10/2017 - 15 de maio de 2017 - Feira de Santana - Ba

FEIRA DE SANTANA - BA

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Em mais uma contradição do setor

financeiro, o Banco do Brasil divulgou o

balanço do primeiro trimestre com R$

2,515 bilhões de lucro e a eliminação de 9.900

postos de trabalho em um ano, fruto da

reestruturação nefasta na instituição,

incentivada pelo governo Michel Temer.

A desculpa do presidente Paulo Caffarelli

para reestruturar foi o cenário de crise

econômica e a necessidade de retomar os

ganhos da instituição.

Agora, a empresa sucumbe de vez à lógica

privada ao alavancar os lucros e cortar

empregos. O banco se superou também no

fechamento de agências. Hoje, são 4.877

agências contra 5.440 no final do ano passado,

em uma diferença de 563 unidades a menos

em apenas três meses.

Se for descontado também o número de

estagiários, o total de colaboradores na

empresa reduziu 13.092 e chegou aos 101.834.

Só de bancários, o montante caiu para 99.964

funcionários. Más notícias para empregados e

correntistas que permanecem vinculados à

empresa. Tendência de mais sobrecarga e mais

filas desgastantes nas agências. Ares da

privatização.

Devido a política entreguista do Governo

ilegítimo de Michel Temer, cujo objetivo é a

p r i v a t i z a ç ã o d o s B a n c o s p ú b l i c o s ,

promovendo, só no Banco do Brasil, o

fechamento de mais de 500 agência no país

(dentre elas a agência JJ Seabra) e a redução do

quadro de funcionários por conta do

“incentivo” à aposentadoria, a agência do

Banco do Brasil, na Rua Conselheiro Franco,

em Feira de Santana, foi interditada pelo

Procon no início da tarde de sexta-feira (12)

por falta de condições no atendimento. A

interdição tem o prazo de 72 horas. O diretor

de fiscalização do Procon, Franklin Macedo,

explica o motivo do fechamento da agência.

“Assim como essa agência, várias outras

vêm reiterando dessa prática abusiva do

não cumprimento de leis que especificam

uma boa prestação de serviço. Então, em

decorrência do descumprimento dessas

l e i s , o P r o c o n c h e g o u à s a n s ã o

administrativa de interdição da agência. Já

houve notificações, aplicação de multas,

mas o banco não se adequou ao plano de

melhorias solicitado”, explicou.

Ele destacou que a agência da Rua

Conselheiro Franco foi interditada por

descumprimento da Lei dos 15 minutos

reiteradas vezes. Segundo o chefe de

fiscalização, o número de denúncias no Procon

é grande e algumas pessoas relatam passar até

mais de uma hora aguardando na fila pelo

atendimento.

“É uma interdição de três dias e busca

melhorias para o cliente do banco. Queremos

que a agência se adeque às legislações e venha

a prestar um melhor serviço”, destacou.

Com a interdição, a agência só volta a

funcionar na próxima quarta-feira, caso não

consiga uma ordem judicial de desinterdição.

de 500 unidades e tem agência interditada em FeiraBanco do Brasil corta quase 10 mil postos, fecha mais

PROCON INTERDITA AGÊNCIA

No dia 28/04, dia da Greve Geral dos Trabalhadores contra as Reformas da previdência e trabalhista e contra o desmonte dos bancos públicos e demais m e d i d a s a n t i p o v o impostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer, uma comissão

formada por dirigentes sindicais se dirigiu às

agências bancárias da cidade localizadas na

Avenida Getulio Vargas e adjacências, com o

propósito de conversar com as administrações

das unidades e mostrar-lhes a necessidade da

p a r t i c i p a ç ã o d o s

trabalhadores na greve,

d e m o n s t r a n d o s e u

descontentamento com

as medidas que trará

prejuízos incalculáveis

p a r a a c l a s s e

trabalhadora, sobretudo

os bancários.

