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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015

TEMA: FRATENIDADE: IGREJA E SOCIEDADE

LEMA: EU VIM PARA SERVIR(Cf. Mc 10,45)

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PRIMEIRA PARTE

INTRODUÇÃO

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ORAÇÃO DA CF 2015

Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo,/ vós

conduzis a Igreja, servidora da vida,/ nos caminhos

da história.

A exemplo de Jesus Cristo / e ouvindo sua palavra

que chama à conversão,/ seja vossa Igreja

testemunha viva de fraternidade, e de liberdade,

de justiça e de paz.

Enviai o vosso Espírito da Verdade/ para que a

sociedade se abra / à aurora de um mundo justo e

solidário,/ sinal do Reino que há de vir./ Por Cristo

Senhor nosso./ Amém!

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CF E SOCIEDADE A Igreja recebeu de Jesus Cristo o mandato missionário.

Essa é a sua vocação e missão

A CF deseja recordar a vocação e a missão das nossas

comunidades

As pessoas que vivem do Evangelho vivem na sociedade

A sociedade é um coletivo de cidadãos com leis e normas

de conduta, organizados por critérios, e com entidades

que cuidam do bem-estar daqueles que convivem

Na sociedade acontece a exclusão e a não participação.

O que caracteriza a sociedade é a partilha de interesses

entre os membros e a preocupação com o que é comum

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IGREJA ATIVA NA SOCIEDADE

Cristo inaugurou na terra o Reino dos céus, revelou-nos

Seu mistério e por Sua obediência realizou a redenção. O

Senhor Jesus iniciou a sua Igreja pregando a boa-nova,

isto é, o advento do Reino de Deus

A Igreja formou a comunidade congregada daqueles que

voltam seu olhar a Jesus, comunidade de comunidades,

os filhos e filhas de Deus que vivem da morte e

ressurreição de Jesus.

Uma Igreja ativa na sociedade. Os filhos e filhas são

parte da sociedade, vivem a sua fé na sociedade.

Testemunham os valores e deixam-se guiar pelos

critérios do Evangelho

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IGREJA ATIVA NA SOCIEDADE

A Comunidade é uma Igreja em saída. Sabe tomar a

iniciativa sem medo, ir ao encontro, convidar os

excluídos, oferecer misericórdia

As associação são uma riqueza da Igreja, que o Espírito

suscita

A missão da Igreja de evangelizar passa pela caridade.

Os pobres são os destinatários privilegiados do

Evangelho

Os cristãos são presença do Evangelho na sociedade. A

Igreja reconhece a laicidade do Estado. Sabe e afirma

que, como comunidade de fiéis, participa ativamente

da vida da sociedade

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OBJETIVO GERAL

Aprofundar, à luz do Evangelho, o

diálogo e a colaboração entre a

Igreja e a sociedade, propostos

pelo Concílio Ecumênico Vaticano

II, como serviço ao povo

brasileiro, para a edificação do

Reino de Deus

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja

com a sociedade, identificar e compreender os

principais desafios da situação atual

Apresentar os valores espirituais do Reino de

Deus e da doutrina Social da Igreja, como

elementos autenticamente humanizantes

Identificar as questões desafiadoras na

evangelização da sociedade e estabelecer

parâmetros e indicadores para a ação pastoral

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da

integridade da criação, da cultura da paz, do espírito e

do diálogo inter-religioso e intercultural, para superar

as relações desumanas e violentas

Buscar novos métodos, atitudes e linguagens na

missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada

pessoa, família e sociedade

Atuar profeticamente, à luz da evangélica opção

preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento

integral da pessoa e na construção de uma sociedade

justa e solidária

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SEGUNDA PARTE

VER

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BREVE HISTÓRICO As origens do Cristianismo estão em Cristo,

que participou dos problemas da sociedade

Jesus é a realização das expectativas

messiânicas

O cristianismo, fortalecido pelo testemunho

dos mártires, cresceu

Mais tarde, serviu na construção da civilização

europeia

Esta configuração ficou conhecida como

Cristandade

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BREVE HISTÓRICO No século XVI, abalaram-se as bases da

Cristandade. O Papado intensificou as relações com

Portugal e da Espanha, o que resultou no Padroado

O regime do Padroado não impediu que a Igreja

desenvolvesse sua missão

Os cristãos leigos e leigas também exerceram um

importante papel evangelizador. Por exemplo, as

confrarias leigas, mucamas e donas-de-casa,

músicos e cantadores populares, e, ainda, os

ermitães e os denominados irmãos, beatos e

beatas, quilombolas e outros

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BREVE HISTÓRICO Com a Independência, a Religião Católica ficou sendo

