1 fil prov. bimestral 2 cham bc 3bi
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Centro Educacional BRASIL CENTRAL
Educando(a):________________________________________________
Ano/Turma: Turno:MatutinoData:____/____/_____
TEXTO 1
O hedonismo (do grego hedonê, "prazer", "vontade") é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, e importantes representantes foram Aristipo de Cirene e Epicuro. O hedonismo filosófico moderno procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer entendida como felicidade para o maior número de pessoas. Para Epicuro o prazer deverá ser regido pela razão, o que resulta em moderação. Salientando que o prazer é configurado como total ausência de dor e domínio sobre as emoções e sobre si mesmo. Assim para ele a felicidade é alcançada por meio do controle dos medos e
dos desejos, de maneira que seja possível chegar a um estado de prazer estável e equilibrado e, consequentemente, a um estado de tranquilidade e a ausência de perturbações, pois, conforme Epicuro, há prazeres maus e violentos, decorrentes do vício e que
são passageiros, provocando somente insatisfação e dor. Mas também há prazeres decorrentes da busca equilibrada da Felicidade. Questão 1) ( ) A partir do texto podemos afirmar que segundo Epicuro o hedonismo é um prazer mau e violento. TEXTO 2 Reflexão filosófica sobre o tema da Morte "(...) Entre os gregos humano e mortal dizia-se com a mesma palavra, como deveria ser. As plantas e os animais não são mortais porque não sabem que vão morrer, não sabem que têm que morrer: morrem mas sem conhecer nunca o seu vínculo individual, de
Valor:
5.0
Valor Obtido
________
Avaliação Bimestral 3º BIMESTRE
(1º Filosofia)
Instruções Gerais:
Leia atentamente o enunciado
de cada questão.
Não rasure e nem amasse.
Não utilize corretivo nas questões
objetivas.
Utilize somente caneta azul para
responder.
Ao utilizar rascunho, entregue-o
junto a prova.
É proibido o uso de aparelho
celular durante a prova, sob pena
de anulação da mesma.
Educador(a)
Felipe Serra
cada um deles, com a morte. As feras pressentem o perigo, entristecem-se com a doença ou a velhice, mas ignoram (ou parecem que ignoram?) o seu abraço essencial com a necessidade da morte. Não é mortal quem morre, mas quem está certo de que vai morrer. Embora também pudéssemos dizer que nem as plantas nem os animais estão, por esse motivo, vivos no mesmo sentido em que nós estamos. Os verdadeiros viventes são só os mortais, porque sabemos que deixaremos de viver e que é exactamente nisso que a vida consiste." Fernando Savater, As Perguntas da Vida, pág. 32. Em: <http://cafedosfilosofos.blogspot.com.br/2007/04/reflexo-filosfica-sobre-o-tema-da-morte.html>. Acessado em: 09/09/2012 As questões a seguir deverão ser julgadas em certo (C) ou errado (E).
Questão 2)( ) A partir da reflexão do texto 2
podemos entender que os mortais são os
verdadeiros viventes, pois a consciência da
morte lhes possibilita pensar e escolher que
tipo de vida querem ter, o que lhes faz feliz.
Questão 3)( ) A imagem do texto 2 de um
velhinho surfando está em consonância com a
idéia “CARPE DIEM”.
TEXTO 3: “...segundo essa lógica de
pensamento seria a busca por essa felicidade
(realização dos desejos, do eu quero eu não
quero no futuro, dos objetivos) a origem do
sofrimento, porque após a realização de
determinado objetivo (desejo) a felicidade que
o originou se torna vazia passando a outro
querer num ciclo sem fim. É como uma droga
que cada vez que é consumida leva a
necessidade de mais e mais, e nunca há
satisfação durável só aumenta o vazio.”
Questão 4)( ) A parte grifada no texto 1
deixa claro que as ideias de Epicuro são
consensuais com a de Siddhartha Gautama
expostas no texto 3.
TEXTO 4 - O problema do homem moderno é
a falta de sentido da vida e o vazio. O
indivíduo não sabe o que quer e não sabe o que
sente. Vive reclamando e em conflito consigo
mesmo. Por vezes angustiado ou em
depressão. Sua vida é regular, monótona e
rotineira. A falta de sentido provêm da
incapacidade de auto-conhecer e agir como
ser pensante e autônomo. Ao não analisar sua
existência e seu mundo interior, torna-se
incapaz de dirigir sua própria vida. Hoje é
notório que o homem moderno não escolhe
autenticamente a vida que quer levar. Ele
assume compromissos sociais, morais e
religiosos que geralmente não pode cumprir.
