1006 Jornal da Golpilheira Junho 2010

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PUB Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIV | Edição 157 | Junho de 2010 Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB DE00752009SNC|GSCCS ECONOMY Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected] Petro FM Também com venda de Rações para animais Desconto 10 CENT/LITRO! em todos os combustíveis HORÁRIO 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- LMFerraz Páginas 2 a 5 | Grande reportagem nos 400 anos da Ordem da Visitação! Quer ter ? Preço 0,70 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 396 [email protected] Págs. 8 e 9 | Com sugestões para férias Encerramento do ano lectivo do 1.º CEB Pág. 10 | Termalismo, saúde e lazer Já há projecto para as Termas das Salgadas VEJA NA PÁG. 25 IRMÃS SÃO AS NOSSAS “VIZINHAS DESCONHECIDAS” VISITA AO INTERIOR DO CONVENTO NA COMPANHIA DA IRMÃ MARIA PIA, DA GOLPILHEIRA Última | CARTAZ: 17, 18 e 19 de Julho Festa do 41.º aniversário do Centro Recreativo Nos 4 séculos da fundação da Ordem da Visitação, fizemos a visita autorizada ao interior do Convento da Batalha, onde encontrámos a Irmã Maria Pia Cruz, natural da Golpilheira. Relatamos ainda a celebração da Missa festiva, presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima, publicamos o discurso histórico de António Monteiro e terminamos com uma entrevista à Superiora. G OLPILHEIRA MEDIEVAL DOCUMENTOS HISTÓRICOS Um livro que é de todos os Golpilheirenses! de Saul António Gomes Págs. 16 e 17 | Futsal Feminino “perde” Taças Seniores sem Nacional Juniores sem Distrital

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Edição de Junho de 2010 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIV | Edição 157 | Junho de 2010

Nº DE27042006MPC

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Já há projecto para asTermas das Salgadas

VEJA NA PÁG. 25

IRMÃS SÃO AS NOSSAS “VIZINHAS DESCONHECIDAS”

VISITA AO INTERIORDO CONVENTONA COMPANHIA DA IRMÃ MARIA PIA, DA GOLPILHEIRA

Última | CARTAZ: 17, 18 e 19 de Julho

Festa do 41.º aniversáriodo Centro Recreativo

Nos 4 séculos da fundação da Ordem da Visitação, fizemos a visita autorizada ao interior do Convento

da Batalha, onde encontrámos a Irmã Maria Pia Cruz, natural da Golpilheira. Relatamos ainda a celebração

da Missa festiva, presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima,publicamos o discurso histórico de António Monteiro

e terminamos com uma entrevista à Superiora.

GOLPILHEIRAMEDIEVAL

DOCUMENTOS HISTÓRICOS

Um livro que é de todos os Golpilheirenses!

de Saul António Gomes

Págs. 16 e 17 | Futsal Feminino “perde” Taças

Seniores sem NacionalJuniores sem Distrital

Jornal da Golpilheira2 . destaque .Junho de 2010

Reportagem (textos e fotos) deLuís Miguel Ferraz

Fundada a 6 de Junho de 1610, em Annecy (França), por São Francisco de Sales e Santa Joana de Chantal, a Ordem da Visitação de Santa Maria celebra agora os seus 400 anos de existência.

Na mente do fundador estava uma congregação feminina que se dedicasse ao serviço dos pobres e dos doentes, sem a austeridade que marcava as muitas ordens religiosas da época, todas elas de clausura. Mas a presença das irmãs nas ruas causou alguma perplexi-dade às autoridades eclesiásticas, nomeadamente ao Cardeal Arce-bispo de Lyon, cidade onde havia sido fundado o segundo mosteiro da Visitação, em 1616. Este Bispo pediu a Francisco de Sales que transformasse a Congregação em Ordem e a dedicasse à clausura, o que ele aceitou como sinal da vontade divina: "Eu não fiz o que queria, fiz o que não queria". E a co-fundadora completaria: "Deus deu às nossas Irmãs um espírito de inteira submissão à sua Divina Vontade; da sua bondade recebemos grande disposição e atractivo para viver em clausura,

com inteira consolação para as nossas almas".

Ainda assim, os fundadores mantiveram a sua intenção original de não seguir regras tão austeras como as que adoptavam outras ordens religiosas, permi-tindo que nela ingressassem irmãs de todos os géneros e condições, mesmo que de fraca compleição física, idosas ou doentes. Único objectivo, segundo o fundador: "Dar a Deus almas tão interiores

que sejam julgadas dignas de O adorar em espírito e verdade". As suas virtudes de referência seriam a humildade perante Deus e a sim-plicidade para com o próximo.

Expansão mundiale presença em Portugal

A Ordem rapidamente se expandiu. À data da morte de Francisco de Sales (1622) existiam já 11 mosteiros, e quando morreu Joana de Chantal (1641) o número

de casas era já de 87. Ao longo da sua história,

muitas das suas Irmãs foram exemplos de santidade, como Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), talvez a mais famosa das Visitandinas, pelas revelações recebidas sobre a consagração e o amor ao Sagrado Coração de Jesus. Mas o "apagamento" característico do modo de vida destas religiosas faz com que poucos conheçam esses exemplos e mesmo a própria

Ordem. Ainda assim, quatro séculos depois da sua fundação, a Visitação está presente em quatro continentes do mundo, com cerca de 3000 irmãs em 168 mosteiros.

A Ordem chegou a Portugal em 1784, com a fundação do mosteiro de Lisboa. Em 1879 foi fundado o mosteiro do Porto. Com as perseguições de 1910, pelo regime da I República, as re-ligiosas dispersaram-se por vários mosteiros europeus, acabando por se juntarem no primeiro mosteiro de Madrid, onde permaneceram até à Guerra Civil de Espanha.

Voltaram a formar uma co-munidade no nosso país em 1924, num mosteiro em Guilhufe (Pena-fiel) e fixaram-se, finalmente, na Batalha, em 1936. A vinda para a diocese de Leiria ficou a dever-se à intercessão do Dr. Carlos Mendes e à generosidade do Bispo D. José Alves Correia da Silva, que lhes cedeu a Quinta do Casal (Fani-queira, Batalha), que havia sido deixada à Diocese por Júlia Char-ters Crespo, com a condição de as irmãs dedicarem as suas orações ao Seminário Diocesano.

Hoje existem três mosteiros da Visitação em Portugal, situados em Braga, Vila das Aves e Batalha.

Ordem da Visitação foi fundada há 4 séculos

Entrega a Deus, na humildade e simplicidade de vida

De modo simples, mas "na Acção de Graças por excelência que é a Santa Missa", a efeméride co-memorada no Convento da Faniqueira, no passado dia 11 de Junho, festa do Sagrado Coração de Jesus, numa celebração presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto. Participou ainda D. Augusto César, Bispo Emérito de Portalegre/Castelo Branco, bem como diversos sacerdotes da diocese de Leiria-Fátima, algumas autoridades au-tárquicas locais e cerca de duas centenas de pessoas, entre as quais muitos fa-miliares e amigos das irmãs visitandinas.

Afirmando associar-se com muita alegria a esta fes-ta, "na proximidade, afecto e gratidão pelo testemunho e pela oração destas irmãs por todos nós e pelo mundo", D.

António Marto lembrou a intenção do fundador, São Francisco de Sales, de que fossem "violetas entre outras flores, pequeninas e de cor menos brilhante, mas que dão ao Criador todo o seu perfume".

