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COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Rua Sete de Setembro, 111/2-5º e 23-34º Andares – Centro – Rio de Janeiro - RJ – CEP: 20050-901 – Brasil
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-ANEXO 15-II Conteúdo do Formulário de Referência – Pessoa Jurídica
(informações prestadas com base nas posições de 31 de dezembro)
1. Histórico da Empresa
A TITAN CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA (doravante designada TITAN CAPITAL ou
GESTORA) é uma sociedade autorizada a administrar carteiras de títulos e valores
mobiliários no amparo da Instrução CVM nº 306/99, conforme Ato Declaratório nº 10.727
de 07 de dezembro de 2009, com sede na Avenida São João, nº 2.375 Cj. 605 - Jardim
das Colinas, cidade de São José dos Campos, estado de São Paulo, CEP: 12242-000,
inscrita no CNPJ sob o nº 10.442.603/0001-05.
A TITAN CAPITAL iniciou suas atividades com o serviço de gestão de contas individuais
de clientes em dezembro de 2009. A partir de 2011 a TITAN CAPITAL inicia a gestão de
fundos exclusivos.
Com o emprego do relacionamento pessoal dos sócios-diretores da TITAN CAPITAL,
acumulados em mais de uma década, e desenvolvimento de distribuição de terceiros, a
TITAN CAPITAL apresentou a seguinte evolução no item de ativos sob administração:
Em fevereiro de 2017, a TITAN CAPITAL apresentava R$ 89.335.504,29 de ativos sob
gestão.
A empresa é signatária dos seguintes Códigos de Autoregulação da ANBIMA. São eles:
1. Código dos Processos da Regulação e Melhores Práticas
2. Código para Fundos de Investimento
3. Código para o Programa de Certificação Continuada
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2. Escopo das Atividades
A TITAN CAPITAL é uma gestora de recursos brasileira, especializada na construção de
portfólios de investimentos e fundos de investimento para clientes individuais
qualificados e instituições.
Combinando experiência e inserção nos mercados local e internacional, a TITAN CAPITAL
atua com uma abordagem individualizada para cada cliente oferecendo uma qualidade
superior em seus serviços.
A TITAN CAPITAL acredita numa filosofia de gestão de portfólio de longo prazo eficiente
na busca pelo retorno, tendo o controle de risco como peça fundamental.
A alocação de um portfólio de investimentos determina mais de 90% dos resultados que
o cliente obtém e não a escolha individual de produtos de investimento. A TITAN
CAPITAL pensa na construção do portfólio como um todo e no uso ou elaboração de
componentes racionais deste portfólio, buscando e estimulando a diversificação inclusive
internacional.
O plano de atuação comercial da TITAN CAPITAL é formado por:
1. Diretrizes;
2. Produtos e serviços;
3. Público alvo
4. Taxas de administração médias;
5. Plano de distribuição.
O conjunto destes itens pretende manter um corpo coerente e direcionado no
relacionamento da TITAN CAPITAL com agentes comerciais de distribuição.
A partir de Abril de 2017, além de atividade de gestão de carteiras de valores mobiliários,
a empresa passou a prestar serviços de consultoria de valores mobiliários.
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2.1. Diretrizes
A TITAN CAPITAL planeja ainda manter seus contatos próprios na atuação de seu serviço
de gestão de contas individuais. Entretanto tal serviço não será foco na expansão
comercial da empresa.
O foco é na criação e gestão de fundos de investimentos abertos e exclusivos, frutos de
parcerias comerciais, além da gestão de carteiras individuais. A TITAN CAPITAL irá
estabelecer parcerias com pessoas jurídicas de agentes autônomos com plano de
distribuição de seus fundos de investimento.
Como objetivo administrativo e comercial, a TITAN CAPITAL entende como necessidade
a restrição do número de agentes autônomos na distribuição de seus produtos e serviços
com a finalidade de acompanhamento em detalhe de suas atividades. O conhecimento
e diligência dos sócios-gerentes dos sócios, diretores e associados das empresas de
distribuição e dos sistemas de treinamento e condução de negócios destas empresas é
pressuposto para a celebração de parcerias comerciais.
2.2. Produtos e Serviços
2.2.1. Gestão Discricionária de Contas de Investimento Individuais
A gestão de carteira individual ou portfólio administrado é um instrumento moderno de
serviço de gestão que abrange diferentes tipos de investimentos procurando sempre
atingir e respeitar os objetivos e necessidades do cliente de maneira customizada e
exclusiva. O mandato é concedido pelo cliente à TITAN CAPITAL por contrato de
procuração registrado na instituição financeira, onde o cliente mantém a conta.
2.2.2. Gestão de Fundos Exclusivos
O fundo exclusivo destina-se ao investidor qualificado, possuindo apenas este como
único cotista. Entre outras vantagens estão benefícios tributários, existência de quota
única com atualização diária, consolidação de todos os investimentos para melhor
acompanhamento gerencial, auditoria terceirizada e registro na Anbima.
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2.2.3. Gestão de Fundos de Investimentos Abertos
Entre os fundos abertos planejados encontram-se:
a) Fundos de investimento multimercados de longo prazo direcional sem
alavancagem (hedge cambial) - carteiras balanceadas com gestão ativa de
mercado e setores, mas passiva na seleção de papéis. Com técnicas de ”enhanced
indexing”, o fundo procura combinar taxa de juros brasileiros e renda variável
internacional.
b) Fundos de investimento multimercado direcional sem alavancagem (exposição
cambial)– fundos com administração de exposição da carteira (beta/duration) a
índices de mercado de renda variável internacional (S&P 500, DJIA, Nikkei, etc.)
via ETFs e opções (vanillas e flexíveis) com exposição cambial.
2.2.4. Consultoria de Valores Mobiliários
Assessoramento de investidores interessados em trazer aplicações diretamente do
mercado; e auxilia o cliente na busca do produto que atende os objetivos, necessidades
e perfil de risco do cliente.
2.2.5. Público Alvo
A TITAN CAPITAL tem como público alvo os investidores qualificados, pessoas físicas e/
ou jurídicas, que buscam obter níveis de rentabilidade compatíveis a um nível de risco
associado de maneira organizada e procedimental no mercado financeiro no médio e
longo prazo, superando as referências de mercado associados aos seus investimentos
(benchmarks).
2.2.6. Taxas de Administração Médias
Dentro de um processo de segmentação de clientes, a TITAN CAPITAL tem praticado
taxas compatíveis de mercado para carteiras individuais, conforme descrição abaixo:
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Taxa de gestão média de 0,50% a.a. sobre o patrimônio médio mensal para
carteiras com perfil conservador;
0,85% a.a. sobre o patrimônio médio mensal para clientes com carteiras
balanceadas e;
1,00% a.a. sobre o patrimônio médio mensal para carteiras com perfil agressivo.
É esperada a cobrança das seguintes taxas médias conforme produto descrito:
a) Fundos de investimento multimercados com ou sem alavancagem:
o De 1% a 2,00% a.a. sem taxa de performance
b) Fundos de investimento em ações com ou sem alavancagem:
o De 1% a 2,00% a.a. sem taxa de performance
c) Fundos de investimento de renda fixa:
o De 0,50% a 0,75% a.a. sem taxa de performance
d) As taxas de consultoria variam conforme o patrimônio total e a complexidade dos
ativos do cliente.
A partir de Abril de 2017, a TITAN CAPITAL passou a ser distribuidora dos seus próprios
fundos e planeja trabalhar com instituições de varejo de maior porte.
