1- APRESENTAÇÃO DO PROJETO - Notícias · Em 1998, foi implantada a Lei 9394/96 e através da...
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1- APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Este Projeto vem sendo elaborado, a partir de reuniões
coletivas com a comunidade escolar, destinado à caracterização do
Espaço Educativo (Conflitos, evasão escolar e repetência) sendo
contextualizado numa concepção de Educação de Homem e
Sociedade do mundo globalizado, respeitando a diversidade cultural
em sintonia com o conhecimento científico.
A partir deste referencial o que se propõe é a sistematização
das ações e metas proposta pelo coletivo para o espaço educativo, e
assim operacioná-las sob uma supervisão de métodos que avaliem
os resultados obtidos. E que apontem caminhos que eleve o
processo de ensino e aprendizagem.
Constitui-se em objetivo também garantir uma gestão
democrática oportunizando a articulação de todos os segmentos
escolares (Direção, direção auxiliar, equipe pedagógica, equipe
administrativa, de apoio, o corpo docente e discente também.) bem
como de todas as instâncias colegiadas. (APMF, Grêmio Estudantil,
Conselho de Classe e Conselho Escolar).
1
2- DADOS HISTÓRICOS
O Colégio Estadual IV Centenário - EFM, localizado à Avenida
Raposo Tavares, nº 440, esquina com as travessas; Avenida Paulo
Régis Moleiro e Rua Jorge Velho, no município de Quarto
Centenário – Paraná, fica a 15 km distante do NRE de Goioerê e,
tem por finalidade, em atendimento aos dispositivos legais vigentes,
ministrar o Ensino Fundamental e Médio, observando a Legislação e
as normas especificamente aplicáveis.
O Colégio Estadual IV Centenário – Ensino Fundamental e
Médio, começou a funcionar em prédio próprio situado na Avenida
Raposo Tavares, n.º 440, no Município de Quarto Centenário -
Paraná.
Iniciando suas atividades no ano de 1980 através do Decreto
de criação n º 3037 de 09 de outubro de 1980, com a denominação
de “Escola Estadual IV Centenário Ensino de 1º Grau”, mantida pelo
Governo do Estado do Paraná. De acordo com a Resolução 8.020,
ficou reconhecido o curso de 1º Grau de Ensino Regular nos
períodos diurno e noturno o qual já funcionava como extensão da
Escola Estadual Ribeiro de Campos, portanto não foi uma
implantação gradativa, pois possuía no diurno Três (03) quintas
séries, no noturno uma (01) quinta, uma (01) sexta, um a (01)
sétima e uma (01) oitava séries regidos pela Lei n.º 4.024/61.
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No ano a seguinte com a implantação da Lei nº.5.692/71 de
maneira gradativa iniciou, pelas quintas séries e assim em todas as
turmas ao decorrer de dois anos.
Em 1995 a Escola Estadual IV Centenário funcionou em dois
turnos, no diurno três (03) turmas de Quintas séries duas (02) de
Sexta, uma (01) de Sétima e uma (01) de Oitava: no noturno, uma
(01) de Quinta, uma (01) de Sexta, uma (01) de Sétima e uma (01)
de Oitava. Em 1992, foi criada a Associação de Pais e Mestres, sob
o número de CGC número 72426158/0001-39.
A partir de 15 de novembro de 1993, o Secretário de Estado
da Educação, de acordo com a Resolução n.º 6301/93, autorizou a
implantação, para 1994 o Ensino de 2º Grau com o curso de
Educação Geral com Área de concentração em Agricultura.
Através da Resolução n.º 2788/94 de 31 de maio de 1994,
SEED autorizou o funcionamento do curso de 2º Grau – Educação
Geral - Área de Concentração, agricultura, passando a Colégio
Estadual IV Centenário – Ensino de 1º e 2º Grau.
No ano de 1995, pela Resolução n.º 4.281/95, foi prorrogado o
prazo da autorização de funcionamento do curso de 2º Grau –
Educação Geral, por mais dois anos , conforme o Parecer n.º 420/97
sob a Resolução 2.788/94.
Em conformidade com a Deliberação n.º 003/98-CEE e a
Resolução n.º 3120/98-SEED, alterou a nomenclatura passando a
denominar-se Colégio Estadual IV Centenário -Ensino Fundamental
e Médio .
3
Assim, o Colégio Estadual IV Centenário ofertando os Ensinos
Fundamental e Médio, atendendo alunos de todo o município e
região.
Em 1998, foi implantada a Lei 9394/96 e através da Del. nº
003/98 o Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se
“Colégio Estadual IV Centenário – Ensino Fundamental e Médio”,
tendo sua Proposta Curricular reformulada e aprovada em 20/10/99,
através do Parecer 220/99 da SEE.
No ano 1994 foi montado um processo de reconhecimento
para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio e que foram a
provados simultaneamente pelo parecer 420/97 de 31 de maio de
1994.
O Governo do Estado do Paraná no ano de 1999 ampliou a
área construída regulamentado pelo projeto PROEM onde foi
construída uma sala multiuso e um laboratório de informática.
Em 2000, mais um pavilhão foi construído com Sanitários
feminino e masculino um banheiro para deficiente, um laboratório
de Química e mais quatro salas de aula.
Para o ano letivo de 2007 o Colégio Estadual IV Centenário
está ofertando no período matutino 07 Turmas de Ensino
Fundamental (5ºA,5ºB,6ºA,6ºB,7ºA,7ºB,8ºA) e 03 turmas de Ensino
Médio (1ºA,2ºA,3ºB), no período vespertino oferta-se 05 turmas de
Ensino Fundamental (5ºC,5ºD,6ºC,7ºC,8ºB) e 03 turmas do Ensino
Médio, contando com (01) uma sala de Recurso, (um pedido para
abertura de sala de apoio para alunos de 5ª Serie) e uma turma de
CELEM - Francês, para o período noturno a organização é de 3
4
(três) turmas de Ensino Fundamental (6ºD,7ºD,8ºC) e 4(quatro)
turmas de Ensino Médio, perfazendo um total de 594 alunos
matriculados.
O quadro de funcionários desse mesmo ano letivo e composto
por 33 professores, sendo 21 QPM e 12 PSS. A Direção do Colégio e
a Direção-auxiliar possui um total de 60 h, sendo um diretor com 40
e um diretor-auxiliar com 20h. A demanda para a equipe
pedagógica é de 60h, sendo (01) professores pedagogo PSS com
20h e um professor pedagogo QPM com 40h. A demanda para
serviços de apoio na secretaria é 200h sendo suprida apenas 160h
já a equipe de Serviços Gerais é de 240h que desempenham a
funções de zelador e merendeira.
O prédio possui uma área construída de 2.888,00m, num
terreno de 6.000,00m. De propriedade Estadual. Datado em 1968,
com projeto padrão de 234 com (4) quatro blocos. De dualidade
administrativa entre o Colégio Estadual IV Centenário EFM e
Escola Municipal Germana Afonso Moleiro, (Manhã, Tarde e Noite).
O Colégio Estadual IV Centenário - EFM ainda possui 20h na
demanda para atender alunos com dificuldades de aprendizagem no
período tarde e mais Curso de Língua Estrangeira Moderna de
Francês.
3-OBJETIVOS GERAIS DO P.P.P
5
O Projeto Político Pedagógico é o documento com linhas gerais
das ações que estarão sendo colocadas em prática a partir de idéias
coletivas, ou seja, toda a comunidade escolar estará opinando sobre
o que se espera de um espaço educativo e formador que assegure o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do cidadão.
Em linhas gerais, também a gestão democrática e participativa
deverá estar atuante em todos os segmentos escolares, bem como
de todas as instâncias colegiadas com Grêmio Estudantil, APMF e
Conselho Escolar.
Como a construção do projeto segue uma linha coletiva e
participativa deve se entender que o perfil da gestão democrática
deverá articular todo o processo que leve a construção do
conhecimento.
Construir um projeto significa sistematizar metas e ações, com
isso o colegiado poderá desenvolver seus trabalhos pautados em
decisões de um conjunto, e é esta a verdadeira intenção: montar um
perfil da realidade atual do espaço educativo, subsidiar e explicitar
concepções dos componentes do processo educativo (Educação,
Homem, Sociedade, Currículo, Avaliação e Recuperação Paralela)
relacionando-os com a diversidade cultural e o conhecimento
científico para que a medida do possível se possa intervir e
operacionalizar ações que eleve o processo educativo a um grau de
excelência. É importante lembrar que a elaboração deste projeto
não se delimita apenas em sistematizar as ações, mas, contudo
executá-las e avaliar os resultados possibilitando o repensar de
novos mecanismos que leve em maior proporção o cumprimento das
metas e ações preestabelecidas.
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3.1-Dados Do Corpo Funcional: Funções De
Apoio/Técnico Pedagógicas:
Nome Função
Antonio Carlos Costa Cat. Func.-Apoio/Tec
Administ
Cicero Lemes Ribeiro 40
9313
Cat. Func.-Aux.Serv.Ger.
Cilenio Franco de Almeida Cat. Func.-Apoio/Tec
Administ
Cleide Apoloni Ferreira 40
9026 -
Resp. Pela Doc. Escolar
Jose Moraes Correa 20
9132
Diretor Auxiliar
Marcio Mota dos Santos Cat. Func.-Apoio/Tec
Adminis
Maria Ap. S. Carvalho 20
9316
Equipe Pedagogica
Maria Beatriz L. Silva 40
9313
Cat. Func.-Aux.Serv. Ger.
Maria Vilma A. de Souza
40 9313
Cat. Func.-Aux.Serv. Ger
Rita de Cássia B. Carlucci Cat. Func.-Apoio/Tec Adm
7
40 9314
Rosineide Apª Alves
Hildebrando
Cat. Func.-Aux.Serv.Ger.
Terezinha C. Magalhaes 40
9313
Cat. Func.-Aux.Serv. Ger
Valdecir Pereira Silva 40
9313
Cat. Func.-Aux.Serv. Ger
Vera Lucia Batista Kozan
40 9131
Diretor
3.2- Dados do Corpo Funcional: Servidores Em Regência
Total de Servidores em Regência: 34
Servidores em Regência
8
Os servidores com a indicação '(A)' ao lado do nome estão
afastados de seus cargos.
