1| Bolem do Pará, Sabbado 88 de Novembro 1886 NÜMFR0 271...

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Ru jA disso que faço disto questão do meo partido. t —O sit. G. Costa :—Quo v. exc. col- loca antes do patriotismo ! | (Ií' regeitnda a emenda, pela qual vo- Iam somente os srs. G. Costa, Maiicio, Nina e Barflo do Igarnpé-miry). I -O sn. G. Costa:—Sim srs., isto é que é patriotismo! ? A historia os contem- pia...» !;-,VII Nflo podia ser mais positivo, muis ela- Iodas diverm embalas'pela VomVissà'o'de ro> ° mni? rornJoso ° Protesl° Jo >r Va' fazenda e outros deputados, sendo appro-\Aroi. onci0, vailo.,, ' | sim» oxc. poz anto o capricho do O Diário do Gram-Pará, folha officiosa, c!,cfo a co™™™}* <** «AAnúo cujos «er- fez mais-auíem.aríôul.- viços ao seo partido são sabidos. N'esta escurídilo aproveitamos o que1. Sim, s. exc. pôz ante a política do des- podoraos colher, e vamos registrar com forc° °. P"'"»""**» P<»l° bem publico, pmzer.••I ««-gislramos com prazer a independen- Applaudimos a independência do grJçia e coragem do-SMnHJor Gama Costa e raajoiyGaraa Costa, quando assim sepro- do "' PM'1ro Manci;0; Sabejnos que foi votado em 2." disem* •Ho o projecto do orçamento provincial, com importantes emendas, e, tuna cauda enorme. Mas a Constituição, órgão oflicinl da assembléa provincial, còntentou-so com esta lacônica noticia :—foram apresen- nunciou: li VIII Passando-se A questão do pagamento dos juros, em ouro, A companhia da es- trada de ferro de Bragança, o sr. dr. Nina Ribeiro, procedeo com a independência e coragem dos seos dous collegas jA citados. Veja o publico. IXi —«O sr. Nisa fallo sobro diversas ver- bas desnecessárias, simplesmente onerosas aos cofres públicos, corno sejam—o pare- dão da estrado de S. José, en cuja verba um presente feito ao contratante do calçamento d'aquelln estrada; embelleza- mento e illuminação electrica da praça da Sé, i(ue julga imprópria para isso, «dmi- rando-se de uma tflo infelizes.çpjun; paga mento de juros A estrada de Bragança, que acha ser tudo menos estrada de ferro. «Diz que nilo ha engenheiro nenhum habilitado e consciencioso que recebo uma tal estrada; que o acto da presidência da provincia, mandando pagar em ouro os juros, não tem justificação alguma, empon- to nenhum de direito, nem no contrato; que s. exc. nüo consultou senão os interesses da companhia, baseando-se em um balan ço adrede preparado.para o engasopar. «Alfirmi que a presidência nomeou uma commissão de engenheiros pura re ceber a,estrada, mas que restringiu de tal fôrma o que devia fazer a commissào, dando a entender que queria a lodo custo que o estrada fosse recebida, que obrigou os dignos engenheiros a declinarem d'essa O sn. conego Siqueira (inflamniodo), commissão por sua dignidade, por amor de seus créditos e á sua consciência. [Sensação.) d Protesta enérgica e solemnemente conlra esse acto arbitrário da presidência. »V6-se~ obrigado a calar-se e a não apresentar as suns. emendas, porque o commissão o recebeu com manifesto des agrado. A commissão quer par força fa- zer passar a sua obra, não quer a luz, qual- quer impugnoçâo magoa, a ponto do sr conego Siqueira inflammar-se tanto, e até desafial-o, mas não aceita o desafio porque não quer pugilato de palavras, tem mais em que Se oecupar. [Apoiados)...» —«O sn. Gama Costa manda uma emenda eliminativa do § 45, e censura acerbamente o procedimento da commis- são do fazenda, mandando vender os ter- renos da freite da cidade, que devem ser- vir para logradouro publico. A edificação n'esse local, diz s. exc, é um mal para a higiene publica, porque a cidade fica en- taipada, abafada. JA estamos entaipados pelos trapiches que, cm rigdV, tem alguma razAo de ser; querem agora que fiquemos abafados, asphixiados, o despreza-se assim o embelezamento da cidade, para se sa- tis fazer caprichos e protecções. «S. exc. protesta contra esla medida, 3ue nenhum proveito traz, a nilo ser meia uzia de contos réis em troca de uma coúsa boa que se perde, e muitos males que se ganham». II [ Infelizmente o deputado independente não denunciou quem tinha os caprichos, quem preparava proteções, quom queria trocar uma cousa lio por muitos 'males. Quiz ter escrupílos, que comnrehendc- mos e respeitamos. Entretanto, não lhe soffrendo a pacien- cia, e querendo fazer parada de scutiinen- tos que traduzio -perfeitamente"d'lingua- gem. que empregara ra tribuna, o próprio autor dos males projectádos veio desmas- carar-se deste modo».,' IV ¦cr quer ver qual é ó deputado, que se retira antes de finda a hora marcada pelo regi- mento. ^jíôo com m«'ifa discussão, o «Ile quer ver quem é que fica até^o fim. "-«Diz que a,venda dos terrenos do litto- ral é uma questão politica. Faz questão d'isto, porque foi a causa, pela qual o tal Muracajú não quiz dar sancoão ao. orça- mento. , (A imprensa liberal e os liberaes lou- varam o tal Maracajú por esse acto. por isso esla questilo è uma questão de seu par- tido. O seu partido foi menoscabado; por este motivo, por tanto, cumpre agora a honra do partido, que se mande vender estes terrenos, que sóc servem para as corroços andarem n'elles ..» (S. exc. repetio muitas vetes que era isto questão do seu partido),' ç V \ Este tom de mando insjipportavel; esta linguagem desdenhosa referindo-se ao sr. visconde de Maracajú,. qSondo na presi- dencia, e menocabando a primeira autori* dade; ò deplorável pretexto de arrancor da repugnância dos próprios amigos poli- ticos uma medida prejudicial, somente porque foi combalida pelos liberaes, tudo isto era tão triste, que não podia passar sem um protesto. , ;í!!ví-: ; . ' '. íí " ';'('¦ i ' :/.ít' -:'/'Mr- ..'¦¦ , «O su. ípaduè Mancio çondemna a ven- da de8'terrenos' porque rião acho que se deva fazer politica como bem publico. «A sua consciência, o seu dever em primeiro lugar. . «Vota pela emendo, apezar de não ser esta a vontade do sr'. conego Siqueira, e nppella para a opinião publica, que os contempla,, e que farA justiça â sua boa «E*»to é uma questão que alfecta ao bem publico, e diante do bem pièlico de- vem perecer as conveniências partidárias. > ; , '.(Muito bem', apoiados galeria). ' ^-0 sr. S. RlBNDB8;«A.8sim falláiía o tal CommlflsAo contrai Os membros da commissQo central pro- visoria são encontrados todos os dias para negócios políticos: 1 O dr. Joaquim José de Assis, no escri- ptorio dn redacção da tProvincia do ParAt do 1 âi 3 horas da tarde. O conselheiro Tito Franco de Almeida, em seu eseriptorio A travessa das Mercês, do 1 és 2 da tarde. O major Gama e Silva, na typographia do Liberal, do meio dia As 2 horas da tarde. O dr. Theotonio de Brito das 7 As 9 horas da noite, em sua residência A ostra- da ile Naznrelh, para onde deve ser diri- gida toda a correspondência, caixa no correio, n. 21í). r_**«»5Cix»v ClUlOiVIC,. POLÍTICA llojú, 25 de novembro—[Carla) tristíssimas noticias lhe posso commimi- cor. Recebendo da commissão, encarregada de examinar o orchivo municipal, um of- ficio da presidência dirigido A câmara municipal, para pôr A disposição da mes- ma commissão o dito archivo, o nosso amigo Diogo Henderson respondeo -A esta, que linha convocado a câmara para o dia 23. Reunida cllacumprio a câmara a ordem presidencial, começando logo a commis- são o examinar os livros e míis papeis. Hontem, porém, aqui amanheceu o Carnapijô trazendo a portaria de suspen- são e ordenando a responsabilidade da- quelle dedicado amigo. A' 1 da tarde suspendeu a commissão os sejs trabalhos, e acompanhada do de- legado alferes Miranda, o de diversos con*» servadores, embarcou no Carnapijô, e IA se foram todos- As correrias eleitoraes, voltando As 9 horas da noite. Coijsta-me que amanhã irão pnra Igá- rapé-miry. Não sei se os que dirigem a presidência para actos de tanta provocação procuram fazer-nos perder a paciência, para o que muito tem concorrido, por exemplo, o procedimento do escripturario da thesou- raria de fazenda, um tal Gomes. Começam os processos para amedron- far e afastar das urnas os liberaes, ou para impedil-os de votar. Para isso contam, não eu, com a com- plocencia do poder judicial. Tudo é possiyel neste mundo, mas que- ro ver para crer. Eis o que é o voto livre parn os con- conservadores do PurA ! Tem influencia, não ha duvida... -rsrf^XM^tv&ri*- - Nem o chefe, nem deputado algum combatteo as judiciosas reflexões do sr, dr. Nina Ribeiro. Ao que parece, todos Tnostrarom-se convencidos e condemnoram o pagamento dos j-iros em ouro, porque a commissão de fazenda apresentou emenda, atiíorisan- do o presidente da provincia A pagar os juros até 7 por cento do capital, em moe- da brazileira. Não cremos na sinceridade d'esta emen- da. E* claro, que o thesouro provincial pôde pagar cm moeda brazileira, porque não tem outro, e no máximo os juros de 7 por cento, porque estA' no contrato. A questQo esto na importância d'e»tes juros, ou antes no. modo como organisar i respectiva conta. .,* Desde que a companhia transforme o preço kilometrico fixado em 28:000^000 no de 42:000$, applicnndó-lhe a reducção pelo cambio de 27, e receba em moeda brazileira os juros de 7 por cento, é claro que pagamos estes juros em ouro, ou no seo valor em moeda brazileira. A emenda da commisião pôde ser e se- rA famosa mystiflcação com o actual re- dacçào.- v ^^ÍF*wwW^rTT Igarnpó-miry, 24 de novembro de 1885. (Correspondência.)—Sr. redac- tor.—Já não posso por mais tempo .calar-me ás injustas peiseguiçõ 's que sníT em nesle dislricto os adversários da situação, e pfrr hoje levo ao conhe- cimento de v.s. os desmandos e cri- mes praticados em um dia, pelo ao'- tual, delegado de policia Severo de Araujo Silveira. Entrou pelas 3 horas d. larde de hontem no rio Itamumbnca a lancha «Júlio Cezar», da propriedade do mes- mo dtdegado, levando a reboque duas canoas, um i _de Emygdio Nery da Gosta, e outra de Manoel João Pinhei- ro, delegado de policia de Abaeté, que acompanhavam o dolegado na expedi ção premeditada. Aportaram na lôl do igarapé Caia- capuca, ahi passaram nas duas canoas e subiram igarapé acima alé próximo dacasa.d:t sra. d. Anna Rodrigues onde surrateiramenle cercaram a casa com Iropa armada de arcabuzes e muilos paizanos, alguns escravos de Emygdio Nery e Manoel Pinheiro. O delegado intimou a d. Anna Ro- drigues para franquear sua casa afim de procurar seus sobrinhos filhos da fallecida Romana da Silva, para serem entregues ao sr. Emygdio Nery da Costa, que se. encarregava da educação dos menores. A dona da casa responde n que seu irmão, pai dos meninos, estava basfan- te doente, e lhe tinha entregue sua afilhada pára ella ensinar, e que o menino era quasi.-hoin.em, estava apron- dendo a'lôr com o tio na Cachoeira; que sua afilhada tinha ido fora com sijia irmS.esó de noite voltaria; equa emquanlo a entrega dellos o pai podia aulorisal-a. Estas razOes não foram aceitas. *A casa foi varejada pela tropa, e depois de muitas ameaças foi a mesma senho- ra intimada para so apresentar na re- sidencia do delegado com ns menores, sob pena dil prisão 1 Veja v. s. quantos crimes, para sa* lisfazer a ambição do sr. límygdio Nery da Cosia, eleitor conservador! Koi invadido o domicilio do cida- dão, incorrendo o delegado nas penas do ait. 145 do cod. crim. Excedeu o delegado aos limites das funeções do emprego, conlra o exposto no art, 137 do mosmo código, além da ameaça, etc. Satisfeita a primeira exigência, era preciso satisfazer a do capitão Manoel João Pinheiro, e para v. s. conhecer a causa da nova façanha, lhe faço ver que o genro do nosso amigo Antônio Soares Ferreira, juiz de paz desta vil- Ia, é filho do sr. Penna Rodrigues, com quem o sr. Manoel João Pinheiro litiga ha annos uma que.*tão de ter- ras, o por essa causa procura por to- dos os meios Iho fazer mal, ou á sua família. Tendo um filho, e o genro do nos- so amigo juiz de paz encontrado no rio um ferreiro portuguez de nome Anlonio Manins, que lem por habito a embriaguez, esle dirigiu aos moços nomes injurio-os, que lhe foram relri- buidos. 0 ferreiro Marlins trabalhava na machina tio capitão Manoel João Pinheiro, contou a este o acontecido. Pinheiro, avaro de vi ,gança, v.i recla- mar do delegado a prisão dos suppos tos delinqu nles, e ainda antes da queixa do qui! \s<i jiilg.t oíTendiilO, e sem .pie haja procedimento offieial em causas particulares, veio o delegado na sua lancha «Júlio Cezar» com tro- pa armada de arcahnses' prender os nossos mnigos! Veja sr. redaclor, o perigo que cor- temos com a ferocidade de nossos ad- versarios. 0 nosso amigo juiz de paz, deu queixa peranlé o dr. juiz de direito, cuja cópia remette a v. s. para lhe dar publicidade. 0 proct-sso terá de subir á relação do districto, d'oíide esperamos justiça pata nos garantir a tranqüilidade em nosso domicilio. Igarapé-mW, 19 de novembro de 1885. O vigilante. Illm. sr. dr. juiz de direilo da co marca de Igarapé-miry. -Anlonio Soa- res Ferreira, eleitor e juiz de paz des te Io dislricto, lendo sido vicllma de uma arbitrariedade pratica Ia pelo de- legado de policia desle termo Severo de Araujo Ferreira, vem do mesmo queixarse a v. s. afim de ser respon* sabilisado pelo fado que passa a re- lalár: Eslando o supplicante e sua famlia em sua casa mansa e pacificamente, fui a sua casa evadida pelas 4 horas da tarde de antes de hontem, pelo de- legado acompanhado do escrivão Gou- vôa, Emygdio Nery da Costa, Manoel João Pinheiro, delegado de policia de Abaeló, juntamente quatro soldados armados de refles e espingardas, e outros paisints que 6 supplicante não conheceu; e intimou ao supplicante para fazor entrega do filho e genro do supplicanie de nome Felippe Pedro Ferreira cMnrcellino Penna Rodrigues, pelo facto do que os dilos meu filho e genro tinham lido im disputa verbal no d a Í3 deste correnle mez com o porluguoz Anlonio Alves Mattins. 0 supplicanie não atlendeu a esla ordem i legal porqne o seu filho se achava ausente"da casa, e o sen gen- ro gravemente doente, mas intimidado como se achava de cerlo teria sido effecluada a prisão de seus filhos, prisão esta arbitraria porque não se acham pronunciados nem ao menos indiciados em nenhum crime dos que trata o aviso do 12 de janeiro de 1844. Ora, conjo por esle fado crimino- so o dilo delegado tinha infringido o NOTICIÁRIO do Imporio, commeltcndo os crimes previstos nos arts. 139, 14_ o 145 combinados com o arl. 181 dn cod llc«|k»«lios da pi-culd**»- crim., no gráo máximo, por concor* «¦«•—IVIn preMilencia dn provincia fo- rer as circumstancias aggravantes do' rtt«1*1 «rlespnchntiõi no dia 20 os seguintes art. 16 §§ 4, C, 7, 9. 10 c 14 do roqnorimenio»: - mesmo código, vem por isso O quei-! Lourenço Justin.ano de Custro.-liifor art.-179 fl r «8" da CQnstHuiçáo «ww„, xoso apresentar a sua queixa, juran- do ser verdade tudo o que refere, ava- liando o _an.no causado em ti-n conto do réis, e offcrcccndo para leslcmn- nhas as 4 praças de policia, e para mais prova o documento junto, tudo para que o mesmo delegado depois de responsábilisado seja devidamente pu- nido. O queixoso pede a v. s. si di ne mandar que distribuída, auloada o jur.da se proceda o respectivo proces- so de responsabilidade nos termos da lei, de que—E. R. M. Igarapé-mirv, 20 de novembro de 1885. Antônio SoAnEs FranEMA. r«i»^«iIB_jr»_!*v - Prainha, 20 de novembro.—[Car- ta.)—Envio-lhe alguns apontamentos das façanhas do subdelegado Manoel Antônio Sanches. Mandou conduzir presa, do rio Tama- tnliy, por um oflicinl de justiça e uma pra* ça do destacamento, no dia 1S, uma po- bre uma mulher, chamada Firmina, para entregar um netinlio, de 4 para S annos, de nome Anlonio, a pedido de Josó To- lentiiio Furtado, 2.° supplente do snbde- legado, que illmlio o juiz municipal para ser nomeado tutor dessa creança, dizendo que cila tinha 10 para II annos. Na noite de 16, pelas 7 horas, chegou A esta villa a dita Firmina escoltada, alim de ser apresentada ao subdelegado na ma- nhil de 17; mas antes da hora fugio para nüo entregar a creança. Então o subdelegado, ou para vingar- se, ou para obrigaí-a á se lhe [apresen- tar, mandou conduzir para sua própria casa a roupa, pnnelln, cuias e 2 molhos de tabaco ! Como se deve qualificar este piocedi- menlo ? Enlüo as autoridades poíiciaes podem arrancar-nos das nossas casas, e arreba- tar-nos os filhos e netos na mais tenra idade ? . Estamos entre cannibaes e somos vernodos por Hottentotes ? Outro facto ainda mais grave, oonstan- te do documento que transcrevo : —«Illm. sr. inspector do 5." qiiarlei- rão do rio Tamutahy em exercício. Pnr- ticipo a vmc. que, tendo meu filho junto a. meu lado, o meu crimpodre Benedicto Balbino retirou o meu filho desde o dia 30 do mez passado, e me consta que elle vendeu o meu filho para o sr. Auziel por preço de 600$000; elle meu dito compadre me dice, que nunca mais o meu filho ha de vir comigo, e por isso peço á v. s. que chame esse dito meu compadre, diga á v. s. que me diga com quo inte- resse este meu filho fora de mim, e por- que motivo eu não posso ter o meu filho comigo; e também elle nBo quer mo entre- gar uma roça, e entSo em vista de eu nüo a poder desmanchar elle que me pague o meu trabalho desdo o dia 22 de novembro do anno passado até no dia 20 deste cor- rente mez de outubro, e lambem quero que elle alhé assassino chamou para meu fi- Iho e quero que elle mo justifique quantas mortes fez o meu filho.—D. G. E. R. M.—AnicetaAnna da Costa.d Depois do sr. bariío de Cotegipe ter declarado, que devia, podia e queria aco- bar com a escravatura no império, temos os seus co-religionarios vendendo e com- prando gente livre ! E o comprador é até vereador! Logo que recebeu a parte da offendida o inspector de quarteirão a remelleu ao subdelegado, pedindo-lhe providencias, mas nenhumas foram dadas. E' até onde pôde chegar a ostentação da feroz perseguição, que não recíiii nem diante do roubo da propriedade e da li- herdade i O péor para a gente do interior é que na capital não se acredita nestes factos; aliás reaes, o que traz a sua impunidade e com ella as reincidências. O sr. Arnripe diz, que quer chamar es- tangeiros para trabalharem nos nossos ter* ras. ' Diga-lhes, porém, que não poderão guardar comsigo. os filhos, nem a lavoura; e que se tiverem a infelicidade de des- agradar os conservadores, além das pri- soes arbitrarias, seriio vendidos como es- go» me o sr. dr. chefe de policia. —Divenos colnmernanles desta praça e Manoel Lourenço dos Santos.-Informo n sr. dr. inspecior do ihosoiiró provincial. —Anlonio dn_ilvn Coulinho o lleno- dicto Euzebio dos Navegantes.-Informe o sr. inspector da thesouraria de fazenda. —Mutlieiis \"gusto da Silva Franco (padre) e Adelaide Ignacia de Souza.— Informe o sr. dr. director geral do inn- trucçiio publica. —Maria Germana do Espirito Santo Dias c Eslanisláo Marcolino Alves.—Infor- me a provedor do collegio do Amparo. —Augusto Corroa do Nascimento.— Junte titulo. —Anlonio Luiz da Silva.—Só cabe a gratificação no caso de novo engajamento, depois de findos os seis annos. —Prudencio Antônio da Costa.—Prove esfirdevoluto o terreno que requer. —Commiss.o da praça do çommercio. —Entregue-se somente o que consla do conlrocto com expressa declaração de quo servirá para funecionar a praça dn com- mercio. —José dn Purificação dos Santos.—Sim, não havendo inconveniente. —José Malaquias de Souza Albuquer- que, Cuthnrinft lnnocencia dos Santos Lo- pes c Joaquim Antônio da Paixão.---Ue- feridos. —José Antônio de Souza, Maria Izn- hei de Aguiar Araujo, Manoel Barbosa de Amorim e Salustiano Antônio dn Silveira. Indeferidos. ICscolu iioctiinia <ln Yi^iu —Foi^ removido pnra a escola nocturna da Vigia o professor elementar de Mo- juim, Antônio Vcnancio da Costa, fican- do exonerado o cidadão Francisco Fer- reira de Vilhena Alves. Ifcenln elementar de Tauá. —Para professor da escola elementar de Tuna foi nomeado Antônio Francisco de Almeida, sendo exonerado Manoel dn Nascimento Pereira. Livre eiitrnriu.—Foi declarada livre o entrada no porto desta cidade aos navios procedentes ile Marselha. 'Cumaru «le Ociras.—Foi mar- cado o dia 17 de janeiro próximo vindou- ro para ter lugar o eleição de um cida—1 dão para vereador da câmara municipn da villa de Oeiras. Sinistro.—Hontem, ás 10 1/2 lio- ras da manhã, na travasse 25 de Março , canto da rua Bonventura da Silva, em uma casa em edificação, aconteceu cahir, impedida pelo choque que fazia o soalho em obras, Uma porta nova de acapú, que se achava encostada ao caixilho, sobre o oj.erario Manoel Anlonio de Oliveira, que fie u bastante contundido á ponto de ser carregado á braços para a sua residência ii estrada da Independência. Promoção ua armada.— Foram promovidos no corpo da arma- da: A' capitão de fragata, o capitão lc- nente José Pinto da Luz, por more- cimento; . A'capita -tenente, o 1." tenente Ar- ¦ Ihur de Azevedo Thompson, por mí- recimento; A' 1." lc pnle, o _" José Auguslo Arnvilim, por antigüidade. No corpo de faz-mda da armada; a offieial de 2 a dasíc, o da 3.a Fran» cisco Alves Paula, por merecimento. No corpo de machinstar da armada: a maohinish da l.a classe, os _.a Joaquim Ferreira da Silva por antigui- dade, e Antônio Ferreira de'C'irvalho, por merecimento.. .V machinislaxla 2.*_ - classe, os da 3.a Francisco Gonçalves de Oliveira, por antigüidade, e Rober- lo Deus Homem por merecimento. A' machinisias da 3.a classe, os da'4.' Francisco de Vello Pimcntel, Erncs- to Gomes da Silva c Carlos Francisco de Faria. A' machinista da 4." classe, os praticantes Jo-é Manoel de Siquei- ra e Aríiiur Affonso Auguslo dos Sanlos. YUnor «Hnranhense». —Pro cedento de Liverpool e escalas entrou hontem neste porto o vapor inglez «Ma- rijiheqse», ¦i* .-!---.