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3. Recursos Humanos e Computacionais
3.1. Equipe
Christian Loretti Sant’Anna, CFA®, atua no mercado financeiro há 17 anos. Passou por
instituições como Merrill Lynch, Prudential/Wachovia Securities e Banco AGF Braseg. É
bacharel em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) e
possui a designação Chartered Financial Analyst (CFA). Atua mais de 10 anos na
construção de portfólios nacionais e internacionais para clientes. Sócio-diretor da TITAN
CAPITAL, ele é responsável pela área de Gestão de Recursos na empresa e diretor
responsável pela atividade de consultoria em valores mobiliários.
É registrado perante a CVM como Administrador de Carteiras de Valores.
Registro nº 10.201, de 2 de Janeiro de 2009
Fernanda Martins atua no mercado financeiro há 20 anos. Trabalhou em instituições
financeiras como; Merrill Lynch, Prudential Securities, Wachovia Securities e Royal Bank
of Canada, atuando na área gerencial de produtos, comercial, “compliance” e risco, e
supervisão. Bacharel em Administração de Empresas e Mestrado em Finanças. Foi
registrada para atuar em mercado internacional através da S7, S63, S66, S9, S8, Sócia-
diretora da TITAN CAPITAL, ela é responsável pela área de Compliance e Risco da
Empresa e diretora responsável pelo cumprimento das normas e relativas a prevenção
de lavagem de dinheiro (PLD).
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4. Regras, Políticas, Procedimentos e Controles Internos
A TITAN CAPITAL tem o compromisso de realizar seus negócios de modo consistente
com os mais altos padrões profissionais e éticos.
Por esse motivo, a empresa criou o Manual de Compliance que tem como principais
pontos:
4.1. O Código de Ética e Conduta
4.2. Políticas e Normas Internas de Controle
4.3. Manual Interno de Gestão de Riscos
Todos os associados devem cumprir o Código de Ética e Conduta, bem como todas as
demais políticas, procedimentos, orientações e treinamento em toda a empresa.
As funções de “Compliance”, Controles Internos, Gerenciamento de Riscos e Auditoria
Interna estão envolvidos no alinhamento das normas internas ao ambiente de controle
necessário para prevenir e combater qualquer ato de natureza ilícita, bem como
assegurar que os riscos envolvidos nas operações sejam conhecidos e monitorados
continuamente.
Além disso, a TITAN CAPITAL busca criar uma cultura de Governança Corporativa;
buscando princípios de Integridade, Equidade, Transparência, responsabilidade pelos
resultados e obediência às leis e regulamentações.
4.1. O Código de Ética e Conduta
Os diretores e associados da TITAN CAPITAL devem possuir atitude e comportamento
definidos pelos mais elevados padrões de ética, profissionalismo e conduta. Como guia
de comportamento, formaliza-se este Código de Ética e Conduta.
Este Código de Ética e Conduta fornece um conjunto de orientações mínimas a serem
seguidas.
O comportamento dos associados da TITAN CAPITAL deve seguir os seguintes princípios
gerais:
Princípio Um: Do Comportamento e Atitude do Profissional com o Público
Externo, Clientes, a Empresa e seus Associados;
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Princípio Dois: Do Respeito à Profissão de Gestão e Análise;
Princípio Três: Do Respeito à Legislação e Órgão Normativos;
A adesão ao Código de Ética e Conduta é obrigatória e ocorre, no momento do
estabelecimento do vínculo contratual com a gestora de recursos, mediante a assinatura
de Termo de Responsabilidade (Anexo I).
Além disso, sanções serão aplicadas ao descumprimento dos princípios definidos.
A gerência do Código de Ética e Conduta está vinculada ao Comitê Executivo da TITAN
CAPITAL e deverá ser supervisionada pela Área de Compliance e Risco.
4.2. Políticas e Normas Internas
Além disso, a TITAN CAPITAL possui políticas e normas internas de controle específicos
que são detalhados abaixo:
4.2.1. Política de Investimentos
4.2.2. Políticas de Adequação dos Investimentos (“Suitability”)
4.2.3. Políticas Integradas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro
4.2.4. Política de Identificação do Cliente
4.2.5. Política Específica de Segurança e Proteção ao Sigilo
4.2.6. Regras de Publicidade e Informações ao Cliente e ao Público
4.2.7. Normas para Investimentos Pessoal e “Insider Trading”
4.2.8. Política de Voto em Assembléias Gerais
4.2.9. Política de Rateio e Divisão de Ordens entre Carteiras de Valores Mobiliários
4.2.10. Plano de Contingência
4.2.11. Política de Seleção, Contratação e Supervisão de Terceiros
4.2.12. Política de “Soft Dollar” e Custos de Transação
4.2.13. Política de Presentes, Brindes e Entretenimentos
4.2.14. Política de Segregação de Atividades (Chinese Wall)
4.2.15. Política de Distribuição de Cotas de Fundos
4.2.16. Conflitos de Interesse e Bens do Gestor
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4.3. Manual Interno de Gestão de Risco
4.3.1. Estrutura
A TITAN CAPITAL possui um departamento específico voltado para o risco, independente
do departamento de gestão de carteiras. Este departamento é responsável pela gestão
de riscos dos ativos financeiros individualmente e da carteira como um todo. A estrutura
e independência apropriadas ao departamento de gestão de risco exigem:
a) Separação clara entre gestão da carteira e gestão de risco;
b) Pessoal com know-how e treinamento adequado;
c) Disciplina e consistência nos processos;
d) Autoridade e independência efetivas;
e) Sistemas específicos para apoiar as análises de risco.
4.3.2. Filosofia e Metodologia
Da mesma maneira que existe uma filosofia de investimentos, existe uma filosofia para
o tratamento de risco e suas diversas expressões (tipos de risco).
A filosofia da TITAN CAPITAL baseia-se na existência de uma alocação de risco ou risk
budget.
O orçamento de risco (risk budget) é feito em paralelo com a alocação da carteira.
Este orçamento é o conceito final que traça os parâmetros finais na determinação dos
limites individuais de cada componente da alocação da carteira considerando:
1. A contribuição para volatilidade total da carteira de cada componente;
2. A contribuição de cada componente para o objetivo de tracking error da carteira;
3. Análises de stress e Var de componentes da carteira e da carteira como um todo;
4. Limites individuais dos papéis de renda fixa privados considerando riscos de
crédito;
5. Limites específicos no uso de derivativos considerando riscos operacionais;
6. Observação de necessidade de liquidez com definição de mínimo de caixa ou
instrumentos de rápida conversão para caixa.
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4.3.3. Tipos de Gestão de Risco
A TITAN CAPITAL possui políticas específicas para os seguintes tipos de riscos:
a) Risco de Crédito;
b) Risco de Contraparte;
c) Risco de Preço;
d) Risco de Liquidez;
e) Risco Operacional;
Essas políticas de gestão de risco podem ser encontradas na sua íntegra no site da
gestora.
4.3.4. Responsabilidade das Áreas
Além das políticas e normas da TITAN CAPITAL descritos acima, pode-se encontrar, a
responsabilidade específica de cada área, muitas vezes oriundas das atas de reuniões
periódicas das mesmas.