Nome
CH
Semanal
Escola
Capacitação
Máx. (Licenciatura)
Adelina Alves Pereira
(A)18 Pós-Graduação
Adriana Aparecida
Parussolo15
Licenciatura
Plena
Ana Paula Goncalves
Stefeneti4
Licenciatura
Plena
Antonio Siqueira e
Silva32
Licenciatura
Curta
Carmem Maria da
Silva24
Licenciatura
Plena
Dilma Maria dos
Santos Ferreira
Barbosa
20Licenciatura
Plena
Eder Tessarolo
Sampaio19
Licenciatura
Plena
Edileuza da Silva de
Melo32
Licenciatura
Plena
Elissandra Beneti
Cateli17
Licenciatura
Plena
Enedina Barbosa
Dequi Araújo26 Pós-Graduação
9
3.3 - Recursos Materiais
Conjuntos Escolares
Quantidade Total: 549
Quantidade em bom estado: 549
Quantidade em péssimo estado: 0
Total de Matrículas no maior turno: 249
Material Permanente e de Consumo
10
Material Permanente
Descrição Do MaterialQuantidad
e
Televisor 21" Tela Plana-
Proem1
Vídeo Cassete 5 Cabeças -
Proem 1
Vídeo Cassete 4 Cabeça
Cineral1
Torso Humano Anatômico 1
Batedeira Semi-
Ind.12lts.Funde1
Bebedouro Elétrico 220 V 2
Fogão A Gás Com 6 Bocas-
Proem 1
Freezer 300 Litros - Plc 1
Geladeira Res. 270 Lts.-
Fundef1
Liquidificador Ind. Cap. 4
Lts1
Liquidificador Ind.8
Lts.Funde1
Rebitador Rm 600 1
Botijão de Gás Vazio
Cap.13 Kg4
11
12
3.4 - Recursos Físicos
Dados da Arquitetura
Ano de Construção: 1968
Projeto Padrão: 234
Quantidade de Blocos: 4
Proprietário do Terreno Contíguo: Estadual
Área
Projeto: 2.888,00 m²
Construída: 2.888,00 m²
Terreno: 6.000,00 m²
Terreno Contíguo: 3.112,00 m²
Proteção do Terreno
13
Proteção de Alvenaria: 100.00 %
Proteção de Alambrado: 0.00 %
Proteção de Cerca: 0.00 %
Proteção de "Palito": 0.00 %
Proteção de Grade: 0.00 %
Sem Proteção: 0.00 %
Infra-estrutura
14
Acesso para Deficiente: Não
Banheiro para Deficiente: Não
Calçada de Passeio: Sim
Meio-fio: Sim
Estacionamento: Não
Pára raio: Não
Cisterna: Não
Reservatório de Água: Sim
Central GLP: Não
Uso Adequado para Central GLP: Não
Rede Telefônica: Sim
Tipo de Rede de Esgoto: Fossa Séptica
Tipo de Abastecimento de Água: Rede Pública
Tipo de Entrada de Energia: Rede Trifásica - 100A
15
Distância do Ponto de Transporte Coletivo: Menos de 500 metros
Tipo de Via de Acesso: CBUQ - Asfalto
Situação do Equipamento de Incêndio: Não Existente
Dados dos Blocos
16
BlocoQtde.
Pavimentos
Área
Projeto
Área
Construída
Tipo
Cobertura
Tipo
Material
Cobertura
1 1 1.725,00 1.725,00 Cerâmica Alvenaria
2 1 155,00 155,00 Cerâmica Alvenaria
3 1 144,00 144,00 Cerâmica Madeira
4 1 864,00 864,00 Metálica Alvenaria
Relação de Ambientes
Salas de Aula : 15
Salas de Aula - Educação Especial : 1
Salas de Aula - Pré-escola : 0
Uso do
AmbienteBloco Comprimento Largura
Área
(m2)
Almoxarifado 1 6,10 4,05 24,70
Área de
Circulação
Coberta
1 38,70 2,00 77,40
17
Ambientes Esportivos
Bloco Comprimento Largura
24,00 36,00
Estado de Conservação
18
Item AvaliadoEstado de
ConservaçãoObservações
Águas Pluviais Bom - 61 a 80%
Alvenaria Mau - 21 a 40%
Azulejo Regular - 41 a 60%
Baldrame Muito Bom - 81 a 100%
Calçada Regular - 41 a 60%
Calhas Bom - 61 a 80%
Cerâmico Bom - 61 a 80%
Cobertura Regular - 41 a 60%
Estrutura das Paredes Muito Bom - 81 a 100%
Estrutura do Telhado Muito Bom - 81 a 100%
Ferragem Bom - 61 a 80%
Fiação Regular - 41 a 60%
Forro Bom - 61 a 80%
Forros Regular - 41 a 60%
Fundação e Estrutura Muito Bom - 81 a 100%
19
20
4.-MARCO SITUACIONAL
4.1- Como Compreendemos A Sociedade Atual?
A sociedade atual vem sofrendo grandes transformações
sócias políticas e intelectual. O homem deve ser compreendido
dentro de seus aspectos culturais, no entanto pode ser
transformador de um mundo cheio de contradições de um mundo
cheio de conturbações e falta de credibilidade. Assim, a sociedade,
em qualquer circunstância, merece respeito, direitos iguais e
investimentos sociais.
A escola deve ser um espaço real onde indivíduo busque
informações concretas e necessárias para sua interação na
sociedade em que está inserido, criando suportes de conhecimento
propícios para que o mesmo possa sobreviver dignamente.
A sociedade possui uma grande massa de excluídos que são
vítimas do processo econômico neoliberal. No plano sócio
econômico, o ajustamento de nossa sociedade globalizada, significa
exclusão de 2/3 da humanidade dos direitos básicos como: saúde, a
educação, a alimentação, a moradia, a terra, o lazer, etc. A
sociedade, portanto está repleta de pessoas que estão com sua
dignidade humana ferida, por não encontrarem meios de superação
destes problemas.
21
No sistema econômico neoliberal há a ideologia da busca
individual pelo lucro, sem a preocupação com o bem comum da
maioria da população. Essa desigualdade é identificada tanto no
aspecto econômico, quanto político e social. Assim, poucos
membros da sociedade acumulam a maior parte das riquezas
enquanto muitos têm apenas uma pequena fração da produção do
país.
As classes sociais não têm ou não elegem seus verdadeiros
representantes. E a maior bancada no Congresso Nacional é
representada por segmentos da elite. Em termos sociais, a má
distribuição de renda explica porque existem tantas favelas, muita
gente subnutrida, falta de atendimento digno à saúde e salários que
não agradam e que quase sempre não dão conta de suprir as
necessidades básicas das famílias.
A sociedade é construída e constituída de maneira desigual de
forma que as desigualdades sociais são extremas e as políticas
públicas (social, econômica e política) são mal implementadas. A
comunidade local, nem se pauta numa agrícola e nem industrial e
essa face econômica influi decisivamente em todos os outros setores
da sociedade. É importante lembrar que a área agrícola do
município soma um total de 39.600 hectares.
O município de Quarto Centenário situado a oeste do Estado
do Paraná, tem os seguintes limites: ao Norte, faz divisa com os
municípios de Goioerê e Moreira Sales, ao Sul com os municípios de
Ubiratã e Juranda, a leste, as divisas são com os municípios de
Rancho Alegre, Janiopólis e Boa Esperança; e a oeste, com o
Distrito de Bandeirantes D’Oeste. Encontra-se também a 490 m
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(quatrocentos e noventa metros de altitude acima do nível do Mar
com Latitude Sul de 24° 16’ 47” e Longitude de 53° 04’33” W-GR. A
área total do município é de 361,6Km.
Sua população se caracteriza por famílias com baixa renda,
onde a maioria sobrevive com até um salário mínimo (de
aposentados, empregadas domésticas e trabalhadores na maioria
sem carteira assinada, perfazendo o total de 45% dos alunos
atendidos pelo Estabelecimento de Ensino* (Levantamento de dados
realizado através de questionário). Sendo que outra porcentagem
compreende famílias de funcionários públicos autônomos com renda
entre 1 a 3 salários mínimos num total de 35%, somando se ainda a
renda dos demais funcionários, tanto do setor público como privado,
bem como pequenos agricultores que somam renda entre 3 a 5
salários mínimos a 12% e o restante de origem exterior,
comerciantes, funcionários do setor privado e ou agricultores de
médio porte que usufruem acima de 5 (Cinco) salários mínimos.
A Educação como instrumento de mudança nesse cenário não
vem sendo utilizado de maneira adequada, não por políticas
educacionais estabelecidas ao longo desse período. Falta um
despertar para a educação, incentivo das famílias, a valorização da
Educação como processo de mudança de acompanhar as evoluções
culturais e o que mais determina o fracasso escolar a falta de um
acompanhamento dos responsáveis.
23
4.2- Como se Caracteriza o Contexto Social onde a
Escola deverá atuar?
A escola se caracteriza como um espaço para estudo e reflexão
dos conhecimentos universais acumulados e também dos
conhecimentos atuais. A escola é um espaço onde podemos debater
os problemas encontrados na sociedade em que vivemos. Por outro
lado, a escola vem sendo mecanismo de transmissão das ideologias
sociais dominantes. Atualmente, como forma de atender os
problemas sociais criados pelo modelo sócio econômico neoliberal,
a escola está servindo também, como paliativo de forma a atender
as campanhas criadas pelo Governo Federal: Campanha do leite das
crianças, vale gás, isenção de tarifa de energia elétrica, etc. Ao
serem usados os departamentos da escola estão servindo para
transmitir ideologias contrárias das quais deveria.
Essa população assistida caracteriza-se por crianças e jovens
cujas famílias têm baixo poder aquisitivo, pouca escolaridade e que
poucos participam da vida dos seus filhos. A escola acaba tendo que
se ocupar até da chamada educação de berço, além de prover até
alimentação e noções básicas de higiene.
4.3-Qual é o Papel da Escola?
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Nos dias atuais a escola é uma instituição que tende agradar a
todos com atendimento paternalista, defensiva dos valores políticos
vigentes; ela não atende sua principal função de formar valores e
preparar o indivíduo para assumir um papel ativo e responsável
dentro da sociedade.
O papel da escola é proporcionar a todos os mesmos direitos e
deveres, independente da situação sócio-econômica, etnia e/ou
religião etc. E nesse aspecto, aprimorar o conhecimento já
adquirido.
