100 novos agentes fizeram o seu compromisso de honra na...

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Núcleo Sportinguista em Torres Novas com atividades desportivas ANO XCV N.º 5006 24 de outubro de 2014 TORRES NOVAS E-MAIL: [email protected] www.oalmonda.net DIRETOR P. e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES SEMANÁRIO REGIONALISTA PREÇO: 0,50 € FUNDADO EM 1918 AUTORIZAÇÃO N.º DE00382014RL/RCMC PUB Domingo, 26/10, Conselho Diocesano da ACR, na Casa das Irmãs de S. José de Cluny Pág. 3 Ronda das Freguesias – Zibreira Mais de mil pessoas no concerto organizado pelo CDTN Pág. 4 Pág. 6 Pág. 5 Pág. 7 No mês das missões, uma entrevista com a Irmã Alice Ferreira, em Angola «Os semáforos vieram resolver o problema do excesso de velocidade» 100 novos agentes fizeram o seu compromisso de honra na EPP de Torres Novas 40 jovens receberam o sacramento do Crisma Foto: Fotocor Pág. 13 Dança encheu o “Shot de Arte” no Museu Municipal Pág. 7

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Núcleo Sportinguista em Torres Novas com atividades desportivas

ANO XCV — N.º 500624 de outubro de 2014

TORRES NOVASE-MAIL: [email protected]

www.oalmonda.net

DIRETORP.e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES

SEMANÁRIO REGIONALISTAPREÇO: 0,50 €

FUNDADO EM 1918

AUTORIZAÇÃO Nº DE00032010SNC/GSCCSAUTORIZAÇÃO N.º DE00382014RL/RCMC

PUB

Domingo, 26/10, Conselho Diocesano da ACR, na Casa das Irmãs de S. José de Cluny

Pág. 3

Rondadas Freguesias – Zibreira

Mais de mil pessoas no concerto organizado pelo CDTN

Pág. 4

Pág. 6

Pág. 5

Pág. 7

No mês das missões, uma entrevistacom a IrmãAlice Ferreira,em Angola

«Os semáforos vieramresolver o problemado excesso de velocidade»

100 novos agentes fizeramo seu compromisso de honrana EPP de Torres Novas

40 jovens receberamo sacramento do Crisma

Foto

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ocor

Pág. 13

Dança encheu o “Shot de Arte”no Museu Municipal

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ATUALIDADE2 24/outubro/2014

Tarifário social da Águas do Ribatejo para 2015 isenta consumos iguais ou inferiores a 15m3

A erradicação da pobrezaEditorial

No passado dia 17 celebrou-se o dia

da erradicação da po-breza. Pretende-se as-sinalar uma das maio-res calamidades que a humanidade vive no presente; pretende-se reflectir sobre as cau-sas deste flagelo; pro-curam-se respostas que ajudem a minimizar a pobreza que continua a ser um tormento social.

E o que é mais inquie-tante, segundo dados do Instituto Nacional

de Estatística, a pobre-za tem vindo a aumen-tar, o país empobrece mais e são as crianças que correm maiores ris-cos de empobrecimen-to. E se as crianças são as mais ameaçadas, se o presente é preocupante, então, o futuro não se apresenta menos in-quietante. Parece que a pobreza veio para ficar e não surgem medidas eficazes e estruturais para combater esta ca-lamidade.

Sabemos como as prioridades do estado, muitas vezes, focam--se em interesses que esquecem a pessoa e deveria ser a pessoa a estar em primeiro lugar. E chegou-se a tal situação de vulnerabi-lidade que, se o estado não acorrer com medi-das de fundo, muitos indiví duos são incapa-zes, por seus próprios meios, de se libertarem da pobreza. E esbanja--se, e distribui-se mal, e

canalizam-se dinheiros públicos para obras de duvidosa utilidade social. É necessário lançar um olhar mais atento e interessado sobre o pobre. Na si-tuação presente, que é grave, são úteis as medidas assistenciais, mas se estas não fo-rem acompanhadas de políticas que alte-rem estruturalmen-te a sociedade nunca mais nos libertaremos deste flagelo. É pre-

ciso apoios efectivos à família; é preciso a criação de emprego; é preciso enquadrar os jovens no mundo do trabalho; é preciso que os cursos escola-res tenham aplicação prática e não sejam um esforço inútil de muitos anos. E também seria desejável que os apoios sociais aos mais pobres não diminu-am como tem vindo a acontecer. Sabemos que as instituições de

apoio social são cada vez mais solicitadas a acorrer ao apelo dos que mais precisam e confrontam-se com a dramática falta de meios.

Um dia de erradica-ção da pobreza? Se for para actuar efective-mente contra este mal social, e não apenas mais um gesto para tranquilizar e acomo-dar consciências, esta-remos a contribuir para transformar o mundo.

Associação de Imprensada Inspiração Cristã

Associação Portuguesa de Imprensa

REGISTO N.º 104004SEMANÁRIO REGIONALISTA

TORRES NOVASDiretor: P.e Pedro Miguel Castro Marques

Corpo Redatorial: Célia Ramos - [email protected], Luís Miguel Lopes - [email protected], Carla Morais, Eduardo J. Bento, Joaquim C. Rocha e Maria Helena Lopes Inês.Paginadores: Carla Morais, Joaquim Canais Rocha e Maria Helena Lopes Inês.

Colaboradores e Correspondentes: Acácio Ferreira Catarino, Adelino Bairrão Pinho, António Lopes dos Santos, António Mário Lopes dos Santos, Aurélio Fernandes Lopes, Bertino Coelho Martins, Cón. Carlos Pessoa Paes, Carlos Pinheiro, Carlos Ventura, Diogo Alves, Emanuel Lucas, Fernando Faria Pereira, Gracinda Gaspar, Hélio Bernardo Lopes, Isabel Vasco Costa, Jaime do Rosário, João Forjaz Vieira, Jorge Pinheiro, Jorge dos Santos Morte, José Augusto Paixão, José Branco, José Júlio Pessoa Ganhão, Josefina do Nascimento, Lúcia Perdigão, Madalena Monge, M. F. Assunção, Maria Adelaide Rodrigues, Maria Clotilde Alves Sentieiro, Maria Fernanda Barroca, Mariano Velez, Martinchelo (pseudónimo), Messias Martinho, Paulo Lopes dos Santos, Tiago Amado e Victor Pereira da Rosa.

Desporto: Joaquim Canais Rocha (Coordenador do Suplemento); Colaboradores: Carlos Branco, Matias Pedro, José Manuel Tuna, Prof. Raul, Tiago Sequeira, Francisco Sequeira, José Fragata de Sousa. Colaboração Especial: Casa do Benfica, Clube de Natação, Zona Alta, Clube de Judo, Núcleo Sportinguista, Clube de Karaté, Clube Desportivo e Atlético Riachense.

Propriedade: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Contribuinte N.º 500 618 909Administração: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Serviços Administrativos e Redatoriais: Travessa da Cerca, N.º 35 – Apartado 242 – 2354-909 TORRES NOVAS – Telefone 249812499 – Fax 249812446.Receção de original: Até ao meio dia de terça-feira; ou de segunda, no caso de ocorrer feriado nos dias de quarta, quinta e sexta.Execução: Gráfica Almondina de Progresso e Vida, Lda. – Rua da Gráfica Almondina, Apartado 29 – 2354-909 TORRES NOVAS.Tiragem média semanal: 4 900 ex.Assinatura:

Anual (52 números), 20,00 €Semestral (26 números), 11,00 €

Depósito Legal N.º 222/82.

O Município de Torres Novas aprovou por

maioria, na reunião de câ-mara do dia 14 de outubro, o tarifário da Águas do Ribatejo para 2015.

Uma das principais al-terações no tarifário pren-de-se com a tarifa social que, em 2015, passa a incluir a isenção total das tarifas fixas de abasteci-mento e saneamento para os utilizadores com um consumo mensal igual ou inferior a 15m3, e uma isenção de 50% dessas mesmas tarifas para os

Município de Torres Novase “Fatias de Cá” assinaram ProtocoloO Município de Torres Novas e a associa-

ção cultural “Fatias de Cá” assinaram na segunda-feira, dia 13 de outubro, um protocolo para cedência temporária das instalações da Destilaria da Brogueira, para o desenvolvimento de atividades para fins culturais e de teatro. O protocolo foi assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferrei-ra, e por Gabriela Azevedo, presidente da direção da “Fatias de Cá”, após uma visita às instalações cedidas.

De acordo com o documento, o Mu-nicípio compromete-se a ceder à “Fatias de Cá” as instalações protocoladas nas

No passado dia 10 de outubro, a sala de alu-

nos da Escola Secundária Artur Gonçalves, tornou--se demasiado pequena para receber todos os que quiseram assistir à Ceri-mónia de Atribuição de Diplomas de Conclusão do Ensino Secundário.

Foi uma cerimónia mui-to especial para o Agrupa-mento Artur Gonçalves: pela primeira vez na sua história, concluíram o en-sino secundário, os alunos que efetuaram todo o seu percurso escolar no agru-pamento.

A cerimónia de aber-tura foi realizada pelo diretor do Agrupamento, professor Acácio Neto, acompanhado pelo ve-reador Luís Silva e pelo presidente da Associação de Pais, Sr. Nicolau Faria. Para a entrega dos Diplo-

Dia do Diploma na Artur Gonçalves

mas estiveram presentes antigos professores que fizeram parte da história destes alunos, desde o 1º ciclo ao ensino secundário, honrando todos com a sua presença.

No encerramento da cerimónia, foi apresentado um vídeo com alguns dos episódios mais marcantes do percurso destes alu-nos. Foi um momento de

grande emoção para todos os que os acompanharam.

Despedimo-nos com um sentimento de dever cumprido, desejando a todos que o futuro lhes sorria com a mesma ale-gria com que chegaram a esta nossa/vossa casa.

Até sempre!

Ana Rita Moutinho

utilizadores cujo consu-mo mensal seja superior a 15m3.

Com esta alteração, mantém-se um mecanis-mo de acesso inclusivo, aumentando para o dobro a isenção das tarifas fixas para os consumos superio-res a 5 e iguais ou inferio-res a 15m3 (anteriormente a isenção era de 50%) e alargando a isenção aos restantes escalões, nestes casos numa percentagem de 50%.

E s t a a l t e r a ç ã o f o i efetua da dentro do espí-

rito da responsabilidade social da empresa, visan-do intensificar o apoio às famílias com menores recursos e alargando esse apoio a agregados familia-res mais numerosos cujos consumos, por serem mais elevados, inviabilizavam o seu acesso ao tarifário social.

O documentado apre-sentado prevê 0% de au-mento no que se refere ao abastecimento de água e 7,5% no saneamento. O tarifário entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2015.

Seminário «Torres Novas e os projetoseuropeus de educação e cultura - experiência2007-2013 e oportunidades 2014-2020!»O Município de Torres

Novas promove, no próximo dia 12 de novem-bro (quarta-feira), um se-minário intitulado «Torres Novas e os projetos euro-peus de educação e cultura - experiência 2007-2013 e oportunidades 2014-2020!». O evento terá início às 15 horas, no auditório da Bi-blioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, e tem como público-alvo a comunidade educativa e os representan-tes de instituições sociais, culturais e desportivas do concelho.

A primeira parte é de-dicada à apresentação de projetos desenvolvidos no anterior quadro de financia-mento comunitário (2007--2013), incluindo parcerias das escolas do concelho e o projeto Comenius Regio dos Municípios de Torres

Novas e Aalborg, na Dina-marca (2012-2014). Na se-gunda parte, Fabrícia Perei-ra, do Centro de Informação Europe Direct de Santarém, fará uma abordagem global aos novos instrumentos europeus disponíveis para projetos nas áreas da edu-

cação, cultura, juventude e desporto até 2020.

A entrada é livre e as ins-crições podem ser efetuadas através dos contactos da Divisão de Educação ([email protected] | 249 839 090)

Programa:15h00 | Sessão de abertura15h15 | Experiências locais 2007-2013; Projetos com

Sentido(s) - Rosária Nunes, Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves; O projeto Comenius do ponto de vista da gestão escolar - Paulo Renato Ermitão Gregório, Agrupamento de Escolas Gil Paes; Little Europeans Know Each Other (2011--2013) - Conceição Contente, Agrupamento de Escolas Gil Paes; Parent-School Cooperation in Relation to Inclusion (2012-2014) - Jorge Salgado Simões, Município de Torres Novas

16h15 | Pausa para café16h30 | Nova geração de programas de Educa-

ção, Cultura, Juventude e Desporto 2014-2020 - Fabrícia Pereira, Centro de Informação Europe Direct de Santarém

17h00 | Debate.

condições em que se encontram, cabendo à associação zelar pela manutenção do bom estado das instalações.

ATUALIDADE 324/outubro/2014

100 novos agentes fizeram o seu compromisso de honra na EPP de Torres NovasRealizou-se na última sexta-feira na Escola Prática de Polícia de Torres Novas, a cerimónia de encerramento do 10.º curso de formação de agentes onde marcou presença o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.A maioria dos 100 novos agentes da PSP que terminam o curso vão ser colocados no Comando Metropolitano de Lisboa. Concorreram a este curso 10.686 candidatos para preencher apenas 100 vagas.Os 100 novos agentes, sete mulheres e 93 homens, frequentaram o curso durante nove meses e tiveram uma carga horária de 1.180 horas, das quais 476 foram aulas práticas.Na manhã do dia 17, o ginásio daquela escola encheu-se de familiares dos 100 novos agentes que ali fizeram o seu compromisso de honra demonstrando que estão aptos a desempenharem as suas funções.

Os alunos começaram a formação em 13 de ja-

neiro deste ano e de 25 de agosto a 26 de setembro fi-zeram estágios nos coman-dos das áreas das suas re-sidências. Neste estágio os futuros agentes desempe-nharam funções de carác-ter operacional ou de apoio à atividade operacional.

O diretor da Escola Prá-tica de Polícia, Superinten-dente Abílio Pinto Vieira começou por se dirigir em especial aos novos agentes alertando para as dificul-dades da missão que deci-diram abraçar.

“Alunos, quero começar por relembrar-vos que este curso se tratou apenas da vossa formação inicial. É necessário que ao longo da vossa vida se empenhem enquanto pessoas e profis-sionais de polícia no de-senvolvimento das vossas competências e qualifica-ções. A atividade policial requer constante aperfei-çoamento e motivação.

Não se esqueçam que a vossa carreira policial é uma longa maratona e não uma curta prova de velo-cidade”, afirmou o diretor da Escola Prática de Polí-cia.

“Ao longo do curso, para além dos conhecimentos técnicos relativos à função policial, todos procuramos incutir-vos princípios e va-lores.

Princípios de disciplina, de trabalho, de responsa-bilidade de dedicação, de correção.

Valores de justiça, de liberdade, da dignidade

humana, da honra, da so-lidariedade e do respeito pelo outro.

Não percam de vista es-tes princípios éticos e valo-res deontológicos, pois são o substrato da vossa com-petência profissional e são eles que vos permitirão fa-zer o que está certo”, subli-nhou ainda.

A terminar, deixa um voto de confiança aos jo-vens polícias.

“A sociedade precisa de uma força policial consti-tuída por profissionais ge-nerosos e bem preparados com a coragem de agir ao serviço do cidadão sejam quais forem as consequên-cias.

Cremos que saberão enfrentar os desafios desta exigente profissão, com a mesma integridade e dig-nidade que demonstra-ram ao longo do curso”, disse.

“O fim do curso de for-mação de agentes é um marco na vida de quem o termina e constitui um mo-mento da maior relevância para a Polícia de Seguran-ça Pública.

Por um lado, os novos agentes iniciam hoje uma carreira única ao serviço do país, dos cidadãos e da lei e, por outro lado, a Po-lícia assiste a um momento de renovação e de reforço da sua qualidade.

A PSP é componente es-sencial na prevenção e no combate à criminalidade missão exclusiva e irrenun-ciável do Estado.

Este objetivo tem inegá-vel relevância para a qua-

lidade de vida da nossa comunidade.

Sem segurança, não é possível exercer as liberda-des e os direitos constitu-cionalmente consagrados, pilares de qualquer Estado de Direito Democrático”, começou por dizer o Mi-nistro da Administração Interna.

“A missão primeira da PSP é a de garantir a se-gurança de pessoas e bens. Essa missão, da maior re-levância para o País, tem sido cumprida com profis-sionalismo e competência e determinação.

A diminuição da crimi-nalidade geral e da crimi-nalidade violenta e grave atesta a qualidade do tra-balho das forças e serviços de segurança do País e sub-linha o papel essencial da PSP a quem está cometida a responsabilidade da se-gurança nos maiores cen-tros urbanos do País.

No estado de direito que somos, a missão da Polícia de Segurança Pública não pode deixar de estar, como está, sujeita a um quadro de permanente vinculação à legalidade”, acrescen-tou Miguel Macedo que alertou que “quando ne-cessária, o uso da força na ação policial está sujeita à estrita observação dos princípios da necessidade, da adequação e da propor-cionalidade e está exposta a forte escrutínio externo e a mecanismos de inspeção internos”.

O ministro deixou a terminar uma “palavra de incentivo” aos recém for-mados agentes suas famí-lias, apelando ao seu apoio e compreensão para com estes profissionais.

Já depois de terminada

a cerimónia à qual presi-diu, Miguel Macedo fa-lou à comunicação social ali presente, e referiu-se à parcela disponível para a Administração Interna no Orçamento do Estado para 2015, como sendo “o necessário para cumprir integralmente as missões atribuídas”.

Quanto à redução do orçamento do Ministério da Administração Interna (MAI) para 2015, de cerca de 4,2% face a 2014, o Mi-nistro explicou que “não pode ser feita uma com-paração porque ocorreram alterações, do ponto de vista remuneratório, como a passagem para a Caixa Geral de Aposentações de um número muito signifi-cativo de elementos que es-tavam na reserva e na pré--aposentação, e que eram ainda encargo do Ministé-rio. Não pode ser feita uma leitura linear dos valores”.

“Estou confortável com o orçamento que tenho”, acrescentou o governante, afirmando que “o orçamen-to para 2015, de cerca de 1963 milhões de euros, é de rigor e consolida alterações e poupanças, em resultado de processos de ajustamen-to feitos no Ministério”. Miguel Macedo anunciou ainda: “Espero, dentro de pouco tempo, poder anun-ciar um novo curso de for-mação na PSP, com mais elementos que o hoje con-cluído, em função da proje-ção das necessidades desta força de segurança”.

O Ministério da Admi-nistração Interna vai ter um orçamento de 1963 mi-lhões de euros.

Célia Ramos

I Festival das Sopas na Academia Júnior

A Academia Júnior, na Quinta da Silvã, vai realizar no próximo dia 1 de novembro, a partir das 13 horas o I Festival de Sopas. À disposição de quem por lá quiser passar haverá uma enorme variedade de sopas para saborear.

Feira de Antiguidadesneste domingo

Neste domingo, dia 26 de outubro terá lu-gar na Avenida Dr. João Martins de Azevedo mais uma Feira de Antiguidades e Colecionismo. A ini-ciativa decorrerá entre as 9 e as 17 horas.

“Os Armários da Noite” de Alice Vieira apresentado na Biblioteca

No próximo dia 28 de outubro, na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, será apresentado o livro “Os Armários da Noite” de Alice Vieira.

A apresentação da obra estará a cargo de Hugo Santos.

Festa da Água-pé em Carvalhal de Aroeira

Nos próximos dias 31 de ou-tubro e 1 de novembro, o Centro Social Cultural e Recreativo de Carvalhal de Aroeira acolhe mais uma festa da água-pé. No dia 31 a festa abre portas às 19 horas com a abertura da água-pé e diversos petiscos para acompanhar. No pri-

meiro dia de novembro haverá jantar e bailarico com Sílvia Alcobia.

17º Festival de Água-pé em Alcorochel

A Associação de Alcorochel vai realizar o seu 17.º Festival de Água-pé, nos dias 31 de outu-bro e 1 e 2 de novembro.

A organização promete uma grande varie-dade de petiscos, tasquinhas e muita animação.

Da ementa fazem parte as pataniscas de bacalhau, os lagartos grelhados, o cozido à por-tuguesa, bacalhau no forno e bacalhau assado e ainda requentado e feijoada.

Também nas tasquinhas se poderá encontrar água-pé, abafado e licores, pão com chouriço, do-ces e bolos dos santos.

“Lojinha” da AGIR abriuna Quinta da Silvã

A AGIR, Associação de Re-flexão e Intervenção Social, tem uma nova ativi-dade. Seguindo o mesmo conceito das “feirinhas” a instituição abriu agora uma “Lojinha”. Esta si-tua-se na Quinta da Silvã , no lote 90, rés-do-chão direito, em frente ao jardim municipal da Silvã.

Na sua “Lojinha” a AGIR tem disponível vestuário, calçado, brinquedos, mobiliário, livros, loiças, artigos decoração, ajudas técnicas, eletro-domésticos, bijuteria e artesanato feito por mem-bros da AGIR, tudo a preços muito acessíveis, as-segura a instituição.

A “Lojinha” está aberta todas as quintas--feiras das 10 às 17 horas sem interrupção e aos sábados das 10 às 13 horas.

A AGIR agradece uma vez mais, à Professo-ra Catarina Nunes “por se ter lembrado da AGIR na inauguração do seu espaço «Estuda Ocupa-te Malha Connosco», dado que nesta iniciativa fo-ram doados à instituição diversos bens alimenta-res entre outros”.

Fados no parque de Campismo do Alvorão

No sábado, dia 1 de novembro o Parque de Campismo do Alvorão vai receber uma noite de fados, com início marcado para as 20 horas.

Os fadistas convidados para esta noite, or-ganizada pelo Clube de Campismo Torrejano, são Ana Doria, Carlos Sousa, António Nascimento, Gaspar Lopes, António Lourenço, Joana Batista, Joaquim Pinelas e Lu Mineiro. Serão acompanha-dos na guitarra portuguesa por Zé Manel e na viola por Paulito.

As marcações deverão ser feitas para o nú-mero: 914 904 917.

De 11 a 19 de outubro foi assinalado a nível nacional, a Semana Pelo Combate à Pobreza e à Exclusão Social,

sendo 17 de outubro, o “Dia Internacional para a Erradi-cação da Pobreza”.

Esta iniciativa com o desafio “Pelo Combate à Pobre-za e à Exclusão Social” teve início no ano de 2010 e pre-tende mobilizar a sociedade portuguesa, sensibilizando-a para a compreensão dos fenómenos da pobreza e exclu-são social enquanto violações de Direitos Humanos.

De há quatro anos para cá têm sido milhares as en-tidades públicas e privadas que se associaram a esta data, relembrando estas problemáticas e mostrando o que de bom se faz do ponto de vista social por todo o país.

Santa Casa da Misericórdia de Torres Novascaminhou Pelo Combate à Pobreza

Este ano, a Santa Casa da Misericórdia de Torres No-vas também se quis associar a esta iniciativa e assim no sá-bado, dia 18 de outubro, organizou uma Caminhada Soli-dária com o lema “Pobreza é Ficar Indiferente!”.

Algumas dezenas de pessoas participaram nesta ca-minhada que teve início na Praça 5 de Outubro e percor-reu várias ruas da cidade.

Adultos, jovens e algumas crianças com lenços cor de rosa ao pescoço alertaram a comunidade torrejana para este drama da pobreza que assume cada vez mais propor-ções preocupantes.

Célia Ramos

ATUALIDADE4 24/outubro/2014

Já foi durante a sua ges-tão que o Centro Esco-

lar de Pedrógão foi inau-gurado, acolhendo lá as crianças da sua freguesia. Com essa mudança, que não foi de todo pacífica, pois haveria outras pos-sibilidades para a insta-lação do Centro Escolar, ficou com as escolas pri-márias vazias. No en-tanto, como lembrou na conversa, Torres Novas já ultrapassou esse dra-ma, agora que por todo o país o encerramento das escolas primárias parece estar na ordem do dia. O concelho foi pioneiro e, por cá, a transição cor-reu bem, pois todos os envolvidos perceberam que as crianças passaram a frequentar escolas com melhores condições de aprendizagem ao mes-mo tempo que interagem com crianças de localida-des vizinhas. «O Centro Escolar tem tudo», obser-vou Rogério Rosa, mas a transferência também trouxe impactos negati-vos. Perdeu-se um pouco aquilo a que o Presidente da Junta chama a «afeti-vidade com a terra». As crianças já não têm os avós a ir buscá-los à es-cola e passam o dia todo fora. A antiga escola da Zibreira foi aproveitada para acolher atividades que se vão desenvolven-do, provando ser um pa-trimónio útil para a fre-guesia.

Posto Médico

Ao lado da escola pri-mária situa-se o Posto Médico que «funciona», o que só por si é uma boa notícia. Há um médico a tempo inteiro que só não dá consultas à quinta-fei-ra, embora o posto esteja aberto todos os dias. Ro-gério Rosa confessa que gostaria que o médico pudesse dar mais horas de consulta, mas dada a falta de médicos que o país enfrenta julga que

Ronda das Freguesias - Zibreira

«Os semáforos vieram resolver o problema do excesso de velocidade»

Rogério Rosa, o Presidente da Junta de Freguesia da Zibreira, é o que se pode cha-mar um “veterano” na vida autárquica. No seu terceiro mandato, a atingir o limite im-posto por lei, já tinha experiência anterior, como secretário da Junta. Diz que hoje em dia as coisas «não são fáceis» para ser au-tarca, com cortes cada vez maiores sobem as dificuldades para «fazer alguma coisa» e, como diz, «andar na junta por andar» não o seduz.

será muito difícil que isso aconteça.

Transportes Públicos

Como em tantas ou-tras aldeias do concelho, durante o período de aulas os transportes que servem a Zibreira, na li-gação a Torres Novas, são «suficientes» e são «a tempo e horas». O pior é fora do período de aulas, pois aí «fica-se sem trans-portes».

Limpeza«Temos a freguesia

limpa e arranjada» diz Rogério Rosa, deixando transparecer alguma sa-tisfação. Com dois fun-cionários ali colocados através do Centro de Em-prego (POC – Programa Ocupacional) é possível manter a terra limpa.

A recolha de lixo «fun-ciona» bem e, embora por vezes possa aconte-cer uma ou outra falha, a assiduidade da recolha é satisfatória.

Emprego e Empresas

Quando a crise chegou os projetos para a zona industrial ficaram para-

dos. A junta tinha conhe-cimento de algum inte-resse de empresas em se instalar perto do nó da Zibreira, mas com a cri-se o interesse esmoreceu. Ainda assim, explicou Rogério Rosa, o drama do desemprego não afeta muito a freguesia, pois à volta há um bom número de empresas que man-tém a população residen-te empregada.

No entanto a pobreza também ronda a fregue-sia. O Presidente da Junta admite que existe na sua freguesia «alguma pobre-za envergonhada», tendo conhecimento de alguns casais em que as coisas «não estarão bem». Os ordenados não são altos e, com filhos, as dificul-dades crescem. A junta referenciou algumas si-tuações ao gabinete de apoio social da Câmara que acompanha essas si-tuações. Felizmente, dis-se Rogério Rosa, não são muitos os casos.

Iluminação Públicae Segurança Rodoviária

Recentemente na Zi-breira «viveu-se um pe-ríodo um pouco contur-bado» por causa da ilu-minação pública. Mas de momento, e após algum trabalho de pedidos de retificação junto da EDP, «deu-se a volta à situa-ção». Haverá ainda «uma ou outra situação» por re-solver, mas, a seu tempo, será resolvida, garante o Presidente da Junta.

A segurança rodoviá-ria aumentou nos últimos tempos, na Zibreira, com a instalação de semáfo-ros, que vieram ajudar a resolver o problema de excesso de velocidade dentro da localidade. E os que não respeitam a si-nalização «têm azar», ga-rante o presidente, pois já alguns foram apanhados em excesso de velocidade pela GNR que, a pedido da junta, já por ali reali-zaram algumas ações de

controlo de velocidade. A instalação dos semáforos foi «uma boa opção» e o pedido para a sua coloca-ção já contava com mais de 20 anos, do tempo do Presidente de Junta “Zé” Rosa.

Arruamentos e estradas

Apenas duas situa-ções «não estão bem», explicou Rogério Rosa. A ligação de Zibreira a Li-teiros e a estrada que liga Zibreira à “Renova 1”. As estradas já estiveram com projetos que até foram adjudicados, mas «a obra não acontece», lamenta o Presidente de Junta. E neste momento o piso já está em muito mau esta-do. A estrada de ligação à “Renova 1” tem mui-to trânsito e, para além disso, é trânsito pesado, necessitando mesmo de atenção. Já a estrada de Liteiros está em tão mau estado e há tanto tempo que a placa que lá existia a reclamar do mau piso já caiu de velha.

ProjetosDe acordo com o Pre-

sidente de Junta não há muitos fundos para projetos. A preocupação tem sido apenas «man-ter o que há». O dinheiro «não é muito» e, por isso, os projetos que existem «não estão em condições de avançar».

Espera-se no entanto que no futuro a Câmara termine os estudos téc-nicos de algumas ideias da Junta para depois se avançar com as obras. Rogério Rosa não quis avançar muitas explica-

ções sobre as ideias, por-que, para já, não passam disso mesmo, de “ideias”. No entanto deixou esca-par a vontade em fazer o ringue por detrás da escola da Zibreira – que contempla uma ligação à praça, o que iria dar uma nova fisionomia e utili-dade ao espaço que ali existe. Outro véu levan-tado passa pela vonta-de da junta aproveitar a antiga escola primária de Almonda, aproveitan-do-a para Turismo Rural.

Coletividades

O Rancho da Zibrei-ra tem «mexido alguma coisa», mas de resto, diz Rogério Rosa, «está tudo muito parado», o que é «pena». A junta sempre se mostrou aberta a colabo-rar com as coletividades, dentro dos limites legais, mas não se pode substi-tuir a elas.

Água e Saneamento

Como noutras loca-lidades do concelho es-pera-se que a empresa “Águas do Ribate jo” venha a cumprir com o protocolado e que na fre-guesia da Zibreira resol-va os poucos problemas que ainda persistem. As obras, contou até Rogé-rio Rosa, já deveriam ter tido início. Vai ser feito um novo furo para a fre-guesia, que servirá como reforço. O saneamento está dependente da apro-vação do novo Quadro Comunitário de Apoio. O ideal seria que as duas obras tivessem lugar ao mesmo tempo, mas isso dificilmente acontecerá. Com o saneamento bási-co espera-se poder «col-matar falhas antigas». As intervenções deverão ter lugar na Videla, Bairro de S. José e em algumas zo-nas da Zibreira.

