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1- APRESENTAÇÃO DO PROJETO Este Projeto vem sendo elaborado, a partir de reuniões coletivas com a comunidade escolar, destinado à caracterização do Espaço Educativo (Conflitos, evasão escolar e repetência) sendo contextualizado numa concepção de Educação de Homem e Sociedade do mundo globalizado, respeitando a diversidade cultural em sintonia com o conhecimento científico. A partir deste referencial o que se propõe é a sistematização das ações e metas proposta pelo coletivo para o espaço educativo, e assim operacioná-las sob uma supervisão de métodos que avaliem os resultados obtidos. E que apontem caminhos que eleve o processo de ensino e aprendizagem. Constitui-se em objetivo também garantir uma gestão democrática oportunizando a articulação de todos os segmentos escolares (Direção, direção auxiliar, equipe pedagógica, equipe administrativa, de apoio, o corpo docente e discente também.) bem como de todas as instâncias colegiadas. (APMF, Grêmio Estudantil, Conselho de Classe e Conselho Escolar). 1

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1- APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Este Projeto vem sendo elaborado, a partir de reuniões

coletivas com a comunidade escolar, destinado à caracterização do

Espaço Educativo (Conflitos, evasão escolar e repetência) sendo

contextualizado numa concepção de Educação de Homem e

Sociedade do mundo globalizado, respeitando a diversidade cultural

em sintonia com o conhecimento científico.

A partir deste referencial o que se propõe é a sistematização

das ações e metas proposta pelo coletivo para o espaço educativo, e

assim operacioná-las sob uma supervisão de métodos que avaliem

os resultados obtidos. E que apontem caminhos que eleve o

processo de ensino e aprendizagem.

Constitui-se em objetivo também garantir uma gestão

democrática oportunizando a articulação de todos os segmentos

escolares (Direção, direção auxiliar, equipe pedagógica, equipe

administrativa, de apoio, o corpo docente e discente também.) bem

como de todas as instâncias colegiadas. (APMF, Grêmio Estudantil,

Conselho de Classe e Conselho Escolar).

1

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2- DADOS HISTÓRICOS

O Colégio Estadual IV Centenário - EFM, localizado à Avenida

Raposo Tavares, nº 440, esquina com as travessas; Avenida Paulo

Régis Moleiro e Rua Jorge Velho, no município de Quarto

Centenário – Paraná, fica a 15 km distante do NRE de Goioerê e,

tem por finalidade, em atendimento aos dispositivos legais vigentes,

ministrar o Ensino Fundamental e Médio, observando a Legislação e

as normas especificamente aplicáveis.

O Colégio Estadual IV Centenário – Ensino Fundamental e

Médio, começou a funcionar em prédio próprio situado na Avenida

Raposo Tavares, n.º 440, no Município de Quarto Centenário -

Paraná.

Iniciando suas atividades no ano de 1980 através do Decreto

de criação n º 3037 de 09 de outubro de 1980, com a denominação

de “Escola Estadual IV Centenário Ensino de 1º Grau”, mantida pelo

Governo do Estado do Paraná. De acordo com a Resolução 8.020,

ficou reconhecido o curso de 1º Grau de Ensino Regular nos

períodos diurno e noturno o qual já funcionava como extensão da

Escola Estadual Ribeiro de Campos, portanto não foi uma

implantação gradativa, pois possuía no diurno Três (03) quintas

séries, no noturno uma (01) quinta, uma (01) sexta, um a (01)

sétima e uma (01) oitava séries regidos pela Lei n.º 4.024/61.

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No ano a seguinte com a implantação da Lei nº.5.692/71 de

maneira gradativa iniciou, pelas quintas séries e assim em todas as

turmas ao decorrer de dois anos.

Em 1995 a Escola Estadual IV Centenário funcionou em dois

turnos, no diurno três (03) turmas de Quintas séries duas (02) de

Sexta, uma (01) de Sétima e uma (01) de Oitava: no noturno, uma

(01) de Quinta, uma (01) de Sexta, uma (01) de Sétima e uma (01)

de Oitava. Em 1992, foi criada a Associação de Pais e Mestres, sob

o número de CGC número 72426158/0001-39.

A partir de 15 de novembro de 1993, o Secretário de Estado

da Educação, de acordo com a Resolução n.º 6301/93, autorizou a

implantação, para 1994 o Ensino de 2º Grau com o curso de

Educação Geral com Área de concentração em Agricultura.

Através da Resolução n.º 2788/94 de 31 de maio de 1994,

SEED autorizou o funcionamento do curso de 2º Grau – Educação

Geral - Área de Concentração, agricultura, passando a Colégio

Estadual IV Centenário – Ensino de 1º e 2º Grau.

No ano de 1995, pela Resolução n.º 4.281/95, foi prorrogado o

prazo da autorização de funcionamento do curso de 2º Grau –

Educação Geral, por mais dois anos , conforme o Parecer n.º 420/97

sob a Resolução 2.788/94.

Em conformidade com a Deliberação n.º 003/98-CEE e a

Resolução n.º 3120/98-SEED, alterou a nomenclatura passando a

denominar-se Colégio Estadual IV Centenário -Ensino Fundamental

e Médio .

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Assim, o Colégio Estadual IV Centenário ofertando os Ensinos

Fundamental e Médio, atendendo alunos de todo o município e

região.

Em 1998, foi implantada a Lei 9394/96 e através da Del. nº

003/98 o Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se

“Colégio Estadual IV Centenário – Ensino Fundamental e Médio”,

tendo sua Proposta Curricular reformulada e aprovada em 20/10/99,

através do Parecer 220/99 da SEE.

No ano 1994 foi montado um processo de reconhecimento

para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio e que foram a

provados simultaneamente pelo parecer 420/97 de 31 de maio de

1994.

O Governo do Estado do Paraná no ano de 1999 ampliou a

área construída regulamentado pelo projeto PROEM onde foi

construída uma sala multiuso e um laboratório de informática.

Em 2000, mais um pavilhão foi construído com Sanitários

feminino e masculino um banheiro para deficiente, um laboratório

de Química e mais quatro salas de aula.

Para o ano letivo de 2007 o Colégio Estadual IV Centenário

está ofertando no período matutino 07 Turmas de Ensino

Fundamental (5ºA,5ºB,6ºA,6ºB,7ºA,7ºB,8ºA) e 03 turmas de Ensino

Médio (1ºA,2ºA,3ºB), no período vespertino oferta-se 05 turmas de

Ensino Fundamental (5ºC,5ºD,6ºC,7ºC,8ºB) e 03 turmas do Ensino

Médio, contando com (01) uma sala de Recurso, (um pedido para

abertura de sala de apoio para alunos de 5ª Serie) e uma turma de

CELEM - Francês, para o período noturno a organização é de 3

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(três) turmas de Ensino Fundamental (6ºD,7ºD,8ºC) e 4(quatro)

turmas de Ensino Médio, perfazendo um total de 594 alunos

matriculados.

O quadro de funcionários desse mesmo ano letivo e composto

por 33 professores, sendo 21 QPM e 12 PSS. A Direção do Colégio e

a Direção-auxiliar possui um total de 60 h, sendo um diretor com 40

e um diretor-auxiliar com 20h. A demanda para a equipe

pedagógica é de 60h, sendo (01) professores pedagogo PSS com

20h e um professor pedagogo QPM com 40h. A demanda para

serviços de apoio na secretaria é 200h sendo suprida apenas 160h

já a equipe de Serviços Gerais é de 240h que desempenham a

funções de zelador e merendeira.

O prédio possui uma área construída de 2.888,00m, num

terreno de 6.000,00m. De propriedade Estadual. Datado em 1968,

com projeto padrão de 234 com (4) quatro blocos. De dualidade

administrativa entre o Colégio Estadual IV Centenário EFM e

Escola Municipal Germana Afonso Moleiro, (Manhã, Tarde e Noite).

O Colégio Estadual IV Centenário - EFM ainda possui 20h na

demanda para atender alunos com dificuldades de aprendizagem no

período tarde e mais Curso de Língua Estrangeira Moderna de

Francês.

3-OBJETIVOS GERAIS DO P.P.P

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O Projeto Político Pedagógico é o documento com linhas gerais

das ações que estarão sendo colocadas em prática a partir de idéias

coletivas, ou seja, toda a comunidade escolar estará opinando sobre

o que se espera de um espaço educativo e formador que assegure o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do cidadão.

Em linhas gerais, também a gestão democrática e participativa

deverá estar atuante em todos os segmentos escolares, bem como

de todas as instâncias colegiadas com Grêmio Estudantil, APMF e

Conselho Escolar.

Como a construção do projeto segue uma linha coletiva e

participativa deve se entender que o perfil da gestão democrática

deverá articular todo o processo que leve a construção do

conhecimento.

Construir um projeto significa sistematizar metas e ações, com

isso o colegiado poderá desenvolver seus trabalhos pautados em

decisões de um conjunto, e é esta a verdadeira intenção: montar um

perfil da realidade atual do espaço educativo, subsidiar e explicitar

concepções dos componentes do processo educativo (Educação,

Homem, Sociedade, Currículo, Avaliação e Recuperação Paralela)

relacionando-os com a diversidade cultural e o conhecimento

científico para que a medida do possível se possa intervir e

operacionalizar ações que eleve o processo educativo a um grau de

excelência. É importante lembrar que a elaboração deste projeto

não se delimita apenas em sistematizar as ações, mas, contudo

executá-las e avaliar os resultados possibilitando o repensar de

novos mecanismos que leve em maior proporção o cumprimento das

metas e ações preestabelecidas.

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3.1-Dados Do Corpo Funcional: Funções De

Apoio/Técnico Pedagógicas:

Nome Função

Antonio Carlos Costa Cat. Func.-Apoio/Tec

Administ

Cicero Lemes Ribeiro 40

9313

Cat. Func.-Aux.Serv.Ger.

Cilenio Franco de Almeida Cat. Func.-Apoio/Tec

Administ

Cleide Apoloni Ferreira 40

9026 -

Resp. Pela Doc. Escolar

Jose Moraes Correa 20

9132

Diretor Auxiliar

Marcio Mota dos Santos Cat. Func.-Apoio/Tec

Adminis

Maria Ap. S. Carvalho 20

9316

Equipe Pedagogica

Maria Beatriz L. Silva 40

9313

Cat. Func.-Aux.Serv. Ger.