A propósito do ícone escolhido pela Ordem, o Sagrado Coração de Jesus trespassado por duas lan-ças, cuja devoção muito se deve à visitandina Santa Margarida Maria Alacoque,

o Bispo afirmou que este é símbolo da "festa do amor divino num sinal humano, que se manifesta em cari-nho, amizade e amor, mas também em misericórdia e compaixão". "O amor de Deus não é um conceito, uma abstracção, mas um coração que leva o nosso a palpitar ao mesmo rit-mo", referiu D. António, apontando o exemplo do Evangelho desta Eucaristia, em que o Bom Pastor deixou

o rebanho todo para ir à pro-cura da ovelha perdida. "Por isso esta festa é tão querida ao povo cristão, porque usa a linguagem do coração, que o povo entende e à qual adere facilmente", afirmou ainda o prelado. "A raiz da nossa fé não é um ideal grandioso nem um código de leis, mas um encontro com Deus, pelo coração de Cristo", acrescentou.

Desta realidade resulta o "convite a reconhecer

o primado de Deus e do seu amor", pois "quando se esquece Deus, fica-se mais triste e abandonado, perde-se o sentido da vida e o calor para vencer as dificuldades do caminho". Referindo-se a uma actual "escuridão pelo eclipse dos valores na sociedade", o Bispo diocesano apontou a Ordem da Visitação como "exemplo vivido, oásis espi-ritual no deserto do mundo e estrela de esperança",

que testemunha esse amor divino e incita ao amor aos irmãos, já que "no coração de Jesus Cristo estão todos os seres humanos e nele somos chamados a amar todos os irmãos".

No final da celebração, o engenheiro António Monteiro, um dos "vizinhos" e amigos deste mosteiro, fez um breve resumo histórico desta comunidade (ver pág. 4), seguindo-se o descerra-mento da placa evocativa no exterior da igreja, após o canto do Hino da Visi-tação pelo grupo coral dos Arautos do Evangelho, que animara também a liturgia da celebração eucarística.

Após esse último acto comemorativo, todos os presentes foram convida-dos para um lauto lanche oferecido pelas irmãs no rústico espaço do celeiro da sua Quinta do Casal.

Bispo diocesano, D. António Marto, presidiu à celebração festiva na Batalha

“Mosteiro é oásis espiritual no deserto do mundo”

3Junho de 2010Jornal da Golpilheira . destaque .

Para conhecermos mais pro-fundamente estes 400 anos de história e, sobretudo, o presente da Ordem da Visitação, fomos visitar o convento da Batalha, na diocese de Leiria-Fátima. A irmã Maria de Lourdes da Conceição Mendes (73 anos), superiora desta comunidade, abriu-nos as portas e conduziu-nos amavelmente num "passeio" pela casa.

Acolheu-nos também a Irmã Maria Pia Cruz (75 anos), natural da Golpilheira, que entrou nesta Ordem aos 20 anos. Sabendo que vinha do Jornal da Golpilheira, aproveitou para me perguntar no-vidades da nossa terra, da família e outras pessoas conhecidas. Reco-nhece que muitos dos conterrâneos não devem saber da sua existência. É normal para quem decidiu viver toda a vida recolhida, longe dos "seus", numa entrega total a Deus. "Foi assim que encontrei o meu caminho de felicidade", afirma.

É das mais activas da comuni-dade (ver 3 primeiras fotos). Durante a reportagem, encontro-a a varrer umas folhas no claustro, depois a cuidar das flores do jardim, mais tar-de a preparar as mesas no refeitório. No final da manhã, ainda deu um pulinho ao quintal, para ajeitar as canas dos feijões, confessando que cultivar a horta é uma das suas ta-refas favoritas. Quando nos despe-dimos, estava em oração na capela, antes do almoço (foto pág. 2).

O espaçoA igreja é o espaço público por

excelência, sobretudo na celebração dominical em que participam mui-tas pessoas da localidade. Colada a ela, a área residencial e de serviços tem no coração um jardim interno, rodeado de claustros, em cujo cen-tro domina uma estátua do Sagrado Coração de Jesus.

A decoração é sóbria mas colorida, onde as flores imperam, juntamente às imagens e quadros de cariz religioso. Muitas das peças são feitas pelas irmãs, como é o caso dos vasos em materiais reciclados, antigos potes de azeite ou outros recipientes, panos bordados, obras de tapeçaria, etc.

O ambiente é leve, arejado, com numerosas janelas e portadas a comunicar com os jardins e os espaços agrícolas da quinta.

As pessoasTerminadas as orações da

manhã e o pequeno-almoço, pelas 10h00, algumas irmãs circulam por ali. A "Mãe", tratamento carinhoso dedicado à superiora,

explica a presença do jornalista de O Mensageiro, que veio para reco-lher imagens e informações, numa reportagem para dar a conhecer a Ordem e o dia-a-dia da comunidade visitandina. O acolhimento é numa boa-disposição contagiante. "É bom que se dê a conhecer a nossa vida, porque muitas pessoas, mesmo vizi-nhas, não fazem ideia de existirmos e do que fazemos", adianta a irmã Joana Margarida Maia, que foi mui-tos anos a superiora deste convento. É uma das mais idosas, com 92 anos, mas com um impressionante sorriso permanente e um olhar azul claro e límpido.

Aos poucos, a curiosidade da "estranha" presença vai concen-trando as atenções. Lanço o convite a uma foto de grupo (ver capa). A superiora manda tocar o sino para a reunião e em poucos minutos todas comparecem no jardim. Escolhido o local, frente a um dos altares dos claustros, alinham-se por alturas. "Eu dantes ficava na fila de trás, mas a idade já me tirou altura, agora já posso ficar à frente", comenta com bom humor uma das irmãs. Mas foi fácil organizar o grupo e man-tê-lo durante alguns minutos para várias fotografias. São 17 ao todo, mas ali só estão 15, pois as irmãs Maria Florinda Ribeiro (81 anos) e Maria Helena Mota (80 anos) estão acamadas.

MovimentosA média de idades é elevada,

mas pelo movimento não parece, mesmo das duas ou três que já pre-cisam da cadeira de rodas para se deslocarem. É o caso da irmã Maria Leonor Ferreira (88 anos), uma das que segue pelas várias salas, dando sugestões para fotos e comentan-do com alegria o trabalho a que algumas se dedicam, como a irmã Maria Bernardete Amaro (78 anos) na cozinha a preparar a refeição, a irmã Maria Margarida Jesus (64 anos) na sala de convívio a bordar, a irmã Maria Jacinta Marques (78 anos) na rouparia a passar a ferro. No serviço exterior, a irmã Maria Augusta Jesus (83 anos) está na portaria, enquanto a irmã Maria Clara Gomes (77 anos) vai tratar dos perus, galinhas e outros animais de capoeira.

"Já não fazemos tudo o que fazí-amos há uns anos, porque a idade da maioria já não o permite", explica a superiora, apresentando algumas das pessoas que foram contratadas para ajudar nas lides domésticas e no trabalho do campo. Mas ainda asseguram grande parte do serviço, "acumulando tarefas conforme

podemos", como refere a irmã Maria Paula Valente (81 anos), que é assistente, arquivista e trata do economato. Outras apenas dão uma pequena ajuda nas tarefas co-muns, como a irmã Maria Florinda Saraiva (87 anos), que foi sapateira muitos anos, mas agora só faz os "Bentinhos do Sagrado Coração", pequeno corações que oferecem como lembrança. Ou a irmã Maria Armanda de Moura (81 anos), a quem a doença de Alzheimer limita muito as capacidades de trabalho.

