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ÍndiceÍndiceCapapor Rodolpho Dantas

Opinião• Editorial: Quanto Fazemos por Francisco Balestrin

Negócios em Saúde:• Negócios em Saúde: A evolução do negócio hospital (II), por Edson Santos

Saúde• Cirurgia de Catarata chega a 2010 renovada• Laser revoluciona o tratamento de Cálculo Renal• Proibido ou não, Bronzeamento Artificial envolve riscos• Coração Feminino requer cada vez mais cuidados

Artigo Médico• Entenda o Transtorno Bipolar, em artigo de Raquel Pusch e Fernando Sielski

Ping•Pong• Perguntas para Luis Felipe Cortoni, sobre o comportamento da Geração Y

Gente• As Festas em Curitiba e Volta Redonda e também Fotos das Férias que os próprios leitores enviaram

Capa• Saiba porque Bom Humor é tão importante e como algumas pessoas fazem para estarem alegres em tempo integral

Túnel do Tempo• Passado da Medicina Brasileira no Museu da Santa Casa de São Paulo

Vida Digital• Os Tablets digitais estão chegando; backup, esse eterno desprezado; lembre de tudo com o Evernote e outras dicas digitais

Em Rede• Hospital VITA Volta Redonda ganha Unidade Cardio-Intensiva• Viver Mais VITA reúne e orienta idosos no Hospital VITA Batel

• Estratificação de risco no Pronto-Socorro garante atendimento prioritário para quem precisa• Perfil: Tiana Bonfiglio... pressa de viver• Aniversário de 5 Anos do Hospital VITA Batel e da Maternidade VITA Volta Redonda

Cida Bandeira• A colunista social que sabe tudo e conta todas

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VITAwww.redevita.com.br

Hospital VITA Batel(41) 3883-8482;[email protected]

Hospital VITA Curitiba(41) 3315-1900;[email protected]

Hospital VITA Volta Redonda(24) 2102-0001;[email protected]

Maternidade VITA Volta Redonda(24) 3344-3333;[email protected]

Grupo VITA(11) 3817-5544;[email protected]

Presidente:Edson Santos

Vice-Presidente Executivo:Francisco Balestrin

Diretor Regional Rio de Janeiro:José Mauro Rezende

Diretor Regional Curitiba:José Octávio Leme

Diretor de Controladoria e Finanças:Ernesto Fonseca

Superintendente Hospital VITA Batel:Maurício Fogaça

Superintendente Hospital VITA Curitiba:Carla Soffiatti

Superintendente Hospital VITA Volta Redonda eMaternidade VITA Volta Redonda:Deumy Rabelo

VITAL é uma publicação interna daRede VITA.Editor: Francisco BalestrinConselho Editorial: Ligia Piola, Rodolpho Dan-tas, Josiane Fontana e Iana Adour.Apoio Volta Redonda: Ygor Rodrigues SalgueiroFotos Volta Redonda: Fátima FonsecaApoio Curitiba: Rafael MartinsFotos Curitiba: Rafael DanielewiczProdução: Headline Publicações eAssessoria (11.3951-4478).Jornalista responsável: João Carlos de BritoMtb 21.952.Direção de arte: Alex Franco. Revisão:Ligia Piola.Tiragem: 10.000 exemplares. ImpressãoGráfica Josemar (11.3865-6308)Email: [email protected]ência: Av. Pedroso de Moraes 1788São Paulo SP Cep 05420-002

Expediente

OpiniãoOpinião

Francisco Balestrin

Quanto Fazemos“A vida só pode ser entendida de trás para frente, porém tem de ser vivida de frente para trás”. Soren Kiekergaard

Esta parece ser uma daquelas frases que nos deixam intrigados. Como entender algo apenas após ele ter ocorrido, se ao mesmo tempo é necessário que ele ocorra para que o entendamos? O ideal é que, e julgo que todos hão de concordar comigo, pudéssemos antecipar com algum grau de previsibilidade os fatos e... consequências de um futuro fato, para que optássemos ou não em prosseguir. Digo isto porque em nossa vida empresarial nos deparamos muitas vezes com este dilema.

É verdade que isto ocorre também e, às vezes, com maior frequência na vida pessoal. Mas este é um objeto de reflexão pessoal, ao passo que as decisões empre-sariais acometem um imenso grupo de interessados que muitas vezes “sofrem” as ações decididas ou tomadas sem possibi-lidade de interferir ou participar delas. As decisões de investir ou não, de encontrar novos parceiros, de fazer novos negócios, de finalizar antigas parcerias são, embora não pareçam, momentos cruciais na vida da empresa e, muitas vezes, deixam sem fôlego quem as acompanha e fica pensan-do sobre seus reflexos.

Quando recordo estes quase quinze anos do Grupo VITA, revejo como em um

filme o muito que fizemos neste período. Quantos companheiros de viagem co-nhecemos, quantos subiram neste vagão e quantos desceram... Como resistir? Com a vontade de fazer o correto, com a re-sistência do justo e, principalmente, com a convicção de que no final, se houver, tudo dará certo.

Nossa revista VITAL deste trimestre está bem humorada. Afinal, este foi o tema principal que escolhemos, pois numa reunião de gente de bem com a vida chegamos à conclusão que o bom humor, além de fazer bem à vida, também ajuda a gente a fazer muito e sempre, e nos conduz também aos nossos objetivos empresariais e pessoais. Já dizia Émile Henriot que “o bom humor tem algo de generoso: dá mais do que recebe”, e é só com alguma generosidade que construímos uma real prestação de serviços.

Vou direto comentar um assunto que me é caro neste número. Na seção Ping-Pong, temos uma entrevista muito interessante com o consultor Felipe Cortoni, que fala da Geração Y. Quem de nós, hoje, não tem um “destes” por perto? Na empresa, em casa, lá estão estes jovens a nos ensinar um novo estilo de vida. Vai ser bem inte-

ressante conhecer um pouco mais sobre o assunto.

Teremos outros artigos de tirar o fôlego. Te-nho “viajado” com a descrição que o Edson faz dos tempos heróicos da gestão hospita-lar. Não só me vejo participando daqueles momentos, quanto louvo sua memória com detalhes tão claros. Como sempre, falamos de temas bem próximos de quem busca um conhecimento sobre assuntos tão variados como bronzeamento artificial, transtorno bipolar, cirurgia a laser e, até, o coração feminino.

Há duas referências que gostaria de fazer: o artigo sobre o Museu da Santa Casa de São Paulo, onde é sempre bom ver que existe uma história não só bela, mas também preservada da medicina brasileira. E também chamo a atenção para nossa capa: um expressivo trabalho do Rodolpho Dantas.

Vamos lá, então, finalizar esta pequena intro-dução. Fica combinado que todos que lerem nossa matéria sobre bom humor vão sorrir para ou de si próprios por um bom tempo, não só porque faz bem para a saúde, mas porque também é muito bom ter um colega bem humorado ao lado.

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Negócios em SaúdeNegócios em Saúde

Edson Santos

A Evolução do Negócio Hospital II

Bem, acreditem ou não, recebi vários telefonemas e e-mails me parabenizando pelo artigo na última edição da VITAL. Está certo que não foi uma quantidade absurda, mas foram 15 ou 20; muito mais, mas muito mais mesmo do que é habitual. Isso mostra que o tema é inte-ressante. Então vamos lá com a Evolução do Negócio Hospital II, o retorno.

Terminei o artigo anterior comentando do início da era de tecnologia aplicada à Medicina, mormente na área diag-nóstica, fase essa marcada pelo rápido avanço do computador em várias aplicações. Realmente foi uma fase bastante movimenta-da, pois não passava uma semana que não recebêssemos a visita de um representante dos grandes fabricantes desses equipamentos, que vinham apresentar novas soluções e/ou evoluções. Como éramos potenciais (e de certa forma, ávidos) compradores, sempre tínhamos catálogos sobre a mesa para estudar (ainda não havia internet para pesquisar) e as reu-niões do Conselho de Administração jamais passavam sem a votação para compra de algum novo equipamento.

Toda essa atividade criou a necessidade de se iniciar processos de planejamento, pois como podem imaginar, cada nova tecnologia necessitava de uma área física para operação. Aí começaram os “puxadinhos”. A coisa ficou tão grave que, depois de mais ou menos 5 anos, os hospitais tinham expandido sua área construída sem muita preocupação com os fluxos. Os arquitetos internacionais passaram a tratar esse problema como “the rabbit cove sindrome” ou a síndrome da toca de coelho.

Era simples ver a solução desse problema. Bastava contratar um arquiteto hospitalar, prefe-rencialmente norte-americano, já que tínhamos poucos profissionais familiarizados com as novas tecnologias, e encomendar um “Building Master Plan”. Só que restava um problema. O que estaria por vir? O que planejar em termos de radiação, radioatividade, setores insalubres e outras particularidades da nova estrutura hospitalar? A solução simples foi criar prédios com áreas não-definidas chamadas de “espaços para expansão”. Nada mais simples do que dizer “vou-precisar-crescer-mas-não-sei-como”.

Planejamento Operacional era um tema muito pouco explorado. Toda a operação do hospital era baseada no bom senso da gestão setori-zada. Uma boa agenda cirúrgica dependia da eficiência da Chefe do Centro Cirúrgico, que a desenhava num quadro-branco, que mudava no mínimo 10 vezes por dia.

A marcação de exames de nossa “jóia tecno-lógica”, um Tomógrafo Pace de última geração, era feita num caderno chamado “Agenda”, que se comprava na Papelaria Fiscal (no centro da cidade). Vocês tinham que ver a festa quando fomos “presenteados” pela GE com um livro próprio para marcação de exames... O curioso é que eles só criaram o livro 5 anos depois de lançar o equipamento.

A Internação era mais ou menos a porta do purgatório. O processo demorava demais, o es-paço era inadequado e, como sabem, a grande maioria das internações acontece num curto espaço de tempo. Aos poucos foram criados processos pré-internação, que diminuíam o tempo e a necessidade de preenchimento (à mão) de extensos formulários.

O caos mesmo era no Caixa. Imaginem que a maioria dos pacientes era particular e que a conta hospitalar tinha algumas páginas e centenas de notas e comandas anexas. Para piorar, a alta dos pacientes ocorria quase ao mesmo tempo, ou seja, depois que os cirur-giões acabavam as cirurgias e começavam a “passar a visita”. Alguém consegue imaginar um setor de Caixa com 10 funcionários apenas para fechar e receber as contas?

Aos poucos foram se criando processos para

controle e planejamento da operação, que foram as raízes dos softwares hoje existentes.

