1 CONTABILIDADE DE CUSTOS Profª Ana Cristina Pereira São Paulo 2003.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Profª Ana Cristina Pereira
São Paulo
2003
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
OBJETIVOS DA DISCIPLINA: O aluno deverá dominar os conceitos e metodologias da Contabilidade de Custos, para efetivamente fazer uso desta ferramenta, no exercício profissional de Administrador de Empresas, principalmente nos processos de tomada de decisões em ambientes empresariais.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
PROGRAMA RESUMIDO: 1. Contabilidade, Contabilidade Financeira e Gerencial. Contabilidade de Custos. Estrutura básica de um Sistema de Contabilidade de Custos Aplicação da Contabilidade de Custos Princípios básicos da Contabilidade
2. Terminologia Contábil
3. Classificação dos Custos: Direto, Indireto, Fixo, Variável e Semivariável
4. Métodos de Custeio
Método do Custeio por Absorção
1º Materiais Diretos: custo, impostos e avaliação estoques PEPS, UEPS e MÉDIO
2º Mão-de-Obra: composição dos custos com mão-de-obra. Apuração do Custo.
3º Custos Indiretos: definição e critérios de rateio
5. Departamentalização e Rateio dos Custos Indiretos
6. Sistemas de Acumulação de Custos: por encomenda e por processo
7. Custos para Decisão I - Cálculo do Lucro Unitário e Margem de Contribuição
8. Custos para Decisão II - Custeio Variável (ou Direto) Análise das relações Custo/Volume/Lucro: Ponto Equilíbrio, Margem de Segurança e Alavancagem Operacional
9. Custeio Baseado em Atividades - ABC (Activity Based Costing)10. Formação do Preço de Venda11. Sistemas de Custeio. Custos reais e Custo Padrão
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA RECOMENDADA:
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 7a ed. São Paulo: Atlas, 2000.
OLIVEIRA, Luís Martins de, PEREZ JÚNIOR. José Hernandez. Contabilidade de Custos para não contadores. 1ª ed. São Paulo : Atlas, 2000.
NAKAGAWA, Masayuki. ABC: Custeio Baseado em Atividades. 1ª ed. São Paulo : Atlas, 1994
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000
HORNGREN, Charles T., FOSTER, George e DATAR, Srikant M. Contabilidade de Custos. 9ª ed. Rio de Janeiro : LTC Editora, 2000
MATZ, Adolph, CURRY, Othel e FRANK, George W. Contabilidade de Custos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1978
NAKAGAWA, Masayuki. Gestão Estratégica de Custos. São Paulo: Atlas, 1991
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
ALGUNS SITES UTÉIS PARA PESQUISAS:
ABC Associação Brasileira de Custos: www.abcustos.org.br
Biblioteca Virtual da USP: www.bibvirtual.futuro.usp.br
FEA/USP - Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo: www.eac.fea.usp.br (contabilidade) e www.ead.fea.usp.br (administração)
SciELO - Scientific Electronic Library Online. São Paulo : Fapesp : Bireme. www.scielo.br
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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOSupondo que você pretendesse ter o seu próprio negócio, ou que fosse contratado como gerente geral ou administrador de uma empresa.
Assim como diversos empresários, você com certeza também teria as seguintes questões:
• Qual produto ou serviço prestado pela empresa é o mais lucrativo ?
• Pode-se eliminar algum produto ou serviço deficitário ?
• Qual o custo dos produtos fabricados ou serviços prestados pela empresa ?
• Como identificar e eliminar os desperdícios ?
• Qual o desempenho (resultado) de cada departamento ?
• Deve-se terceirizar parte do processo ?
• Como formar o preço de venda ?
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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO• Qual a relação entre custo e preço ?
PREÇO = CUSTO + LUCRO ?
LUCRO = PREÇO - CUSTO ?
CUSTO = PREÇO - LUCRO ?
A Contabilidade de Custos além de responder à estas questões, cumpre um papel relevante no dia-a-dia do empresário que é o de auxiliar na tomada de decisões.
A qualidade das decisões tomadas pelo empresário, impacta diretamente na lucratividade de uma empresa, o que garante a sua sobrevivência no meio empresarial.
LUCRO
CUSTOPREÇO
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GLOBALIZAÇÃOA SOBREVIVÊNCIA DAS EMPRESAS NO MERCADO GLOBAL PASSA POR INVESTIMENTOS EM QUALIDADE, PRODUTIVIDADE E GESTÃO DE CUSTOS
COMPETITIVIDADEPARA OBTER UMA VANTAGEM COMPETITIVA AS EMPRESAS NECESSITAM GERENCIAR DE MANEIRA EFICAZ E EFICIENTE OS SEUS CUSTOS
MUDANÇA NO PERFIL DO CONSUMIDORPREÇOS ALTOS = MELHOR QUALIDADE ?
O CONSUMIDOR QUER O MELHOR PRODUTO PELO MENOR PREÇO
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
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1. Contabilidade, Contabilidade Financeira,
Contabilidade Gerencial e Contabilidade de Custos
- O que é Contabilidade ? A Contabilidade é uma Ciência que tem seus objetivos próprios, suametodologia científica, seus princípios fundamentais, suas normas e objetivos bemdefinidos. A Contabilidade capta, registra, acumula, resume e interpreta os fenômenos que afetam as situações patrimoniais e econômicas de qualquer entidade.
- Breve histórico da evolução da Contabilidade
A Contabilidade não teve um descobrimento, mas nasceu da necessidade do homem de inventariar instrumentos de caça e pesca e contar seus rebanhos, que eram objeto de troca, na verdade, a moeda da época.
Século XV - método das partidas dobradas da obra de Lucca Paciolli.
A partir de 1920 com o surgimento de gigantescas corporações e dos mercados de capitais, ocorreu um desenvolvimento acentuado da contabilidade.
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CONTABILIDADE
Dados
compra
venda
salários
impostos
água/luz
Processamento
Caixa Salários
BalançoD R E
DOAR
Relatórios
D DC
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- A função da Contabilidade:
Externos
Bancos
Fornecedores
Acionistas
Governo
Internos
Diretoria
Administração
Funcionários
bases de controles
dados históricos
orçamentação
Prover informação útil para tomada de decisões econômicas.A decisão sobre o que é útil ou não, depende do tipo de usuário da informação contábil. Desta forma abre-se duas ramificações: a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial
CONTABILIDADEFINANCEIRA
CONTABILIDADEGERENCIAL
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FINANCEIRA
•Preocupa-se em registrar os fatos da empresa para atender as exigências do fisco
•Limita-se a registrar e informar os dados dos documentos
•É obrigatória
•Segue regras, normas e padrões.
GERENCIAL
•Preocupa-se em registrar os fatos da empresa para fins de tomada de decisão
•Interpreta os acontecimentos da empresa através dos fatos contábeis
•Participa do dia a dia da empresa desde o planejamento até a execução
•Se preocupa em analisar e avaliar as operações internas e externas da empresa
•Tem objetivos de critica e recomendações
É RECOMENDÁVEL MANTER OS DOIS TIPOS
DE CONTABILIDADE
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A Contabilidade de Custos mensura e relata informações financeiras e não-financeiras relacionadas à aquisição e ao consumo de recursos pela empresa. Ela fornece informação tanto para a Contabilidade Gerencial quanto para a Contabilidade Financeira.
A Contabilidade de Custos teve um acentuado desenvolvimento a partir da Revolução Industrial. Os procedimentos para apuração do resultado das empresas comerciais foram adaptados para as empresas industriais.
Contabilidade de CustosContabilidade de Custos
EMPRESA COMERCIALESTOQUE INICIAL( + ) COMPRAS( - ) ESTOQUE FINAL( = ) CMV (CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA)
EMPRESA INDUSTRIALESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS( + ) GASTOS NA PRODUÇÃO ( - ) ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS( = ) CPV (CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS)
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Contabilidade de CustosContabilidade de Custos
EMPRESA COMERCIALESTOQUE INICIAL de lápis, em sua gaveta( + ) COMPRAS de lápis durante o período ( - ) ESTOQUE FINAL de lápis, na gaveta( = ) CMV (CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA)
10 unidades20 unidades 8 unidades??????
Quantos lápis foram consumidos no período ? EI + COMPRAS - EF = CONSUMO, ou seja, 10 + 20 - 8 = 22 lápis
EMPRESA COMERCIALESTOQUE INICIAL de lápis, em sua gaveta( + ) COMPRAS de lápis durante o período ( - ) ESTOQUE FINAL de lápis, na gaveta( = ) CMV (CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA)
10 un à $ 0,50 cada20 un à $ 0,50 cada 8 un à $ 0,50 cada ??????
Qual o custo total da quantidade de lápis consumida ?
O custo das requisições de lápis do estoque foi de $ 11,00
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Contabilidade de CustosContabilidade de Custos
EMPRESA INDUSTRIALESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS( + ) GASTOS NA PRODUÇÃO ( - ) ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS( = ) CPV (CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS)
O item de Gastos na Produção, normalmente compreende a matéria prima ou materiais, a mão-de-obra e outros custos necessários para a produção de um bem, ou produto final.
A Contabilidade de Custos tem vários métodos para apurar como estes recursos foram consumidos.
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
Contabilidade de CustosContabilidade de Custos
Receita de Vendas
( - ) Impostos
( = ) Receita Líquida
(-) Custo da MercadoriaVendida (CMV)
( = ) LUCRO BRUTO
( - ) Despesas Operacionais
( = ) LUCRO OPERACIONAL
(+) Receitas não operacionais
(-) Despesas não operacionais
( = ) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR
( - ) Provisão para Imposto de Renda
( = ) LUCRO LÍQUIDO
Receita de Vendas
( - ) Custo da Mercadoria
Vendida (CMV)
( = ) LUCRO BRUTO
( - ) Despesas Operacionais
( = ) LUCRO OPERACIONAL
(+) Receitas não operacionais
(-) Despesas não operacionais
( = ) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR
( - ) Provisão para Imposto de Renda
( = ) LUCRO LÍQUIDO
Receita de Vendas
( - ) Custo da Mercadoria
Vendida (CMV)
( = ) LUCRO BRUTO
( - ) Despesas Operacionais
( = ) LUCRO OPERACIONAL
(+) Receitas não operacionais
(-) Despesas não operacionais
( = ) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR
( - ) Provisão para Imposto de Renda
( = ) LUCRO LÍQUIDO
Receita de Vendas
( - ) Impostos
( = ) Receita Líquida
( - ) Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
( = ) LUCRO BRUTO
( - ) Despesas Operacionais
( = ) LUCRO OPERACIONAL
(+) Receitas não operacionais
(-) Despesas não operacionais
( = ) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR
( - ) Provisão para Imposto de Renda
( = ) LUCRO LÍQUIDO
Receita de Serviços
( - ) Impostos
( = ) Receita Líquida
( - ) Custo dos Serviços
Prestados
( = ) LUCRO BRUTO
( - ) Despesas Operacionais
( = ) LUCRO OPERACIONAL
(+) Receitas não operacionais
(-) Despesas não operacionais
( = ) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR
( - ) Provisão para Imposto de Renda
( = ) LUCRO LÍQUIDO
EMPRESA COMERCIAL EMPRESA INDUSTRIAL EMPRESA DE SERVIÇOS
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Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial
orig
ensap
licaç
ões
ativo passivoFonte de Recursos
Origem do Capital
Aplicação dos Recursos
Utilização do Capital
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Demonstrações ContábeisBalanço Patrimonial - BP
Circulante
Realizável longo prazo
Permanente
Circulante
Exigível longo prazo
PatrimônioLíquido
ativo passivo
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Demonstração de Resultado do Exercício - DRE
(+) Receita Bruta = Total Geral das Vendas
(-) Deduções = Impostos s/ venda
(=) Receita Líquida = Receita bruta - deduções
(-) Custos do Período = Gastos de Produção
(=) Lucro Bruto = Receita Líquida - Custos
(-) Desp./s Operacionais = Gastos escritório / Desp c/Vendas
(=) Lucro Operacional = Lucro Bruto - Despesas
(+/-) Desp / Rec não Operac. = Resultado de trans. não operacionais
(=) Lucro Antes do I.R. = Lucro Oper. (+/-) não oper.