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0 LIBEBU DO PAU

PBKÇON «A* A/VMIClNAI _•_»HAIIA O INTER10II-ANNO n*K-TRIMESTRE '. u h'

Pairamentoa maimnindon,-tWilRRO AVULSÍ 100 fli

Bblbm, 28 Dit NOVEMBRO nn 1885.

Assembléa Provincial»

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. Maracajú e os seus; eu sou sempre o mes»'mo político, nilo sou ogora uma cousa o

| amanha outra. Ru jA disso que faço distoquestão do meo partido.

t —O sit. G. Costa :—Quo v. exc. col-loca antes do patriotismo !

| (Ií' regeitnda a emenda, pela qual vo-Iam somente os srs. G. Costa, Maiicio,Nina e Barflo do Igarnpé-miry).

I -O sn. G. Costa:—Sim srs., isto éque é patriotismo! ? A historia os contem-pia...»

!;-, VII

Nflo podia ser mais positivo, muis ela-Iodas diverm embalas'pela VomVissà'o'de ro> ° mni? rornJoso ° Protesl° Jo >r Va'fazenda e outros deputados, sendo appro-\Aroi. onci0,vailo., ,

' | sim» s» oxc. poz anto o capricho do

O Diário do Gram-Pará, folha officiosa, c!,cfo a co™™™}* <** «AAnúo cujos «er-fez mais-auíem.aríôul.- viços ao seo partido são sabidos.

N'esta escurídilo aproveitamos o que1. Sim, s. exc. pôz ante a política do des-podoraos colher, e vamos registrar com forc° °. P"'"»""**» P<»l° bem publico,pmzer. •• I ««-gislramos com prazer a independen-

Applaudimos a independência do grJçia e coragem do-SMnHJor Gama Costa eraajoiyGaraa Costa, quando assim sepro- do "' PM'1ro Manci;0;

Sabejnos que foi votado em 2." disem*•Ho o projecto do orçamento provincial,com importantes emendas, e, tuna caudaenorme.

Mas a Constituição, órgão oflicinl daassembléa provincial, còntentou-so comesta lacônica noticia :—foram apresen-

nunciou:

liVIII

Passando-se A questão do pagamentodos juros, em ouro, A companhia da es-trada de ferro de Bragança, o sr. dr. NinaRibeiro, procedeo com a independência ecoragem dos seos dous collegas jA citados.

Veja o publico.

IXi

—«O sr. Nisa fallo sobro diversas ver-bas desnecessárias, simplesmente onerosasaos cofres públicos, corno sejam—o pare-dão da estrado de S. José, en cuja verbavè um presente feito ao contratante docalçamento d'aquelln estrada; embelleza-mento e illuminação electrica da praça daSé, i(ue julga imprópria para isso, «dmi-rando-se de uma tflo infelizes.çpjun; pagamento de juros A estrada de Bragança,que acha ser tudo menos estrada de ferro.

«Diz que nilo ha engenheiro nenhumhabilitado e consciencioso que recebo umatal estrada; que o acto da presidência daprovincia, mandando pagar em ouro osjuros, não tem justificação alguma, empon-to nenhum de direito, nem no contrato; ques. exc. nüo consultou senão os interessesda companhia, baseando-se em um balanço adrede preparado.para o engasopar.

«Alfirmi que a presidência nomeouuma commissão de engenheiros pura receber a,estrada, mas que restringiu de talfôrma o que devia fazer a commissào,dando a entender que queria a lodo custoque o estrada fosse recebida, que obrigouos dignos engenheiros a declinarem d'essa

O sn. conego Siqueira (inflamniodo), commissão por sua dignidade, por amor deseus créditos e á sua consciência.

[Sensação.)d Protesta enérgica e solemnemente conlra

esse acto arbitrário da presidência.»V6-se~ obrigado a calar-se e a não

apresentar as suns. emendas, porque ocommissão o recebeu com manifesto desagrado. A commissão quer par força fa-zer passar a sua obra, não quer a luz, qual-quer impugnoçâo magoa, a ponto do srconego Siqueira inflammar-se tanto, e atédesafial-o, mas não aceita o desafio porquenão quer pugilato de palavras, tem maisem que Se oecupar. [Apoiados)...»

—«O sn. Gama Costa manda umaemenda eliminativa do § 45, e censuraacerbamente o procedimento da commis-são do fazenda, mandando vender os ter-renos da freite da cidade, que devem ser-vir para logradouro publico. A edificaçãon'esse local, diz s. exc, é um mal para ahigiene publica, porque a cidade fica en-taipada, abafada. JA estamos entaipadospelos trapiches que, cm rigdV, tem algumarazAo de ser; querem agora que fiquemosabafados, asphixiados, o despreza-se assimo embelezamento da cidade, para se sa-tis fazer caprichos e protecções.

«S. exc. protesta contra esla medida,

3ue nenhum proveito traz, a nilo ser meia

uzia de contos dè réis em troca de umacoúsa boa que se perde, e muitos males quese ganham».

II [

Infelizmente o deputado independentenão denunciou quem tinha os caprichos,quem preparava proteções, quom queriatrocar uma cousa lio por muitos 'males.

Quiz ter escrupílos, que comnrehendc-mos e respeitamos.

Entretanto, não lhe soffrendo a pacien-cia, e querendo fazer parada de scutiinen-tos que traduzio -perfeitamente"d'lingua-gem. que empregara ra tribuna, o próprioautor dos males projectádos veio desmas-carar-se deste modo». ,'

IV ¦cr

quer ver qual é ó deputado, que se retiraantes de finda a hora marcada pelo regi-mento. ^jíôo com m«'ifa discussão, o «Ilequer ver quem é que fica até^o fim."-«Diz que a,venda dos terrenos do litto-ral é uma questão politica. Faz questãod'isto, porque foi a causa, pela qual o talMuracajú não quiz dar sancoão ao. orça-mento. ,

(A imprensa liberal e os liberaes lou-• varam o tal Maracajú por esse acto. porisso esla questilo è uma questão de seu par-tido. O seu partido foi menoscabado; poreste motivo, por tanto, cumpre agora ahonra do partido, que se mande venderestes terrenos, que sóc servem para ascorroços andarem n'elles ..»

(S. exc. repetio muitas vetes que eraisto questão do seu partido),' ç

V

\ Este tom de mando insjipportavel; estalinguagem desdenhosa referindo-se ao sr.visconde de Maracajú,. qSondo na presi-dencia, e menocabando a primeira autori*dade; ò deplorável pretexto de arrancorda repugnância dos próprios amigos poli-ticos uma medida prejudicial, somenteporque foi combalida pelos liberaes, tudoisto era tão triste, que não podia passarsem um protesto. ,;í!!ví-: ;

. ' '. íí " ';'('¦ i '

:/.ít' -:'/'Mr- ..'¦¦ ,

«O su. ípaduè Mancio çondemna a ven-da de8'terrenos' porque rião acho que sedeva fazer politica como bem publico.«A sua consciência, o seu dever emprimeiro lugar. .

«Vota pela emendo, apezar de não seresta a vontade do sr'. conego Siqueira, enppella para a opinião publica, que oscontempla,, e que farA justiça â sua boa

«E*»to é uma questão que alfecta aobem publico, e diante do bem pièlico de-vem perecer as conveniências partidárias. >

; , '.(Muito bem', apoiados dá galeria). '

^-0 sr. S. RlBNDB8;«A.8sim falláiía o tal

CommlflsAo contrai

Os membros da commissQo central pro-visoria são encontrados todos os dias paranegócios políticos: 1O dr. Joaquim José de Assis, no escri-

ptorio dn redacção da tProvincia do ParAtdo 1 âi 3 horas da tarde.

O conselheiro Tito Franco de Almeida,em seu eseriptorio A travessa das Mercês,do 1 és 2 da tarde.

O major Gama e Silva, na typographiado Liberal, do meio dia As 2 horas datarde.

O dr. Theotonio de Brito das 7 As 9horas da noite, em sua residência A ostra-da ile Naznrelh, para onde deve ser diri-gida toda a correspondência, caixa nocorreio, n. 21í).

r_**«»5Cix»v

ClUlOiVIC,. POLÍTICA

llojú, 25 de novembro—[Carla) Sótristíssimas noticias lhe posso commimi-cor.

Recebendo da commissão, encarregadade examinar o orchivo municipal, um of-ficio da presidência dirigido A câmaramunicipal, para pôr A disposição da mes-ma commissão o dito archivo, o nossoamigo Diogo Henderson respondeo -Aesta, que linha convocado a câmara parao dia 23.

Reunida cllacumprio a câmara a ordempresidencial, começando logo a commis-são o examinar os livros e míis papeis.Hontem, porém, aqui amanheceu oCarnapijô trazendo a portaria de suspen-são e ordenando a responsabilidade da-quelle dedicado amigo.

A' 1 da tarde suspendeu a commissãoos sejs trabalhos, e acompanhada do de-legado alferes Miranda, o de diversos con*»servadores, embarcou no Carnapijô, e IAse foram todos- As correrias eleitoraes,voltando As 9 horas da noite.

Coijsta-me que amanhã irão pnra Igá-rapé-miry.

Não sei se os que dirigem a presidênciapara actos de tanta provocação procuramfazer-nos perder a paciência, para o quemuito tem concorrido, por exemplo, oprocedimento do escripturario da thesou-raria de fazenda, um tal Gomes.

Começam os processos para amedron-far e afastar das urnas os liberaes, ou paraimpedil-os de votar.

