100 Anos Mouro

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149 vivências individuias e colectivas, do ethos siociológico à genética e à hereditariedade sociológica do mutualismo para ocupar-se da sua institucionalização social, todo um per- curso de seguro aprofundamento heurístico e não menor exigência hermenêutica. Na segunda parte do seu trabalho a autora ocupa-se do estudo do mutualismo português a partir da sua emergência liberal compaginada com os paradigmas societários decorrentes de uma época ‘em que o mundo das ideias se transformou em palavras sem que o mundo das palavras se tivesse transformado em ac- ção’, para poder sustentar a partir da análise ideológica uma assumida psicanálise históri- ca e sociológica da intervenção social do mutualismo. Quer pela mobilização e interpretação dos dados históricos e alicerces estatísticos, quer pela estruturação do pensamento em presen- ça das modificações que a complexidade da aceleração histórica imprimiu à construção social do mutualismo português, a autora per- corre normativos legais, programas partidári- os e configurações religiosas que a um tempo se tornaram o caldo de cultura e por vezes retorta de ebulição de conflitualidades na vida política da sociedade portuguesa. O desempenho institucional das mutualidades, de meados de oitocentos até ao advento da República, ‘pautou-se essencial- mente por uma tentativa de conciliação entre a intensificação do seu papel social e a perservação da sua identidade ideológica’ (p.189), assistindo-se à multiplicação das as- sociações mutualistas e crescimento do nú- mero de associados, o que desembocou nas perplexidades e temores resultantes da cria- ção do Ministério do Trabalho e Instituto de Seguros Sociais (1919), logo prolongados com o regime saído do golpe militar iniciado em Braga em 28 de Maio de 1926 e depois conso- lidados na dominância doutrinária do corporativismo estadonovista. Ao ocupar-se das mutualidades na reali- dade portuguesa, Helena Mouro enfrenta as modificações de distribuição geográfica e con- fere-as com o impacto poliédrico da sua apre- sentação sócio-política, para, sustentada em caboucos estatísticos, nos oferecer um qua- dro de referências de rara claridade na com- preensão do fenómeno português. A última parte do livro reflecte sobre o espaço de partilha da solidariedade e do mutualismo, partindo da configuração etimológica dos dois termos, ambos alimen- tados ‘do mesmo líquído amniótico antes do seu nascimento social’, paara definir a solida- riedade como ‘edifício’ que albergou solidari- edades várias (familiar, de classe, social, eco- nómica, política, ideológica, cultural, ecoló- gica), edifício que permanece aberto a outras formas de solidariedade. Verificada a istmização da solidariedade social e as suas condicionantes ideológicas, estabelecidas as relações e legitimação institucional para o caso português do mutualismo, a autora analisa sistemática e com finura interpretativa a repre- sentação institucional da solidariedade e do mutualismo, reflectindo aquilo a que posso chamar de forma convexa mutualista versus a expressão côncava da acção das Misericórdi- as, se fosse aqui agora o espaço de retoma de um diálogo académico que oportunamente travámos em torno desta obra. Resta-nos repetir que estamos perante um livro de grande importância no domínio das ciências sociais, que fica como obra de refe- rência para quem queira compreender o mun- do das ideias que fervilharam em Portugal desde a emergência do liberalismo e as per- plexidades interrogantes que conformaram desde então o devir histórico. José Henrique Dias José Henrique Dias José Henrique Dias José Henrique Dias José Henrique Dias Instituto Superior Miguel Torga Helena Mouro e Dulce Simões (coords.). Helena Mouro e Dulce Simões (coords.). Helena Mouro e Dulce Simões (coords.). Helena Mouro e Dulce Simões (coords.). Helena Mouro e Dulce Simões (coords.). 2001. 2001. 2001. 2001. 2001. 100 anos de Serviço Social 100 anos de Serviço Social 100 anos de Serviço Social 100 anos de Serviço Social 100 anos de Serviço Social . 377 pp. . 377 pp. . 377 pp. . 377 pp. . 377 pp. Coimbra: Quarteto Editora. ISBN: 972-8535- Coimbra: Quarteto Editora. ISBN: 972-8535- Coimbra: Quarteto Editora. ISBN: 972-8535- Coimbra: Quarteto Editora. ISBN: 972-8535- Coimbra: Quarteto Editora. ISBN: 972-8535- 65-1. 65-1. 65-1. 65-1. 65-1. Helena Mouro e Dulce Simões tiveram uma ideia fecunda que tornaram realidade. A ideia foi a coordenação e publicação deste livro, um projecto multinacional, para discutir jun- to com a classe profissional e dar a conhecer à comunidade em geral que o serviço social tem uma história acumulada de um século, como campo e disciplina autónoma, um per- curso feito de intervenção e reflexão, de ideo- logias e práticas, fundamentalmente centrado no inconformismo perante a injustiça social. A obra reúne perspectivas múltiplas, traduzidas em 13 capítulos de outros tantos autores, de Portugal, Espanha, Brasil, Argen- tina, França, Itália, Alemanha, Canadá e Esta- dos Unidos. Como expressão do carácter multinacional das colaborações e experiênci- Resenhas Resenhas Resenhas Resenhas Resenhas