Maria Vilma A. de Souza

40 9313

Cat. Func.-Aux.Serv. Ger

Rita de Cássia B. Carlucci Cat. Func.-Apoio/Tec Adm

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40 9314

Rosineide Apª Alves

Hildebrando

Cat. Func.-Aux.Serv.Ger.

Terezinha C. Magalhaes 40

9313

Cat. Func.-Aux.Serv. Ger

Valdecir Pereira Silva 40

9313

Cat. Func.-Aux.Serv. Ger

Vera Lucia Batista Kozan

40 9131

Diretor

3.2- Dados do Corpo Funcional: Servidores Em Regência

Total de Servidores em Regência: 34

Servidores em Regência

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Os servidores com a indicação '(A)' ao lado do nome estão

afastados de seus cargos.

Nome

CH

Semanal

Escola

Capacitação

Máx. (Licenciatura)

Adelina Alves Pereira

(A)18 Pós-Graduação

Adriana Aparecida

Parussolo15

Licenciatura

Plena

Ana Paula Goncalves

Stefeneti4

Licenciatura

Plena

Antonio Siqueira e

Silva32

Licenciatura

Curta

Carmem Maria da

Silva24

Licenciatura

Plena

Dilma Maria dos

Santos Ferreira

Barbosa

20Licenciatura

Plena

Eder Tessarolo

Sampaio19

Licenciatura

Plena

Edileuza da Silva de

Melo32

Licenciatura

Plena

Elissandra Beneti

Cateli17

Licenciatura

Plena

Enedina Barbosa

Dequi Araújo26 Pós-Graduação

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3.3 - Recursos Materiais

Conjuntos Escolares

Quantidade Total: 549

Quantidade em bom estado: 549

Quantidade em péssimo estado: 0

Total de Matrículas no maior turno: 249

Material Permanente e de Consumo

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Material Permanente

Descrição Do MaterialQuantidad

e

Televisor 21" Tela Plana-

Proem1

Vídeo Cassete 5 Cabeças -

Proem 1

Vídeo Cassete 4 Cabeça

Cineral1

Torso Humano Anatômico 1

Batedeira Semi-

Ind.12lts.Funde1

Bebedouro Elétrico 220 V 2

Fogão A Gás Com 6 Bocas-

Proem 1

Freezer 300 Litros - Plc 1

Geladeira Res. 270 Lts.-

Fundef1

Liquidificador Ind. Cap. 4

Lts1

Liquidificador Ind.8

Lts.Funde1

Rebitador Rm 600 1

Botijão de Gás Vazio

Cap.13 Kg4

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3.4 - Recursos Físicos

Dados da Arquitetura

Ano de Construção: 1968

Projeto Padrão: 234

Quantidade de Blocos: 4

Proprietário do Terreno Contíguo: Estadual

Área

Projeto: 2.888,00 m²

Construída: 2.888,00 m²

Terreno: 6.000,00 m²

Terreno Contíguo: 3.112,00 m²

Proteção do Terreno

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Proteção de Alvenaria: 100.00 %

Proteção de Alambrado: 0.00 %

Proteção de Cerca: 0.00 %

Proteção de "Palito": 0.00 %

Proteção de Grade: 0.00 %

Sem Proteção: 0.00 %

Infra-estrutura

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Acesso para Deficiente: Não

Banheiro para Deficiente: Não

Calçada de Passeio: Sim

Meio-fio: Sim

Estacionamento: Não

Pára raio: Não

Cisterna: Não

Reservatório de Água: Sim

Central GLP: Não

Uso Adequado para Central GLP: Não

Rede Telefônica: Sim

Tipo de Rede de Esgoto: Fossa Séptica

Tipo de Abastecimento de Água: Rede Pública

Tipo de Entrada de Energia: Rede Trifásica - 100A

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Distância do Ponto de Transporte Coletivo: Menos de 500 metros

Tipo de Via de Acesso: CBUQ - Asfalto

Situação do Equipamento de Incêndio: Não Existente

Dados dos Blocos

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BlocoQtde.

Pavimentos

Área

Projeto

Área

Construída

Tipo

Cobertura

Tipo

Material

Cobertura

1 1 1.725,00 1.725,00 Cerâmica Alvenaria

2 1 155,00 155,00 Cerâmica Alvenaria

3 1 144,00 144,00 Cerâmica Madeira

4 1 864,00 864,00 Metálica Alvenaria

Relação de Ambientes

Salas de Aula : 15

Salas de Aula - Educação Especial : 1

Salas de Aula - Pré-escola : 0

Uso do

AmbienteBloco Comprimento Largura

Área

(m2)

Almoxarifado 1 6,10 4,05 24,70

Área de

Circulação

Coberta

1 38,70 2,00 77,40

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Ambientes Esportivos

Bloco Comprimento Largura

24,00 36,00

Estado de Conservação

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Item AvaliadoEstado de

ConservaçãoObservações

Águas Pluviais Bom - 61 a 80%

Alvenaria Mau - 21 a 40%

Azulejo Regular - 41 a 60%

Baldrame Muito Bom - 81 a 100%

Calçada Regular - 41 a 60%

Calhas Bom - 61 a 80%

Cerâmico Bom - 61 a 80%

Cobertura Regular - 41 a 60%

Estrutura das Paredes Muito Bom - 81 a 100%

Estrutura do Telhado Muito Bom - 81 a 100%

Ferragem Bom - 61 a 80%

Fiação Regular - 41 a 60%

Forro Bom - 61 a 80%

Forros Regular - 41 a 60%

Fundação e Estrutura Muito Bom - 81 a 100%

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4.-MARCO SITUACIONAL

4.1- Como Compreendemos A Sociedade Atual?

A sociedade atual vem sofrendo grandes transformações

sócias políticas e intelectual. O homem deve ser compreendido

dentro de seus aspectos culturais, no entanto pode ser

transformador de um mundo cheio de contradições de um mundo

cheio de conturbações e falta de credibilidade. Assim, a sociedade,

em qualquer circunstância, merece respeito, direitos iguais e

investimentos sociais.

A escola deve ser um espaço real onde indivíduo busque

informações concretas e necessárias para sua interação na

sociedade em que está inserido, criando suportes de conhecimento

propícios para que o mesmo possa sobreviver dignamente.

A sociedade possui uma grande massa de excluídos que são

vítimas do processo econômico neoliberal. No plano sócio

econômico, o ajustamento de nossa sociedade globalizada, significa

exclusão de 2/3 da humanidade dos direitos básicos como: saúde, a

educação, a alimentação, a moradia, a terra, o lazer, etc. A

sociedade, portanto está repleta de pessoas que estão com sua

dignidade humana ferida, por não encontrarem meios de superação

destes problemas.

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No sistema econômico neoliberal há a ideologia da busca

individual pelo lucro, sem a preocupação com o bem comum da

maioria da população. Essa desigualdade é identificada tanto no

aspecto econômico, quanto político e social. Assim, poucos

membros da sociedade acumulam a maior parte das riquezas

enquanto muitos têm apenas uma pequena fração da produção do

país.

As classes sociais não têm ou não elegem seus verdadeiros

representantes. E a maior bancada no Congresso Nacional é

representada por segmentos da elite. Em termos sociais, a má

distribuição de renda explica porque existem tantas favelas, muita

gente subnutrida, falta de atendimento digno à saúde e salários que

não agradam e que quase sempre não dão conta de suprir as

necessidades básicas das famílias.

A sociedade é construída e constituída de maneira desigual de

forma que as desigualdades sociais são extremas e as políticas

públicas (social, econômica e política) são mal implementadas. A

comunidade local, nem se pauta numa agrícola e nem industrial e

essa face econômica influi decisivamente em todos os outros setores

da sociedade. É importante lembrar que a área agrícola do

município soma um total de 39.600 hectares.

O município de Quarto Centenário situado a oeste do Estado

do Paraná, tem os seguintes limites: ao Norte, faz divisa com os

municípios de Goioerê e Moreira Sales, ao Sul com os municípios de

Ubiratã e Juranda, a leste, as divisas são com os municípios de

Rancho Alegre, Janiopólis e Boa Esperança; e a oeste, com o

Distrito de Bandeirantes D’Oeste. Encontra-se também a 490 m

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(quatrocentos e noventa metros de altitude acima do nível do Mar

com Latitude Sul de 24° 16’ 47” e Longitude de 53° 04’33” W-GR. A

área total do município é de 361,6Km.

Sua população se caracteriza por famílias com baixa renda,

onde a maioria sobrevive com até um salário mínimo (de

aposentados, empregadas domésticas e trabalhadores na maioria

sem carteira assinada, perfazendo o total de 45% dos alunos

atendidos pelo Estabelecimento de Ensino* (Levantamento de dados

realizado através de questionário). Sendo que outra porcentagem

compreende famílias de funcionários públicos autônomos com renda

entre 1 a 3 salários mínimos num total de 35%, somando se ainda a

renda dos demais funcionários, tanto do setor público como privado,

bem como pequenos agricultores que somam renda entre 3 a 5

salários mínimos a 12% e o restante de origem exterior,

comerciantes, funcionários do setor privado e ou agricultores de

médio porte que usufruem acima de 5 (Cinco) salários mínimos.

A Educação como instrumento de mudança nesse cenário não

vem sendo utilizado de maneira adequada, não por políticas

educacionais estabelecidas ao longo desse período. Falta um

despertar para a educação, incentivo das famílias, a valorização da

Educação como processo de mudança de acompanhar as evoluções

culturais e o que mais determina o fracasso escolar a falta de um

acompanhamento dos responsáveis.

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4.2- Como se Caracteriza o Contexto Social onde a

Escola deverá atuar?

A escola se caracteriza como um espaço para estudo e reflexão

dos conhecimentos universais acumulados e também dos

conhecimentos atuais. A escola é um espaço onde podemos debater

os problemas encontrados na sociedade em que vivemos. Por outro

lado, a escola vem sendo mecanismo de transmissão das ideologias

sociais dominantes. Atualmente, como forma de atender os

problemas sociais criados pelo modelo sócio econômico neoliberal,

a escola está servindo também, como paliativo de forma a atender

as campanhas criadas pelo Governo Federal: Campanha do leite das

crianças, vale gás, isenção de tarifa de energia elétrica, etc. Ao

serem usados os departamentos da escola estão servindo para

transmitir ideologias contrárias das quais deveria.

Essa população assistida caracteriza-se por crianças e jovens

cujas famílias têm baixo poder aquisitivo, pouca escolaridade e que

poucos participam da vida dos seus filhos. A escola acaba tendo que

se ocupar até da chamada educação de berço, além de prover até

alimentação e noções básicas de higiene.