Para isso contam, não eu, com a com-plocencia do poder judicial.

Tudo é possiyel neste mundo, mas que-ro ver para crer.Eis o que é o voto livre parn os con-

conservadores do PurA !Tem influencia, não ha duvida...

• -rsrf^XM^tv&ri*- -

Nem o chefe, nem deputado algumcombatteo as judiciosas reflexões do sr,dr. Nina Ribeiro.

Ao que parece, todos Tnostrarom-seconvencidos e condemnoram o pagamentodos j-iros em ouro, porque a commissãode fazenda apresentou emenda, atiíorisan-do o presidente da provincia A pagar osjuros até 7 por cento do capital, em moe-da brazileira.

Não cremos na sinceridade d'esta emen-da.

E* claro, que o thesouro provincial sópôde pagar cm moeda brazileira, porquenão tem outro, e no máximo os juros de7 por cento, porque estA' no contrato.

A questQo esto na importância d'e»tesjuros, ou antes no. modo como organisar irespectiva conta. .,*

Desde que a companhia transforme opreço kilometrico fixado em 28:000^000no de 42:000$, applicnndó-lhe a reducçãopelo cambio de 27, e receba em moedabrazileira os juros de 7 por cento, é claroque pagamos estes juros em ouro, ou noseo valor em moeda brazileira.

A emenda da commisião pôde ser e se-rA famosa mystiflcação com o actual re-dacçào. - v

^^ÍF*wwW^rTT

Igarnpó-miry, 24 de novembrode 1885. (Correspondência.)—Sr. redac-tor.—Já não posso por mais tempo.calar-me ás injustas peiseguiçõ 's quesníT em nesle dislricto os adversáriosda situação, e pfrr hoje levo ao conhe-cimento de v.s. os desmandos e cri-mes praticados em um só dia, pelo ao'-tual, delegado de policia Severo deAraujo Silveira.

Entrou pelas 3 horas d. larde dehontem no rio Itamumbnca a lancha«Júlio Cezar», da propriedade do mes-mo dtdegado, levando a reboque duascanoas, um i _de Emygdio Nery daGosta, e outra de Manoel João Pinhei-ro, delegado de policia de Abaeté, queacompanhavam o dolegado na expedição premeditada.

Aportaram na lôl do igarapé Caia-capuca, ahi passaram nas duas canoase subiram igarapé acima alé próximodacasa.d:t sra. d. Anna Rodriguesonde surrateiramenle cercaram a casacom Iropa armada de arcabuzes emuilos paizanos, alguns escravos deEmygdio Nery e Manoel Pinheiro.

O delegado intimou a d. Anna Ro-drigues para franquear sua casa afimde procurar seus sobrinhos filhos dafallecida Romana da Silva, para serementregues ao sr. Emygdio Nery daCosta, que se. encarregava da educaçãodos menores.

A dona da casa responde n que seuirmão, pai dos meninos, estava basfan-te doente, e lhe tinha entregue suaafilhada pára ella ensinar, e que omenino era quasi.-hoin.em, estava apron-dendo a'lôr com o tio na Cachoeira;que sua afilhada tinha ido fora comsijia irmS.esó de noite voltaria; equa

emquanlo a entrega dellos só o paipodia aulorisal-a.

Estas razOes não foram aceitas. *Acasa foi varejada pela tropa, e depoisde muitas ameaças foi a mesma senho-ra intimada para so apresentar na re-sidencia do delegado com ns menores,sob pena dil prisão 1

Veja v. s. quantos crimes, para sa*lisfazer a ambição do sr. límygdioNery da Cosia, eleitor conservador!

Koi invadido o domicilio do cida-dão, incorrendo o delegado nas penasdo ait. 145 do cod. crim.

Excedeu o delegado aos limites dasfuneções do emprego, conlra o expostono art, 137 do mosmo código, alémda ameaça, etc.

Satisfeita a primeira exigência, erapreciso satisfazer a do capitão ManoelJoão Pinheiro, e para v. s. conhecer acausa da nova façanha, lhe faço verque o genro do nosso amigo AntônioSoares Ferreira, juiz de paz desta vil-Ia, é filho do sr. Penna Rodrigues,com quem o sr. Manoel João Pinheirolitiga ha annos uma que.*tão de ter-ras, o por essa causa procura por to-dos os meios Iho fazer mal, ou á suafamília.

Tendo um filho, e o genro do nos-so amigo juiz de paz encontrado norio um ferreiro portuguez de nomeAnlonio Manins, que lem por habitoa embriaguez, esle dirigiu aos moçosnomes injurio-os, que lhe foram relri-buidos. 0 ferreiro Marlins trabalhavana machina tio capitão Manoel JoãoPinheiro, contou a este o acontecido.Pinheiro, avaro de vi ,gança, v.i recla-mar do delegado a prisão dos suppostos delinqu nles, e ainda antes daqueixa do qui! \s<i jiilg.t oíTendiilO, esem .pie haja procedimento offieial emcausas particulares, Ií veio o delegadona sua lancha «Júlio Cezar» com tro-pa armada de arcahnses' prender osnossos mnigos!

Veja sr. redaclor, o perigo que cor-temos com a ferocidade de nossos ad-versarios.

0 nosso amigo juiz de paz, deuqueixa peranlé o dr. juiz de direito,cuja cópia remette a v. s. para lhedar publicidade.

0 proct-sso terá de subir á relaçãodo districto, d'oíide esperamos justiçapata nos garantir a tranqüilidade emnosso domicilio.

Igarapé-mW, 19 de novembro de1885.

O vigilante.

Illm. sr. dr. juiz de direilo da comarca de Igarapé-miry. -Anlonio Soa-res Ferreira, eleitor e juiz de paz deste Io dislricto, lendo sido vicllma deuma arbitrariedade pratica Ia pelo de-legado de policia desle termo Severode Araujo Ferreira, vem do mesmoqueixarse a v. s. afim de ser respon*sabilisado pelo fado que passa a re-lalár:

Eslando o supplicante e sua famliaem sua casa mansa e pacificamente,fui a sua casa evadida pelas 4 horasda tarde de antes de hontem, pelo de-legado acompanhado do escrivão Gou-vôa, Emygdio Nery da Costa, ManoelJoão Pinheiro, delegado de policia deAbaeló, juntamente quatro soldadosarmados de refles e espingardas, eoutros paisints que 6 supplicante nãoconheceu; e intimou ao supplicantepara fazor entrega do filho e genro dosupplicanie de nome Felippe PedroFerreira cMnrcellino Penna Rodrigues,pelo facto do que os dilos meu filho egenro tinham lido im disputa verbalno d a Í3 deste correnle mez com oporluguoz Anlonio Alves Mattins.

0 supplicanie não atlendeu a eslaordem i legal porqne o seu filho seachava ausente"da casa, e o sen gen-ro gravemente doente, mas intimidadocomo se achava de cerlo teria sidoeffecluada a prisão de seus filhos,prisão esta arbitraria porque não seacham pronunciados nem ao menosindiciados em nenhum crime dos quetrata o aviso do 12 de janeiro de1844.

Ora, conjo por esle fado crimino-so o dilo delegado tinha infringido o

NOTICIÁRIOdo Imporio, commeltcndo os crimesprevistos nos arts. 139, 14_ o 145combinados com o arl. 181 dn cod llc«|k»«lios da pi-culd**»-crim., no gráo máximo, por concor* «¦«•—IVIn preMilencia dn provincia fo-rer as circumstancias aggravantes do' rtt«1*1 «rlespnchntiõi no dia 20 os seguintesart. 16 §§ 4, C, 7, 9. 10 c 14 do roqnorimenio»: -mesmo código, vem por isso O quei-!

Lourenço Justin.ano de Custro.-liifor

art.-179 fl r «8" da CQnstHuiçáo «ww„,

xoso apresentar a sua queixa, juran-do ser verdade tudo o que refere, ava-liando o _an.no causado em ti-n contodo réis, e offcrcccndo para leslcmn-nhas as 4 praças de policia, e paramais prova o documento junto, tudopara que o mesmo delegado depois deresponsábilisado seja devidamente pu-nido.

O queixoso pede a v. s. si di nemandar que distribuída, auloada ojur.da se proceda o respectivo proces-so de responsabilidade nos termos dalei, de que—E. R. M.

Igarapé-mirv, 20 de novembro de1885.

Antônio SoAnEs FranEMA.

r«i»^«iIB_jr»_!*v — -

Prainha, 20 de novembro.—[Car-ta.)—Envio-lhe alguns apontamentos dasfaçanhas do subdelegado Manoel AntônioSanches.

Mandou conduzir presa, do rio Tama-tnliy, por um oflicinl de justiça e uma pra*ça do destacamento, no dia 1S, uma po-bre uma mulher, chamada Firmina, paraentregar um netinlio, de 4 para S annos,de nome Anlonio, a pedido de Josó To-lentiiio Furtado, 2.° supplente do snbde-legado, que illmlio o juiz municipal paraser nomeado tutor dessa creança, dizendoque cila tinha 10 para II annos.

Na noite de 16, pelas 7 horas, chegouA esta villa a dita Firmina escoltada, alimde ser apresentada ao subdelegado na ma-nhil de 17; mas antes da hora fugio paranüo entregar a creança.

Então o subdelegado, ou para vingar-se, ou para obrigaí-a á se lhe [apresen-tar, mandou conduzir para sua própriacasa a roupa, pnnelln, cuias e 2 molhos detabaco !

Como se deve qualificar este piocedi-menlo ?

Enlüo as autoridades poíiciaes podemarrancar-nos das nossas casas, e arreba-tar-nos os filhos e netos na mais tenraidade ? .

Estamos entre cannibaes e somosvernodos por Hottentotes ?

Outro facto ainda mais grave, oonstan-te do documento que transcrevo :

—«Illm. sr. inspector do 5." qiiarlei-rão do rio Tamutahy em exercício. Pnr-ticipo a vmc. que, tendo meu filho juntoa. meu lado, o meu crimpodre BenedictoBalbino retirou o meu filho desde o dia30 do mez passado, e já me consta queelle vendeu o meu filho para o sr. Auzielpor preço de 600$000; elle meu ditocompadre me dice, que nunca mais o meufilho ha de vir comigo, e por isso peço áv. s. que chame esse dito meu compadre,diga á v. s. que me diga com quo inte-resse este meu filho fora de mim, e por-que motivo eu não posso ter o meu filhocomigo; e também elle nBo quer mo entre-gar uma roça, e entSo em vista de eu nüoa poder desmanchar elle que me pague omeu trabalho desdo o dia 22 de novembrodo anno passado até no dia 20 deste cor-rente mez de outubro, e lambem quero queelle já alhé assassino chamou para meu fi-Iho e quero que elle mo justifique quantasmortes já fez o meu filho.—D. G. E. R.M.—AnicetaAnna da Costa.d

Depois do sr. bariío de Cotegipe terdeclarado, que devia, podia e queria aco-bar com a escravatura no império, temosos seus co-religionarios vendendo e com-prando gente livre !

E o comprador é até vereador!Logo que recebeu a parte da offendida

o inspector de quarteirão a remelleu aosubdelegado, pedindo-lhe providencias,mas nenhumas foram dadas.

E' até onde pôde chegar a ostentaçãoda feroz perseguição, que não recíiii nemdiante do roubo da propriedade e da li-herdade i

O péor para a gente do interior é quena capital não se acredita nestes factos;aliás reaes, o que traz a sua impunidadee com ella as reincidências.

O sr. Arnripe diz, que quer chamar es-tangeiros para trabalharem nos nossos ter*ras. '

Diga-lhes, porém, que não poderãoguardar comsigo. os filhos, nem a lavoura;e que se tiverem a infelicidade de des-agradar os conservadores, além das pri-soes arbitrarias, seriio vendidos como es-

go»

me o sr. dr. chefe de policia.—Divenos colnmernanles desta praçae Manoel Lourenço dos Santos.-Informon sr. dr. inspecior do ihosoiiró provincial.—Anlonio dn_ilvn Coulinho o lleno-dicto Euzebio dos Navegantes.-Informe osr. inspector da thesouraria de fazenda.

—Mutlieiis \"gusto da Silva Franco(padre) e Adelaide Ignacia de Souza.—Informe o sr. dr. director geral do inn-trucçiio publica.—Maria Germana do Espirito SantoDias c Eslanisláo Marcolino Alves.—Infor-me a provedor do collegio do Amparo.

—Augusto Corroa do Nascimento.—Junte titulo.

—Anlonio Luiz da Silva.—Só cabe agratificação no caso de novo engajamento,depois de findos os seis annos.

—Prudencio Antônio da Costa.—Proveesfirdevoluto o terreno que requer.

—Commiss.o da praça do çommercio.—Entregue-se somente o que consla doconlrocto com expressa declaração de quosó servirá para funecionar a praça dn com-mercio.

—José dn Purificação dos Santos.—Sim,não havendo inconveniente.

—José Malaquias de Souza Albuquer-que, Cuthnrinft lnnocencia dos Santos Lo-pes c Joaquim Antônio da Paixão.---Ue-feridos.

—José Antônio de Souza, Maria Izn-hei de Aguiar Araujo, Manoel Barbosa deAmorim e Salustiano Antônio dn Silveira.Indeferidos.

ICscolu iioctiinia <ln Yi^iu—Foi^ removido pnra a escola nocturnada Vigia o professor elementar de Mo-juim, Antônio Vcnancio da Costa, fican-do exonerado o cidadão Francisco Fer-reira de Vilhena Alves.

Ifcenln elementar de Tauá.—Para professor da escola elementar deTuna foi nomeado Antônio Francisco deAlmeida, sendo exonerado Manoel dnNascimento Pereira.

Livre eiitrnriu.—Foi declaradalivre o entrada no porto desta cidade aosnavios procedentes ile Marselha.

'Cumaru «le Ociras.—Foi mar-cado o dia 17 de janeiro próximo vindou-ro para ter lugar o eleição de um cida—1dão para vereador da câmara municipnda villa de Oeiras.

Sinistro.—Hontem, ás 10 1/2 lio-ras da manhã, na travasse 25 de Março ,canto da rua Bonventura da Silva, emuma casa em edificação, aconteceu cahir,impedida pelo choque que fazia o soalhoem obras, Uma porta nova de acapú, quese achava encostada ao caixilho, sobre ooj.erario Manoel Anlonio de Oliveira, quefie u bastante contundido á ponto de sercarregado á braços para a sua residênciaii estrada da Independência.

Promoção ua armada.—Foram promovidos no corpo da arma-da:

A' capitão de fragata, o capitão lc-nente José Pinto da Luz, por more-cimento;

. A'capita -tenente, o 1." tenente Ar- ¦Ihur de Azevedo Thompson, por mí-recimento;

A' 1." lc pnle, o _" José AugusloArnvilim, por antigüidade.

No corpo de faz-mda da armada; aoffieial de 2 a dasíc, o da 3.a Fran»cisco Alves Paula, por merecimento.

No corpo de machinstar da armada:a maohinish da l.a classe, os dá _.aJoaquim Ferreira da Silva por antigui-dade, e Antônio Ferreira de'C'irvalho,por merecimento.. .V machinislaxla 2.*_ -classe, os da 3.a Francisco Gonçalvesde Oliveira, por antigüidade, e Rober-lo Deus Homem por merecimento. A'machinisias da 3.a classe, os da'4.'Francisco de Vello Pimcntel, Erncs-to Gomes da Silva c Carlos Franciscode Faria. A' machinista da 4." classe,os praticantes Jo-é Manoel de Siquei-ra e Aríiiur Affonso Auguslo dosSanlos.

YUnor «Hnranhense». —Procedento de Liverpool e escalas entrouhontem neste porto o vapor inglez «Ma-rijiheqse»,

¦i* .-!---.

Page 2: 1| Bolem do Pará, Sabbado 88 de Novembro 1886 NÜMFR0 271 ...memoria.bn.br/pdf/704555/per704555_1885_00271.pdf · | sim» s» oxc. poz anto o capricho do O Diário do Gram-Pará,

IIlil 1*1« ; lv tllt ll.nllllltll'Vt tlonligado du ünculn pr.ii. >arlllliaritt o torpe-lns n jíiji'1..» ¦..• I.1,.*gala Anlonio tui'/, «tn Silvn iSonl*..noinoado secrelario ii»i íiiM .tu o 1"lenenle Joaquim Pinlo Dias*

—Foi nomeado ilirecloi' das ollici*nas de coiiâlrucçüo naval do Arsenaldo Marinha do Pernambuco o i° ífi-ncnlo Rodrigo Nuno da Costa.

--Para servir na lancha a vapor ásordens do batalhão naval foi nomoadoo machinista do 4* classe oxtrantimu-rario Antonio Usbna da Cosia.