Ao lado do planejamento físico e operacional, iniciaram-se os planeja-mentos administrativos. Vale a pena lembrar que a maioria dos hospitais privados foi criada nos anos 60, e boa parte deles de propriedade e geridos por médicos. Com todo respeito aos meus amigos médicos, planejamento administrativo-financeiro não é seu forte. Os grandes hospitais, ligados a

colônias em São Paulo, foram os precursores desse movimento. Talvez pouca gente tenha feito essa ligação.

O Conselho de Administração desses hospitais era e é formado por voluntários. Esses volun-tários, na grande maioria das vezes, eram Em-presários ou Executivos de grandes empresas. Sua maior colaboração a essas entidades foi levar a cultura empresarial, na qual desenvol-viam seus negócios, para dentro dos hospitais. Imaginem uma mesa onde se sentavam, entre outros, os presidentes da Good year, Ford, General Motors, GE, Sears Roebuck, KPMG, DuPont e Philco. Isso só para citar o exemplo do hospital onde eu trabalhava.

Foi assim que os hospitais passaram a ter “Budget” (orçamento), “CapEx” (orçamento para bens de capital), “Cash-Flow” (fluxo de caixa) e “Report Procedures” (rotina de relatórios). Agora, imaginem vocês fazer tudo isso sem as facilidades das planilhas eletrônicas e editores de texto... Tenho em casa os relatórios anuais do hospital. Aleatoriamente, peguei o de 1982. Tem 104 páginas, com os textos datilografados (estou assumindo que saibam o que é isso...) e gráficos desenhados à mão. Lembro-me que gastávamos semanas para sua elaboração. Posso garantir que o conteúdo não deixa muito a desejar para os relatórios atuais que fazemos em nossa empresa. Mas dava um trabalho...

Bom, o contador de palavras localizado aqui embaixo de meu editor de texto me informa que já estou chegando ao limite de espaço para este artigo. No próximo e último da série, vou tratar da evolução comercial e marketing dos hospitais. Até lá...

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SaúdeSaúde

A cirurgia de catarata evoluiu imensamente nos últimos anos. E agora a equipe de Oftalmologia do Hospital VITA Volta Redonda pode realizar o que há de mais moderno nesse tipo de tratamen-to: a facoemulsificação. Através de uma abertura de dois milímetros na superfície do olho, o equi-pamento de facoemulsificação pulveriza o cristalino, que está opaco e rígido, e o transforma em micropartículas, que são as-piradas. Pelo mesmo orifício por onde isso foi feito, é inserida uma lente dobrável, para substituir o cristalino. A lente entra enrolada, se abre no local e é posicionada no lugar da antiga lente natural. Pronto. O tempo do proce-dimento propriamente dito, excluindo preparação, anestesia e pós-operatório, é de cerca de sete minutos. O paciente não precisa ficar internado, pode sair da cirurgia e ir para casa.

“A alegria dos pacientes é incrível”, diz Mario Dias, oftalmologista do Hospital VITA Volta Redonda. “Eles ficam muito felizes, porque a cirurgia proporciona uma melhora muito grande na qualidade de vida, principalmente

Novos tempos para a cirurgia de catarataFacoemulsificação no Hospital VITA Volta Redonda dispensa internação e possibilita até mesmo correção de miopia e astigmatismo

Leonardo Mollica, Israel Rosenberg e Alberto D. Marino

para os mais idosos, que conseguem retornar para suas atividades normais com relativa rapidez”. Segundo Dias, após a cirurgia não é necessário qualquer tipo de manutenção das lentes; basta continuar fazendo as consultas periódicas com o oftalmologista.

Visão corrigida

O oftalmologista Israel Rozenberg, do Hospital VITA Volta Redonda, foi um dos pioneiros da técnica de anestesia com colírio no País. Essa

Por incrível que pareça, desde a antiguidade (600 a.C.) já se fazia um tratamento rudimentar para a catarata. Quando o cristalino ficava completamente opaco e endurecido, era deslocado para o lado com um fino instrumento cirúrgico e o paciente voltava a ver luz e vultos. Essa técnica ainda é usada em vilarejos da Ásia. No século III, o médico grego Antyllos propôs a frag-mentação e a sucção da catarata, que é o princípio da moderna facoemulsificação. Em 1753, o cirurgião Sharp realizou a primeira extração de cristalino, técnica que perdurou até o século XX e obrigava o paciente a utilizar fortes lentes corretoras que compensassem a ausência da lente natural. Em 1967, o cirurgião norte-americano Charles Kelman desenvolveu a facoemulsificação. Dez anos depois, surgiram as atuais lentes maleáveis utilizadas para substituir o cristalino.Fontes: História da Cirurgia da Catarata, por Eduardo V. de Souza, Maria de Lourdes V. Rodrigues, Nivaldo V. de Souza; Museu Virtual da Catarata

Catarata é o nome dado à opacificação do cristalino, ou seja, quando uma das lentes naturais do olho, o cristalino, perde a transparência e a visão do paciente se torna progressivamente mais turva. É um processo natural, que acontece para a maioria das pessoas, de ambos os sexos, com o envelhecimento. Estima-se que aos 70 anos, cerca de 50% das pessoas têm catarata em algum nível. O tratamento da catarata é cirúrgico: extrai-se o cristalino, que ficou opaco, e ele é substi-tuído por uma lente artificial, o que restitui a visão ao paciente. Quem se expõe mais ao Sol, os fumantes e pessoas com tendência genética têm maior chance de desenvolver catarata precocemente. Entre os principais sintomas da catarata estão:

• Diminuição da visão para longe• “Neblina” na frente dos olhos• Aumento do ofuscamento• Dificuldade para enxergar à noite

técnica dispensa a necessidade de aplicar uma injeção no olho para fazer a facoemulsificação. Ele explica que a colocação de uma lente artificial no lugar do cristalino é também uma oportunidade de corrigir problemas comuns de visão, como miopia e astigmatismo. O resultado é que, após a operação, o paciente passa a ver melhor do que anteriormente.

Como a lente artificial não tem o mesmo com-portamento do cristalino natural, o paciente pode escolher se prefere ter uma visão melhor para perto ou para longe. Segundo Rozenberg, muitos optam por deixar cada olho com visão diferente, para ficarem independentes dos óculos: “Em questão de horas ele se adapta a essa diferença de visão entre os dois olhos”. Outros pacientes optam por foco para longe, e uso de óculos para perto.

O conforto que esse tipo de cirurgia trouxe faz com que os pacientes busquem tratamento mais cedo para a catarata. “Antigamente, como o risco e o desconforto do procedimento eram muito maiores, as pessoas esperavam que a catarata ficasse bem ruim antes de fazer a cirurgia”, diz o oftalmologista Leonardo Mollica. “Hoje, como o risco é infinitamente menor, opera-se a catarata em uma fase muito mais precoce da doença, de modo que o paciente não fica tanto tempo com a visão prejudicada”.

O procedimento de facoemulsificação está em funcionamento há seis meses no Hospital VITA Volta Redonda, e vem sendo utilizado até mesmo por oftalmologistas de cidades próximas, como Resende e Barra Mansa. Se-gundo Mollica, a equipe do serviço está bem entrosada, e proporciona conforto, segurança e tratamento do mais alto nível para todos os pacientes.

Tratamento existe desde os gregosO que é a catarata

Mario Dias

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SaúdeSaúde

Tratamento a laser para pedras nos rins

Um em cada quatro pacientes que procuram o Pronto-Socorro do Hospital VITA Curitiba está com dores causadas por cálculos renais, também conhecidos como pedras nos rins. Novamente, é a tecnologia laser que auxilia a Medicina a criar um tratamento mais eficiente e com recuperação mais rápida para esse mal que afeta tanta gente. O Hospital VITA Curitiba é um dos poucos do Paraná que conta com a Litotripsia a Laser, nome dado ao processo de quebrar cálculos renais atingindo-os com um feixe de luz.

Osni Silvestri, gerente médico do Hospital, explica que o laser é conduzido até os cálculos por meio de uma fibra óptica flexível (veja box Como Funciona). Na maioria dos casos, é possível quebrá-los até um ta-manho que permita que seus fragmentos sejam expelidos espontane-amente com a urina. Quando as pedras são tão grandes que não sairiam naturalmente mesmo depois de fracionadas, os médicos empregam a cirurgia endoscópica, feita através de uma incisão de cerca de um centímetro na região lombar, para alcançar os cálculos, quebrá-los com a litotripsia a laser, e retirá-los.

Antes do advento da tecnologia a laser, a lito-tripsia era feita com instrumentos de impacto e ultra-sônicos; mas os resultados eram infe-riores. “O laser está substituindo tecnologias mais antigas”, conta Silvestri. “O laser chega a lugares mais difíceis, pulveriza mais, compro-mete menos o tecido, é mais rápido, mesmo nas pedras mais duras; enfim, tem uma série de vantagens sobre os outros métodos”.

As pedras dos rins não estão, necessariamente, nos rins. Elas também podem estar no ureter, que é o tubo que liga os rins à bexiga. O laser pode ser usado tanto nos tratamentos de cálculos com ureteroscópio, como nos que exigem cirurgia minimamente invasiva.“Pela minha experiência, o tempo para quebrar um cálculo usando laser é aproximadamente metade do necessário com outras técnicas”, diz Silvestri.

O Hospital VITA Curitiba tem recebido pacien-tes de outras cidades, que procuram a segu-rança e conforto do tratamento a laser, que

entrou em operação no final do ano pas-sado. O equipamen-to também pode ser usado no tratamento de estenoses (estrei-tamento do ureter causado por cálculo

ou congênito) e tumores superficiais de bexiga, ureter e até de rim.

Dores inesquecíveis

Quem já teve, sabe: os cálculos renais provo-cam dores insuportáveis, que frequentemente levam suas ‘vítimas’ ao pronto-socorro. Além de muito doloroso, é um problema muito comum: o urologista Fernando Koleski, do Hospital VITA Curitiba, estima que 15% da população sofra com cálculos, mesmo que seja em apenas uma ocasião ao longo da vida.

Como se não bastasse ser ruim e comum, podemos ainda acrescentar que praticamente não há prevenção contra essa doença: muitas pessoas simplesmente têm uma predisposição genética para a formação de cálculos renais, e os têm independentemente da idade ou do tipo de alimentação. “Ingerir bastante água e evitar o consumo excessivo de sal e laticínios são recomendações para prevenção dos cálcu-los”, diz Koleski. “Mas seja qual for a sua dieta e por mais água que você beba, ainda assim você pode ter pedras nos rins”.