4.3-Qual é o Papel da Escola?

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Nos dias atuais a escola é uma instituição que tende agradar a

todos com atendimento paternalista, defensiva dos valores políticos

vigentes; ela não atende sua principal função de formar valores e

preparar o indivíduo para assumir um papel ativo e responsável

dentro da sociedade.

O papel da escola é proporcionar a todos os mesmos direitos e

deveres, independente da situação sócio-econômica, etnia e/ou

religião etc. E nesse aspecto, aprimorar o conhecimento já

adquirido.

Deve também ser o de formar o cidadão consciente de seus

direitos, mas cumpridor de seus deveres, crítico, mas correto, que

interfere, mas com justiça, que contesta, mas sugere com coerência.

Além disso, a escola deve oferecer um repertório rico de

informações e conhecimentos que ao formar os alunos, permitirá

capacitá-los para situarem socialmente e economicamente.

Promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas.

Promover as condições para fortalecimento da subjetividade e da

identidade cultural dos alunos. Preparar para o trabalho e para a

sociedade tecnológica e comunicacional. Formar para a cidadania

crítica, desenvolver a formação para valores éticos.

É preciso que a escola cumpra o papel de educar para a

cidadania, visando proporcionar ao educando condição de exercer e

usufruir de seus direitos e deveres de cidadão, que o leve a ser

crítico, comprometido e integrado na realidade que vive.

A escola não é neutra, pois ainda submete-se a ordens

vigentes do Estado e do modelo econômico, entende-se também que

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a estrutura educacional organiza-se em conjunto com outras

estruturas como histórica e política. Assim estruturas do sistema

educacional brasileiro ainda são muito frágeis e não têm autonomia

para exercer seu papel sem sofrer pressões e influências de

terceiros.

A escola tenta atender a todo indistintamente, independente

de credo, etnia, cultura ou opção política. Seja criança, adolescente

ou adulta. E ainda é preciso a colaboração da escola para

revitalização da formação ética, atingindo tanto as ações cotidianas

quanto as formas de relações entre povos etnias, grupos sociais, no

sentido do reconhecimento das diferenças e das identidades

culturais.

Além disso, ao lado do conhecimento cientifico e preparação

para o mundo tecnológico e, a difusão de saberes socialmente úteis,

e entre outros, o desenvolvimento e a defesa do meio ambiente, a

luta contra a violência, o racismo e a agregação social, os direitos

humanos.

4.4 - Análise da Realidade

O Colégio Estadual IV Centenário atende alunos da Zona

Urbana e Rural caracterizando-se desta forma como uma Escola do

Campo. Os alunos da Zona Urbana, estudando preferencialmente no

período da manhã. Já os alunos da Zona Rural se deslocando até o

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Colégio nos períodos da tarde e noite, devido à rotatividade do

transporte escolar da prefeitura municipal, momento também que

são transportados os alunos da rede municipal de ensino.

Devido à dualidade administrativa surgem inúmeros conflitos

tanto pela falta de espaço físico, como execução das tarefas dos

funcionários Estaduais e Municipais que em determinados

momentos geram até rivalidades.

O prédio já se encontra reformado. A coordenação e a

documentação Escolar usam a mesma sala. O espaço destinado à

biblioteca é uma sala multiuso onde se realizam inúmeras

atividades simultaneamente como: sala de vídeos, reuniões e

palestras dificultando e retardando os andamentos das atividades.

Um outro aspecto relevante é o fator econômico, que interfere

no processo Educativo constituindo-se em evasão temporária dos

alunos que se deslocam para outros Estados como Minas Gerais

para trabalharem na colheita do café, em São Paulo para a colheita

da laranja e em Santa Catarina na colheita da maçã.

Estes alunos em sua maioria não freqüentam as aulas neste

período e quando retornam estão com a aprendizagem totalmente

comprometida, dessa forma é preciso viabilizar meios para que o

processo ensino aprendizagem se realize com sucesso e o aluno

supere alguns obstáculos.

4.5 – Perfil do Aluno

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Os alunos atendidos pelo Colégio Estadual IV Centenário são

em sua maioria alunos de classe de baixa renda, filho de

trabalhadores rurais, autônomos e empregadas domésticas; de

classe média e média baixa, funcionários públicos, comerciantes e

agricultores, tanto de zona urbana como rural.

São alunos que também apresentam dificuldades de

aprendizagem em até 30% do total de alunos matriculados. Essas

dificuldades se apresentam ora por condições, pré-natais e pós-

natal, ora por fatores decorrentes do meio familiar especificamente

pela desestrutura familiar que não se justifica apenas pela

separação entre os pais, onde muitas crianças estão sob a guarda

de tios e avós como também pela falta de diálogo e do próprio

vínculo afetivo nas relações familiares que possam subsidiar o

processo de aprendizagem há também algumas dificuldades

internas enfrentadas no cotidiano desses alunos; dificuldades essas

que vão desde o relacionamento professor e aluno, professor e

professor, aluno e equipe pedagógica e funcionários em geral que

fazem parte dessa comunidade escolar.

Essas características não se acentuam apenas no Ensino

Fundamental, como também no Ensino Médio. E é com os pré-

adolescentes e adolescentes que esse quadro agrava-se mais ainda

pela falta de vagas e oportunidades de emprego, momento em que

estes alunos permanecem ociosos, quando não estão em atividades

escolares.

28

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No entanto existe uma porcentagem de alunos que contribuem

com as tarefas do lar, em específico as adolescentes e já outros que

freqüentam o Projeto Cidadão do Futuro, da Secretaria Municipal

do Bem Estar Social em período diferente de aula, entre estes

existem também aqueles alunos que são assistidos pelos Programas

do Governo Estadual e Federal, como Bolsa Escola, Luz Fraterna e

outros.

Outro fator atenuante é que tantos as crianças e adolescente

que freqüentam o Colégio Estadual, são também crianças

esforçadas, que se comprometem em realizar as tarefas escolares,

mas são também como todos e quaisquer alunos carentes de

atenção, afeto e que necessitam de um espaço harmonioso para

desenvolver as suas potencialidades.

5.- MARCO CONCEITUAL

Em face à realidade descrita e analisada, faz-se necessário,

para atingir o que pretende-se, conceber o homem como um ser

cultural, capaz de transformar a natureza conforme suas

necessidades existenciais, por meio de uma ação intencional e

planificada. A fim de estabelecer as prioridades com relação às

necessidades a serem atendidas, o homem precisa escolher os

meios e os fins da ação a partir dos valores que estão na base de

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todas as nossas ações: valores de igualdade, equidade, respeito,

justiça, diálogo, solidariedade e cooperação.

Esse processo de conscientização de valores fará a ligação

entre a escola e a vida, pois educamos para que se formem pessoas

capazes de viver bem. Por isso a educação não pode ser

considerada apenas um simples veículo transmissor, mas também

um instrumento de crítica dos valores herdados e dos novos valores

que estão sendo propostos.

Convém lembrar a importância da formação do educador, para

que a superação das contradições seja possível com maior grau de

intencionalidade e compreensão dos fins da educação. Em tempos

atuais, algumas tarefas urgentes se impõem. A principal delas é que

tenhamos força suficiente para tornar nossa sociedade mais justa e

menos seletiva.

Pois a sala de aula é um ambiente de diversidade, abriga um

universo heterogêneo, plural e em movimento constante. Diante

dessa pluralidade e heterogeneidade é exigido ao professor o dever

de promover o desenvolvimento e a aprendizagem de seu aluno, na

dimensão cognitiva, social, cultural, emocional, motora, tendo em

vista uma formação global, para isso a formação do docente tem de

ser uma formação, contínua voltada para a reflexão da sua prática

pedagógica.

Sabe-se que a Educação se faz com a participação da Escola,

mas também é um processo que acontece nos movimentos sociais,

nos meios de comunicação social, no modo de produção, nas

relações de trabalho e renda e nas pastorais sociais.

30

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A escola que queremos é a que trabalha a educação como

prática social transformadora. Essa escola pública e de qualidade

não faz parte da tradição educacional. É uma escola em construção,

que pressupõe uma concepção de educação libertadora, através da

reestruturação curricular, gestão democrática, formação e

valorização profissional, avaliação emancipatória e princípios de

convivência fundados na ética do coletivo, que reconhece a

individualidade de sujeito, que se educa educando, onde todos

tenham o direito ao acesso, a permanência e a aprendizagem do

conhecimento.

O grande desafio da escola é investir na superação da

discriminação e dar a conhecer a riqueza representada pela

diversidade etno cultural, valorizando a trajetória particular dos

grupos que compõem a sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser

local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando a própria

cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural.

Uma vez que conhecimento é um processo que se realiza no

contato do/com o mundo vivenciado, o qual não é estático, mas

dinâmico e em transformação continua. Porque educar é construir,

respeitando a identidade do educando, levando em conta as suas

experiências vividas antes de chegar à escola. Conclui-se que

conhecer é interferir na realidade, perceber o educando como um

sujeito da história sem separar a prática da teoria.

Mudar a educação requer participação ativa e direta de seus

agentes (pais, mestres, alunos, comunidades). Só o conhecimento

compartilhado é conhecimento válido. A educação é mais um ato de

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produção e de reconstrução do que um ato de transmissão e de

assimilação de conhecimento.

A escola tem o seu papel no processo de mudanças, mas os

meios de socialização são os mais variados possíveis (família, igreja,

partidos, sindicatos e meios de comunicações) onde existem

relações humanas se faz educação. Nossa prática educativa se faz a

partir da teoria crítica que sustenta a finalidade sócio-política da

educação e da Pedagogia Progressista em que a escola é

condicionada pelos aspectos-sociais, políticos e culturais, mas

contraditoriamente existe nela um espaço que aponta a

possibilidade de transformação social e a educação possibilita a

compreensão da realidade histórica social e explica o papel do

sujeito construtor e transformador da realidade que está inserido.

As atividades educativas escolares respondem a uma

finalidade intencional e necessitam de um plano de ação

determinado, pois estão a serviço de um projeto educativo. O

currículo tem como função principal à de explicitar o projeto

educativo e servir de guia para a concretização deste.

Segundo César Coll, fazer um currículo pressupõe traduzir

princípios ideológicos, políticos e econômicos e pedagógicos em

normas de ação, prescrições educativas na forma de um

instrumento que guia e oriente a prática educativa.