A mais nova é a noviça Rita Maria Sousa, de 37 anos, que tem à sua responsabilidade a enfermaria e os trabalhos informáticos no es-critório. É ela que faz a ligação das irmãs às novas tecnologias, sobretu-do pela Internet, uma ferramenta de divulgação que as irmãs acreditam ser muito útil para a evangelização de hoje em dia. "Estamos a preparar um site actualizado dos mosteiros portugueses", lembra a irmã Maria de Lourdes, confiante de que será uma forma de levar ao público mais jovem a informação sobre esta vocação específica. A outra noviça é Sílvia Maria, de 74 anos, que teve já uma experiência de vida consagrada activa e decidiu agora recolher à clausura.

A mais idosa, irmã Maria Nadir Faria, de 97 anos, é ainda a organis-ta de serviço. Foi ela que compôs a letra e música do Hino da Visitação apresentado no dia da festa pelos Arautos do Evangelho. Faz questão de ir até à capela das irmãs para uma fotografia na sua "função", que de-sempenha com desenvoltura. Refiro a minha admiração pela facilidade com que os dedos percorrem os teclados. "É um dom de Deus, para eu continuar a louvá-l’O com o som do órgão", responde.

A despedidaÉ na capela que me despeço

das irmãs, após a oração da Hora Intermédia. São 12h00, hora de almoço. Foram duas horas de agradável companhia, simpatia e simplicidade no trato. As irmãs acumulam muitos anos de vida, mas a sua vitalidade e energia são uma lufada de ar fresco e jovialida-de. Sem dúvida, sente-se que Deus está presente em cada espaço e, sobretudo, em cada coração.

Os sorrisos da despedida são acompanhados pelos votos de "bom trabalho", para que a reportagem venha a ser "em honra de Deus e para o bom serviço às pessoas".

Faço os mesmos votos. E trago os cumprimentos da Irmã Maria Pia para todos os seus conterrâneos.

Visita “guiada” ao interior do Convento da Batalha

O peso da idade, a leveza de Deus

Junho de 2010

Jornal da Golpilheira4 . destaque .

Por Eng. António Monteiro

Permito-me apresentar uma comparação muito simples e a modo da minha formação agronómica, su-gerindo assemelhar-se esta Ordem da Visitação a uma já velha árvore, mas ainda vigorosa e frutífera, ainda que nascida no remoto ano de 1610, ou sejam passados Quatro Séculos em que teve a sua origem numa fecunda semente, então lançada à fértil terra de França por um ex-periente e bom semeador, ou fosse o virtuoso Bispo São Francisco de Sales, particu1armente inspirado por luzes divinas bem luminosas.

Mas sendo-lhe indispensável aplanar e desinfestar aquele pro-missor terreno, na época já eivado de uma praga assaz daninha propa-lada por uma gama de princípios contestatários da Igreja de Roma, tarefa esta para a qual utilizou não apenas a sua palavra fluente de pregador combativo, mas também outra tanta e firme escrita para livremente anunciar a Boa Nova fazendo a desinfestação do precio-so alfobre ali germinado, de modo a o poder confiar bem limpo aos cuidados de uma inicial, mas logo próspera comunidade de apenas três Irmãs em religião: Santa Joana de Chantal, Maria Jacqueline Favre e Joana Carlota de Bréchard.

E seria no dia 6 de Junho daquele já distante ano de 1610, solenidade da Santíssima Trinda-de, que o Santo fundador designou e na qual se inspirou e por sua vez também a fundadora Madre Chantal, bem como aquelas duas primeiras Irmãs, para entrarem no "célebre lugar das suas delícias", ou fosse a pequena Casa da Galeria, si-tuada em Annecy, burgo este então pertencente ao domínio de Sabóia, onde se iniciaram na contemplação ainda que sem clausura nem votos solenes, mas com muito desejo de perfeição interior, de almas seden-tas de se entregarem totalmente ao Senhor.

E tão substancial foi esta vi-vência que logo bem alimentou a planta nascida daquela promissora semente que germinou e cresceu, passando por arbusto vigoroso para chegar a frondosa árvore, que bem tratada e até podada pelo prestimo-so fundador, não tardou a ser um aprazível abrigo a modo de nela virem a pousar as aves do céu.

E com tão meritório crescimen-to veio a culminar em Santuário do Sagrado Coração de Jesus, após o maravilhoso prodígio de Paray-le-Monial, manifestando-se à sua confidente Santa Margarida Maria Alacoque. Acontecimento este qual vulcão de amor divino que Santo Afonso Maria de Ligório ousaria entender afirmando: "De-

pois da Criação e da Encarnação do Verbo, era a maior prova de amor de Deus pelos homens".

Com tão promissora vegeta-ção, a grandiosa árvore continuou a frutificar e os seus frutos deram sementes genuínas que se disper-saram não só pela França, mas extravasando pela Europa e logo por África e pela Ásia, chegando ao novo mundo das Américas, onde uma profícua e continuada semen-teira gerou múltiplos mosteiros da Visitação.

E seria nesta onda de fertilidade que veio a caber a vez a Portugal, por obra e diplomacia da rainha se-nhora dona Maria I, que até ficaria intitulada como sendo a Piedosa, dada a sua religiosidade que per-mitiu a feliz oportunidade de a casa mãe de Annecy, prodigalizar a vinda de cinco Irmãs que vieram a ser as fundadoras do primeiro Mosteiro da Visitação em Portugal.

Apesar do grande sacrifício pe-dido para deixarem o berço da sua profissão e mais as suas Irmãs em Religião, as famílias e a pátria, para a trocarem por "um país selvagem", como lhes diziam, todas abraçaram com verdadeiro espírito religioso tal obediência, para iniciarem a caminhada até Lisboa, ainda que naqueles tempos os transportes por terra se limitassem a andar a pé ou a cavalo, mas sendo a França pioneira não só na arte da segeria, bem como nas estradas construídas a preceito, para transporte em car-ruagens, foi este o preferido para as cinco senhoras viajarem.

Estas promissoras circunstân-cias, acrescidas pela existência de suficientes mosteiros da Visitação ao longo do percurso, para apoio logístico à comitiva das duas seges devidamente equipadas e que, no dia 3 de Setembro de 1783, parti-ram do Mosteiro de Annecy para a longa jornada, mas que seria algo atribulada, pois não faltou o mau tempo e chuvoso, as viajantes molhadas e aflitas até adoecerem, as

avarias desastrosas nas carruagens, os cocheiros em pânico e os cavalos estropiados e alguns problemas nas alfândegas, com fracos aposentos de emergência e um percurso que lhes parecia interminável.

No entanto, vieram a passar a fronteira para Espanha no dia 6 de Novembro, para logo em 19 deste mês chegarem a Madrid, e a Badajoz em 10 de Dezembro, atravessando a fronteira para Elvas no dia seguin-te e continuando até chegarem a Estremoz, onde se hospedaram na casa da Senhora Dona Antónia Madalena Zagalo, com tanta gene-rosidade e até pompa e acolhimento que a consideraram a mais agradá-vel de toda a viagem, prova esta incontestada de que Portugal não era um país tão selvagem como em França lhes tinham anunciado...

