10 SERMÕES VOL. II, por Robert Murray M'Cheyne.pptx

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Issuu.com/oEstandarteDeCristoTraduzido dos originais em Ingls

The Sermons of the Rev. Robert Murray M'CheyneMinister of St. Peter's Church, Dundee.&A Basket of FragmentsBy R. M. M'CheyneTraduo e Reviso por William Teixeira e Camila AlmeidaCapa por William Teixeira1 Edio: Janeiro de 2015Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso AlmeidaCorrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

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Issuu.com/oEstandarteDeCristoSumrio

Prefcio.................................................................................................................................4

Reformao Pessoal e Na Orao Secreta...............................................................................5

Sermo 1 A Voz do Meu Amado........................................................................................15

Sermo 2 O Constrangedor Amor de Cristo.......................................................................25

Sermo 3 Pai, Eu Quero...................................................................................................35

Sermo 4 Olhe Para Cristo Traspassado ...........................................................................49

Sermo 5 Cristo, o nico Refgio......................................................................................56

Sermo 6 Pode Uma Mulher Esquecer? ............................................................................65

Sermo 7 Gloriando-se na Cruz de Cristo ..........................................................................71

Sermo 8 Feliz s Tu, Israel..........................................................................................78

Sermo 9 Cristo, A Porta Para A Igreja..............................................................................87

Sermo 10 Motivos Para Agarrar-se a Jesus......................................................................91

Referncias dos sermes que compem este volume:..............................................................94

Issuu.com/oEstandarteDeCristoPrefcioNosso corao transborda de gratido e nossa boca de riso, pois alegre e reverentementereconhecemos: Senhor, tu nos dars a paz, porque tu s o que fizeste em ns todas as nossasobras. E seja sobre ns a formosura do Senhor nosso Deus, e confirma sobre ns a obra dasnossas mos; sim, confirma a obra das nossas mos (Isaas 26:12; Salmos 90:17).Este o segundo volume da srie 10 Sermes, por Robert Murray M'Cheyne. Os primeiros 10sermes tm sido abenoadores, o nosso forte anseio que estes sejam tanto quanto ou maisdo que aqueles, e prosperem naquilo que a Deus aprouver.Estes sermes so muito preciosos aos nossos olhos, cada um deles nos traz doces lembran-as e excelentes meditaes. A pena do mui amado Sr. MCheyne como que cheia da luz doconhecimento de Deus e do calor da piedade bblica. Aqui h a doutrina que segundo averdadeira piedade.Muito anelamos que mais e mais almas possam se beneficiar desses sermes simples, muibblicos e por isso belos, confortadores, edificantes. Aqui h amor e um corao fervendo compalavras boas ao Noivo de nossas almas. Acredito que a maior necessidade de nossos dias de homens que amem a Cristo mais do que tudo, e sejam constrangidos por este amor a pontode O seguirem em todo o tempo, com espadas de dois fios nas mos e com os altos louvoresnas gargantas, com vestes alvas e leo puro sobre suas cabeas. Onde esto os homens queamam a Jesus Cristo mais do que tudo? Deus o sabe.O desejo de nosso corao que a trombeta que soou por Dundee, na Esccia, h quaseduzentos anos atrs com toque suave e impetuoso, toque outra vez, mas agora no Brasil, quea suavidade console os santos; e o estrugir impetuoso desperte os mortos de seu sono terrvel,e os descuidados de Sio sejam alertados pelo som certo, solene e urgente do Evangelho denosso Senhor Jesus Cristo.Que o Senhor lhe conceda Sua livre a soberana graa, para que te lembres destas palavras naglria e bem-aventurana eterna, no Cu, ao lado de nosso mui Amado Senhor e SalvadorJesus Cristo; e no no inferno na companhia de Satans e seus demnios, e no em tormen-tos eternos. Nas palavras do piedoso pregador escocs: Pode ser verdadeiramente dito paratodo pecador que ler estas palavras, que voc foi agora chamado, advertido, convidado aescapar da ira vindoura, e para lanar-se a Cristo, que est posto diante de voc. Se voc noobteve o suficiente para salvar-se, voc obteve o suficiente para condenar-te.William Teixeira.10 de maio de 2014.

Issuu.com/oEstandarteDeCristoReformao Pessoal e Na Orao Secreta[Trecho de A Biografia de Robert Murray M'Cheyne, por Andrew A. Bonar Editado]O Sr. M'Cheyne intitula o exame de seu corao e vida de Reforma e este comea assim: dever dos ministros neste dia, que comecem a reforma da Religio e de suas vidas, fam-lias e etc., com confisso de pecados passados, fervente orao por direo, graa e plenopropsito de corao. Ele purificar os filhos de Levi (Malaquias 3:3). Os ministros socolocados parte, por um tempo para esta finalidade.I. Reforma Pessoal.Estou convencido de que obterei a maior quantidade de felicidade presente, farei mais paraa glria de Deus e o bem do homem, e terei a plena recompensa na eternidade, atravs damanuteno de uma conscincia sempre lavada no sangue de Cristo, por ser cheio doEsprito Santo em todos os momentos e por obter mais de toda a semelhana com Cristoem mente, vontade e corao, que seja possvel para um pecador redimido alcanar nestemundo.Estou convencido de que, sempre que algo exteriormente, ou o meu corao interiormente,a qualquer momento, ou em qualquer circunstncia, contradiz isto se algum deve insi-nuar que no para a minha felicidade presente e eterna, e para a glria de Deus e minhautilidade, a manuteno de uma conscincia lavada pelo sangue, o ser completamentecheio do Esprito e ser totalmente conforme imagem de Cristo em todas as coisas avoz do Diabo, o inimigo de Deus, o inimigo da minha alma e de todo o bem, a mais tola,mpia e miservel de todas as criaturas. Veja Provrbios 9:17: As guas roubadas sodoces.1. Para manter uma conscincia livre de ofensa, estou convencido de que eu devo confes-sar mais os meus pecados. Eu penso que eu devo confessar o pecado no momento emque eu perceba que isto seja pecado. Se eu estiver no trabalho, ou em estudo, ou mesmona pregao, a alma deve lanar um olhar de averso ao pecado. Se eu continuar com oservio, deixando o pecado no confessado, eu prossigo com a conscincia sobrecarre-gada, e acrescento pecado a pecado. Eu penso que devo, em certos momentos do dia, emmeu melhor momento, digo, depois do almoo e depois do ch, confessar solenemente ospecados das horas anteriores, e buscar a sua remisso completa.

Issuu.com/oEstandarteDeCristoEncontro que o Diabo frequentemente faz uso da confisso de pecado para incitar nova-mente pratica do mesmo pecado confessado, de modo que eu tenho temo confiar naconfisso. Devo solicitar Cristos experientes sobre isso. No momento, eu acho que devome esforar contra este terrvel abuso da confisso, em que o Diabo tenta me assustar aoconfessar. Eu devo obter todos os mtodos para perceber a vileza dos meus pecados. Eudevo me considerar como um descendente condenado de Ado, como participante de umanatureza oposta a Deusdesde o ventre materno (Salmos 51), como tendo umcorao cheiode toda a maldade, que contamina cada pensamento, palavra e ao, durante toda a minhavida, desde o nascimento at a morte.Eu devo confessar muitas vezes os pecados da minha mocidade, como Davi e Paulo, meuspecados antes da converso, os meus pecados desde a converso, pecados contra a luze conhecimento, contra o amor e a graa, contra cada pessoa da Divindade.Eu devo olhar para os meus pecados luz da santa Lei, luz da face de Deus, luz dacruz, luz do trono de julgamento, luz do inferno, luz da eternidade.Eu devo examinar os meus sonhos, meus pensamentos vagueantes, minhas predilees,minhas aes recorrentes, meus hbitos de pensamento, sentimento, palavra e ao; ascalnias de meus inimigos e as reprovaes e at gracejos dos meus amigos, para des-cobrir os traos de meu pecado predominante, como assunto para a confisso.Eu devo ter um dia estabelecido de confisso, com jejum, digamos, uma vez por ms.Eu devo ter um nmero de escritos assinalados, para trazer o pecado lembrana.Eu devo fazer uso de todas as aflies do corpo, do julgamento interior, das carrancas daprovidncia sobre mim mesmo, da casa, da parquia, da igreja, ou do pas, como apelosde Deus para a confisso de pecado. Os pecados e aflies dos outros homens devem mechamar para o mesmo.Eu devo, nas noites de Sabath, e nas noites de Comunho de Sabath, ter um cuidado espe-cial para confessar os pecados de coisas sagradas.Eu devo confessar os pecados de minhas confisses, suas imperfeies, objetivos pecami-nosos, tendncia hipcrita e etc., e olhar para Cristo como tendo confessado meus pecadosperfeitamente sobre Seu prprio sacrifcio. Eu devo ir a Cristo para o perdo de cadapecado. Ao lavar o meu corpo, eu devo lavar cada parte. Devo ser menos cuidadoso aolavar a minha alma?

Issuu.com/oEstandarteDeCristoEu devo ver o golpe que foi feito nas costas de Jesus por cada um dos meus pecados. Eudevo ver a infinita pontada impressa atravs da alma de Jesus como uma eternidade demeu inferno por meus pecados, e por todos eles. Eu devo ver que naquele derramamentode sangue de Cristo h um infinito pagamento excessivo por todos os meus pecados. Em-bora Cristo no tenha sofrido mais do que a justia infinita exigiu, contudo Ele no poderiasofrer de modo algum, sem, antes, estabelecer um resgate infinito.Quanto eu peco, sinto uma relutncia imediata para ir a Cristo. Tenho vergonha de ir. Sintocomo se no fizesse nenhum bem em ir, como se estivesse fazendo de Cristo um ministrodo pecado, indo direto do cocho do suno para a melhor veste, e mil outras desculpas; masestou certo de que essas so todas mentiras vindas direto do inferno. Joo argumenta ocaminho oposto: se algum pecar, temos um Advogado para com o Pai [1 Joo 2:1];Jeremias 3:1 e mil outras Escrituras so contra isso. Estou certo de que no h nem paznemsegurana provinda do mais profundo pecado, mas em ir diretamente ao Senhor JesusCristo. Este o caminho de Deus, da paz e da santidade. tolice para o mundo e para ocorao obscurecido, mas este o caminho.Eu jamais devo considerar umpecado pequeno demais a ponto de no necessitar da aplica-o imediata do sangue de Cristo. Se eu lanar fora uma boa conscincia, eu farei naufrgiona f. Nunca devo pensar que os meus pecados so to grandes, to graves, to presun-osos como quando feitos de joelhos, ou na pregao, ou em um leito de morte, ou duranteuma doena perigosa, para me impedir de fugir para Cristo. O peso dos meus pecadosdeve agir como o peso de um relgio: quanto mais pesado ele , mais rpido ele o faz ir.Eu no devo apenas me lavar no sangue de Cristo, mas vestir-me da obedincia de Cristo.Para cada pecado de omisso em mim, que eu possa encontrar uma obedincia Divina-mente perfeita e pronta para mim em Cristo. Para cada pecado de comisso em mim, queeu no apenas possa encontrar um golpe ou uma ferida em Cristo, mas tambm umaperfeita prestao de obedincia em meu lugar, para que a Lei seja magnificada, a suamaldio mais do que cumprida, sua demanda mais do atendida.Muitas vezes a Doutrina de Cristo parece-me comum, bem conhecida, no tendo nada denovo nela. E sou tentado a passar por ela e ir para alguma Escritura mais atrativa. Isto oDiabo de novo; uma mentira como uma brasa viva. Cristo para ns sempre novo, sempreglorioso. Riquezas incompreensveis de Cristo [Efsios 3:8]; um objeto infinito e o nicopara uma alma culpada. Eu devo ter certas Escrituras disponveis, que conduzam a minhaalma cega diretamente para Cristo, tal como Isaas 45 e Romanos 3.2. Para ser cheio do Esprito Santo, estou certo de que eu devo estudar mais a minha pr-