É de suma importância fazer com que o currículo realmente

seja um instrumento de formação permanente do professor no

cotidiano escolar, que seja capaz de promover a realização de

experiências e investigações que tenham a finalidade de elaborar e

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comparar estratégias e procedimentos adequados às intenções

educativas na unidade escolar, que atenda as necessidades de

alunos e não a vaidade dos docentes é importante ter clareza

daquilo que é básico e fundamental para ensinar bem.

O educador tem que ter a preocupação e o compromisso

fundamental com a qualidade no/do ensino concebendo o currículo

como um modo de organizar as práticas educativas e tendo em

vista, a complexidade do fenômeno escolar. Ele deve ter em mente

que no trabalho docente é importante trabalhar também com um

novo conceito de currículo, que é apontado como matriz curricular.

A opção pelo uso da expressão “matriz curricular” aponta para

o conceito de Currículo para além da listagem de conteúdos, do

saber “atrás das evidências a perspectiva de um Currículo não-

linear, mas construído a partir dos seguintes princípios”:

Trabalho pedagógico escolar como princípio educativo

que norteia o desenvolvimento da proposta curricular;

A prática da interdisciplinaridade como princípio para o

desenvolvimento de um trabalho que articule os conteúdos das

diversas áreas de estudo de questões centrais e/ou que garanta a

observância do principio definido.

A pesquisa como principio cognitivo e

intrumentalizador do trabalho docente.

A indissociabilidade entre a teoria e a prática.

Consideração/observância das especificidades (tempo,

espaço, interação professor/aluno, professor/tutor)

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que caracterizam e docência a modalidade à distância

da presencial no sentido de maximizar o

desenvolvimento do curso, construindo/reconstruindo

a metodologia no processo educativo.

Quanto à organização curricular a escola cumprirá o parecer

nº1000/03a provado em 07/11/03 pela câmara de Legislação e

normas que consultada sobre a deliberação CEE nº14/99 Base

Nacional Comum e Parte diversificada decide por unanimidade que

“As matrizes curriculares que integram a proposta pedagógica dos

Estabelecimentos de ensino são competência dos mesmos,

devendo”:

No caso do Ensino Fundamental, o currículo articulará a Base

Nacional Comum e a parte diversificada com a vida cidadã e as

diversas áreas do conhecimento e no caso do Ensino Médio, de

modo a que Base Nacional Comum compreenda, ao menos, 75%

(setenta e cinco por cento) da carga horária mínima de 2.400 horas,

podendo a Parte diversificada variar até 25% (vinte e cinco por

cento) da mesma carga horária.

Dessa forma, essa articulação permitirá que a Base Nacional

Comum e a parte diversificada atendam ao direito de alunos e

professores terem acesso a conteúdo dos mínimos de

conhecimentos e valores, facilitando, dessa forma, a organização, o

desenvolvimento e a avaliação da proposta pedagógica da escola,

como estabelecimento nos artigos 23 a 28, 32 e 33 da LDB. Matriz

Curricular...

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Os Planejamentos anuais são montados a partir de estudos e

analises das Diretrizes Curriculares (5ª a 8ªsérie) e Orientações

Curriculares (1º a 3º), pois o momento histórico em que vivemos

requer trabalhar com diretrizes, com orientações para o trabalho

das disciplinas, do conjunto destas e, por meio delas a formação de

nossos alunos.

A hora atividade dos docentes para cumprimento da carga

horária será realizada no decorrer de cada semana, quando possível

será organizada por disciplina, caso contrário ficará diversificada.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR

35

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NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO

ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 - ENS.1 GR 5/8 SÉRIE TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8

BASENACIONAL

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

2

3

3

1

3

3

2

3

3

1

3

3

2

3

3

0

4

3

2

4

2

0

3

4

COMUM

LÍNGUA PORTUGUESA

MATÉMATICA

4

4

4

4

4

4

4

4

SUB TOTAL 22 22 23 23PARTE

DIVERSIFICADALÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS

2 2 2 2

SUB TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96• NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER

FACULTATIVA PARA O ALUNO

Data da Emissão : 13/12/2007

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO

ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 - ENS.1 GR 5/8 SÉRIE TURNO: TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8

BASENACIONAL

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

2

3

3

1

3

3

2

3

3

1

3

3

2

3

3

0

4

3

2

4

2

0

3

4

COMUM

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

4

4

4

4

4

4

4

4

SUB TOTAL 22 22 23 23PARTE

DIVERSIFICADALÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS

2 2 2 2

SUB TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96• NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER

FACULTATIVA PARA O ALUNO

Data da Emissão : 13/12/2007

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO

ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000 - ENS.1 GR 5/8 SÉRIE TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8

BASENACIONAL

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

2

4

3

1

3

3

2

4

3

1

3

3

2

3

3

0

4

3

2

4

2

0

3

4

COMUM

LÍNGUA PORTUGUESA

MATÉMATICA

4

4

4

4

4

4

4

4

SUB TOTAL 22 22 23 23PARTE

DIVERSIFICADALÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS

2 2 2 2

SUB TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96• NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER

FACULTATIVA PARA O ALUNO

Data da Emissão 12/12/2007

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO

ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE

1ª SÉRIE

2ª SÉRIE

3ª SÉRIE

BASE

NACIONAL

COMUM

ARTEBIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFÍSICAGEOGRAFIA HISTÓRIALÍNGUA PORTUGUESAMATÉMATICAQUÍMICA

222322332

232222442

022222443

SUB TOTAL 21 23 21

PARTE

DIVERSIFICADA

FILOSOFIAL. E. M. – INGLÊSSOCIOLOGIA

022

020

220

SUB TOTAL 4 2 4TOTAL GERAL 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96

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Data da Emissão : 13/12/2007

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO

ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE

1ª SÉRIE

2ª SÉRIE

3ª SÉRIE

BASE

NACIONAL

COMUM

ARTEBIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFÍSICAGEOGRAFIA HISTÓRIALÍNGUA PORTUGUESAMATÉMATICAQUÍMICA

222322332

232222442

022222443

SUB TOTAL 21 23 21

PARTE

DIVERSIFICADA

FILOSOFIAL. E. M. – INGLÊSSOCIOLOGIA

022

020

220

SUB TOTAL 4 2 4TOTAL GERAL 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96

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Data da Emissão 13/12/2007

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR

NRE: 13 - GOIOERÊ MUNICÍPIO 2084 – QUARTO CENTENÁRIO

ESTABELECIMENTO: 00029 – IV CENTENÁRIO, C.E. – E. FUND. MÉDIO

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE

1ª SÉRIE

2ª SÉRIE

3ª SÉRIE

BASE

NACIONAL

COMUM

ARTEBIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFÍSICAGEOGRAFIA HISTÓRIALÍNGUA PORTUGUESAMATÉMATICAQUÍMICA

222322332

232222442

022222443

SUB TOTAL 21 23 21

PARTE

DIVERSIFICADA

FILOSOFIAL. E. M. – INGLÊSSOCIOLOGIA

022

020

220

SUB TOTAL 4 2 4TOTAL GERAL 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96

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Data da Emissão : 13/12/2007

6.-GESTÃO DEMOCRÁTICA

Realizar uma gestão democrática significa acreditar que todos

juntos têm mais chances de encontrar caminhos para atender as

expectativas da sociedade a respeito da atuação da escola.

Ampliando o número de pessoas que participam da vida escolar, e

possível estabelecer relações mais flexíveis e menos autoritárias

entre educadores e educandos.

Democratizar a gestão é uma escolha que tem conseqüências

na atuação do diretor: ele deixa de ser a autoridade única da escola

e não é mais o administrador burocrático, preocupando apenas com

a manutenção do prédio, preenchimentos de papéis e suprimento de

recursos humanos e materiais. Na proposta participativa, o diretor

passa a ser o grande articulador das ações de todos os segmentos, o

condutor do projeto da escola, aquele que prioriza as questões

pedagógicas e que mantém o ânimo de todos na construção do

trabalho educativo.

Os diretores não devem se preocupar só com a parte

administrativa, mas com o pedagógico, onde se discute, fala o que

pensa, estuda, sente o apoio no trabalho que faz.

Democratizar a gestão é partilhar decisões com a comunidade

escolar. Isso traz para a escola as mesmas dificuldades das

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conivências democráticas, presentes em nossa sociedade, que é

permeada por valores autoritários.

Quando se instala a gestão democrática, as respostas

adequadas para lidar com pessoas diferentes e idéias divergentes

surgem no cotidiano, na busca de soluções, combinam-se as

contribuições e fortalece-se a interação do grupo, aprende-se a

explorar possibilidades, a respeitar e expandir limites, a buscar

alianças e parcerias, daquilo que for decidido, cada um responde

por seu pedaço. A comunidade escolar deve avançar na conquista

da cidadania, pois percebe e vivencia direito e deveres, ampliando

essas possibilidades para outras situações fora da escola.

As soluções surgem rapidamente quando a comunidade entra

na escola: questões de vaga e critérios de matrícula podem ser

melhor resolvida, e a repetência e evasão tratadas em conjunto pela

escola e pelas famílias podem diminuir nas escolas onde já se

instalou gestão participativa, os pais são muito presentes.

A aprendizagem mútua fortalece a conquista da autonomia da

escola, esta aos poucos, sai da situação de tutela, em que apenas

espera ou contesta as diretrizes do sistema de ensino, sem assumir

responsabilidade. Pela própria atuação a escola publica que busca

autonomia reivindica seus direitos diante do poder publico, mas

também faz opções, define rumos e realiza com serenidade seu

trabalho, integrando-se na luta a favor do sucesso escolar.

Portanto, a gestão democrática do trabalho pedagógico é

essencial para que escola cumpra sua função educativa pedagógica.

Dentro da gestão democrática é de grande relevância o principio da

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autonomia, que pressupõe a liberdade de decidir. A escola alicerça

o conceito de autonomia enfatizando a responsabilidade de todos,

sem deixar de lado os outros níveis da esfera administrativa

educacional.

A autonomia não é uma política, mas uma estratégia política

que gera liberdade e participação, nenhuma pessoa nem a escola

podem viver isoladas. O sentido da autonomia, assim como o da

liberdade se fortalece, exatamente na relação com o contexto.

Nesse sentido a autonomia da escola é construída a partir de

um projeto Político Pedagógico, que contribui para o exercício de

democratização dos espaços públicos.

6.1 – Avaliação

Avaliar é acompanhar o processo ensino aprendizagem, pelo

qual se procura identificar, investigar, comparar e analisar as

modificações de comportamento e rendimento do aluno do

educador e do sistema. Confirmado se a construção do

conhecimento se processou, seja ele teórico ou prático.