Legado

Naquele que será o seu último mandato à frente da Junta, Rogério Rosa confessa que gostaria de ver o ringue construído. Já seria «um bom mar-co» da sua passagem pela junta. Contou ainda a sua vontade em embelezar a rotunda da Videla, pois é uma das entradas do con-celho, lembrou.

LML

ATUALIDADE 524/outubro/2014

Célia Ramos

Encontros com escritores no Centro Escolar da Meia ViaNa próxima segunda-feira, dia 27, entre as 9 e as 15.30 horas, a Biblioteca do Centro Escolar da Meia Via vai acolher a realização de diversas atividades dos alunos com a escritora Ana Cristina Luz e com o ilustrador do livro “Aristides, o semeador de es-trela”. António Moncada Sousa Mendes, neto de Aristides de Sousa Mendes.

XVI Expo-Avesem Riachos

Nos próximos dias 1 e 2 de novembro, o Salão da Sociedade Columbófila de Riachos acolhe a XVI Expo-Aves 2014. No dia 1, as portas estarão abertas ao público das 10 às 20 horas e no dia 2, das 10 às 18 horas.

Liga Portuguesa Contra o Cancrovai realizar Peditório Nacional

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai realizar o seu Peditório Nacional entre os dias 31 de outubro e 3 de novembro. A iniciativa será organizada em di-versas áreas geográficas do país, de acordo com as orientações dos respetivos Núcleos Regionais da LPCC.

O Peditório Nacional é uma das mais impor-tantes ações de angariação de fundos, que permite à instituição dar continuidade aos diversos projetos que tem vindo a desenvolver e promover a luta con-tra o cancro.

A partir de dia 31 de outubro, mais de 30.000 voluntários da LPCC sairão à rua, identificados com um colete desta instituição e com o cofre.

O peditório decorre em todo o país, estando a sua organização a cargo dos respetivos Núcleos Regionais da LPCC – Norte, Centro, Sul, Açores e Madeira. Os voluntários estarão em locais distintos, como centros comerciais, igrejas, cemitérios, super-mercados e principais ruas das cidades.

O valor angariado destina-se a financiar diver-sos projetos como o apoio ao doente oncológico e familiares, a Promoção da Educação para Saúde do público, o Programa Nacional de Rastreio do Cancro da Mama da LPCC, Cuidados Paliativos e/ou domi-ciliários, Apoio Psico-emocional, Investigação Cien-tífica e Formação de Profissionais de Saúde.

Ação de SensibilizaçãoContra o Trabalho Não Declarado

No âmbito da Campanha Nacional lançada pelo ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho, contra o trabalho não declarado, vai realizar-se, numa parceria ACT / ACIS, uma sessão de sensibi-lização, no próximo dia 29 de outubro, pelas 16:30 horas, no auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, em Torres Novas.

A sessão será dinamizada pela Inspetora do ACT Maria Fernanda Rafael Martins Pita, tendo ain-da confirmada a presença do SEF (Serviço de Estran-geiros e Fronteiras) de Santarém.

A sessão terá o seguinte programa: às 16:30 ho-ras terá lugar a abertura da sessão pelo Presidente de Direção da ACIS, Rui Dias. Pelas 16:45 horas estará em debate o tema trabalho não declarado – caracte-rização, riscos e consequências. Depois das 17 horas terá lugar um debate e às 17:45 horas deverá acon-tecer o encerramento da sessão.

A sessão tem entrada livre e participação gra-tuita, no entanto carece de confirmação de presença, que deverá ser comunicada aos serviços da ACIS, por telefone (249 822 151) ou email ([email protected]) até ao dia 27 de outubro.

Noite de Fadosem Alcanena

No próximo dia 25 de outu-bro, sábado, terá lugar, a partir das 21:30 horas, no Auditório do Cine-Teatro São Pedro, em Alcanena, uma noite de fados.

O espetáculo contará com as atuações das fadistas Teresa Tapa-das e Cristina Maria, João Chora (fado e viola) e Bruno Mira (guitarra portuguesa).

As reservas podem ser efetuadas através do tele-fone 249 889 010.

A entrada é livre.

Na noite de sábado, dia 18 de outu-bro, o palácio dos

Desportos recebeu um concerto dividido por três partes que levou ao rubro os apreciadores das ban-das de “Pink Floyd” e “Queen”.

Tratou-se de uma or-ganização da Comissão Administrativa do Clu-be Desportivo de Torres Novas que em boa hora pensou na realização des-te espetáculo de tributo a “Pink Floyd” e “Queen”.

A abertura da noite onde não faltou a música até perto das quatro horas da madrugada, foi feita pe-los “Classics Band”, uma banda de Torres Novas.

Depois seguiram-se o tributo aos “Pink Floyd” pela banda “Eclips” e os “One Vision” asseguraram o tributo aos “Queen”.

“Esta iniciativa foi uma forma do Clube Despor-tivo de Torres Novas an-gariar fundos para fazer face às muitas despesas do clube que está moribundo. As dificuldades são muitas neste momento”, afirmou um membro da organiza-ção deste espetáculo.

“Temos muitas despe-sas com os atletas para os inscrever nas associa-ções e outras situações em

Mais de mil pessoas no concerto organizado pelo CDTN

atraso. Esta é a situação normal que vive um clube sem apoios e sem novos sócios”, sublinhou ainda.

O concerto ficou “abai-xo das nossas expetati-vas”, foi dito, uma vez que a organização esperava uma maior participação, nomeadamente por parte do público torrejano.

Marcaram presença nesta noite, no Palácio dos Desportos mais de 1000 pessoas, sendo que mui-tas “vieram de fora”, uma vez que, nas palavras da organização, “é difícil ca-tivar as pessoas de Torres Novas para este tipo de iniciativas”, lamentou o responsável.

“Esta é também uma

forma de mostrar às pes-soas que o Clube Despor-tivo de Torres Novas está vivo e tem dinamismo”, assegurou, afirmando que muitas outras iniciativas se poderão seguir a esta, alertando, no entanto para a falta de um local em Tor-res Novas para se realizar eventos do género, com exceção para o palácio dos Desportos.

Apesar das receitas des-te espetáculo terem trazido algum alívio nas contas do Clube, esta é, no entanto “uma gota no oceano face às necessidades do CDTN. Não temos apoios. As em-presas da região também têm as suas dificuldades e não têm capacidade para

nos apoiar”, afirmou, dan-do a entender os tempos difíceis que o Clube atra-vessa.

No final do espetácu-lo, e dadas as opiniões de quem por lá passou, “o público saiu satisfei-to. Acredito que as pes-soas foram para apoiar o CDTN mas também para se divertirem e passarem uma noite agradável e este objetivo também foi alcançado. Pelo o que nos apercebemos, as pessoas saíram bastante satisfeitas com o espetáculo”.

A Associação da Feira Nacional do Cava-lo, na Golegã, deve

cerca de 60.000 euros a for-necedores e prestadores de serviços, incluindo cerca de 3.000 euros de gratifi-cados a militares da GNR, disse à Lusa o presidente do município.

Questionado pela Lusa a propósito de um comu-nicado da Associação de Profissionais da Guarda (APG) que refere o “desres-peito” do município pelos profissionais da GNR, Rui Medinas disse “repudiar profundamente” os termos e a “confusão enorme” pa-tentes no texto enviado à comunicação social pelo coordenador de Lisboa da-quela associação.

O autarca disse à Lusa que todos os subsídios e apoios, tanto de empresas privadas como do muni-cípio, relativos à Feira Na-cional do Cavalo de 2013 foram penhorados pela Autoridade Tributária na sequência de uma ação ins-petiva realizada em 2009 e relativa às contas dos anos de 2005, 2006 e 2007 da associação que organiza o certame, estrutura que é independente da Câmara Municipal.

Essa situação impediu

Feira da Golegã deve cercade 60 mil euros a fornecedoresdevido a penhoras das Finanças

que pudessem ser pagos os compromissos assumidos em 2013 pela associação (da qual é, desde outubro de 2013, presidente por inerência, como decorre dos estatutos).

Rui Medinas disse à Lusa que a inspeção de-tetou “irregularidades” em impostos, em concreto IVA, IRS e IRC, tendo em relação ao IVA sido dada razão à contestação apre-sentada pela associação, correndo os outros dois processos ainda no Tribu-nal Administrativo e Fiscal de Leiria.

Como a associação não apresentou garantias, as empresas e entidades fica-ram impedidas de transfe-rir as verbas devidas, o que impossibilitou a realização dos pagamentos, aguar-dando agora a conclusão dos processos, afirmou.

Em relação aos grati-ficados para os militares da GNR que garantiram a segurança durante a Feira Nacional do Cavalo nesse ano, Rui Medinas afirmou que, ao contrário do que refere o comunicado da APG, o valor em dívida representa não a totalida-de (que era de 6.000 euros) mas cerca de metade, os 3.000 euros apontados.

Rui Medinas afirmou que a edição deste ano da Feira Nacional do Cavalo, agendada para novembro, não está em risco, como não esteve a ExpoÉgua, que se realizou em maio, porque a Câmara Muni-cipal assumiu a responsa-bilidade pela organização dos eventos.

“No que diz respeito à GNR foi pedido o orça-mento e o valor será pago antes” do certame, disse, sublinhando que é preciso “distinguir a intervenção de uma associação que é privada e a Câmara Muni-cipal, que cumpre os seus compromissos”.

Rui Medinas afirmou que as dificuldades que surgiram em 2013 foram explicadas aos responsá-veis locais e distritais da GNR, adiantando que a Câmara Municipal vai analisar se existem moti-vos para agir judicialmen-te contra a Associação de Profissionais da Guarda, pelo “desrespeito” de-monstrado em relação ao município no comunicado divulgado.

No comunicado, a APG afirma que os serviços gra-tificados/remunerados prestados por elementos do Posto Territorial da

GNR da Golegã deveriam ter sido pagos na totalida-de antes do evento pela entidade “de natureza municipal” e que, passado praticamente um ano, con-tinuam por saldar.

“Esta situação demons-tra muito claramente o desrespeito que o municí-pio tem pelos profissionais da GNR deste concelho, que requisita serviços que pretende que sejam quase a custo zero, incumprin-do pagamentos e sem que apresente qualquer justifi-cação”, afirma o comuni-cado da APG, que lamenta ainda a falta de “vontade em resolver esta questão”.

“A lei é para cumprir e a APG/GNR não transigirá enquanto a legalidade não for resposta, sendo que não aceitaremos de forma nenhuma que sequer se equacione a realização do evento do próximo mês com a possibilidade de, mais uma vez, o senhor presidente da empresa, que é igualmente o presidente do município, requisitar os serviços sem efetuar qual-quer pagamento ainda em aberto”, acrescenta.

Lusa

ATUALIDADE6 24/outubro/2014

Numa entrevista feita por email, quisemos

saber como foi a chegada a esta nova terra de missão, desconhecida por um lado, mas altamente desafiadora por outro.

“Os primeiros dias fo-ram de expetativa, espe-rança e entusiasmo.

Era um grande desafio que eu tinha à minha fren-te. Era como que um abrir- -me a um infinito sem saber como é que ia ser. Tudo era novo para mim e tudo era pela primeira vez. O país africano, o cargo de Supe-riora, mestra das junioras (irmãs que fizeram a pri-meira profissão religiosa), etc. Depois comecei pouco a pouco a entrar na verda-deira realidade e a adap-tar-me às diferentes situa- ções, diferentes culturas, às longas e duras viagens que tenho de fazer para visitar as comunidades, aos pro-blemas com os carros ve-lhos.

E , essenc ia lmente , adaptar-me ao ser de cada Irmã ou formanda que me foi confiada nesta tarefa. Por isso os primeiros dias foram para conhecer as ca-sas, as Irmãs e os diferentes apostolados em que esta-vam engajadas”, afirmou a Irmã Alice.

Esta Irmã da Comunida- de de Beneditinas Missio- nárias de Tutzing foi no- meada Supervisora Regio-nal. Perguntamos-lhe as-sim em que consiste real-mente este cargo.

“A nossa Congregação de Beneditinas Missioná-rias é internacional e por isso está espalhada por di- ferentes partes do mundo. O governo da Congrega-ção reside no Generalato que é constituído pela Prio-resa Geral, a Vigária Geral e mais três Irmãs Conse-lheiras Gerais. Elas velam pelo bem da Congregação no seu todo.

Mas a Congregação está

No mês das Missões, uma entrevista à Irmã Alice Ferreira em missão em Angola

“O amor de Deus faz-nos ultrapassar todas as dificuldades e galgar nos caminhos do bem”

O mês de outubro é o mês dedicado às Missões e a 19 deste mês assinalou-se o Dia Missionário Mundial. Nesta edição e neste contexto O Almonda foi ao encontro, através das novas tecnologias, da Irmã Alice Ferrei-ra, em missão em Angola.

Recorde-se que esta Religiosa tão que-rida das comunidades de Torres Novas, par-tiu para Luanda, Angola no dia 12 de agosto deste ano e onde permanecerá durante três anos, depois de ter sido nomeada Superviso-ra Regional de quatro comunidades.

Nesta entrevista a Irmã Alice fala-nos das expetativas que sentia face a esta experiência de missão, que trabalho tem desenvolvido e deixa ainda uma mensagem de amizade para com as comunidades de Torres Novas, onde se sentiu sempre muito acarinhada.

dividida em Priorados que têm uma certa autonomia centrada na Prioresa e o Conselho do Priorado. Em cada casa do Priorado há uma Superiora que vela pelo bem de cada Irmã e da casa. O nosso Priorado é Ibérico pois como em Portugal somos poucas Irmãs e em Espanha tam-bém. Assim estes dois paí- ses uniram-se num só.

Angola era uma região ligada ao Distrito Gene-ralício em Roma mas em 2001 ficou a pertencer ao Priorado Ibérico. Facilitava ser a mesma língua. Como é uma região distante não há facilidade em a Prioresa acompanhar as Irmãs nes-sas casas. Daí surgir a ne-cessidade de para além da Superiora de cada casa ha-ver uma Superiora Regio-nal que faz o elo de união entre as diferentes casas de Angola e o Priorado em Torres Novas.

Ela é a responsável pela casa em que reside mas também pelas outras casas da Região. Como Superio-ra Regional, eu zelo pelo bem de cada Irmã da Re-gião bem como pelos dife- rentes apostolados que te-mos ou, que poderemos ter, em ordem a corres-ponder às necessidades do povo a quem servimos dentro deste nosso espírito beneditino de Ora et Labo-ra (reza e trabalha) e «para que em tudo Deus seja glo-rificado» (S. Bento)”, foi- -nos explicado.

Os dias começamcedo – as tarefas são muitas e diversificadas

O dia da Irmã Alice co- meça bem cedo, pois as “ta-refas são muito diversifica-das”. A hora de levantar é às 4:45 horas, seguindo-se alguns momentos para me- ditação e logo depois a saí- da para a paróquia, onde se

celebra a missa com Lau-des (oração da manhã). Só depois é chegada a hora do pequeno almoço e logo em seguida começa o trabalho. Às 12:15 horas, na hora in-termédia é feita a oração do meio dia, seguida de almoço. Depois de um cur-to período de descanso é tempo de regressar ao tra-balho e às 17:30 horas tem lugar a leitura espiritual, logo seguida da oração das vésperas (oração da tarde). A seguir ao jantar há um tempo de recreio e ainda antes de dormir, rezam-se as completas (oração da noite).

“Há algumas alterações a este horário quando te-mos missa em casa, aula de canto ou outras atividades comunitárias. Ou ainda pe- las saídas que temos para tratar de documentos, com- pras ou outros assuntos.

Como os engarrafamen-tos principalmente para a cidade de Luanda são cons- tantes, isto é sempre im-previsível como pode ser o nosso dia. Temos de sair de casa muito cedo e parti- cipar na Santa Missa na ci- dade. E isto acontece mui-tas vezes. Por vezes estou também em viagem pa- ra as províncias para visi-tar ou trabalhar nas outras casas”, salientou.

“As minhas tarefas ba-seiam-se no velar pelo bem das casas e das irmãs na Região.

Lidero as reuniões tan-to a nível da casa como da Região. Quando preciso congrego as conselheiras da região para tratar de assuntos concernentes à mesma. Preciso estar aten-ta a todas as coisas que vão surgindo e tentar dar res-posta dentro das nossas possibilidades ou procurar meios como dar resposta. Como mestra das junioras preciso de as acompanhar e dar aulas de formação. Também dou aulas às no-viças e postulantes. Faço a contabilidade das 4 casas. Faço os relatórios que te-

nho de enviar trimestral-mente para o Priorado e colaboro pontualmente em algumas das atividades pastorais como retiros, for- mação de catequistas, en- contros de jovens, etc. Pre- ciso também de represen-tar a Congregação em algu-mas situações e participar das reuniões das superio-ras maiores. Como Supe-riora Regional e membro do Conselho do Priorado preciso de vez em quando de ir a Portugal para reu- niões ou outros encontros a nível da África ou da Con-gregação toda. Neste mo-mento escrevo da Coreia. Participo de um Encontro das Prioresas e Superioras Regionais”, sublinhou a Irmã.

As dificuldades têmde ser ultrapassadas em nome de um bem maior

Tem-se deparado com algumas dificuldades? Per- guntámos.

“Sim, muitas. A tarefa de ser Superiora em si já não é muito fácil e quando se trata duma cultura tão diferente, então ainda se torna mais difícil. Depois os problemas de trânsito com engarrafamentos de várias horas, com estradas muito ruins que nos estra-gam os carros e nos preju-dicam principalmente na coluna. Já por várias vezes que fiquei muito tempo aguardando por socorro com o carro avariado nas estradas e depois as difi-culdades nas suas repara-ções.

A falta de civismo, moral e de educação ou formação também se faz sentir mui-to. O calor e a lixeira nos nossos caminhos provo-cam muita malária a qual também já me atingiu.

A falta de recursos hu-manos e financeiros para dar resposta a tantas neces-sidades com que nos depa-ramos no nosso dia a dia.

Os problemas de van-dalismo, roubos e assassí-nios ou insegurança que nos impede de qualquer atividade à noite.

No entanto, o amor de Deus faz-nos ultrapassar todas as dificuldades e galgar nos caminhos do bem”.

E mesmo tendo em con-ta todas estas dificuldades esta Religiosa Missionária faz um balanço positivo desta experiência aliciante mas de grande responsabi-lidade.

“Faço um balanço po-sitivo. Apesar de algumas lacunas que sempre acon-tece, penso que, com a ajuda das Irmãs, já demos bastantes passos para co-laborarmos no desenvolvi-mento do povo angolano e na nossa própria vida co-munitária.

Estamos a tentar melho-rar as condições de uma es-cola cujas aulas se realizam nuns antigos galinheiros e currais de animais em con-dições nada favoráveis à aprendizagem dos alunos. Depois de muito esforço conseguimos a legaliza-ção de um terreno que nos foi cedido pela missão em Waku-Kungo.

Já temos um projeto para a construção dum peque-no convento e duma casa de formação de mulheres. Espero ainda poder tra-balhar na fundamentação deste projeto para pedidos de financiamento para a obra. Graças a Deus que encontrei algumas pessoas que nos ajudam de muitas formas.

Que Deus abençoe to-dos os nossos benfeitores, para assim também nós podermos ajudar nesta área de formação que tanto é preciso em Angola”.

Absoluta confiança na vontade de Deus

Para quando o regresso a Portugal?

“Fui nomeada por três anos que culminará em 15

de agosto de 2016. Contu-do, como missionárias e renunciando à nossa pró-pria vontade, estamos pre-paradas para a missão que o Senhor quer de nós em qualquer parte do mundo. Desta forma nunca posso afirmar qual será o dia do meu regresso, mas deixo- -me conduzir pela vontade de Deus a meu respeito”, afirmou confiante.

A terminar pedimos-lhe que deixasse uma mensa-gem para as comunidades de Torres Novas.

“Em primeiro lugar agradeço de todo o cora-ção, todo o carinho que sempre tiveram para co-migo e toda a ajuda, tanto monetária como de ora-ção.

Sinto que por detrás de mim está uma força que me apoia e me encoraja a caminhar.

Continuo a contar con-vosco com este motor de encorajamento para esta missão que é difícil mas que nos realiza como con-tinuadores da obra de sal-vação de Jesus Cristo. Na verdade, a obra da missão não é só minha, enquanto caminho e trabalho nestas terras longínquas, mas de todos os que de qualquer forma colaboram e parti-lham para que o amor de Deus se espalhe cada vez mais, entre toda a huma-nidade e liberte as amarras que oprime os mais desfa-vorecidos.

E, como afirma o Papa Francisco, isto nos faz participar de uma alegria jubilosa que só se encon-tra a partir do coração de Cristo. Ele nos convida a entrar nesta torrente de alegria que brota do co-ração de Cristo para que atinja todas as pessoas. Por isso, nesta mensagem para as comunidades de Torres Novas, quero reforçar este convite do Papa a viverem a grande alegria da evan-gelização e do partilhar o amor de Deus que se mani-festa em diversas formas.

Eu continuo também a acompanhar-vos com a mi-nha oração e o desejo que as comunidades de Torres Novas cada vez mais ca-minhem ao encontro de Cristo. Um grande abraço cheio de gratidão, carinho e amizade para todos os que têm acesso a esta men-sagem. Como diz S. Paulo, também eu: «Guardo-vos a todos no coração»”, con-clui com este sentimento de expressa amizade para com as paróquias de Tor-res Novas.

Célia Ramos

ATUALIDADE 724/outubro/2014

A entrada no campo desportivo pelo nú-

cleo do Sporting foi feita com cuidado. Contou Francisco Bragança a “O Almonda” que não se pretendia entrar em choque com as outras coletividades da cidade. Os resultados obtidos no Futsal pelo Sporting Clube de Portugal inspi-raram o núcleo a arran-car com esta primeira modalidade. O núcleo pensou em implantar uma academia e da von-tade depressa se passou à realidade. Discutiram essa hipótese e com a ajuda de dois licencia-dos na área arrancaram com a modalidade no mês de maio passado. Criaram-se quatro equi-pas de Futsal, que hoje oferecem a 34 crianças a hipótese de aprender e praticar futsal através do núcleo do Sporting. Em breve vão entrar em competição, nas classes de benjamins e infantis, pois já estão inscritos na Associação de Futebol de Santarém e a estreia já está marcada para o dia 8 de novembro, pe-las 14h30 no Palácio dos Desportos. Os jovens da Academia treinam

Núcleo do Sporting em Torres Novascom atividades desportivas

Há muito tempo que a pergunta se lançava: “Quando é que o núcleo do Sporting vai ter ativi-dade desportiva?”. A pergunta foi sendo passada pelas diferentes direções até chegar à vez da dire-ção de Francisco Bragança, que ouviu a pergunta e lhe deu resposta – O núcleo do Sporting em Torres Novas hoje conta com futsal, atletismo, e em breve vai organizar um prova de pesca desportiva.

às quartas-feiras e aos sábados, no pavilhão da Escola Artur Gonçalves. Francisco Bragança ex-plicou a “O Almonda” que o núcleo está a tentar sensibilizar a Câmara para que lhes sejam fa-cultados mais espaços para treinar, tendo em conta a classe etária dos jovens desportistas, que vai dos 8 aos 12 anos. Existem algumas dificul-dades de agendamento dos treinos, explicou o Presidente do núcleo, que entretanto já fez sen-tir essas mesmas dificul-dades junto da Vereadora com o pelouro das coleti-vidades, a mesma, lem-brou, que também havia lançado o repto para que se desenvolvessem ativi-dade desportiva. Talvez a Câmara tivesse sido um pouco «apanhada de sur-presa com a dinâmica do núcleo do Sporting», alvi-trou a hipótese Francisco Bragança. O presidente do núcleo disse ainda que se não encontrarem um lugar para treinar em Torres Novas estão a equacionar ir para fora do concelho.

Outra modalidade re-cente é o atletismo. Fran-cisco Bragança contou a

“O Almonda” que alguns pais de jovens atletas, cerca de dez, pediram para ter uma reunião com o núcleo onde soli-citaram que fosse criada uma secção de atletis-mo. Caso não tivessem uma resposta positiva os pais deram conta da sua vontade em colocar os filhos a treinar fora do concelho. Sentindo que o desejo do atletismo era forte o núcleo decidiu avançar com o projeto. Mas não o fez sem pri-meiro comunicar à União Desportiva da Zona Alta, de onde a maioria dos atletas provinha, pois os pais haviam abandonado aquela coletividade des-contentes. Para manter as boas relações institu-cionais comunicou-se à União Desportiva da

Zona Alta a hipótese de ser criada a secção de atletismo e da parte da outra associação até se escutaram algumas pa-lavras de incentivo, com o desejo de “felicidades”.

Mas entretanto surgi-ram algumas dificulda-des, pois não há bons ho-rários disponíveis para os treinos de atletismo no estádio municipal. O núcleo alerta que às 3ªs, 5ªs e 6ªs só há vaga na pista de atletismo do estádio das 20h às 21h30, horário «incompatível» para crianças em ida-de escolar, dos 8 aos 14 anos. Noutro horário, das 18h30 às 20h, há uma sub utilização da pista, por apenas 6 atletas da Zona Alta, contra os 38 atletas que o núcleo do Sporting agora tem.

De maneira a solu-cionar esta dificuldade sugerem que seja utiliza-do o modelo do Estádio Nacional, onde treinam no mesmo horário qua-tro clubes, o Sporting, Benfica, Belenenses e o Maratona Club. No Es-tádio Nacional as duas pistas de atletismo de dentro estão sempre li-vres e as restantes são para trabalho específico. Se em Torres Novas fos-se adotado um modelo idêntico todos poderiam treinar em horário com-patível com as idades dos atletas.

Francisco Bragança aproveitou o tema do atletismo para dar conta do corpo técnico, que integra o conhecido Pro-fessor Raúl, João Vieira, licenciado em Educação

Física e campeão distrital de estrada, Xana Olivei-ra, que tem o Grau I de treinadora de Atletismo, campeã distrital em 3000 metros, em pista e ao ar livre, e ainda o técnico Giovetti, que completa a equipa técnica.

Não se ficando pelas disciplinas de Futsal e de Atletismo, o núcleo de Sporting em Torres Novas vai organizar um convívio de Pesca Des-portiva no dia 2 de no-vembro, no rio Almonda. As modalidades despor-tivas, sublinhou o presi-dente do núcleo, foram criadas para complemen-tar a oferta desportiva da cidade, dando aos jovens a hipótese de praticar diferentes modalidades.

LML

Como é regra no “Shot de Arte”, cada ar-

tista convidado tem a possibilidade de usar 30 minutos para apresen-tar o seu trabalho, para falar sobre o que enten-der, utilizando o tem-po em total liberdade de criação. Marta Tomé aproveitou-o, levando um trabalho em torno da memória e da passagem de conhecimentos e de gostos.

A dança é efémera. O que vemos no momento de observação é único.

Dança encheu o “Shot de Arte” no Museu Municipal

Os desenhos feitos no ar com as mãos, com o cor-po, com o rosto, não vol-tam a ser repetidos da mesma maneira. Pode-se repetir a performance, mas não o mesmo mo-mento. Marta Tomé ofe-receu um trabalho único, na tarde de domingo, que incluiu elementos da sua vida familiar, da sua relação com o avô, e deste com a terra. As relações familiares eram as dela, mas poderiam ser iguais, ou parecidas, com as relações entre

os nossos avós ou fa-miliares. O importante era o trabalho estético em torno das relações

familiares, das boas lem-branças, do respeito, da vivência, dos movimen-tos que perduram na

memória. E com esses movimentos a coreógra-fa transformou-os em momentos de dança. Em

passos que já têm, mais ou menos, a sua assina-tura. Permitiu-nos per-ceber um pouco melhor o porquê do embalar dos seus movimentos.

Uma expressão, de Margarida Moleiro, a di-retora do Museu Carlos Reis, perdurou e talvez seja a que melhor defi-ne o trabalho de Marta Tomé. Apresentou-nos “corpografias”, onde os movimentos parecem ter inscrito memórias de outros momentos. Os movimentos pare-cem traduzir inscrições no corpo, num registo memográfico e efémero. Uma experiência que, pelo sucesso que teve, não surpreenderá se ti-ver direito a “encore”.

LML

Marta Tomé levou a disciplina de Dança até ao Museu Municipal, no domingo, dia 19. A sua passagem marcou também a iniciativa do “Shot de Arte”, pois contou com a maior afluência até ao momento. Foi um “shot” certeiro, de uma dis-ciplina de artes que nem tem o hábito de passar pelos museus.

Rua Outeiro do Fogo

Na Rua Outeiro do Fogo, encontra-se há já algum tem-po, um pesado portão de madeira desmantelado, sus-penso por cordas ao muro que vedava. Além de causar má impressão às pessoas que por ali passem, pode originar a demolição do muro, sem aproveitar a ninguém.

Nova derivante

Encontra-se em bom andamento a construção da nova derivante Vinhas Mortas-Bom Amor, que vem evitar a circulação de gran-de parte de camiões pelas estreitas ruas da vila.

Também poderá solucio-nar o problema da estrada para as viaturas do Quartel, bastando para isso, construir uma ponte sobre o Ribeiro do Alvorão.

Conferência Feminina

A Obra Vicentina Femi-nina faz saber aos Benfei-tores que na semana dos Santos se sorteará a toalha rifada.

Os últimos três números do 1.º prémio da lotaria da Santa Casa da Misericórdia indicarão o número do futu-ro dono da toalha sorteada. O lucro obtido é para os pobres da nossa Obra.

Aproveitamos para lem-brar que vamos entrar na quadra tão querida do Na-tal e que desejaríamos dar um Natal feliz aos nossos pobres.

Confiamos na generosi-dade dos nossos benfeito-res. Os donativos podem ser entregues ao pároco de Sant’Iago.

A comissão agradece em nome dos pobres.

460º aniversárioda Misericórdia

O 460º aniversário da Santa Casa da Miseri-córdia de Torres Novas foi assinalado com um conjunto de actividades que movimentaram to-das as suas valências, fomentando o convívio e anunciando ao mundo que a instituição está viva.

Menino-herói torrejanona RTP 1

Ricardo Alexandre tornou-se famoso quan-do em 1989 salvou dois irmãos das chamas que consumiram a sua habita-ção. O seu gesto foi apre-ciado e registado, o que lhe valeu merecer o pré-mio José Luís Valle Flor,

nesse mesmo ano. Agora o Ricardo voltou a ser no-tícia, no programa “Coi-sas da Vida” da RTP 1. O jornalista Luís Pires ouviu-o e levou a sua história a todo o país.

