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Informática para Concursos - ANA NAIARA MALAVOLTA [email protected] 1 Microinformática O termo microcomputador é geralmente utilizado para designar equipamentos de informática que trabalham com Uum único microprocessador U. O microprocessador (genericamente chamado de processador) é um circuito integrado (chip) programado para executar todas as funções básicas de um computador (cálculos matemáticos e lógicos, controle de acesso a hardware e software, etc.). Dentre os equipamentos monoprocessados (que têm apenas um processador) existentes no mercado, podemos destacar: TTDesktopsTT – equipamentos de mesa, feitos para serem usados em um único lugar. Os monitores são externos ao equipamento. São os mais comuns no mercado, pois agregam funcionabilidade com custos baixos. São a maioria entre os equipamentos que hoje compõem as redes de computadores. Também ocupam lugar de destaque entre usuários caseiros. TTNotebooks e LaptopsTT – Duas gerações diferentes de equipamentos portáteis, feitos para serem transportados de um lugar para outro. Imitam maletas de viagem e os monitores são integrados, facilitando o transporte. Podem executar as mesmas funções dos desktops, mas com tamanho reduzido seu custo fica maior, variando entre R$ 5.000 e R$ 15.000. TTPalmtops e HandlessTT – equipamentos de mão de tamanho reduzido e custo elevado. Alguns desempenham apenas a função de agenda telefônica e de compromissos; outros modelos executam textos, imagens, conexão à rede e Internet, etc. Quanto maior a funcionabilidade maior o custo do equipamento. O estudo da microinformática – que é apenas um dos ramos da informática – divide-se, basicamente, em duas áreas: O hardware, que é a parte física do computador, e o software, que é a parte lógica da máquina. Assim, tudo que é palpável, tangível, que pode ser tocado no computador, compõe o hardware do equipamento, esteja do lado de fora ou do lado de dentro do gabinete (compartimento onde o micro é montado). Já o conjunto de programas, arquivos e dados que são instalados no computador – e que não podem ser tocados, palpados pelo usuário - estes compõem o software da máquina. É fato que muitas pessoas, sobretudo as de maior idade, acham o trabalho com computador difícil, algumas alimentando, inclusive, medo de utilizar estes equipamentos. Mas a verdade é que, hoje em dia, não se pensa mais na humanidade sem a existência do computador, ainda que, infelizmente, eles não sejam acessíveis à grande parte da população mundial. Vamos, na seqüência, analisar cada um dos componentes que formam o esquema mostrado anteriormente, entendendo o funcionamento do hardware e do software e, com eles, decifrando o funcionamento do micro computador. Lembre-se, sempre, que muitos equipamentos informatizados fazem parte de nossa vida: caixas eletrônicos, terminais de consulta, equipamentos programáveis (vídeos, DVDs, microondas, etc.) e, portanto, entendê-los nos aproxima de uma realidade que já vivenciamos. MICROINFORMÁTICA SOFTWARE HARDWARE Microprocessador, CPU ou UCP Memórias Dispositivos Periféricos Sistema Operacional Softwares Aplicativos

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Microinformática O termo microcomputador é geralmente utilizado para designar equipamentos de informática que trabalham com Uum único microprocessador U. O microprocessador (genericamente chamado de processador) é um circuito integrado (chip) programado para executar todas as funções básicas de um computador (cálculos matemáticos e lógicos, controle de acesso a hardware e software, etc.). Dentre os equipamentos monoprocessados (que têm apenas um processador) existentes no mercado, podemos destacar:

• TTDesktops TT – equipamentos de mesa, feitos para serem usados em um único lugar. Os monitores são externos ao equipamento. São os mais comuns no mercado, pois agregam funcionabilidade com custos baixos. São a maioria entre os equipamentos que hoje compõem as redes de computadores. Também ocupam lugar de destaque entre usuários caseiros.

• TTNotebooks e Laptops TT – Duas gerações diferentes de equipamentos portáteis, feitos para serem transportados de um lugar para outro. Imitam maletas de viagem e os monitores são integrados, facilitando o transporte. Podem executar as mesmas funções

dos desktops, mas com tamanho reduzido seu custo fica maior, variando entre R$ 5.000 e R$ 15.000.

• TTPalmtops e Handless TT – equipamentos de mão de tamanho reduzido e custo elevado. Alguns desempenham apenas a função de agenda telefônica e de compromissos; outros modelos executam textos, imagens, conexão à rede e Internet, etc. Quanto maior a funcionabilidade maior o custo do equipamento.

O estudo da microinformática – que é apenas um dos ramos da informática – divide-se, basicamente, em duas áreas: O hardware, que é a parte física do computador, e o software, que é a parte lógica da máquina. Assim, tudo que é palpável, tangível, que pode ser tocado no computador, compõe o hardware do equipamento, esteja do lado de fora ou do lado de dentro do gabinete (compartimento onde o micro é montado). Já o conjunto de programas, arquivos e dados que são instalados no computador – e que não podem ser tocados, palpados pelo usuário - estes compõem o software da máquina. É fato que muitas pessoas, sobretudo as de maior idade, acham o trabalho com computador difícil, algumas alimentando, inclusive, medo de utilizar estes equipamentos. Mas a verdade é que, hoje em dia, não se pensa mais na humanidade sem a existência do computador, ainda que, infelizmente, eles não sejam acessíveis à grande parte da população mundial. Vamos, na seqüência, analisar cada um dos componentes que formam o esquema mostrado anteriormente, entendendo o funcionamento do hardware e do software e, com eles, decifrando o funcionamento do micro computador. Lembre-se, sempre, que muitos equipamentos informatizados fazem parte de nossa vida: caixas eletrônicos, terminais de consulta, equipamentos programáveis (vídeos, DVDs, microondas, etc.) e, portanto, entendê-los nos aproxima de uma realidade que já vivenciamos.

