1. APRESENTAÇÃO - EMPRESA GAÚCHA DE RODOVIAS · complementares de engenharia rodoviária e...

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Edital 056/2013 Serviços Técnicos Especializados visando a Elaboração, Implantação e Operação de Sistema de Gerência da Pavimentos – SGP, Apoio de Projetos Complementares de Engenharia Rodoviária e Auditoria Técnica de Qualidade de Obras e Serviços Rodoviários AVALIAÇÃO DO PAVIMENTO EXISTENTE E INDICAÇÃO DE SOLUÇÕES DE MANUTENÇÃO Rodovia: RSC-287 Trecho: Entr. BRS-471 (B) (p/ Santa Cruz) - Entr. ERS-502 (p/ Paraíso do Sul) Extensão: 72,160 km Segmento: km 105,000 – km 177,160 Elaborado por: Consórcio: Novembro de 2018 20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 650 19049600011328

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  • Edital 056/2013

    Serviços Técnicos Especializados visando a Elaboração, Implantação e

    Operação de Sistema de Gerência da Pavimentos – SGP, Apoio de Projetos Complementares de Engenharia Rodoviária e Auditoria Técnica de

    Qualidade de Obras e Serviços Rodoviários

    AVALIAÇÃO DO PAVIMENTO EXISTENTE E INDICAÇÃO DE SOLUÇÕES DE MANUTENÇÃO

    Rodovia: RSC-287 Trecho: Entr. BRS-471 (B) (p/ Santa Cruz) - Entr. ERS-502 (p/ Paraíso do Sul) Extensão: 72,160 km Segmento: km 105,000 – km 177,160 Elaborado por: Consórcio:

    Novembro de 2018

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 650

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    FOLHA 2/352

    Sumário

    1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 3 2. MAPA DE SITUAÇÃO ....................................................................................................... 5 3. LEVANTAMENTOS DE CAMPO .......................................................................................... 7

    3.1 Levantamento Deflectométrico (FWD) ...................................................................... 8 3.2 Levantamento de Irregularidade Longitudinal (IRI) ................................................. 11 3.3 Levantamento de Superfície (IGG) ......................................................................... 17

    4. ESTUDO DE TRÁFEGO .................................................................................................. 19 5. ESTUDOS DE INTERVENÇÃO ......................................................................................... 26

    5.1 Segmentação Homogênea ..................................................................................... 27 5.2 Dimensionamento – Método DNER - PRO-011/79 .................................................... 32 5.3 Vistoria Técnica – Avaliação preliminar de fresagem ................................................ 40 5.4 Dimensionamento do Reparo Profundo................................................................... 45 5.4.1 Método do DNER .................................................................................................. 45 5.4.2 Método Mecanístico .............................................................................................. 47

    6. DIAGNÓSTICO ............................................................................................................. 51 6.1 Análise Estrutural ................................................................................................. 52 6.2 Análise Funcional .................................................................................................. 52 6.3 Análise Complementar – Reparo Profundo .............................................................. 53 6.4 Inventário Fotográfico ........................................................................................... 57

    7. SOLUÇÕES DE MANUTENÇÃO........................................................................................ 58 8. MEMÓRIA DE CÁLCULO DOS QUANTITATIVOS ............................................................... 73 9. ORÇAMENTO ............................................................................................................... 78

    9.1 Introdução ........................................................................................................... 79 9.2 Equipamentos ...................................................................................................... 79 9.3 Mão de Obra ........................................................................................................ 79 9.4 Materiais .............................................................................................................. 79 9.5 Fator de Influência de Chuvas (FIC) ....................................................................... 80 9.6 Fator de Interferência de Tráfego (FIT) .................................................................. 80 9.7 Cálculo do BDI ..................................................................................................... 81 9.8 Aquisição e Transporte de Material Betuminoso ...................................................... 84 9.9 Resumo do Orçamento ......................................................................................... 85 9.10 Administração Local .............................................................................................. 88

    10. PREVISÃO DE DESEMPENHO E PLANEJAMENTO ........................................................... 99 10.1 Previsão de Desempenho dos Pavimentos ............................................................ 100 10.1.1 Previsão de Desempenho por Trincamento ..................................................... 100 10.1.2 Previsão de Desempenho por Irregularidade Longitudinal ................................ 101 10.1.3 Vida Remanescente das Estruturas Analisadas ................................................ 102 10.2 Planejamento de Desembolso .............................................................................. 107

    11. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS...................................................................................... 112 ANEXOS ........................................................................................................................ 114 ANEXO I – DADOS DEFLECTOMÉTRICOS ......................................................................... 115 ANEXO II – LEVANTAMENTO DE IRREGULARIDADE LONGITUDINAL .................................. 164 ANEXO III – LEVANTAMENTO DE SUPERFÍCIE - IGG ......................................................... 177 ANEXO IV – MEMORIAL DE CÁLCULO NÚMERO “N" .......................................................... 232 ANEXO V – SAÍDA PROGRAMA ELSYM5 ............................................................................ 235 ANEXO VI– CÁLCULO DA VIDA REMANESCENTE ............................................................... 239 ANEXO VII – COMPOSIÇÕES NOVO SICRO ....................................................................... 298

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    1. APRESENTAÇÃO

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    1. Apresentação

    O Consórcio SD/Dynatest/STE vem por meio deste, apresentar o Estudo da Manutenção de

    Pavimentos no trecho da RSC-287, localizado entre Santa Cruz do Sul e Vila Paraíso, na Praça

    Candelária, com extensão total de 72,160 km, referente à “Contratação dos serviços de

    elaboração, implantação e operação de sistema de gerência de pavimentos, apoio de projetos

    complementares de engenharia rodoviária e auditoria de qualidade em obras e serviços

    rodoviários das rodovias administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias S.A, em

    conformidade ao Termo de Referência do Edital 056/2013”.

    Neste relatório é apresentada a metodologia utilizada para a análise das soluções na rodovia

    em referência, sendo as mesmas de caráter prioritariamente funcional, que visam atender a

    uma vida útil de aproximadamente 02 anos.

    O procedimento de análise consistiu em dimensionar as soluções de restauração desse trecho a

    partir dos resultados dos levantamentos de campo, ou seja, da caracterização superficial,

    funcional e estrutural dos pavimentos. Foram procedidos estudos de tráfego com o objetivo de

    se determinar o número de operações equivalentes do eixo padrão rodoviário (número “N”) de

    forma a se permitir o dimensionamento das soluções de manutenção para cada segmento

    homogêneo.

    A definição da solução final para cada segmento foi realizada após a análise do estágio atual de

    deterioração dos pavimentos, incluindo as necessidades de reforço estrutural e funcional e

    vistorias de campo, buscando-se a correção dos pontos críticos previamente ao recapeamento,

    de forma a atender aos critérios de dimensionamento preconizados pelo DNIT.

    O estudo em questão contemplou, de forma sintetizada, as seguintes atividades:

    ✓ Tratamento dos dados de tráfego disponibilizados pela EGR e determinação do “número

    N” para dimensionamento dos pavimentos;

    ✓ Tratamento e integração dos dados existentes e dos levantamentos de campo e

    elaboração do diagnóstico;

    ✓ Quantificação dos serviços necessários;

    ✓ Orçamento;

    ✓ Previsão de desempenho do pavimento no horizonte de 10 anos.

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    2. MAPA DE SITUAÇÃO

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    3. LEVANTAMENTOS DE CAMPO

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    3. Levantamentos de Campo

    Para a elaboração do projeto de restauração em questão, foram coletados dados de deflexão,

    irregularidade e defeitos na superfície, conforme detalhado seguir.

    3.1 Levantamento Deflectométrico (FWD)

    Os levantamentos deflectométricos foram realizados com o emprego do Falling Weight

    Deflectometer Dynatest 8000 (FWD), que é um deflectômetro de impacto projetado para

    simular o efeito de cargas de roda em movimento. Isto é obtido pela queda de um conjunto de

    massas, a partir de alturas pré-fixadas, sobre um sistema de amortecedores de borracha, que

    transmitem a força aplicada a uma placa circular apoiada no pavimento.

    Os deslocamentos recuperáveis gerados na superfície do pavimento (bacia de deflexões) são

    medidos por 7 geofones (transdutores de velocidade) instalados na placa de carga e ao longo

    de uma barra metálica. As distâncias dos geofones ao centro da placa de carga são fixadas

    visando maximizar a acurácia em função da estrutura do pavimento ensaiado, procurando-se

    posicioná-los de forma que as deflexões neles registradas reflitam a contribuição das diversas

    camadas na deformabilidade total do pavimento e defina completamente a geometria da bacia.

    Neste estudo foram empregados os seguintes espaçamentos para os geofones: 0, 20, 30, 45,

    65, 90, 120 cm. Tem-se então que o primeiro geofone mede a deflexão sob a ação da carga

    (Df1), o segundo geofone mede a deformação do pavimento a 20 cm do ponto de aplicação da

    carga (Df2) e assim sucessivamente.

    Vista do Falling Weight Deflectometer Dynatest 8000 E.

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    A carga empregada no presente estudo simula a passagem do semieixo padrão rodoviário

    brasileiro – eixo simples de roda dupla carregado com 8.2tf. Os ensaios foram realizados na

    faixa externa de rolamento, em ambos os sentidos de tráfego, de acordo com as especificações

    do contratante.

    Os resultados dos levantamentos deflectométricos realizados com o Falling Weight

    Deflectometer são apresentados a seguir, em gráficos, ao passo que os pontos individuais são

    apresentados no Anexo I.

    Condição Deflectométrica - FWD

    Rodovia: RSC-287

    Sentido: Crescente

    Faixa: Direita

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    Condição Deflectométrica - FWD

    Rodovia: RSC-287

    Sentido: Crescente

    Faixa: Adicional

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    Deflexão Dadm

    Condição Deflectométrica - FWD

    Rodovia: RSC-287

    Sentido: Decrescente

    Faixa: Esquerda

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    105,000 115,000 125,000 135,000 145,000 155,000 165,000 175,000

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    Condição Deflectométrica - FWD

    Rodovia: RSC-287

    Sentido: Decrescente

    Faixa: Adicional

    0

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    3.2 Levantamento de Irregularidade Longitudinal (IRI) As condições de conforto são avaliadas através da medição da irregularidade associada à via. A

    norma estabelecida pelo DNER define a irregularidade como sendo o desvio da superfície da

    rodovia em relação a um plano de referência, que afeta a dinâmica dos veículos, a qualidade de

    rolamento e as cargas dinâmicas sobre a via.

    A segurança e o conforto ao rolamento que um pavimento proporciona estão intimamente

    ligados ao perfil longitudinal, à existência ou não de trilhas de roda severas e à suavidade que a

    superfície apresenta, ou seja, são inversamente proporcionais ao grau de irregularidade dessa

    superfície.

