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1 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO – Produção Didático-Pedagógia:
Título: A utilização de jogos pré-desportivos para iniciação no basquetebol dos alunos do Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite.
Autor: Alexandre dos Santos Damas
Disciplina/Área: Educação Física
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite, Rua Fernando Botarelli, 100, Bairro Aeroporto.
Município da Escola: Jacarezinho
Núcleo Regional de Educação
Jacarezinho
Professor-Orientador Almir de Oliveira Ferreira
Instituição de Ensino: UENP
Relação Interdisciplinar:
Resumo:
Considerando a importância do conteúdo Esporte na Disciplina de Educação Física e também alunos da educação básica, neste trabalho, após verificar o forte apego dos alunos pela modalidade de Futsal, pretendo fornecer subsídios sobre a realidade das aulas de Educação Física e ampliar a prática esportiva dos mesmos e oportunizar novas perspectivas sobre outras modalidades esportivas, nesse caso o basquetebol. Proporcionar especificamente aos alunos do 7º ano do Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EFM, a compreensão e vivência de jogos pré-desportivos como recurso pedagógico e por eles serem métodos simplificados que atendem às capacidades e necessidades do praticante ao iniciar uma modalidade esportiva, e dar oportunidade de aprendizado, através de suas regras adaptadas, número de participantes diferenciados, quadra e bolas adaptadas, com isso o aluno terá um contato maior com a bola, proporcionando-lhe um aprendizado mais significativo e prazeroso, de modo, despertar o interesse por essa modalidade esportiva, respeitando a necessidade do aluno de brincar, divertir e ser aceito, através de atividades lúdicas. Pretendo também transmitir aos alunos o Histórico do Basquetebol, onde surgiu e quem inventou, quando veio para o Brasil; Regras básicas e Fundamentos básicos da modalidade, como manejo de bola, drible, passe, arremesso e rebote. Dessa forma espero que o trabalho seja importante e possa ajudar os profissionais em busca de subsídios que permitam cada vez mais a
elaboração de uma pedagogia adequada para iniciação esportiva do Basquete através de Jogos pré-desportivos.
Palavras-chave: Basquetebol; pré-desportivo; iniciação
Formatodo Material Didático
Unidade Didática
Público: Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental II.
2 APRESENTAÇÃO:
Esta unidade didática refere-se a um material de apoio voltado aos
professores de Educação Física da rede pública do Estado do Paraná, a fim de
servir como ferramenta para a prática pedagógica no dia a dia das aulas.
Este material é composto de atividades pré-desportivas com o intuito de
contribuir para o processo ensino-aprendizagem, tendo como objetivo, auxiliar
o aprendizado para as habilidades específicas do Basquetebol em alunos do 7º
ano do Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite - EFM, visto que, é nesta
fase em que ocorre na maioria das vezes a iniciação esportiva, momento este
observado no contexto escolar nesta modalidade.
Ao perceber o forte apego que os alunos e a comunidade tem pela
modalidade de Futsal, que é muito presente tanto para os meninos quanto
para as meninas, fato este, que me levou pesquisar sobre a realidade das
aulas de Educação Física e ampliar a prática esportiva dos alunos e criar novas
perspectivas sobre outras modalidades esportivas.
Com este projeto pretendo proporcionar aos alunos, a compreensão e
vivência de jogos pré-desportivos como recurso pedagógico para a introdução
do ensino do conteúdo da modalidade esportiva do Basquetebol.
Sendo o Basquetebol parte integrante do Conteúdo Estruturante
Esporte, dentro das Diretrizes Curriculares (PARANÁ, 2008), não cabe a
liberdade de escolha dos professores em relação ao seu ensino. Ou seja, não
cabe o professor decidir ou não trabalhar com o basquetebol, pois tal conteúdo
faz parte do contexto da Educação Física escolar.
Por serem os jogos pré-desportivos métodos simplificados que atende
às capacidades e necessidades do praticante ao iniciar uma modalidade
esportiva, e dar oportunidade de aprendizado, através de suas regras
adaptadas, número de participantes diferenciados, quadra e bolas adaptadas, o
aluno terá um contato maior com a bola, proporcionando-lhe um aprendizado
mais significativo e prazeroso, de modo, despertar o interesse por essa
modalidade esportiva, bem como promover hábitos saudáveis que contribuam
para um estilo de vida ativo. Nesse sentido, acredita-se que o jogo pré-
desportivo vem ao encontro com a necessidade do aluno, que quer muito
aprender a jogar, mas se encontra despreparado para iniciação ao
Basquetebol.
Por meio de uma metodologia apropriada que respeite as etapas de
aprendizado do aluno de acordo com sua faixa etária, proporcionando-lhe mais
segurança e motivação para realizar as atividades propostas, substituindo a
visão da obrigatoriedade da excelência dos gestos técnicos para execução do
basquetebol, o que dificulta o aprendizado do esporte, tornando-o menos
complexo na fase de aprendizagem do aluno iniciante.
Considerando a importância da iniciação esportiva, neste trabalho,
pretendo fornecer subsídios para mostrar as relações entre o desenvolvimento
do aluno do ensino fundamental, anos finais, dentro desta iniciação; onde vou
procurar identificar as características básicas do desenvolvimento dos alunos,
nas diferentes faixas etárias, que devem ser respeitadas no momento em que
iniciam no esporte.