Deve também ser o de formar o cidadão consciente de seus
direitos, mas cumpridor de seus deveres, crítico, mas correto, que
interfere, mas com justiça, que contesta, mas sugere com coerência.
Além disso, a escola deve oferecer um repertório rico de
informações e conhecimentos que ao formar os alunos, permitirá
capacitá-los para situarem socialmente e economicamente.
Promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas.
Promover as condições para fortalecimento da subjetividade e da
identidade cultural dos alunos. Preparar para o trabalho e para a
sociedade tecnológica e comunicacional. Formar para a cidadania
crítica, desenvolver a formação para valores éticos.
É preciso que a escola cumpra o papel de educar para a
cidadania, visando proporcionar ao educando condição de exercer e
usufruir de seus direitos e deveres de cidadão, que o leve a ser
crítico, comprometido e integrado na realidade que vive.
A escola não é neutra, pois ainda submete-se a ordens
vigentes do Estado e do modelo econômico, entende-se também que
25
a estrutura educacional organiza-se em conjunto com outras
estruturas como histórica e política. Assim estruturas do sistema
educacional brasileiro ainda são muito frágeis e não têm autonomia
para exercer seu papel sem sofrer pressões e influências de
terceiros.
A escola tenta atender a todo indistintamente, independente
de credo, etnia, cultura ou opção política. Seja criança, adolescente
ou adulta. E ainda é preciso a colaboração da escola para
revitalização da formação ética, atingindo tanto as ações cotidianas
quanto as formas de relações entre povos etnias, grupos sociais, no
sentido do reconhecimento das diferenças e das identidades
culturais.
Além disso, ao lado do conhecimento cientifico e preparação
para o mundo tecnológico e, a difusão de saberes socialmente úteis,
e entre outros, o desenvolvimento e a defesa do meio ambiente, a
luta contra a violência, o racismo e a agregação social, os direitos
humanos.
4.4 - Análise da Realidade
O Colégio Estadual IV Centenário atende alunos da Zona
Urbana e Rural caracterizando-se desta forma como uma Escola do
Campo. Os alunos da Zona Urbana, estudando preferencialmente no
período da manhã. Já os alunos da Zona Rural se deslocando até o
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Colégio nos períodos da tarde e noite, devido à rotatividade do
transporte escolar da prefeitura municipal, momento também que
são transportados os alunos da rede municipal de ensino.
Devido à dualidade administrativa surgem inúmeros conflitos
tanto pela falta de espaço físico, como execução das tarefas dos
funcionários Estaduais e Municipais que em determinados
momentos geram até rivalidades.
O prédio já se encontra reformado. A coordenação e a
documentação Escolar usam a mesma sala. O espaço destinado à
biblioteca é uma sala multiuso onde se realizam inúmeras
atividades simultaneamente como: sala de vídeos, reuniões e
palestras dificultando e retardando os andamentos das atividades.
Um outro aspecto relevante é o fator econômico, que interfere
no processo Educativo constituindo-se em evasão temporária dos
alunos que se deslocam para outros Estados como Minas Gerais
para trabalharem na colheita do café, em São Paulo para a colheita
da laranja e em Santa Catarina na colheita da maçã.
Estes alunos em sua maioria não freqüentam as aulas neste
período e quando retornam estão com a aprendizagem totalmente
comprometida, dessa forma é preciso viabilizar meios para que o
processo ensino aprendizagem se realize com sucesso e o aluno
supere alguns obstáculos.
4.5 – Perfil do Aluno
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Os alunos atendidos pelo Colégio Estadual IV Centenário são
em sua maioria alunos de classe de baixa renda, filho de
trabalhadores rurais, autônomos e empregadas domésticas; de
classe média e média baixa, funcionários públicos, comerciantes e
agricultores, tanto de zona urbana como rural.
São alunos que também apresentam dificuldades de
aprendizagem em até 30% do total de alunos matriculados. Essas
dificuldades se apresentam ora por condições, pré-natais e pós-
natal, ora por fatores decorrentes do meio familiar especificamente
pela desestrutura familiar que não se justifica apenas pela
separação entre os pais, onde muitas crianças estão sob a guarda
de tios e avós como também pela falta de diálogo e do próprio
vínculo afetivo nas relações familiares que possam subsidiar o
processo de aprendizagem há também algumas dificuldades
internas enfrentadas no cotidiano desses alunos; dificuldades essas
que vão desde o relacionamento professor e aluno, professor e
professor, aluno e equipe pedagógica e funcionários em geral que
fazem parte dessa comunidade escolar.
Essas características não se acentuam apenas no Ensino
Fundamental, como também no Ensino Médio. E é com os pré-
adolescentes e adolescentes que esse quadro agrava-se mais ainda
pela falta de vagas e oportunidades de emprego, momento em que
estes alunos permanecem ociosos, quando não estão em atividades
escolares.
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No entanto existe uma porcentagem de alunos que contribuem
com as tarefas do lar, em específico as adolescentes e já outros que
freqüentam o Projeto Cidadão do Futuro, da Secretaria Municipal
do Bem Estar Social em período diferente de aula, entre estes
existem também aqueles alunos que são assistidos pelos Programas
do Governo Estadual e Federal, como Bolsa Escola, Luz Fraterna e
outros.
Outro fator atenuante é que tantos as crianças e adolescente
que freqüentam o Colégio Estadual, são também crianças
esforçadas, que se comprometem em realizar as tarefas escolares,
mas são também como todos e quaisquer alunos carentes de
atenção, afeto e que necessitam de um espaço harmonioso para
desenvolver as suas potencialidades.
5.- MARCO CONCEITUAL
Em face à realidade descrita e analisada, faz-se necessário,
para atingir o que pretende-se, conceber o homem como um ser
cultural, capaz de transformar a natureza conforme suas
necessidades existenciais, por meio de uma ação intencional e
planificada. A fim de estabelecer as prioridades com relação às
necessidades a serem atendidas, o homem precisa escolher os
meios e os fins da ação a partir dos valores que estão na base de
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todas as nossas ações: valores de igualdade, equidade, respeito,
justiça, diálogo, solidariedade e cooperação.
Esse processo de conscientização de valores fará a ligação
entre a escola e a vida, pois educamos para que se formem pessoas
capazes de viver bem. Por isso a educação não pode ser
considerada apenas um simples veículo transmissor, mas também
um instrumento de crítica dos valores herdados e dos novos valores
que estão sendo propostos.
Convém lembrar a importância da formação do educador, para
que a superação das contradições seja possível com maior grau de
intencionalidade e compreensão dos fins da educação. Em tempos
atuais, algumas tarefas urgentes se impõem. A principal delas é que
tenhamos força suficiente para tornar nossa sociedade mais justa e
menos seletiva.
Pois a sala de aula é um ambiente de diversidade, abriga um
universo heterogêneo, plural e em movimento constante. Diante
dessa pluralidade e heterogeneidade é exigido ao professor o dever
de promover o desenvolvimento e a aprendizagem de seu aluno, na
dimensão cognitiva, social, cultural, emocional, motora, tendo em
vista uma formação global, para isso a formação do docente tem de
ser uma formação, contínua voltada para a reflexão da sua prática
pedagógica.
Sabe-se que a Educação se faz com a participação da Escola,
mas também é um processo que acontece nos movimentos sociais,
nos meios de comunicação social, no modo de produção, nas
relações de trabalho e renda e nas pastorais sociais.
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A escola que queremos é a que trabalha a educação como
prática social transformadora. Essa escola pública e de qualidade
não faz parte da tradição educacional. É uma escola em construção,
que pressupõe uma concepção de educação libertadora, através da
reestruturação curricular, gestão democrática, formação e
valorização profissional, avaliação emancipatória e princípios de
convivência fundados na ética do coletivo, que reconhece a
individualidade de sujeito, que se educa educando, onde todos
tenham o direito ao acesso, a permanência e a aprendizagem do
conhecimento.
O grande desafio da escola é investir na superação da
discriminação e dar a conhecer a riqueza representada pela
diversidade etno cultural, valorizando a trajetória particular dos
grupos que compõem a sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser
local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando a própria
cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural.
Uma vez que conhecimento é um processo que se realiza no
contato do/com o mundo vivenciado, o qual não é estático, mas
dinâmico e em transformação continua. Porque educar é construir,
respeitando a identidade do educando, levando em conta as suas
experiências vividas antes de chegar à escola. Conclui-se que
conhecer é interferir na realidade, perceber o educando como um
sujeito da história sem separar a prática da teoria.
Mudar a educação requer participação ativa e direta de seus
agentes (pais, mestres, alunos, comunidades). Só o conhecimento
compartilhado é conhecimento válido. A educação é mais um ato de
31
produção e de reconstrução do que um ato de transmissão e de
assimilação de conhecimento.
A escola tem o seu papel no processo de mudanças, mas os
meios de socialização são os mais variados possíveis (família, igreja,
partidos, sindicatos e meios de comunicações) onde existem
relações humanas se faz educação. Nossa prática educativa se faz a
partir da teoria crítica que sustenta a finalidade sócio-política da
educação e da Pedagogia Progressista em que a escola é
condicionada pelos aspectos-sociais, políticos e culturais, mas
contraditoriamente existe nela um espaço que aponta a
possibilidade de transformação social e a educação possibilita a
compreensão da realidade histórica social e explica o papel do
sujeito construtor e transformador da realidade que está inserido.
As atividades educativas escolares respondem a uma
finalidade intencional e necessitam de um plano de ação
determinado, pois estão a serviço de um projeto educativo. O
currículo tem como função principal à de explicitar o projeto
educativo e servir de guia para a concretização deste.
Segundo César Coll, fazer um currículo pressupõe traduzir
princípios ideológicos, políticos e econômicos e pedagógicos em
normas de ação, prescrições educativas na forma de um
instrumento que guia e oriente a prática educativa.
É de suma importância fazer com que o currículo realmente
seja um instrumento de formação permanente do professor no
cotidiano escolar, que seja capaz de promover a realização de
experiências e investigações que tenham a finalidade de elaborar e
32
comparar estratégias e procedimentos adequados às intenções
educativas na unidade escolar, que atenda as necessidades de
alunos e não a vaidade dos docentes é importante ter clareza
daquilo que é básico e fundamental para ensinar bem.