    Nos últimos 10 anos desenvolveu-se a tecnologia 3D do PavScan. O sistema foi aplicado em

    uma série de rodovias americanas e canadenses para se avaliar o desempenho na tarefa de

    detecção automatizada e classificação de defeitos dos pavimentos.

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    Veículo do PavScan em operação no Brasil

    O PavScan utiliza linhas de projeção de laser, câmeras de alta potência e óptica avançada para

    adquirirem alta definição do perfil 3D da rodovia. Esta exclusiva tecnologia permite a visão 3D

    para avaliação automática do estado do pavimento, seja ele flexível ou rígido.

    A figura abaixo ilustra o perfil transversal, longitudinal e a seções de rodovia.

    Caracterização do perfil transversal, longitudinal e seção de rodovia

    A faixa de luz é projetada pelo laser no pavimento e sua imagem é capturada enquanto o

    veículo de inspeção trafega ao longo da rodovia. A figura abaixo à esquerda, demonstra a

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    disposição dos sensores a laser e à direita, tem-se o detalhe do sensor laser executando a

    varredura dos defeitos.

    Disposição dos sensores a laser (esquerda). Detalhe do laser levantando o trincamento (direita)

    Com o intuito de medir o perfil/inclinação longitudinal e inclinação transversal com um alto grau

    de precisão foram adicionados IMU (unidades de medidas inerciais) aos sensores. Os IMU são

    compostos por três eixos acelerômetros e giroscópios, em que o eixo vertical do IMU

    (gravidade) é cuidadosamente alinhado ao mesmo plano que os lasers dos sensores 3D. Este

    alinhamento permite uma referência direta do sistema de coordenadas do IMU com os sensores

    3D, permitindo a fusão dos dados de ambos os tipos de sensores.

    O perfil longitudinal é medido por meio da integração do sinal vertical (acelerômetro), com o

    intuito de medir o deslocamento vertical total do veículo e o perfil da estrada, enquanto subtrai

    as variações da distância entre o veículo e a estrada, como medido diretamente pelos sensores

    3D. Estes sensores permitem, assim, a remoção das variações no perfil longitudinal, que são

    causadas pela suspensão do veículo, quando o veículo atinge solavancos na estrada. Esses

    sensores e o IMU também devem ser cuidadosamente sincronizados entre si para que todo o

    processo funcione com precisão. O PavScan utiliza para o cálculo da irregularidade longitudinal

    dois (um para cada trilha de roda) perfis longitudinais da via, através dos pontos de dados 3D e

    as acelerações verticais armazenados.

    O módulo para detecção da irregularidade pode ser utilizado para computar e salvar os dados

    dos perfis longitudinais da rodovia, bem como, para calcular o International Roughness Index

    (IRI), a partir dos perfis longitudinais medidos. Assim, os usuários têm duas opções: podem

    recuperar os perfis longitudinais originais e, em seguida, calcular seu próprio índice de

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    irregularidade utilizando qualquer software ou método, ou podem calcular os valores do IRI

    utilizando o software do PavScan.

    Este equipamento possui ainda um módulo que detecta as marcações da sinalização horizontal

    no pavimento. Dentre as várias funcionalidades deste módulo, há uma que possibilita um alto

    nível de repetitividade do levantamento, de forma a evitar desvios na linha utilizada para

    avaliação do perfil longitudinal. A figura abaixo exemplifica a utilização dos marcadores de faixa

    para corrigir desvios do motorista do veículo de levantamento.

    Imagem do sistema clássico de levantamento dependendo da trajetória do veículo

    Imagem do sistema do que utiliza as marcações de faixa para compensar desvios do condutor do veículo

    Este equipamento é considerado como sendo um perfilômetro de Classe I pelo Banco Mundial,

    o que implica em medidas de elevada repetitividade e precisão.

    A escala padrão de irregularidade no Brasil, o Quociente de Irregularidade (QI), é

    contagens/km, medida correlacionável com IRI, expresso em m/km, através da seguinte

    equação estabelecida na Pesquisa de Inter-relacionamento de Custos Rodoviários:

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    13QIIRI =

    As equações matemáticas utilizadas para a definição do IRI foram adaptadas dos estudos da

    Pesquisa de Inter-relacionamento de Custos Rodoviários (PICR) desenvolvida pelo GEIPOT em

    1982 e é calculado de acordo com os procedimentos e especificações do documento técnico do

    Banco Mundial Número 46 “Diretrizes para construção e calibração de medições para

    irregularidade da rodovia”.

    Os dados do levantamento de irregularidade são apresentados a seguir, em gráficos, ao passo

    que os pontos individuais são apresentados no Anexo II.

    Condição da Irregularidade Longitudinal

    Rodovia: RSC-287

    Sentido: Crescente

    Faixa: Direita

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    Condição da Irregularidade Longitudinal

    Rodovia: RSC-287

    Sentido: Crescente

    Faixa: Adicional

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    Condição da Irregularidade Longitudinal

    Rodovia: RSC-287

    Sentido: Decrescente

    Faixa: Esquerda

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    Condição da Irregularidade Longitudinal

    Rodovia: RSC-287

    Sentido: Decrescente

    Faixa: Adicional

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    3.3 Levantamento de Superfície (IGG) Para o trecho em estudo foi realizado o cadastramento dos defeitos dos pavimentos flexíveis,

    efetuado com base no procedimento DNIT 006/2003 - PRO, “Avaliação objetiva da superfície de

    pavimentos flexíveis e semirrígidos”, sendo o mesmo realizado por faixa de tráfego.

    A “Avaliação objetiva da superfície de pavimentos flexíveis e semirrígidos” permite não somente

    se manter um cadastro atualizado da condição de superfície de um pavimento e o

    acompanhamento de seu desempenho de forma sistemática a partir de seu monitoramento

    “contínuo”, mas também se determinar o Índice de Gravidade Global (IGG) e classificar o

    estágio de deterioração da pista.

    O Índice de Gravidade Global busca sintetizar todos os defeitos existentes em um segmento

    rodoviário em um único número ao qual pode ser atrelado um conceito que retrata o grau de

    deterioração do pavimento. Para tal foram determinadas as frequências de cada um dos

    defeitos de forma individual e, sabendo-se o peso relativo de cada uma das anomalias

    observadas, calculou-se o somatório dos produtos das frequências relativas pelos fatores de

    ponderação.

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 666

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 18/352

    Os dados obtidos no cadastramento dos defeitos dos pavimentos flexíveis de acordo com a

    classificação da Norma Rodoviária DNIT 006/2003 - PRO “Avaliação objetiva da superfície de

    pavimentos flexíveis e semirrígidos” são apresentados a seguir, em gráficos de pizza,

    separadamente para cada sentido do levantamento, ao passo que os pontos individuais são

    apresentados no Anexo III.

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 667

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 19/352

    4. ESTUDO DE TRÁFEGO

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 668

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 20/352

    4. Estudo de Tráfego

    O estudo de tráfego é uma das etapas mais importantes no desenvolvimento de um estudo de

    manutenção rodoviária, objetivando que as soluções a serem adotadas sejam estruturalmente

    adequadas às solicitações previstas. As atividades desenvolvidas para este fim encontram-se

    citadas abaixo.

    ✓ Volume Médio Diário de Tráfego (obtido junto à EGR);

    ✓ Projeção do Tráfego;

    ✓ Cálculo do Número “N”.

    4.1 Volumes de Tráfego

    Os volumes diários médios de tráfego (VDM) para os segmentos em estudo foram obtidos junto

    à EGR. Foram obtidos os dados de tráfego bidirecional da Praça de Pedágio de Candelária,

    referente ao período de 1 ano, entre novembro/2017 e outubro/2018, conforme resumo a

    seguir:

    Categoria jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/17 dez/17 VDM

    1 188.805 174.043 180.213 173.197 155.586 156.802 188.271 180.883 185.989 179.423 164.388 191.547 5.806

    2 15.779 15.015 17.935 17.736 14.619 23.431 24.582 24.755 21.862 24.445 19.839 16.589 648

    3 13.916 13.348 16.243 16.272 13.070 14.557 13.743 14.485 12.401 12.885 13.554 14.205 462

    4 4.132 4.060 4.968 5.189 3.953 7.039 7.232 6.967 6.222 7.073 4.724 3.603 179

    5 2.722 2.601 3.091 3.130 2.272 2.956 3.079 3.258 2.643 2.738 2.636 2.434 92

    6 5.965 6.227 7.295 7.207 4.920 5.922 6.007 6.147 5.168 5.259 5.167 5.605 194

    7 1450 1625 1402 1266 983 1098 1129 1257 1437 1201 1199 1509 43

    8 267 292 397 371 231 250 215 359 451 355 300 310 10

    9 1.455 1.263 1.428 1.597 1.069 1.434 1.636 1.484 1.160 1.144 1.177 1184 44

    10 37 28 36 38 9 34 54 47 32 34 22 28 1

    11 32 38 109 137 65 104 162 230 123 130 48 27 3

    12

    Total 234.560 218.540 233.117 226.140 196.777 213.627 246.110 239.872 237.488 234.687 213.054 237.041 7.482

    Total

    Comercial44.038 42.580 51.105 51.306 39.977 55.477 56.495 57.373 49.611 53.708 47.167 43.675 1.623

    PRAÇA DE PEDÁGIO - CANDELÁRIA

    Observa-se pelos dados classificatórios da praça de pedágio estudada que a classificação dos

    veículos obtida é em função da categoria para cobrança do pedágio. Para efeito de

    dimensionamento de pavimentos, a classificação de veículos adotada para cobrança de pedágio

    diverge da classificação dos veículos pelas normas de dimensionamento de pavimentos,

    necessitando-se, portanto, de um tratamento dos dados obtidos para determinar-se a

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 669

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 21/352

    distribuição do tráfego para análise dos pavimentos. Apresenta-se a seguir a discriminação das

    categorias para cobrança de pedágio.

    Categoria Eixos Tipo

    1 1 Veículos de Passeio e Utilitários com 2 eixos

    2 2 Veículos Comerciais com 2 eixos

    3 3 Veículos Comerciais com 3 eixos

    4 4 Veículos Comerciais com 4 eixos

    5 5 Veículos Comerciais com 5 eixos

    6 6 Veículos Comerciais com 6 eixos

    7 3 Veículos de Passeio e Utilitários com 2 eixos e Reboque com 1 eixo

    8 4 Veículos de Passeio e Utilitários com 2 eixos e Reboque com 2 eixos

    9 7 Veículos Comerciais com 7 eixos

    10 8 Veículos Comerciais com 8 eixos

    11 9 Veículos Comerciais com 9 eixos

    12 9 Veículos Comerciais com mais de 9 eixos

    A distribuição de tráfego comercial adotada para este estudo é apresentada a seguir para as

    categorias relevantes, sendo a mesma aplicada em função de experiências obtidas com

    distribuição de tráfego comercial em outras rodovias.