Mostrar que o esporte deve estar sempre a serviço do aluno e ser bem
planejado para que ele se desenvolva e saiba lidar com vitórias e derrotas,
onde o professor deverá abordar conteúdos de comportamento motor,
fisiológico, maturação biológica e aprimoramento físico, cognitivos e
psicossociais, deve-se também transmitir valores morais, éticos e de respeito
às individualidades, necessário também utilizar propostas com princípios e
condutas pedagógicas convenientes, respeitando a necessidade do aluno de
brincar, divertir e ser aceito, através de atividades lúdicas.
Pode-se afirmar ainda segundo Brandl apud Brito (2012) que são pelas
condições de insegurança, pela retirada dos grandes espaços e pelas novas
tecnologias, as crianças e os adolescentes estão deixando de brincar e de se
divertir. Nesse contexto, pensamos sobre a importância da proposta para que
os alunos participem da prática dos jogos pré- desportivos sem medo, pois os
mesmos propiciam a integração de todos independente de força, agilidade,
flexibilidade e outros, fazendo que o coletivo e a inclusão prevaleçam.
Dessa forma espero que o trabalho seja importante e possa ajudar os
profissionais em busca de subsídios que permitam cada vez mais a elaboração
de uma pedagogia adequada para iniciação esportiva do Basquete através de
Jogos pré-desportivos.
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1 Dimensão Histórica do Basquetebol
Esse histórico foi retirado do site da Confederação Brasileira de
Basketball (2016), onde sita que em 1891, o rigoroso inverno de
Massachussets (Estados Unidos) tornava impossível a prática de atividades
físicas ao ar livre. Para solucionar tal problema, Luther Halsey Gullick, diretor
do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços
(ACM), convocou o professor canadense James Naismith e confiou-lhe uma
missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus
alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em
áreas abertas.
Naismith observou atentamente a prática dos esportes mais populares
na época e chegou à conclusão de que os que eram jogados com bola tinham
uma maior aceitação, pois as poucas opções de atividades físicas em locais
fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, pouco estimulantes
para os alunos.
Depois de algumas reflexões, James Naismith chegou à conclusão de
que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem
dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a do futebol, que quicasse
com regularidade.
Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano,
para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia
outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque
ainda existia. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as
mãos, mas a bola não poderia ficar retida muito tempo e nem ser batida com o
punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.
A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser
atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia
outros esportes assim, como o hóquei e o futebol.
A solução surgiu na forma de um alvo que deveria ficar a 3,05m de
altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a
bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava certo
grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início. Mas qual
seria o melhor local para fixar o alvo?
Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não
dispunha de duas caixas. O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois
velhos cestos de pêssego. Naismith prendeu os cestos na parte superior de
duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do
ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje.
Nascia a cesta do basquetebol.
James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte,
contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram
colocadas no papel em menos de uma hora.
O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos
quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo
e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes. Havia 18 alunos na
aula. Naismith escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o
alto.
Era o início do primeiro jogo de Basquetebol. Naismith não poderia
imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu
momento de glória veio quando o Basquetebol foi incluído nos Jogos Olímpicos
de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo nas
Olimpíadas.
Segundo a Confederação Brasileira de Basketball, atualmente, o esporte
é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de
170 países filiados à FIBA.
O Brasil foi um dos primeiros países a conhecer o Basquetebol. O norte-
americano Augusto Shaw recebeu um convite para lecionar no tradicional
Mackenzie College, em São Paulo.
Na bagagem, havia uma bola de basquetebol. Mas demorou um pouco
até que o professor pudesse concretizar o desejo de ver o esporte criado por
James Naismith adotado no Brasil.
A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas
mulheres. Isso atrapalhou a difusão do basquetebol entre os rapazes, movidos
pelo forte machismo da época. Aos poucos Augusto Shaw foi convencendo
seus alunos de que o basquetebol não era um jogo de mulheres. Quebrada a
resistência, ele conseguiu montar a primeira equipe do Mackenzie College,
ainda em 1896.
A aceitação nacional do novo esporte veio por volta de 1912, através do
Professor Oscar Thompson, na Escola Nacional de São Paulo e Henry J. Sims,
então diretor de Educação Física da Associação Cristã de Moços (ACM), do
Rio de Janeiro.
As primeiras regras em português foram traduzidas em 1915. Nesse ano
a ACM realizou o primeiro torneio da América do Sul, com a participação de
seis equipes.
Em 1922 foi convocada pela primeira vez a seleção brasileira, quando
da comemoração do Centenário do Brasil nos Jogos Latino-Americanos, um
torneio continental, em dois turnos, entre as seleções do Brasil, Argentina e
Uruguai. O Brasil sagrou-se campeão. Em 1930, com a participação do Brasil,
foi realizado em
Montevidéu o primeiro Campeonato Sul-Americano de Basquetebol.
Em 1933 houve uma cisão no esporte nacional, quando os clubes que
adotaram o profissionalismo do futebol criaram entidades especializadas dos
vários desportos.
