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ANO XCV N.º 4995 8 de agosto de 2014 TORRES NOVAS E-MAIL: [email protected] www.oalmonda.net DIRETOR P. e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES SEMANÁRIO REGIONALISTA PREÇO: 0,50 € FUNDADO EM 1918 AUTORIZAÇÃO N.º DE00382014RL/RCMC Pág. 5 Págs. 3 e 12 Sabe a Livros arranca já em setembro Pág. 5 Pág. 4 Nomeações dos Presbíteros para o Ano Pastoral de 2014/15 Pág. 6 “Nasci fadista. Canto por amor e paixão” Chegaram ao fim as comemorações do 138.º aniversário da Junta do Pedrógão PCP questiona Governo sobre atraso no cumprimento de Protocolo com Câmara do Entroncamento Feirinha da AGIR superou expetativas última página Cruz Vermelha vai abrir portas em Torres Novas e quer apostar nos jovens Pág. 3

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ANO XCV — N.º 49958 de agosto de 2014

TORRES NOVASE-MAIL: [email protected]

www.oalmonda.netDIRETORP.e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES

SEMANÁRIO REGIONALISTAPREÇO: 0,50 €

FUNDADO EM 1918

AUTORIZAÇÃO Nº DE00032010SNC/GSCCSAUTORIZAÇÃO N.º DE00382014RL/RCMC

Pág. 5

Págs. 3 e 12

Sabe a Livros arranca jáem setembro

Pág. 5

Pág. 4

Nomeações dos Presbíteros para o Ano Pastoral de 2014/15Pág. 6

“Nasci fadista.Canto por amor e paixão”

Chegaram ao fimas comemorações do 138.ºaniversário da Junta do Pedrógão

PCP questiona Governosobre atraso no cumprimentode Protocolo com Câmarado Entroncamento

Feirinha da AGIR superouexpetativas

última página

Cruz Vermelha vai abrir portasem Torres Novase quer apostar nos jovens

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ATUALIDADE2

REGISTO N.º 104004SEMANÁRIO REGIONALISTA

TORRES NOVASDiretor: P.E PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES

Corpo Redatorial: Célia Ramos - [email protected], Luís Miguel Lopes - [email protected], Carla Morais, Eduardo J. Bento, Joaquim C. Rocha e Maria Helena Lopes Inês.Paginadores: Carla Morais, Joaquim Canais Rocha e Maria Helena Lopes Inês.

Colaboradores e Correspondentes: Acácio Ferreira Catarino, Adelino Bairrão Pinho, António Lopes dos Santos, António Mário Lopes dos Santos, Aurélio Fernandes Lopes, Bertino Coelho Martins, Cón. Carlos Pessoa Paes, Carlos Pinheiro, Carlos Ventura, Diogo Alves, Emanuel Lucas, Fernando Faria Pereira, Gracinda Gaspar, Hélio Bernardo Lopes, Isabel Vasco Costa, Jaime do Rosário, João Forjaz Vieira, Jorge Pinheiro, Jorge dos Santos Morte, José Augusto Paixão, José Branco, José Júlio Pessoa Ganhão, Jose-fina do Nascimento, Lúcia Perdigão, Madalena Monge, M. F. Assunção, Maria Adelaide Rodrigues, Maria Clotilde Alves Sentieiro, Maria Fernanda Barroca, Mariano Velez, Martinchelo (pseudónimo), Messias Martinho, Paulo Lopes dos Santos, Tiago Amado e Victor Pereira da Rosa.

Desporto: Joaquim Canais Rocha (Coordenador do Suplemento); Colaboradores: Carlos Branco, Matias Pedro, José Manuel Tuna, Prof. Raul, Tiago Sequeira, Francisco Sequeira, José Fragata de Sousa. Colaboração Especial: Casa do Benfica, Clube de Natação, Zona Alta, Clube de Judo, Núcleo Sportinguista, Clube de Karaté, Clube Desportivo e Atlético Riachense.

Propriedade: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Contribuinte N.º 500 618 909Administração: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Serviços Administrativos e Redatoriais: Travessa da Cerca, N.º 35 – Apartado 242 – 2354-909 TORRES NOVAS – Telefone 249812499 – Fax 249812446.Receção de original: Até ao meio dia de terça-feira; ou de segunda, no caso de ocorrer feriado nos dias de quarta, quinta e sexta.Execução: Gráfica Almondina de Progresso e Vida, Lda. – Rua da Gráfica Almondina, Apartado 29 – 2354-909 TORRES NOVAS.Tiragem média semanal: 4 900 ex.Assinatura:

Anual (52 números), 20,00 ÊSemestral (26 números), 11,00 Ê

Depósito Legal N.º 222/82. Associação de Imprensada Inspiração Cristã

Associação Portuguesade Imprensa

O Rio e o PaulEditorial

Felizmente, já lá vai o tempo – que muitos de nós

ainda guardamos na memória – em que o rio Almonda, sobretu-do nestes meses de verão, era um canal mal cheiroso de águas apodrecidas. O rio es-tava morto da nascente à foz. Então, ao olhar o rio, restava a nostalgia dos concursos interna-cionais de pesca e as

8/agosto/2014

palavras dos poetas que celebravam a pureza das suas águas e a beleza das suas margens. Uma nova consciência ecológica, vastos protestos popula-res, a insuportável pre-sença da poluição, obri-garam a uma atitude re-paradora do mal que os homens, ao longo dos anos, haviam feito ao rio Almonda.

Agora em pleno verão é o tempo em que o cau-

dal diminui e as águas mais paradas podem fi-car menos limpas. Mas, de qualquer modo, espe-ramos não voltar ao pe-sadelo do passado. O rio, na mansa corrente que atravessa a cidade, apre-senta um aspecto agra-dável e podem as pes-soas usufruir da calma e da beleza das suas mar-gens. E por aqui, procu-rando a tranquilidade dos dias, muitos adultos

passeiam e muitas crian-ças brincam. Todos usu-fruindo deste presente da natureza que é o rio Al-monda.

Este é o rio que atra-vessa a cidade de Torres Novas: com as suas mar-gens convidativas e de águas claras. Mas já não parece o mesmo rio con-forme vamos caminhan-do para a foz. Chegados ao Paul do Boquilobo, valas e pequenos canais,

que atravessam uma zona tão fértil, dão-nos um aspecto desolador com lixo e águas nau-seabundas. As margens do rio não são convida-tivas no seu breve caudal acastanhado. Ainda, o que alegra a vasta planí-cie é o verde do milho e o voejar das muitas aves que mereceriam outras águas. Isto é ainda mais lamentável porque o Paul do Boquilo é, há

décadas, Reserva Na-tural e considerado pela Unesco Reserva Mundial da Biosfera. Perguntamos para quê. Colam-se à reali-dade umas designa-ções pomposas e a realidade não se altera. Não há uma Entidade que acorra a esta si-tuação deplorável? Homens, animais e plantas suportam o insuportável.

Os Trilhos do Almonda, organizado pelo Mu-

nicípio de Torres Novas em parceria do Instituto Portu-guês do Desporto e da Ju-ventude, I.P., pretende descobrir o potencial de diversos trilhos para cami-nhadas já definidos, no âmbito turístico, natural e cultural dos diversos trilhos a implementar, recorrendo a pesquisa bibliográfica e em suporte informático de forma a sustentar as poten-cialidades detectadas, assim como marcação dos trilhos e percursos em GPS.

Este projeto dirige-se a jovens entre os 12 e os 17 anos, e vai decorrer na Biblio-teca Municipal Gustavo Pinto Lopes e na Serra d’Aire,

Trilhos do Almondacomeçam já este mês

entre 25 de agosto e 5 de setembro, de segunda a sex-ta-feira, das 09:30 às 13 horas e das 14 às 15:30 horas.

As inscrições poderão ser efetuadas online na

plataforma do Instituto Português do Desporto e Juventude, IP, ou através de formulário próprio na rece-ção da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes.

Um incêndio destruiu na tarde de domingo, dia 3 de agosto, um prédio

de dois andares na cidade de Tomar, não havendo vítimas a registar, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Ope-rações de Socorro (CDOS) de Santarém.

O incêndio deflagrou às 14:46 horas num prédio situado na Avenida dos Com-batentes, em Tomar, e foi combatido pelas corporações de bombeiros de Tomar, Ou-rém, Entroncamento, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, que impediram que o fogo alastrasse aos prédios contíguos.

O imóvel estava desabitado e o trân-sito esteve cortado à circulação para pos-sibilitar o trabalho dos bombeiros. O in-cêndio foi dado como extinto cerca das 16:50 horas.

Incêndio destruiu prédiode dois andares em Tomar

As Férias Municipais promovidas pelo Mu-

nicípio do Entroncamento terminaram no dia 24 de julho e contaram, ao longo de 5 semanas, com a parti-cipação de 375 crianças.

As Férias Municipais ti-veram início no dia 23 de junho e destinaram-se a crianças entre os 6 e os 13 anos, das escolas do 1º e 2º ciclos do concelho.

As atividades desenvol-vidas procuraram ser uma ocupação dos tempos livres dos mais novos, promoven-do de uma forma saudável e lúdica um convívio com outras crianças/jovens da mesma faixa etária.

O programa deste ano contou com atividades de Dance Kids, Mini-voleibol, Mini-basquetebol, atletis-mo, futsal, mini-trampolin, futebol, patinagem, mini- -ténis, atelier de biblioteca,

A criação de um acesso para pas-

sagem de peões em segurança na ponte da Ribeira da Boa Água (Nicho) está já con-cluída.

A obra, realizada pela Câmara Munici-pal de Torres Novas, por administração di-reta, foi realizada du-rante o mês de julho, estando já disponível para utilização.

Férias Municipais da Câmara doEntroncamento com grande participação

atividades na Escola de Segurança e Educação Ro-doviária – ESER, workshops, peddy-paper e atividades aquáticas.

Em cada uma das sema-nas foi proporcionado aos participantes uma visita/ /passeio à praia Fluvial dos Olhos de Água, concelho de Alcanena.

Estas Férias Municipais

promovidas pelo Município do Entroncamento conta-ram com o apoio da Escola Profissional Gustave Eiffel, com a organização de workshops e Peddy-paper; com a Casa do Benfica do Entroncamento apoiando as atividades de patinagem, mini-andebol e futebol fe-minino e com o apoio do CLAC no mini-ténis.

Construção de passagem pedonal na ponte do Nicho

Foto “O Templário”

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Festa de verãono Carvalhal de Aroeira

No feriado de 15 de agosto, o Centro Social, Cul-tural e Recreativo de Carvalhal de Aroeira vai realizar uma Festa de verão.

A partir das 10 horas haverá mercadinho com venda de artigos diversos. Ao longo do dia não fal-tarão comes e bebes e a quermesse. À noite, a partir das 22 horas, a animação musical ficará a cargo do Xarepa Band.

Neste domingo, dia 10 de agosto realiza-se um peditório na aldeia para ajudar a custear a Festa de verão.

“Música e Glamour”em Lapas este sábado

Neste sábado, dia 9 de agosto, a noite promete ser de “Música e Glamour” em Lapas.

A partir das 20 horas, o jantar será servido na sede da SMUT, entidade que organiza este evento. Depois das 21:30 horas, haverá um desfile de moda e música ao vivo com Alexandre Pereira e Lúri Bretes. Uma noite que promete ser recheada de glamour.

Associação realiza recolha de sangue na GNR de Torres Novas

A Associação dos Dadores de Sangue de Torres Novas vai realizar uma recolha de sangue no próximo dia 13 de agosto, entre as 9 e as 13 horas, no Destacamento Territorial da Guarda Nacional Republicana em Torres Novas, que será igualmente aberta à população.

A recolha é organizada pela Asso-ciação, com a colaboração do Destacamento Territorial da GNR em Torres Novas, e será efetuada por uma Brigada do Centro do Sangue e da Transplantação de Lisboa do Instituto do Português do Sangue e da Transplantação IP.

Na recolha de sangue poderá igualmente efectuar doação de medula óssea.

A Associação dos Dadores de Sangue de Torres Novas, agradece desde já a colaboração de todas as pessoas que sendo ou não já Dadoras participem nesta recolha.

“Os Camponeses” de Riachosparticipam este sábadono Entro.culturas

Neste sábado, dia 9 de agosto decorrerá mais uma edição do projeto Entro.culturas, do Muni-cípio do Entroncamento, que trará a palco o Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Riachos.

A Praça Salgueiro Maia, no En-troncamento receberá, às 21h30m, este rancho folclórico, fundado em janeiro de 1958, que com as suas

danças e cantares representam a alegria e genica das gentes da Lezíria Ribatejana.

A entrada é livre e destina-se ao público em geral.

Ateliê de criação de calções de ganga personalizados no Entroncamento

Irá ter lugar na Praça Sal-gueiro Maia, no Entroncamento no dia 10 de agosto, entre as 18 e as 20 horas um ateliê de criação de calções de ganga personali-zados.

Este ateliê destina-se a crianças e adolescentes com idades entre os 10 e os 18 anos e visa a criação de uns calções personalizados a partir de umas calças de ganga antigas. Os par-ticipantes na atividade aprenderão a criar uns calções de ganga personalizados, com uma imagem exclusiva criada por si e para si.

ATUALIDADE 38/agosto/2014

No ano letivo que se aproxima de 2014/15,

a Biblioteca Municipal de Torres Novas, através do Serviço de Apoio às Bi-bliotecas Escolares (SABE), irá promover o projeto SABE a LIVROS, o qual contempla um conjunto de ações de promoção do livro e da leitura, destina-das a alunos desde o ensi-no pré-escolar ao 3º ciclo. Um dos princípios que tem norteado a afirmação do reconhecimento deste ser-viço pela comunidade local e escolar, está intrinseca-mente relacionado com a concretização de planos e projetos de leitura, que têm sido implementados ao longo dos últimos três anos letivos nos diversos estabelecimentos escolares, públicos e privados, do concelho de Torres Novas.

É objetivo deste projeto, dar a conhecer através dos livros, outras abordagens ao mundo, fazendo a me-diação entre a criança e o livro. Trata-se assim de uma iniciativa que visa a aproximação da leitura através da exploração do texto narrativo e das ima-gens, consciencializando conhecimentos e saberes, em diversas áreas, através de um diálogo sistemá-tico com os alunos no decorrer das sessões. Se por um lado se pretende promover o gosto pela leitura, por outro, conduz--se também à exploração dos elementos paratex- tuais do livro, treinando as competências linguísticas dos alunos, tentando ir

ao encontro do currículo escolar destes.

Serão trabalhados livros escolhidos pelo SABE mas também livros das metas curriculares, a pedido dos professores. Todos os livros são trabalhados em suporte material e também digital. A partir de setembro, as marcações são feitas pelos interessados – nos Agru-pamentos através dos pro-fessores bibliotecários – junto do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares, nos estabelecimentos de ensino privado através do docente responsável. Os contactos são os seguin-tes: 249 810 310 / email: [email protected]) e as ações são calenda-rizadas consoante disponi-bilidade dos mediadores.

Bibliotecário por um dia

Mas a partir de setem-bro haverá mais novida-des. A Oficina Bibliotecário por um Dia é uma delas.

Trata-se de uma ini-ciativa que passa por dar formação ao utilizador da Biblioteca de forma a ficar a perceber o circuito dos documentos no seu interior. Desde o momen-to que é adquirido até ser arrumado na prateleira, quais os movimentos por que tem de passar o livro.

Se quer ser bibliotecário por um dia, aqui está uma oportunidade.

As inscrições abrem no mês de setembro.Workshops e oficinasem torno do Apiárioda Biblioteca

Como foi noticiado nas edições passadas foi ins-talado em colaboração com a Quinta do Alecrim, um apiário urbano, na Bi-blioteca de Torres Novas. Um projeto que pretende alertar as pessoas para o declínio da população de abelhas, que estão a enfren-tar graves problemas, com a propagação de pesticidas

Sabe a Livros arranca já em setembro

na agricultura e por outras razões associadas ao de-senvolvimento extensivo.

Dado que este declínio gerou preocupações, um pouco por todo o mun-do, assiste-se a um fenó-meno que procura travar o declínio das abelhas. Assim, surgiu a ideia da “Apicultura urbana”. É um ambiente bom para as abelhas, livre de pesticidas e a sua introdução gera biodiversidade.

Este apiário urbano ins-talado no terraço da Biblio-teca Municipal vai servir de motor para uma série de atividades, dirigidas essencialmente às crianças, para explicar e desmistifi-car o mundo das abelhas. Estão previstas já a partir de setembro, workshops e oficinas e visitas controla-das a este apiário.

De referir que este é o primeiro apiário urbano em Portugal.

Célia Ramos

Freguesia unida no aniversárioda Junta do Pedrógão

Três linhas de História para introdução: em

resposta a um pedido da população, El-rei D. Luís I, por Decreto de 19 de julho de 1876, autorizou a transferência da Sede de Freguesia de Alqueidão para Pedrógão, por este ser o lugar “mais importante, mais central e mais popu-loso, a capela de Pedrógão servir, na prática, de igreja paroquial, e o próprio pá-roco nele residir”.

Para comemorar este acontecimento o executivo da Junta organizou uma quinzena de atividades, tendo começado no pró-prio dia 19 de julho com a abertura da exposição “Gentes de ao pé da Serra” de Antero Guerra Inácio. Esta exposição esteve aber-ta ao público todos os dias, em horário de expediente e pós laboral.

Houve também, entre outras, uma caminhada pe-los recantos da Freguesia, um passeio de BTT, dois passeios às Praias da Na-zaré e da Vieira de Leiria, um Concerto pela Banda da Sociedade Filarmónica União Pedroguense.

No passado domingo, dia 3 de agosto, o porco no

espeto serviu de mote para o encerramento destas co-memorações.

Todas estas atividades tiveram muito boa adesão por parte da população de toda a Freguesia. Só na tar-de de domingo reuniram--se em volta do porco, na Sede da Junta, embora não em simultâneo claro, cerca de duas centenas de pessoas.

Recolhemos alguns de-poimentos e a opinião era consensual: estas festas foram uma boa ideia, é muito bom este convívio, esta união entre as pessoas, esta amizade.

Deseja-se que seja uma festa a repetir todos os anos. Houve mesmo al-guns convivas que dis-

seram alegremente: “já estamos à espera do 139.º aniversário”.

Questionado o Presi-dente da Junta, Paulo Ga-nhão Simões, declarou-se bastante satisfeito com a adesão das pessoas de todos os lugares da Fre-guesia.

Durante estes quinze dias houve bastantes pes-soas a visitar as instalações da Junta, tanto para ver a exposição, como para participar nas outras ati-vidades. Considera que os problemas quotidianos das pessoas têm que ser solucionados e o executivo faz tudo para o conseguir mas tem igual importân-cia, agregar as pessoas para interesses comuns,

lúdicos, culturais e recre-ativos.

“A vida não pode ser só tristezas e preocupações, precisamos de momentos de alegria e confraterniza-ção e queremos que todos compreendam que tam-bém estamos cá para isso”.

E terminou com aquilo que queria fazer em pri-meiro lugar, um enorme agradecimento ao Antero Guerra pela sua generosi-dade, pelo interesse e dis-ponibilidade para a execu-ção de todos os retratos que continuarão à disposição da população na Sede da Junta e que poderão ser compra-dos pelos interessados.

Um obrigado também às pessoas da Freguesia pelo interesse manifestado.

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4 8/agosto/2014ATUALIDADE

PUBA jovem Liliana Jordão é natural de Torres No-

vas, onde reside e diz-se “fã desta cidade. Só lamen-to a falta de oportunidades em termos profissionais, que mais tarde ou mais cedo me obrigará, porven-tura, a ter que partir para outra cidade.