I Encontro de MedicinaInterna do HospitalDistrital de Torres Novas

O Serviço de Medicina Interna do Hospital Dis-trital de Torres Novas vai realizar a 3 de Novembro, no auditório da Nersant, o seu I Encontro. Conta--se que o encontro vai atrair a Torres Novas muitos profissionais da Saúde, para discutir pro-blemas ligados ao tema do Acidente Vascular Cerebral.

Perspetivas

há 50 anos

há 20 anos

VÁRIA8 24/outubro/2014

Mais um orçamento austeritário…

A BOT celebrou mais um aniversário esta semana. Parabéns!

Mesmo depois da troika ter saído, o certo é que a troika continua a dar ordens e o governo é obediente, como

“bom aluno” que é, e por isso temos mais um orçamento austeritário a bater-nos à porta e a esvaziar-nos o que resta dos bolsos.

Aos pequenos, aos que menos podem, são-lhe corta-dos cerca de 100 Milhões em apoios sociais.

Ao ensino público retiram mais de 700 Milhões, mas ao ensino privado, o dos compadres, aí parece que retiram só uns trocos para não se dizer que não retiram nada.

O que é que pode resultar só destes dois cortes?Aos mais carenciados vão-lhe ser aumentadas as

carências pelo que a fome e a miséria vão continuar a aumentar.

Ao ensino público com um corte monstruoso, o que é pode resultar? Maiores turmas, menos professores, menos qualidade do ensino, maior abandono do mesmo com os resultados a virem ao de cima muito em breve. É uma for-ma de seleccionar o aceso ao ensino, como antigamente se fazia. A confusão gerada com a colocação de professores, como nunca se tinha visto, parece surrealista. Neste final de Outubro ainda há muitos alunos sem professores e muitos professores sem alunos, o que só pode acontecer para ba-ralhar e desanimar ainda mais os professores, os pais e os alunos. Mas o senhor Crato continua, normalmente a viajar, como se nada fosse com ele. E continua no sítio… Mesmo dentro do próprio governo se comentam tantas viagens. Só este ano já viajou o equivalente a quatro voltas ao mundo, segundo o Expresso de 19 de Outubro. Até o JN de 20.10.14, na sua 1ª página, em letras gordas diz: “AINDA FALTA COLOCAR DOIS MIL POFESSORES. Crato diz que no “essencial” as falhas estão resolvidas. Fenprof desmente-o.” Pronto, e assim vai o ensino, e o ministro não sai.

Na Justiça é o que se vê. Passados quase dois meses da chamada Reforma Judiciária, só agora é que o sistema Informático começa a funcionar. Os processos acumulam--se em garagens e armazéns. Até os juízes, segundo o JN de 19 de Outubro, desmentem a Ministra e dizem que persistem vários problemas como é o caso de milhares de processos que ainda não foram migrados. E a ministra continua no lugar.

Na saúde é o que se sabe. Já há enfermeiros, a título precaríssimo a receber pouco mais de 3 euros por cada hora de serviço especializado prestado em certos hospitais. O que é que aí virá mais com tanta austeridade? Listas de es-pera a aumentar, as urgências são o que são, o esvaziamento de alguns hospitais é mais que evidente, medicamentos que não se compram, etc., e tal.

Parece que desta vez acabam com a Contribuição Extraordinária de Solidariedade para a maior parte dos reformados e pensionistas.

Parece também que vão devolver aos funcionários pú-blicos cerca de 20% do que lhe retiraram nos últimos anos.

Tanto um caso como o outro são anunciados como se fossem iniciativas do próprio governo, mas esquecem-se de dizer que a determinação foi do Tribunal Constitucional.

Prometeram reduzir a sobretaxa do IRS mas afinal a mesma continua, agora embrulhada numa espécie de esperança que nunca irá ser cumprida por esta gente.

O que cortaram foi 2% no IRC das empresas, para além de já lhe terem reduzido a TSU há pouco tempo quando foi daquela trapalhada do aumento do Salário Mí-nimo Nacional. E quem vai ganhar com isso são as grandes empresas que têm lucros monstruosos e ganhar ainda mais com esta negociata, como é costume. As empresas peque-nas, aquelas que ainda empregam pessoas, as empresas de bairro, essas continuam a ver Braga por um canudo e caminham, a maior parte, para o seu encerramento e para o aumento do desemprego.

Mas este ano, à margem do Orçamento do Estado apareceu mais uma novidade. A chamada fiscalidade verde. Até os sacos de plásticos vão ser pagos a 10 cêntimos para que o ambiente melhore. Para que o ambiente melhore? Isso é que seria bom. Esse novo imposto vai servir para tapar buracos. Vão ver.

Depois, em 2015 temos o IMI agravado. A cláusula de salvaguarda acabou. O Estado já calcula que as cobranças em 2015 ultrapassem mais de 10% da receita do ano em curso. E as pessoas continuam impávidas e serenas como se isso só acontecesse aos outros.

Entretanto as oposições dividem-se, distraem-se e não se conseguem organizar para combater este estado de coisas anómalas.

Estou a lembrar-me de palavras recentes do Professor Sampaio da Nóvoa quando dizia que o caminho faz-se ca-minhando. Mas acrescentou… JUNTOS. É essa capacidade de nos juntarmos que nos continua a faltar. Temos que nos juntar todos para caminharmos … juntos. E isso é possível. No tempo da outra senhora as oposições juntaram-se to-das. E agora não são capazes disso, porquê? Eu sei que os tempos são outros, mas os problemas também são cada vez mais agudos. Temos que pensar enquanto é tempo, porque qualquer dia até o tempo se esgota.

Por Carlos Pinheiro

Louvores e Puxões de Orelha

Nantucket e BaleeirosPor Victor Pereira

da Rosa

OPINIÃO 924/outubro/2014

Património, História e Sociedade

O Ensino no Concelho de Torres Novas na 2ª metade do século XIX - 301893-1897 1

O PaísPor António Mário Lopes dos Santos

A chuva chegou e fo-mos forçados a alterar

os planos para a tarde. Em vez da habitual caminha-da até à Boca do Inferno cascalense, optámos pela secura da sala de trabalho. E, no arrumo de livros na estante, encontrámos “Ba-leeiros do Faial”, da auto-ria de João Carlos Lopes. A ficha técnica informa tratar-se da versão abre-viada de um trabalho de licenciatura em antropo-logia, apresentado na Uni-versidade Nova de Lisboa, no ano lectivo 1982-83. O aspecto gráfico é cativante e também dá gosto reler o texto. A qualidade é de tal calibre que quase nos es-quecemos que foi redigido no quadro de uma cadeira de primeiro-ciclo. Pode-mos assegurar que, no seu conjunto, é comparável ao que se faz nas boas insti-tuições de investigação à escala mundial. Apraz--nos sempre salientar que nem todos os diplomados são da “academia” Sócra-tes, Vara, Relvas e outros

no género, alguns nossos conhecidos. Ouro é ouro e pechisbeque é pechisbe-que. Nada de confusões.

Andava o pensamento nestas divagações, quan-do chegámos à página 25 e deparámos com alusões à inserção dos Açores na geoeconomia da caça à baleia. Por exemplo, “os açorianos eram recruta-dos, no início, para a rea-lização dos trabalhos mais pesados da marinhagem, e as primeiras referências à presença de portugue-ses na baleação americana surgem em 1842, na altu-ra em que já centenas de açorianos trabalhavam a bordo das ‘whalers’ ame-ricanas. Em 1851, Herman Melville nota que ‘um não pequeno número de ba-leeiros procedia dos Aço-res, onde, frequentemen-te, as barcas de Nantucket lançavam âncora para completar com entronca-dos campesinos dessas ilhas rochosas, as suas tri-pulações”.

Ora bem. Nantucket, um dos portos desta faina, servirá de tema aos pa-rágrafos que rabiscámos esta semana.

Em Setembro, duran-te as férias no litoral da Nova Inglaterra, além da acostumada estadia em Falmouth (Cape Cod) com a torrejana Maria Cremil-de Carvalho Butler, natu-ral do Vale da Serra e as-sinante deste semanário, fomos convidados para ir passar um dia em New Bedford, outro centro his-tórico associado à caça da baleia.

Em geral, os nossos compatriotas sabem que se trata de uma das maio-res aglomerações lusas nos EUA. Ainda hoje, uma elevadíssima percen-tagem da população tem patronímicos de origem portuguesa. Também é nesta cidade que está se-deado o famoso Museu da Baleia, de grande relevân-cia para a afirmação socio-política das comunidades açoriana e cabo-verdiana.

A visita ao referido museu espevitou o nosso interesse pela baleação e, dias depois, decidimos ir ver a ilha que João Carlos Lopes menciona no seu estudo sobre os baleeiros: Nantucket. É um local marcado por magníficas

moradias do século XIX, mandadas edificar pelos comandantes dos navios baleeiros e outros novos--ricos ligados, em tempos idos, ao negócio do óleo destes cetáceos. No pre-sente, são numerosas as estrelas de Hollywood e os políticos de Washing-ton que aqui veraneiam. De facto, não é raro encon-trar membros da família Kennedy que moram na região.

Nantucket e a vizinha Martha’s Vinyard, foram compradas por Thomas Mayhew em 1641. A pri-meira foi baptizada com um nome ameríndio que exprime isolamento e má qualidade do solo. É a partir de 1715 que se es-tabelece nestas paragens esta lucrativa actividade. A dado momento, havia 125 navios baleeiros re-gistados na administração marítima.

Quase tão importante como New Bedford, a ilha dependia inteiramente de todos os produtos rela-cionados com a baleia. E acrescente-se, por curio-sidade, que estando as tripulações ausentes por

dois ou três anos, eram as mulheres que tratavam dos negócios e geriam a maioria do comércio. A influência da religião Quaker é outro elemento a considerar, visto que lhes atribuía um maior papel na sociedade. Uma artéria da Baixa continua a ser co-nhecida por Petticoat Row (travessa dos saiotes).

Até à guerra de 1812,

com a Grã-Bretanha, a principal actividade eco-nómica da região cen-trava-se nesta indústria. Porém, metade da frota baleeira viria a ser des-truída durante o conflito e acabaria uma vez por todas com a descoberta

de métodos de iluminação pública mais eficientes. Na actualidade, todo o condado vive à custa do turismo.

Na última manhã, an-tes da viagem para o ae-roporto de Boston, ainda estávamos a apreciar o céu todo azul e a brisa a soprar sobre o ancora-douro dos ferries, quando pensámos em Cascais.

Anunciava-se o outo-no e bandos de pássaros chilreavam nas árvores que testemunham, sécu-lo após século, as eternas migrações. Para o sul no outono, para o norte na primavera. Tal como em Portugal.

João Franco vai ser, no governo regenerador de

Hintze Ribeiro (22/2/1893--7/2/1897) ministro do rei-no.2

O ano de 1893 mostra um partido conciliador com o Partido Progressis-ta de Luciano de Castro. Mas a renovação parla-mentar que o partido re-generador pretendia atra-vés de eleições, conduziu a mudanças governamen-tais em 20 de Dezembro, sendo Fuschini e Bernar-dino Machado afastados, entrando para o lugar des-te o ex-progressista Carlos Lobo de Ávila, o braço di-reito de João Franco, fican-do Hintze com a pasta da Fazenda.3 O Parlamento foi dissolvido a 9 de De-zembro.

Em 1894 o Governo toma medidas autoritá-rias, em resposta aos pro-testos das associações lis-boetas sobre a lei da con-tribuição industrial de 21 de Julho de 1893, dissol-vendo a Associação dos Comerciantes de Lisboa, a Associação Industrial e as Associação dos lojis-tas, criando em Fevereiro comissões organizadoras com vista à sua substitui-ção. As eleições, em Abril, dão a maioria aos rege-

neradores, ficando nas oposições progressistas e republicanos. Em No-vembro, as Cortes foram encerradas, até Janeiro de 1896. Em Dezembro, apro-va a reforma dos serviços de instrução primária e da Instrução secundária (am-bos decretos de 22/12).

O país entra em ditadu-ra, sem grande força dos progressistas, divididos e desorientados. Em 1895, o governo, sob batuta de João Franco, introduz um conjunto de reformas que provocam mudanças no sistema eleitoral, adminis-tração local, organização do Exercito, a Constitui-ção.4 Um novo código ad-ministrativo, (2/3)5, Refor-ma da Lei Eleitoral (28/3), dissolução da Câmara dos Deputados (28/3), novas medidas sobre instrução primária e acção das Câ-maras Municipais (27/6), nova constituição da Câ-mara dos Pares do Reino ( 25/9),novas eleições para deputados a 27/11(25/9).6

Em 1896 o governo tem tudo para poder governar a seu belo proveito, mas a crise económica, e finan-ceira devido ao aumento continuado de impostos, a dificuldade do crédito, a aumento das exportações,

o proteccionismo alfande-gário, a subida dos preços, a interrupção das verbas da emigração brasileira, os pedidos de emprésti-mos para o pagamento dos juros da dívida, o desemprego e a agitação social que assola cada vez mais a capital, a influência do partido republicano, os escândalos sucessivos dos tabacos, dos caminhos de ferro, dos adiantamentos à coroa, dificultam-lhe a margem de manobra, mesmo com medidas re-pressivas duras. Em Agos-to, a cisee financeira, com a insolvência dos bancos do Porto e Comercial, in-diciam a 6ªfeira negra de 18 desse mês, em que se processa a suspensão dos pagamentos, corrida de-senfreada aos bancos. A bancarrota estava na boca do mundo. Os emprésti-mos da banca estrangei-ra diminuíram, exigindo contrapartidas cada vez mais onerosas para o país. Os dissidentes progressi-tas com os republicanos aliam-se para uma tenta-tiva de revolução. O pro-jecto de João Franco de criar uma ruptura com a passado parlamentar, do-minado pelos funcioná-rios públicos, advogados,

médicos, a cacicagem dos partidos, substituindo-a, através da alteração da legislação eleitoral, por novas figuras, saídas das «forças vivas», ruiu por completo. O governo, es-gotada a capacidade fi-nanceira, caía a 6 de Feve-reiro de 1897, dando lugar rotativamente ao partido progressista de José Lu-ciano.

A nível municipal verifica-se, a partir do Código Administrativo de 1895/1896,7 um maior reforço do poder do go-verno civil e do seu repre-sentante a nível concelhio, o administrado do conce-lho. Reorganiza-se a divi-são concelhia8 Suprimem--se as juntas gerais do distrito, criadas em 1892, e as comissões distritais, eleitas pelos delegados das Câmaras, têm reduzi-da influência. Diminui o poder das vereações, com a deliberação, em maté-rias fundamentais, dos 40 maiores contribuintes. No sector do ensino, o con-trolo, regulamento, pos-se, colocação, problemas, do professorado, passam para a administração do concelho, limitando-se as Câmaras ao pagamento dos alugueres de casas

para as escolas e forne-cimento de mobília, ma-terial de ensino, após re-quisição dos professores ao administrador que as envia à Câmara para exe-cução, prevista antecipa-damente no orçamento. É também da sua respon-sabilidade a abertura de concurso para as escolas do ensino elementar. Nas freguesias, aumenta o po-der disciplinador, policial, dos regedores de fregue-sia, representantes do po-der administrativo junto das juntas de paróquia.

No próximo artigo ve-remos como estas mudan-ças influenciaram a vida concelhia.

–––––––1 Têm saído com lapsos graves,

algumas das datas nos meus artigos. Culpa minha decerto, porque, pelo hábito de outro-ra, confiava nos revisores das tipografias. Na era digital, ou temos cuidado, ou a gralha ou o erro implantam-se. Por exemplo, no meu último arti-go, 1892 saiu como 1982. Como ninguém se queixou, e já não é a primeira vez, fiquei atento à responsabilidade, não só da es-crita, como duma revisão mais atenta, que elimine na fonte, tais dislates. Aos que me lêem, o meu pedido de desculpas.

2 Governo com imagem de es-querda liberal democrática,

que lhe era concedida por Au-gusto Fuschini, como ministro da Fazenda, que se considerava um socialisfa colectivista e Ber-nardino Machado, nas Obras Públicas, Comércio e Indústria, homem da Maçonaria e que irá, mais tarde, aderir ao Parti-do Republicano.

3 Ávila morre em Novembro de 1895, provocando uma crise, já que Franco, cada vez mais dis-tanciado de Hintze, perde um dos seus principais estrategas e apoiantes.

4 Ramos, Rui, O Fim do Século, a Vida Nova, in História de Portu-gal, 6º volume, coordenação de José Mattoso, 217.

5 Caetano, Marcello, Manual de Direito Administrativo, Coimbra Editora, 5ª edição, 1960.99/100. Submetido a revisão parla-mentar, foi transformado em Código pela Lei de 4 de Maio de 1896.

6 O partido progressista abstém--se.

7 Lei de 4 de Maio de 1896.8 Legislação 1895/1896. Vide

Gonçalves, Artur, Mosaico Tor-rejano , 57/58.Pelo decreto de 7 de Setembro de 1875, são anexadas a 10 de Outubro, no concelho de Tor-res Novas, as freguesias de Mira e Minde, pela extinção do concelho de Porto de Mós. Res-taurado a 13 de Janeiro de 1898, a ele regressa a freguesia de Mira. Minde, por sua vez, con-serva-se no concelho de Torres Novas, até à sua integração, em 8 de Maio, no criado concelho de Alcanena.Em 1896, pelo decreto de 19 de Julho, a sede de freguesia do Pedrógão, é transferira da sua antiga sede, o lugar de Alquei-dão para o do Pedrógão.

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34 n.º 3, art.º 38 n.º 1 alíneas c) e g) convoco: o Conselho Geral para uma sessão ordinária a realizar em 15 de Novembro 2014 (sábado), pelas 11 horas na Sede do SINDEFER sita na Rua Latino Coelho n.º 6 2330-174 Entroncamento.

Ordem de Trabalhos1. Leitura e aprovação da acta da sessão anterior.2. Apresentação, discussão e votação da proposta de Orçamento de 2015.3. Situação nas Empresas do Grupo da Ferrovia.4. Diversos.

Lisboa, 15 de Outubro de 2014.

O Presidente do Conselho Geral(assinado no original)

Borges de Oliveira

SINDICATO NACIONALDEMOCRÁTICO DA FERROVIA

A Unidade Funcional da Qualidade em Saúde de Leiria, criada no dia 20 de outubro, pretende agilizar o acesso e

a uniformização dos cuidados de saúde prestados aos cerca de 400 mil utentes da área de influência do Centro Hospitalar de Leiria (CHL).

“Queremos facilitar a agilização de acesso e a unifor-mização dos cuidados que, até agora, ia acontecendo, mas achamos que ainda temos uma margem muito grande de melhoria”, afirmou o presidente da Comissão da Qualidade e Segurança do Centro Hospitalar de Leiria, Bilhota Xavier, após a assinatura de um protocolo entre o CHL e os agrupa-mentos de centros de saúde Oeste Norte e Pinhal Litoral.

Segundo Bilhota Xavier, o acordo, que formaliza a nova unidade, integra as comissões de qualidade e segurança do doente das três entidades e é “o primeiro a ser assinado neste âmbito” a nível nacional.

“Há outro aspeto que queremos melhorar, que é todos termos a mesma linguagem”, referiu o médico, exemplifi-cando que um doente que está em cuidados primários na área de Alcobaça, “quando se começa a falar de hipertensão arte-rial, deve ser tratado da mesma forma que em Leiria”.

De acordo com Bilhota Xavier, pretende-se que “o doente não sofra constrangimentos ou interrupções daquilo que está recomendado a nível internacional das boas práti-cas”.

“Esteja o doente aqui ou noutro sítio, uma determinada situação é tratada da mesma maneira, naturalmente adaptan-do em cada circunstância o plano de cuidados àquele doente em concreto”, declarou.

Para o médico, o protocolo representa o “esforço das três partes” para que “estejam em pé de igualdade” nesta matéria, dado que os cuidados não são mais importantes por serem primários ou secundários.

A diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral (concelhos de Leiria, Marinha Gran-de, Batalha, Porto de Mós e Pombal), Isabel Poças, adiantou que o acordo “insere-se na estratégia nacional para a quali-dade da saúde”, considerando este um “desafio aliciante” no desenvolvimento de atividades conjuntas para formalizar procedimentos para as instituições e seus profissionais.

Por seu turno, Ana Maria Pisco, diretora executiva in-terina do Agrupamentos de Centros de Saúde Oeste Norte (cujas unidades da Nazaré e Alcobaça “drenam” para o CHL), classificou a qualidade “uma área sobejamente im-portante” nos cuidados de saúde.

O presidente do conselho de administração do CHL, Helder Roque, realçou que este é “mais um passo que vem articular, cada vez mais, os níveis de cuidados na área da qualidade”.

“Tudo isto traz mais-valias, não só de aproximação entre profissionais e as respetivas comissões de qualidade”, explicou Helder Roque, apontando, igualmente, “os ganhos que podem advir para o cidadão em termos de acessibilida-de, articulação e resposta mais rápida”.

Lusa

O início do ciclo de Tertúlias Temáticas “Conversas com café…” teve início no passado dia 10 de outubro sob o

tema “A Cidadania e os Direitos dos mais frágeis – Idosos, Crianças e Mulheres vítimas de crimes”, com o dinamizador Dr. Luís Filipe Constantino, Procurador da República no Tribunal de Família e Menores de Tomar e contou com a presença de 35 pessoas.

Este projeto surge com o intuito de debater e refletir sobre diversos temas atuais, sobretudo na área da educação, emprego, cidadania, segurança, saúde, coesão e inclusão so-cial, entre outros.

Conversas com café… é uma Tertúlia aberta à popula-ção, sem inscrição prévia e realiza-se uma vez por mês, na 1ª ou 2ª sexta-feira de cada mês em vários locais da Cidade, sendo que, em cada mês terá um convidado de referência na respetiva área.

A próxima edição está agendada para o dia 7 de novem-bro com programa a divulgar oportunamente.

Venha conversar connosco e beber um café.

Próxima edição de “Conversas com Café…” dia 7 de novembro

Encontra-se em funcionamento o Centro Municipal de Marcha e Corrida do Entroncamento – CMMC. Situado

no Pavilhão Desportivo Municipal, o CMMC funciona às segundas e sextas-feiras das 18h00 às 20h30.

Além das caminhadas e corridas constituídas por per-cursos variados, com graus de dificuldade diferentes, os participantes têm à sua disposição aulas de força, equilíbrio, resistência e melhoramento da condição física, sempre com acompanhamento técnico especializado.

A inscrição é gratuita, apenas é necessário efetuar o pagamento anual do seguro desportivo, no valor de 10€. Antes de iniciar a 1ª sessão, os técnicos do CMMC avaliam a condição física do participante, e uma vez por mês procede-se à avaliação da evolução realizada ao longo das sessões no CMMC.

Dirigido preferencialmente a pessoas adultas, o Centro Municipal de Marcha e Corrida do Entroncamento funciona anualmente de setembro a julho.

Centro Municipal de marchae corrida do Entroncamentoem pleno funcionamento

No próximo dia 2 de novembro as freguesias da Atalaia (Vila Nova da Barquinha) e da Asseiceira (Tomar) vão

celebrar os 500 anos do Foral num evento que terá lugar nas duas freguesias e onde a entrada é livre.

Na Atalaia o evento tem início marcado para as 9h30 na Igreja Matriz onde se vai realizar uma missa seguindo-se a romagem ao cemitério. Às 11 horas, também na Igreja Ma-triz, será realizada a palestra sobre os 500 anos de foral que irá contar com a presença de Adriano Milho Cordeiro, licen-ciado em Línguas e Literaturas Clássicas variante Estudos Clássicos e Portugueses, e Fernando Freire, Presidente da Câmara de Vila Nova da Barquinha.

Às 12 horas está marcada a chegada de El Rei D. Ma-nuel e sua corte para entrega do foral estando marcado o final do evento para as 12h15 com gaitas de fole pelas ruas da Atalaia.

Já na Asseiceira a comemoração terá início as 13 horas com almoço aberto à população seguindo-se as gaitas de fole pelas ruas da vila. Às 15 horas será lido o foral pela "Canto Firme – Oficina de Teatro" de Tomar e depois abre-se o espa-ço à animação de época e concertos que irão animar a comu-nidade até às 17 horas, altura em que se darão por terminadas as comemorações.

As celebrações dos 500 anos de Foral são organizadas pela Junta de Freguesia da Atalaia e Junta de Freguesia da Asseiceira e contam com o apoio do Município de Vila Nova da Barquinha, do Município de Tomar, do Agrupamento de Escolas de Vila Nova da Barquinha, Grupo Folclórico “Os Pescadores de Tancos”, Grupo de Teatro “Fatias de Cá” e do Clube Hípico “Margens do Tejo”.

Atalaia e Asseiceiracelebram 500 anos de Foral

Criada Unidade Funcionalda Qualidade em Saúdede Leiria

N.º 43 — 31.º Ano — 24-10-2014Suplemento da edição n.º 5006 do Jornal

[email protected]ção de: Joaquim Canais Rocha

Benjamins da Secção de Judo do C.D.T.N.Equipa de Veteranos do Torres Novas

Equipa de Sub-18 Masculino do Torres Novas

(Página VIII)

(Página II)(Página V)

(Página III)

Uma vitória preciosa…

Três aspectos do jogo nos Amiais

Campeonato DistritalDomingo, 26 – 15 horas

U. Santarém / Torres Novas

Amiense, 0 | Torres Novas, 1

Torneio Projecto Jovem | Tomar

IV Triatlo de Lisboa (Belém)

Torres Novas, 0 | Marinhense, 1

•  Ricardo Baptista é Campeão Nacional

•  Pontapé de saída– Tomba-gigantes

•  Desporto fora das Quatro Linhas•  Lanterna Mágica•  Núcleo Sportinguista em Torres Novas

•  Riachense continua a fazer história, ao derrotar uma equipa de profissionais e integrar o grupo da 4.ª eliminatória. E agora que venha o Benfica, é o desejo dos riachenses.

A história deste jogo foi muito diferentedo primeiro do Campeonato

(Fotos Hélder Duque)

Taça do Ribatejo

Judo

Triatlo Basquetebol

Taça de Portugal (3.ª eliminatória) Pode ler ainda:

Futebol de Veteranos

Marcador: Tó Miranda

(Página III)

Riachense, 2 | B.C. Branco, 1

Página II 24 de outubro de 2014

Judo

União Desportiva e Recreativa Zona Alta

Secção de Basquetebol

No passado dia 12 de outubro realizou-se em Tomar mais um torneio de judo de âmbito associativo e denominado proje-

to jovem.Este torneio contou com a presença de 15 atletas benja-

mins da Secção de Judo do Clube Desportivo de Torres Novas e 3 Juvenis do Clube de Judo de Torres Novas.

Os atletas Torrejanos dirigidos pelo seu treinador Fábio Oliveira, destacaram-se pela sua dedicação e empenho tendo obtido as seguintes classificações nas suas categorias de peso:

Torneio Projeto Jovem Tomar

1ºs Classificados – Ricardo Pereira; Tomás Filipe; Joa-quim Serrano; Leo Alves e Vasily Tonzel

2ºs Classificados – Gabriel Rosa; Rodrigo Ferreira; Mi-guel Gameiro, Tiago Trincão; Manuel Jogo, Tiago Lopes, Gui-lherme Pires, Diogo Pombo e André Rosa

3ºs Classificados – Hugo Coelho; Margarida e Carolina Mendes e Inês Ferreira.

Relembramos que as aulas de Judo para crianças, jovens e

adultos decorrem na Sala de Judo do Palácio dos Desportos com os seguintes horários.

Segundas, Quartas e Sextas - 4 aos 6 anos -18:20h-19h | 7 aos 10 anos - 19h -20h | Competição- 20h - 21:30h.

Terças e Quintas - Adultos Manutenção 20:30 -21:30h.

P’la Direção Tiago Ferreira

Resultados desportivos Circuito 4x4 sub 12 feminino, realizado dia 18/10 no

CartaxoZona Alta realizou 2 jogos com Santarém e MindeJogadoras Zona Alta: Rita Vidigueira, Mariana Estevão,

Joana Rosa, Gabriela Valpradinhos, Ana Beatriz, Marta Dias, Mariana Mateus.

Treinador: Pedro Afonso

Jogo realizado dia 18/10 campeonato distrital (sub 16 fe-minino)

Vitória Mindense, 47 – Zona Alta A, 63

Jogadoras Zona Alta: Carlota Pereira, Mariana Nasci-mento, Ana Sentieiro, Ana Mota, Sofia Bicho, Mariana Santos, Francisca Pires, Marta Vital, Rita Pereira, Leonor Baptista, Re-nata Vieira, Tita.

Treinador: Fernando Pereira

Jogo realizado dia 19/10 campeonato distrital (sub 14 fe-minino)

Zona Alta, 52 – Náutico Abrantes, 53

Jogadoras Zona Alta: Joana Casal, Daniela Marques, Ana Santana, Mafalda Baptista, Margarida Gonçalves, Marlene Lo-pes, Carolina Mira, Ana Gomes.

Treinador: João Paulo Ribeiro

Jogo realizado dia 19/10 campeonato distrital (sub 16 fe-minino)

Zona Alta, 38 – C.D. Amiense, 47

Jogadoras Zona Alta: Joana Vidigueira, Raquel Moura, Teresa Gomez, Cândida Ferreira, Inês Freitas, Inês Domingos, Madalena Joaquim, Inês Nunes, Patrícia Rosa, Diana Batáguas, Paula Faria.

Treinador: Paula Ruivo

Jogo realizado dia 19/10 campeonato distrital sub 19 fe-minino

Zona Alta, 67 – Náutico Abrantes, 42

Jogadoras Zona Alta: Rita Pereira, Leonor Baptista, Ma-riana Santos, Tita Tomás, Mariana Pinheiro, Patrícia Castanhei-ra, Beatriz Marcelino, Débora Gomide, Isa Lemos, Liliana, Adriana Duarte, Marta Teixeira.

Treinador: Fernando Pereira

Próximos jogos

Dia 25/10 encontro de minis 8 e 10 às 9,30 horas em Rio Maior

Dia 25/10 campeonato distrital sub16 feminino equipa A às 16,00 horas em Amiais

Dia 25/10 campeonato distrital sub 16 feminino equipa B às 17,00 horas em Rio Maior

Dia 26/10 campeonato distrital sub 14 feminino às 11,15 palácio desportos vs CD Torres Novas

A Secção

1.ª Légua de Arruda dos Pisões

Realizou-se no passado sábado a 1.ª Légua de Arruda dos Pisões, prova inserida no 27.º Torneio das Fregue-

sias de Rio Maior. O NSTN fez-se representar pela sénior Telma Alves e o veterano Joaquim Santos tendo obtido ambos a mesma classificação o 6.º lugar, só que em es-calões diferentes. Joaquim Santos foi o 21.º da geral com 16.11´ nos 5Kms enquanto Telma Alves foi 60.ª da geral com o tempo de 21.37´.