No dia 13 partiram para Évora e logo seguindo para Montemor, para no dia 15 saírem para Vendas Novas, onde se instalaram num Palácio Real ali mandado cons-truir pelo Rei Magnânimo, para apoio das suas deslocações a Vila Viçosa, prosseguindo a viagem para na última noite irem dormir a Pegões e no dia seguinte chegarem à margem sul do Tejo, em Aldeia Ga-lega, hoje chamada Montijo, após uma viagem intermitente durante três meses e treze dias, que ficaria não só memorável mas também premonitória de uma manifesta modernidade dos transportes por via terrestre.

Ali à beira rio estava a nobreza curiosa mas entusiasmada que tinha ido ao encontro de tal novidade, ou fosse a Comunidade Visitandina que ali chegava e logo foi conduzida numa galeota com 120 remadores ao atravessarem o grande estuário, até à grandiosa recepção em Lisboa, onde as esperava a rainha e toda a família real, seguindo-se um solene "Te Deum" e aí ficaram aguardando oportunidade para entrarem no dia 28 de Janeiro de 1784 no Mosteiro que em Belém as aguardava e que

ficaria conhecido como Mosteiro das Salésias e onde pacificamente se instalaram.

Esta primeira Comunidade ali prosperou a modo de árvore bem plantada, para mais tarde depois de entrado o século XIX se lhe iniciar um trajecto algo mais conturbado, com acontecimentos anormais que a devem ter inquietado, como fosse a inesperada saída para o Brasil da nossa realeza e da maior parte da fidalguia, à frente das Invasões Francesas, instabilidade esta con-tinuada com a guerra civil, a par da iníqua e perversa extinção das Ordens Religiosas ainda que algo moderada para os mosteiros femininos, para se vir, por sua vez, a consumar no dealbar do século XX, com a Revolução de 1910, em que todas as comunidades que restavam terem de se dispersar para se exilarem em mosteiros estrangei-ros, provocando a desertificação das suas comunidades, logo expropria-das sem qualquer pejo.

Até que, e com suficiente bo-nança e já em 1933, a visitandina Madre Maria de Chantal Machado se atreveu a voltar com a sua Co-munidade, mas ainda ficando provi-soriamente instalada em Guilhufe, por lhes ser negada a devolução do seu Mosteiro de Lisboa, ocupado por uma dependência da Casa Pia.

Entretanto, estas ainda de-salojadas precipitavam-se com a intenção de adquirirem um tal Convento de Vila Boa, embora não lhes agradasse e com a sorte de quando terminava o prazo para fechar a compra, surgiria inespera-damente uma desejada alternativa para o seu mosteiro.

E foi o caso de o senhor Dr. Carlos Mendes, de Torres Novas, grande admirador da Visitação, dado a sua mulher ter sido das últimas educandas em Portugal, também ser um entusiasta do já promissor Santuário de Fátima, onde por sua vez o senhor Dr. José Maria Pereira Gens, da Batalha, era o médico assistente e de apoio aos peregrinos, consumando-se entre os dois um amistoso relaciona-mento, chegando ambos e dada a sua meritória colaboração com o senhor D. José, Bispo de Leiria, a terem conhecimento que este tinha recebido uma notável herança, que entre outros bens, incluía uma pro-priedade nos subúrbios da Batalha e que a respectiva mansão bem era apropriada a instalar uma Ordem Religiosa.

Foi um raio de esperança que o Dr. Carlos Mendes, conhecedor das dificuldades das suas protegidas ainda em Guilhufe, logo por carta lhes transmitiu a promissora notícia que lá foi recebida no limiar exacto do prazo fixado e dando azo às ora-

ções que logo redobraram e tantas e tão fervorosas seriam que, em 11 de Março de 1935, lhes escrevia o venerando Bispo de Leiria D. José Alves Correia da Silva uma carta à Superiora, ainda dele desconheci-da, onde afirmava: "Se for possível a vinda das Visitandinas para esta Diocese, recebo-as como uma Graça do Céu, ajudando-as em tudo quanto puder..."

A resposta não se fez esperar, a modo de "quem quer vai, quem não quer manda", pelo que logo se puseram a caminho, para em Leiria tratarem pessoalmente do assunto, com o próprio Bispo D. José, donde regressaram satisfeitas, "com quase tudo combinado", até que em 29 de Março de 1935 o mesmo senhor Bispo, satisfeito e grato, formalizava a sua decisão escrita em dois pontos essenciais. Primeiro: "Considerar como uma grande bênção do Se-nhor a vinda de Vossas Caridades para esta Diocese". Segundo: "Oferecer gratuitamente a casa e a Quinta do Casal". E ainda rematava a mensagem com esta recomenda-ção: "Parecia-me conveniente que o senhor Dr. Carlos Mendes, como muito dedicado a V.ªs C.ªs, fizesse ele mesmo as escrituras em Torres Novas ou viesse aqui para tudo ficar legal..."

Deste modo simplificado, tudo em breve ficaria resolvido e até as obras da casa para adaptação e ampliação do novo mosteiro não tardaram a consumar-se e passado apenas um ano, em 25 de Julho de 1936, ficaria aqui reunida e abrigada esta Comunidade da Visitação de Santa Maria e onde no dia de hoje jubilosamente nos encontramos.

Tratava-se com efeito de uma parte do espólio deixado pela se-nhora dona Júlia Charters Crespo, falecida em 14 de Outubro de 1934 e já viúva do Dr. José Taibner de Morais, do qual não teve filhos, pelo que dispôs livremente dos seus bens, mas declarando e testando por ser Católica, Apostólica e Romana, pelo que distinguia o senhor Bispo de Leiria D. José Alves Correia da Silva, contemplando-o com o valioso legado onde constava além de outras profusas propriedades esta Quinta do Casal.

E tinha sido na Cova da Iria que germinou esta promissora se-mente e de certo por obra e graça da Senhora de Fátima, que a tempo e horas não se esquecera de também ser a Senhora da Visitação.

A memória é um dom mara-vilhoso que não deixa esquecer o passado!

Quinta do Casal,11 de Junho de 2010

Memorial da Ordem da Visitação de Santa Maria

No momento da alocução

5Junho de 2010Jornal da Golpilheira . destaque .

Fundada num contexto de combate às heresias, no-meadamente ao Calvinismo, a Ordem da Visitação pre-tendia ser um exemplo de vida em oração e entrega a Deus, ajudando dessa forma à salvação dos homens e à renovação da Igreja. Quatro séculos depois, que leitura faz da sua história?

Nestes 400 anos, a nossa Ordem passou por graves perseguições em França, Espanha e Portugal, che-gando mesmo a ter Irmãs Mártires. O principal con-tributo contra as heresias passadas e actuais tem sido a nossa fidelidade ao Santo Padre e a doutrina da Igreja, pela nossa oração e vida de penitência.

Sente que esse ideal funda-dor está presente hoje?

Sim. Hoje, como no passado, as Irmãs esfor-çam-se por serem fiéis ao que os Santos Fundadores tanto desejaram, ajudando com a sua vida escondida, com a sua vida de oração e sacrifício, a Santa Igreja e a salvação do próximo.

A vida contemplativa nem sempre foi bem entendida e é muitas vezes criticada por não ser "produtiva" ou estar "desligada" do mundo. O que significa, afinal, esta opção da clausura?