Avaliar é um ato político é conscientizar a ação educativa. A

avaliação é ponto de partida e chegada de todo o trabalho

pedagógico, a busca de acertar um método mais adequado de

avaliação é um compromisso de todos os profissionais, pois são

erros e acertos que definem uma avaliação mais precisa.

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A Avaliação deve considerar o desenvolvimento das

capacidades dos alunos com relação à aprendizagem de conceitos,

de procedimentos e de atitudes. Ela visa não somente o

desempenho do aluno, nas também do professor, da estrutura de

funcionamento da escola e do sistema de ensino.

A avaliação deverá estar diretamente relacionada às temáticas

discutidas e a metodologia adotada, para que o professor possa

detectar se os alunos já elaboraram conceitos e procedimentos em

estudo, se estão em processo de aquisição, ou se ainda expressam

apenas conhecimento prévios. Deve-se considerar ainda o erro

como parte do processo de aprendizagem, ele pode estar expresso

em registros, respostas, argumentações e formulações incompletas

do aluno. O erro precisa ser tratado não como incapacidade de

aprender, mas como elemento que sinaliza o nível de compreensão

do aluno, servindo então para reorientar a prática pedagógica do

professor.

Desta forma avaliação permitirá diagnosticar e identificar as

dificuldades dos alunos, permitindo uma intervenção pedagógica

capaz de promover uma aprendizagem significativa.

A avaliação será realizada de forma diagnóstica,

processual/continua, cumulativa e participativa, possibilitando ao

professor uma constante revisão dos conteúdos.

O processo de avaliação é complexo, envolve os educadores e

os educandos; cada membro desse processo deve ter consciência do

seu papel diante da avaliação e a importância desta construção do

conhecimento.

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Para se fazer uma boa avaliação do aluno é preciso ampliar a

forma de se considerar o desempenho dele; é preciso avaliá-lo não

pelo resultado final das avaliações aplicadas, mas acompanhar o

dia-a-dia de cada um. Para isso ela será continua.

A avaliação não deve ser seletiva e punitiva, deve ser

democrática com a participação do aluno de forma igualitária e

interativa, com o objetivo de interferir no processo ensino

aprendizagem e refletir nas práticas das ações em sala de aula e

fora dela.

Devem constar na avaliação os recursos disponíveis para o

desenvolvimento das aulas bem como a metodologia utilizada pelo

professor, informando seus alunos os critérios que serão utilizados,

para que avaliação seja adaptada à realidade do aluno e o mesmo

ser conscientizado de suas responsabilidades, pois através da

avaliação que se permite novas sugestões, encaminhamentos e

tomada de decisões por parte dos educadores e demais envolvidos

no processo.

Tanto avaliação democrática quanto à tradicional devem ser

continua com prevalência dos aspectos qualitativos, que não

classifique apenas, mas que sirva de base para melhorar a

aprendizagem e que considere os alunos em situações diferentes de

aprendizado com necessidades especificas.

Finalmente, a educação com avaliação democrática deve-se

pautar em princípios éticos que vão além de julgamentos objetivos

do professor, mas envolver um conceito mais amplo que contemple

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a expressão de um esforço coletivo e solidário do todo o corpo

docente para promover uma educação de qualidade.

Para que isso aconteça a Avaliação do rendimento escolar

observará os seguintes critérios:

♦ Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do

aluno, não somente levando em conta os aspectos

quantitativos como também os qualitativos.

♦ Não se resumirá à realização de provas escritas objetivas

ou subjetivas poderão ser feitas por meio de trabalhos

individuais ou coletivos, pesquisas orientada com

apresentação, confecção de cartazes, relatórios, projetos

e seminários.

♦ Será especificado um valor para cada avaliação e ao

mesmo deverá ser um valor expressado em algarismo,

não em sinais (+ou -), ou seja, positivo e negativo;

♦ A periodicidade de registro da avaliação dar-se à na

forma mensal e bimestral,

♦ Poderá ser somatória ou pela soma e divisão de duas ou

mais aferições.

Nesse sentido, a avaliação deve se configurar como

instrumento de conhecimento da fase do processo ensino-

aprendizagem que o aluno se encontra, a fim de prosseguir ou

retornar os pontos frágeis verificados servindo para relação a

continuidade do trabalho pedagógico.

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6.2 – Recuperação

A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao

aluno que apresentar rendimento insuficiente, estudos

complementares oportunizando melhoria de aproveitamento, é um

direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos

conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem, onde será

organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didáticos–metodológico diversificados priorizando a

retomada de conteúdos.

É importante que conceito de recuperação seja bem analisado

e compreendido, mas antes é preciso repensar o conceito de

educação escolar. Este consiste na formação integral e funcional

dos educandos ou seja, na aquisição de capacidades de todo tipo:

cognitivas, motoras, afetivas, de autonomia, equilíbrio pessoal, de

inter-relação pessoal e de inserção social. Assim, os conteúdos

escolares não podem se limitar aos conceitos e sim devem incluir

procedimentos, habilidades, estratégicas, valores normas e

atitudes. E tudo deve ser assimilado de tal maneira que possa ser

utilizado para resolver problemas nos vários contextos.

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6.3 – Matrícula em Regime de Progressão Parcial

A matrícula com progressão parcial, é aquela por meio do qual

o aluno que não obteve aprovação final em até três disciplinas, em

regime seriado, poderá cursá-las subseqüente e

concomitantemente as séries seguintes.

Esse estabelecimento de ensino ofertará matrícula com

Progressão Parcial ao aluno que não obtiver sucesso em 01 (uma)

disciplina apenas no ensino médio e não ofertará o regime de

Progressão Parcial no Ensino Fundamental.

Ao final do curso do Ensino Médio, havendo disciplina em

dependência o aluno será matriculado na série, para cursar

somente a disciplina em dependência, e o certificado ou diploma só

será expedido após a conclusão da mesma.

A disciplina em dependência será cursada, pelo aluno, em

turno contrário ao da série em que foi matriculado. Havendo

incompatibilidade de horário, será estabelecido plano especial de

estudos para a disciplina em dependência.

O Colégio ao receber alunos transferidos de outros

estabelecimentos com mais de uma disciplina no Ensino Médio ou

em outras séries com Progressão Parcial assegura o direito do aluno

em cumprir as disciplinas pendentes dentro da transferência

recebida desde que as mesmas não ultrapassem a três disciplinas

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que serão cursadas, subseqüente ou concomitantemente as séries

seguintes.

A progressão parcial será organizada de forma que as

disciplinas sejam revistas com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático–metodológicos diversificados e terá os

registros de notas expressas em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

virgula zero).

7-ATO OPERACIONAL

7.1.-Quais a Decisões de Operacionalização?

As decisões precisam ser sérias e seguidas á risca cumprir o

regimento escolar, estatutos regras de conselho de classe. Fazer

cumprir os planos curriculares mesmo que sejam flexíveis. As ações

da escola de cada segmento devem ser de conhecimentos de todos.

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As decisões de operacionalização devem ser cumpridas na

íntegra atendendo a legislação escolar através do regimento

escolar, do estatuto do conselho escolar, órgão máximo da escola,

do estatuto do APMF bem como regimento interno da escola mesmo

que sejam flexíveis.

Deve haver o diálogo para se estabelecer às formas de

trabalho, bem como as ações de cada segmento e todos devem

tomar conhecimento.

7.2.-Como redimensionar a Organização do Trabalho

Pedagógico?

Primeiramente é preciso situar a escola no atual contexto da

realidade local: problemas e necessidades.

A organização do trabalho pedagógico deverá estabelecer as

funções de cada componente da escola, visando a melhoria do

processo ensino aprendizagem, essas funções deverão ser

desempenhadas com responsabilidade e comprometimento de todos

com a escola.

Ao redimensionar a organização do trabalho pedagógico é

preciso que todos desempenhem sua função de modo a assegurar o

principio condicional de igualdade de condições para o acesso, a

permanência e a aprendizagem dos alunos.

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7.3.-QUE TIPO DE GESTÃO?

O tipo de gestão deve ser democrático, porém no sentido de

informar e cobrar o cumprimento da leis e propostas pedagógicas.

Gestão que registra e que seja ativa, presente e objetiva que

assegure o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto

Político-Pedagógico da escola.

7.4 - Concepção de Avaliação

A avaliação tem por base acolher uma situação, para só então,

ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança,

se necessário. A avaliação, como ato diagnóstico, tem por objetivo a

inclusão e não a exclusão.

O diagnóstico via condições para a obtenção de uma maior

satisfatoriedade daquilo que se esteja buscando ou construindo. A

sala de aula não pode praticar seleção, mas sim a avaliação, se está

de fato voltada para o crescimento do educando.

7.5. - Recuperação

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A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar ao

aluno que apresentar rendimento insuficiente, estudos

complementares, oportunizando melhoria de aproveitamento.

A recuperação de estudos será realizada obrigatoriamente,

durante todo o ano letivo, dirigida aos alunos independentemente

do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, devendo ser

planejada constituindo-se em um conjunto integrado ao processo de

ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

Por outro lado, sabemos que os alunos não aprendem da

mesma e nem no mesmo ritmo, o que eles podem aprender em uma

determinada fase depende de seu nível de amadurecimento, e

conhecimentos anteriores, de seu tipo de inteligência, mais verbal,

lógica ou mais espacial. No cotidiano da sala de aula, convivem pelo

menos três tipos de alunos que têm “aproveitamento insuficiente”:

os imaturos, que precisam de mais tempo para aprender; os que

têm dificuldade específica em uma área do conhecimento; e os que,

por razões diversas, não se aplicam, não estudam embora tenham

condições.

Dentro do processo de ensino-apredizagem, recuperar

significa voltar, tentar de novo, adquirir o que se perdeu, e não

pode ser entendido como um processo unilateral. Se o aluno não

aprendeu, o ensino não produziu seus efeitos, não havendo aqui

qualquer utilidade em atribuir-se culpa ou responsabilidades a uma

das partes envolvidas. Para recobrar algo perdido, é preciso sair à

sua procura e o quanto antes melhor; inventar estratégias de busca,

refletir sobre as causas, sobre o momento ou circunstâncias que se

deu a perda.

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A recuperação da aprendizagem precisa:

- ser imediata e continua, assim que for constatada

a perda, e continua;

- ser organizada com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológicos

diversificados;

- ser dirigida às dificuldades específicas do aluno ;

- abranger não só os conceitos, mas também as

habilidades, procedimentos e atitudes.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino aprendizagem.