—Foi nomeado para embarcar nacanhoneira «Henrique Dias» o machimista de 2a classe José Joaquim dò Sa-cramonto

—Foram nomeados, apontador doArsenal de Marinha da ci.rlo AnlonioOnofro Soares o exonerado do mesmoemprego Leandro Napolcão de Lorona.

O Io tenento Antonio Carlos Freiredc Carvalho paraoxorccrlnterinamcn-te o lugar do ajudante das oíTicinas dcmachinas do Arsenal de Marinha dacórte.

O 1° tenenle1 Gustavo Antônio Gar-nior delegado do capilão do porlo doHio-Grande do Sul, cm Porto Alegre.

—Foram tambem nomeados: capitão do porto da corte e provincia doHio do Janeiro, o chefe de esquadragraduado Anlonio Manoel Fernandes;membro effectivo do conselho naval, ochefe de divisão Rodrigo Antonio deLánVárc.

—Por decreto .le 7 deste mez foirelormadn o Io lenenle da armadaAnlonio Delfim da Silva Guimarães nomesmo poslo c com 23 vigésimasquintas parles do respectivo sol io, len-do sido julgado incapaz do serviço.

la.nliu» do tuivesução tioAiiuizonuN. — Foi nomeado o capitãoRaymundo de Carvalho Pires, para olugar dc fiscal das linhas de navega-ção subvencionadas na provincia doAmazonas.

Lu ir, *d<

João Ne

^arlo |»o U-ittl*—Foram detido».ni'0 liontein *.

I.0|' embriague, Josótj.in.a. Cândida Angélica epoiuuceiio.

Por insultos, Anlonio Joa _ui 11.Por d/sordens, Manool Gomei) L»

põs,' Joaquim Coriôi Saycdra e Jere-*mias Uonics.

IIoM|iliiii tllt faritliitlc — <>iiioviinciito deste est nholecimento, hontem,foi o seguinte:

Entrou—Domingos Antonio Cardoso.Snhirnm curado»—Josó Terltilinnn, o

Angulo Felix dn Souta.

OliKuarlo* — Sepullnrnm-so hon-tem, nos cemitérios desta cidade ns rndn*veres de :

Mnrin, poroenso; enterile ogudii.--Klv.irn, paraense; enleritc aguda.—Alice Ascendinn Dantas, paraense

enterito aguda.—Antônio Fernandes dn Curiltn, por-

tiiguez; insufllcicnrin ipitrnl.

OIiimin «lu novn /ilfainloffn.—Itelotorio do engenheiro director, E.J. de Moraes: .**

II»

«. Desenho n. 2

pnojnr.To no systema adoptado pau aA CONSTlHJÇXo DOS AMCI.IICE9

(Conlintioção){j

A esle respeito eis o que di/ Demnnctnuloridiide im mntèria. em seu curso deconstrucção, terreirn edicçãit, tomo sc-{•undo pnginn Ki:

1'iXn.MlicitT.c da polioia* —Dia 27:

Pedro Rodrigues de .Mello,' fiador deAugusto Paiva & C.°, pedindo pari queseja aberta pela respectiva autoridade acasa d'aquelles negociantes, que desappa-receramdesta cidade, afim de relacionar oque Ift se encontrar.—Ao sr. l.° delegadopara o fim requerido, procedendo com asdevidas formalidades.

—Narciso Paes Moreira, pedindo paramandar proceder-se exame em sua pessoa,om conseqüência de um envenenamento*.—Sello devidamente a petição.—Izidoro .Tosa da Silva, dando queixacontra um indivíduo, cujo nome ignora-se, por crime de homicídio.--Selle e volte,querendo.

—Pereira, SiV &, C", sobre pólvora.--Sim.

Passamento.—Sepultou-se ante-hontem a tardo o cadáver do Joüo Anto-nio Pereira Feio, abastado fazendeiro navilla da Cachoeira.

O linado era fervoroso adepto das ideasconservadoras.

Policiamento tia cidade—A cidade foi policiada no dia e noute deante-hontem por 127 guardas nocturnos,14 diornos e 2 praças do corpo de poli-cia.

«Ou fait en gfin6rnl.de Ia.fondnlion surpilotis un usoge vraiment nhtisif.

II suDit. pour benncoup de conslruc-cteurs, qui le terrain soit d'une résisteiicedoüteuse pour que, snns plus amplo exa-men, ils nicnt recours n cc mole dispen-dieux de constriiction.

Or, naus n'hésitons {ias à dire que,dnns un grand nombre de cas .le celteesptjcc, on fait, Jen opernnt aiusi, unedépense presque toujours inutile qiinndelle n'cst pas nuisibl***.

Pour ôtre pleincment justific dam lesconstruclions ordinaires, V emploi du pi-lotis ne devrnit nvoir liou que qiinnd 011pent, sans donner une lorigueur déii\esiiroeaux pilots, leur fairo prendro pied dansune conebe de terrain solide. En cffet, siles pilots n'ntteignent pas le lercaiii soli-adé, il peut nrriver, et cela n été observe

Sins d'une fois, que Ia resistanre qu' on

prouve pour les ènfoncer donne une idéefausse de In charge' qu'ils pourront sup-porter d'une maniere pennnnent.

Celte résislance n'est due, dans cc c.n«,qu'au frottement que le resserrement duterrain fait éprouver aux pilots qu'on yenfonce; mais Ia pression que développcce resserrement pendant 1'operation dubattage dimihue presque Inujours au boutd'um certain temps, parce que, des zonesvoisines des pilots 011 il est comme con-centre dans le principe, le resserrementse transmet de proche en proche aux zo-nes plus éloignées: d'oú il resulte que leterrain, aprés s'ètre tendu en quelquesorte, se détend suivnnt une proportionqu'il est impossible d'«pprccier <í pribri.L,o pression et le frottement contre le pi-lot diminuant cn vertn de celte délenle,ou ronçoil li qucls mé cnmples elle peutdonner lieu.r.

Rtilots ou do uriivier per les pieis nnlpouiTiiit etnblir in Intiló tfcurilé.iíno fond.ilion oídiiiniri'. On enl nlors ubligé de(loscendro les piiinls d',ippoi do I' ódificj*asse/, tias pour qi'i ou ifnit pai a crnitltlru.Io los voir dóa-li iiMteos uri jour, et cettoprofondciir ost souvrnt nssi /. grnnde pourque, nn inilieu des einliarnii el dos ilillicultas causei pour In prosaico de luaii onuo |,íii*««'l' iilleindro pnr des doblois.»

Uma dns disprisicôin descriplns porDeinnnct parn n riiiisnliilnçáo dos mou*terrenos e nló do umn profiiinlidiido inde*finidn é n fiinilaçiiO du mnssiçòs do betou.do qual reierv 1 o niitor 11 seguinlo notiein:

«On omploio fiéqiicinmcnto en j>-iic-.ilcas une fnrt rniiehodt, liéton (|ú 011 cutiledans tico foiiille siiflisainmenl profunde ettli.nl les pnrnis snut mnitiletius pnr uncolTrogo en plniuhes.

Lo betou, uno fois pris forme un véri-Inblc bane. de pierre qui,Vil n une epnis-«our sunisnnte peut porter I' édiíict. cntoulc sécurilé.»

Oro, ostns furtei ciimndns do heton,lançndnií em cnvns stiiri»-ieiitiímoní profilri-dns, e quo so transform un cm verdadeirosbancos de pedra, niio poderiio ser cons-truidos servindo do pilnres qué sc liguementre si por meio de nbobadns de alvo*narin do tijolo, puni assimconsliliiiicin osalicerces do edifício sob o ponto de vistaeconômico, desde quo se 6 obrigado adcsrer n grandes profundidades pnrnobter terreno resistente ?

E' isto o que se acha indicado em De-manet e nconselbiío Clauilel et Lnrroqueem suo Pratica da arte do construir, S."edirçfio png. 398.

r,1-».-***»****»*-**^^ 1 <. > . I ¦>**_.

livamonlo entregues a ai propnos.* nhofiò, íjbsoi"á quom acaba Acnbstqiiiar...

Poqueiiiitt notlóaiti-.

Agram na .lt'.

IIkspaniia b a Itália.*--Um lei»,Honia para a «indnpi-n*

lencia belga» diz «|tio a liitiiáfutenci'tio sr. Mo.idü.. Vigo da' logaçào. dr.Hospanha junto ao Quirinal

'fiara ade Lisboa foi cm Coiisoqiionoia dd "8sim o haver exigitioIn o cmbiiix.i lor

«Duní tm bul ileconomie, quan.l on estobligó de descendre a une grand proftm-deur pmir trouver lc sol résistanl les fon-dutions peuvenl étre composóes dc une sé-rie-de piliers convenahlement espaços etreliós A leur somtnet par des voíites enplein cintre nn en are do ccrcle.»

Informações.— A chefia dc po-licia, exigiu informações do. subdelegadodo 2." districto sobre o facto dc que tra-tou o «Diário dc Belem* em sua cdiçSode hontem,-relativamente A «lois italianosmoradores A travessa 1." de Março (vulgodas Gaivotas) havendo o de nome Frcde-rico esbofeteado o dono da tnberna deno-minado «Filhos deEva», c atirando-o aochão avançou com um punhal para ag-gredil-o.

Conflicto c ferimento.—An-te-hontem, na travessa da Princeza, tra-vou-sc um conflicto entro uma praça do4." batalhAo dir artilharia A pó o um pai-sano, sahindo ferida a ditn praça, que foirecolhida ao quartel.

O 1 ._* delegado acompanhado do subde-legado do 2.° districto, para alli se diri-giram, nfio tendo sido encontrodo o deliu-quente bem comonliüo evodido.

soldados que jA se ti-

Pt' ssoas despachadas.—Fo-ram despachados ante-hontem polo policia:

Pura New-York, d. Izabel Brcem deMiranda.

Para Portugal, Manoel Maria Nunes eJosé Rodrigues Col.

Para Paris, Brezet José Maria.

illuminaçao publico. — Osofficiaes rondanles na noite de¦• ante-honlem encontraram 8 combusloresapagados e 74 com pouca luz'.

A companhia, foi multada pelas re*»' feridas fallas em 22$5000 engenheiro fiscal communicou

¦que"a intensidade da ltíz do gaz con-sumido na referida noite, segundo asobservações feitas ás 8 horas da noite,foi de 9 velas, porém a pressão este-Yo baixa.

Ces fondations s'executent ordjnaireménlen betnn. Les réservoirs d'eati de Ia run deIn Vit-lle—Estrnpade. à Puris.sont fondésde cetto mani.érj.,' leu piliers ont environ2 metres de câtélüHé haiiteur que ulteint 12a Iii mídres pour qiiolques uir»; ils sontreliAs par une sórie de petites vòutestransversales sur Icsquellcs, ou nivcau dcP intrados A Ia chef. prennent nai-tsanced'autres grandes vôules lonjiludinoles.»

Os arcos das abohadas de alvenaria detijolo, ligando entre si os pilares construidos de beton, como se ncha indicado nndesenho, são plenos ou sumi-circiilarcs,os que tem de sustentar ns paredes lou-gitudinnes do edilicio, islo 6, as de suasfnchodns que olhAo pnro n rua de Beléme rio GunjarA:

Nos que tem de surteiitnr as paredestransver9aes, estes arcos seriíò abatidos.

Os víios dns primeiras sAo de 3,n'0 c odas segundns de 4,ra30 nos extremos,tendo o do centro 4,m7S.

No corpo central e cot respondendo aparede da fachada principal existe umvíiode 2,m42.

A llexn de todas eslns nbobadns í; del,m80, a sua espessura dé l,ra,0 e acimado respaldo do seu extaadoso n pnrede denlvennrin de tijolo eleva se de 0,ra35.

jConsegiiintemente, n profundidade dos.' I alicerces da novn alfândega, desdo o res-Outre ces considróations qui tendent A pnldo destes nté o plnno das impostas dos

limiter Pemploi des pilotis aux cns oú pilares, como se acha indicado no dese-Pon peut leur faire prendre pied dons lo nho, 6 de 2,n,85.terrain solide; il en est encore un nutro Forno proje.clados SC pilares, sendo 6

qui conseilleden'en faire usagc.que qunnd em endn parede mestra transversal, e 20cette condition pent ôtre satisfaite sans situados nas linhas longiludinaes entre nsdonner aux pilots une longueur déme- referidas paredes,suree. On comprend cffectivement que Ás profundidades dos pilores, deduzidade longues piéces de bois, réunies pàr des o dos alicerces, segundo o projecto, sâoentures longitudinoles. enfoncóes presque os seguintes dados pelas perfis dos dese-en entier au travers d'un terrain peu ré- nhos numero 1 a e b.

lií-spinlíol junto ao Vaticino, em scli-faição a Sanla Bé.qiiti so julga oli.11dida pelo fado d i sr. ÍVlomloii Vigoter iiitiodtisido S. M. o rei Hn nb 'il in'nm:i (lépoDiloncia !ò Vaticano paraver a'collew.âo d;is pronilas iloslitiadns,á loteria promovid t em Iloma a avordas vidim.ls dos 1'rremolos na \ndi-I i/,ia. U comispnnilc.iilo con'iilora airatisfercncia do sr. Memb^ Vigo comool.'(!nsa pessoal para S Magesl ule orei do Itália o d/, que o g binetc ila*liniio não cdá di poslo a deixar sc.ncorreclivo o procedimento do minislmdos estrangeiro, bespanbol e qui* ómuito prov.iviil que o ministro de lia-lia em Madriil seja collocado em dis-

ponibilidaile*

Nova cittcuMSCBlPçXo da cioadi? okLisboa.--A noy 1 estrada dc circumvalnção acha-se traçada no terreno. Par*lindo .Ia ponlo du Algo-, seguindo amargem esquerda da r.beira do mesmonome, e passando p.u* citm da das

povoações dc Casellas,Boa-visla"e Bit*raça vae ligar-se com a eslrada mili-lar nas proximidades de Bomlica, dei-xando oslas povo.içõcs comprchendi-das no novo município do Lisboa. lin-Ire Bemliea e o Lmirar o limite donovo municipi. ó ,1 cslratla militar emconsirucçã). No Ltimiai' ;i eslrada decircumval ição separa .^0 militar, e pa*;-sa nas proximidades da »\I inibira, Quin-ta do Monie-Alio e Porlella, que ficamconiprebemlidas no novo municipio.Entrando no valle de Cltellas a mes-ma estrada* deixava d ntro do novomunicipio Iodas as Habitações dá ver-lente direita do mencionado valle cvae ligar-se com a calçada d> Madretle Deus. Os estudos e marcação danova eslrada de circumv..lação nãoestão ainda concluídos, mas provável-menle será esla a direcçãi adopladt.

Lê-

SEGUO LIVRE

sistiinl, sont susccptibles de flechir et decóder sons lo charge en s'inclinnnt.

Ncus croynns, en réstitné, qu' on devrnitôtre fort reserve dans Pemploi des pilots *-'•des qú il est nécessaire do leur donner,pour atteindre Ie bon terrnin, plus de sept **¦*

a huit métres de longueui; et que, passecelte limite, on devrait toujours préférer. 'A Pemploi des pilots (pour les constru-ctions non hydrnuliques bien entendu) "*Pune ou laulre des dispositions que nousalloiis décrire, comme plus spóciulment ap- ,plicobles nux mnuvnis terruins d'une pro-fondeur indefinie.»

1." parede 11, 18; in, 95; 11, lü; 11,15; 10,95; 10. 15.

2.' » 1.25; 1, 55; 2, 25; 2. 35;2, 45; 2, 35.

3.° » 2, 65; 2, 45; 8, 25; 7, 35;3.95; 3,03.

4." » 2, 65; 1, 95; 5, 15; 6. 75;6, 15; 3, 58.1, 15; 1,75; 3, 75; 4, 45;4, 45; 4, 55.6, 95; 4, 85; 4, 38; 4, 28;4, 68; 4, 88.

Les cas ou l'on doit fonder sur pilotssont beaucoup plus * nombreux lorsqu'ils'ngit de cnnslrüctions hydrauliqites quequnnd il est simplement question d'uneconutrnrtion ordinoire. .

. Non seulemcnt cela c.'t indispensabjequand les couches de bon terrain so trou-vent situées trop profondément sons lemanvois pour qüi on,-piiisse opérer ledé blui de ce dernier; mais encore choquefois que le terrain, quoi que três-—rísis-lont à Ia pression verticale, n'est pas ré-plité assez solide pour résister A 1'ncliondes íiltrntions ou de 1'erosion des e nuxtn mouvement; cas que se présent notara-ment avec cerlains banes do gluisc et de

2."3."4."8."

tlNHA DA FACHADA PRINCIPAL(Entre as paredes trnnsvcrsoes)

e 2.a—l,88 2,66 ¦ '.

e 3.°—1,35 1.45. ¦-e 4.'-1,15 0.15

¦ o 8.'—1.16 1,35 -e 6."-4,68 6,66 ,,

LINHA DA FACHADA POSTI.niOR(Enlre as paredes transversaes)

' e 2*,--9176 e 4,28, e 3."—2.46 e 2.95

1 e 4."-2,85.e 2,75e-5;"-4,06 e 4.36

' e 6.°—4,88 e 4,88Mediu geral 4,m9.