É verdade que há muitas pessoas e até mesmo sacer-dotes que não compreen-dem a vida religiosa em

Clausura, mas o facto é que ela continua a ser de grande auxílio para a Igreja, porque dela continua a subir até ao trono de Deus o "aroma das virtudes", tocando assim o Coração de Deus e atraindo para a Igreja e para todo o mundo as bênçãos divinas.

O Papa João Paulo II assim o compreendeu quando fundou no Vaticano o Mosteiro Mater Ecclesiae para ajuda espiritual ao Papa e a toda a Igreja. Presentemente, estão lá as visitandinas.

A opção pela humildade, simplicidade e "apagamen-to" perante o mundo não terá prejudicado, de alguma forma, a expansão e o conhe-cimento da Ordem da Visita-ção por parte da sociedade e dos próprios cristãos?

Aparentemente, sim, somos pouco conhecidas. No entanto, a Ordem está espalhada por 4 continen-tes, o que significa que o Senhor continua a chamar e há correspondência a esse chamamento.

Quantas visitandinas exis-tem actualmente em Por-tugal e, concretamente, no convento da Batalha? E qual a média de idades?

Em Portugal (Batalha, Braga e Vila das Aves) so-mos 56 Irmãs, sendo 17 nes-te Mosteiro. A nossa média etária é de 77,4 anos! Mas os nossos Mosteiros do Norte têm Irmãs mais novas.

Hoje há uma "crise" de voca-ções, nomeadamente, para a vida consagrada. De que forma essa realidade tem afectado a instituição?

Temos sentido esta "crise" como todas as congregações. No entanto, ainda temos duas noviças no nosso Noviciado.

Falou na riqueza da vocação contemplativa. De que for-ma concreta ela se exprime? Como é o dia-a-dia normal das irmãs deste convento?

Exprime-se pela nossa entrega total ao Senhor. O nosso dia é muito simples, marcado sobretudo pela oração, com destaque para a Santa Missa, a Liturgia das Horas cantada e o terço. Mas também com tempos de trabalho e recreio.

Levantamo-nos às 06h25, fazemos oração mental das 07h00 às 08h00, seguindo com oração de Laudes, Missa e Hora Tércia. Às 09h30 to-mamos o pequeno-almoço, após o que nos dedicamos aos vários trabalhos. Pelas 11h40 rezamos a Hora Intermédia e almoçamos às 12h00, seguindo-se o recreio até às 14h00, altura da oração do Ofício de Lei-tura, Hora Noa e Terço. Às 16h00 fazemos meia hora de leitura espiritual individual, até à merenda, pelas 16h30. Depois fazemos a chamada "assembleia", em que nos juntamos para uma leitura comunitária, feita por uma

das irmãs enquanto as ou-tras fazem os seus trabalhos manuais, havendo no final uma partilha de comentá-rios. Pelas 18h00 é a oração de Vésperas, seguida de meia hora de oração com o Santíssimo Sacramento ex-posto. O jantar é às 19h30, com recreio até às 21h30, para a oração de Completas. O deitar é entre as 22h00 e as 22h30.

Aos fins-de-semana os horários variam ligeiramen-te, mas esta é a nossa rotina diária mais comum.

A vossa Regra refere que podem aceitar quem queira fazer apenas um retiro espi-ritual temporário. Costumam ter pedidos dessa natureza?

Só aceitamos na clau-sura meninas ou senhoras, solteiras ou viúvas, que pretendam fazer uma ex-periência vocacional. Na mente do Fundador estava essa possibilidade de acolher senhoras em retiro, pois não havia casas com esse servi-ço, mas actualmente não o fazemos. Tem a ver sobretu-do com a falta de estruturas e pessoas para o fazer.

Num campo mais pessoal, como sentiu o seu chama-mento a uma vida de consa-gração deste tipo?

Estive 20 anos numa congregação missionária. Um dia, ao ler a vida de Frei Maria Rafael, senti que o Senhor me queria também num convento de Clausura. A princípio não liguei. Falei a um sacerdote com quem mantinha correspondência e ele não aprovou. No en-tanto, quando veio a este

Mosteiro acompanhar uma pretendente, falou em mim e disse-me depois que se eu quisesse poderia correspon-der-me com uma Irmã para ter mais conhecimento so-bre a vida contemplativa.

Primeiro tentei entrar nas religiosas Cistercienses em Espanha, mas não me aceitaram. Eram outros os desígnios de Deus. Come-cei então a escrever para este Mosteiro (eu estava em Angola) e, ao fim de mais ou menos um ano, escrevi à Superiora, pedindo-lhe a minha admissão. A sua resposta foi negativa, só que essa carta... nunca chegou às minhas mãos. Foi a 1ª carta que se perdeu nos vinte anos em Angola. Vim então a Portugal e falei pessoalmente. Fiz aqui um retiro de 10 dias e, poucos meses depois, entrei.

O que encontrou no conven-to correspondeu às suas ex-pectativas, ou "aprendeu" só depois o que significava ser religiosa contemplativa?

A religiosa que me es-crevia explicou-me bastan-te bem como era a vida no convento e como eu já vivia em comunidade não me foi muito difícil a adaptação.

É feliz nesse despojamento voluntário? Não sente sau-dades de algumas coisas que deixou para trás?

Sim, sinto-me feliz, o que não quer dizer que algumas vezes não sinta saudades da "minha querida Angola". Ainda "sonhei" com uma fundação nesse país, mas já perdi as esperanças, pela falta de vocações.

Acha que actualmente é mais difícil optar por um caminho de consagração, do que era quando tomou a decisão ou em tempos mais remotos?

Certamente. As jovens de hoje, com todas as liberdades que têm, com o ambiente barulhento em que vivem, não têm tempo para fazerem silêncio e escutar o Senhor que fala baixinho ao coração.

Finalmente, o que diria hoje a uma jovem à procura de respostas para o seu futuro, para lhe mostrar que a Or-dem da Visitação pode ser uma dessas respostas para uma vida feliz, apesar de completamente divergente dos ideias de felicidade que a sociedade quase nos impõe como universais?

Dir-lhe-ia que não tivesse medo de se entregar totalmente ao Senhor e que na nossa Ordem ela poderia ser inteiramente feliz, porque a felicidade consiste na correspondência ao chamamento de Deus. A nossa Ordem tem uma par-ticularidade que a diferencia das outras: não tem "auste-ras austeridades", porque o nosso Santo Fundador, São Francisco de Sales, dizia que "onde falta o rigor da mortificação corporal aí deve haver mais perfeição de espírito". E isto porque a Ordem podia receber jovens e senhoras de saúde fraca ou com defeitos físicos, que não podiam praticar as austeridades naquele tempo exigidas noutras congrega-ções.

Entrevista à Superiora do Convento da Visitação da Batalha

“Fazer subir até ao trono de Deus o «aroma das virtudes»”A irmã Maria de Lurdes,

de 73 anos de idade, natural de Lisboa, entrou na Ordem da Visitação a

25 de Outubro de 1975 e professou a 21 de Janeiro

de 1979. Antes disso, esteve 20 anos – de 2 de

Fevereiro de 1955 a 25 de Outubro de 1975 – na

Congregação das Irmãs do Amor de Deus, 16 dos quais foram passados em

Angola (Carmona e Vila Nova de Seles). Este é o terceiro mandato como

superiora deste convento, tendo completado já dois

triénios e sido eleita há um ano para este, que é o

segundo consecutivo.