(-) Provisão Para o IR = Imposto de Renda
(=) Lucro Líquido Período = Lucro a ser distribuído
Demonstrações Contábeis
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Exemplo de
Demonstração de Resultado do Exercício DRE
Receitas de Serviços 2.800
Custo dos Serviços Prestados (1.300)
Despesas (Adm/Financ/Gerais) ( 900)
+/- Receitas/Despesas não operacionais 100
Provisão para Imposto de Renda (200)
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Relatórios Contábeis
Demonstração de Resultado do Exercício DRE
Receitas de Serviços 2.800
(-) Custo dos Serviços Prestados (1.300)
= Lucro Bruto 1.500
(-) Despesas (Adm/Financ/Gerais) (900)
= Lucro Operacional 600
+/- Receitas/Despesas não operacionais 100
=Lucro antes do Imposto de Renda 700
(-) Provisão para Imposto de Renda (200)
= Lucro líquido do exercício 500
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Integração entre BP e DRE
aplicação
ativo passivo
aplicação
capital terceiros
capital próprio
Bancos, impostos, fornecedores, salários
DRE
Lucro
Incorporado ao
capital
Aporte de capital
Distribuído aos sócios
BP
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS
R E C U R S O S
PRODUTO OU SERVIÇO
TRANSFORMAÇÃOOU PROCESSO
PRODUTIVO
PRODUÇÃO POR ENCOMENDA
• Custeio por Absorção
• Custeio Variável (ou Direto)
• Custeio ABC
• Custeio RKW
PRODUÇÃO CONTÍNUA
SISTEMA DEACUMULAÇÃO DE
CUSTOS
MÉTODO DE CUSTEIO
SISTEMAS DECUSTEIO
• Custo Real
• Custo Estimado
• Custo Padrão
O sistema de acumulaçãoé escolhido deacordo com o processo produtivo
O método define quaiscustos são
consideradosna apuração
do custodos bens e
serviçosproduzidos
É a opção demensuração.
De acordocom os dados
utilizadoshistóricos ouestimados e
padrões
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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
Assim como em qualquer outro tipo de aprendizado, como por exemplo aprender a dirigir um veículo, a Contabilidade também tem suas regras, ou seja, seus princípios .
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS:
ENTIDADE
CONTINUIDADE
CUSTO
HISTÓRICO
DENOMINADOR
MONETÁRIO
COMUM
REALIZAÇÃO
DA
RECEITA
CONFRONTAÇÃO
DA
DESPESA
OBJETIVIDADE MATERIALIDADE CONSISTÊNCIA CONSERVADORISMO
NOSSO TELHADO:SÃO AS CONVENÇÕES
“ABRIGO”
NOSSASPAREDESSÃO OS
PRINCÍPIOS
“PRECEITOSBÁSICOS
ORIENTAÇÕES”
NOSSO ALICERÇE SÃOOS POSTULADOS
“DOGMAS OU PREMISSAS”
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Princípios e Convenções Contábeis Geralmente AceitosPostulados e Princípios• Entidade
A Contabilidade é executada e mantida para entidade e não para os sócios.
• ContinuidadeParte-se do pressuposto que a empresa tem um tempo de vida indeterminado.
• Custo HistóricoOs eventos contábeis devem ser registrados pelo custo de aquisição ou fabricação.
• Denominador Comum MonetárioSomente deve ser registrado eventos suscetíveis de avaliação monetária.
• Realização da ReceitaDemonstra o momento de se reconhecer a receita, contabilizando-a . De maneira geral, é o momento da transferência do bem ou serviço para o cliente.
• Confrontação da Despesa - Competência de ExercícioApós a identificação exata da receita, faz-se um esforço de associar (confrontar) toda a despesa sacrificada para obtenção daquela receita. Desta comparação será obtido o resultado do período.Este princípio explica o que se chama REGIME DE COMPETÊNCIA: A RECEITA CONSIDERADA É A GERADA NO PERÍODO (NÃO IMPORTANDO SE FOI RECEBIDA) E A DESPESA CONSIDERADA É A CONSUMIDA NO PERÍODO (NÃO IMPORTANDO SE FOI PAGA).
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Princípios e Convenções Contábeis Geralmente AceitosConvenções• Objetividade
Os registros contábeis deverão ter suporte em documentação. Deverá ser escolhida sempre a hipótese mais objetiva (a fatura de um bem, um laudo técnico, avaliação imobiliária)
• MaterialidadeConsidera-se que toda informação contábil tem um custo e só seria válido executar esta informação se o benefício (ao usuário do sistema) representar um valor maior que o custo da informação (papel, espaço, salários, etc) preparada pela contabilidade.
• ConsistênciaUma vez adotado um critério contábil, este não deve ser alterado (manutenção da comparabilidade).
• ConservadorismoAntecipar um prejuízo, nunca um lucro. A contabilidade não poderá influenciar o usuário por meio de um otimismo que poderá não se concretizar.
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2. TERMINOLOGIA CONTÁBIL
DESEMBOLSO: Saídas de dinheiro do caixa ou das contas bancárias da empresa. Exemplo: pagamento de duplicatas, pagamento de despesas com material de escritório, etc.
GASTOS: Sacrifício financeiro que a empresa arca/suporta para obter um bem ou serviço qualquer. Gasto implica em desembolso, mas são critérios distintos.
Exemplo: gastos com matéria-prima consumida no processo produtivo, gasto com energia elétrica, etc.
CUSTOS: Gastos relativo a bens ou serviços CONSUMIDOS na produção de outros bens ou serviços. Exemplo: matéria-prima, mão-de-obra e outros insumos consumidos para fabricar outro bem ou produto.
DESPESAS: Gastos relativo a bens ou serviços CONSUMIDOS no processo de geração de RECEITA. Exemplo: gastos com Salários do Administrador, Despesas Administrativas, Despesas com Vendas, etc.
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2. TERMINOLOGIA CONTÁBIL
PERDAS ANORMAIS: Bem ou serviço consumido de forma anormal. Não gera receita e deve ser tratado como uma DESPESA. Exemplos: Perda por erro humano ou quebra de máquina em plena operação, perda por obsoletismo, perda por incêndio, inundação.
PERDAS NORMAIS: São inerentes ao processo produtivo (são previstas). São tratadas como CUSTO dos produtos. Exemplos: evaporação na indústria química ou alimentícia, pó de serra na indústria, sucatas, etc.
DEPRECIAÇÃO: Desgaste ou perda contínua da vida útil ou do potencial de geração de benefícios futuros de um bem. A depreciação relacionada a bens inerentes ao processo produtivo é considerada como um CUSTO. A depreciação de bens que não estão atrelados ao processo produtivo é considerada como uma DESPESA.
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2. TERMINOLOGIA CONTÁBIL
Classifique em Ativo (A), Custos (C), Despesas (D), Perdas (P) ou Desembolso (Db).
Compra a vista de um computador ___
Compra a prazo de matérias-primas ___
Transferência de matérias primas do almoxarifado para a produção ___
Pagamento Comissões sobre Vendas ___
Impostos sobre as vendas ___
Salários do pessoal dos depto produtivos ___
Depreciação dos equipamentos - depto produtivos ___
Danificação de matérias-primas em função de incêndio ___
Salários do pessoal administrativo ___
Consumo de material de escritório na administração ___
Honorários da Diretoria ___
Depreciação dos computadores da administração ___
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3. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
3.1 EM RELAÇÃO À APROPRIAÇÃO AO BEM PRODUZIDO OU AO SERVIÇO PRESTADO
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CUSTOS DIRETOS
Os principais CUSTOS DIRETOS, compõem-se de materiais e mão-de-obra
MATERIAIS: matérias-primas, materiais de embalagem, componentes e outros materiais necessários à produção, ao acabamento e à apresentação final do produto.
Exemplo: numa editora ou gráfica: os materiais diretos são, o papel e as tintas. Num hospital o medicamento e o material médico são apropriados diretamente a um serviço ou procedimento médico.
MÃO-DE-OBRA DIRETA: trata-se do trabalho aplicado diretamente na confecção de um produto ou na prestação de um serviço. Sabendo-se quanto tempo cada funcionário trabalhou na elaboração do produto ou na prestação do serviço e o preço da mão-de-obra, é possível apropriá-la diretamente ao produto.
Exemplo: Quantidade de horas aplicadas na elaboração de um produto ou consumidas para prestar um serviço: 30 horas. Salário por hora: $ 42,00
CUSTO COM MÃO-DE-OBRA DIRETA: $ 1.260,00
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3. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
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CUSTOS INDIRETOS
Quando não é possível identificar onde ou quanto foi consumido um gasto para elaboração de um bem ou prestação de serviços, temos a figura do CUSTO INDIRETO. Para apropriá-lo a um bem produzido ou serviço prestado é necessário algum critério de rateio.
MATERIAIS INDIRETOS: materiais empregados nas atividades auxiliares de produção.
Exemplo: graxas, lubrificantes, lixas, parafusos de pequeno valor.
MÃO-DE-OBRA INDIRETA: representa o trabalho executado em que não é possível relacioná-lo diretamente ou quantificar o valor consumido para a produção de um bem ou prestação de um serviço.
Exemplo: Salário do Supervisor de uma indústria. Salário da enfermeira-chefe de uma ala de hospital (atendimento de vários pacientes). Salário de um gerente de Auditoria.
OUTROS CUSTOS INDIRETOS: aluguel, depreciação, seguros, gastos com limpeza, gastos com energia elétrica e água, etc
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EXEMPLO CÁLCULO CUSTO TOTAL
Gastos Produto A Produto B Produto C TotalMatéria-prima 32.000,00 34.960,00 26.400,00 93.360,00Salários e Enc. Sociais 50.400,00 57.600,00 36.000,00 144.000,00Outros Custos 12.000,00 14.400,00 10.560,00 36.960,00
94.400,00 106.960,00 72.960,00 274.320,00
Custos Diretos
Gastos Valor Critério de rateioAluguel 14.400,00 área ocupadaTelefone 3.780,00 número de funcionáriosOutros Custos Indiretos 12.000,00 custos diretos
30.180,00
CUSTOS INDIRETOS
descrição Produto A Produto B Produto C Totalárea ocupada em m2 2.400 3.240 1.560 7.200número de funcionários 96 114 42 252
Dados estatísticos e de produção
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RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS
AluguelProduto A = 14.400,00 x 2.400 m2 = 4.800,00
7.200 m2
Produto B = 14.400,00 x 3.240 m2 = 6.480,007.200 m2
Produto C = 14.400,00 x 1.560 m2 = 3.120,007.200 m2
total........................................................ 14.400,00
TelefoneProduto A = 3.780,00 x 96 func = 1.440,00
252 func
Produto B = 3.780,00 x 114 func = 1.710,00252 func
Produto C = 3.780,00 x 42 func = 630,00252 func
total........................................................ 3.780,00
Outros Custos IndiretosProduto A = 12.000,00 x 94.400,00 4.129,48
274.320,00
Produto B = 12.000,00 x 106.960,00 4.678,92274.320,00
Produto C = 12.000,00 x 72.960,00 3.191,60274.320,00
total........................................................ 12.000,00
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GASTOS PRODUTO A PRODUTO B PRODUTO C TOTALCUSTOS DIRETOS
Matéria-prima 32.000,00 34.960,00 26.400,00 93.360,00Salários e Enc. Sociais 50.400,00 57.600,00 36.000,00 144.000,00Outros Custos 12.000,00 14.400,00 10.560,00 36.960,00Sub total 94.400,00 106.960,00 72.960,00 274.320,00
CUSTOS INDIRETOSAluguel 4.800,00 6.480,00 3.120,00 14.400,00Telefone 1.440,00 1.710,00 630,00 3.780,00Outros Custos Indiretos 4.129,48 4.678,92 3.191,60 12.000,00Sub total 10.369,48 12.868,92 6.941,60 30.180,00
TOTAL 104.769,48 119.828,92 79.901,60 304.500,00
CÁLCULO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS
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3.2 EM RELAÇÃO ÀS VARIAÇÕES NO VOLUME DE ATIVIDADES PRODUZIDAS
O CUSTO FIXO REPRESENTA A CAPACIDADE INSTALADA QUE A EMPRESA POSSUI PARA PRODUZIR E VENDER BENS E SERVIÇOS. INDEPENDEM DO VOLUME DE PRODUÇÃO OU VENDA
NO GRÁFICO, PODE-SE OBSERVAR QUE O GASTO COM ALUGUEL (exemplo) NO VALOR DE $ 250,00, PERMANECE CONSTANTE, OU SEJA INDEPENDENTE DAS QUANTIDADES DE PRODUTO PRODUZIDAS E/OU VENDIDAS.
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À medida em que a empresa aumenta sua produção e venda, observa-se que o CUSTO FIXO TOTAL diluí-se por esta produção, ou seja, a empresa está aproveitando muito bem a sua capacidade instalada.
CUSTO FIXO TOTAL $ 250,00 por mês
PRODUÇÃO: 200 unidades = CUSTO FIXO UNITÁRIO: $ 1,25
PRODUÇÃO: 300 unidades = CUSTO FIXO UNITÁRIO: $ 0,83
PRODUÇÃO: 500 unidades = CUSTO FIXO UNITÁRIO: $ 0,50
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O CUSTO VARIÁVEL, AO CONTRÁRIO DO CUSTO FIXO, ALTERA-SE EM FUNÇÃO DO VOLUME DE PRODUÇÃO DA EMPRESA.