Nasceu assim a Federação Brasileira de Basketball, fundada em 1933,
no Rio de Janeiro. Em assembleia aprovada dia 26 de dezembro de 1941,
passou ao nome atual, Confederação Brasileira de Basketball, conforme site da
Confederação Brasileira de Basketball (2016)
2.1.2 Basquetebol, iniciação desportiva e Jogos.
Para dar inicio a esse assunto Duarte (2015:27) cita que as dificuldades
encontradas pelos professores para ensinar basquetebol têm raízes profundas
e se originam a partir de inúmeras variáveis. Se o professor em questão não
teve experiência com a atividade durante a sua vida antes da universidade,
dificilmente conseguirá se sentir seguro para planejar e instrumentalizar um
programa de basquete para os ensinos Fundamental II e Médio. Principalmente
se o professor não tiver acesso a esse conteúdo e às abordagens
metodológicas dessa área na faculdade de Educação Física, que é onde ele
deveria receber a primeira noção de como realizar os processos de ensino-
aprendizagem levando em consideração os métodos mais indicados para
alcançar cada objetivo, com isso podemos verificar porque o basquetebol está
sendo pouco ensinado nas escolas.
Iniciação esportiva é o período em que a criança inicia a prática regular e orientada de uma ou mais modalidades esportivas, sendo que o objetivo imediato é dar continuidade ao seu desenvolvimento de forma integral, não implicando em competições regulares. Já a especialização esportiva implica em competições regulares, desenvolvimento de capacidades físicas, habilidades técnicas e táticas, onde o objetivo é a performance (INCARBONE, APUD ARAUJO, 2003:p.19).
Segundo Campos e Brum (2004:93), o âmbito da iniciação desportiva, a
competição pode ser conceituada e definida como a comparação de
desempenho entre crianças ou contra um determinado padrão. A comparação
não é o mesmo que perder ou ganhar. É importante mencionar que não
devemos classificar o processo competitivo para crianças como bom ou ruim,
na verdade o principal fator é salientar as circunstâncias que influenciam o
ambiente de competição.
Neste sentido, os professores que trabalham com crianças em
programas de Iniciação Desportiva devem estar atentos para a sua função de
mediadores do processo, contribuindo assim para que as crianças assimilem
valores morais, éticos e de respeito ao próximo; valores esses que são
necessários abstrair no momento da competição.
Outro fator que devemos considerar durante a iniciação da criança no
esporte é a sua preparação para este momento. A criança que não esta
preparada para a prática esportiva poderá apresentar um nervosismo fora do
normal, que traz como consequência uma série de erros aumentando o peso
das sensações negativas.
Castro (2012) na introdução de seu livro afirma que, o jogo é diversão e
é aprendizagem. È uma mistura de exercício físico, desenvolvimento das
qualidades físicas básicas, competência, colaboração, relação social, diversão,
recreação, e educação; englobam as pretensões dos jogos no ensino escolar,
e tudo isso realizado com instalações e materiais fáceis de improvisar, É
perceptível a importância que o jogo tem, todavia, ainda, é fato a negação
dessa importância por parte de alguns profissionais, inclusive por alguns
profissionais da Educação Física, definindo ainda que o jogo tem mais
importância do que alguns lhe querem atribuir, pois desenvolve a
personalidade, possibilita aprendizagem valida para o futuro educativo,
desenvolvendo qualidades sociais, musculares e nervosas, de forma plena e
humanizante.
Em resumo, podemos afirmar que o jogo ajuda a estabelecer relações
humanas, a compartilhar experiências e estabelecer contatos com os outros, a
adquirir habilidades e destrezas básicas e a melhorar as aptidões perceptivas.
Com isso propor uma reflexão sobre a importância do conteúdo Esporte
modalidade basquetebol, através do trabalho dos jogos Pré-desportivos, no
ambiente escolar de forma lúdica para o desenvolvimento de uma atividade
física prazerosa.
Dessa forma, entendemos por conceito de jogos pré-desportivos aqueles
que requerem destreza e habilidades próprias dos desportos (deslocamentos,
lançamentos, recepções, etc.). Sendo sua prática é recomendável como
preparação para as crianças que começam a praticar qualquer desporto, já que
lhes proporcionam uma série de recursos físicos e técnicos. Neste sentido, os
jogos pré-desportivos constituem uma variante dos jogos menores,
caracterizada por conteúdos que propiciam a aquisição de determinados
movimentos, ações e habilidades primárias, que servem de base para a
assimilação de habilidades desportivas. Em geral, os jogos pré-desportivos e
os jogos desportivos têm em comum determinadas regras.
Os professores que organizam jogos pré-desportivos devem ter uma
atitude pedagógica, na qual se faz necessário levar em consideração que a
criança e sua aprendizagem são os alvos a serem perseguidos. Com os jogos
pré-desportivos, as crianças fazem uma abordagem preliminar da competição e
podem perceber analisar e tomar decisões. Também se recomenda que no
desenvolvimento das aulas o professor ensine poucas coisas e dê liberdade
para que as crianças improvisem, sem demasiadas explicações e interrupções.
Os jogos pré-desportivos são utilizados com o intuito de introduzir
determinado desporto, tem como importância iniciar um processo de adaptação
aos gestos motores, regras e outros aspectos e têm como principal
característica a ludicidade.
Para o ensino do basquetebol os alunos devem também aprender e
saber os fundamentos da modalidade que também devem ser ensinados
paralelamente aos jogos pré-desportivos, sendo que para Rose Junior e Tricoli
(2005:7) fundamentos são gestos básicos do jogo, que podem ser executados
isoladamente ou combinados com outros fundamentos, mas dependem das
capacidades motoras condicionais e coordenativas do aluno; controle do corpo,
controle de bola, drible, passes, arremessos e rebotes, são os principais
fundamentos do basquetebol.