As “pedras” que se formam nos rins são na verdade cristais formados por substâncias excretadas pelo organismo (veja box Tipos de

A litotripsia a laser, disponível no Hospital VITA Curitiba,permite fragmentar cálculos renais de forma rápida e segura

Fernando Koleski

Tipos de cálculosConheça a composição dos cálculos mais comuns; frequentemente eles são formados por mais de uma substância

• Oxalato de cálcio e Fosfato de Cálcio – 70% a 80%• Ácido úrico – 5% a 13%• Cistina – 1% a 3%• Estruvita – 10% a 28%

Fonte: Breves de Saúde – www.brevesdesaude.com.br

Como FuncionaO laser pulsado utilizado na litotripsia foi desenvol-vido em 1967. O laser emite pulsos de aproxima-damente 1 milissegundo, na cor verde, e a luz é absorvida pelo pigmento amarelo da maioria dos cálculos urinários; quase não é absorvido pelo corpo, de modo que o laser afeta a pedra, mas não os teci-dos ao redor. Quando a energia do laser é absorvida pelo cálculo, cria um “plasma”, uma pequena nuvem de íons e elétrons que se expande e contrai. Essa pulsação fragmenta o cálculo.

Fonte:AORN Journal, Dec, 1996 by Denise H. Adams, Brett B. Abernathy

Faça um cálculoCálculo renal e cálculo matemático são termos que vêm do latim calculus, ou pedrinha. Na antiguidade, usavam-se pedrinhas para ajudar a fazer contas. Daí a origem do termo para a matemática.

Cálculos). Quando esses cristais são pequenos, eles podem sair sem que a pessoa sequer perceba. Mas quando eles ficam grandes, não saem dos rins ou, pior ainda, “encalham” no ureter, canal que liga os rins à bexiga. E como qualquer cristal que se preze, os cálculos estão cheios de saliências, que machucam os tecidos e causam muita, muita dor.

Osni Silvestri

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SaúdeSaúde

Cada vez mais as mulheres estão sujeitas a doenças coronarianas. Mas felizmente existem orientações simples para se prevenir e viver uma vida ativa e saudável. Segundo o cardiologista Walmor Lemke, do Hospital VITA Curitiba, ativida-de física regular, alimentação equilibrada e visitas periódicas ao seu médico são essenciais. Em 9 de março, Lemke deu a palestra “O Coração da Mulher” no auditório do Hospital, para orientar as mulheres sobre os cuidados para a saúde cardíaca. “Mesmo caindo em um chavão, sempre vale a máxima de que a prevenção é o melhor remédio”, diz Lemke.

Quanto à alimentação, existem diversas medi-das que a mulher pode adotar para diminuir o risco de desenvolver doenças cardiovasculares (veja box). O exercício físico regular é um dos hábitos que mais contribui para a saúde car-díaca da mulher. O recomendável é atividade física de 4 a 7 vezes por semana, com duração de 30 a 45 minutos, dentro da capacidade cardiorrespiratória de cada uma, que pode ser avaliada por um cardiologista. Mas mesmo um exercício mais leve já é positivo: pesquisas mostram que caminhadas de 30 a 45 minutos, três vezes por semana, reduzem em 50% o

risco de infarto.

Finalmente, é essencial abandonar o cigarro. O tabagismo, somado à ate-rosclerose, eleva em cerca de cinco a nove vezes o risco de acidente vascular cerebral. E quando associado ao uso de anticoncepcionais, o perigo é ainda

Coração feminino requer cuidadosAs mulheres precisam cuidar melhor da saúde cardíaca; problemas cardiovasculares causam até seis vezes mais mortes que o câncer de mama

Walmor Lemke

maior: “Cigarro e anticoncepcional são uma combinação realmente perigosa, que aumenta muito a possibilidade de trombose, de embolia pulmonar”, diz Lemke. Felizmente, para as mulheres costuma ser mais fácil abandonar o tabagismo do que para os homens.

• Aumentar o consumo de verduras e frutas (cinco porções ao dia)• Dieta variada de verduras, frutas, cereal e leguminosas• Moderar o consumo de alimentos de origem animal, principalmente os de alto teor de colesterol e gorduras saturadas• Consumir peixes e carnes brancas com maior frequência• Diminuir os preparados à base de sódio, gorduras saturadas, cremes, embutidos• Consumir líquidos

Bronzeamento é um processo natural de prote-ção da pele, que ocorre quando nos expomos ao sol. Mas como quase todo mundo sabe, a exposição excessiva causa envelhecimento precoce e favorece o aparecimento de câncer de pele. Por esse motivo, recentemente as câmaras de bronzeamento artificial foram proibidas em todo o País, embora a decisão ainda esteja sendo questionada na Justiça.

“Muito sol causa o que chamamos de ‘fotodano’, e pode trazer o aparecimento de lesões malignas e pré-malignas”, explica a dermatologista Cinthia Dinis, do Hospital VITA Volta Redonda. Para ela, muitas pessoas utilizavam as câmaras de bronze-amento acima dos limites seguros, por mais tempo e com mais intensidade do que o recomendado, o que resultou na proibição. “A curto prazo, a radiação ultravioleta causa as queimaduras, e a longo prazo, traz manchas, envelhece e propicia o aparecimento de câncer de pele”, diz Cinthia.

Cuidado com as câmaras de bronzeamento artificialDermatologistas explicam que o uso abusivo das câmaras de bronzeamento envelhecem e elevam o risco de câncer de pele

As câmaras de bronzeamento emitem o ultravioleta do tipo A (UV A), que é menos danoso que o ultravioleta do tipo B, presen-te na luz solar nas horas mais quentes do dia, das 10h às 16h. Entretanto, a exposição excessiva ao UV A também causa envelhe-cimento e traz risco de câncer de pele. Os dermatologistas recomendam o uso diário de protetor solar, mesmo para pessoas que ficam em ambientes fechados.

Para Fabiane Brenner, dermatologista do Hospital VITA Curitiba, a proibição foi uma medida radical, porém necessária, devido ao custo social que o uso excessivo das câmaras de bronzeamento acarreta. “Faço dez a doze cirurgias de câncer de pele por semana”, diz Fabiane. “É o tipo de câncer mais comum, mas a pessoa nunca acha que vai acontecer com ela”.

Mas e a vitamina D? Não é necessário expor-

se ao Sol para que o organismo a produ-za? Segundo Fabiane, basta um mínimo de exposição ao Sol, até mesmo com filtro so-lar, para estimular a

produção de vitamina D. “Apenas 15 minutos três vezes por semana, protegendo áreas cronica-mente expostas como rosto e mãos é suficiente”, diz Fabiane. “Além disso, a vitamina D também pode ser suplementada por via oral”.

Determinados tipos de doenças dermatoló-gicas, como psoríase e vitiligo, são tratadas com fototerapia feita em câmaras de luz muito diferentes das de bronzeamento. As câmaras de fototerapia não foram proibidas.

Dicas para uma dieta saudável

Cinthia Dinis

Fabiane Brenner

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Artigo MédicoArtigo Médico

Transtorno BipolarO transtorno afetivo bipolar era denominado, até há bem pouco tempo, psicose maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado e com essa mudança o transtorno deixou de ser considerado perturbação psicótica para ser considerado perturbação afetiva.A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica dessa patologia. Muitas vezes o diagnóstico completo e correto só será feito depois de muitos anos. Por exemplo: uma pessoa que apresente um estado depressivo pode receber o diagnóstico de depressão (ini-cialmente correto) e dez anos depois apresentar um episódio maníaco, o que caracteriza, na verdade, um transtorno bipolar; entretanto, até que a mania surgisse não era possível conhecer o diagnóstico verdadeiro. O indivíduo com transtorno bipolar do humor pode apresentar grandes oscilações no seu estado, atrapalhando muito o andamento de sua vida no trabalho e nas relações afetivas e sociais em geral. O termo mania é popularmente entendido como fazer várias vezes a mesma coisa. Em psiquiatria, mania significa um estado exaltado de humor com aumento de energia, sem qualquer relação com o momento que o indivíduo está vivendo. Nesse período a pessoa não está alegre por um motivo especial, mas com humor eufórico e irritável, com pensamento acelerado, ideias de grandeza, aumento da auto-estima, com comportamento inadequado muito frequente. Há ausência de senso crítico, o abuso de álcool, tabaco e/ou outras drogas, distração e gastos excessivos, levando a consequências desastrosas nas finanças pessoais e familiares.

Tipos de Transtornos BipolaresO Transtorno Bipolar manifesta-se de duas formas, designadas de “bipolar I” e “bipolar II”. O paci ente bipolar do tipo “um” apresenta fases bem caracterizadas de mania e depressão. Apresenta eufo ria, irritabilidade, aceleração do pensamento, diminuição do sono e ausência de juízo criti co, entre outros sintomas, na fase

de mania; desânimo, lentidão, dificuldade de concentra ção e apatia, na fase depressiva – ou pode apresentar estados mistos, em que estes sintomas e fases se mesclam.Já no transtorno bipolar do tipo “dois”, a fase depressiva é bem caracteriza-da, mas os episódios maníacos são pouco distintos. Nesse caso, a doença é identificada por dis cretas alterações do humor, chama-das hipomanias. No tipo “dois” é frequente a confusão de diagnóstico com o Transtorno Depressivo Unipolar, podendo haver uso inadequado de antidepressivos. O reconhe-cimento destes quadros é importante, visto que o uso de antidepressivos pode agravar seu curso, assim como também ocorre na doença bipolar com fases maníacas típicas (tipo I).O diagnóstico do transtorno bipolar tam bém é difícil quando a enfermidade ocorre em crianças. Segundo os especialistas, o distúrbio apresenta-se de maneira atípica e é frequentemente confun-dido com hiperatividade ou desvio de conduta. Além disso, é comum a doença manifestar-se as sociada à hiperatividade em crianças. Qual a causa da doença? A causa propriamente dita é desconhecida e provavelmente não existe um fator causal úni-co, mas sim uma combinação de fatores que propiciam o desenvolvimento da bipolaridade, influenciando ou precipitando o seu surgimen-to. A influência genética certamente é um fator de suscetibilidade, pois em aproximadamente 80 a 90% dos casos os pacientes apresentam algum parente na família com transtorno bipolar. Diversos fatores podem desencadear um surto da doença: traumas, incidentes ou acontecimentos fortes geradores de estresse, mudanças súbitas no estilo de vida, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida, abuso de álcool ou de drogas, etc.

Como se trata?No tratamento medicamentoso para o Transtorno Bipolar (tipos I e II) são recomendados os estabili-zadores do humor (entre os mais utilizados está o divalproato de sódio), ou, nas fases mais agudas, remédios chamados neurolépticos atípicos como a risperidona e a olanzapina. As doses recomen-dadas dependem da intensidade do quadro e devem ser estabelecidas com o acompanhamento médico periódico até a estabilização do mesmo.