oficial do Império. A Santa Sé concedeu ao Monarca o

Padroado

A Igreja atuou na sociedade dirigindo escolas e abrindo

casas de misericórdia. Muitos clérigos tiveram papéis de

destaque na administração imperial

O Padroado trouxe insatisfações à Igreja, o que trouxe

apoio de muitos eclesiásticos à República

O Padroado terminou na Constituição de 1891. A criação

de dioceses, paróquias, seminários e obras voltadas aos

pobres e a nomeação de clérigos passaram a depender

da própria Igreja

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BREVE HISTÓRICO

Entre 1930 e 1960, a Igreja deparou-se com novos

movimentos: a expansão de cidades, a formação da

classe média, a ditadura Vargas, o centralismo,

redemocratização política do pós-guerra e o

modernismo

Foram criados a CNBB e o CELAM, a Ação Católica, o

MEB e os sindicatos rurais de inspiração eclesial

Merecem destaque os encontros de Bispos do

Nordeste, realizados em Campina Grande, em 1956 e

1959 que trouxeram reais benefícios, a exemplo da

SUDENE

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BREVE HISTÓRICO

A presença pública da Igreja ampliou-se junto à

sociedade com o Congresso Eucarístico

Internacional do Rio de Janeiro, o Encontro

Internacional da Ação Católica e a criação da

coordenação nacional de catequese

Após a renúncia de Jânio Quadros e a ascensão

de João Goulart, a Igreja participou ativamente

da mobilização popular que culminou com o

movimento militar de 1964

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BREVE HISTÓRICO Com o regime militar, a Igreja deparou-se com outros

desafios oriundos sobretudo da industrialização, do

agravamento dos problemas sociais, da ditadura e de

uma ebulição cultural nos grandes centros urbanos

A Igreja respondeu com as Pastorais Sociais, como a

CPT, CBJP, CIMI e as CEBs, entre outros

A CF foi um veículo para denúncias e debates. A

repercussão dos seus temas sociais gerou ânimo para o

enfrentamento das dificuldades na construção

democrática

O documento Exigências cristãs de uma nova ordem

política mostrou sintonia da Igreja com os

acontecimentos do período

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BREVE HISTÓRICO A Igreja participou do processo de redemocratização. Os

movimentos pela abertura encontraram na Igreja um

lugar de articulação. Na constituinte, atuou visando a

consolidação de estruturas democráticas. Documentos

eclesiais foram lançados

A CNBB coordenou novas iniciativas surgidas com essa

perspectiva, com as pastorais: carcerária, criança, menor,

migrantes e mulher marginalizada

A Igreja se revigora nas comunidades e nos trabalhos que

presta ao povo brasileiro. A visita do Papa Francisco ao

Brasil foi um momento de grande participação popular,

manifestação de fé e revigoramento para a Igreja

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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUAL E SEUS DESAFIOS

Na sociedade brasileira, as mudanças são tão

profundas e constantes a ponto de se

vislumbrar uma verdadeira mudança de época

É uma situação geradora de crises e angústias

na vida pessoal, nas instituições e nas várias

dimensões da sociedade

As mudanças indicam também oportunidade

de uma vida cristã mais intensa e atuante

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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUAL E SEUS DESAFIOS

Demografia - A população brasileira ultrapassou os 200

milhões de habitantes. Em 1960 era pouco mais de 70

milhões. A expectativa de vida chegou, em 2012, a 74,6 anos

Em 2013, o crescimento populacional foi de 0,86%, e deve

tornar-se negativo em 2040

O perfil demográfico vem mudando. Há uma diminuição de

crianças e um aumento de idosos. O custo com os idosos

tende a aumentar. Manter este modelo será difícil, com a

redução do tamanho das famílias e a transformação social do

papel feminino

A falta de qualificação é punida com a exclusão dos postos

de trabalho

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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUAL E SEUS DESAFIOS

A urbanização e algumas dificuldades – A falta de

planejamento resultou em favelização, poluição, violência,

drogadição, enchentes e precárias condições sanitárias

Faltam adequadas políticas de moradias. A favelização

retrata desigualdades. O transporte público não atende as

necessidades

Mais de 50% do esgoto não é coletado e, do coletado,

menos de 40% é tradado. Resolver isso exige gastos de R$

12 bilhões por ano, durante 20 anos. A produção de lixo de

213 mil toneladas por dia, em 2007, passou para 273 mil

em 2013. A falta de um destino adequado para o lixo traz

problemas sanitários e ambientais

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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUAL E SEUS DESAFIOS

Articulação: políticas públicas com objetivos econômicos e

sociais - No início do século XXI, houve uma melhor

articulação das políticas públicas com objetivos econômicos

e sociais, na tentativa de romper com modelos de

crescimento não inclusivos

Com 0,5% do PIB, a Bolsa Família atende 14 milhões de

famílias e atinge 1/4 da população. Após dez anos, o

programa a pobreza extrema caiu de 9,7% para 4,3%. O

índice de mortes por mil nascidos vivos passou de 53,7, em

1990, para 17,7, em 2011

Muitos o criticam por considerarem estas ações meramente

assistencialistas

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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUAL E SEUS DESAFIOS

Economia: estabilidade e avanço da classe média - A nossa

economia é a 8ª do mundo. Em 2013, o PIB foi de R$ 4,49

trilhões, e a renda per capita de R$ 24.065,00

A estabilidade econômica proporcionou a geração de

empregos e aumento da renda, fazendo crescer a classe

média, alavancando o consumo com a movimentação de

56% do crédito disponível

A classe média passou a consumir produtos antes restritos à

classe alta, impulsionando a economia nos últimos anos.

Hoje, ela encontra-se endividada, num contexto de crédito

caro e baixa poupança, por causa da desaceleração

econômica

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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUAL E SEUS DESAFIOS

As minorias na sociedade brasileira - Parte das

dificuldades enfrentadas por grupos está

diretamente relacionada à dimensão econômica.