Tenho 31 anos e só saí daqui durante cinco anos para estudar na Universida-de de Aveiro, onde me li-cenciei em Novas Tecnolo-gias da Comunicação”, começa por se apresentar.

O gosto pelo fado nasceu há cerca de três anos e des-de então tem percorrido todo o Ribatejo a cantar.

“Ao contrário da maioria dos fadistas, não me foi incutido desde cedo, apesar de hoje saber que ambas as minhas avós adoravam e cantavam fado. Descobri o fado com esta nova geração de fadistas e com o novo impulso que deram ao fado.

A partir daí, e desde que me movimento neste meio do fado, redescobri a can-ção nacional, começando pelas origens, mas sem nunca perder a paixão pelo que se faz de novo”, expli-ca.

“Sempre cantei em casa e para um círculo restrito de amigos.

Na escola houve uma altura em que me chamava de juke box porque bastava falarem numa música para eu começar a cantarolá-la.

“Nasci fadista. Canto por amor e paixão”O nome da jovem Liliana Jordão aparece desde há três anos para cá, intimamente

associado ao fado. Nas suas palavras, nasceu fadista, mas tarde fez esta descoberta, confessa.

Torrejana, assume-se como uma “fã” da cidade que a viu nascer, e onde vive atualmente.

O fado que começou como uma brincadeira tornou-se um assunto bem sério e já se perdeu a conta às atuações que Liliana Jordão já fez por esse Ribatejo.

Em carteira traz o projeto de vir a gravar o seu primeiro trabalho discográfico.

Mas só assim, só em brin-candeiras. Faltava-me a coragem para enfrentar um público”, acrescenta ainda.

Afirma assim que come-çou a cantar por brincadei-ra.

“Pode parecer lugar-co-mum, mas a verdade é que foi mesmo por brincadeira. Em casa ouvia os meus cds de fado e cantava por cima da gravação, mas nunca me tinha passado pela cabeça ser fadista”.

Foi enquanto professora na Escola Secundária de Alcanena que certo episó-dio lhe deu o empurrão que faltava.

“Lá havia um grupo de professores, comigo incluí-da, que estava encarregue de animar as festas de Na-tal, Carnaval, e outras. Nessas festas cantava-se de tudo um pouco, desde Tina Turner a Ivete Sangalo.

Certo dia, um aluno do Ensino e Formação de Adultos decidiu organizar uma noite de fados e desa-fiou-me. E eu pensei: «Por-que não? Vamos lá ver o que isto dá».

E assim foi. Cantei pela primeira vez acompanhada por músicos ao vivo e esse dia despertou o bichinho.

A partir daí, e com a ajuda de amigos fadistas e músicos, tenho conseguido espalhar o que sinto através do meu fado.

Costuma-se dizer que ou se nasce ou não se nasce fadista, eu creio que nasci,

quero acreditar que nasci fadista, só que demorei um pouco mais do que o nor-mal a descobri-lo”.

Três anos passados e com muitas atuações no caminho de fadista, conti-nua a encarar o fado como um amadorismo.

“O fado é mais do que uma canção. É um estado de alma, muito nosso, muito português”

“Não faço carreira do fado apesar de, felizmente, ter uma agenda preenchi-da.

Faço-o por amor e por paixão e porque foi no fado que descobri a melhor for-ma de expurgar a alma do que me atormenta.

Quando canto consigo transmitir o que sinto e é por isso que tenho imenso cuidado a escolher os poe-mas que canto. Tenho que me identificar com eles, tenho que os sentir, para conseguir que quem me ouve os sinta também”.

Subir ao palco é assim uma libertação, mas é tam-bém motivo de algum ner-vosismo.

“Ainda hoje me custa imenso subir para um pal-co. Fico muito nervosa.

Costumo até comentar que não sou fadista de pal-co. Gosto mais e dou-me mais em ambientes mais intimistas, em que o fado é

cantado e tocado sem o uso de microfones e amplifica-dores. Para mim, é mais puro e a entrega é maior”.

No que diz respeito a grandes nomes do fado que de certa forma influenciam Liliana, esta destaca Amália Rodrigues, “de quem canto alguns poemas por ela es-critos, ou Hermínia Silva, são impossíveis de contor-nar e não ter como referên-cia, apesar da diferença de estilos”.

Fala ainda de Maria da Fé e Cidália Moreira que “são também nomes com os quais me identifico.

Da chamada “nova gera-ção” sou fã incondicional da Ana Moura e da Raquel Tavares. São duas vozes que me enchem a alma e têm a capacidade de me arrepiar.

No que diz respeito aos senhores, é importante re-

ferir nomes como Fernando Maurício e Carlos Ramos, e, atualmente, Jorge Fernando (quer como letrista quer como músico e fadista), Ricardo Ribeiro, Marco Rodrigues e ainda Pedro Moutinho”.

De que forma é tratado o Fado em Portugal? Per-guntámos.

“Creio que o fado está a passar por uma excelente fase, quer em Portugal quer pelo mundo fora. Temos uma nova geração que con-segue, agora, recomeçar o que Amália começou.

O fado é mais do que uma canção, é um estado de alma, muito nosso, muito português, e é extraordiná-rio vê-lo reconhecido pelo mundo inteiro.

Em Portugal, é magnífico ver jovens a vibrar e a reco-nhecer a importância e o

valor do fado enquanto cultura nacional.

Hoje em dia, numa casa de fados, seja onde for, já consegues ter uma plateia praticamente dos 8 aos 80”, respondeu.

A terminar, falamos de projetos.

“Projeto, a curto prazo, gravar o meu primeiro tra-balho discográfico, que já está a ser pensado e para o qual gostaria de conseguir alguns patrocínios antes de avançar.

A par disso, quero ape-nas continuar a crescer enquanto fadista e a conse-guir transmitir sentimentos através do meu cantar”.

Mais sobre o percurso de Liliana Jordão em https://www.facebook.com/lilianajordao.pt.

Célia Ramos

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ATUALIDADE 58/agosto/2014

“A Cruz Vermelha está implementada em Portu-gal há 149 anos, desde 11 de fevereiro de 1865, mas só foi oficialmente reco-nhecida passados três anos, em maio de 1868”, começou por explicar Maria Celeste Nunes.

“Os objectivos da Cruz Vermelha ou a sua Mis-são é prestar assistência humanitária e social, em especial aos mais vulne-ráveis, prevenindo o so-frimento. Contribuindo assim para a defesa da vida, da saúde e da digni-dade humana.

Muito poderia dizer sobre esta questão, no en-tanto, a atuação da Cruz Vermelha quer no nosso país quer no mundo fala por si. Qualquer pessoa que esteja ou se envol-va com esta Instituição deve ter sempre presente os Princípios pelos quais se rege a sua actuação, que são a humanidade, imparcialidade neutra-lidade, independência, voluntariado, unidade e universalidade”, desta-cou a responsável.

Porquê esta implanta-ção agora em Torres No-vas? Perguntámos a Ma-ria Celeste.

“Tal como referi aquan-

Cruz Vermelha vai abrir portas em Torres Novase quer apostar nos jovens

Conforme O Almonda noticiou numa edição anterior, a Câmara Municipal de Torres No-

vas cedeu o espaço do antigo GAT (Gabinete de Apoio Técnico) para a sede da AGIR e da Cruz Vermelha, que se irá instalar em Torres Novas em breve.

O protocolo de cedência deste espaço foi as-sinado, recorde-se no dia 21 de julho.

Maria Celeste de Jesus Nunes, é a presiden-te desta delegação da Cruz Vermelha que vai abrir portas na cidade.

A propósito desta implantação em Torres Novas, O Almonda falou com a responsável que nos explicou as diretrizes que norteiam esta ins-tituição.

do da assinatura do proto-colo com o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, uma das ra-zões prende-se com o fac-to de não existir nenhuma Delegação da Cruz Ver-melha no concelho.

O facto de termos en-contrado uma equipa motivada para colocar à disposição da população do concelho todo o poten-cial de intervenção social da Instituição, aliada à in-dispensável e imprescin-dível disponibilidade dos responsáveis da Câmara em colaborarem connos-co, criou as condições necessárias para a imple-mentação do nosso pro-jeto, que sem um espaço físico, não seria possível”, respondeu.

“Acrescento ainda que a articulação com a sede Nacional foi, e é, uma constante. Como sabe, em primeiríssima instância, tudo isto só foi possível porque os responsáveis da Cruz Vermelha Nacio-nal acreditaram no nosso projecto.

Posto isto, podemos dizer que as ideias trans-formam-se em projetos, que por sua vez só se con-cretizam com a colabora-ção de todos.

Ora, estamos já peran-te e a pôr em prática prin-cípios da Cruz Vermelha como a unidade e a neu-tralidade. Então porque não em Torres Novas?”, disse ainda.

“O peso do nome que representamos é

simultaneamente grande motivo de orgulho e

origem de uma enorme responsabilidade”

Na expetativa de virem a ser bem aceites em Tor-res Novas, tal como a res-ponsável, o afirmou, uma das primeiras dificulda-des com que esta Delega-ção se vai deparar é com a angariação de sócios.

“Tal como todas as outras delegações, temos que nos dar a conhecer, divulgando e esclarecen-do as pessoas sobre o que pretendemos fazer, espe-rando que nos apoiem e acreditem em nós, pelo que a angariação de só-cios e voluntários é para nós essencial.

Por outro lado, preten-demos intervir sempre tendo em consideração os serviços existentes no concelho, respeitando as-sim os princípios da Cruz Vermelha.

O peso do nome que representamos é simulta-neamente grande motivo de orgulho e origem de uma enorme responsabi-lidade”, salientou Maria Celeste Nunes.

Logo que a Cruz Ver-melha se implante no antigo edifício do GAT, a sua primeira prioridade serão os jovens, com os quais pretendem traba-lhar em várias direções.

“Numa primeira fase pretendemos desenvol-ver ações, para, e com os jovens, através de ativi-dades preventivas, rela-

Em causa, o cumpri-mento de um protoco-

lo de colaboração para a substituição da Escola Bá-sica do 2.º e 3.º ciclos Dr. Ruy Andrade, assinado em 2011 entre a Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT) e a Câmara Municipal do Entronca-mento, em que esta assu-miria a responsabilidade

PCP questiona Governo sobre atraso no cumprimento de protocolo com Câmara do Entroncamento

de “dono da obra” e da candidatura a fundos co-munitários.

A DRELVT transferiria para a Câmara a quantia referente à comparticipa-ção nacional no investi-mento, no montante de 1,2 milhões de euros.

O deputado do PCP eleito pelo círculo elei-toral de Santarém, re-fere que a Câmara do

vo à Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos, Dr. Ruy Andra-de e que medidas vão ser

cionadas com a saúde, a importância da escola na aquisição de compe-tências e ferramentas in-dispensáveis para o seu futuro e sensibilizar para questões relacionadas com o ambiente, depen-dências, violência, etc.

Progressivamente, e de forma responsável pre-tendemos implementar projectos internos da Cruz Vermelha com vista a aju-dar a população em geral.

Só após considerarmos que temos bases sólidas e sustentáveis é que apre-sentaremos projectos de maior vulto social”.

“Estamos empenhados em ajudar os mais vulneráveis e com

esperança de contribuir para o desenvolvimento

do concelho”

Relativamente a pro-jetos, a Delegação pre-tende em primeiro lugar “preparar o espaço para começar a atender e a aju-dar com dignidade todos aqueles que nos procura-rem. Para além da inter-venção junto dos jovens pretendemos iniciar o atendimento e acompa-nhamento social e psi-cológico de indivíduos e famílias que o solicitem tal como naturalmente esperado por qualquer delegação da Cruz Ver-melha”, afirmou.

“A médio e longo pra-

zo temos várias ideias para o que entendemos ser necessário fazer no concelho, mas gostaria de deixar este assunto para o seu tempo justo.

Esclareço apenas que estamos empenhados em ajudar os mais vul-neráveis e com esperan-ça de contribuir para o desenvolvimento do con-celho.

O compromisso desta equipa é abrir caminho e estabelecer fundações sólidas, para que à seme-lhança de outras, a Dele-gação de Torres Novas

perdure no tempo e ajude de forma significativa os habitantes do concelho, tal como referi anterior-mente”, esclareceu ainda.

A Cruz Vermelha abri-rá portas o mais breve possível. Para tal, a equi-pa aguarda apenas a con-clusão de pequenas in-tervenções logísticas por parte da Câmara.

“Anunciaremos a data concreta assim que pos-sível”, conclui a respon-sável.

Célia Ramos

tomadas para regularizar essa situação”.

Entroncamento deu co-nhecimento aos grupos parlamentares de que o Ministério da Educação e Ciência “não está a cum-prir o que foi acordado, retendo pedidos de paga-mento desde novembro de 2013, num montante que no início de julho de 2014 ascendia a mais de 300 mil euros”.

Na totalidade, afirma

António Filipe, o Minis-tério da Educação “estará em falta com a compar-ticipação de cerca de 445 mil euros, um incumpri-mento que está a causar as maiores dificuldades à Câmara Municipal do Entroncamento e a pre-judicar o andamento da obra”.

Aquele deputado per-gunta ao Governo, atra-vés do Ministério da Edu-cação e Ciência, se “con-firma o incumprimento do protocolo celebrado com a Câmara Municipal do Entroncamento relati-

A Cruz VermelhaA Cruz Vermelha é uma instituição humanitária não governamental, de

carácter voluntário e de interesse público. Desenvolve a sua actividade apoiada pelo Estado, no total respeito pelo

Direito Internacional Humanitário, pelos estatutos do Movimento Internacional e pela Constituição da Federação da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

A Cruz Vermelha tem 174 Delegações espalhadas pelo país.

O PCP, através do deputado António Filipe, questionou o Ministério da Educação (MEC) sobre o alegado atraso no pagamento de cerca de 450 mil euros à Câmara do Entroncamento, situação que estará a gerar à autar-quia dificuldades de tesouraria.

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ATUALIDADE6 8/agosto/2014

À Mesa da Palavra

Ano A

LEITURA I Reis 19,9a.11-13a

Leitura do Primeiro Livro dos Reis

Naqueles dias, o profeta Elias chegou ao monte de Deus, o Horeb, e passou a noite numa gruta. O Senhor dirigiu-lhe a palavra, dizendo: « S a i e p e r m a n e c e n o m o n t e à e s p e -ra do Senhor». Então, o Senhor passou. Diante d’Ele, uma forte rajada de vento fendia as montanhas e quebrava os rochedos; mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento, sentiu-se um terramoto; mas o Senhor não estava no terramoto. Depois do terramoto, acendeu-se um fogo; mas o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo, ouviu-se uma ligeira brisa. Quando o ouviu, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e ficou à entrada da gruta.

Palavra do Senhor

SALMO RESPONSORIAL Salmo 84 (85) Refrão: Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor e dai-nos a vossa salvação.

Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis e a quantos de coração a Ele se convertem. A sua salvação está perto dos que O temem e a sua glória habitará na nossa terra. Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade, abraçaram-se a paz e a justiça. A fidelidade vai germinar da terra e a justiça descerá do Céu. O Senhor dará ainda o que é bom e a nossa terra produzirá os seus frutos. A justiça caminhará à sua frente e a paz seguirá os seus passos.

LEITURA II Rom 9,1-5

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos

Irmãos: Eu digo a verdade, não minto, e disso me dá testemunho a consciência no Espírito Santo: Sinto uma grande tristeza e uma dor contínua no meu coração. Quisera eu próprio ser separado de Cristo por amor dos meus irmãos, que são do mesmo sangue que eu, que são israelitas, a quem pertencem a adopção filial, a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas, a quem pertencem os Patriar-cas e de quem procede Cristo segundo a carne, Ele que está acima de todas as coisas, Deus bendito por todos os séculos. Ámen.

Palavra do Senhor

ALELUIA Salmo 129,5

Aleluia. Aleluia.

Eu confio no Senhor, a minha alma espera na sua palavra.

EVANGELHO Mt 14,22-33

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristosegundo São Mateus

Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a subir para o barco e a esperá--l’O na outra margem, enquanto Ele despedia a multidão. Logo que a despediu, subiu a um monte, para orar a sós. Ao cair da tarde, estava ali sozinho. O barco ia já no meio do mar, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. Os discípulos, vendo-O a caminhar sobre o mar, assustaram-se, pensando que fosse um fan-tasma. E gritaram cheios de medo. Mas logo Jesus lhes dirigiu a palavra, dizendo: «Tende confiança. Sou Eu. Não temais». Respondeu-Lhe Pedro: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas». «Vem!» – disse Jesus. Então, Pedro desceu do barco e caminhou sobre as águas, para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento e come-çando a afundar-se, gritou: «Salva-me, Senhor!» Jesus estendeu-lhe logo a mão e segurou-o. Depois disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» Logo que saíram para o barco, o ventou amainou. Então, os que estavam no barco prostraram-se diante de Jesus, e disseram-Lhe: «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus».

Palavra da Salvação

XIX Domingo do Tempo Comum

Ao apresentar as no-meações para ofícios

eclesiásticos para o pró-ximo ano pastoral (2014 2015) manifesto os meus sentimentos de acção de graças e de confiança antes de mais em Cristo Pastor Eterno. E também de gra-tidão para aqueles que se dispõem a colaborar na missão apostólica da dio-cese de Santarém. Alguns são diocesanos outros che-gam de proveniências di-ferentes. Bem vindos. Que todos se sintam irmãos no serviço da mesma Igreja que procura ser uma casa de família fraterna, aco-lhedora e aberta a todas as culturas.

Na linha do horizon-te que o Papa Francisco aponta para a Igreja na Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho” podemos considerar os presbíteros como “Ser-vidores da Alegria”. De facto, estão ao serviço da “alegria do evangelho que enche o coração e a vida da-queles que se encontram com Jesus” (EG 1).

Toda a gente procura alegria mas nem todos a encontram. Porque, mui-tas vezes, a buscam em fontes enganadoras que proporcionam um gozo superficial e efémero mas fecham as pessoas no in-dividualismo, no como-dismo e na indiferença (divertimentos, prazeres, posse de bens materiais, consumismo, fama). A alegria do evangelho é interior, permanente, ge-radora de amor, de serviço e de paz. É esta alegria do evangelho que os servido-

Nomeações dos Presbíteros parao Ano Pastoral de 2014 – 2015

Servidores da Alegriares do reino se dispõem a levar às comunidades para onde são enviados em missão.

Onde está então a fonte da verdadeira alegria? No encontro com Cristo que salva os que n’Ele confiam e O seguem. Por isso, reco-menda o Papa Francisco aos evangelizadores que contemplem o evangelho porque é “o espírito contem-plativo que nos permite re-descobrir cada dia que somos depositários dum bem que humaniza, que ajuda a levar uma vida nova. Não há nada melhor para transmitir aos outros” (EG 264). Se o amor que recebemos de Jesus é a primeira fonte da alegria e o primeiro motivo para evangelizar, outra fonte a esta associada é o “prazer espiritual de estar próximo da vida das pessoas, até chegar a descobrir que isto se torna fonte duma alegria superior. A missão é uma paixão por Jesus e simultaneamente uma paixão pelo seu povo” (EG 268).

Que a missão pastoral seja a comunicação da ver-dadeira alegria do evan-gelho e que esta encha o coração, transpareça no rosto e na vida de todos os evangelizadores.

Assim, havemos por bem tornar públicas as seguintes nomeações:

Párocos e Vigários Pa-roquiais:

Padre António Martins Pereira (Congregação dos Monfortinos), pároco de Moitas Venda e Monsanto, mantendo-se pároco de Abrã e Amiais de Baixo.

Padre Arlindo Miguel

Domingues Jorge, pároco de Cartaxo, Ereira e Vale da Pinta.

Padre Bernardo José Teixeira da Rocha, Vigário paroquial de Entronca-mento (Nossa Senhora de Fátima e Sagrada Família), Atalaia, Moita do Norte, Vila Nova da Barquinha, Golegã, Azinhaga e Pom-balinho.