MICROINFORMÁTICA

SOFTWARE

HARDWARE

Microprocessador, CPU ou UCP

Memórias

Dispositivos Periféricos

Sistema Operacional

Softwares Aplicativos

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O Hardware Como pudemos observar pelo esquema anterior, também o hardware e o software – componentes que dividem a área da microinformática - têm suas divisões. Vejamos, inicialmente, as divisões do hardware: TT1. Microprocessador, CPU (sigla em inglês) ou UCP (sigla em português)TT – É a Unidade Central de Processamento da máquina, considerada o cérebro do computador. O microprocessador é formado, basicamente, de uma unidade de Controle (ou controladora), uma Unidade Lógica e Aritmética – ULA – e uma série de registradores internos. Trata-se de um chip – geralmente de silício – que é afixado, através de um slot (canaleta especial) à Uplaca mãe U (motherboard) do computador, onde se liga aos circuitos integrados desta placa mãe, passando a controlar o funcionamento da máquina.

Placa Mãe

Todos os equipamentos que forem ligados ao computador (periféricos como vídeo, placa de som, unidades de disco, teclado, mouse, etc.) têm de ter contato (conexão) com a placa mãe e, portanto, com o processador da máquina. Algumas destas conexões são feitas por fios, ligados às entradas (portas serial, paralela ou USB) da máquina.

Parte traseira de uma mother board de NoteBook com portas de conexão visíveis. Pela ordem: rede/modem, serial, duas DIM e duas USB. UAs portas seriais são as mais antigas e portanto mais lentas U. Cabo Serial Fêmea Conector Serial Macho

Além das portas do tipo serial, temos as portas paralelas e por último as portas do tipo USB, bem mais rápidas, pois de tecnologia mais moderna. Cabo de conexão em porta Paralela. Cabo de conexão em porta USB. Mouse com conexão USB

Outras conexões são feitas sem fio, através da colocação de receptadores de sinais na placa mãe: (mouse ou teclado sem fio, por exemplo). Alguns periféricos são ligados à placa mãe através de slots (canaletas especiais) internos ao gabinete; é o caso dos pentes de memória RAM, as

placas de som, vídeo, modem, etc.).

Placa mãe Processador

Canaleta

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Estas canaletas, ou slots, podem ser de três tipos diferentes: ISA, PCI e AGP. O primeiro, e mais lento (ISA), já caiu em desuso e o último e mais rápido (AGP – Accelerated Graphics Port) é um padrão de barramento desenvolvido pela Intel, utilizado apenas por placas de vídeo, sobretudo as com acelerador 3D, que precisam de taxas de transmissão bem mais altas. Assim, a maioria dos slots disponíveis nas placas mãe é do tipo PCI, que pode, de forma genérica, receber os mais variados periféricos, inclusive placas de vídeo, desde que não usem recursos 3D.

Nos micros portatéis (notebooks, handlass, etc.) são usados cartões (PC Cards) para conexão de periféricos como memória, discos, etc. Estes cartões obedecem a um padrão chamado PCMCIA - Sigla da Personal Computer Memory Card International Association - organização que define os padrões para PC Card. No início, A PCMCIA cuidava apenas dos cartões de memória para uso em micros portáteis. Hoje, embora seu nome se mantenha, os PC Card’s vão muito além - há unidades com função de disco removível, placa de rede, fax/modem, controlador SCSI e placa de som, que podem ser usadas também em outros tipos de equipamentos, desde que suportados pela placa mãe e com slot de cartão disponível. Existem três tipos de dispositivos PCMCIA, todos com o mesmo formato retangular (8,5 por 5,4 centímetros) e diferentes espessuras. O cartão PCMCIA tipo I tem 3,3 milímetros de espessura e é usado basicamente como memória. O p cartão Tipo II mede 5,5 milímetros e tem as funções de modem e fax/modem. Por fim o cartão Tipo III, usado com a função de unidade de disco, tem 1 centímetro de espessura. Como uma das dimensões dos cartões varia, também variam os slots em que eles se encaixam. O slot PCMCIA Tipo I aceita apenas um cartão do tipo I; O slot Tipo II oferece espaço para um cartão Tipo II ou dois cartões Tipo I; E o slot Tipo III abriga um cartão Tipo III ou um Tipo I e um Tipo II.

De qualquer forma, seja qual for a forma de conexão do hardware, invariavelmente, para que funcione, deve se comunicar com a motherboard. No processador, o que define o poder de processamento e a capacidade de disponibilizar recursos (tais como multimídia, recepção de som e imagem, etc.) é o SET de instruções, ou seqüênica de instruções do processador. Já a velocidade de processamento é definida pelo CLOCK que uma UCP pode rodar. Iniciou-se com o Intel 8088 rodando a 4.77MHz; hoje já rompemos a barreira dos GygaHertz (GHz), e a média no mercado nacional são os processadores entre 2Ghz e 3Ghz. Só para exemplificar (estão sendo usados arredondamentos no exemplo): a velocidade de processamento é medida em MHz (MegaHertz ou 10 P