Merecem atenção os grupos étnicos ou culturais

Outros grupos sociais também requerem atenção e

cuidado, como os dependentes químicos e os

portadores de necessidades especiais. A migração

tem aumentado

Os pobres e excluídos têm rosto, corporeidade,

trajetória de vida e esperanças. São indivíduos e

grupos sociais

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A SOCIEDADE BRASILEIRA ATUAL E SEUS DESAFIOS

A violência na sociedade brasileira - O país apresenta

uma taxa de 20,4 homicídios por 100 mil habitantes. Os

piores Estados são AL (55,3), ES(39,4), PA (34,6), BA

(34,4) e PB (32,8)

As mortes violentas se espalharam. São 50 mil mortes

violentas por ano. As drogas estão entre as principais

causas do aumento da violência

Os crimes esclarecidos são poucos, embora haja mais de

meio milhão de presos. A maioria é jovem, negra e pobre

O envolvimento dos jovens na drogadição e no tráfico,

com a alta taxa de assassinatos que os atinge significam

um autêntico extermínio

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE BRASILEIRA

O serviço das comunidades católicas na sociedade - A Igreja

está a serviço da sociedade em favor do bem da pessoa.

Isso se dá pelo serviço cooperativo a favor da verdade, da

justiça e da fraternidade e em vista do bem comum

A Igreja une pessoas e contribuem para a edificação da

sociedade, organiza movimentos em defesa de direitos,

combate injustiças e promove a assistência a pessoas ou

grupos necessitados

Um exemplo foi seu apoio ao Projeto que resultou na Lei da

Ficha Limpa. Hoje, outro projeto tramita no Congresso, que

reivindica 10% das receitas brutas da União para a Saúde

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE BRASILEIRA

A solicitude da Igreja na assistência aos mais necessitados -

A história da sociedade brasileira traz as marcas do serviço

da Igreja aos mais necessitados como as já evocadas Santas

Casas de Misericórdia, as Conferências Vicentinas,

orfanatos, colégios, clínicas, hospitais etc. A assistência

também ocorreu por meio de pastorais

Outras mais recentes foram criadas, conforme as

necessidades percebidas na sociedade, como a pastoral da

criança. Este é um serviço social concreto e eficaz da Igreja

que, sem abdicar do socorro aos necessitados, se empenha

também na superação das situações geradoras de morte

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE BRASILEIRA

A solicitude da Igreja por meio de pastorais sociais - A

Igreja exerce a solicitude social por meio pastorais e

organismos

As pastorais sociais atuam em no mundo rural, no meio

urbano, com as minorias

Um dos organismos que tem atuação nessa área é a Caritas

Brasileira. Ainda merece ser citada a pastoral da juventude

As pastorais sociais também suscitam reflexões

abrangentes, em espaços como a Semana Social Brasileira,

e questionamentos proféticos, a exemplo do Grito dos

Excluídos.

A pastoral da família visa a coesão das famílias, núcleo

central da estruturação social

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE BRASILEIRA

A Igreja Católica e o contexto religioso da sociedade

brasileira - Muitas pessoas não valorizam mais a pertença a

determinada religião, de forma ativa e sistemática. A

participação religiosa, fica condicionada aos interesses

pessoais

A religiosidade individualista leva ao mundanismo

espiritual, práticas baseadas na busca da autossatisfação,

sem senso comunitário e fora do projeto de Jesus

O mundanismo apresenta resistência à justiça social

Em 2010, os evangélicos correspondem a 22,2%. Os sem

religião alcançaram 8% da população

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE BRASILEIRA

O Ecumenismo - O Vaticano II incentivou o diálogo no

mundo moderno. A UR fala do ecumenismo, a NA, fala das

relações da Igreja com as religiões não cristãs, e a DH fala

da liberdade religiosa.

Ecumenismo significa a busca da convivência pacífica sob

o mesmo teto e fortalece atuação conjunta em ações

sociais, educação para a paz e em ações que visem o bem

comum

A Igreja no Brasil integra o CONIC, incentivando o

desenvolvimento de atividades na Semana de Oração pela

Unidade dos Cristãos e na CF

A Igreja promove também o diálogo inter-religioso

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IGREJA – SOCIEDADE: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS

O pluralismo - A nossa sociedade tem matriz europeia,

africana e indígena. Temos migrantes da Europa e da Ásia

e migrações internas. Estamos no mundo globalizado

O pluralismo traz benefícios ao dar mais liberdade às

pessoas, mas gera fragmentação e desorientação

Este ambiente plural torna-se fecundo quando permite a

abertura à alteridade

A Igreja participa de debates de questões relevantes como

a defesa da vida, que são acompanhadas pela Comissão

para a Vida. Isso ocorre também em dioceses e paróquias

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IGREJA – SOCIEDADE: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS

A reforma política e a participação popular - O Brasil

consolidou a democracia, mas este processo sofre com a

corrupção. Daí o declínio da confiança nas instituições

políticas

O combate à corrupção requer formação moral e

aprimoramento do processo político. Ainda não

aconteceu a efetiva reforma política e social

A Lei da Ficha Limpa impediu a candidatura de políticos

condenados

O aprimoramento do processo político e a qualificação

dos políticos e dos partidos requerem o empenho e a

participação dos cidadãos conscientes

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IGREJA – SOCIEDADE: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS

AS REDES DE COMUNICAÇÃO - As práticas de comunicação

permitem novas formas de sociabilidade e conhecimento.