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5. Atividades Desenvolvidas pela Empresa
5.1. Perfil de Investidores
5.1.1. Número de Investidores (Total e Dividido entre Fundos e Carteiras
Destinados a Investidores Qualificados e Não Qualificados)
5.1.2. Número de Investidores, Dividido Por
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5.1.3. Recursos Financeiros Sob Administração (Total e Dividido Entre
Fundos e Carteiras Destinados a Investidores Qualificados e Não
Qualificados)
5.1.4. Recursos Financeiros Sob Administração de Cada um dos 10 (Dez)
Maiores Clientes (Não é Necessário Identificar os Nomes)
CLIENTES TOTAL DE ATIVOS
(EM %)
Nº 01 33,63%
Nº 02 10,13%
Nº 03 5,24%
Nº 04 3,52%
Nº 05 3,36%
Nº 06 3,09%
Nº 07 2,75%
Nº 08 2,39%
Nº 09 2,37%
Nº 10 2,13%
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5.1.5. Recursos Financeiros Sob Administração, Dividido entre Investidores
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5.2. Valor dos Recursos Financeiros Sob Administração, Dividido entre
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6. Estrutura Operacional e Administrativa1
6.1. Atribuições de cada órgão, comitê e departamento técnico
A TITAN CAPITAL não exerce atividades de administração fiduciária.
6.2. Área de Investimentos
6.2.1. Objetivo
Estabelecer normas e procedimentos observados na análise da gestão de recursos e
recomendações de investimentos para clientes da TITAN CAPITAL.
6.2.2. Responsabilidades
6.2.2.1. Do Gestor de Recursos
É o representante legal da gestora de recursos perante a CVM. Faz levantamento e
análises de dados para acompanhar os acontecimentos econômicos do país e do mundo.
1 A empresa deve informar apenas dados relativos à área envolvida na administração de carteiras de
valores mobiliários, caso exerça outras atividades
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Conduz pesquisas, faz previsões baseadas em modelos estatísticos das consequências
econômicas de mudanças de política, população e clima; escreve os relatórios de
investimentos. É o principal responsável em montar a diretriz para a recomendação de
investimentos na TITAN CAPITAL.
Além disso, é responsável em supervisionar toda a área de investimentos e seus
processos. Nenhum relatório poderá ser emitido sem a sua autorização. Coordena a
parte de monitoramento de carteiras de investimentos, processo de “due diligence”.
Acompanha a modelagem econômica de alocação de ativos.
6.2.2.2. Do Analista de Investimentos
Focado em tarefas qualitativas da área de investimento. Emitem pareceres, criam
relatórios de investimentos e auxiliam tecnicamente a área de investimentos. Não precisa
ter vínculo empregatício.
6.2.2.3. Da Área de Compliance e Risco
Certifica-se que os processos e procedimentos da área de investimentos estão em
conformidade com as exigências legais e regulamentações vigentes.
6.2.2.4. Do Comitê Executivo
Analisa e decide juntamente com a Área de Compliance/Risco sobre qualquer pedido de
execução a essa política.
6.2.3. Atividades Desenvolvidas
6.2.3.1. Análise Econômica
A estrutura de análise econômica é entendida como fornecedora de dados para a análise
macro de condições de volatilidade de mercado e de desvios de média e correlações
existentes com variáveis econômicas macros como taxa de juros, câmbio, de crescimento
e de atividade. São observados níveis históricos de volatilidade, assim como nuvens de
volatilidade.
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A estrutura de análise de componentes de portfólio, realizada pelo analista interno e com
suporte de fontes externas de “research”, tem como foco a seleção de componentes para
o portfólio para a busca da reprodução do desempenho de referências de mercado
(“benchmarks”) de classes de ativos e suas subclasses. Para tal, são utilizados fundos de
índices e títulos que procuram apresentar menor descolamento em relação aos
benchmarks.
O escopo da análise é quantitativo com dimensões estatísticas. A preocupação maior é
com a análise de descolamento destes ativos em relação a benchmarks. Medidas como
tracking error, estimativa de erro e coeficiente de determinação de Pearson, curtose e
“skewness” são utilizadas.
6.2.3.2. Confecção de Relatório de Investimento
A estrutura de portfólio é feita através de relatório próprio. A análise de papéis
individuais e análise econômica são feitas através de “research” de terceiros na proporção
de 50%/50%.
Todo o conteúdo de qualquer relatório tem que ser aprovado e revisado pelo gestor de
recursos e para área de compliance/risco antes da sua distribuição. Isto inclui, mas não
está limitado aos relatórios, avisos, alertas e “blest” e-mails.
Os relatórios onde a comunicação é destinada “somente para Uso Interno” devem ser
claras e devidamente marcadas, com destaque, a fim de evitar confusões e violações.
6.2.3.3. Confecção do Relatório de Risco
A Titan Capital utiliza tecnologias de processamento de dados e modelagem para
implementação de ferramentas e procedimentos de controle de risco.
As avaliações são diárias e com geração de relatórios, incluindo:
1. Análise de exposição de posição (físicos e nocionais);
2. Análise de correlação entre ativos;
3. “Value at Risk “(paramétrico e não paramétrico) em diferentes períodos;
4. Testes de stress (método “bootstrapping”);
5. Análise de cenários específicos (projetados e históricos) com choques de
variáveis, incluindo níveis de “duration” e papel de betas;
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6. Teste de aderência dos portfólios em relação aos seus devidos “benchmarks”;
7. Determinação de orçamento e limites de variância.
6.2.3.4. Processo de Investimento
Abordagem institucional em 7 etapas
1. Definição do Perfil do Investidor;
2. Plano de Investimento;
3. Alocação Estratégica;
4. Análise quantitativa e histórica;
5. Análise individual de ativos;
6. Uso de modelo proprietário de eficiência de carteira.
7. Ajustes Táticos Conforme Cenário Econômico;
8. Controle de Risco;
9. Análise histórica de volatilidade;
10. Uso de instrumentos de hedge e limitação de perda (“downside risk”).
11. Monitoração;
12. Revisão de Performance e Objetivos.
6.2.3.5. Processo de Monitoramento de Carteiras e Fundos
Procedimentos para monitoração de carteiras e fundos
a.) Carteiras e fundos exclusivos
6.2.3.6. Confecção de Extratos e Controle
Extratos - controle e confecção
6.2.3.7. Acompanhamento das Auditorias dos Fundos de Investimentos
A. Sistemas de Análise
Serviços contratados para apoio na gestão: ADVFn, Yahoo Finance, Morning Star, BTG
Extranet, Macros Excel.
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6.2.3.8. Principais Reuniões da Área de Investimentos
A. Comitê de Investimento
Participantes: Gestão e Risco
Periodicidade: Quinzenal
Relatório final: Ata da Reunião do Comitê de Investimentos
São discutidos parâmetros econômicos e os possíveis impactos destes parâmetros nas
carteiras. Também é definida a necessidade ou não de balanceamentos nas carteiras.
B. Comitê de Alocação
Participantes: Gestão, Risco e Compliance
Periodicidade: Semestral
Relatório final: Ata da Reunião do Comitê de Alocação
Modelos de alocação e outros testes são revistos com manutenção de variáveis
financeiras e econômicas, funções econômicas e financeiras e os impactos de alterações
nas carteiras.
C. Comitê de Risco e de Risco de Liquidez
Participantes: Risco, Compliance e Gestão
Periodicidade: Mensal
Relatório final: Ata da Reunião do Comitê de Compliance, Risco e Risco de Liquidez
Reunião mensal cujo objetivo é avaliar a
1) Aderência das posições da carteira aos modelos estratégicos de alocação e,
consequentemente, aos “benchmarks” e “tracking errors” definidos nestas
estratégias.
2) Revisões de cenários de stress e de perdas máximas associadas
3) Contribuição total de cada operação no resultado e nas medidas de risco da
carteira de investimentos
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4) Análise do relatório GRL – Revisão Global de Parâmetros – quando necessário.