6PHz). O Hertz é uma medida de freqüência e um (01) Hz significa, em termos de tempo, um (01) ciclo

por segundo. Portanto, só para se ter uma idéia da velocidade, um Pentium III da Intel com processamento de 750MHz, executa 750 milhões de ciclos por segundo. A grosso modo, imagine que, se para ler um dado na memória (abrir um arquivo, por exemplo) uma CPU demora apenas 5 ciclos, em

Placas externas á placa mãe (off-board)

Detalhe da Placa Mãe com Slot de conexão visível

MICROSOFT
Nota
(qualquer) hardware deve sempre se comunicar com a placa mãe
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apenas 1 segundo ela poderia realizar 150 milhões de acessos à memória! É um número gigantesco! Imagine, então, uma CPU que opere em termos de GHz! 1 Hz – e ciclo por segundo 1 KHz – 1.000 ciclos por segundo 1 MHz 1.000.000 ciclos por segundo 1 GHz – 1.000.000.000 ciclos por segundo A função principal de uma UCP é controlar e gerenciar (acessando, lendo ou gravando) todas as placas, interfaces, controladoras, dispositivos e periféricos de Entrada/Saída de um microcomputador. Além, é claro, de realizar todos os cálculos matemáticos e as operações lógicas que geram o “processamento” da máquina. Lembre-se: A CPU (ou UCP) não é o gabinete da máquina, como muitos pensam, mas o chip de processamento fixado na placa mãe que fica dentro do gabinete do computador. Assim, não mudamos a CPU de lugar – pois a CPU tem lugar definido e fixo em cada placa mãe. Mudamos o gabinete de lugar, quando queremos instalar o computador em um local diferente. TT2. Memórias T - Existem vários tipos de memórias que são utilizadas durante a execução das tarefas de um microcomputador. Conceitualmente a memória é sempre um repositório de dados. Estes serão armazenados e recuperados quando necessário nos diversos tipos de memórias existentes. As memórias variam de acordo com a sua capacidade de armazenamento, sua velocidade no acesso e transferência dos dados e seu custo, entre outras coisas. Quanto maior a velocidade, menor a capacidade e mais alto será o custo da memória. Alguns tipos de memórias serão alvo de nossos estudos, pois são estas memórias que aparecem nas provas de concursos públicos:

TA memória ROMT (Read Only Memory), é a Umemória somente de leitura U do computador. Ela vem gravada de fábrica com os códigos e instruções do programa (BIOS – Basic Imput Output System – sistema básico de entrada e saída de dados) que a CPU terá de rodar quando da inicialização (ou boot) da máquina. Através do boot (ou seqüência de inicialização) uma cadeia hierárquica e lógica de instruções é executada pelo micro (começando pelo teste de memória, inicialização de hardware e carga do Sistema Operacional), preparando todos os componentes para ficarem operacionais na máquina. Sem o carregamento destas instruções existentes no programa chamado BIOS, gravado dentro da memória ROM, nenhuma função pode ser executada pelo computador, pois ele não estaria de posse da “identidade” do processador. Tudo que um micro pode fazer, ou, em outras palavras, tudo que a CPU pode executar, vem gravado nessa memória. Daí ela precisar ser só de leitura, não podendo haver possibilidade de modificação pelo usuário dos dados que estão sendo acessados. Apesar de ainda usarmos a definição teórica de Memória somente de leitura, pois quando acessada esta memória, efetivamente, apenas fornece os dados que estão gravados dentro dela, hoje em dia não se fabrica mais ROM. Outros tipos de ROM foram colocadas no mercado, com a evolução tecnológica: a PROM (Programable ROM), a EPROM (Erasable Programable ROM), e a EEPROM (Eletrically Eraseable Programable ROM) – esta última é a encontrada nas máquinas mais modernas e pode ser apagada elétricamente. Nestas máquinas as memórias EEPROM recebem o nome de Flash ROM, pois sua regravação é feita através de carga do próprio circuito elétrico da placa mãe onde se encontram, através de programas especiais baixados dos sites (ou sítios) dos fabricantes da memória ou da mother board. Todas, com exceção da original ROM, podem ter seu conteúdo apagado para reprogramação da BIOS, sempre que o processador da máquina é substituído (up-grade de processador) ou a BIOS tem de ser atualizada. No entanto, durante o processo de inicialização, esta memória será acessada uma única vez e o conteúdo existente dentro dela será lido, motivo pelo qual continua sendo chamada de Umemória de boot U ou memória Usomente de leitura U. Tipos de ROM existentes: PROM – EPROM – EEPROM – Flash ROM

• TA memória RAM T é a memória Uprincipal U (Randomic Acess Memory ou memória de acesso randômico ou aleatório). É uma memória Uvolátil U (só retém os dados enquanto está energizada – enquanto o micro está ligado). A UCP utiliza-se o tempo todo dessa memória, fazendo acessos não seqüenciais, ditos aleatórios ou randômicos (isso significa que os acessos são feitos em diferentes endereços da

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memória, sem uma seqüência a ser seguida), gravando e apagando dados que se encontram na RAM. É a freqüência com que são feitos estes acessos - na ordem de milhares de acessos a cada utilização da máquina - que lhe confere o status de memória principal.