Issuu.com/oEstandarteDeCristopria fraqueza. Que eu devo ter um nmero de Escrituras prontas para serem meditadas taiscomo Romanos 7 e Joo 15, para convencerem-me de que eu sou umverme desamparado.Sinto-me tentado a pensar que eu sou agora um Cristo confirmado, que eu venci este ouaquele desejo h muito tempo, que eu adquiri o hbito da graa oposta, de modo que noh temor; que eu posso aventurar-me muito perto da tentao, mais perto do que os outroshomens. Isto uma mentira de Satans. A plvora no pode adquirir por hbito, um poderde resistir ao fogo, de modo a no produzir a fasca. Enquanto o p est molhado, ele re-siste fasca, mas quando ele se torna seco, est pronto a explodir ao primeiro toque. En-quanto o Esprito habita em meu corao, Ele me amortece para o pecado, de modo que,se legalmente chamado a passar pela tentao, eu posso confiar que Deus me conduz.Mas quando o Esprito me deixa, eu sou como plvora seca. Oh, uma percepo disso!Sinto-me tentado a pensar que h alguns pecados pelos quais no tenho gosto natural,como a bebida forte, linguagem profana e etc., de forma que eu no preciso temer a tenta-o por tais pecados. Isto uma mentira, uma mentira orgulhosa, presunosa. As sementesde todos os pecados esto em meu corao, e talvez de todas as mais perigosas so asque eu no vejo.Eu deveria orar e trabalhar pela mais profunda sensibilidade de minha fraqueza e impo-tncia do que jamais um pecador foi levado a sentir. Estou desamparado em relao a cadaconcupiscncia que sempre esteve, ou sempre estar no corao humano. Sou um verme,um animal diante de Deus. Muitas vezes eu tremo ao pensar que isso verdade. Eu sintocomo se no fosse seguro a mim, renunciar a toda fora que habita interiormente, como sefosse perigoso que eu sinta (o que verdade) que no h nada em mim guardando-me dopecado mais grosseiro e mais vil. Esta uma iluso do Diabo.Minha nica segurana saber, sentir e confessar minha impotncia, para que eu possapendurar-me no brao da Onipotncia. Eu diariamente desejo que o pecado seja erradica-do do meu corao. Eu digo: por que Deus permite a raiz de lascvia, orgulho, raiva e etc.no meu peito? Ele odeia o pecado, e eu o odeio tambm; por que Ele no o purifica?. Euconheo muitas respostas a isto que satisfazem completamente o meu julgamento, masainda assim, no me sinto satisfeito. Isso errado. correto estar cansado de estar pecan-do, mas no correto contender com meu presente bom combate da f.As quedas em pecado de professos me fazem tremer. Eu tenho sido afastado da orao, esobrecarregado de uma forma temerosa por ouvir ou ver o seu pecado. Isso errado. correto tremer, e fazer de cada pecado de todo professo uma lio da minha prpria impo-tncia, mas isso deveria levar-me mais para Cristo. Se eu estivesse mais profundamente

Issuu.com/oEstandarteDeCristoconvencido de meu completo desamparo, penso que no ficaria to alarmado quando ouodas quedas de outros homens.Eu devo estudar aqueles pecados em que sou mais impotente, em que a paixo se tornacomo um furaco e eu como uma palha. Nenhuma figura de linguagem pode representar aminha absoluta falta de poder para resistir torrente de pecado. Eu devo estudar mais aonipotncia de Cristo: Hebreus 7:25, 1 Tessalonicenses 5:23, Romanos 6:14; 5:9; cap. 10e Escrituras semelhantes deveriam estar sempre diante de mim.O espinho de Paulo (2 Corntios 12), a experincia da maior parte da minha vida. Issodeve estar sempre diante de mim. Existem muitos mtodos auxiliares de buscar a liberta-o dos pecados, que no devem ser negligenciados, como: casamento (1 Corntios 7:2);fuga (1 Timteo 6:11, 1 Corntios6:18); vigiar e orar (Mateus 26:41); a Palavra, est escrito,est escrito, assim, Cristo Se defendeu em Mateus 4. Mas a defesa principal lanar-menos braos de Cristo como uma criana indefesa, e suplicar-Lhe que me encha com oEsprito Santo. Esta a vitria que vence o mundo: a nossa f. Joo 5:4-5 uma passa-gem maravilhosa.Eu devo estudar mais sobre Cristo como um Salvador, como um Pastor, carregando a ove-lha que Ele encontra; como um Rei, reinando nas e sobre as almas que Ele redimiu; comoum Capito, lutando contra aqueles que lutam comigo (Salmos 35); como Aquele que secomprometeu a conduzir-me atravs de todas as tentaes e provaes, mesmo imposs-veis para a carne e sangue.Muitas vezes sou tentado a dizer: Como pode este Homem nos salvar? Como Cristo nocu pode livra-me das paixes furiosas que sinto em mim, e das redes que sinto prendendo-me? Isto o pai da mentira novamente! Ele pode salvar perfeitamente [Hebreus 7:5].Eu devo estudar sobre Cristo como um Intercessor. Ele orou mais por Pedro, que era omais tentado. Eu estou em Seu peitoral. Se eu pudesse ouvir Cristo orando por mim na salaao lado, eu no temeria um milho de inimigos. Contudo, a distncia no faz diferena; Eleest orando por mim.Eu devo estudar mais sobre o Consolador, Sua Divindade, Seu amor, Sua onipotncia.Tenho encontrado por experincia que nada me santifica tanto quanto meditar sobre oConsolador (Joo 14:16). E ainda assim, como raro que eu faa isso! Satans me afastadisso. Muitas vezes sou como aqueles homens que disseram que no sabiam que haviaalgum Esprito Santo. Eu nunca devo esquecer que meu corpo habitado pela terceirapessoa da Trindade. Somente pensar nisso, deve fazer-me tremer a pecar (1 Corntios 6).

Issuu.com/oEstandarteDeCristoEu nunca devo esquecer que o pecado entristece o Esprito Santo, irrita e extingue-O. Seeu quero ser cheio do Esprito Santo, sinto que devo ler mais a Bblia, orar mais e vigiarmais.3. Para obter plena semelhana com Cristo, eu devo ter uma alta estima da bem-aventu-rana disso. Estou persuadido de que a alegria de Deus est inseparavelmente ligada Sua santidade. Santidade e alegria so como luz e calor. Deus nunca provou dos prazeresdo pecado.Cristo teve um corpo como o que eu tenho, mas Ele nunca provou um dos prazeres dopecado, e por toda a eternidade, ele nunca provar um dos prazeres do pecado. Aindaassim, a sua felicidade completa. Seria minha maior felicidade ser desde j inteiramentecomo Ele. Cada pecado algo que me distancia do meu maior prazer. O Diabo se esforadia e noite para me fazer esquecer disso ou no acreditar nisso. Ele diz: Por que voc nodesfruta deste prazer, tanto quanto Salomo ou Davi? Voc pode ir para o cu tambm.Estou convencido de que isso uma mentira. Que a minha verdadeira felicidade sejaprosseguir e no mais pecar.Eu no devo adiar o abandono de pecados. Agora o tempo de Deus. Apressei-me, e nome detive [Salmos 119:60]. Eu no deveria poupar os pecados, porque eu tenho h muitotempo consentido com eles como enfermidades, e outros achariam estranho se eu devessemudar tudo de uma vez. Que iluso miservel de Satans isto !Tudo o que eu percebo ser pecado, eu devo, a partir desta hora, colocar toda a minha almacontra ele, usando todos os mtodos bblicos para mortific-lo, como as Escrituras, oraoespecial pelo Esprito, jejum e vigilncia.Eu deveria observar rigorosamente as ocasies em que eu ca, e evitar a ocasio, tantoquanto o prprio pecado.Satans muitas vezes me tenta a ir to perto quanto possvel das tentaes, sem cometero pecado. Isto temeroso, pois isso tenta a Deus e entristece o Esprito Santo. uma tramaprofunda colocada por Satans.Eu devo fugir de toda a tentao, de acordo com Provrbios 4:15: Evita-o; no passes porele; desvia-te dele e passa de largo. Eu devo, constantemente, derramar o meu corao aDeus, orando por inteira conformidade com Cristo, para que toda a lei seja escrita no meucorao. Eu devo resoluta e solenemente entregar meu corao a Deus, entregar o meutudo em Seus braos eternos, de acordo com a orao de Salmos 31: Nas tuas mos

Issuu.com/oEstandarteDeCristoentrego o meu esprito, suplicando-Lhe para no deixar que qualquer iniquidade, secretaou presunosa, tenha domnio sobre mim e me encha de toda graa que est em Cristo nomais elevado nvel que for possvel para um pecador redimido receb-la, e em todos osmomentos, at a morte.Eu devo meditar muitas vezes no Cu como um mundo de santidade, onde todos so san-tos, onde a alegria uma alegria santa, a obra uma obra santa; de modo que, sem a san-tidade pessoal, eu nunca posso estar ali. Eu devo evitar a aparncia do mal. Deus meordena, e eu encontro que Satans tem uma arte singular em associar a aparncia e arealidade, confundindo-as.Eu encontro que falar de alguns pecados contamina a minha mente e me leva tentao,e encontro que Deus probe at mesmo os santos de falarem das coisas que so feitas poreles em oculto. Eu deveria evitar isso.Eva, Ac, Davi, todos caram atravs da concupiscncia dos olhos. Eu devo fazer umaaliana comigo, e orar: Desvia os meus olhos de contemplar a vaidade. Satans torna oshomens no-convertidos como a vbora surda, ao som do Evangelho. Eu devo orar paraser feito surdo pelo Esprito Santo a todos que querem me seduzir ao pecado.Um de meus momentos mais frequentes de ser levado tentao esse: Eu digo que necessrio para o meu ofcio que eu escute isso, ou olhe para isso, ou fale disso. At agora,isto verdadeiro; ainda assim, tenho certeza que Satans tem sua parte nesse argumento.Eu devo procurar a direo Divina para resolver o quanto isso ser benfico para o meuministrio, e quo maligno para a minha alma, para que eu possa evitar este ltimo.Estou convencido de que nada est prosperando na minha alma a menos que isso estejaacontecendo: Crescei na graa, e Senhor: Acrescenta-nos a f, e Esquecendo-me dascoisas que atrs ficam. Estou convencido de que eu deveria estar perguntando a Deus eao homem que graa eu necessito, e como eu posso tornar-me mais semelhante a Cristo.Eu devo lutar por mais pureza, humildade, mansido, pacincia sob o sofrimento e amor.Faa-me semelhante a Cristo em todas as coisas deve ser a minha constante orao.Enche-me com o Esprito Santo.II. Reforma na Orao Secreta.Eu no devo omitir qualquer uma das partes da orao: confisso, adorao, ao degraas, petio e intercesso.