Por ter sido a 1.ª prova realizada nesta freguesia o número de atletas foi inferior ao normal. Após a entrega de prémios houve uma lancharada oferecida pela organi-zação e onde imperou a alegria e o convívio entre atletas, dirigentes, fazendo esquecer as amarguras do dia-a-dia.

A secção do NSTNRaul Santos

Atletismo

Sociedade Columbófila Torrejana

Informações

A Direcção da S.C.T. informa os seus Associados que irá rea-lizar a distribuição de prémios referentes à campanha finda

de 2014.A mesma irá realizar-se no dia 8 de Novembro pelas 17

horas na sede da Colectividade.Ficam desde já convidados todos os Associados e Fami-

liares para esta festa-convívio.

Columbofilia

Campeonato de Sueca

*** *** ***

Também informa a Direcção que no próximo dia 14-11-2014 se irá realizar na sede da colectividade uma Assembleia Geral Ordinária com Eleição dos Corpos Gerentes para o Biénio 2015-2016.

A Assembleia terá início pelas 21 horas.

A Direcção

F U N D A Ç Ã O

Aveiro foi a equipa vencedora do projeto “Jardins de Sue-ca – Campeonato Nacional de Sueca Interjardins”, que se

realizou a 12 de outubro, no Pavilhão do Parque de Jogos 1º. de Maio, em Lisboa, tendo a final sido disputada perante 800 pessoas que esgotavam a lotação do espaço.

Os jogadores António Estêvão, 44 anos e Gonçalo Cos-ta, 19, representantes do Parque Social de Nariz, receberam o merecido troféu das mãos do Presidente da Fundação INATEL, Fernando Ribeiro Mendes.

A disputa da primeira edição do Campeonato de Sueca de-correu com as equipas apuradas na fase distrital, num conjunto de nove, com dois elementos cada. Todas as equipas participa-ram divididas em dois grupos. E dentro de cada grupo, jogaram todos contra todos. Aveiro e Porto competiram na finalíssima num jardim montado especificamente para o efeito, no Pavilhão do Parque de Jogos 1º. de Maio. Em terceiro lugar classificou-se Castelo Branco, em quarto a Guarda, em quinto ex aequo Leiria, Lisboa, Portalegre e Viseu e em sexto Santarém.

Aveiro é Campeão do Jardins de Sueca da Inatel

O Campeonato de Sueca superou as expetativas da orga-nização e deu um estímulo muito positivo para realização de edições futuras direcionadas para os apreciadores desta moda-lidade.

No âmbito deste evento foram ainda organizados dois espetáculos, de grande interação com o público, que contaram com a participação do alentejano Serafim, humorista de talento reconhecido, na área do Stand up Comedy, e de Mário Daniel em Stand up Magic.

O Pavilhão do Parque de Jogos 1º. de Maio encheu-se de gente de todas as idades para rir às gargalhadas e deixou--se impressionar com momentos mágicos. Pais, filhos e avós juntaram-se numa tarde chuvosa mas repleta de alegria e boa disposição contagiantes. No final, todos saíram com um sorriso no rosto.

Recorde-se que este era um evento solidário em que cada entrada fez reverter 1€ para o projeto social da Fundação INA-TEL, Mealheiro Social, que visa ajudar cidadãos carenciados.

Desportivo24 de outubro de 2014 Página III

Escolas de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas

Ricardo Batista, da Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas, sagrou-se este sábado, dia 18/Outubro, Campeão Nacional de Triatlo em Juvenis, após vencer a quarta e última etapa que se realizou no Triatlo de Lisboa em Belém.

Depois de na semana passada, ter conquistado a medalha prata no Mundial de Biatle, e desta época também já ter conseguido o título de Campeão Nacional de Aquatlo em Juvenis, Ricardo Batista regressou da Guatemala com o desejo de vencer esta prova de Triatlo em Belém, pois só assim seria possível alcançar este título, tendo em conta as suas classificações obtidas nas 3 etapas anteriores.

Recorde-se, que esta prova de Triatlo foi adiada no domingo, dia 12/Outubro, devido ao mau tempo que se fez sentir no país.

Ainda em Juvenis, mas em femininos, CAROLINA SERRA foi outra atleta torrejana em destaque esta época, ao alcançar o 3º lugar no Campeonato Nacional de Triatlo e também nesta prova, aonde Joana Miranda alcançou o 6º lugar, e Mariana Correia o 10º lugar.

De seguida, tivemos a realização de uma Prova Aberta nas mesmas distâncias da prova anterior (300m de natação, 8 kms. de ciclismo e 2 kms. de corrida), aonde alinharam à partida cerca de 120 atletas de vários escalões, com grande predominância do escalão de Cadetes.

Da Escola de Triatlo torrejana, estiveram presentes os Cadetes regressados da Guatemala. André Cruz conseguiu um excelente 3º lugar no seu escalão (4º na geral), e João Vieira (medalha de ouro por equipas no Mundial de Biatle), alcançou o 12º lugar (14º na geral).

Para finalizar este Triatlo de Lisboa, disputou-se a prova principal, o Campeonato Nacional de Triatlo Individual em distância olímpica (1500m de natação, 40 kms. de ciclismo e

IV Triatlo de Lisboa (Belém) – 18.10.14

Ricardo Batista é Campeão Nacional de Triatlo

10 kms. de corrida) para os escalões acima de Juniores, com a presença de cerca de 1 centena de atletas.

Nesta prova, Marco Sousa foi o melhor torrejano com o 8º lugar em Séniores (26º na geral), Pedro Serra conseguiu o 11º lugar em Juniores (34º na geral) e o veterano José Sério também conseguiu no seu escalão o 8º lugar (72º na geral).

VII Duatlo Festival Bike em Santarém – 19.10.14

No domingo, dia 19/Setembro, em Santarém, realizou--se mais uma etapa a contar para a Taça de Portugal XTerra, integrado no Festival Bike.

Mais uma vez, a Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas esteve presente com os atletas Cadetes RODRIGO CARVALHO e RAFAEL MARQUES.

Rodrigo Carvalho terminou esta prova em 10º lugar no seu escalão, enquanto Rafael Marques não conseguiu concluir o último segmento de corrida devido a uma má disposição.

A próxima e última prova desta época com atletas

Carolina Serra – Pódio do Campeonato Naconal de Triatlo em Juvenis

Ricardo Batista no Pódio – Campeão Nacional de Triatlo em Juvenis

Ricardo Batista – Campeão Nacional de Triatlo em Juvenis

Circuito Distrital de Sub12 Masculinos – 3.ª Jornada

Santarém Basket Clube, 14 - CD Torres Novas/OAB, 20

Pavilhão da Escola EB 2-3 Marcelino Mesquita, Carta-xo, 18-10-2014, pelas 09:30 horas.

CDTN/OAB: Filipe Morais, João Correia (2), Sérgio Rodrigues, João Miguel Antunes (2), Rodrigo Alves, António Saraiva, António Menezes (14), Ricardo Freitas e Rodrigo Santos (2). Treinador: Carlos Marques.

Ao intervalo: 02-10Parciais: 00-08, 02-02, 02-08 e 10-02.

À conquista do Cartaxo

Os petizes torrejanos, bem acompanhados por uma extensa caravana de adeptos, voltaram, com a sua alegria e vivacidade, a conquistar mais uma praça-forte do circuito de Sub-12 Masculinos. A equipa escalabitana com bom jogo colectivo, bem tentou contrariar os conterrâneos de Gil Pais, mas estes não lhes davam qualquer hipótese na disputa dos ressaltos, e esse aspecto, mais uma vez, foi determinante no resultado final.

3.ª JornadaNúcleo Sportinguista de Tomar, 08 - CD Torres Novas/OAB, 32

Pavilhão da Escola EB 2-3 Marcelino Mesquita, Carta-xo, 18-10-2014, pelas 11:30 horas.

CDTN/OAB: Filipe Morais, João Correia (4), Sérgio Rodrigues, João Miguel Antunes (12), Rodrigo Alves (4), António Saraiva, António Menezes (8), Ricardo Freitas e Rodrigo Santos (4). Treinador: Carlos Marques.

Ao intervalo: 08-08Parciais: 04-04, 04-04, 00-08 e 00-16.

Sportinguistas combativos

Dado o desnível no resultado, na partida realizada a semana passada em Abrantes, entre estas duas equipas, o treinador torrejano optou por deixar no banco, nos dois primeiros períodos de jogo, os seus dois atletas mais altos, o que permitiu que os atletas nabantinos, bastante combativos, equilibrassem a partida. No terceiro tempo de jogo, os torre-

janos incluíram na equipa um dos seus meninos maiores, e no quarto período o outro, o que por si só, mesmo não jogando os dois juntos, fez disparar o resultado a favor da equipa da cidade do Almonda.

Além dos meninos, que se tem batido muito bem em todos os jogos, estão de parabéns os pais pelo apoio dado à equipa nesta deslocação.

Campeonato Distrital de Sub16 Masculinos – 2.ª Jornada

Chamusca Basket Clube,69 - CD Torres Novas/OAB, 42

Pavilhão da Escola EB 2-3 da Chamusca, 19-10-2014, pelas 17:00 horas.

CDTN/OAB: Diogo Domingos (2), Miguel Varela Tomás Martins (5), José Pedro Correia, João Ginginha (2), Ricardo Faria (11), Rui Bué (4), João Santos (12), Tiago Ne-ves, José Maria Martins, Luís Santos e Bernardo Vidal (6). Treinador: Carlos Marques; seccionista: Luís Vidal.

Ao intervalo: 33-22Parciais: 15-16, 18-06, 18-07 e 18-13.

Ganhou a melhor equipaNão correu bem esta deslocação à Chamusca da equipa

torrejana, que apesar de ter terminado o primeiro período de jogo em vantagem, não a conseguiu segurar muito por demé-rito próprio, que não encontrou soluções para atacar o cesto chamusquense com êxito.

Por vezes há jogos, que são um retrocesso no percurso das equipas, e outros, que são pontos de partida para novas abordagens ao jogo, às metodologias de treino e à reinvenção dos protagonistas. Não temos dúvidas, que o CDTN/OAB tem excelentes executantes, que dentro de um modelo organiza-tivo de construção do ataque, podem fazer grandes estragos a qualquer defesa, mas hoje, a única equipa que mostrou alguma organização de jogo foi a da Chamusca, demérito do treinador torrejano, que ainda não conseguiu implementar as suas ideias de jogo.

Já com o jogo praticamente resolvido em termos de re-sultado, do banco saltaram algumas agradáveis surpresas, que se batendo galhardamente mostraram, que o banco torrejano tem alternativas, com que o seu técnico pode contar.

torrejanos será na Figueira da Foz, no próximo dia 2/Novembro, o Campeonato Nacional de Triatlo por equipas de estafetas, e contará para o Campeonato Nacional de Clubes.

A Secção

Campeonato Distrital de Sub18 Masculinos CD Torres Novas/OAB, 58 – Chamusca Basket Clube, 49

Pavilhão da Escola Secundária Artur Gonçalves, 18-10-2014, pelas 16:15 horas.

Vitória justa! A equipa de Torres Novas, começou mal esta partida com a

formação da Chamusca, chegando a estar a perder por dez pontos, mas foi subindo gradualmente o seu nível de jogo e foi com justiça que deu a volta ao resultado e venceu a partida.

Calendário de actividades:Circuito Distrital de Sub12 Masculinos

A terceira jornada dupla realiza-se no Pavilhão da EB 2-3, Chamusca, em 01-11-2014, pelas 09.30 horas.

* * *Campeonato Distrital de Sub14 Masculinos

CD Torres Novas/OAB – Clube Náutico de Abrantes25-10-2014, 16:15 horas, Palácio dos Desportos

* * *Campeonato Distrital de Sub16 Masculinos

CD Torres Novas/OAB – CN Abrantes09-11-2014, 18:15 horas, Palácio dos Desportos

* * *Campeonato Distrital de Sub18 Masculinos

NS de Tomar – CD Torres Novas/OAB26-10-2014, 16:00 horas, Pavilhão Municipal de Tomar

Carlos Ventura Marques

Página IV 24 de outubro de 2014Desportivo

O NOSSO PALPITEConcurso Extra n.º 42 / 04-11-2014

1. Sporting-Schalke 04 .......... 1 2. A. Bilbau-Porto ................. 2 3. Arsenal-Anderlecht ........... 1 4. B. Dortmund-Galatasaray . 1 5. R. Madrid-Liverpool ......... 1 6. B. Munique-Roma ............. 1 7. Malmo-At. Madrid ............ 2

8. Juventus-Olympiacos ........ 1 9. Manchester C.-CSKA Mosc. . 110. Shakhtar-Bate Borisov ...... 111. Ajax-Barcelona .................. 212. Dínamo Mosc.-Estoril . ..... 113. Rio Ave-Steaua Buca. ....... 1

PorMatias Pedro A célebre Palmeira da Praça

desporto fora das quatro linhas

A Palmeira da Praça Cinco de Outubro

foi, ao longo de muitos anos, uma referência na vila e depois na cidade. Não sabemos bem a sua idade, mas muitos anos devia ter. Como diz um velho ditado, as árvores morrem de pé. Ali se fize-ram muitos negócios e durante anos ali teve lu-gar o mercado semanal. Podia chamar-se àquele local a Feira dos Frutos Secos. Ou qualquer outra coisa.

Esta Palmeira – que já faz parte da história – re-sistiu a todas as intempé-ries, comícios e tantas manifestações, como

aquela a que assisti e rela-cionada com a invasão de Goa, Damão e Diu. Di-ziam aqueles, mais sau-dosos, que ela um dia tre-meu, mas aguentou. Mui-tos anos passaram e a ve-lhinha árvore lá continua-va e dizia-se que aquela árvore não teria fim. Mas teve.

Um dia qualquer um rapazito trazia a notícia do que estava a acontecer e a velha Palmeira, uma referência do passado tor-rejano, deixava de nos fazer companhia ao Cas-telo na Praça Cinco de Outubro. Depois disso muito se falou. Por isto ou por aquilo, ao que parece

a Palmeira morreu de doença grave. Gostava-se de saber como?

Abordámos várias ve-zes tal assunto e a respos-ta era sempre a mesma. A Palmeira morreu, mas se-ria o quê? Quem o havia de dizer.

Uma senhora jardinei-ra soube que nós gostáva-mos de saber que nos di-zia, pequeno mas fatal o bicho. Começava de cima para baixo, abrindo um buraco pela árvore abaixo que obrigou a pensar tan-ta coisa diferente. Talvez parecido com um bicho da seda pequenito. Mas não havia nada a fazer e não se sabe se vai acabar.

Todos sabemos que coisas destas até parece serem fáceis de resolver. Mas... aquele rapaz que ainda aos poucos provar que era do melhor portu-guês, e depois de tanta coisa e ainda não se sabe onde está o culpado.

Todos sabemos que ele fez ou faz trinta e seis anos e ainda está para dar e vender. Por isso seria tão fácil ou tal o fez, sem darmos por isso.

Da nossa parte acredi-tamos naqueles dirigentes que já estavam a mais na Federação. Tudo é bom quando acaba bem, mas quando o mar bate na ro-cha quem se lixa é o me-xilhão.

Totobola

4 376 787

A «CHAVE» DO TOTOLOTO (Sábado)

A «CHAVE» DO TOTOBOLA

1. Arsenal-Hull City ........................... X 2. Everton-Aston Villa ....................... 1 3. Queens Park Rangers-Liverpool .... 2 4. Fiorentina-Lazio ............................. 2 5. Hellas Verona-AC Milan ................ 2 6. Inter-Nápoles .................................. X 7. Sassuolo-Juventus .......................... X 8. Roma-Chievo Verona ..................... 1 9. Ath. Bilbao-Celta de Vigo .............. X10. At. Madrid-Espanhol ...................... 111. Corunha-Valência ........................... 112. Eiche-Sevilha ................................. 213. Levante-Real Madrid ..................... 2Super 14: Crystal Palace, 1 - Chelsea, M

EUROMILHÕES1 - 13 - 40 - 48 - 49 + 8 - 10

3 - 11 - 14 - 18 - 22 + 1

O NOSSO PALPITEConcurso n.º 44 / 02-11-2014

1. Porto-Nacional. .............................. 1 2. P. Ferreira-V. Setúbal ..................... 1 3. Marítimo-Moreirense ..................... 1 4. Gil Vicente-Arouca ........................ 1 5. Penafiel-Estoril ............................... 2 6. Académica-Braga ........................... 2 7. Olhanense-Portimonense ............... 1 8. Aves-V. Guimarães B .................... 1 9. Chaves-Porto B .............................. 210. Manchester C.-Manchester Utd. .... 111. Aston Villa-Tottenham ................... 112. Villarreal-Valência ......................... 213. Sampdória-Fiorentina .................... 1

Concurso n.º 42/2014

LOTARIA NACIONAL1.º Prémio: 50 1602.º Prémio: 30 6053.º Prémio: 37 865

Calendário – 5.ª Jornada:

Clube Albergaria, 1 – Vilaverdense, 2F. Benfica, 1 – A-dos-Francos, 1

Valadares Gaia, 6 – Cesarense, 0Ouriense, 2 – Boavista, 0

F. Laura Santos, 1 – Leixões, 5

J V E D G POURIENSE 5 5 0 0 15-3 15Valadares Gaia 4 4 0 0 11-0 12Leixões 5 3 1 1 11-7 10Fut. Benfica 5 3 1 1 5-3 10F. Laura Santos 5 2 1 2 9-8 7Boavista 5 2 1 2 8-8 7Vilaverdense 4 1 0 3 5-7 3A-dos-Francos 5 0 3 2 4-10 3Clube Albergaria 5 0 1 4 3-7 1Cesarense 5 0 0 5 1-19 0

Futebol Feminino

Ouriense, 2 Boavista, 0

As bicampeãs do Ourien-se somaram mais uma vitó-ria no Campeonato. Desta vez a vítima foi o Boavista que saiu derrotado de Ou-rém por dois golos sem res-posta.

A equipa de A-dos-Fran-cos não foi além dum empa-te, o que deu vantagem às moças de Ourém.

Taça de PorTugalresulTados da 3.ª eliminaTória (19 de ouTubro)

Operário, 3 - Tirsense, 1Mortágua, 1 - Fafe, 3

Sourense, 0 - S. Eulália, 1Sernache, 1 - Vieira, 1 (1-4 g.p.)Casa Pia, 1 - Vizela, 4 (a.p.)

Penafiel, 2 - Tondela, 2 (4-3 g.p.)Chaves, 7 - Piedade, 0Gil Vicente, 2 - Real, 1

Santa Maria, 1 - Académica, 0Ribeirão, 2 - Torreense, 0 (a.p.)Nacional, 6 - Alcanenense, 1Riachense, 2 - BC Branco, 1Marítimo, 4 - Gondomar, 0Moreirense, 2 - P. Rubras, 1

Serzedo, 1 - Espinho, 1 (6-7 g.p.)Freamunde, 3 - Felgueiras, 2 (a.p.)

Coimbrões, 0 - Rio Ave, 1P. Ferreira, 4 - At. Reguengos, 0Moura, 0 - V. Guimarães, 2

AD Oliveirense, 2 - Belenenses, 3 (a.p.)SC Braga, 4 - Alcains, 1

Salgueiros, 1 - Oliveirense, 3V. Setúbal, 1 - Arouca, 0

P. Salgadas, 1 - Trofense, 3 (a.p.)Varzim, 2 - Estoril, 1Aves, 4 - Boavista, 1

Olhanense, 2 - Oriental, 4FC Porto, 1 - Sporting, 3Feirense, 5 - Amora, 1Covilhã, 2 - Benfica, 3

Famalicão, 2 - Pombal, 1Atlético, 3 - Beira-Mar, 0

Riachense faz história e está presente na 4.ª elimi-natória.

* * *Agora que venha o Benfica é o desejo do Ria-

chense.

A secção de patinagem ar-tística do Clube Despor-

tivo de Torres Novas partici-p o u n a I V e d i ç ã o d a PORTIPATIM – Torneio de Patinagem Artística da Ci-dade de Portimão, que se realizou no passado sábado, dia 11 de Outubro. Este tor-neio acolheu, para além do Clube Torrejano, vários ou-tros clubes provenientes de Albufeira, Alverca, Amado-ra, Constância, Évora, Faro e Tavira e contou com a par-ticipação de 156 atletas com idades compreendidas entre os 5 e 17 anos.

A representar o Clube Torrejano estiveram as atle-tas: Inês Santos, Maria An-tunes; Leonor Esteves; Bea-triz Conde e Daniela Duque. E como sempre, as atletas do Torres Novas estiveram à altura desta competição e re-presentaram muito bem o CDTN. A competir no esca-lão de Cadetes D, estiveram as atletas Inês Santos e Ma-ria Antunes obtendo o 7º e 10º lugar respetivamente. Leonor Esteves, no escalão

Patinagem do CDTN presente na PORTIPATIM

Infantis A, alcançou um bo-nito 6º lugar; e no escalão de Iniciação A a atleta Daniela Duque obteve o 9º lugar e Beatriz Conde subiu ao pó-dio para receber a medalha de 3º lugar. A equipa verde e

amarela alcançou o décimo lugar por equipas, fruto do trabalho e empenho das atle-tas, orientadas pela treina-dora Florbela Ramos.

Um agradecimento espe-cial aos pais que acompa-

nharam as atletas bem como às seccionistas presentes.

As patinadoras do CDTN estão todas de parabéns!

Secção de Patinagem Artística do CDTN

O tomarense Eduardo Ribeiro, conquistou a

medalha de ouro no cam- peonato nacional de atrela- gem, classe de parelhas, des-ta vez, com os cavalos Du-rão, Beirute e Zangão.

O campeonato realiza-se numa só prova, com duração de 3 dias, e 3 competições distintas, ensino, maratona e maneabilidade.

A prova organizada pela Federação Equestre Portu-guesa, realizou-se na Com-panhia das Lezírias, no Por-to Alto, Samora Correia.

Tomarense Campeão Nacional de Atrelagem EquestreMarrocos desmente ter desistido da organização

O governo marroquino negou ter desistido da

organização da fase final da CAN’2015, prevista para janeiro e fevereiro. “Temos vontade de receber a prova. Apenas pedimos um adia-mento devido ao ébola”, es-clarece o comunicado emiti-do.

Esta semana que pas-sou tivemos Taça de

Portugal e isso fez-nos lem-brar outros tempos do Tor-res Novas, quando militava na 2.ª divisão. O sorteio apontou para um Benfica / Torres Novas e lá fomos nós até ao Estádio da Luz, com muitos torrejanos, para assistir ao jogo. Foi uma jornada memorável que ja-mais esqueceremos, porque estar sentado num estádio daqueles é uma sensação que não é fácil explicar. Pois o modesto Torres No-vas, sem craques, fez uma exibição que surpreendeu o Benfica e que só perto do final da partida marcaria o golo da vitória.

Ao ver o jogo Sp. Covi-

Pontapé de SaídaPorCanaisRocha

lhã/Benfica, fez-nos lem-brar o outro jogo.

Jorge Jesus tem a mania de arriscar demasiado e de-pois fica irritado porque as coisas não correram como ele desejava. Quando é que ele deixa de falar com os ár-bitros? Porque se o Benfica tivesse sido eliminado, a culpa era inteiramente sua.

Sempre existiu na Taça de Portugal, o chamado Tomba-Gigantes. E mais uma vez aconteceu em dois jogos realizados no sábado, dia 18. O Estoril foi ao cam-po do Varzim perder, sendo uma surpresa. Vítor Paneira bateu José Couceiro. Tam-bém o Aves derrotou o Boa-vista com um resultado que cheira a goleada. E que di-

P. S. – Por decisão pessoal o autor do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

zer do Oriental que foi a casa do Olhanense vencer por 2-4. Também o Famali-cão e a jogar em casa, viu-se aflito para bater o Sp. Pom-bal com o golo da vitória a ser marcado nos descontos.

Uma coisa que nunca conseguimos compreender a razão porque é que os clubes têm tendência em alterar as suas equipas quando jogam para a Taça de Portugal. En-tão só o campeonato é que é importante? Os jogadores são profissionais e devem estar disponíveis para jogar em todos os jogos. Chega-mos a pensar que para mui-tos treinadores a Taça de Portugal é uma prova de se-gunda classe. Será mesmo?

Também a derrota do

Porto não estava nas previ-sões, porque jogava em casa. Mas o Sporting foi melhor e marcou três golos, que não é normal acontecer em casa do Dragão.

Mas o Futebol é isto mes-mo, com resultados que nin-guém espera. Apesar de ser uma ciência segundo os en-tendidos, a lógica não faz parte da sua linguagem por-que há sempre algo que acontece e que não fazia parte das contas. Daí a sua riqueza e ser um desporto de massas. Só o Futebol levava quatro mil adeptos do Spor-ting ao Dragão.

Nacionalde Seniores (Série F)

Depois do descanso em virtude da Taça Ribatejo, os jogos do Campeonato voltam no próximo domingo, com o Riachense a receber o Ouriense e a possibilidade de conseguir a primeira vitória se porventura tudo correr de feição. Por sua vez o Alca-nenense vai receber o Sertanense e pode voltar às vitórias.

Alcanenense 1-2 U. Leiria Sertanense 1-2 Eléctrico Torreense 0-1 Mafra Fátima 3-3 Riachense Ouriense 0-4 Sp. Caldas

Casa P. Pego 2-1 Assentis Alferrarede 3-0 Sabacheira Tramagal - U. Rossiense* Caxarias 0-0 Mindense U. Abrantina 3-0 Fer. Zêzere

* adiado

Resultados da 6.ª Jornada

Resultados da 2.ª Jornada

Alcanenense / SertaneneseEléctrico / Torreense

Mafra / FátimaRiachense / Ouriense

U. Leiria / Caldas

Casa P. Pego / AlferraredeSabacheira / Tramagal

U. Rossiense / CaxariasMindense / U. Abrantina

Assentis / Fer. Zêzere

Próxima Jornada: 7.ª (26/10)

Próxima Jornada: 3.ª (26/10)

Classificação

Classificação

J V E D G P

U. LEIRIA 6 5 0 1 10-4 15

Mafra 6 4 1 1 10-4 13Sp. Caldas 6 2 4 0 10-5 10Alcanenense 6 3 1 2 10-8 10Eléctrico 6 3 1 2 11-7 10Sertanense 6 2 3 1 9-7 9

Torreense 6 1 3 2 2-6 6Fátima 6 1 3 2 7-8 6Riachense 6 0 1 5 4-13 1Ouriense 6 0 1 5 5-16 1

J V E D G P

PEGO 2 2 0 0 5-1 6

U. Abrantina 2 2 0 0 4-0 6Alferrarede 2 1 1 0 5-2 4Mindense 2 1 1 0 4-2 4Fer. Zêzere 2 1 0 1 1-3 3Tramagal 2 0 1 1 4-6 1

Caxarias 2 0 1 1 0-1 1Sabacheira 2 0 0 2 0-6 0Assentis 2 0 0 2 1-3 0Rossiense 2 0 0 0 0-0 0

Tomba-Gigante...

Campeonato Distritalda 2.ª Divisão

(Série A)

Pernes 2-5 Sport. Glória Vale da Pedra 0-0 Goleganense Moçarriense 1-0 Atalaiense Sam. Correia 4-0 Casal Muge Porto Alto 0-2 U. Almeirim

Resultados da 2.ª Jornada

Pernes / Vale da PedraGoleganense / MoçarrienseAtalainense / Sam. Correia

Casal Muge / Porto AltoSport Glória / U. Almeirim

Próxima Jornada: 3.ª

Classificação

J V E D G P

SP. GLÓRIA 2 2 0 0 8-4 6

Sam. Correia 2 1 1 0 5-1 4U. Almeirim 2 1 1 0 3-1 4Goleganense 2 1 1 0 2-1 4Moçarriense 2 1 1 0 1-0 4Atalaiense 2 1 0 1 3-1 3

Muge 2 0 1 1 0-4 1V. da Pedra 2 0 1 1 0-3 1Porto Alto 2 0 0 2 2-5 0Pernes 2 0 0 2 3-7 0

(Série B)

Fer. do Zêzere 0-1 Pernes U. Almeirim 0-2 Ab. Benfica Mação 0-4 N. Rio Maior Desp. Fátima 2-0 U. Tomar Torres Novas 1-6 Alcanenense Benavente 1-2 Ouriense

Resultados da 2.ª Jornada

Fer. do Zêzere / U. AlmeirimAb. Benfica / Mação

N. Rio Maior / Desp. FátimaU. Tomar / Torres NovasAlcanenense / Benavente

Pernes / Ouriense

Próxima Jornada: 3.ª

Classificação

J V E D G P

N. R. MAIOR 2 2 0 0 10-2 6

Alcanenense 2 2 0 0 9-1 6Ouriense 2 2 0 0 5-2 6Ab. Benfica 2 2 0 0 4-1 6Desp. Fátima 2 1 0 1 2-3 3Pernes 1 1 0 0 1-0 3Fer. do Zêzere 2 0 0 2 1-3 0U. Almeirim 2 0 0 2 2-8 0

Torres Novas 2 0 0 2 2-9 0U. Tomar 1 0 0 1 0-2 0Mação 1 0 0 1 0-4 0Benavente 1 0 0 1 1-2 0

Juniores 1.ª Divisão

Campeonato Distritalda 2.ª Divisão

Tendo como palco o Es-tádio Municipal Manuel

Galrinho Bento na Golegã, realizou-se no passado dia 11 de Outubro pelas 16 horas, o segundo convívio futebolístico de veteranos da equipa do Clube Desportivo de Torres Novas na presente época, tendo como parceira de jornada a equipa de ve-teranos do Atlético Clube Marinhense.

Jogo a iniciar-se com um domínio da equipa da Mari-nha Grande, praticando um futebol mais organizado e com um caudal ofensivo su-perior ao da equipa torrejana que, procurava no contra--ataque a forma de poder chegar à baliza marinhense.

Como resultado desta estratégia inicial, aos 12 minutos, a equipa do Atléti-co Clube Marinhense inau-gurava o marcador. Jogada rápida de ataque, com passe em profundidade a solicitar a desmarcação de Dino. A defensiva “amarela” a jogar para o fora-de-jogo, não foi rigorosa no posicionamento e após um excelente passe em profundidade, Dino, fazia o primeiro golo do encontro.