Para melhor entender o funcionamento da RAM deve-se imaginar que, sempre que um dado (um arquivo, um programa, uma imagem...) é acessado no computador, ele é enviado diratamente para a RAM. Por isso, quanto maior o número de Mb (Megabytes) de um micro em RAM, maior a velocidade com que vemos finalizada uma tarefa, principalmente em se tratando de softwares gráficos, que trabalham com editoração de imagens. Quanto maior a RAM, menor o número de acessos a disco para carregar esse conteúdo na memória, deixando-o à disposição da CPU. Assim, a velocidade de uma máquina, além de estar ligada à velocidade do processador usado na máquina, também está diretamente ligada à quantidade de memória RAM disponível no sistema. Em geral, nas máquinas mais modernas sobra processador (pois estes são cada vez mais velozes) e o gargalo de funcionamento acaba sendo a baixa capacidade de memória RAM instalada, medida em MB. Os valores para memória RAM são sempre múltiplos – pois são exponenciais:(2P

1P – 2 P

2P – 2 P

3P – etc.) -

começando por 2MB, 4MB, 8MB, 16MB, 32MB, 64MB, 128MB, 256, 512MB, 1GB, 2GB, etc. USistemas de Medidas Para mensurarmos o armazenamento de dados, precisamos entender os termos utilizados para representar a quantidade de dados armazenada. Assim, é preciso compreender que os dados armazenados em um computador são representados por uma linguagem binária (de dois dígitos). Isso porque o computador só entende a passagem ou não de energia (e, portanto, apenas dois estágios de energia). A linguagem binária é representada pelos dígitos Zero (0) e Um (1), chamados de BIT ou dígito binário. Para compormos, em linguagem binária, um caracter da linguagem humana (letras ou números), precisamos combinar oito dígitos binários. A esta combinação chamamos de Byte ou Binary Term (termo binário). Assim, a letra A, por exemplo, é repsentada, em linguagem binária pela seguinte seqüência de bits: 10000001. O sistema de medida composto a partir daí é sempre 1024 (ou 210) vezes o anterior, começando pelo Byte. UVejamos U: 1 BIT = 0 ou 1 (caracteres) 1 Byte = 8 BITs 1 caracter 1 KB (kilobyte) = 1024 Bytes 1024 carac = 2 P

10P

1 MB (megabyte) = 1024 KB 1.048.576 = 2 P

20P

1 GB (gigabyte) = 1024 MB 1.073.741.824 = 2P

30P

1 TB (terabyte) = 1024 GB 1.099.511.627.776 = 2 P

40P

E assim sucessivamente com o Petabyte (PB) e Hexabyte (HB) – Estas medidas são adotadas pelo International Electrotechnical Comission (IEC), entidade responsável pelo estabelecimento de padrões métricos, com sede em Genebra. Para suprir eventuais faltas de memória RAM, sistemas operacionais como o Windos simulam a existência de memória RAM através da reserva, em disco (Winchester), de um espaço que funcionará, por simulação e troca de dados com a própria memória RAM, como Memória Virtual. Quer dizer: Memória virtual é, portanto, um pedaço de memória de massa (cujo conceito veremos logo adiante) que funciona como se fosse memória RAM. A seguir, um exemplo da utilização das duas memórias (ROM e RAM): A CPU precisa acessar a memória para buscar a rotina de inicialização quando o micro é ligado. Na inicialização do micro, a CPU vai buscar na memória EEPROM o programa que ela deverá rodar para dar partida na máquina. A este programa de inicialização (que dispara a rotina chamada de boot do computador) damos o nome de BIOS: Basic Input Output System. Depois disso, durante o funcionamento do micro, a CPU precisará acessar muitas vezes os espaços de memória para gravar ou ler seus programas, fazer seus cálculos ou acessar o conteúdo gravado em discos. Nesse caso, a memória que está sendo utilizada é a memória RAM. Tipos de RAM existentes (mais recentes): DRAM – SRAM – VRAM – SDRAM – DDR (as duas últimas ainda em utilização, as anteriores já descontinuadas no merado).

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A memória DDR é, basicamente, duas vezes mais rápida que a SDRAM, isso sem aumentar a velocidade nominal em MHz. Quer dizer que: 1 pente de memória DDR de 256MB/133MHz é, genericamente, duas vezes mais rápido que 1 pente de memória SDRAM 256MB/133MHz, isso em função dos circuitos de sincronização presentes na DDR, que aumentam sua velocidade. Além do tamanho, devemos cuidar, nas memórias RAMs a sua velocidade (ou freqüência), medida em MHz: 100 – 133 – 266, para não colocarmos pentes com velocidades diferentes na mesma máquina, o que pode acabar oacasionando a queima do pente de memória. Desta forma, quando vamos comprar pentes de memória RAM – veja os anúncios de jornais, por exemplo - pedimos: - 128 MB SDRAM 133MHz - 256 MB DDR 266MHz ou 300MHz ou, mais recentes, 400MHz

TA Memória Cache T é uma memória muito rápida, auxiliar direta do processador da máquina, onde os dados mais importantes (para o processador) estão armazenados. Tem baixa capacidade de armazenamento, mas isto vem crescendo gradativamente, variando de 256 KB a 2GB. Seu custo é muito alto, mas amplia significativamente a velocidade de funcionamento da máquina. A função da memória cache é Intermediar a transferência de dados entre o processador e a memória princial (RAM). Assim como a RAM é uma memória volátil, requerendo energia elétrica para o armazenamento dos dados. No início esta memória ficacava fora do processador da máquina e era chamada apenas de cache. Com a evolução da tecnologia, criaram-se caches externas (fora do processador) e caches internas (dentro do processador) que passaram a ser chamadas, respectivamente de cache L1 – Level 1, ou nível 1 (externas – de acesso mais lento) e Cache L2 – Level 2, ou nível 2 (internas – de acesso mais rápido). Como alguns modelos da Intel desrespeitam esta nomenclatura, o que é motivo de grande confusão entre muitos usuários, o mercado assumiu chamar de L1 as memórias caches mais lentas e de L2 as mais rápidas. Nos sistemas operacionais que têm memória RAM em valor alto parte desta memória (que está sobrando) é simulada como cache pelo sistema operacional, aumentando o desempenho da máquina.