D. Principais Políticas Adotadas na Área de Investimentos
1. Código de Ética e Conduta
2. Políticas e Normas Internas de Controle
3. Manual Interno de Risco
4. Política de “Soft Dollar”
6.3. Compliance / Risco
6.3.1. Principais Atividades da Área de Compliance/Risco
As atividades do “Compliance Officer” e da Área de Compliance/Risco, incluem:
Manutenção e Implementação de Políticas Internas de Controle:
a) Atualização e implementação do Código de Ética e Conduta;
b) Atualização dos Regulamentos Internos, certificando-se da aderência destes ao
cumprimento das Leis e das regras de órgãos normativos;
c) Registro das Atas de Reuniões com os Procedimentos associados a Processos
Operacionais nos departamentos envolvidos;
d) Implementação de Normas para Investimento Pessoal e “Insider Trading”;
e) Implementação de Política Específica de Segurança e Proteção ao Sigilo;
f) Implementação das Políticas Integradas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e
Identificação de Clientes;
g) Implementação e manutenção do Plano de Contingência;
h) Determinação dos controles internos estabelecidos no Manual de Risco e
acompanhamento na implementação dos seus relatórios
i) Criação das regras de publicidade e informação ao público e ao cliente
j) Estabelecimento das normas descritas na Política de Adequação do Cliente
(“Suitability”)
k) Registro das Atas das Reuniões do Comitê de Gestão;
l) Registro das Atas das Reuniões do Comitê de Alocação;
m) Registro das Atas das Reuniões do Comitê de Risco;
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n) Registro das Atas das Reuniões Comerciais;
o) Registro da Política de Voto em Assembleias Gerais.
Estabelecimento de Mecanismos e Controle de Adesão das Regras Estabelecidas
6.3.2. Área Operacional / Administrativa
6.3.2.1. Responsabilidades
Auxilia e apoia todas as áreas da empresa, no intuito de facilitar e organizar as
tarefas administrativas e operacionais da mesma.
Quando houverem mudanças significativas na política, ou quando houver a
introdução de uma nova política, a área administrativa, deverá informar a
empresa.
6.3.2.2. Principais Atividades da Área de Administrativa/Operacional
Responsável pela aprovação e pagamento dos serviços solicitados à área
administrativa
Coordena serviços operacionais e administrativos e pedidos de material
A área administrativa deverá manter um controle de solicitação dos serviços,
como correio, motoboy, limpeza, imobiliária etc., que posteriormente será
analisado pelo gestor
Trabalha de forma coordenada com a área comercial na criação de matérias
institucionais, confecção de material de prospecção, eventos e outros, que
posteriormente deverá ser encaminha à área de compliance
Aprova e processa pagamentos dos serviços solicitados e materiais essenciais
para a condução da empresa
Coordena o processo de pagamento da folha de funcionários, benefícios, férias,
CIEE.
Coordena pagamentos da ANBIMA, CVM e CORECON
ANBIMA entrar no site diariamente até as 10:00 horas, pegar relação da área de
investimentos
Cálculo do valor da mensalidade para cartas de cobrança
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Cartas de cobrança para o administrador (carta administrador) = mensalidades
(dias 16/17)
Controle de posição para o Agente Autônomo
Controle do Processo de Faturamento
Controle de Contabilidade
6.3.2.3. Principais Reuniões Da Área Administrativa / Operacional
A Área Administrativa e Operacional presta conta diretamente ao gestor da empresa.
6.3.3. Área Comercial
6.3.3.1. Responsabilidades
Coordena as atividades dos comerciais, visando a conformidade de seus
procedimentos com a política comercial da empresa.
Participa de reuniões periódicas para análise e avaliação dos resultados atingidos,
correção de cursos de ação e identificação de novas oportunidades de vendas.
Estabelece critérios e procedimentos a serem observadas no relacionamento da
área comercial interna com seus clientes (internos e externos).
6.3.3.2. Principais Reuniões da Área Comercial
A. Reunião Comercial
Participantes: Gestão e Comercial
Periodicidade: Quinzenal
Relatório final: Ata da Reunião Comercial
Reunião quinzenal realizada com objetivo de receber o relatório da área comercial sobre
as demandas do cliente, e pendências relacionadas a clientes e “prospects”.
A planilha de “pipeline” (lista de “prospects”) é revista e atualizada durante a reunião.
Quando necessário são estabelecidos treinamentos de risco e gestão para o
departamento comercial. O responsável pelo departamento de marketing auxilia com
melhorias para peças de comunicação com os clientes como lâminas e cartas mensais.
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Novos projetos, desenvolvimento de novos produtos e estratégia de crescimento da
empresa também são discutidos nessa reunião.
7. Risco
7.1. Estrutura e Controle de Risco
A TITAN CAPITAL possui um departamento específico voltado para risco, independente
do departamento de gestão de carteiras. Este departamento é responsável pela gestão
de riscos dos ativos financeiros individualmente e da carteira como um todo. A estrutura
e independência apropriadas ao departamento de gestão de risco POSSUE:
Separação clara entre gestão da carteira e gestão de risco, sendo seu responsável
sócio-diretor completamente independente do gestor;
Pessoal com know-how e treinamento adequado com anos da área de análise de
risco;
Disciplina e consistência nos processos;
Autoridade e independência efetivas;
Sistemas para apoiar as análises de risco
7.2. Sistemas
Os sistemas de risco são desenvolvidos internamente.
7.3. Relatórios
Os principais relatórios de risco são:
1. Exposição ao Risco de Duration;
2. Teste de Value at Risk total do Portfólio;
3. Histograma de distribuição de resultados;
4. Avaliação de cenários;
5. Teste de Stress.
6. Relatório GRL
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7.4. Risco de Crédito
O processo de avaliação de risco de crédito inclui as seguintes frases.
1. Avaliação de rentabilidade contra risco – avaliação de valor absoluto e relativo de
taxa contra o risco considerando a estrutura de pagamento e a curva de termo
de taxas correntes;
2. Avaliação de demonstrativos financeiros (balanço patrimonial, demonstrativo de
resultados e demonstrativos de origens e aplicações de recursos). Uso de
indicadores de liquidez, rentabilidade, de estrutura de capital e capacidade de
pagamento;
3. Avaliação de Prospectos e seus “Covenants
4. Informações de agências de rating: Standard & Poor's, Moody's, Fitch Ratings,
Austin Rating;
5. Avaliação de riscos soberanos, em adição aos métodos de avaliação de crédito
tradicionais, em caso de títulos de dívida internacionais:
6. Uso de “research” externo: Banco BTG Pactual, Banco Santander e Banco Fator.
7. Uso de seguros de crédito e de derivativos de crédito.
8. Limite de concentração e exposição de títulos
9. Diversificação:
10. Seguros de Depósito: a existência ou não de proteção de seguros como o FGC
(Fundo Garantidor de Capital).
7.4.1. Limites de Corretagem
Os limites de concentração por emissor e por modalidade de ativos financeiros serão
reduzidos proporcionalmente.
7.4.2. Nova Operação de Crédito
Para cada nova operação de crédito são observados os seguintes critérios:
Avaliação de rentabilidade contra risco – avaliação de valor absoluto e relativo de
taxa contra o risco considerando a estrutura de pagamento e a curva de termo
de taxas correntes;
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Avaliação de demonstrativos financeiros (balanço patrimonial, demonstrativo de
resultados e demonstrativos de origens e aplicações de recursos). Uso de
indicadores de liquidez, rentabilidade, de estrutura de capital e capacidade de
pagamento;
Avaliação de Prospectos e seus “Covenants
7.4.3. Inadimplência
No evento de inadimplência, a TITAN CAPITAL adota os seguintes procedimentos:
Verificação do tipo de inadimplência
Verificação do tipo de situação existente e possíveis consequências:
Verificação de percepção de mercado:
Tomada de procedimentos legais e medidas para proteção do capital e dos ativos
da empresa para pagamento de dívida visando proteção dos credores e
destinação de ativos para recuperação de dívida.