Reagiu a equipa torrejana ao golo sofrido, iniciando uma postura mais organiza-da e criando situações mais ofensivas de jogo, conse-

FUTEBOL VETERANOCLUBE DESPORTIVO DE TORRES NOVAS, 0

ATLÉTICO CLUBE MARINHENSE, 1

Vitória justa da equipa mais ofensiva

guindo algumas situações de perigo para a defensiva da equipa da Marinha Grande. Equilibravam o jogo “os amarelos” mas, não conse-guiam concretizar nenhuma das situações criadas, pelo que no final da primeira par-te o resultado acusava uma vantagem de 1-0 favorável à equipa do Atlético Clube Marinhense.

Na segunda metade o do-mínio da partida revelou-se mais repartido por ambas as equipas, ainda que a equipa da Marinha Grande, pela menor veterania de alguns dos seus elementos, criava um maior número de situa- ções de ataque de difícil resolução para a equipa “amarela» que, a postura defensiva dos veteranos tor-rejanos conseguia resolver.

Em termos de situações de jogo ofensivo os torreja-nos revelar-se-iam “pouco perigosos” e algo inoperan-tes, pelo que o final do jogo chegaria sem que o resultado sofresse qualquer alteração em relação ao verificado no final do primeiro tempo.

Vitória justa da equipa mais organizada e mais ofensiva. Para os torrejanos, uma derrota que castiga mais uma vez a sua inoperância da equipa em termos ofensivos.

Seguiu-se a terceira parte, tendo como palco o Restau-

rante Nersant, onde, como é habitual nestes convívios, se viveram momentos de boa disposição e salutar cama-radagem. Na parte final do convívio, o veterano torre-jano Sequeira fez a entrega ao representante do Atlético Clube Marinhense de uma compilação do historial de jogos entre as diversas equi-pas dos dois clubes, reco-lhido em diferentes edições do semanário torrejano, “O Almonda”.

Para terminar foi entregue à equipa do Atlético Clube Marinhense um azulejo com o desenho do “veterano”, símbolo da filosofia veterana do Clube Desportivo de Tor-res Novas, que perpetuará mais um convívio futebo-lístico de veteranos destes dois clubes.

As equipas alinharam:Arbitragem: Francis-

co Sequeira, auxiliado por

dois veteranos (um de cada equipa).

Atlético Clube Mari-nhense – Miguel, Henri-que, M. Marrazes, Vinagre, Quedas, Ricardo, Ruca, Gito, Quim Amaro, Dino, F. Simões, Nuno Salgueiro, Rui Santos, Camarão, Pedro Marrazes, Carlos Pereira, Paulo Sousa e Víctor João.

Treinadores – Isaurindo/ /Nicolau

Clube Desportivo de Torres Novas – Rufino, Aires, José Jesus, Felisberto, Pedro Ferreira, Paulo Faria, António Pedro, Tó Rei, Luís Almeida, José Carlos, Cas-quilha, Fragata, Martinho, Mendes, Sardinha e José Pimenta.

Zeca esteve presente mas não participou no jogo.

Treinador – Martinho, por impossibilidade de João Oliveira estar presente.

24 de outubro de 2014 Página V

Página VI 24 de outubro de 2014Desportivo

Decorreu no passado fim de semana, (11 e 12) inserido nas atividades projetadas para 2014 da secção de judo do SCT,

torneio projeto especial, com organização do Sporting Clube de Tomar, Associação de Judo de Santarém e Câmara Municipal de Tomar. Com a participação de mais de duzentas crianças a prova desenrolou-se no pavilhão da Escola Nuno Álvares por toda a manhã de domingo.

Nesta edição, participaram os clubes associados dodistrito e a já habitual presença do clube de judo Ana Hormigo de Castelo Branco.

Ricardo Cardoso, presidente do clube leonino, assistiu aos encontros dos judocas do clube, com satisfação aproveitando para elogiar a secção de judo bem como os resultados alcançados pelos atletas.

Judo – Torneio ProjetoEspecial 2014/2015

NOITE FADOS – Dia 1 Novembro 2014

No próximo dia 1 de Novembro (Sábado), iremos realizar a nossa já tradicional noite de FADOS, no Parque Campismo “AL-VORÃO”, tendo início às 20 horas.

Agradecemos que façam as inscrições atempadamente, porque como sabem, o espaço é limitado.

INSCRIÇÕES – Telm 914904917

PLANO ACTIVIDADES até final do ano 2014 MAGUSTO 2014 - dia 16 de Novembro 2014

CONVIDAMOS TODOS, sócios, amigos a comparecerem a partir das 16 horas, não faltará a castanha assada e água-pé da região e animação musical com os nossos Companheiros “SONS DO PAR-QUE”, agora com novos elementos.

Lembramos que o Parque de Campismo “ALVORÃO”, tem Parque de estacionamento privado e vedado.

Comparece, venham apoiar as nossas actividades.

PASSAGEM DE ANO 2014

Podemos já informar todos os Companheiros ( sócios e amigos do nosso Clube ), de que iremos realizar o Réveillon 2014.

SEDE

A nossa nova SEDE está aberta às Quintas/feiras das 21 horas às 22.30 horas.

P’ DirecçãoA. Ferreira

CLUBE DE CAMPISMOTORREJANO

Actividades Sociais e Desportos

CAMPEONATO NACIONAL DA LIGA FEMININA

2ª Jornada (Pav. Mun. Vagos, 18.10.2014, 16h30)

ADVagos, 60 – CDTorres Novas/Printcenter, 48

Jogaram pelo CDTorres Novas/Printcenter: Adriana Simões, Ana Carla Marques, Iolanda Cunha Mariana Pi-nheiro, Patrícia Martins, Vânia Sengo, Daniela Pascoal, Nádia Fernandes, Jade Barber, Rachel Story.

Treinadores: José Monteiro e João Sousa.

CIRCUITO DE SUB-12 FEMININO

3ª Jornada (Pav. Escola Marcelino Mesquita,18.10.2014, 10h00)

CNAbrantes, 10 - CDTorres Novas, 36

Jogaram pelo CDTorres Novas: Aline Cabaço, Dé-bora Roque, Beatriz Galamba, Sara Marques, Maria João Martins, Leonor Reis. Treinador: Bruno Martins.

4ª Jornada (Pav. Escola Marcelino Mesquita,18.10.2014, 11h00)

CDTorres Novas, 24 – Santarém Basket, 14

Jogaram pelo CDTorres Novas: Aline Cabaço, Dé-bora Roque, Beatriz Galamba, Sara Marques, Maria João Martins, Leonor Reis.

Treinador: Bruno Martins.

CAMPEONATO DISTRITAL DE SUB-19FEMININO

1ª Jornada (Pav. ESAG , 19.10.2014, 20h15)

CDTorres Novas, 92 – Vitória Mindense, 23

Jogaram pelo CDTorres Novas: Adriana Simões, Ana Carla Marques, Beatriz Martins, Diana Jorge, Joana Nunes, Maria Sousa, Mariana Pinheiro, Marta Maia, Pa-trícia Martins, Vânia Sengo.

Treinador: João Sousa.

Clube Desportivo de Torres NovasSecção de Basquetebol

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES:

1º Encontro “sábado há minis”Pol. Desportivo Rio Maior – 25.10.2014, 09h30

Circuito sub-12 FemininosJornada dupla, Pav. EB 2/3 Chamusca, 01.11.2014,

às 09h30Campeonato Distrital de Sub-14 FemininosCDTN vs UDRZA – Palácio dos Desportos,

26.10.2014, às 11h15

Campeonato Distrital de Sub-16 FemininosCDTN vs Santarém Basket – Palácio dos Despor-

tos, 02.11.2014, às 18h15

Campeonato Distrital de Sub-19 FemininosCNAbrantes vs CDTN– ESAG, 31.10.2014, às

21h00

Campeonato Nacional Seniores FemininosCDTorres Novas/Printcenter vs Cab Madeira, Palá-

cio dos Desportos, 25.10.2014, às 18h15CDTorres Novas/Printcenter vs SLBenfica, Palácio

dos Desportos, 26.10.2014, às 18h15

Car Jamor Feminino (Seleção Nacional Sub-18)CDTorresNovas/Printcenter vs Car Jamor, Palácio

dos Desportos, 29.10.2014, às 20h45

Taça Ribatejo / Fase de GruposRESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES

SÉRIE 1 J V E D G PU. Rio Maior 1 1 0 0 8-0 3Torres Novas 1 1 0 0 1-0 3Amiense 1 0 0 1 0-1 0Alferrarede 1 0 0 1 0-8 0

Amiense, 0 – Torres Novas, 1U. Rio Maior, 8 – Alferrarede, 0

RESULTADOS

SÉRIE 2 J V E D G PU. Rossiense 1 1 0 0 3-2 3U. Tomar 1 0 1 0 1-1 1Assentis 1 0 1 0 1-1 1Fer. do Zêzere 1 0 0 1 2-3 0

U. Tomar, 1 – Assentis, 1U. Rossiense, 3 – Fer. do Zêzere, 2

RESULTADOS

SÉRIE 3 J V E D G PMação 1 1 0 0 2-0 3U. Abrantina 1 0 0 1 0-2 0Sabacheira 0 0 0 0 0-0 0

U. Abrantina, 0 – Mação, 2Sabacheira descansou

RESULTADOS

SÉRIE 4 J V E D G PMindense 1 1 0 0 1-0 3Casa P. Pego 1 0 0 1 0-1 0Tramagal 0 0 0 0 0-0 0

Casa P. Pego, 0 – Mindense, 1Tramagal descansou

RESULTADOS

SÉRIE 5 J V E D G PE. Comércio 1 1 0 0 5-0 3Caxarias 1 0 0 1 0-5 0U. Chamusca 0 0 0 0 0-0 0

Emp. Comércio, 5 – Caxarias, 0U. Chamusca descansou

RESULTADOS

SÉRIE 6 J V E D G PFazendense 1 1 0 0 5-0 3Casa P. Muge 1 1 0 0 3-1 3Benavente 1 0 0 1 1-3 0Pontével 1 0 0 1 0-5 0

Fazendense, 5 – Pontével, 0Casa p. Muge, 3 – Benavente, 1

RESULTADOS

SÉRIE 7 J V E D G PCartaxo 1 1 0 0 4-1 3Vale da Pedra 1 1 0 0 2-1 3Atalaiense 1 0 0 1 1-2 0Porto Alto 1 0 0 1 1-4 0

Cartaxo, 4 – Porto Alto, 1Ataçaiense, 1 – Vale da Pedra, 2

RESULTADOS

SÉRIE 8 J V E D G PMoçarriense 1 1 0 0 2-1 3U. Almeirim 1 0 0 1 1-2 0Sport Glória 0 0 0 0 0-0 0

Moçarriense, 2 – U. ALmeirim, 1Sport Glória descansou

RESULTADOS

SÉRIE 9 J V E D G PBarrosense 1 1 0 0 2-1 3Pernes 1 0 0 1 1-2 0Coruchense 0 0 0 0 0-0 0

Pernes, 1 – Barrosense, 2Coruchense descansou

RESULTADOS

SÉRIE 10 J V E D G PU. Santarém 1 1 0 0 2-0 3Goleganense 1 0 0 1 0-2 0Sam. Correia 1 0 0 1 0-0 0

Goleganense, 0 – U. Santarém, 2Sam Correia descansou

RESULTADOS

24 de outubro de 2014 Página VIISAÚDE

Os frutos silvestres, em particular os mir-tilos, podem reduzir a quantidade de

mau colesterol no sangue, diminuir o risco de incidência de certos tipos de cancro e evitar infeções no aparelho urinário. Mas é o seu possível contributo para a juventude do cérebro e da mente que está a captar a aten-ção dos investigadores.

Tal como todos os tecidos no organismo, o cérebro possui uma defesa contra intrusos indesejados. A inflamação. Uma parte im-portante deste processo é a reação imunitá-ria.

Esta implica a produção de radicais li-vres nocivos, os quais, para além de repeli-rem os invasores indesejáveis, danificam as próprias células cerebrais, sendo esta a gran-de causa do envelhecimento do cérebro.

Benefícios

Os frutos silvestres contêm grandes quantidades de polifenois, que combatem o envelhecimento do cérebro de duas formas:

• Graças às suas propriedades anti-oxi-dantes, absorvem os radicais livres nocivos.

• Possuem propriedades anti-inflama-tórias naturais, pelo que diminuem o número de células responsáveis pela reação imunitária, reduzindo assim o efeito de envelhecimento.

Provas científicas

Para comprovar o efeito positivo do con-sumo de frutos silvestres no cérebro, foi en-cetada uma experiência de dois anos que envolveu a realização de testes de memória e de reação em idosos através da internet.

Os voluntários foram aleatoriamente

Frutos silvestres mantêm o cérebro jovemO seu consumo regular também previne o cancro e as infeções urinárias

distribuídos por grupos que recebiam doses diárias de mirtilos e de outros alimentos.

O grupo que consumia mirtilos apre-sentou uma melhoria de 4,2% na capaciade cognitiva (mais do dobro da melhoria nos outros grupos).

Na verdade, desde 1999, inúmeras ex-periências com ratos de laboratório confir-mam que os mirtilos são um superalimento para o cérebro:

• Melhoram o equilíbrio e a coordena-ção.

• Reduzem consideravelmente os da-nos cerebrais após AVC e aceleram a posterior recuperação, chegando a estimular a criação de novas células cerebrais.

Dose diária

Coma uma porção de frutos silvestres todos os dias, como parte das cinco porções diárias de fruta e legumes. Duas a três colhe-res de sopa cheias de frutos silvestres é mais ou menos o equivalente a uma porção de 80 gramas.

A responsabilidade editorial desta infor-mação é da revista PREVENIR.

O acidente vascular cerebral (AVC) é mais frequente na mulher, particularmente

em idade avançada. Este facto explica-se em parte pelo envelhecimento da população e pela maior esperança de vida do sexo femi-nino. É fundamental ter consciência desta realidade e implementar estratégias preven-tivas adequadas.

As mulheres que têm pressão arterial elevada estão em maior risco de vir a sofrer um AVC, pelo que devem controlar os seus valores com frequência, devem reduzir o sal na alimentação e cumprir o tratamento de forma sustentada.

Outro fator de risco para o AVC é a fibri-lhação auricular, uma arritmia muito fre-quente nos idosos, com predomínio nas mulheres e que está associada a um risco de AVC aumentado em 4 a 5 vezes, também mais elevado para as mulheres. O tratamen-to hipocoagulante no doente com esta do-ença reduz em 60% o risco de AVC estando agora disponíveis no mercado novos antico-agulantes orais.

Por outro lado, o risco de AVC é muito baixo na faixa etária que usa anticoncepção, mas os contracetivos orais causam um pe-queno aumento do risco de AVC, especial-mente na mulher com outros fatores de risco vascular como o tabagismo, a hipertensão, diabetes, obesidade, e o colesterol aumenta-do. Em termos práticos, é muito importante o tratamento agressivo dos fatores de risco vascular em mulheres a fazer contraceção oral e aconselhada uma medição da pressão arterial antes de iniciar anticonceção oral.

Atualmente discute-se se há influência da idade de início da menopausa no risco de AVC. O que está bem estabelecido é que a hormonoterapia após menopausa não reduz o risco de AVC, podendo mesmo aumentá- -lo. Portanto, a hormonoterapia após a me-nopausa não está recomendada em preven-ção primária ou secundária.

Nunca é de mais realçar a importância do estilo de vida saudável na prevenção do AVC: atividade física regular, moderação do consumo de álcool (menos de 1 bebida por dia), abstenção do tabaco, dieta rica em fru-tos e vegetais, grão, baixa em gorduras satu-radas e em sal.

Mulheres em idade avançadasão mais afetadas pelo AVC

Dr.ª Maria Teresa CardosoCoordenadora Núcleo de Estudos da DoençaVascular Cerebral da Sociedade Portuguesa

de Medicina Interna

O AVC na mulher é um dos temas em debate no 15.º Congresso do Núcleo de Es-tudos da Doença Vascular Cerebral da Socie-dade Portuguesa de Medicina Interna, que decorrerá nos dias 28 e 29 de novembro, no Hotel Tiara Park Atlantic Porto. Para mais informações, por favor consulte www.sp-mi.pt/-nucleos/nedvc/.

AVC – Sinais de alarmeLigue de imediato o 112 se, de forma

súbita, sentir boca ao lado, dificuldade em falar ou perda de força no braço e/ou perna, sobretudo num dos lados do corpo, mesmo que seja transitório.

SAIBA QUEHá tratamento (trombólise) na fase agu-

da do AVC. Há que chegar o quanto antes ao hospital para obter o máximo benefício des-te tratamento – e os segundos contam.

PorDr.ª Corina Lopes

Portal daAmizade

Doençade Parkinson

O mal de Parkinson é uma doença crónica do sistema nervoso, de evolução progres-

siva, causada pela perda de produção de dopa-mina, substância química que tem um papel fundamental no controle das funções mentais e motoras, como a regulação da atenção, do estado de ânimo, a memória, a aprendizagem e até o movimento.

Os sintomas variam de doente para doen-te e de dia para dia. Esta é a doença neurode-generativa do envelhecimento humano mais frequente a seguir à doença de Alzheimer. Ma-nifesta-se, através de sintomas motores, tais como rigidez muscular, tremor mesmo em re-pouso, diminuição da mobilidade (Hipocine-sia) e instabilidade postural.

Estas dificuldades características da doen-ça surgem perto dos 60 anos e a sua incidência aumenta com a idade.

Ainda não é conhecida a cura mas existem tratamentos para a estabilizar.

A medicação deve ser ajustada a cada do-ente, consoante as suas necessidades. Cada indivíduo responde diferentemente ao trata-mento pois o que favorece um paciente pode desfavorecer outro. Por isso, qualquer ti-po de tratamento deve ser efectuado mediante aconselhamento médico porque é diferente em diferentes doentes.

Ainda não é conhecida a causa desta doença. No entanto poderá estar relacionada com alguns medicamentos (fenotiazinas, halo-peridol, reserpina, lítio, cinarizinas, flunarizi-na), intoxicação por monóxido de carbono ou manganês, infartos cerebrais dos gânglios de base, hidrocefalia, traumatismos cranioencefá-licos, encefalites. Como dissemos anterior-mente não tem cura mas tem tratamento e controle. O diagnóstico não é fácil na fase ini-cial, devendo ser realizado por um médico, preferencialmente neurologista.

Vamos pormenorizar um pouco mais os sintomas reveladores da existência da doença de Parkinson. Pode começar com um tremor, com falta de mímica facial, diminuição do pis-car de olhos, o olhar fixo, movimentos lentos.

A voz poderá tornar-se monótona, escor-rendo com facilidade saliva pelos cantos da boca. A pele do rosto torna-se lustrosa e sebor-reica.

A marcha fica cada vez mais difícil, com passos pequenos, arrastando os pés, com os braços encolhidos, tronco inclinado e, em ca-sos avançados, a pessoa aumenta a velocidade da marcha para não cair. Outras vezes pode fi-car parado, com enorme dificuldade para se colocar em movimento.

Os tremores, que são involuntários, em uma ou em várias partes do corpo, caracteri-zam-se pelos três R - Regular, Rítmico e de Repouso. Também se caracterizam por dimi-nuir com os movimentos voluntários, manifes-tando-se sobretudo nas mãos. Também se recomenda a fisioterapia, hi-

droterapia, terapia da fala e psicoterapia. Existe ainda a cirurgia que não cura a doença mas reduz muito os seus sintomas. Está indicada para as formas de Parkinson que são resisten-tes à medicação, ou em casos em que os doen-tes não podem tomar os medicamentos por sofrerem de efeitos secundários.

O tratamento cirúrgico para a doença de Parkinson começou por acaso. Durante uma cirurgia para tratar outro problema, uma artéria de um doente que tinha Parkinson foi lesada e, ao acordar, percebeu-se que os sintomas ti-nham diminuído. O neurocirurgião Rui Vaz, conta que “…descobriu-se que o local onde essa artéria termina é o responsável pela doença de Parkinson. Começou-se então por fazer uma ci-rurgia lesiva, que destruía essa zona”.

Esta técnica, foi introduzida em Portugal em 2002 pelo Hospital de S. João, no Porto, onde é utilizada também no tratamento do tremor essencial e da distonia (as contrações involuntárias que causam movimentos espas-módicos e posturas anormais).

O resultado que se consegue com a cirur-gia é o da melhoria da qualidade de vida até cerca de 80%.

“Tarefas simples para o doente como virar-se na cama, lavar-se, vestir-se e sair de casa, fazer uma vida quase normal e independente, são o re-sultado deste tratamento”, acrescenta Rui Vaz.

A cirurgia é feita em alguns hospitais por-tugueses: Hospital de São João e Hospital de Santo António no Porto, Hospital de Santa Maria e Hospital dos Capuchos em Lisboa e Hospitais da Universidade de Coimbra. O cus-to total do tratamento varia entre os 30.000 e os 35.000 euros (cerca de 20.000 euros em ma-terial implantado mais os custos de interna-mento, cuidados médicos e de enfermagem).

Mas recentemente, uma equipa de cientis-tas portugueses, italianos e britânicos des- cobriu um mecanismo celular inédito que, quando se encontra deficiente, provoca os pro-blemas motores e a degeneração neuronal ca-racterísticos da doença de Parkinson. Um sim-ples tratamento vitamínico consegue restaurar o normal funcionamento desse mecanismo celular e, ao que tudo indica, cancelar as mani-festações da doença. Estamos a falar do ácido fólico ou vitamina B9 dada às grávidas para evitar malformações no feto. Conseguiu-se, em experiências feitas por uma equipa liderada por um cientista português, restaurar funções afetadas pela doença.

Como existe uma diminuição dos movi-mentos automáticos, o paciente pode ficar pa-rado, estático, com os movimentos voluntários lentos, diminuindo a capacidade até de escre-ver, ficando a letra pequena e a linguagem, por vezes, impossível de compreender.

Os pacientes com Parkinson podem ter problemas mentais como depressão e diversos graus de demência. Existe contudo medicação que pode controlar este problema, não pioran-do a sintomatologia parkinsoniana. Pelo con-trário, pode melhorar também os tremores. Esta droga precisa de uma supervisão médica severa.

O psicoterapeuta e a família são elemen-tos importantíssimos na boa evolução do pa-ciente dando-lhe ocupação, carinho e estímu-los.

Deixo-vos o contacto da Associação Por-tuguesa de Doentes de Parkinson, Bairro da Liberdade, Rua C, Lote 11 – Loja 17, 1070-023 Lisboa, telefones 939672545 e 213850041/2

Página VIII 24 de outubro de 2014Desportivo

Comentários de Matias Pedro

Depois de ter perdido para o campeonato em Amiais, os Amarelos voltaram a encontrar-se, mas desta vez para a

Taça Ribatejo e o resultado final foi uma vitória dos torreja-nos e que talvez possa ter surpreendido algumas pessoas. Todos sabemos que os jogos não são iguais e que cada um tem a sua história.

Foi o que aconteceu desta vez, com o Torres Novas a entrar bem e logo ao minuto oito Tó Miranda inaugurava o marcador. De referir que o técnico torrejano fez entrar alguns jogadores que não têm sido titulares, a começar pelo guarda--redes, que foi David Barreiros. Esta vitória é muito impor-tante, por ser fora e conta para uma boa classificação nesta fase de grupos.

O jogo serviu para Pedro Monserrate observar melhor os jogadores que não têm jogado regularmente e que, con-vém dizer, aproveitaram bem a oportunidade e darem uma boa resposta às exigências da equipa. Marcar cedo ajuda e a equipa foi capaz de gerir essa vantagem não permitindo que o adversário chegasse ao empate como era o seu desejo. A partida realizou-se no passado sábado, dia 18.

R.

Uma vitória preciosa…

Taça Ribatejo / Fase de grupos

Amiais, 0 – Torres Novas, 1

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Christopher Lee,O Príncipe das Trevas

Lanterna MágicaPor C. R.

O cinema de terror ou o cinema fantástico teve, ao longo dos

anos, um lugar ao sol na história do cinema. Nunca fomos um cinéfilo amante deste tipo de filmes, mas ao longo da nossa vida tivemos o pri-vilégio de ter visto dezenas desses filmes. E a sensação com que ficá-mos é de que vale a pena apreciar esses filmes, particularmente pelas magníficas interpretações dos prin-cipais actores.

Os dois Príncipes do Terror, são sem dúvida os actores Christopher Lee e Peter Cushing, por sinal ambos britânicos. O primeiro foi o criador inesque-cível do Conde de Drácula. Alguns dados biográficos: Nas-ceu em Londres, em 1922. Em 1939-45, presta serviço na

Leiriacom

«Humor»

José Manuel Tuna

907

O Casimiro e o Borges foram dois excelentes jogadores com quem eu tive o privilégio de jogar no CD Torres Novas. Foi na época de 67/68, a me-lhor de sempre do historial do clube torrejano, ao obter o 2.º lugar na zona norte da II Divisão Nacio-nal, atrás do U. de Tomar.

A anteceder um treino de terça-feira, normal-mente muito puxado, no balneário o Borges espir-rou por duas vezes.

O Casimiro disse:– Ó Borges, deves ser alérgico a alguma coisa!Resposta pronta do categorizado avançado:– Sou alérgico sou! Mas à coça que o velho nos

vai dar agora no treino.O velho a que o Borges se referia era o técnico

Janos [email protected]

Era uma partida que se aguardava com alguma

surpresa, dado ser um jogo da Taça do Ribatejo. Era uma espécie de tira-teimas, em relação ao último jogo ali realizado e que os amare-los perderam.

A partida começou com ambas as equipas empenha-das em jogar e marcar cedo para tranquilizar as hostes.

Na verdade os amarelos foram mais felizes e com apenas oito minutos de jogo já o Torres Novas inaugura-va a marcador, depois de um ataque bem sucedido e com Tó Miranda a marcar um bonito golo.

A equipa da casa reagiu ao golo sofrido, aumentou a pressão, mas a formação

amarela foi capaz de aguen-tar o resultado vantajoso até ao intervalo.

No 2.º tempo a partida esteve mais repartida, bola cá, bola lá, ambas as equipas

à procura do golo. Os Amiais tudo faziam para chegar ao empate, enquanto os torrejanos iam gerindo o resultado, sempre com o objectivo de chegar ao 2.º golo. Que acabou por não acontecer.

Foi uma vitória justa da equipa que melhor jogou e foi capaz de defender o re-

Campeonato Distritalda 1.ª Divisão

O campeonato distrital está de volta no próximo domingo, com a realização da 5.ª jornada. Os Amarelos vão jogar

fora e deslocam-se a casa do U. de Santarém, que ainda não fez qualquer ponto.

Quatro jogos e quatro derrotas. À partida os torrejanos são favoritos, mas todas as cautelas são necessárias porque há-de vir o dia que o U. de Santarém vai vencer. E nunca se sabe quando. Um jogo interessante vai ser o Mação/U. de Tomar e o Cartaxo/Emp. Comércio. O Fazendense não vai querer perder mais pontos e não vai facilitar.

«O Coruchense» / BenaventeMação / U. de Tomar

U. Santarém / Torres NovasU. Rio Maior / Pontével

Cartaxo / Emp. ComércioBarrosense / U. Chamusca

Fazendense / Amiense

Próxima Jornada: 5.ª (26/10)

Classificação

J V E D G PEmp. Comércio 4 4 0 0 10-0 12U. Tomar 4 3 1 0 8-2 10Torres Novas 4 3 1 0 10-4 9«O Coruchense» 4 2 1 1 5-7 7Fazendense 4 2 1 1 6-1 7Pontével 4 2 0 2 3-6 6U. Chamusca 4 1 2 1 4-6 5Mação 4 1 2 1 9-8 5Benavente 4 1 2 1 8-9 5Cartaxo 4 1 1 2 6-6 4Amiense 4 1 1 2 4-7 4Barrosense 4 1 0 3 5-9 3

U. Rio Maior 4 0 1 3 2-7 1U. Santarém 4 0 0 4 5-15 0

«O Coruchense» 0-5 Fazendense Benavente 2-2 Mação U. Tomar 4-0 U. Santarém Torres Novas 4-1 U. Rio Maior Pontével 1-0 Cartaxo Emp. Comércio 3-0 Barrosense U. Chamusca 2-2 Amiense

Resultados da 4.ª Jornada

Árbitro: Pedro Ferreira (C.A. da A. F. de Santarém)Auxiliares: Pedro Serra e Vasco Caseiro

Amiais Torres Novas0 1Francisco Ferreira 25 Parreira (77) 2Nuno 29Kaim 8Tiago 17Hugo Pereira (Cap.) 9M. Mendes 7Lemos 13Carrapito (59) 35R. Rei 20Guerreiro (45) 21

David Barreiros 1Marco Gomes 5Sudesh 26Pereira 10Ayrton (Cap.) 15Andé Vieira 6Moita (84) 21Miranda (62) 4Daniel 3Soma 9João Caetano (77) 12

TreinadoresHugo Rafael Pedro Monserrate

Marcador: Tó Miranda (8).Disciplina: M. Gomes (27); A. Vieira (53); Soma (67) e David (90+3).Ao intervalo: 0-1

Xico 1Fojo 4Luís 6Frazão (77) 10Lourenço (45) 23F. Violante (59) 28Daniel 19

André Fojo 72João Ferreira 2Paulo Reis 13Pisco (62) 17Micael (77) 19Braçais 20Marco Carvalho (84) 23

Disciplina: Kaim (41); Nuno (42).

Campo da Azenha,em Amiais

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sultado. De referir que o técnico torrejano fez algu-mas alterações na equipa.

Uma boa arbitragem.

RAF durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1946 assina contrato de sete anos com a Rank Organisation. Em 1957 surge o primeiro filme para Hammer, «A Maldição de Frankenstein». Em 1958: o primeiro de muitos filmes de «Drácula». Em 1970, alguns filmes notáveis «007 – O Ho-mem da pistola Dourada». Depois em 2000 faz de feiticeiro Saruman na triologia «O Senhor dos Anéis». Em 2011 recebe a BAITA Fellowship.

Filmografia• «O Comboio Fantasma» (1964)• «Vampiros em Fúria» (1986)• «O Sinal do Drácula»(1968)• «Teatro da Morte» (1968)• «O Terror no Castelo…» (1969)• «Provem o Sangue de Drácula» (1970)• «O Caixão» (1971)• «Drácula» (1972)• «Drácula», Príncipe das Tervas (1979)• «O Comboio do Terror»Alguns destes filmes passa-

ram pelo Teatro Virgínia.