TA Memória de Massa ou Secundária T é utilizada para armazenar dados. Ela diz respeito a todas as mídias ou meios físicos de armazenamento de dados: fitas magnéticas (fita date, fita streamer, rolo de fita), zip driver, disquete, disco rígido – também chamado de hard-disk, HD ou Winchester - Pen-Drive e a mídia ótica (CD-ROM, CD-R/W, DVD-Rom).

Dentre as mídias ou meios de armazenamento de dados mais comuns hoje em dia, pode-se citar cinco (05): Disquete

É o meio magnético de armazenamento de dados mais suscetível a erros existente hoje no mercado, visto que sua proteção está restrita a uma capa dura feita de plástico. Essas mídias existem em diversos tamanhos e densidades e têm pequena capacidade de armazenamento de dados. Podem ser reutilizadas diversas vezes e seu uso é muito comum, apesar de estar perdendo rapidamente espaço para as mídias óticas (CDs e DVDs). Para utilizarmos a mídia primeiro devemos formatá-la (isso quer dizer que devemos informar qual o formato em que

os dados serão gravados nela). Esta formatação é feita através de um comando do sistema operacional (format). Todas as mídias disponíveis no mercado hoje já vêm pré-formatadas de fábrica.

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Através de uma pequena chave existente no disco este poderá ser protegido contra gravação (chave

para cima: protegido; chave para baixo: desprotegido). Se isto acontecer - e até que a chave seja mudada para a posição que desprotege a mídia - o conteúdo existente no disco não poderá ser modificado, ou seja: não poderemos acrescentar, modificar ou apagar dados existentes no diquete. Para que o disquete possa ser utilizado é preciso que uma unidade de leitura e gravação de disquete esteja instalada no micro.

Para o concurso guarde, estas dicas: Disquete 3-1/2” (lê-se três e meio polegadas) – Também conhecido por disco flexível, visto que o material com o qual é feito tem alta flexibilidade (parecido com os materias das fitas cassetes). Sua capacidade de armazenamento de dados é de 1.44Mb. É de baixo custo e suscetível a erros. Sofre interferência externa, podendo perder dados se sujeito a médias variações de temperatura e umidade. Deve ser mantido longe de fontes magnéticas.

Disquete 5-1/4” (lê-se cinco e um quarto de polegadas) – Capacidade de armazenamento de 1.2Mb. As demais características são iguais às do anterior. Atualmente quase já não é mais encontrado no mercado, pois sua capacidade de armazenamento é menor do que a do disco de 3-1/2”, mas a unidade de leitura é diferente (maior) do que a daquele disco. O disco de 3-1/2” substituiu o de 5.1/4”.

UOs disquetes têm as seguintes características gerais: - Mídia magnética

- Baixa capacidade de armazenamento de dados - Baixa confiabilidade: fatores externos podem impedir o acesso aos dados gravados no disco - Alta portabilidade: troca-se dados com facilidade com outras máquinas

Winchester Outra mídia magnética, também chamada de hard-disk (HD) ou disco rígido. É a unidade de armazenamento de dados interna dos PCs – ainda que existam unidades externas de winchester - geralmente identificada pela letra “C:\ “. Sua capacidade de armazenamento de dados é bastante variável. As unidades mais comuns no mercado Brasileiro são as de 20, 30, 40 e 80Gb (gigabytes). Seu custo, se comparado aos de outros componentes da máquina, é baixo e são de alta confiabilidade. Os micros podem ter um ou mais winchesters instalados e é nesta unidade que é colocado o sistema operacional que vai controlar o software do

computador. Ao comprar um winchester deve-se controlar além da capacidade de armazenamento (tamanho do winchester em Gb) também a velocidade de giro do disco, pois isto interferirá diretamente na velocidade de funcionamento da máquina. Os discos mais rápidos hoje no mercado são os de 7200 RPM (rotações por minuto). O winchester agrega o disco (ou os discos rígidos nele instalados) e a unidade controladora de winchester e geralmente é instalado dentro do gabinete do micro, apesar de existirem, como já foi dito, unidades externas, mais caras e raras no mercado. Acima, à esquerda, vemos uma imagem de winchester aberta, com o disco exposto. Já a imagem da direita mostra o winchester fechado, com a placa controladora à vista. UCaracterísticas gerais dos winchesters: - Mídia magnética - Alta capacidade de armazenamento - Alta confiabilidade (o disco duro, feito de metal, vem dentro de uma caixa de metal, com proteção à interferência eletromagnética e fechada à vácuo) - Baixa portabilidade – o que hoje não é mais um problema, visto que os dados gravados no disquete podem ser facilmente compartilhados com outros usuários através das redes de computadores ou de e-mail enviados pela internet.