NO GRÁFICO, PODE-SE OBSERVAR QUE O GASTO COM MATÉRIA-PRIMA (exemplo) AUMENTA EM FUNÇÃO DO VOLUME DE PRODUÇÃO.
CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO = $ 1,00 p/Kg
PRODUÇÃO: 200 UNIDADES = CUSTO VARIÁVEL TOTAL = $ 200,00
PRODUÇÃO: 400 UNIDADES = CUSTO VARIÁVEL TOTAL = $ 400,00
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QUANDO ANALISAMOS O CUSTO VARIÁVEL UNITARIAMENTE, PERCEBEMOS QUE UM QUILO DE MATÉRIA PRIMA SERÁ SEMPRE $ 1,00 (neste exemplo).
CUSTO VARIÁVEL TOTAL = $ 200,00
PRODUÇÃO: 200 UNIDADES = CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO = $ 1,00
CUSTO VARIÁVEL TOTAL = $ 400,00
PRODUÇÃO: 400 UNIDADES = CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO = $ 1,00
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CUSTOS SEMIVARIÁVEIS OU SEMIFIXOS
ALGUNS TIPOS DE GASTOS TÊM COMPONENTES DE NATUREZA FIXA E PARTE VARIÁVEL.
COMO EXEMPLO TEMOS AS CONTAS MENSAIS DAS CHAMADAS “TARIFAS PÚBLICAS”, COMO ÁGUA, TELEFONE, ENERGIA ELÉTRICA, ONDE É COBRADO UMA PARCELA FIXA, QUE É A TAXA MÍNIMA E OUTRA PARCELA VARIÁVEL, QUE É O CONSUMO DO SERVIÇO PÚBLICO.
NA MAIORIA DAS VEZES, EM VIRTUDE DA DIFICULDADE DESTE CONTROLE, OPTA-SE POR CLASSIFICAR UM CUSTO SEMIVARIÁVEL APENAS COMO FIXO OU COMO VARIÁVEL.
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Classifique os seguintes Custos em Fixos ou Variáveis:
a) Desgaste dos pneus dos ônibus de uma empresa de turismo ___
b) Salários do pessoal da segurança de uma indústria petroquímica ___
c) Filmes radiológicos consumidos num hospital ___
d) Depreciação do prédio de uma fábrica de armas ___
e) Pólvora utilizada numa fábrica de fogos de artifícios ___
f) Peças para manutenção dos veículos numa locadora ___
g) Cacau, açúcar e leite utilizado numa fábrica de sorvete ___
h) Madeira utilizada numa fábrica de caixotes ___
i) Aluguel do prédio de uma clínica dentária ___
j) Asfalto consumido por uma pavimentadora de vias públicas ___
k) Comissões médicas num hospital ___
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Com base nas informações seguintes, calcule o custo unitário de produção:
quantidade produzida 10.000 unidades
Custos variáveis por unidades $ 54,00
Custos fixos do período $ 150.000,00
CUSTO UNITÁRIO = _________
Volume deAtendimento
Custo FixoTotal
Custo Fixo porPaciente
Custo Variávelpor paciente
Custo totalpor paciente
960 200.000, 210,1.200 200.000, 210,2.400 200.000, 210,
Complete o demonstrativo abaixo indicando o custo por paciente:
44
4. MÉTODOS DE CUSTEIO
DEFINIÇÃO DE MÉTODO DE CUSTEIO:
Segundo MARTINS (2000:41) “custeio significa método de apropriação de custos.”
O método de custeio define quais os custos que devem fazer parte do custeio dos produtos e como estes custos serão apropriados. Portanto cada método produzirá informações diferenciadas. É importante que, ao escolher um método, sejam considerados os objetivos a serem alcançados, a estrutura organizacional e as características operacionais da empresa.
45
4. MÉTODOS DE CUSTEIOOs métodos mais conhecidos são:
a) RKW também conhecido como Custeio Integral ou Custeio Pleno;
b) Custeio por Absorção;
c) Custeio Baseado em Atividades (ABC - Activity Based Costing);
d) Custeio Variável também conhecido como Custeio Direto.
O método escolhido por uma empresa determina quais os custos que serão considerados no momento da apuração do custo de um produto fabricado ou de um serviço prestado.
Assim, por exemplo se uma empresa considera como custo de produção ou de serviços prestados, apenas os custos variáveis, significa que a empresa está empregando o método de custeio Variável (ou Direto)
46
4.1 MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO
CONCEITOS: o método de custeio por absorção consiste na apropriação de todos os custos de produção, quer fixos ou variáveis, quer diretos ou indiretos aos produtos elaborados.
Os custos diretos são identificados e apropriados diretamente aos produtos, enquanto que os custos indiretos são agregados aos produtos segundo os diferentes critérios de rateio.
CUSTOS INDIRETOSCUSTOS INDIRETOS CUSTOS DIRETOSCUSTOS DIRETOS D E S P E S A SD E S P E S A S
R A T E I O R A T E I O
P R O D U T O S P R O D U T O S
R E S U L T A D O SR E S U L T A D O SC P V***C P V***
R E C E I T A SR E C E I T A S*** CPV Custo dos Produtos Vendidos
47
ExemploComissões de vendedores 80.000
Salários Pessoal fábrica 120.000
Matéria prima consumida 350.000
Salários da Administração 90.000
Depreciação na fábrica 60.000
Seguros na fábrica 10.000
Despesas Financeiras 50.000
Honorários da Diretoria 40.000
Materiais diversos fábrica 15.000
Energia Elétrica - fábrica 85.000
Manutenção - fábrica 70.000
Despesas de entrega 45.000
Correios, telefone e telex 5.000
Material de consumo - escritório 5.000
Gastos totais - abril 1.025.000
48
Sabe-se que os custos diretos para os produtos são:
Produtos Matéria-prima Mão-de-obra Energia Elétrica Total
requisitada direta anotada consumida
A 75.000 22.000 18.000 115.000
B 135.000 47.000 20.000 202.000
C 140.000 21.000 7.000 168.000
total 350.000 90.000 45.000 485.000
49
Supondo que foi vendido a produção total do Produto A por $ 350.000,00 qual o resultado final ? Qual o valor final do estoque de produtos acabados ???
SOLUÇÃO:
1º passo: separar despesas e custos;
Despesas totais $ 315.000,00 Custos Totais $ 710.000,00, sendo
$ 485.000,00 Custos Diretos e $ 225.000,00 Custos Indiretos.
2º passo: ratear os custos indiretos ($ 225.000,00) para os produtos. O critério para este exemplo é com base na proporção de matéria-prima consumida.
Produtos Matéria % Custos Custos Total
Prima Indiretos Diretos
A 75.000,00 21,43 48.217,50 115.000,00 163.217,50
B 135.000,00 38,57 86.782,50 202.000,00 288.782,50
C 140.000,00 40,00 90.000,00 168.000,00 258.000,00
total 350.000,00 100,00 225.000,00 485.000,00 710.000,00
50
Demonstração do Resultado
Receita de Vendas..................................... $ 350.000,00
( - ) CPV Custo do Produto Vendido......... ($ 163.217,50)
( = ) Lucro Bruto......................................... $ 186.782,50
( - ) Despesas.............................................. ($ 315.000,00)
( = ) Prejuízo Líquido.................................. ($ 128.217,50)
A empresa fabricou três produtos (A, B e C), tendo vendido a produção total de A, portanto o estoque final de produtos acabados é:
Produto B = $ 288.782,50 Produto C = $ 258.000,00
51
CUSTOS INDIRETOS$ 225.000
CUSTOS INDIRETOS$ 225.000
CUSTOS DIRETOS$ 485.000
CUSTOS DIRETOS$ 485.000
D E S P E S A S$ 315.000
D E S P E S A S$ 315.000
RATEIO: Critério MOD (mão-de-obra direta)
RATEIO: Critério MOD (mão-de-obra direta)
PROD.A: $ 163.217,50, B: $ 288.782,50, C: 258.000,00TOTAL $ 710.000,00
PROD.A: $ 163.217,50, B: $ 288.782,50, C: 258.000,00TOTAL $ 710.000,00
C P V***Produto A: $ 163.217,50
C P V***Produto A: $ 163.217,50
R E S U L T A D O SPrejuízo de ($ 128.217,50)
R E S U L T A D O SPrejuízo de ($ 128.217,50)
R E C E I T A SVendas Prod A: $ 350.000,00
R E C E I T A SVendas Prod A: $ 350.000,00*** CPV Custo dos Produtos Vendidos
Exemplo do Método de Custeio por AbsorçãoExemplo do Método de Custeio por Absorção
52
4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos
APURAÇÃO DO CUSTO DA AQUISIÇÃO
Os materiais diretos são um dos elementos necessários para produção de um bem ou prestação de serviços. Exemplo: alumínio numa indústria de esquadrias metálicas, madeira numa marcenaria, medicamentos e materiais médicos num hospital.
Ao receber a nota fiscal do fornecedor referente a aquisição dos materiais diretos, qual o valor que deverá ser considerado para compor o custo dos produtos fabricados ou dos serviços prestados ?
a) o valor do materiais relacionados na nota fiscal (neste valor devem estar incluídos todos os impostos incidentes sobre a compra e excluídos os recuperáveis);
b) as despesas com fretes e seguros, se cobradas em separado do valor dos materiais e arcadas pelo comprador.
Deve ser deduzido do custo da aquisição dos materiais: descontos concedidos pelos fornecedores e devoluções de compras.
53
4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos
Nota Fiscal__________ Cia. Balanceada___________________ R.......................___________________ S/P - São Paulo
Preço do Produto 10.000+ IPI (30%) 3.000Preço Total 13.000
ICMS incluso no Preço 18% x$ 10.000 $ 1.800______________ ________________
NOTA FISCAL COMPRA
Nota Fiscal__________ Indústria Alunos Empresas___________________ R.......................___________________ S/P - São PauloPreço do Produto 30.000+ IPI (30%) 9.000Preço Total 39.000
ICMS incluso no Preço 18% x$ 30.000 $ 5.400
DRE - Indústria Alunos Empresas Ltda
Receita Bruta $ 39.000
(-) Deduções IPI $ (9.000)
ICMS $ (5.400)
Receitas Líquida $ 24.600
DRE - Cia Balanceada
Compras $ 13.000
(-) Deduções IPI $ (3.000)
ICMS $ (1.800)
Compras Líquida $ 8.200
NOTA FISCAL VENDA
54
4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos
IMPOSTOS RECUPERÁVEIS
O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), é um imposto da esfera Estadual. Tem alíquotas e bases de cálculo diferenciadas. Desta forma deve-se consultar sempre a legislação de cada Estado.
O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), é um imposto da esfera Federal. Tem alíquotas diferenciadas em relação ao produto fabricado. Cada caso deve ser investigado junto a Secretaria da Receita Federal.
Tais impostos não devem ser considerados CUSTO DO MATERIAL, uma vez que parte do imposto devido por ocasião da venda é recuperado pelos impostos incidentes na compra.