A Superiora dá formação às Noviças

Junho de 2010

Jornal da Golpilheira6 . abertura . actualidade .

.editorial.

Luís Miguel FerrazDirector

Caminhos

Como habitual, em mais um final de ano lectivo, as Escolas de Música e Dança do Centro Recreativo da Golpilheira organizaram uma festa de despedida. Os alunos da música foram ao

palco apresentar alguns dos seus trabalhos, sobretudo em formações de grupo. E os alunos da dança mostraram também as suas coreogra-fias. Este ano houve até uma apresentação conjunta, can-

tada e dançada, da história da Branca de Neve, muito aplaudida pelo salão que estava apinhado.

Também os professores de música mostraram as suas competências, execu-

tando uma peça musical em conjunto, enquanto os professores de dança galvanizaram a assistência com uma enérgica mostra de dança moderna. Todos eles receberam depois uma

lembrança da direcção da colectividade, pelo seu tra-balho ao longo deste ano.

No final, foi oferecido aos presentes um lanche de convívio.

Realizou-se, no passado dia 29 de Maio, a Assembleia Geral Ordinária do Centro Recreativo da Golpilheira, cujo principal ponto de agenda foi a apreciação e votação do Relatório da Direc-ção, Contas do Exercício de 2009 e Parecer do Conselho Fiscal.

Foi mais uma assembleia pouco participada, aliás como tem vindo a ser hábito, denotan-

do duas coisas: ou confiança nos directores que neste momento ge-rem a associação, ou desinteresse dos associados pelo andamento e futuro da sua colectividade. De qualquer maneira, a assembleia ti-nha de ser feita, desde que a mesa estivesse formada e houvesse nem que fosse a presença de apenas um associado. Foram lidos o Relató-rio da Direcção e as Contas do

Exercício de 2009. Foram pedido alguns esclarecimentos, aos quais foram dadas respostas convincen-tes. Seguidamente, foram postas à votação e aprovadas por unani-midade. Depois de lido o Parecer do Conselho Fiscal, foi também aprovado por unanimidade.

Em "outros assuntos para o in-teresse da colectividade", um dos sócios presentes defendeu que,

devido à dimensão que a nossa associação está a ter, com mo-vimento bruto de 2009 em mais de quinhentos mil euros, é altura de se pensar numa gestão profis-sionalizada. Foi ainda proposto um voto de louvor à direcção e a todos os colaboradores desta grandiosa colectividade, que foi aprovado por unanimidade.

Esperamos que em próximas

assembleias compareçam mais sócios, apresentem aqui os pro-blemas que por vezes se discutem à mesa do café. Aqui é o local ideal para os esclarecimentos. Também podem apresentar nestas assembleias soluções para alguns problemas que afligem a nossa colectividade. Pede-se que os sócios sejam mais activos.

Manuel Carreira Rito

No final de mais um ano lectivoFesta da Música e Dança do CRG

Assembleia Geral do CRGSócios confiantes ou desinteressados?

Decorreu no final de Maio, mais uma edição da FIABA, com muito arte-sanato, gastronomia e boa animação. A Golpilheira marcou presença com a tasquinha do CRG sempre em bom funcionamento e também no palco, com o rancho folclórico "As Lava-

deiras do Vale do Lena".Para além da boa ajuda

financeira que o evento vem proporcionar às as-sociações, esta é uma boa ocasião para o são convívio entre os muitos voluntários que garantem o sucesso da iniciativa.

Este ano, a inauguração

contou com a presença do secretário de Estado da Cultura, Elísio Summaviel-le, que percorreu os vários expositores e tasquinhas um a um, reconhecendo a quali-

dade que já caracteriza este evento como um dos mais importantes do género na região. Durante os quatro dias, muitos milhares de pessoas puderam passar

pela praça Simões Inácio e confirmar isso mesmo.

De referir que este ano a tasquinha do CRG ganhou o 3.º prémio de decoração.

RetratoGolpilheira na FIABA

LMF

MCR Alguns dos voluntários

LMF Aspecto do “tasco”

Nesta edição, damos destaque a um tema que poderá parecer “estra-nho”. Na verdade, até por isso, merece o destaque. Numa sociedade cada vez mais centrada no ter, no poder e na fama, há quem encontre o caminho da fe-licidade no despojamento total de bens, na obediên-cia absoluta a Deus e no segredo da clausura. E isso não pode deixar de nos interpelar e, quem sabe, mudar hábitos de vida.

Nos 400 anos da Visitação, lembramos que temos um mosteiro por “vizinho”, onde vivem 17 pessoas, uma delas natural da nossa freguesia. Será que a conhecemos? Julgo que para muitos leitores será uma novidade...

Cá fora, corre outra vida. Com o aproximar das férias, fecham-se os calendários lectivos, des-portivos e culturais e en-chem-se as agendas com os eventos de ar livre.

De um lado e de outro, por diferentes caminhos, temos o mesmo sentido: a procura da felicidade.

Esperamos que estas leituras sejam uma ajuda para a encontrar.

7Junho de 2010Jornal da Golpilheira . actualidade .

No passado dia 20, realizou-se na nossa igreja mais uma festa litúrgica das que assinalam o percurso dos meninos da catequese, desta vez os do 2.º ano. Estando na fase de apren-der a rezar, o Pai-Nosso é a oração emblemática que aprenderam e que agora

ficam encarregados de praticar diariamente.

São momentos bonitos, incorporados na liturgia do domingo e que são especialmente preparados para que fiquem na memó-ria das crianças. É passo a passo que se cresce na fé e na vida cristã. E é na oração

que se alimenta essa fé, pois é a forma de falarmos com Deus e o escutarmos. A oração do Pai-Nosso foi a que Jesus nos ensinou e, por isso, é uma das que devemos sempre rezar com muita devoção.

Dinamizado pela Co-missão da Igreja da Gol-pilheira, decorreu no dia 6 de Junho o encerramento do Mês de Maria. Iniciado com a oração do Terço na igreja de Nossa Senhora de Fátima, animado pelas crianças da catequese, seguiu-se a procissão até à igreja do Bom Jesus dos Aflitos, com a bandeira e as ofertas.

Participaram muitas pessoas, algumas das quais com ofertas para serem leiloadas, como é costume neste evento. Terminada a procissão, iniciou-se de imediato o leilão, sempre muito ani-mado, no qual não faltam os compradores. Vendeu-se de tudo um pouco.

O assador não parou de trabalhar, preparando boas sardinhas, carapaus, chouriços, etc. Também não faltou o bom pão e a broa caseira, acompanha-dos com o bom vinho da região. E para a "sossega", lá estavam as filhós e o café da avó. E assim se cumpriu uma tradição, referente ao mês de Maio, mês de Ma-ria, mês das Flores e mês dos Amores.

MCR

A festa paroquial da Santíssima Trindade, no passado dia 30 de Maio, registou uma das maiores participações dos últimos anos. Tendo como im-perador Armindo Vieira Jordão, foram mais uma vez convidadas as várias comunidades da paróquia a participar com os seus andores, bem como as associações, autarquias e outras entidades a levarem as respectivas bandeiras. Juntando a isso as várias dezenas de ofertas particu-lares e o acompanhamento da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Batalha, o cortejo foi longo e vistoso.

Ainda bem que assim foi, pois esta é uma festa multi-centenária e uma interessante manifestação religiosa popular, à qual está associada a lenda da promessa feita pelos frades dominicanos após a protecção dada aos seus celeiros perante uma praga de insectos.