    Distribuição de Tráfego

    Tipo nº de Eixos Distribuição (%)

    C02 2CB 2 10%

    2C 2 90%

    C03 3C 3 50%

    2S1 3 50%

    C04

    4C 4 40%

    2S2 4 40%

    3S1 4 10%

    2C2 4 10%

    C05

    2S3 5 40%

    3S2 5 40%

    2C3 5 10%

    3C2 5 10%

    C06 3S3 6 60%

    3C3 6 40%

    C07 3S2S2 7 70%

    3C4 7 30%

    C09 3S2C4 9 80%

    3S3S3 9 20%

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 670

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  • Consórcio:

    FOLHA 22/352

    Associando-se a distribuição de tráfego apresentada acima aos dados das praças de pedágio

    em questão, temos a seguinte classificação dos veículos comerciais tendo em vista as normas

    de dimensionamento de pavimentos.

    4.2 Projeção do Tráfego

    Para calcular a previsão de tráfego que solicitará o pavimento no período de projeto utilizou-se

    taxas de crescimento de 3,0% ao ano.

    4.3 Cálculo do Número “N”

    O Número Equivalente “N”, necessário ao dimensionamento do pavimento de uma rodovia, é

    definido pelo número de repetições equivalentes de um eixo-padrão de 8,2t (18.000lb ou

    80kN), durante o período de vida útil do projeto.

    Na determinação do Número “N” são considerados certos fatores relacionados com a

    composição do tráfego e referidos a cada categoria de veículo, definida em função da carga

    transportada e do número de eixos dos veículos.

    Seus valores anuais e acumulados durante o período de projeto são calculados com base nas

    projeções do tráfego, sendo necessário para isso o conhecimento qualitativo e quantitativo da

    Rodovia: RSC-287

    Sentido: Bidirecional

    Tipo de

    VeículoVMD

    Passeio 5806

    2CB 65

    2C 583

    3C 231

    4C 71

    2S1 231

    2S2 71

    2S3 37

    3S1 18

    3S2 37

    3S3 117

    3S2S2 31

    3S2C4 3

    2C2 18

    2C3 9

    3C2 9

    3C3 78

    3C4 13

    3S3S3 1

    Bitrem 8 1

    Comercial 1623

    Total 7429

    Contagem Volumétrica e Classificatória - PRAÇA DE PEDÁGIO CANDELÁRIA

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    550

    600

    2CB

    2C

    3C

    4C

    2S1

    2S2

    2S3

    3S1

    3S2

    3S3

    3S2S2

    3S2C4

    2C2

    2C3

    3C2

    3C3

    3C4

    3S3S3

    Bitre

    m 8

    Vo

    lum

    e D

    iári

    o d

    e T

    ráfe

    go

    Tipo de Veículo

    Volumes Diários de Tráfego

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  • Consórcio:

    FOLHA 23/352

    composição presente e futura dos veículos. Esse conhecimento foi obtido a partir dos dados de

    tráfegos fornecidos pela EGR.

    O número "N" é calculado pela seguinte expressão:

    dDFrFvVDMP365N = Onde:

    N = número equivalente de operações do eixo padrão;

    P = período de projeto;

    VDM = volume diário médio de tráfego;

    Fv = fator de veículo;

    Fr = fator climático regional;

    D = porcentagem de veículos comerciais na faixa mais solicitada;

    d = porcentagem de veículos por sentido.

    Os Fatores de Veículos utilizados para o cálculo no Número “N” foram os preconizados pela

    AASHTO e pelo USACE e são calculados segundo metodologia descrita a seguir.

    O fator de veículos (Fv) é um multiplicador que permite a determinação do número de eixos

    equivalentes ao eixo padrão a partir do volume de veículos que trafega durante o período de

    projeto.

    O fator de veículos é calculado a partir da seguinte expressão:

    FCFEFv =

    Onde:

    FE = fator de eixo;

    FC = fator de equivalência de carga.

    Ressalta-se que o carregamento máximo permitido pela Lei da Balança (Código de Trânsito

    Brasileiro - Lei nº 9.053. de 23.09.1997 – resolução no 12 de 06/02/1998) é de 6,0 tf no eixo

    simples dianteiro, e de 10,0 tf, 17,0 tf e 25,5 tf para os eixos simples, tandem duplo e tandem

    triplo traseiros, respectivamente. Para efeito de dimensionamento, adotou-se que 25% dos

    veículos comerciais trafegam vazios, 70% trafegam carregados e 5% trafegam na tolerância de

    10% de excesso de carga.

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 672

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 24/352

    Os fatores de equivalência à carga padrão de 8,2 tf foram determinados analiticamente,

    considerando-se diversas situações dos veículos, com as cargas máximas legais por eixo e

    vazios, utilizando-se dois métodos de cálculo preconizados pelo DNER, o do USACE (United

    States Army Corps of Engineers) e o da AASHTO (American Association of State Highway and

    Transportation Officials), conforme apresentados na sequência. As memórias de cálculo dos

    fatores de veículos encontram-se no Anexo IV.

    Rodovia Praça de Pedágio Fator de Veículo

    (USACE) Fator de Veículo

    (AASHTO)

    RSC-287 Candelária 6,99 2,72

    Por fim, no intuito de se considerar as variações de umidade dos materiais constituintes do

    pavimento durante as diversas estações do ano (o que se traduz em variações da capacidade

    de suporte dos materiais), multiplica-se o número equivalente de operações do eixo padrão (ou

    parâmetro de tráfego) "N" por um coeficiente "Fr”, denominado Fator Regional, que, na pista

    experimental da AASHTO, variou de 0,2 (ocasiões em que prevalecem baixos teores de

    umidade) a 5,0 (ocasiões em que os materiais estão praticamente saturados).

    Entretanto, no Brasil não se dispõe de elementos experimentais para tal determinação, mas de

    acordo com as recomendações do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER)

    pode-se adotar:

    0,1=Fr

    Para efeito de dimensionamento, foi determinado o Número “N” adotando-se os fatores

    direcionais de 0,50.

    Assim, foi possível definir o Número N para repetições considerando-se o período de estudo de

    5 anos, conforme apresentado nas tabelas a seguir:

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 673

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  • Consórcio:

    FOLHA 25/352

    CÁLCULO DO NÚMERO "N" (Solicitações do Tráfego) - PRAÇA DE PEDÁGIO CANDELÁRIA

    Rodovia: RSC-287

    Pátio: Candelária

    Fatores de Veículo - FV

    Método

    AASHTO

    Método

    USACE

    3,0% 2,72 6,99 1,00 0,50

    Cálculo do Número "N"

    ANO A VMDc N - AASHTO N - USACE

    0 2018 AE 1.623 No Ano Acumulado No Ano Acumulado

    1 2019 1 1.672 8,31E+05 8,31E+05 2,13E+06 2,13E+06

    2 2020 2 1.722 8,56E+05 8,56E+05 2,20E+06 2,20E+06

    3 2021 3 1.774 8,82E+05 1,74E+06 2,26E+06 4,46E+06

    4 2022 4 1.827 9,08E+05 2,65E+06 2,33E+06 6,79E+06

    5 2023 5 1.882 9,36E+05 3,58E+06 2,40E+06 9,20E+06

    Número N (5 anos): AASHTO 3,58E+06 USACE 9,20E+06

    Ano de EstudoTaxa de

    Crescimento

    Fator Climático

    Regional - FR

    Fator de Pista

    FP

    2018

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 674

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  • Consórcio:

    FOLHA 26/352

    5. ESTUDOS DE INTERVENÇÃO

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 675

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 27/352

    5. Estudo de Intervenção

    5.1 Segmentação Homogênea Para a divisão dos segmentos homogêneos, foi considerada a deflexão sob a ação da carga,

    tendo em vista que esta representa o comportamento da estrutura do pavimento como um

    todo e permite, a partir dos dados de tráfego e características do subleito, avaliar as

    necessidades estruturais do trecho.

    O método das diferenças acumuladas, preconizado pela AASHTO para a divisão de uma rodovia

    em segmentos homogêneos, consiste na seguinte sequência de cálculo:

    a) Calcula-se o valor médio para toda a rodovia do parâmetro a ser analisado;

    b) Calcula-se a diferença entre o valor pontual e o valor médio;

    c) Calculam-se os valores acumulados das diferenças;

    d) Plota-se um gráfico onde a abscissa é a posição na rodovia e a ordenada apresenta os

    valores acumulados das diferenças.

    A variação do coeficiente angular da curva assim obtida indica uma mudança do

    comportamento médio de um determinado segmento para outro, caracterizando

    matematicamente as extremidades dos segmentos homogêneos.

    Pode-se citar o seguinte exemplo:

    Distância Parâmetro Parâmetro

    Valor Médio Diferença

    Acumulada

    0,000 70 -10 -10

    0,200 70 -10 -20

    0,400 70 -10 -30

    0,600 90 10 -20

    0,800 90 10 -10

    1,000 90 10 0

    Média 80

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 676

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  • Consórcio:

    FOLHA 28/352

    -35

    -30

    -25

    -20

    -15

    -10

    -5

    0

    0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0D

    ife

    ren

    ça

    Distância

    Verifica-se, pelo gráfico acima, que o ponto de distância 0,4 é um limite de dois segmentos de

    comportamento distintos. Verifica-se, também, que os segmentos entre os pontos de distância

    0 ao 0,4 e 0,4 ao 0,8 possuem comportamento semelhante do ponto de vista do parâmetro

    analisado.

    Desta forma, foram plotados gráficos de diferenças acumuladas dos dados deflectométricos

    levantados ao longo da rodovia, e de posse dos mesmos, foi realizada a segmentação

    homogênea conforme descrito anteriormente para a faixa de tráfego mais carregada.

    Diferenças Acumuladas

    Rodovia: RSC-287

    Pista: Simples

    Trecho: km 105,000 ao km 177,160

    -1500

    -1000

    -500

    0

    500

    1000

    1500

    2000

    105,000 115,000 125,000 135,000 145,000 155,000 165,000 175,000

    Dif

    ere

    nça

    Acu

    mu

    lad

    a

    Posição (km)

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 677

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 29/352

    Seguiu-se então, com a determinação para cada um dos segmentos homogêneos obtidos, dos

    parâmetros deflectométricos médios e característicos de todas as faixas, para efeito de

    dimensionamento. Os mesmos são apresentados a seguir.

