1 CRIANÇAS E ADOLESCENTES VITIMIZADOS: RELATO DE UM CASO DE VIOLÊNCIA FATAL. Por LUZIA MAGALHÃES...
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CRIANÇAS E ADOLESCENTES VITIMIZADOS:
RELATO DE UM CASO DE VIOLÊNCIA FATAL.
Por LUZIA MAGALHÃES CARDOSO Assistente Social
XI CBASS Setembro de 2004
HOSPITAL GERAL DE BONSUCESSO - MS
SERVIÇO SOCIAL
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FOTO AÉREA PLANTA BAIXA
O Hospital Geral de Bonsucesso faz parte da capacidade instalada do Ministério da Saúde. Surge em 1948 como Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Empregados em Transporte de Cargas (IAPETEC), denominado de Hospital General do Nascimento Vargas. Sofreu transformações ao longo da história, conseqüentes das demandas internas (profissionais e políticas) e externas (população e sociedade civil organizada). Atualmente apresenta-se com o perfil assistencial de hospital de nível terciário, “ sendo o maior Hospital da rede pública do Estado do Rio de Janeiro em volume geral de atendimentos”. (www.hgb.rj.saude.gov.br/hospital/historico.asp)
APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
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UMA CRIANÇA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA INTRAFAMILIARUMA CRIANÇA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR
Criança de dois meses de idade, com fratura bilateral nos Criança de dois meses de idade, com fratura bilateral nos fêmures, hematoma de hemiface esquerdo, com derrame fêmures, hematoma de hemiface esquerdo, com derrame conjuntival esquerdo, interna-se no Serviço de Emergência. conjuntival esquerdo, interna-se no Serviço de Emergência. Tratava-se de fraturas com idades diferentes.Tratava-se de fraturas com idades diferentes.
Tempo de hospitalizaçãoTempo de hospitalização: 35 dias.: 35 dias.
Explicação da família:
A criança teria caído junto com a banheira que estava A criança teria caído junto com a banheira que estava equilibrada na quina de um tanque de lavar roupas, durante o equilibrada na quina de um tanque de lavar roupas, durante o banho.banho.Na hora da queda, a mãe teria segurado a criança por ambas Na hora da queda, a mãe teria segurado a criança por ambas as pernas, na altura dos tornozelos.as pernas, na altura dos tornozelos.
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“FRATURA DIAFISÁRIA BILATERAL EM ESTÁGIOS DIFERENTES DE EVOLUÇÃO.”
Calo ósseo em formação, demonstrando o estágio diferente das fraturas.
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CAUSA DO ÓBITO
MORTE POR ASFIXIA DURANTE O ALEITAMENTO MATERNO, NO HORÁRIO NOTURNO.
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SITUAÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA DA FAMÍLIA
Estrutura da residência: casa própria, germinada à residência de familiares paternos, dois quartos, sala cozinha e banheiro no quintal, sem portas nos cômodos internos.
Principal provedor econômico: o pai com renda proveniente de um emprego oficial, complementada por atividade de camelô.
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FATORES DE RISCO
• História de freqüentes brigas entre o casal;• Gravidez indesejada, negada nos primeiros meses
e escondida do genitor;• Falecimento da avó paterna no período de cerca de
dois meses e meio antes da internação da criança;• Parto prematuro: no sexto mês de gestação;• Hospitalização da criança ao nascer por um mês;• Permanente fantasias dos pais a respeito da
possível não sobrevivência da criança.
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METODOLOGIA DO ATENDIMENTO
• Atendimento interprofissional;
• Comunicação ao plantão policial no ato de confirmação das fraturas;
• Comunicação e atendimento junto aos técnicos do Conselho Tutelar;
• Acompanhamento do grupo familiar;
• Encaminhamento dos genitores à unidade especializada no atendimento a VDCA;
• Fora permitido aos genitores o acompanhamento hospitalar da criança durante todo o período de sua hospitalização.
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ANDAMENTO NA JUSTIÇAANDAMENTO NA JUSTIÇA
• Guarda provisória passada aos tios paternos;
• A promotoria representou a criança na Vara Penal;
• Com o óbito da criança os pais foram condenados por homicídio culposo.
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RETICÊNCIAS PSICOLÓGICAS
A MANUTENÇÃO DO A MANUTENÇÃO DO ACOMPANHAMENTO À CRIANÇA E A ACOMPANHAMENTO À CRIANÇA E A VIABILIZAÇÃO DO ALEITAMENTO VIABILIZAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO, DURANTE TODO O MATERNO, DURANTE TODO O PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO, FOI PROCESSO DE HOSPITALIZAÇÃO, FOI UMA ATITUDE PROFISSIONAL DE UMA ATITUDE PROFISSIONAL DE RESPEITO E DE GARANTIA DOS RESPEITO E DE GARANTIA DOS DIREITOS DE CIDADANIA OU DIREITOS DE CIDADANIA OU CONSEQÜÊNCIA DAS RETICÊNCIAS CONSEQÜÊNCIA DAS RETICÊNCIAS PSICOLÓGICA?PSICOLÓGICA?
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VIOLÊNCIA ADOECE, MARCA E MATA!
Figuras extraídas do texto de Deslandes, Suely F. Prevenir a Violência: um desafio para profissionais de saúde. RJ: CLAVES/FIOCRUZ,1997.
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O MENINO MALUQUINHO
ZIRALDO
Quando poderemos
dizer
FIM!!!