Em relação aos fundamentos, Duarte (2015) os define da seguinte
maneira:
- Controle do corpo é a capacidade de realizar movimentos e gestos
específicos do basquetebol, que deverão ser feitos em função das diferentes
idades e dos diferentes estágios de desenvolvimento dos alunos;
- Controle da bola é capacidade de manusear a bola nas mais diversas
situações, incluindo aquelas que não fazem parte específica do jogo de
basquetebol e serão executados pelos alunos enquanto eles aprenderem e
praticarem a modalidade em suas vidas;
- Drible é o ato de impulsionar a bola contra o solo utilizando uma das mãos de
cada vez, sendo a única forma pela qual o jogador de posse de bola pode
progredir na quadra;
- Passe é a ação de transmitir a bola a outro companheiro de maneira que o
recebedor possa utiliza-la da melhor forma, sendo a maneira mais veloz de
progressão da bola durante o jogo e quatro são considerados os básicos,
sendo eles peito, picado, por cima da cabeça com ambas as mãos e ombro;
- Arremesso é o ato de finalizar a bola numa intenção clara de acertar a cesta,
sendo o movimento final de um jogador no ataque e pode ser parado ou em
movimento;
- Rebote é o ato de recuperar a bola após um arremesso não convertido e pode
ser defensivo ou ofensivo.
Duarte (2015:28) afirma ainda que a Educação Física escolar deveria
permitir que diferentes práticas corporais advindas das mais diversas
manifestações culturais, sejam vivenciadas. Deveria permitir também que se
percebesse como essa variada combinação de influencias esta presente na
vida cotidiana e o basquete estaria incluído, naturalmente, nessas vivências.
2.1.3 Desenvolvimento motor
Dando início a este item vamos mostrar que para se realizar trabalhos
com crianças e adolescentes são muito importantes e necessários identificar
suas características básicas, seus interesses, necessidades, possibilidades,
anseios e dificuldades, nas diferentes faixas etárias, para que possamos
estabelecer parâmetros para propostas pedagógicas na iniciação esportiva da
criança.
Entende-se como desenvolvimento motor a contínua alteração no
comportamento ao longo do ciclo da vida, proporcionada pela interação entre
as necessidades da tarefa, a biologia do indivíduo e as condições do ambiente
(GALLAHUE, 2005:3).
No estudo da motricidade, outros conceitos carecem de uma definição,
já que os mesmos são constantemente empregados quando se estabelecem
abordagens envolvendo este tema, como por exemplo, o crescimento e o
próprio desenvolvimento. O primeiro se refere à totalidade das modificações
físicas, enquanto o desenvolvimento está diretamente relacionado às
alterações no nível de funcionamento de um indivíduo ao longo do tempo
(GALLAHUE, 2005:14).
Ainda falando do desenvolvimento motor, podemos afirmar ainda que ele
está diretamente ligado às alterações ocorridas no próprio comportamento
motor. Este desenvolvimento pode, na perspectiva de Gallahue (2005:65), ser
dividido em quatro fases, sendo elas: fase motora reflexa, motora rudimentar,
motora fundamental e motora especializada.
O respeito às características fisiológicas e comportamentais da criança é uma proposta que o profissional pode lançar mão com sucesso sem precisar necessariamente reformar ou mudar drasticamente seu modo de ensinar. (CAMPOS E BRUM, 2004: p. 07)
Para Campos e Brum (2004:15 e 16) é importante ressaltar que a
classificação por faixa etária não deve ser vista de uma maneira rígida, na
verdade, o desenvolvimento motor deve ser analisado levando-se em
consideração a individualidade da criança que é em função da interação entre
aspectos genéticos e ambientais.
Campos e Brum (2004:16) apresentam na tabela abaixo valores médios
apresentados por diferentes autores em relação ao desenvolvimento motor e a
idade cronológica da criança.
Habilidades Motoras especializadas 9 a 10 anos em diante
Barreira de proficiência 6 e 7 até aproximadamente 9 e 10 anos
Habilidades motoras básicas 14 e 15 meses até aproximadamente 6 e 7
anos
Movimentos rudimentares 4 e 5 meses até aproximadamente 14 meses
Movimentos reflexivos Nascimento até aproximadamente
4 e 5 meses
Para Freire (1994:21) que discorda da crença de que podemos e
devemos padronizar os movimentos da criança, a Psicologia Infantil e depois a
Psicomotricidade dedicam parte de seus trabalhos à descrição de seus
movimentos, muitas vezes, contudo, desconsiderando os aspectos
fundamentais desse desenvolvimento, como o cultural e o social.
"Não acredito na existência de padrões no movimento, pois para tanto teria que acreditar também na padronização do mundo, constato, isso sim, a
manifestação de esquemas motores, isto é, de organização de movimentos construídos pelos sujeitos, em cada situação, construções essas que dependem, tanto dos recursos biológicos e psicológicos de cada criança, quanto das condições do meio ambiente em que vive". (FREIRE 1994:p.22)
Toda e qualquer atividade física exige de seu praticante condições
psicológicas e motoras específicas para proporcionar a execução de
movimentos e aprendizagens específicas; como também, capacidade de
agilidade cognitiva para busca do êxito da prática da modalidade.
Na imagem abaixo segue as habilidades motoras fundamentais maduras
que devem ser dominadas pelo individuo antes da introdução de habilidades
motoras especializadas, segundo Gallahue (2005:369).