    Parâmetros Estruturais dos Segmentos Homogêneos

    Rodovia: RSC-287

    Pista: Crescente

    Faixa: Direita

    Segmento Homogêneo

    km km Extensão

    Inicial Final (m)

    105,000 105,240 240 64,9 51,7 39,4 27,7 18,9 10,9 7,1 16,9 81,8 162

    105,240 107,000 1760 44,8 37,7 30,0 22,0 15,5 9,1 5,7 9,5 54,3 285

    107,000 109,000 2000 43,8 37,1 30,4 23,7 17,6 10,9 6,8 7,7 51,5 310

    109,000 110,080 1080 34,1 28,6 23,7 18,7 14,0 8,8 5,4 6,4 40,4 394

    110,080 111,600 1520 42,1 35,7 29,4 22,4 16,1 9,2 5,6 8,5 50,6 327

    111,600 111,720 120 38,4 30,9 23,7 14,1 8,0 3,1 1,4 7,2 45,6 281

    111,720 112,360 640 58,7 47,4 37,1 26,2 17,9 10,1 6,2 11,4 70,1 190

    112,360 113,420 1060 50,7 41,7 33,3 24,3 16,9 10,0 6,4 10,6 61,4 236

    113,420 113,800 380 63,6 52,6 41,1 29,0 19,8 11,5 7,2 7,3 70,9 186

    113,800 115,000 1200 52,8 44,7 36,3 27,2 19,2 11,1 6,8 7,4 60,2 255

    115,000 117,000 2000 53,1 43,9 35,0 25,5 17,5 9,3 5,5 9,5 62,6 228

    117,000 119,000 2000 44,2 37,3 30,9 23,8 17,4 10,5 6,6 9,5 53,7 309

    119,000 121,000 2000 62,5 49,6 38,8 28,5 19,9 11,3 7,2 9,7 72,2 171

    121,000 123,000 2000 53,9 41,6 32,6 23,4 15,8 8,3 4,7 6,8 60,7 186

    123,000 123,640 640 55,4 44,1 34,4 24,3 16,7 9,3 5,8 8,2 63,6 194

    123,640 123,840 200 60,0 44,3 33,2 22,6 15,1 8,3 5,2 3,4 63,5 147

    123,840 124,920 1080 56,7 42,7 33,1 23,1 15,5 8,6 5,2 7,8 64,4 166

    124,920 125,340 420 63,4 48,6 37,0 24,9 15,7 8,2 4,9 13,2 76,7 151

    125,340 127,000 1660 51,4 39,8 31,3 22,7 15,9 8,9 5,6 8,4 59,7 198

    127,000 129,000 2000 51,6 40,5 31,7 22,6 15,6 9,0 5,9 8,1 59,7 201

    129,000 131,000 2000 48,9 37,3 28,9 20,9 14,6 8,6 5,6 6,4 55,3 198

    131,000 131,600 600 42,5 31,1 23,4 16,1 10,5 6,9 4,5 7,7 50,1 205

    131,600 131,860 260 55,5 37,3 26,1 16,5 10,5 6,2 4,4 9,2 64,7 131

    131,860 133,180 1320 46,6 35,4 27,2 19,4 13,3 7,6 4,9 8,7 55,3 204

    133,180 135,180 2000 48,4 36,7 27,4 18,5 12,2 6,9 4,6 7,0 55,4 192

    135,180 135,680 500 52,3 41,2 30,8 20,8 13,9 7,7 4,7 8,7 61,0 192

    135,680 136,180 500 46,4 36,4 28,4 20,3 14,2 8,2 5,2 7,9 54,4 223

    136,180 136,420 240 80,4 68,7 51,7 35,8 25,5 15,4 10,1 20,9 101,3 155

    136,420 138,000 1580 42,5 35,5 28,8 21,8 16,1 10,2 6,7 11,1 53,6 302

    138,000 140,000 2000 33,7 27,9 23,3 18,3 13,8 8,9 5,8 6,9 40,6 385

    140,000 142,000 2000 38,1 32,3 26,1 20,0 14,9 9,7 6,2 8,4 46,5 350

    142,000 144,000 2000 41,5 35,1 28,6 21,9 16,1 9,9 6,1 10,4 51,8 324

    144,000 146,000 2000 42,5 34,1 27,1 20,3 14,7 8,8 5,3 10,3 52,8 263

    146,000 146,500 500 46,4 37,6 29,7 21,6 15,0 8,5 4,7 9,7 56,1 244

    146,500 146,960 460 53,5 43,1 34,3 24,7 16,8 8,8 4,8 8,2 61,7 210

    146,960 147,070 110 48,3 39,3 30,9 22,5 15,6 7,9 4,2 11,0 59,3 237

    147,070 147,655 585 57,7 44,9 34,7 25,1 17,5 10,0 5,9 9,2 66,9 174

    147,655 149,000 1345 50,3 41,2 32,7 23,7 16,4 9,3 5,7 9,5 59,8 234

    149,000 151,000 2000 38,6 32,6 26,8 20,1 14,4 8,7 5,6 5,9 44,4 352

    151,000 153,000 2000 41,9 35,1 28,4 21,0 14,9 8,9 5,6 5,4 47,2 310

    153,000 155,000 2000 43,6 36,1 28,1 20,1 14,0 8,3 5,5 7,1 50,6 272

    155,000 155,260 260 58,0 38,9 27,6 18,4 12,6 7,9 5,3 12,3 70,2 126

    155,260 155,700 440 77,7 48,6 31,5 18,4 11,0 6,0 4,4 13,7 91,4 83

    155,700 157,000 1300 54,0 36,8 25,2 15,9 10,4 6,4 4,5 11,2 65,2 136

    157,000 159,000 2000 46,1 34,0 26,2 16,9 11,3 6,9 4,8 9,0 55,1 195

    159,000 161,000 2000 45,8 33,5 28,2 17,3 11,2 6,3 4,1 9,6 55,4 210

    Bacia de Deformação (x10-2mm)

    Df1

    (0 cm)s

    Df2

    (20 cm)

    Df3

    (30 cm)

    Df4

    (45 cm)

    Df5

    (60 cm)

    Df6

    (90 cm)

    Df7

    (120 cm)

    Dc

    (0,01mm)

    Rc

    (m)

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 678

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 30/352

    Parâmetros Estruturais dos Segmentos Homogêneos

    Rodovia: RSC-287

    Pista: Decrescente

    Faixa: Esquerda

    Segmento Homogêneo

    km km Extensão

    Inicial Final (m)

    105,000 105,240 240 118,3 88,5 62,5 39,9 24,1 12,0 7,6 26,4 144,7 73

    105,240 107,000 1760 47,6 37,8 31,1 22,4 15,1 8,4 5,4 7,1 54,6 239

    107,000 109,000 2000 44,8 36,9 31,3 23,7 17,1 10,4 6,6 7,3 52,1 292

    109,000 110,080 1080 38,8 32,2 27,2 21,8 15,7 9,5 5,7 6,5 45,4 342

    110,080 111,600 1520 51,3 39,4 32,0 22,9 15,5 9,2 5,8 8,9 60,2 200

    111,600 111,720 120 39,7 32,8 27,3 20,4 13,1 6,6 3,6 9,5 49,2 325

    111,720 112,360 640 56,8 46,2 37,3 27,9 17,9 9,8 6,0 14,0 70,8 207

    112,360 113,420 1060 49,6 40,9 33,5 25,7 17,8 10,4 6,5 6,4 56,0 254

    113,420 113,800 380 68,7 54,1 42,5 30,7 20,8 12,2 7,8 8,1 76,8 153

    113,800 115,000 1200 53,7 45,3 37,9 28,5 19,2 11,2 7,1 7,8 61,5 257

    115,000 117,000 2000 51,6 42,7 35,2 25,5 16,8 9,4 5,9 10,1 61,7 247

    117,000 119,000 2000 38,3 33,2 29,4 22,8 16,6 10,7 6,9 10,0 48,3 448

    119,000 121,000 2000 45,2 37,4 32,0 25,0 18,0 11,4 7,3 6,7 51,9 297

    121,000 123,000 2000 48,2 37,7 31,3 22,5 15,7 9,2 5,5 6,4 54,6 228

    123,000 123,640 640 49,4 40,6 33,0 24,3 17,0 9,6 5,7 9,6 59,0 248

    123,640 123,840 200 62,0 46,4 34,9 23,9 16,2 9,4 6,1 1,7 63,8 147

    123,840 124,920 1080 55,9 42,1 32,8 22,8 15,1 8,2 5,2 8,8 64,7 170

    124,920 125,340 420 71,2 53,9 40,6 27,8 18,2 9,7 5,9 13,3 84,5 131

    125,340 127,000 1660 57,9 44,6 34,6 24,7 16,5 9,1 5,8 8,6 66,6 171

    127,000 129,000 2000 57,5 42,7 32,5 22,4 14,5 8,1 5,5 10,5 68,0 157

    s

    Bacia de Deformação (x10-2mm)

    Df1

    (0 cm)

    Df2

    (20 cm)

    Df3

    (30 cm)

    Df4

    (45 cm)

    Df5

    (60 cm)

    Df6

    (90 cm)

    Df7

    (120 cm)

    Dc

    (0,01mm)

    Rc

    (m)

    Parâmetros Estruturais dos Segmentos Homogêneos

    Rodovia: RSC-287

    Pista: Crescente

    Faixa: Direita

    Segmento Homogêneo

    km km Extensão

    Inicial Final (m)

    161,000 162,320 1320 47,4 33,8 26,7 16,8 10,5 5,6 3,7 8,2 55,6 182

    162,320 163,000 680 69,5 54,3 43,4 30,0 19,4 9,8 5,3 8,7 78,2 152

    163,000 165,000 2000 47,8 35,0 27,5 17,8 11,4 6,1 4,0 7,3 55,0 189

    165,000 167,000 2000 52,0 38,3 31,3 19,9 12,8 7,2 4,7 6,9 58,9 181

    167,000 167,900 900 50,5 38,2 30,3 21,1 14,4 8,7 5,9 6,1 56,6 193

    167,900 168,340 440 74,9 57,7 43,0 28,2 18,2 10,6 7,0 9,3 84,2 127

    168,340 170,000 1660 57,2 38,3 29,0 18,2 11,4 6,4 4,4 7,0 64,3 132

    170,000 172,000 2000 47,6 33,1 25,6 16,7 10,9 6,4 4,4 12,0 59,6 171

    172,000 174,000 2000 57,1 38,9 28,5 18,3 12,2 7,5 5,4 8,9 66,0 134

    174,000 176,000 2000 41,9 34,0 27,2 18,8 12,3 7,0 4,8 11,1 52,9 277

    176,000 177,560 1560 38,1 30,4 25,2 19,3 13,9 8,7 5,9 10,7 48,9 303

    Bacia de Deformação (x10-2mm)

    Df1

    (0 cm)s

    Df2

    (20 cm)

    Df3

    (30 cm)

    Df4

    (45 cm)

    Df5

    (60 cm)

    Df6

    (90 cm)

    Df7

    (120 cm)

    Dc

    (0,01mm)

    Rc

    (m)

    Parâmetros Estruturais dos Segmentos Homogêneos

    Rodovia: RSC-287

    Pista: Crescente

    Faixa: Adicional

    Segmento Homogêneo Bacia de Deformação (x10-2mm)

    km km Extensão

    Inicial Final (m)