Tratamento não farmacológicoA terapia cognitiva é mais indicada neste tipo de transtorno, pois ela esclarece antecipadamente as condutas a serem adotadas durante o tra-tamento, buscando, assim, uma maior adesão e comprometimento do paciente. Importante salientar que no inicio do tratamento o paciente deve reconhecer que transtorno bipolar envolve um “problema na química do cérebro”, e que a depressão maníaca é um transtorno de “diátese-estresse”. Isso significa que o problema biológico não está sozinho; ele interage com o estresse.A dinâmica do tratamento cognitivo consiste no paciente entender seus esquemas de funcio-namento, alterar percepções errôneas, crenças irracionais e comportamentos mal adaptados. O terapeuta passa a ser um facilitador, pois deve en-sinar novas habilidades sociais para aumentar o repertório e minimizar os colapsos emocionais do paciente. Com isso o paciente passa a aprender a administrar suas próprias emoções.

Considerações finaisO Transtorno Bipolar é doença clínica, não fraqueza ou defeito de caráter, devendo-se sempre buscar seu tratamento e a recuperação. O tratamento mais indicado atualmente é uma combinação de medicamentos e psicoterapia. O diagnóstico precoce e a terapêutica adequada são os procedimentos mais eficazes para a melhoria e a manutenção da qualidade de vida da pessoa. É de vital importância, também, o conhecimento da doença e do seu tratamento por parte do paciente e pelos familiares.

Raquel Pusch Coordenadora da Psicologia dos Hospi-tais VITA, presidente do Depto. de Psicologia da AMIB e Mestre em Políticas Públicas na Área da Saúde.Fernando Sielski médico formado pela Universidade Federal do Paraná, especialista em Psiquiaria pela Associação Brasileira de Psiquiatria, produtor do site www.drogazero.org.br

Quando em um episódio de Mania ou Eufo-ria o paciente pode apresentar:

• Aumento de energia e disposição;• Humor eufórico;• Irritabilidade, impaciência, "pavio curto";• Distração;• Exaltação;• Pensamento acelerado, tagarelice;• Insônia;• Otimismo exagerado, aumento da auto-estima;• Gastos excessivos;• Falta de senso crítico;

Em casos mais graves pode ocorrer:• Delírios e alucinações;• Abuso de álcool ou drogas;• Ideias de suicídio;• Desinibição exagerada;• Comportamentos inadequados;

Quando em um episódio de Depressão o paciente pode apresentar:

• Desânimo, cansaço mental;• Dificuldade de concentração, esquecimento;• Isolamento social e familiar;• Apatia, desmotivação;• Sentimento de medo, insegurança, desespero e vazio;• Pessimismo, ideias de culpa;• Baixa auto-estima;• Alteração do apetite;• Redução da libido;• Aumento do sono;

Em casos mais graves pode ocorrer:Dores e problemas físicos como,

• Cefaleia, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo e pressão no peito;• Ideias suicidas.

Fernando Sielski

Raquel Pusch

Raquel Pusch e Fernando Sielski

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Entrevista

Chegou a vez da Geração Y

VITAL – Vocês entrevistaram os próprios jovens da Geração Y?

Luis Felipe Cortoni – Neste caso, em vez de falar com eles, nós fomos falar com os mais velhos, os líderes dentro das organizações, com 45 a 60 anos, e pedimos que eles falassem sobre os jovens de 18 a 24 anos (trainees, esta-giários e profissionais) com formação superior, dessas empresas. É um grupo muito específico de jovens, que falam vários idiomas, viajam com frequência e passaram por processos seletivos altamente competitivos. Assim, não podemos generalizar demais e dizer que todas as pessoas nessa faixa etária são assim.

VITAL – Trata-se de jovens que os pais busca-ram preparar para a vida profissional?

LFC - Penso que sim. É como se os pais olhassem para o futuro e dissessem: para você viver lá, você vai precisar de algumas coisas aqui, em termos de faculdade e preparação. Eles nasceram no Brasil, em uma situação de estabilidade econômica e consolidação da democracia. E é a única geração na história que tem mais conhecimento que as anteriores sobre um elemento essencial para todos, que é a tecnologia.

Anteriormente, os jovens não tinham experiên-cia sobre algo essencial, poderiam no máximo dominar coisas irrelevantes. Por exemplo: eu

A Geração Y, como têm sido chamados os jovens que nasceram entre 1978 e 1990, está chegando às empresas e mudando completamente o modo de se comunicar, conviver e trabalhar. O psicólogo e consultor Luis Felipe Cortoni, do Ateliê de Pesquisa Organizacional, de São Paulo, coordenou uma pesquisa com cerca de 100 dirigentes de grandes empresas para saber como essa nova turma é vista. Os resultados podem ser acessados no site http://www.ateliedepesquisa.com.br/

sabia bem mais sobre Beatles do que o meu pai. Mas agora, a minha filha s a b e m u i t o mais do que eu sobre Twitter, blog, Facebook, Internet e tecnologia digital, e são coisas im-portantes para os dias de hoje.

VITAL – E como os executivos veem essa geração?

LFC – Eles enumeraram uma série de caracte-rísticas positivas, como agilidade, descontração, inteligência e muitas outras; mas também negativas, como superficialidade, impaciência e exibicionismo. Uma das frases que pinçamos das respostas é a seguinte: “É uma geração lin-da... Eles têm uma presença muito marcante... Mas, ao mesmo tempo, acham que os outros não veem e aí precisam se exibir...”

As qualidades significam para os entrevista-dos que essa geração traz a possibilidade de internalizar mais vitalidade, ritmo e agilidade para as empresas. Já as características nega-tivas que eles apontam indicam uma possível dificuldade dos líderes em lidar com atitudes típicas de jovens que buscam seu espaço do jeito que sabem fazer. Novamente, há uma frase que mostra claramente isso: “Eles são a geração real time... Esperam que tudo, mas

tudo mesmo, aconteça num passe de mágica... Quando é preciso um pouco mais de paciên-cia, que é o contrário da agilidade, é muito difícil para eles.”

VITAL – Como será a convivência entre as gerações?

LFC – Diferenças de valores, crenças e atitu-des entre gerações sempre existiram. Mas a chamada Geração Y tem características pe-culiares quando comparada aos mais velhos. Os entrevistados, que são os atuais dirigentes empresariais, fazem parte principalmente da geração que chamamos “Baby Boomers”, a geração que viu conflitos políticos dentro e fora do País, viveu o feminismo, a revolução sexual, enfim, uma geração questionadora.

Já a nova geração é digital, apolítica e indivi-dualista. A convivência entre essas gerações é interessante, mas conflitiva. É possível atingir uma complementaridade, trazendo os atributos do mundo contemporâneo para as empresas através desses jovens. Mas para isso será preciso desenvolver processos de integração adequados.

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Eles só fazem o que gostam, trocam de emprego quando este não lhes oferece opor-tunidades de crescimento e aprendizado, preocupam-se com o meio-ambiente e estão o tempo todo conectados, pe la Internet e por celulares. Esse é o perfil da Geração Y, como estão sendo chamados os jovens que nasceram entre 1978 e 1990. Claro que nem todos se encaixam nessa des-crição, e há grande diversidade conforme a faixa de renda das famílias, o local onde vivem e outros fatores. Eles têm novas formas de se relacionar entre si, com os colegas e superio-res, e estão acostumados a pedir e a discutir quando não concordam.

Rafael Martins , do ma-rketing dos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel, é estudante de publicidade e usuário constante da Internet. “Eu comecei a usar o Orkut em 2005 e através dele reencontrei muitos amigos”, diz Rafa-el. Quando está no com-putador, em casa, Rafael também fica o tempo todo com o MSN ligado, para enviar mensagens instan-tâneas para os amigos. “Antes, quando alguém se mudava, a gente perdia completamente o contato”, diz Rafael; “mas agora, com o Orkut, é possível manter o contato mesmo que um

amigo tenha ido para outra cidade”. Para Rafael, a sua geração é muito “ligada”, está sempre em busca de novas informações e quer estar atualizada o tempo todo. “Como diz a música, ‘eu tenho pressa muita coisa me interessa, mas nada tanto assim’”, diz Rafael. Para ele, outra coisa que sua geração vê de forma diferente é a hierarquia, até mesmo dentro de casa: “Eu tenho com o meu pai uma relação mais aberta, nós brincamos, eu o trato por apelidos, é completamente diferente da que ele teve com o pai dele”.

Geração VYTAConheça alguns representantes da Geração Y que trabalham na Rede VITA

Ygor Rodrigues Salgueiro é geração Y desde o nome. Ele estuda Publicidade e Propaganda e trabalha no marketing do Hospital VITA Volta Redonda. “Eu acordo e já vou olhar a Internet, antes de sair para trabalhar”, diz Ygor. Ele utiliza o Twitter, o Orkut e fica conectado à Internet praticamente o dia todo. Antes de ir para a facul-dade, dá outra olhada nas novidades. Segundo Ygor, o interesse pela Internet começou por causa dos amigos e da música. Outro elemento importante é o celular, seja para falar ou para enviar mensagens

SMS. Para Ygor, estar conectado à web é estar conecta-do ao seu grupo de amigos. “Quando fico sem Internet, sinto muita falta porque pode estar acontecendo uma festa, uma reunião e eu não vou saber”, explica. E o Twitter? “É como um grupo de pessoas conversan-do entre si, e também um substituto das mensagens instantâneas”, diz Ygor. “Se eu tenho uma dúvida, ou estou fazendo uma pesquisa, lanço uma pergunta no Twitter e logo as pessoas me respondem”.

Rodolpho Dantas, do Marketing do Grupo VITA, em São Paulo, é um usuário voraz do Twitter, que utiliza para dizer aos amigos o que pensa, faz e até mesmo seus sentimentos: “É como jogar mensagens em uma caixa sem fundo, e não saber onde ou quando aquilo vai aparecer”. Às vezes, as manifestações geram até reações inesperadas. Embora possa parecer apenas um divertimento para quem não está nas redes, Rodol-pho sabe que está construindo uma imagem pessoal e profissional: “Na minha área, uma das primeiras perguntas que se faz em uma entrevista profissional é se o candidato usa as redes sociais”, afirma.

Segundo Rodolpho, para sua geração o relacionamen-to através da rede não é apenas social, como também emocional: “É como em Avatar. Dá uma sensação de estar em contato com outras pessoas através de uma

Um Breve Perfil Y

conexão digital”, diz Rodolpho. Adepto das novidades, ele faz o possível para ter os equipamentos mais modernos, nem que para isso seja preciso vender o que acabou de comprar.