Ainda seguindo o ponto de vista de Gallahue (2005:371) as crianças são
frequentemente encorajadas a refinar suas habilidades, em um esporte
particular em idade precoce. A precoce participação em esportes não é
prejudicial, mas a especialização prematura pode ter alto custo. O
desenvolvimento de grande variedade de padrões motores fundamentais
maduros pode ser sacrificado, limitando assim o potencial para participação em
grande variedade de atividades.
Conforme a criança cresce, há uma evolução e aprimoramento das
habilidades motoras já incutidas, assim como a capacidade de sinergi-las com
as dinâmicas sociais e intelectuais; e isso implica planejamento, experiências,
avaliação, opção por alternativas, coordenar ações do corpo com objetos no
tempo e espaço, interagir com outras pessoas; enfim uma série de
procedimentos físicos e cognitivos que fazem parte da natureza ativa e
desbravadora da criança.
O que podemos dizer é que o prazo para adquirir a habilidade na
execução de movimentos está condicionado à capacidade do organismo
adiantar respostas conforme compensações posturais. Dessa forma, depois de
consubstanciadas e automatizadas, as habilidades posturais serão as
estruturas para o desenvolvimento de outras habilidades nas etapas
posteriores.
Diante do exposto, fica subentendido que a experiência com os
movimentos e o tempo dessa ação é primordial para a criança dominar as
habilidades. A experiência das ações de uma criança, além de fomentar a ação
motora, preparando-a para o desenvolvimento mais complexo de etapas
posteriores, permitirá a ela descobrir métodos singulares para equalizar o
comportamento motor, reavaliando as experiências assimiladas e melhorando
a sua estrutura corpórea.
No entanto de acordo com Rodrigues (1993:79), a repetição pura e
simples, realizada de forma mecânica e desatenta além de ser desagradável,
pode resultar num automatismo estereotipado. Dessa forma alerta Rodrigues,
em cada situação, é necessário analisar quais dos movimentos envolvidos
podem ser realizados mecanicamente sem prejuízo da qualidade do
desenvolvimento, e quais solicitam a atenção da criança no controle de sua
execução, estimulando o aparelho psicomotor e, corolário, o domínio dos
movimentos e habilidades posturais.
Portanto é muito relevante acompanhar atentamente a criança em
atividades físicas a fim de criar situações para que os movimentos automáticos
sejam insuficientes para a realização dos movimentos e estimular a atenção
para acutilar o seu aperfeiçoamento cognitivo.
No caso específico de crianças, o esporte tem que respeitar as fases de
crescimento. Os pais não devem atrapalhar nenhuma destas fases. A etapa
inicial vai até a idade pré-escolar, ou seja, seis anos. Nesta fase não deve
existir a preocupação com a competitividade do esporte. Tudo merece ser visto
como uma brincadeira, levando em conta o desenvolvimento da
psicomotricidade, lateralidade, coordenação motora e equilíbrio.
"A criança não é um adulto em miniatura, e sua mentalidade não é somente quantitativa, mas também qualitativamente diferente da dos adultos, de modo que uma criança não é somente menor, mas também diferente". (TAVARES APUD DAMAS, 2005:12).
Weineck (1991:34) afirma ainda que as crianças na faixa etária de 7 a 12
anos, necessitam metodicamente e amiúde da dinâmica daquilo que lhe é
ensinado, a fim de que possa absorver os movimentos. A criança é possuidora
de uma exaltação esportiva que deve ser aproveitada por intermédio de uma
prática motivadora que lhe proporcione sensações de sucesso e êxito,
desenvolvendo nelas hábitos salutares, garantindo, com a sequência, uma
atividade esportiva que se prolongará perpetuamente.
Para Ferreira (2001:6), a faixa etária entre onze e doze anos, é a fase
em que a criança apresenta maior amadurecimento bio-psico-físico e social,
exercendo maior participação no conjunto de atividades que a envolve, senso
crítico aguçado, tendo maior domínio sobre suas capacidades psicomotoras,
facilitando sua relação com as atividades desportivas em geral. Seus sentidos
estão mais bem coordenados em relação às respostas motoras, facilitando a
execução de ações motoras bem mais complexas.
Nessa fase, o estado transitório em que a criança se encontra,
proporciona um desenvolvimento abrangente e rápido, galvanizando a
necessidade de exploração de movimento, em virtude da excelente capacidade
de aprender adquirido nessa etapa intermediária.
Conforme a exposição dos autores verifica-se ser para criança muito
importante levar em consideração suas habilidades motoras e seu
desenvolvimento motor de acordo com sua idade e maturação, para o ensino
aprendizagem de qualquer modalidade esportiva, pois a especialização em um
determinado esporte pode ter um alto custo no desenvolvimento da criança.
Entretanto, é necessário respeitar as diferentes etapas de
desenvolvimento da criança, conhecer seu perfil nas diferentes faixas etárias e
estabelecer uma linha de ensino bem elaborada, sedimentando o aprendizado,
tornando-o seguro e duradouro.
3 MATERIAL DIDÁTICO:
Os jogos pré-desportivos inseridos nesta unidade didática servirão de
subsídios pedagógicos para o professor, que através dessas sugestões de
atividades, favoreçam ao aluno o entendimento de determinadas habilidades
específicas, representadas pelos fundamentos essenciais do jogo do
Basquetebol, como os passes, dribles e arremessos, utilizando-se de
atividades que contenham além de uma especificidade de movimento, um
aspecto lúdico representado pelos jogos, tornando uma aprendizagem
prazerosa, motivante e eficiente.