7.6 - Projeto Integrado ao Projeto Político Pedagógico

O Colégio Estadual IV Centenário em parceria com a SEED,

desenvolverá projetos concomitantemente à prática pedagógica

redimensionando o trabalho docente e pedagógico do Colégio, a

medida que implementar e executar algumas seguintes atividade

descrita adiante.

No decorrer do período letivo haverá várias atividades

referentes ao projeto Cidadania (Prevenções contra o abuso de

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Drogas, lícitas e ilícitas, entre jovens e adolescentes). Para isso

corpo docente, equipe pedagógica e administrativa será responsável

pela organização de palestras com equipe de profissionais

multidisciplinar: médico, enfermeiros, psicólogos e assistentes

social. Com a finalidade de esclarecer e informar a comunidade

escolar dos riscos a que estarão sujeitos.

A pesquisa de campo também deverá ser utilizada como

recurso para o levantamento de dados da população local, este

instrumento poderá ser realizado nas famílias sob a coordenação de

professores e coordenador. Com o objetivo de avaliar a incidência e

as conseqüências em nosso meio.

Em sala os professores sob orientação poderão trabalhar

temas pertinentes ao projeto, através de frases, textos, murais e

confecção de cartazes; além de filmes temáticos e reportagem,

tendo interpretação verbal e escrita.

Já o trabalho para promover a paz, deverá obedecer a mesma

seqüência, se tornando diferenciado apenas no que se refere à

organização de uma passeata e a organização de uma celebração

ecumênica no pátio do Colégio nos três períodos de aula.

Quanto a Agenda 21 (projeto meio ambiente) e o Projeto

“FICA”, a programação deverá ser executada ao longo do período

letivo da escola, através do trabalho docente, equipe pedagógica e

administrativa que deverão informar e operacionalizar as

atividades; informando aos órgãos competentes à comunidade

escolar fazendo parcerias para isso com os órgãos colegiados

visando à diminuição da evasão escolar temporária e definitiva.

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A preocupação com a conservação do meio ambiente deverá

ser trabalhada de maneira multidisciplinar. A medida do possível o

Colégio poderá realizar parcerias com as secretarias municipais,

saúde, agricultura e Bem Estar Social, além do comércio local; e

empresas como a Copel e Sanepar.

Quanto à cultura Afro-descendente deverá ser implementada

em forma de conteúdos elencados no Planejamento de Aula de todas

as disciplinas, pois sabemos que as formas de discriminação de

qualquer natureza não têm o seu nascedouro na escola, porém o

racismo, as desigualdades e discriminação correntes na sociedade

perpassam por aqui. A escola, enquanto instituição social

responsável por assegurar o direito da educação a todo e qualquer

cidadão, deverá se posicionar, contra toda e qualquer forma de

discriminação reforçando a importância e a valorização da cultura

afrodescendente será trabalhada de várias formas e com

instrumentos diversificados o dia da Consciência Negra.

Já os estudos sobre o Estado do Paraná serão ofertados

gradativamente nas 6ª, 7ª e 8ª séries, nas disciplinas de história e

geografia; através de textos complementares, aulas expositivas,

filmes e documentários que façam um paralelo: Paraná ontem e

hoje política, cultural, sociedade.

È importante lembrar que por se tratar de uma Escola de

Campo, o Colégio Estadual IV Centenário atende uma clientela de

alunos oriundos da Zona Rural, para tanto serão incentivadas e

organizadas mini-feiras do produtor e de produtos artesanais no

pátio do Colégio, incentivando medidas de subsistência no Campo.

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O programa de Educação Fiscal que tem como objetivo geral;

promover e institucionalizar a Educação Fiscal para o pleno

exercício da cidadania. Através de aulas teóricas, expositivas e

práticas promoverá a reflexão sobre as práticas sociais.

Os projetos desenvolverão valores e atitudes para o exercício

de direitos e deveres na relação entre o Estado e cidadão tendo em

vista o beneficio de toda a população.

Os alunos se tornam mais conscientes quando aprendem a

identificar o valor aos impostos incluídos no preço de produtos e

serviços que consomem.

Todas as disciplinas contemplarão tal estudo, mesmo usando

estratégias e recursos diferenciados buscarão dar ênfase ao

incentivo, ao acompanhamento e a fiscalização também por parte

dos estudantes.

A Educação Fiscal é um trabalho em longo prazo. Não

esperamos resultados imediatos, mas sabemos que estamos

contribuindo com a formação de cidadãos conscientes no futuro.

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8.- GESTÃO DEMOCRÁTICA

A Gestão Democrática, o planejamento coletivo, a reflexão

sobre as dificuldades do processo e o encaminhamento pelas

equipes pedagógicas e docentes visam alcançar o envolvimento e o

comprometimento de cada um. Professores serão responsáveis pela

gestão da sala de aula, equipes escolares, pela gestão do conjunto

das salas de aula e dos espaços que se constrói o conhecimento e

que devem estar a serviço da aprendizagem de todos, gestores do

sistema respondem por recursos e formação em apoio às escolas.

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Tem se enfatizado nas formações que a escola precisa definir

de forma participativa sua proposta educativa, suas metas, bem

como acompanhar seus indicadores de resultados É necessário

apoiar o trabalho dos gestores no acompanhamento do Projeto

Político Pedagógico das escolas e do plano de metas das secretarias

por meio de propostas de reflexão e discussão de estratégias. Pois,

o desejo de todos é o de contribuir para uma escola inclusiva,

discutindo a prática educativa com os profissionais da educação,

realizando a investigação pedagógica como uma utopia renovada,

cotidianamente, pela emoção de se sensibilizar com o direito de

todos na Educação.

9. -AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

As instâncias colegiadas também participam da construção da

escola cidadã, numa ação conjunta, compartilhando seus saberes,

para tentar resolver problemas que surgem no âmbito Educacional

e apontar caminhos que definirão as metas e ações dentro do

processo educativo.

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O conselho Escolar, concebido como local de debate e tomada

de decisões, terá a finalidade de efetivar a gestão escolar, na forma

de colegiado, promover a articulação entre os segmentos da

comunidade escolar e os setores da escola. Cada membro do

conselho escolar somente poderá representar um segmento da

comunidade escolar.

Quando surgir problemas de ordem administrativa e

pedagógica o conselho interferirá e buscará a solução dos

problemas, cabe aqui ressaltar que a presidência do Conselho

Escolar será exercida pelo diretor.

Uma das atribuições do conselho escolar será acompanhar o

Projeto Político Pedagógico da escola e articular ações com

segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria da

qualidade do processo ensino aprendizagem.

Muitos fatores como, socioeconômicos e culturais, o ambiente

escolar, familiar, próprios, professores, métodos de ensino e

material didático adequado, além de, por parte do aluno,

assiduidade, adaptação a escola, disciplina, bons hábitos de estudo,

condições físicas e psicológicas favoráveis ou desfavoráveis influem

no processo ensino aprendizagem. Por isso é importante que haja

uma compreensão desses fatores no decorrer de todo o ano letivo, e

a partir dessas referencias que se tem e possível conceber conselho

de classe, como um momento e espaço de avaliação diagnóstica da

ação pedagógica educativa, como a participação dos professores,

diretor, alunos, representantes de turmas e equipe pedagógica.

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A APMF, é uma instância colegiada que dá apoio à escola,

contribui para o seu funcionamento e ajuda a melhorar a educação

em vários momentos e de diversas formas. Suas ações serão de

acordo com a realidade local.

Entre elas caberá a APMF participar ativamente da escola

promovendo eventos para arrecadar recursos para a escola, ou seja,

complementar as verbas através de promoção. Buscando parcerias

para desenvolver ações educacionais, sugerir formas de utilização

dos recursos, acompanhando sua utilização e prestando conta de

seu uso, organização de eventos culturais e esportivos de interesse

comunitário. E trabalhando sempre no sentido de defender os

interesses morais e materiais da escola, representar os pais em

nível local junto aos poderes públicos e junto às autoridades de

educação em particular e informar os pais sobre tudo quanto diz

respeito à escolaridade de seus filhos.

Essas ações visarão a melhoria da escola em seus vários

momentos e complementará outras ações desenvolvidas na escola.

A organização do Grêmio Estudantil favorece o relacionamento

e a convivência entre os alunos, buscando coletivamente anseios,

desejos e aspirações dos estudantes. O Grêmio Estudantil exerce

um importante papel na formação do aluno, pois tem uma dimensão

social, cultural e também política.

É formado por alunos representantes de turma ou escolhidos

de outra forma desde que sejam matriculados no Colégio. O Grêmio

Estudantil não terá caráter político-partidário, religioso, racial e

também não deverá ter fins lucrativos, tem por objetivos defender

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os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio e

promover a cooperação entre administradores, funcionários,

professores e alunos no trabalho Escolar buscando seu

aprimoramento.

Suas ações e metas para desenvolver no decorrer do ano letivo

serão organizar festas promovidas pelo grêmio, manter relações

com entidades culturais, promover a realização de conferências,

exposição, concursos, recitais, festivais e outras atividades de

natureza cultural coordenar e orientar as atividades esportivas do

corpo discente.

Manter relação com entidades de saúde e meio ambiente,

incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar.

Conhecer e se fazer conhecer os direitos e deveres dos alunos,

instituídos no regimento escolar. Pois as entidades estudantis são

livres, legais e tem um grande papel na formação dos estudantes.

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10.-AÇÕES DA ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO DE

ENSINO

Contribuir para a diminuição da evasão escolar, é o propósito

da escola enquanto instituição educativa comprometida com a

formação do educando.

Primeiramente será preciso detectar quais os fatores

causadores desse fenômeno, após constatar a escola entrará em

contato com pais ou responsáveis para saber o porquê do abandono

e da evasão.

Para que a evasão não tenha êxito é preciso criar um clima de

companheirismo e respeito dentro da sala de aula desestimulando

qualquer atitude de preconceito ou educação e isso será feito pelos

docentes e por toda a equipe pedagógica, através de conselhos,

práticas de solidariedade de forma interdisciplinar.

Acompanhar diariamente a presença e ausência dos alunos,

procurando descobrir o motivo da falta para reverter à situação não

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deixar que a repetência sucessiva afaste os educandos da escola.

Valorizar os alunos e respeitar sua individualidade sem usar a

punição. Resgatar a auto-estima e levar em conta as experiências

vividas pelo educando e o seu contexto. Valorizar as tentativas do

aluno na realização das atividades.