Bruno Correa Vicente trabalha no setor de Informática do Grupo VITA, em São Paulo. Ele se identifica com o perfil da Geração Y, mas, apesar de trabalhar com computadores, não aprecia muito

as redes sociais da Internet. “Acho que a principal ca-racterística da minha geração é a ansiedade. Eu chego a perder o sono tentando resolver problemas que, às vezes, nem aconteceram ainda”, diz Bruno. Ele utiliza as mensagens do MSN, mas principalmente para o trabalho. Tanto para Bruno como para seus amigos, a carreira profissional tem um papel central na vida, e o desejo de realizar logo, crescer e, naturalmente, ganhar dinheiro.

Para Bruno, outra mudança na sua geração em rela-ção às anteriores é que os homens, inclusive ele, estão bem mais vaidosos e cuidam melhor da aparência. Bruno adora novidades tecnológicas: o celular com mais recursos, o notebook mais novo e até o carro: “A primeira coisa que eu procuro saber é o que cada modelo oferece de mais moderno”, garante.

O que a Geração Y usa...• Celular• Internet• Redes Sociais (Orkut, Facebook, blogs)• Mensagens instantâneas (MSN, Twitter)• Download de músicas e filmes (Torrents)

... E de que forma usaPara a Geração Y, estar co-nectado pela Internet com os amigos é quase tão im-portante (para alguns, mais) do que o contato pessoal. Costumam ter perfis em redes sociais como Orkut e Facebook, através das quais sabem o que os ou-tros estão fazendo, qual vai ser o programa do fim de semana, quem faz aniversá-rio, etc. A privacidade não é muito importante para eles, e muitos publicam textos, fotos e vídeos de sua vida pessoal. O celular serve para fazer ligações e como base de envio e recebimento de mensagens em uma lingua-gem condensada. É comum que façam tudo ao mesmo tempo: estudar, ouvir música e conversar pelo MSN

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GenteGente

Festa para o SolSucesso absoluto de público na festa que marcou a chegada do verão em Volta Redonda. Cerca de 350 funcionários do Hospital e da Maternidade participaram. Veja só o que é gostar de calor.

Pessoal do Escritório da Qualidade e do Núcleo de Gestão de Segurança Assistencial

Pessoal da Enfermagem

presente

Colegas da Maternidade

Pessoal de Recursos Humanos

Mais amigos da Enfermagem.Estes são da Informática

e estagiários

O grupo é da Gerência Financeira

Te cuida, Sapucaí!É im-pres-sio-nan-te: a cada ano as fantasias ficam mais sofisticadas e criativas na festa de fim de ano dos funcionários dos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel. A festa de 2009 aconteceu no dia 04 de dezembro, foi animadíssima e pena que não tenhamos espaço para mostrar fotos de todas as fantasias, fantásticas.

A festa foi beeeeeeem animada

Um Oscar para as melhores fantasias

Melhor figurino: Luís Lima como Hellraiser

Mais comédia: Neide da Rosa, como Chiquinha

Mais criativa: Fabiele Correa, como Homem de Lata

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Recuerdos de FériasA revista pediu e o pessoal logo atendeu: publicamos nesta página algumas fotos das férias dos colaboradores, curtindo a praia,a montanha, e até no exterior.

Estes anjinhos (?!) são a Sophia Francisquini Borges (filha da Helem), Pedro Cruz (filho da Rosimare), João Guilherme Portella (filho da Sandra) e Pedro Henrique Abreu (filho da Luciene), de Volta Redonda.

O Alberton (Volta Redonda) na Cachoeira do Escorrega em Maromba (RJ).

Guadalupe Baeta (Volta Redonda) com as crianças em Arraial do Cabo (RJ)

Andrezza Oliveira, Lilian Souza e Ana Shang (Curitiba) reuniram as famílias e foram passar o dia juntas no Rio do Nunes (PR).

A corajosa Juliana Ramos (Curitiba) em uma torre na Ilha das Palmas, litoral norte do Paraná.

Alice (Curitiba) em Nova York. Ao fundo, a Estátua da Liberdade.

A Duda (Curitiba) em momento reflexivo na Represa do Capivari (PR).

Ana Cláudia (Curitiba) e as filhas nas Cataratas do Iguaçu.

José Octávio, diretor regional (Curitiba), com a família na Catedral de Notre Dame em Paris

Evelyn Carignano (Curitiba) no Pão de Açúcar (RJ)

Emileny Piasecki (Curitiba) em frente ao Museu do Louvre

Nandrya Walesko (Curitiba) passeia de barco em Florianópolis

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CapaCapa

Para os mal-humorados, a alegria constante de algumas pessoas pode parecer um mistério, ou mesmo uma falsidade. Mas não é nada disso. Elas têm estratégias e princípios para lidar com as dificuldades que lhes permitem manter o bom humor, e que todos podemos experimen-tar. Uma das características mais importantes, e que observamos em todos, é gostar de ver felizes as pessoas ao seu redor.

Emilene Maria Piasecki, do Departamento de Segurança do Trabalho do Hospital VITA Batel, é uma bem humorada em tempo integral. Ela acorda bem, passa o dia todo bem e ainda che-ga de bom humor em casa. “Eu trato bem todo mundo, até quem não retribui”, diz Emilene. “É só dizer ‘bom-dia’ uma vez, depois no dia seguinte e no terceiro a pessoa já está espe-rando o ‘bom-dia’ e pronto: quebrou o gelo”. Para Emilene, uma das melhores formas de manter o bom humor é pensar que as outras pessoas não têm culpa dos problemas dela.

Separar as coisas

A principal estratégia de bom humor de Da-niele Boguslawski, da Controladoria Técnica do Hospital VITA Curitiba, é não carregar os

Bom humor contagia!Estar de bom humor, realmente, deve ser um tipo de arte. Olhar para os problemas, ver que eles não são tão graves assim, rir das próprias bobagens e seguir em frente de coração leve. Para quem consegue fazer isso é fácil, mas e para quem não consegue? Pois saiba que embora tudo dependa um pouco de como você foi criado, das coisas em que acredita e muitos etcéteras psicológicos, é possível, sim, desenvolver e viver essa atitude. Conversamos com notórios bem humorados e descobrimos que todos eles têm um jeito de ver as coisas que torna tudo mais fácil e que talvez você também possa adotar.

problemas de um lugar para outro: “As pessoas ficam mal-humoradas à toa”, diz Daniele. “Levei uma fechada no trânsito? Eu xingo, buzino e pronto, passou; esqueço aquele assunto. Mas muitas pessoas continuam carregando aquilo depois, chegam ao trabalho de mau humor. Não pode ser assim”.

Olejandar Justino, o Pelé, é a risada mais conhecida e querida do Hospital VITA Volta Redonda. Ele brinca com todos, cativa a todos e nunca traz problemas pessoais para o trabalho. “Sinceramente, se a pessoa sai aborrecida de casa, quando chega ao portão

tem de deixar o aborrecimento lá fora e entrar tranquila”, diz Pelé.

Pragmatismo

Outra estratégia de Emilene é ser pragmática, ou seja, ver as coisas de uma forma prática. Ela estuda Engenharia e começou a ter dificuldades na disciplina de cálculo. Em vez de se irritar, ela procurou saídas e buscou apoio; assim, deixou de se concentrar no problema e passou a olhar para as soluções, o que lhe trouxe tranquilidade e permitiu que superasse as dificuldades. “A gente não deve ser perfeccionista, nem tudo depende só da gente e nem tudo corre exata-mente como planejado”, diz Emilene.

“Não sou melhor que ninguém, mas é muito difícil ter um problema que me abale”, diz Pelé. “Dou logo uma definição, vou resolver e continuo de bom humor; se ficar de mau humor é pior ainda. Nunca vi ninguém preocupado trabalhar melhor; preocupado o trabalho dá errado”.

Bom Humor em FrasesO bom humor é um dos melhores artigos de vestuário que se deve usar em sociedade.William Makepeace Thackeray

É melhor ser alegre que ser triste. Alegria é a melhor coisa que existe.Vinícius de Morais

Humorismo é a arte de fazer cócegas no raciocínio dos outros.Leon Eliachar

Um humorista é um homem que se sente mal mas gosta disso.Don Herold

O bom humor é a única qualidade divina do homem.Arthur Schopenhauer

O bom humor tem algo de generoso: dá mais do que recebe.Émile Henriot Através do humor nós vemos no que parece racional, o irracional; no que parece importante, o insigni-ficante. Ele também desperta o nosso sentido de sobrevivência e preserva a nossa saúde mental.Charles Chaplin

Fontes: Webfrases (www.webfrases.com), Pensador (www.pensador.info)

Emilene Maria Piasecki

Daniele Boguslawski

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Ver o lado positivo

Para manter o bom humor, Atani Mendes Júnior, analista de qualidade do Escritório da Qualidade do Hospital VITA Curitiba, busca sempre enxergar algo positivo mesmo nas dificuldades, em vez de se irritar. “Às vezes, vejo uma pessoa irritada por alguma coisa e penso, ‘puxa, eu no lugar dessa pessoa veria de outra forma’; existe sempre um outro jeito de olhar e ver as coisas positivamente”, diz Mendes.

Mendes foi ouvidor, e parte da sua responsabili-dade era encaminhar as reclamações que ouvia dos pacientes: “Tem pessoas que reagem bem a uma reclamação, veem como um comentário construtivo, e tem outras que ficam revoltadas, acham injusto”. Sabendo disso, ele sempre procurou passar as informações conversando, de uma forma diplomática, e se oferecendo para ajudar na resolução do problema.

Segundo Alim Lima Sobreiro, ortopedista do Hospital VITA Volta Redonda, ao sair de casa para o trabalho ele pensa não nos problemas que vai enfrentar, mas em como o dia vai ser bom, ou seja, ele escolhe o lado bom para olhar as coisas. “Até mesmo no que é ruim tem sem-pre uma coisa boa, até mesmo quando algo dá errado, sempre dá para aprender e saber que a gente pode corrigir e crescer”, diz Sobreiro. Para ele, atender pessoas que precisam de ajuda e que ele vai poder ajudar é um motivo

diário de satisfação. “O maior segredo para estar de bom humor é fazer o que se gosta de fazer”, diz Sobreiro. “Apesar de todos os problemas e aborrecimentos, estou com 23 anos de formado e ainda gosto muito do que eu faço. Isso me deixa muito feliz”.

Ter amigos

Mendes também cui-da bastante dos ami-gos, mantém contato, telefona, convida. “De vez em quando eu dou uma ligada, mes-mo que seja depois de três meses, e quando a gente liga a pessoa fica muito feliz de ser

A literatura sempre teve suas comédias, aqui vão algumas sugestões que garan-tem uma leitura divertida.

Comédias Para se Ler na Escola – Crô-nicas curtas, fáceis e divertidas de Luiz Fernando Veríssimo, um verdadeiro convite a gostar de ler. As histórias falam sobre o cotidiano, a intimidade, vistos pelo seu lado insólito e engraçado.