A celebração eucarís-tica foi o ponto alto da festa, com o presidente da celebração, monsenhor Luciano Guerra, a lembrar que "é importante alimen-tarmos as raízes da nossa fé, que são mais importantes para a saúde da árvore do que as flores e os frutos, representados pelas festa". E essas raízes devem estar "bem assentes na terra, que é Deus, a razão e o fundamento da nossa fé e

das suas manifestações fes-tivas". Lembrando as raízes desta devoção à Santíssima Trindade, o sacerdote frisou o incremento que lhe foi dado após as Aparições de Fátima, terminando com uma sugestão a "todos os diocesanos de Leiria-Fátima a recitarem diariamente as orações a Deus Pai, Filho e Espírito Santo ensinadas pelo Anjo aos Pastorinhos".

Texto e fotos: LMF

Nomeações episcopais

Novo párocoem S. Mamede

Nas nomeações episcopais recentemente anunciadas por D. An-tónio Marto, duas irão afectar uma paróquia do nosso Concelho. Trata-se da nomeação dos padres João Carlos Roma Leite Rodrigues e Jovanete Paulo Vieira, da Congregação dos Marianos da Imaculada Conceição, como páro-cos «in solidum» de São Mamede (o primeiro será o moderador). Por outro lado, "o padre António Ramos é dis-pensado, a seu pedido, por motivos de saúde, da paroquialidade de São Mamede".

Festa paroquial da Santíssima Trindade

Participação em crescendo

Oração e convívio popularEncerramento do Mês de Maria

Meninos do 2.º ano da catequeseFesta do Pai-Nosso

Andor das duas comissões da Golpilheira

Bandeira da Golpilheira Bandeira de S. Bento

Bandeira do CRG Bandeira da Junta

Junho de 2010

Jornal da Golpilheira8 . educação .

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Acabaram as aulas e a melhor maneira de o assi-nalar é em festa. Foi assim que fizeram a Associação de Pais, os professores e os auxiliares da escola do 1.º ciclo do ensino básico da Golpilheira, no passado dia 18 de Junho.

Com o salão do CRG cheio de miúdos e graúdos, foi aos mais pequenos que coube a animação do serão, levando ao palco danças e músicas executadas com primor. Nem faltou a Marcha da Golpilheira, devidamente ensaiada pela auxiliar Gracinda Rito e acompanhada ao acordeão pelo senhor Mário do ran-cho do CRG.

Após as actuações, a Associação de Pais ofere-

ceu uma lembrança a cada professor, pelo bom trabalho desempenhado durante o ano.

Um dos momentos mais emblemáticos foi a entrega pelo professor Manuel dos "diplomas" aos finalistas do 4.º ano, numa despedida emocionada a cada um dos que acompanhou neste

percurso. E a catequista deste grupo, Isabel Costa, preparou com o professor uma surpresa para os me-ninos e com os meninos uma surpresa ao professor: eles receberam uma com a foto do grupo e o nome personalizado, ele recebeu um quadro com a mesma foto e um livro com

as páginas compostas pelos textos e ilustrações de cada um dos alunos.

No final, todos con-fraternizaram em redor de uma mesa recheada com um jantar partilhado, termi-nando a noite em agradável convívio.

Texto e fotos: LMF

Com diplomas de informática e "Escolas a Cantar"

Feira do Mundo Rural da BatalhaDecorreu, de 18 a 20 de Junho, a III Feira do Mundo

Rural da Batalha, uma iniciativa que pretende dar a conhecer e valorizar os produtos de qualidade existentes na região da Alta Estremadura, tais como mel, azeite, produtos biológicos, flores e doçaria. O certame contou ainda com a presença de canteiros a trabalhar ao vivo.

Inserida no programa deste fim-de-semana, logo na abertura da feira, decorreu a cerimónia da entrega dos certificados aos formandos do concelho da Batalha que frequentaram no presente ano a formação no Curso de Informática (ver pag. 13).

Na componente da animação, destacamos o espec-táculo do Agrupamento de Escolas da Batalha, "Escolas a Cantar", no dia 18, que assinalou a conclusão do presente ano lectivo, enchendo a praça Mouzinho de Albuquerque com centenas de crianças, pais e amigos.

Paralelamente, no dia 19, foi inaugurada na galeria Mouzinho de Albuquerque a exposição de escultura da autoria de Cristina Maria Ferreira intitulada "Percursus" (ver pág. 11), e à noite o Mosteiro de Santa Maria da Vitória recebeu o espectáculo "La Venexiana", integrado na 28.ª edição do Festival Música em Leiria.

Turmas de EVT da Batalha promoveram

Alunos dinamizam Feira AgrícolaRealizou-se no passado dia 14 de Junho, na praça

D. João I, na Batalha, a 3.ª edição da Feira Agrícola promovida pelo Grupo de Educação Visual e Tecnológica da Escola Básica Mouzinho de Albuquerque.

Esta feira constou na venda de produtos regionais e cuja receita reverteu a favor da "Loja Social da Batalha". A venda dos produtos não se confinou apenas a esta praça. As crianças, demonstrando grande descontrac-ção e motivação, espalharam-se quase por toda a vila, à procura de clientes. E de tal maneira o fizeram que não demoraram muito tempo a escoar os seus produtos. Até os turistas colaboraram, pois o modo simpático mas incisivo como as crianças os abordavam, convenciam-nos a comprar. Feliz iniciativa e com um objectivo de grande solidariedade.

MCR

Pelo 6.º ano consecu-tivo e sempre com grande receptividade do público, vai decorrer no dia 27 de Junho mais uma edição da Feira dos ATL da Batalha, uma iniciativa promovida pelas animadoras dos vá-

rios ateliers do Concelho, a decorrer na praça Mouzinho de Albuquerque.

O programa compreen-de diversas actividades, tais como modelagem de balões, música, quermesse, jogos desportivos e tradicionais

e um espectáculo com o conhecido palhaço Kaki.

A iniciativa pretende dar a conhecer aos pais as actividades desenvolvidas pelas crianças nos tempos livres e proporcionar a estas um dia inesquecível.

Despedida em FestaEncerramento do ano lectivo do 1.º CEB

Palhaço Kaki é o convidado especialVI Feira dos ATL da Batalha

LMF

MCR

DR

Os finalistas

Marchas

Dança moderna Dança a pares

Canções

9Junho de 2010Jornal da Golpilheira . educação . férias .

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No Dia da Criança, 1 de Junho, a Comissão de Pais da Escola da Golpilheira preparou uma surpresa para os mais pequenos, com a instalação de um insuflável gigante no pátio. Todas as turmas tiveram oportunidade de ir até lá no recreio, soltar energias em saltos muito animados.

Para além disso, uma convidada especial veio fazer pinturas faciais para deixar os meninos mais bonitos. As fantasias foram variadas, desde as florzinhas mais singelas aos palhaços mais arrojados.

Durante a tarde, foram todos até à Batalha para uma festa de "Escolas a Can-tar" que juntou os meninos de vários locais do concelho, mostrando em palcos os seus talentos musicais.

Oficinas de Férias na SAMPEste Verão, a SAMP volta a abrir as suas portas para as actividades das Oficinas de

Férias para crianças dos 6 aos 14 anos de idade, que terão actividades como, oficinas de dança, de teatro, construção de instrumentos na natureza, entre outras.