Issuu.com/oEstandarteDeCristoH uma temerosa tendncia de omitir a confisso, proveniente dos baixos pontos de vistasobre Deus e Sua lei, dbeis vises de meu corao e pecados passados de minha vida.Isso deve ser resistido. H uma tendncia constante para omitir a adorao, quando euesqueo com Quem eu estou falando, quando eu corro descuidadamente da presena doSenhor, sem lembrar-me de Seu nome e carter temveis, quando eu tenho pequena visode Sua glria, e pouca admirao por Suas maravilhas. Onde est o sbio?. Tenho atendncia natural do corao para omitir a ao de graas. Ainda assim isto especial-mente ordenado em Filipenses 4:6. Muitas vezes, quando o corao est egosta, insen-svel para a salvao dos outros, eu omito a intercesso. Embora, este especialmente oesprito do grande Advogado, que tem o nome de Israel sempre em Seu corao.Talvez nem toda orao precise ter todas estas, mas com certeza, um dia no deveria pas-sar sem algum tempo fosse dedicado a cada uma.Eu deveria orar antes de ver qualquer pessoa. Muitas vezes, quando eu durmo muito, ouencontro-me com outros logo cedo, e depois, tenho a orao familiar, e caf da manh, epessoas que me procuram pela manh, frequentemente so onze horas ou meio-dia, antesque eu comece a orao secreta. Isto um sistema miservel. Isto antibblico. Cristoressuscitou antes do amanhecer, e foi para umlugar solitrio. Davi diz: Pela manh ouvirsa minha voz, Senhor; pela manh apresentarei a ti a minha orao, e vigiarei [Salmos5:3]. Maria Madalena foi ao sepulcro, sendo ainda escuro. A orao familiar perde muito desua fora e doura; e eu no posso fazer nada de bom por aqueles que vm me procurar.A conscincia sente-se culpada, a alma em jejum, a lmpada no avivada. Ento, quandoa orao secreta vem, a alma est muitas vezes fora de sintonia. Eu sinto que muitomelhor comear com Deus, ver Seu rosto primeiro, aproximar a minha alma dEle, antesque eu me aproxime de outrem. Quando acordo ainda estou Contigo [Salmos 139:18].Se eu dormi por muito tempo, ou viajar cedo, ou se o meu tempo de qualquer forma abre-viado, melhor vestir-me apressadamente, e ter alguns minutos a ss com Deus do quedar isto por perdido.Mas, em geral, melhor ter pelo menos uma hora a ss com Deus, antes de se envolverem qualquer outra coisa. Ao mesmo tempo, tenho que ter cuidado para no contar a comu-nho com Deus por minutos ou horas, ou pela solido. Tenho me debruado sobre a minhaBblia e de joelhos por horas, com pouca ou nenhuma comunho, e meus momentos desolido tm sido, muitas vezes, os de maior tentao.Quanto intercesso, eu devo interceder diariamente pela minha prpria famlia, conheci-dos, parentes e amigos; tambm pelo meu rebanho: os crentes, os despertados, os descui-

Issuu.com/oEstandarteDeCristodados, os doentes, os enlutados, os pobres, os ricos, meus ancios, os professores daEscola Dominical, professores da escola diria, crianas e distribuidores de sermes; paraque todos os meios sejam abenoados: a pregao e ensino de Sabath, a visita aosdoentes, a visita de casa em casa; providncias e sacramentos.Eu devo diariamente interceder brevemente por toda a cidade, pela Igreja da Esccia, portodos os ministros fiis, pelas congregaes, pelos estudantes de teologia e etc., pelos que-ridos irmos nominalmente, por missionrios enviados aos judeus e Gentios, e para estefim, eu preciso compreender a inteligncia missionria regularmente, e familiarizar-me comtudo o que esto fazendo em todo o mundo. Isso deveria me estimular a orar com um mapadiante de mim. Tenho que ter um esquema de orao, tambm os nomes dos missionriosmarcados no mapa. Eu devo interceder, em geral, mais na manh e noite de Sabath, dassete s oito.Talvez eu tambm possa tomar diferentes partes em diferentes dias; eu apenas devo plei-tear diariamente por minha famlia e rebanho. Eu devo orar sobre tudo. No estejaisinquie-tos por coisa alguma; antes as vossas peties sejam em tudo conhecidas diante de Deuspela orao e splica, com ao de graas [Filipenses 4:6]. Muitas vezes eu recebo umacarta me solicitando para pregar, ou algum pedido semelhante. Encontro-me respondendoantes de ter pedido conselho a Deus. Ainda mais frequentemente uma pessoa me chamae me pede alguma coisa, e eu no solicito direo. Muitas vezes eu saio para visitar umapessoa doente com pressa, sem pedir Sua bno, o que por si s pode fazer a visita dealguma utilidade. Estou convencido de que eu nunca devo fazer nada sem orao, e, se forpossvel, especial orao secreta.Ao ler a histria da Igreja da Esccia, eu vejo o quanto seus problemas e tribulaes tmsido relacionados com a salvao das almas e a glria de Cristo. Eu devo orar muito maispor nossa igreja, por nossos principais ministros nominalmente, e pela minha prpria claraorientao no caminho correto, para que eu no seja levado a desviar-me, ou me conduzade modo a desviar-me de seguir a Cristo. Muitas questes difceis podem ser foradassobre ns para as quais eu no estou totalmente preparado, como a legalidade das alian-as. Eu deveria orar muito mais emdias de paz, para que eu possa ser guiado corretamentequando os dias de tribulaes vierem.Eu devo passar as melhores horas do dia em comunho com Deus. Este a minha maisnobre e mais frutfera ocupao, e isto no deve ser empurrado para qualquer canto. Asprimeiras horas da manh, de seis s oito, so as mais ininterruptas, e, portanto, devemser assim empregadas, se eu puder evitar a sonolncia. Um pouco de tempo aps o almoo

Issuu.com/oEstandarteDeCristopode ser dedicado intercesso. Aps o ch o meu melhor horrio, e este deve sersolenemente dedicado a Deus, se possvel.

Eu no devo abandonar o velho e bom hbito de orar antes de ir para a cama; mas a vigi-lncia deve ser mantida contra o sono; planejar as coisas que devo pedir o melhor rem-dio. Quando eu despertar no meio da noite, eu devo levantar-me e orar, como Davi e comoJohn Welsh fizeram.

Eu devo ler trs captulos da Bblia, em segredo, todos os dias, no mnimo.

Eu devo, no Sabath, pela manh, olhar todos os captulos lidos durante a semana, e especi-almente os versculos marcados. Eu devo ler em trs diferentes lugares, e devo tambm lerde acordo com os temas, biografias e etc.

Ele, evidentemente, deixou isso inacabado, e agora ele O conhece como tambm conhe-cido.

Issuu.com/oEstandarteDeCristo1A Voz do Meu AmadoEsta a voz do meu amado; ei-lo a, que j vem saltando sobre os montes,pulando sobre os outeiros. O meu amado semelhante ao gamo, ou ao filho doveado; eis que est detrs da nossa parede, olhando pelas janelas, espreitandopelas grades. O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha, evem. Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; aparecem as floresna terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra.A figueira j deu os seus figos verdes, e as vides em flor exalam o seu aroma;levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. Pomba minha, que andas pelas fendasdas penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz,porque a tua voz doce, e a tua face graciosa. Apanhai-nos as raposas, asraposinhas, que fazem mal s vinhas, porque as nossas vinhas esto em flor. Omeu amado meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lrios.At que refresque o dia, e fujam as sombras, volta, amado meu; faze-te semelhanteao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter. (Cnticos 2:8-17)No h nenhum livro da Bblia que proporcione um melhor teste da profundidade do Cristia-nismo de um homem do que o Cntico dos Cnticos. (1) Se a religio de um homem estivertoda em sua cabea, uma estrutura bem definida de doutrinas, construda como trabalhode pedreiro, pedra sobre pedra, mas no exercer nenhuma influncia sobre o seu corao,este livro no pode deixar de ofend-lo; pois, nele no h declaraes rgidas de doutrinasobre as quais a sua religio sem corao possa ser construda. (2) Ou, se a religio de umhomem for toda em sua imaginao; se, como Flexvel em O Peregrino, ele seja levadopela beleza exterior do Cristianismo; se, como a semente lanada sobre o solo rochoso, asua religio estabelecida apenas nas faculdades superficiais da mente, enquanto ocorao permanece rochoso e impassvel; embora ele desfrute deste Livro, mais do que oprimeiro homem, ainda assim, h um ar misterioso de ntima comoo nele, em que nopode seno faz-lo tropear e ofender-se. (3) Mas se a religio de um homem for a religiodo corao; se ele no tem no apenas doutrinas em sua cabea, mas o amor de Jesusem seu corao; se ele no tem somente ouvido e lido do Senhor Jesus, mas tem sentidoa sua necessidade dEle, e foi levado a apegar-se a Ele, como o primeiro entre dez mil, e

Issuu.com/oEstandarteDeCristototalmente desejvel, ento este livro ser inestimavelmente precioso para sua alma; poiscontm os mais ternos suspiros do corao do crente pelo Salvador, e os mais ternosdesejos do corao do Salvador em direo ao crente.O seu assunto totalmente sublime, espiritual e mstico; e as formas de sua composi-o, universalmente alegricas John Owen.H uma concordncia entre os melhores intrpretes deste Livro (1) Que ele consiste node um cntico, mas de muitas canes; (2) que esses cnticos esto em uma formadramtica; e (3) que, como as parbolas de Cristo, elas contm um significado espiritual,sob a veste e ornamentos de alguns episdios poticos.A passagem que eu li compe um destes cnticos dramticos, e o tema deste uma visitarepentina que uma noiva oriental recebe de seu senhor ausente. A noiva representadapara ns como sentada sozinha e desolada em um quiosque, ou bosque oriental umlugar seguro e de retraimento nos jardins do Oriente descrito por viajantes modernoscomo um bosque cercado por um muro verde, coberto por videiras e jasmins, com janelasde gelosias.Os montes de Beter (ou, como esto no limiar, os montes da diviso), os montes que aseparam de seu amado, parecem quase intransponveis. Eles parecem to ngremes eescarpados, que ela teme que ele nunca mais consiga vir por sobre eles para visit-la. Seujardim no possui nenhuma beleza que a atraia a seguir adiante. Toda a natureza pareceparticipar de sua tristeza; o inverno reina por fora e por dentro; nenhuma flor aparece naterra; todos os pssaros canoros parecem estar tristes e silenciosos sobre as rvores; e avoz de amor da rola no ouvida na terra. enquanto ela est sentada, assim, solitria e desolada que a voz de seu amado alcanao seu ouvido. O amor rpido em ouvir a voz que amada; e, portanto, ela ouve mais rpi-do do que todas as suas donzelas, e o cntico inicia com a sua exclamao impetuosa:Esta a voz do meu amado!. Quando ela sentou-se em sua solido, as montanhas entreela e seu senhor pareciam quase intransponveis, elas eram to elevadas e ngremes; masagora ela v com que rapidez e facilidade ele salta estes montes, de forma que ela podecompar-lo a nada alm de um gamo, ou ao jovem cervo, as criaturas mais formosas emais rpidas das montanhas. O meu amado semelhante ao gamo, ou ao filho do veado.Sim, enquanto ela est falando, ele j chegou ao muro do jardim; e agora, eis que ele olhapelas janelas, espreitando pelas grades. A noiva, a seguir, nos relata o convite suave, queparece ter sido o cntico de seu amado vindo to rapidamente sobre os montes. Enquanto

Issuu.com/oEstandarteDeCristoela se sentava solitria, toda a natureza parecia morta, o inverno reinava; mas agora ele diza ela que ele trouxe o tempo da primavera, juntamente consigo. Levanta-te, meu amor, for-mosa minha, e vem. Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; aparecemas flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. Afigueira j deu os seus figos verdes, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, meuamor, formosa minha, e vem.Movida por este convite premente, ela sai de seu lugar de retraimento para a presena deseu senhor, e se apega a ele como uma temerosa pomba das fendas das rochas; e, em se-guida, ele se dirige a ela com estas palavras da mais terna e delicada afeio: Pomba mi-nha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face,faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz doce, e a tua face graciosa. Alegrementeconcordando em ir adiante com seu senhor, ela ainda lembra que esta a poca de maiorperigo para as vinhas, devido as raposas que mordiscam a casca das vinhas; e, portanto,ela no sair sem deixar o comando de cautela para as suas donzelas: Apanhai-nos asraposas, as raposinhas, que fazem mal s vinhas, porque as nossas vinhas esto em flor.Ela, ento, renova a aliana de seu casamento com o seu amado, com estas palavras depertinente afeio: O meu amado meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entreos lrios. E por fim, por ela saber que esta temporada de comunho ntima no durar, jque o seu amado deve sair novamente sobre os montes, ela no suportar que ele v, semrogar-lhe que frequentemente renove estas visitas de amor, at que amanhea aquele diafeliz em que eles no mais precisaram estar separados: At que refresque o dia, e fujamas sombras, volta, amado meu; faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobreos montes de Beter.Podemos muito bem desafiar o mundo inteiro de gnios para produzirem em qualqueridioma um poema como este to pequeno, to abrangente, to delicadamente bonito.Porm, o que muito mais para o nosso atual propsito, no h nenhuma parte da Bbliaque desvele mais lindamente um pouco da experincia mais ntima do corao do crente.Olhemos, ento, agora para a parbola como uma descrio de uma dessas visitas que oSalvador muitas vezes faz s almas crentes, quando Ele manifesta-se a eles de formadiferente do que o faz ao mundo.I. QUANDO O CRENTE EST SOZINHO.Quando Cristo est longe da alma do crente, ele se sente solitrio.