O Grande Mentecapto – Fernando Sabino con-ta a tragicômica história de Geraldo Viramundo, uma espécie de Dom Quixote, ou Forrest Gump, mineiro, em busca da conquista do seu grande amor. A história já foi adaptada para cinema e teatro.

100 Melhores Contos de Humor – Quase três mil anos de histórias humorísticas, desde Homero, passando por Boccacio, Cervantes e Tchecov. Traz também os brasi-leiros Machado de Assis, Moacyr Scliar, João Ubaldo, Millôr e outros.

O Planeta Diário – Coletânea do jornal da década de 80 feito pelos Cassetas, que trazia um humor ácido e nem um pouco politicamente correto. Reinaldo, Hubert e Cláudio atiravam para todo lado, atingindo anões, políticos e milicos.

Livros Bem-Humorados

lembrada, e essa alegria também me faz bem”, diz Mendes. Outra que é movida a amigos é a Daniele. Para ela, a hora do almoço é muito impor-tante, porque é o momento em que sai com os colegas para dar uma volta e contar umas piadas. Daniele acha que aprendeu a ser bem humorada com a família. “A gente acordava e cumprimentava a todos e isso deixa o dia mais leve”. Ela não tem o menor problema em pedir desculpas, se por acaso tratou mal alguém. “Às vezes, a gente desconta na pessoa errada e pe-dir desculpas não faz mal a ninguém”, afirma.

Para Helem também é importante ter as pesso-as ao seu redor felizes, e quanto mais alegria você passa, mais elas se aproximam. “É bom fazer o outro rir, é como dizer ‘você me trans-mite alegria, vamos rir juntos’”, diz Helem.

Para Sobreiro, lidar com o público nunca é fácil, há todo tipo de gente e de humor; mas

atendendo de bom humor, a maioria das pessoas retribui. “Eu busco transmitir coisas boas, a ponto de que um grande número de pessoas vão ao Hospi-tal conversar comigo, falar sobre a família, pedir conselhos; acabo virando mais psicólo-go que ortopedista”, diz Sobreiro.

Atani Mendes Júnior

Alim Lima Sobreiro

• O riso estimula a produção de beta endorfinas, o que favorece a circulação, equilibra a pressão arterial e aumenta as defesas orgânicas contra infecções e alergias.• Pacientes de bom humor necessitam de uma quanti-dade menor de medicamentos contra a dor.• O riso é equivalente a uma pequena dose de exercícios. • As risadas fazem com que aumente a absorção de oxigênio pelos pulmões. • O abdômen é o mais estimulado durante uma gar-galhada, massageando o sistema gastrointestinal e melhorando a digestão.

Você sabia que...

Olejandar Justino,

o Pelé

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CapaCapaAcima de tudo... mantenha o bom humor!

Ligia Piola

Nada pior do que começar o dia chutando o que vê pela frente, não é?Algumas dicas poderão ajudar, e muito, na manutenção de sua matinal qualidade de vida. Estou “em trânsito”, mas gravando estes conselhos para a VITAL.Hoje seria aquela reunião super importante e seu despertador ficou sem bateria? Relaxe. Não altere sua rotina, faça tudo tranquilamente. Seus parceiros entenderão perfeitamente o seu atraso, porque o próximo poderá ser um deles.O trânsito está acima da média e você deixou para abastecer seu carro só na volta para casa? No stress. As pessoas são solidárias e alguém poderá lhe fornecer um saquinho com combustível. Quem sabe, inadvertidamente, surja um posto de gasolina que você nunca prestou atenção no percurso? Em último caso, deixe seu carro estacionado e peça uma carona. Não faltará quem queira ajudar. E seu carro permanecerá estacionado na rua, intacto até sua volta.O menino que vende balinhas desalinhou seu retrovi-sor? E você nem sequer gosta de balas? Deixe para lá. Pense que ele está tentando ganhar a vida com trabalho honesto.Seu retrovisor desalinhado foi levado por um motoboy? Fique frio. Você ainda tem o do outro lado e o interno. Vai ser bom para você avaliar sua performance como motorista.Nessa de prestar atenção ao retrovisor despedaçado você não prestou atenção ao farol? E havia um mar-ronzinho lá? Com bloco e caneta? Tss, tss. Não se preocupe. Pense que hoje não é seu dia de rodízio e, caso contrário, você pegaria duas multas em vez de uma.Está vendo como é fácil? Você nem percebeu, até agora, que não tomou café da manhã e seu estômago está ronronando.Não se deixe levar pelo mau humor. Só assim consegui-rá chegar ao fim do dia impecavelmente saudável e...Quer parar de buzinar atrás de mim?!? não vê Que está tudo parado?!? raios! passe por cima!!!@#$%^&*()

Existem centenas de comédias ótimas. Pinçamos dois clássicos do cinema americano e dois sucessos nacionais.

Quanto Mais Quente Melhor – Filme de Billy Wilder, de 1959, com Marilyn Monroe, Tony Curtis e Jack Lemmon. Dois músicos testemunham um crime de gângsters e precisam fugir da máfia. Para isso, se disfarçam de mulher.

Tempos Modernos – Charles Chaplin é ator e diretor desta obra-prima de 1936. Ele trabalha numa linha de montagem e enlouquece com o trabalho repetitivo. Ao se recuperar, retorna para a fábrica e é confundido com um líder grevista.

O Auto da Compadecida – Baseado na obra de Ariano Suassuna, conta as desventuras de João Grilo e Chicó para conseguir um pouco de dinheiro. Das confusões que os dois aprontam participam o cangaceiro Severino, Nossa Senhora, a Compadeci-da, e até Deus. Direção de Guel Arraes.

Bye Bye Brasil – Filme de Cacá Diegues de 1979, com José Wilker, Betty Faria e Fábio Júnior. Salomé, Lorde Cigano e Andorinha são artistas ambulantes que cruzam o País na Caravana Rolidei com destino a Brasília.

Filmes Bem-Humorados

Verbalizar

“É muito diferente se aborrecer de estar triste. Quando você está triste não há como mudar; mas aborrecimentos todo mundo tem o tempo todo”, diz Helem Francisquini, setor de internação do Hospital VITA Volta Redonda. E o que fazer com eles? “Eu verbalizo, falo e passa na hora; mas eu tenho de colocar pra fora” diz Helem. Se ela não fala o que a incomoda, não consegue sorrir, não consegue ficar bem. Então a sua estratégia para manter o bom humor é ser autêntica, não fingir e não esconder quando algo lhe incomoda. O segredo é saber verbalizar sem ser agressiva, sem magoar e sem ofender. “Eu tento fazer com que o outro entenda meu ponto de vista, mesmo que não concorde”, ex-plica. “Acho que a minha formação, em Direito, me ajudou a entender o ponto de vista dos outros, a ver os dois lados da moeda”.

O humor abre portas para você, involuntaria-mente. “A felicidade é um estado de espírito,

que deixa você mais bonito, seus olhos bri-lham”, diz Helem.

Alegria é saúde

Do ponto de vista médico, bom humor é sinal de saúde. “O bom humor é considerado um dos componentes de manifestação da saú-de, é tão normal quanto ter a temperatura corporal em 36 graus”, diz André Astete, psiquiatra dos Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel. Segundo ele, quando uma pessoa está saudável, normalmente ela acorda de bom humor. E se isso não acontece por um período muito longo, pode indicar alguma doença, até mesmo depressão.

Isso não quer dizer que a tristeza seja algo ruim, ela é simplesmente uma emoção e tem suas ‘utilidades’. “Quando alguém chora, é porque está se sentindo ameaçado e tanto

se preserva quanto chama para si o cuidado das outras pessoas, instintivamente”, explica. “O problema é quando a tristeza fica despro-porcional às causas, ou dura muito tempo, e pode prejudicar a pessoa”. Ele orienta que as pessoas não precisam esperar estar gra-vemente deprimidas para pedir ajuda: “Uma visita a um psiquiatra pode evitar muito so-frimento, e o tratamento nem sempre envolve medicamentos”.

Um dos melhores combustíveis para o bom humor é a atividade física, diz Astete. “O Rio de Janeiro, por exemplo, é uma cidade em que a atividade física está na cultura das pessoas, e elas são mais felizes”, afirma. “Já o deprimido fica cada vez mais sedentário, e por ficar mais sedentário, também fica mais depri-mido”. Outras coisas que ajudam são ser um pouco mais pragmático (não aumentar seus problemas e resolver os conflitos), socialização (participar), ter atividades criativas (inventar) e comportamento lúdico (brincar).

André Astete

Helem Francisquini

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Túnel do TempoTúnel do Tempo

Um dos lugares mais interessantes para se conhecer a história da Medicina no Brasil é o Museu da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Ele reúne centenas de instrumen-tos médicos usados no século XIX, obras de artistas consagrados, como Tarsila do Amaral e Benedito Calixto, além de móveis de época. “O museu foi criado no ano 2000, como forma de preservar a memória da Santa Casa e da cidade de São Paulo”, diz June Locke Arruda, vice-mordomo do Museu e da Capela da Santa Casa (cargo equivalente a diretor). Segundo ela, tudo começou com a coleta de objetos esparsos nos próprios hospitais da Irmandade e com doações das famílias dos mantenedores. Ela ressalta o papel de Maria Nazarete Barros de Andrade, coordenadora

História e Curiosidades no Museu da Santa Casa

e organizadora do Museu e Capela, na or-ganização e registro dos itens.

Para comemorar os 125 anos de seu Hos-pital Central, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo organizou e publicou um livro sobre seu museu, ilustrado com fotos de dezenas de itens históricos, médicos e artísticos, que integram seu acervo. June foi responsável pelo projeto editorial e texto da obra.

O Museu da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo funciona de 2ª a 6ª, das 9h às 16h30; Rua Cesário Mota Júnior, 112, São Paulo (SP); tel.: (11) 2176.7025 ou 2176.7000 - ramal 5008.

Capa do livro sobre o museu

Há indícios de que a fundação da Irmandade da Santa Casa de Misericór-dia de São Paulo teria acontecido em 1560, quatro anos após a fundação da vila de São Paulo, pelos jesuítas Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e Manuel Paiva. A Irmandade ocupou diversos endereços na capital ao longo de sua história, e desde 1884 está na sede atual, no bairro de Santa Cecília. O projeto do edifício é do arquiteto Ramos de Azevedo.

Fundação no século XVI

A Roda dos Expostos era um cilindro com um orifício de um dos lados, instalado em um dos muros da Irmandade. Destinava-se a receber bebês abandonados pelos pais. A criança era colocada na roda, um sino era tocado e ela era recolhida do lado de dentro da instituição. Há registros de 4.700 bebês colocados na roda, entre 1825 e 1950.