O educador tem que ter a preocupação e o compromisso
fundamental com a qualidade no/do ensino concebendo o currículo
como um modo de organizar as práticas educativas e tendo em
vista, a complexidade do fenômeno escolar. Ele deve ter em mente
que no trabalho docente é importante trabalhar também com um
novo conceito de currículo, que é apontado como matriz curricular.
A opção pelo uso da expressão “matriz curricular” aponta para
o conceito de Currículo para além da listagem de conteúdos, do
saber “atrás das evidências a perspectiva de um Currículo não-
linear, mas construído a partir dos seguintes princípios”:
Trabalho pedagógico escolar como princípio educativo
que norteia o desenvolvimento da proposta curricular;
A prática da interdisciplinaridade como princípio para o
desenvolvimento de um trabalho que articule os conteúdos das
diversas áreas de estudo de questões centrais e/ou que garanta a
observância do principio definido.
A pesquisa como principio cognitivo e
intrumentalizador do trabalho docente.
A indissociabilidade entre a teoria e a prática.
Consideração/observância das especificidades (tempo,
espaço, interação professor/aluno, professor/tutor)
33
que caracterizam e docência a modalidade à distância
da presencial no sentido de maximizar o
desenvolvimento do curso, construindo/reconstruindo
a metodologia no processo educativo.
Quanto à organização curricular a escola cumprirá o parecer
nº1000/03a provado em 07/11/03 pela câmara de Legislação e
normas que consultada sobre a deliberação CEE nº14/99 Base
Nacional Comum e Parte diversificada decide por unanimidade que
“As matrizes curriculares que integram a proposta pedagógica dos
Estabelecimentos de ensino são competência dos mesmos,
devendo”:
No caso do Ensino Fundamental, o currículo articulará a Base
Nacional Comum e a parte diversificada com a vida cidadã e as
diversas áreas do conhecimento e no caso do Ensino Médio, de
modo a que Base Nacional Comum compreenda, ao menos, 75%
(setenta e cinco por cento) da carga horária mínima de 2.400 horas,
podendo a Parte diversificada variar até 25% (vinte e cinco por
cento) da mesma carga horária.
Dessa forma, essa articulação permitirá que a Base Nacional
Comum e a parte diversificada atendam ao direito de alunos e
professores terem acesso a conteúdo dos mínimos de
conhecimentos e valores, facilitando, dessa forma, a organização, o
desenvolvimento e a avaliação da proposta pedagógica da escola,
como estabelecimento nos artigos 23 a 28, 32 e 33 da LDB. Matriz
Curricular...
34
Os Planejamentos anuais são montados a partir de estudos e
analises das Diretrizes Curriculares (5ª a 8ªsérie) e Orientações
Curriculares (1º a 3º), pois o momento histórico em que vivemos
requer trabalhar com diretrizes, com orientações para o trabalho
das disciplinas, do conjunto destas e, por meio delas a formação de
nossos alunos.
A hora atividade dos docentes para cumprimento da carga
horária será realizada no decorrer de cada semana, quando possível
será organizada por disciplina, caso contrário ficará diversificada.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR
35
NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO
ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 - ENS.1 GR 5/8 SÉRIE TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8
BASENACIONAL
ARTES
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO *
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
2
3
3
1
3
3
2
3
3
1
3
3
2
3
3
0
4
3
2
4
2
0
3
4
COMUM
LÍNGUA PORTUGUESA
MATÉMATICA
4
4
4
4
4
4
4
4
SUB TOTAL 22 22 23 23PARTE
DIVERSIFICADALÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS
2 2 2 2
SUB TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96• NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER
FACULTATIVA PARA O ALUNO
Data da Emissão : 13/12/2007
36
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR
NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO
ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 - ENS.1 GR 5/8 SÉRIE TURNO: TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8
BASENACIONAL
ARTES
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO *
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
2
3
3
1
3
3
2
3
3
1
3
3
2
3
3
0
4
3
2
4
2
0
3
4
COMUM
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
4
4
4
4
4
4
4
4
SUB TOTAL 22 22 23 23PARTE
DIVERSIFICADALÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS
2 2 2 2
SUB TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96• NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER
FACULTATIVA PARA O ALUNO
Data da Emissão : 13/12/2007
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MATRIZ CURRICULAR
NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO
ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 - ENS.1 GR 5/8 SÉRIE TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8
BASENACIONAL
ARTES
CIÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO *
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
2
4
3
1
3
3
2
4
3
1
3
3
2
3
3
0
4
3
2
4
2
0
3
4
COMUM
LÍNGUA PORTUGUESA
MATÉMATICA
4
4
4
4
4
4
4
4
SUB TOTAL 22 22 23 23PARTE
DIVERSIFICADALÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS
2 2 2 2
SUB TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96• NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER
FACULTATIVA PARA O ALUNO
Data da Emissão 12/12/2007
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR
NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO
ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIE
1ª SÉRIE
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTEBIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFÍSICAGEOGRAFIA HISTÓRIALÍNGUA PORTUGUESAMATÉMATICAQUÍMICA
222322332
232222442
022222443
SUB TOTAL 21 23 21
PARTE
DIVERSIFICADA
FILOSOFIAL. E. M. – INGLÊSSOCIOLOGIA
022
020
220
SUB TOTAL 4 2 4TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96
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Data da Emissão : 13/12/2007
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR
NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO
ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIE
1ª SÉRIE
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTEBIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFÍSICAGEOGRAFIA HISTÓRIALÍNGUA PORTUGUESAMATÉMATICAQUÍMICA
222322332
232222442
022222443
SUB TOTAL 21 23 21
PARTE
DIVERSIFICADA
FILOSOFIAL. E. M. – INGLÊSSOCIOLOGIA
022
020
220
SUB TOTAL 4 2 4TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96
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Data da Emissão 13/12/2007
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR
NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO
ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO
ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIE
1ª SÉRIE
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE
BASE
NACIONAL
COMUM
ARTEBIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFÍSICAGEOGRAFIA HISTÓRIALÍNGUA PORTUGUESAMATÉMATICAQUÍMICA
222322332
232222442
022222443
SUB TOTAL 21 23 21
PARTE
DIVERSIFICADA
FILOSOFIAL. E. M. – INGLÊSSOCIOLOGIA
022
020
220
SUB TOTAL 4 2 4TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96
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Data da Emissão : 13/12/2007
6.-GESTÃO DEMOCRÁTICA
Realizar uma gestão democrática significa acreditar que todos
juntos têm mais chances de encontrar caminhos para atender as
expectativas da sociedade a respeito da atuação da escola.
Ampliando o número de pessoas que participam da vida escolar, e
possível estabelecer relações mais flexíveis e menos autoritárias
entre educadores e educandos.
Democratizar a gestão é uma escolha que tem conseqüências
na atuação do diretor: ele deixa de ser a autoridade única da escola
e não é mais o administrador burocrático, preocupando apenas com
a manutenção do prédio, preenchimentos de papéis e suprimento de
recursos humanos e materiais. Na proposta participativa, o diretor
passa a ser o grande articulador das ações de todos os segmentos, o
condutor do projeto da escola, aquele que prioriza as questões
pedagógicas e que mantém o ânimo de todos na construção do
trabalho educativo.
Os diretores não devem se preocupar só com a parte
administrativa, mas com o pedagógico, onde se discute, fala o que
pensa, estuda, sente o apoio no trabalho que faz.
Democratizar a gestão é partilhar decisões com a comunidade
escolar. Isso traz para a escola as mesmas dificuldades das
42
conivências democráticas, presentes em nossa sociedade, que é
permeada por valores autoritários.
Quando se instala a gestão democrática, as respostas
adequadas para lidar com pessoas diferentes e idéias divergentes
surgem no cotidiano, na busca de soluções, combinam-se as
contribuições e fortalece-se a interação do grupo, aprende-se a
explorar possibilidades, a respeitar e expandir limites, a buscar
alianças e parcerias, daquilo que for decidido, cada um responde
por seu pedaço. A comunidade escolar deve avançar na conquista
da cidadania, pois percebe e vivencia direito e deveres, ampliando
essas possibilidades para outras situações fora da escola.
As soluções surgem rapidamente quando a comunidade entra
na escola: questões de vaga e critérios de matrícula podem ser
melhor resolvida, e a repetência e evasão tratadas em conjunto pela
escola e pelas famílias podem diminuir nas escolas onde já se
instalou gestão participativa, os pais são muito presentes.
A aprendizagem mútua fortalece a conquista da autonomia da
escola, esta aos poucos, sai da situação de tutela, em que apenas
espera ou contesta as diretrizes do sistema de ensino, sem assumir
responsabilidade. Pela própria atuação a escola publica que busca
autonomia reivindica seus direitos diante do poder publico, mas
também faz opções, define rumos e realiza com serenidade seu
trabalho, integrando-se na luta a favor do sucesso escolar.
Portanto, a gestão democrática do trabalho pedagógico é
essencial para que escola cumpra sua função educativa pedagógica.
Dentro da gestão democrática é de grande relevância o principio da
43
autonomia, que pressupõe a liberdade de decidir. A escola alicerça
o conceito de autonomia enfatizando a responsabilidade de todos,
sem deixar de lado os outros níveis da esfera administrativa
educacional.
A autonomia não é uma política, mas uma estratégia política
que gera liberdade e participação, nenhuma pessoa nem a escola
podem viver isoladas. O sentido da autonomia, assim como o da
liberdade se fortalece, exatamente na relação com o contexto.
Nesse sentido a autonomia da escola é construída a partir de
um projeto Político Pedagógico, que contribui para o exercício de
democratização dos espaços públicos.
6.1 – Avaliação
Avaliar é acompanhar o processo ensino aprendizagem, pelo
qual se procura identificar, investigar, comparar e analisar as
modificações de comportamento e rendimento do aluno do
educador e do sistema. Confirmado se a construção do
conhecimento se processou, seja ele teórico ou prático.
Avaliar é um ato político é conscientizar a ação educativa. A
avaliação é ponto de partida e chegada de todo o trabalho
pedagógico, a busca de acertar um método mais adequado de
avaliação é um compromisso de todos os profissionais, pois são
erros e acertos que definem uma avaliação mais precisa.
44
A Avaliação deve considerar o desenvolvimento das
capacidades dos alunos com relação à aprendizagem de conceitos,
de procedimentos e de atitudes. Ela visa não somente o
desempenho do aluno, nas também do professor, da estrutura de
funcionamento da escola e do sistema de ensino.