Issuu.com/oEstandarteDeCristoNs vimos na parbola, que quando o seu senhor foi embora, a noiva estava sentadasozinha e desolada. Ela no se importou com a juventude e alegria para animarem as suashoras solitrias. Ela no solicitou a harpa do menestrel para acalm-la em sua solido. Nohavia flauta, nem adufe, nem vinho em suas festas. No, ela sentou-se sozinha. Os montespareciam quase intransponveis. Toda a natureza participou de sua tristeza. Se ela nopodia estar feliz sem luz da face do seu senhor, ela estava decidida a no alegrar-se commais nada. Ela sentou-se solitria e desolada. Exatamente assim como verdadeiro crenteem Jesus. Quaisquer que sejam os montes de Beter que estejam entre a sua alma e Cristo,se ele foi seduzido por velhos pecados, de forma que as suas iniquidades fazem separaoentre ele e o seu Deus; e os seus pecados encobrem o Seu rosto dele, para que no lheoua [Isaas 59:2]; ou se o Salvador retirou por um momento, a luz consoladora de Suapresena para a simples prova da f de Seu servo, para ver, se ele, quando anda emtrevas,e no tem luz nenhuma, confia no nome do Senhor, e firma-se sobre o seu Deus [Isaas50:10].Quaisquer que sejam os montes de separao, a evidncia segura de um crente que elese assentar desolado e sozinho. Ele no consegue rir, longe de seus intensos cuidados,como os homens mundanos podem fazer. Ele no consegue mergulhar-se na taa daintemperana, como os miserveis homens cegos podem fazer. Mesmo o inocente vnculoda amizade humana no traz nenhum blsamo para a sua ferida, ou melhor, at mesmo acomunho com os filhos de Deus agora desagradvel para a sua alma. Ele no consegueapreciar o que ele gostava antes, quando aqueles que temiam ao Senhor falavam um como outro. Os montes entre ele e o Salvador parecem to vastos e intransponveis, que temeque Ele nunca mais o visitar. Toda a natureza participa de sua tristeza, o inverno reina porfora e por dentro. Ele senta-se sozinho, e fica desolado. Estando aflito, ele ora; e o peso desua orao o mesmo daquele de um velho crente: Senhor, se eu no posso me contentarcom a luz de Tua face, que me concedas no ser feliz com nada mais; pois a alegria semTi morte.Ah! meus amigos, vocs conhecem algo sobre esse sofrimento? Vocs sabem que , as-sim, sentar-se sozinho e estar desolado, porque Jesus est fora da vista? Se vocs o sa-bem, ento se alegrem, se possvel, mesmo em meio a vossa tristeza! Pois, essa mes-ma tristeza uma das marcas que vocs so crentes, de forma que vocs encontram todaa vossa paz e toda a vossa alegria na unio com o Salvador.Mas ah, quo oposto o caminho da maioria de vocs! Vocs no conhecem nada dessatristeza. Sim, talvez vocs zombem disso. Vocs conseguem estar felizes e contentes como mundo, mas vocs nunca tiveram uma viso de Jesus. Vocs podem estar felizes com

Issuu.com/oEstandarteDeCristoseus companheiros, embora o sangue de Jesus nunca tenha sussurrado paz tua alma.Ah, quo evidente que vocs esto se apressando para o lugar onde no h paz para osmpios, diz o meu Deus [Isaas 57:21].II. A VINDA DE CRISTO AT O CRENTE.A vinda de Cristo at o crente desolado , muitas vezes, sbita e maravilhosa.Ns vimos na parbola, que foi quando a noiva estava sentada sozinha e desolada que elaouviu, de repente, a voz do seu senhor. O amor rpido em ouvir, e ela exclama: A vozdo meu amado!. Antes, achava as montanhas quase intransponveis; mas agora ela podecomparar a rapidez dele a nada, a no ser ao gamo, ou ao filho do veado. Sim, enquantoela fala, ele est na parede, na janela, mostrando-se atravs da grade. Muitas vezes, exata-mente assim ocorre com o crente. Enquanto ele se senta sozinho e desolado, os montesda separao parecem uma barreira vasta e intransponvel para o Salvador, e ele teme queCristo nunca volte. Os montes de provocaes de um crente so frequentemente mui gran-des. Que eu tenha pecado novamente, eu que fui lavado no lavado no sangue de Jesus. pouco que os outros homens pequem contra Ele; eles nunca O conheceram, nunca Oamaram como eu amei. Certamente eu sou o maior dos pecadores, e pequei demais, meuSalvador. Os montes de minhas provocaescresceramat o cu, e Ele nunca mais podervoltar para mim. Assim que o crente escreve coisas amargas contra si mesmo; e nessaocasio, que muitas vezes ele ouve a voz de seu Amado. Algum texto da Palavra, oualguma palavra de um amigo Cristo, ou alguma parte de um sermo, mais uma vez revelaJesus em toda a Sua plenitude, o Salvador dos pecadores, at mesmo do principal. Ou podeser que Ele se d a conhecer alma desconsolada no partir do po, e quando Ele fala aspalavras gentis: Tomai, comei; isto o meu corpo que partido por vs... Tomou o clice,dizendo: Este clice o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes quebeberdes, em memria de mim [1 Corntios 11:24-25]; ento, ele exclama: A voz do meuamado! Eis que vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.Ah! meus amigos, vocs conhecem alguma coisa desta alegre surpresa? Se conhecem,por que vocs sempre sentam-se em desespero, como se a mo do Senhor estivesseencolhida de forma que Ele no possa salvar, ou como se Seus ouvidos estivessemagravados de forma que Ele no possa ouvir? Na hora mais tenebrosa digam: Por queests abatida, minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, poisainda o louvarei, o qual a salvao da minha face, e o meu Deus [Salmos 42:11]. Venhamcom expectativa Palavra. No venham com essa indiferena aptica, como se nada queum verme companheiro possa dizer seja digno de sua audio. Esta no a palavra dohomem, mas a Palavra do Deus vivo. Venham com grandes esperanas, e ento vocs

Issuu.com/oEstandarteDeCristoencontraro a promessa verdadeira, que Ele enche os famintos com coisas boas, emboraEle despea os ricos de mos vazias.III. A VINDA DE CRISTO MUDA TODAS AS COISAS.A vinda de Cristo muda todas as coisas para o crente, e Seu amor mais suave do quenunca.Ns vimos na parbola que, quando a noiva estava desolada e sozinha, toda a naturezaestava mergulhada em tristeza. Seu jardim no possua encantos para lev-la adiante, poiso inverno reinava dentro e fora. Mas quando o seu senhor veio to rapidamente sobre osmontes, ele trouxe a primavera junto com ele. Toda a natureza alterada enquanto eleavana, e seu convite : Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. Porque eis quepassou o inverno. Exatamente assim com o crente, quando Cristo est ausente: tudo inverno na alma. Mas, quando Ele vem novamente sobre os montes da provao; Ele trazuma temporada de feliz primavera junto consigo. Quando esse sol da justia surge de novona alma, no apenas os Seus raios alegrantes caem sobre a alma do crente, mas toda anatureza se alegra com a sua alegria. As montanhas e colinas irrompem em cnticos diantedEle, e todas as rvores do campo batem palmas. como uma mudana de estao paraa alma. como que a sbita mudana das chuvas torrenciais de inverno sombrio para aplena primavera colorida, que to peculiar aos climas do sol.O mundo natural totalmente modificado. Em lugar do espinheiro surge a faia, e em lugarda sara surge a murta. Cada rvore e campo possuem uma beleza nova para a alma feliz.O mundo da graa totalmente transformado. Antes a Bblia estava completamente secae sem sentido; agora, que inundao de luz derramada sobre as suas pginas! Quoplena, quo revigorante, quo rica em significado, como suas frases mais simples tocam ocorao! Antes a casa de orao estava completamente triste e melanclica antes, os seusservios eram ridos e insatisfatrios; mas agora, quando o crente v o Salvador, como eleO viu no interior do santo lugar, seu clamor : Quo amveis so os teus tabernculos,SENHOR dos Exrcitos! Porque vale mais um dia nos teus trios do que mil [Salmos 84:1,10]. Antes o jardim do Senhor estava todo triste e desanimado; agora a ternura em direoaos no-convertidos brota revigorada, e o amor ao povo de Deus arde no peito, aquelesque temem ao Senhor falam-se frequentemente. O tempo de cantar os louvores de Jesuschega, e a voz amorosa da rola a Jesus mais uma vez ouvida na terra; a videira do Senhorfrutifica, e a rom floresce, e a voz de Cristo para a alma : Levanta-te, meu amor, formosaminha, e vem.