Amplo acervo de pinturas

O museu também tem diversas esculturas

Sala com instrumentos e produtos farmacêuticos

Prensa para produção de supositórios

Prensa para extrair substâncias de vegetais

Eletrocauterizador

Grampeador para cirurgias gástricas (1920)

Eletroímã – instrumento oftalmológico para tirar estilhaços de metal do olho.

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Dicas de sites e tecnologia

Os jogos para DOS, Windows 95 e 98 fizeram a alegria de muitos adolescentes que hoje são marmanjos lamentando o desaparecimento de títulos geniais, ou que eles não rodem nos computadores novos. Resta uma esperança. O site Good Old Games (GOG – www.gog.com) fez a adaptação para os sistemas operacionais Windows XP, Vista e 7 de muitos dos jogos clássicos da década de 90, e os vende a preços realmente baixos, em torno de cinco a dez dólares. Não é pirataria. O site fez acordos com os fabricantes para adaptar e comercializar os jogos. Entre os títulos que você encontra lá estão Fallout, Caesar III, Heros of Might and Magic, Descent, Duke Nukem, Earthworm Jim, e dezenas de outros.

Já leu seu tablet hoje?Um novo formato de computador deve se popularizar nos próximos anos. É o tablet, um misto de Kindle (dispositivo para leitura de arquivos eletrônicos) e notebook. Os tablets são leves, não têm teclado e provavelmente vamos usá-los para navegar

na web e ler jornais e revistas em formato digital. A Apple saiu na frente, apresentando em janeiro o iPad (foto); as vendas começam em março.

Você que usa pilhas recarregáveis... sim! Você! E que fica possesso por-que carregou as baterias, guardou-as na gaveta por um mês e na hora de usar descobriu que elas estão sem carga, fique sabendo que guar-dar baterias recarregáveis no freezer aumenta a duração de sua carga. As do tipo NiCd (níquel cádmio) e NiMH (hidreto metálico de níquel) chegam a manter 90% da carga durante um mês se guardadas no freezer... e se não forem usadas, naturalmente. Essa dica não serve para pilhas comuns. As pilhas alcalinas perdem apenas 2% de sua carga ao ano à temperatura normal; então não

compensa o trabalho de congelá-las. Proteja as baterias para que não se molhem e as deixe voltar à temperatura ambiente antes de usar. A fonte dessa informação essencial é o site GreenBatteries (http://www.greenbatteries.com).

Baterias geladas duram mais

Os velhos jogos estão de volta

A maioria das pessoas (e põe maioria nisso) tem certa dificuldade em guardar informações que não pertencem a categorias claras. Por exemplo: quero guardar o telefone do pedreiro que está reformando o apartamento do meu vizinho, mas se eu anotar num papelzinho, ele vai certamente sumir, ou quando achá-lo não vou saber o que “Osej - 2323-2323” significa. Não tema. O Evernote (http://www.evernote.com ) está aqui para ajudar. É um

programa amplamente popular, no qual você cria notas de variados tipos, com texto e ima-gens, e pode colocar etiquetas (tags) que vão ajudar a organizar suas informações. No caso acima, por exemplo, eu poderia colocar duas etiquetas: “serviços” e “pedreiro”, e quando precisasse de serviços de pedreiro acharia facilmente o telefone do Osej. O Evernote oferece a possibilidade de manter seus dados na Web, para que você possa acessá-los a partir de qualquer computador. O software é gratuito. Se você quiser mais espaço na Web, paga uma taxa de US$ 5 ao mês.

Troque os post-its pelo Evernote

A Internet, essa ilustre desconhecida, está entre os 237 candidatos ao prêmio Nobel da Paz deste ano. A indicação é apoiada pelo vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2003, Shirin Ebad, e pelo fundador do projeto de laptop de 100 dólares, Nicholas Negroponte. Resta saber quem vai representar a Internet, se ela ganhar o prêmio, em 8 de outubro. Você?!?

Internet é candidata ao Prêmio Nobel

Quando Moisés recebeu os mandamentos, havia um 11º que dizia “Farás Backup dos Teus Arquivos”. Mas como ele não entendeu, acabou sendo deixado de fora, o que hoje causa grandes aborrecimentos, injúrias e violência gratuita. Ninguém se lembra de fazer backup. É chato e inútil até que um dia você precisa. O melhor jeito de fazer isso no Windows é o se-guinte: compre um disco externo com interface USB, conecte no seu computador, instale a versão gratuita em português do programa Syncback (http://www.2brightsparks.com/downloa-ds.html) e configure para fazer backup automático dos seus arquivos importantes pelo menos uma vez por dia. Você vai ter trabalho apenas uma vez, e seus arquivos ficarão protegidos no disco externo. Como configurar? Leia o help, uma vez na vida, ou peça ajuda para um amigo nerd.

Farás Backup dos Teus Arquivos

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Em RedeEm Rede

Já está em funcionamento, no Hospital VITA Volta Redonda, a Unidade Cardio-Intensiva (UCI), destinada ao tratamento de pacientes críticos cardiológicos, e também dos que estão em convales-cença após cirurgias cardíacas. Com 12 leitos, a unidade conta com uma equipe multiprofissional, constituída por médicos, enfermeiros, técnicos de enfer-magem, fisioterapeuta e nutricionista, além dos mais modernos recursos de monitoração.

“É uma unidade de tratamento intensiva criada especificamente para o paciente cardiológico, e nela conseguimos dar um atendimento diferenciado, tanto em termos de pessoal, quanto de tecnologia”, explica o médico Wans Alexandre P. Santana, cardiolo-gista e coordenador da equipe médica da UCI. “Trata-se de um grande avanço, tanto para o Hospital quanto para a cidade”, afirma.

Pacientes cardíacos ganham unidade especializada em VRCom doze leitos, a UCI do Hospital VITA Volta Redonda segue o que há de mais moderno em protocolos de atendimento

Segundo Santana, a unidade recebe não só pacientes de urgência encaminhados direta-mente do pronto-socorro, mas também aque-les que passaram por procedimentos, como cirurgias cardíacas. Eles ficam sob os cuidados de uma equipe especializada em problemas cardíacos, inclusive quanto à nutrição e à

fisioterapia, para um restabelecimento mais rápido e seguro. Atualmente, a UCI recebe cerca de 80 pacientes por mês.

A confiança que uma equipe especia-lizada transmite é tanta que muitos médicos têm optado por encaminhar seus pacientes cardíacos diretamente para o Hospital VITA Volta Redonda, porque sabem que eles terão acesso ao tratamento na UCI.

Lívia Pinheiro Rodrigues, coordenadora da equipe de enfermagem da unida-de, explica que o pronto-socorro do Hospital conta com protocolos para reconhecer rapidamente os pacientes cardíacos e encaminhá-los para a UCI. Segundo ela, a unidade segue os

mais atualizados modelos de atendimento, ou protocolos, para as urgências cardíacas, como infarto do miocárdio, ICC descompen-sado e outras. “Além disso, utilizamos os ‘bundles’, conjuntos de práticas consagradas mundialmente para tratamento do paciente cardíaco”, completa.

Com o aumento da porcentagem de idosos na população brasileira, muitos dos quais vivem sozinhos, é cada vez mais importante realizar ações que lhes permitam aprender sobre como preservar a saúde, evitar doenças e também lhes proporcionar oportunidades de convívio social. Para atender essa população que tanto precisa do nosso cuidado e apoio, o Hospital VITA Batel está executando, desde o final do ano passado, o Programa Viver Mais VITA, que oferece aos idosos de Curitiba, uma vez por mês, a oportunidade de fazer exames, receber informações de especialistas sobre saúde e também confraternizar, tudo isso gratuitamente. A realização do Programa só foi possível com o apoio dos parceiros Laboratório Frischmann Aisengart, Medirest, Psicosaúde e Pró-Fisio.

Idosos se encontramno Viver Mais VITAPrograma do Hospital VITA Batel, realizado com apoio de parceiros, promove a saúde e a convivência de idosos em Curitiba

Reuniões do programa: informação e atividades prazerosas

“Os encontros têm sido realmente agradáveis e até mesmo emocionantes”, diz Mauricio Foga-ça, superintendente do Hospital. “Nós estamos criando laços com essas pessoas e elas estão adorando participar, aprender e conviver”. Os encontros normalmente começam quando o participante chega e faz um exame relacionado ao tema do encontro. Por exemplo: glicemia. Em seguida, é servido um café da manhã ba-lanceado, com uma explicação da nutricionista sobre as vantagens da boa alimentação. Depois ocorre a integração entre os presentes, seguida de uma palestra, dada por um especialista, e os participantes podem, ao final, tirar todas as suas dúvidas. Para encerrar, há uma atividade cultural, como uma apresentação musical. Já houve até aula de dança, a pedido dos participantes.

O Programa Viver Mais VITA tem sido um sucesso tão grande que várias operadoras de planos de saúde, em Curitiba, estão convi-dando o Hospital a realizar o Viver Mais VITA em suas instalações, para poder oferecer aos seus associados uma orientação confiável e ao mesmo tempo divertida. “É essencial que apoiemos os idosos, para que se mantenham ativos e saudáveis”, diz Fogaça. Quem desejar participar deve se inscrever pelos telefones (41) 3883-8465, 3883-8414 ou 3883-8406.

Wans Alexandre P. SantanaLívia Pinheiro Rodrigues

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Em RedeEm Rede

Para fazer com que todos sejam atendidos e não corram riscos ao esperar, os Hospitais VITA Volta Redonda, VITA Batel e VITA Curitiba estabeleceram em seus pronto-socorros a metodologia de estratifi-cação de risco, que significa que todas as pessoas são avaliadas ao chegarem, e vão ser atendidas na ordem da gravidade de suas necessidades.

“A estratificação serve para diminuir o tempo de espera e atender mais rápido os pacientes mais graves”, explica Sandra Portella, gerente de enfermagem do Hospital VITA Volta Redon-da e uma das responsáveis pela implemen-tação do sistema. “Cada nível de risco tem de ser atendido dentro de um determinado tempo, que nós identificamos como seguro para cada caso”. Os idosos também são priorizados, den-tro de sua faixa de risco. Ou seja, eles vão ser atendidos antes de outras pessoas que têm o mesmo risco, mas não antes dos pacientes que estão correndo um risco maior.