(•Cotiranila)-*—riZsW^mtfPn. —-

NoVO INSTRUMENTO CIRÜROICO;sc 110 «Jornal do Becife» :

: « Foi-nos nprcsenlado. lia dias onovo instru r.enlo"cirúrgico invchtaüoe mandado consti*.tir em P.iris pelodr. Carlos Bittencourt, ap qual ellodenominou «Polypolom, eleclrolysa-dor.»

«listo inslrumenlo lem a* fôrma mo-(lificad.i de um conslr.clor ord.nario,munido de um fio de platina de ummillimetro de diâmetro, bastante resis-lente para poder-se praticar a ablaçãode tumores pediculados de Iodas asmucosas: assim elle é empregado

para a exlirpação dos polypns do ulero

por meio da eleclricidade..e sem dor:

para os polypos do nariz: para os tu-mores bemorroidarios, para as amy-gdalas bypjrlropbiades, «te. .

«Gomo'sé vê, este inslrumenlo lemdiversas applicapões na cirurgia ele-*clrica e funeciona com a mesma pilhagidvanicá empregada pelo scu inven-lor na eleclrolyse urelhral. •

«Segundo nos afiirma o dr. Bellen-courl, não consla nos annaes da cirur-g!a a cxistenci.i de appareiho idêntico,nem lambem cpie se fizesse a extirpa-ção de um polypo.do ulero por este

processo empregado por elle em Umasenhora da rua do Peixoto.

A peça pathologica resultante daoperação.foi-nos tambem moslrada, a

qual se acha perfeitamente conseivada.0 pr.icesso da ablação dos.polyposuierinos torna se muilo simples e pósde-se fazer sem dôr e sem liemnrrha-

gia, o que é um grande passo dadon'esse ramo d.ecirurgia.»

Casamento de mlle. Croizette.Bealisou-se em Filz*»James (França) 0casamento da notável aclriz francezaMlle. Croizette, com M* Antonie Slern.Foram padrinhos da noiva M. CarolosDuran e M. II. Fould c do noivo JÍM.Salomão Slern, seu lio e Lui7, Slern,seu irmão. ';.

..; 1 luta continua eom os indígenas,.uibaram por abandonar a sua cida-de,

A lloresla reconquistou ot seus an-tigos domínios, Mas, a posteridaded'aquelles lilbos da Ifospanlia snbsis-I», mas muilo dilíoieiije d'ell«í8.,A ai»tropolngia apresenta poucos pbonomonos lão inletessantes."

Ti!i.tlo*se misturado pouco com osindios, os borjanns conservam os pr'n-cipies caracteres exteriores da suuraça; são brancos pela pelle, pólos ca*bellos, pela es atura o paio andar. Belomais, mesmo pel t lingua, são ver Iadeiros índios; esquecoram o liespa.nliol, aprenderam o «cocaína» o to-l:a sua maneira de vivor ó absoliitamcnlo in lia.

Com a lingua, os borjanos esquo-coram o emprego dos molaes, aos(itiaes devem, todavia, se isso 6 umadivida, o lerem nascido na região on-ile vivem; esqueceram egualmonte areligião dos seus antepassados, deque a sua tribu só con«orvou a prati-ca do baptismo. São pagãos, indiffe-rentes, incrédulos como os indios queo cercam e como elles submissos. Berderam inleiramenle a energia da suaraça, atleslada sobre a terra onde ve-gelam, por tantas acçõ s heróicas 011criminosas. Em oonclusão, são lilt-ral-mente «indios brancos.»

Deve-se, comludo, dizer, que o queperderam não ficou sem compensação.O seu olfacio é mais dosenvolvido do(pie o nosso, e a visla muito differen-te. Atiram sem apontar,,com ¦) espin-garda encostada a qualquer parlo dcorpo, sobro o braço esquerdo, sobno pcilo, ou sobre o ventre, c nuncaerram um liro. Uma pegada, um ramo parlido, dizem llies quem passoupor um sitio, ou seja indio, mestiçoou branco, o lia quantos dias.

A sua memória local c proMr. Ch. Wiener, fatiando de um pilo-to borjano, que uma só vez, havia seteannos, navegara no Moroha, escreve:«Tinha por tal fôrma o rio gravado, n-sua memória, que na véspera dc umdia de marcha mencionava-mos.os afluentes, as curvas, os bancos de areia,qne leriamos de pass.a,* no dia segnin-le, c todas as suas indicações erami-xaclas.-»

Naão è este um bello exemplo dainfluencia dos meios ? A America po-voada ha perto de quatrocentos an-nos com raças novas de homens, deanimaes o de plantas, abunda em ex-poVièriHas d'este gênero.

tigiosa.

Na v».rtenle orientalnão- longe

reclo —o

Os BORJANOSda cordilheira peruviana,desse colovello em anguloPongò (ou porta) dc Manseriche—qneforma o Maranon, fundaram os hespa-nhoes, no século XVI, com o nome deBorja, uma colônia, que prosperou ra«-

pidamente. As lavagens do outro ,pro-duziram ali milhões de duros para.òrei de Hespanba.

a\las, depois, a extrema dificuldadedas communicaçõcs fez com que osborjanos, esquecidos a pouco e pouco

Aos jcmiIias uegrcrotf

As FnKC.IIAS

I

A demissão do professor de Anapú

So nüo fosse por duas poderosas razões,eu nao viria á. imprensa oecupar-me enem discutir a minha demissão de professor da escola de Anapú, por quanto,.sendoesse acto por mim esperado desde queos negreiros haviam escalado o poder,,dei isso por facto constimmado a simplesnoticia que tive da minha substituição,pelo que fechei logo a escolo, a peiorde até

"hoje, ainda nüo haver recebido

Cdmmunicaçâo oflicial, de rainha demis-são. '

Mas, como disse, duos razões, forçarãome o romper o silencio que até aqui meimpuzera guardar.

Primeira, o dever da gratidão!!!...,poique, eu seria o mais ingrato dos homens, se por qualquer um meio nSo procurasse dar um testemunho publico domeu muito reconhecimento á quem, tiloexpontoneumente, proporcionou me o immenso beneficio que estou colhendo, residtanle da demissão que tuo generosamente me foi dado...

Por isso, senhor Redactor, pe,sso-lheque om Seguida, queira ter a bondade, demandar publicar o seguinte agrodecimento, c em caracteres bem graudo», paroque o sobredito cujo, a quem agradeço,o possa ler, ainda que esteja, cora a suacostumada.. .enxaqueca.

Agradecimento

O ex-professor de Anapú, foliaria a umdos mais santos deveres' se deixasse nosilencio o immenso fovor, que acabo dereceber do muito alto e illásíre senhorJo2o Evangelista Corroa de Miranda, po-deroso chefe do partido jesuita-negreirode Igarapé-miry, ex**capitao da extipetaG. N., -futuro coronel, da guarda à' pai-sana, candidato á uma cadeira no parla-mento provincial, actual collector (sem fi

nça) das rendas provinciaes e com muitas esperanças nas geraes, afilhado do ge-ral dos jesuitas-negreiròs da provincia, o;sr. conego n. 1, etc. e etc.

E nüo achando outro meio mais solem

o ox-professor, proferio a tudo a pode-roso vót da imprensa, pora pnr ella pa**tento.ir a tt. s., quanto so ailm punhora-dissimo poln'jracio'0 beneficio quo f.V-llni, cm solirilnr cnm empenho o obtersuu ileinisriQn do professor da utcola doAnapú, livitiindii-liie por ossa forma, acontinunçílo do sacrilicim, o quo o ex pio-

"'

fussor longo tempo to sujeitou, só poramor A intlrucçilo da mocidade.

Por isso, o por outras nntorioros fine-sas.. .receba-o illm» sr. Joílo Medonho,'o maio sincero reconhecimento o n móisprofunda c-limii (fmfiiclle quo nüo podepor mais tempo occultnr tilo alto feilo Ul

Desculpe s. s., so islo fôr oITensa A suapredariisima- modéstia porém creiaque por mais què procurasse nílo foi pos-sivel atinar cnm outro moio.

Aqui fico aguardando novos favores, quo». s. ninda queira dispensar 6 aquelle quonüo se consurA dc o elevar até as nuvense que se subscreve.

Oc S. 8.O mnis profundo admirador,

Joaquim Figeiredo.Anapú, 20 de novembro dc 1885.

II •A segunda ro/ilo, quo me trouxe .'1 im-

prensa, é um protesto que lovro nestas li-nlin-i conda a indevida intervenção da po-litico negreirn na insliuc-.ão publica.

Em paiz algum civilisado desde o maisinsignificante até o mais poderoso aindavio-se, nem bode verse,*" aujeito oo orbi-trio d.i priitira o mais importante ramodos Estados, que sem coni estação, é aalavanca mestra do progresso o destinodns nações; n instrucçoo publico—n edu-cação da mocidade.

Pois isso, que ainda se não vio, nemse vô nos mais paizes, com vergonha odizemos, i .vé-se no nosso, no primeiroImpério de toda a America !..

E porque se vC isso em um ppiz tãonovo como o nosso, em que as aspiraçõesdo povi», a um crescimento moral e inlel-lectüor so achão livres do embotomentocausado pelo feudalismo e absolutíssimoque imperou nas velhas monarchias ?

Porque, na balança dos destinos d'estepaiz, temos d ms partidos dominantes, umem cada concha.

O liberal,jque sempre quiz a luz c oprogresso, e o- conservador, que agoramudou o rot»'o, para jesuita-negreiro,sempre quiz, e só quer, as trevas e o re-gresso.

O liberal quer a civilisaçao e a liberda-.le—o jesuita-negreiro só quer a ignoran-cia e a escravidão.

Isto, pesando elles na mesma balança,achão-se tão distantes um do outro emidéas e principios, que os colhia, a um,inim pól.t, e o outro, n nutro.

O partido jesuita-negreiro, ap«Jsar denào contar em seu seio talvez um terço dapopulação do paiz, acha-se disseminadopor todas os provincias, e n'esta ou na-quella, onde a ignorância mais avulta, ahi.contra mais prosélytos.

O Porá é, infelizmente, um dos princi-paes reduetos dos jesuitas-negreiròs...d'esso seita, que aqui renegou o pavilhãoauri-verde, arvorando em seu lugar umabondeira negra, tendo por eniblenin umacaveira no centro, com as iniciaes .T. N.por legenda. D

"

O Pará, tem sido o El-Dorodo dos je-suitas modernos, assim como o foi dos an-tigos, mor com duas dilTerenças:

1 Primeiro, que em relação 00 longo pe-riodo, decorrido entre as duas épochas, ácivilisaçao e costumes, os jesuítas anti-,gos, compurados aos de hoje, eram unsentes ihoffensivos uns,; santos, mésrao.era-bora o mal, que d'elles se tem dito.

| Segunda, que entre os antigos jesuitasdo Pará, houve um padre Vieira, nm freiCaetano Brandão,, um frei José das Cha-gos e outros illustrodos jesuitas, que, seainda hoje vivessem, e os jesuitas padresSiqueira e José Lourenço, se baixassem aquerer limpar-lhes o pó dos sapatos'. .*.com certeza seriara repellidos por oquel-les, com despreso.

Os antigos jesuítas, entre mil perigos,sera commodidades, sem abrigo e muitasvezes sem pBo, iâo á todos os centros daprovincia levar a luz d<* Evangelho e.es-polhor a po2?e a civilisaçao entre aquellesque os coasideravão inimigos.

Qs jesuítas de agora, com toda a se-guranço, entre mil commodidades, em Iu-xuosos vapores e Imita mesa.. .tombemvSo â todos os centros levar aos cleitoi*esamigos o luz do c**ro qué exeavom do po-

pelos seus. concidadãos, ficassem de- Jne coib que pudesse demonstrar as, se-

vo.. .e espalhar a buerra, o.terror e aignorância, entre os adversário» de suamaldita seita.

Ei» simplesmente quem são, o queqiie-rem e o que fazem, os chefes do novopartido jesuíta* negreiros, (antigo conser-vadór.)

kCom taes chefes julgue-se que taes se-rão os delegados ou cabos políticos, doidous conegos da bandeira negra, do inte*ríór...... ohl. .oh!., ohll! •

D'essesy começaremos a trotar na ter-,ceira freclio, mui especialmente os*d'es-ta localidade.

Aqui, sim !... é que hão de ver ead-mirar os progressos da politica.negreira,nn instrucção publica... «the. summergòod.that and fair» v - * m.-*» leitpres,-;:tiao;se espontem... por que elles contao fa-zer mais que isso..

Master John Trighlful, espere a tercei-ra frecha.

Anapú, 21 de novembro de 1885,4. Joaquim FiaMektto.

Page 3: 1| Bolem do Pará, Sabbado 88 de Novembro 1886 NÜMFR0 271 ...memoria.bn.br/pdf/704555/per704555_1885_00271.pdf · | sim» s» oxc. poz anto o capricho do O Diário do Gram-Pará,

9 y

,- ea— *t*M^H -5K5*1? ———-

í

ii

V-

EDITAESriit-xtiirui-la d« nnroiiilii

Substituição de nolusMamla o lllm.sr. tnt-puct »r fazer publico quo,de accordo com o oRicio da caixa da nmoriiaa-

çao de 29 de outubro deile anno, a junta sdinlnisiraiiva diqui-lla repartição resolv» lt pmrugai"»•»! 30 do Junho do nnno miiranto, o pia o paraa substituição, som desconto, das notas do H da"»¦ oslampa, 104 da C« o 64 d» 7'.

Thé-ouraria de fazenda do Para, 2B do novom-bro do 1885.

Servindo de ao 'rotaWo,Manoel llilaplna «In Ar.utjo. 2-8

Credores de dividasHe jexsmcios fiidosUo ordem do Illm. sr. («.poctor f.tçi publicoquiiesiil esta llifsiini-itiia halulila.la pela urdemuo thoBouro nacional ilo 7 do correnie moz, sobn, 130, con o credito nece-sario pira pagamnn-to das dividia du exmcicios lindo»,do que sãocredores os srs. Anastácio Alves da Silva, An-tunes da Silva <£ C, capitão Arlsiides Rodri-gues Vaz, Denedlrto K. d..s Navegamos, Jo<éCarneiro da Silva, Manoel Francisco do Silva <(-•C* Ricardo Marques da Silva «V .Filho o Ji"ó M t-ria ás Silva."

Thesouraria de fazenda do Pari, 2G de no-vembro de 188."».

Servindo do secretario,Muitifl lbia*-:in,i do Araújo.

Theftosaro pulillro provincialDe ordem d«> Illm. ní" Inspector^ laço publi-

coque no dia 31 do dezunbro próximo vindnu-ro, teá Irgjr a arrematarão das obras da lgrc-ja mairiz «ra Vigia so vindo do base o orçamen-io Bpgumto:

Orçamento do» conceitos urgentíssimos dequo carece a.igr.ja matriz da Vigia.Itelelliameiiii) geral do

6'3,8'tX7,3U>íi=783-2,481800 1:178142*0Cumpra de mil telhas 1304000Forro simples, isto é, «em barro-

lamento, das ires divisões docorpo da tgrwa :

!¦ illvisão-l2,8*iX8 30=IOV-!,IOíi2" dita—I3,WMH;S5==I68»2 170 ,

609--2,3SrJ>it8!iO" f\)9G48'!>3' dta -27,40* 12,30=337=020Forro do quarto da escada i,"iDito do salão das conferência1*'

-12 7W8,Í0--=I0G,6'* 119.--2 080. 1800 2I1434VCon-erto o avivamento da pintura

do forro da s.iclrislla lll.SOtfS=110,4

Substituir ii() barroies em toda aobia do forro 300) 1B04000

lleparo do .soalho:Dis goleira,' lalcraes (I* correfinr)

3,20X23 SS=7S,3Q *1 18 -2,72 ,Idem «to2» corredor 3 UX23.IO

7I,6IX2=I4T2,22Do cm redor de cima (varanda)'»:(00 3.3184 ISOLado direito 13,4')XI,60=2H"2,44Do quarto junto a escada da torre 2m2De um conedor qne vai a sachris*

tia27,70XI2,*i(i=346,2*i -Concerto geral do soalho ao corpo

da igreja ¦?* 2004000Substituir tijolos em 8,»2 de ladri- tlli!im-|il«» desconcerlados 44000 324000Caiação geral interna o externa c

pintura das portas c 9004000O nce-los do a.lar mór 804000Colocação de lOjanellas com ali-

raies e guarnição de ferro 70400(7 11204000Subsiimiçao tle 18 degiáos que.

desce da torre 2000 304000Armação do andaime para as obra? 4804000

forma da lei. Passado nosta cidade d i P,»ra ao«vinte e ires dn imveinliro do anno do mil «»it«»eouio» o iiitenta o cinco. -Ku Antonli.de Deusd'Olivelr* Mello, .moiivA» que o»crnvi': J ei» tltAraulh Roso Daiiln.-Kiiav* legallíado com o«lãmpllli»».