Indústria Alunos Empresas LtdaApuração dos impostos devidosTributos devidos sobre as vendas( - ) créditos tributários sobre as compras( = ) impostos a pagar
Indústria Alunos Empresas LtdaApuração dos impostos devidosTributos devidos sobre as vendas( - ) créditos tributários sobre as compras( = ) impostos a pagar
I C M S
5.400,1.800,3.600,
I C M S
5.400,1.800,3.600,
I P I
9.000,3.000,6.000,
I P I
9.000,3.000,6.000,
55
Controlemovimentação quantitativa e financeira de
entrada e saída identificação das fontes de fornecimento e
consumomédia mensal de consumoníveis máximo, mínimo e ponto de reposição
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos
56
Máximo
Descrição do material: Mínimo
Pto repos
J an Fev Mar Abr Mai J un J ul Ago Set Out Nov Dez
Consumo
Médio
1:
Fornecedores 2:
3:
Data Documento Qde Preço Preço Qde Preço Preço Qde Preço Preço
Unitário Total Unitário Total Unitário Total
Fornecedor/ Requisitante
Nível estoque
Ficha de controle de estoques
Entradas Saídas Total
Esmeron 50 mg ampola
40
5
10
1: Xxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx
2: Yyyyyyyyyy Yyyyyyyyyyyy
3: Zzzzzzzzzz Zzzzzzzzzz
25 3,20 80,001234 25 3,20 80,00
2345
3456
234
9876
6734
4321
876
123
5 3,20 16,00
10
20
10/202/20
9
9/20
7
2/20
3,20
3,20/3,50
3,20/3,50
3,20
3,30
3,50/3,30
3,50
64,00
73,00
23,10
32,00
102,00
76,40
31,50
97,50
10 3,20 32,00
20 3,50 70,00
8 3,20 25,60
2/11 3,20/3,50
20 3,30 66,00
2/13
73,50/3,30
3,50 24,50
49,90
Consumo do mês = 192,90
44,90
3,50/3,30
Métodos de avaliação de estoques - PEPS/FIFO
63 61 55 64 57 63 62 64 56 54 60 65
02/Jan
12/Jan
22/Jan
28/Janv
Compra - fornec 1
Compra - fornec 3
Compra - fornec 2
Consumo-c cirurgico
05/Jan
18/Jan
25/Jan
Consumo - c cirurgico
Consumo c cirurgico
Consumo - posto 2
09/Jan
20/Jan
Consumo - uti
Consumo - posto 1
57
Métodos de avaliação de estoques - UEPS/LIFO
Máximo
Descrição do material: Mínimo
Pto repos
J an Fev Mar Abr Mai J un J ul Ago Set Out Nov Dez
Consumo
Médio
1:
Fornecedores 2:
3:
Data Documento Qde Preço Preço Qde Preço Preço Qde Preço Preço
Unitário Total Unitário Total Unitário Total
Fornecedor/ Requisitante
Nível estoque
Ficha de controle de estoques
Entradas Saídas Total
40
5
10
25 3,20 80,001234 25 3,20 80,00
2345
3456
234
9876
6734
4321
876
123
5 3,20 16,00
10
20
20/1012/10
9
20/9
7
13/9
3,20
3,50/3,20
3,50/3,20
3,20
3,20
3,30/3,20
3,20
64,00
71,70
22,40
32,00
102,00
74,00
28,80
94,80
10 3,20 32,00
20 3,50 70,00
8 3,50 28,00
12/1 3,50/3,20
20 3,30 66,00
13/2
73,30/3,20
3,30 23,10
49,30
Consumo do mês = 193,60
45,20
3,30/3,20
Esmeron 50 mg ampola
1: Xxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx
2: Yyyyyyyyyy Yyyyyyyyyyyy
3: Zzzzzzzzzz Zzzzzzzzzz
63 61 55 64 57 63 62 64 56 54 60 65
02/Jan
12/Jan
22/Jan
28/Janv
Compra - fornec 1
Compra - fornec 3
Compra - fornec 2
Consumo-c cirurgico
05/Jan
18/Jan
25/Jan
Consumo - c cirurgico
Consumo c cirurgico
Consumo - posto 2
09/Jan
20/Jan
Consumo - uti
Consumo - posto 1
58
Métodos de avaliação de estoques - Média Ponderada
Máximo
Descrição do material: Mínimo
Pto repos
J an Fev Mar Abr Mai J un J ul Ago Set Out Nov Dez
Consumo
Médio
1:
Fornecedores 2:
3:
Data Documento Qde Preço Preço Qde Preço Preço Qde Preço Preço
Unitário Total Unitário Total Unitário Total
Fornecedor/ Requisitante
Nível estoque
Ficha de controle de estoques
Entradas Saídas Total
40
5
10
63 61 55 64 57 63 62 64 56 54 60 65
02/Jan
05/Jan
09/Jan
12/Jan
18/Jan
20/Jan
22/Jan
25/Jan
28/Janv
25 3,20 80,00Compra - fornec 1 1234 25 3,20 80,00
Consumo - c cirurgico
Consumo - uti
Compra - fornec 3
Consumo c cirurgico
Consumo - posto 1
Compra - fornec 2
Consumo - posto 2
Consumo-c cirurgico
2345
3456
234
9876
6734
4321
876
123
5 3,20 16,00
10
20
3022
9
29
7
22
3,20
3,40
3,40
3,20
3,33
3,33
3,33
3,40
64,00
73,29
23,34
32,00
102,00
74,80
30,60
96,60
10 3,20 32,00
20 3,50 70,00
8 3,40 27,20
13 3,40
20 3,30 66,00
15
73,33
3,33 23,31
49,95
Consumo do mês = 192,66
44,20
Esmeron 50 mg ampola
1: Xxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx
2: Yyyyyyyyyy Yyyyyyyyyyyy
3: Zzzzzzzzzz Zzzzzzzzzz
59
Controle de Estoques• Controle Permanente– Todas as transações com materiais são registradas no momento de sua realização, normalmente através de
sistemas informatizados de controle de estoques.
• Controle Periódico– O registro das transações somente é realizado no final do período através de contagem física
• Ex::• Estoque Inicial 100• + Compras 700• (-) Estoque Final 150• Consumo de Materiais 650
60
Métodos de Avaliação dos Estoques• UEPS
– Último a entrar é o primeiro a sair. • A adoção do UEPS não é permitida pela legislação do
imposto de renda, devido a redução no lucro que o método provoca.
• PEPS– Primeiro a entrar é o primeiro a sair.
• MÉDIA PONDERADA– A cada aquisição é calculado o custo médio do estoque.
Descrição Consumo Estoque Lucro
UEPS Alto Baixo Baixo
PEPS Baixo Alto Alto
MÉDIA Média Média Média
61
4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra
MÃO-DE-OBRA DIRETA ( M O D)
É o gasto relativo ao pessoal que trabalha diretamente no produto, sendo possível verificar quem executou o trabalhou e quanto tempo foi gasto.
MÃO-DE-OBRA INDIRETA ( M O I)
É o gasto relativo ao pessoal em que não é possível quantificar ou identificar onde foi consumido este recurso. É necessário utilizar algum critério de rateio para apropriar este recurso ao produto fabricado ou serviço prestado.
INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
OPERÁRIO - MODSUPERVISOR DA FÁBRICA - MOIGERENTE DE PRODUÇÃO - MOI
INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
OPERÁRIO - MODSUPERVISOR DA FÁBRICA - MOIGERENTE DE PRODUÇÃO - MOI
ESCRITÓRIO ADVOCACIA
ADVOGADO DO CASO - MODSUPERVISOR DA EQUIPE - MOI
OFFICE-BOY - MOI
ESCRITÓRIO ADVOCACIA
ADVOGADO DO CASO - MODSUPERVISOR DA EQUIPE - MOI
OFFICE-BOY - MOI
62
4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra
Contribuições sociais Alíquota %Previdência social – INSS 20,0Acidente de Trabalho (1) 1,0Salário-educação 2,5Senai/Senac 1,0Sesi/Sesc 1,5Adicional para o Incra 0,2Sebrae 0,6Total 26,8Fundo de garantia por tempo de serviço – FGTS 8,5Total dos encargos sociais 35,3
COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS COM MÃO-DE-OBRA
SALÁRIOS: Remuneração em forma de SALÁRIOS, HORAS EXTRAS, GRATIFICAÇÕES, ADICIONAL NOTURNO, ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E/OU INSALUBRIDADE e outros.
ENCARGOS SOCIAIS: Gastos incidentes sobre as remunerações. Basicamente INSS E FGTS.
(1) a alíquota do SAT (Seguro de Acidente de Trabalho) varia entre 1% e 3%, conforme o risco da atividade desenvolvida pela empresa
63
4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra
COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS COM MÃO-DE-OBRA
EXEMPLO DE CÁLCULO DOS ENCARGOS SOCIAIS:
Folha de Pagamento Cia ABC Depto Usinagem Mês de Março/03
Funcionário Salário INSS*** Líquido
João 1.000,00 11% 110,00 890,00
José 800,00 11% 88,00 712,00
Totais 1.800,00 198,00 1.602,00
INSS 26,8% S/1.800,00 = 482,40 FGTS 8,5% S/1.800,00 = 153,00
Neste exemplo simples o custo total com mão-de-obra a ser apropriado para o produto fabricado, seria de $ 2.435,40 (o valor dos salários brutos mais os encargos sociais).
O valor descontado do funcionário NÃO É CUSTO DA EMPRESA. Este valor deverá ser recolhido (pago) juntamente com o valor de $ 482,40 aos cofres do Governo. Se a empresa descontar do funcionário, mas não proceder o repasse ao Governo, constitui-se de crime de apropriação indébita.
64
4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra
COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS COM MÃO-DE-OBRA
OUTROS GASTOS: DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, FÉRIAS REMUNERADAS, ADICIONAL DE 1/3 S/FÉRIAS, AVISO PRÉVIO INDENIZADO, REPOUSO SEMANAL REMUNERADO, VALE-TRANSPORTE, VALE-REFEIÇÃO E OUTROS BENEFÍCIOS.
PROVISÃO PARA FÉRIAS, ADICIONAL DE FÉRIAS E 13º SALÁRIO: A empresa deve fazer mensalmente uma provisão para pagamento futuro das férias + adicional de férias e também para o 13º salário.
Esta provisão também integra o Custo com mão-de-obra a ser apropriado aos produtos fabricados ou serviços prestados.
65
4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS
TODOS OS GASTOS QUE A EMPRESA INCORRE PARA A PRODUÇÃO DE UM BEM OU PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO, QUE NÃO ESTEJAM ENQUADRADOS COMO MATERIAIS DIRETOS (MD) OU MÃO-DE-OBRA DIRETA (MOD), SÃO DENOMINADOS DE:
CIF (CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO) - INDÚSTRIAS
OUTROS CUSTOS INDIRETOS - EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO
ALGUNS EXEMPLOS DE CUSTOS INDIRETOS:
• ALUGUEL
• SEGUROS
• MÃO-DE-OBRA INDIRETA
• ENERGIA ELÉTRICA, ÁGUA, TELEFONE
• DEPRECIAÇÃO
66
4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS
UM EXEMPLO SIMPLIFICADO:
SUPONDO QUE O GASTO TOTAL COM ENERGIA ELÉTRICA DE UM HOSPITAL, NUM DETERMINADO MÊS, FOI DE $ 7.200,00. COMO APROPRIAR ESTE CUSTO À REALIZAÇÃO DE UMA CIRURGIA (PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS) ?
O VALOR DA CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA É DO HOSPITAL INTEIRO, POR ISSO NÃO HÁ MANEIRA DE IDENTIFICAR QUANTOS KILOWATS DE ENERGIA ELÉTRICA FORAM CONSUMIDOS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA CIRURGIA NO CENTRO CIRÚRGICO.
67
4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS
PARA APROPRIAR O GASTO COM ENERGIA ELÉTRICA, É NECESSÁRIO ADOTAR UM CRITÉRIO DE RATEIO.
PODERÍAMOS RATEAR O GASTO POR ÁREA EM METROS QUADRADOS:
ÁREA TOTAL DO HOSPITAL: 3.500 M2
ÁREA DO CENTRO CIRÚRGICO: 500 M2, LOGO
Energia Elétrica $ 7.200 x 500 m2 = $ 1.028.57
3.500 m2
O Centro Cirúrgico receberia um custo com energia elétrica de $ 1.028,57. Adicionando este gasto aos demais necessários para a realização da cirurgia, obteríamos o custo com a realização da Cirurgia.
68
4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS
Alguns critérios de rateio dos custos indiretos:
ALUGUEL área em metros quadrados
ENERGIA ELÉTRICA percentual de uso
ÁGUA área em metros quadrados
TELEFONE números de ramais
DEPRECIAÇÃO área em metros quadrados
MÃO-DE-OBRA INDIRETA números de horas trabalhadas,
número de funcionários
69
5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO
POR QUE DEPARTAMENTALIZAR ?
Exemplo (Sem Departamentalização)Produto A: usa 400 horas-máquina - 40%Produto B: usa 200 horas-máquina - 20%Produto C: usa 400 horas-máquina - 40%
Custos Indiretos: $ 1.150.000, Critério de rateio adotado: horas-máquina
Produto ACustos Diretos:
$ 500.000
Produto BCustos Diretos:
$ 300.000
Produto CCustos Diretos:
$ 450.000
Custos Indiretos:40%
$ 460.000
Custos Indiretos:20%
$ 230.000
Custos Indiretos:40%
$ 460.000
$ 960.000, $ 530.000, $ 910.000,
70
5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Com Departamentalização
CORTE100 HS
200 HS
MONTAGEM50 HS
250 HS
ACABAMENTO250 HS
150 HS
A
B
C
A: 400 HS
C: 400 HS
B: 200 HS
CORTE450.000,300 HS
$ 1.500 / h
MONTAGEM150.000,300 HS
$ 500 / h
ACABAMENTO550.000,400 HS
$ 1.375 / h
CIF...................
H.Máquina......
Custo/hora.......