A avaliação deverá estar diretamente relacionada às temáticas
discutidas e a metodologia adotada, para que o professor possa
detectar se os alunos já elaboraram conceitos e procedimentos em
estudo, se estão em processo de aquisição, ou se ainda expressam
apenas conhecimento prévios. Deve-se considerar ainda o erro
como parte do processo de aprendizagem, ele pode estar expresso
em registros, respostas, argumentações e formulações incompletas
do aluno. O erro precisa ser tratado não como incapacidade de
aprender, mas como elemento que sinaliza o nível de compreensão
do aluno, servindo então para reorientar a prática pedagógica do
professor.
Desta forma avaliação permitirá diagnosticar e identificar as
dificuldades dos alunos, permitindo uma intervenção pedagógica
capaz de promover uma aprendizagem significativa.
A avaliação será realizada de forma diagnóstica,
processual/continua, cumulativa e participativa, possibilitando ao
professor uma constante revisão dos conteúdos.
O processo de avaliação é complexo, envolve os educadores e
os educandos; cada membro desse processo deve ter consciência do
seu papel diante da avaliação e a importância desta construção do
conhecimento.
45
Para se fazer uma boa avaliação do aluno é preciso ampliar a
forma de se considerar o desempenho dele; é preciso avaliá-lo não
pelo resultado final das avaliações aplicadas, mas acompanhar o
dia-a-dia de cada um. Para isso ela será continua.
A avaliação não deve ser seletiva e punitiva, deve ser
democrática com a participação do aluno de forma igualitária e
interativa, com o objetivo de interferir no processo ensino
aprendizagem e refletir nas práticas das ações em sala de aula e
fora dela.
Devem constar na avaliação os recursos disponíveis para o
desenvolvimento das aulas bem como a metodologia utilizada pelo
professor, informando seus alunos os critérios que serão utilizados,
para que avaliação seja adaptada à realidade do aluno e o mesmo
ser conscientizado de suas responsabilidades, pois através da
avaliação que se permite novas sugestões, encaminhamentos e
tomada de decisões por parte dos educadores e demais envolvidos
no processo.
Tanto avaliação democrática quanto à tradicional devem ser
continua com prevalência dos aspectos qualitativos, que não
classifique apenas, mas que sirva de base para melhorar a
aprendizagem e que considere os alunos em situações diferentes de
aprendizado com necessidades especificas.
Finalmente, a educação com avaliação democrática deve-se
pautar em princípios éticos que vão além de julgamentos objetivos
do professor, mas envolver um conceito mais amplo que contemple
46
a expressão de um esforço coletivo e solidário do todo o corpo
docente para promover uma educação de qualidade.
Para que isso aconteça a Avaliação do rendimento escolar
observará os seguintes critérios:
♦ Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do
aluno, não somente levando em conta os aspectos
quantitativos como também os qualitativos.
♦ Não se resumirá à realização de provas escritas objetivas
ou subjetivas poderão ser feitas por meio de trabalhos
individuais ou coletivos, pesquisas orientada com
apresentação, confecção de cartazes, relatórios, projetos
e seminários.
♦ Será especificado um valor para cada avaliação e ao
mesmo deverá ser um valor expressado em algarismo,
não em sinais (+ou -), ou seja, positivo e negativo;
♦ A periodicidade de registro da avaliação dar-se à na
forma mensal e bimestral,
♦ Poderá ser somatória ou pela soma e divisão de duas ou
mais aferições.
Nesse sentido, a avaliação deve se configurar como
instrumento de conhecimento da fase do processo ensino-
aprendizagem que o aluno se encontra, a fim de prosseguir ou
retornar os pontos frágeis verificados servindo para relação a
continuidade do trabalho pedagógico.
47
6.2 – Recuperação
A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao
aluno que apresentar rendimento insuficiente, estudos
complementares oportunizando melhoria de aproveitamento, é um
direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos
conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem, onde será
organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didáticos–metodológico diversificados priorizando a
retomada de conteúdos.
É importante que conceito de recuperação seja bem analisado
e compreendido, mas antes é preciso repensar o conceito de
educação escolar. Este consiste na formação integral e funcional
dos educandos ou seja, na aquisição de capacidades de todo tipo:
cognitivas, motoras, afetivas, de autonomia, equilíbrio pessoal, de
inter-relação pessoal e de inserção social. Assim, os conteúdos
escolares não podem se limitar aos conceitos e sim devem incluir
procedimentos, habilidades, estratégicas, valores normas e
atitudes. E tudo deve ser assimilado de tal maneira que possa ser
utilizado para resolver problemas nos vários contextos.
48
6.3 – Matrícula em Regime de Progressão Parcial
A matrícula com progressão parcial, é aquela por meio do qual
o aluno que não obteve aprovação final em até três disciplinas, em
regime seriado, poderá cursá-las subseqüente e
concomitantemente as séries seguintes.
Esse estabelecimento de ensino ofertará matrícula com
Progressão Parcial ao aluno que não obtiver sucesso em 01 (uma)
disciplina apenas no ensino médio e não ofertará o regime de
Progressão Parcial no Ensino Fundamental.
Ao final do curso do Ensino Médio, havendo disciplina em
dependência o aluno será matriculado na série, para cursar
somente a disciplina em dependência, e o certificado ou diploma só
será expedido após a conclusão da mesma.
A disciplina em dependência será cursada, pelo aluno, em
turno contrário ao da série em que foi matriculado. Havendo
incompatibilidade de horário, será estabelecido plano especial de
estudos para a disciplina em dependência.
O Colégio ao receber alunos transferidos de outros
estabelecimentos com mais de uma disciplina no Ensino Médio ou
em outras séries com Progressão Parcial assegura o direito do aluno
em cumprir as disciplinas pendentes dentro da transferência
recebida desde que as mesmas não ultrapassem a três disciplinas
49
que serão cursadas, subseqüente ou concomitantemente as séries
seguintes.
A progressão parcial será organizada de forma que as
disciplinas sejam revistas com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático–metodológicos diversificados e terá os
registros de notas expressas em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
virgula zero).
7-ATO OPERACIONAL
7.1.-Quais a Decisões de Operacionalização?
As decisões precisam ser sérias e seguidas á risca cumprir o
regimento escolar, estatutos regras de conselho de classe. Fazer
cumprir os planos curriculares mesmo que sejam flexíveis. As ações
da escola de cada segmento devem ser de conhecimentos de todos.
50
As decisões de operacionalização devem ser cumpridas na
íntegra atendendo a legislação escolar através do regimento
escolar, do estatuto do conselho escolar, órgão máximo da escola,
do estatuto do APMF bem como regimento interno da escola mesmo
que sejam flexíveis.
Deve haver o diálogo para se estabelecer às formas de
trabalho, bem como as ações de cada segmento e todos devem
tomar conhecimento.
7.2.-Como redimensionar a Organização do Trabalho
Pedagógico?
Primeiramente é preciso situar a escola no atual contexto da
realidade local: problemas e necessidades.
A organização do trabalho pedagógico deverá estabelecer as
funções de cada componente da escola, visando a melhoria do
processo ensino aprendizagem, essas funções deverão ser
desempenhadas com responsabilidade e comprometimento de todos
com a escola.
Ao redimensionar a organização do trabalho pedagógico é
preciso que todos desempenhem sua função de modo a assegurar o
principio condicional de igualdade de condições para o acesso, a
permanência e a aprendizagem dos alunos.
51
7.3.-QUE TIPO DE GESTÃO?
O tipo de gestão deve ser democrático, porém no sentido de
informar e cobrar o cumprimento da leis e propostas pedagógicas.
Gestão que registra e que seja ativa, presente e objetiva que
assegure o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto
Político-Pedagógico da escola.
7.4 - Concepção de Avaliação
A avaliação tem por base acolher uma situação, para só então,
ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança,
se necessário. A avaliação, como ato diagnóstico, tem por objetivo a
inclusão e não a exclusão.
O diagnóstico via condições para a obtenção de uma maior
satisfatoriedade daquilo que se esteja buscando ou construindo. A
sala de aula não pode praticar seleção, mas sim a avaliação, se está
de fato voltada para o crescimento do educando.
7.5. - Recuperação
52
A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao
aluno que apresentar rendimento insuficiente, estudos
complementares, oportunizando melhoria de aproveitamento.
A recuperação de estudos será realizada obrigatoriamente,
durante todo o ano letivo, dirigida aos alunos independentemente
do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, devendo ser
planejada constituindo-se em um conjunto integrado ao processo de
ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
Por outro lado, sabemos que os alunos não aprendem da
mesma e nem no mesmo ritmo, o que eles podem aprender em uma
determinada fase depende de seu nível de amadurecimento, e
conhecimentos anteriores, de seu tipo de inteligência, mais verbal,
lógica ou mais espacial. No cotidiano da sala de aula, convivem pelo
menos três tipos de alunos que têm “aproveitamento insuficiente”:
os imaturos, que precisam de mais tempo para aprender; os que
têm dificuldade específica em uma área do conhecimento; e os que,
por razões diversas, não se aplicam, não estudam embora tenham
condições.
Dentro do processo de ensino-apredizagem, recuperar
significa voltar, tentar de novo, adquirir o que se perdeu, e não
pode ser entendido como um processo unilateral. Se o aluno não
aprendeu, o ensino não produziu seus efeitos, não havendo aqui
qualquer utilidade em atribuir-se culpa ou responsabilidades a uma
das partes envolvidas. Para recobrar algo perdido, é preciso sair à
sua procura e o quanto antes melhor; inventar estratégias de busca,
refletir sobre as causas, sobre o momento ou circunstâncias que se
deu a perda.
53
A recuperação da aprendizagem precisa:
- ser imediata e continua, assim que for constatada
a perda, e continua;
- ser organizada com atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos
diversificados;
- ser dirigida às dificuldades específicas do aluno ;
- abranger não só os conceitos, mas também as
habilidades, procedimentos e atitudes.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino aprendizagem.
7.6 - Projeto Integrado ao Projeto Político Pedagógico
O Colégio Estadual IV Centenário em parceria com a SEED,
desenvolverá projetos concomitantemente à prática pedagógica
redimensionando o trabalho docente e pedagógico do Colégio, a
medida que implementar e executar algumas seguintes atividade
descrita adiante.