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Resenha. Helena Mouro e Dulce Simões (coords.).2001. 100 anos de Serviço Social. 377 pp.Coimbra: Quarteto Editora. ISBN: 972-8535-65-1.

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    vivncias individuias e colectivas, do ethossiociolgico gentica e hereditariedadesociolgica do mutualismo para ocupar-se dasua institucionalizao social, todo um per-curso de seguro aprofundamento heurstico eno menor exigncia hermenutica.

    Na segunda parte do seu trabalho a autoraocupa-se do estudo do mutualismo portugusa partir da sua emergncia liberal compaginadacom os paradigmas societrios decorrentesde uma poca em que o mundo das ideias setransformou em palavras sem que o mundodas palavras se tivesse transformado em ac-o, para poder sustentar a partir da anliseideolgica uma assumida psicanlise histri-ca e sociolgica da interveno social domutualismo.

    Quer pela mobilizao e interpretao dosdados histricos e alicerces estatsticos, querpela estruturao do pensamento em presen-a das modificaes que a complexidade daacelerao histrica imprimiu construosocial do mutualismo portugus, a autora per-corre normativos legais, programas partidri-os e configuraes religiosas que a um tempose tornaram o caldo de cultura e por vezesretorta de ebulio de conflitualidades na vidapoltica da sociedade portuguesa.

    O desempenho institucional dasmutualidades, de meados de oitocentos at aoadvento da Repblica, pautou-se essencial-mente por uma tentativa de conciliao entre aintensificao do seu papel social e aperservao da sua identidade ideolgica(p.189), assistindo-se multiplicao das as-sociaes mutualistas e crescimento do n-mero de associados, o que desembocou nasperplexidades e temores resultantes da cria-o do Ministrio do Trabalho e Instituto deSeguros Sociais (1919), logo prolongados como regime sado do golpe militar iniciado emBraga em 28 de Maio de 1926 e depois conso-lidados na dominncia doutrinria docorporativismo estadonovista.

    Ao ocupar-se das mutualidades na reali-dade portuguesa, Helena Mouro enfrenta asmodificaes de distribuio geogrfica e con-fere-as com o impacto polidrico da sua apre-sentao scio-poltica, para, sustentada emcaboucos estatsticos, nos oferecer um qua-dro de referncias de rara claridade na com-preenso do fenmeno portugus.

    A ltima parte do livro reflecte sobre oespao de partilha da solidariedade e domutualismo, partindo da configuraoetimolgica dos dois termos, ambos alimen-

    tados do mesmo lqudo amnitico antes doseu nascimento social, paara definir a solida-riedade como edifcio que albergou solidari-edades vrias (familiar, de classe, social, eco-nmica, poltica, ideolgica, cultural, ecol-gica), edifcio que permanece aberto a outrasformas de solidariedade. Verificada aistmizao da solidariedade social e as suascondicionantes ideolgicas, estabelecidas asrelaes e legitimao institucional para o casoportugus do mutualismo, a autora analisasistemtica e com finura interpretativa a repre-sentao institucional da solidariedade e domutualismo, reflectindo aquilo a que possochamar de forma convexa mutualista versus aexpresso cncava da aco das Misericrdi-as, se fosse aqui agora o espao de retoma deum dilogo acadmico que oportunamentetravmos em torno desta obra.