7.5. Risco da Contraparte
O risco de contrapartida é mitigado pelos seguintes procedimentos:
7.5.1. Na abertura e na condução das operações
Implementação de trocas significativas de informações e de conhecimento (“due
diligence”) entre as contrapartes em qualquer tipo de operação e mercado
(organizados ou de balcão
Preferência pelo uso de mercados organizados e seus títulos em detrimento de
operações de balcão se possível. Como mercado organizado, entende-se
mercados centralizados, automatizados e sincronizados e possuidores de
câmaras de compensação ou “clearing”, com cotações de preços disponíveis
livres. A priori, estão entre os mercados organizados as bolsas de valores e de
futuros;
Uso de quadro analítico completo e integrado da operação, contrato, partes
envolvidas para a avaliação de risco de mercado, liquidez e risco de alavancagem,
seja em mercado organizado ou mercado de balcão;
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Uso de limites de exposição de operação para cada “contraparte” conforme suas
características como setor, indústria, nível de atividade no mercado e conceito de
grupo econômico.
Preferência por usos de instrumentos de balcão que possuam características que
amenizem problemas de crédito, liquidez ou settlement;
Avaliação de colateral (garantias) existentes em operações, principalmente em
mercados de balcão com uso de opiniões de terceiros:
7.5.2. Na liquidação
Atenção especial a investidores, credores, devedores e instituições internacionais;
Atenção especial a instrumentos que não apresentem o processo de “liquidação
por diferença” (netting).
7.5.3. Seleção e Scoreboard
Após seleção, é definido “scoreboard” (tabela de pontuação) em relação às diversas
instituições.
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7.6. Risco de Preço
Os seguintes tipos de análises são utilizados para apuração do risco de preço:
Análise de sensibilidade: verificam o impacto suave de uma ou mais variáveis
econômicas e de mercado nos componentes de uma carteira e nela como um
todo.
Variáveis estatísticas como curvas normais suaves são recomendadas;
Análise de impacto consideram mudanças bruscas nas variáveis econômicas e de
mercado. O uso de simulações matemáticas com variações bruscas em variáveis
macroeconômicas (juros, inflação, câmbio, etc.) ou de mercado (bolsas, fusões de
empresas, falências de bancos, etc.) é aplicado. Curvas lognormais e de Student
são recomendadas;
Análise de cenário que pode:
o Ter ocorrido no passado (cenários reais ocorridos no passado como crise da
Rússia, crise do México, estouro da bolha do Nasdaq, desvalorização do real
entre outros);
o Ser cenário fictício.
Análise de quebra de padrão;
Análise de volatilidades e correlações: os ativos apresentam variações
significativas nas variâncias e correlações com elevações compactas (“clusters”)
das variâncias e das correlações entre diferentes de classes ativos para 1 (um) em
períodos de stress.
Os seguintes tipos de medida são utilizados:
“Value at Risk” com medidas de VaR em cada componente da carteira e no todo
podendo com modelos de distribuição estatísticos diferentes (normal e
lognormal);
Medidas paramétricas e não paramétricas;
Comparação com benchmark e tracking error;
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Betas, covariâncias e correlações.
Mudança e uso de diferentes prazos:
o Curto com 1-10 dias;
o Médio com 1-2 meses;
o Longo com seis meses – 1 ano.
Uso de regressão;
Modelos de precificação como Black-Scholes;
Correções de convexidade para primeira derivada
7.6.1. Orçamento
É utilizado relatório de orçamento de risco para formalização de controle.
O orçamento de risco (risk budget) é feito em paralelo com a alocação da carteira.
7.6.2. Controle e Monitoramento
O controle e o monitoramento de limites de estratégias são feitos com:
Controles com planilhas eletrônicas individuais para carteiras com algoritmos e
formatação desenvolvida pelo Professor Simon Benninga, PhD – Tel Aviv
University;
Controle com planilhas eletrônicas individuais (Simon Benninga) associadas a
sistemas externos contratados junto ao administrador para controle de fundos e
outros instrumentos de comunhão de recursos.
7.7. Risco de Liquidez
Um manual de gerenciamento de liquidez (GRL) foi adotado pela Titan com políticas,
procedimentos e normas de gestão de portfólios e casamento entre demanda de passivo
e ativo. Estas são tratadas em detalhes no manual com 15 páginas (enviado em anexo).
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A seguir seguem orientações gerais sobre risco de liquidez, mencionados no Manual de
Risco.
Em adição, são mantidos controles no nível dos componentes (do portfólio) e do próprio
portfólio. Pelo fato do risco de liquidez ser “fluído” e de difícil mensuração, diferentes
medidas são avaliadas.
1. Manutenção de medidas de liquidez dos ativos dentro dos portfólios:
2. Manutenção de Gap de liquidez
3. VAR com liquidez ajustada
4. Parâmetros de concentração em ativos
5. Manutenção de correspondência ou “casamento” de prazo e medidas de
“duração” entre ativos e passivos.
6. Uso de “laddering” na construção de portfólios de renda fixa;
7. Restrição ou a NÃO manutenção de mecanismos de alavancagem;
8. Uso de derivativos como “hedge” que possibilitem a venda de ativos ao fundo
detentor como compras de opções put (“vanilla”, digitais e flexíveis);
9. Manutenção de cenários de análise e de contingência
10. Diversificação de contatos com bancos e corretoras e manutenção destes
contatos para criação de quadro amplo de expectativas e eventuais temores
dentro do funcionamento de fluxos de ativos e caixa.
7.7.1. Controle e Monitoramento
O controle e o monitoramento de limites de estratégias são feitos segundo o produto
analisado:
Controles com planilhas eletrônicas individuais para carteiras com algoritmos e
formatação desenvolvida pelo Professor Simon Benninga, PhD – Tel Aviv
University;
Controle com planilhas eletrônicas individuais (Simon Benninga) associadas a
sistemas externos contratados junto ao administrador para controle de fundos e
outros instrumentos de comunhão de recursos.
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7.8. Risco Operacional
O risco operacional decorre da execução das funções de negócio da empresa. É um
conceito muito amplo, que enfoca os riscos decorrentes das pessoas, sistemas e
processos através dos quais a empresa opera. Ele também inclui outras categorias, tais
como riscos de fraude, os riscos jurídicos, físicos ou riscos ambientais.
Com a globalização e a desregulamentação dos mercados financeiros, combinados com
a sofisticação crescente da tecnologia financeira, novas complexidades foram
introduzidas nas atividades financeiras e, portanto, nos perfis de risco das instituições
financeiras.
A lista oficial de Basiléia II, que trata de risco operacional, define os seguintes tipos de
eventos:
1. Fraudes Internas – apropriação indevida de bens, sonegação fiscal, mismarking
intencional de cargos, suborno;
2. Fraudes externas – roubo de informação, roubo de terceiros e falsificação;
3. Problemas trabalhistas e segurança do trabalho - discriminação, compensação
dos trabalhadores, saúde e segurança dos colaboradores;
4. Clientes, produtos e práticas de negócio: manipulação de mercado, concorrência,
comércio indevido, defeitos de produto, violação fiduciária;
5. Danos a ativos físicos – catástrofes naturais, terrorismo e vandalismo;
6. Rompimento de negócios e falhas de sistemas – interrupções de serviço de
concessionárias, falhas de software, falhas de hardware;
7. Execução e procedimentos administrativos – erros de entrada de dados, erros de
contabilidade, negligência dos ativos dos clientes.