Padre Bruno José Mar-tins Domingos, pároco in solidum de Chancelaria, Assentis e Pedrogão.

Padre Francisco An-tónio Clemente Ruivo, pároco in solidum, modera-dor, de Várzea, Moçarria e Abitureiras.

Padre José Manuel Fer-reira da Costa, pároco in solidum de Paialvo.

Padre Luciano Natal Brasil Oliveira, pároco in solidum, moderador, de Pe-drogão, Assentis e Chan-celaria.

Padre Luís Martinho da Silva (Congregação dos Monfortinos), pároco in solidum de Beselga e Madalena.

Padre Luiz Maurício Cardoso Lemos, pároco in solidum de Assentis, Chan-celaria e Pedrogão.

Padre Mário Farinha Duarte, pároco in solidum, moderador, de Beselga, Ma-dalena e Paialvo.

Padre Marivaldo da Conceição, pároco in soli-dum de Várzea, Moçarria e Abitureiras.

Para os serviços gerais da Diocese:

Padre Joaquim Augus-to Nunes Ganhão, Direc-tor do Museu Diocesano de Santarém.

Padre Luciano Natal Brasil Oliveira, Chanceler da Diocese.

Padre Ricardo Miguel Neves Madeira, Ecónomo da Diocese.

Em Missão:Padre António José

Ribeirinha Barreleiro e Padre António Vicente Calado Gaspar

A nomeação de um novo Pároco faz cessar o múnus do Pároco ou do Administrador paroquial que estava nomeado. Os sacerdotes que cessam o múnus de Pároco numa determinada Paróquia, cessam a sua jurisdição com a tomada de posse do seu sucessor.

Os párocos cessantes devem, com o Conselho para os Assuntos Econó-micos e Patrimoniais e o Conselho Pastoral, colo-car em dia o inventário do património móvel e imóvel, registar os princi-pais indicadores da vida pastoral e as iniciativas de evangelização e obras em curso, prestar contas à Diocese e seguir as orien-tações diocesanas para estas situações.

Dado em Santarém e Casa Episcopal, aos 30 do mês de julho de 2014.

L. S.

+ Manuel PelinoDomingues,

Bispo de Santarém

Padre Ricardo Miguel Neves Madeira,

Chanceler

O Presidente da Cá-ritas Internacional,

Cardeal Oscar Maradia-ga, escreveu uma men-sagem sobre o conflito na Faixa de Gaza onde refere que os campos de batalha “são os bairros cheios de homens e mu-lheres” e pede “cessar--fogo permanente”.

“O campo de batalha são os bairros cheios de homens, mulheres e crianças, hospitais lota-dos de feridos e mortos, e escolas bombardeadas, inclusive quando ser-vem de refúgio”, consta-tou D. Oscar Maradiaga.

“A população não tem um lugar seguro para se refugiar quando as bombas caem nessa pequena faixa de terra, densamente povoada, que é Gaza. Ali o povo vê seus filhos assassinados,

Cáritas Internacional pede«cessar-fogo permanente» em Gaza

«Maioria de suas vítimas são pessoas inocentes» lamenta D. Oscar Maradiaga

seus bairros destruídos e suas esperanças de um fu-turo de paz dilaceradas”, acrescentou.

O Presidente da Cáritas Internacional pediu em nome da instituição “o cessar-fogo permanente” porque é o “primeiro pas-so no caminho para uma paz justa, baseada nas negociações, inclusive em toda a região”.

“O caminho para a re-conciliação é longo, mas começa dentro de nós mesmos. O que Israel e o Hamas devem fazer é depor as armas e ver que a maioria de suas vítimas são pessoas inocentes”, observou o cardeal Oscar Maradiaga.

Segundo o portal News.VA, o responsável revela que a Cáritas fornece aju-da material e espiritual ao povo de Gaza, nos mo-

mentos de necessidade e desespero, e reza pela paz na Terra Santa.

Na sua mensagem, D. Oscar Maradiaga, pede ainda oração pelas “famí-lias palestinas e israeli-tas” que perderam filhos, mães e irmãos, pelos que morreram, pelas crianças “cujas cicatrizes mentais permanecerão profundas” e pelos agentes da Cáritas Jerusalém.

“Para fazer a paz é preciso coragem, muita mais do que para fazer a guerra”, relembrou o Presidente da Cáritas Internacional as pala-vras do Papa Francisco no encontro realizado com os presidentes de Israel e da Palestina, nos jardins do Vaticano em junho.

News.VA/CB/PR

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SEMANA CRISTÃ08/08 a 14/08

ECLESIAL 78/agosto/2014

Mais cansado que nuncaCarta Pastoral de D. Manuel Pelino à Diocese

A Alegria do Evangelho rejuvenesce a Igreja (Parte 1)

João Aguiar Campos

Apresso-me a prevenir os leitores: não vou escrever sobre desâni-

mo, descrença ou abulia. Não o que-ro fazer, embora pudesse encontrar pretextos nas dificuldades diárias. O título destas linhas quer ser uma sim-ples prevenção, a pensar nas férias. Não é, de facto, tão raro quanto isso que, ao fim de uns dias ou semanas ausentes do trabalho, regressemos às

ocupações diárias mais cansados que no momento em que as suspendemos. Já um velho professor meu – o cónego Arlindo Ribeiro da Cunha – nos dizia, aos jovens seminaristas, à segunda-feira: “Depois de um domingo ou feriado nunca se deveria trabalhar. É que a gente também precisa de descanso!...”

Importa, pois, estar de sobreaviso contra esta eventualidade.

Eu próprio – que já tive a ousadia de me auto propor para o rol dos sensatos – tenho de confessar que isso me aconteceu: acampei, entrei no comboio à noite e saltei dele na madrugada; carreguei mochilas pesadas e carteira vazia; comi em andamento e bebi nas fontes; coleccionei postais e tentativas de entrar de borla em museus e espectáculos; espreitei noita-das e contei as horas rabujando no saco cama que não amaciava o chão das estações…

Ganhei alguma coisa com isso? Ganhei bas-tante. Mas também perdi muito: a sofreguidão nem sempre me deixou saborear; os roteiros alguma vez me distraíram da verdade que estava mesmo diante dos olhos; a foto rápida frequentemente me criou a ilusão de que tinha visto a sério o que, afinal, apenas fotografara. Mas, sobretudo, por diversas ocasiões me aconteceu o que acima apontei: voltei ao trabalho mais cansado que nunca e – o que agora me parece mais penalizador – com uma subtil ou incómoda sen-sação de desperdício.

Hoje gostaria, por isso, de poder regressar a muitos sítios, para pedir desculpa de ali haver pas-sado a correr. Gostaria de sentar-me em muitas cate-drais, igrejas, galerias de arte – ou mesmo esplanadas – sem a sofreguidão de estar noutro lugar no minuto seguinte. Realmente, nem tudo tem a paciência do li-vro que nos espera após cada abandono, passem-se escassas horas ou um mês de poisio…

Sim, hoje reconheço que há instantes que pode-riam ser profundos ou continuados se não me tivesse resignado à sua aparente instantaneidade.

As férias que alguns de nós (ainda) podem ter não são uma espécie de “dinheirinho extra” que nos veio de uma surpresa e, por isso, é tentadoramente aceitável gastar levianamente. Mais que um tempo extra, as férias podem/devem ser um tempo extraor-dinário. Sê-lo-ão, porém, apenas se nos proporciona-rem a oportunidade para o essencial.

Mas como defini-lo? – perguntam.Numa resposta simples, entendo que na lista

do “essencial” podemos inscrever grande parte das coisas que sempre dizemos não fazer “com muita pena”, por “falta de tempo”. Há, de facto, desculpas mais frequentes que estas: “Não tive tempo”, “não te-nho tempo”, “não sei se terei tempo”? Apresentámo--las aos amigos e à família; apresentámo-las a Deus e a nós mesmos. E o pior é que o fazemos com grande convicção, tão habituados que estamos a gerir mal e a não joeirar, quantas vezes imersos em contradições: não tempos tempo e desbaratamo-lo; não temos saú-de e descuidamo-la; cansamo-nos a descansar…

Uma nova etapaevangelizadora

O papa Francisco, na conhecida Exortação

Apostólica “Evangelii Gaudium”, convida a Igreja a sair para levar a toda a gente a alegria do evangelho que enche o coração e a vida daqueles que se encontram com Je-sus. Na verdade, garante o Papa, é essa alegria que pode vencer a tristeza in-dividualista que brota do coração comodista e mes-quinho, da busca desorde-nada de prazeres superfi-ciais, da consciência isola-da. Muitos, também entre os crentes, afirma Francis-co, caem no risco de se fe-charem nos próprios inte-resses sem espaço para os outros, sem lugar para os pobres, sem ouvido para a voz de Deus, transfor-mando-se em pessoas res-sentidas, queixosas, sem vida (Cf EG 1 e 2).

A fé exprime-se no amor e na alegria

Realmente a fé cristã exprime-se no amor, na fraternidade e na irradia-ção da alegria. Amor e alegria são os primeiros frutos do Espírito Santo e os critérios da autenti-cidade da fé. Um cristão com cara de vinagre, tris-te e azedo, fechado em si mesmo, não mostra a au-têntica fé em Cristo Res-suscitado. Na verdade, a fé gera alegria quando é vivida no coração, com afecto, como experiência pessoal; quando é cul-tivada pela inteligência através do conhecimento dos seus fundamentos; e quando é praticada pelas mãos, com fidelidade e firmeza, no amor e no ser-viço. Ora estas três dimen-sões (afecto, inteligência e prática) nem sempre são cultivadas conjugada-mente. Por isso, a propos-ta do Papa Francisco de vivermos a fé com alegria e realizarmos uma nova etapa evangelizadora, é também o desafio a culti-varmos uma fé autêntica e plena.

De facto, o primeiro

momento da fé e seu ali-cerce, é o encontro com Cristo Vivo. Cristão é o que descobre Cristo como Senhor e Mestre, como al-guém presente e determi-nante na nossa vida. É a dimensão afectiva. Quem descobre Cristo como caminho para a verda-de e para uma vida ple-na, decide-se a segui-Lo, como um discípulo segue o mestre. O encontro leva ao conhecimento, à práti-ca da fé e ao testemunho. O discípulo é missioná-rio, renuncia a si mesmo, sai do seu individualismo e vai ao encontro dos ou-tros para lhes comunicar a boa nova que desco-briu. Só assim a alegria do evangelho enche o co-ração e a vida dos crentes.

Um novo paradigmado cristão e da Igreja

Assim o verdadeiro perfil do cristão, que o Papa Francisco apresenta na Exortação Apostólica, é o do “discípulo missio-nário”. A Igreja é a co-munidade dos discípulos missionários. Existe para evangelizar: “Evangeli-zar constitui a graça e a vocação própria da Igre-ja e a sua mais profun-da identidade” (EN 14). Não é apenas uma nova actividade ou programa. É um novo paradigma, uma nova forma para viver e testemunhar a fé. É este novo paradigma que pode rejuvenescer a Igreja e torná-la capaz de levar o evangelho ao mundo para renovar a sociedade e construir o reino de Deus.

Esta proposta é provi-dencial e urgente e quere-mos adoptá-la como ins-piradora do nosso plano e programa pastoral do próximo ano 2014 2015. De facto, notamos como muitos dos nossos fiéis, comunidades e movimen-tos se mostram instala-dos, fechados e sem entu-siasmo pela fé e pela vida. É a imagem de uma Igreja envelhecida, sem novida-de. Às vezes parece que se respira, na Igreja e na so-ciedade, um ambiente de

tristeza e de resignação. Nota-se, por outro lado, um certo conformismo com o pensamento e com os valores dominantes da cultura laicista (“o politi-camente correcto”) e al-gum medo ou complexo de inferioridade em afir-mar a diferença cristã pe-rante as modas culturais (matrimónio, defesa da vida, economia, prática cristã, etc.). A Exortação Apostólica do papa Fran-cisco é, portanto, muito oportuna pois nos ajuda a reflectir na origem da crise que se instalou entre nós e que gera queixas e ressentimentos. O papa Francisco afirma que a fé cristã nos compromete na solução dos problemas e aponta várias direcções para enfrentarmos os desafios e tentações do mundo actual (EG 52 ss). Se nós, discípulos de Je-sus Cristo, não vencermos a tentação do mundanis-mo, da indiferença, do conformismo, da crítica lamurienta e não sairmos ao encontro de Cristo, não alcançamos nem irradia-mos a alegria do evange-lho nem damos o nosso contributo para vencer a crise, rejuvenescer a Igreja e melhorar o mundo.

Sinais de esperança

Há sinais de procura e de abertura à novidade do Espírito Santo. Nas tre-vas Deus faz surgir a luz. Não nos deixemos invadir pelo pessimismo. Pode-mos, realmente, observar alguns raios de luz. Por exemplo, o consenso que actualmente se gera à vol-ta do Papa Francisco mos-tra como as pessoas são sensíveis e acolhedoras de uma proposta de renova-ção espiritual e moral, de justiça, de inconformismo perante a indiferença e egoísmo. A adesão da ju-ventude nas JMJ, tanto no Brasil como nas anterio-res, mostra como também os mais novos procuram a luz, a verdade, a alegria. Estes sinais de esperança vinham já dos Santos Pa-dres anteriores, designa-damente dos dois recente-

mente canonizados – João XXIII e João Paulo II – que testemunharam a alegria da fé e contribuíram para uma onda de renovação na Igreja e no mundo.

Por isso, a situação que actualmente vivemos, convida-nos à desinstala-ção e à entrega à missão para conquistarmos e irra-diarmos a alegria do evan-gelho. Assim alcançare-mos o rejuvenescimento da Igreja: “Na doação, a vida se fortalece; e se en-fraquece no comodismo e no isolamento. De facto, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a vida aos de-mais Cristo torna os seus fiéis sempre novos, ainda que sejam idosos… Com a sua novidade Ele pode sempre renovar a nossa vida e a nossa comuni-dade” (EG 10 e 11). Sair para a missão rejuvenesce a Igreja eis o desafio que hoje nos é colocado.

Igreja em saída

Para viver e irradiar a alegria do evangelho há, portanto, uma atitude prévia, um passo indis-pensável que não é fácil pois exige desprendimen-to e sacrifício: “sair”! A Igreja tem de sair; e cada um que queira seguir este caminho da evangelização também tem de sair de si mesmo: “A alegria do evangelho contém sempre a dinâmica do êxodo e do dom, de sair de si mesmo, de caminhar e de semear sempre de novo, sempre mais além” (EG 21). O di-namismo da saída aparece constantemente recomen-dado na Sagrada Escritu-ra, no Antigo Testamento, na vida de Jesus, na Igreja das origens e na vida de todos os que vivem inten-samente a fé.

Para cultivar esta ati-tude da saída vamos apoiar-nos em dois textos bíblicos, um de São Mar-cos e outro dos Actos dos Apóstolos.

(Continua na próxima edição)

«Tende confiança. Sou Eu. Não temais.» (Mt 14)

A Juventude Mariana Vicentina, associação de jovens católicos, celebra este ano 30 anos de existência em

Portugal e vão reunir-se num encontro nacional entre os dias 20 a 24 de agosto de 2014, na Achada, Paróquia de Mafra.

“A comemoração deste aniversário ocorrerá por ocasião do nosso encontro nacional anual, que reúne os jovens da Juventude Mariana Vicentina (JMV) de todo o país, o momento ideal para darmos graças pela pre-sença da JMV na vida dos jovens e nas suas paróquias”, revela António Clemente, da Informação e Comunica-ção da JMV.

O comunicado enviado à Agência ECCLESIA informa que o XXX Encontro Nacional vai realizar--se entre os dias 20 a 24 de agosto de 2014 com o tema

Juventude Mariana Vicentina celebra 30 anos de missão em Portugal

“Com(o) MARIA, Felizes os conVOCADOS!”, na Acha-da, Paróquia de Mafra, Diocese de Lisboa.

Vão estar presentes “cerca de 200 jovens marianos vicentinos, assim como dos Padres da Congregação da Missão e das Irmãs Filhas da Caridade” e do programa constam momentos de formação, oração, partilha, tes-temunho e de celebração.

“O momento alto destas comemorações ocorrerá na parte da tarde e noite de sábado, dia 23 de agosto”, dia em que vão ser comemorados os 30 anos da JMV com portas abertas “para todos aqueles que não pos-sam participar no encontro e queiram juntar-se”, revela o Conselho Nacional da JMV.

Agência Ecclesia

Sex 08/08 19.30h – Missa em Marruas, em honra de S. Domin-gos

Sáb 09/08Domingo XIX do tempo comum (missas vespertinas)

18.00h – Missa no Carreiro da Areia18.00h – Missa na Igreja de S. Pedro 19.30h – Missa em Alcorriol e Rodrigos

Dom 10/08

Domingo XIX do tempo comum 09.00h – Missa na Casa das Irmãs de S. José de Cluny

e no Bonflorido.09.30h – Missa no Mosteiro das Irmãs Beneditinas.10.30h – Missa no Carmo e Marruas.12.00h – Missa na igreja de S. Pedro e Carvalhal da

Aroeira.18.00h – Missa na igreja de Santiago.Horário das Missas durante a Semana

2ª; 3ª, 5ª, 6ª e 1º Sábado – 9,30h: Igreja de Santiago4ªfeira – 9,30h: Igreja do Salvador

Atendimento de Cartório 3ª feira das 10h às12h e 6ª feira das 17h às 18,45h: Igreja de Santiago

Atendimento Espiritual – Confissões Quarta-feira – 11h às 12h – Igreja de Santiago (Pe. Tozé)

Adoração do Santíssimo Sacramento5ª Feira – Igreja de Santiago das 10,00h às 19h

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M. F. AssunçãoO nosso Director

Encontra-se a passar fé-rias Burgau (Algarve) na terra natal o nosso preza-do Director e Gerente da Gráfica Almondina Rev.º P. Joaquim João Búzio.

Que passe umas férias felizes, são estes os nossos votos.

Dr. Augusto Mendes

Acompanhado de sua família, encontra-se a pas-sar as suas férias no Luso, este nosso prezado amigo e colaborador.

Fazemos votos para que passe umas felizes férias.

Castelo e Rio Almonda

Desde o Concurso de Pesca que se encontra ilu-minado o Castelo e o Rio Almonda, o que dá à nossa

vila um aspecto muito in-teressante. Será para con-tinuar? Não era nada desa-certado.

Sargento FranciscoAntónio Alho

Encontra-se a passar alguns dias de férias com sua família, nesta vila, este nosso amigo e assinante que tem estado a prestar serviço no Ultramar.

Achados

No Posto da Polícia de Segurança Pública desta vila, foi comunicado por determinado indivíduo, que tem em seu poder um animal de espécie canina, sexo masculino, que en-controu abandonado na via pública e que se entre-ga a quem provar perten-cer-lhe.

há 20 anos

há 50 anos

VÁRIA8 8/agosto/2014

Eles não perdoam

Parque Natural das Serras De Aire e Candeeiros

O Parque tem uma área aproximada de 38.900 ha, re-partidos por 32 freguesias de sete concelhos. Rico em gru-tas e algares, mas pobre de solos, só nas terras arrasta-das para os vales é possível encontrar uma mini-agricul-tura de subsistência. Mas a Serra é de toda a gente. E a coisa pública precisa de ser acautelada. E veio o Parque, para o defender e preservar; para pôr em evidência o que tem; o que vale e o que me-rece.

Lapas – Vai cada vez pior a poluição do Almonda

Com o rio a passar à por-

ta, a população de Lapas vê, cada vez mais com maior apreensão, a poluição do rio Almonda. Já não há fábrica do Melaço, mas a poluição continua. A população ain-da não foi à fábrica do papel da Ribeira, como antes pro-testou em Lapas. Verifica-se que existe uma falta de coe-rência.