1.150.000,
1.000 hs
1.150 / h
71
5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Com Departamentalização
CORTE$ 1.500 / h
ACABAMENTO$ 1.375 / h
A
B
C
A$ 518.750
C$ 331.250
B$ 300.000
100 hs x 1500$ 150.000
200 hs x 1500$ 300.000
CORTE$ 500 / h
250 hs x 500$ 125.000
50 hs x 500$ 25.000
250 hs x 1375$ 343.750
150 hs x 1375$ 206.250
$ 1.150.000,
72
5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Sem Departamentalização:
Produto ACustos Diretos:
$ 500.000
Produto BCustos Diretos:
$ 300.000
Produto CCustos Diretos:
$ 450.000
Custos Indiretos:40%
$ 460.000
Custos Indiretos:20%
$ 230.000
Custos Indiretos:40%
$ 460.000
$ 960.000, $ 530.000, $ 910.000,
Com Departamentalização:
Produto ACustos Diretos:
$ 500.000
Produto BCustos Diretos:
$ 300.000
Produto CCustos Diretos:
$ 450.000
Custos Indiretos:$ 518.750,
Custos Indiretos:$ 300.000,
Custos Indiretos:$ 331.250,
CT = $ 1.018.750, $ 600.000, $ 781.250,
73
5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTOUNIDADE MÍNIMA PARA A CONTABILIDADE
DE CUSTOS DESENVOLVENDO ATIVIDADES HOMOGÊNEAS
DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS• ATUAM SOBRE OS PRODUTOS• APROPRIAM CUSTOS AOS PRODUTOSExemplos:Numa indústria: Fundição Usinagem Montagem PinturaNum hospital: Centro Cirúrgico U.T.I. Ambulatório Un Internação S A D T
CENTROS DE CUSTOS: Unidade mínima de acumulação de custos. Um departamento pode ser dividido em centros de custos para melhorar a distribuição dos custos.
DEPARTAMENTOS DE APOIO (OUAUXILIARES /SERVIÇOS)• TRANSFEREM SEUS CUSTOS AOS DEPTOS PRODUTIVOSExemplos:Numa indústria: Manutenção Almoxarifado Controle Qualidade Administração GeralNum hospital: Lavanderia Serviço Nutrição Farmácia C.M.Esterilização Limpeza
74
CUSTOS INDIRETOSCUSTOS INDIRETOS CUSTOS DIRETOSCUSTOS DIRETOS D E S P E S A SD E S P E S A S
CENTRO DECUSTOS AUX 1
CENTRO DECUSTOS AUX 1
PRODUTOSPRODUTOS
C P V***C P V*** R E S U L T A D O SR E S U L T A D O S
R E C E I T A SR E C E I T A S*** CPV Custo dos Produtos Vendidos
5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO
CENTRO DECUSTOS AUX 2
CENTRO DECUSTOS AUX 2
CENTRO DECUSTOS PROD 1
CENTRO DECUSTOS PROD 1
CENTRO DECUSTOS PROD 2
CENTRO DECUSTOS PROD 2
75
CUSTOS BASES DE USINAGEM CROMEAÇÃO MONTAGEM CONTROLE ALMOXA- MANU- ADMIN. TOTAL
INDIRETOS RATEIO QUALIDADE RIFADO TENÇÃO GERAL
Aluguel 150.000 150.000
Energia 30.000 10.000 10.000 40.000 90.000
Materiais Ind 6.000 4.000 8.000 5.000 10.000 9.000 18.000 60.000
M O I 40.000 30.000 50.000 30.000 60.000 60.000 80.000 350.000
Depreciação 21.000 13.000 2.000 10.000 16.000 8.000 70.000
Soma 97.000 57.000 70.000 45.000 70.000 85.000 296.000 720.000
área 30.000 20.000 40.000 15.000 20.000 25.000 (150.000)
ptos luz/força 4.000 2.000 7.000 8.000 6.000 13.000 (40.000)
nº pessoas 19.000 16.000 21.000 19.000 9.000 22.000 (106.000)
Soma 150.000 95.000 138.000 87.000 105.000 145.000 0 720.000
hs manut. 50.000 40.000 40.000 15.000 (145.000)
equitativa 40.000 40.000 40.000 (120.000)
nº testes 68.000 44.000 15.000 (127.000)
CIF 308.000 219.000 193.000 0 0 0 0 720.000
Horás máq. 350 h 300 h 193 h
custo/hm 880/hm 730/hm 1.000/hm
Produto G hora-máq 132.000 87.600 80.000 299.600
Produto H hora-máq 105.600 87.600 70.000 263.200
Produto I hora-máq 70.400 43.800 43.000 157.200
Total 308.000 219.000 193.000 720.000
DEPTOS PRODUTIVOS DEPTOS DE APOIO (OU AUXILIARES)
MAPA DE RATEIO DO CIF
76
6. SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS
Conceito de Sistemas
A complexidade no tratamento de diversos assuntos relacionados à empresa e à gestão empresarial, pode ser entendida mediante uma abordagem sistêmica.
Fundamentalmente, o funcionamento de um sistema configura-se a um processamento de recursos (entrada do sistema), obtendo-se, com esse processamento, as saídas ou produtos do sistema.
ENTRADASEquipamentos
EnergiaRecursos Humanos
ENTRADASEquipamentos
EnergiaRecursos Humanos
PROCESSAMENTOPROCESSAMENTO
SAÍDASProdutos
Bens e Serviços
SAÍDASProdutos
Bens e Serviços
77
Conceito de Sistemas de Acumulação de Custos
O Sistema de Acumulação de Custos indica os caminhos para coleta, processamento e saída das informações dentro do sistema de informação contábil, e está ligado fundamentalmente ao tipo de produto e ao processo de fabricação adotado.
Sistemas de Acumulação de Custos por Ordem ou Encomenda
Caracteriza-se pela acumulação de custos de empresas cujo processo produtivo seja feito sob encomenda ou realização específica de produtos e serviços diferenciados.
• Os custos são acumulados em cada ORDEM DE SERVIÇO de cada CLIENTE (ENCOMENDA ESPECÍFICA).
Exemplos: Construção Naval, Construção Civil, Consultorias e Auditorias Externas, Empresas de Projetos de Arquitetura e Engenharia, etc.
Exemplo: Encomenda específicado cliente. Empresa de Software
78
Sistemas de Acumulação de Custos por Processo ou Produção Contínua
Caracteriza-se pela acumulação de custos de empresas cujo processo de produção seja feito de forma contínua ou em série.
• Os custos são acumulados por Departamentos ou Centros de Custos.
Exemplos: Indústrias de Cimento, Têxteis, Automobilística, Bebidas, Farmacêutica, Alimentícias, etc.
Exemplo: Produção ContínuaIndústria Farmacêutica
79
CASO PRÁTICO – PRODUÇÃO POR ENCOMENDAa) A Cia Naval fabrica lanchas e pequenos iates sob encomenda;
b) As ordens de produção em aberto em 31 de janeiro são:Nº DA ORDEM DE
PRODUÇÃOMATÉRIAS PRIMAS
$MÃO-DE-OBRA
$CUSTOS
INDIRETOS DEFABRICAÇÃO $
39 120.000 60.000 65.00043 49.000 26.000 24.00044 26.000 14.000 12.800
195.000 100.000 101.800
c) As requisições de matérias primas e os apontamentos de mão-de-obra direta durante o mêsde fevereiro apresentaram os seguintes valores:
ORDEM DE PRODUÇÃO MATÉRIA-PRIMA MÃO-DE-OBRA39 92.000 48.00043 64.000 60.10044 96.000 73.00045 52.000 39.400
304.000 220.500
d) os custos indiretos de fabricação totalizaram $ 294.000 no mês de fevereiro e sãoapropriados aos produtos com base no valor da mão-de-obra direta.
e) As ordens de produção 39 e 45 foram concluídas em fevereiro, sendo as embarcaçõesfaturadas por $ 850.000 e $ 360.000, respectivamente.
80
Com base nas informações acima, deve-se cumprir os seguintes procedimentos:- apropriar os custos indiretos às ordens de produção;- calcular o custo de cada ordem de produção em 28 de fevereiro;- apurar o lucro das ordens de produção nº 39 e 45.
1. Apropriação dos custos indiretos, com base no valor da mão-de-obra direta (MOD):
ORDEM DE PRODUÇÃO MÃO-DE-OBRA RATEIO DO CIF39 48.000 21,76% 63.974,4043 60.100 27,26% 80.144,4044 73.000 33,11% 97.343,4045 39.400 17,87% 52.537,80
220.500 100,00% 294.000,00
81
1. Cálculo do custo de cada ordem em 28 de fevereiro:ORDEM
PRODUÇÃONº
39 43 44 45 TOTAL
MD 31/01 120.000,00 49.000,00 26.000,00 195.000,00MOD 31/01 60.000,00 26.000,00 14.000,00 100.000,00CIF 31/01 65.000,00 24.000,00 12.800,00 101.800,00MD 28/02 92.000,00 64.000,00 96.000,00 52.000,00 304.000,00MOD 28/02 48.000,00 60.100,00 73.000,00 39.400,00 220.500,00CIF 28/02 63.974,40 80.144,40 97.343,40 52.537,80 294.000,00totais 448.974,40 303.244,40 319.143,40 143.937,80 1.215.300,00
2. Apuração do lucro sobre as Ordens de Produção encerradas:
OP 39 OP 45PREÇO 850.000,00 360.000,00( - ) CUSTO (448.974,40) (143.937,80)LUCRO 401.025,60 216.062,20
82
CUSTOS PARA DECISÃO
A Margem de Contribuição, Custeio Direto e o Ponto de Equilíbrio, são importantes conceitos da Contabilidade de Custos. Estes conceitos auxiliam o administrador nas tomada de decisões, como por exemplo:
• incentivo ou restrição à produção de determinados produtos;
• aceitação ou não de encomendas externas por preços abaixo do mercado;
• consideração de limitação na capacidade produtiva;
• cálculo de taxas de retorno;
• cálculo de pontos de equilíbrio contábil, econômico e financeiro para decisão de quantidades mínimas a serem produzidas;
• cálculo da margem de segurança e alavancagem operacional.
83
CÁLCULO DO LUCRO UNITÁRIO
Exemplo: Empresa fabricante de móveis (cadeiras, camas e mesas)
- Custos Indiretos fixos
mão-de-obra indireta, depreciação, aluguel $ 2.455.000
- Custos Indiretos variáveis
energia elétrica e materiais indiretos $ 645.000
Custos Indiretos no mês: $ 3.100.000
A apropriação de Custos Fixos é arbitrária e pode levar a decisões diversas. Veja:
a) Qual o lucro por produto, se os custos indiretos são apropriados à base das horas de MOD ? E se a base fosse $ MOD ?
b) qual o produto deve ter sua produção incentivada ?
Produtos Quantidade Horas MOD PreçoMOD MOD $ MD $ unitário
Cadeiras 2.000 u 40.000 h 195 / u 505 / u $ 1.550 / uCamas 2.600 u 65.000 h 300 / u 700 / u $ 2.000 / uMesas 2.500 u 50.000 h 276 / u 474 / u $ 1.700 / u
Custos unitários
84
CÁLCULO DO LUCRO UNITÁRIO
Solução - usando a base Horas de MOD para rateio dos CIF:Produtos Horas % Custos Custos Ind Custos Direto Custos total Preço Lucro
Indiretos $ unitários $ unitários $ unitário $ unitário $ unitário $
Cadeiras 40.000 h 25,81% 800.000 400 700 1.100 1.550 450Camas 65.000 h 41,94% 1.300.000 500 1.000 1.500 2.000 500Mesas 50.000 h 32,26% 1.000.000 400 750 1.150 1.700 550
155.000 h 100,00% 3.100.000
Produto prioritário para incentivo à venda seria: mesas
Produtos Custos % Custos Custos Ind Custos Direto Custos total Preço LucroMOD $ Indiretos $ unitários $ unitários $ unitário $ unitário $ unitário $
Cadeiras 390.000 20,97% 650.000 325 700 1.025 1.550 525Camas 780.000 41,94% 1.300.000 500 1.000 1.500 2.000 500Mesas 690.000 37,10% 1.150.000 460 750 1.210 1.700 490
1.860.000 100,00% 3.100.000
Solução - usando a base Custo MOD para rateio dos CIF:
Produto prioritário para incentivo à venda seria: cadeiras
85
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃOQual produto deveria ser incentivado ? Mesas ou Cadeiras ? E se adotássemos apenas os custos variáveis ?
Margem de Contribuição por unidade:
Margem deContribuição
Margem deContribuição
Preço deVenda
Preço deVenda
Custos eDespesas Variáveis
Custos eDespesas Variáveis
Produtos Quantidade Custos Indiretos Custos Diretos CustosVariáveis p/un por unidade Variáveis
Cadeiras 2.000 u $ 80 / u $ 700 / u $ 780 / uCamas 2.600 u $ 100 / u $ 1.000 / u $ 1.100 / uMesas 2.500 u $ 90 / u $ 750 / u $ 840 / u
Produtos Custos Preço Margem deVariáveis unitário Contribuição $
Cadeiras $ 780 / u $ 1.550 770Camas $ 1.100 / u $ 2.000 900Mesas $ 840 / u $ 1.700 860
O produto incentivado deve
ser as camas
86
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
E se a empresa do exemplo anterior estivesse trabalhando com capacidade ociosa e recebesse uma proposta de encomenda de 1000 unidades adicionais do produto “Camas” por $ 1.150,00 a unidade.