    110,080 111,600 1520 54,7 45,1 35,3 25,3 17,8 10,6 6,7 11,6 66,3 215

    111,600 111,720 120 49,0 36,5 25,8 14,8 7,4 2,4 1,2 0,0 49,0 175

    131,600 131,860 260 54,4 35,1 24,2 15,5 10,1 6,5 4,7 10,5 64,8 127

    146,500 146,960 460 52,1 40,2 33,4 22,2 14,8 7,8 4,1 8,1 60,2 204

    146,960 147,070 110 82,3 62,9 51,1 25,9 16,6 6,6 3,1 0,0 82,3 124

    Df6

    (90 cm)

    Df7

    (120 cm)s

    Df1

    (0 cm)

    Df2

    (20 cm)

    Df3

    (30 cm)

    Df4

    (45 cm)

    Df5

    (60 cm)

    Dc

    (0,01mm)

    Rc

    (m)

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 679

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 31/352

    Parâmetros Estruturais dos Segmentos Homogêneos

    Rodovia: RSC-287

    Pista: Decrescente

    Faixa: Esquerda

    Segmento Homogêneo

    km km Extensão

    Inicial Final (m)

    129,000 131,000 2000 59,3 41,8 31,3 21,7 14,1 7,7 5,5 6,7 66,0 137

    131,000 131,600 600 43,5 29,1 22,4 15,9 10,0 5,8 4,0 6,4 50,0 175

    131,600 131,860 260 55,0 36,8 27,1 17,6 11,2 6,5 4,8 10,0 65,0 136

    131,860 133,180 1320 59,1 43,6 32,6 20,9 12,9 6,7 4,7 8,3 67,5 148

    133,180 135,180 2000 55,0 39,9 29,8 19,6 12,3 6,2 4,2 8,1 63,1 155

    135,180 135,680 500 51,1 40,5 32,3 23,3 15,5 8,0 4,8 5,0 56,1 212

    135,680 136,180 500 54,2 41,0 30,9 21,5 14,3 8,6 6,2 8,5 62,8 171

    136,180 136,420 240 49,9 42,4 34,0 25,5 18,0 11,2 7,6 10,2 60,1 267

    136,420 138,000 1580 44,8 37,8 30,6 23,0 16,1 9,5 6,2 7,4 52,3 294

    138,000 140,000 2000 41,2 31,8 25,4 18,6 13,1 7,9 5,2 8,4 49,6 248

    140,000 142,000 2000 46,0 36,6 29,0 21,2 14,8 9,1 5,9 9,2 55,2 236

    142,000 144,000 2000 44,7 38,3 31,4 23,3 16,7 9,7 6,1 9,6 54,3 319

    144,000 146,000 2000 41,9 34,8 27,6 20,0 13,9 7,8 4,7 11,7 53,6 290

    146,000 146,500 500 36,6 29,4 23,8 16,2 10,8 5,3 2,6 7,0 43,6 313

    146,500 146,960 460 79,4 56,4 40,3 27,0 17,4 8,9 4,7 18,4 97,8 100

    146,960 147,070 110 66,4 48,4 38,4 27,1 17,6 8,6 4,3 3,9 70,3 136

    147,070 147,655 585 59,0 44,2 35,5 26,4 18,0 9,4 5,1 8,9 67,9 163

    147,655 149,000 1345 54,0 44,0 34,6 24,7 16,7 9,6 6,2 11,0 64,9 214

    149,000 151,000 2000 41,7 35,1 29,2 22,1 15,1 8,8 5,8 6,5 48,2 328

    151,000 153,000 2000 40,7 36,0 29,8 22,1 14,8 8,2 5,4 5,4 46,0 402

    153,000 155,000 2000 40,6 36,8 29,7 21,1 13,9 7,9 5,4 7,8 48,3 428

    155,000 155,260 260 56,6 38,7 27,6 17,7 11,7 6,8 4,8 14,2 70,8 133

    155,260 155,700 440 67,9 45,6 29,1 17,6 10,6 6,5 4,9 7,3 75,2 102

    155,700 157,000 1300 54,9 36,2 24,2 15,1 8,9 5,3 4,0 3,6 58,5 126

    157,000 159,000 2000 55,0 36,2 25,5 16,2 10,5 6,4 4,6 7,8 62,8 129

    159,000 161,000 2000 51,9 34,2 24,0 15,2 9,2 4,9 3,5 10,7 62,7 137

    161,000 162,320 1320 48,2 35,0 25,6 16,6 10,3 5,6 3,8 9,4 57,6 174

    162,320 163,000 680 68,2 54,8 43,0 29,5 19,2 9,2 4,8 14,9 83,1 162

    163,000 165,000 2000 53,3 39,0 30,1 18,8 11,4 5,8 3,8 7,7 61,0 166

    165,000 167,000 2000 53,1 38,4 29,8 19,1 11,9 6,5 4,4 6,3 59,4 164

    167,000 167,900 900 53,0 40,4 31,9 21,3 14,1 8,1 5,5 8,5 61,5 186

    167,900 168,340 440 66,0 52,0 40,3 27,2 17,2 10,0 6,7 11,9 77,9 158

    168,340 170,000 1660 53,3 39,3 30,8 20,9 13,4 7,5 4,9 7,4 60,6 171

    170,000 172,000 2000 42,0 32,4 26,1 18,0 11,9 6,8 4,4 8,0 49,9 247

    172,000 174,000 2000 51,4 39,3 32,2 21,3 14,2 8,6 5,9 12,0 63,4 200

    174,000 176,000 2000 54,2 42,3 32,9 22,6 14,2 7,9 5,3 14,4 68,7 188

    176,000 177,560 1560 36,6 28,8 24,6 18,5 13,4 8,4 5,7 7,9 44,5 314

    s

    Bacia de Deformação (x10-2mm)

    Df1

    (0 cm)

    Df2

    (20 cm)

    Df3

    (30 cm)

    Df4

    (45 cm)

    Df5

    (60 cm)

    Df6

    (90 cm)

    Df7

    (120 cm)

    Dc

    (0,01mm)

    Rc

    (m)

    Parâmetros Estruturais dos Segmentos Homogêneos

    Rodovia: RSC-287

    Pista: Decrescente

    Faixa: Adicional

    Segmento Homogêneo

    km km Extensão

    Inicial Final (m)

    111,720 112,360 640 69,4 51,5 38,3 26,4 17,8 10,5 6,6 10,9 80,2 128

    131,600 131,860 260 45,2 30,7 22,8 15,2 10,0 7,1 5,2 5,9 51,2 169

    131,860 133,180 1320 53,1 36,7 23,8 14,7 10,0 6,6 4,6 0,0 53,1 137

    135,180 135,680 500 65,0 47,7 34,6 21,8 13,3 6,8 4,3 11,4 76,3 131

    135,680 136,180 500 67,7 48,3 34,4 21,7 12,9 7,2 5,1 0,0 67,7 118

    147,070 147,655 585 51,1 41,8 34,9 24,6 17,1 9,7 5,6 8,2 59,3 245

    Df1

    (0 cm)

    Df2

    (20 cm)

    Df3

    (30 cm)

    Bacia de Deformação (x10-2mm)

    Df4

    (45 cm)

    Df5

    (60 cm)

    Df6

    (90 cm)

    Df7

    (120 cm)

    Dc

    (0,01mm)

    Rc

    (m)s

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  • Consórcio:

    FOLHA 32/352

    5.2 Dimensionamento – Método DNER - PRO-011/79 Foi realizado o dimensionamento do reforço pelo método DNER-PRO 011/79 para os segmentos

    homogêneos listados anteriormente. Os procedimentos preconizados por esta norma foram

    desenvolvidos baseados no critério de deformabilidade dos pavimentos flexíveis, que são

    expressos na prática pela medida de deflexões recuperáveis, onde a experiência tem

    demonstrado que existe uma correlação entre a magnitude das deflexões (e do raio de

    curvatura correspondente) e o aparecimento de falhas nos pavimentos flexíveis.

    A norma supracitada considera o comportamento de um pavimento bem construído, que ao

    longo de seu período de vida é solicitado não só pelo tráfego, que o submete a esforços

    diversos de compressão, cisalhamento e flexão, como também pelos fatores de clima, como

    precipitações pluviométricas e mudanças de temperatura, causando a fadiga de toda a

    estrutura do mesmo. Podem se distinguir, com respeito à deflexão, as seguintes fases da vida

    do pavimento:

    o Fase de Consolidação: fase que sucede imediatamente à construção, sendo

    caracterizada por um decréscimo desacelerado do valor da deflexão, decorrente da

    consolidação adicional pelo tráfego nas diversas camadas do pavimento. O valor da

    deflexão tende a se estabilizar ao fim desta primeira fase.

    o Fase Elástica: fase que sucede à de consolidação, e ao longo da qual o valor da

    deflexão do pavimento, a menos das variações sazonais, que se mantém

    aproximadamente constante ou cresce ligeiramente. Essa fase define a vida útil do

    pavimento, tendendo a se alongar na proporção da diferença verificada entre a

    deflexão admissível e a deflexão suportada pelo pavimento.

    o Fase de Fadiga: fase que sucede à elástica, caracterizando-se por um crescimento

    acelerado do valor de deflexão do pavimento, na medida em que a estrutura começa a

    exteriorizar os efeitos da fadiga, representada por fissuras, trincas e acúmulo de

    deformações permanentes sob cargas repetidas.

    Evidentemente, um pavimento flexível bem projetado será tanto melhor, técnica e

    economicamente, quanto maior for a sua fase elástica que está limitada, de uma maneira geral,

    pelo número de solicitações das cargas de roda e por diversos fatores que causam deficiências

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  • Consórcio:

    FOLHA 33/352

    no revestimento e na estrutura do pavimento, dos quais podem destacar-se:

    − Falhas da fundação, na qual estão incluídas as deficiências do subleito e do próprio

    corpo dos aterros;

    − Deficiências de drenagem;

    − Deficiências de projeto;

    − Falhas construtivas em uma ou mais camadas do pavimento.

    O modo como as solicitações das cargas de roda atua em um pavimento flexível pode ser

    ilustrado conforme é mostrado na figura a seguir, que representa esquematicamente um

    pavimento flexível constituído de revestimento betuminoso, base e sub-base granulares,

    construído sobre subleito suposto homogêneo. A ação de uma carga de roda, P, aplicada sobre

    a superfície da estrutura, provocará na face inferior do revestimento o desenvolvimento de uma

    tensão de tração st, decorrente de deformação de tração t, e, na superfície do subleito, uma

    pressão vertical, P.

    PD

    Revestimento Betuminoso

    Base Sub Base

    EFEITO DA CARGA SOBRE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL

    PD

    Revestimento Betuminoso

    Base Sub Base

    EFEITO DA CARGA SOBRE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL

    Admitindo-se que os materiais integrantes das camadas do pavimento atendem às

    especificações, no que concerne à respectiva resistência ao cisalhamento, a possibilidade de

    deformações ou rupturas plásticas restringir-se-á ao subleito. Tais rupturas são evitadas

    sempre que o valor da pressão vertical atuante, P, for mantido abaixo do valor da pressão

    vertical admissível pelo material do subleito, Padm.