7.8.1. Metodologia de Gestão de Riscos Operacionais
Tais eventos são tratados de maneira rigorosa:
1. Fraudes internas e fraudes externas são tratadas com as Políticas Internas de
Controle (veja manual de compliance), Políticas de Segurança (veja manual de
compliance), Políticas Integradas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (veja
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manual de compliance), assim como instrumentos disciplinadores – todas
previstas no manual de compliance;
2. Problemas trabalhistas e segurança do trabalho – a TITAN CAPITAL segue
rigorosamente a legislação trabalhista e de proteção ao trabalho vigente;
3. Clientes, produtos e práticas de negócio: o tratamento do cliente e práticas de
negócios são observados pelo Código de Ética e Conduta (veja manual de
compliance) , Políticas Integradas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, Política
de Adequação dos Investimentos (veja manual de compliance) e Normas para
Investimento Pessoal e Insider Trading (veja manual de compliance).
4. Danos a ativos físicos e rompimento de negócios e falhas de sistemas – os
procedimentos são previstos pelas Políticas de Segurança e Plano de
Contingência (veja manual de compliance);
5. Execução e procedimentos administrativos- os procedimentos são previstos pelas
Políticas Internas de Controle.
7.8.2. Serviços de Distribuição de Fundos
À infraestrutura para a prestação de serviços utilizados na distribuição de fundos segue
a Política de Segurança da Informação da Titan Capital Gestão de Recursos Ltda.
Além disso, arquivos digitais de natureza confidencial relacionados à distribuição de
cotas devem ser exclusivamente acessados pelos profissionais envolvidos em tais
atividades.
O processo de distribuição de cotas é gerenciado por algumas planilhas de excel e
relatórios de visitas, no qual todas as reuniões com cotistas e potenciais investidores são
registradas e armazenadas.
Eventuais documentos fornecidos também são controlados, visando acompanhar o
cumprimento de limitações regulatórias relacionadas ao número de investidores acessos
e respectivo perfil.
Alguns formulários específicos podem ser desenvolvidos em word para fins de cadastro
de cotistas.
À infraestrutura para a prestação de serviços utilizados na distribuição de fundos segue
a Política de Segurança da Informação da Titan Capital Gestão de Recursos Ltda.
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Além disso, arquivos digitais de natureza confidencial relacionados à distribuição de
cotas devem ser exclusivamente acessados pelos profissionais envolvidos em tais
atividades.
O processo de distribuição de cotas é gerenciado por algumas planilhas de excel e
relatórios de visitas, no qual todas as reuniões com cotistas e potenciais investidores são
registradas e armazenadas.
Eventuais documentos fornecidos também são controlados, visando acompanhar o
cumprimento de limitações regulatórias relacionadas ao número de investidores acessos
e respectivo perfil.
Alguns formulários específicos podem ser desenvolvidos em word para fins de cadastro
de cotistas.
7.8.2.1. Os Sistemas de Informação, as Rotinas e os Procedimentos Envolvidos
A atividade de distribuição terá rotinas estritas no que se refere à “suitability” (verificação
da adequação dos produtos, serviços e operações ao perfil do cliente) e prevenção à
lavagem de dinheiro (identificação, o cadastro, o registro, a operações, a comunicação,
os limites e a responsabilidade administrativa referentes aos crimes de “lavagem” ou
ocultação de bens, direitos e valores), conforme discriminadas no Manual de Compliance.
Tais verificações serão feitas mediante análise de questionários e documentos fornecidos
pelo cliente, bem como investigações independentes realizadas pela Área de
Compliance.
Após a verificação do cadastro do cliente de sua conduta, da Política de “Suitability” e da
Política de Investimento, o produto será apresentado ao cliente de acordo com o exigido
pelas disposições regulatórias e autorregulatórias.
Considerando que a atividade de distribuição englobará exclusivamente os fundos
geridos pela própria gestora, quando da efetiva distribuição (subscrição e integralização),
a gestora sempre contará com o auxílio do administrador fiduciário dos fundos nos
procedimentos de liquidação e registro das cotas.
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8. Regras, Procedimentos e Controles Internos
8.1. Soft dollar
A TITAN CAPITAL acredita que o uso de comissões em espécie (conhecida como “soft
dollars”) pode causar conflitos de interesse; portanto, a empresa não permite a utilização
de “soft dollar”.
9. Planos de Contingência, Continuidade de Negócios e Recuperação
de Desastres Adotados
9.1. Definição
Um plano de contingência, segundo o Webster’s New World Finance and Investment
Dictionary, é um plano que um empreendimento possui no caso de uma emergência que
leve à interrupção de suas atividades. Também chamado de planejamento de riscos,
plano de continuidade de negócios ou plano de recuperação de desastres, tem o objetivo
de descrever as medidas a serem tomadas por uma empresa, incluindo a ativação de
processos manuais, para fazer com que seus processos vitais voltem a funcionar
plenamente, ou num estado aceitável, o mais rápido possível.
Qualquer evento calamitoso, ou sucessão de eventos que coloque em risco processos
vitais para a consecução dos objetivos da Empresa tais como incêndios, condições
severas de clima, falta de energia, ataques de hackers internos (funcionários ou
consultores mal-intencionados) ou externos, “spywares”, vírus de computador,
sabotagem, acidentes e erros humanos requerem ações visando garantir que a
restauração do processamento ocorra dentro de um prazo estipulado no Plano de
Contingência conforme criticidade de cada sistema.
9.2. Principais Características
Um plano de contingência contempla:
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Alerta e prontidão de uma Equipe de trabalho. Esta equipe deve envolver todas
as áreas de conhecimento e de negócio da empresa a qual o plano de
contingência diz respeito.
Definição dos responsáveis pela coordenação desta Equipe. Na TITAN CAPITAL
eles são primeiramente o “Compliance Officer” e o Sócio-Gerente. No
impedimento ou na impossibilidade de contato com o “Compliance Officer”, o
Sócio-Gerente assume a responsabilidade.
Reconhecimento de sistemas críticos, cuja inoperabilidade implica em perdas
irreversíveis de cunho financeiro, jurídico ou de imagem da Empresa e sua
atividade produtiva.
Os sistemas críticos na TITAN CAPITAL são:
a) Equipamentos (Hardware);
b) Software;
c) Sistemas de comunicação com clientes e prestadores de serviços;
d) Serviços contratados de Corretagem, Administração Fiduciária e Custódia.
9.3. Treinamento
Treinamento de todos os funcionários para reconhecimento de fato ou evento que
ponha em risco o funcionamento de um dos sistemas críticos, comuniquem os
responsáveis pela coordenação da Equipe. Estes irão decidir se há justificativa ou não
para ativação do Plano de Contingência e deve ser avaliado periodicamente.
9.4. Revisão do Processo
O Plano de Contingência deverá ser revisto periodicamente.