Issuu.com/oEstandarteDeCristoComo a pomba temerosa perseguida pela guia, e quase feita uma presa, com asa vibrantee ansiosa, esconde-se mais profundamente do que nunca nas fendas das rochas, e noslugares secretos do precipcio, assim o crente cado, a quem Satans desejou capturar,para que pudesse peneir-lo como trigo, quando ele restaurado mais uma vez com a pre-sena toda-graciosa do seu Salvador, apega-se a Ele comf vibrante, desejosa, e esconde-se mais profundamente do que nunca nas feridas de seu Salvador. Foi assim com Pedroao cair, quando ele to gravemente negou o seu Senhor, ainda assim, quando trazido nova-mente viso de seu Salvador, de p sobre a terra, foi o nico dos discpulos que se cingiucom sua capa de pescador, e lanou-se ao mar para nadar at Jesus; e assim como aqueleapstolo cado, quando mais uma vez ele se escondeu na Rocha Eterna, descobriu que oamor de Jesus era mais terno em relao a ele do que nunca, quando ele comeou aquelaconversa, que, mais do que todas as outras na Bblia, combina a mais amvel dasreprovaes com o mais amvel dos incentivos: Simo, filho de Jonas, amas-me mais doque estes? [Joo 21:15]. Exatamente assim cada crente cado encontra que quandonovamente ele est escondido nas feridas recm-abertas do seu Senhor, a fonte de Seuamor comea a fluir renovada, e o ribeiro de bondade e afeio mais pleno e transbor-dante do que nunca, porque a Sua palavra : Pomba minha, que andas pelas fendas daspenhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque a tuavoz doce, e a tua face graciosa.Ah, meus amigos, vocs conhecemalguma coisa disto? Vocs j experimentaram essa vin-da de Jesus sobre o monte de vossas provocaes, enquanto fez uma mudana de estaoem vossa alma? E voc, crente cado, encontrado, quando se escondeu nova e mais pro-fundamente do que nunca nas fendas das rochas como Pedro cingindo sua capa depescador, e lanando-se ao mar voc encontrou o Seu amor mais terno do que nuncaem sua alma? Ento, isto no deveria ensinar-lhe o arrependimento rpido quando voccai? Por que manter-se por um momento sequer longe do Salvador? Voc est esperandoat que voc mesmo limpe as manchas de sua veste? Ai! o que a purificar, seno o sangueque voc est desprezando? Voc est esperando at que torne a si mesmo digno da graado Salvador? Ai! Embora voc espere por toda a eternidade, voc nunca poder tornar-semais digno. O seu pecado e misria so sua nica splica. Venha, e voc encontrar comque ternura Ele curar as suas rebelies, e o amar voluntariamente, e dir: Pomba minhae etc.IV. CRISTO DESPERTA TEMOR, AMOR E ESPERANA.Eu observo a trplice disposio de temor, amor e esperana, que esta visita do Salvador

Issuu.com/oEstandarteDeCristodesperta no seio do crente. Estes trs formam, por assim dizer, um cordo no corao docrente restaurado, e um cordo de trs dobras no se quebra facilmente.1. Temor Filial.Em primeiro lugar, h temor. Como a noiva na parbola no sairia para desfrutar a comu-nho com seu senhor, sem deixar a ordem para que suas donzelas apanhassem as rapo-sas, as raposinhas, que fazem mal s vinhas, assim cada crente sabe e sente que o tempoda ntima comunho tambmo momento de maior perigo. Quando o Salvador foi batizado,e o Esprito Santo, como uma pomba, desceu sobre Ele, e uma voz, disse: Este o meuFilho amado, em quem me comprazo [Mateus 3:17], foi, ento, que Ele foi conduzido aodeserto, para ser tentado pelo Diabo; e exatamente assim quando a alma est recebendoseus maiores privilgios e consolos, que Satans e seus ministros esto mais prximos,estes so as raposas, as raposinhas, que fazem mal s vinhas.(1) O orgulho espiritual est prximo. Quando a alma est se escondendo nas feridas doSalvador, e recebe grandes sinais de Seu amor, ento o corao comea a dizer: Certa-mente eu sou algum, o quo acima eu estou da mdia crentes! Esta uma das raposi-nhas que comem a vida da piedade vital.(2) Aqui h um valer-se de Cristo pelos seus consolos olhando para seus consolos, eno para Cristo inclinando-se sobre eles, e no sobre o seu amado. Esta outra dasraposinhas.(3) Existe a falsa noo de que agora certamente voc deve estar livre do pecado, e aci-ma do poder da tentao, agora voc pode resistir a todos os inimigos. Este o orgulhoque vem antes da queda e outra das raposas, as raposinhas, que fazem mal s vinhas.Nunca esqueam, eu vos suplico, que o temor uma evidncia da segurana de um crente.Mesmo quando vocs sentirem que Deus quem opera em vocs, ainda assim, a Palavradiz: operai a vossa salvao comtemor e tremor [Filipenses 2:12]. Mesmo quando a vossaalegria for transbordante lembrem-se do que est escrito: alegrai-vos com tremor [Salmos2:11], e lembrem-se tambm do cuidado da noiva, e digam: Apanhai-nos as raposas, asraposinhas, que fazem mal s vinhas, porque as nossas vinhas esto em flor.2. Apropriando-se do Amor.Mas se o temor cauteloso uma marca de um crente em tal perodo, ainda mais o apro-priar-se do amor. Quando Cristo vem novamente dos montes da provao, e revela-Se

Issuu.com/oEstandarteDeCristoalma livre e plenamente como sempre, de uma forma diferente do que o faz ao mundo,ento, a alma pode dizer: O meu amado meu, e eu sou dele. Eu no digo que o crentepode usar essas palavras em todas as estaes. Em tempos de escurido e em tempos depecado a realidade da f de um crente deve ser medida antes por sua tristeza do que porsua confiana. Mas eu digo, que nas temporadas em que Cristo revela-Se de novo alma,brilhando como o sol atrs de uma nuvem, com os raios do amor soberano, imerecido,ento nenhuma outra palavra satisfar o verdadeiro crente, seno estas: O meu amado meu, e eu sou dele. A alma v Jesus como um Salvador to gratuito, que tanto anseia quetodos venham a Ele e tenham vida, estendendo Suas mos o dia todo, no tendo nenhumprazer na morte do mpio, clamando a os homens: Convertei-vos, convertei-vos, por quemorrereis?.A alma v Jesus como um Salvador to apropriado, a prpria cobertura que a alma neces-sita. Quando ela primeiramente escondeu-se em Jesus, O encontrou adequado para todasas suas necessidades, a sombra de uma grande rocha em terra sedenta. Mas, agora, eledescobre uma nova adequao no Salvador, como Pedro, quando ele se cingiu com suacapa de pescador, e lanou-se ao mar. Ela encontra que Ele um Salvador adequado paraumcrente cado; que Seu sangue pode apagar at mesmo as manchas daquele que, depoisde ter comido po com Ele, ainda levantou o calcanhar contra Ele.A alma v Jesus como um Salvador pleno, concedendo ao pecador no apenas perdo,mas transbordando perdes imensurveis, concedendo no somente a justia, porm ajustia que mais do que mortal, pois ela totalmente Divina; concedendo no somente oEsprito, mas derramando gua sobre o sedento, e rios sobre a terra seca. A alma v tudoisso em Jesus, e no pode deixar de escolh-lO e deleitar-se nEle com amor renovado eapropriado, dizendo: O meu amado meu. E, se algumperguntar, Como podes tu, vermepecaminoso, chamar tal Divino Salvador de teu? A resposta est aqui: Porque eu sou dEle.Ele me escolheu desde a eternidade, seno eu nunca O teria escolhido. Ele derramou Seusangue por mim, seno eu nunca teria derramado uma lgrima por Ele. Ele chorou por mim,mas eu nunca teria suspirado por Ele. Ele procurou por mim, mais eu nunca O teria pro-curado. Ele me amou, portanto, eu O amo. Ele me escolheu, por isso eu sempre O escolho.O meu amado meu, e eu sou dele.3. Esperana Orante.Mas, por fim, se o amor uma marca do verdadeiro crente emtal temporada, assimtambm esperana em orao. Foi a palavra de um verdadeiro crente, em uma hora de comunhoelevada e maravilhosa com Jesus: Senhor, bom estarmos aqui [Mateus 17:4].

Issuu.com/oEstandarteDeCristoMeu amigo, voc no crente se Jesus nunca Se manifestou sua alma emsuas devoessecretas, na casa de orao ou no partir do po, em forma to doce e avassaladora, quevoc clamou: Senhor, bompara mimestar aqui!. Contudo, embora isso seja bome muitoagradvel, como a luz solar para os olhos, ainda assim, o Senhor v que no mais sbioe melhor sempre estar ali. Pedro temque descer novamente do monte da glria, e combatero bom combate da f em meio vergonha e afronta de um mundo frio e desdenhoso.

E assim com cada filho de Deus. Ns ainda no estamos no cu, o lugar da viso plenae gozo eterno. Esta a terra, o lugar da f, da pacincia e da esperana para o cu indicado.Uma grande razo pela qual o jbilo prximo e ntimo do Salvador no pode ser constante-mente efetuado no seio do crente para dar espao para a esperana, a terceira corda queforma o cordo de trs dobras. At mesmo os crentes mais esclarecidos esto andandoaqui em uma noite tenebrosa, ou crepsculo, no mximo. E as visitas de Jesus para a almaapenas servem para fazer a escurido ao redor mais visvel. Mas a noite passada, e o dia chegado. O dia da eternidade est rompendo no oriente. O sol da justia est apressando-se a subir sobre o nosso mundo, e as sombras esto se preparando para fugir. At ento,o corao de cada crente verdadeiro, que conhece a preciosidade da estreita comunhocom o Salvador, suspira em fervorosa orao, que Jesus frequentemente venha de novo,assim, orvalhante e subitamente o ilumine em sua sombria peregrinao.

Ah! sim, meus amigos, que todo aquele que ama ao Senhor Jesus com sinceridade, junte-se agora bendita orao da noiva: At que refresque o dia, e fujam as sombras, volta,amado meu; faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.

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A Voz do Meu Amado extrado de Memrias e Lembranas do Reverendo Robert MurrayMCheyne, por Andrew Bonar. Primeiramente publicado em 1844, (reimpresso, Edimburg:Oliphant, Anderson, & Ferrier), p. 431-440. Este Sermo foi pregado por MCheyne em 14de Agosto de 1836, em St. Peter, Dundee. Ele, nesta poca, era candidato ao ministrio, eposteriormente tornou-se ministro de St. Peter.................................................................................................................................................

Issuu.com/oEstandarteDeCristo2O Constrangedor Amor de CristoPorque o amor de Cristo nos constrange. (2 Corntios 5:14)De todas as caractersticas do carter de So Paulo, a sua atividade incansvel foi a maismarcante. Desde o incio da histria de Paulo, nos dito de seus esforos pessoais emperseguir a Igreja nascente, quando ele era um blasfemo, e perseguidor, e injurioso [2Timteo 3:2], bastante bvio que esta era a caracterstica proeminente de sua mentenatural. Mas, quando aprouve ao Senhor Jesus Cristo manifestar nele toda a longanimidadee torn-lo um padro para aqueles que se haviam crer nEle, bonito e muito instrutivo vercomo os recursos naturais deste homem ousadamente mau tornaram-se no apenassantificados, mas revigorados e ampliados; assim verdade que os que esto em Cristoso uma nova criao: As coisas velhas passam, e tudo se fez novo [2 Corntios 5:17];Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados. Per-seguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos [2 Corntios 4:8-9]; esteera um retrato fiel da vida de Paulo quando convertido. Conhecendo os terrores do Senhor,e a situao temerosa de todos os que estavam ainda em seus pecados, ele deixou onegcio de sua vida para persuadir os homens; esforando-se, para que por qualquer meio,pudesse recomendar verdade s suas conscincias. Porque, se enlouquecemos, paraDeus; e, se conservamos o juzo, para vs (v. 13).Se o mundo pensa que ns somos sbios ou loucos, por causa de Deus e das almas huma-nas serem a causa em que investimos todas as energias do nosso ser, quem, ento, noest pronto para investigar a fonte secreta de todos estes trabalhos sobrenaturais? Quemno desejaria ter ouvido da boca de Paulo, o poderoso princpio de que o impeliu a tantaslabutas e perigos? Que poder tinha tomado posse desta poderosa mente, ou que invisvelinfluncia planetria, com poder incessante, ele baseou-se para atravessar todos os des-nimos, indiferente tanto ao pavor do riso do mundo quanto ao medo do homem; despreo-cupado tanto em relao ao desprezo do ateniense ctico quanto carranca do promscuocorntio e da raiva do tacanho judeu? O que o apstolo diz de si mesmo? Temos a sua pr-pria explicao do mistrio nas palavras que esto diante de ns: O amor de Cristo nosconstrange.