Quanto aos alunos que se ausentam temporariamente por

terem que trabalhar em outros Estados ou por motivo de

tratamento médico, será atendido individualmente pelos docentes e

equipe pedagógica para a verificação do índice de aprendizagem

para assim retomar os conteúdos e dar continuidade ao processo

ensino aprendizagem. Mas primeiramente será considerado se este

aluno em especifico o aluno que retornar do Estado de Minas na

colheita do café, por exemplo, freqüentou alguma escola e se não

freqüentou qual o motivo. A escola também poderá fornecer

material didático para que este aluno que durante o período de

trabalho seja impossibilitado de freqüentar a escola possa realizar

estudos a distancias e quando regressar o professor poderá reforçar

este estudo a partir de revisões de conteúdo e possibilitando assim

uma avaliação da aprendizagem deste aluno.

10.1 - Ações da Equipe Pedagógica

A proposta de trabalho do Colégio para articulação com a

família e a comunidade será por meio de palestras, reuniões,

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atividades culturais envolvendo algumas datas comemorativas, e

convocação das famílias individualmente quando necessário.

A equipe pedagógica estará sempre atenta a todos os fatores

que direta e indiretamente está ligada à escola e também a

educação colaborando com o corpo docente para o melhor

desempenho do aluno e para que a escola tenha sucesso.

A equipe pedagógica estará aberta ao diálogo e interessada

pelos assuntos relevantes e pelos mais irrelevantes referente a cada

educando. Acompanhara o planejamento e participará da

organização do currículo pleno da escola, do processo de avaliação

e recuperação, bem como da integração escola família comunidade

e estará sempre atenta ao cumprimento do Projeto Político

Pedagógico direcionado a superação das dificuldades encontradas.

Muitos problemas pedagógicos surgem, mas a equipe

pedagógica em conjunto com outros segmentos escolares e

instâncias colegiadas tentará superar através de reuniões

administrativas, conselhos, eleições, reuniões e parcerias,

levantamento dos problemas, buscando soluções possíveis de

acordo com a realidade escolar contribuindo para o processo de

ensino e aprendizagem.

Ações como, observar, ouvir, buscar, planejar e analisar serão

de suma importância no cotidiano das atividades pedagógicas para

que todas sejam participantes ativos na construção de uma escola

que ofereça uma Educação de boa qualidade.

A escola possui alunos com necessidades educativas especiais

na área de dificuldade de aprendizagem e por isso juntamente com

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o docente da sala de recurso a equipe pedagógica coopera e

promove estudos a fim de propor alternativas para troca de

experiências, visando a articulação do trabalho pedagógico entre

Educação Especial e Ensino Regular.

10.2 - Formação Continuada dos Profissionais da

Educação

As mudanças na formação docente têm por objetivo formar um

profissional cada vez mais capacitado, capaz de estar

continuamente melhorando sua prática educativa.

Em face dessa realidade algumas ações tem se tornado

concretas e mediadoras do processo ensino e aprendizagem.

Os educadores participam de formação continua oferecida

pela SEED: grupos de estudos simpósios, além dos cursos a

distância (on-line e off-line).

Os profissionais da educação também se reunirão

bimestralmente para estudos de temas relevantes dentro da

educação, pois consideram necessário compreender sobre o

processo de aprender e como promover a aprendizagem efetiva nas

salas de aula.

Esses estudos acontecerão no próprio espaço escolar. E

abrangerá também outros segmentos da comunidade escolar.

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A cada semestre palestra que ampliarão a visão dos

educadores e alunos direcionados para a formação da pessoa além

dos aspectos cognitivos.

11. - AVALIACAO INSTITUCIONAL

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...a avaliação institucional começa muito

antes que esteja pronto o seu desenho, que

estejam elaborados os seus instrumentos e se

levantem os primeiros dados da realidade a ser

avaliada. Ela principia pela decisão da

instituição, não importa que no começo seja

somente através de um grupo pequeno, em

geral da administração superior... o mais

importante e que aos poucos uma parcela

considerável da comunidade... assuma esse

empreendimento como essencial a melhoria da

instituição. (DIAS SOBRINHO, 1997)

A Avaliação Institucional deve ser construída de forma

coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e fragilidades das

instituições e do sistema, subsidiando as políticas educacionais

comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da

gestão escolar e da educação pública ofertada na Rede Estadual.

Pois se constitui como um processo que deve ter objetivos

claros, tomada de consciência das dificuldades, sucessos,

insucessos do trabalho. Para que isso ocorra é de grande

importância a participação da comunidade escolar, pois as ações

devem partir da informações existentes, com os instrumentos que

se dispõe através de dados levantados em reuniões, questionários,

eventos culturais, pesquisas, levantamento estatísticos e pareceres

individuais de todos os segmentos envolvidos.

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A avaliação institucional ocorrerá sob a coordenação do

Conselho Escolar anualmente no final do ano letivo e subsidiará no

final do ano letivo e subsidiará a organização do plano de ação da

Escola no ano subseqüente.

11.1. - Periodicidade em que o P.P.P será Avaliado

O acompanhamento das ações bem como da execução deste

projeto serão periodicamente avaliados, através de reuniões,

assembléia, o prazo poderá ser bimestral através de reuniões de

pais, da APMF, Conselho Escolar e outros, semestral pelo

acompanhamento do NRE de Educação e reuniões administrativas.

Anual através de curso de capacitação, semana pedagógica e ou

bienal a partir de campanhas eleitorais, momento de Eleições

Administrativas.

É importante lembrar que esse acompanhamento, ou seja, a

avaliação do Projeto Político Pedagógico poderá ser realizada tanto

formalmente como informalmente no cotidiano escolar por todos os

segmentos escolares e instâncias colegiadas.

Esta faceta permite uma flexibilidade e em linhas gerais um

aperfeiçoamento das ações escolares e o que se espera do Colégio

Estadual IV Centenário como instituição de ensino; oferecer uma

Educação de boa qualidade à comunidade local oportunizando uma

formação condizente a cada educação, tanto no Ensino

Fundamental como no Ensino Médio.

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O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual IV

Centenário estará sempre exposto na sala de professores,

coordenação, dúvidas ou sugestões será levado a comunidade

escolar para reformulação ou/ aprovação e mudanças.

A cada final de bimestre, semestre ou quando necessário o

presente projeto poderá sofrer alteração, desde que seja

democraticamente e com o conhecimento de todos, com

observância aos designos constitucionais da LDB e das disposições

legislativas.

12. - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL-1998

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADFOLESCENTE, Centro

Brasileiro para a infância e adolescência-Ministério do Bem Estar

Social - Republica Federativa do Brasil. Outubro 1991.

FAZENDA, /Ivani Catarina Arantes PRATICAS DISCIPLINARES

NA ESCOLA coordenadora-4 Ed. São Paulo: Cortez, 1997.

FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Pedagógico Projeto Político-

Pós Graduação Lato Senso. Metodologias Inovadoras Aplicadas à

Educação/Curitiba - IBEX, 2003.

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NISKER, Arnaldo LDB: Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, revisada e Comentada; Lei nº9394/96 de 20 de

Dezembro de 1996.

Parecer nº1000/03 Aprovado em 07/11/03 Câmara de Legislação e

Normas.

SEVERINO, Antonio Joaquim: O Projeto Político Pedagógico: a

saída para a escola: Revistada a AEC. Brasília, V.27 nº107p81-91

Site/http/www.pr.gov.com/fundepar www.diadiada educação.

ANEXOS

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PLANO DE ACÃO DA ATUAL DIREÇÃO

DIRETORA: VERA LUCIA BATISTA KOZAN

VICE-DIRETOR: JOSÉ MORAES CORRÊA

APRESENTAÇÃO ,

Oportunizando-lhes mais uma vez a chance de uma nova

gestão administrativa compartilhada, fazendo desse

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estabelecimento um lugar atrativo, que estará de portas abertas

para que todos se sintam livres para exporem suas idéias, buscar a

solução para os problemas e enriquecer seus conhecimentos,

melhorando assim a integração entre “Família e Escola” através do

dialogo aberto entre direção e professores, que juntos trabalharão

no despertar do espírito de cidadania, cooperação e

responsabilidade.

O presente plano visa atingir os resultados da ação

educacional previstos na legislação em vigor e especificamente, na

LDB 9394/96. Dessa maneira, as atividades escolares devem ser

objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluída a

comunidade e os próprios alunos. Dessa reflexão surgirão os

caminhos a serem trilhados na ação educacional, materializados na

forma de proposta pedagógica e no plano de gestão escolar, sendo

este elaborado para um período de consecução mais amplo.

Se trabalharmos no

mármore, ele perecera;

se trabalharmos no cobre, o tempo o apagara;

se cons4truirmos templos, eles ruirão no pó;

se porém trabalharmos em cérebros,

se lhe comunicarmos princípios,

o justo temor de Deus e o amor para com os

semelhantes,

gravaremos naquelas tabuas algo que há de brilhar...

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por toda a eternidade.

D. Webster

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

– Objetivos Gerais:

- Promover a educação de modo que o educando se

conscientize de que ele um agente transformador;ė

- Oferecer oportunidades para que o educando desenvolva o

respeito para consigo mesmo, o outro, as autoridades constituídas,

o Estado e a família e os diferentes grupos sociais e éticos;

- Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas

capacidades e aprendam os conteúdos necessários para a vida em

sociedade;

- Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da

compreensão da realidade, para que possa contribuir em sua

transformação;

- Buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo

de exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de

compreensão da realidade;

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- Melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a

permanência do aluno na Escola, evitando a evasão;.

- Criar mecanismos de participação que traduzam o

compromisso de todos na melhoria da qualidade de ensino e com o

aprimoramento do processo pedagógico;

- Promover a integração escola-comunidade;

- Atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo

em vista sua função maior de agente de desenvolvimento cultural e

social na comunidade, a par de seu trabalho educativo.

– Objetivos Específicos:

Analisar os trabalhos realizados na gestão anterior para que

sirva de ponto de partida na realização de novas metas para a

próxima gestão, visando inovar nossas ações com iniciativas que

venham melhorar e elevar o nome do colégio, tornando-o um motivo

de admiração e orgulho para sua comunidade.