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10. Política de Distribuição de Cotas de Fundos de Investimentos
A Política de Distribuição de Cotas de Fundos de Investimento da Titan Capital Gestão
de Recursos Ltda, observando as seguintes normas da CVM:
1. Normas de cadastro de clientes, de consulta e de pagamento e recebimento de
valores aplicáveis à intermediação de operações realizadas com valores
mobiliários em mercados regulamentados de valores mobiliários;
2. Normas que dispõem sobre o dever de verificação da adequação os produtos,
serviços e operações o perfil do cliente;
3. Normas que dispõem sobre a identificação, o cadastro, o registro, as operações,
a comunicação, os limites e a responsabilidade administrativa referentes aos
crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores;
4. Normas que dispõem sobre a troca de informações entre distribuidor e
administrador de fundos de investimento.
10.1. Normas de Cadastro de Clientes e de Conduta
Os objetivos destas normas são a identificação dos clientes e manutenção de cadastros
precisos para futura verificação.
1. Procedimento de cadastramento
a. Estabelecer contato pessoal e compreender o perfil do Cliente;
b. Analisar a compatibilidade entre a operação pretendida e o perfil do cliente;
c. Analisar o dossiê cadastral;
d. Utilizar fontes externas de informação para confirmar os dados cadastrais e
obter informações adicionais;
e. Manter contato com o Cliente acompanhando a evolução de suas atividades.
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10.2. Elementos do Cadastro
Os clientes deverão ser informados da necessidade de comunicar, de imediato,
quaisquer alterações nos seus dados cadastrais.
As fichas de cadastro deverão ser atualizadas com periodicidade máxima de 24
meses.
O cadastro deve receber atenção, devendo ser mantido em boa ordem e com a
devida atualização. Os dossiês cadastrais devem refletir a condição econômica e
financeira dos investidores.
Devem ser adotadas medidas de controle que procurem confirmar as
informações cadastrais de seus clientes, de forma a evitar o uso da conta por
terceiros e identificar os beneficiários finais das operações.
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10.3. Processo de verificação (Due Diligence) – Atenção Especial
Alguns tipos de clientes e de operações requerem atenção diferenciada:
Tipos de cliente
Investidores não residentes, especialmente quando constituídos sob a forma de
trustes e sociedades com títulos ao portador;
Investidores com relacionamento ou transações envolvendo Banco não
controlado ou não afiliado a grupo financeiro regulado e sujeito a supervisão
bancária e que não mantenha presença física no País onde está constituído,
também conhecido como "shell bank";
Investidores com relacionamento ou transações envolvendo empresa (pessoa
jurídica) que não seja possível identificar e conhecer o grupo empresarial a que
esteja afiliada, seus principais acionistas e administradores, e que não mantenha
presença física no País onde está constituída, também conhecida como "shell
company";
Investidores com relacionamento com pessoa física ou jurídica, entidade ou País
suspeito de envolvimento em atividade de terrorismo, de pertencer ou financiar
atividade ou organização criminosa, incluindo todas aquelas identificadas em
Listas Restritivas publicamente emitidas por Organismos Nacionais e
Internacionais;
Investidores com relacionamento ou transações envolvendo País não cooperante
na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do
terrorismo;
Pessoas politicamente expostas.
Tipos de Operações
❖ Operações Incompatíveis com o perfil cadastral
❖ Operações com beneficiários suspeitos
❖ Operações com motivos suspeitos ou razões não evidentes ou claras
❖ Formas suspeitas de pagamento
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10.4. Procedimento de Pagamento e Recebimento
A movimentação de recursos referente ao pagamento e recebimento de valores
destinados a investimentos financeiros será feita através de conta mantida pelo cliente
no Administrador.
Os pagamentos de valores relativos aos resgates dos fundos de investimento, deve ser
feito por meio de transferência eletrônica, para conta de mesma titularidade,
previamente cadastrada pelo cliente junto ao Administrador.
O recebimento de valores, enviados por clientes e destinados a investimentos
financeiros, deve ser realizado com recursos provenientes de contas de mesma
titularidade mantidas em outras instituições.
Em relação aos pagamentos efetuados, a instituição manterá em seus registros, pelo
tempo mínimo estabelecido na legislação e regulamentação em vigor, arquivo contendo:
O número do documento eletrônico de transferência;
O valor;
A data de pagamento; e
O banco sacado, com indicação da agência e conta corrente.
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10.5. Política de “Suitability”
1. Coleta de Dados do Cliente
Ao efetuar qualquer recomendação de investimento, os membros da TITAN CAPITAL
devem:
Realizar previamente coleta de informações junto ao cliente;
Realizar análise do cliente.
2. Adequação da Recomendação mais o Suitability
Considerar a adequação da recomendação ou ato de investimento para cada
portfólio ou cliente (“suitability”):
a. Ao se determinar a adequação de uma recomendação, devem ser
considerados fatores relevantes como objetivos de investimento, grau de
risco e restrições por parte dos clientes;
b. Devem ser consideradas as características dos investimentos componentes
da carteira e a estrutura do portfólio como um todo.
c. As recomendações devem possuir base de informações suficiente e
exaustiva;
d. Deve haver distinção entre fatos e opiniões na apresentação da
recomendação;
3. Vedações
O produto ou serviço não deve ser recomendado ao cliente se:
As informações necessárias para avaliar a adequação do investimento não
possam ser obtidas do cliente;
A avaliação da adequação do investimento indique que o produto, a operação
ou o serviço proposto não é adequado ao cliente; ou
As informações relativas ao perfil do cliente não estiverem atualizadas.
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10.6. Política de Investimentos do Cliente
Para se organizar e esclarecer estas regras, os membros da TITAN CAPITAL devem
colocar as necessidades, situações e objetivos de cada cliente em um documento
formal: a política de investimentos do cliente.
Ao se documentar a política de investimento para um cliente, o membro da TITAN
CAPITAL deve levar em consideração o seguinte:
10.6.1. Metodologia
A realização de reuniões pessoais com o cliente é fundamental para o processo
de adequação de recomendação de investimentos.
A importância de reuniões pessoais é destacada, entretanto, pela percepção de
importantes informações que podem apenas serem percebidas apenas “in loco”:
A coleta de informações que ocorre nestas reuniões é complementada e
registrada com o questionário do “Perfil do Investidor”, anexado a esta Política e
um relatório individual do associado da TITAN CAPITAL.
Além de ser instrumento de registro e de guia em questões de investimento, o
questionário “Perfil do Investidor” serve como peça de um processo amplo de
análise e recomendação cujo fluxograma pode ser observado abaixo:
10.6.2. Definição de Perfil e Objetivos Pessoais
A reunião tem início com o processo de coleta de informações do cliente em termos
pessoais, familiares, profissionais e, finalmente, financeiros. O objetivo é desenhar um
quadro amplo do cliente.
a. Objetivos do cliente e seu ciclo de vida
“Críticos” e “secundários", por exemplo:
Mudanças de emprego, de cidade, de país;
Nascimento de filhos;
b. Definição da finalidade do investimento:
Preservação do capital;
Crescimento de capital;
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Geração de rendimentos e de crescimento de capital;
Geração de rendimentos;
c. Definição de pessoas titulares em conjunto do investimento
d. Perspectivas econômicas e pessoais do Cliente
10.6.3. Estudo de Perfil de Tolerância de Risco e de Horizonte de Tempo de
Investimento
O perfil de tolerância de risco é construído a partir de dois diferentes vértices:
capacidade (“ability”) de se tomar risco e disposição (“willingness”) do cliente para se
tomar risco.
a. Determinação de capacidade para tomada de risco do cliente
Fatores de Influência:
❖ Idade e Ciclo de vida;
❖ Importância dos objetivos do investidor;
❖ Horizonte de Tempo de Investimento;
❖ Tamanho de patrimônio;
❖ Tamanho e frequência de rendimentos atuais;
b. Determinação de disposição do cliente para tomar risco
Disposição para se tomar risco é um elemento subjetivo e determinado pelo perfil do
cliente (profissional, psicológico, experiência, etc.).