Dinossaurite

Discute-se agora se as pe-gadas de dinossauros com 175 milhões de anos estão nos concelhos de Torres No-vas ou de Ourém. E parece concluir-se que os genero-sos animais correram à pata os dois concelhos. Que haja pegadas bastantes que che-guem para todos.

Perspetivas

Duas histórias na nossa cidade. Para que servem os enfermeiros?

Recentemente demos aqui o exemplo dos milhões de euros que o município de Paris teve de dispen-der para resgatar das garras dos interesses pri-

vados, e ainda por cima estrangeiros, a distribuição da água à cidade que pouco depois de privatizada passou para mãos estrangeiras. Agora, perante o acumular de protestos contra o aumento dos custos da água mais a degradação da qualidade, o Presidente da Câmara de Barcelos está a fazer todos os esforços para recuperar a distribuição da água ao concelho que está em mãos pri-vadas. Mas para isso, e por decisão do tribunal, terá de indemnizar a empresa privada que gere a distribuição desse bem essencial à população do concelho, em cerca de oitenta milhões de euros. Com eles não se brinca.

Costumamos comprar figo seco de Torres (a que alguém aqui no Almonda, se não nos enganamos, cha-mou de melhor figo do mundo – e não andará longe da verdade) numa loja da Baixa de Lisboa a euros 3,60/Kg. Enquanto o Continente não tem figo deste e muito me-nos a este preço. Mas tem figo importado da Turquia a euros 3,00 cada embalagem de 250 g, logo a euros 12,00/Kg. Embora nos martelem a cabeça que os produtos es-trangeiros são mais baratos do que os nacionais. E po-deríamos dar muitos outros exemplos das diferenças de preços entre as pequenas lojas e as grandes superfícies, como, por exemplo: tomate e frutas em geral que com-pramos desde euros 0,49; 0,59; 0,69; 0,79; 0,89 e mais se-leccionado ainda a 0.99/Kg, produtos que econtramos frequentemente nas grande cadeias, para facilitar os tro-cos, a euros 1,37; 1,49; 1,99/kg, etc.

Às vezes estrangeiros, o que evitamos sempre que possível. E como se sabe, ou deveria saber-se, isto é a favor de tudo menos da economia nacional. E assim vão desaparecendo pérolas que foram no passado, e pode-riam continuar a sê-lo, autênticos pilares da economia do país, como, por exemplo, as extensas áreas a perder de vista de figueirais do concelho de Torres Novas, com grande destaque na zona de Lapas. E por isso mesmo as fortunas dos grandes tubarões protagonistas destes atentados ao país para esmagarem tudo quanto é peque-no comércio (no fundo a alma da economia), continuam a subir na lista dos mais ricos do mundo, enquanto a economia do país e das populações, essas continuam a descer na lista dos mais pobres. Será que os portugueses nunca virão a serem chamados a contas os responsáveis por também crimes contra a economia do seu país e das suas próprias vidas? Sim, porque eles andam por aí e têm nome. É penalizante de mais para uma população trabalhadora.

No último trimestre a economia do país recuou 0,7% quando o que se vai anunciando, e com pompa e circunstância, é um notável crescimento. A causa (des-culpa) desta quebra apontada pelo Governo foram umas pequenas obras de requalificação no Porto de Sines e um pequeno arrefecimento da produção da Autoeuro-pa. Ora, nada mais ridículo do que justificar a quebra da economia dum país com uma pequena indisposição ou uma simples exaqueca de duas empresas. Como diz o povo, é tudo conversa para boi dormir.

Olhem q’uisto!

Fui a um hipermercado da nossa terra e, com grande surpresa, vi lá uma colega que já não via há largos me-ses. Abraçámo-nos e perguntei-lhe: Então agora vendes

Bimbies? (Era na realidade o que estava a fazer, e fazia-o com a energia que eu lhe conheci quando cuidava dos seus uten-tes como se esse fosse o motor principal que conduzia a sua vida). Então ainda não arranjaste nada? Disse-me que conti-nuava com Esperança, que tinha comprado casa cá na cidade e que tinha muita pena de ter que ir para o estrangeiro.

Fui contactada para ir ao centro de dia, porque a mi-nha mãe não estava bem, e tinham chamado o INEM. Com surpresa observei a chegada de dois senhores bombeiros que avaliaram o estado de saúde da paciência, observando a consciência, os valores tensionais, a glicemia, a medicação que fazia, e eu, um pouco paralisada ia pensando… Realmen-te que grande desperdício, de desgaste de neurónios que os enfermeiros portugueses fazem durante 5 a 6 anos a estudar e formação permanente pela carreira fora. Quando no nosso país a assistência até se pode fazer com tanta facilidade, e deste modo vão-se canalizando os saberes e os recursos para cuidar da saúde de outros povos porque o nosso não tem esse direito… Estarei eu contra os bombeiros? Não, senhores governantes, tenho pelos mesmos muito respeito e conside-ração, mas estou de facto muito zangada e triste por aquela jovem enfermeira estar a vender Bimbis em vez de continuar a prestar cuidados de enfermagem, que para isso tanto ela como a sua família se esforçaram.

Maria Irene da Silva CostaArtista de palmo e meio

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Coordenação de: Joaquim Canais Rocha

N.º 32 — 31.º Ano — 8-8-2013Suplemento da edição n. º 4995 do Jornal

[email protected]

Patinagem Artística

Atençãoao 15 de agosto

Em virtude do feriado o suplemento é executado no dia 11 (segunda). Os textos devem-nos chegar até às 13 horas desse dia.

Ciclismo

Edgar Pinto,vence na difícil etapada Senhora da Graça

Clube de Natação de Torres Novas

(Pág. III)

(Pág. IV)

Torneio de Futebol da Cidade de Torres Novas

Pode ler neste número:• Pontapé de Saída

– Jogos da pré-época(Pág. IV)

• Leiria com «Humor»(Pág. IV)

• Desporto Foradas Quatro Linhas– Nazaré, Praia dos Torrejanos

(Pág. II)

• Lanterna Mágica– Relíquias do cinema

(Pág. IV)

• Os tocadores que passaram pela Feira Medievalem Torres Novas

(Pág. II)

A F. Santarém vai festejaro seu 90.º aniversário

em Torres Novas,no Teatro Virgínia

Torres NovasOs amarelos começam

a preparar épocano dia 18 de agosto

Patrícia Lourorepresentou

o Torres Novasno Nacional de Juvenis

em Cuba

4 nadadoresde Torres Novasnas Piscinas Olímpicasdo Jamor

(Pág. III)

Dias 6 e 7 de setembro

Equipas convidadas:• Assentis • Marrazes • Portomosense

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Página II 8 de agosto de 2014

PorMatias Pedro Nazaré, a Praia dos Torrejanos

Desporto fora das quatro linhas

Um dia deste um dos mais fortes deste País à beira-mar plantado, dizia: Afinal quando todos por aí dizem que

se gastava muito dinheiro, até é capaz de ser verdade. Agora também os mais atentos chegam a uma conclusão, as obras não se fazem com conversa. Mas... quantas vezes não foram as que todos diziam, mas afinal quando é o dia que Portugal tinha pelo menos uma estrada que comece em Lisboa e che-gue ao Porto. Embora já não fosse mau, lá vem ela mas agora até Viana do Castelo e a Faro. O País abriu-se nas ligações e hoje critica-se por isso. Muito se disse da esquerda ou da direita mas foram muitos os riscos que se correram e a culpa foi de todos. Depois de tanta conversa, talvez assim as coisas fossem apenas uns papéis trocados por mal ou por bem, a obra fez-se.

Também não temos dúvida que tal como no futebol, quem se atrasar dificilmente recuperará. Podíamos com cer-teza apontar o dedo a alguns, só que águas passadas não mo-vem moinhos e temos muito feito. Já há muito tempo que não fazíamos uma visita à Praia dos Torrejanos: Nazaré. É de ficar de pernas para o ar. É de chegar ali e assim ficar ad-mirado por aquilo que vê. Não sabemos se devemos começar pelo Elevador ou da cidade em geral. Mas... lá como cá ainda muito está por fazer e a Praia da Nazaré continua a ser Rai-nha. Ali naquela terra vivemos dias da nossa juventude, que jamais esqueceremos.

Mas vamos ao que por cá temos de mal e de bem. Nos últimos tempos e na medida em que o valor recreativo tem marcado pontos, temos que reconhecer que o Jardim das Ro-

sas só peca por não se acabar e porque não se reparar o que já foi destruído. Já que falamos de destruição nada podemos fazer para que tal não aconteça, a não ser pedir aos vândalos que por cá existem, que respeitem o que é de todos. Mas... dentro de poucos dias começa mais uma época de futebol. Todos sabemos que o Desportivo não é só futebol, só que, queiram ou não, o Desporto-Rei é o que tem mais responsa-bilidade. Mas vamos, uma vez mais recordar e lembrar que todos juntos seremos mais e jogar uns contra os outros não dá certo. O tempo é outro e por essa razão chegou o tempo das Mulheres. Sendo assim, fazemos votos que a nova pre-sidente seja feliz nas suas funções e tudo corra da melhor maneira.

Totobola

5 646 00124 - 44 - 46 - 48 - 50 + 5 - 10

7 - 20 - 22 - 24 - 41 + 9

Concurso n.º 33 / 17-08-2014 1. Benfica-P. Ferreira ................... 1 2. G. Vicente-Guimarães ............. 2 3. Rio Ave-V. Setúbal .................. 1 4. Penafiel-Belenenses ................ 1 5. Braga-Boavista ........................ 1 6. Nacional-Moreirense ............... 1 7. Braga B-Aves .......................... 1 8. Marítimo B-Portimonense ...... 1 9. Sp. Covilhã-Porto B ................ 110. Leixões-Benfica B. .................. 211. Atlético-Chaves ....................... 112. Bordéus-Mónaco ..................... 213. Newcastle-Machester C. ......... 2

A «CHAVE» DO TOTOLOTO (Sábado) Lotaria Nacional

EUROMILHÕES

A «CHAVE» DO TOTOBOLA O NOSSO PALPITEConcurso n.º 31 / 2014

1. Chaves-Oliveirense ................. X 2. Farense-União ......................... 2 3. Portimonense-Freamunde ....... X 4. Olhanense-Tondela.................. X 5. Oriental-Leixões ..................... 1 6. Aves-Beira-Mar ....................... 1 7. Trofense-Feirense .................... 1 8. São Paulo-Criciúma ................ X 9. Botafogo-Cruzeiro .................. X10. Vitória-Grémio ........................ 111. Palmeiras-Bahia ...................... X12. Chapecoense-Flamego ............ 113. Coritiba-Corinthaians .............. XSuper 14: AC Viseu, 0 - Sp. Covilhã, 0

02 644 – 1.º08 503 – 2.º10 130 – 3.º

Os tocadores que passarampela Feira Medieval

em Torres Novas“Em termos gerais,

o balanço relativo à épo-ca desportiva 2013/2014, pode considerar-se extrema-mente positivo. Santarém, tendo um dos mais baixos orçamentos a nível nacio-nal, conseguiu provar que com um bom planeamento e agentes motivados as di-ferenças orçamentais e de dimensão podem ser miti-gadas.

D u r a n t e a é p o c a 2013/2014 o Conselho de Arbitragem continuou a im- plementar as medidas pre-vistas no seu plano estra-tégico que têm permitido colocar o distrito, a nível da arbitragem, num pata-mar cada vez mais elevado. Naturalmente que tal só foi possível com o esforço de todos, destacando-se alguns membros do Conselho de Arbitragem, Comissões de Apoio Técnico, observado-res e árbitros.

Assim, os aspectos con-siderados mais marcantes relativos à época passada foram:

a) Desenvolvimento de uma taxa de nomeação e de um grau de nomeação que permitiram semanalmente, de uma forma efectiva, pre-miar os árbitros que mais e melhor trabalharam. A busca incessante da merito-cracia foi o facto propulsor desta inovadora solução;

b) Desenvolvimento e implementação de uma apli-cação informática de gestão automática de nomeações. Esta ferramenta, integran-

Balanço do Conselho de Arbitragem de Santarémdo as taxas mencionadas na alínea anterior, permitiu ao CA gerir de uma forma au-tomática as nomeações dos árbitros para os diferentes jogos. Esta ferramenta per-mite, entre outros factores, seleccionar automaticamen-te os melhores árbitros para os jogos;

c) Desenvolvimento de uma ferramenta de gestão do CA. Esta ferramenta possui diversas caracterís-ticas específicas como por exemplo, a produção de rá-cios, indicadores de gestão, produção de gráficos e auxí-lio para estudos evolutivos, entre outras. Em síntese esta ferramenta possibilita ao CA, de uma forma simples e sustentada, implementar (monitorizar), adaptar ou mesmo corrigir, as medidas previstas no seu plano estra-tégico;

d) Implementação de um sistema de créditos de for-mação, que se revelou um enorme sucesso. O número de árbitros presentes nas di-versas acções de formação aumentou muito significati-vamente;

e) Implementação de um plano de formação con-tínua, composto por forma-ção de âmbito específico e complementar. O fito foi o de aliar a formação especí-fica e formação geral. Neste âmbito podemos destacar sessões sobre modelos de jogo, análise SWOT, pri-meiros socorros, nutrição, etc, para além das sessões específicas sobre leis e re-

gulamentos. Destacar ainda o Workshop “Apresentações que falam por si”, cujo pa-lestrante foi o autor do li-vro com o mesmo nome, e membro da Academia de Arbitragem, João Pina;

f) Implementação de um teste escrito em língua inglesa nas provas interca-lares e finais de árbitros de futebol;

g) Pela segunda época consecutiva foi ministrado o curso de formação inicial nível 1, adaptando o forma-to proposto pela Academia de Arbitragem. O curso teve a particularidade de decor-rer durante cinco sábados e terminou com um estágio de um fim de semana no Cen-tro de Estágios e Formação Desportiva de Rio Maior, o que se revelou um enorme sucesso. No final da fase teórico-prática (40 horas) e do Estágio de 100 horas, Santarém conta com mais 18 árbitros de futebol;

h) Entrada em funciona-mento (em termos formais) dos dois centros de treino em Almeirim e Entronca-mento/Tomar;

i) Ao não existirem des-promoções da categoria C2 (futebol), e sendo promovi-dos dois árbitros a C2, San-tarém, na próxima época, irá ter totalmente preenchida a respectiva quota (10) nesta categoria de âmbito nacio-nal. Assim, mantiveram-se na mesma categoria André Gralha, Adelino Crespo, João Mendes, Hugo Sera-fim Silva, Rui Mendes, Rui

Soares, João Bento e Jorge Ladeiras, a que se juntam os promovidos após estágio, Diogo Vicente e Paulo Ra-poso;

j) Aos anteriores há que juntar os estagiários nível 2, Duarte Escudeiro, Rui Iná-cio e Gonçalo Freire;

k) O árbitro assistente Nuno Vicente, mantém-se como único representante na liga profissional de futebol;

l) A nível do futsal, o Observador, Paulo Salguei-ro, classificou-se uma vez mais nos lugares cimeiros;

m) O árbitro Luís Olivei-ra (futsal), teve o infortúnio de ser despromovido de C1;

n) Toni Pereira e José Carvalho mantiveram-se na categoria C2 (futsal);

o) Relativamente aos observadores de futebol, Santarém mantém Manuel Faria, João Brites Lopes (Liga), Carlos Estriga, Vic-tor Calhaz e Hugo Faria nos quadros nacionais.

Para a próxima época continuarão a ser implemen-tadas as medidas previstas no plano estratégico, no-meadamente ao nível da avaliação de desempenho, do recrutamento e retenção e ao nível dos centros de treino, visando a concreti-zação dos objetivos a que o Conselho de Arbitragem se propôs desde o início do mandato. Santarém deve continuar a ser um exemplo de boa e moderna gestão ao nível da arbitragem, esse é o objetivo principal.

Breves / BrevesRemo

Os portugueses Diogo Almeida, Vítor Camões, João Alpoim e Ricardo Cas-tro (Shell de 4 sem timonei-ro) conquistaram em Fran-ça a medalha de bronze na Coupe de la Jeunesse, com-petição dedicada ao escalão júnior.

*** *** ***

Oitavo no World Tour de ciclismo

O ciclista português Rui Costa, da Lampre, está em oitavo lugar no Word Tour da União Ciclista Interna-cional com 268 pontos. O

espanhol Alejandro Valver-de, da Movistar, assumiu liderança da lista com um total de 462 (mais 55 que o compatriota Alberto Conta-dor, o segundo classificado e mais 70 que Nibali) depois de ter vencido a 34.ª edição da clássica de San Sebas-tian.

Ciclismo

A justiça italiana vai rea-brir o processo sobre a morte de Marco Pantani, de modo a avaliar se o ciclista foi ví-tima de homicídio. Recorde--se que o vencedor do Tour em 1998 morreu em 2004 devido a uma «intoxicação aguda de cocaína».

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8 de agosto de 2014 Página IIIDesportivo

Realizou-se, no passado fim de semana, 19 e 20

de julho, em Cuba (AP Alentejo/Algarve) o Cam-peonato Nacional de Patina-gem Livre de Patinagem Artística para os escalões Juvenis e Seniores. Na com-petição onde participaram 73 patinadores, em repre-sentação de 43 Clubes de Patinagem, Mariana Mateus (Juvenis Femininos), Diogo Silva (Juvenis Masculinos), Carolina Andrade (Seniores Femininos) e Sebastião Oli-veira (Seniores Masculinos) sagraram-se campeões na-cionais.

O Clube Desportivo de Torres Novas, em particular a sua secção de patinagem artística, esteve presente em mais um campeonato nacio-nal com a atleta Patrícia Louro, alcançando o 30º lu-gar no escalão de juvenil fe-minino. Mais uma vez, a secção de patinagem artísti-ca do CDTN marca presença em campeonatos nacionais elevando e divulgando, não só o prestígio e qualidade do Clube Desportivo da Cidade Torrejana como também o desporto que se pratica na cidade de Torres Novas.

A modalidade de patina-gem artística do CDTN, sob

Patrícia Louro representou o CDTNno Campeonato Nacional de Juvenis em Cuba

a orientação da treinadora Florbela Ramos, concreti-zou, na época desportiva de 2014, os seus objetivos des-portivos e sociais pois para além de obter melhores re-sultados desportivos em re-lação à época desportiva an-terior, obteve também um acréscimo de atletas na sua turma de aprendizagem.

A secção de patinagem artística do CDTN está de

parabéns pela sua participa-ção no campeonato nacional de Juvenis, bem como a atleta Patrícia Louro pela sua prestação. Um agradeci-mento especial à seccionista Sónia Gameiro do CDTN que acompanhou a atleta ao campeonato referido.

Secção de Patinagem Artística do CDTN

Clube de Natação de Torres Novas

LIGA 2Calendário 2014/2015

O Campeonato Nacional de Juvenis que teve lu-

gar nas piscinas Olímpicas do Jamor entre os dias 24 e 27 de Julho contou com a presença de 4 nadadores do CNTN que representaram assim a nossa cidade na maior prova do calendário nacional da FPN.

Nacionaiscom excelentes prestaçõesdos nadadoresde Torres Novas

Este Campeonato marca o fim da época desportiva no que diz respeito a provas de natação pura de âmbito na-cional. Trata-se de um even-to abrangente já que se dis-putam simultaneamente o Campeonato Nacional de Juvenis, o Campeonato Ab-soluto de Portugal (Juniores e Seniores) e ainda o Open

de Portugal (aberto a clubes e seleções estrangeiros).

