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Questão 1 - Correlacionar os Traços Culturais e suas definições. (1) Povo Surdo Global Deaf Connect (ROURKE, 2011) (2) Comunidade Surda That Deaf Guy (MATT & DAIGLE, 2016) ( 3) Ser Surdo (4) Reconstrução Surda Understanding Deaf Culture (ROURKE, 2010) ( ) Processo pelo qual indivíduos surdos aceitam a sua identidade por meio da experiência positiva do modo de estar no mundo, constroem-na sem desprezar o fato de que sejam afetados por vários fatores, como nação, época e classe social. ( ) Não está ligado estritamente à noção de espaço físico (território), mas inclui todos os surdos ligados por sua natureza e capacidade visual, independente do seu nível de linguagem, cultura ou lugar em que vivem. ( ) Processo para se chegar a uma nova representação do que significa o ser surdo, uma visão que considera as tradições culturais, mas também respeita a criação de novas formas de arte e de experiência de surdos. ( ) Um grupo que vive em determinada região e compartilha dos mesmos objetivos e trabalha por eles. Pode incluir pessoas ouvintes que também apoiam esses objetivos.

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Questão 1 - Correlacionar os Traços Culturais e suas definições.

(1) Povo Surdo

Global Deaf Connect (ROURKE, 2011)

(2) Comunidade Surda

That Deaf Guy (MATT & DAIGLE, 2016)

( 3) Ser Surdo

(4) Reconstrução Surda

Understanding Deaf Culture (ROURKE, 2010)

( ) Processo pelo qual indivíduos surdos

aceitam a sua identidade por meio da

experiência positiva do modo de estar no

mundo, constroem-na sem desprezar o

fato de que sejam afetados por vários

fatores, como nação, época e classe social.

( ) Não está ligado estritamente à noção

de espaço físico (território), mas inclui

todos os surdos ligados por sua natureza e

capacidade visual, independente do seu

nível de linguagem, cultura ou lugar em

que vivem.

( ) Processo para se chegar a uma nova

representação do que significa o ser surdo,

uma visão que considera as tradições

culturais, mas também respeita a criação

de novas formas de arte e de experiência

de surdos.

( ) Um grupo que vive em determinada

região e compartilha dos mesmos objetivos

e trabalha por eles. Pode incluir pessoas

ouvintes que também apoiam esses

objetivos.

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Questão 2 – Completar as definições com as letras “A, B, C, D, ou E” para os estágios de

aplicação das Pedagogias Surdas. Os nomes dos estágios com as letras estão abaixo:

Concentrar esforços para que as crianças reconheçam a flexibilidade e a beleza

de sua língua e entendam que esta é, de fato, a sua língua. Alguns dos educadores surdos

são especialmente talentosos em encorajar brincadeiras com a língua, a sinalização

criativa.

Empregam não apenas a língua de sinais por si só, mas também outros aspectos

do meio visual, como gestos. O tato consiste não apenas em aprender a usar o toque

para se comunicar, mas em fazer uso do corpo, como um todo.

Apresentam ideias e informações acerca de diferentes identidades e o lugar

das crianças surdas nos diferentes mundos. A diferença pode ser considerada negativa,

como um defeito ou pode ser recebida de maneira positiva e usada como base da

construção de vidas nas quais as crianças surdas podem se tornar donas de seu próprio

destino.

Um território que não é acessível fisicamente; um mundo que é, às vezes,

desconcertante, ameaçador e até perigoso e que precisa de auxílio e preocupação

coletiva para informar, compartilhar estratégias de segurança.

Processos mentais do cérebro das crianças surdas precisam ter o motor

acionado como se fosse dar a partida no seu canal de comunicação que é visual. Os

educadores surdos não medem esforços para acelerar esse processo, usando sua

própria intuição para determinar quais estratégias funcionam melhor.

A) acionando o motor cognitivo

B) utilizando modalidades viso-gestual-tátil (VGT)

C) espaço surdo seguro

D) desenvolvendo a Língua de sinais / Libras

E) ensinando a viver entre os diferentes mundos

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Questão 3 - Observe as histórias em quadrinhos e decida quais as características

(valores, estratégias) das Pedagogias Surdas que combinam com ambas (as duas

histórias). Poderá escolher mais de uma opção.

(A) Visualidade

(B) A importância do humor

(C) A importância de contar histórias

(D) Língua de sinais, performatividade

(E) Refletindo sobre como viver nos mundos

(F) O papel importante da língua

(G) Igualdade e flexibilidade de papéis na aprendizagem

Combinam com as duas histórias as seguintes letras:

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Questão 4 – Marque com um (X) os nomes dos autores da citação a seguir:

Se vocês nos perguntarem aqui: o que é ser surdo? Temos uma resposta: Ser Surdo é uma questão de vida. Não se trata de uma deficiência, mas de uma experiência visual. Experiência visual significa a utilização da visão, (em substituição total a audição), como meio de comunicação. Desta experiência visual surge a cultura surda representada pela língua de sinais, pelo modo diferente de ser, de se expressar, de conhecer o mundo, de entrar nas artes, no conhecimento científico e acadêmico. A cultura surda comporta a língua de sinais, a necessidade do intérprete, de tecnologia de leitura.