A avaliação feita no acolhimento é uma gran-de medida de segurança, principalmente para os pacientes que acham que estão bem. “Tem os que não se queixam, tem os que resistem mais à dor e tem, também, alguns idosos que sentem alguma coisa, mas não reclamam”, diz Sandra. “No acolhimento a gente consegue saber se ele corre um risco maior e precisa ser atendido com mais prioridade”. (Veja box É Mais Grave do Que Parece)

Quem mais precisa tem prioridadeAo chegar ao pronto-socorro, cada paciente é avaliado; quem corre maiorrisco tem prioridade no atendimento

Sandra Portella (à esq.), Ivana Roseira e Rodrigo Fontan

Uma vez acolhido e avaliado, o pacien-te é encaminhado para o atendimento adequado, segun-do um conjunto de regras conhecidas como protocolos. “Os mais graves naturalmente têm atendi-mento imediato”, explica a médica Ivana Roseira, coor-denadora do pronto-socorro do Hospital VITA Curitiba; “mas buscamos atender a todos o mais rápido possível”. Infelizmente, muitas vezes o pronto-socorro está cheio, com muitos pacientes cor-rendo risco, e os outros têm que aguardar um pouco mais.

Mesmo que esteja esperando, qualquer pessoa que vá ao Hospital pode estar tranquila de que está em segurança: suas informações foram ouvidas e seu risco foi avaliado.

Ninguém fura fila

Enfermeiros e médicos ficam realmente tristes quando ouvem reclamações do tipo “furaram a fila”, “passaram na minha frente”, ou “esperei tanto que podia ter morrido”. Eles estão fazendo tudo que podem para atender todos os pacientes rapidamente; mas em um pronto-socorro a prioridade é para quem mais precisa.

“Não podemos dei-xar que alguém com risco de infarto fique esperando na fila”, diz Ivana. “Por isso criamos a estratificação”. Para cada nível de risco, existe um tempo máximo para o atendimento. Por exemplo: quem chega com crise convulsiva é atendido imediatamente, e passa na frente de quem está com amigdalite. No VITA Curitiba, a estratificação foi implantada por Ivana e pela

enfermeira Márcia Góes, co-ordenadora de enfermagem do Pronto-Socorro.

Todos os funcionários dos pronto-socorros estão prepa-rados para encaminhar os pacientes ao atendimento correto, inclusive as recep-cionistas e os seguranças.

Prefira as consultas

Rodrigo Fontan, gerente médico do Hospital VITA Batel, e responsável pela implantação da estratificação no Hospital, recomenda que, sem-pre que possível, é preferível agendar consultas do que ir ao pronto-socorro. “Se alguém está há meses com uma dor na perna, o ideal é marcar uma consulta e ser atendido com hora marcada e mais conforto”, diz Fontan. “No pronto-socorro, um caso de doença crônica, como esse, sem-pre vai ter de dar lugar para os pacientes que precisam de atendimento mais urgente”. Ele ressalta, porém, que qualquer mal-estar súbito deve ser avaliado rapidamente, e o lugar para isso é o pronto-socorro

A estratificação é, na verdade, um esforço de todos, de quem tra-balha no Hospital e também dos demais pacientes, que abrem mão de serem atendi-dos imediatamente pe-las pessoas que correm

mais risco, que podem piorar, ou até mesmo vir a morrer. Todo mundo pode um dia precisar também de atendimento prioritário. “Quando você, que não tem um risco tão alto, espera um pouco mais, está contribuindo para ajudar aquele paciente mais grave”, diz Ivana.

Para identificar rapidamente o risco que o paciente corre, são levados em consideração os principais sinais vitais do organismo, como:• Frequência cardíaca, • Frequência respiratória, • Pressão arterial, •Dor, • Queixa, • Nível de consciên-cia, • Glicose e muitos outros

Sinais Vitais• Uma pessoa pode estar sofrendo um grave risco de morte e não perceber nem se queixar. “O paciente diabético, por exemplo, tende a ter um infarto com pouca dor”, diz a médica Ivana Roseira. “Ele sente apenas um desconforto no peito”. • Outro exemplo de risco “discreto” é a hemorragia digestiva. Um paciente com hemorragia digestiva, que vomitou ou evacuou sangue, pode parecer bem, mas a qualquer momento entrar em estado de choque por queda de pressão arterial.• Existem, também, situações em que se não houver atendimento imediato o quadro pode se agravar muito, como intoxicações por ingestão de remédios.• Esses e outros são casos em que alguém pode parecer que não está tão mal, mas precisa de aten-dimento imediato, antes de outros pacientes com riscos menores.

É mais grave do que parece

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Em RedeEm Rede

Tiana Bonfiglio, do setor de contratos do Hospital VITA Volta Redonda, é uma pessoa extrovertida, bem-humorada, ativa e muito, muito apressada. “Eu quero fazer tudo logo, já vou me antecipan-do”, confessa Tiana. Como não poderia deixar de ser, ela gosta de começar tudo cedo: entrou na faculdade de Administração de Empresas aos 17 anos e se formou com 21, em 2005. “Fui precoce para casar também”, brinca. Ela se casou aos 19 com Luís Paulo, que conheceu, claro, no primeiro ano da faculdade.

Mora em Resende e viaja diariamente para traba-lhar em Volta Redonda. Uma hora de ida e uma de volta, tempo que aproveita para ler um pouco, estudar, ou tirar uma soneca, que ninguém é de ferro. Tiana trabalha na administração dos contratos do Hospital e, até mesmo, participa das negociações com convênios médicos e prestadores de serviços, como parte de suas

Tiana corre, corre, correCasada aos 19, formada aos 21, Tiana tem pressa para tudo, mas não perde uma chance de curtir a natureza e estar com os amigos

responsabilidades junto à Superintendência. Além disso, faz curso de inglês aos sábados e academia três vezes por semana, à noite.

A fé tem um espaço importante na vida de Tiana, que é católica praticante. “A fé em Deus é uma coisa que faz bem, em todos os aspectos, seja na vida pessoal, familiar e até mesmo no trabalho; ela nos ajuda a crescer como pessoas”, assegura.

Nascida em São Paulo, veio com dois aninhos para Resende, cidade que adotou e que adora: “Tem muita natureza, montanhas, ar puro; é muito bom viver em Resende”, diz Tiana. Não perde a oportunidade de ver de perto a natureza: há uns quatro anos, ela e o marido fazem trilhas e escaladas. “A gente escolhe roteiros curtos, para ir e voltar no mesmo dia”, diz. “Mas já fizemos umas trilhas mais longas, em que é preciso acampar”.

Há aproximadamente um ano no Hospital, Tiana se diz muito feliz com seu emprego, que sempre lhe traz novos desafios. “Eu não sabia que hospital era uma coisa tão complexa”, afirma. “É bem mais difícil do que a rotina de uma indústria; são surpresas todo dia”.

Tiana BonfiglioQualidade - ComunicativaDefeito - AnsiosaPrato preferido - MassasPresente preferido - PerfumeCor - BrancoSigno - Touro

Perfil

Batel e Maternidadefazem aniversárioO Hospital VITA Batel e a Maternidade VITA Volta Redonda estão completando cinco anos de existência, com muita alegria e orgulho

A Maternidade VITA Volta Redonda festejou em fevereiro seus cinco anos de funciona-mento com muita alegria e comemorações para mães, bebês e funcionários. Sempre buscando aperfeiçoar atendimento e elevar o conforto para as gestantes, a maternidade recentemente instalou leitos automatizados, novas mesas cirúrgicas, serviço de cuidado-ras entre outras novidades. “O VITA Batel é um Hospital que, apesar de jovem, com apenas cinco anos de funciona-mento, ocupou rapidamente um espaço na vida dos curitibanos”, diz José Octávio Leme, diretor regional do Grupo VITA para Curitiba. Ele ressalta que o Hospital está numa região central e de alto poder aquisitivo da capital paranaense, com uma clientela exigente. A parceria com o Hospital do Coração, que

funciona dentro de suas instalações, reforçou a liderança do Hospital VITA Batel em cardio-logia. Outras especialidades importantes são a cirurgia bariátrica, neurologia e ortopedia.

Os pequenos Bryan Arantes de Souza

(acima) e Lara Sanchez (ao lado),

recebem presentes comemorativos do aniversário da Maternidade. A enfermeira Tânia e a supervisora

Elisaine, prestaram a homenagem

Equipe da Maternidade com o bolo comemorativo

Ao lado, Luiz Fernando Kubrusly (esq.), diretor clínico, e Maurício Fogaça, superintendente, brindam o aniversário do Hospital VITA Batel. Entre as novidades de seu quinto

ano de vida estão a parceria com o Hospital do Coração e com o laboratório Frischmann Aisengart

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Xô, sujeira!

Talvez você não saiba, mas os computadores são um grande depó-sito de microorga-nismos. Pensando nisso, o Hospital VITA Volta Redonda iniciou uma cam-panha de orienta-

ção para que os colaboradores mantenham monitores, teclados, mouses e CPUs sempre higienizados.

Dupla Jackson e José no Feijão

Jackson Baduy (centro) e José Octávio Leme (dir.), com o senador Álvaro Dias (esq.), prestigiaram o VIII Feijão da Funda-ção, evento beneficente em favor da Fun-dação Francisco Bertoncello, que mantém um orfanato para 30 crianças.

Réveillon Corrido

A médica Ivana Roseira, de Curitiba, teve um réveillon corrido: viajou para São Paulo no fim do ano para correr os 15 km da São Silvestre. Na foto, Ivana com o seu número de inscrição na prova.

Sabor e saúde

A GRSA, empre-sa que gerencia

os serviços de nutrição dos

Hospitais VITA Curitiba e VITA

Batel, está pre-parando novi-dades de dar

água na boca para os pacientes das duas unidades. Serão pratos saudá-

veis, bonitos e, principalmente, muito saborosos.

Bebê no Balde

Esta fofura chama-se Rafael, é filho da Gio-

vana Barcellos Fonseca Ferrari e nasceu na

Maternidade VITA Volta Redonda. Na foto, ele

curte um gostoso banho no balde,

que propor-ciona ao

bebê calma, lembrança

da vida ute-rina e alivia as cólicas, segundo a cuidadora

Cidinha.

Endiabrado

João Brito, jornalista da VITAL, esteve em Curitiba e não resistiu aos encan-

tos da Diabólica, uma cerveja artesanal curiti-

bana, com teor alcoólico infernal de 6,66º graus!

Vilma, a Inovadora

O Centro de Estudos do Hospital VITA Batel (CEVITA) recebeu no dia 9 de feve-reiro a mestra Vilma Regina Gonçalves Dias, que deu a palestra “Inovando na Gestão da Assistência à Saúde”. Foi uma grande oportunidade de conhecer as últimas tendências, desde promoção da saúde até internação hospitalar.

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er Março

Parabéns,

A todas as mães, esposas, médicas, enfermeiras,

secretárias, administradoras, donas de casa,

professoras, engenheiras, assistentes...

Mas que acima de tudo são o tempo todo

Que proporcionam beleza, saúde e bem-estar

em todos os dias do ano.

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