Em quase todas as agências a comissão foi

bem recebida pelos gestores com exceção da

agência da Caixa Econômica da Aristides Novís

(Subaé), que não permitiu a entrada dos

dirigentes sindicais, mesmo sendo um deles,

(Er i tan Machado, v ice-pres idente do

Sindicato) funcionário da empresa.

A informação que a comissão teve através

de um funcionário que se disse substituto da

gerente, que alegou estar ausente naquele

momento, foi que a ordem tinha partido da

gestora e que ele não iria reconsiderar,

impedindo os sindicalistas de realizarem seu

trabalho, conf igurando uma PRÁTICA

ANTISSINDICAL, que é CRIME.

O Departamento Jurídico do Sindicato

tomará as medidas cabíveis contra esse

desrespeito aos dirigentes sindicais que

estavam no desempenho de suas funções.

Prática antissindical na Caixa Subaé

O Sindicato dos Bancários de Feira de Santana,

através do seu Departamento Jurídico,

ingressou no último sábado, dia 06 de Maio, na

6ª vara da Justiça do Trabalho, em Feira de

Santana, com uma Ação Civil Coletiva, contra a

Caixa Econômica Federal, onde pleiteia tutela

de urgência para impedir que o dia da Greve

Geral contra as reformas da Previdência Social

e Trabalhista (28 de abril, sexta-feira) e o

sábado e domingo subsequente sejam

descontados dos salários dos empregados.

A ACC foi protocolada sob o nº 000061880.2017.5.05.0196.

A decisão do Sindicato em recorrer à Justiça

foi tomada diante da postura da Caixa

manifestada às vésperas da paralisação

nacional. Em mensagem eletrônica aos

empregados e em comunicado aos gestores, a

instituição financeira destaca que não

reconhece o movimento grevista e orienta

classificar o dia da greve como 'falta não

justificada', com reflexo no pagamento do

sábado e domingo (repouso semanal

remunerado).

Ações iguais contra o Banco do Brasil e o

BNB já estão prontas e devem ser protocoladas

por esses dias.

Sindicato ajuiza ação contra a Caixa sobre o desconto do dia da greve geral

10/2017 - 15 de maio de 2017 - Feira de Santana - Ba

C o m u m a b o a p r e s e n ç a d e bancários de Feira de Santana, Camaçari e Salvador no sábado (06/05),

no Teatro CDL em Feira de Santana, o Curso

Sindicalismo e Atualidades, que debateu os

impactos das novas tecnologias no trabalho

bancár io e as ameaças das reformas

trabalhista e da Previdência que prejudicam os

trabalhadores. O evento encerrou um ciclo de

curso de formação promovido pela Federação

dos Bancários da Bahia e Sergipe.

Durante o curso, foram apresentados

temas como capitalismo, um sistema em

permanente crise, abordado pelo presidente

da Federação, Emanoel de Souza; os impactos

da Quarta Revolução Industrial no mundo do

trabalho, por Alan Valadares, assessor da

e n t i d a d e ; e r e fo r m a s t ra b a l h i s t a e

previdenciária, pelo presidente do Sindicato

dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos.

O curso de formação e atualização

alcançou mais de dez cidades (Juazeiro, Irecê,

Jacobina, Vitória da Conquista, Jequié ,

Itabuna, Ilhéus, Salvador, Feira de Santana e

Camaçari) e mais de 200 dirigentes sindicais

bancários.

“Parabenizo a Federação dos Bancários da

Bahia e Sergipe pela importante iniciativa na

promoção de cursos que viabil izam a

atualização da conjuntura e seus impactos na

categoria, qualificando os dirigentes sindicais

para as batalhas a serem enfrentadas para

barrar as investidas do governo contra a classe

trabalhadora, sobretudo a categoria bancária”.

Declara Sandra Freitas, presidenta do

Sindicato, que participou do evento.

O desmonte das empresas públicas

segue em ritmo acelerado. A

intenção é abrir caminho para a

privatização. Uma das medidas do governo

Temer é fechar, pelo menos, 20 mil postos

de trabalho até o fim do ano por meio dos

PDVs (Programas de Des l igamento

Voluntário).