O doutor Jnsil de Arauj.» 'Ileso D min, juiz »lo dt-reito do cinnmercin da) cnmarca do llolem dePara oto. elo.Faço saber a.»s qu • o \itts 'iiln edital do praça

com n praso do 10 .lia» vlr-in. quo rão lendosido arrematados em 11, ça pub Ica «leste -m/a».conforme firam aiinunciadoit, por falta de liei-tantos os btins penliorados ao dr. João dos Passosllamatccno, em vlrludo do execução quo llioprntnovn José Hapllsla da Silva iiarnis, serãoelles arrematados pnr quem mais der o maiorlanço (.ITiireccr no dia vinte o «eis dn correntemez as onze horas da manhã, & porta do sala dasaudiências desto juízo ns ditos bens, quo são nsseguintes: uma estante dn cedro envldraçadaavaliada por vinte mil róis; uni guarda roupa decedro com duas gavelai», avaliado por quarentamil réis, dins hanquiiihis de cetim, avaliadaspnr dnze mil réis; uma dita dn ditn grando, ava-liada por qumzo mil róis, uma jardinolra do.ce.lro,avaliada por quinze mil n'i«; sei* cadeiras ame-rICMias e seis duas franco?.-* em ln.in estado,aval adas por trinta mil reis. E quem nos nu s-mos qnizer lançar compareça »»»*»'«» Jni/«» no dia,hora e lugar supri declarados, E para constar,sn passou o pioscnte que será publicado pelaImprensa o allíxado nn lugar tio estylo llolem,21 «le -novembro do 188.1. Eu Juvoncln. T.ivaiosStimenloo Silvt, escrivãon escrevi.- (Vssignadi))—José de Araújo Roso Danin.

O dr. Jii-è do Araújo Roso Danin, ofllcial daImperial ordoin da lt ¦->;», juiz de di oitoradnommcrcio desta capital de Bolem, dn ("om-Para por S. M o Impoardnr a quem Deu*Guarde etc. otc.Faço saber aos que o prezenlo edital virem

quo, lindos os vinte dias de piegáo e trez depraça, lem de sor arrematado, a quem maisder o maior lance t.fferccor no dia 4 de feverel*ro do anno próximo futuro, a porta da sala dasaudiência* docommcrrinnn p lacete provincialas onze binas da manhã,a casn abaixo declaradapertencente a Podre- Rodrigues d.« Mello porexecução quo lhe movem Narnis.», Mesquita & ('.•à Silvo. Mílln & C." de cuja firma é o mesmoPedro Rodrigues de Mello sócio solidário, a sa-bor : uma casa assobradada sita a ma de S.Vicente medindo de frente dez metros e vintee'ncn ceniimeir-s e trinta e Irez metros de fim-do, com sala de visita, trez jauellas de freii*te e porta.' duas alcovas forradas, entradapor ume orredor, alpender, varandno pernas mau-cas. puclnda, com dois ijuaitos, cosinha, ares,caibros, lendo uma latrina no quintal, banheiroe u n sagão, to.Io bem lonsuuido, avaliada pelaquantia de o lo contos de rei- (8.01104 reis.)

A arrcuiiitição lera lugar improtorivclmente naaudiência do referido dia quatro de ' fevereiropróximo vindouro, para quem mais der e maiorlanço offeiecer, sendo quo, na falia d'audienciad'osse dia, ou em qualquer dns outro* designa*

..dos, seta na primeira do juizo que se succeüer.O arrematante pagará a b nica o produeto daarrematação o bem assim por inteiro, os ditei-los do compra e venda, cusias e despezas d»juizo, feitas com a arrematação. E para quo che-gue ao coube cimento de todos se passanu o pre-sento odilal o mais dois de igual teor, que seiáum publicado pela imprensa e «.uno allíxado nnlugar dn costumo, lielem do Pa» á 14 de nu vem-bro de 188S Eu Rayinundn Bandeira escrivão oescrevi.— José de Aranjn Ros,» D.tnin. Kslã c. n*forme", o esciivã».— Ilayiun.lo fiandeira.

O doutor Jo-é lliielo da (i.tiiu »• Alneii. jul*s .b.iituto «Ia vaiada provedoria, residuhs «•capellas na jiirl*diçã» p rci.il, noíla cidade «'oSanta Maria tle llolimí capital da provlnci • duOram-Par*», por Sua MigoMadeo Iinpeiador a¦ liieni D'0-i (iu.nde ele, elo.

V çi- a ther aos qne u prohonlo cdilal dn vinte«lias do pregão n ires t!e praça vliaiu, quo p<ire»l8 Juiz», lindos que üejã» os dlt ¦* pregOe* cpraças, tom de mir arrematado a quem mal*ilor e maior lanei» i fiei licor, noa dias 12 »» 11) dnftozoiiibrn dm-orniMo anui), ofl de Fe 'nrelroilt» ÍHHti. o tiiilii ivel pertencentes a itmalliladi'de N. 8* do llosarlo da Campina para comoprndiicii» xur paga a doe ma da fasenda, custas omais despezas n-spectiva-» do 1 vonUrlo a quoao procedeu por i-*l»« ju zo delegado de.xadt» adita irman lado pelo linado Manoel Soares, porfallnclnienln do Antônio L'll( Rndriguos, cujosbons são os seguintes: uma caaa térrea sita airavfssa do dr. Moraes, sem niinwo.inn.llndfi dofrente seis motroa o noventa cenlimelroa e defundos salema e solo metros e quarenta c-mtl-iiinlins, com poita, duas J índias do peiinrilcontendo sala, alcova, corredor, varanda, doisquartos, dispensa, cosinha do chão, furtada asala o alcova, área,'pernas mancas e ripas, pa-rodos do enchimento de madeira n terra confrun*lando de mn l»d > com José Vicento e do ouitocom Antonin F-«liel*no do Oliveira, avaliada porcinco 1-oiii't.s dn réis;

A nriemalação lera lugar imprelorlvnlmentona audiência dn referido «ti« seis de Fevereirodo anno vindouro de mil mio cenloa e oiMmae se s, sendo que na falta de audiência nestedia, ou em qualquer doa num* designados sciana primeira do Juiso que se aucender. O atro-matam» pagua i banca n produeto de arrema-lição o bem a-sim por inteiro os direitos nacio-naes tle compra e venda, o as custas o de-pe-asdo julan com procosso .1» arromataçã'1. E parnquo chegue ao coi hecimonlo de lodpfl se li s»ouo presente edital "o n ais d»is de igual Iheo , ques» ra um publica Io pel.i lmp»ensa e outro atll-xadu no lugar do «¦¦•*ttinm. Il-lem do Par*. 13de Novembro de I88"i. Eu Mtrcelino Maiquesde Lima, oscilvãn quo o escrevi, (assignado)José Bricio da Gama e Abreu E-lava crnipeien-lemenlu unulilisada uma eslampilln do sello adheslvo no valor de quaiin cutos leis.

O abaixo assignado,!rosa Iam lia, bula pi ni.ul.-i, ele. etc; n bom aa.sim .'10 braçiH de («rronin de frentn com 49 „dlins d» fundo a t'*iraiia tia Cniiatltulçao, contl* cnm pratica do commercio, offernco bo para lo*!'!.n.°. -'?'n V"

'»»|l"».«l».dll.t rocinha, j» mala 40 mar conla de um pequeno eal-btileolniontn lan-eomn nn do Manáos, ou parai.riteis ii» leirono ilofranlii com 32 ditas de

funito.-frontoir.) no mn ono acima mencionado.Veniler-sn-ha lamliuu alguns lote», de torro-

nus a tiiveaar, ;t de maio, nniro as nsrradaa dalinlepimili-ntria o Constlltnçãi nim 32 braean tlefundo.

Também se vendem estes lerrenns n a rnci-nha em particular, antes dn dia do leilão, a re*talho a vnnlade «los srs. compradores,

Oa it-rioi-oa aeã» vendidos poal ivamonlt*,mu leilão, ou a retalho.

A's4 hnraa em ponto.DE ESTIVAS, M0VIÜS~E MERCADORIAS

Sabbado e segunda-feia28e30

N» agencia Ouüdea da Cnata, ae vendora omli-ilão, por fitnla do uma lli|iinlaç\o : genebra dolaranja, aguardente do perna dita thícanna refl-nada, laranginlia de paraty, vinho de ci.Jrt, ca-chaça em liarrls, aaaucar em 4v, alhos, consorva-.caft" superior, elo. etc. guarda-rniipa, nra*tarlo, mesa- elaalica, para jantar, cama docodropaia ca-ad.s, I dita de nogueira, ílmplna paraanltoiro, machinaa do costura, piano cnm poucouso, consuloajauairiacoa. Jardinnira, cadeiras ama-telas tom assento de madeira, dita th» pallnha,etc. roupa feita paia h-miena, cortes de case*niira, fitll.-i Intuía, peças de cambraia, sapatospara sra.. gravatas, penles, extratos, uras hnr-dadas, peças de renda', anaguas bordadas, cor-les do dril branco etc.

Venda positiva.—Ao moio-dia

to ii'nsi.1 cnnllalIratar do cobranças nn interior.

Para informações na barhnarla dn Elisa Ma-noel dn Carmo, A Calçada dn Colleglo.

Para, 20 do (uubro do 188».jWiitiflf* Elelvlno de Freitas.

:íesO agente Fernandes Pereira brevemente fará

loilão, -um sua agencia de acçiioa diversas, omsua agencia contai om frente nn llaiicn com-mercial.

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DE MOVEIS, MKnr.ADonivs eMIUDEZAS

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VOSITIVASoilnotaa a íiiMl n (100 rs. n covado I

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Va.)liíimaiseé»os!Cinco mil iiciit ta o litnolaa acabam do ser dos*

parhadiis para a, ¦

Pêndula Americana,á tua dn S. Anionio n, .'I.

O flieli» dVsta ras.i, em vista do não havern'eila cidade unia casa especial de'alna arllgoa,resolveu viailar as principáes fabricas da Ktu»-rnpa, onde fez acqilhloao dn mala completo sor-llinonlo dt» óculos, o

Pince-nezilenurn, praia, nlckel, tarlamga e aço com lo-daa aa graduaçOes para vista myope nu cana.ida.

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9:8294108

Imporia apresente orçamei lo em nove con-tos oiln centos e v'>nle nove mil cento n oitoréis. Vigia, Ifi de Março de 1885. O eiigonlriio(assignado) Ignacio Boplkla de Moura.

Os pretendentes deverão apresentar suas pro-poatas em cartas fechadas ao momo illm. .-r.inspector, na oceasião da arrematação, quelora lugar ao meio dia ficando scienies der quenão sciã» tomadas em .consideração as que nãovierem acompanhadas nos documentos exigidospelo art. 22 e seus §§ do reg das t bras publi-cas dè 10 de setembro de 1831.

Soe etária do ihesoj.ro publico provincial, )3de novembro de 1881

O ofileial-maio". ,'Bernardino de Sena Pinto Marques. 7 -8

CONVOCAÇÃO DE tírlEDORES

O dr. José de Araújo Roso Danin juiz dC di-reito do conimercio dt cim.uca da capiial doPará, por Sua Magestade o h perador eto. etc

Faço saber que lendo sido julgada casualfallen«'ia dos. negociantes Rocha,. Oliveira &

.Companhia, cuja sentença foi confirmada poraccordão do fiuerior tribunal da relação, dusignei o dia 1 de março do anno do 188b a I horada tarde na sala do palaceie provincial para sereunirem os credores dnsf,iitos Rocha, Oliveira& Companhia, de conformidade com o.art. lGõd.» regulamento n 738 de 2'i dn novembro de1850, afim- de nome irem administradores queloquidem a mesma masst falli.ta ou deliberai emsobre a'concordata qnõ pot-veiiMira tenham osfallidosde p opor. Os credores que quizerem seapresentar por procurador ueveni dsr a oslo pro-curaçâo com pnUres espéciaés para os actos dareunião, uma só pessoa p de representar comoprocurador dn mais do um nedor. na forma dalei n. 306*» de 6 de maio do 1882, art. 2.°, «nãiipode porem ser procurador de credor quem fordevedor dos fallidps* as dCiberaçSis serão tomadas em reunião pela maioria dos credoies flcando considerados adherentiis a elles ns credo

. res que não comparecerem, o tralandi-se deconcordata serão as doüberaçiAs resolvidas porcredores presentes cujos créditos representempelo menos dous letç».s Co valor total dos era-ditos E para constar ta lavrou e«tÇ e outrosiguaes para serem publicados e afflx^dos na

COMMERCIO.

Paba' 2t oi NOVEM-RO

c otaçficN «Ia praça

CAMBIO

tondres 17718Pa-*11*, i ' 833Hamburgo .. í(}2-Lisboa e 1'orto '294'.Outras cidades de Portugal .Itália....". 630New-York 1-

.vista173/4639fi6829(5 .300843 :28Í

Alteração «ia pautaPreços do: principáes gêneros naçionaes su-

j-iiús o direitos de. exportação na semana de 164 21 de Novembro de 188$, -'* .

O doutor Jòié Bricio dà fl una e Abreu," juizsub-tiiolo n.t jurisdicção parcial da 2' vara ei-vol da comarca da capital do Part etc.

Faço saber aos quo esle edital de vintedias do pregões virem, que lindos ossesItrejiò s teião lugar ires praças nas audien-cias que serão feitas nos dias 12 o 19 de De-zumbi o próximo futuro, e ?. uliima quando se-rã» vendidos impruierivelmcnte a quem maislivei- «íTeie* do sobre as avaliaçõis us bens deraiz abaixo mencionados, 110 .lia 0 de Fevereirodo anno próximo vindouro ao meio dia no pa-vimento térreo do 1'alacete Provincial send-i «sbens seguimos: um sitio denominado «Tapera»no igarapé «Auiá» medindo de frente meia le-gúi e uma b-gua definido- para o itjarapé -Ori-bica», cuiifion ando por um lado com as lerrasdo sitio «lto.*ario dós Barr.;iros» o por outrocom terras de João Anionio Bahia avaliadoem oitoc- ntos mil leis, (SOO4O00). Uma casatérrea sita a rua de S. João enlre a es-Irada de S. Josó e o largo do Quartel, me-dindo de frente oito metros e noventa centime-tros, e de fundo inclusive o quintal, cento equinze metros o cincuenta e três centímetros,tendi» os conlrtiodos seguintes: uma sala, corredor, alcova, sala de jantar, puchada com quatroqui.rins, cosinha e quintal com um poço meieiro,col-u uida os ares de peinas mancas e ripas,menos o< ires últimos quartos e a cosinha cujosares são de eubros o ripas; as.paredes da fren-le, as lateracse as divisórias i,té a sala de jantar fão de pedra e cal e as mais du enchimentode madeira e terra; confina por um lado como piedio dos bordei os do finado Anastácio deSouza Monteiro Cardoso é 'por outro com o lerrena de Monoeí Pedro & Comp., Ioda assoillu-da de acapú o um pouco arruinada avaliada emseis conto* de réis" (6:0004000), cujos bens sãopertencentes ao casal do fallecido Pedro ValleioFiih) o acham- o execuládos para pagamentodo debito de dose contos novecentos e cmcoentiimil nu.Vcc- ntos cindo. 11 ta e dous róis de capitaljuros e custas que o mesmo casal deve a Barata& Comp.

E quem pretender arrematar esses h.-ns com*pareça nas praças acima referidas para dar seoslances ao porteiro dos auditórios, devendo oarrematante pagar noac;o o prrçi da arrematatação e custas desta ou dar fiador idôneo pelopraso d - 3 dias sub pena do prisão. E paraconstar passou-se esto e outros iguaes para serem publicados 0 afilxadn na forma da lei. Pas*sado nes'a cidade do Paia aos dezeseis dias domez de Novembro de mil oilocentns oitenta ecinco. Eu Antônio de Dtios do Oliveira Mello,e "cri vão que escrevi. Jòn Bricio da Goma eAbreu. (E-tava sellado.)

JUISO DO COMMERCIi

O dr Josó do Aratijo Roso D min. juiz de direi-10 do coiriinerc o da comarca da capital doPará etc.