Issuu.com/oEstandarteDeCristoI. O Constrangedor Amor de Cristo.Isto se refere ao amor de Cristo pelo homem, e no o nosso amor pelo Salvador. Isso bastante bvio, a partir da explicao que se segue, onde a Sua morte por todos apon-tada como o exemplo do Seu amor. Foi a admirvel viso de que a compaixo do Salvador levando-O a morrer por e em lugar de Seus inimigos, suportando os pecados deles eprovando a morte por todos impulsionou Paulo a cada trabalho, e fez com que todos osseus sofrimentos se tornassem leves para ele, que os mandamentos no fossem penosose ele correu com pacincia a carreira que lhe foi proposta. Por qu? Porque ele olhou paraJesus, e viveu como um homem crucificado para o mundo e o mundo crucificado para ele.Usando que meios? Olhando para a cruz de Cristo.Assim como o sol natural nos cus exerce uma poderosa energia atrativa e incessantesobre os planetas que giram ao redor dele, assim fez o Sol da justia, que havia, de fato,raiado sobre Paulo com um brilho superior ao do sol do meio-dia, e exercia em sua menteuma energia contnua e onipotente, constrangendo-o a viver a partir de agora no maispara si, mas para Aquele que por ele morreu e ressuscitou. E, observe, que no era umaenergia temporria e irregular que foi exercida sobre o seu corao e vida, mas uma atraopermanente e contnua; pois ele no diz que o amor de Cristo uma vez o constrangeu; ouque o amor de Cristo ainda o constrangeria; ou que, em tempos de grande nimo, nosperodos de orao ou devoo peculiar, o amor de Cristo o havia constrangido. Ele dissesimplesmente que o amor de Cristo o constrange. Este o poder sempre presente, perma-nente e ativo que constitui a mola mestra de todos os seus trabalhos; de modo que se issofosse tirado suas energias se esgotariam, e Paulo se tornaria fraco como os outros homens.No h ningum lendo isto cujo corao desejoso de possuir apenas um princpio impul-sionador como este? No h ningum que tenha chegado a essa mais interessante detodas as etapas de converso emque voc est suspirando por umpoder para lhe renovar?Voc entrou pela porta estreita da crena. Voc viu que no h paz para o no-justificado;e, portanto, se revestiu de Cristo para a sua justia; e j sente um pouco da alegria e dapaz da crena. Voc pode olhar para trs em sua vida passada, vivida sem Deus, semCristo e sem o Esprito no mundo; voc pde ver-se um pria condenado, e voc disse:Ainda que eu pudesse lavar as mos em gua de neve, ainda assim as minhas prpriasvestes me abominam. Voc pode fazer tudo isso, com vergonha e autocensura, verdade,mas ainda sem desnimo e sem desespero; pois o seu olho olhou com f para Aquele quefoi feito pecado por ns, e est convencido de que, como aprouve a Deus imputar todas asvossas iniquidades no Salvador, Ele est pronto, e sempre foi disposto, para imputar todaa justia do Salvador a voc. Sem desespero, eu disse? Ou melhor, com alegria e canto;porque, se, de fato, voc creu de todo o seu corao, ento voc se tornou o homem bem-aventurado a quem Deus imputa a justia sem as obras; ao qual Davi descreve, dizendo:

Issuu.com/oEstandarteDeCristoBem-aventurado aquele cuja transgresso perdoada, e cujo pecado coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor no imputa maldade [Salmos 32:1-2].Esta a paz do homem justificado. Mas essa paz um estado de bem-aventurana per-feita? No h nada deixado a desejar? Fao um apelo para aqueles de vocs que sabemo que ser crente. O que que ainda obscurece o semblante, que reprime a exultao doesprito? Por que no juntar-se sempre na cano de ao de graas: Bem-dize, minhaalma, ao Senhor, e no te esqueas de nenhum de seus benefcios. Ele o que perdoatodas as tuas iniquidades [Salmos 103:2-3]! Se ns recebemos em dobro por todos osnossos pecados, assimnunca deveria ser necessrio para ns arguir como o faz o salmista:Por que ests abatida, minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? [Salmos42:11a]. Meus amigos, no h um homem entre vs que realmente cr, que no tenhasentido o pensamento inquietante do qual eu estou falando agora. Pode haver alguns devocs que se sentiro to dolorosamente, como que tendo sido obscurecidos com umanuvem pesada, a doce luz da paz evanglica, o brilho do rosto reconciliado sobre a alma.O pensamento este: Eu sou um homem justificado; mas, ai de mim! eu no sou umhomem santificado. Eu posso olhar para a minha vida passada, sem desespero; mas comoeu posso olhar para a frente, para o que est por vir?.No h uma paisagem moral mais pitoresca no universo do que a alma de um desses pre-sentes. Tendo todas as suas ofensas passadas perdoadas, o olho contempla o interior, comuma clareza e uma imparcialidade desconhecidas anteriormente, e l ele olha para suasafeies h muito estimuladas ao pecado, e que, como os rios antigos, tem usado um canalprofundo para o corao. Suas declaraes peridicas de paixo, at ento irresis-tvel eavassaladora, como as mars do oceano; suas perversidades de temperamento e de hbi-tos tortos e inflexveis como os galhos retorcidos de um carvalho atrofiado. Que cena estaqui; que antecipao do futuro! Que pressentimentos de uma luta v contra a tirania daluxria! contra velhas maneiras de agir, e de falar, e de pensar! Se a esperana da glriade Deus no fosse um dos direitos adquiridos do homem justificado, ele ficaria surpreso seessa viso de terror fizesse um homem voltar trs, como um co ao seu vmito, ou como aporca lavada volta a chafurdar na lama?Agora assim como homem precisamente nesta situao, clamando pela manh e tarde:Como poderei ser feito de novo?. Que bem dever o perdo dos meus pecados passadosfazer a mim, se eu no for liberto do amor ao pecado? Assim com o homem que ns ire-mos agora, com toda a seriedade e afeio, apontar o exemplo de Paulo, e o poder secretoque operou nele. O amor de Cristo, diz Paulo, nos constrange. Ns tambm somos ho-mens, de natureza semelhante a vocs; essa mesma viso que voc v com desnimodentro de voc, foi de igual modo revelada em ns em todo o seu poder desanimador. De

Issuu.com/oEstandarteDeCristoquando em quando a mesma viso horrenda dos nossos prprios coraes revelada ans. Mas ns temos um encorajamento que nunca falha. O amor do Salvador sangrantenos constrange. O Esprito dado para os que creem, e este agente todo-poderoso temum argumento que nos move continuamente: o amor de Cristo.Meu presente objetivo mostrar como esse argumento, na mo do Esprito, move o crentea viver para Deus; como to simples verdade do amor de Cristo ao homem, continuamenteapresentada mente pelo Esprito Santo, deve capacitar qualquer homem a viver uma vidade santidade evanglica. Se h um homem entre vs, cuja a grande dvida : Como sereisalvo do pecado, como andarei como um filho de Deus?. Este o homem dentre todos osoutros, cujo ouvido e o corao eu estou ansioso para alcanar.II. Seu Amor Remove Nosso dio.O amor de Cristo ao homem constrange o crente a viver uma vida santa, pois essa verdadetira todo o seu medo e dio de Deus.Quando Ado ainda no havia cado, Deus era tudo para sua alma; e tudo era bom e dese-jvel para ele, somente na medida em que tinha a ver com Deus. Cada veia do seu corpo,de modo que foi assombrosa e maravilhosamente formado, cada folha que farfalhava noscaramanches do Paraso, a cada novo sol que se erguia, regozijando-se como um heri,a correr a sua corrida, levou-o todos os dias novos temas de pensamentos piedosos e deadmirveis louvores; e foi s por isso que ele podia se encantar a olhar para eles. As floresque apareceram sobre a terra, o canto dos pssaros e a voz da rola ouvida em toda a terrafeliz, a figueira produzindo seus figos verdes, e as vinhas com as uvas dando um cheirobom, tudo isso combinado trazia a ele por todos os poros uma grande e variada sensaode felicidade. E por qu? S porque elestraziampara a alma comunicaes ricas e variadasda multiforme graa de Jeov. Pois, assim como voc pode ter visto uma criana na terradedicada a seu pai terreno, satisfeita com tudo quando ele est presente, e valorizandocada dom da mesma forma que serve para demonstrar ainda mais a ternura do corao deseu pai, assim tambm era com essa genuna criana de Deus. Em Deus, ele viveu, emoveu-se, e existiu; e no mais certo seria que a extino do sol nos cus tirasse essa luzque to agradvel aos olhos, do que seria a ocultao da face de Deus ter-lhe tirado a luzde sua alma, e deixado a natureza em um deserto escuro e desolado.Mas, quando Ado caiu, o ouro fino tornou-se opaco, o seu processamento mental e gostosforam invertidos. Em vez de desfrutar de Deus em tudo, e tudo em Deus, tudo agora pareciaodioso e desagradvel para ele, justamente na medida em que tinha a ver com Deus.

Issuu.com/oEstandarteDeCristoQuando o homem pecou, passou a temer, e odiar Aquele a quem temia; e fugiu para todoo pecado apenas para fugir dAquele a quem ele odiava. De modo que, assim como vocpode ter visto uma criana que penosamente transgrediu contra um pai amoroso fazendotodo o possvel para esconder-se da vista de seu pai, fugindo de sua presena e mergu-lhando em outros pensamentos e ocupaes s para livrar-se do pensamento de seu paijustamente ofendido; na mesma forma, quando Ado caiu ouviu a voz do Senhor Deus, quepasseava no jardim pela virao do dia, aquela voz que antes de pecar era msica celestialem seus ouvidos, ento esconderam-se Ado e sua mulher da presena do Senhor Deus,entre as rvores do jardim [Gnesis 3:8]. E da mesma maneira todo homem natural fogeda voz e da presena do Senhor, no para esconder-se sob as folhas grossas do Paraso,mas para enterrar-se em cuidados, e negcios, e prazeres, e farras. Qualquer retiro agra-dvel, desde que Deus no esteja l; qualquer ocupao tolervel, desde que Deus noesteja nos pensamentos.Agora, tenho a certeza que muitos de vocs podem ouvir essa acusao contra o homemnatural com uma indiferena incrdula, ou at mesmo com indignao. Voc no sente quevoc odeia a Deus, ou teme a Sua presena; e, portanto, voc diz que isso no pode serverdade. Mas quando Deus diz a respeito de seu corao que desesperadamentecorrupto [Jeremias 17:9], quando Deus reivindica para si o privilgio de conhecer e esqua-drinhar o corao; no presunoso, em tais seres ignorantes como ns que devamosdizer que no verdade em relao a nossos coraes o que Deus afirma ser verdade,simplesmente porque no estamos conscientes disso?Deus diz que a inclinao da carne inimizade contra Deus [Romanos 8:7], que a prpriasemente e substncia de uma mente no-convertida o dio contra Deus, umdio absolutoe implacvel contra Aquele em quem vivemos, nos movemos e existimos. bem verdadeque no sentimos esse dio dentro de ns; mas isso apenas um agravamento do nossopecado e do nosso perigo. Temos assim bloqueado as vias de autoexame, h tantas voltase voltas antes que possamos chegar aos verdadeiros motivos de nossas aes, que onosso medo e dio de Deus, que levam o homem a pecar, e que so as grandes forasimpulsoras quais os aguilhes de Satans sobre os filhos da desobedincia; os verdadeirosmotivos de nossas aes esto totalmente escondidos de nossa vista, e voc no podeconvencer um homem natural que eles esto realmente ali. Mas, a Bblia testemunha quedestas duas razes mortais, do temor e do dio de Deus, cresce a densa floresta de pecadoscom que a terra est enegrecida e coberta. E se h algum entre vs, que foi despertadopor Deus para saber o que est em seu corao, eu tomo esse homem hoje para teste-munhar que seu clamor amargo, tendo visto todos os seus pecados, tem sido: Contra ti,contra ti somente pequei [Salmos 51:4].