As manifestações sociais evidenciaram o papel das novas

mídias

Permitem vencer o monopólio do saber e evitam que

ocultem verdades e possibilitam assumir e construir uma

visão de mundo

As formas de comunicação e de interação presenciais

devem ser valorizadas. A “geração hiperconectada” deve

ter conexões pessoais duradouras e resistentes às crises

A Igreja reconhece que redes digitais complementam e

fortalecem as comunidades presenciais

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IGREJA – SOCIEDADE: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS

A racionalidade científica ou instrumental - O iluminismo

produziu deformação ética, enfraquecimento do sentido do

pecado e aumento do relativismo

A razão reduz a realidade ao mundo, está a serviço do

modelo econômico e é insensível aos problemas humanos e

sociais. Afetividade, artes, mística e espiritualidade devem

ser dominadas pela razão. Tudo isso trouxe uma crise na

cultura moderna, com desprestígio da razão e exacerbação

do emocional e da subjetividade

Não há oposição entre fé e razão. A Igreja defende e

propõe a capacidade da razão de chegar ao conhecimento

certo e benéfico

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IGREJA – SOCIEDADE: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS

O laicismo e a laicidade - A partir do Século XVIII, foi se

consolidando o conceito de laicidade. Quer-se o Estado que

garanta a liberdade religiosa e o pluralismo. Isso gerou

resistências como o laicismo, que hostiliza a relevância da

fé e desqualifica o empenho sociopolítico das religiões

A Igreja reconhece a laicidade. Sua participação na

sociedade se caracteriza pelo fomento dos valores da vida,

da dignidade humana e do bem comum. Repudia o laicismo

pelo preconceito contra a religião e a incompreensão das

raízes do povo

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IGREJA – SOCIEDADE: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS

A cultura do descartável - distancia as pessoas dos valores

éticos e espirituais, tende a transformar as pessoas em

consumidores

Tudo se torna objeto de satisfação e, uma vez usado, é

descartado. Isso ocorre também com as pessoas. Forma-se

uma cultura do descartável, denunciada pelo Papa

Francisco: O ser humano é considerado um bem de

consumo que se pode usar e descartar. Assim teve início a

cultura do descartável. Os excluídos são resíduos, sobras

A Igreja tem histórico de denúncia deste processo na

sociedade em que as pessoas são vistas apenas sob o

prisma da produção e do consumo

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IGREJA – SOCIEDADE: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS

Sinais de novos tempos - Há sinais de formação de uma

nova cultura que permite uma maior realização humana,

respeite e ajude a desenvolver a pluridimensionalidade

da pessoa, sua autonomia e alteridade

Ela busca respeito à consciência, tolerância e abertura à

diferença e multiculturalidade, solidariedade com a

criação, rejeição da injustiça e nova sensibilidade para

com os pobres, em vista de uma sociedade harmônica e

sustentável, baseada no direito e no compromisso com

as gerações atuais e futuras, rejeitando a indiferença, a

violência e a exclusão

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IGREJA – SOCIEDADE: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS

Esperança diante dos desafios - O Papa Francisco nos

exortou a não assumirmos uma posição pessimista.

Chamou-nos a unir forças com pessoas de boa vontade

para construir o desenvolvimento humano integral

Os desafios colocados às relações entre Igreja e sociedade

assumiram uma natureza tão dinâmica que as análises não

conseguem propor respostas aos desafios dessa realidade,

nem modificá-la

É preciso sensibilidade maior e um aprofundamento das

questões sociais, numa visão integradora. A Igreja propõe-

se a servir com uma mensagem salvadora

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TERCEIRA PARTE

JULGAR

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INTRODUÇÃO

As Sagradas Escrituras revelam o Deus criador

amoroso. Ele viu que toda a realidade criada é boa em

si mesma e desejou que o mundo fosse um lugar de

harmonia e paz (cf. Gn 1,31)

O afastamento de Deus e a escolha do mal são os

pecados que causaram um profundo desequilíbrio nos

seres humanos e na natureza criada (cf. Gn 3,14-17).

Morte, violência, guerras, conflitos, mentiras e

sofrimentos são consequências da desarmonia gerada

pela opção humana (cf. Gn 4,10-14).

As Escrituras testemunham a fidelidade de Deus a seu

amor pelos seres humanos

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O POVO DE ISRAEL, CHAMADO A SER SINAL PARA TODOS

Quando se tornam escravos no Egito, Deus os

libertou, tendo Moisés e o próprio povo como

protagonistas da história de libertação

Com a libertação do Egito, Deus propõe as bases de

uma nova sociedade. A aliança tinha implicação nas

relações entre os membros daquele povo

Na terra prometida, deveria viver a partir das

inspirações da Aliança. Mas, a exemplo dos povos

vizinhos, pede um rei

Os projetos dos reis geraram injustiças na sociedade

e Israel foi presa fácil do expansionismo babilônico

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O EXÍLIO E A RELAÇÃO DE ISRAEL COM AS NAÇÕES GENTIAS

O exílio provocou profunda crise no povo de Israel. Trouxe

dispersão do povo de e ele se viu diante de duas

alternativas: o exclusivismo nacionalista, e o risco da

perda da identidade

A eleição amorosa da parte de Deus também era tarefa e

responsabilidade. Ficou mais claro o significado do

chamado a ser luz para as nações

Os profetas falaram com clareza que não basta orar,

oferecer sacrifícios para agradar a Deus:

Agrada a Deus uma sociedade fundada na justiça, que

ampara os necessitados, e não cultos, oferendas,

sacrifícios desvinculados de tais práticas

Page 44: 1. CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015 TEMA: FRATENIDADE: IGREJA E SOCIEDADE LEMA: EU VIM PARA SERVIR (Cf. Mc 10,45)

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JESUS E A ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE SEU TEMPO

No NT Deus leva à plenitude seu plano de salvação e

libertação. O próprio Deus se faz ser humano em

Jesus Cristo (cf. Fl 2,7). Por meio de Jesus, nos a

acolher seu Reino de amor e justiça (cf. Mc 1,15)

Jesus colocou em primeiro lugar os pobres, os

fragilizados, os excluídos

Ele demonstrou amor e cuidado pelos pequenos e

marginalizados do seu tempo. Estes eram pobres:

estavam nas periferias físicas e existenciais.