A empresa deveria aceitar a proposta ? Por quê ?
87
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Limitações na Capacidade de Produção:
Se não houver limitação na capacidade produtiva, interessa o produto que produz maior Margem de Contribuição por unidade, mas, se existir, interessa o que produz maior Margem de Contribuição pelo fator limitante da capacidade.
Exemplo: Indústria automobilística produz dois modelos:
Modelos Preço de Custo Margem de
venda variável Contribuição
4 portas $ 260.000 $ 205.000 $ 55.000
2 portas $ 258.000 $ 204.000 $ 54.000
88
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃOTodas as maçanetas são iguais, e são importadas. Cada modelo leva o mesmo tempo de produção.
Modelos Margem de Carros Margem de
Contribuição possíveis Contribuição Total
4 portas $ 55.000 2.000 $ 110.000.000
2 portas $ 54.000 4.000 $ 216.000.000
O modelo de 4 portas tem maior margem de contribuição unitária, sendo o preferido para vendas
Mas, neste mês, por problemas de importação conseguiu-se apenas 8000 maçanetas, possibilitando a fabricação de 4000 carros de 2P ou 2000 carros de 4p
89
CUSTEIO VARIÁVEL (OU DIRETO)
NO CUSTEIO VARIÁVEL OS CUSTOS VARIÁVEIS SÃO CUSTOS DOS PRODUTOS E OS CUSTOS FIXOS SÃO CUSTOS DO PERÍODO.
Vantagens em relação ao custeio por absorção:
1. Custo Fixo Depende da Empresa, da capacidade produtiva. Independe, de certa forma, de quantidade e tipos de produtos.
2. Independe de critérios arbitrários de rateio.
3. O lucro se relaciona ao valor das vendas
Desvantagens:
- não é aceito pelo Fisco;
- problemas para fixação de preços;
90
CUSTEIO VARIÁVEL (OU DIRETO)Exemplo:
Período Produção Vendas Estoque final
ano 1 60.000 40.000 20.000
ano 2 50.000 60.000 10.000
ano 3 70.000 50.000 30.000
ano 4 40.000 70.000
CVu Custos Variáveis: $ 30, / u
CF Custos Fixos: $ 2.100.000, / ano
p Preço Venda unit $ 75, / u
PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO:
Custo Total do produto CT = CF + CVu x q $ 3.900.000,
No primeiro ano:
Custo total $ 3.900.000, Custo Unitário ($ 3.900.000 / 60.000) = $ 65,
Custo do Produto Vendido (CPV): $ 2.600.000, ($ 65, x 40.000 un )
Receita Total RT = p x q: $ 3.000.000, ($ 75, x 40.000 un)
Lucro RT - CT = $ 400.000, ($ 3.000.000, - $ 2.600.000,)
91
NO CUSTEIO POR ABSORÇÃOExemplo:
Período Produção Vendas Estoque final
ano 1 60.000 40.000 20.000
ano 2 50.000 60.000 10.000
ano 3 70.000 50.000 30.000
ano 4 40.000 70.000
CVu Custos Variáveis: $ 30, / u
CF Custos Fixos: $ 2.100.000, / ano
p Preço Venda unit $ 75, / u
As vendas aumentam e o lucro pode cair
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 TotalVendas 3.000.000 4.500.000 3.750.000 5.250.000 16.500.000( - ) CPV (2.600.000) (4.180.000) (3.120.000) (5.100.000) (15.000.000)( = ) Lucro 400.000 320.000 630.000 150.000 1.500.000
Estoque 1.300.000 720.000 1.800.000 - -
92
NO CUSTEIO VARIÁVEL (OU DIRETO)Exemplo:
Período Produção Vendas Estoque final
ano 1 60.000 40.000 20.000
ano 2 50.000 60.000 10.000
ano 3 70.000 50.000 30.000
ano 4 40.000 70.000
CVu Custos Variáveis: $ 30, / u
CF Custos Fixos: $ 2.100.000, / ano
p Preço Venda unit $ 75, / u
As vendas aumentam e o lucro aumenta
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 TotalVendas 3.000.000 4.500.000 3.750.000 5.250.000 16.500.000( - ) Custos Variáveis (1.200.000) (1.800.000) (1.500.000) (2.100.000) (6.600.000)(=)Margem Contribuição 1.800.000 2.700.000 2.250.000 3.150.000 9.900.000( - ) Custos Fixos (2.100.000) (2.100.000) (2.100.000) (2.100.000) (8.400.000)( = ) Lucro (300.000) 600.000 150.000 1.050.000 1.500.000
Estoque 600.000 300.000 900.000 - -
93
Lucros x Receitas
-2.000.000
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
1 2 3 4
Ano
Receitas
Lucro - Variável
Lucro - Absorção
94
ANÁLISE CUSTO - VOLUME - LUCRO
• OS CUSTOS (E DESPESAS) FIXOS NÃO SÃO TOTALMENTE E ETERNAMENTE FIXOS;
• OS CUSTOS (E DESPESAS) VARIÁVEIS TOTAIS PODEM NÃO VARIAR DE FORMA EXAMENTE PROPORCIONAL À QUANTIDADE PRODUZIDA;
• A ANÁLISE SERÁ FEITA DENTRO DE CERTOS LIMITES, OU SEJA, CERTO CENÁRIO.
CenárioCV
CF
Q
$
95
ANÁLISE CUSTO - VOLUME - LUCRO
CV total
CF total
Q
$
CV unitário
CF unitário
96
PONTO DE EQUILÍBRIO
CT
CF
Q
$
Q*
PE
RT
Prejuízo
Lucro
RT = CTQ*p = Q*cv + CF
Q* = CF / (p - cv) PE = Q* . p
MC
97
PONTO DE EQUILÍBRIO
CT
CF = $ 600.000
Q
$
Q* = 4.000
PE=$ 2.000.000
RT
Exemplo:
p = $ 500 / u
Custos e Despesas variáveis unitárias Cvu = $ 350 /u
Custos e Despesas fixos totais CF = $ 600.000
Margem de Contribuição MC = $ 150 / u
Q* = $ 600.000 / $ 150 = 4.000
PE = 4.000 x $ 500 = $ 2.000.000
98
MARGEM DE SEGURANÇA E ALAVANCAGEM OPERACIONAL
CT
CF = $ 1.000.000
Q
$
Q* = 10
PE=$ 2.400.000
RT
Exemplo (casas pré-fabricadas)
p = $ 240.000 / u
Custos e Despesas variáveis unitárias CVu = $ 140.000 /u
Custos e Despesas fixos totais CF = $ 1.000.000 / mês
Margem de Contribuição MC = $ 100.000 / u
Q* = $ 1.000.000 / $ 100.000 = 10
PE = 10 x $ 240.000 = $ 2.400.000
99
MARGEM DE SEGURANÇA E ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Suponha que a empresa esteja produzindo e vendendo 14 casas por mês, obtendo assim um lucro de $ 400.000 p/mês (4 unidades p/ mês x $ 100.000)
Dizemos que a empresa está com MARGEM DE SEGURANÇA de quatro casas, pois pode ter essa redução sem entrar na faixa do prejuízo.
Margem de segurança (MS) = 4/ 14 = 28,6%
Em, receitas o cálculo é o mesmo:
MS = receitas atuais - receitas no ponto de equilíbrio = $ 3.360.000 - $ 2.400.000 = 28,6%
receitas atuais $ 3.360.000
Alavancagem Operacional:
Se a produção aumentar quanto aumenta o lucro ?
Para 14 casas: Lucro = $ 400.000 p/mês
Para 17 casas: Lucro = $ 700.000 p/mês
aumento no volume de 14 para 17 casas = 21,4%
aumento no lucro de $ 400.000 para $ 700.000 = 75%
Um acréscimo de 21,4% no volume de atividades corresponde a um aumento de 75% no resultado, com uma alavancagem de 3,5 vezes
100
MARGEM DE SEGURANÇA E ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Grau de Alavancagem Operacional (GAO) = 75% = 3,5 vezes
21,4%
O GAO de 3,5 vezes significa que, no volume 14 unidades, qualquer acréscimo percentual implicará que o lucro aumentará proporcionalmente em 3,5 vezes
Aumento do volume de 14 para 18 casas = 28,57%
O lucro aumentaria para 100% (28,57% x 3,5), passando de $ 400.000 para $ 800.000
GAO = Variação percentual no lucro
Variação percentual na quantidade vendida
O grau de alavancagem operacional é de extrema utilidade para as projeções dos resultados que determinada empresa obteria em diversos níveis de atividades de produção e de vendas, mantidas constantes as demais variáveis, tais como margem de contribuição, total das despesas e custos fixos.
101
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC)
O Custeio Baseado em Atividades (ABC - Activity Based Costing) é uma metodologia que surgiu como instrumento de análise estratégica de custos relacionados com as atividades que mais impactam o consumo de recursos de uma empresa.
Visão tradicional de Custos
SERVIÇOS OU PRODUTOSSERVIÇOS OU PRODUTOS
CONSOMEM RECURSOSCONSOMEM RECURSOS
Visão de Custos ABC
SERVIÇOS OU PRODUTOSSERVIÇOS OU PRODUTOS
CONSOMEM ATIVIDADESCONSOMEM ATIVIDADES
CONSOMEM RECURSOSCONSOMEM RECURSOS
102
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC)A origem do método de Custeio ABC proveio do significativo aumento dos chamados Custos Indiretos de Fabricação (CIF) na produção industrial nas últimas décadas. No inicio da atividade industrial a maior parcela dos custos eram Materiais Diretos e Mão-de-obra, cuja apropriação se fazia diretamente aos produtos. Assim o rateio dos CIF não distorciam significativamente o custo dos produtos.
60%
50%
40%
30%
70%
80%
1855 1870 1885 1900 1915 1945 1960 1975
Fonte: Miller e Vollmann (1985)
CIF
MOD
103
CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC)
À medida que a atividade industrial foi ficando mais complexa, principalmente com o maior grau de mecanização e automação dos processos produtivos, houve um aumento considerável dos CIF e, por esse motivo, eles passaram a representar, em muitos casos, a maior parcela dos custos de produção de uma empresa.
Consequentemente passaram a ser os maiores responsáveis pelas distorções na apuração do custo dos produtos fabricados, tendo em vista serem apropriados ao produto com base em critérios subjetivos de rateio.
Nesse cenário, o Custeio Baseado em Atividades (ABC - Activity Based Costing) surgiu como uma tentativa de alocar os recursos produtivos de uma empresa de forma mais eficiente.
104
O ESQUEMA BÁSICO DO (ABC)
CUSTOSCUSTOS ATIVIDADESATIVIDADES PRODUTOSPRODUTOS
Primeiro Estágio
Segundo Estágio
105
Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades
CUSTOSCUSTOS ATIVIDADESATIVIDADES Passo 1 : Especificação das atividades
• BPA (Análise do Processo Empresarial)
• Cadeia de Valor
Passo 2 : Os Custos a serem Rastreados
• Análise do Razão Geral
• Agrupamento de CustosPrimeiro Estágio
Passo 3 : Seleção dos Direcionadores de Primeiro Estágio ou “Direcionadores de Recursos”
Passo 4 : Cálculo dos Custos das Atividades
106
Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades
Passo 1 : Especificação das atividades
• BPA (Análise do Processo Empresarial)
Permite a compreensão do sistema de produção
Auxilia na identificação das atividades do ABC
Ponto de Vista do ABC
Ponto de Vista do ABC
Custos(Recursos)
Custos(Recursos)
ATIVIDADESATIVIDADES
Objetos deCustos
Objetos deCustos
Informações para melhorias
Informações para melhorias
Ponto de Vista do BPA
Ponto de Vista do BPA
Informações sobre processos
Informações sobre processos
Fonte: Raffish (1991)
107
Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades
Passo 1 : Especificação das atividades
• Etapas para Análise de um Processo Empresarial (BPA):
1. Desenvolvimento de um modelo de processo empresarial
2. Definição das atividades a partir dos processos / subprocessos
3. Efetuar a análise de valor do processo, ou seja, definir as atividades que agregam valor (Value Added - VA) ou aquelas que não agregam valor (Non Value Added - NVA).
Uma atividade é VA - agrega valor - quando é essencial ao consumidor e/ou essencial ao funcionamento da empresa.
Um atividade é NVA - não agrega valor - quando o consumidor não pediu por ela, mas mesmo assim ela é executada devido à ineficiência, desinformação ou devoção à complexidade por parte do produtor. Por exemplo: manuseio de materiais, retrabalhos.