Issuu.com/oEstandarteDeCristoSe, ento, o temor e o dio de Deus, so a causa de todos os nossos pecados, como deve-mos ser curados do amor ao pecado, seno por tirarmos a causa? Como voc maisefetivamente mata a erva daninha? No atacando a raiz? No amor de Cristo ao homem,ento neste admirvel e inefvel dom de Deus, quando Ele deu a Sua vida por Seusinimigos, quando morreu o justo pelos injustos para levar-nos a Deus , voc no v umobjeto que, se realmente crido pelo pecador, tira todo o seu medo e todo o seu dio deDeus? A raiz do pecado separada do seu tronco, deste duplo fundamento de todos osnossos pecados, vemos a maldio levada, vemos Deus reconciliado. Por que devemostemer? No tema, por que devemos odiar a Deus ainda? No odeie Deus, o que mais dedesejvel podemos ver no pecado? Descanse sobre a justia de Cristo, estamos nova-mente no lugar onde Ado esteve, com Deus como nosso amigo. Ns no temos nenhummotivo para pecar; e, portanto, ns no nos importamos com o pecado.No sexto captulo de Romanos, Paulo parece falar do crente pecando, como se a prpriaproposio fosse absurda. Ns, que estamos mortos para o pecado, isto , ns que jfomos punidos em Cristo, como viveremos ainda nele? [v. 2]. E novamente ele diz muitocorajosamente: O pecado no ter domnio sobre vs, impossvel na natureza dascoisas, pois no estais debaixo da lei, mas debaixo da graa [v. 14]; voc no est maissob a maldio de uma Lei violada, temendo e odiando a Deus; voc est debaixo da graa;sob um sistema de paz e amizade com Deus.Mas h algum pronto para objetar-me que se essas coisas so assim, se nada mais doque isso necessrio para trazer um homem paz com Deus e uma vida e conversaosanta, como os crentes ainda cometem pecado? Eu respondo, de fato muito verdadeiroque os crentes pecam; mas igualmente verdade que a incredulidade a causa de seupecado. Se voc e eu estivssemos vivendo com o olho to prximo em Cristo suportandotanto por todos os nossos pecados, oferecendo gratuitamente a todos uma justia emdobropor todos os nossos pecados; e se esta viso do amor de Cristo fosse constantementemantida dentro de ns, como certamente seria se olhssemos com um olho simples, a pazde Deus que excede todo o entendimento a paz que no repousa em nenhum de ns,mas inteiramente sobre Cristo , ento eu digo que, frgeis e indefesos como somos, nsnunca pecaramos nemteramos a menor motivao para pecar. Todavia no desta formaconosco. Quantas vezes durante o dia o amor de Cristo completamente esquecido!Quantas vezes est obscurecido para ns! s vezes se oculta de ns pelo prprio Deus,para nos ensinar o que somos. Quantas vezes somos deixados sem o sentido do que acompletude da Sua oferta, a perfeio de Sua justia, e ficamos sem vontade ou semconfiana para afirmar nosso interesse nEle! Quem maravilha-se, ento, que onde h tantaincredulidade, medo e dio por Deus haver mais e mais deformao, e o pecado ir muitasvezes exibir sua cabea venenosa?

Issuu.com/oEstandarteDeCristoA questo muito simples, se apenas ns tivssemos olhos espirituais para v-la. Se vivs-semos uma vida de f no Filho de Deus, ento iramos certamente viver uma vida de santi-dade. Eu no digo que devemos faz-lo; mas eu digo, deveremos, como uma questo deconsequncia necessria. Mas na medida em que no vivemos uma vida de f, viveremosuma vida de impiedade. por meio da f que Deus purifica o corao; e no h outra ma-neira.Existe algum de vocs, ento, desejoso de ser feito novo, de ser liberto da escravido dehbitos e afeies pecaminosas? No podemos apontar-lhe nenhum outro remdio, senoo amor de Cristo. Vede como Ele o amou! Veja o que Ele suportou por voc; coloque odedo, por assim dizer, nas marcas dos cravos, e coloque a mo no seu lado; e no sejasincrdulo, mas crente. Sob um senso de seu pecado, fuja para o Salvador dos pecadores.Como a pomba temerosa voa para esconder-se nas fendas das rochas, assim fuja para seesconder nas feridas de Seu Salvador; e depois de t-lO encontrado como a sombra deuma grande rocha em terra sedenta; quando voc se sentar sob Sua sombra, com grandeprazer; voc vai achar que Ele matou toda ainimizade, que Ele findou todas astuas guerras.Deus agora por voc. Plantado juntamente com Cristo na semelhana da Sua morte, vocser tambm na semelhana da Sua ressurreio. Morto para o pecado, voc dever estarvivo para Deus.III. Seu Amor Desperta O Nosso AmorO amor de Cristo ao homem constrange o crente a viver uma vida santa; porque estaverdade no somente remove o medo e o dio, mas desperta o nosso amor.Quando somos levados a ver a face do Deus reconciliado em paz, este um grande privi-lgio. Mas como podemos olhar para Aquela face, reconciliando e reconciliado, e no amarAquele que assim nos amou? Amor gera amor. Dificilmente podemos deixar de estimaraqueles no mundo que realmente nos amam, embora eles possam no servir a nossosinteresses. Mas quando estamos convencidos de que Deus nos ama, e convencidos de talforma pelo dom de Seu Filho por todos ns, como iremos, seno amar Aquele em quemesto todas as excelncias, tudo aquilo que evoca o amor?Eu j mostrei que o Evangelho um esquema de restaurao; ele nos traz de volta para omesmo estado de amizade com Deus que Ado desfrutava, e, assim, tira o desejo do peca-do. Mas agora eu irei mostrar a voc, que o Evangelho faz muito mais do que nos restaurarao estado do qual camos. Se correta e consistentemente apreendido por ns, ele noscoloca em um estado muito melhor do que Ado. Ele nos constrange por um motivo muito

Issuu.com/oEstandarteDeCristomais poderoso. Ado no tinha esse forte amor de Deus ao homem, derramado em seucorao; e, portanto, ele no tinha esse poder constrangedor para faz-lo viver para Deus.Mas os nossos olhos viram esta grande viso. Diante de ns Cristo foi demonstrado crucifi-cado. Se realmente acreditamos que, Seu amor trouxe-nos paz, por meio do perdo; eporque estamos perdoados e em paz com Deus, o Esprito Santo nos dado. Para qu?Ora, exatamente para derramar esta verdade sobre os nossos coraes, para nos mostrarmais e mais desse amor de Deus por ns, para que possamos ser atrados a adorar Aqueleque nos amou, viver para Aquele que morreu e ressuscitou por ns. realmente admirvel ver como a forma bblica de nos fazer santos adequada nossanatureza. Se Deus tivesse proposto nos atemorizar para vivermos uma vida santa, quointil teria sido essa tentativa! Os homens tm sempre uma ideia, que se algum vivessedos mortos para nos contar sobre a realidade das regies onde os espritos dos condena-dos habitam em tristeza e misria sem fim; que isso iria constrang-los a viver uma vidasanta; mas que ignorncia isso mostra da nossa natureza misteriosa!Suponha que Deus nesta hora desvendasse diante dos nossos olhos os segredos dessasmoradas terrveis aonde h esperana inexiste; suponha, se fosse possvel, que voc foirealmente levado a sentir por algum tempo as dores reais do lago de fogo e experimentadoa agonia, e o verme que nunca morre; e depois que voc foi trazido de volta terra, ecolocado emsua velha situao, entre seus velhosamigos e companheiros; voc realmenteacha que haveria qualquer chance de voc caminhar com Deus como um criana? Eu noduvido que voc iria ter um termo correto de seus pecados; e nem a taa do prazer semDeus cairia de sua mo; nem voc estremeceria com a blasfmia, nem voc tremeria dianteuma mentira, simplesmente pelo fato de voc ter visto e sentido algo do tormento queaguarda o bbado, o blasfemador e o mentiroso, no mundo alm-tmulo. Voc realmenteacha que voc iria viver para Deus mais do que voc vive, que voc iria servi-lo melhor doque antes? bem verdade que voc pode ser levado a ser mais caridoso; sim, a dar todosos seus bens para sustento dos pobres, e seu corpo para ser queimado; que voc podeviver com rigor e seriedade, a com o maior medo de quebrar um dos mandamentos por to-do o resto de seus dias, mas isso no seria viver para Deus, voc no iria am-lo um pou-quinho mais. Infelizmente vocs esto cegos para os vossos coraes, se voc no sabeque o amor no pode ser forado; nenhum homem jamais chegou a amar por ter sido ate-morizado, e, portanto, nenhum homem jamais poder se tornar santo por causa do temor.Mas, trs vezes bendito seja Deus, pois Ele inventou uma maneira mais poderosa do queo inferno e todos os seus terrores; um argumento mais forte do que os espritos dos conde-nados e do que at mesmo a viso daqueles tormentos. Ele inventou uma maneira de nosatrair para a santidade; ao mostrar-nos o amor de Seu Filho, Ele suscita nosso amor. Ele

Issuu.com/oEstandarteDeCristoconhecia a nossa estrutura; lembrou-se de que somos p. Ele conhecia todas as peculiari-dades do nosso corao traioeiro; e, portanto, Ele adequou Sua maneira de santificar acriatura que deveria ser santificada. Assim, o Esprito no faz uso do terror para nossantificar, mas do amor: O amor de Cristo nos constrange. Ele nos atrai com com cordashumanas, com laos de amor [Osias 11:4]. O que o pai faz para conhecer a verdadeiraforma de ganhar a obedincia de um filho, no ganhar o afeto da criana? E voc achaque Deus, que nos deu essa sabedoria, Ele mesmo no sabe disso? Voc acha que Eleiria determinar obter a obedincia de seus filhos, sem antes de tudo ganhar sua afeio?Para obter nossas afeies, que por natureza perambulam pela face do mundo e em nadarepousa, seno nEle; Deus enviou o Seu Filho ao mundo para suportar a maldio denossos pecados. Sendo rico, por amor de vs se fez pobre; para que pela sua pobrezaenriquecsseis [2 Corntios 8:9].Se h apenas um de vocs que ir neste dia, sob um senso de aniquilao, fugir para orefgio, para o Salvador, para encontrar nEle o perdo de todos os pecados passados, eusei muito bem que a partir de hoje em diante voc vai ser como aquela pobre mulher, queera uma pecadora, que estava aos ps de Cristo, atrs dele, chorando e comeou a lavaros Seus ps com lgrimas e os enxugava com os cabelos da sua cabea, e beijava os Seusps e os ungia com unguento. Quando voc for muito perdoado, muito amar; amandomuito, voc vai viver para o servio dAquele a quem voc ama. Este o grande princpiodo qual falamos; esta a fonte secreta de toda a santidade dos santos.A vida de santidade no o que o mundo falsamente representa, uma vida de rigidez e defadiga, na qual um homem se priva da toda afeio de sua natureza. No existe tal coisacomo a abnegao no sentido papista desta palavra na Religio da Bblia. O sistema derestries e autoflagelao o prprio sistema que Satans criou como uma falsificao docaminho da santificao de Deus. assim que Satans atemoriza milhares contra a paz ea santidade propostas no Evangelho; como se para ser um homem santificado o homemdevesse ser privado de todos os desejos do seu ser, e devesse fazer que fosse desagra-dvel e desconfortvel para ele. Meus amigos, o nosso texto nos mostra claramente queno assim. Somos constrangidos santidade pelo amor de Cristo; o amor dAquele quenos amou, a nica corda pela qual estamos vinculados ao servio de Deus. O flagelo dosnossos afetos o nico flagelo que nos leva ao novo dever. Doces laos e gentis flagelos!Quem no gostaria de estar sob o Seu poder?IV. O Perseverante Amor de Cristo.Finalmente, se o amor de Cristo por ns o objeto que o Esprito Santo faz uso, no incio,para nos atrair para o servio de Cristo, por meio deste mesmo objeto que Ele nos chama

Issuu.com/oEstandarteDeCristoa perseverar at o fim. Assim, que se voc visitado com temporadas de frieza e indiferen-a; se voc comear a se cansar, ou ficar para trs no servio de Deus. Eis, aqui est o re-mdio: Olhe novamente para o Salvador sangrante. Este Sol da justia o grande centrode atrao, em torno do qual todos os Seus santos se movem rapidamente, e em conjuntoharmonioso e suave, no sem msica. Enquanto o olho crente se fixar sobre o Seu amor,o caminho do crente fcil e desimpedido; pois este amor sempre constrange. Mas, desvieo olho, crente, e o caminho se torna impraticvel e a vida de santidade um cansao.