O sofrimento do povo, sem o amparo daqueles que

deveriam servi-lo, levava Jesus à compaixão

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JESUS E A LÓGICA DO SERVIÇO

Jesus valorizou os humildes: Bem-aventurados os pobres

em espírito, porque deles é o Reino dos Céus (Mt 5,3)

Usou sua autoridade para servir. Quem quiser ser o maior,

seja aquele que vos serve... (Cf. Mc 10,42-45)

Entendia poder na perspectiva do amor, da entrega aos

irmãos e irmãs. O seguimento conduz à entrega da vida. O

serviço é expresso na última ceia no gesto do lava-pés

O discípulo precisa estar tomado pelo espírito de serviço.

Essa lógica coloca a religião como instrumento de

construção da nova sociedade

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A IGREJA NASCENTE A SERVIÇO DE UMA SOCIEDADE RECONCILIADA

Jesus confiou aos apóstolos a missão de construir o Reino.

Enviou o Espírito Santo (At 2,1ss). Assim, receberam a

força para anunciar este Reino e a chamar as nações a

fazerem parte dele

Paulo levou a muitas cidades a mensagem do Reino

Paulo foi um missionário eminentemente urbano. Criou

uma rede de comunidades e de colaboradores nas grandes

cidades do Império

Pelo serviço, os cristãos derrubam as barreiras que

dividem a sociedade, pois: Cristo é a nossa paz; de ambos

os povos fez um só, tendo derrubado o muro da separação

(Ef 2,14)

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IGREJA E SOCIEDADE: UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA E VITÓRIA

No Apocalipse, o plano de salvação de Deus se mostra mais

forte que as forças do mal

Para aqueles que com Ele lutam contra o mal, é feita a

promessa de uma Nova Jerusalém(cf. Ap 21,9-22,5)

Tudo é vencido. A mensagem é de esperança e vitória

Já não haverá maldição alguma (Cf. Ap 22,1-3a)

A criação é reconciliada, as pessoas se desenvolvem

integralmente, as relações são restauradas, o mundo se

transforma. É o projeto de Deus realizado

A Igreja é chamada a construir novo mundo pelo

testemunho de Jesus e serviço à sociedade

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA

Igreja: comunidade dos seguidores de Jesus a serviço da

sociedade - Não há realidade verdadeiramente humana

que não encontre eco no coração da Igreja (GS1)

Os cristãos são anunciadores de uma nova ordem social

A sociedade foi criada por Deus e deve alcançar sua

realização

O indivíduo possui uma natureza social

A família e a sociedade como necessárias ao progresso

da humanidade. Devemos colaborar para que sejam

fundadas na verdade, na justiça e no amor

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA

O anúncio do Evangelho nos modernos areópagos - A

missão da Igreja é religiosa, mas sua ação repercute

na organização e no fortalecimento da comunidade

humana

Ela também é ajudada pela sociedade

Esses dois aspectos se tornam referência para a

valorização das realidades terrestres e para o diálogo

o da Igreja com a sociedade. Isso possibilita a inserção

dos cristãos na realidade social

A expressão sinais dos tempos indica que a Igreja deve

estar atenta à realidade, suas mudanças, suas

inquietações e seus clamores

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA

O anúncio do Evangelho nos modernos areópagos -

Os sinais dos tempos apontam para a urgência da

ação da comunidade. Através deles, Deus interpela

os cristãos a uma relação especial com ele e com

seus apelos

João Paulo II cunhou a expressão modernos

areópagos, onde os cristãos devem fazer-se

presentes para anunciar o Evangelho

No processo de anúncio e de inculturação do

Evangelho, é imprescindível levar em conta os

desafios ou apelos de cada tempo e espaço

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA

Opção pelo ser humano e preferencialmente pelos

pobres - O Vaticano II indicou o caminho de servir a

Deus servindo o ser humano. É por isso que a Igreja

opta pelo ser humano como seu caminho e se engaja

na defesa da dignidade e dos direitos humanos

Por isso, acontece a transição da Igreja ligada ao com

o poder para a solidária com os pobres. É preciso

uma real identificação da Igreja com eles. O Concílio

também denuncia a corrida armamentista como a

praga mais grave da humanidade, que lesa

intoleravelmente os pobres

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA

OPÇÃO PELO SER HUMANO E PREFERENCIALMENTE PELOS

POBRES - As Conferências do CELAM assumem de modo

prático a opção pelos pobres

Os que sofrem realmente nos evangelizam! O encontro

com Jesus Cristo através dos pobres é uma dimensão

constitutiva de nossa fé e da contemplação do rosto

sofredor de Cristo neles

João Paulo II alçou a opção pelos pobres à categoria de

critério de seguimento de Cristo para a Igreja em todo o

mundo. O papa Bento XVI a elevou à categoria teológica

O papa Francisco propôs o empenho por uma Igreja pobre

e para os pobres

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA

A missão eclesial exige uma conversão pastoral -

Devemos passar de uma pastoral de conservação

a uma pastoral decididamente missionária que

evita o risco de que em suas relações com a

sociedade, a Igreja se torne uma ONG

sociocaritativa.