Lee foi sem dúvida um dos melhores Dráculas do cinema

PorMadalena Monge

Por Vítor Antunes

OPINIÃO 1124/outubro/2014

A Imprensa Panfletária Católica nas Eleições de 1958 (3)

Aqueles mares en-charcados de petizes

envolveram-na com uma ávida curiosidade de es-preitar outros mundos.

Tinha que escalar a erva serpenteada por vacas pretas e malhadas osten-tando a beleza do leite que escorria pelas suas tetas em cada manhã. Olharam--na com aqueles olhos grandes, remoendo a ad-

miração daquela mulher estranhamente invasora. Subiu ao cimo do paraíso, deleitando-se com a paisa-gem daquela ilha.

Sentiu-se sua tal como um sacrifício prometido a uma seita tribal. Era ali que queria ficar, plantar a sua peugada, dedilhar a sua viola. O silêncio misterioso trazia-lhe a serenidade que perdera na

cidade temulenta. Deixara os móveis, os quadros, o sangue nas paredes, a ira do animal humano. Na mochila levou apenas os livros, a viola e os so-nhos. A casa assombrada, o quintal desfolhado, o sótão quebrado ficaram lá. Fugiu agarrada ao ventre estupidamente dorido.

Flutuou num balão tri-color gigante e mergulhou

na caldeira de água quente, que lhe lavou a consciência e os calos dos ombros.

Procurou um espaço com vista para as laran-jeiras da aldeia, jamais es-quecida. As laranjas eram o seu laço de união com a infância feliz.

Conseguiu escapulir--se dum destino cruel de solidão e loucura. Agora, permitia-se sorrir para a

multidão, mesmo que o seu ser se desfizesse em mil sentimentos.

Na sua toca de guerra, entre o sono atormenta-do sente medo, terror, mentira enraivecida. Dor, saudade. Regresso.

Acorda e baixa a per-siana. Hoje é inverno. Trin-ca uma laranja junto da lareira para espevitar o tempo que morreu, mas

teimosamente continua a transformar-se no passado.

Esta história é um exem-plo de uma mulher que fu-giu à violência doméstica e que para sobreviver, teve de mudar toda a sua vida. Caso não o fizesse prova-velmente já seria capa de mais uma morte brutal dum marido ciumento nos jornais matutinos.

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Labirintos da vida

O objectivo passava por atribuir ao católico

uma função mais inter-ventiva e responsável na sociedade: “ Estando no mundo, sem ser do mun-do, o cristão conscien-te tem de ser a alma do mundo. Alma do mundo em todas as dimensões, sem exclusão da política”. Evitando cair no risco de absolutizar a dimensão política.

Um imperativo religio-so empurrava-o a impreg-nar o mundo da doutrina Cristã, assente na justiça e no amor ao próximo: “Na cidade dos homens o cristão, homem total renascido em Cristo, tem o direito e o dever de ser o mais íntegro, o mais responsável, o mais livre cidadão.

Nada do que é humano civil, social ou político, lhe é estranho. Tendo como lei total o amor bipartido en-tre Deus e o próximo (…).

A sua contribuição para o bem comum, a sua cola-boração na vida cívica e política, direito comum a todo o cidadão, é para ele um dever de consciência, sobre civil, moral e reli-gioso.”

O folheto refere, tam-bém, a errada utilização dos princípios do cristia-nismo, feita pelos católicos ligados ao Estado Novo: “Dentro do relativismo

das realizações importa acima de tudo guardar a hierarquia de valores; nunca o religioso autên-tico pode ceder ao moral, nunca o moral autêntico ao social, nunca o social

Nestas últimas palavras podemos encontrar alguns dos motivos que levaram os católicos progressistas a rejeitarem a política vi-gente e a manifestarem o seu declarado apoio ao candidato da oposi-ção. Humberto Delgado assumia-se como o único homem capaz de terminar o ciclo de desrespeito do Estado Novo à liberdade e justiça dos cidadãos. Só o ilustre torrejano poderia garantir uma sociedade livre e civilizada, fazendo retornar “Portugal para a Lei de Cristo”.

Também nas eleições de 1958, algumas vozes liga-das ao catolicismo denun-ciaram a política de parti-do único existente no país, própria de um regime totalitarista. O momento eleitoral era propício para exigirem a legalização dos partidos políticos, proi-bidos pelo fascismo. Um panfleto, posto a circular

este período, a ditadu-ra se habituou ao mun-do, gerando por isso, na maioria dos cidadãos, um desinteresse político que denuncia má preparação cívica, medo de intervir ou discordância silenciada. A opinião pública, sempre fiscalizada pela censura política, perdeu a coragem de colaborar, de estabele-cer colóquio, de apontar defeitos ou mesmo de lou-var com independência.

(…) Que os partidos gerem debates, corram o risco de interesses ideo-lógicos restritos, tragam consigo o perigo de vários defeitos [como acontece no Portugal de hoje], nin-guém deixará de o ver. Mas que também obri-gam a estudo, seleccionam homens e impulsionam reformas, afigura-se in-contestável.”

A questão da liberda-de de imprensa foi um dos leitmotivs presentes

pela oposição “ Sintomas Políticos”, reafirma essa necessidade, própria dos Estados democráticos. Para o efeito, serve-se das palavras escritas num ar-tigo do semanário de ins-piração católica “ Correio de Coimbra”, onde é dito o seguinte: “ Temos de reconhecer que, durante

na eleição à presidên-cia da República. A opo-sição deparou-se com enormes obstáculos, cada vez que tentava difundir o programa político de Humberto Delgado. As arbitrariedades do regime sufocavam e corrompiam o exercício de cidadania dos eleitores.

Outro panfleto, publicado durante a campanha, apela para que os católicos não se esqueçam das grandes verdades emanadas pela igreja. A consciência religiosa obrigava-os a defenderem os princípios da dignidade humana, da justiça e liberdade, que foram postos em causa pelo regime fascista do Estado Novo. Eram do conhecimento geral, os casos de tortura e maus-tratos infligidos nas prisões políticas do gover-no. Pelo simples facto de alguns portugueses tentarem exercer o seu direito de cidadania, num país repleto de gritantes desigualdades económicas e sociais.

A folha com o título “ O CATÓLICO NÃO PODE ESQUECER AS LIBERDADES DA IGREJA” (retirada da homilia do Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes), destaca o 25º aniversário da Acção Católica Portuguesa, alongando-se na reflexão sobre o papel desta organização no país e no mundo.

Na campanha eleitoral acontece um facto bastan-te comum nos panfletos: a frequente utilização das palavras do Bispo do Por-to sobre as injustiças e a miséria que assolavam o país. Como é o caso de uma passagem extraída do Jornal” A Voz do Pas-tor”, de 17 de Maio de 1958. O ilustre torrejano encontrou nas afirmações do distinto servo de Deus um aliado involuntário do seu ambicionado projecto político para Portugal. Que pretendia dar voz aos mais fracos e oprimidos da sociedade, através da defesa dos seus direitos e liberdade.

(Continua)Texto escrito

com a antiga ortografia

autêntico ao económico ou político. Em nenhum mo-mento e sob nenhum pre-texto pode pois o católico esquecer ou subestimar as liberdades da Igreja, nunca confiando a coisa pública a quem não dê as melhores provas de ser capaz de as compreender e respeitar.”

Várias campanhas dos serviços de candidatura do general fizeram o apelo aos católicos para votarem no ilustre torrejano. Num pequeno panfleto – após a citada frase do Papa Pio XII, onde é denunciado o silenciamento da voz do povo –, esclarecem os católicos: “que, nas pró-ximas eleições, só há um caminho a seguir: Votar no GENERAL HUMBERTO DELGADO”.

Era mais uma tentativa da oposição para reme-diar a contra-informação e propaganda feita pelo Estado Novo. Que tinha conseguido segurar gran-de parte do seu eleitorado, através de tácticas repro-váveis como a calúnia e o medo.

À Mesa da PalavraAno A 26 de outubro de 2014 I Leitura Êxodo 22, 20-26Leitura do Livro do Êxodo

Eis o que disse o Senhor: «Não prejudicarás o es-trangeiro, nem o oprimirás; porque vós próprios fostes estrangeiros na terra do Egipto. Não maltratarás a viúva nem o orfão. Se lhes fizeres algum mal e eles chamarem por Mim, escutarei o seu clamor; inflamar-se-á a minha indignação e matar-vos-ei ao fio da espada. As vossas mulheres ficarão viúvas, e órfãos os vossos filhos. Se em-prestares dinheiro a alguém do meu povo, ao pobre que vive junto de ti, não procederás com ele como um usu-rário, sobrecarregando-o com juros. Se receberes como penhor a capa do teu próximo, terás de lha devolver até ao pôr do sol, pois é tudo o que ele tem para se cobrir, é o vestuário com que cobre o seu corpo. Com que dormiria ele? Se ele Me invocar, escutá-lo-ei, porque sou miseri-cordioso».

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 17 (18), 2-3.7.47.51ab (R. 2)Refrão:  Eu Vos amo, Senhor: sois a minha força.

Eu Vos amo, Senhor, minha força,minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador.Meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,meu protector, minha defesa e meu salvador.Na minha aflição invoquei o Senhore clamei pelo meu Deus.Do seu templo Ele ouviu a minha voze o meu clamor chegou aos seus ouvidos.Viva o Senhor, bendito seja o meu protector;exaltado seja Deus, meu salvador.O Senhor dá ao Rei grandes vitóriase usa de bondade para com o seu Ungido.

II Leitura 1 Tessalonicenses 1, 5c-10Leitura da Primeira Epístola do ApóstoloSão Paulo aos Tessalonicenses

Irmãos: Vós sabeis como procedemos no meio de vós, para vosso bem. Tornastes-vos imitadores nossos e do Senhor, recebendo a palavra no meio de muitas tri-bulações, com a alegria do Espírito Santo; e assim vos tornastes exemplo para todos os crentes da Macedónia e da Acaia. Porque, partindo de vós, a palavra de Deus ressoou não só na Macedónia e na Acaia, mas em toda a parte se divulgou a vossa fé em Deus, de modo que não precisamos de falar sobre ela. De facto, são eles próprios que relatam o acolhimento que tivemos junto de vós e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro e esperar dos Céus o seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos: Jesus, que nos livrará da ira que há-de vir.

Palavra do Senhor.

Evangelho Mateus 22, 34-40Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, os fariseus, ouvindo dizer que Je-sus tinha feito calar os saduceus, reuniram-se em grupo, e um doutor da Lei perguntou a Jesus, para O experi-mentar: «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?». Jesus respondeu: «‘Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito’. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo, porém, é semelhante a este: ‘Amarás o teu pró-ximo como a ti mesmo’. Nestes dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas».

Palavra da Salvação.

XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM

ECLESIAL12 24/outubro/2014

3. «Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado» (Lc 10, 21). Esta frase de Jesus deve ser entendida como referi-da à sua exultação interior, querendo «o teu agrado» significar o plano salvífico e benevolente do Pai para com os homens. No contexto desta bondade divina, Jesus exultou, porque o Pai deci-diu amar os homens com o mesmo amor que tem pelo Filho. Além disso, Lucas faz--nos pensar numa exultação idêntica: a de Maria. «A mi-nha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1, 46-47). Estamos perante a boa Notícia que conduz à salvação. Levando no seu ventre Jesus, o Evangeliza-dor por excelência, Maria encontrou Isabel e exultou de alegria no Espírito San-to, cantando o Magnificat. Jesus, ao ver o bom êxito da missão dos seus discípulos e, consequentemente, a sua alegria, exultou no Espírito Santo e dirigiu-Se a seu Pai em oração. Em ambos os ca-sos, trata-se de uma alegria pela salvação em acto, por-que o amor com que o Pai ama o Filho chega até nós e, por obra do Espírito Santo, envolve-nos e faz-nos entrar na vida trinitária.

O Pai é a fonte da alegria. O Filho é a sua manifestação, e o Espírito Santo o animador. Imediatamente depois de ter louvado o Pai – como diz o evangelista Mateus – Jesus convida-nos: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e

Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões 2014

humilde de coração e encon-trareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve» (Mt 11, 28-30). «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quan-tos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 1).

De tal encontro com Jesus, a Virgem Maria teve uma ex-periência totalmente singular e tornou-se «causa nostrae laetitiae». Os discípulos, por sua vez, receberam a chama-da para estar com Jesus e ser enviados por Ele a evangeli-zar (cf. Mc 3, 14), e, feito isso, sentem-se repletos de ale-gria. Porque não entramos também nós nesta torrente de alegria?

4. «O grande risco do mundo actual, com a sua múltipla e avassaladora ofer-ta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesqui-nho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 2). Por isso, a humanidade tem grande necessidade de des-sedentar-se na salvação trazi-da por Cristo. Os discípulos são aqueles que se deixam conquistar mais e mais pelo amor de Jesus e marcar pelo fogo da paixão pelo Reino de Deus, para serem portadores da alegria do Evangelho. To-dos os discípulos do Senhor são chamados a alimentar a alegria da evangelização. Os

bispos, como primeiros res-ponsáveis do anúncio, têm o dever de incentivar a unida-de da Igreja local à volta do compromisso missionário, tendo em conta que a alegria de comunicar Jesus Cristo se exprime tanto na preo-cupação de O anunciar nos lugares mais remotos como na saída constante para as periferias de seu próprio ter-ritório, onde há mais gente pobre à espera.

Em muitas regiões, escas-seiam as vocações ao sacer-dócio e à vida consagrada. Com frequência, isso fica-se a dever à falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, o que faz com as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio. A alegria do Evan-gelho brota do encontro com Cristo e da partilha com os pobres. Por isso, encorajo as comunidades paroquiais, as associações e os grupos a vi-verem uma intensa vida fra-terna, fundada no amor a Je-sus e atenta às necessidades dos mais carecidos. Onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vo-cações genuínas, nomeada- mente as vocações laicais à missão. Na realidade, aumen- tou a consciência da identi-dade e missão dos fiéis leigos na Igreja, bem como a noção de que eles são chamados a assumir um papel cada vez mais relevante na difusão do Evangelho. Por isso, é im-portante uma adequada for-mação deles, tendo em vista uma acção apostólica eficaz.

5. «Deus ama quem dá com alegria» (2 Cor 9, 7). O Dia Mundial das Missões é

também um momento pro-pício para reavivar o desejo e o dever moral de participar jubilosamente na missão ad gentes. A contribuição mo-netária pessoal é sinal de uma oblação de si mesmo, primeiramente ao Senhor e depois aos irmãos, para que a própria oferta material se torne instrumento de evan-gelização de uma humanida-de edificada no amor.

Queridos irmãos e irmãs, neste Dia Mundial das Mis-sões, dirijo o meu pensamen-to a todas as Igrejas locais: Não nos deixemos roubar a alegria da evangelização! Convido-vos a mergulhar na alegria do Evangelho e a alimentar um amor capaz de iluminar a vossa voca-ção e missão. Exorto-vos a recordar, numa espécie de peregrinação interior, aquele «primeiro amor» com que o Senhor Jesus Cristo incen-diou o coração de cada um; recordá-lo, não por um sen-timento de nostalgia, mas para perseverar na alegria. O discípulo do Senhor perse-vera na alegria, quando está com Ele, quando faz a sua vontade, quando partilha a fé, a esperança e a caridade evangélica.

A Maria, modelo de uma evangelização humilde e ju-bilosa, elevemos a nossa ora-ção, para que a Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos e possibilite o nascimento de um mundo novo.

Vaticano, 8 de junho – Solenidade de Pentecostes – de 2014.

FRANCISCO

Francisco beatificou, no passado domingo, Paulo

VI, o pontífice que liderou a Igreja Católica entre 1963 e 1978, período em que encer-rou o Concílio Vaticano II, o primeiro Papa a fazer via-gens internacionais, entre as quais uma visita a Fátima.

A cerimónia é a penúltima etapa no reconhecimento do Papa italiano como santo, por parte da Igreja Católi-ca, num ato solene e formal que contou com a presença de Bento XVI, criado cardeal por Paulo VI.

A Missa presidida por Francisco, perante dezenas de milhares de pessoas na Praça de São Pedo, incluiu o rito de beatificação propria-mente dito, no qual o Papa recitou a fórmula, em latim, com a qual permite que “o venerável servo de deus, Paulo VI, Papa, possa ser de ora em diante chamado bea-to” (ut Venerabilis Servus Dei Paulus VI, papa, Beati nomi-ne in posterum appelletur).

Francisco estabeleceu que a festa litúrgica se celebre a 26 de setembro, data de nas-cimento de Giovanni Battista Montini (1897-1978).

A biografia divulgada pelo Vaticano recorda que o novo beato “sofreu muito por causa das crises que afe-taram repetidamente o cor-po da Igreja”, durante a sua

Francisco beatificou Paulo VIvida, tendo respondido com “uma corajosa transmissão da fé, garantindo a solidez doutrinal num período de mudanças ideológicas”.

“Manifestou uma grande capacidade de mediação em todos os campos, foi pru-dente nas decisões, tenaz na afirmação dos princípios, compreensivo com as fra-quezas humanas”, acrescen-ta o texto.

Giovanni Battista Montini nasceu em Concesio, Bréscia, na região italiana da Lom-bardia, e foi ordenado padre ainda antes de completar 23 anos, em 1920, tendo feito doutoramentos em filosofia, direito civil e direito canóni-co.

Como padre, esteve ao serviço diplomático da Santa Sé e da pastoral universitá-ria italiana, tendo vivido a II Guerra Mundial no Vaticano, onde se ocupou da ajuda aos refugiados e aos judeus.

Após o conflito, colaborou na fundação da Associação Católica de Trabalhadores Italianos, antes de ser nomea- do arcebispo de Milão, em 1954; São João XXIII criou-o cardeal em 1958 e participou nos trabalhos preparatórios do Concílio Vaticano II.

A 21 de junho de 1963, foi eleito Papa, escolhendo o nome de Paulo VI, e concluiu os trabalhos do Concílio “en-

tre várias dificuldades, esti-mulando a abertura da Igreja ao mundo e o respeito pela tradição”.

O novo beato foi o pri-meiro a realizar viagens in-ternacionais, a começar pela Terra Santa, onde teve lugar um “encontro histórico” com o patriarca ortodoxo Atená-goras, incluindo a passagem por Fátima a 13 de maio de 1967 e o discurso na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, a 4 de outubro de 1965.

O Papa italiano escreveu sete encíclicas, entre as quais a ‘Humanae vitae’ (1968), so-bre a regulação da natalidade, e a ‘Populorum progressio’ (1967), sobre o desenvolvi-mento dos povos, tendo ins-tituído o Sínodo dos Bispos e o Dia Mundial da Paz.

“Fez frente às tensões po-líticas e sociais que nalgumas nações culminaram na épo-ca do terrorismo, ao qual se opôs com discursos sinceros que comoveram o mundo”, relata a biografia oficial.

O texto fala num homem de “espiritualidade profun-da”, “fé forte”, “esperança in-domável” e “caridade quoti-diana”, que tinha um caráter “reservado” e uma “sensibili-dade humana excecional”.

O Vaticano recorda que o Papa, falecido a 6 de agosto de 1978, deixou escritos um “pensamento para a morte” e um “testamento”, que se apresentam como “obras- -primas de espiritualidade e amor à Igreja”.

OC (Ecclesia)

Papa nomeia D. João Marcos bispo coadjutor de Beja

O Papa Francisco nomeou, no passado dia 10 de outubro, D. João Marcos como bispo coadjutor da Diocese de Beja.

Com 65 anos de idade, o novo bispo era até agora dire-tor espiritual no Seminário Maior de Cristo-Rei e no Seminário ‘Redemptoris Mater’ de Nossa Senhora de Fátima, no Patriar-cado de Lisboa.

Na sua saudação à Diocese de Beja, D. João Marcos diz que assume esta missão com “a alegria e a simplicidade de quem é escolhido e não escolhe”.

D. João Marcos frequentou, para além do curso teológico no Instituto Superior de Estudos Teológicos do Patriarcado, o curso de pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.

Natural da Diocese da Guarda, D. João Marcos frequen-tou os seminários do Patriarcado de Lisboa, na década de 60 e 70, sendo ordenado sacerdote a 23 de junho de 1974 pelo então cardeal-patriarca D. António Ribeiro.

(Continuação)

SEMANA CRISTÃ24/10 a 31/10

Amar ao jeitode Jesus Cristo

Qual é o jeito de Jesus?! Jesus ama com um coração indiviso, porque o amor não co-

nhece barreiras nem limites. Se existe é total e abrangente, sempre disponível para se alar-gar e multiplicar. Jesus amou cada um dos seus interlocutores como se fossem únicos e estava todo em cada relação interpessoal, sem que nenhuma fosse desculpa para desleixar ou esquecer outra. Nós facilmente encontramos álibis para a nossa inconstância e infidelidade no amor… esquecemos que o mais importante e prioritário é o amor e que só está prepara-do para viver, aquele que está preparado para amar.

Daí que, amar ao jeito de Jesus significa viver ao jeito de Jesus, porque o amor era e é a sua respiração espiritual, recebida e con-tagiada por aquele sopro vital com que o Pai tudo criou no Espírito Santo. Daí que viver em Deus é amar, ou seja é uma convivência no Espírito, uma conspiração espiritual por-que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, respiram a mesma atmosfera divina do Amor.

ECLESIAL 1324/outubro/2014

Serenidade40 Jovens receberam o Sacramento do Crismana Igreja de S. Pedro

Por OctávioCarmo*

Os trabalhos do Sínodo dos Bis-pos sobre a família têm pro-

vocado muita agitação, dentro e fora da Igreja, até porque para lá de eventuais propostas – este é um organismo consultivo, sem poder decisório –, estão problemáticas reais, de pessoas concretas com que muitos se podem identificar.

Do ponto de vista mediá-tico, ficou evidente que houve avanços e recuos na forma errática como alguns temas foram apre-sentados, deixando infelizmente a impressão de que estaria em curso uma verdadeira batalha pelo poder entre fações opostas. A culpa não pode ser sempre dos jornalistas e em assuntos tão sérios é fundamental diminuir o risco de interpretações incorretas ou de extrapolações, em particular por parte de quem não está tão familiarizado com es-tas temáticas.

Se o debate correu, como têm dito tantos par-ticipantes, de forma aberta e produtiva, espera-se agora que, acima de qualquer mudança sobre a linguagem da pastoral familiar ou da moral se-xual católicas, as conclusões sejam apresentadas ao Papa e a toda a Igreja como ponto de partida sereno para o novo Sínodo de 2015, que vai con-cluir este percurso, sem vencedores nem venci-dos.

A Igreja beneficiou deste tempo de debate e vai continuar a crescer com a discussão rumo à assembleia geral ordinária sobre a família. Não é nada de novo na sua história: bastaria recordar que menos de 20 anos depois da morte de Jesus, a primeira comunidade cristã teve de tomar uma decisão absolutamente histórica que lhe permitiu chegar, ao longo dos séculos, a todo o mundo, de-pois de no Concílio de Jerusalém ter decidido ul-trapassar o âmbito específico da tradição judaica. Como se chega de 12 a 1200 milhões é um misté-rio, mas é sobretudo uma lição.

Sim, a Igreja fala a todo o mundo e quer mesmo que a sua mensagem chegue a todos, in-dependentemente da sua condição. Isso trouxe sempre desafios e sofrimentos, dúvidas e receios, mas também alegrias e realizações que ajudaram a construir um mundo melhor.

O Sínodo dos Bispos tem sido um momento de grande entusiasmo e vibração, mas tudo o que vier a acontecer tem de ser recebido com sereni-dade. No fundo, a missão que a Igreja tem pela frente é a mesma de sempre e já se percebeu que sabe melhor do que ninguém o que tem a fazer.

* Agência Ecclesia

O passado domingo, dia 19 de outubro,

foi de festa para 40 jovens das paróquias de Torres Novas, da cidade e de al-gumas aldeias, que, acom-panhados pelos familiares e amigos, receberam o sa-cramento do Crisma, na igreja de S. Pedro.

A celebração que teve início pouco depois das 15 horas foi presidida pelo Bispo de Santarém acompanhado pelos pá-rocos de Torres Novas, Padres Pedro Marques e António José Antunes e ainda os diáconos Arlin-do Garcia e Ludgero, da paróquia do Pedrógão.

Perante uma numerosa assembleia que encheu o belo templo dedicado a S. Pedro, a cerimónia co-meçou com uma mensa-gem de boas-vindas diri-gida à assembleia por um jovem e uma catequista.

Foram os jovens que fizeram as leituras e can-taram o salmo da missa, sendo o evangelho pro-clamado pelo diácono Ar-lindo Garcia. Em seguida, o padre Pedro Marques apresentou ao Senhor Bispo os 40 crismandos, chamando um a um pelo nome, a que cada um res-

pondia, levantando-se, “Eis-me aqui”. O Senhor Bispo perguntou ao pá-roco se os jovens tinham feito a preparação e esta-vam aptos para receber o Crisma ao que o Padre Pedro respondeu afirma-tivamente. Então o Pre-lado pediu a dois jovens, o Afonso e a Maria Inês, que lessem o seu teste-munho expresso na carta que todos os crismandos escrevem ao Senhor Bis-po, antes, a justificar o de-sejo de receber o Crisma. Estes depoimentos dos jovens foram depois co-mentados pelo Presidente da celebração na homilia que se seguiu. Disse o Se-nhor Bispo: “ O percurso cristão destes jovens foi para muitos o percur-so normal da catequese, para outros foi uma de-cisão mais tardia, moti-vada por algo que os fez encontrar-se com Cristo e tomar opções que esta-vam longe do seu projeto de vida. Os jovens, nos seus testemunhos, falam da importância que, nes-se percurso até chegar ao Crisma, tiveram a famí-lia, os catequistas, o escu-tismo e até, para alguns, os encontros de Taizé”.

O Crisma, explicou o Senhor Bispo, é o sacra-mento que nos confere os dons do Espírito Santo fazendo dos cristãos “dis-cípulos missionários”.

No final da homilia, um jovem, em nome de todos, apresentou ao se-nhor Bispo o desejo de receberem o Crisma. Se-guiu-se a renovação das promessas do Batismo e a proclamação da Fé pelos crismandos, segurando as velas do Batismo ace-sas no círio pascal. O rito da imposição das mãos realizado pelo Presidente e pelos dois concelebran-tes que se seguiu, com os jovens de joelhos, em

atitude orante, foi acom-panhado por uma oração pedindo a vinda do Espí-rito de Deus sobre aque-les jovens. Depois cada um, acompanhado pelo padrinho/madrinha rece-beu o sinal do crisma com a unção realizada pelo se-nhor Bispo.

A celebração terminou, num clima de festa, com palmas, ofertas ao senhor Bispo, Párocos e Cate-quistas, a distribuição de uma recordação aos cris-mados e uma foto de gru-po para recordar este dia tão significativo.

M.H.I.

«Amarás o Senhor teu Deus e o próximo como a ti mesmo» (Mt 22, 34-40)

No passado domingo, dia 19 de outubro, celebrou--se o Dia Mundial das Missões para o qual o Papa

Francisco publicou uma mensagem onde afirma: “O Dia Mundial das Missões é um momento privilegiado para os fiéis dos vários continentes se empenharem, com a oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão”.

Na Missa do meio-dia, na igreja de S. Pedro, presi-dida pelo Padre Nuno, Missionário da congregação do Espírito Santo, que veio acompanhado de outro mis-sionário italiano que também concelebrou, juntamente com o Padre António José, nosso pároco, este Dia Mun-dial das Missões que foi assinalado com alguns sinais preparados pelo grupo da LIAM das nossas paróquias.

No cortejo de entrada, um globo terrestre de onde pendiam 5 fitas de cores seguradas por cinco crianças, foi depois colocado numa mesa coberta com panos africanos. Esse globo serviu de tema para a homilia do presidente da celebração explicando o significado de cada cor: o branco da Europa, o vermelho da Améri-ca, o verde da África, o amarelo da Ásia e o azul da Oceânia. A propósito falou da vida dos cristãos nesses continentes e das dificuldades que enfrentam, pedindo a solidariedade da assembleia. Uma pagela com uma oração missionária foi distribuída pelos presentes.

O grupo da LIAM( Liga Intensificadora da Ação Missionária) mantém aberta, até ao fim deste mês, uma “Venda Missionária”, no rés-do-chão do edifício de S. Pedro, junto ao Núcleo Sportinguista.

M.H.I.

Dia Mundial das Missõesassinalado na Missa de S. Pedro

Foto

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Sex 24/10 21h - Reunião da Equipa de Angariação de Fundos, no Auditório da Catequese.

LOC/MTC: Pastoral Operária, Formação na FéCNE: Reunião de pais

Sáb 25/10CNE: atividades no Campo EscolaLegião de Maria - Peregrinação nacional a Fátima (25 e 26)

XXX Domingo do Tempo Comum(missas vespertinas)

18h - Missa na Igreja de S. Pedro (Festa das famílias que recebem os Oratórios da Sag. Familia)

18h - Missa no Carreiro da Areia.19,30h - Missa em Alcorriol 19,30h - Celebração da Palavra nos Rodrigos.

Dom 26/10

ACR: Conselho Diocesano – Casa das Irmãs de S. José de Cluny

XXX Domingo do Tempo Comum9h - Missa na Casa das Irmãs de S. José de Cluny e

em Marruas.9.30h - Missa no Mosteiro das Irmãs Beneditinas.10.30h - Missa no Carmo, Bonflorido e Carvalhal da

Aroeira. 12h - Missa na igreja de S. Pedro.18h - Missa na igreja de Santiago.

Sex 31/10 19h - Missa vespertina de Todos os Santos, na igreja de Santiago.

Horário das Missas durante a Semana 2ª; 3ª, 5ª, 6ª e 1º Sábado – 9,30h: Igreja de Santiago

5ªfeira - 19h: Igreja de Santiago 4ªfeira - 9,30h: Igreja do Salvador

Atendimento de Cartório3ª feira: das 10,30h às 12,00h e 6ªfeira: das 17h às 18,45h:

Igreja de SantiagoAdoração do Santíssimo Sacramento

5ª Feira – Igreja de Santiago das 10,00h às 19h

Atendimento Espiritual – ConfissõesQuarta-feira – 11h às 12h – Igreja de Santiago (Pe. Tozé)

Sexta-feira – 10h às 11h – Igreja de Santiago(Pe. Frutuoso)

Quinta-feira – 18h às 19h – Igreja de Santiago(Pe. Pedro)

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2350-784 Torres Novas

Contribuinte n.º 505816679Registada na D.G.A.E. com o n.º 220

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24/outubro/2014

LISBOA – ZIBREIRAManuel Ferreira

12.º ANIVERSÁRIO

Nasceu a: 15/07/1919 – Faleceu a: 26/10/2002

Esposa, filhos, noras, ne-tos, bisnetos, familiares e amigos recordam o 12.º ani-versário do falecimento do seu ente querido.