O Campeonato Nacional de Juvenis, Absoluto de Por-tugal e Open de Portugal contou com a presença de 846 nadadores, em repre-sentação de 116 clubes, com forte presença estrangeira, destacando-se a seleção Sueca (que se encontrou em estágio de preparação dos Europeus em Rio Maior) na qual se encontrava a Sara Sjoestroem que estabeleceu recentemente o recorde mundial dos 50 mariposa. No total foram 120 as pre-senças estrangeiras no Open (Suécia, Grã-Bretanha, Ir-landa, Itália, Espanha, Brasil e França).

Mais uma vez, o CNTN foi o clube do distrito mais representado.

Dário Matias esteve em destaque ao alcançar o 7º

lugar na prova de abertura do Campeonato, os 1500 li-vres, com um tempo que passa a ser novo máximo pessoal, mas também recor-de CNTN da categoria e Absoluto! O Dário nadou ainda os 200 e 400 livres, com recorde pessoal nos 200 e ficando apenas a 0.02 do seu recorde nos 400 li-vres. Integrou também as estafetas de 4x100 livres e 4x100 estilos.

Marco Miguel participou em 4 provas individuais e 2 estafetas, alcançou recordes pessoais nos 100 costas (abertura da estafeta de esti-los), 200 mariposa e 200 costas, ficando a escassos décimos do seu melhor re-gisto nos 100 mariposa e 100 costa.

João Lopes nadou os 100 mariposa, com recorde pes-soal e participou nas 2 esta-fetas melhorando também aí os seus registos.

João Santos estreou-se em provas nacionais com as participações nas estafetas, alcançando em ambas as suas melhores marcas e con-tribuindo para a melhoria acentuada dos tempos de inscrição da nossa equipa!

E é com esta excelente sequência de Nacionais que o CNTN encerra a época competitiva de natação 2013/14, ao longo da qual representamos a cidade em 28 competições com desta-que para as presenças em todos os campeonatos na-cionais!

Pascoal Mendese Ana Mendes

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Página IV 8 de agosto de 2014Desportivo

Relíquias do Cinema (I)

Lanterna MágicaPor C. R.

Ao longo destes últimos 50 anos foram publica-dos, em língua portuguesa. dezenas e dezenas

de livros sobre cinema. Nem todas as obras publica-das conseguimos adquirir – algumas por desconheci-mento – mas, na sua grande maioria lá conseguimos comprar as obras que se identificavam com a nossa maneira de ver e olhar o cinema. E assim lá conse-guimos juntar perto de 300 livros de cinema, abran-

Leiriacom

«Humor»

José Manuel Tuna

886

Na época de 1964/65 do século passado ingressei no escalão de principiantes do Benfica. Tinha começado no CD Torres Novas, vivia na aldeia de Lapas onde nasci, e frequentava a Escola Industrial e Comercial da então vila torrejana.

Em Lapas, havia a barbearia do Gasosa onde eu passa-va algum tempo a ler “A Bola” e ajudava-o a varrer algum cabelo que caía para o chão. Além de colocar os taipais na porta de entrada já no final do dia.

Como prémio tinha uma viagem de borla na camione-te que transportava no verão à Nazaré os “lapeiros” inscri-tos. A excursão de um dia era organizada pelo Gasosa que tinha como empregado o Arnaldo, natural do Casal da Pi-nheira.

Poucos dias antes da excursão o Gasosa disse ao Ar-naldo que a lotação do autocarro, é mais chique que camio-nete, estava esgotada.

Eu ouvi, fiquei preocupado e perguntei:– Então não há lugar para mim?Um deles respondeu: Tens sim, vais no tripótan!Ingenuamente perguntei: E tripótan chega ao mesmo

tempo à Nazaré?Para quem não sabe o tripótan era um banquinho que

existia no fundo e no meio do corredor da camionete, per-dão do autocarro.

[email protected]

Jogos da pré-época…

Os jogos da pré-época servem, exclusiva-

mente, para os jogadores novos se integrarem na es-trutura técnica e táctica da equipa. Por outro lado ser-vem de análise e observa-ção para a equipa técnica tirar as suas ilações sobre as características de cada jogador que chegou à equi-pa. Mas a integração dum jogador na equipa demora o seu tempo.

Pontapé de Saída

Por Canais RochaDesde a língua, a ali-

mentação, o convívio, as directivas do técnico é tudo novo para quem chega. E não é de um dia para o ou-tro que estes jogadores mostram as suas capacida-des.

Daí não se compreender tanta aflição nos resultados negativos desta ou daquela equipa. O Benfica está a surpreender quem não sabe dos jogadores que saíram e que toda a estrutura foi abalada com essas saídas. O Jorge Jesus tem razão

P. S. – Por decisão pessoal o autor do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

quando afirma que esta equipa nada tem a ver com a da última época. Mas partindo do princípio de que nem a feijões gostamos de perder, estas derrotas seguidas agoiram um iní-cio de campeonato à Benfi-ca. Mas com o decorrer do tempo é possível que a equipa comece a responder melhor às exigências do campeonato.

* * *

Por sua vez o Sporting

está a mostrar que vai ter uma boa equipa, apesar do treinador ser novo nestas andanças e com a chegada de novos reforços vai ter um Banco à altura das cir-cunstâncias. O sector de-fensivo parece-nos ser o menos afinado, porque so-fre golos que não pode so-frer daquela maneira. Foi pena ter saído o jovem bri-tânico Didier, que não te-mos dúvida que vai ser um craque no futuro. A sua saída não foi devidamente acautelada.

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* * *

Quanto ao Porto, con-tratou muitos jogadores com boa referência, resta saber se o novo treinador é capaz de os integrar devi-damente na equipa para que possam render. Porque uma equipa não se forma somente com craques. Pode ajudar numa ou nou-tra situação, mas isso não chega. Há que esperar para ver o resultado.

* * *

Uma palavra final para o Sp. Braga, que nos está a surpreender em relação à última época. Com mais jogadores e outra dinâmi-ca, pode ser novamente a surpresa deste campeona-to. E que bom seria haver mais equipas com estatuto para chegar ao título.

gendo todas as áreas desde a realização, montagem e criação.

Hoje dispondo de mais tempo, temos procura-do catalogar os livros sobre as respectivas áreas, o que levou a rever livros que já há muito não nos passavam pelas mãos. Daí a razão desta crónica para vos falar de obras que hoje são verdadeiras re-líquias no panorama de publicações de cinema, no nosso País.

1. «O Processo de Criação no Cinema», de John Howard Lawson – ed. Civilização Brasileira (cerca de 450 páginas).

Esta obra que nos foi oferecida pelo crítico de cinema brasileiro, Rosendo Marinho (infelizmente já falecido), em Setembro de 1971. O livro foi publica-do em 1967. A obra foi dividida em cinco capítulos, a saber: O filme mudo, o mundo do som, a crise, a linguagem, a teoria, estrutura, bibliografia. Lawson

foi um escritor e crítico de cinema e cineasta maldito em Hollywood, tendo sido preso na era macartismo, com outros intelectuais da época, em 1947. Para nós esta obra é uma das relíquias que possuímos na nos-sa bibliografia cinematográfica.

2. «Cinema», de Kenneth W. Leish – ed. Verbo – Lisboa (São Paulo), tradução de Fernando Quintela e António Lopes Ribeiro (180 páginas).

Outra obra de cinema que é mais uma relíquia que possuímos. Encadernada, bastante ilustrada com fotografias inéditas no panorama do cinema mun-dial. Abrange mais de dez capítulos, o início do cine-ma, uma janela sobre o mundo, período internacio-nal, a voz no cinema, coristas, cómicos, vaqueiros, bandidos, declínio e glória de Hollywood e como se fazem os filmes. São livros que não se encontram em qualquer biblioteca da especialidade, mais ainda por serem edições brasileiras.

Ucrânia critica clubesque preferiram a RússiaO presidente delegado da federação ucra-

niana, Anatoly Popov, criticou a passa-gem de três equipas da Crimeia para a 3.ª divisão da Rússia – TSK Simferopol, SKCF Sevastopol e o Zhemchuzhina Yalta, dizen-do que a região “é parte do território ucrania-no temporariamente ocupada”.

NATAÇÃO

Miguel Arrobas fez a travessia entre as ilhas do Pico e do

Faial, nos Açores, em 2h11m, tem-po que é um novo recorde. Em de-clarações à agência Lusa, Miguel Arrobas sublinhou que chegou ao

Volta a Portugalem Bicicleta

A 76.ª Volta a Portugal está a decorrer em bom ritmo, com portugueses e espanhóis a brilharem. E segundo

palavras do comentador Marco Chagas, ex-ciclista, a pro-va está a atingir um nível de qualidade extraordinária e que não se via nas últimas provas realizadas.

Apesar dos ciclistas espanhóis estarem a dar mais nas vistas, o camisola amarela continua a ser Gustavo Veloso, outro espanhol e que pretende vencer a prova, se tudo cor-rer bem. Mas os portugueses Edgar Pinto, Ricardo Mestre e Joni Brandão, têm uma palavra a dizer no que falta da volta, que termina no próximo domingo, em Lisboa.

Edgar Pintoo «herói» da

Senhora da Graça

Faial “lado a lado” com o triatleta açoriano Manuel Furtado, conside-rando que os dois fizeram “um bri-lharete”, porque a prova foi mais difícil do que o esperado por haver muita ondulação.

Arrobas bate recorde

AtletismoUsain Bolt ajudou a

Jamaica a ganhar a estafeta dos 4x400 m nos Jogos da Com-monwealth, na Escócia. A equipa, que integrou também Jason Livermore, Kemar Bailey-Cole e Nickel Ashmeade, bateu o recorde da competição, com 37,58 segundos.

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Louvores e Puxões de Orelha

Quem nos protege dos camaleões tóxicos?Por Victor Pereira

da Rosa

OPINIÃO 98/agosto/2014

Património, História e Sociedade

O Ensino no Concelho de Torres Novas na 2ª metade do século XIX - 251887Por António Mário

Lopes dos Santos

Será que alguém ainda acredita na restrutura-

ção da casta dirigente por-tuguesa? Acabar de vez com o comboio de privilé-gios, mordomias, coutadas partidárias e sociedades secretas que a caracteri-zam? Será que a nação se vai libertar das verborreias socráticas, das enguias an-tonianas, dos Costas do castelo ou dos ricos espíri-tos divinos? Que mais será necessário para revelar os tótemes e tabus que amor-daçam o país?

A promiscuidade entre o poder político e os ban-cos é indesmentível. So-mos dominados por um sistema onde suseranos e vassalos vivem à custa dos servos da gleba. Te-mos testemunhado que a conservação do poder parece ser mais importan-te do que os apregoados “amanhãs que cantam”.

Por detrás deste ce-nário, deparamos com a imagem de um Estado de-sacreditado, com uma jus-tiça circense e um fisco na raia da ilegitimidade. Não se protege o que quer que seja e exige-se o pagamen-to de taxas e impostos sem que os contribuintes sejam tidos nem havidos.

Há muito que a so-ciedade lusa transpôs as fronteiras da decência. É rara a semana em que escândalos das mais va-riadas espécies não ve-nham à tona. Ninguém tem vergonha. A gestão do Estado, das autarquias, das empresas públicas, das PPPs, de quase todas as instituições ligadas ao governo, tem sido marca-da por cenas espantosas. Continuamos à espera que alguém meta os crimi-nosos na prisão, que sejam investigadas as fontes de tanto novo-riquismo.

A política está para o poder, como os gatos para

o bofe. Ambos são persis-tentes nesta predisposição. Vemos então os políticos transformados em cama-leões. Tal como esses rép-teis, possuem a capacidade de mudar de cor e confun-dir-se com a paisagem cir-cundante. Claro que isso acontece porque susten-tam fartas divisões de blin-dados nos mídia, tanto a nível nacional como local.

Esta gentinha anda em perpétuo corre-corre e de-senvolveu o dom de fare-jar, a léguas de distância, o cavalo à frente da carreira. Se os tarecos têm mil habi-lidades para fugir aos cães da guarda, os camaleões usam a língua comprida e certeira para papar tachos de insectos.

Contudo, a função prin-cipal deste procedimento não é apenas o mimetismo mas uma modalidade de comunicação entre congé-neres. Troca-tintas atraem troca-tintas. Ponto final, parágrafo.

O circo começou. Se-jam bem-vindos ao es-pectáculo da política mais rância e antiquada que se consegue imaginar. Ve-nham para ver como os argumentos requentados do oportunista-mor pas-sam ao lado do debate. Perguntam-lhe como vai liquidar o calote e a res-posta nunca corresponde à pergunta.

Um apoiante doméstico vai mais longe nestas mes-trias, pois tem por prática usar insultos e ataques pessoais, com as veias do pescoço a incharem. Po-rém, não tanto como o seu “ego”.

Abundam fractura-ções profundas que se encruzam e que dividem a sociedade portuguesa. Pensando bem, a história demonstra que somos um povo de polarizações e de mil capelinhas. Com efei-to, a politiquice tuga das últimas décadas é sinóni-ma de conflitualidade e

discórdia. E temos de re-conhecer a irresponsabi-lidade das lideranças que não perdem uma ocasião para escavar ainda mais as fissuras entre os cidadãos.

Por vezes até terão boas ideias, embora fosse útil que alguém os fizes-se acordar de autênticos delírios. Por exemplo, no que toca ao pagamento de dívidas. A verdade nua e crua é bem diferente e, para desgraça de todos nós, temos de viver num mundo real.

Há épocas em que se pode mentir sem perigo, pois a exactidão deixou de ter amigos. Portugal já lá chegou. Será que os vo-tantes não se preocupam com o aumento do núme-ro de embustes? Ignora-rão eles que, na boca dos políticos, o espaço entre o que dizem e o que fazem é quase sempre enorme.

Conhecemos eleitores que se comportam como os coelhos à noite. Andam

hipnotizados, assustados pelos faróis dos carros. Quando menos esperam, ficam esmagados.

De aqui a umas sema-nas, alguns portugueses serão chamados às urnas. Com líderes deste calibre, disponíveis para subir ao poder a qualquer momen-to, podemos dormir des-cansados. Quem votou e votará nestes passarões que dizem bater-se con-tra o neoliberalismo mas que, de igual modo, são a prova provada do novo--riquismo, podem tam-bém dormir em paz e de consciência tranquila.

Evitam pesadelos, não pensando no futuro. In-trujados e roubados, raros são os que reagem com a frontalidade requerida. Apenas se irritam com as picadas das melgas. Sem lugar a dúvidas, é mais fá-cil acreditar no Pai Natal. Mesmo no verão.

De uma maneira ou ou-tra, boa noite e boa sorte!

A 2 de Janeiro, a Câma-ra eleita em Novem-

bro, toma posse.1 Realça o compromisso dos partidos principais, regenerador e progressista e a influência crescente de Alcanena na política autárquica, onde chega a ter três vereadores.2

Nacionalmente, o mês de Janeiro vê morrer, subi-to, a 23, a sua maior figura política da segundo quar-tel do século e chefe do Partido regenerador, Fon-tes Pereira de Melo.3

Localmente, acaba, com pouco mais dum ano de existência, dentro dos objectivos lançados pelo ministro Luciano de Cas-tro, o Colégio Valverde, instalado na casa da Enfer-maria, quando o professor José Augusto dos Santos, deixando de ser director e professor do mesmo, informa que cessa a orga-nização primitiva do esta-belecimento e a «Camara podia tomar conta da casa onde aquelle estabelecimento estava montado, e tomar en-trega d’uns mappas geogra-phicos e outros utensílios, que lhe tinham sido cedidos para o serviço escolar». Sem outras informações, a Câmara solicita-as ao Doutor Gui-lherme Bobbio Porzia, pá-roco de Santiago, a quem em Novembro de 1885, se cedera o edifício para a instalação do colégio. Este, contudo, irá funcionar até ao fim do ano lectivo, pois só em Agosto chega um ofício de Bobbio, como

director do Colégio, «agra-decendo o emprestimo dos mapas e esferas, tudo em bom estado», participando então «não mais funcionar o referi-do colegio».4 Aliás, em Fe-vereiro, a Câmara indefere uma despesa feita pelo Dr. Bobbio, de melhoramentos de obras, no referido colé-gio, por não ter tido conhe-cimento delas, nem, por isso, autorizado.5

Em Fevereiro, é no-meado ajudante do ensi-no feminino elementar de Alcanena, D. Capitolina Gameiro dos Santos.6

No mês seguinte, sus-pende o pagamento do vencimento do professor de Parceiros, por a escola não estar em funciona-mento. O problema só virá a ser resolvido em Maio, quando a escola volta a ser aberta, e o professor remu-nerado.7

A 28, em ofício ao admi-nistrador do concelho, A Câmara resume a situação das escolas públicas, em resposta ao recenseamen-to escolar, deliberado ter sido realizado entre 13 e 28 de Fevereiro.8 Na secre-taria da Câmara tinham entrado os recenseamen-tos, de ambos os sexos, das freguesias de Alcane-na, Brogueira, Bugalhos, Parceiros, Santa Maria, S. Pedro, Salvador e S. Tia-go. Só do sexo masculino, por não haver cadeira fe-minina, das freguesias do Paço, Pedrógão, Ribeira e Santa Eufémia. Das res-

tantes freguesias do conce-lho, Alcorochel, Assentis, Lapas, Monsanto, Olaia e Zibreira, nada se recebeu, o que faz a Câmara sus-peitar de que se não fez recenseamento, o que con-traria a legislação em vigor e deve merecer medidas administrativas coercivas.9

Em Abril é nomeado professor oficial do ensi-no elementar de Árgea, o Padre Faustino Ferreira do Espírito Santo, com o or-denado anual de 120 mil rs e gratificações da lei.10

Contudo, as despesas escolares são pesadas para o orçamento municipal, como o reconhece, em Maio, o Presidente Pinto Lopes em ofício ao admi-nistrador do Concelho, vis-to que não recebe subsídio algum da Junta Geral do Distrito e as previsões orça-mentais não correspondem às verbas efectivamente re-cebidas, sendo obrigada a um orçamento suplemen-tar para pagamento das dí-vidas aos professores, que se encontra afecto a apro-vação superior.11

Isso se comprova na res-posta aos quesitos do Sub--inspector escolar, numa análise da vida escolar concelhia:

1 - Professora do lugar de Árgea - Conceição da Silva Baptista, nomeada professora temporária (25/6/1886); a escola femi-nina de Monsanto se acha vaga desde Dezembro do mesmo ano.

2 - Professor da Mata, Nicolau Jorge Calado, de licença, virá reger a cadeira após aquela.

3 /4 - Neste ano só fun-cionaram cursos nocturnos, dois na vila e um na Chan-celaria, concedido a pedido da Junta, por 6 meses.

5 - Suspendeu o paga-mento dos ordenados no mês de Março, ao profes-sor de Parceiros, Manuel Gomes Vicente, que sem justificação prévia fechou a escola a seu cargo.

6 - Está vaga a cadeira feminina de Monsanto, e as do sexo masculino de Alcanena e Moreiras, estas nem vitalícia, nem tempo-rariamente, por falta de candidatos no respectivo concurso, estando regidas interinamente.

7 - Ainda não está orga-nizado o plano geral esco-lar do concelho

8 - Não foram nomea-das Comissões de Benefi-cência e Ensino.

9 - A Junta escolar é constituída pelos seguin-tes cavalheiros, nomeados em 8/10/1885: Pres - Dr. Eduardo dos Santos Ro-drigues, Secretário - José Henriques d’Oliveira, Vo-gal António Soares Bexiga

10 - Mapas11 - A alguns professo-

res do Concelho em exercí-cio há mais de 6 anos já foi concedido aumento do seu ordenado na razão de 25%, recebendo-o já. A outros, porém, foi-lhes concedido, mas não o receberam por

aguardarem a organização do orçamento suplemen-tar e para o efeito.12

Outras medidas até o fim do ano;

Nomeada ajudante da escola mista do Outeiro Grande, por substituição temporária da professora, D. Carlota Hermínia de Almeida e Silva (5/5); para ajudante de Alcanena, Hermínio Pereira da Silva (14/7).