( ) Paddy Ladd e Janie Gonçalves ( ) Gladis Perlin e Wilson Miranda

( ) Gladis Perlin e Karin Strobel

Questão 5– Observe as histórias em quadrinhos e decida quais as características que

combinam com as duas histórias escrevendo (V) para Verdadeiro e (F) para Falso

( ) Espaço Comemorativo ( ) Sociabilidade Surda ( ) Humor

( ) Espaço Alternativo ( ) Aula-passeio ( ) Língua

Sinalizar na chuva (LAPALU, 2006) Uma amizade muito longa (LAPALU, 2006)

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Questão 6 –Ligue os sinais dos conceitos às respectivas definições:

Questão 7 – Insira as etiquetas no lugar certo:

A. SIGNO B. SIGNIFICANTE C. SIGNIFICADO

É o conteúdo.

É aquilo que se desloca, ou seja, o signo que acaba

por se traduzir em outro signo ou pensamento.

É o elemento perceptível. É a forma.

Situa-se ao olhar ou ouvir no plano da forma, isto

é, a parte material que está diante de nós e

esperando ser interpretada com olhos ou ouvidos

ou tato.

É o significante + significado.

Ele precisa afetar a nossa mente de tal modo que

determine, em nossa mente, algo que é

provocado, sugerido, pelo objeto.

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Questão 8 –Marque com um (X) as duas opções que explicam cada um dos problemas

a seguir:

Problemas no ensino da leitura e escrita de português para surdos

1º) É ruim simplificar a escrita do português para os surdos porque...

( ) porque diminui as dificuldades, omite preposições e artigos e apresenta verbos

apenas no infinitivo, em uma suposta escrita de Libras.

( ) porque sublinha apenas aquilo que o aluno deve ler do texto, ou seja, como se os

outros componentes, que são específicos da língua portuguesa, não fossem importantes

para a leitura de uma pessoa surda.

( ) porque oferece ao surdo a oportunidade de ter mais atenção às suas respostas

escritas na segunda língua, corrigindo-as se necessário.

2º) É errado fazer supergeneralizações (regras muito gerais) porque...

( ) porque os surdos são ensinados a generalizar incorretamente as estratégias de

leitura, as quais, em geral estão baseadas na familiaridade com sentenças que possuem

um substantivo, um verbo e um complemento.

( ) porque um exemplo é o de um exercício proposto por uma professora no qual o

aluno deveria apenas completar as sentenças (frases) simples: Ele comeu... maçã, Ele

comeu... banana.

( ) porque apresenta ao surdo diversas práticas cotidianas, dos usos da escrita de

sentenças (frases) complexas na língua portuguesa.

3º) É ruim fazer a leitura na ordem de superfície (leitura muito básica) porque...

( ) porque os surdos são levados à entender a sentença sempre interpretando o

primeiro nome como agente, o verbo como ação e o segundo nome como o destinatário

da ação.

( ) porque oferece ao surdo a oportunidade de comparar a leitura de frases em

português com a ordenação também em língua de sinais, podendo o surdo tirar

conclusões mais aprofundadas sobre as diferentes estruturas gramaticais.

( ) porque um exemplo é a frase “O caminhão foi batido pelo carro”. Crianças surdas

que leem segundo a estratégia de leitura da ordem de superfície podem ler que “O

caminhão bateu o carro”.

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Problemas no ensino da língua de sinais para surdos

4º) É ruim entender a Língua de sinais somente para a acessibilidade porque...

( ) porque a língua de sinais nem sempre é aceita pela escola no processo de construção

de sentido dos textos.

( ) porque a língua de sinais está sendo utilizada mais como uma língua de tradução

de conteúdos oficiais do que uma língua de valor.

( ) porque valoriza a capacidade produtora de textos e de significados da língua de

sinais.

5º) É ruim a formação de vocabulário superficial em Libras porque...

( ) porque dá ênfase em sinais soltos, sem apresentar para a criança surda a formação

de sentenças completas em sua língua.

( ) porque o surdo apreende conhecimento de mundo que produz significados para

que seja protagonista em práticas discursivas e transmita a sua cultura.

( ) porque a língua de sinais é vista como uma ponte para o aprendizado da língua

portuguesa.

Questão 9– Marque com um (X) os complementos corretos para as citações a seguir:

Quadros (2000) comenta que o acesso a leitura e escrita pela criança surda teria duas “chaves preciosas” (ações principais):

( ) o uso de dicionários e a preocupação com literatura universal.

( )o relato de histórias e a produção de literatura infantil em sinais.

Nos Estados Unidos, o Shared Reading Program, ou Programa de

Leitura Compartilhada, têm como objetivo principal “ensinar” às

famílias ler livros em língua americana de sinais, utilizando, para tanto,

estratégias surdas (Lebedeff, 2003), pois

( ) o principal é mostrar que os surdos adultos contam as histórias

porque são os únicos modelos linguísticos que existem.

( ) o principal objetivo é o de ensinar pais e cuidadores (avós, irmãos

mais velhos ou outras pessoas) a ler para as crianças surdas.

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Questão 10 - Ligue os sinais dos conceitos às respectivas definições:

Assine a prova: __________________________________________________________

Data: _____ /_____/______

Questão Especial – Preparação antecipada

Grampear a tarefa que trouxe preparada para complementar esta prova.

Concentrado na leitura solitária

em casa ou em espaços

públicos como bibliotecas.

Habitante dos centros urbanos

onde há muitos letreiros,

propagandas e luzes a volta.

Das redes formadas pela

internet, pelos suportes

digitais.