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CD-ROM ou CD-R/W É uma mídia do tipo ótica (diferente das anteriores, magnéticas). Sua capacidade de armazenamento gira entre 600 e 850Mb (megabytes). Existem mídias regraváveis e não-regraváveis. O custo é baixo e tem alta durabilidade e confiabilidade. As unidades de CD colocadas nos micros podem ser do tipo ROM (somente de leitura) ou do tipo R/W (leitura e gravação). Há apenas alguns meses, os micros vinham apenas com leitores de CD-ROM; hoje já estão

equipados com gravadores dessa mídia. Já as mídias podem ser catalogadas de diversas formas: - pela cor: Mídia Ciano (azul), Green (verde), Prata e Ouro – as duas últimas são as mais duráveis, podendo manter os dados armazenados por até 350 anos. - por letras: ROM (somente de Leitura) – R (gravável uma única vez) e R/W regravável Para que a mídia seja usada no micro é necessário que uma unidade adequada esteja instalada no computador. Por exemplo: não adianta comprar uma mídia R/W (regravável) se a unidade de CD disponível na máquina é do tipo ROM, pois não poderíamos gravar a mídia naquela unidade. Além dos compact disc (CDs) encontramos no mercado os digital video disc (DVD), com características semelhantes no processo de leitura e gravação ótica, mas com uma capacidade de armazenamento bem superior (variando de 4,7GB – o mais comum – a 17GB o de maior tamanho). A mídia (disco) utilizadado para gravação de DVDs é do mesmo formato (dimensões) dos utilizados para gravação de CDs, mas a técnica empregada para gravação dos dados é bem diferente o que possibilita o tamanho maior para armazenamento de dados. Vale lembrar que, assim como nos CDs, existem DVDs de leitura, graváveis e regraváveis, mas com custo ainda bastante alto.

UCaracterísticas gerais dos CDs: - Mídia ótica - Média capacidade de armazenamento - Alta confiabilidade - Alta durabilidade - Alta portabilidade

ZIPDrive Mídia de gravação magnética de dados. Os discos mais comuns são os de 100Mb. São parecidos com disquetes, mas a proteção – capa – é muito mais resistente e feita em material que minimiza as interferências externas. Quando foi lançado, parecia ser uma boa saída para armazenamento de dados, mas, devido à evolução das mídias rígidas (CDs e Winchester’s), acabou sendo subutilizado, restando hoje

como alternativa para pequenos escritórios e nas rotinas de backup (cópia de segurança) de dados. Sua grande vantagem reside no fato de ser uma unidade externa (apesar de existirem versões internas), ligada à porta serial, paralela ou USB do micro, que pode ser facilmente instalada em outros computadores, favorecendo a troca de dados entre máquinas. Para que a mídia seja usada é preciso instalar a unidade de ZipDrive no computador. Pen-Drive

Também chamada de Memory Bar ou Flash Memory, trata-se de uma unidade de armazenamento externa, do tamanho de um pequeno isqueiro, que deve ser conectada a uma porta do tipo USB. Tem capacidade de armazenamento de 64Mb a 512Mb, em média. Os dados são armazenados em um chip e esta tecnologia é incompatível com o Windows 95, pois foi desenvolvida depois deste programa. No Windows 98 e 2000 é necessário instalar os

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drivers (programas que vão gerenciar o funcionamento do componente) da Pen, já o Windows XP detecta a unidade automaticamente. É considerada a mídia do futuro, por ser chipada (os dados são armazenados em um chip). Em tese sua capacidade de armazenamento evolui como a das memórias do tipo RAM. Uma vantagem muito grande que oferece é que no chip pode-se instalar programas e proteger o conteúdo armazenado por senhas, por exemplo. Além disso sua conexão é feita através de uma entrada do tipo USB, dispensando – diferentemente das demais mídias – a instalação de uma unidade para que a mídia possa ser utilizada. TT3. Dispositivos Periféricos T - Excluindo a CPU – e com ela a placa-mãe do micro (mother board)- e as memórias, são todos os dispositivos e componentes eletrônicos que completam um micro. Estes dispositivos podem ser:

TDispositivos de entrada de dados:T como o teclado, o mouse, o scanner (aperelho usado para capturar imagens impressas que estão fora do computador) Através dos dispositios de entrada de dados colocamos dados e instruções que estão fora para dentro do micro.

TDispositivos de saída de dados:T como o monitor, as caixas de som, as impressoras, os plotters (aparelho que impressão ou recorte em grandes tamanhos). Através dos dispositivos de saída de dados retiramos dados que estão dentro do micro para fora.

TDispositivos de entrada/saída de dados:T como drives (unidades) acionadores de discos: unidade de CD-ROM (no caso dos regraváveis, pois os de leitura são apenas de entrada), unidades de fitas (date, rolo ou streamer), unidade de disquetes; Modem (modulador e demodulador de som): com ele pode-se estabelecer uma conexão de rede por linha telefônica; Placa de Som: onde conectamos as caixas (saída de dados) e o microfone (entrada de dados). Através dos dispositivos de entrada/saída de dados podemos colocar ou retirar dados do micro.

É preciso tomar cuidado ao conceituar um periférico como de entrada ou de saída de dados. Preste atenção sobretudo aos seguintes componentes: a) Mouse – é sempre de entrada, pois substitui o teclado em ambiente gráfico; através deles damos instruções (portanto colocamos dados que estão fora para dentro) para acionamento e funcionamento do computadodor. b) Monitor – é de saída, geralmente. Se for citado monitor touch-screen ou sensível ao toque passa a ser de entrada e saída de dados. È o exemplo dos terminais bancários, nos quais tocamos na tela para selecionarmos a operação que será usada, não sendo necessário o uso do teclado, mouse ou de botões para que a opção seja passada ao micro. c) Impressora – geralmente é de saída de dados, mas se for uma impressora multifuncional agrega scanner ou fax, passando a ser de entrada e saída de dados. d) CDs – se falar na unidade de leitura (entrada de dados) ou gravação (entrada e saída de dados) é periférico. Se falar no disco, na mídia, é Memória de Massa. Além disso, algumas vezes é perguntado sobre placas de conexão (modem, extensão USB, rede, som, etc.).