METAS E AÇÕES

- Diminuição dos níveis de evasão escolar;

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- Diminuição do nível de alunos em dp;

- Conscientização e implantação da cidadania e da dimensão

política;

- Envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma

participação ativa;

- Adequação da elevação da qualidade de ensino;

- Unificação de linguagens didáticas;

- Envolvimento dos docentes com as normas regimentais e

disciplinares;

- Preparar para a construção do conhecimento;

- Dominar os conteúdos básicos programáticos;

- Conscientizar sobre a importância da sua contribuição para o

bem estar da comunidade;

- Conscientização sobre a importância do estudo para o

crescimento interior e auto-realização;

- Formar cidadãos críticos e conscientes;

- Desenvolvimento das habilidades dos educandos.

- Capacitação profissional dos docentes através de palestras,

dinâmicas de grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a

estar sempre em busca de novos conhecimentos;

- Implantação de projetos: prevenção, meio ambiente,

conservação do patrimônio, sala ambiente e sala de informática;

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- Através de reuniões pedagógicas, conscientizar os

professores da necessidade de encontrar caminhos adequados e

prazerosos para a concretização do processo ensino-aprendizagem,

construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e agradável.

Uma pedagogia centrada no aluno e não nos conteúdos;

- Conscientizar os docentes da importância do trabalho em

equipe para obtenção de um funcionamento integral da escola,

estimulando uma relação de igualdade, respeito e consideração

mútuos;

- Conscientizar os docentes da importância da construção de

um currículo adequado ao aluno do período noturno (ensino médio);

- Através de reuniões, manter contato direto e transparente

com a comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de

forma a que os pais percebam a importância de sua participação

para a concretização de uma escola de qualidade.

- Utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório

(descobertas científicas);

-Estudo detalhado dos temas transversais;

- Feira cultural;

- Avaliar e controlar a qualidade do ensino-aprendizagem;

- Apoiar atividades do grêmio estudantil;

- Palestras dirigidas aos alunos do período noturno para que os

mesmos possam, através de informações atuais, sentir-se

estimulados a freqüentar as aulas, percebendo que os

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conhecimentos adquiridos na escola serão necessários para que

possam enfrentar um mundo globalizado onde a mudança se faz

diariamente;

- Administrar, com a participação de professores, pais,

funcionários e direção, as verbas recebidas, de forma a atingir o

objetivo maior que é a construção de uma escola pública de

qualidade.

• RELATÓRIO DA SALA RECURSOS

1-PROGRAMA SALA DE RECURSOS

Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza

pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional

realizado em classes comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª

séries.

2-PÚBLICO ALVO

Alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de

5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que

apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico

significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e

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que necessitam de apoio especializado complementar para obter

sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.

3-INGRESSO

• O aluno deverá:

• Estar matriculado e freqüentando o Ensino Fundamental de

5ª a 8ª séries.

• A avaliação pedagógica de ingresso é realizado no contexto

do Ensino Regular, pelo professo especializado e equipe

técnico-pedagógico da Escola, com assessoramento de uma

equipe multiprofissional (externa) e equipe do Núcleo

Regional de Educação/SME, quando necessário.

• A avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto

do Ensino Regular enfoca conteúdos de Língua Portuguesa

e Matemática das Séries Iniciais, além da áreas do

desenvolvimento.

• A avaliação pedagógica no contexto escolar é registrada em

relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção

e encaminhamentos.

• Quando o aluno da Sala de Recursos freqüentar a Classe

Comum em outro estabelecimento deverá apresentar

relatório de avaliação pedagógica no contexto, declaração

de matricula e encaminhamento.

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• O aluno egresso da Classe Especial e Sala de Recursos de

1ª a 4ª séries deverá apresentar o último relatório

semestral da avaliação do professor especializado.

4- ORGANIZAÇÃO

Na sala de Recursos, para 20 horas semanais, o número

máximo é de 30 (trinta) alunos, com atendimento por intermédio de

cronograma.

O horário de atendimento é realizado em período oposto ao

que o aluno está matriculado e freqüentando a Classe Comum.

O aluno da Sala de Recursos é atendido individualmente ou em

grupos de até 10(dez) alunos, com atendimento por meio de

cronograma preestabelecido.

Os grupos de alunos em atendimento são organizados

preferencialmente por faixa etária e/ou conforme as necessidades

pedagógicas semelhantes dos mesmos.

O cronograma de atendimento e elaborado pelo professor da

Sala de Recursos junto com a equipe técnico-pedagógica da Escola,

e sempre que possível ou se fizer necessário com os professores da

Classe Comum, em consonância com os procedimentos de

intervenção pedagógica que constam no relatório da avaliação no

contexto escolar.

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É garantido um período para o encontro entre o professor da

Sala de Recursos, os professores da Classe Comum e a equipe

técnico-pedagógica da Escola. Esses encontros são realizados nas

reuniões pedagógicas, nas horas atividades e nos Conselhos de

Classe.

O aluno recebe atendimento de acordo com as suas

necessidades, podendo ser de 2(duas) a 4 (quatro) vezes por

semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diárias.

O professor da Sala Recursos prevê:

A) Controle de freqüência dos alunos por intermédio de

formulário elaborado pela própria escola.

B) Contato periódico com a equipe técnico-pedagógica da

Escola , e sempre que possível ou se fizer necessário com os

professores da Classe Comum para o acompanhamento do

desenvolvimento do aluno.

C) Participação no Conselho de Classe.

A pasta individual do aluno, além dos documentos exigidos

para a Classe Comum, deverá conter os relatórios de avaliação

pedagógica no contexto escolar e de acompanhamento semestral

elaborados pelo professor da Sala de Recursos, equipe técnico-

pedagógica da Escola e, sempre que possível ou se fizer necessário,

com apoio dos professores da Classe Comum, após o Conselho de

Classe.

Quando o aluno freqüentar a Sala de Recursos em outra escola

deverá ser mantida na pasta individual da Classe Comum a

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documentação acima citada, vistada pela equipe técnico-pedagógica

de ambas as escolas.

No histórico Escolar não deverá constar que o aluno

freqüentou Sala de Recursos.

Caberá à Secretaria da Escola que mantiver a Sala de

Recursos a responsabilidade de organizar e manter a documentação

do aluno atualizada.

5-RECURSOS HUMANOS

Para atuar na Sala de Recursos o professor, conforme Del. Nº

02/03- CEE, art. Nº 33 e 34, deverá ter:

A) Especialização em cursos de Pós-Graduação na área

especifica ou;

B) Licenciatura Plena com habilitação em Educação

Especial ou;

C) Habilitação especifica em Nível Médio, na extinta

modalidade de Estudos Adicionais e atualmente na

modalidade normal.

Equipe técnico-pedagógica habilitado ou especializada

(Deliberação 02/03-CEE, art.11, inciso II e/ou em formação

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profissional continuada por meio da oferta de cursos que

contemplem conteúdos referentes à área de Educação Especial.

Para atuar em Sala de Recursos recomenda-se que o

professor tenha experiência de no mínimo 2 (dois ) anos nas

séries iniciais do Ensino Fundamental.

6-RECURSOS MATERIAIS

Espaço Físico: tamanho adequado, localização, salubridade,

iluminação e ventilação de acordo com os padrões da associação

Brasileira de Normas Técnicas ( ABNT 9050/ 1994).

Materiais pedagógicos: a escola, por intermédio de sua

mantenedora, preverá para a sala de recursos materiais

pedagógicos específicos, adequados às peculiaridades dos

alunos, para permitir-lhes o acesso ao currículo.

7-ASPECTOS PEDAGÓGICOS

O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos parte

dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem

especificas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e

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contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na Classe

Comum.

A programação elaborada observa as áreas do

desenvolvimento (cognitiva, motora, socioafetiva-emocional) de

forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no

processo de aprendizagem, visando atingir o currículo da Classe

Comum.

É especificada a programação a ser desenvolvida

abrangendo as áreas cognitivas, socioafetiva-emocional e motora,

abordando os processos básicos envolvidos na socialização,

compreensão ou uso da linguagem oral/escrita e cálculos

matemáticos, tais como: atenção, raciocínio, memória,

percepção, formação de conceitos, entre outros em consonância

com o currículo da Classe Comum.

Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais,

são trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas.

O trabalho desenvolvidas na Sala de Recursos não deve ser

confundido com reforço escolar ( repetição de conteúdos da

prática educativa da sala de aula.

O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o

professor da Classe Comum, quanto às adaptações curriculares,

avaliação e metodologias que poderão ser utilizadas na sala de

aula, em atendimento aos alunos com necessidades educacionais

especiais.

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8-ACOMPANHAMENTO

O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser

registrado em relatório semestral elaborado pelo professor da

Sala de Recursos juntamente com a equipe técnico-pedagógica, e

sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos

professores da Classe Comum.

O relatório pedagógico semestral terá formulário próprio,

expedido pela SEED, sendo registrado qualitativamente os

avanços acadêmicos, podendo ser complementado com dados

que se fizerem necessários.

Cópia do relatório semestral deverá ser arquivado na pasta

individual do aluno.

Semestralmente deverá ocorrer acompanhamento da

prática docente e reavaliação periódico dos processos de

intervenção educativa, proposto para cada aluno, pela equipe

técnico-pedagógica da Escola e NREs ou SMEs, com a finalidade

de realizar ajustes ou modificações no processo de ensino e de

aprendizagem.

O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário

para superar as dificuldades e obter êxito no processo de

aprendizagem na Classe Comum.

Quando o aluno não necessitava do serviço de apoio

Especializado Sala de Recursos o desligamento deverá ser

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formalizado por meio de relatório pedagógico elaborado pelo

professor da Sala de Recursos, juntamente com a equipe técnico-

pedagógica, e sempre que possível ou se fizer necessário, com o

apoio dos professores da Classe Comum, o qual deverá ser

arquivado na pasta individual do aluno.

9-TRANSFERÊNCIA

Na documentação de transferência do aluno para outra escola,

além dos documentos da Classe Comum, deverão ser acrescentadas

cópias do relatório da avaliação pedagógica no contexto escolar e

cópia do último relatório de acompanhamento semestral.

10-AUTORIZACÃO/RENOVAÇÃO DE

AUTORIZAÇÃO/AMPLIAÇÃO DE CARGA HORÁRIA E

CESSAÇÃO.

A Sala de Recursos poderá funcionar em Estabelecimentos de

Ensino Regular (públicos ou particulares) no Ensino Fundamental

de 5ª a 8ª séries, devidamente autorizada pela Secretaria de Estado

da Educação, de acordo com a documentação exigida pela

Coordenação de Estrutura e Funcionamento/SEED e verificação

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adicional (autorização de funcionamento) ou verificação periódica

(renovação de autorização de funcionamento) do Núcleo Regional

de Educação.

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