F..-0 saber aos quu este edital de dez dias depraso virem qne lendo Carlos de Macedo & C'feito penhora na quantia do um conto e vintequatro mil leis liquida o mais nas quantias ill»-quidas pertencentes a Rasos & Irmão exislen-les na m tssa Mlida de Rocha Oliveira & C',sem que os execuládos dpptiaessom embargos,

tendo os exequentes requerido qno se lovan-lasse do deposito essas quantias para lhes se-rem entrego** pnr pagamento' de sua execução,depois do chamados os credores incertos doexe-cutado, são pelo presente edital citados os cre-dores mcorlos dos ditos Bastos St Irmão parano praso de dez dias virem a juizo oflttrecer osartigos de preferencia que tiverem solno n di-"nheiro penhnrado, sob pana de não o fazendonesse praso se levantar d. deposito a* quantiaspenhoradas e entregarão aus ditos exequentesem pagamento da execução.

E para constar se passou este e outros iguaesque S'rào publicados o allíxado um na porta dasala das audiências. Passado nesta cidade doPará aos dose dias dn nic. d.) novembro de18'íi. Eu Antônio de Deus d'Oliveira Mello, escrivão que escrevi.— Jo é de Araújo Roso Da-bíii. Custava sellado).

BrevementeO agente Pernàn l»-s Poroba. venderá brove-

mente em lePàn ns nhjijctha 1 xtstentns nn hotolMadrid. a rua dn S. Antônio.

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Idem roali-ado L 600:000 ou réis i.WiiVtiíiíiOFundo de reserva L 165:000:<00

Faz pagamento pelo cabo sul marino, emittecartas de credito saques sobre as seguintes,n*">ea-'

Londres, The London Joiut Stock Bank, Li-mited: .

Idem, English Bank of Rio de Janeim, Limi-ted.

Paris. Heine & C*.Marseillps, Rohart & Forél.Havre, Frederic Fórster. 'Bordeaux, Soula de Trincam} Ia Tour cV C*Hamliurgo, Joh: Berenhnrg-Gnssler A C*' Antuérpia, B. Albert de Bary A C," .f.isbna; Banco de Pormgiifi:Porto, ídèm.Madrid, Tapla Bayo & OMllano e outras cidades na Itália, Banca Ge-

rale.Nova York Charles M. Frj.Maranhão. Henry Airlie. . v-Ceará. Singlehurat A C."'Pernambuco, English Bank of Rio de Janeiro

Limited.Maceu'» John H. Boxwell & l"»Balita, Vaugl-afl MaoI"»ir 8-C,'

ANNUNCIOS

Ao publicoO abaixo assinado propõa-se a fornecer te-

nlus serra-la prhp io para fogão de ferro e paraniaehinas á 14000 reis i*cn!o 011 IG4 reis oinilliriiro, po«la em casa do freguez assim comoencarrga-ae de preparar caixas para drogas daiodos us lainanli »s e por módico preço, paracujo serviço Mu uma prquena seiraria a va-por no largo de S. J isé, casa n. 3 -onde podem¦or dirigidos os pedid"3

Feliciano R. Ferreira Benles.

Moolcdaüo Prot«*c(orn dn lar.nelaatenvnllda

Acha-se d«» novo em cnncurrencia os alugueiadaa lojas dn prédio dosla sociedade a iravossaSolo do Setembro n. II. Recebe-so proposta atéG do de dezembro vin louro

Para esclarccimentn, os pretendentes | odomdirigir-se ao illm. sr- major Antônio NicolaoMonteiro Baena.

Pará 2t de novembro do 1883.

O socnlarinJosé. Joaquim lopes de Souza

Vo d;, de ma cocheiracom plnntas, cnpiiizal

arvores fruetiferasVeiide-so uma cocheira com plantai fiis de la-

rangeiras, ahrlcó. sapntillià*, lapereh.'; abacate,limão, ange, ate e nutras fiuctas; grande quan-lidado de 1 lamas dè jardim, em vasos própriopara mudar etc. etc. Medindo o Ierreoo37 bra-ças de frento o 20 ditas de fundos, sita 11 rua No-va do Pory fazendo canro para as Iravossas daQueimada e Bom Jardim, tendo a casa 4 quar-tosem cima,2 ditos om baixo o r.utroa coramndos.

Trata-se do preço com o corre|or Ouo.les daCosia, a travessa das Mercez em frente ao Dia-rio de Betem 4—10

P< n 'ula AmericanaDE

M. F di Costa Neves & C.1RUA DE S. ANTÔNIO N. 3

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DE ACÇÕES DO BANCO DO PARA"

HOJEO agente Guedes da Cosia, vendtrá em lei-

lão em seu escriptorio, SU á 100 acçõe-* doBanco do Páià.

As 10 horas

DE ACÇÕES

HOJEO agente Guedes da Costa, vendera em leilão,

em seu íscriplorin: ?B acções do «Banco doPará», 'Ml dt «Companhia de Oonts Paraense»,10 da «Comp nhia Seguros Conimercitl*. 20 danova «Companhia União», 6 da «CompanhiaSeguros Paraense» e outras.

As 10 horas.

DE 2 CASAS DE' PORTA E JaNELLA

HOJEO agente Fernandes Pereira, venderá om lei-

lão : 2 rnaginibcas ca«as de porta e janella árua dos Tamoyos, entre as iravossas dis Juiu-nas e Tupiiiambás, em 1111110 luni oslado e seacham bem situadas.

A venda é positiva, ao mai r lance, onde esli-ver o signal.-As 4 horas.

DE ROCINHA E TERRENOS A'S ESTRADASDA INDEPENDÊNCIA E CONSTITUIÇÃO

A( ções a con prarO corretor Guedes da Co*ta, p tá autorisado a

comprar -c«.õe* do Banco Commercial, das com-pantiiaa Segivns Paraense n Grarh-Parii. apoli-cas geraes dos juros de 6 •'/, e acções da com-nanhia de Binda, Paraen-e a 7('£00l)

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Armação pura I jaO agente Fernandes Pe oira indica quem ven-

de p »r preço inuiliçt) U na, áimiçã » ioda onvi-diaeada e toda de cedro,'pndeiuo servir paraqualquor ramo de negocio.

Na agencia-c-nlril em frente ao Banco com-mercial.

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Vende-se um bom terreno com 8 braças dofrente è sete de fundos, na estrada quo vao dapraça de S. Braz ao marco da légua.

Airalar c m o corretor Guedes da Costa atravessa das Mercíz. 9 jo

MudançaDa agencia Guedes da

Costa ¦Para o aim.izem n. a travessa das Meicê» em

frente ao Diário de Belém.Para o armazém acima mencionado, acaba de

mudar-se a amiga agencia de leilão e correta-g. na de Jcã"> José Guedes da Cosia, onde conlinuará a receber ordens para compras e venda demercadorias do todas as qualidades, fundos pu-blicos, naçionaes o estrangeiros (ipiillces e ac-ç3es de hanc-is e companhia-); casas, lerrenos,moveis etc. etc.

Também se encarrega do promover negocia-ções de letras de câmbios o de terra ; empresti-mo do dinheiro a premio foIi girànjia de hypo-Ihecas ao penhor. Acceita consignações paravenda* por conta de segundos, adiantando quanfa por conla dos ciTeitos a vender. Na mos-ma agencia continuará haver Iodas ás sema-nas I ilões de mercadorias, moveis, jóias, apoli-ces, acções de bancos o companhias etc ele. confoimo a antiga praxe da casa.

Precisa-se comprar acções do Banco comme<\*\l, da Com panhia das Águas o apóliceg-nojssNlo 6 o/"aoannn.'

Armazém n. a li avessa das Mercit'.le ao Diário de llelemq

ParateilctttVerdadeira Agiu Tônica â La Vitolline, de

fahricanto L. T. Pi«r, Oriza tônica, Ja«mind'Esfague, babonete d'a'face ode rosa.

\ P. Inüi m & Irmãopagam aos seos credores, na forma da concorda-tacom elles celebrada, lorlos os dias uteia, na ca-sa commeicial do Silva Marques & C*. na ruada Imperados.

U loja Mariposu.

HOJE¦ O agene Guedos da Costa, venderá em loi-lão uma grando rocinha á eslraaa da Indepen-

delicia, próximo do canto da travessi 3 de Maio,com IS b aç.ta de fiento e 80 ditas de* fundo,tendo o prédio grandes commo.los para nume-

Fazeula para vestidoTorquasi 6 o nome de uma fazenda inteira-

..mente nova, recoinmenda-sa pola sua qualidade'e gosto.VENDE-SE NO

Canto das taehs

"•¦> de Janeiro, English Bank of b >o de JaSantiB. idim.hm> Grande do Sul, l.awson Hu>ham A C>.Montevidôo. London & River Plaio Bank, li

mitedBbenos Aires, idemRozario idem.

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Menos de 6 mezes 4*|. ao anno.6 mezes para cima 6*j, idem.Pará. I de Setembro do 1883

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Semana dt 23 a -8 de novetnbo de 18*5.Taxa db dbscontos

Uiras atA 4, mezes 0 «/, ao j...».r• prazo do 4 a 6 mezes 1" v. • >«, de 6 a S... ,H V. « •

CAÜÇÕBSC niinnam a ser feitas

Dmn-fimo a fbbmioRecebe a qualquer prasn & »/, ao ann

CONTAS OO-IBBNTESAbona 0 juro de 9 % »o ancr em conta cor

rente eom re'.', adas livres- SAQÜlí

Sacca sobro o_Rio.de Janeiro, Bahia, Pernara-buco. Maranhão, Londres, Paris. LisboaPorto, e todas as cidades e villas de Portuga'tsaim como sohro NewiYnrk r» Hamhnrgo

SKLLOS, S*qpujobpeltj binco oados ««-niflaqueil^

MaximianoDE

R. da Silva & O.

v m ser sellados no acto, o os das tetras po- «Inaèiro á premio:

AP0L1CKSonde e 1 ompra apólices geraes provincial s¦ssini como se incumbe dp qualquer orden- n

«ncommendas Aa titulos de eredittOIBBfTORKS l»R SBUANA

Hjiuique de Li-Rocque.Antônio Braule Freire da S.|va.

Hnncu de B*ará

Semana dt 33 a 28 ae novembro, de 1885.DBSCONTOS DB I.BTBAS

0 % an anne10 idem iden11 idem idei

5 »/o ai. arnif.

• • • 2 •/. idem

AlA 4 mezes '..;.'.Oe 4 a fi ditosDe 6 t 8 ditos

DINHRIRO A PBBMIOilecehe por . mezes ou mais á

.CONTAS COBBBKTB8i"om retiradas livres8AQÜBS

Effectua sobre as praças de Lisboa e Porto ^todas is cidades, villas e ilhas adjacente» a Por-tngal. « sol re ss principáes praça* « cidades dfHespanha, sendo os aellos respect vos pag. >pelo'banco.

Directores de se-viço:A.' J. de Souza Dllon.Jasé Cardozo da C Coimbra.

O secretarioA. J. de S uza Dillon.

Companhia de «cgui-oa ParaonsieDirectores de serviço, "Luiz M. d'Araújo. - ~Aulonio Braule Freire da. Silva.

Aluga-seOs baixos do prédio da rua de Santo Antônioentre a iravossa 15 da agosto o largo do SantoAntônio, próprio para loja de marcinoiro ou de-posito.

A iratar com A. Kingdom, rua de SanloAntônio 11. 14 B.

Vovidide!L'nbo ciú para vestidos, jursoy do ponto de

meia om todas as cores com enfeites de vid i-lho., froco e velluilo.

VENDE-SE BARATOI\a Loja Mariposa

Compnnlila de neg-iaiMNiVirnin.Para

Directores de semana.Luis M. de Aratijo.Antônio Braule Freire da Silva.

IYIS0S MARÍTIMOSEmpreza «le iiavcKnçA» a \apor

do Hm-ajó e Tooantinm.

VAPOR «VIZEU»

Segue viagem para Faro, tocando em todos09 portos da lirlia de Maués, alé a villa dessenome, na noite de 30 do corrente mez.

Recebe carga no trapiche da empreza até odia 28, encommendis e passagens ate as horasda tardo do dia da sabida.

VAPOR PARINTINSSegue viagem para Chaves (costa septentri-

onal de Marajó) tocando em Ponta de Pedras, Cur-ratinho, Br. ve.*, AfTuá e mais portos de escalada linha, na noite de 28 do corrente.

. Recebe carga 110 trapiche da empreza alé odia 27;. encommendas e passageiros até as 2horas da tarde.do dia dá sabida.

Co 111 punhl 11 de navegação a vapovdo Amazonas, Blmltada-

LINRA DO PINHEIROHORAS DB PARTIDA

Dias ateis—de Belém & da tarde.k < -do Pinheiro 0 30* da raanM,

0,01 fren-20-30

VendaDe I casa tle arrabalile „ «vavessa 14 de Mar-

çu enlre as ruas João Haiby e Boaventnrada Silva, por

4:!Vende-se uma casa de arrabalde, sila á ira-

vossa 14 de Março entro as ruas do João Balbye B lavenUi-a d« Silva, com corredor, sala,saio-Ia, alcova, puchada com 2 quartos n cosinha;pÔco con. água potável, arvores fruetiferas, & &

A Ir. tar com o correcloi 'Guedes da Costa, atraveasa-das Mercês em frente ao <tDiarin deBelém.» li—20

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Junto à Loja Mariposa.

Dias santiQcados—de Belém G da manhã.« ¦ * « —de' meio dia.

• —do Pinhoiro 9 30'da. manhã.• — do B da tarde.

Os vapores empregados 11'essa linha atracarãono trapicho da companhia, na sabida para rece-ber os passageiros; e no regresso para os des -embarcar.

As passagens e os fretes serão pagos a bordoao commandante.

Belém, 24 de abril de 1885.

TABÊLLADA ESCALA DO

Vapor HIo XinguArrozal,'Aiatá, Conceição, Curralinho, S. Do*

tningos, Mutuacá, Guajara de Breves, Santa He-lena, Breves, Furo do Alho, Bocca aa Laguna,Rio Prelo, 1-aro do Limão, Nova Olinda, Mara-iohy, Gurupá, Gurtipahy/Arrayollòs, Villarinhr»,Tapará, Almeirim, Porlo de Mój, Pombal, Yei-res, Souzèl, Ilhas adjacentes, igarapés Tucuru*hy e Juranà, rio Jarj alé suas cabeceiras.

obskrvaçSks

Dias das sahidas.—IS e 30 de eada mes.Carga e descaga.— Trapiche do commercio.Expediente.—& horas da tarde dos dias ot)«.-

sabidas.Passagens e . encommendas.— No eseriptoriw

de J. A. Lopes Martins.—Travessa do Passinijo* tWUr com "Uuis de W>tW Biuweoart,

Page 4: 1| Bolem do Pará, Sabbado 88 de Novembro 1886 NÜMFR0 271 ...memoria.bn.br/pdf/704555/per704555_1885_00271.pdf · | sim» s» oxc. poz anto o capricho do O Diário do Gram-Pará,

I«ml »i.i«»>»i»i' w«.-w»»i»i»r«ii'(ac-_1m-i--^.'.^i.^ fcrrtl ..TH

COMPANHIA DENME.U.Deiildedosenii-iiil) iiii\e<;ii(l ?:ira o uez do Novembro de iHHü

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mmenmmtmmwgmçiG^i^im^^

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Manáos

JurutyItaitiihnMaués"intua

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Ma/aRAoPorteiRio AraryRio PiriaRio PurúsRio Madeira

Uio JuruáRio MadeiraRio NegroRio Puriislquitos

Imp. TherezaTrincoza IzabelImj». TherezaCora

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Condo d'F.uAndir/i

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ManáÓbidosSanlaromMana

f "JISSUP UV-f 'lAffíUSIMSSSt&S

TavaresCamargoTavaresSerra Pinto

«ArnnlriJ. Morros

Valle GuimarãesRamnlho

Aranha.1. BarrosOliveiraCosto e Silva,1. Burros

SAHIDAS KNTIIADA8

110208

1814139

19291125

31518

G2!

EarA<;Ao eii iiaíhaosJ jrutyCometAAcroSantarémMacapá

CâmaraLedo JuniorShowCosta e SilvaSantos Ferreira

T79

1828

14 novembroa. f

4 dezembro13 novembro28 «

SI dezembro15 novembro10 •20 «30 ,•/20 t

4 dezembro9 novembro

15 < '

23 <2 i dezembro

2 janeiro

2 lozembro27 novembro18 «19 dezembro18 «

Eitalielucou seu consultório naplntrinaela y. ciimimiint ífc c (au-liga Souza Martins), u rua da hn-pnrairlz n. :m, dn I As :i horas daInnle.

iísi»i;< i.ti,ii»»u»i:s

MoliMlIau da garganta Ir.iliii1.iscom n iinxilin dn Im yn(riisi'ii|iiD U>-lires (. svphili*..