Que a sua alma descanse em paz.

BrogueiraFALECEU

João Folgado Teófilo

Sua esposa, filhos, netos e restante família vêm por este meio agradecer a todas as pes-soas que acompanharam o seu ente querido à sua última mora-da, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pe-sar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 22.02.1931 – Fal. 20.10.2014

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

Carvalhal da AroeiraFALECEU

José Francisco Gomes

Sua esposa, filhos, genros, noras, netos, bisnetos e restante família vêm por este meio agra-decer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente queri-do à sua última morada, ou que de qualquer outro modo mani-festaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 06.02.1927 – Fal. 20.10.2014

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

BrogueiraFALECEU

Manuel Crisóstomo

Sua esposa, filha, genro, ne-tos e restante família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer ou-tro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 31.05.1929 – Fal. 20.10.2014

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

CASAIS CASTELOSAntónio Maia da Luz

7.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 22/10/2007

Família recorda com muita saudade a passagem do 7.º aniversário do fale-cimento do seu ente queri-do.

Que sua alma descanse em paz.

TORRES NOVASBartolomeu Sousa Nuno

1.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 22/10/2013

Filhas, genros, netos e bisnetos recordam com mui-ta saudade a passagem do 1.º aniversário do falecimento do seu ente querido.

Que a sua alma descanse em paz.

ALCOROCHEL/CANADÁAdriano Correia Mota

Nasceu a: 5/09/1951 – Faleceu a: 16/10/2014

Família informa o fale-cimento de Adriano Cor-reia Mota em Toronto (Canadá) e agradece a to-dos quantos ultimamente se interessaram pelo seu estado de saúde.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro

(LPCC) vai realizar o seu Peditório Nacional entre os dias 31 de ou-tubro e 03 de novem-bro. A iniciativa será organizada em diversas áreas geográficas do país, sendo uma das mais importantes ações de angariação de fun-dos, que permite à insti-tuição dar continuidade aos diversos projetos que tem vindo a desenvolver e promover a luta contra o cancro.

O Município da Chamus-ca associa-se a esta causa, divulgando a ação junto da população de forma a in-centivar todos os munícipes a contribuir para esta causa porque “Contra o Cancro todos Contam”.

Para Cláudia Moreira, Vice-Presidente da Câmara Municipal “ esta é uma das ações mais importantes da Liga Portuguesa Contra o Cancro não só pela recolha de fundos mas também por-que manifesta o envolvi-

Município da Chamusca associa-se aoPeditório Nacional da Luta Contra o Cancro

O Município de Ourém vai receber o projeto “Hans Chris-tian Andersen… o Rapaz que queria ser ator, cantor e

bailarino…”, uma iniciativa do artista plástico Niels Fischer com o objetivo de divulgar a obra de Hans Christian Ander-sen na sua forma original, generosa e sem fins lucrativos. O projeto contempla uma exposição permanente de quadros, livros ilustrados de artistas plásticos portugueses, recortes de papel de Hans Christian Andersen, esculturas, cerâmicas, jóias, filmes, literatura, medalhística, selos postais, quadros e instalações de crianças, jovens e adultos anónimos de todo o país.

Em Ourém, o projeto conta com a participação de 38 instituições do concelho e artistas plásticos com atuação em áreas educativas, culturais e sociais que dinamizarão ativida-des ligadas à literatura, às artes plásticas, escultura, instala-ções de rua, tapeçarias, teatro, música e dança, entre outras. A exposição poderá ser visitada de 31 de outubro de 2014 a 30 de janeiro de 2015, em vários locais da cidade.

Entre 2005 a 2015 a exposição “Hans Christian Ander-sen… o Rapaz que queria ser ator, cantor e bailarino…” foi apresentada em 58 cidades e localidades e em 39 bibliotecas, sendo visitada por cerca de 300 mil visitantes. A iniciativa tem o alto patrocínio da Embaixada Real da Dinamarca, da Comissão Nacional da UNESCO, do Comité Português para a UNICEF, da TORRE DO TOMBO – Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, da Biblioteca Nacio-nal de Portugal e do Museu das Crianças, em Portugal.

Hans Christian Andersen… o Rapazque queria ser ator, cantor e bailarino…

TORRES NOVASMaria Clementina Sousa Ramos Borges

FALECIMENTO

Nasceu a: 14/07/1944 – Faleceu a: 18/10 / 2014

Seus filhos, neta e res-tantes familiares, vêm por este meio agradecer a to-das as pessoas que acom-panharam a sua ente queri-da à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

Um especial agradeci-mento à Casa de São Bento

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda. – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

LAPASJosé Duque Ferreira

FALECIMENTO

Nasceu a: 15/08/1933 – Faleceu a: 19/10/2014

Sua esposa, filhos, genro, nora, ne-tos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda. – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

mento da comunidade numa causa nobre e a sua grande capacidade para dar e ajudar os outros, ninguém fica indi-ferente… eu própria já vi- vi de perto a luta contra a doença…”

O valor angariado desti-na-se a financiar diversos projetos como o apoio ao doente oncológico e familia-res, a Promoção da Educa-ção para Saúde do público, o Programa Nacional de Ras-treio do Cancro da Mama da LPCC, Cuidados Paliativos e/ou domiciliários, Apoio Psico-emocional, Investiga-ção Científica e Formação de Profissionais de Saúde.

MOREIRAS PEQUENAS – ASSENTIZ – TORRES NOVASCeleste de Jesus

Nasceu a: 03/01/1920 – Faleceu a: 20/10/2014

É com muito amor e saudade que seus filhos, genros, noras, netos, bisnetos e res-tante família, participam a todos o faleci-mento da sua ente querida.

Não sendo possível agradecer a todos pessoalmente como gostaríamos fazemo- -lo de esta forma agradecendo a todos os que a acompanharam à sua última morada ou que por qualquer outra forma lhe mani-festaram pesar.

Para todos o nosso profundo agradeci-mento.

Serviço funerário efectuado pela “A Nova Agência Funerária de Tomar”Telef./Fax: 249311012 – Victor: 917599010 – Paula: 919924048

por todo o carinho e dedicação demonstrado para com a sua ente querida.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

Pedrógão

1524/outubro/2014 REGIÃO

Crónica do quotidiano…

A Música na vida das pessoasPor Canais Rocha

Escrever à mão é um exercício que fazemos

há mais de cinco dezenas de anos. Apesar de toda esta evolução tecnológica – que devemos saudar, cla-ro – continuamos a escre-ver as nossas crónicas como antigamente e enquanto a nossa mão for bastante fir-me, o caminho será esse.

Ainda não há muito tempo um amigo nos di-zia: já não sei escrever à mão, o que não é bom, di-zia. Há coisas na vida que nunca devemos deixar de fazer, ainda que com me-nos frequência. Porque por este andar qualquer dia nem somos capazes de fazer uma assinatura. As cartas que escrevemos aos Amigos, são diferentes do

P. S. – Por decisão pessoal o autor do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

fax ou do mail que hoje se utilizam. A exemplo das mensagens que num segun-do estão a ser lidas pela pessoa indicada.

Todavia as cartas têm uma vida e um sentimento de quem as escreve. Por-que foram pensadas e cada frase tem o seu significado. Mas vamos à Música que é o tema de hoje, para vos dizer que não consegui-mos escrever uma frase, sem estar a ouvir música. Desde que nos sentamos na secretária para escrever, temos um pequeno rádio que nos transmite constan-temente música com belas canções do passado. É, no fundo, uma fonte de inspi-ração para nós. Daí muitos artistas afirmarem que não conseguiam viver, sem música. Fazemos parte desse grupo porque uma

parte da nossa inspiração vem da música.

Portugal, com pena nos-sa, tem apostado pouco na formação musical das no-vas gerações, para já não falar da nossa geração que teve de aprender à sua cus-ta e ao seu esforço para se ter uma melhor formação cultural. Temos um cam-po enorme de jovens que se dedicam à sua forma-ção musical, sem esquecer, também, a sua formação cultural e que é uma peça fundamental para o seu desenvolvimento. O Cho-ral Phydellius, entre outras associações, está realizan-do um excelente trabalho nessa área, apesar de estar limitado nas suas instala-ções porque gostaria de ex-pandir-se mais. As Bandas de Música fazem por vezes milagres para sobrevive-

rem, porque as ajudas em vez de aumentarem estão sempre a ser reduzidas.

A crise – uma palavra inventada para cortar a torto e a direito – tem ser-vido para tornar o nosso Povo mais analfabeto no capítulo cultural e não só. Quarenta anos de Liber-dade não permitiram que os portugueses se formas-sem culturalmente através de actividades culturais, musicais e outras. Muitos desaprenderam aquilo que conseguiram conquistar no período fascista. Porque no tempo da outra senhora, saber ler e escrever, era su-ficiente. Nos tempos que correm é necessário saber muito mais. Muito mais...

“Eu, pecador, me confesso”

Em Portugal, são tam-bém lembrados os sol-

dados portugueses des- locados para Angola e Mo- çambique, para defender as então nossas províncias ultramarinas, da cobiça de alguns dos países.

Da nossa Aldeia, não terão sido muitos os cha-mados às fileiras milita-res. Uns oito ou nove, foi o número que a memória dos actuais mais velhos, conseguiram recordar, mas não os seus nomes.

Ou melhor, apenas re-cordaram um nome. O do senhor António Mulato, pessoa que eu ainda co-nheci.

Mas um outro é conhe-cido porque tombou no campo de batalha. Seu nome era José Antunes Rato e foi há pouco recor-dado nas páginas de “O Almonda”.

Dos outros, talvez al-guns descendentes deles, os guardem ainda na me-mória e recordem as his-tórias que, porventura, esses seus avós lhes tives-sem contado.

E, não sendo assunto de que tenha procurado in-

Meia Via Da nossa memória colectiva

Meiavienses na Grande Guerra

Foi na celebração dominical do dia 19 de outubro que assisti a uma situação pouco vulgar, felizmen-

te, mas que, mesmo assim, não deixa de me estranhar, sobretudo numa aldeia que, frequentemente, colabo-ra, com algum significado, em ações sociais.

Num domingo, com mais frequência do que é normal, com muitos escuteiros sentados, muita gente jovem, um visitante idoso, que dada a sua dificuldade em se deslocar, chegou um pouco atrasado e já sem lugar para se sentar. Muito acomodado, ficou de pé!

Só quando se aproximava o final da celebração uma senhora, em situação próxima da do idoso, re-solveu ir buscá-lo para se sentar junto a si. De louvar a sua atitude, o seu exemplo.

Com tantos escuteiros presentes nos bancos, pergunto-me: não é de estranhar não haver um que tivesse a iniciativa daquela simples senhora, na mi-nha aldeia que tanto reclamo?

Estejamos na igreja mais atentos às necessidades das crianças (que já fomos), dos idosos (onde espera-mos chegar) e às pessoas com dificuldades físicas (a que desejamos não pertencer).

António

Têm sido várias as cerimónias oficiais em Portugal, a assinalar o centenário do início da Primeira Grande Guerra e, também os 96 anos da Batalha de La Lys, para evocar o fim da guerra e homenagear os soldados que nela par- ticiparam, se sacrificaram e, sobretudo, para exaltar os que sucumbiram nas duras batalhas travadas, particularmente no Campo da Flan-dres.

Da cidade ao mais recôndito dos lugares do nosso país, foram mobilizados milhares de portugueses, muitos dos quais, viriam a mor-rer nessa decisiva batalha que pôs fim à tão medonha guerra que enlutou povos e nações.

formação, há algum tem-po foram-me oferecidas as fotografias que incluo, de dois Meiavienses que participaram nesta Gran-de Guerra.

São eles os senhores José Henriques Ameixa e António das Neves, de quem procurei conhecer os seus familiares actuais.

Ambos escrevem para a mesma pessoa, Olindo da Silva. O primeiro não dizendo de onde, reme-te um simples postal de amizade, com a sua foto, datado de 23.12.1917. O segundo, no seu mesmo postal, remetido de Ingla-terra, retratando-o com um grupo de militares e com data de 10.3.1918, escreve para dois amigos: Para o Olindo e para um José… com recomenda-ções para outros dois ami-gos. Abaixo se transcreve o texto com um curioso pedido, bem revelador da saudade, de quem está na guerra.

Do senhor José Henri-ques não consegui ainda saber de descendentes. Mas do senhor António

das Neves, foi facílimo, pois é como que um pa-rente meu, por afinida-de e, até conforma uma curiosidade parental, que descrevo:

“António das Neves casou com Albertina irmã do Olindo, o qual veio a ser o avô materno da mi-nha esposa. E, se por um lado, duas das filhas de António casaram, uma com um irmão do meu pai e, a outra, com um ir-mão da minha mãe, por outro, Maria José, mãe de Olindo era irmã de He-lena, mãe da minha avó materna, pelo que, eram irmãs, as nossas bisavós maternas ”.

Pelo tipo de postal, pre-sumo que José Henriques também tivesse escrito de Inglaterra e que, ambos, terão feito parte do Corpo Expedicionário Português que integrou o XI Corpo do Exército Inglês.

Transcrição do texto do Postal de António

das Neves:

Inglaterra, 10.3.1918.Amigo Lindo,Estimo que este meu

bilhete te vá encontrar duma perfeita e feliz saú-de em companhia de toda a tua família enquanto eu ao fazer desta fico sem no-vidade graças a Deus.

Amigo José,Escrevo-te este bilhete

para te dizer que faço hoje 23 anos. Vamos a ver se me deixam ir fazer os 24 a Portugal. Com isto não te quero “infadar” mais. Dá saudades ao Manuel António e ao Tuchinha e ao teu pai e à tua mãe e a toda a tua família. E tu

José Henrique Ameixa

António das Neves

Frente da foto de António das Neves

Verso da mesma foto

recebe uma viva saudade deste teu amigo, António das Neves.

Peço-te que me mandes dizer se a feira de Março foi boa ou não e se gozaste muito.

José Lúcio

REGIÃO16 24/outubro/2014

Vão realizar-se no próxi-mo domingo, dia 26 de

Outubro as comemorações do 24.º Aniversário do Ran-cho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Zibrei-ra, para as quais foram convidados os ranchos Fol-clórico de Corroios e da Associação de Danças e

Rancho Folclórico e Etnográficoda Casa do Povo de Zibreira

Cantares “Os Campone-ses” da Carregueira (Cha-musca).

O Programa é o seguin-te:

14H30 – Chegada dos ranchos convidados.

15H00 – Desfile dos ran-chos pelas principais ruas de Zibreira com uma pe-quena paragem no Lar do Centro de Solidariedade Social Padre José Filipe Ro-drigues onde actuarão.

16H30 – Entrega de lem-

branças no pavilhão da Casa do Povo.

17H00 – Início do Festi-val com a participação:

Rancho Folclórico e Et-nográfico da Casa do Povo de Zibreira, Rancho Folcló-rico de Corroios e Associa-ção de Danças e Cantares “Os Camponeses· de Car-regueira (Chamusca).

Haverá serviço de bar onde se poderão apreciar bons petiscos que poderão ser acompanhados pelo

bom vinho da região ou outra qualquer bebida.

Uma oportunidade para a comunidade zibreirense vir apoiar o rancho da Casa do Povo que tem levado o bom nome de Zibreira nas actuações que tem efectua-do em várias região do país no corrente ano.

Vamos todos apoiar o Rancho!

A B. Pinho

Foi assinado no passado dia 8 de outubro nos

Paços do Concelho do Entroncamento, um Pro-tocolo de Colaboração entre o Município do En-troncamento e a Associa-ção Humana Portugal. Este Protocolo tem como objetivo a recolha por parte desta Associação, de roupas e calçado usados que são depositados nos 17 contentores que se encontram devidamente identificados, em diversos locais da Cidade do En-troncamento.

A Humana Portugal é uma associação não- -governamental para o

Município do Entroncamento assinou protocolode colaboração com a Associação Humana Portugal

desenvolvimento, que nos últimos 16 anos tem im-pulsionado e realizado programas de cooperação

em Moçambique e Guiné--Bissau através de recur-sos obtidos a partir da gestão têxtil de roupa usa-

da, participando ainda pontualmente em progra-mas de apoio social e para o desenvolvimento em Portugal.

Com a assinatura deste Protocolo, pretende o Município do Entronca-mento promover ações para preservação do meio ambiente através da reci-clagem e da gestão efi-ciente dos resíduos sóli-dos, bem como apoiar os mais desfavorecidos, através da canalização das verbas angariadas pelo Protocolo estabeleci-do com a Associação Hu-mana Portugal, no apoio aos grupos caritativos.

Com meia centena de participantes reali-

zou-se a 2.ª Sessão do Fórum “O presente e o futuro da prestação de cuidados de saúde do Distrito de Santarém”. Essencialmente debati-dos foram os cuidados primários e hospitalares (o Pres. do CA do HDS, esteve presente e inter-veio várias vezes), onde

Fórum “O presente e o futuro da prestação de cuidados de saúde do Distrito de Santarém” em debate

se regista uma dramática falta de recursos huma-nos.

O sector da saúde foi considerado, através do SNS (na sua definição constitucional) foi consi-derado essencial para a dignidade humana e para a qualidade de vida das populações.

Entre outras questões debatidas, citam-se ques-

tões profissionais (esteve presente o Coordenador da U. Sindicatos Santa-rém) e as implicações do OE 2015 (tendo o depu-tado António Filipe ma-nifestado disponibilidade para uma reunião para debater o assunto).

Por fim, foi salientada a necessidade de haver uma articulação entre os

diversos níveis de pres-tação de cuidados e in-crementar o diálogo en-tre todas as entidades para procurar/exigir so-luções para os problemas existentes, cabendo às estruturas dos utentes um papel fundamental no estímulo à informa-ção, organização e ação para populações.

A Sessão de Esclarecimento sobre os Direitos do Consumidor, promovido pela DECO – Santarém

em colaboração com a Câmara Municipal do Entron-camento, realizou-se no passado dia 9 de outubro, na Academia do Saber.

Dirigida ao público em geral, a sessão apresen-tada pela Dra. Susana Pestana da DECO de Santarém, abordou temas como: Os direitos e os legítimos in-teresses dos consumidores, Direito à proteção da saúde e segurança física, Direito à educação, Direito à Informação, Garantias, Vendas ao domicílio e à distância, entre outros.

A sessão contou com a participação de 30 par-ticipantes e teve como objetivo esclarecer a população dos seus direitos enquanto consumidores.

Salientamos que o Município tem ao dispor dos

Sessão de Esclarecimento dos Direitosdo Consumidor no Entroncamento

seus munícipes um Gabinete de Apoio ao Consumi-dor – GIAC.

O 34.º Festival Nacional de Gastronomia co-

meçou no dia 17 em San-tarém, dando a provar, du-rante 17 dias, na Casa do Campino, iguarias da cozi-nha portuguesa, num cer-tame que dá destaque à dieta mediterrânica.

Com dias dedicados à divulgação da gastronomia de cada região do país, confecionada por restau-rantes indicados por cada uma das Entidades de Tu-rismo, o festival tem espa-ços dedicados à gastrono-mia mediterrânica, ao setor agroalimentar e ao artesa-nato, num ambiente em que predominam as tas-quinhas e onde não falta a animação com atuações de diversos grupos.

Segundo a organização, o espaço “Gastronomias Mediterrânicas”, com re-presentações de várias re-giões do país, vai dar a co-nhecer aos fins de semana, em demonstrações de co-zinha e provas comentadas (algumas direcionadas pa-ra as crianças), as “muitas ligações da gastronomia portuguesa com a dieta mediterrânica”, classifica-da como Património Ima-terial da Humanidade.

No Salão da Casa do Campino, onde antes se realizavam os almoços re-

Santarém dá a provariguarias da gastronomianacional durante 17 dias

gionais (modelo abando-nado na edição deste ano, privilegiando-se o “petis-co” e as tasquinhas), vai realizar-se o I Salão Nacio-nal do Vinho.

A primeira de três “con-versas em ambiente infor-mal”, intitulada “Abril à mesa”, no âmbito dos 40 anos da Revolução de 1974 e sobre “o que se comia nessa altura”.

No âmbito da estratégia da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, que organiza o certame com a empresa municipal Viver Santarém, o festival surge associado a uma campa-nha - “Descubra Santarém enquanto prova Portugal” - que visa promover o con-celho e levar a que as mi-lhares de pessoas que se deslocam de todo o país visitem a cidade.

Além da mudança da imagem, patente nos car-tazes em que a figura do “Zé das Papas” deixa de ser predominante para dar es-paço a imagens associadas a Santarém, a brochura com o programa do festival inclui informação sobre pontos de interesse do concelho e o bilhete (que custa dois euros) dá acesso ao recentemente inaugu-rado Museu Diocesano de Arte Sacra.

Mata

Já passou um mês desde que o nosso querido Miguel Pulguinhas, um diretor da Sociedade Filarmónica

União Matense, nos deixou, vítima de um acidente de mota, ocorrido em Torres Novas.

O ambiente tem sido de sofrimento e de saudades. Somaram-se mensagens de pesar nas redes sociais. Todos sentimos a sua ausência, a falta do seu sorriso, da sua boa disposição, do seu coração enorme e incansável, da sua grande capacidade de camaradagem. Apesar da sua dis-crição, o rosto do nosso familiar e amigo Miguel não será esquecido, pois é e será continuamente recordado ao lon-go das nossas vivências e conversas.

Tudo o que for escrito sobre o Miguel Pulguinhas será sempre pouco, mas o que é certo é que partiu cedo demais. Cedo porque tinha uma família para amparar, cedo porque tinha uma família com quem conviver, cedo porque tinha muito de bom para dar e partilhar.

Não tivemos tempo suficiente para viver e conviver com o Miguel, mas fomos privilegiados por conhecê-lo. Estamos felizes por ter feito parte da sua vida.

Que a estrela do Miguel abrilhante a vida da sua família, dando-lhe força e paz.

Uma estrela partiucedo demais

1724/outubro/2014 ESCOLAS

defende no texto introdutório que há em Portugal uma “cultura de retenção” que a sociedade aceita “como uma inevitabilida-de”, apesar do “efeito nefasto sobre os trajetos escolares”.

David Justino considera que o número elevado de retenções em Portugal consti-tui um indicador de ineficiência educativa socialmente legitimado.

“Não se trata de uma responsabilidade exclusiva de quem reprova, mas da forma como resignadamente se aceita na socie-dade a ‘inevitabilidade’ de uma parte sig-nificativa dos alunos ter de passar pela experiência de pelo menos um ano de re-tenção. O problema, sendo antigo e tendo conhecido um assinalável decréscimo ao longo dos últimos vinte anos, continua ainda a ter um efeito nefasto sobre os tra-jetos escolares e sobre a missão funda-mental da escola”, afirma David Justino.

O CNE refere também que as reprova-ções são muitas vezes a solução usada pelas escolas para evitar comprometer bons resultados médios nos exames na-cionais, evitando que os alunos com resul-tados mais fracos prestem provas de final de ciclo e contribuam para baixar as mé-dias.

LUSA

O presidente do Conselho Nacio-

nal de Educação (CNE) mostrou-se preocupa-do com o facto de Por-tugal ter os piores indi-cadores de reprovação escolar da Europa e com os ‘chumbos’ que se iniciam logo no 1.º ciclo.

O presidente do CNE, David Justino, defende no texto intro-dutório do relatório Estada da Educação 2013, divulgado por este órgão consultivo do Ministério da Educação e Ciência (MEC), que é grave que “os trajetos de in-sucesso se iniciam cada vez mais cedo, logo a partir do 1.º ciclo, e que na sua maioria se saldam em mais do que uma retenção ao longo do percurso escolar”.

Apesar de os dados do relatório de-mostram que Portugal estava melhor em 2012-2013 no que diz respeito às taxas de retenção e abandono no ensino básico, do que estava em 2001-2002, com o 1.º ciclo, por exemplo, a reduzir os ‘chumbos’ e abandonos dos 8,5% para os 4,9%, há uma inversão de tendência que levanta preocupações aos conselheiros do CNE.

“A melhoria verificada nos onze anos atrás referidos não corresponde a um per-curso consolidado pois, a partir de 2011, a tendência de diminuição das taxas de re-tenção inverte-se em todos os ciclos do ensino básico”, refere-se no relatório.

Justino sublinha, no entanto, que não defende “a eliminação administrativa da retenção ou que se facilitem as transições com vista a cumprir metas estatísticas”, mas sim a promoção de “culturas de su-cesso”, que mobilizem a sociedade, as es-colas e as famílias com o objetivo de for-mar gerações “melhor escolarizadas”.

O também ex-ministro da Educação

É preocupante que as reprovaçõescomecem logo no 1.º ciclo

As Bandeiras Verdes Eco-escolas foram entregues no dia 15 de outubro, em

Gaia, a 1100 escolas de todo o país, entre as quais 4 escolas do concelho do Entron-camento.

O Jardim-Escola João de Deus, o Co-légio dos Navegantes, a EB 2/3 Dr. Ruy D’Andrade e a Escola Secundária com 3º Ciclo do Entroncamento foram distingui-das como Eco-Escolas através da entrega da Bandeira Verde, por pertencerem ao grupo dos estabelecimentos de ensino que durante o ano provaram ter em curso um programa coerente e de qualidade que segue a metodologia da Agenda 21 adap-tada à escola.

Segundo os resultados preliminares de um estudo apresentado pela AP-

COI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, no âmbito do Dia Mundial da Alimentação, verificou-se que 42,6% das crianças que integraram o programa motivacional “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável” no ano letivo 2013-2014 aumentaram o seu consumo diário de fruta, em apenas 12 semanas.

De acordo com o referido estudo, a região da Madeira foi aquela que registou o maior impacto em relação ao consumo reportado antes da intervenção: no início do programa 14,3% das crianças não co-miam qualquer porção de fruta diaria-mente, tendo esta percentagem reduzido para os 4,3% no final do programa.

Estes são os primeiros dados de um estudo realizado por uma equipa de in-vestigadores da APCOI que contou com uma amostra de 18.374 crianças, de um total de 70.357 participantes da 3ª edição do projeto “Heróis da Fruta - Lanche Es-colar Saudável”, uma iniciativa que incen-tiva as crianças do 1º ciclo e jardins de in-fância a adotar e manter hábitos saudáveis na sua alimentação diária, através de um programa motivacional.

Os investigadores concluíram ainda que 73,5% das crianças não ingeriam a quantidade de fruta recomendada diaria-mente antes de participarem no projeto da APCOI. O consumo diário de fruta é um dos componentes mais importantes de uma alimentação saudável. É, por isso,

O Governo vai alargar os vales sociais aos jovens dependentes até aos 25

anos (os chamados ‘vales educação’), po-dendo estes ‘tickets’ ser usados para pagar escolas e despesas com manuais e livros escolares.

De acordo com a proposta de reforma do IRS (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares), o Executivo vai criar os chamados vales educação, “destinados ao pagamento de escolas, estabelecimen-tos de ensino e outros serviços de educa-ção, bem como de despesas com manuais e livros escolares”.

Estes títulos, que são isentos de tribu-tação, podem ser atribuídos pelas empre-sas a trabalhadores que tenham a cargo filhos entre os 7 e os 25 anos, que estejam a estudar e cujas despesas de educação sejam suportadas pelos pais.

A lei atualmente em vigor já previa a atribuição de vales sociais a trabalhadores por conta de outrem com filhos até aos 7 anos destinados ao pagamento de cre-ches, jardins de infância e lactários, me-diante a constituição de fundos.

A proposta que o Executivo apresen-tou hoje mantém a medida (a que chama ‘vales infância’) e alarga-a aos dependen-tes até aos 25 anos cujas despesas de edu-cação estejam a cargo dos pais.

No documento que foi distribuído

Escolas do Entroncamentorecebem bandeiras verdes eco-escolas

Foi salientado na cerimónia de entre-ga dos Galardões o trabalho feito pelos alunos e professores dos estabelecimen-tos de ensino que receberam a Bandeira Verde e realçada a participação dos Muni-cípios no Programa Eco-escolas.

Em representação do Município do Entroncamento esteve presente no evento o Vereador a Tempo Inteiro, Carlos Amaro juntamente com alunos e professores dos estabelecimentos de ensino galardoados.

O Eco-Escolas é um Programa Inter-nacional, da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE/FEE Portugal) e pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental/EDS.

Estudo da APCOI revela que 42,6% das criançasem Portugal aumentou consumo de fruta

que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que se ingiram pelo menos três porções de fruta por dia.

“Como a fruta tem nutrientes insubs-tituíveis, o seu baixo consumo tem efeitos negativos para a saúde das crianças: difi-culta o bom funcionamento dos intesti-nos, diminui as defesas do organismo, tornando-as mais sujeitas às doenças, nas quais se inclui a obesidade logo desde a infância, além de provocar alterações nos níveis de energia, de concentração e aprendizagem” indica a Dietista, Dra. Rita Loureiro, uma das investigadoras da APCOI. “Poucos estudos em Portugal têm uma amostra tão grande, o que nos per-mite obter um maior conhecimento da realidade dos estilos de vida e da caracte-rização do estado nutricional das crianças portuguesas”

A investigação analisou também o estado nutricional dos participantes e as conclusões indicam que 33,3% das crian-ças entre os 2 e os 12 anos têm excesso de peso, das quais 16,8% são obesas.

A região que apresentou a maior per-centagem de crianças obesas foi a Madeira (22,1%). Além disso, o Algarve foi a região que revelou a menor taxa de obesidade in-fantil (14,7%). Por outro lado, a região dos Açores foi a que registou o maior índice de crianças na categoria de baixo peso (8,1%).

Depois do sucesso obtido no último ano letivo, arrancou na semana passada nas escolas portuguesas a 4ª edição do projeto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável” para continuar a prevenir a obesidade infantil.

Filhos até aos 25 anos podem receber vales sociais de educação

hoje aos jornalistas com o resumo das principais medida da reforma do IRS, o Governo esclarece que o alargamento dos vales sociais a jovens estudantes até aos 25 “permite que as entidades possam pa-gar parte dos vencimentos aos seus traba-lhadores (categoria A) em vales sociais de educação (‘ticket escola’), excluídos de tributação em IRS”.

A medida abrange também estudan-tes universitários e permite uma “maior flexibilidade na forma de remuneração dos trabalhadores e um incentivo fiscal para suportar despesas de educação dos filhos até completarem o seu ciclo de estu-dos”.