Essas atividades estarão aliadas as intervenções do professor, que
atuará como mediador das ações, promovendo adaptações de regras, de
acordo com as características da turma e evolução do jogo.
3.1 Descrição das aulas (Total de 32 aulas)
1ª aula
Divulgação do Projeto para a Direção, Equipe Pedagógica e Professores,
durante a Semana Pedagógica.
Através de Data Show com apresentação dos objetivos, ações e publico alvo
do projeto de implementação no colégio, com breve debate sobre a
importância, valia e sugestões sobre o projeto.
2ª aula
Apresentar e explicar o projeto para os alunos do 7º ano do Ensino
Fundamental.
Através de Data Show com apresentação das atividades a serem aplicadas e
debate sobre a aceitação dos alunos participantes e suas expectativas.
3ª, 4ª e 5ª aula
Promover o conhecimento sobre a história, conceito, quadra, materiais e regras
do Basquetebol.
Através de Data Show e textos apresentação aos alunos do histórico da
modalidade sua origem, primeiras regras, quando veio para o Brasil e regras
atuais.
6ª a 32ª aula
Promover a prática de Jogos pré-desportivos para iniciação dos alunos no
basquetebol.
Através de aulas práticas, apresentar aos alunos aulas com jogos pré-
desportivos da modalidade de basquetebol, onde serão trabalhados os
fundamentos básicos, como passes, drible, arremessos e rebotes de maneira
lúdica.
Jogo 01 – Basquete com ponto fixo.
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: passes e progressão
ofensiva.
- Material: cadeiras, bola de basquete e coletes.
- Desenvolvimento: É um jogo de Basquetebol onde a cesta é representada por
um jogador em cima de uma cadeira, colocada dentro do garrafão, aonde os
demais jogadores não poderão entrar. Os jogadores só poderão se utilizar dos
passes de peito e picado, sem poder driblar ou correr com a bola nas mãos.
Para marcar pontos a equipe deve passar a bola para o jogador que estará em
cima da cadeira, sem que a bola caia no chão. A cada dois pontos troca-se o
jogador de cima da cadeira.
Figura 01 – Basquete com ponto fixo Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Jogo 2 – Jogo dos dez passes
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: passes e progressão
ofensiva.
- Material: cadeiras, bola de basquete e coletes.
- Desenvolvimento: Duas equipes com seus jogadores espalhados pela quadra
de jogo têm o objetivo de realizar dez passes consecutivos para somar um
ponto, se a equipe adversária roubar a bola reinicia a contagem dos passes.
Não sendo permitido driblar, correr com a bola na mão, cometer faltas nem
retirar a bola da mão do adversário, devendo apenas interceptar o passe.
Figura 02 – Jogo dos dez passes Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Legenda:
- Equipe "A”
- Equipe “B”
- Cadeira
Legenda:
- Equipe "A”
- Equipe “B”
Jogo 3 – Jogo dos 10 Passes, com arremesso na cesta.
- Objetivo: desenvolver passes, arremessos e manutenção da posse de bola,
progressão ofensiva e marcação.
- Material: bola, duas cadeiras, coletes.
- Local: quadra.
- Desenvolvimento: A turma separada em duas equipes, onde os integrantes
deverão realizar 10 passes utilizando a quadra toda de basquete, onde o aluno
que recebeu o último passe deve efetuar o arremesso para a cesta. A cada
nova posse de bola repete-se o processo. Não sendo permitido driblar, correr
com a bola na mão, cometer faltas nem retirar a bola da mão do adversário,
devendo apenas interceptar o passe. Podendo ir colocando outros
fundamentos no decorrer dos jogos.
Figura 03 – Jogo dos dez passes, com arremesso a cesta. Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Jogo 4 – Basquete sem tabela
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: passes e progressão.
- Material: bolas e coletes.
- Desenvolvimento: dividem-se duas equipes com número igual de
componentes onde eles deverão através de passes entre si tentar chegar ao
fundo da quadra dos adversários ultrapassando a linha de fundo da quadra de
basquetebol, onde um dos componentes de sua equipe irá receber a bola com
o objetivo de marcar seu ponto. Nesta atividade aproveita-se para desenvolver
as regras do basquetebol em relação aos tipos de faltas, violações e infrações
Legenda:
- Equipe "A”
- Equipe “B”
- Arremesso
existentes no jogo. Podendo ir colocando outros fundamentos no decorrer dos
jogos.
Figura 04 – Basquete sem tabela Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Jogo 5 – Bola na linha de fundo
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: passes e progressões.
- Material: bolas e coletes.
- Desenvolvimento: Esse jogo tem por objetivo levar a bola através de passes
até a linha de fundo do time adversário, onde o aluno poderá dar no máximo 2
passos com a bola nas mãos e depois disso tem que passar para o seu
parceiro outra regra é que a bola não poderá ser tomada das mãos do aluno, a
bola só poderá ser interceptada no momento do passe. Podendo ir colocando
outros fundamentos no decorrer dos jogos.
Figura 05 – Bola na linha de fundo Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Legenda:
- Equipe "A”
- Equipe “B”
- Passe final
Legenda:
- Equipe "A”
- Equipe “B”
- Bola
Jogo 6 – Par ou ímpar - Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: passes, drible e progressões
- Material: bolas e coletes.