Por escolher mal ele paga um preço muito
alto, pois não consegue se libertar de suas
escolhas e fica angustiado. Para Sartre a
angustia surge da consciência de nossa
liberdade, surge da responsabilidade por
nossos atos. Sartre diagnosticou que a maior
parte dos seres humanos preferem não ser
livres. Eles preferem a não-liberdade sentir
angústia de escolher. Alguns prendem-se a
riquezas, outros a
fama. Uns levam o
peso de seu orgulho,
outros o peso da
solidão. Uns prende-
se ao casamento,
outros a religião. Um
curva a cabeça ao seu
chefe, outro a família.
O homem tem medo
da liberdade. Para
esses a liberdade gera angústia. E não
suportando fogem dela para não assumir a
liberdade, tornando-se incapazes de escolher.
São homens da má-fé. A má-fé é a atitude
característica daquele que não é capaz de
escolher. Este tipo aceita passivamente sua
situação, pensa que sua vida é assim porque
Deus quis e que não pode mudar seu destino.
Ele aceita os valores, normas e regras da
tradição passivamente sem nunca refletir
sobre elas. Engana a si mesmo e pensa que é
dono de seus atos. Adaptações do texto “Sartre e a
Origem da Angústia” de Michel Aires de Souza.
Questão 5)( ) Sartre observou que o homem
moderno tem uma vida vazia e sem sentido, e
conforme aponta o texto, esse é o motivo de
sua angústia. Questão 6)( ) No texto 4 o autor apresenta
o problema do homem moderno, na analise de
Sartre. Que é a ausência de escolhas e a
percepção de que não é livre, pois a sociedade
lhe impede. E sentido-se preso e sem escolhas
fica angustiado.
TEXTO 5: “Esta moral causadora da doença e da degenerescência do animal homem, essa moral do escravo, torna a coletividade o instinto fundamental. Se a felicidade do forte é uma derivação de sua própria constituição e se consolida na união da alegria com a ação, no sentido de plena realização de todas as suas potencialidades, através de seu sim inicial à vida; no fraco, pelo contrário, chega pela negação da ação, pela apatia frente à vida, pelo repouso e pela paz: “a felicidade, ao nível dos impotentes, os obstruídos, os de sentimentos hostis e venenosos, (...) aparece sob a forma de estupefação, de sonho, de repouso, de paz, numa palavra, sob a forma passiva”. No forte, a felicidade deriva da atividade e da auto-afirmação. No fraco, da passividade e da coletividade, da negação do outro.”
Questão 7)( ) O texto 5 expõe a felicidade de
rebanho criticada por Nietzsche.
Questão 8)( ) A partir do texto 5 podemos
perceber que Nietzsche é contra a moral do
fraco, também chamada de moral do escravo.
Questão 9)( ) Segundo o texto 5 Nietzsche
defende que o interesse coletivo deve sobrepor
as vontades individuais essa é a atitude do
forte.
TEXTO 6 Para que possamos conseguir um sentimento
de satisfação, que em geral a felicidade
comporta é necessário que reflitamos sobre nós
mesmos para que possamos saber o que
realmente queremos, o que nos influência e
quais são os nossos verdadeiros objetivos. Ou
seja, projetos que darão sentido as nossas
decisões. Caso o contrário poderemos ficar
como “baratas tontas”, perdidos, ou como
“Maria vai com as outras” fazendo o que os
outros acham melhor para nossa vida.
Questão 10)( ) Segundo o texto refletir sobre si mesmo é perca de tempo. Questão 11)( )Podemos afirmar que a auto-reflexão, o autoconhecimento, de que fala o texto 6, implicitamente ou explicitamente é apontado como condição para felicidade em todos os teóricos que estudamos. TEXTO 7
ID: Constitui
o reservatório
de energia
psíquica, das
características
atribuídas ao
sistema
inconsciente,
e é regido
pelo princípio
do prazer
(Psiquê que visa apenas o prazer do indivíduo).
SUPEREGO: Origina-se da internalização das
proibições, dos limites e da autoridade. (É algo
além do ego que fica sempre te censurando e
dizendo: Isso não está certo, não faça aquilo,
não faça isso, ou seja, aquela que dói quando
prejudicamos alguém, é o nosso "freio".)