Cada uma deverá ser conceituada conforme sua finalidade (se traz dados para dentro é de entrada e se manda dados para fora é de saída), sendo Ua maioria U de entrada e saída de dados ao mesmo tempo. No entanto, preste atenção se for falada em placa on-board ou em placa off-board: os micros são montados com os componentes on-board (na placa mãe) ou off-board (externos à placa mãe). Como aquilo que compõe a placa mãe não é cosiderado periférico a pergunta pode estar direcionando seu raciocício para a resposta errada. Componentes on-board NÃO são periféricos, independentemente da função que exercem, pois fazem parte da placa mãe do micro. Existem, obviamente, autores que discordam desta tese, mas é assim que é usualmente aceito nos concursos publicos e muitos institutos evitam a utilização dos termos on ou off-board, justamente para evitar a enxurrada de recursos que advém delas. Guarde esta Dica! Observe que os diquetes foram citados em duas categorias: Memória de Massa e Dispositivos Periféricos. Por isso, não se confunda:

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• disquete (a mídia) no qual armazenamos dados é memória de massa ou secundária! • A unidade de disquete através da qual gravamos ou lemos a mídia é periférico de entrada e saída

de dados! Isto vale para todas as mídias que precisam de unidade de leitura/gravação. A regra de hardware mais importante é a CPU reconhecer todos os periféricos para os quais ela foi programada para trabalhar. Assim, invariavelmente algum tipo de conexão do componente (peça) será feito com a placa mãe do micro. Ás vezes são usados fios, outras vezes usamos sinais de onda, rádio, infravermelho... O fato é que sem conexão com a placa mãe nenhum periférico ou disopositivo de hardware pode funcionar. UCURIOSIDADE:

O primeiro Computador do mundo foi construído no porão da Escola Moore de engenharia, da Universidade da Pensilvânia. O ENIAC era uma máquina enorme e tremendamente complicada. Ele ocupava 167 metros quadrados, pesava 30 toneladas e possuía mais de 17 mil válvulas. Ele consumia 160 quilowatts de eletricidade. Quando era ligado, toda a cidade da Pensilvânia sofria quedas de energia. Quando foi apresentado ao mundo em 1946, as pessoas duvidavam que ele

pudesse realizar operações matemáticas com a mesma precisão de um ser humano, e questionavam se algum dia haveria alguma utilidade para

tamanha engenhoca fora de laboratórios muito especializados. Certamente havia, a julgar pelas décadas de disputas judiciais que esgotariam John Mauchly, seu inventor, ao lado de J. Prespett Eckert, tanto financeira quanto emocionalmente. O Próprio Bill Gates, alguns anos depois, quando foi lançado o micro computador pessoal (PC – personal computer) diria que só existia mercado para uns dois equipamentos pessoais em todo o mundo!

As Gerações dos Computadores GERAÇÕES DOS COMPUTADORES é a expressão que define a evolução das famílias de computadores, que tem relação direta com a evolução da tecnologia dos semicondutores eletrônicos. A classificação geralmente aceita ficou assim:

TTPrimeira geração TT – 1951-1958: computadores à válvula. Ex. UNIVAC (primeiro computador a ser comercializado no mundo) e o ENIAC (primeiro computador eletrônico-digital). TTSegunda geração TT – 1959-1965: Tecnologia de circuitos baseados em transístores, mas rápidos

e baratos que os anteriores. Ex. TX-0 (primeiro a usar tubo de raios catódicos e caneta ótica). TTTerceira geração – 1965-1969: TT Tecnologia de Circuitos integrados (CI). Trata-se de um circuito

completo colocada em pastilha de silício. Ex.: IBM-360 TTQuarta geração – a partir de 1970 TT - Tecnologia baseada nos microchips de circuitos integrados

de larga escala (chamados de LSI e VLSI). São os utilizados atualmente. As Plataformas de Hardware Plataforma é o jeito que os fabricantes acharam de subdividir os equipamentos de computação de forma a separá-los por seu porte e capacidade de processamento. A tabela ilustrativa mostra as principais plataformas de hardware que existem ou existiram no mercado: Plataforma: TTSupercomputadores: TT Computadores capazes de realizar uma grande quantidade de cálculos matemáticos de alta complexidade. Podem realizar cálculo de fição atômica. Seu uso é restrito por tratados internacionais e sua fabricação é restrita há alguns países do G8, que são responsáveis exclusivos por sua manutenção, na tentativa de preservar a arquitetura do seu desenvolvimento.