Agradecimento do Mi-nistério das Obras Públi-cas - através da Inspecção das escolas de Desenho In-dustrial, circunscrição do sul, pela cedência de mais quatro salas para a escola de Desenho Industrial Vi-torino Damásio (18/8).13

Nomeação da nova Junta Escolar Concelhia, constituída pelos cidadãos António d’Oliveira Fortes, vereador, João Maria Lúcio Serra e António Raimundo da Silva, todos da vila (8/9).

A crise agrícola que se fez sentir no concelho traz consequências em relação aos alunos matriculados, a ponto do professor do en-sino elementar e comple-mentar da vila pedir a 3 de Novembro, prorrogação da prazo de matrícula até ao fim do mês, porque no previsto, poucas crianças o teriam feito, «talvez por andarem entregues aos trabalhos agrícolas pró-prios da época?».14

Conclua-se o ano com um curioso pedido de substituição temporária,

feita pelo professor da Rexaldia, que indica a sua mulher, «por se encontrar cumprindo sentença na ca-deia da Vila».(10/11). 1 Presid., Dr Rafael Pinto Lopes,

V. Pes. Augusto Pereira Bretes, António d’Oliveria Fortes, José Francisco Ferreira da Paula, José Machado, João Baptista Vassalo, José d’Oliveira Ma-chado, nomeado Administra-dor do Concelho do Cartaxo, é substituído, a 20/1, pelo seu conterrâneo José Fernandes Ribeiro do Avelar (A. Cam. 20/1/1887, fls 83), por sua vez, substituído a 31/3, por José de Araujo.

 2 Machado, Vassalo, Oliveira Machado, depois Avelar.

 3 A. Cam, 27/!/188, fls 84 v. Dr. Pinto Lopes considera tal fale-cimento «uma perda nacional»

 4 Gonçalves, Artur, Memórias de Torres Novas, p. 97. Faziam parte do corpo docente inicial, além dos citados, Pedro Fran-cisco Massano de Amorim, 1º tenente de artilharia nº 2, João Maria Lúcio Serra, na altura amanuense da Câmara Muni-cipal.

 5 Idem, 24/2/1887, fls 104 v. 6 Idem, 3/2/1887, fls. 86; C.

Of, 6/5/1887,21 v; A. Cam, 12/5/1887,fls 117 Filha da pro-fessora da freguesia, D. Maria das Dores Gameiro, que pede exoneração, mas não será subs-tituída pela irmã, D. Henrique-ta Gameiro dos Santos, por indeferimento da Junta escolar.

 7 Idem, 3/3, fls 106, 12/5, FLS 117. 8 Idem, 3/2, fls 86. 9 C. Of, 28/3/1887, fls. 16 v.10 A. Cam., 15/4/1887, fls 111.

Toma posse a 12/5, fls 117.11 C. Of, 7/5/1887, 142.12 C. Of, 8/6/1887, fls 31-32.13 Só com uma análise dos arqui-

vos da Inspecção existentes no M.O.P., se poderá estudar a importância desta escola no concelho, nos anos que aqui existiu.

14 A. Cam, Lº 237, 4/11/1887.

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A União de Freguesias de Alcanena e Vila Moreira, com o apoio do Município de Alcanena, promove, no ano em

que se comemora o Centenário da fundação do Concelho, a Feira de setembro, que se realizará nos dias 27 e 28 de setem-bro, na zona histórica da Vila.

Esta iniciativa pretende enaltecer a história do Concelho e, simultaneamente, notabilizar os valores, as tradições e o património histórico, cultural e humano de Alcanena, nome-adamente, através da mostra de gastronomia/ doçaria regional, de artes & ofícios, da cultura, do desporto, do movimento recreativo e de atividades de natureza social e educativa, contribuindo, também, desta forma, para devolver a vivaci-dade que outrora foi conhecida ao centro histórico, marco crucial e representativo da independência da Vila.

As pré-inscrições para os interessados em participar na Feira de setembro já estão abertas. Os interessados, exposi-tores de artes & ofícios e gastronomia/doçaria regional ou dinamizadores de aulas, concertos, espetáculos, workshops, palestras, jogos, animação, etc, deverão fazer a sua pré-ins-crição em http://feiradesetembro.jf-alcanena-vilamoreira.pt/index.php/pre-inscricao ou nos serviços administrativos da União de Freguesias.

Feira de setembro de 27 a 28, emAlcanena com pré-inscrições abertas

NERSANT abre oferta formativa a pensar nas empresas com estagiários no âmbito do passaporte emprego 3i Tendo as empresas beneficiárias do Passaporte Emprego

3i, a obrigatoriedade de prestar formação profissional aos esta-giários que albergam ao abrigo deste programa, a NER-SANT decidiu abrir uma oferta formativa adequada ao cum-primento deste requisito. As inscrições estão abertas a toda e qualquer empresa e as ações de formação iniciam em setem-bro.

Com o objetivo de possibilitar o cumprimento da obri-gatoriedade das empresas beneficiárias dos Passaportes Em-prego 3i, de proporcionarem formação profissional ao(s) seu(s) estagiário(s), e verificando a associação que até ao momento há um elevado número de empresas que ainda não cumpriram este requisito, a NERSANT vai realizar, durante o mês de setembro, diversas ações de formação que respondem a esta necessidade.

Em setembro, a NERSANT irá, assim, abrir duas ações de formação de 25 horas cada uma, o que totaliza as 50 horas obrigatórias previstas para os estagiários dos Passaportes Emprego 3i. As ações disponíveis são “Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho” e “Organização pessoal e ges-tão do tempo”, e realizar-se-ão em horário laboral ou pós-laboral.

As empresas que ainda não tenham cumprido este re-quisito, podem fazer a inscrição dos seus estagiários no portal da NERSANT, em www.nersant.pt. Embora a NERSANT tenha optado por abrir estas ações de formação para os esta-giários do Passaporte Emprego 3i, toda e qualquer empresa / candidato, pode frequentar as mesmas, devendo realizar a sua inscrição igualmente nesta localização.

De referir que o Plano de Formação Financiado da NERSANT se encontra esgotado, pelo que as inscrições rea-lizadas ao abrigo do mesmo ficam sem efeito.

A Câmara Municipal de Ourém em parceria com as juntas de freguesia do concelho, promoveu mais uma vez a

iniciativa Passeio Sénior, entre os dias 7 e 23 de julho. Este ano o destino foi Torres Novas e permitiu proporcionar a cerca de dois mil idosos do concelho um dia de convívio e a oportunidade de conhecer novos e interessantes locais.

Ao longo dos 10 dias de Passeio Sénior, 2008 idosos visitaram o Museu Agrícola de Riachos, espaço que reúne um vasto espólio representativo da ruralidade que marcou o modo de vida das gentes riachenses, e as Ruínas Romanas de Vila Cardílio, uma vila rústica onde é possível observar ruínas romanas de uma casa agrícola, um sistema de aquecimento, termas e um pátio interior. O percurso terminou no Castelo de Torres Novas, onde se realizou o convívio.

Reinou um espírito descontraído e bem disposto com uma alegria dominante que contagiou os idosos a manifesta-rem vontade de participar na próxima edição. O convívio e a oportunidade de conhecer novos pontos de interesse foram os principais fatores para a sua participação.

A iniciativa foi desenvolvida pela Câmara Municipal de Ourém e pela empresa municipal Ourémviva e contou com a colaboração da Câmara Municipal de Torres Novas, Polícia de Segurança Pública de Torres Novas e Rodoviária do Tejo.

Idosos do concelhode Ourém participaramno Passeio Sénior 2014

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Por Jorge Pinheiro

Memórias (159)

Choral Phydellius – Hotel da Balaia

Por Vítor Antunes

OPINIÃO 118/agosto/2014

cina, que a malta logo uti-lizou e recordo que nadá-vamos cantando algumas canções do nosso reportó-rio, o que deliciava os es-trangeiros presentes, pelo inusitado da situação.

A seguir descemos à praia e toca a tomar uma banhoca de água mor-na, novidade para quem como eu, estava habitua-do às águas frias da Na-zaré.

Veio a hora do almoço, ao estilo “buffet” e havia enorme variedade de co-mida, de todas as nações e sabores.

Foi aqui que os estran-geiros também se admira-vam com os pratos cheios até não poder mais, de al-

peças heróicas de Fernan-do Lopes Graça.

Lembramos que isto foi em 1974, ano da revo-lução de Abril e o povo gozava a chegada da li-berdade.

No terceiro dia o grupo foi até à serra de Monchi-que, bem bonita por sinal e fomos almoçar a um fa-moso restaurante local.

Tudo decorria na me-lhor ordem até que um jovem bebeu um co-pinho de medronho a mais, aqueceu de mais a voz e deu-lhe para o romantismo. Muita de-claração de amor fez o rapaz, em voz alta e sem pestanejar a muitas meninas e senhoras que

Relembrando a viagem do coral ao Algar-

ve, penso que a convite da gerência do Hotel da Balaia, já lá vão 40 anos, ainda recordo a forma magnífica como fomos recebidos ao fim da tarde pelos responsáveis.

Começou-se pela insta-lação da maioria dos ele-mentos pelos quartos do hotel, lembrando-me que alguns casais foram alo-jados em “bungalows”, que tinham dois quartos e que estavam rodeados por magníficos relvados que nos levavam encosta abaixo até à praia de San-ta Eulália.

Enfim um luxo pouco habitual a que se segui-ram belos exemplos de ótimo tratamento por parte dos trabalhadores sem exceção.

Uma vez instalados chega a hora do jantar. Mandaram-nos entrar para o restaurante e fomos tratados como um qual-quer hóspede, escolhendo os pratos à lista, com um requinte inesquecível.

Após o jantar houve brincadeira até mais não e a rapaziada lá adorme-ceu com alguma dificul-dade.

Pela manhã tivemos uma panorâmica mais detalhada do hotel.

Tinha uma grande pis-

guns (poucos) elementos do coro.

E mesmo assim deu direito a repetir pois isto de novos sabores não se podiam deixar de provar. Alguns de nós limitaram--se a um pratinho de co-mida de cada vez, por uma questão de dieta.

À noite e ao ar livre o primeiro concerto, tendo o Phydellius proporciona-do um excelente espetácu-lo regido superiormente pelo maestro José Robert.

No dia seguinte demos um concerto no refeitório do pessoal do hotel ape-nas dedicado aos empre-gados que deliraram com a nossa prestação e can-taram connosco algumas

entravam na sala, sendo às mesmas explicada a situação e logo ali acei-tavam os nossos pedidos de desculpas.

Passado este pequeno incidente, fruto da ju-ventude dos elementos, regressámos à base algar-via, ao Balaia Hotel, para curtir a noite final.

Regressámos a casa já com saudades do Al-garve e da hospitalidade com que nos receberam e uma vez mais honrámos o nome de Torres Novas, como sempre o fizemos ao longo destes 57 anos de vida da nossa querida instituição.

[email protected]

Esta terrífica arma si-lenciosa provocava

queimaduras nos olhos e garganta, obstrução dos pulmões, taquicardias galopantes, cegueira e náuseas. As vítimas eram acometidas por um sofri-mento atroz, em muitos casos, com consequências letais.

Augusto de Azevedo Mendes refere, nas suas memórias, o efeito devas-tador dos gases “que [os] obrigava a trazer sempre (…) ao peito a máscara anti-gás” (“O Almonda”, 08/04/1967, pág. 3).

Nas páginas do jornal, descreve os ataques efec-tuados, com o recurso aos gases tóxicos e lacrimogé-nios, que aconteceram em Laventie e na cidade fran-cesa de Armantiéres. Um monstruoso cenário de horror e desolação caiu sobre as duas povoações, esventrada pelas bombas e asfixiada pelo odor da matança e dos gases. Gri-tos desesperados de so-corro eclodiam nas ruínas do que, outrora, foram locais habitados. Estas imagens, de uma huma-nidade enlouquecida e o pavor dos gases, contri-buíram fortemente para os constantes pesadelos e aflições em que mergu-lhou a sua consciência. Os seus efeitos destruidores

levaram a que o ilustre torrejano fizesse o pedido de baixa médica, que o isentou do serviço militar (“O Almonda”, 03/06/67, pág. 6).

A guerra não matava apenas soldados inimi-gos. Por vezes o fim da vida dos companheiros do C.E.P. era determinado por uma voz de comando da mesma pátria. Os fuzi-lamentos constituí ram-se como um lugar-comum nas fileiras dos exércitos participantes na Grande Guerra. Até mesmo nas hostes portuguesas. Con-trariando as suas leis, que não abrangem a pena de morte.

Por mero acaso, o ilus-tre torrejano não fez parte deste abominável ritual. Aconteceu, não distante do local do novo aquarte-lamento da Infantaria 12:

“Não longe da Red--house foi ainda o fuzila-mento dum soldado por-tuguês condenado por espionagem. Felizmente não coube a mim, como receei, o ter de assistir a essa dolorosa cena de fuzilamento de um sol-dado português por um pelotão de soldados por-tugueses, para verificar o óbito.

A impressão causada no C.E.P. por esta conde-nação à morte foi tão pro-

funda que sentimos nas nossas conversas a maior consternação.

Nas nossas leis não te-mos a condenação à mor-te e a nossa sensibilidade afectiva não suporta fria-mente este fim de vida” (“O Almonda”, 8/07/1967, pág. 2).

Próximo deste sítio, segundo Augusto Men-des, erguia-se, à beira da estrada, um enorme Cris-to Crucificado, bastante mutilado. A imagem está ligada a um dos mais pungentes episódios da Grande Guerra.

Uma história verídi-ca que, por sinal, é uma mensagem de esperança, num mundo desfigurado e inumano. Conta-se em breves palavras: antes da guerra, na zona ocupada

pelo C.E.P., entre Lacou-ture e Neuve-Chapelle, uma bela imagem de Cristo dominava a planí-cie. Na altura do confli-to, deu-se uma violenta batalha. A tempestade de fogo da artilharia dos soldados alemães varre-ra literalmente toda área. Aqui e ali, podiam ver-se pequenos farrapos dos edifícios, reduzidos a es-combros.

Uma paisagem inóspi-ta, pejada de cadáveres e sangue envenenavam o ar. A terra descarnada pe-los obuses inimigos, fora revolvida e queimada nas suas entranhas pela brutal carnificina. Um longo rastro de sangue e das partes mutiladas dos cadáveres humanos enso-pavam a sua crosta. Toda

a área ficara nivelada pela impiedosa acção da arti-lharia inimiga.

Mas no final da luta, a imagem de Cristo Cruci-ficado ainda mantinha--se de pé. Uma remota verdade, esquecida pe-los homens, emanava da sua inocente presença. Encarnação de um amor, demasiado humano. Pe-rante aquele Cristo muti-lado, que tinha resistido à sanha de uma humani-dade enlouquecida, a fé e a esperança voltavam novamente a incendiar o coração humano. Mais uma vez, a insanidade e o sofrimento dos homens, eram redimidos pelo Seu Amor.

Hoje, podemos obser-var a mítica imagem - co-nhecida por “Cristo das Trincheiras” -, no Mostei-ro da Batalha. Encontra--se na sala do capítulo, à cabeceira do túmulo do Soldado Desconhecido.

Desta lancinante aven-tura da guerra, o ilustre médico torrejano, Augus-to de Azevedo Mendes, guardou uma sábia lição que, já perto do final da vida, transmitiu aos seus

leitores. Afirma o seguin-te:

“Se o ambiente de guerra, o troar do ca-nhão, a incomodidade de vida produz a psicose da morte, vividos em nós e ao nosso lado, nos com-panheiros e até nos civis, não devemos deixar de cultivar os sentimentos de nobreza de alma, de compaixão pelo sofri-mento e perda de uma vida que levou anos a criar e a educar (…).

É preciso viver a guer-ra para sentir profunda-mente o seu enorme mal na destruição de vidas e bens.

Não é muito longa a minha vida para reconhe-cer o grande mal actual da humanidade (…).

O acentuado e cons-tante progresso na ciên-cia e na técnica, em que vive a humanidade, não é acompanhado na va-lorização do homem na sua espiritualização de vida e na sua valorização moral” (“O Almonda”, 24/06/1967, pág. 8).

Texto escrito com a antiga grafia.

Memórias de um Torrejano na Grande Guerra (3)No presente conflito utilizou-se, pela primeira vez, em cenário de guerra, os gases tóxicos. Foi a dia 22 de Abril de 1915, data em que os soldados alemães atacaram os aliados, próximo de Ypres, socorrendo-se da nova arma bélica. A partir desta altura, o emprego dos gases passou a ser feito em larga escala por ambos os exércitos beligerantes. Ao arrepio das anteriores convenções internacionais que proibiam o seu uso.

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REGIÃO12 8/agosto/2014

Torres Novas já foi a «Capital» do FigoPor: Canais Rocha

Crónica do Quotidiano

Durante os dia de fé-rias que estivemos

em Santa Cruz (Torres Vedras), nas compras diá- rias que fazíamos, os Fi-gos eram uma das frutas que habitualmente com-právamos. De vários pa-ladares e tamanhos e que eram deliciosos a comer. Já faziam parte do menú matinal.

Como todos sabemos a zona do Oeste é um dos celeiros de Lisboa, não só pela qualidade mas também pela quantida-de. O Mercado Munici-pal em Torres Vedras é um mundo, com vários andares e mesmo no cen-tro da cidade. É um belo exemplo para o resto do País, a nível de mercados municipais. E até tem, no

rés-do-chão, um parque de estacionamento onde nada se paga.

Quando regressámos a Torres Novas uma das nossas preocupações, a nível de compras, era de adquirir Figos no merca-do semanal. Raramente frequentamos o mercado uma vez que temos todas as necessidades no que diz respeito à alimenta-ção, ao pé da porta. E para quem não tem transporte, tem que se aviar perto de casa. Por essa razão fomos visitar o mercado sema-nal de terça-feira – já por duas vezes – à procura de Figos para comprar e comer. E nas duas vezes que o fizemos, nem vê-los. Procurámos dentro e fora do mercado, mas em vão. Não queremos com isto dizer, que não possam lá

estar numa banca escondi-da. Será assim?

Ficámos então a pen-sar que no passado Torres Novas era capital do Figo no Ribatejo e não só. Por-que razão não aparecem em quantidade os Figos para vender? Se calhar deixaram de ter rentabi-lidade e a apanha é carís-sima e os proprietários só os apanham para consu-mo interno. É pena que se for essa a razão, porque o Figo é uma fruta valiosa e faz bem, no conjunto da alimentação.

Sabemos que o figo seco tem outra utilização e é mais vendável em perío-dos de festa e no Inverno, com a célebre aguardente. Os figos e o azeite foram, durante muitos anos, a riqueza principal da en-tão vila de Torres Novas.

Ainda nos lembramos dos ranchos de pessoas que do Norte ou do Alentejo che-garam a Torres Novas e concelho, para a apanha do figo. Por aqui ficavam algumas semanas, a tra-balhar de sol a sol, com ordenados de miséria que mal davam para a ali-mentação da família que ficava na terra. Era uma emigração sazonal, que também acontecia na apa-nha do cânhamo.

Passaram mais de 50 anos e muita coisa mudou neste País e em Torres No-vas. Umas coisas para me-lhor, outras para pior, mas isso é o ritmo da vida que ninguém consegue inter-romper. Mas os sonhos de-vem fazer sempre, parte da nossa vida.