- Desenvolvimento: As equipes ficarão próximo a linha do meio da quadra com
seus jogadores frente a frente com o adversário cada um de posse de uma
bola, sendo predeterminada qual equipe será par ou impar. O professor propõe
uma sentença matemática que determinará quem será o pegador, que deverá
tocar o jogador adversário antes que este chegue à linha de fundo da quadra.
O jogador fugitivo deverá correr driblando a bola, e o jogador pegador deixará
sua bola para correr atrás de seu adversário. Cada jogador que conseguir
chegar até a linha de fundo da quadra somará um ponto para sua equipe.
Figura 06 – Par ou impar Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Jogo 7 – Basquete por números
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: passes, drible, arremesso e
deslocamento.
- Material: bolas e coletes.
- Desenvolvimento: Cada equipe ficará posicionada na linha lateral da quadra,
possuindo, cada aluno de ambas as equipes um número predeterminado. As
duas bolas ficarão no centro da quadra. O professor dirá um número e o aluno
de cada equipe que possuir este numero terá que se deslocar, até uma das
bolas, pegá-la, driblá-la e tentar fazer a cesta primeiro, a equipe que fizer cesta
primeiro ganha o ponto.
Legenda:
- Equipe "A”
- Equipe “B”
- Deslocamento do aluno.
IMPAR PAR
Figura 07 – Basquete por números Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Jogo 8 – Reloginho
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: Arremesso.
- Material: bolas e coletes.
- Desenvolvimento: os alunos divididos em dois grupos, cada grupo organizado
em ordem numérica para o arremesso, posicionado na área restritiva
(garrafão), em ambos os lados da quadra de basquetebol. Cada grupo seguirá
o caminho inverso um do outro da área restritiva para a realização dos
arremessos, utilizando as demarcações do rebote do lance-livre para suas
disputas. O início da disputa se dará da demarcação do garrafão mais próximo
da linha de fundo, a cada acerto o aluno passa para a próxima demarcação e
assim sucessivamente até completar a volta no garrafão, se errar ele estaciona
onde errou passando a bola para o próximo esperando assim a sua próxima
vez. Ganha a disputa aquele que conseguir completar a volta no garrafão antes
de seus adversários.
Legenda:
- Equipe "A”
- Equipe “B”
- Deslocamento do aluno.
- Bola
LADO AZUL
LADO VERMELHO
1 2 3 4 5 6 7
7 6 5 4 3 2 1
Figura 08 – Reloginho Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Jogo 9 – Bola à cesta (variação do reloginho)
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: arremesso e rebote
- Material: bolas e coletes.
- Desenvolvimento: Duas equipes se distribuem ao redor do garrafão da quadra
e sua respectiva cesta, e cada jogador tanta lançar a sua bola para dentro dela,
em sentido horário, ficando um integrante da equipe dentro do garrafão para
pegar o rebote e passar a bola para o seguinte. Vencerá quem marcar 15
cestas primeiro. A cada rodada em que todos tenham arremessado, faz-se a
troca de lugar dos jogadores que ocupam o lugar de seu companheiro do lado
esquerdo, o aluno do rebote vai para posição 1 e a posição 9 vai para o rebote.
Figura 09 – Bola à cesta (variação do reloginho) Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Legenda:
- Grupo "A”
- Grupo “B”
Legenda:
- Equipe "A”
- Equipe “B”
9 8 7 6
5
4 3 2 1
5
9 8 7 6
5
4 3 2 1
5
Legenda:
- Equipe "A”
- Equipe “B”
9 8 7
6
5
4 3 2 1
5
9 8 7
6
5
4
3 2 1
5
rebote rebote
Jogo 10 – Rebote
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: arremesso e rebote
- Material: bolas e coletes.
- Desenvolvimento: Quatro jogadores de cada lado da quadra se dividem em
duas duplas que deverão jogar entre eles. Enquanto uma dupla se coloca no
local de lance livre, a outra se coloca dentro do garrafão. Cada dupla deverá
executar seis arremessos livres, sendo três para cada jogador. Cada lance livre
computado vale dois pontos, enquanto cada rebote deverá seguir a seguinte
pontuação: se o jogador pegar a bola no rebote sem deixar que ela toque no
chão, computar a cesta vale dois pontos; se a bola quicar uma vez no solo,
essa cesta, se convertida, valerá um ponto; caso a bola toque no chão mais de
uma vez, a dupla perde o direito ao arremesso. Devem-se após todos
arremessarem, trocam as funções. Depois da participação das duas duplas
somar os pontos obtidos para saber qual dupla é a vencedora.
Figura 10 – Rebote Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Jogo 11 – Arremessador
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: arremesso e rebote
- Material: bolas de basquetebol, coletes e arcos.
- Desenvolvimento: Duas duplas sendo que um jogador será o arremessador e
o outro será responsável pelo rebote. O jogador arremessador deverá
converter três cestas de dentro de um arco sem poder sair, o jogador
responsável pelo rebote deverá buscar a bola e passar ao arremessador.
Quando o arremessador converter as três cestas troca-se as funções. Vence a
Legenda:
- Dupla "A”
- Dupla “B”
- Arremesso
equipe que converter as seis cestas da dupla primeiro. Obs. Os
arremessadores estarão executando seus arremessos ao mesmo tempo.
Mudar a posição dos arcos que indicam a distância a o lugar do arremesso
aumentando ou diminuindo o grau de dificuldade.
Figura 11 – Arremessador Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Jogo 12 – Minibasquetebol (3x3 ou 4x4)
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: passe, drible, arremesso e
rebote (jogo).