Nos bancos públicos, o sucateamento já

começou. O BB fechou quase 10 mil vagas

no fim de 2016. A Caixa também reduziu o

quadro do pessoal neste ano com a

aposentadoria de quase 5 mil empregados.

Além das instituições financeiras, tem

ainda Correios, Eletrobras e Conab. E quem

pensa que há possibilidade de reposição das

vagas abertas está enganado. O objetivo do

governo é preencher apenas 25% das vagas

abertas pelos funcionários que aderirem

aos PDVs.

No caso dos bancos, Temer também fecha

agências em todo o país e prepara o

fatiamento. A Caixa, por exemplo, terá a

Lotex vendida até o fim do ano.

* UM DIREITO ATACADO A CADA DIA NO PAÍS;

*TEMER COMPRA VOTOS PARA APROVAR REFORMA;

* BRASILEIROS REJEITAM A REFORMA TRABALHISTA;

* NOVA AGENDA CONTRA REFORMAS DE TEMER - INCLUSIVE GREVE GERAL;

*SANTANDER LUCRA R$2,28 BILHÕES;

* REFORMA TRABALHISTA NÃO GERA EMPREGO.

Veja no Site:

Informativo do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana Endereço Eletrônico:bancariosfeira.com.br / email:seebfs@yahoo.com.br

Presidenta:Sandra Freitas / Dir.de Imprensa e Com: Edmilson Cerqueira Diagramação:Sandra Freitas / Impressão: Gráfica Sales / Tiragem:1000 exemplares

Expediente:

Curso de formação em Feira debate trabalho bancário e reformas do governo Temer

ESTATAIS DEVEM ELIMINAR 20 MIL EMPREGOSMichel Temer não poupa esforços para re�rar

direitos dos trabalhadores. No Entanto, mesmo com

o panorama de retrocesso, durante a campanha

salarial de 2016, os bancários conseguiram um

acordo de dois anos que evita perdas salariais e

garante aumento real para a categoria neste ano.

Apesar dos altos lucros, os bancos não valorizam

os funcionários. Ao contrário, o sistema financeiro,

aliado de Temer, deseja obter mais vantagem à

custa dos trabalhadores.

Um bom exemplo é a terceirização e o avanço

digital, que fragiliza o trabalhador e reduz

empregos. O resultado é a sobrecarga de trabalho e

a consequentemente degradação das condições de

trabalho e da saúde dos bancários.

ACORDO DOS BANCÁRIOS EVITA PERDA SALARIAL

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Feira de Santana, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 16.240.590/0001-60, Registro sindical nº 111.490/63 por sua presidenta abaixo assinado, convoca todos os empregados bancários, associados ou não, que prestam serviços no Banco Bradesco S/A, na base territorial deste sindicato, para a assembleia extraordinária específica que se realizará no dia 17/05/2017, às 18:00 h, em primeira convocação, e às18:30 h , em segunda convocação, no endereço, sito, à Rua Farmacêu�co José Alves, nº 145 – Tanque da Nação, nesta cidade, para discussão e deliberação acerca da seguinte pauta: aprovação do Acordo Cole�vo de Trabalho sobre Sistema Alterna�vo de Controle de Jornada de Trabalho, com vigência compreendida no período de 11/04/2017 a 10/04/2019; Acordo Cole�vo de Trabalho referente as áreas de Análise de Crédito, de Atendimento e de Suporte do Banco Bradesco Financiamentos, com vigência compreendida no período de 11/04/2017 a 10/04/2019; e Acordo Cole�vo de Trabalho referente ao “Programa de Capacitação Designado CIPA”, com vigência compreendida no período de dois anos iniciando-se em dezembro de 2016 até dezembro de 2018, a serem celebrados com o Banco Bradesco S/A.

Feira de Santana-Ba, 12 de maio de 2017Maria Sandra Lima de Freitas - Presidenta

EDITAL ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICAControle de Jornada de Trabalho (Bradesco)

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