LUSA

18 CARTAZ CulTuRAl 24/outubro/2014

Sala 1

Sala 3

no TorreShopping

* Sessão válida sex. e sáb.

Sala 2

Fúria - Digital - M/4 - Sessões: 13.10; 15.50; 18.30; 21.30; 00.10*

Drácula: A História Desco-nhecida - Digital - M/14- Sessões: 13.05; 15.30; 17.30; 19.30; 21.45

Os Gatos não têm Vertigens - Digital - M/14 - Sessão 19.10

Em Parte Incerta - Digital M/16 - Sessão: 21.35

Os Monstros das Caixas M/6 - VP Digital - Sessões: 15.00; 17.10

Os Monstros das Caixas M/6 - VP - 3D - Sessões: 12.50

Em Parte Incerta M/16 - Digital - Sessões: 23.50*

58º ANIVERSÁRIO DO TEATRO VIRGÍNIAA 27 de outubro de 1956 o edifício do Teatro Virgínia, que entretanto foi requalificado, abria as suas portas ao público apresentando o espetáculo As meninas da fonte da bica pela companhia de Amelia Rey Colaco – Robles Monteiro.Naqueles tempos este dia foi comemorado por toda a cidade e esta, que era a companhia de teatro de referência do país, foi aplaudida de pé no final do espetáculo por largos minutos.Passados 58 anos o Teatro Virgínia passou a ser uma referência nacional, apresentando uma programação que serve o público da cidade e da região que, em parceria com outros teatros do país, apresenta o que de melhor se faz em artes de palco.Este ano comemoramos o 58º aniversário com um fim de semana intenso, entre 24 e 27 de ou-tubro, onde todos serão convidados a participar e a partilhar connosco o entusiasmo criado à volta do nosso Teatro.Sexta-feira dia 24 de outubro o coreógrafo Rui Horta apresenta a sua mais recente criação Hierarquia das Nuvens, um espetáculo onde a particularidade do seu movimento e as suas preocupações sociais são colocadas em evidência.O grupo Dead Combo apresentará o seu mais recente projeto na noite de sábado, A Bunch of Meninos.No domingo (com repetição segunda-feira para escolas) poderá assistir-se, em família, ao novo espetáculo da companhia Erva Daninha que, misturando teatro e circo, mergulha no mundo da matemática.

Hierarquia das NuvensNova criação de Rui Horta24 outubro . sexta . 21h30

Dead ComboA Bunch of Meninos25 outubro . sábado . 21h30

Nove’s ForaCompanhia Erva Daninha26 outubro . domingo . 17h0027 outubro . segunda . 14h30

Hierarquia das NuvensNova criação de Rui Horta

24 outubro sexta 21h30dança • M 12 anos • 1h30 7,5€ (descontos aplicáveis)

Rui Horta regressa ao Teatro Virgínia com uma nova criação que marca o regresso ao corpo e a composição coreográfica de grupo. Dead ComboA Bunch of Meninos

25 outubro sábado 21h30música • M 12 anos • 1h20 12,5€ (descontos aplicáveis)

Depois de um 2013 inesquecível, marcado pelas comemorações de uma década de carreira, os Dead Combo estão de volta aos álbuns com A Bunch of Meninos.Para apresentar o novo registo, a dupla Tó Trips e Pedro Gonçalves fez as malas e partiu para uma digressão nacional. Com arranque no início de março e todas as datas desse mês esgota-das, estender-se-à até final do ano de 2014, com passagem garantida pelos principais palcos de Portugal, sendo um deles o do Teatro Virgínia.

Nove’s ForaCompanhia Erva DaninhaEspectáculo + workshop Malabarismos e Algarismos após o espetáculo

26 outubro domingo 17h00 | famílias27 outubro segunda 14h30 | escolas

novo circo • 1º e 2º ciclos | M 6 anos • 40 min • 2€ escolas | 3€ famílias

Neste espaço ∞ entre o ½ nenhures e o ¼ algures, há que olhar ± para todas as direções, contar x, calcular y, medir² e certificar que tudo está exatamente ≠ no sítio + certo e à hora certa -1. Se tudo correr bem, nove’s fora = nada!

Uma abordagem poética do universo da matemática através do circo contemporâneo. Um cru-zamento entre o malabarismo, equilíbrios, música, iluminação e instalações cenográficas. O tempo, números, formas, ritmos, direções, medidas e velocidades são alguns dos ingredientes para uma visão entusiasmante e poética da matemática.

Workshop Malabarismos e Algarismos

A SEGUIR AO ESPECTÁCULO1h00 • gratuitoCompanhia Erva Daninha

As técnicas circenses trazem fatores enriquece-dores aos contextos educativos, pois estão inti-mamente ligadas a um lado muito científico. As-sim se propõe uma relação entre o universo da matemática e o malabarismo, onde as crianças participantes terão oportunidade de experimen-tar fazer equilibrismos, entre contas e exercícios mentais … Um, dois, três e vamos equilibrar de uma vez!Marcação prévia obrigatória

WORKSHOP Iniciação as Artes Circenses: Malabarismo e Equilibrismo

25 OUTUBRO SABADO 15h00M 14 anos (jovens e adultos) • 2h00 • 2€ • lota-ção de 30 pessoasCompanhia Erva Daninha

Este workshop propõe de forma lúdica a iniciação do malabarismo, adaptada à experiência (ou não) de cada participante. A arte de manipular objetos, seja de circo seja do quotidiano, será ex-plorada a par da coordenação e atenção motora, assim como a criação de manobras e truques.

Marcação prévia obrigatória

A visitar

Museu Municipal Carlos Reis

Em permanência: “Tvrres - História Local”, “O Canto de Avita” (arqueologia), “A intemporalidade de uma pintura por-tuguesa” (pintura de Carlos Reis), “Ima-

gens do Homem, Idades de Deus” (Arte Sacra). - terça a sexta, 9-12.30h / 14-17.30h. Fim-de-semana, 14-17.30h. Encerra às segundas e feriados. Contacto: 249 812 535

Museu Agrícola de Riachos

Em permanência: Exposição de objec-tos do quotidiano, ligados a antigas profissões e à etno-grafia local (alfaias agrícolas, oficina do sapateiro e do oleiro, médico da aldeia, transportes,

o vinho, etc.) - segunda a sexta, 9-12.30h / 14-17h. domingo, 14-17.30h. sábado só com marcação.Contacto: 249 820 499

Casa MemorialHumberto Delgado

Na aldeia do Boquilobo, Broguei-ra, encontra-se a casa onde nasceu Humberto Delgado, espaço muse-ológico dedicado à memória do militar e político, morto no comba-te pela democracia. - terça a sábado, 14-18h. Encerra aos feriados.Para visitas de grupo: 249 835 567

Castelo de Torres NovasFortaleza medieval integrante da linha defensiva do Tejo desde a ocupação islâmica. Vítima de sucessivas destruições ao longo da História, o monumento conserva o traçado gótico deixado pelas reconstruções fer-nandinas (pós invasões castelhanas - séc. XIV), bem como a memória de Gil Paes, seu intrépido alcaide.

Ruínas Romanasde Vila CardílioAlvo de sucessivas inter-venções de conservação, esta antiga “pedreira” passou a sítio arqueológi-co por ação de Afonso do Paço, a partir da década de 60. Trata-se de uma parte urbana do séc. I a IV, zona residencial dos proprietá-rios do que terá sido um importante centro de exploração agrícola romano. - segunda a sexta, 9 -12.30h / 13.30-17h. Encerra aos feriados. Para visitas guiadas: 966 967 100.

Grutas das Lapas

Localizam-se a 2 Kms da cidade, na aldeia de Lapas e são caracterizadas por formações labirínticas. As suas origens são desco-nhecidas, porém, embora se acreditasse que podiam ser originárias de tempos pré- -históricos, estudos recentes datam-nas da Época Romana.As galerias hoje abertas ao público e classificadas como Imóvel de Interesse Público são apenas parte de uma rede mais vasta que percorria quase todo o morro onde assenta a povoação. A geologia do solo – calcário mole conhecido por “tufo” – explica a relativa facilidade com que, em tempos, a mão do homem talhou esta singular preciosidade arqueo-lógica.Localização - Lg. das Catacumbas, Lapas - Torres Novas - Aberto todos os dias das 9h00 às 18h00.

Drácula: A História Desconheci-da - Digital - Sessão: 00.30*

AGENDA / PASSATEMPO 19

MISSAS

TELEFONESÚTEIS

CIDADE:Câmara MunicipalBiblioteca Mun. ............ 249 810 310Cemitério Mun. ............ 249 812 563Estádio Mun.................. 249 812 908Geral .............................. 249 839 430Linha Verde ................... 800 252 628Mercado......................... 249 812 870Museu Mun. ................. 249 812 535Palácio Desportos ........ 249 812 190Piscinas Mun. ............... 249 839 177Posto Turismo ................ 249 813 019Águas do Ribatejo......... 964255111Teatro Virgínia ............... 249 839 300Juntas de FreguesiaS. Pedro / Stª Maria / Salvador e Santiago................... 249 813 939Serviços PúblicosC. Emprego ................ 249 830 630Cons. Reg. Comerciale Predial...................... 249 824 473Cons. Reg. Civil.......... 249 824 670Rep. Finanças ............. 249 822 535Trib. Judicial ................ 249 810 060Correios ...................... 249 830 152Rodoviária Tejo........... 249 810 700Táxis (Praça) ............... 249 822 612EDP DistribuiçãoContratos.................... 800 505 505Avarias ........................ 800 506 506Leituras....................... 800 507 507TelecomGeral ........................... 249 500 500Informações ............................ 118Avarias .................................16 208SaúdeHosp. Distrital ............ 249 810 100Centro Saúde ............. 249 822 345Deleg. Saúde .............. 249 813 535

Serviços SociaisAGIR........................... 249 813 166C. B. E. - Z. Alta.......... 249 839 130CRIT............................ 249 819 060Liga dos Combatentes NúcleoT. Novas - Telef./Fax... 249 822 038Mont. N. S. Nazaré .... 249 836 451Seg. Social .................. 249 822 511Santa C. Misericórdia– C. Repouso ............. 249 823 468– Centro Dia.............. 249 824 570– Lar Rap. .................. 249 822 259– Secretaria................ 249 822 541

SegurançaBomb. Vol. ................... 249 839 550GNR............................ 249 839 340PSP.............................. 249 810 020

EnsinoC. And. Corvo ............ 249 830 600J. Esc. João Deus.......... 249 822 364J. Inf. Stª Maria ........... 249 812 050J. Inf. S. Pedro ............. 249 812 431C. M. C. Phydellius...... 249 826 129E. Prát. Polícia............. 249 812 304E. P. Manuel F. ........... 249 819 300E. Visconde S. Gião .... 249 812 417E. Prof. T. N. ............249 812 311/4E. S. Artur Gon. ......... 249 830 690E. S. Mª Lamas ........... 249 839 120E. S. Educação ............ 249 824 892E. S. Ch. Barroso......... 249 839 560

Paróquias de Torres Novas..................................... 249 823 042Secret. Catequese....... 249 820 962

OutrosACIS............................ 249 822 151ARPE .......................... 249 813 580B. Op. Torrejana.......... 249 812 891C. do Benfica .............. 249 812 438Ch. Phydelliuse Conservatório.......... 249 826 129Cl. Campismo ............ 249 825 556Cl. Desp. T. N. ............ 249 822 430Columbófila T. ........... 249 823 288Nersant....................... 249 839 500U.D.R.Z. Alta .............. 249 836 786

Comunicação SocialTorres N. FM............... 249 826 821J. «O Almonda».......... 249 812 499J. «Torrejano».............. 249 812 807

CONCELHO

Juntas de FreguesiaAssentis ...................... 249 790 368União das Freguesiasde Brogueira,Parceiros de Igrejae Alcorochel................ 249 835 966Chancelaria ................ 249 813 775Meia Via ...................... 249 821 652União das Freguesiasde Olaia e Paço .......... 249 982 525Pedrógão..................... 249 831 421Riachos ....................... 249 829 115União das Freguesiasde Torres Novas- Santa Maria, Salvadore Santiago................... 249 813 939União das Freguesiasde Torres Novas- São Pedro, Lapase Ribeira Branca ......... 249 813 939Zibreira ....................... 249 831 380

Serviços PúblicosCor. Riachos ............... 249 817 727CP Serv. Informativo . 808 208 208

SaúdeP. Alcorochel............... 249 835 725P. Assentis................... 249 790 128P. Brogueira................. 249 835 266P. C. Igreja................... 249 790 202P. Chancelaria............. 249 813 977P. Lamarosa ................ 249 982 139P. Meia Via .................. 249 821 614P. Parc. Igreja............... 249 835 349P. Pedrógão ................. 249 831 355P. Riachos.................... 249 829 298P. Ribeira Ruiva .......... 249 831 300P. Zibreira.................... 249 831 434

Serviços SociaisC. D. Assentis ............. 249 790 644C. D. Brogueira........... 249 835 128

FarmáciasAlcorochel .................. 249 835 127Casais Igreja ............... 249 790 114Chancelaria ................ 249 813 915Riachos ....................... 249 829 295Soudos........................ 249 791 084

Horário das Eucaristiasna Cidade

Durante a semanaIgreja de S. Tiago2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª-feira e 1.º sábado 9.30 h.5.ª-feira .......................................19.00 h.Domingo ................................... 18.00 h.Igreja de S. PedroMissa VespertinaSábado....................................... 18.00 h.Domingo ....................................12.00 h.Igreja de Salvador4.ª-feira ....................................... 9.30 h.Igreja do CarmoDomingo ....................................10.30 h.Casa de S. José de ClunyDomingo .................................... 9.00 h.2.ª a 6.ª-feira ...............................18.00 h.Mosteiro S. BentoDomingo .................................... 9.30 h.Igreja da Misericórdia2.ª a 6.ª-feira ...............................18.00 h.Hospital Rainha St.ª Isabel5.ª-feira .......................................16.00 h.Horário das Eucaristiasnas AldeiasAlcorriol (sábado) ................ 19.30 h.Bonflorido ............................. 10.30 h.Carreiro da Areia (sábado) . 18.00 h.Carvalhal da Aroeira .......... 10.30 h.Marruas ................................. 9.00 h.Rodrigos (sábado) ................ 19.30 h.Alcorochel............................. 12.00 h.Brogueira .............................. 16.00 h.Casais de Igreja.................... 11.00 h.Casais Castelos .................... 9.00 h.Chancelaria........................... 12.00 h.Lapas ...................................... 12.15 h.Liteiros................................... 11.30 h.Meia Via ................................ 12.00 h.Olaia - 1.º domingo do mês . 10.45 h.Paço ........................................ 11.00 h.Parceiros de Igreja............... 10.30 h.Pedrógão ............................... 12.00 h.Riachos .................................. 11.00 h.Ribeira Branca...................... 9.30 h.Zibreira.................................. 10.00 h.

24/outubro/2014

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Sexta-feira, 24; ALIANÇA 249 813 592.

Sábado, 25; CENTRAL 249 822 411.

Domingo, 26; P. MARTINS 249 812 472.

Segunda-feira, 27; PALMEIRA 249 821 078.

Terça-feira, 28; HIGIENE 249 819 540.

Quarta-feira, 29; NICOLAU 249 830 180.

Quinta-feira, 30; ALIANÇA 249 813 592.

OFERTASDE EMPREGO

Centro de Empregode Torres Novas

Torres Novas, Electromecânico, electricista e outros instaladores de máquinas e equipamentos eléctricos; En-troncamento, Mecânico e reparador de máquinas agrícolas e industriais; Entroncamento, Cabeleireiro e barbeiro; Al-canena, Especialista em publicidade e marketing; Alcane-na, Trabalhador de costura e similares; Torres Novas, Espe-cialista em vendas de tecnologias de informação e comuni-cação (TIC); Torres Novas, Vendedor ao domicílio; Alcane-na, Trabalhador de costura e similares; Torres Novas, Ou-tros trabalhadores dos serviços pessoais, NE; Entronca-mento, Montador de tubagens; Vila Nova da Barquinha, Pasteleiro; Alcanena, Serralheiro civil; Alcanena, Electro-mecânico, electricista e outros instaladores de máquinas e equipamentos eléctricos; Alcanena, Operador de máquinas para preparar peles com pêlo e couro; Entroncamento, Trabalhador de costura e similares; Torres Novas, Padeiro; Torres Novas, Cabeleireiro e barbeiro; Alcanena, Cortador de carne; Entroncamento, Vendedor em loja (estabeleci-mento); Alcanena, Electromecânico, electricista e outros instaladores de máquinas e equipamentos eléctricos; Tor-res Novas, Outros trabalhadores similares aos esteticistas; Entroncamento, Cortador de carne; Alcanena, Regulador e operador de máquinas-ferramentas; Alcanena, Assistente de venda de alimentos ao balcão; Alcanena, Cozinheiro; Torres Novas, Cozinheiro; Entroncamento, Especialista em publicidade e marketing; Entroncamento, Analista finan-ceiro; Torres Novas, Empregado de mesa; Torres Novas, Mecânico e reparador de veículos automóveis; Torres No-vas, Esteticista; Alcanena, Motorista de veículos pesados de mercadorias; Torres Novas, Outros técnicos de controlo de processos industriais; Torres Novas, Empregado de arma-zém; Torres Novas, Esteticista; Torres Novas, Encarregado da construção; Alcanena, Engenheiro mecânico; Torres Novas, Outros especialistas do ensino, NE; Entroncamento, Desenhadores e técnicos afins; Torres Novas, Operador de máquinas a vapor e caldeiras; Alcanena, Operador de má-quinas de costura; Alcanena, Técnico de operação de insta-lações de tratamento de água; Entroncamento, Qualificador de engenharia civil; Entroncamento, Técnico em redes de sistemas de computadores; Torres Novas, Outros trabalha-dores qualificados da construção de estruturas básicas e similares, NE; Entroncamento, Padeiro; Entroncamento, Di-rector e gerente do comércio a retalho; Entroncamento, Serralheiro de moldes, cunhos, cortantes e similares; En-troncamento, Electromecânico, electricista e outros instala-dores e máquinas e equipamentos eléctricos; Alcanena, Trabalhador de costura e similares; Torres Novas, Ajudan-te familiar; Alcanena, Especialista em higiene e saúde, am-biental e laboral; Entroncamento, Trabalhador não qualifi-cado da agricultura (exclui horticultura e floricultura); Alcanena, Vendedor de centros de contacto; Vila Nova da Barquinha, Empregado de mesa; Torres Novas, Distribui-dor de mercadorias e similares; Vila Nova da Barquinha, Empregado de serviços de apoio à produção; Alcanena, Cozinheiro; Alcanena, Operador de contabilidade e escri-turação comercial; Vila Nova da Barquinha, Outros traba-lhadores relacionados com vendas, NE; Torres Novas, Contabilista, auditor, revisor oficial de contas;.Contactar:Centro de EmpregoTORRES NOVAS

GNR avisa idosos do distrito contra burlas e furtos

A GNR de Santarém terminou no dia 19 de outubro a Operação “Idosos em Segurança”, que compreendeu um con-junto de ações de sensibilização e informação direcionadas à população idosa, onde foram transmitidos conselhos sobre procedimentos de segurança no sentido de prevenir burlas e furtos em residências.

A ação teve como objetivo potenciar o sentimento de se-gurança nesta camada da população que, pela razão de sua maior idade se podem encontrar em situação de vulnerabilida-de. Ao todo foram efetuadas 353 ações de sensibilização e in-formação.

Multibanco da Torre do Bispo destruído em assalto

Uma tentativa de assalto com recurso a injeção de gás destruiu por completo a caixa Multibanco colocada junto à Estrada Nacional 3 na Torre do Bispo, concelho de Santarém, na madrugada de domingo, 19 de outubro.

A vizinhança acordou sobressaltada com o barulho pou-cos minutos antes das 4 horas da manhã, numa explosão que atirou destroços do equipamento para toda a área envolvente.

Figuinhos com Pimenta

JAIME DO ROSÁRIOjaimesrosá[email protected]

daquelas pequenas Torres mas, se subissem os Repu-xos um pouco mais, dariam certamente outro efeito vi-sual, assim como a óbvia colocação de Projectores para, à noite, realçarem o efeito!…

Hei-de sempre lamentar que, muito por falta de apoio e estímulo de quem de direito, se deixe, por exemplo, morrer a antiquís-sima e importante TRADI-ÇÃO dos bonitos e simples (mas ricas) na sua simplici-dade LOIÇAS DE BARRO de Árgea e que a Autarquia nunca o tenha impedido, incentivando com o tal apoio concreto, de que tal tradição não tenha acabado (ou quase…) por morrer, sem que nunca tenha havi-do uns tantos Cursos Inten-sivos (e estimulantes), evi-tando tal coisa! Em Torres Novas e seu Concelho é assim: deixam morrer cons-tantemente tudo o que no plano artesanal (e não só) existe!…

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Sobre este contínuo “massacre” do Governo que

temos que ir gramando, só temos a dizer que, se alguma vez viram os Filmes do “Robin dos Bosques”, confirma que o efeito é precisamente ao con-trário ou seja: enquanto o “Robin dos Bosques” roubava aos Ricos para dar aos Pobres, este “nosso amado (livra!...) Governo” rouba aos Pobres para dar aos Ricos (e falando de Ricos eles continuam a aumentar aos milhares por cá… e os Pobres… cada vez mais pobres…). Livra pois com Robins dos Bosques des-tes, continuamos sempre a estar na “miséria”!…

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Em relação às actividades de Convívio Mensais no Pavi-lhão do Parque de Campismo, ao Alvorão, somos a dizer mais concretamente e em re-lação a recomeçarem este ano um pouco mais tarde, por

motivo de saúde de um dos elementos, de que o 1.º Con-vívio, será mais uma grandio-sa NOITE DE FADOS em 01.11.2014 (Sábado); depois o MAGUSTO habitual de todos os anos, em 16.11.2014 (Do-mingo à tarde), com a partici-pação neste Convívio Musical da Banda “Sons do Parque” e, claro está a grandiosa PASSA-GEM DE ANO – 2014/15 – abri lhantada pela Banda “SONS DO PARQUE”, com lauto Jantar e farta Ceia. Oportunamente daremos so-bre este último Evento notí-cias mais precisas!

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Finalmente aquela, diga-mos, mais ou menos “ridícu-la”, rotunda frente à Escola “Maria Lamas”, na Av. 25 de Abril ganhou, digamos assim, um certo… jeito, com a água (finalmente…) a ver-se sair

CULINÁRIA

Ingredientes:

• 1 kg de carne de borrego (s/osso)

• 2 cebolas• 4 dentes de alho • 1 dl de azeite• 2 maçãs reinetas• 3 dl de leite de coco• 1,2 kg de batatas• Sal, pimenta, caril em

pó, óleo, tomate e aneto q.b.

Preparação:

1 – Limpe a carne de peles e gorduras, corte-a em cubos e tempere-os com sal, pimenta e um pouco de caril em pó. En-volva bem e refogue-os em metade do azeite, sem dei-xar alourar. Corte as maçãs em pedaços e junte-as ao refogado.

2 – Acrescente o leite de

Caril de borrego

coco. Deixe cozinhar por dez minutos e, em seguida, triture o molho. Coloque uma frigideira ao lume com o restante azeite, dei-xe aquecer e core a carne. Escorra-a do excesso de gordura e adicione-a ao molho, deixando cozinhar durante 30 minutos.

3 – Descasque as bata-tas, lave-as e corte-as em gomos. Leve uma frigidei-ra ao lume com óleo abun-dante, deixe aquecer e frite as batatas. Escorra-as so-bre papel absorvente. Sirva o borrego com as batatas fritas. Descore com tomate e aneto.

Creme gelado surpresaIngredientes (5 pessoas):

• 1 kg de morangos • 500 g de natas• 300 g de bolachas tipo

Maria • 1 lata de leite condensa-

do

Preparação:

1 – Arranje e lave os morangos, corte-os em pedaços, triture-os bem, deite num tabuleiro e leve ao congelador, mexendo de 10 em 10 minutos, até que comece a ficar tipo uma pasta. Depois deite para uma tigela.

2 – Pique as bolachas na picadora até ficarem em pó. Bata as natas em chantilly bem firmes, adi-cione o leite condensado e envolva suavemente. Junte depois esta mistura

à pasta de morango e mexa bem até ficar uma mistura homogénea.

3 – Numa taça funda, disponha camadas alter-nadas de bolacha e da mistura anterior, sendo que a última camada deve ser de bolacha. Leve de-pois ao congelador até começar a ficar sólido, mas não demasiado tem-po para que não fique muito duro. Retire do congelador e sirva decora-do a gosto.

Resolva o Problema

A solução do problema número 184 é: A jarra A tem 9 flores, a jarra B tem 15 e a C tem 6.

Alice Martins – [email protected]

Numa mesa retangular o comprimento é o triplo da largura.

Sabendo que o perímetro é 8 m, determine as medi-das do comprimento e da largura da mesa.

Problema N.º 185 – Quais são o comprimento e a lar-gura da mesa?

ÚLTIMAPÁGINA A hora legal será atrasada

60 minutos às 2 horasdo dia 26 de outubro.

- “Barroso defende que a UE está mais forte do que antes da crise”

- Ganhou uns quilinhos a mais, foi?

“Peixe Lua” apresentado a miúdos e graúdos no Virgínia

ACIS instalou 9 totens no Centro Histórico Por esta estrada…

Visão estreita

Eduardo Bento(Professor de Filosofia)

A presente confusão que se instalou no sistema educativo e que vai amar-

gurando a vida de alunos, professores e encarregados de educação, está longe de dissipar-se. E o que espanta são cer-tas propostas para dar solução aos pro-blemas criados. Há alunos que estão sem professores – já o ano escolar vai avança-do – e serão prejudicados no seu proces-so de aprendizagem. E estes alunos serão confrontados, como todos os outros com exames nacionais. Então, alguns pedago-gos, alguns pais e alguns políticos, na sua peregrina visão da escola e da socieda-de, vêm propor que, disciplinas, sujeitas a exame, como a matemática e o portu-guês, tenham aulas suplementares para recuperarem o tempo perdido. Como? À custa de outras disciplinas a que seriam retiradas horas lectivas em benefício das disciplinas sujeitas a exame. Isto revela bem o que alguns pensam do projecto educativo para os nossos alunos. Que-remos uma escola a formar crianças e jo-vens para a vida ou para os exames? A educação deve ser integral ou voltada para este ou aquele sector a que alguns votam mais importância? Com que fun-damento educativo? A educação física, a história, as ciências…, podem ser desva-lorizadas em favor de disciplinas que têm exame? Afinal, que homem pretendemos que a escola eduque e forme para a vida?

Tudo isto é revelador dos tempos que vamos vivendo. Os grandes pedago-gos da humanidade foram-nos dizendo da importância de uma educação global, voltada para o homem todo e não para um homem compartimentado. Agora sa-bemos que há disciplinas, na visão de al-guns, que podem ser sacrificadas porque outras são mais importantes. Já muito se desvalorizaram os estudos humanísticos porque estamos entregues a tecnocra-tas que consideram o parafuso e a porca mais importantes que o latim ou a filoso-fia. Agora cai-nos em cima esta concep-ção de escola tão de acordo com os tem-pos crepusculares que estamos vivendo. Todas as disciplinas do currículo escolar são igualmente importantes e necessárias para o desenvolvimento do aluno. Pensar o contrário é ter uma visão estreita da es-cola e uma concepção redutora do que é a educação.

“Peixe Lua”, um es-petáculo de Carla

Galvão e Fernando Mota foi apresentado na última sexta-feira, dia 17, aos alunos das escolas e no sábado às famílias, no dia 18 de outubro.

O Almonda “infiltrou--se” no meio dos alunos do Colégio dos Navegan-tes do Entroncamento e assistiu ao espetáculo apresentado na tarde de sexta-feira.

“Peixe Lua” é um espe-táculo para maiores de 6 anos criado e interpreta-do pelo músico Fernando Mota e a atriz Carla Gal-vão e com a realização plástica de Marco Fonse-ca.

O espetáculo explora música vocal de diversas épocas e geografias, des-de um fragmento de um coro grego da Oresteia de

Os 9 painéis informati-vos, ou totens, estão

espalhados pelo Centro Histórico de Torres No-vas e a sua instalação aconteceu no âmbito do programa + Centro de re-generação urbana. A ins-talação dos totens decor-reu na terça-feira, dia 21, por ser dia de mercado, explicou aos jornalistas o Presidente da ACIS (As-sociação de Comercian-tes), Rui Dias.

O projeto de regene-ração urbana teve início há mais tempo, com ou-tras iniciativas, recordou o Presidente da ACIS, com uma passagem de modelos, a “Torres No-vas Fashion”. Esta últi-ma iniciativa faz parte

do mesmo programa de intervenção e visa dar mais visibilidade ao co-mércio tradicional do Centro Histórico. Foi criada uma marca “Cen-tro Histórico” que está

em todos os painéis, e que irá estar no futuro em toda a literatura de promoção. Este progra-ma de divulgação, de acordo com as regras do financiamento, apenas

se poderia aplicar no Centro Histórico.

A ACIS vai agora re-cuperar os passeios, nos locais onde foram insta-lados os totens, e a infor-mação que estes apresen-tam vai ser revista todos os anos, para manter os painéis atualizados. Cada cor representa um ramo de negócio e a sua loca-lização é bem visível nos painéis.

A associação de co-merciantes quer voltar a organizar o “Torres No-vas Fashion”, mas ape-nas avançará se tiver o apoio financeiro para o fazer.

LML

ser fantástico e fascinante que pode estar muito per-to ou pode mesmo ser um sítio dentro de nós. “Pei-xe Lua” avança no tempo e no espaço como um ri-tual atemporal, um canto Universal”

É assim uma perfor-mance plástico-sonora que aprofunda a pesqui-

Hora de Inverno

Eurípides a peças de mú-sica contemporânea, pas-sando por temas tradicio-nais ou por uma polifonia francesa do séc. XVIII.

Trata-se de “uma ex-pedição por recantos do mundo onde podemos observar o céu e quase tocar a Lua mas sempre em busca de algo, de um

sa iniciada em “Nana Nana”, abordando, des-ta vez, música vocal de diversas épocas e geo-grafias, bem como a uti-lização de elementos e materiais da natureza enquanto fontes sonoras e musicais.

Ramos, troncos, pi-nhas, pedras e água fo-ram sendo chamados com as suas possibilida-des sonoras para formar a paleta musical deste projeto.

As crianças, ora ti-nham manifestações de admiração e surpresa ora soltavam pequenas gar-galhadas. No final saíram agradadas com este espe-táculo de características um pouco diferentes dos quais estão habituadas.

Célia Ramos