EGO: É o sistema que estabelece o equilíbrio
entre as exigências do id, as exigências da
realidade e as ordens do superego. A
verdadeira personalidade, que decide se acata
as decisões do (Id) ou do (Superego).
Questão 12)( ) Às vezes o EGO de uma
pessoa só dá ouvidos ao ID, e assim ele age
unicamente por prazer, sendo inconseqüente e
irresponsável. Ou escuta apenas o SUPEREGO
se reprimindo e se culpando excessivamente, o
que pode levá-la a depressão. Mas é
perfeitamente possível que o individuo
estabeleça o equilíbrio sobre o EGO, às vezes
com ajuda outras sozinho, porém é algo que só
ele pode fazer. Pois na luta entre o ID e o
SUPEREGO é o EGO quem decide o que
fazemos.
TEXTO 8: Rompe com esse dualismo (corpo e
alma) com a teoria do paralelismo segundo a
qual quando passivos somos de corpo e alma, e
do contrario, quando ativos somos de corpo e
alma. Ele ainda concebe a paixão alegre e a
triste. Sendo que a primeira ocorre quando
nossa força interna aumenta e, por conseguinte,
nosso ser e capacidade de agir. A paixão triste
é quando uma causa externa é mais forte que
nossa força interna assim afasta nossa potência
de agir, por ser geradora de ódio, indagação,
inveja, crueldade, ressentimento, melancolia,
remorso, vingança, etc, sentimentos que
tomam tempo, tornam nebulosa a visão, cegam
o caminho da felicidade. Por isso só uma
paixão alegre pode destruir uma paixão triste.
Questão 13)( ) O texto acima refere-se a teoria de Espinosa, segundo a qual a alma é a razão e o corpo, inferior, concede a ela os sentimentos. Assim o corpo deve ser passivo e a alma ativa, e não o contrario. Assim cabe a alma controlar as paixões que prejudicam a atividade intelectual e provocam a tristeza. TEXTO 9: Segundo Lebow “Nossa economia enormemente produtiva exige que façamos do consumo o nosso sistema de vida, que transformemos a compra e uso de bens em rituais, que busquemos a nossa satisfação espiritual e do ego no consumo. A medida do status, da aceitação social, do prestigio, estás agora devem ser
encontradas em nossos padrões de consumo. O próprio significado e importância de nossas vidas a partir de hoje deve ser expresso em termos de consumo. Quanto maiores as pressões sobre o indivíduo para estar em conformidade e seguro a aceitar as regras sociais ,mais ele tenderá a expressar suas aspirações e sua individualidade por meio do que veste, dirige, come – sua casa, seu carro, seu cardápio, os seus “hobbies”. Nós precisamos que as coisas sejam consumidas, queimadas, desgastadas, substituídas e descartadas em um ritmo cada vez mais intenso. Precisamos ter pessoas comendo, bebendo, vestido, andando, e vivendo, com cada vez mais complexidade e, portanto, o consumo, sempre será mais caro. “
Questão 14)( ) A partir do texto podemos perceber que a felicidade de consumo é uma escolha da sociedade moderna, pois atende nossas necessidades básicas de sobrevivência.
TEXTO 10: O mito é usado no mundo todo para refletir sobre uma forma de individualismo na qual a pessoa se perde num exacerbado amor próprio, que a priva num sentimento egoísta pelo qual os outros não importam, e assim, centrada em si mesma e desconsiderando o coletivo, fere, magoa, “atropela e passa por cima”, pois perdida em si não consegue ver os outro, passando a moral inescrupulosa, isolando-se e criando inimigos. Mas existe outro tipo. Nesse a pessoa se respeita, tem amor próprio e colocando-se em primeiro lugar, mas não desconsidera os outros, e nem sua responsabilidade para com eles. E por meio da auto-reflexão busca se conhecer, saber o que quer para construir um projeto de vida, dessa forma exercendo autonomia de decisão. Pois só estando bem consigo, ciente de suas qualidades e defeitos, como de suas expectativas e possibilidades, e que é possível estar em equilíbrio para lidar bem com os outros. E assim desenvolver uma relação interpessoal de sucesso, capaz de colaborar com seu projeto pessoal e com o projeto do grupo. Questão 15)( ) O texto 9 fala sobre o individualismo e como ele sempre atrapalha, fere, magoa, “atropela e passa por cima”. O individualismo é algo extremamente maléfico e deve ser rejeitado.
“Apenas quando não houver mais peixes no mar, animais na fauna e árvores nas florestas é que o homem aprenderá que não se come dinheiro.”
BOA PROVA!