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TTComputadores de Grande Porte ou MainFrames:TT Foram quase que integramente substituídos pelos computadores RISC e SISC e depois pelas redes de computadores. O Custo de aquisição e manutenção era muito alto e qualquer dano a discos ou outros componentes acaba gerando paradas indesejadas nos sistemas, que poderiam ficar assim por longos períodos em função da especialização necessária para manutenção. TTTecnologia CISCTT (Complex Instruction Set Code) T- e RISCT (Reduced Instruction Set Computing) também chamados SUPER MINIS: Os computadores do tipo PC (386, 486, Pentium) usam tecnologia do tipo CISC, onde as instruções realizadas são do tipo complexas. Assim, um processador do tipo CISC tem um número de circuitos muito maior do que os RISC, pois possue um conjunto de instruções infinitas vezes maior. Se, por exemplo, pedíssemos a um processador CISC que calculasse 5X4 ele faria esta operação através de uma única instrução matemática (pois a multiplicação é uma operação complexa). Já um circuito do tipo RISC faria a soma da parcela 4 cinco vezes sucessivamente para chegar ao mesmo resultado. A tecnologia RISC é muito mais barata, pois os circuitos do processador são em número muito menor. Em função disso, associado ao fato de que há certos tipos de instruções que são mais bem executadas se forem RISC, alguns processadores x86 de última geração, como o K6, Pentium Pro e PII possuem também uma seqüência de instruções RISC e transformam diversas instruções CISC em RISC para então processá-las (daí a variação de preço de um MMX ou de um Pentium Pró para um Pentium normal, por exemplo). Isso não chega a ser um problema para uso doméstico, sobretudo porque é compensado pela velocidade cada vez maior dos processadores. No entanto, em ambiente institucional que opere com bancos de dados ou grande volume de movimentação de dados é preciso estar atento à tecnologia empregada na construção dos processadores. Por ter uma construção mais barata a tecnologia RISC é amplamente utilizada em Videogames (3DO, Play Station, Nintendo 64 , etc.). TDesktop, Laptop e Handlass: Tmicros usados como estações de trabalho em rede ou de uso pessoal. AS GERAÇÕES DOS MICROPROCESSADORES Já falamos um pouco de processadores quando definimos uma CPU. Atualmente, dois gigantes dominam a corrida para fabricar processadores cada vez mais potentes e rápidos, a INTEL e a AMD, apesar de existirem outros concorrentes envolvidos no mercado. A guerra é para ver quem fabrica o chip com velocidade de processamento e capacidade de endereçamento superior à geração anterior. Veja uma tabela genérica com a evolução das máquinas (estão citados apenas os modelos mais importantes):

Geração de Processadores Nome popular Velocidade de Processamento

Intel 8088 PC, PC XT 4,77 MHz Intel 8086 PC AT 8 MHz Intel 80386 PC 386 DX e SX 16 a 40 MHz Intel 80486 PC 486 40 a 80MHz Intel Pentium Pentium 75 Até 75 MHz Intel 80586 Pentium Pro e MMX 100 a 200MHz Intel Pentium Pentium II 200 a 350MHz AMD K6 266 A 350MHz CELERON MMX Celeron em torno de 333MHz AMD K6II Até 450Mhz Intel Pentium Pentium III 450MHz Intel Pentium Pentium 500 500MHz AMD K6III 550 a 700Mhz Intel Pentium /AMD/ATLON/DURON

Pentium IV / K7 / XP

700Mhz a 3Ghz

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O Software Como já foi dito anteriormente, para que uma máquina funcione ela precisa ter os componentes físicos (hardware) necessários e os componentes lógicos (softwares) que vão executar as tarefas de acordo com a capacidade da máquina. Assim, é fundamental que hardware e software sejam programados para o mesmo tipo de tarefa. Em outras palavras: não adianta pedir a um videocassete (que é um circuito integrado computadorizado) que edite um texto ou a um PC que esquente o almoço como se fosse um microondas. Cada computador desenvolve a tarefa para a qual foi programado. Para que um microcomputador possa funcionar corretamente, dois tipos de softwares devem ser instalados na máquina:

TTSistema OperacionalTT – Age como o interlocutor entre o usuário e o processador da máquina. Todas as tarefas executadas na máquina são controladas pelo Sistema Operacional, que transforma a solicitação, feita em linguagem humana, em instruções em código binário (linguagem de máquina) e vice-versa. É conhecido como interpretador de comandos e compõe a interface de funcionamento de uma máquina. Existem sistemas operacionais orientados à caracter (onde os comandos devem ser digitados na tela) e os orientados à objetos ou gráficos (onde desenhos representam os comandos que serão executados). Genericamente dividimos os sistemas oepracionais hoje em proprietários (aqueles que têm a propriedade registrada por uma empresa e que para serem utilizados devem ser licenciados no mercado, tendo como contrapartida ao uso o pagamento de direitos autorais (é o caso do Windows e do Unix) e os Livres (cuja autoria e desenvolvimento é universal e cujo uso não implica em pagamento de direitos autorais (é o caso do Linux). O sistema operacional é o primeiro software a ser instalado no winchester do computador e ele determinará que outros softwares poderão rodar na máquina. Todos os programas (aplicativos) que vierem a ser instalados no computador devem ser compatíveis com o sistema operacional instalado no micro. O primeiro programa a ser carregado na memória RAM da máquina, no processo de boot do sistema, é o sistema operacional e o deligamento da máquina acontece quando este software é descarregado da memória. Mais de uma sistema operacional pode ser instalado em um mesmo computador (em winchesters diferentes ou em partições diferentes do mesmo winchester), porém apenas um deles estará ativo por vez. Dois sistemas operacionais não podem dividir o gerenciamento da mesma máquina ao mesmo tempo, sob pena de confusão no processamento do micro. TTSoftwares Aplicativos TT – Programas que executam tarefas específicas – ou servem para uma

determinada aplicação - e que rodam sob o controle do sistema operacional. Ex.: editores de texto, planilhas de cálculo, editores de desenho, execução de sons, etc. Os softwares aplicativos são instalados em compatibilidade com o sistema operacional e funcionam através da interpretação de comandos feita por este. Existem, como nos sistemas operacionais, aplicativos livres e proprietários no mercado e o usuário terá de escolher entre centenas de programas que desenvolvem o mesmo tipo de tarefa.