A dimensão religiosa incide sobre o político, o

social e o econômico, mas não se resume a essas

instâncias e as ultrapassa, fazendo da Igreja uma

forma de comunhão missionária, uma

comunidade evangelizadora

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA

A missão eclesial exige uma conversão pastoral - A

renovação da Igreja consiste numa maior fidelidade à

própria vocação. Como instituição humana e terrena, a

Igreja necessita desta reforma

A missão da Igreja possui essencialmente uma dimensão

social cujo centro é a caridade

Bento XVI afirmou que o serviço da caridade é uma

dimensão constitutiva da missão da Igreja e expressão

irrenunciável da sua própria essência

Aparecida destaca que os discípulos missionários de Jesus

Cristo devem ter uma ação concreta e eficaz na sociedade

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL

A pessoa, a sociedade e a subsidiariedade - A

sociedade é uma exigência da natureza humana

A sociedade é um conjunto de pessoas vivendo de

modo orgânico

A subsidiariedade está na DSI desde a RN. Devemos

cuidar das realidades às quais as pessoas dão vida

espontaneamente e que lhes possibilita o crescimento

social porque constitui a base da comunidade

Uma sociedade de ordem superior não deve interferir

na vida interna duma sociedade de ordem inferior

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL

A família: primeira escola das virtudes sociais - O

Concílio viu a importância da família ao afirmar:

entre os laços sociais, necessários para o

desenvolvimento do homem, alguns

correspondem mais imediatamente à sua natureza

íntima, como a família e a sociedade política;

outros são antes frutos da sua livre vontade

Nesse sentido, há que se afirmar a primazia da

família no contexto social se afirmar a prioridade

da família em relação à sociedade e ao Estado

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL

A família: primeira escola das virtudes sociais

- A família é uma comunidade buscando viver

a realidade da comunhão no amor

É preciso uma compreensão profunda da

sexualidade

Ela é a primeira escola dos valores sociais

O dever de educar não é delegável totalmente

ou por outros usurpável

É dever da sociedade garantir o direito das

famílias

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL

A família: primeira escola das virtudes sociais -

Deve-se assegurar a sustentabilidade e

proteção legal da família.

O Papa Francisco afirmou recentemente que a

família, é um centro de amor. Nela deve reinar

a lei do respeito e da comunhão

É no coração da família que a pessoa se integra

com naturalidade e harmonia a um grupo

humano, superando a falsa oposição entre o

indivíduo e sociedade

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL

O bem comum e o desenvolvimento da sociedade - O

bem de cada um está relacionado com o bem comum,

que é o conjunto das condições sociais que permitem,

tanto aos grupos como a cada um dos seus membros,

atingir a sua perfeição, do modo mais completo e

adequado

O bem comum requer o respeito da pessoa

O bem comum exige o bem-estar social e o

desenvolvimento da própria sociedade

O bem comum implica a paz, a permanência e a

segurança de uma ordem justa

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL

A comunidade política e o serviço ao bem comum - Para a

Igreja, a comunidade política deve ter por objetivo o bem

comum, o bem integral de todos

As autoridades existem para isso. Devem ocupar-se com os

cidadãos

O bem comum é a única razão da existência da sociedade

política e de sua estrutura jurídica

Só no respeito a cada pessoa humana pode ser atingida a

paz social

Todos as pessoas podem e devem criar associações. Só

assim poderão participar ativamente da vida e do governo

do país

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A COMUNIDADE POLÍTICA

SUA NECESSIDADE

O Bem Comum é o conjunto de condições que fazem possível às pessoas e aos grupos atingir os seus fins, isto é, o seu aperfeiçoamento.

NECESSIDADES

PESSOAIS

GRUPO

SOCIEDADE

RESPONSÁVEL BEM

PESSOA FÍSICA

PESSOA JURÍDICA

COMUNIDADE POLÍTICA

BEM PESSOAL

BEM DO GRUPO

BEM COMUM

UNIÃO

ESTADO

MUNICÍPIO

ASSOCIAÇÃO

SINDICATO

Outras Entidades......

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL

A participação na promoção da justiça social - A

participação social é um empenho voluntário e

generoso nas questões sociais

A promoção do bem comum requer conversão da

sociedade. Fraude e corrupção devem ser

condenadas. É preciso promover o progresso das

instituições que melhorem as condições da vida

As autoridades devem garantir valores e colocar-se

ao serviço da sociedade. A justiça social está ligada

ao bem comum e ao exercício da autoridade

É dever da Igreja conscientizar sobre direitos

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL

A Relação entre Igreja e Estado - A Igreja não se

confunde com a comunidade política nem está ligada a

qualquer sistema político. Os cristãos não são

indiferentes aos sistemas políticos e a DSI não pode se

harmonizar com qualquer sistema político

Igreja e sociedade devem colaborar entre si na

construção da liberdade

Os cristãos são chamados a participar na política, tanto

nos fundamentos jurídicos da comunidade como nas

atividades administrativas do setor público e na

eleição dos governantes

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A RELAÇÃO IGREJA - SOCIEDADE À LUZ DA DOUTRINA SOCIAL

A reforma do Estado com participação democrática -

Devemos avaliar o papel do Estado para fazer frente aos

desafios de hoje

A Democracia favorece a participação

A CNBB publicou o Doc. 91, “Por uma reforma do Estado

com participação democrática”. Precisamos ampliar os

sujeitos políticos para a construção da sociedade e do

Estado

O Estado não atende às necessidades dos novos sujeitos

históricos

Uma reforma política passa por mudanças nas regras

eleitorais

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QUARTA PARTE

AGIR

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INTRODUÇÃO GS: relação que existe entre a missão e colaboração com a