No decorrer do período letivo haverá várias atividades
referentes ao projeto Cidadania (Prevenções contra o abuso de
54
Drogas, lícitas e ilícitas, entre jovens e adolescentes). Para isso
corpo docente, equipe pedagógica e administrativa será responsável
pela organização de palestras com equipe de profissionais
multidisciplinar: médico, enfermeiros, psicólogos e assistentes
social. Com a finalidade de esclarecer e informar a comunidade
escolar dos riscos a que estarão sujeitos.
A pesquisa de campo também deverá ser utilizada como
recurso para o levantamento de dados da população local, este
instrumento poderá ser realizado nas famílias sob a coordenação de
professores e coordenador. Com o objetivo de avaliar a incidência e
as conseqüências em nosso meio.
Em sala os professores sob orientação poderão trabalhar
temas pertinentes ao projeto, através de frases, textos, murais e
confecção de cartazes; além de filmes temáticos e reportagem,
tendo interpretação verbal e escrita.
Já o trabalho para promover a paz, deverá obedecer a mesma
seqüência, se tornando diferenciado apenas no que se refere à
organização de uma passeata e a organização de uma celebração
ecumênica no pátio do Colégio nos três períodos de aula.
Quanto a Agenda 21 (projeto meio ambiente) e o Projeto
“FICA”, a programação deverá ser executada ao longo do período
letivo da escola, através do trabalho docente, equipe pedagógica e
administrativa que deverão informar e operacionalizar as
atividades; informando aos órgãos competentes à comunidade
escolar fazendo parcerias para isso com os órgãos colegiados
visando à diminuição da evasão escolar temporária e definitiva.
55
A preocupação com a conservação do meio ambiente deverá
ser trabalhada de maneira multidisciplinar. A medida do possível o
Colégio poderá realizar parcerias com as secretarias municipais,
saúde, agricultura e Bem Estar Social, além do comércio local; e
empresas como a Copel e Sanepar.
Quanto à cultura Afro-descendente deverá ser implementada
em forma de conteúdos elencados no Planejamento de Aula de todas
as disciplinas, pois sabemos que as formas de discriminação de
qualquer natureza não têm o seu nascedouro na escola, porém o
racismo, as desigualdades e discriminação correntes na sociedade
perpassam por aqui. A escola, enquanto instituição social
responsável por assegurar o direito da educação a todo e qualquer
cidadão, deverá se posicionar, contra toda e qualquer forma de
discriminação reforçando a importância e a valorização da cultura
afrodescendente será trabalhada de várias formas e com
instrumentos diversificados o dia da Consciência Negra.
Já os estudos sobre o Estado do Paraná serão ofertados
gradativamente nas 6ª, 7ª e 8ª séries, nas disciplinas de história e
geografia; através de textos complementares, aulas expositivas,
filmes e documentários que façam um paralelo: Paraná ontem e
hoje política, cultural, sociedade.
È importante lembrar que por se tratar de uma Escola de
Campo, o Colégio Estadual IV Centenário atende uma clientela de
alunos oriundos da Zona Rural, para tanto serão incentivadas e
organizadas mini-feiras do produtor e de produtos artesanais no
pátio do Colégio, incentivando medidas de subsistência no Campo.
56
O programa de Educação Fiscal que tem como objetivo geral;
promover e institucionalizar a Educação Fiscal para o pleno
exercício da cidadania. Através de aulas teóricas, expositivas e
práticas promoverá a reflexão sobre as práticas sociais.
Os projetos desenvolverão valores e atitudes para o exercício
de direitos e deveres na relação entre o Estado e cidadão tendo em
vista o beneficio de toda a população.
Os alunos se tornam mais conscientes quando aprendem a
identificar o valor aos impostos incluídos no preço de produtos e
serviços que consomem.
Todas as disciplinas contemplarão tal estudo, mesmo usando
estratégias e recursos diferenciados buscarão dar ênfase ao
incentivo, ao acompanhamento e a fiscalização também por parte
dos estudantes.
A Educação Fiscal é um trabalho em longo prazo. Não
esperamos resultados imediatos, mas sabemos que estamos
contribuindo com a formação de cidadãos conscientes no futuro.
57
8.- GESTÃO DEMOCRÁTICA
A Gestão Democrática, o planejamento coletivo, a reflexão
sobre as dificuldades do processo e o encaminhamento pelas
equipes pedagógicas e docentes visam alcançar o envolvimento e o
comprometimento de cada um. Professores serão responsáveis pela
gestão da sala de aula, equipes escolares, pela gestão do conjunto
das salas de aula e dos espaços que se constrói o conhecimento e
que devem estar a serviço da aprendizagem de todos, gestores do
sistema respondem por recursos e formação em apoio às escolas.
58
Tem se enfatizado nas formações que a escola precisa definir
de forma participativa sua proposta educativa, suas metas, bem
como acompanhar seus indicadores de resultados É necessário
apoiar o trabalho dos gestores no acompanhamento do Projeto
Político Pedagógico das escolas e do plano de metas das secretarias
por meio de propostas de reflexão e discussão de estratégias. Pois,
o desejo de todos é o de contribuir para uma escola inclusiva,
discutindo a prática educativa com os profissionais da educação,
realizando a investigação pedagógica como uma utopia renovada,
cotidianamente, pela emoção de se sensibilizar com o direito de
todos na Educação.
9. -AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
As instâncias colegiadas também participam da construção da
escola cidadã, numa ação conjunta, compartilhando seus saberes,
para tentar resolver problemas que surgem no âmbito Educacional
e apontar caminhos que definirão as metas e ações dentro do
processo educativo.
59
O conselho Escolar, concebido como local de debate e tomada
de decisões, terá a finalidade de efetivar a gestão escolar, na forma
de colegiado, promover a articulação entre os segmentos da
comunidade escolar e os setores da escola. Cada membro do
conselho escolar somente poderá representar um segmento da
comunidade escolar.
Quando surgir problemas de ordem administrativa e
pedagógica o conselho interferirá e buscará a solução dos
problemas, cabe aqui ressaltar que a presidência do Conselho
Escolar será exercida pelo diretor.
Uma das atribuições do conselho escolar será acompanhar o
Projeto Político Pedagógico da escola e articular ações com
segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria da
qualidade do processo ensino aprendizagem.
Muitos fatores como, socioeconômicos e culturais, o ambiente
escolar, familiar, próprios, professores, métodos de ensino e
material didático adequado, além de, por parte do aluno,
assiduidade, adaptação a escola, disciplina, bons hábitos de estudo,
condições físicas e psicológicas favoráveis ou desfavoráveis influem
no processo ensino aprendizagem. Por isso é importante que haja
uma compreensão desses fatores no decorrer de todo o ano letivo, e
a partir dessas referencias que se tem e possível conceber conselho
de classe, como um momento e espaço de avaliação diagnóstica da
ação pedagógica educativa, como a participação dos professores,
diretor, alunos, representantes de turmas e equipe pedagógica.
60
A APMF, é uma instância colegiada que dá apoio à escola,
contribui para o seu funcionamento e ajuda a melhorar a educação
em vários momentos e de diversas formas. Suas ações serão de
acordo com a realidade local.
Entre elas caberá a APMF participar ativamente da escola
promovendo eventos para arrecadar recursos para a escola, ou seja,
complementar as verbas através de promoção. Buscando parcerias
para desenvolver ações educacionais, sugerir formas de utilização
dos recursos, acompanhando sua utilização e prestando conta de
seu uso, organização de eventos culturais e esportivos de interesse
comunitário. E trabalhando sempre no sentido de defender os
interesses morais e materiais da escola, representar os pais em
nível local junto aos poderes públicos e junto às autoridades de
educação em particular e informar os pais sobre tudo quanto diz
respeito à escolaridade de seus filhos.
Essas ações visarão a melhoria da escola em seus vários
momentos e complementará outras ações desenvolvidas na escola.
A organização do Grêmio Estudantil favorece o relacionamento
e a convivência entre os alunos, buscando coletivamente anseios,
desejos e aspirações dos estudantes. O Grêmio Estudantil exerce
um importante papel na formação do aluno, pois tem uma dimensão
social, cultural e também política.
É formado por alunos representantes de turma ou escolhidos
de outra forma desde que sejam matriculados no Colégio. O Grêmio
Estudantil não terá caráter político-partidário, religioso, racial e
também não deverá ter fins lucrativos, tem por objetivos defender
61
os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio e
promover a cooperação entre administradores, funcionários,
professores e alunos no trabalho Escolar buscando seu
aprimoramento.
Suas ações e metas para desenvolver no decorrer do ano letivo
serão organizar festas promovidas pelo grêmio, manter relações
com entidades culturais, promover a realização de conferências,
exposição, concursos, recitais, festivais e outras atividades de
natureza cultural coordenar e orientar as atividades esportivas do
corpo discente.
Manter relação com entidades de saúde e meio ambiente,
incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar.
Conhecer e se fazer conhecer os direitos e deveres dos alunos,
instituídos no regimento escolar. Pois as entidades estudantis são
livres, legais e tem um grande papel na formação dos estudantes.
62
10.-AÇÕES DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO DE
ENSINO
Contribuir para a diminuição da evasão escolar, é o propósito
da escola enquanto instituição educativa comprometida com a
formação do educando.
Primeiramente será preciso detectar quais os fatores
causadores desse fenômeno, após constatar a escola entrará em
contato com pais ou responsáveis para saber o porquê do abandono
e da evasão.
Para que a evasão não tenha êxito é preciso criar um clima de
companheirismo e respeito dentro da sala de aula desestimulando
qualquer atitude de preconceito ou educação e isso será feito pelos
docentes e por toda a equipe pedagógica, através de conselhos,
práticas de solidariedade de forma interdisciplinar.
Acompanhar diariamente a presença e ausência dos alunos,
procurando descobrir o motivo da falta para reverter à situação não
63
deixar que a repetência sucessiva afaste os educandos da escola.
Valorizar os alunos e respeitar sua individualidade sem usar a
punição. Resgatar a auto-estima e levar em conta as experiências
vividas pelo educando e o seu contexto. Valorizar as tentativas do
aluno na realização das atividades.