    Resta-nos repetir que estamos perante umlivro de grande importncia no domnio dascincias sociais, que fica como obra de refe-rncia para quem queira compreender o mun-do das ideias que fervilharam em Portugaldesde a emergncia do liberalismo e as per-plexidades interrogantes que conformaramdesde ento o devir histrico.

    Jos Henrique DiasJos Henrique DiasJos Henrique DiasJos Henrique DiasJos Henrique DiasInstituto Superior Miguel Torga

    Helena Mouro e Dulce Simes (coords.).Helena Mouro e Dulce Simes (coords.).Helena Mouro e Dulce Simes (coords.).Helena Mouro e Dulce Simes (coords.).Helena Mouro e Dulce Simes (coords.).2001. 2001. 2001. 2001. 2001. 100 anos de Servio Social100 anos de Servio Social100 anos de Servio Social100 anos de Servio Social100 anos de Servio Social. 377 pp.. 377 pp.. 377 pp.. 377 pp.. 377 pp.Coimbra: Quarteto Editora. ISBN: 972-8535-Coimbra: Quarteto Editora. ISBN: 972-8535-Coimbra: Quarteto Editora. ISBN: 972-8535-Coimbra: Quarteto Editora. ISBN: 972-8535-Coimbra: Quarteto Editora. ISBN: 972-8535-65-1.65-1.65-1.65-1.65-1.

    Helena Mouro e Dulce Simes tiveram umaideia fecunda que tornaram realidade. A ideiafoi a coordenao e publicao deste livro,um projecto multinacional, para discutir jun-to com a classe profissional e dar a conhecer comunidade em geral que o servio socialtem uma histria acumulada de um sculo,como campo e disciplina autnoma, um per-curso feito de interveno e reflexo, de ideo-logias e prticas, fundamentalmente centradono inconformismo perante a injustia social.A obra rene perspectivas mltiplas,traduzidas em 13 captulos de outros tantosautores, de Portugal, Espanha, Brasil, Argen-tina, Frana, Itlia, Alemanha, Canad e Esta-dos Unidos. Como expresso do carctermultinacional das colaboraes e experinci-

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    as abordadas, a edio apresenta textos emportugus, espanhol e italiano. O fio condu-tor a abordagem da histria da gnese edesenvolvimento do servio social numa pers-pectiva analtica e crtica. Trs dimenses oulinhas de anlise atravessam, com diferentesintensidades e nfase, o conjunto dos captu-los. (1) As origens e evoluo da profisso,em vrios contextos institucionais, modelos ediversidade cultural. (2) As questes de iden-tidade e legitimidade na aco e epistemologiado servio social e suas relaes com a socie-dade. (3) O momento contemporneo, novasdireces e limites da profisso, apontandoos desafios de formao e interveno que oservio social dever enfrentar, em socieda-des em profunda mudana.

    Os temas da primeira linha de anlise es-to particularmente representado pelo artigode Helena Mouro, o captulo 2 do livro, Servi-o Social: Um Sculo de Existncia. A autorasalienta, numa sequncia historicamente cons-tituda que designa de fases por vezes, so-brepostas, conforme os contextos e a experi-ncia dos vrios pases de institu-cionalizao (1897-1937), legitimao (1917-1930) e qualificao (1930-1960): Inicialmen-te, nos finais do sculo XIX, o servio social um processo de aperfeioamento da arte debem fazer, marcado pelo sistema capitalistae identificado como um papel de legitimaodas desigualdades sociais que o sistema gera-va. O marco da institu-cionalizao do servi-o social a proposta de criao, por MaryRichmond, em 1897, da Escola de FilantropiaAplicada. Segue-se a estruturao de uma pro-fisso, essencialmente vinculada s respostasde natureza conjuntural (em particular, aps aPrimeira Guerra) e de arbitragem de conflitos,o que lhe confere crescente reconhecimento.A dimenso psicossocial constitui tambm,desde cedo, um factor no exerccio profissio-nal, pelo enfoque dado aos problemas sociaisindividuais. A fase de legitimao inspiradapela crtica de que a actuao profissional erademasiado influenciada pela viso caritativa eassistencial. Por outras palavras, o novo pre-domnio da escola funcional (em detrimentoda perspectiva diagnstica), marcada pelospropsitos da aco emprica, investimentona formao, revalorizao da interveno eobjectivos institucionais.