* Texto com ortografia antiga

Meia Via Da nossa memória colectiva

Fumaças – As minhas experiências

Fumar, é hoje um hábito que a sociedade e a lei,

cada vez mais condicio-nam em locais públicos definidos, frequentados por muitas pessoas ao mesmo tempo, e recomen-dam a sua não prática, porque nocivo à saúde dos que fumam, e também dos que partilham o mesmo ambiente.

O que a seguir conto, re-sulta de, por um programa na TV, ter recordado a mi-nha relação com os cigar-ros em pequeno, idêntica à de tantos outros. É que de facto, há uma primeira vez para tudo. Depois, continua-se ou não.

Nunca fui fumador, nem o vício se me pegou, apesar do muito convívio que tive com fumadores. Mas fiz as minhas expe-riências. E teria os meus cinco anos, quando fiz a primeira.

Sentado num banquito, junto ao fogareiro a ser-radura calcada que ardia no lar da minha cozinha, fiz como já vira fazer a outros: enrolei um pouco de barba de milho seca, num pedaço de papel de cartucho, dos que a minha mãe trazia da loja com arroz, açúcar, ou outra

mercearia, e acendi-o na pequena labareda que saía sob a panela.

Mas foi uma experiên-cia rápida. Mal dera duas fumaças, o meu pai entrou na cozinha e surpreendeu--me a fazer a experimen-tação. E se pelo amargo do cigarro, as lágrimas já me afloravam aos olhos, a suspensão da experiência com os dois tabefes que se seguiram, acentuaram-lhe os efeitos.

Passou o tempo. E pelos oito anos, com mais três colegas da escola, repeti a abordagem ao cigarro. Desta vez com um a sério. Numa tarde convencemos um dos colegas, a ir à loja do pai buscar um maço de cigarros. Ele foi, e trouxe um maço de Definitivos pequeno e uma caixa de fósforos.

O alpendre da nossa Igreja Velha foi o local escolhido, e ficava apenas a uns vinte metros da minha casa. Sentámo-nos nas lajes, no canto mais encoberto, distribuímos os cigarros, acendemo--los, e demos a primeira fumaça.

Nisto o colega que era meu vizinho levantou-se, correu para a minha casa e

foi dizer à minha mãe que eu estava a fumar.

Dando conta da traição, fugi para os lados da Gua-diana, onde vivia a minha avó, mas logo me escondi. Pouco depois passaram os meus amigos a correr. Eu, disfarçando a coisa, voltei para casa como se nada soubesse. Mas à minha mãe não convenceram as minhas negações.

Quando o meu “ami-go” voltou, a minha mãe deu-lhe uma sarabanda por ser um queixinhas, quando afinal estivera a fazer o mesmo.

Não fui castigado dessa vez, mas preferia ter sido, porque entre a reprimen-da ou o ardor do cigarro na boca, fez-me doer mui-to mais a atitude do meu colega que, com a sua safa-deza, beliscou bem fundo a minha confiança nele.

Depois desta expe- riência, ao longo dos anos, enquanto andei na Esco-la Industrial de dia, de vez em quando, mais por companheirismo que por vício, juntava-me a outros colegas e, por todos, com-právamos um maço de ta-baco, que partilhávamos, ou então cigarros avulsos que o Sepodes vendia, e

que depois partíamos ao meio. Mas, sempre ocasio-nalmente, que o dinheiro era escasso. Muitos dos colegas, desde esse tempo, agarraram o vício.

Pelos dezoito anos, “fu-mei” pela última vez. Es-tudava de noite na Escola Industrial e, num intervalo entre aulas, por ausência de professor, influenciado pelas palavras do meu Mestre de Oficinas de Electricidade, que dizia ser o cigarro “um bom companheiro quando es-tamos sozinhos”, fui com-prar um maço de tabaco ao quiosque do Mourão que então existia junto à ponte do Raro.

Puxei dum cigarro, acendi-o e, inspirei uma fumaça, a pensar nas pala-vras do Mestre. No entan-to o que senti foi a mesma e desagradável sensação de sempre. O mesmo sa-bor amargo na boca. E, talvez por uma incom-patibilidade química, ou psicológica com o tabaco, me decidi, nesse momen-to, definitivamente. Dei o maço de tabaco e os fósfo-ros a um colega fumador e não ateimei mais. Até hoje. Para meu bem.

José Lúcio

www.viverotejo.pt é o nome do portal de promo-ção da região do Ribatejo, que pretende atrair mais e novos visitantes e turistas a esta região do país, que tem como ator principal o rio Tejo. A NERSANT, pro-motora do projeto, reno-vou o portal, tornando-o mais acessível e apelativo aos visitantes.

Com o objetivo de es-truturar e dar a conhecer a oferta da região do Ribate-jo, a NERSANT – Associa-ção Empresarial da Região de Santarém, criou o por-tal www.viverotejo.pt, que tem como objetivo atrair visitantes e turistas para a região do Ribatejo, através de uma oferta mais estru-turada que irá permitir, para além da promoção turística, a dinamização da economia regional. O portal www.viverotejo.pt, foi agora renovado pela NERSANT, tendo melhorado a sua imagem e funcionalidades a todos os visitantes e aderentes ao projeto.

Onde comer?, onde fi-car?, o que fazer?, o que visitar?, são algumas das questões que têm resposta no portal e que o utili-zador, de forma autóno-ma, poderá consultar. O portal sugere também 6 pacotes temáticos prede-finidos para esta região: Ribatejo Ativo, Ribatejo Natural, Ribatejo Tran-quilo, Ribatejo Histórico, Ribatejo Jovem e Ribatejo em Férias. Por outro lado, se o visitante pretender criar a sua própria rota,

Portal VIVER O TEJO com nova imagem

dependendo do seu gosto e disponibilidade, poderá selecionar, dentro de cada rota temática, os locais que pretende visitar, o que fazer, onde comer e onde descansar. O portal permite ao visitante fazer a sua reserva imediata online, mediante apenas um registo prévio e breve, que dá também acesso à receção da newsletter VIVER O TEJO, bem como às diversas promoções oferecidas pelo site.

O projeto VIVER O TEJO conta já com 110 aderentes, entre eles em-presas, entidades e as-sociações, que estão já a utilizar esta marca nas suas mais variadas inicia-tivas. Ao associarem-se à mesma, todos os aderentes têm representatividade no site, fazendo parte dos pacotes oferecidos pelo portal e divulgando na mesma plataforma, as suas promoções.

De referir que a NER-SANT já realizou diversas atividades para promoção da marca VIVER O TEJO, e que tiveram bastante impacte a nível regional e nacional, entre as quais passeios pedestres, ati-vidades de canoagem, challengers, entre outros.

Todos os interessados em divulgar gratuitamen-te os seus produtos ou serviços através do portal VIVER O TEJO, podem entrar em contacto com a NERSANT através dos contactos [email protected] ou 249 839

Com um concerto da nossa banda no sá-

bado à noite, um porco assado aberto à popula-ção e o encerramento da exposição ”Gentes de ao pé da Serra de Aire” de Antero Guerra, no pas-sado domingo, dia 3 de agosto, terminaram as comemorações dos 138º aniversário da freguesia de Pedrógão.

Este aniversário, sendo uma novidade porque foi a primeira vez que se

Terminaram as comemorações do 138º aniversário da Junta de Freguesia do Pedrógão

O Parque Ribeirinho de V. N. Barquinha, no pas-sado dia 26 de julho, foi palco do “Barquinha Kayak Festival” um evento, organizado pela ADIRN em parceria com o Município de V. N. Barquinha, para a promoção do Ribatejo Norte como território de eleição para a prática da Canoagem.

A 1ª edição do “Barquinha Ka-

yak Festival” contou com a presença de mais de uma cente-na de participantes, entre convidados, parceiros, comunica-ção social, e adeptos do tursimo aventura e de natureza, que fizeram ques-tão de participar nas diversas atividades de canoagem previstas

A atividade com mais adesão foi o ECOKAYAK que constou na descida do rio Tejo em kayak (desde a praia fluvial de Constância até ao Cais da Hidráulica em Vila Nova da Barquinha). Esta actividade contou ainda com uma breve interpretação ambiental da fauna e flora e entrega de uma ficha de autointerpretação da região.

Durante a tarde, e com uma forte componente eno-lógica, decorreu o ENOKAYAK com prova de vários vinhos do Ribatejo Norte pelas margens do Tejo e apre-sentação das suas características singulares.

Ao início da noite, embarcavam no Castelo de Almourol os participantes para a última atividade da jornada, a CANOAGEM NOTURNA, sendo este um passeio único e inesquecível.

A exposição e venda de material de canoagem, kayak test, espaço “chill out” com massagens, e animação mu-sical foram apenas algumas das atividades do programa para este evento de promoção e animação do território com um forte potencial para a prática da canoagem inse-rida no âmbito das atividades de Turismo de Natureza. Um evento que teve início às 9 horas.

Barquinha Kayak Festival 2014

comemorou com tanto ênfase, teve como grande primazia a exposição de retratos pintados à mão, verdadeiras obras-primas dignas dos maiores elo-gios.

Foi também motivo mais que suficiente para relembrar todos os que ao longo destes anos deram muito da sua vida para bem da freguesia e por conseguinte para a nossa terra.

“Quem não olha para

donde veio, não consegue ver para onde vai”. Dizia um célebre filósofo. Dos comentários que ouvimos sobre este evento todos são de apreço pela inicia-tiva, e para todos os que promoveram estas come-morações.

Há que reconhecer e dar valor a quem o tem porque excedeu todas as expectativas.

Do programa que foi divulgado apenas não se realizaram as idas às

praias de são Martinho do Porto e São Pedro de Moel por falta de gente, realizando-se apenas as idas à Nazaré e Praia da Vieira e foram dias bem passados.

Esperamos que este seja o primeiro de muitos que se vão seguir todos os anos na comemoração de uma data que não deve-mos esquecer. Parabéns.

José Júlio Ganhão

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138/agosto/2014 PUBLICIDADE

www.viverotejo.ptVisite-nos

ROTAS ROTEIROS ONDE DORMIR ONDE COMER O QUE FAZER O QUE VISITAR

Turismo no RibatejoFaça a sua reserva online

Um novo portal

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PUBLICIDADE14 8/agosto/2014

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2350-784 Torres Novas

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PEDRÓGÃOMaria da Encarnação Duque

14.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 12/07/2000

Filho, nora e netas, recor-dam com profunda saudade a passagem do 14.º aniver-sário do falecimento do seu ente querido.

Que a sua alma descanse em paz.

Torres Novas

FALECEUMaria Luísa da Silva

Simões

A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente queri-da à sua última morada, ou que de qualquer outro modo mani-festaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 22.05.1934 – Fal. 02.08.2014

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

Torres NovasFALECEU

Maria Luísa da SilvaLopo da Faustina

Seu marido, filhos, nora, genro, netos e restante família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompa-nharam a sua ente querida à sua última morada, ou que de qual-quer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 01.07.1945 – Fal. 31.07.2014

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

Maria Júlia dos Santos CostaNasceu a: 05/06/1937 – Faleceu a: 12/08/2013

Querida mãe partiste há um ano. Nunca te esqueceremos, estarás sempre no nosso espí-rito. Dos teus filhos e marido com muito amor.

TORRES NOVASAntónio da Silva Mineiro

6.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 15/08/2008

Esposa, filhas, genros, ne-tos, bisnetos e restante família recordam com saudade a pas-sagem do 6.º aniversário do falecimento do seu ente que-rido.

Que a sua alma descanse em paz.

TORRES NOVASFernando Gaspar Gonçalves

AGRADECIMENTO

Nasceu a: 16/04/1957 – Faleceu a: 03/08/2014

A família participa o falecimento do seu ente querido e agradece reco-nhecidamente a todos quantos o acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem hajam.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda. — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

LISBOAJosé Pedro Ribeiro

Participação de Falecimentoe Agradecimento

Sua esposa, filhos e restante fa-mília participam o seu falecimento ocorrido no dia 29 de Julho 2014 e agradecem reconhecidamente a to-dos quantos os que o acompanha-ram ou que de qualquer outra for-ma lhes manifestaram o seu pesar.

A FUNERÁRIA SÃO JOÃO DAS LAMPASTelefones: 808 20 15 00 - 219 618 594 Sintra – Algueirão - Mem Martins

ZIBREIRALeonilde Jesus Marques

FALECIMENTO

Nasceu a: 06/10/1935 – Faleceu a: 02/08/2014

Seus filhos, genro, netos e restantes fami-liares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida durante a sua doença e à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

Agradecem reconhecidamente ao Lar João Paulo II da Zibreira por todo o carinho e dedi-cação prestado para com a sua ente querida.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda. – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

Caminhadas ao Luar é o novo projeto que o Município do Entroncamento pretende levar a efeito todas as segun-

das e sextas-feiras, do mês de agosto.Dirigidas à população em geral, as “Caminhadas ao

Luar” serão acompanhadas por técnicos de desporto do mu-nicípio, estando previsto um percurso entre 6 a 8 Km, apro-ximadamente 1h15m a caminhar. Serão feitos percursos dentro do concelho do Entroncamento e no final termina com os respetivos alongamentos.

Para participar não necessita fazer inscrição, apenas terá de comparecer junto ao Parque Radical, às segundas e sextas-feiras, às 21h00, durante o mês de agosto.

As ofertas semanais de caminhadas pela saúde são:Segundas e sexta-feira – 21h00 - Caminhadas ao LuarQuartas-feiras – 20h30m - Night Runners Sábados - 9h00 – Caminhada by CLAC

Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Santarém defendem um regime de excecionalidade que permita o

aumento em 15% dos pesos transportados por viaturas pesa-das nos meses de campanha agrícola, nomeadamente de to-mate e uva.

Em comunicado, os deputados dão conta de um con-junto de perguntas dirigidas ao ministro da Economia, ques-tionando sobre a possibilidade de introduzir alterações de exceção ao regulamento sobre a circulação de veículos para a campanha agrícola que começa em agosto, salvaguardadas as condições de segurança.

No documento, a tutela é questionada sobre se “autori-za, através da revisão do Regulamento sobre a circulação de veículos, respetivos pesos e dimensões, que seja exceciona-do um acréscimo de peso no transporte de matérias-primas agrícolas nos meses das campanhas de recolha, e se pode o Regulamento excecionar com segurança um acréscimo de 15% nos pesos transportados de tomate e uva, dos campos para as explorações industriais, nos meses da sua apanha”.

Os eleitos do PSD perguntam, ainda, se “poderá esta exceção ocorrer já na campanha que se prepara deste ano, de modo a evitar os inconvenientes, constrangimentos e penali-dades aos transportadores e produtores”.

Já na semana passada, o presidente da Câmara de Al-meirim, Pedro Ribeiro, abordara o assunto com os membros da Comissão Parlamentar de Agricultura.

Em declarações à agência Lusa, na ocasião, o autarca apontou as “reduzidas margens de lucro obtidas com o toma-te”, tendo afirmado que “aumentar a capacidade de transpor-te para além das 40 toneladas, no caso do tomate e da uva, em época de campanha e a título de exceção, é de vital im-portância para os agricultores da região e para a economia nacional”.

“Para um agricultor, o poder transportar mais quatro ou cinco toneladas em cada frete faz muita diferença, mais a mais neste concelho, onde os seus produtores são responsá-veis pela maior produção nacional de tomate, com muitos milhares de toneladas anuais”, frisou Pedro Ribeiro.

Dando continuidade ao projeto iniciado em 2010, realizou-se a 4ª Semana Aventura, um programa de

atividades dirigido a crianças cujas famílias beneficiam de Rendimento Social de Inserção ou que são acompanhadas pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.

Todos os anos os projetos têm por base um princípio orientador que visa não só proporcionar o acesso a atividades culturais e de lazer a estas crianças, como desenvolver competências emocionais, de relacionamento inter e intrapessoal e facilitar atividades que visem a aquisição de experiências enriquecedoras.

O tema deste ano, “Sementes para o futuro”, incidiu no mundo das profissões. Grande parte das atividades seguiu o propósito de dar a conhecer e semear no mundo das crianças, a ideia de profissão, assim como, os conceitos e práticas associadas.

Ao longo da semana as treze crianças tiveram a oportunidade de contactar ativamente e de forma lúdica com várias atividades profissionais. Paralelamente, foram realizadas atividades que permitiram momentos de lazer, numa semana plena de alegria e de novos conhecimentos.

A Semana Aventura 2014 teve a organização conjunta do Município de Ourém, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, Núcleo Local de Inserção de Ourém, Jardim Infantil de Ourém e Ouremviva. Contou ainda com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Ourém, GNR – Destacamento de Tomar e da Farmácia Verdasca.

PSD de Santarém queraumento de tonelagempermitido no transportede tomate e uva

Semana Aventura dedicadaàs profissões em Ourém

Caminhadas ao luarno Entroncamento

A nova moradado jornal «O Almonda»

Travessa da Cerca, N.º 35 (em frente à Segurança Social)

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AGENDA / PASSATEMPO 15

MISSAS

TELEFONESÚTEIS

CIDADE:Câmara MunicipalBiblioteca Mun. ............ 249 810 310Cemitério Mun. ............ 249 812 563Estádio Mun.................. 249 812 908Geral .............................. 249 839 430Linha Verde ................... 800 252 628Mercado......................... 249 812 870Museu Mun. ................. 249 812 535Palácio Desportos ........ 249 812 190Piscinas Mun. ............... 249 839 177Posto Turismo ................ 249 813 019Águas do Ribatejo......... 964255111Teatro Virgínia ............... 249 839 300Juntas de FreguesiaS. Pedro / Stª Maria / Salvador e Santiago................... 249 813 939Serviços PúblicosC. Emprego ................ 249 830 630Cons. Reg. Comerciale Predial...................... 249 824 473Cons. Reg. Civil.......... 249 824 670Rep. Finanças ............. 249 822 535Trib. Judicial ................ 249 810 060Correios ...................... 249 830 152Rodoviária Tejo........... 249 810 700Táxis (Praça) ............... 249 822 612EDP DistribuiçãoContratos.................... 800 505 505Avarias ........................ 800 506 506Leituras....................... 800 507 507TelecomGeral ........................... 249 500 500Informações ............................ 118Avarias .................................16 208SaúdeHosp. Distrital ............ 249 810 100Centro Saúde ............. 249 822 345Deleg. Saúde .............. 249 813 535

Serviços SociaisAGIR........................... 249 813 166C. B. E. - Z. Alta.......... 249 839 130CRIT............................ 249 819 060Liga dos Combatentes NúcleoT. Novas - Telef./Fax... 249 822 038Mont. N. S. Nazaré .... 249 836 451Seg. Social .................. 249 822 511Santa C. Misericórdia– C. Repouso ............. 249 823 468– Centro Dia.............. 249 824 570– Lar Rap. .................. 249 822 259– Secretaria................ 249 822 541

SegurançaBomb. Vol. ................... 249 839 550GNR............................ 249 839 340PSP.............................. 249 810 020

EnsinoC. And. Corvo ............ 249 830 600J. Esc. João Deus.......... 249 822 364J. Inf. Stª Maria ........... 249 812 050J. Inf. S. Pedro ............. 249 812 431C. M. C. Phydellius...... 249 826 129E. Prát. Polícia............. 249 812 304E. P. Manuel F. ........... 249 819 300E. Visconde S. Gião .... 249 812 417E. Prof. T. N. ............249 812 311/4E. S. Artur Gon. ......... 249 830 690E. S. Mª Lamas ........... 249 839 120E. S. Educação ............ 249 824 892E. S. Ch. Barroso......... 249 839 560

Paróquias de Torres Novas..................................... 249 823 042Secret. Catequese....... 249 820 962

OutrosACIS............................ 249 822 151ARPE .......................... 249 813 580B. Op. Torrejana.......... 249 812 891C. do Benfica .............. 249 812 438Ch. Phydelliuse Conservatório.......... 249 826 129Cl. Campismo ............ 249 825 556Cl. Desp. T. N. ............ 249 822 430Columbófila T. ........... 249 823 288Nersant....................... 249 839 500U.D.R.Z. Alta .............. 249 836 786