sociedade. A Igreja atua para elevar a dignidade humana,

consolidar a coesão social e conferir sentido mais profundo

à atividade humana

Outro critério o é a atenção aos pobres e sofredores

A partir do Vaticano II, a Igreja na AL fez a opção

preferencial pelos pobres, ao inspirada na fé cristã

A atuação da Igreja na sociedade assume novos desafios

conforme o tempo, os contextos e as transformações sociais

Há reconhecimento da profunda ligação que existe entre

evangelização e promoção humana

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OS CRITÉRIOS: DIGNIDADE HUMANA, BEM COMUM E JUSTIÇA SOCIAL

A DSI encontrou na GS seus pontos

altos, a dignidade da pessoa humana, o

bem comum e a justiça social

É por esses valores que ela pauta sua

atuação, enquanto força de

transformação deste mundo à luz do

Reino de Deus, anunciado e mostrado

presente por Jesus Cristo

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PROTEÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

O serviço compreende a proteção ao ser humano,

especialmente aos mais fragilizados, e aos seus

direitos,, como expresso na DSI

No Brasil, alguns direitos básicos ainda carecem

de avanços para serem disponibilizados a toda a

população

O fundamento destes direitos é o direito à vida,

desde a sua concepção até o fim natural. Todo

empenho pelos direitos começa por esse direito,

pois a vida é dom e graça de Deus, e a ele

pertence

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O BEM COMUM: PROMOÇÃO E DEFESA DA JUSTIÇA SOCIAL

A fé deve incidir em todas as dimensões da vida, e

não só no âmbito privado

A melhoria das condições de vida dos brasileiros

ainda não se traduziu em melhorias nas condições

estruturais de vida da população, sobretudo dos

necessitados. Isso requer uma ação mais incisiva,

pois envolve situações estruturantes fundamentais

do direito à vida e ao reconhecimento da dignidade

humana

Além disso, ferem o bem comum e a justiça social,

gerando exclusão e violência

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE

UMA IGREJA EM SAÍDA - Todos são chamados à conversão

missionária

Não podemos nos fechar e rejeitar a sociedade

Existem desorientação e vazio na sociedade, até em

decorrência de decepções religiosas. São provocações

desafiadoras para a Igreja:

não ter medo de entrar na noite deles

ser capaz de encontrá-los no seu caminho

ser capaz de inserir-se na sua conversa

saber dialogar com os que vagam sem meta, com

desencanto, desilusão, até mesmo do cristianismo

ser capaz de acompanhar o regresso a Jerusalém

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE

O discernimento evangélico - Uma capacidade sempre

vigilante de estudar os sinais dos tempos, de ver o que Deus

pede de nós É preciso discernir o que pode ser fruto do Reino e

o que atenta contra o projeto de Deus

Sugestões para ações concretas:

Refletir sobre o que edifica a vida, o que não é gerador de

vida, e estratégias de solução

Promover o discernimento evangélico acerca do que ocorre

na comunidade, bairro, cidade, e identificar ameaças à vida

(pontos de vendas de entorpecentes, prostituição, tráfico

de pessoas, pessoas em situação de miséria, fatos ocorridos

com pessoas, famílias e outros)

Contribuir para a resolução de tais situações

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE

A ação das Pastorais Sociais - A Igreja Católica também

participa efetivamente da sociedade por meio das pessoas

que atuam nas pastorais sociais

Este compromisso social com grupos de necessitados

e fragilizados gerou a construção de propostas e

metodologias de trabalho adequadas às

circunstâncias desses grupos

Sugestões para ações concretas:

As comunidades precisam conhecer serviços mediante os

quais a Igreja se faz solidária aos pequeninos

As comunidades identifiquem esses grupos, sejam

solícitas e estruturem um trabalho as pastorais sociais

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE

Diálogo e colaboração em vista do bem comum – Há

entidades que propõem iniciativas em prol da população

Repensar a própria responsabilidade diante da sociedade

Criar serviços a partir das características da paróquia

Diálogo ecumênico e inter-religioso

Aprofundar a própria experiência religiosa

Educar para a liberdade religiosa, superação de

preconceitos, reconhecimento dos direitos humanos e a

rejeição da injustiça

Descobrir em outras Igrejas possíveis construtores de um

mundo novo

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE

A superação da violência e a construção da

paz - Ações pela superação da violência são

importantes

Proposições para atingir este objetivo:

Inserir o tema da paz na liturgia e na oração

Momentos ecumênicos pela paz

Conhecer as realidades para encontrar soluções e

contribuições

Acompanhar famílias, jovens, gangues e escolas;