    A sistematizao dos conhecimentosempricos ganha forma na fase de qualificao,caracterizada por novos estilos de actuao,discurso mais isento e menos doutrinrio, ao

    mesmo tempo que, por outro lado, ganha n-fase o conceito de cidadania. A poca do servi-o social associado ao estado providncia (anos60 e 70) alargou a crtica, no interior da prpriaprofisso, da dimenso moralizadora enormativa da actuao profissional, questionan-do, em particular, a imagem persistente deassistencialismo que estigmatiza o seu solohistrico, orientando-se por uma racionaliza-o operativa que perdura hoje.

    Quanto segunda orientao ou linha deanlise, ao longo dos diferentes artigos destacolectnea, sobretudo centrada em termosde identidade, prtica tica e legitimao daprofisso. Historicamente, as questes da ti-ca profissional foram acompanhando a mu-dana da profisso. Primeiro, vigoraram aspreocupaes paternalistas, morais e religio-sas. Em 1919, aparece a primeira tentativa dedesenhar um cdigo de tica profissional paraa profisso. Nas dcadas de 50 e 60, os valo-res do trabalho social estavam jvigorosamente instalados, sendo o processode interveno inspirado pelos temas de eman-cipao emblemticos da poca: direitos hu-manos e civis, justia social, igualdade, o res-peito pelo outro, a autodeterminao do clien-te. Mais tarde e j nos anos 80, as questes datica do trabalho social tomam tambm umoutro rumo, relacionado com as fronteiras daprofisso. Em consonncia com o que ocorrecom outras profisses que actuam, igualmen-te, no campo social, o servio social preocu-pa-se, de forma renovada, com a reflexo e aregimentao da tica profissional. Nomeada-mente, as questes da confidencialidade, pri-vacidade e relacionamento entre trabalhado-res sociais. Os problemas ticos do serviosocial, na poca presente, so fundamental-mente marcados pelas vertiginosas transfor-maes do cenrio social e poltico, sobretu-do porque, em muitos casos, no se dispede anlises informadas e consensos tericossobre o sentido dessas mudanas. SarahBanks, autora do texto do captulo 4, ticaem Fragmentos, aponta trs orientaes ge-rais recentes, com impacto significativo nosvalores profissionais: a fragmentao e espe-cializao do trabalho; o desenvolvimento dotrabalho multidisciplinar; o crescimento dosprocedimentos e linhas directrizes do gover-no e das instituies.

    A terceira perspectiva ou rea analtica dirigida, fundamentalmente, para a observa-o crtica do campo de interveno dos as-sistentes sociais, aspectos relacionados com

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    as questes tericas e doutrinrias de base e aformao acadmica. Diversos colaboradoresdeste livro referem, criticamente, os obstcu-los, por vezes decorrentes do prprioenquadramento organizacional, em que hojeexercida a profisso, nomeadamente, as soli-citaes e polticas institucionais e as limita-es, de ordem terica e metodolgica e deformao acadmica, face s exigncias da in-terveno. Elaine Carey-Blanger (captulo 11)expressa, nos seguintes termos, o espritodestas crticas: O trabalhador social assumeum papel de monitorizao, vigilncia e reco-lha de provas, o que resulta na burocratizaodo trabalho social e na tendncia para os tra-balhadores sociais se manterem rigidamentecolados aos procedimentos referidos Come-a-se assim a tirar espao discrio, assu-mindo o assistente social mais o papel de umtcnico a cumprir regras, do que a de um pro-fissional reflexivo a utilizar o discernimentoprofissional.