Quem, ento, deseja viver uma vida de perseverana na santidade, mantenha o olhar fixono Salvador. Enquanto Pedro olhou apenas para o Salvador, ele caminhou sobre o mar emsegurana, para ir a Jesus; mas quando ele olhou ao redor e sentiu o vento forte, teve me-do, e, comeando a afundar, gritou: Senhor, salva-me!, justamente assim ser com voc.Enquanto voc olhar com f para o Salvador, que te amou, e entregou a Si mesmo porvoc, desde ento voc poder pisar nas guas do mar agitado da vida, e as solas dos psno sero molhadas. Entretanto, se porventura voc olhar ao redor para os ventos e asondas que o ameaam em cada lado, e, como Pedro, voc comear a afundar, clame: Se-nhor, salva-me!. Quo justamente, ento, podemos dirigir a voc a repreenso do Salvadora Pedro: , homem de pouca f, por que duvidaste?. Olhe novamente para o amor doSalvador, e contemple o amor que constrange a viver no mais para si, mas por Aqueleque morreu por voc e ressuscitou.

Issuu.com/oEstandarteDeCristo3Pai, Eu QueroISERMOPai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver,tambm eles estejam comigo, para que vejam a minha glria que me deste;porque tu me amaste antes da fundao do mundo. (Joo 17:24)I. A FORMA DESTA ORAOPai, eu quero.Esta a mais maravilhosa orao que alguma vez elevou-se da terra para o trono de Deus,e esta petio a mais maravilhosa da orao. Nenhuns lbios humanos jamais oraramassim antes: Pai, eu quero. Abrao era amigo de Deus, e ficou muito perto de Deus emorao; mas ele orou como p e cinzas. E respondeu Abrao dizendo: Eis que agora meatrevi a falar ao Senhor, ainda que sou p e cinza [Gnesis 18:27]. Jac lutou com Deus eprevaleceu, mas a sua palavra mais ousada foi: No te deixarei ir, se no me abenoares[Gnesis 32:26]. Daniel foi umhomem muito amado, e teve respostasimediatas soraes,e ainda assim ele clamou a Deus como um pecador: Senhor, ouve; Senhor, perdoa; Senhor, atende-nos e age [Daniel 9:19]. Paulo foi um homem que esteve muito perto deDeus, e ainda assim ele diz: Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nossoSenhor Jesus Cristo [Efsios 3:14]. Porm quando Cristo orou, clamou: Pai, eu quero.Por que Ele ora assim?Ele era companheiro de Deus: espada, desperta-te contra o meu pastor, e contra ohomem que o meu companheiro [Zacarias 13:7]. Apesar disso, Ele no usurpou o ser

Issuu.com/oEstandarteDeCristoigual a Deus. Foi Ele quem disse: Haja luz, e houve luz. Portanto, agora Ele diz: Pai, euquero.A Sua vontade e a vontade do Pai era uma: Eu e o Pai somos um [Joo 10:30]. Um sDeus, um s corao e vontade. verdade, Ele tinha uma santa alma humana, e, portan-to, uma vontade humana; mas Sua vontade humana era uma com a Sua vontade Divina. Acorda humana em seu corao estava sintonizada na mesma corda da Sua vontade Divina.Queridos filhos de Deus, aprendam quo seguramente esta orao ser respondida. im-possvel que esta orao fique sem resposta. a vontade do Pai e do Filho. Se Cristo quer,e se o Pai quer, vocs podem ter certeza de que nada pode impedir isso. Se a ovelha estna mo de Cristo, e na mo do Pai, ela jamais perecer.II. POR QUEM ELE ORA.Aqueles que me deste.Seis vezes neste captulo Cristo chama o seu povo por este nome: Aqueles que me deste.Esta parece ter sido uma expresso favorita de Cristo, especialmente quando os conduziasobre Seu corao diante do Pai. A razo parece significar que Ele lembra ao Pai que elesso tanto do Pai como eles so Seus prprios; que o Pai tem o mesmo interesse que Elepor eles, tendo-lhes dado a Ele antes que o mundo existisse. E assim Ele o repete noversculo 10: E todas as minhas coisas so tuas, e as tuas coisas so minhas. Antes queo mundo existisse, o Pai escolheu umpovo deste mundo. Ele os entregou na mo de Cristo,ordenando-Lhe que no perdesse nenhum, e que Ele suportaria os seus pecados em Seuprprio corpo no madeiro, e os ressuscitasse no ltimo Dia. E, consequentemente, Ele diz:Dos que me deste nenhum deles perdi [Joo 18:9].H algum sinal daqueles que so dados a Cristo? Eles no so melhores do que os outros,pelo contrrio, s vezes Ele escolhe os piores, mas h uma outra resposta: Todo o que oPai me d vir a mim [Joo 6:37]. Uma das marcas seguras de todos os que foram dadosa Cristo que eles vma Jesus. Todos eles vm a Jesus, o Mediador de uma nova aliana,e ao sangue da asperso [Hebreus 12:24]. Voc veio a Cristo? O seu corao foi abertopara receber a Cristo? Cristo tornou-se precioso para voc? Ento voc pode ter a certezaque voc foi dado a Cristo antes da fundao do mundo. Seu nome est no Livro da Vidado Cordeiro, e seu nome est no peitoral de Cristo. por voc que Ele ora: Pai, eu queroque esta alma esteja comigo. Cristo nunca perder voc. O Pai, que deu voc a Ele maior do que todos, e ningum pode arrebatar voc da mo do Pai.

Issuu.com/oEstandarteDeCristoIII. O ARGUMENTO.Porque tu me amaste. Cristo lembra o Pai de Seu amor por Ele, antes que o mundoexistisse. Quando no havia terra, nem sol, nem lua, nem anjo, quando Ele estava ao ladodEle.Ento, tu me amaste. Quempode compreender esse amor, o amor de umDeus no criadoao Seu Filho no criado? O amor de Jnatas por Davi era muito grande, ultrapassando oamor das mulheres. O amor de um crente a Cristo muito grande, porque ele v que Cristo totalmente desejvel. O amor de um santo anjo por Deus muito ardente, porque elesso como labaredas de fogo. Mas estes todos so amores da criatura; Estes so apenascrregos; mas o amor de Deus por Seu Filho um oceano de amor. H de tudo em Cristopara atrair o amor do Pai. Agora discirnam Seu argumento: Se Tu me amas, faa isso peloMeu povo.Assim como Ele disse a Paulo: Por que me persegues?. Sentindo-se Um com Seusmembros aflitos sobre a Terra. Deste modo Ele dir no ltimo dia: Em verdade vos digoque quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmos, a mim o fizestes [Mateus25:40]. Ele reconhece os crentes como parte de Si mesmo; aquilo que feito a eles feitoa Cristo. Ento, aqui, quando Ele os conduz ao Seu Pai, este todo o Seu argumento: Tume amas. Se Tu me amas, os ama, pois eles so parte de Mim. Veja, amado, quoseguramente a orao de Cristo por voc ser respondida. Ele no alega que voc bome santo; Ele no alega que voc digno; Ele s pleiteia a Sua prpria amabilidade aosolhos do Pai. No olhe para eles, diz Ele, mas olhe para mim. Tu me amaste, antes dafundao do mundo. Aprendam a usar o mesmo argumento com Deus, queridos crentes,isto , pedir emnome de Cristo, por amor do Senhor. Esta a orao que nunca recusada.Cuidem para que vocs no venham em seu prprio nome, seno vocs sero rejeitados.Venham assim, para a Sua mesa. Diga ao Pai: me aceite, pois Tu O amas, desde a funda-o do mundo.IV. A ORAO EM SI.Duas partes.1. Que eles estejam comigo.(1) O que Cristo quer dizer. Ele no quer dizer que devemos estar atualmente retiradosdeste mundo. Alguns de vocs que tm vindo a Cristo podem, neste dia, ser favorecidos

Issuu.com/oEstandarteDeCristocom tanto de Sua presena e do amor do Pai, tanto da alegria do cu, e um tal pavor devoltar a trair Cristo estado no mundo, que vocs podem estar desejando que esta casa fos-se realmente aquele porto do cu; vocs podem desejar serem transportados da mesa debaixo para a mesa de cima. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo departir, e estar com Cristo, porque isto ainda muito melhor [Filipenses 1:23]. Cristo aindano deseja isto. No peo que os tires do mundo, mas que os livres do mal [Joo 17:15].Para onde eu vou no podes agora seguir-me [Joo 13:36]. (Como aquela mulher noDirio de David Brainerd: bendito Senhor! Leve-me; permita-me morrer e ir com JesusCristo. Tenho medo de que, se eu viver, eu pecarei novamente).(2) O que Ele quer dizer. Ele quer dizer que, quando a jornada acabar, estaremos com Ele.Todo aquele que vem a Cristo tem uma jornada para realizar neste mundo. Alguns tm umajornada longa, e alguns tmuma jornada curta. Esta jornada atravsde umdeserto. Cristoainda ora para que, no final, voc possa estar com Ele. Todo aquele que vem a Cristo temsuas doze horas para trabalhar para Cristo. Convm que eu faa as obras daquele que meenviou, enquanto dia [Joo 9:4]. Mas quando isso feito, Cristo ora para que voc estejacom Ele. Ele quer dizer que voc deve vir para a casa de Seu Pai, com Ele. Na casa demeu Pai h muitas moradas [Joo 14:2]. Voc deve morar na mesma casa com Cristo.Voc nunca muito ntimo de uma pessoa at que voc a veja em sua prpria casa, atque voc a conhea em casa. Isto o que Cristo quer de ns, que estejamos com Ele emSua prpria casa. Ele quer que estejamos no seio do mesmo Pai com Ele. Eu subo parameu Pai e vosso Pai [Joo 20:17]. Ele quer que estejamos no mesmo sorriso com Ele, quesentemos no mesmo trono com Ele, que nademos no mesmo oceano de amor com Ele.Aprenda quo seguro voc estar, em breve, quando estiver com Cristo. Esta a vontadedo Pai, esta a vontade do Filho. a orao de Cristo. Se voc realmente foi levado aCristo, voc nunca perecer. Voc pode ter muitos inimigos opondo-se a voc em seucaminho para a glria. Satans deseja ter voc para peneirar como trigo. Seus amigos domundo faro todo o possvel para impedi-lo. Ainda assim voc estar com Cristo. Veremoso seu rosto na mesa da glria. Voc tem um corao duro incrdulo e enganoso acima detodas as coisas, e desesperadamente corrupto. Muitas vezes voc acha que o seu coraolevar voc a trair Cristo. Ainda assim voc estar com Cristo. Se voc est em Cristo hoje,voc