Fatores de Influência:
❖ Histórico profissional;
❖ Perfil do Investidor;
❖ Testes de aversão à perda;
c. Estudo de Perfil de Retorno
O perfil de retorno do investidor é formado por taxas de retorno exigidas (objetivos
primários) e desejadas (objetivos secundários).
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d. Determinação de horizontes de investimento e outras restrições:
A partir dos prazos de realização para os objetivos (vide Item I.b.) são montados
horizontes de tempo para a realização dos objetivos de investimento. Estes horizontes
de tempo podem ser múltiplos (mais de um prazo) ou não.
10.6.4. Ausência de Perfil de Investimento, Perfil de Investimento
Inadequado ou Desatualizado
Caso o cliente queira por iniciativa própria realizar um investimento:
(i.) Que não esteja adequado ao seu perfil de investimento, identificado por meio
do Formulário;
(ii.) Sem preencher o Formulário; ou
(iii.) Estando seu Formulário desatualizado, o gerente deverá tomar as seguintes
medidas, antes da primeira operação com a categoria de produto:
Alertas adicionais devem ser feitos ao cliente acerca da ausência,
desatualização de perfil ou de sua inadequação, com indicação das causas
da divergência; e
Obter declaração expressa do cliente de que está ciente da ausência,
desatualização ou inadequação do produto ao seu perfil.
A declaração de ciência de desenquadramento de perfil de investimento deverá ser
solicitada antes da primeira operação com a categoria de produto. A declaração será
válida por tempo indeterminado para a categoria de produto específico. No entanto,
tal declaração não permite que o cliente possa receber recomendação de
investimentos.
10.6.4.1. Comunicação ao Cliente
Os clientes serão informados sobre o perfil de investimento a eles atribuído através dos
seguintes meios:
10.6.4.2. Monitoramento
A avaliação de enquadramento do investimento sugerido ao cliente ou solicitado por
ele é realizado com auxílio do sistema interno, que é usado como ferramenta pelo
gerente de relacionamento para avaliar se o perfil de risco do cliente é adequado ao
investimento.
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10.6.4.3. Verificação
O departamento de Compliance testará, periodicamente, por amostragem, o
cumprimento da regra de “suitability” pelas áreas responsáveis pelo relacionamento
com o cliente.
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11. Políticas Integradas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro
11.1. O que é Lavagem de Dinheiro?
Lavagem de Dinheiro é uma expressão que se refere às práticas econômico-financeiras
que têm por finalidade dissimular ou esconder a origem ilícita de determinados ativos
financeiros ou bens patrimoniais, de forma a que tais ativos aparentem uma origem lícita
ou a que, pelo menos, a origem ilícita seja difícil de demonstrar ou provar. Entre as
finalidades da “lavagem” estão a ocultação de bens, direitos e valores e o financiamento
ao terrorismo.
11.2. Política de prevenção à lavagem de dinheiro
Os objetivos desta política:
a) Assegurar a conformidade da empresa e de suas políticas internas com a
legislação, normas e regulamentos que disciplinam a prevenção e o combate à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo;
b) Assegurar a conformidade das políticas internas de Prevenção à Lavagem de
dinheiro ao estabelecimento de novos relacionamentos, principalmente
relacionamentos comerciais pela integração com a Política de Identificação de
Clientes;
c) Minimizar riscos operacionais, legais e de reputação aos quais a TITAN CAPITAL
possa estar sujeita, caso venha a ser alvo de pessoas mal-intencionadas mediante
a adoção de um efetivo sistema de monitoramento de transações, procedimentos
e controles internos;
d) Proteger a reputação e a imagem da TITAN CAPITAL;
e) Identificar e designar, de modo claro, as responsabilidades e atribuições em
todos os níveis hierárquicos e operacionais;
f) Estabelecer processos e procedimentos visando a desenvolver e promover
programas de treinamento e de conscientização do quadro de colaboradores;
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É prerrogativa do “Compliance Officer” e do Departamento de “Compliance”:
a) Programar e acompanhar o cumprimento desta Política, demais normas e
respectivas atualizações;
b) Aprovar ou rejeitar qualquer Investidor assim como conduzir qualquer processo
de comunicação de operação suspeita.
c) Responder aos órgãos competentes pelos reportes de transações suspeitas,
operações e/ou situações;
d) Viabilizar programas de treinamento para assegurar que todos os colaboradores
estejam devidamente orientados e atualizados quanto às suas obrigações e
responsabilidades perante a regulamentação;
e) Definir o procedimento de aceitação e identificação de clientes no
estabelecimento de relações de negócios;
f) Definir e utilizar de ferramentas ou soluções informatizadas para fins de
monitoramento de transações, ordens e contas de clientes;
g) Utilizar listas de restrições de pessoas desenvolvidas pelas Polícias brasileira e
internacional ou identificadas em Listas Restritivas publicamente emitidas por
Organismos Nacionais e Internacionais;
h) Manutenção dos registros de todas as transações envolvendo títulos ou valores
mobiliários, independentemente de seu valor, de forma a permitir a verificação
da movimentação financeira de cada cliente em face da situação patrimonial e
financeira constante de seu cadastro.
i) Realizar procedimentos para analisar casos suspeitos
11.3. Troca de Informações entre Distribuidor e Administrador de Fundos
de Investimento
A fim de atender às normas que dispõem sobre a troca de informações entre distribuidor
e administrador de fundos de investimento é celebrado contrato de distribuição, onde o
distribuidor deverá:
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Prestar informações adequadas sobre o fundo de investimento, esclarecendo as
dúvidas e recebendo reclamações dos potenciais investidores;
Fornecer aos potenciais investidores os documentos do fundo, termo de adesão
e/ou demais documentos exigidos pela regulamentação;
Controlar e manter registros internos referentes à compatibilidade entre as
movimentações dos recursos dos clientes e sua capacidade financeira e
atividades econômicas, nos termos das normas de prevenção à lavagem de
dinheiro e financiamento ao terrorismo; e
Atender os requisitos da legislação e da regulamentação e melhores práticas em
relação à adequação dos investimentos recomendados ao perfil dos clientes
(“suitability”).
11.4. Procedimentos para Retenção de Documentos
Os funcionários são responsáveis por compreender as exigências de retenção atinentes
aos registros que criam, recebem ou mantêm em nome da Titan Capital gestão de
Recursos Ltda.
Os funcionários também são obrigados a reter qualquer documento, impresso ou em
formato eletrônico, relacionado a qualquer litígio, investigação, investigação regulatória
ou outra ação similar em tramitação ou com probabilidade razoável de ser instaurada.
Os funcionários são alertados de que a destruição de registros relacionados a quaisquer
aspectos acima poderá resultar em penalidades cíveis e penais.
Não há processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que a empresa figure no polo
passivo.
Não há processos judiciais, administrativos ou arbitrais, em que o diretor responsável de
carteiras mobiliárias figure no polo passivo.
Não há condenações judiciais, administrativas ou arbitrais, transitada em julgado,
prologada nos últimos 5 (cinco) anos, em que a empresa tenha figurado no polo passivo.
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Não há condenações judiciais, administrativas ou arbitrais, transitadas em julgado,
protocoladas nos últimos 5 (cinco) anos em processos em que o diretor responsável pela
administração de carteiras de valores mobiliários tenha figurado no polo passivo.