Quanto aos alunos que se ausentam temporariamente por
terem que trabalhar em outros Estados ou por motivo de
tratamento médico, será atendido individualmente pelos docentes e
equipe pedagógica para a verificação do índice de aprendizagem
para assim retomar os conteúdos e dar continuidade ao processo
ensino aprendizagem. Mas primeiramente será considerado se este
aluno em especifico o aluno que retornar do Estado de Minas na
colheita do café, por exemplo, freqüentou alguma escola e se não
freqüentou qual o motivo. A escola também poderá fornecer
material didático para que este aluno que durante o período de
trabalho seja impossibilitado de freqüentar a escola possa realizar
estudos a distancias e quando regressar o professor poderá reforçar
este estudo a partir de revisões de conteúdo e possibilitando assim
uma avaliação da aprendizagem deste aluno.
10.1 - Ações da Equipe Pedagógica
A proposta de trabalho do Colégio para articulação com a
família e a comunidade será por meio de palestras, reuniões,
64
atividades culturais envolvendo algumas datas comemorativas, e
convocação das famílias individualmente quando necessário.
A equipe pedagógica estará sempre atenta a todos os fatores
que direta e indiretamente está ligada à escola e também a
educação colaborando com o corpo docente para o melhor
desempenho do aluno e para que a escola tenha sucesso.
A equipe pedagógica estará aberta ao diálogo e interessada
pelos assuntos relevantes e pelos mais irrelevantes referente a cada
educando. Acompanhara o planejamento e participará da
organização do currículo pleno da escola, do processo de avaliação
e recuperação, bem como da integração escola família comunidade
e estará sempre atenta ao cumprimento do Projeto Político
Pedagógico direcionado a superação das dificuldades encontradas.
Muitos problemas pedagógicos surgem, mas a equipe
pedagógica em conjunto com outros segmentos escolares e
instâncias colegiadas tentará superar através de reuniões
administrativas, conselhos, eleições, reuniões e parcerias,
levantamento dos problemas, buscando soluções possíveis de
acordo com a realidade escolar contribuindo para o processo de
ensino e aprendizagem.
Ações como, observar, ouvir, buscar, planejar e analisar serão
de suma importância no cotidiano das atividades pedagógicas para
que todas sejam participantes ativos na construção de uma escola
que ofereça uma Educação de boa qualidade.
A escola possui alunos com necessidades educativas especiais
na área de dificuldade de aprendizagem e por isso juntamente com
65
o docente da sala de recurso a equipe pedagógica coopera e
promove estudos a fim de propor alternativas para troca de
experiências, visando a articulação do trabalho pedagógico entre
Educação Especial e Ensino Regular.
10.2 - Formação Continuada dos Profissionais da
Educação
As mudanças na formação docente têm por objetivo formar um
profissional cada vez mais capacitado, capaz de estar
continuamente melhorando sua prática educativa.
Em face dessa realidade algumas ações tem se tornado
concretas e mediadoras do processo ensino e aprendizagem.
Os educadores participam de formação continua oferecida
pela SEED: grupos de estudos simpósios, além dos cursos a
distância (on-line e off-line).
Os profissionais da educação também se reunirão
bimestralmente para estudos de temas relevantes dentro da
educação, pois consideram necessário compreender sobre o
processo de aprender e como promover a aprendizagem efetiva nas
salas de aula.
Esses estudos acontecerão no próprio espaço escolar. E
abrangerá também outros segmentos da comunidade escolar.
66
A cada semestre palestra que ampliarão a visão dos
educadores e alunos direcionados para a formação da pessoa além
dos aspectos cognitivos.
11. - AVALIACAO INSTITUCIONAL
67
...a avaliação institucional começa muito
antes que esteja pronto o seu desenho, que
estejam elaborados os seus instrumentos e se
levantem os primeiros dados da realidade a ser
avaliada. Ela principia pela decisão da
instituição, não importa que no começo seja
somente através de um grupo pequeno, em
geral da administração superior... o mais
importante e que aos poucos uma parcela
considerável da comunidade... assuma esse
empreendimento como essencial a melhoria da
instituição. (DIAS SOBRINHO, 1997)
A Avaliação Institucional deve ser construída de forma
coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e fragilidades das
instituições e do sistema, subsidiando as políticas educacionais
comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da
gestão escolar e da educação pública ofertada na Rede Estadual.
Pois se constitui como um processo que deve ter objetivos
claros, tomada de consciência das dificuldades, sucessos,
insucessos do trabalho. Para que isso ocorra é de grande
importância a participação da comunidade escolar, pois as ações
devem partir da informações existentes, com os instrumentos que
se dispõe através de dados levantados em reuniões, questionários,
eventos culturais, pesquisas, levantamento estatísticos e pareceres
individuais de todos os segmentos envolvidos.
68
A avaliação institucional ocorrerá sob a coordenação do
Conselho Escolar anualmente no final do ano letivo e subsidiará no
final do ano letivo e subsidiará a organização do plano de ação da
Escola no ano subseqüente.
11.1. - Periodicidade em que o P.P.P será Avaliado
O acompanhamento das ações bem como da execução deste
projeto serão periodicamente avaliados, através de reuniões,
assembléia, o prazo poderá ser bimestral através de reuniões de
pais, da APMF, Conselho Escolar e outros, semestral pelo
acompanhamento do NRE de Educação e reuniões administrativas.
Anual através de curso de capacitação, semana pedagógica e ou
bienal a partir de campanhas eleitorais, momento de Eleições
Administrativas.
É importante lembrar que esse acompanhamento, ou seja, a
avaliação do Projeto Político Pedagógico poderá ser realizada tanto
formalmente como informalmente no cotidiano escolar por todos os
segmentos escolares e instâncias colegiadas.
Esta faceta permite uma flexibilidade e em linhas gerais um
aperfeiçoamento das ações escolares e o que se espera do Colégio
Estadual IV Centenário como instituição de ensino; oferecer uma
Educação de boa qualidade à comunidade local oportunizando uma
formação condizente a cada educação, tanto no Ensino
Fundamental como no Ensino Médio.
69
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual IV
Centenário estará sempre exposto na sala de professores,
coordenação, dúvidas ou sugestões será levado a comunidade
escolar para reformulação ou/ aprovação e mudanças.
A cada final de bimestre, semestre ou quando necessário o
presente projeto poderá sofrer alteração, desde que seja
democraticamente e com o conhecimento de todos, com
observância aos designos constitucionais da LDB e das disposições
legislativas.
12. - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL-1998
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADFOLESCENTE, Centro
Brasileiro para a infância e adolescência-Ministério do Bem Estar
Social - Republica Federativa do Brasil. Outubro 1991.
FAZENDA, /Ivani Catarina Arantes PRATICAS DISCIPLINARES
NA ESCOLA coordenadora-4 Ed. São Paulo: Cortez, 1997.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Pedagógico Projeto Político-
Pós Graduação Lato Senso. Metodologias Inovadoras Aplicadas à
Educação/Curitiba - IBEX, 2003.
70
NISKER, Arnaldo LDB: Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, revisada e Comentada; Lei nº9394/96 de 20 de
Dezembro de 1996.
Parecer nº1000/03 Aprovado em 07/11/03 Câmara de Legislação e
Normas.
SEVERINO, Antonio Joaquim: O Projeto Político Pedagógico: a
saída para a escola: Revistada a AEC. Brasília, V.27 nº107p81-91
Site/http/www.pr.gov.com/fundepar www.diadiada educação.
ANEXOS
71
PLANO DE ACÃO DA ATUAL DIREÇÃO
DIRETORA: VERA LUCIA BATISTA KOZAN
VICE-DIRETOR: JOSÉ MORAES CORRÊA
APRESENTAÇÃO ,
Oportunizando-lhes mais uma vez a chance de uma nova
gestão administrativa compartilhada, fazendo desse
72
estabelecimento um lugar atrativo, que estará de portas abertas
para que todos se sintam livres para exporem suas idéias, buscar a
solução para os problemas e enriquecer seus conhecimentos,
melhorando assim a integração entre “Família e Escola” através do
dialogo aberto entre direção e professores, que juntos trabalharão
no despertar do espírito de cidadania, cooperação e
responsabilidade.
O presente plano visa atingir os resultados da ação
educacional previstos na legislação em vigor e especificamente, na
LDB 9394/96. Dessa maneira, as atividades escolares devem ser
objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluída a
comunidade e os próprios alunos. Dessa reflexão surgirão os
caminhos a serem trilhados na ação educacional, materializados na
forma de proposta pedagógica e no plano de gestão escolar, sendo
este elaborado para um período de consecução mais amplo.
Se trabalharmos no
mármore, ele perecera;
se trabalharmos no cobre, o tempo o apagara;
se cons4truirmos templos, eles ruirão no pó;
se porém trabalharmos em cérebros,
se lhe comunicarmos princípios,
o justo temor de Deus e o amor para com os
semelhantes,
gravaremos naquelas tabuas algo que há de brilhar...
73
por toda a eternidade.
D. Webster
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
– Objetivos Gerais:
- Promover a educação de modo que o educando se
conscientize de que ele um agente transformador;ė
- Oferecer oportunidades para que o educando desenvolva o
respeito para consigo mesmo, o outro, as autoridades constituídas,
o Estado e a família e os diferentes grupos sociais e éticos;
- Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas
capacidades e aprendam os conteúdos necessários para a vida em
sociedade;
- Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da
compreensão da realidade, para que possa contribuir em sua
transformação;
- Buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo
de exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de
compreensão da realidade;
74
- Melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a
permanência do aluno na Escola, evitando a evasão;.
- Criar mecanismos de participação que traduzam o
compromisso de todos na melhoria da qualidade de ensino e com o
aprimoramento do processo pedagógico;
- Promover a integração escola-comunidade;
- Atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo
em vista sua função maior de agente de desenvolvimento cultural e
social na comunidade, a par de seu trabalho educativo.
– Objetivos Específicos:
Analisar os trabalhos realizados na gestão anterior para que
sirva de ponto de partida na realização de novas metas para a
próxima gestão, visando inovar nossas ações com iniciativas que
venham melhorar e elevar o nome do colégio, tornando-o um motivo
de admiração e orgulho para sua comunidade.
METAS E AÇÕES
- Diminuição dos níveis de evasão escolar;
75
- Diminuição do nível de alunos em dp;
- Conscientização e implantação da cidadania e da dimensão
política;
- Envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma
participação ativa;
- Adequação da elevação da qualidade de ensino;
- Unificação de linguagens didáticas;
- Envolvimento dos docentes com as normas regimentais e
disciplinares;
- Preparar para a construção do conhecimento;
- Dominar os conteúdos básicos programáticos;
- Conscientizar sobre a importância da sua contribuição para o
bem estar da comunidade;
- Conscientização sobre a importância do estudo para o
crescimento interior e auto-realização;
- Formar cidadãos críticos e conscientes;
- Desenvolvimento das habilidades dos educandos.