Comunicação SocialTorres N. FM............... 249 826 821J. «O Almonda».......... 249 812 499J. «Torrejano».............. 249 812 807

CONCELHO

Juntas de FreguesiaAssentis ...................... 249 790 368União das Freguesiasde Brogueira,Parceiros de Igrejae Alcorochel................ 249 835 966Chancelaria ................ 249 813 775Meia Via ...................... 249 821 652União das Freguesiasde Olaia e Paço .......... 249 982 525Pedrógão..................... 249 831 421Riachos ....................... 249 829 115União das Freguesiasde Torres Novas- Santa Maria, Salvadore Santiago................... 249 813 939União das Freguesiasde Torres Novas- São Pedro, Lapase Ribeira Branca ......... 249 813 939Zibreira ....................... 249 831 380

Serviços PúblicosCor. Riachos ............... 249 817 727CP Serv. Informativo . 808 208 208

SaúdeP. Alcorochel............... 249 835 725P. Assentis................... 249 790 128P. Brogueira................. 249 835 266P. C. Igreja................... 249 790 202P. Chancelaria............. 249 813 977P. Lamarosa ................ 249 982 139P. Meia Via .................. 249 821 614P. Parc. Igreja............... 249 835 349P. Pedrógão ................. 249 831 355P. Riachos.................... 249 829 298P. Ribeira Ruiva .......... 249 831 300P. Zibreira.................... 249 831 434

Serviços SociaisC. D. Assentis ............. 249 790 644C. D. Brogueira........... 249 835 128

FarmáciasAlcorochel .................. 249 835 127Casais Igreja ............... 249 790 114Chancelaria ................ 249 813 915Riachos ....................... 249 829 295Soudos........................ 249 791 084

Horário das Eucaristiasna Cidade

Durante a semanaIgreja de S. Tiago2.ª, 3.ª, 5.ª e 6.ª-feira e sábado 9.30 h.3.ª, 5.ª e 6.ª-feira..................... 19.00 h.Domingo ............................... 18.00 h.Igreja de S. PedroMissa VespertinaSábado................................... 18.00 h.Domingo ................................ 12.00 h.Igreja de Salvador4.ª-feira ................................... 9.30 h.Igreja do CarmoDomingo ................................ 10.30 h.Casa de S. José de ClunyDomingo ................................ 9.00 h.2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Mosteiro S. BentoDomingo ................................ 9.30 h.Igreja da Misericórdia2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Hospital Rainha St.ª Isabel5.ª-feira ................................... 16.00 h.Horário das Eucaristiasnas AldeiasAlcorriol (sábado) ................ 19.30 h.Bonflorido ............................. 9.00 h.Carreiro da Areia (sábado) . 16.30 h.Carvalhal da Aroeira .......... 10.30 h.Marruas ............................... 10.30 h.Rodrigos (sábado) ................ 20.00 h.Alcorochel............................. 12.00 h.Brogueira .............................. 16.00 h.Casais de Igreja.................... 11.00 h.Casais Castelos .................... 9.00 h.Chancelaria........................... 12.00 h.Lapas ...................................... 12.15 h.Liteiros................................... 11.30 h.Meia Via ................................ 12.00 h.Olaia - 1.º domingo do mês . 10.45 h.Paço ........................................ 11.00 h.Parceiros de Igreja............... 10.30 h.Pedrógão ............................... 12.00 h.Riachos .................................. 11.00 h.Ribeira Branca...................... 9.30 h.Zibreira.................................. 10.00 h.

8/agosto/2014

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Sexta-feira, 8; PALMEIRA 249 821 078.

Sábado, 9; HIGIENE 249 819 540.

Domingo, 10; NICOLAU 249 830 180.

Segunda-feira, 11; LIMA 249 822 067.

Terça-feira, 12; ALIANÇA 249 813 592.

Quarta-feira, 13; CENTRAL 249 822 411.

Quinta-feira, 14; PALMEIRA 249 821 078.

OFERTASDE EMPREGO

Centro de Empregode Torres Novas

Torres Novas, Electromecânico, electricista e outros instaladores de máquinas e equipamentos eléctricos; En-troncamento, Canalizador mecânico e reparador de máqui-nas agrícolas e industriais; Torres Novas, Cortador de car-ne; Torres Novas, Representante comercial; Entroncamento, Cabeleireiro e barbeiro; Alcanena, Especialista em publici-dade e marketing; Torres Novas, Serralheiro civil; Alcane-na, Lavadeiro e engomador de roupa; Alcanena, Trabalha-dor de costura e similares; Torres Novas, Empregado de armazém; Torres Novas, Vendedor ao domicílio; Torres Novas, Especialista em vendas de tecnologia de informa-ção e comunicação (TIC); Torres Novas, Vendedor ao do-micílio; Alcanena, Outros operadores de máquinas para o fabrico de produtos têxteis, de pele com pêlo e couro; Alca-nena, Contabilista, auditor, revisor oficial de contas e simi-lares; Torres Novas, Serralheiro civil; Torres Novas, Serra-lheiro civil; Torres Novas, Mecânico e reparador de máqui-nas agrícolas e industriais; Vila Nova da Barquinha, Cozi-nheiro; Torres Novas, Técnico de telecomunicações; Torres Novas, Lavador de veículos; Vila Nova da Barquinha, Em-pregado de mesa; Vila Nova da Barquinha, Ajudante de cozinha; Alcanena, Trabalhador de costura e similares; Alcanena, Economista; Entroncamento, Operador de má-quinas de escavação, terraplanagem e similares; Entronca-mento, Carpinteiro de limpos e de tosco; Entroncamento, Pedreiro; Entroncamento, Montador de tubagens; Torres Novas, Vendedor em loja (estabelecimento); Torres Novas, Ajudante familiar; Torres Novas, Esteticista; Torres Novas, Empregado de mesa; Vila Nova da Barquinha, Pasteleiro; Torres Novas, Motorista de veículos pesados de mercado-rias; Alcanena, Serralheiro civil; Torres Novas, Ajudante familiar; Torres Novas, Serralheiro civil; Alcanena, Electro-mecânico, electricista e outros instaladores de máquinas e equipamentos eléctricos; Entroncamento, Vendedor em loja (estabelecimento); Golegã, Trabalhador de limpeza em es-critórios, hotéis e outros estabelecimentos; Alcanena, Ope-rador de máquinas de costura; Alcanena, Operador de máquinas para preparar peles com pêlo e couro; Torres Novas, Esteticista; Torres Novas, Mecânico e reparador de veículos automóveis; Torres Novas, Ajudante familiar; Torres Novas, Operador de contabilidade e escrituração comercial; Torres Novas, Massagista de estética; Torres Novas, Cozinheiro; Alcanena, Engenheiro químico; Entron-camento, Vendedor em loja (estabelecimento); Vila Nova da Barquinha, Trabalhador de limpeza em escritórios, hotéis e outros estabelecimentos; Torres Novas, Directores de ven-das e marketing; Torres Novas, Trabalhador não qualifica-do da construção de edifícios; Torres Novas, Pedreiro.

Contactar:Centro de EmpregoTORRES NOVAS

Mais acidentes e mais vítimas na operação “Hermes– Viajar em Segurança” em comparação com o ano passado

A GNR registou mais 117 acidentes, mais um morto e mais oito feridos graves nos dois primeiros dias da operação “Hermes – Viajar em Segurança” em relação ao mesmo período do ano passado, indicou a corporação.

O oficial de operações no comando-geral da GNR disse à agência Lusa que nos dois primeiros dias da operação, na sexta--feira e no sábado, dias 1 e 2 de agosto, ocorreram 542 acidentes que provocaram um morto, 20 feridos graves e 218 feridos li-geiros.

Segundo o oficial de operações, só no sábado, registaram-se 340 acidentes, um morto, 16 feridos graves e 153 feridos li-geiros.

O oficial de operações no comando-geral da GNR justifi-cou o aumento do número de acidentes no sábado com as con-dições climáticas, sobretudo no norte do país, onde esteve a chover.

Mais de 3.300 militares da GNR patrulham desde as 00:00 de sexta-feira as estradas portuguesas, numa operação destina-da a garantir a segurança dos automobilistas quando se deslo-cam para férias, numa altura de previsível intensidade do trân-sito.

Figuinhos com Pimenta

JAIME DO ROSÁRIO(jaimesrosá[email protected]

Silvã, que há uns anos tinha sido vandalizado, vai entrar em obras, para voltar a ser utilizado, o que é de louvar, dada a falta que aquele agra-dável espaço desportivo está a fazer, esperando-se depois que seja respeitado sempre por todos!

O Coreógrafo e Bailarino Tiago Guedes, que tem esta-do à frente do “Teatro Virgí-nia”, como seu Director, vai deixar aquele cargo para ser o novo Director do “Teatro Mu-nicipal Rivoli” no Porto e, sem esquecer alguns bons espec-táculos que a Cidade Torreja-na poude ver, interligados, por vezes, com alguma “prata da casa”, esta última vertente nunca teve, mesmo assim, um grande apoio deste Di-rector pois que, inclusive, foi sempre avesso à implantação mais do que justificada, duma boa “Companhia de Teatro Residente”, até pelas óptimas tradições Teatrais em Torres Novas (agora forçadamente algo esquecidas…). Espera- -se portanto que quem venha a dirigir aquele óptimo Es-paço Cultural, tenha mente mais aberta e esclarecida!…

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Como se sabe existem sem-pre em qualquer Terra, proble-mas para resolver, embora muitos deles se arrastem dema-siado e esta nossa Cidade Tor-rejana não é excepção mas, de qualquer maneira e sobretudo com o “novo elenco” desta nos-sa Autarquia, algumas Obras vão-se resolvendo, mesmo com a malfadada crise como, por exemplo, o términus das Esco-las do 1.º Ciclo “Visconde de S. Gyão”, que vão começar as au-las já neste novo ano lectivo, o arranque da remodelação na “Escola Manuel de Figueiredo”, o início das obras na antiga “Praça do Peixe”, a continuação das mesmas (embora a passo de cágado) da antiga Garagem Claras e a esperança de que, ainda este ano, recomecem as obras no antigo Convento do Carmo para os futuros Paços do Concelho, esperando-se de que, esta actual Autarquia, não inaugure Edifícios (caso da Ca-sa da Lezíria, parte da Arpe…),

sem estarem obviamente “Equi-pados”, como o fez a anterior Autarquia!…

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Isto de nomear um “Comis-sário Europeu, não devia ter sido feito com a (habitual) le-viandade deste “massacrante e incompetente” Governo que indicaram um seu apaniguado Eng.º Carlos Moedas que, logi-camente, não tem experiência, nem traquejo algum para aque-le importante cargo, quando deveria ter havido uma escolha mais consensual e criteriosa. Isto mal comparado, é como me terem nomeado para dirigir a Orquestra Sinfónica Nacional, lá porque eu tenho um bom ouvido musical e serei igual-mente portanto, um razoável músico amador!…

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Parece que, segundo li, o Espaço relvado na Quinta da

CULINÁRIA

Ingredientes:

• 250 g de delícias do mar

• 1 raminho de sal-sa picada

• 1 cebola pequena• 150 g de farinha• 2 ovos• 4 colheres (sopa)

de azeite • 1 dl de água gela-

da• Sal e pimenta q.b.• Óleo para fritar

Preparação:

1 – Pique as delícias do mar e deite para uma tige-la. Junte a salsa e cebola, picadas finamente.

2 – Noutra tigela deite a farinha, junte os ovos, o azeite e a água e misture bem. Tempere com sal e

Pataniscascom delícias do mar

pimenta. Adicione a mis-tura das delícias, a cebola e a salsa e misture. Entretan-to, leve ao lume uma frigi-deira com óleo e deixe aquecer.

3 – Coloque colheradas da mistura e deixe fritar até ficarem bem douradinhas de ambos os lados. Retire e deixe escorrer. Sirva deco-rado a gosto, com salada ou arroz de tomate.

Pudim de leiteIngredientes:

• 360 g de açúcar • 1 L de leite • 1 casca de limão • 1 pau de canela • 120 g de farinha• 6 ovos

Preparação:

1 – Leve uma frigideira antiade-rente ao lume com 160 g de açúcar até obter caramelo e carameli-ze uma forma. Num tacho, ferva o leite com a casca de limão e o pau de canela, retire do lume e reserve.

2 – Numa tigela, mistu-re o restante açúcar com a farinha, adicione depois os ovos e mexa com varas de arame até ficar sem gru-mos. Junte depois o leite,

em fio e mexendo sempre. Passe o preparado pelo passador de rede e verta para a forma.

3 – Leve depois ao forno pré-aquecido a 180ºC, em banho-maria, durante 50 minutos. Retire do forno, deixe arrefecer, desenfor-me e sirva decorado a gos-to.

Resolva o Problema

A solução do problema número 173 é: 12 crianças.

Alice Martins – [email protected]

A Carolina tem 45 fósforos. Ela constrói um triângulo e um quadra-do usando todos os fós-foros. Para cada lado do triângulo ela usa 7 fósfo-ros e nenhum deles é usado na construção do quadrado.

Quantos fósforos estão em cada lado do quadrado?

Problema N.º 174 – Quantos fósforos estão em cada lado do quadrado?

Page 20: Pág. 6 Cruz Vermelha vai abrir portas Sabe a Livros arranca já em …oalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/... · 2014-08-08 · Anual (52 números), 20,00 Ê

ÚLTIMAPÁGINA O Turismo de Portugal venceu os

World Travel Awards 2014, também conhecidoscomo “Óscares do Turismo”.

Estórias ao Vento

Um visitante inesperado

Fernando Faria PereiraArquiteto Paisagista

Férias! O tempo passa rapidamente. Ler, ler e descansar. Repito os rituais. Entro na

igreja a rever o enorme quadro do Padroeiro, creio que reprodução do El Grecco, onde o ca-valeiro, num dia cinzento, mãos alongadas, corta a capa para o pobre pedinte cheio de frio, agradecido e humilde, e o sol só desponta de-pois do gesto do santo… Na praça a peixeira, cumprimenta-me com exuberância. Na paste-laria, compro pão matinal, e fico um pouco a ver os pasteleiros a fazer os bolos; já me conhe-cem, acenamos a cabeça, eles voltam à faina: amassam, enrolam, tendem, dobram, cortam, recheiam. Que bolos estarão a fazer hoje? Os famosos pastéis de nata sem igual? Na praia, nado até às boias imaginando-me um grande nadador, depois estendo-me na areia quente, que se agarra ao meu corpo como açúcar nos bolos, moldando-a ao formato do corpo. Es-braseio e, seco, procuro a sombra da barraca, sento-me a ler. Ao lado um casal de vizinhos idosos muito calados, acompanhados pelo neto; ele passa o dia a ler o jornal e não diz nada, ela pouco fala, que tenha notado ainda não foram ao banho, olho-os à socapa a ver se consigo descortinar algum indício que permita perceber a profissão. Fraco Sherlock Holmes! Na outra barraca, elementar meu caro Wat-son, entre os chilreios, a mãe, uma senhora de corpo firme e cara simpática, vai desfilando generalidades: é professora; o marido dedica--se à agricultura biológica e escolhe as plantas que controlam as pragas nas hortas; o prémio do euro milhões que se ganhasse deixaria de trabalhar porque está farta de descontar sem ver melhorias nenhumas; o preço das cadeiras. Fala suavemente, com a constância da água corrente que só às vezes se nota e ao mesmo tempo acalma. Mergulho na leitura: na idade média, camponeses e pescadores, entre dízi-mas e punções, para o abade e para os senho-res, ficavam com menos de 75% das culturas, sendo que semente apenas rendia 4 a 5 vezes. Faço as contas aos dias de hoje entre o IVA e os impostos e sinto-me quase um camponês de antigamente, embora que os monges arrotea-ram as terras, os lugares foram crescendo em vizinhos e prosperidade e agora tudo cai em saco roto, e os benefícios sociais diminuem. Bebo um café, no jornal as notícias do BES e a injeção de capital. É fartar vilanagem! É já a hora das gaivotas recolherem os despojos do dia mas na praia avenida persistem ainda muitas pessoas olhando o mar com estranha impaciência. Finalmente ela aparece! Como nada rápido. Que enorme cabeça à tona de água. Será provavelmente a foca comum e não a raríssima foca monge cuja população mun-dial, uns escassos 500 exemplares, apenas está em crescimento nas ilhas selvagens onde os 8 exemplares existentes no século passado ultra-passam agora as duas dezenas. Passa e torna a passar junto às boias, tal modelo na passerelle e sobe para uma plataforma onde irá passar a noite, sem se perturbar com agitação que cau-sa, este inesperado visitante.

– O BES em pouco tempo passou de grande banco a valer zero. – O Benfica está quase lá…

Museu Nacional Ferroviário criabanco de livros escolares

Feirinha da AGIR ultrapassou as expetativasA AGIR, associação de Refle-

xão e Intervenção de Torres Novas realizou no último sába-do, dia 2 de agosto mais uma fei-rinha, com o objetivo de angariar fundos para a instituição.

No final do dia, a direção da AGIR mostrou-se bastante satis-feita com o balanço da iniciativa, e aponta que terão passado por esta feirinha, algumas centenas de pessoas.

À venda estava roupas em segunda mão e também por es-trear, calçado, bibelots para a casa, brinquedos, livros e ainda artesanato.

Para aconchegar o estôma-go havia ainda uma diversidade de petiscos e bebidas.

A feirinha que abriu as portas às 17 horas, prolon-gou-se pela noite dentro, com música ao vivo da res-ponsabilidade de Vic James.

Esta semana, a iniciativa torna a repetir-se, mas desta vez em dois dias. Na sexta-feira, dia 8, a partir das 17 horas e no sábado, dia 9, a partir das 10 horas, no

mesmo local, no Jardim Municipal da Quinta da Silvã.Mais uma vez está prometida animação com mú-

sica ao vivo e para os mais pequenos, haverá mesmo pinturas faciais.

Célia Ramos

O Museu Nacional Ferroviário (MNF), situado no Entroncamento, associou-se na passada segunda-

-feira, dia 4 de agosto, ao movimento reutilizar.org e criou um banco de livros escolares nas suas instalações, anunciou o gabinete de comunicação da instituição.

O “Movimento pela reutilização dos livros escola-res”, criado por cidadãos, promove a criação e a divul-gação de bancos de recolha e partilha gratuita de livros escolares em todo o país, com o objetivo de tornar a reutilização de livros escolares numa prática generali-zada em Portugal.

Em declarações à agência Lusa, Daniela Rosário, do gabinete de comunicação, disse que o banco de li-vros do museu “abriu portas esta manhã com o objeti-vo de se associar aos esforços do movimento reutilizar.org, para disseminar por todo o país o reaproveitamen-to dos manuais”, através de bancos de troca.

Instalado na Carruagem Auditório do Museu Na-cional Ferroviário, o banco de livros do MNF visa cha-mar população “até às instalações de um museu que está em fase de obras de requalificação e que vai reabrir completamente remodelado no próximo mês de outu-bro”, frisou Daniela Rosário.

A responsável disse ainda que o objetivo é reco-lher o maior número possível de livros escolares usa-dos, de todos os anos de escolaridade e de todas as épocas, que estejam em bom estado de conservação, para chegar a quem deles necessita.

“Os livros recolhidos destinam-se a quem nos procurar e [o banco] é totalmente gratuito e acessível a todos os alunos, com ou sem dificuldades económi-cas”.

Os manuais podem ser entregues e levantados na Carruagem Auditório do Museu Nacional Ferroviário de segunda a sexta-feira, das 11 às 16 horas, sem inter-rupção para almoço.

Célia Ramos com Lusa