Apoiar iniciativas da sociedade e de organizações

em vista da cultura da paz

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75

O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE

Conselhos Paritários e participação social - É

necessário implantar processos de capacitação para

o laicato atuar com competência nos Conselhos

Sugestões para ações concretas:

Inscrever a participação nos Conselhos Paritários no plano

pastoral

Esclarecer sobre a importância da participação nos

Conselhos

Obter informações sobre os Conselhos constituídos em seu

município

Escolher e preparar pessoas para participarem como Igreja

e em nome dela

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE

Participação na reforma política - A Igreja integra a Coalizão

pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas

O voto transparente, proporcional, em dois turnos

Igual número de homens e mulheres como candidatos

O fortalecimento da participação através de Plebiscito,

Referendo e Projeto de Lei de Iniciativa Popular

Sugestões para ações concretas:

A comunidade não pode estar alheia aos processos políticos

Capacitar os cristãos para discernir entre opções para a

sociedade

Planejar a mobilização, em vista da reforma política

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REFORMA POLÍTICA

COALIZÃO PELA REFORMA POLÍTICA- CNBB - IGREJA CATÓLICA;- OAB + 100 INSTITUIÇÕES. PROPOSTAS: - PROJETO DE INICIATIVA POPULAR; - COLETA DE ASSINATURAS; - 4 MUDANÇAS NAS LEIS ELEITORAIS.

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1. FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS

HOJE: - PODER ECONÔMICO; - INTERESSES DAS EMPRESAS.

PROPOSTA: - PROIBIR FINANCIAMENTO DE EMPRESAS; - DOAÇÃO DE PESSOA FÍSICA – COM LIMITES; - FINANCIAMENTO PÚBLICO – COM LIMITES.

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HOJE:

- ESCOLHA DE VEREADORES/DEPUTADOS; - VOTO NO CANDIDATO; - NÃO SE CONHECE O PROGRAMA PARTIDÁRIO. PROPOSTA: - VOTAÇÃO EM DOIS TURNOS; - PRIMEIRO ELEITOR VOTA NO PROGRAMA DO

PARTIDO; - DEPOIS ESCOLHE UM NOME DA LISTA ORDENADA

NO PARTIDO; - LISTA COM A PARTICIPAÇÃO DOS FILIADOS E

ACOMPANHADO PELA JUSTIÇA ELEITORAL E MINISTÉRIO PÚBLICO.

 

2. SISTEMA ELEITORAL PROPORCIONAL

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3. PARTICIPAÇÃO DAS MULHERESHOJE

- POUCA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA;

- MULHERES REPRESENTAM 51% DA POPULAÇAO. NO CONGRESSO NACIONAL – APENAS 9%;

- AMAZONAS (01), MANAUS (06).

PROPOSTA

- ALTERNÂNCIA DE HOMENS E MULHERES NAS LISTAS DE CANDIDATOS;

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4. FORTALECER A DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

HOJE - DEMOCRACIA REPRESENTATIVA; - POVO VOTA, ESCOLHE REPRESENTANTE; - POLÍTICO DECIDE/APROVA LEIS; - POVO NÃO É CONSULTADO SOBRE ESSAS DECISÕES. 

PROPOSTA

- FORTALECER OS PRECEITOS CONSTITUCIONAIS; - PLEBISCITO; - REFERENDO; - PROJETO DE INICIATIVA POPULAR; - PERMITIR EFETIVIDADE, REDUZIR EXIGÊNCIAS

AMPLIANDO SUAS POSSIBILIDADES.

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5. OUTROS TEMAS1. LIMITAR QUANTIDADE DE MANDATOS DE

VEREADORES/DEPUTADOS;2.SENADO – REDUZIR DE 8 PARA 4 ANOS;3. SUPLENTE DE SENADOR – HOJE SÃO OS

PARENTES;4. FIM DA REELEIÇÃO PARA PODER EXECUTIVO:a) PREFEITO;

b) GOVERNADOR;

c) PRESIDENTE.

5. MANDATO ELETIVO DE 5 (CINCO) ANOS;6. UNIFICAÇÃO DAS ELEIÇÕES.

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83

O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE

Viver a Campanha da Fraternidade - A CF desperta

e nutre o espírito comunitário e a solidariedade na

busca do bem comum, educando para a vida

fraterna, a justiça e a caridade

A participação na CF propicia a oportunidade de se

integrarem nesta comunhão eclesial

A preparação da CF ajuda a fortalecer laços

comunitários e animar a pastoral de conjunto

Todos devem estudar o tema e planejar sua

realização

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O SERVIÇO DA IGREJA À SOCIEDADE

A Coleta da Solidariedade – Quaresma é tempo

penitencial e a verdadeira conversão deve produzir

frutos (cf. Mt 3,8). O primeiro gesto concreto de

conversão é a participação na vida da comunidade. O

segundo é a oferta de doação em dinheiro na coleta da

solidariedade

A coleta deste ano destina-se também a combater a

fome no mundo, por meio de uma ação promovida pela

Caritas: “Uma família humana, pão e justiça para todas

as pessoas”

A coleta não se resume a mera doação. Deve expressar o

empenho quaresmal de conversão

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TRABALHO EM GRUPO – CF 2015

DESTACAR 3 GESTOS/SERVIÇOS A CULTIVAR DA IGREJA NA SOCIEDADE

VER A REALIDADE:• ELEGER 3 DESAFIOS ATUAIS• INDICAR 3 AÇÕES CONCRETAS (para cada desafio)