ItHSIlIRNCIA

|L Kslrailn dc Niiznrclli

Oiír. Iligiiinl., \r• MEDICO

Formado pela faculdadedo Rio de aneiro

podo snr procurado para n §xòr-'için ila sua pro-fissão ,i qualquer linr.i nin sua residência á ruado Itiachuello n. Tt. « il.n li ,1o dia a uma datardo ;i nn da Impnraliiz na pliannacia CUor-muni, ondo da emi-oili i.

Khi»ocíaIíiIi»<Ii' i paítm i' d|]olfislli" demulheres'. ,

Allcndo coni íriiin.iii. i qiil'|iii' lim-v a>-i-.liain.liliis iln pariu, uralllilainonli' ,-i piiliinM.

Observações geraesi«—As cargas de haldeação para o vapor da linha do Rio Negro doverao sor embarcadas 'aqui

no vapor que sahir a !• do cada mez; e as para lquitos e rio Juruá no quo sahir a 20.2.'—As cargas recebam-se no irapicho sómerita ató a ante-vespera dns dias designados para a-

sabidas dos paquolas e as encommendas na vespora, ato ás 2 horas da lardo3.*—O expodionto de fretes e passagens fecha as 2 horas da tarde dos dias i

ciados para ai sabidas; sendn santificados nos antecedentes a estes.anteriores aos annuu

AVISO

Os srs. passageiros poderão embarcar pelo novo trapiche, liem como suas bagagens, para o queconservar-se-ha o vapor atracado alé a hora da partida e aberta uma das porl?-* iaterans do refo-rido edifício. ¦

Escriptorio da Suporitendencia do marinha da companhia dn navegarão A vapor do Amazo-nas, limitada., em Bolem, 1 do nnvemhro de I88K.

ESMERA LDAcâMít oi

TERCEIRA

GRANO!LG?Corte

Primeiro prêmio

500:0001000,/[;0s prêmios sfto pagos integralmente!

Bilhete divididos em inteiros, meios e décimosPLANO -

Appro\rado por aviso de S. Evc. o Sr. Minis-tro da Fazenda,

N.l —1 prêmio...N.2—1 dilo

. í dito4 ditos f 20:000^000

1590

100160400500

ditosditosditosditosditosditosditos

670 ditos a.

10:000^000 6:000^000

o 2:000)^000.... l:OO0»S00O

500^000 2O0JS00O

100,000BOj&OOO

800:000(^000(00.000^00050:000^00080:000^00080:000^00075:000^000o0;O00#000

100:000^000'75:000^00080:000^00060:000(200033.SOO$0('0

20,000 ditos para todas as dezenas cujo algarismoternraar naquelle em que sahir (inclusive)o prêmio n. 1, a 1(1(2000 200:000^000

2 oppmximaçSes para o prêmio de SOOiOOlM(8:000)2000)

2 dita* para o prêmio de 100:000$ (i:000Í).2 ditas para o prêmio de 50:000)2 (2:000)2).*)9 prêmios para a centena em que sahir o pre-mio ie 500:000)2 (200$)119 ditor para a centena em qne sahir o prêmiode 1 )0:000)2 (100$)

K: 00010008:000)20004:000)2000

19:800)2000

Hr. Mora s BittencourtSerá cnwiiilnidn pura ns mystnri>s ile sua pro-

fl-ãi: das 6 ;i< 8 Imi-as da manhã — om sua re--idenciu, tua da Trindade, piiixijiin no l-.rp";íbis 12 as .'1 da tarde—na, drogaria dos srs. Si-iiifliis Marques & (]', larg.i tle Palácio, c.-into datr.ivp.su Maiquez de Pombal.

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ilo m i.o dia lís 2 horas da larli.

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0 \ iwViiitto«iir«v\wVitiw'.^»t",tiíJi^

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FILIPPE J. DE LIMAC TIIAVKS.SA 7 1)15 SETIÍMIHiO

^mz^ütím rn^tmkiAto\'M,

SA ESOUZA

IDíntfULcla cie ferro de JBraj£anv^BCOIÒA.IÒIO IDOS TIÒB3ÍTS

V

Do dia 17 do Maio de 188S om diante, i

ESCRIPTORIOHUA DOS MERCADORES

s»i>it.ii > n\ .IA, ilt-rri.iiln «Ia

yVDVOGAnOlincharei IIOMIHI (i. IM) ÃIIÃlUlllllil «l(»N ¦l(M'f'(l«IO|,OM i\'. IO

t." nndnr.

0IÍNGIÍNIIÉIHO- Luiz Cnelhi, dá liçfi »¦* do rnailipin.ilica ofranco/., a travos.á do Princtim, on-r.- a ma daPedrnira e iravo.tsa dn dr. Moraos.

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KSTAOiÜK.. •¦si!i« hta %i sfn.-».;'»'.'.': i.-,-.- '»"i ííj itay;: ta j i

S. Ilra».";.'....k. |iiirfVlarcõda linjiia... »Soma.......?..'.-. «Provldcncli....... «Ananiinli'L-1

. Marituba.... •HOHOVfdOS...Mnguary ,.. <*.* TravossaSanta Izabel cheg.

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DIAS I)K SEMANA__

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Cheg.11.37

R8TAÇÍ1KS.

Sanla Ir.aliol part.kf TravemMaguaryUoi|QVÍdo8.;..v •MarimbaAnamndoun < ,Providoiioia...SnllM •MarcoS. lira/. rheg.

3p. m.

TÜÕ*3.504.8,4.224.ÍÍ0íi íiíi.l!)íi .12fi 40fi.47

tt'» Tkonson, gerente geri

0 CAPITÃOHcrriienegildiA.OHJlos

Leciona iiiaihomaiici o musici, em sua rosi-doncia, l.-ugo da Pnlvra n. 31.

k:W

Soliciiador.Jüciutho Ar antesN 7fi--RUA DAS FLORES-N. 7*i

JAMESUnlco legalmonte auetorisa*.

Selo coverno de Portugal, a approva-

o pelo conselho de saade do mesmopíir, depois de evidenciada a sus effi-cacia em repetidas observações noshospHaes officiaes.

(lada frasco está acompanhado deum impresso com as observações dosprincipaes médicos de Lisboa, reco-nliiicidas pelos consoles do Braiil

Depósito na pliannacia MINERVA de.íi.pimo tt. oa 'íustiiV (', ¦

£¦=3

O

PhaniLacia Minerva.

Pílulas anti-feb isDO

Dr. F. EacellarTe um effeito prnm-iln o nojiiiro con-

ira so7.i5es, essas pílivas lôn a gran-do vantagem do nã-i cançarem o os-tomago, e nen causarem is Bjtrágosdo tantas ouiraS;

D posito—«Driiffiiia do Povo» anVer-o-iiosn o ipiiiiniiéiii'".Béroni. àrua do Santo Ar.tonln.

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afamados fabricantes do w//io ímnnioma

Vel udilho côr g.anada

e protn, liso o com (lôros, filas develludo de i;ô'-e-<, luvas de seda do coros com\ a 10 buiiios, lliiluls do soda com vidrilhos.

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fADYOaADO |!ItHEOTUNIO DE BRITO»<l, • ESCRIPTORIO fl'

M Itua «los Hercadorcs m>

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%¦'¦llC^IlIBSBltePcMaíí*vanedado do leeidos rm cachemiro 1 sa e bor-dada, selim lisn, lavradn o bnrdado, córlos deseda com .ornei isos bnrdados, ditos dó lã, cre-tone e zepííir.

HoiKliis do Nfiiln, branca, côr do cremo,ficel e de varias cores, dilas do Rrabante, Va-lenciHims, dn Hruxeilas, guipitre, linho, oic.

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DBxpectorantodo dr, Jayne.ToiIüs os que tém (ornado esto inoslimavel lemcdio para asllima, losses<

•canos do sanguo, coqueiiicho, uroup ou angina, thysica, pleuriz, inllammac/io dos pulmOos opiiiiii, loiiijnílão, ilòroí dn poito, dilUculdados em respirar,!! iodas as outras moleslias dns pnlinôes e du ik Uo lesliücim a sua -utilidade. A nroncluiis, uma doença que leva anuualmeuto miharosdopesroas a uma morto prematura debaixo un nomo errôneo de Ihysica; é sempre curada por este /omedio. Ello sempre cura a asllima; duas ou ires oJses grandes curam o crouj.ou a angina nin poucos minutos. Allivia inimediaiainente a violoncia da coqueluche e rcalisauma pi ninpin cura. Milhares do possoas que tinham sido abandonadas pelos seus médicos co*mo > lliysicos» incuráveis foram resumidos a uma saiidd perfeita pelo seu uso.

l-l um ("ossudo:*! tf eus ou romedins para sii.u-os mais pronipios, seguros e agradáveis quena. e .sndn ü ido no pri icipiu de lebres luÜaiilinalorlas, pleuriz, inllainmaçâo dos pulmões, allec-èesi iibaiTios, dõros uo peilo, juntas, nssus ou músculos, rhoumatismo agudo, etc; em doses

õastanto graidos pi.rs causar um pouco do náusea, (o doente ao mesmo tempo cnbrindo-sooem queutetv.-nie nt. cama, ebebendo água fria copiosamento), produzirá o.n pouco tempo uma'.rauspiração iliuudat lu, a qual so fôr continuada durante duas ou ires horas, acabará logo comistai affeeç/J a.

Pílulas Sanalivas de Jayne.Para mo oslias d > figado, gotta, Mtencia, dyspépsia, rlieumalisino, alfecções da boxiga e dos

ms, febres ooi-vosiiladi-, orysipela, moléstias do pullo, iiiipuro/.a.-d.j sanguo, ititl.-imiuação, molaiicuha niUN|'.tòca, uris .;> do vontro, dõre» na cabeça, no peilo, no lado, nas costas, e nono nin os. ho 3.>i'i'üoiilan, ilfecçôei biliosus, ele.

Náolia i'.uasi nonbama moléstia na qual os remédios purgativos não sojam mais ou menositcessirini, líuiglielil pulo sentir-se bom quando provaiocn uni jstaln coiistipado do ventre, dnais, isto 13,'jii eugoudra umlestias rorias muitas vezes Ia taes, quo poderiam ter sido ovitadanedianle o use oppi-numi o judiciost, -Jè remédios catbarticos cnnvonienles. Emquanio se to-uai mias pl.ulas nao 0 piécisu ter-se cautolla alguma especial, o póde-so comer e beber comolo oídinarii.

Elias es-ào preparadas de modo a sempre se dissolverem no estômago, e por esla razão nãow delorioiai I com o iriupo. Em- dúsos pequenas ellas são laxantes, sendo brandas, promplasjeleguras na s ia acçàn, e em doses grandes são aciivamonlò caiharticas; limpando iddo o canailniioulicio d is inalei ias puiridas, irritantes e focaes, e produzindo secreçàu sadia do estômago,igadoe dos outros orgios do corpo, líilas podem ser tomadas em qualquer occasião ) em quas,idas as molisiias, d.to febres, iciericia o moléstia de ligadu. Para a dyspépsia ollas são \erda-

leiiaineulo i npagaveis mudandogiadiialmèulu as secreções viciadas do estômago e do ligado, ejlasando um i acçàn sadia n'ossos orgaos imporiauios. Jllas são lambem muito preciosas paran-iiosMaj da peilo e para o que se chama (iidin.iiianioi.lo «impureza do sangue», piisão de ven-¦reoie, é a.iilbn para todas as moléstias, nas quaes sé necessita de-um remédio aperieiue, alie-laltvo ou p irgativo. Gura-so geralinenio a dypnpsia com o uso perseverante d'nslas prcciosjs•urilas sanalivas, espocialniuuto se o alterativo nu o tônico vermifugo fôr tomado ao mesmoimpo, coilorina as sun ia<trucçi3os. o

Liaimeato ou cjntra-irritante de JayneApplioaçóos oxicrior para geitose contusões, bdôr de garganta, angina, dôros nos ossos e

nuscuios, paralysiá ou oniôi-pocimonto nus meuitros, dores e rigidez das juntas., incitações e. t-floroí", rheuiiiaiis im, g.ilta, ticu dnljroso, nevralgia, ou dores nos norv.-v, plilegmasia, tumorsoraucoi fritiras, i mpigein, dores do peito, On lado e de costas, etc, o ulil em todos os casos nospiaes se neresnlade linimontos, rubefa "ientes, vesicalorios, ninapismu, ou do qualquer omraes-joi-ie, de contra-ii ri: mio. -. o

Tônico dc Jayne para os caldlos.Para a conservação,.bolleza, crosciuiüiiio e restauração dn cabello. tisia preciosa prepara*

;ao, excita o couro.caiielludo j uma acção nova o sadia, limpa-o da tinha t'da caspa, impede olabello de cahir ou dollcar prumaturauiontu biauco, cura essas mulesiias que muitas vezes ap-jiaroccm ua cabeça, o na maior parte dos casos, produz um tnagnilico crescimento de cabellolo/o. lambe nua ao cabeiiu uma brilhamo o lusirosa apparencia, quouãò pode ?« igualadopLir cousi alguma (Vossa espécie.'- • '

Vermifugo Tônico de Jayne.Este vermifugo dusiróo eiflcazinonte as bichas, ueútralisa o azedumo do estômago, augmonta

j appelite, e obra como um loiiiso goralé peruiaiiciite, e porlaulo excessivamente beneficiaijin feliios interiniltenlos, remiitenles, indigestão, etc, e é uma cura coria e perinaneiilo para so-iões nas ciiinças. POde-su lambem uzar coin grande vantagem na maior parlo dos desai ranjoslo ostomapu e dos intustiuos, taes como do ilidade geral, dyspépsia, euxaqueca, ei-*. Numerosost ssos do beinurilioidas foram curados polu sou uzo, pois que oxpelle os.ascaridas ou pequeras

.jdias brcuiasHjue geralinoute iiiiésiaui.a parte inferior dos intestinos, o pela sua iiiilaçào cau-am muitas veses liuiuorrlioidas. o o' '.

A mmtavã íebvifngà de Jayne.E' um remedio certo e olücaz contra as sezões, febres interraitlentes ~ e reráittcnles, blc

Sendo estas molisiias muito communs e sous symplomas, suas causas e o seu caracter muil-joniiecidos, não será necossario fazer outras

'observações sooro ollas oo não dizer quu as pessoas

que solfein dollas não devem sahir dopois do por do «oi, nem pela manhã autos que os raioslo sol tenham dissipado a neblina e o orvaltio da noite, pois (juo o expor so ao ar bumido daíoiio ó uma Ias causas as mais prolíficas d'u:.ta.i molostias. SO lomar-.-e osla mislura febrifugauriciamenie conformo as instrueçõos seguintns, nlfuciuai-so-lia u.i maior parto dos casos uma-•.ura muito rápida sem perigo de recahida. .

O Balsamo Carminativo de Jayne.Esse é um -médio agradável, seguro e olilcaz para a dyspépsia; diarrliéa, cholora asiática,

jholera morbus, cholra mfanlum ou moléstia do verão, eólica, azeduine do estômago, enxaque-ca,dor do cahoça nervosa, cardealgia, dôr do estômago, enjôo, vomitpi*, escarro dos alimentos de-pois da comida e lamUü.n quando elles passam polo corpo sem serom ..mudados, falta da appô-tito, agitação o insoiniiia, ar no osiomago e uos niiestinos, hysierismo, caunbras, ireiiinres uer-vosos, unjõo do mar, melancolia é abatimeuto do espirito, imperlinoiicia e cnôro tias crianças, epara todas as aHecçôus nervosas e moléstias dos intestinos. Heceberam-se milhares de ceitificados de médicos, ministros e das famílias as mais respeitáveis, dando os mais altos lastemu-íbos em seu favor. v=

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es pnra a cuia do escrofula, alporca, tilmoros brancos, ulcoras," tuinoros oscrofulosos, canceosos e indiilenio, alTecçõb3 syphiliiicas, pujicirií, (pescucn inchadnj, éngrandocimenlo e ulcoraeào dos ososr, junias, glândulas ou lagaiueuins, ou do ilgado, baço, rins, etc, todas as vardaoolestias da pelle, laes como impingem, ozagie, foruiiculos, ospinlias, anlrax-, inllaininaçâo eco8|hos o as dypepsiasas e moléstia do llgaan, alTeeçõos norvosas, ataques epilépticos, desfallmo-mento, dança de S. Guido, bydropesia e mchaçâo hvdropica, desarranjos da constituição, e rpo;jostias causadas por uni estado viciado e defeituoso «lu sangue, nu de outros fluidos do codes-uidas as moléstias de.urá caracterraixtii ou complicado, e «quellas que provém da descarga -aisratural ou da' sensação das secroções usaes. -

Deposito no Pará, na Pharmacia "Minerva*'

Elfiidio RoJri^ues da Costa k Goihíi.'¦:

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