    O facto polmico que a urgncia dassolicitaes institucionais em que, muitas ve-zes, se trabalha, reduz a possibilidade de umtrabalho individual e colectivo, orientado parao desenvolvimento. Ou, como diz YolandaGuerra, no captulo 10: As tendncias queestamos a viver e que podem ser crticas paraa profisso so as da individualizao em de-trimento do colectivo, do pragmatismo emdetrimento da ideologia e de reflexo e da ur-gncia e do curto prazo, em detrimento doprocesso de mudana. Desta forma e no actu-al contexto (crise do modelo de produo, cres-cimento de movimentos sociais e as crticas sociedade de consumo) impe-se ao serviosocial uma reviso dos seus fundamentos. ,portanto, necessrio que os profissionais e asescolas que formam os assistentes sociais in-corporem a conscincia activa das transfor-maes sociais globais em curso, reflectindocomo se deve posicionar o servio social parase constituir como sujeito histrico engajadona construo de um novo modelo histrico,estruturante da produo/gesto e usufrutode informao estratgica, e como ir o servi-o social enfrentar os desafios histricos deresoluo informacional (Perci Coelho deSouza, captulo 13). Por outro lado, se a disci-plina do servio social se desenvolveu na con-fluncia de metodologias de interveno e deconhecimento de terreno, todavia, como dizTeresa Zamanillo (captulo 5): Subsiste, noentanto, ao nvel de formao acadmica, asegmentao entre teoria e prtica, embora

    desde h anos se discuta a necessidade deuma epistemologia integrada, que proporcio-ne uma estrutura terica significativa para ainterveno. O que est fundamentalmente emcausa, ento, so as estratgias de articulaoe interveno interdisciplinar e de conheci-mento integrado, necessrio para a complexi-dade dos contextos contemporneos de socie-dade, transnacionalismo e luta pela justia.

    A leitura estimulante deste livro sobre ocentenrio do servio social esclarece, as-sim, que esta continua a ser uma profissoem construo e que a disciplina e seus pro-fissionais continuam envolvidos no esforode (auto)reconhecimento da identidade e doalcance social da sua interveno. Esta for-ma de profisso que , simultaneamente, ummodo de conhecimento da sociedade de-monstrou enorme capacidade de se adaptaraos problemas e necessidades de cada po-ca histrica, desde o final do sculo XIX,respondendo, de forma frequentemente ino-vadora, aos problemas e cadeia de mudan-a. O risco hoje o excesso de pragmatismo,racionalidade tcnica da interveno e frag-mentao cristalizadas na urgncia da actu-ao institucional, sem deixar lugar refle-xo. Ao mesmo tempo, porm, nunca comohoje, houve tantas oportunidades de traba-lho criativo, centrando a interveno nossujeitos. Nunca como hoje, foram coloca-das ao servio social tantas oportunidadesde trabalho produtivo em equipesmultidisciplinares para o desenvolvimento.A questo estrategicamente importante , as-sim, que a formao e pesquisa acadmica ea formao contnua na profisso acompa-nhem as novas complexidades e a nova ex-panso de direitos fundamentais.

    Maria Joaquina MadeiraMaria Joaquina MadeiraMaria Joaquina MadeiraMaria Joaquina MadeiraMaria Joaquina MadeiraPrograma Operacional Emprego,

    Formao e Desenvolvimento Social MSST.

    Myrian Veras Baptista. 2001. Myrian Veras Baptista. 2001. Myrian Veras Baptista. 2001. Myrian Veras Baptista. 2001. Myrian Veras Baptista. 2001. A Investiga-A Investiga-A Investiga-A Investiga-A Investiga-o em Servio Socialo em Servio Socialo em Servio Socialo em Servio Socialo em Servio Social. Lisboa e S. Paulo:. Lisboa e S. Paulo:. Lisboa e S. Paulo:. Lisboa e S. Paulo:. Lisboa e S. Paulo:CPIHTS e Veras Editora. 83 pp. ISBN: 972-CPIHTS e Veras Editora. 83 pp. ISBN: 972-CPIHTS e Veras Editora. 83 pp. ISBN: 972-CPIHTS e Veras Editora. 83 pp. ISBN: 972-CPIHTS e Veras Editora. 83 pp. ISBN: 972-97498-3-3.97498-3-3.97498-3-3.97498-3-3.97498-3-3.

    A investigao na prtica profissional e a pes-quisa histrica no servio social so os temasdesta obra e em torno dos quais a autora questi-ona o conhecimento linear e a investigao

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