4. Desenvolvimento de um plano de melhoria.
108
Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades
Passo 2 : Análise dos custos a serem rastreados
• Base de dados: registro contábeis (razão geral)
• Inclusão de custos não fabris (despesas)
• Deficiências do custeio completo (arbitrariedade, etc)
• Organização dos custos visando o custeio das atividades
• Agrupamento de contas semelhantes
109
OS DIRECIONADORES DE CUSTOS
OS DIRECIONADORES DE CUSTOS, OS “COST DRIVERS”, EXERCEM PAPEL IMPORTANTE NO MÉTODO ABC, POIS:
a) seriam os responsáveis por uma maior precisão dos custos;
b) possibilitariam atuação mais eficaz sobre as atividades que causam os custos.
110
Também denominados de Direcionadores de Recursos: representam o consumo de recursos pelas atividades e são utilizados para custear as atividades.
A quantidade de cada direcionador é denominada “fator de consumo de recursos”.
Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades
Passo 3: Os Direcionadores de Custos de Primeiro Estágio
Categoria de Custo Direcionador de CustoDe ocupação (aluguel,arrendamento, seguros)
Área (metros quadrados)
Depreciação Valor dos equipamentosFolha de Pagamento Número de empregadosEncargos Sociais % do custo de mão de obraSegurança e Limpeza Área (metros quadrados)Manutenção preventiva Número de máquinas
Exemplos de Direcionadores de Recursos
111
Segundo Estágio: O Custeio dos Objetos de Custos
PRODUTOSPRODUTOSATIVIDADESATIVIDADES
1. Definição dos Objetos de Custos
• produtos, linhas de produtos
• clientes, grupo de clientes
• serviços, linhas de serviços
2. Os Grupos de Custos de AtividadesSegundoEstágio
4. Cálculo dos Custos dos Objetos de Custos
3. Seleção dos Direcionadores de Segundo Estágio ou “Direcionadores de Atividades”
112
Segundo Estágio:
Exemplos de Direcionadores de Atividades
• Número de inspeções
• Número de recebimentos
• Número de lotes, tamanho de lotes
• Número de movimentos
• Número de trocas de ferramentas, número de “setups”, tempo de “setup”
• Tempo de processamento
• Tempo de armazenamento em conjunto com quantidade armazenada
• Número de pedidos de clientes, número de chamadas telefônicas
• Número de peças para montar, número de mudanças na engenharia
• Número de unidades boas ou ruins produzidas
113
Os Direcionadores de Custos de segundo estágio
Também denominados de Direcionadores de Atividades
É o componente mais importante do ABC, indicando como os objetos de custos estão consumindo as atividades. A seleção dos direcionadores é um ponto crucial que determinará a acurácia e a complexidade de um sistema baseado no método de custeio ABC.
A análise dos direcionadores é essencial para o processo de melhoria contínua.
114
Exemplo: Empresa de ConfecçõesProdutos Produção Preço
(Tecidos, Aviamentos, MOD)Camisetas 18.000 u $ 10,00Vestidos 4.200 u $ 22,00Calças 13.000 u $ 16,00
Custos Indiretos
Aluguel $ 24.000 DespesasEnergia Elétrica $ 42.000 Administrativas $ 50.000Salários Supervisão $ 25.000 Com Vendas $ 43.000Mão-de-obra indireta $ 35.000 Comissões $ 24.020Depreciação $ 32.000 Total $ 117.020
Material de consumo $ 12.000Seguros $ 20.000Total $ 190.000
Custos Diretos
$ 3,75$ 5,75
$ 4,25
115
Corte e Acabamento Administr. Almoxarifado Compras TotaisCostura produção
Aluguel 6.000 5.000 4.200 4.600 4.200 24.000Energia Elétrica 14.000 11.000 5.000 5.500 6.500 42.000Salários Superv. 7.000 5.500 5.250 3.350 3.900 25.000Mão-de-obra ind 12.000 7.900 6.700 3.400 5.000 35.000Depreciação 9.500 9.100 4.900 4.500 4.000 32.000Matl. de consumo 4.200 3.000 1.800 1.000 2.000 12.000Seguros 4.900 4.700 2.000 6.000 2.400 20.000
Subtotal 1 57.600 46.200 29.850 28.350 28.000 190.000Rateio Compras 9.500 7.500 5.000 6.000 (28.000) 0Rateio Almoxarifado 11.950 14.400 8.000 (34.350) 0Rateio Adm Prod 23.950 18.900 (42.850) 0
Total 103.000 87.000 0 0 0 190.000Horas produtivas 18.740 h 9.120 hCusto por hora $/h 5,4963 9,5395
Camisetas 0,30 h 0,15 h$ 1,65 $ 1,43 $ 3,08
Vestidos 0,70 h 0,60 h$ 3,85 $ 5,72 $ 9,57
Calças 0,80 h 0,30 h$ 4,40 $ 2,86 $ 7,26
Exemplo: pelo método de custeio por absorçãoMapa de Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação
Produtivo Apoio
116
Exemplo: Método de Custeio por absorção
Produtos Custos Custos Custos Preço Lucro MargemDiretos $ Indiretos $ unitário $ $ Bruto $
Camisetas 3,75 3,08 6,83 10,00 3,17 31,70%Vestidos 5,75 9,57 15,32 22,00 6,68 30,36%Calças 4,25 7,26 11,51 16,00 4,49 28,06%
Camisetas $ Vestidos $ Calças $ Total $Vendas 180.000 92.400 208.000 480.400( - ) CPV (122.940) (64.344) (149.630) (336.914)(=) Lucro Bruto 57.060 28.056 58.370 143.486( - ) Despesas Administr (50.000)( - ) Despesas Vendas (67.020)( = ) Lucro antes IR 26.466
Exemplo: pelo método de custeio por absorção
Demonstração de Resultados
117
Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Identificação das atividades:
Departamentos Atividades
Compras Comprar materiais
Desenvolver fornecedores
Almoxarifado Receber materiais
Movimentar materiais
Administração da Produção Programar produção
Controlar produção
Corte e Costura Cortar
Costurar
Acabamento Acabar
Despachar produtos
118
Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Direcionadores de custos de primeiro estágio (de recursos)
Custos Indiretos Direcionador de recursos
Aluguel área utilizada pela atividade
Energia elétrica medidores nos deptos e hora-máquina
Salários Supervisão folha de pgto, registro de tempo e entrevista
Mão-de-obra indireta folha de pgto, registro de tempo e entrevista
Depreciação Valor dos ativos depreciáveis usados pelas ativ.
Material de consumo Direta às atividades conforme requisições
Seguros Valor dos bens segurados
119
Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Custo das atividades
Departamento Atividades Custos $Compras Comprar materiais 16.000 Nº pedidos
Desenvolver fornecedores 12.000 Nº fornecedoresAlmoxarifado Receber materiais 12.350 Nº recebimentos
Movimentar materiais 16.000 Nº requisiçõesAdm Produção Programar produção 16.000 Nº produtos
Controlar produção 13.850 Nº de lotesCorte e Costura Cortar 29.000 tempo de corte
Costurar 28.600 tempo de costuraAcabamento Acabar 14.000 tempo acabamento
Despachar produtos 32.200 apontamento tempototal 190.000
Direcionadores
de atividades
120
Direcionadores TotalCamisetas Vestidos Calças
Nº pedidos 150 400 200 750Nº fornecedores 2 6 3 11Nº recebimentos 150 400 200 750Nº requisições 400 1.500 800 2.700Nº produtos 1 1 1 3Nº de lotes 10 40 20 70tempo de corte 2.160 h 882 h 2.600 h 5.642 htempo de costura 3.240 h 2.058 h 7.800 h 13.098 htempo acabamento 2.700 h 2.520 h 3.900 h 9.120 hapontamento tempo 25 h 50 h 25 h 100 h
Fatores de consumo de atividades
Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Atribuição dos custos das atividades aos produtos
121
Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Custo das AtividadesAtividades Custos $
Comprar materiais 16.000 21,33 / pedidoDesenvolver fornecedores 12.000 1.090,91 / fornecedorReceber materiais 12.350 16,47 / recebimentoMovimentar materiais 16.000 5,93 / requisiçãoProgramar produção 16.000 5.333,33 / produtoControlar produção 13.850 197,86 / loteCortar 29.000 5,14 / horaCosturar 28.600 2,18 / horaAcabar 14.000 1,54 / horaDespachar produtos 32.200 322,00 / horatotal 190.000
Custo por direcionador $
122
Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
AluguelAluguel
ComprasCompras
Recursos (Custos)
CamisetasCamisetas VestidosVestidos CalçasCalças
Atividades
Produtos
Número de pedidos de compra $ 21,33 / pedido
Área
400 200150
123
Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
versão 1: visão econômica de custeio - apropriação dos custos aos objetos de custeio através das atividades realizadas em cada depto
Produtos Custos Custos Custos Preço Lucro MargemDiretos $ Indiretos $ unitário $ $ Bruto $
Camisetas 3,75 2,66 6,41 10,00 3,59 35,90%
Vestidos 5,75 17,34 23,09 22,00 (1,09) -4,95%Calças 4,25 5,33 9,58 16,00 6,42 40,13%
Camisetas $ Vestidos $ Calças $ Total $Vendas 180.000 92.400 208.000 480.400
( - ) CPV (115.384) (96.984) (124.546) (336.914)
(=) Lucro Bruto 64.616 (4.584) 83.454 143.486( - ) Despesas Administr (50.000)
( - ) Despesas Vendas (67.020)( = ) Lucro antes IR 26.466
Exemplo: pelo método de custeio baseado em atividades ABC
Demonstração de Resultados
124
Comparação do custo obtido pelos dois métodos:
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
Camisetas Vestidos Calças
Preço
Custo Absorção
Custo ABC
Camisetas Vestidos Calças
Preço 10,00 22,00 16,00
Custo Absorção 6,83 15,32 11,51
Custo ABC 6,41 23,09 9,58
125
Continuação do Exemplo (versão 2): Método de Custeio Baseado em Atividades.
Visão de aperfeiçoamento de processos. Um processo é formado por um conjunto de atividades encadeadas, exercidas através de vários deptos (interdepartamental).
Custo das atividades
Departamento Atividades Custos $Administração Efetuar registros f iscais 7.000 Nº de registros
Pagar Fornecedores 10.000 Nº de cheques emitidosReceber Faturas 33.000 Nº de faturas emitidasTotal 50.000
Vendas Visitar clientes 30.000 Nº de visitasEmitir pedidos 13.000 Nº pedidos de vendaTotal 43.000
total 93.000
As despesas c/comissões não estão incluídas no item de Vendas, porque sãoidentif icáveis com os produtos:
camisetas vestidos calças totalcomissões 9.000 4.620 10.400 24.020
Direcionadores
de atividades
126
Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Atribuição dos custos das atividades aos produtos
Versão 2
Direcionadores TotalCamisetas Vestidos Calças
Nº de registros 600 700 800 2100Nº de cheques emitidos 200 275 500 975Nº de faturas emitidas 200 250 360 810Nº de visitas 150 250 600 1000Nº de pedidos de venda 250 300 400 950
Fatores de consumo de atividades
127
Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Versão 2
Calcule o custo de cada atividade:
Custo das Atividades
Atividades Custos $
Nº de registros 7.000 __________ / registroNº de cheques emitidos 10.000 __________ / cheque emitidaNº de faturas emitidas 33.000 __________ / fatura emitidaNº de visitas 30.000 __________ / visita
Nº de pedidos de venda 13.000 / pedido
total 93.000
Custo por direcionador $
128
Exemplo: Método de Custeio Baseado em Atividades
Versão 2
Complete a Demonstração de Resultados:
Camisetas $ Vestidos $ Calças $ Total $
Vendas ................... ................ ................ ................
(-) Custos Diretos ................... ................ ................ ................
(-) Custos das Atividades ................... ................ ................ ................
(=) Lucro Bruto antes IR
Demonstração de Resultados
129
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
No ambiente comercial altamente competitivo dos tempos atuais, o preço de venda de um produto está mais relacionado com fatores externos à empresa do que propriamente a seus custos.
Entretanto, o preço obtido a partir do custo é uma referência valiosa para comparar com o preço de mercado e determinar a conveniência ou não de vender o produto pelo preço que o mercado estiver disposto a pagar.
130
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
Conhecendo detalhadamente seus custos e o mercado, as alternativas para o empresário podem ser outras, tais como:
- aumentar as quantidades vendidas;- ter uma nova linha de produtos;- oferecer prestação de serviços diferenciada, agregando valor para cobrar mais, etc.
131
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
Sabe-se que o custo unitário para produzir um bem é de $ 10,00 e que os impostos sobre as receitas, totalizam um percentual de 9,65%, ou seja:
5% ISS**** + 1,65% PIS + 3% COFINS
QUAL O PREÇO DE VENDA QUE A EMPRESA DEVE PRATICAR PARA PAGAR OS IMPOSTOS E OBTER UM LUCRO DE 10% ?