- Material: bolas de basquetebol e coletes.
- Desenvolvimento: Jogam três equipes ao mesmo tempo em cada metade da
quadra. Enquanto a equipe A joga contra a equipe B, a equipe C aguarda atrás
da linha de fundo. Se a equipe de posse de bola fizer a cesta, a equipe que
estava defendendo sairá do jogo e entrará a equipe de fora; se a equipe que
estiver no ataque errar o arremesso, essa sairá do jogo, a equipe que estava
defendendo fica com a posse de bola (meio da quadra) e a equipe que estava
de fora entrará no setor defensivo. Cada equipe só tem direito a uma tentativa
de arremesso, não podendo haver disputa pelo rebote.
Legenda:
- Dupla "A”
- Dupla “B”
- Arremesso
- Arco
Figura 12 – Minibasquetebol (3x3 ou 4x4) Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Jogo 13 – Jogo dos 21 pontos
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: arremesso e rebote
- Material: bolas e coletes.
- Desenvolvimento: Divide-se a turma em dois grupos em cada meia quadra de
Basquetebol em colunas. Todos devem arremessar a bola na cesta de
Basquete no local de lance livre; cada cesta convertida vale quatro pontos. No
momento que um jogador estiver executando um lance livre, o próximo que
deverá arremessar deverá se posicionar na área de rebote, pois se o lance livre
não for convertido ele poderá pegar o rebote e tentar fazer a cesta. A
pontuação é a seguinte: pegar a bola no rebote sem deixá-la tocar no chão, a
cesta vale 3 pontos; se a bola quicar uma vez no solo valerá 2 ponto; caso a
bola toque mais de uma vez no chão o jogador poderá arremessar da área de
lance livre, porém valerá 1 ponto. Vence a equipe que concluir os 21 pontos
primeiro
Legenda:
- Equipe "A”
- Equipe “B”
- Equipe “C”
Figura 13 – Jogo dos 21 pontos Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Jogo 14 – Basquete adaptado
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: passe, drible, arremesso e
rebote (jogo).
- Material: bolas e coletes.
- Desenvolvimento: As equipes utilizando-se dos fundamentos aprendidos
deverão passar a bola para um jogador que estará movimentando-se
livremente na área do garrafão, aonde os outros jogadores não poderão
invadir. Ao receber a bola o jogador não poderá mais se movimentar devendo
executar o arremesso que se convertido valerá dois pontos e o jogo reiniciando
com fundo-bola, caso contrário o jogo reinicia na lateral. A cada cesta
convertida este jogador do garrafão deve ser trocado.
Figura 14 – Basquete adaptado Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
Legenda:
- Equipe "A”
- Equipe “B”
- Arremesso
Legenda:
- Dupla "A”
- Dupla “B”
- Arremesso
Jogo 15 – Bola na marca
- Objetivo: trabalhar os fundamentos do basquete: passes, arremesso e
deslocamento.
- Material: bolas, arco e coletes.
- Desenvolvimento: Um jogador de posse de um arco ficará parado dentro do
garrafão. Os demais jogadores utilizando-se apenas dos passes terão como
objetivo passar a bola por dentro do arco do seu colega. Os jogadores estarão
divididos entre aqueles que só poderão se movimentar na meia quadra da sua
defesa, e os outros que se movimentarão na quadra do ataque, trocando as
suas funções toda a vez que sua equipe fizer um ponto.
Figura 15 – Bola na marca Fonte: Alexandre dos Santos Damas / PDE – 2016
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GALLAHUE, D.L. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: bebes, crianças,, adolescentes e adultos. 3 ed. – São Paulo: Phorte, 2005. DUARTE, S.M., Basquetebol: Manual de Ensino, São Paulo - 2 ed. - Ícone, 2015. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASKETBALL. A história do Basquetebol. Disponível em <http://www.cbb.com.br/PortalCBB/OBasquete/HistoriaOficial>. Acesso em: 30/05/2016.
Legenda:
- Dupla "A”
- Dupla “B”
- Arremesso
- Arco
DAMAS, A.S., Propostas pedagógicas para o futsal: Uma contribuição para iniciação esportiva, Jacarezinho: FAEFIJA, Monografia de Pós Graduação, 2005.
ROSE JUNIOR, D., TRICOLI, V. Basquetebol: uma visão integrada entre ciências e prática- Barueri, SP: Manole, 2005. ARAUJO, C.E., A importância do futsal para o desenvolvimento psicomotor da criança entre 06 e 12 anos, Jacarezinho: FAEFIJA, Monografia de Pós Graduação, CAMPOS, W; BRUM,V.P.C., Criança no Esporte; Curitiba: Gráfica Darnol Ltda, 2004. FERREIRA, R.L., Futsal e a Iniciação, Rio de Janeiro: 5ª Ed., Sprint, 2001 FREIRE, J.B., Pedagogia do Futebol, Campinas, SP: Autores Associados, 2003. FREIRE, J.B., Educação de Corpo Inteiro; 4ª ed., São Paulo: Scipione,1994 WEINECK, J., Biologia do Esporte, Rio de Janeiro: Editora Malone, 1991.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva do Professor PDE: Produção Didático-pedagógica, 2014. Curitiba: SEED/PR., 2016. V.2. (Cadernos PDE). Disponível em: Acesso em: 10/09/2016. ISBN 978-85-8015-079-7