    Para garantir essa condição, o pavimento deve ter uma espessura igual ou superior à indicada,

    por exemplo, pelo ISC (Índice de Suporte Califórnia) do subleito.

    Para que não surjam trincas no revestimento, é necessário manter a deflexão, D, abaixo de um

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  • Consórcio:

    FOLHA 34/352

    valor máximo, Dadm (Deflexão admissível), e o raio de curvatura, R, do pavimento, acima de

    certo valor mínimo. Isto garante que a tensão de tração st, correspondente à deformação t, na

    face inferior do revestimento, não ultrapasse um determinado valor, acima do qual o

    revestimento betuminoso romper-se-á por fadiga.

    Para efeito de cálculo a rodovia é dividida em segmentos homogêneos e a deflexão D passa a

    ser expressa pelo valor de Dc (deflexão característica), que é calculado pela equação abaixo.

    s+= DDc Onde D e s representam, respectivamente, a média aritmética e o desvio-padrão dos valores

    de deflexão sob a ação da carga do segmento analisado.

    O valor da deflexão admissível depende dos materiais constituintes do revestimento e da base

    do pavimento, bem como do número N de solicitações de eixos equivalentes ao eixo padrão de

    8,2 t.

    Para pavimentos flexíveis, constituídos de revestimento de concreto betuminoso executado

    sobre base granular, o valor da deflexão admissível (Dadm) em 0,01 mm é dado pela seguinte

    expressão correspondente a deflexões medidas com a carga padrão de 8,2 t em eixo simples

    de roda dupla:

    log Dadm = 3,01 – 0,176 log N

    Para pavimentos semirrígidos, com base de solo-cimento ou base de brita tratada com cimento,

    que não apresente fissuração exagerada, deve ser adotada como deflexão admissível a metade

    do valor obtido pela expressão apresentada, independentemente do tipo de revestimento.

    Para avaliação de pavimento com revestimentos do tipo tratamento superficial, executado

    sobre base granular, deve ser adotado como deflexão admissível o dobro do valor obtido pela

    expressão apresentada; no caso de ser projetado um reforço em CBUQ, a deflexão admissível

    será a correspondente a este material.

    Para se determinar a deflexão admissível a ser adotada em um determinado projeto de reforço

    de pavimento, o número N a ser utilizado é o correspondente às cargas por eixo a serem

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  • Consórcio:

    FOLHA 35/352

    suportadas pelo reforço do pavimento, desde a liberação deste reforço ao tráfego até o final do

    período de projeto arbitrada para o reforço.

    Para o presente estudo, foi determinado para cada trecho um valor de deflexão admissível

    (Dadm) em função do número N, calculado individualmente por trecho, para o período de 5

    anos de estudo.

    ➢ Avaliação Estrutural

    A tabela apresentada a seguir constitui o critério indicado na norma técnica DNER-PRO 011/94

    para a avaliação geral das medidas corretivas nos pavimentos, sendo:

    N: número de solicitações de eixos equivalentes a eixo padrão de 8,2 t;

    Dp: deflexão de projeto, em 10-2 mm;

    R: raio de curvatura, em m;

    Dadm: deflexão admissível, em 10-2 mm;

    IGG: Índice de Gravidade Global.

    Uma forma de se avaliar as características elásticas dos componentes da porção superior da

    estrutura, ou seja, o próprio revestimento e a base são através do raio de curvatura da bacia

    de deflexão medida. No caso de se considerar o raio de curvatura a 25 cm, como proposto na

    norma DNER-PRO 011/79, a expressão para sua determinação é a seguinte:

    )(3125

    250 ddRaio

    −=

    Um raio de curvatura baixo é indicativo de um severo arqueamento da deformada, denotando

    uma condição estrutural crítica. A análise conjunta da deflexão máxima e do raio de curvatura

    já permite uma melhor compreensão do complexo comportamento das estruturas de

    pavimentos. Esse conceito será aproveitado na análise das soluções apresentadas neste

    documento.

    A tabela a seguir apresenta os critérios para a avaliação estrutural.

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  • Consórcio:

    FOLHA 36/352

    Critérios para Avaliação Estrutural

    Hipótese Dados

    Deflectométricos Obtidos

    Qualidade Estrutural

    Necessidade de Estudos

    Comple-mentares

    Critério Para Cálculo de

    Reforço

    Medidas Corretivas

    I Dc ≤ Dadm

    R › 100 BOA NÃO -

    Apenas correções de superfícies

    II Dc › Dadm

    R › 100

    Se Dp ≤ 3 Dadm REGULAR

    NÃO Deflectométrico Reforço

    Se Dp › 3 Dadm MÁ SIM Deflectométrico e Resistência

    Reforço ou Reconstrução

    III Dc ≤ Dadm

    R ‹ 100

    REGULAR

    PARA MÁ SIM

    Deflectométrico e Resistência

    Reforço ou Reconstrução

    IV Dc › Dadm

    R ‹ 100 MÁ SIM Resistência

    Reforço ou Reconstrução

    V -

    MÁ O pavimento apresenta

    deformações permanentes e rupturas plásticas generalizadas

    (IGG › 180).

    SIM Resistência Reconstrução

    ➢ Critério deflectométrico para Dimensionamento da Espessura de Reforço do Pavimento

    A espessura necessária de reforço do pavimento é dimensionada através dos resultados do

    levantamento deflectométrico, pela expressão apresentada a seguir:

    adm

    p

    DD

    Kh log.=

    Onde:

    h: espessura do reforço do pavimento em centímetros;

    Dp: deflexão de projeto determinada para o subtrecho homogêneo, objeto do

    dimensionamento, em centésimos de milímetro;

    Dadm: deflexão admissível após a execução do reforço do pavimento, em centésimos de

    milímetro;

    K: fator de redução de deflexão, próprio do material usado no reforço.

    ➢ Dimensionamento do Reforço em Concreto Betuminoso

    Para calcular a espessura de reforço do pavimento (HR) em termos de concreto betuminoso,

    deve ser usado o valor 40 para K, tendo-se, portanto:

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 685

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  • Consórcio:

    FOLHA 37/352

    adm

    p

    DD

    HR log40=

    O diagnóstico dos pavimentos de acordo com a metodologia da norma DNER PRO-011/79 são

    apresentados nas tabelas a seguir.

    Dimensionamento das Espessuras de Reforço Necessárias - DNER-PRO-011

    Rodovia: RSC-287 Material do reforço: CBUQ

    Sentido: Crescente Coeficiente estrutural: 2,0

    Faixa: Direita

    Segmentos Homogêneos Raio Dc Dadm Qualidade Necessidade Critério para Medidas HR

    km inicial km final Ext. (m) (m) (0,01 mm) (0,01 mm) Estrutural de Est. Compl. Cálculo de Reforço Corretvas (cm)

    105,000 105,240 240 162 81,8 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 5,0

    105,240 107,000 1.760 285 54,3 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    107,000 109,000 2.000 310 51,5 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    109,000 110,080 1.080 394 40,4 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    110,080 111,600 1.520 327 50,6 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    111,600 111,720 120 281 45,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    111,720 112,360 640 190 70,1 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    112,360 113,420 1.060 236 61,4 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,0

    113,420 113,800 380 186 70,9 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 2,5

    113,800 115,000 1.200 255 60,2 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    115,000 117,000 2.000 228 62,6 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,5

    117,000 119,000 2.000 309 53,7 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    119,000 121,000 2.000 171 72,2 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 3,0

    121,000 123,000 2.000 186 60,7 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    123,000 123,640 640 194 63,6 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,0

    123,640 123,840 200 147 63,5 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,5

    123,840 124,920 1.080 166 64,4 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,0

    124,920 125,340 420 151 76,7 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 4,0

    125,340 127,000 1.660 198 59,7 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    127,000 129,000 2.000 201 59,7 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    129,000 131,000 2.000 198 55,3 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    131,000 131,600 600 205 50,1 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    131,600 131,860 260 131 64,7 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    131,860 133,180 1.320 204 55,3 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    133,180 135,180 2.000 192 55,4 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    135,180 135,680 500 192 61,0 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    135,680 136,180 500 222 57,1 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    136,180 136,420 240 155 101,3 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 9,0

    136,420 138,000 1.580 302 53,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    138,000 140,000 2.000 385 40,6 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    140,000 142,000 2.000 350 46,5 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    142,000 144,000 2.000 324 51,8 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    144,000 146,000 2.000 263 52,8 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    146,000 146,500 500 244 56,1 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    146,500 146,960 460 210 61,7 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    146,960 147,070 110 237 59,3 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    147,070 147,655 585 174 66,9 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    147,655 149,000 1.345 234 59,8 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    149,000 151,000 2.000 352 44,4 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    151,000 153,000 2.000 310 47,2 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    153,000 155,000 2.000 272 50,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    155,000 155,260 260 126 70,2 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 2,5

    155,260 155,700 440 83 91,4 60,9 IV Má Sim Resistência Reforço ou Reconstrução 7,0

    155,700 157,000 1.300 136 65,2 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,0

    157,000 159,000 2.000 195 55,1 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    159,000 161,000 2.000 210 55,4 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    161,000 162,320 1.320 182 55,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    162,320 163,000 680 152 78,2 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 4,5

    163,000 165,000 2.000 189 55,0 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    165,000 167,000 2.000 181 58,9 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    167,000 167,900 900 193 56,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    167,900 168,340 440 127 84,2 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 5,5

    168,340 170,000 1.660 132 64,3 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,0

    170,000 172,000 2.000 171 59,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    172,000 174,000 2.000 134 66,0 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,5

    174,000 176,000 2.000 277 52,9 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    176,000 177,560 1.560 303 48,9 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    Hipótese

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 686

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 38/352

    Dimensionamento das Espessuras de Reforço Necessárias - DNER-PRO-011

    Rodovia: RSC-287 Material do reforço: CBUQ

    Sentido: Crescente Coeficiente estrutural: 2,0

    Faixa: Adicional

    Segmentos Homogêneos Raio Dc Dadm Qualidade Necessidade Critério para Medidas HR

    km inicial km final Ext. (m) (m) (0,01 mm) (0,01 mm) Estrutural de Est. Compl. Cálculo de Reforço Corretvas (cm)

    110,080 111,600 1.520 215 66,3 62,0 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,0

    131,600 131,860 260 127 64,8 62,0 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,0

    146,500 146,960 460 204 60,2 62,0 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    Hipótese

    Dimensionamento das Espessuras de Reforço Necessárias - DNER-PRO-011

    Rodovia: RSC-287 Material do reforço: CBUQ

    Sentido: Decrescente Coeficiente estrutural: 2,0

    Faixa: Esquerda

    Segmentos Homogêneos Raio Dc Dadm Qualidade Necessidade Critério para Medidas HR

    km inicial km final Ext. (m) (m) (0,01 mm) (0,01 mm) Estrutural de Est. Compl. Cálculo de Reforço Corretivas (cm)