- Capacitação profissional dos docentes através de palestras,
dinâmicas de grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a
estar sempre em busca de novos conhecimentos;
- Implantação de projetos: prevenção, meio ambiente,
conservação do patrimônio, sala ambiente e sala de informática;
76
- Através de reuniões pedagógicas, conscientizar os
professores da necessidade de encontrar caminhos adequados e
prazerosos para a concretização do processo ensino-aprendizagem,
construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e agradável.
Uma pedagogia centrada no aluno e não nos conteúdos;
- Conscientizar os docentes da importância do trabalho em
equipe para obtenção de um funcionamento integral da escola,
estimulando uma relação de igualdade, respeito e consideração
mútuos;
- Conscientizar os docentes da importância da construção de
um currículo adequado ao aluno do período noturno (ensino médio);
- Através de reuniões, manter contato direto e transparente
com a comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de
forma a que os pais percebam a importância de sua participação
para a concretização de uma escola de qualidade.
- Utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório
(descobertas científicas);
-Estudo detalhado dos temas transversais;
- Feira cultural;
- Avaliar e controlar a qualidade do ensino-aprendizagem;
- Apoiar atividades do grêmio estudantil;
- Palestras dirigidas aos alunos do período noturno para que os
mesmos possam, através de informações atuais, sentir-se
estimulados a freqüentar as aulas, percebendo que os
77
conhecimentos adquiridos na escola serão necessários para que
possam enfrentar um mundo globalizado onde a mudança se faz
diariamente;
- Administrar, com a participação de professores, pais,
funcionários e direção, as verbas recebidas, de forma a atingir o
objetivo maior que é a construção de uma escola pública de
qualidade.
• RELATÓRIO DA SALA RECURSOS
1-PROGRAMA SALA DE RECURSOS
Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza
pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional
realizado em classes comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª
séries.
2-PÚBLICO ALVO
Alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de
5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que
apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico
significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e
78
que necessitam de apoio especializado complementar para obter
sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.
3-INGRESSO
• O aluno deverá:
• Estar matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental de
5ª a 8ª séries.
• A avaliação pedagógica de ingresso é realizado no contexto
do Ensino Regular, pelo professo especializado e equipe
técnico-pedagógico da Escola, com assessoramento de uma
equipe multiprofissional (externa) e equipe do Núcleo
Regional de Educação/SME, quando necessário.
• A avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto
do Ensino Regular enfoca conteúdos de Língua Portuguesa
e Matemática das Séries Iniciais, além da áreas do
desenvolvimento.
• A avaliação pedagógica no contexto escolar é registrada em
relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção
e encaminhamentos.
• Quando o aluno da Sala de Recursos freqüentar a Classe
Comum em outro estabelecimento deverá apresentar
relatório de avaliação pedagógica no contexto, declaração
de matricula e encaminhamento.
79
• O aluno egresso da Classe Especial e Sala de Recursos de
1ª a 4ª séries deverá apresentar o último relatório
semestral da avaliação do professor especializado.
4- ORGANIZAÇÃO
Na sala de Recursos, para 20 horas semanais, o número
máximo é de 30 (trinta) alunos, com atendimento por intermédio de
cronograma.
O horário de atendimento é realizado em período oposto ao
que o aluno está matriculado e freqüentando a Classe Comum.
O aluno da Sala de Recursos é atendido individualmente ou em
grupos de até 10(dez) alunos, com atendimento por meio de
cronograma preestabelecido.
Os grupos de alunos em atendimento são organizados
preferencialmente por faixa etária e/ou conforme as necessidades
pedagógicas semelhantes dos mesmos.
O cronograma de atendimento e elaborado pelo professor da
Sala de Recursos junto com a equipe técnico-pedagógica da Escola,
e sempre que possível ou se fizer necessário com os professores da
Classe Comum, em consonância com os procedimentos de
intervenção pedagógica que constam no relatório da avaliação no
contexto escolar.
80
É garantido um período para o encontro entre o professor da
Sala de Recursos, os professores da Classe Comum e a equipe
técnico-pedagógica da Escola. Esses encontros são realizados nas
reuniões pedagógicas, nas horas atividades e nos Conselhos de
Classe.
O aluno recebe atendimento de acordo com as suas
necessidades, podendo ser de 2(duas) a 4 (quatro) vezes por
semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diárias.
O professor da Sala Recursos prevê:
A) Controle de freqüência dos alunos por intermédio de
formulário elaborado pela própria escola.
B) Contato periódico com a equipe técnico-pedagógica da
Escola , e sempre que possível ou se fizer necessário com os
professores da Classe Comum para o acompanhamento do
desenvolvimento do aluno.
C) Participação no Conselho de Classe.
A pasta individual do aluno, além dos documentos exigidos
para a Classe Comum, deverá conter os relatórios de avaliação
pedagógica no contexto escolar e de acompanhamento semestral
elaborados pelo professor da Sala de Recursos, equipe técnico-
pedagógica da Escola e, sempre que possível ou se fizer necessário,
com apoio dos professores da Classe Comum, após o Conselho de
Classe.
Quando o aluno freqüentar a Sala de Recursos em outra escola
deverá ser mantida na pasta individual da Classe Comum a
81
documentação acima citada, vistada pela equipe técnico-pedagógica
de ambas as escolas.
No histórico Escolar não deverá constar que o aluno
freqüentou Sala de Recursos.
Caberá à Secretaria da Escola que mantiver a Sala de
Recursos a responsabilidade de organizar e manter a documentação
do aluno atualizada.
5-RECURSOS HUMANOS
Para atuar na Sala de Recursos o professor, conforme Del. Nº
02/03- CEE, art. Nº 33 e 34, deverá ter:
A) Especialização em cursos de Pós-Graduação na área
especifica ou;
B) Licenciatura Plena com habilitação em Educação
Especial ou;
C) Habilitação especifica em Nível Médio, na extinta
modalidade de Estudos Adicionais e atualmente na
modalidade normal.
Equipe técnico-pedagógica habilitado ou especializada
(Deliberação 02/03-CEE, art.11, inciso II e/ou em formação
82
profissional continuada por meio da oferta de cursos que
contemplem conteúdos referentes à área de Educação Especial.
Para atuar em Sala de Recursos recomenda-se que o
professor tenha experiência de no mínimo 2 (dois ) anos nas
séries iniciais do Ensino Fundamental.
6-RECURSOS MATERIAIS
Espaço Físico: tamanho adequado, localização, salubridade,
iluminação e ventilação de acordo com os padrões da associação
Brasileira de Normas Técnicas ( ABNT 9050/ 1994).
Materiais pedagógicos: a escola, por intermédio de sua
mantenedora, preverá para a sala de recursos materiais
pedagógicos específicos, adequados às peculiaridades dos
alunos, para permitir-lhes o acesso ao currículo.
7-ASPECTOS PEDAGÓGICOS
O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos parte
dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem
especificas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e
83
contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na Classe
Comum.
A programação elaborada observa as áreas do
desenvolvimento (cognitiva, motora, socioafetiva-emocional) de
forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no
processo de aprendizagem, visando atingir o currículo da Classe
Comum.
É especificada a programação a ser desenvolvida
abrangendo as áreas cognitivas, socioafetiva-emocional e motora,
abordando os processos básicos envolvidos na socialização,
compreensão ou uso da linguagem oral/escrita e cálculos
matemáticos, tais como: atenção, raciocínio, memória,
percepção, formação de conceitos, entre outros em consonância
com o currículo da Classe Comum.
Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais,
são trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas.
O trabalho desenvolvidas na Sala de Recursos não deve ser
confundido com reforço escolar ( repetição de conteúdos da
prática educativa da sala de aula.
O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o
professor da Classe Comum, quanto às adaptações curriculares,
avaliação e metodologias que poderão ser utilizadas na sala de
aula, em atendimento aos alunos com necessidades educacionais
especiais.
84
8-ACOMPANHAMENTO
O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser
registrado em relatório semestral elaborado pelo professor da
Sala de Recursos juntamente com a equipe técnico-pedagógica, e
sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos
professores da Classe Comum.
O relatório pedagógico semestral terá formulário próprio,
expedido pela SEED, sendo registrado qualitativamente os
avanços acadêmicos, podendo ser complementado com dados
que se fizerem necessários.
Cópia do relatório semestral deverá ser arquivado na pasta
individual do aluno.
Semestralmente deverá ocorrer acompanhamento da
prática docente e reavaliação periódico dos processos de
intervenção educativa, proposto para cada aluno, pela equipe
técnico-pedagógica da Escola e NREs ou SMEs, com a finalidade
de realizar ajustes ou modificações no processo de ensino e de
aprendizagem.
O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário
para superar as dificuldades e obter êxito no processo de
aprendizagem na Classe Comum.
Quando o aluno não necessitava do serviço de apoio
Especializado Sala de Recursos o desligamento deverá ser
85
formalizado por meio de relatório pedagógico elaborado pelo
professor da Sala de Recursos, juntamente com a equipe técnico-
pedagógica, e sempre que possível ou se fizer necessário, com o
apoio dos professores da Classe Comum, o qual deverá ser
arquivado na pasta individual do aluno.
9-TRANSFERÊNCIA
Na documentação de transferência do aluno para outra escola,
além dos documentos da Classe Comum, deverão ser acrescentadas
cópias do relatório da avaliação pedagógica no contexto escolar e
cópia do último relatório de acompanhamento semestral.
10-AUTORIZACÃO/RENOVAÇÃO DE
AUTORIZAÇÃO/AMPLIAÇÃO DE CARGA HORÁRIA E
CESSAÇÃO.
A Sala de Recursos poderá funcionar em Estabelecimentos de
Ensino Regular (públicos ou particulares) no Ensino Fundamental
de 5ª a 8ª séries, devidamente autorizada pela Secretaria de Estado
da Educação, de acordo com a documentação exigida pela
Coordenação de Estrutura e Funcionamento/SEED e verificação
86
adicional (autorização de funcionamento) ou verificação periódica
(renovação de autorização de funcionamento) do Núcleo Regional
de Educação.
87