**** o índice de 5% de ISS (Imposto s/Serviços) varia de um Municipio para outro.
132
O CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA É COMPOSTO DE TRÊS COMPONENTES:
• CUSTO UNITÁRIO
• IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE A RECEITA
• MARGEM DE LUCRO
PREÇO DE VENDA (Pv) = Custo Unitário
1 - (impostos + lucro)
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
133
RETORNANDO À QUESTÃO INICIAL:
Pv = $ 10,00_____
1 - (0,0965 + 0,10)
Pv = $ 10,00
1 - 0,1965
Pv = $ 10,00 0,8035
PREÇO DE VENDA = $ 12,45
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
134
Pv = Custos + Impostos + Lucro
Pv = $ 10,00 + 9,65% + 10%
Pv = $ 10,00 + 0,1965Pv
Pv - 0,1965Pv = $ 10,00
0,8035Pv = $ 10,00
Pv = $ 10,00 = $ 12,45
0,8035
Demonstração do Resultado:
Preço Venda unitário $ 12,45 100,00%
( - ) Impostos s/receita $ 1,20 9,65%
( - ) Custo unitário $ 10,00 80,35%
( = ) Lucro antes IR $ 1,25 10,00%
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
135
Continuando o mesmo exemplo, supondo que o lucro de 10% corresponda a margem líquida (após o imposto de renda de 24%*), e não antes do imposto de renda como foi utilizado.
Neste caso, para definição do Preço de Venda é necessário calcular a margem de lucro antes do imposto de renda, no caso 10%.
O índice de 24% de Imposto de Renda, indica que a margem líquida de 10% corresponde a 76% do lucro antes do Imposto de Renda:
0,76 L = 10,00%
L = 10,00%
0,76
L = 13,16%
A margem de lucro antes do imposto de renda corresponderá a 13,16%
* atualmente o imposto de renda e a contribuição social correspondem a 24% sobre o lucro real, estando sujeito, entretanto, a acréscimos, dependendo da faixa de lucro da empresa.
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
136
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDAPv = Custo Unitário
1 - (impostos + lucro)
Pv = $ 10,00_____
1 - (0,0965 + 0,1316)
Pv = $ 10,00 = $ 12,95
0,7719
Receita Bruta de Vendas ($ 12,95 x 100) 1.295,00 100,00%( - ) Impostos incidentes s/receitas (124,97) -9,65%( = ) Receita Líquida de Vendas 1.170,03 90,35%( - ) Custo Operacional ($ 10,00 x 100) (1.000,00) -77,19%( = ) Lucro Bruto antes do Imposto Renda 170,03 13,16%( - ) Imposto de renda (40,53) -3,16%( = ) Lucro Líquido 129,50 10,00%
Demonstração de Resultado
137
SISTEMA DE
CUSTEIO
SISTEMA DE
CUSTEIO
BASEADO EMDADOS PRÉ-
DETERMINADOS
BASEADO EMDADOS PRÉ-
DETERMINADOS
BASEADO EMDADOS REAIS
BASEADO EMDADOS REAIS
OS CUSTOS SÃO REGISTRADOSTAIS COMO OCORREM
OS CUSTOS SÃO REGISTRADOSTAIS COMO OCORREM
OS CUSTOS SÃO ESTABELECIDOSCOM ANTECEDÊNCIA
OS CUSTOS SÃO ESTABELECIDOSCOM ANTECEDÊNCIA
SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
O Sistema de Custeio define como serão mensurados os custos obtidos, independente de qualquer método de custeio que tenha sido adotado.
138
OS CUSTOS PRE-DETERMINADOS PODEM SER ESTIMADOS COM BASE NAINFORMAÇÃO DISPONÍVEL NO MOMENTO DA SUA FIXAÇÃO, OU PODEM
SER “PADRÕES”RESULTANTES DE UM METICULOSO ESTUDO DE ENGENHARIA
OS CUSTOS PRE-DETERMINADOS PODEM SER ESTIMADOS COM BASE NAINFORMAÇÃO DISPONÍVEL NO MOMENTO DA SUA FIXAÇÃO, OU PODEM
SER “PADRÕES”RESULTANTES DE UM METICULOSO ESTUDO DE ENGENHARIA
DISTINÇÃO ENTRE CUSTOS-PADRÃO E ESTIMADOSDISTINÇÃO ENTRE CUSTOS-PADRÃO E ESTIMADOS
CUSTOS-PADRÃOCUSTOS-PADRÃO ESTIMADOSESTIMADOS
NÃO BASEADOSNUMA ABORDAGEM
CIENTÍFICA DOS FATOS
NÃO BASEADOSNUMA ABORDAGEM
CIENTÍFICA DOS FATOS
O CUSTO É CIENTIFICAMENTEPREDETERMINADO
O CUSTO É CIENTIFICAMENTEPREDETERMINADO
SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
139
•OS PADRÕES SERVEM COMO UMA MEDIDA QUE CHAMA AATENÇÃO DOS GESTORES, PARA AS VARIAÇÕES OCORRIDAS
ENTRE OS CUSTOS-PADRÃO E OS CUSTOS-REAIS;
INDICA QUEM É O RESPONSÁVEL PRIMÁRIO PELOS DESVIOS;
• “AS VARIAÇÕES NÃO SÃO REPASSADAS: CONSIDERANDO-SEPADRÕES COMO O CUSTO CERTO, SUAS VARIAÇÕES SÃO DE
RESPONSABILIDADE DAS ÁREAS ONDE OCORRERRAM, APLICA-SE AQUI O PRINCÍPIO DA ACCOUNTABILITY.”
(Nakagawa, 1993:67)
• OS PADRÕES SÃO MEDIDAS DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA E FAZEM PARTE DO PROCESSO DECISORIAL.
•OS PADRÕES SERVEM COMO UMA MEDIDA QUE CHAMA AATENÇÃO DOS GESTORES, PARA AS VARIAÇÕES OCORRIDAS
ENTRE OS CUSTOS-PADRÃO E OS CUSTOS-REAIS;
INDICA QUEM É O RESPONSÁVEL PRIMÁRIO PELOS DESVIOS;
• “AS VARIAÇÕES NÃO SÃO REPASSADAS: CONSIDERANDO-SEPADRÕES COMO O CUSTO CERTO, SUAS VARIAÇÕES SÃO DE
RESPONSABILIDADE DAS ÁREAS ONDE OCORRERRAM, APLICA-SE AQUI O PRINCÍPIO DA ACCOUNTABILITY.”
(Nakagawa, 1993:67)
• OS PADRÕES SÃO MEDIDAS DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA E FAZEM PARTE DO PROCESSO DECISORIAL.
SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
140
CUSTO-PADRÃO DOSMATERIAIS
CUSTO-PADRÃO DOSMATERIAIS
CUSTO-PADRÃO DOSGASTOS GERAIS
CUSTO-PADRÃO DOSGASTOS GERAIS
CUSTO-PADRÃO DEMÃO-DE-OBRA DIRETA
CUSTO-PADRÃO DEMÃO-DE-OBRA DIRETA
QUANTIDADE-PADRÃOX
PREÇO-PADRÃO
QUANTIDADE-PADRÃOX
PREÇO-PADRÃO
TEMPO-PADRÃO (uso ou eficiência)X
TAXA-PADRÃO (salário ou custo)
TEMPO-PADRÃO (uso ou eficiência)X
TAXA-PADRÃO (salário ou custo)
- DEFINIÇÃO CENTRO CUSTOS- DEFINIÇÃO VOLUME NORMAL PRODUÇÃO- IDENTIFICAÇÃO DESPESAS TOTAIS DAS ÁREAS (FIXAS E VARIÁVEIS)- CRITÉRIO ALOCAÇÃO DOS GASTOS DAS ÁREAS DE APOIO ÀS ÁREAS PRODUTIVAS- CRITÉRIO ALOCAÇÃO DAS ÁREAS DE PRODUÇÃO À PRODUÇÃO PLANEJADA
- DEFINIÇÃO CENTRO CUSTOS- DEFINIÇÃO VOLUME NORMAL PRODUÇÃO- IDENTIFICAÇÃO DESPESAS TOTAIS DAS ÁREAS (FIXAS E VARIÁVEIS)- CRITÉRIO ALOCAÇÃO DOS GASTOS DAS ÁREAS DE APOIO ÀS ÁREAS PRODUTIVAS- CRITÉRIO ALOCAÇÃO DAS ÁREAS DE PRODUÇÃO À PRODUÇÃO PLANEJADA
SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
141
PADRÕESPADRÕES
ANÁLISE COMPARATIVAANÁLISE COMPARATIVA
INTERPRETAÇÃOINTERPRETAÇÃO
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
INFORMAÇÕES SOBREOS DESVIOS
INFORMAÇÕES SOBREOS DESVIOS
AVALIAÇÃO DASALTERNATIVAS
AVALIAÇÃO DASALTERNATIVAS
DECISÃODECISÃO
LEVANTAMENTO DEALTERNATIVAS DE AÇÃO
LEVANTAMENTO DEALTERNATIVAS DE AÇÃO
AÇÃOAÇÃO
SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
142
SISTEMAS DE CUSTEIO - CUSTO REAL E CUSTO-PADRÂO
Exemplo: Indústrias TeVeColor Ltda
A – Informações sobre o custo padrão de um dos televisores produzidosCustos variáveis por unidade produzida $Matéria prima (30,0 kg x $ 7,10) 213Mão-de-obra direta (5,0 h x $ 22,00) 110Custos indiretos 30Total mensal dos custos indiretos fixos, para um volume de 10.000televisores por mês 900.000
B – Informações sobre o custo real do mês de agostoVolume produzido de televisores 11.000 unid.Custos total com matérias primas $ 2.420.000Custo total com a mão-de-obra direta $ 1.149.500Custo unitário da matéria-prima $ 8Quantidade total de horas de mão-de-obra no mês 60.500 horas
Custos indiretos no mês, fixos e variáveisDepreciação $ 200.000Mão-de-obra indireta $ 400.000Energia elétrica $ 140.000Manutenção de máquinas $ 300.000Outros custos indiretos $ 500.000Total dos custos indiretos $ 1.540.000
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VARIAÇÕESQuant Custo Custo Total Quant Custo Custo Total $
Unitário $ $ Unitário $ $
Matéria-prima 30,0 Kg 7,10 213,00 27,5 kg 8,00 220,00 (7,00)
MOD 5,0 hs 22,00 110,00 5,5 hs 19,00 104,50 5,50
CIF *** 120,00 140,00 (20,00)
443,00 464,50 (21,50)
CUSTO PADRÃO CUSTO REAL
***CIF fixo $ 900.000 / 10.000 unidades = 90,00CIF variável 30,00
120,00
Apuração do custo real por unidade produzidaCusto real Matéria-prima $ 2.420.000/ 11000 un = 220,00Quantidade real matéria-prima $ 220,00/$ 8,00 = 27,5 kg
Custo real Mão-de-obra $ 1.149.500/11000 un = 104,50Quantidade real hs MOD 60.500 hs/11000 un 5,5 hsTaxa real para produzir cada televisor $ 104,50/5,5hs 19,00
CIF fixo e variável real $ 1.540.000/11000 un 140,00
Cálculo do Custo Real
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Detalhamento das Variações
Quant Custo Mista TOTALtotal $
17,75 (27,00) 2,25 (7,00)(11,00) 15,00 1,50 5,508,182 (28,182) (20,00)
14,93 (40,18) 3,75 (21,50)
VARIAÇÕES
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Análise das Variações entre Custo Padrão e Custo Real Matéria prima - Análise das variações Quantidade (30,0 Kg - 27,5Kg) x $ 7,10 17,75 favorávelPreço ($ 7,10 - $ 8,00) x 30,0 Kg (27,00) desfavorávelMista (30,0 kg - 27,5 kg) x ($ 7,10 - $ 8,00) 2,25 favoráveltotal das variações de matéria prima (7,00) desfavorável
Mão-de-Obra Direta - Análise das variaçõesEficiência (5,0 horas - 5,5 horas) x $ 22,00 (11,00) desfavorávelTaxa ($ 22,00 - $ 19,00) x 5,0 horas 15,00 favorávelMista (5,0 hs - 5,5 hs) x ($ 22,00 - $ 19,00) 1,50 favoráveltotal das variações de mão-de-obra direta 5,50 favorável
CIF - Análise das variaçõesVariações volume ( $ 900.000/10.000) - ($ 900.000/11.000) 8,182 favorável
Variações de custos$ 900.000/11000 = $ 81,818 + $ 30,00 = $ 111,818$ 111,818 x 11.000 = $ 1.229.998,00($ 1.229.998,00 - $ 1.540.000,00) / 11.000 un (28,182) desfavoráveltotal das variações de CIF (20,00)