    105,000 105,240 240 73 144,7 60,9 IV Má Sim Resistência Reforço ou Reconstrução 15,0

    105,240 107,000 1.760 239 54,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    107,000 109,000 2.000 292 52,1 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    109,000 110,080 1.080 342 45,4 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    110,080 111,600 1.520 200 60,2 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    111,600 111,720 120 325 49,2 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    111,720 112,360 640 207 70,8 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    112,360 113,420 1.060 254 56,0 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    113,420 113,800 380 153 76,8 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 4,0

    113,800 115,000 1.200 257 61,5 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,0

    115,000 117,000 2.000 247 61,7 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,0

    117,000 119,000 2.000 448 48,3 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    119,000 121,000 2.000 297 51,9 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    121,000 123,000 2.000 228 54,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    123,000 123,640 640 248 59,0 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    123,640 123,840 200 147 63,8 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,0

    123,840 124,920 1.080 170 64,7 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,0

    124,920 125,340 420 131 84,5 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 5,5

    125,340 127,000 1.660 171 66,6 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,5

    127,000 129,000 2.000 157 68,0 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 2,0

    129,000 131,000 2.000 137 66,0 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,5

    131,000 131,600 600 175 50,0 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    131,600 131,860 260 136 65,0 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    131,860 133,180 1.320 148 67,5 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 2,0

    133,180 135,180 2.000 155 63,1 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,5

    135,180 135,680 500 212 56,1 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    135,680 136,180 500 171 62,8 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,5

    136,180 136,420 240 267 60,1 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    136,420 138,000 1.580 294 52,3 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    138,000 140,000 2.000 248 49,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    140,000 142,000 2.000 236 55,2 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    142,000 144,000 2.000 319 54,3 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    144,000 146,000 2.000 290 53,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    146,000 146,500 500 313 43,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    146,500 146,960 460 100 97,8 71,5 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 5,5

    146,960 147,070 110 136 70,3 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 2,5

    147,070 147,655 585 163 67,9 71,5 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    147,655 149,000 1.345 214 64,9 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 1,0

    149,000 151,000 2.000 328 48,2 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    151,000 153,000 2.000 402 46,0 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    153,000 155,000 2.000 428 48,3 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    155,000 155,260 260 133 70,8 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 2,5

    155,260 155,700 440 102 75,2 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 3,5

    155,700 157,000 1.300 126 58,5 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    157,000 159,000 2.000 129 62,8 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,5

    159,000 161,000 2.000 137 62,7 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,5

    161,000 162,320 1.320 174 57,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    162,320 163,000 680 162 83,1 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 5,5

    163,000 165,000 2.000 166 61,0 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,0

    165,000 167,000 2.000 164 59,4 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    167,000 167,900 900 186 61,5 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,0

    167,900 168,340 440 158 77,9 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 4,5

    168,340 170,000 1.660 171 60,6 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    170,000 172,000 2.000 247 49,9 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    172,000 174,000 2.000 200 63,4 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 0,5

    174,000 176,000 2.000 188 68,7 60,9 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 2,0

    176,000 177,560 1.560 314 44,5 60,9 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    Hipótese

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 687

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 39/352

    Dimensionamento das Espessuras de Reforço Necessárias - DNER-PRO-011

    Rodovia: RSC-287 Material do reforço: CBUQ

    Sentido: Decrescente Coeficiente estrutural: 2,0

    Faixa: Adicional

    Segmentos Homogêneos Raio Dc Dadm Qualidade Necessidade Critério para Medidas HR

    km inicial km final Ext. (m) (m) (0,01 mm) (0,01 mm) Estrutural de Est. Compl. Cálculo de Reforço Corretvas (cm)

    111,720 112,360 640 128 80,2 62,0 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 4,5

    131,600 131,860 260 169 51,2 62,0 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    135,180 135,680 500 131 76,3 62,0 IIA Regular Não Deflectométrico Reforço 3,5

    147,070 147,655 585 245 59,3 62,0 I Boa Não - Apenas superficiais 0,0

    Hipótese

    Com intuito de facilitar a análise do dimensionamento realizado, apresenta-se a seguir uma

    tabela resumo contendo os resultados dos dimensionamentos conforme as normas DNER-PRO

    011/79.

    Rodovia: RSC-287

    Pista: Simples

    FAD

    HR(cm)

    FD

    HR(cm)

    FE

    HR(cm)

    FAE

    HR(cm)

    105,000 105,240 240 5,0 15,0

    105,240 107,000 1.760 0,0 0,0

    107,000 109,000 2.000 0,0 0,0

    109,000 110,080 1.080 0,0 0,0

    110,080 111,600 1.520 1,0 0,0 0,0

    111,600 111,720 120 0,0 0,0

    111,720 112,360 640 0,0 0,0 4,5

    112,360 113,420 1.060 0,0 0,0

    113,420 113,800 380 2,5 4,0

    113,800 115,000 1.200 0,0 0,0

    115,000 117,000 2.000 0,5 0,0

    117,000 119,000 2.000 0,0 0,0

    119,000 121,000 2.000 3,0 0,0

    121,000 123,000 2.000 0,0 0,0

    123,000 123,640 640 1,0 0,0

    123,640 123,840 200 0,5 1,0

    123,840 124,920 1.080 1,0 1,0

    124,920 125,340 420 4,0 5,5

    125,340 127,000 1.660 0,0 1,5

    127,000 129,000 2.000 0,0 2,0

    129,000 131,000 2.000 0,0 1,5

    131,000 131,600 600 0,0 0,0

    131,600 131,860 260 1,0 0,0 0,0 0,0

    131,860 133,180 1.320 0,0 2,0

    133,180 135,180 2.000 0,0 0,5

    135,180 135,680 500 0,0 0,0 3,5

    135,680 136,180 500 0,0 0,5

    136,180 136,420 240 9,0 0,0

    136,420 138,000 1.580 0,0 0,0

    138,000 140,000 2.000 0,0 0,0

    140,000 142,000 2.000 0,0 0,0

    Segmentos Homogêneos HR (cm)

    DNER - PRO-011/79km

    inicial

    km

    final

    Extensão

    (m)

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 688

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 40/352

    Rodovia: RSC-287

    Pista: Simples

    FAD

    HR(cm)

    FD

    HR(cm)

    FE

    HR(cm)

    FAE

    HR(cm)

    142,000 144,000 2.000 0,0 0,0

    144,000 146,000 2.000 0,0 0,0

    146,000 146,500 500 0,0 0,0

    146,500 146,960 460 0,0 0,0 5,5

    146,960 147,070 110 0,0 2,5

    147,070 147,655 585 0,0 0,0 0,0

    147,655 149,000 1.345 0,0 1,0

    149,000 151,000 2.000 0,0 0,0

    151,000 153,000 2.000 0,0 0,0

    153,000 155,000 2.000 0,0 0,0

    155,000 155,260 260 2,5 2,5

    155,260 155,700 440 7,0 3,5

    155,700 157,000 1.300 1,0 0,0

    157,000 159,000 2.000 0,0 0,5

    159,000 161,000 2.000 0,0 0,5

    161,000 162,320 1.320 0,0 0,0

    162,320 163,000 680 4,5 5,5

    163,000 165,000 2.000 0,0 0,0

    165,000 167,000 2.000 0,0 0,0

    167,000 167,900 900 0,0 0,0

    167,900 168,340 440 5,5 4,5

    168,340 170,000 1.660 1,0 0,0

    170,000 172,000 2.000 0,0 0,0

    172,000 174,000 2.000 1,5 0,5

    174,000 176,000 2.000 0,0 2,0

    176,000 177,560 1.560 0,0 0,0

    Segmentos Homogêneos HR (cm)

    DNER - PRO-011/79km

    inicial

    km

    final

    Extensão

    (m)

    5.3 Vistoria Técnica – Avaliação preliminar de fresagem

    Foram realizadas inspeções e vistorias por equipes de técnicos e engenheiros na RSC-287 para

    diagnóstico da condição da pista e avaliação da condição do pavimento em relação os padrões

    de desempenho exigidos.

    Para tanto, realizou-se o levantamento denominado Avaliação preliminar de fresagem,

    realizado com um ou mais engenheiros visando indicar soluções preliminares de fresagens

    para revitalização dos pavimentos. O levantamento pode ser realizado a pé ou de dentro de

    um carro a aproximadamente 40 km/h, onde a equipe técnica aponta as soluções na ficha de

    campo por segmentos de análise.

    A ficha de campo do levantamento é apresentada na sequência, ao passo que a codificação

    adotada é mostrada a seguir:

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 689

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 41/352

    ✓ Segmento - Início: Indica o quilômetro inicial de cada segmento avaliado;

    ✓ Segmento - Fim: Indica o quilômetro inicial de cada segmento em análise;

    ✓ Fresagem: Indica o percentual de área a ser fresada;

    ✓ Observações: Indica quaisquer observações relevantes ao levantamento que possam

    ajudar no tratamento dos dados.

    As condições visuais encontradas em campo serviram de base para indicação de percentuais

    de fresagem, bem como adequações de soluções para os segmentos homogêneos. A seguir

    são apresentadas as fichas de levantamento de campo.

    LEVANTAMENTO VISUAL DE FRESAGEM

    RODOVIA: AVALIADOR: Camila/João INICIO: km 105,000

    SENTIDO: MÊS: Novembro FIM: km 177,160

    Pista Decrescente Pista Crescente

    Faixa 3 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 3

    INÍCIO FIM

    105,000 105,500 S 30 30 FOTO 17

    105,500 106,000 S 30 80

    106,000 106,500 S 10 40

    106,500 107,000 S 10 30

    107,000 107,500 S 10 20

    107,500 108,000 S 10 15

    108,000 108,500 S 10 10

    108,500 109,000 S 5 10

    109,000 109,500 S 5 5

    109,500 110,000 S 20 5 20

    110,000 110,500 S 15 10 10

    110,500 111,000 S 10 10 10

    111,000 111,500 S 5 5 10

    111,500 112,000 S 10 5 5 TRECHO RECENTE RECAPEADO

    112,000 112,500 S 5 5

    112,500 113,000 S 10 5

    113,000 113,500 S 20 10

    113,500 114,000 S 10 20

    114,000 114,500 S 20 10

    114,500 115,000 S 10 10

    115,000 115,500 S 10 10

    115,500 116,000 S 5 15

    116,000 116,500 S 20 15

    116,500 117,000 S 30 30

    117,000 117,500 S 10 20

    117,500 118,000 S 10 10

    118,000 118,500 S 10 20

    TL P

    Dreno

    OBSERVAÇÕES

    % % % %P L(KM)

    (S/D)

    RSC-287

    MONTENEGRO - SANTA MARIA

    SEGMENTO Pista Dreno

    T

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 690

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 42/352

    LEVANTAMENTO VISUAL DE FRESAGEM

    RODOVIA: AVALIADOR: Camila/João INICIO: km 105,000

    SENTIDO: MÊS: Novembro FIM: km 177,160

    Pista Decrescente Pista Crescente

    Faixa 3 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 3

    INÍCIO FIM

    118,500 119,000 S 30 80 BOMBEAMENTO DE FINOS

    119,000 119,500 S 10 30

    119,500 120,000 S 10 10 FOTO 18

    120,000 120,500 S 10 10

    120,500 121,000 S 10 30

    121,000 121,500 S 10 5

    121,500 122,000 S 10 10

    122,000 122,500 S 5 5

    122,500 123,000 S 5 5

    123,000 123,500 S 5 5

    123,500 124,000 S 10 5

    124,000 124,500 S 10 10

    124,500 125,000 S 5 5

    125,000 125,500 S 5 5

    125,500 126,000 S 5 5

    126,000 126,500 S 30 20

    126,500 127,000 S 20 20

    127,000 127,500 S 30 10

    127,500 128,000 S 20 10

    128,000 128,500 S 10 10

    128,500 129,000 S 10 5

    129,000 129,500 S 10 5

    129,500 130,000 S 20 5

    130,000 130,500 S 20 20

    130,500 131,000 S 10 10 PEDÁGIO

    131,000 131,500 S 10 5

    131,500 132,000 S 10 10 20 10

    132,000 132,500 S 10 10

    132,500 133,000 S 10 10

    133,000 133,500 S 20 5

    133,500 134,000 S 30 10

    134,000 134,500 S 10 10

    134,500 135,000 S 10 10 10

    135,000 135,500 S . 40 50

    135,500 136,000 S 20 20

    136,000 136,500 S 10 20

    136,500 137,000 S 10 10

    137,000 137,500 S 10 10

    137,500 138,000 S 10 15

    138,000 138,500 S 10 10

    138,500 139,000 S 10 20

    139,000 139,500 S 10 10

    139,500 140,000 S 10 20

    TL P

    Dreno

    OBSERVAÇÕES

    % % % %P L(KM)

    (S/D)

    RSC-287

    MONTENEGRO - SANTA MARIA

    SEGMENTO Pista Dreno

    T

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 691

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 43/352

    LEVANTAMENTO VISUAL DE FRESAGEM

    RODOVIA: AVALIADOR: Camila/João INICIO: km 105,000

    SENTIDO: MÊS: Novembro FIM: km 177,160

    Pista Decrescente Pista Crescente

    Faixa 3 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 3

    INÍCIO FIM

    140,000 140,500 S 10 10

    140,500 141,000 S 20 10

    141,000 141,500 S 10 5

    141,500 142,000 S 10 10

    142,000 142,500 S 10 10

    142,500 143,000 S 10 10

    143,000 143,500 S 10 10

    143,500 144,000 S 10 10 FOTO 19, 20 E 21

    144,000 144,500 S 5 10

    144,500 145,000 S 20 15

    145,000 145,500 S 5 10

    145,500 146,000 S 30 5

    146,000 146,500 S 40 50 20

    146,500 147,000 S 20 10 10 .

    147,000 147,500 S . 50 40

    147,500 148,000 S . 30 30

    148,000 148,500 S 20 50

    148,500 149,000 S 20 30

    149,000 149,500 S 50 30

    149,500 150,000 S 10 20

    150,000 150,500 S 30 20

    150,500 151,000 S 40 15

    151,000 151,500 S 10 10

    151,500 152,000 S 30 15

    152,000 152,500 S 20 10

    152,500 153,000 S 30 10

    153,000 153,500 S 50 60 PANELA PEQUENA

    153,500 154,000 S 20 20 FOTOS 22 E 23

    154,000 154,500 S 10 20

    154,500 155,000 S 30 20

    155,000 155,500 S 20 20

    155,500 156,000 S 20 30

    156,000 156,500 S 20 20

    156,500 157,000 S 10 15

    157,000 157,500 S 10 20

    157,500 158,000 S 30 10

    158,000 158,500 S 20 20

    158,500 159,000 S 50 20

    159,000 159,500 S 20 10

    159,500 160,000 S 20 15

    160,000 160,500 S 15 30

    160,500 161,000 S 20 30

    TL P

    Dreno

    OBSERVAÇÕES

    % % % %P L(KM)

    (S/D)

    RSC-287

    MONTENEGRO - SANTA MARIA

    SEGMENTO Pista Dreno

    T

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 692

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 44/352

    LEVANTAMENTO VISUAL DE FRESAGEM

    RODOVIA: AVALIADOR: Camila/João INICIO: km 105,000

    SENTIDO: MÊS: Novembro FIM: km 177,160

    Pista Decrescente Pista Crescente

    Faixa 3 Faixa 1 Faixa 1 Faixa 3

    INÍCIO FIM

    161,000 161,500 S 30 15

    161,500 162,000 S 40 15

    162,000 162,500 S 30 25

    162,500 163,000 S 20 20

    163,000 163,500 S 20 30

    163,500 164,000 S 10 20

    164,000 164,500 S 20 10

    164,500 165,000 S 10 10

    165,000 165,500 S 10 10

    165,500 166,000 S 40 10

    166,000 166,500 S 20 20

    166,500 167,000 S 10 20 FOTOS 24 E 25

    167,000 167,500 S 20 10

    167,500 168,000 S 30 20

    168,000 168,500 S 10 10

    168,500 169,000 S 10 15

    169,000 169,500 S 10 10

    169,500 170,000 S 30 30

    170,000 170,500 S 20 20

    170,500 171,000 S 10 5

    171,000 171,500 S 20 5

    171,500 172,000 S 30 5

    172,000 172,500 S 30 10

    172,500 173,000 S 20 20

    173,000 173,500 S 20 50

    173,500 174,000 S 40 40

    174,000 174,500 S 50 40

    174,500 175,000 S 50 30

    175,000 175,500 S 20 20

    175,500 176,000 S 10 10

    176,000 176,500 S 10 25

    176,500 177,000 S 10 10 FOTOS 26, 27 E 28 E 29

    TL P

    Dreno

    OBSERVAÇÕES

    % % % %P L(KM)

    (S/D)

    RSC-287

    MONTENEGRO - SANTA MARIA

    SEGMENTO Pista Dreno

    T

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 693

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 45/352

    5.4 Dimensionamento do Reparo Profundo

    Nos segmentos em que o dimensionamento acarretou em elevada espessura de reforço ou em

    locais com presença de pontos localizados com problemas estruturais, realizou-se o

    dimensionamento para a reconstrução dos mesmos.

    5.4.1 Método do DNER

    O método DNER tem como premissa básica a proteção das camadas quanto à ruptura por

    cisalhamento. Nele, definem-se as espessuras equivalentes de pavimento necessárias para a

    proteção das camadas subjacentes em função do índice de Suporte Califórnia. Já as

    espessuras de cada camada são dadas em função de seus coeficientes de equivalência

    estrutural.

    No que diz respeito às camadas betuminosas, recomenda-se a adoção de uma espessura

    mínima no intuito de se proteger a camada de base dos esforços impostos pelo tráfego e

    evitar a ruptura do revestimento por esforços repetidos de tração na flexão, ou seja, proteger

    a camada de revestimento quanto à fadiga. Adotaram-se os valores mínimos recomendados

    pelo DNIT, conforme apresentado a seguir:

    Parâmetro de Tráfego Tipo e Espessura

    N < 1 x 106 Tratamentos Superficiais Betuminosos duplos e triplos

    1 x 106 < N < 5 x 106 Concreto Betuminoso (5,0 cm)

    5 x 106 < N < 1 x 107 Concreto Betuminoso (7,5 cm)

    1 x 107 < N < 5,0 x 107 Concreto Betuminoso (10 cm)

    N > 5 x 107 Concreto Betuminoso (12,5 cm)

    Assim, o dimensionamento baseia-se nos seguintes parâmetros:

    ✓ Índice de Suporte Califórnia do subleito (ISC)

    ✓ Número de operações do eixo padrão de 8,2 tf (N)

    ✓ Coeficientes estruturais das camadas do pavimento (K)

    A partir do número N e da capacidade de suporte da camada de apoio (CBR) em análise é

    possível definir a espessura equivalente em material granular (H) necessária para a proteção

    da mesma, conforme equação abaixo:

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 694

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 46/352

    H = 77,67.N0,0482.CBR-0,598

    Portanto, a definição das espessuras equivalentes para a proteção de cada camada é realizada

    para o subleito, o reforço do subleito e a sub-base separadamente, ou seja, Hm, Hn e H20

    respectivamente, conforme a figura apresentada na sequência.

    R Revestimento

    H20 B Base

    Hn CBR > 80%

    Hm S

    Sub-Base

    CBR = 20%

    Reforço do

    CBR = n Subleito

    CBR = m

    Subleito

    As espessuras individuais das camadas constituintes do pavimento são calculadas com base nos

    critérios a seguir:

    R KR + B KB ≥ H20

    R KR + B KB + h20 KS ≥ Hn

    R KR + B KB + h20 KS + hn KRef Hm

    Onde:

    – R, B, h20 e hn: espessuras do revestimento, base, sub-base e reforço;

    – K: coeficientes estruturais.

    – Revestimento em CBUQ, coeficiente estrutural KR = 2,0;

    – Base ou sub-base granular, coeficiente estrutural KB ou KS = 1,0;

    – Base cimentada em Brita Graduada Tratada com Cimento, coeficiente estrutural KB = 1,7;

    – Reforço, coeficiente estrutural Kref = 0,7.

    Para a concepção do pavimento de reparo profundo, indicou-se uma estrutura de pavimento

    semirrígida, tendo em vista a compatibilização com a estrutura existente.

    No dimensionamento do pavimento proposto pelo método do DNER adotou-se CBR mínimo de

    10% para o subleito e utilizou-se um tráfego com horizonte de 10 anos. Os resultados do

    dimensionamento juntamente com a memória de cálculo são apresentados a seguir.

    20/05/2019 11:27:03 EGR/GENG/144 REVISAO 695

    19049600011328

  • Consórcio:

    FOLHA 47/352

    Método do DNEREspessura Mínima do Revestimento

    Dados de Entrada

    Número N USA C E 8,28 x 106

    CBR subleito

    CBR sub-base

    Espessuras Equivalentes (parâmetros de verificação)

    Revest. + Base H20 27,9 cm H20

    Revest. + Base + Sub-base Hm 42,2 cm

    Dimensionamento - Pista Principal

    Camada KHmin

    (cm)

    Hproj

    (cm)

    Hequiv

    (cm)

    Revestimento 2,00 7,5 7,5 15,0

    Base 1,00 12,9 20,0 20,0 35,0 > H20 27,9 cm SIM

    Sub-base 2,00 3,6 20,0 40,0 > Hm cm SIM

    Obs.

    O fator de equivalência (K) de cada material é o proposto no Método do DNER

    A espessura mínima de revestimento é proposta no método do DNER em função do número N.

    As demais espessuras mínimas são calculadas pelas inequações do método de dimensionamento.

    O (Hequiv ) indica a e