“Turismo Educativo Júnior 2010”A Fundação INATEL e o Ministério da Educação organizam o programa "Turismo

Educativo Júnior 2010", dirigido a jovens entre os 13 e os 17 anos, durante as férias de Verão. Propõe-se uma semana de actividades lúdico-culturais e desportivas, com quatro rotas temáticas: Castelos, Ciência Viva, Desporto e Teatro. O programa tem uma vertente social, com preço especial para jovens carenciados. Info: 210027142 ou [email protected].

Emolândia em LeiriaA Emolândia propõe ocupar os tempos livres de Verão das crianças entre os 6 e os 12

anos com actividades em diversas áreas artísticas, como a dança, a expressão dramática, a expressão plástica, a literatura infantil e a música. Decorre de 28 de Junho a 9 de Julho, no Orfeão de Leiria. Tem um preço de 100 euros, que inclui os almoços, e decorre das 08h00 às 18h00. Info: 244 829 550 ou [email protected].

O Município da Batalha e a Iserbatalha levam a cabo, durante o mês de Julho, o programa de ocupação de jovens "Nas Férias, eu aprendo e divirto-me". Esta oferta visa auxiliar pais e fa-miliares numa altura sempre complicada de férias escola-res, podendo os mais jovens estar ocupados no período das 09h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira.

O programa vai propor-cionar muitas actividades ligadas à actividade física, onde está incluído o ténis, as caminhadas, os jogos de tabuleiro, a natação, o golfe, entre outros desportos, bem como idas ao cinema e visi-tas a locais de interesse da nossa região.

A organização fornece a cada participante refeições, seguro de acidentes pessoais

e de responsabilidade civil, transporte para as activida-des, monitores em perma-nência e acessos gratuitos a todos os locais de visita.

As inscrições podem ser efectuadas na Câmara Mu-nicipal da Batalha (Divisão da Educação e Cultura) até ao dia 25 de Junho, sendo as mesmas validadas por ordem de chegada. O custo é de 40 euros por semana.

Insuflável, pinturas faciais e “Escolas a Cantar”Animação no Dia da Criança

Para crianças dos 10 aos 14 anosFérias desportivas na Batalha

DR No insuflável

DR Pinturas faciais

DR Escolas a Cantar

Junho de 2010

Jornal da Golpilheira10 . sociedade . cultura .

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Decorreu de 8 a 13 de Junho, na vila da Batalha, a 9ª edição da Feira do Livro e do Jogo, organizada pela Biblioteca Municipal. Foi uma verdadeira festa cultu-ral, onde o prato principal foram as obras literárias das principais editoras do País, apresentadas pelas livrarias Letras & Livros, Americana, Condestável, Afa´s, Boa Leitura, Mar-tins, Círculo de Leitores e Laicu´s. Também as últimas novidades em jogos didác-ticos foram mostradas pela empresa AFR.

Como tem sido hábito, destacou-se a componente

da animação do evento, com espectáculos de grande

qualidade, como Jorge Se-rafim, Jabardixie, Arabesk, Teatro ao Largo e A Árvore Gigante dos EnaPás. Apesar das condições atmosféricas não terem sido as mais convidativas, a maioria dos serões registaram uma boa afluência de público.

Referência ainda para o lançamento do livro "O Fio da Memória – o Conto", que resultou de uma parceria en-tre o Município e o Jornal da Batalha e que se traduziu na escrita, por parte de alunos, de contos alusivos à sua terra e às suas origens.

O executivo municipal aprovou já um estudo prévio para o edifício das Termas das Salgadas, na Batalha. Do projecto deste moderno complexo destaca-se o ob-jectivo da gestão do espaço ao nível da combinação das vertentes da saúde, bem-estar e lazer ao conceito

tradicional do termalismo.Segundo nota do Muni-

cípio, "pretende-se, numa lógica de complementari-dade, associar as Termas das Salgadas à Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia da Batalha, instalada no lote contíguo, daí resultando claras siner-

gias ao nível dos tratamen-tos fitoterapêuticos".

Projectado segundo as últimas tendências deste tipo de espaços, o comple-xo termal das Brancas será instalado num moderno edifício de 2 pisos, com uma área de construção de cerca três mil metros quadrados e

que combinará áreas tão diversas como os balneários, gabinetes médicos, ginásios, salas de tratamento de vias respiratórias, hidromassa-gem, tanques diversos, SPA, entre outras. O investimen-to total para a construção do edifício está orçado em 3,5 milhões de euros.

Eleição de novos órgãos dirigentes

Paulo Batista dirige PSD da BatalhaO deputado à Assembleia da República Paulo

Batista Santos é o novo presidente do PSD da Batalha, na sequência da eleição efectuada para os órgãos de secção do partido, a 21 de Maio. A lista vencedora recolheu o apoio maioritário, com apenas um voto em branco, tendo votado 53% dos militantes da secção, uma participação assinalável, tendo em conta que somente se apresentou uma única lista a sufrágio.

Dos eleitos para o mandato de 2010/12, constam como presidente da Mesa da Assembleia, Silvestre Carvalhana, presidente da Junta de São Mamede, sendo vice-presidente Fernando Ribeiro, presidente da Assembleia de Freguesia da Batalha, e secretários António Pereira Costa e Jorge Oliveira.

Na direcção ficam ainda como vice-presidentes os vereadores da Câmara da Batalha Cíntia Silva e Carlos Henriques, seguindo-se os presidentes das Juntas da Batalha e Golpilheira, Germano Pragosa e Carlos Santos. Completam este órgão o membro da Junta do Reguengo do Fetal Paulo Pires, o eleito da Assembleia Municipal Nuno Monteiro (Batalha), Francisco Belo (Brancas), José Augusto Ferreira (Golpilheira), Luís Miguel Santos (Vale de Ourém) e Júlio Rodrigues, presidente da Assembleia de Freguesia de São Mamede.

Segundo Paulo Batista, "trata-se de uma lista que pretende aproximar o PSD da Batalha dos seus autarcas eleitos e uma aposta na credibilidade da acção do partido junto das populações". O novo presidente elegeu como prioridade "dinamizar o PSD local e promover acções de debate com a sociedade sobre os principais assuntos de interesse público", considerando "o emprego jovem e o apoio às pequenas e médias empresas" como temas mais urgentes.

Estudo prévio alia termalismo à saúde e ao lazerJá há projecto para Termas das Salgadas

9.ª edição do certameFeira do livro e do jogo na Batalha

"Torna-te voluntário e ajuda a manter a floresta limpa!" é o lema do pro-grama Voluntariado Jovem para as Florestas, iniciativa promovida pelo IPJ e a Au-toridade Florestal Nacional. Tem como objectivos in-

centivar a participação dos jovens na preservação da natureza e da floresta e, por outro lado, reduzir o flagelo dos incêndios, através de acções de prevenção.

As áreas de actividade são: sensibilização das

populações para o risco de incêndio; vigilância; limpe-za do lixo das áreas florestais e perímetros urbanos, para menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais; participação nos trabalhos de inventariação

de necessidades de inter-venção.

Os projectos decorrem de 1 de Junho a 30 de Setem-bro, com inscrições abertas a jovens (18 a 30 anos) até 31 de Agosto, e entidades até 15 de Agosto.

Voluntariado Jovem para as Florestas 2010

divulgação

LMF

11Junho de 2010Jornal da Golpilheira . cultura .

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Está patente até 1 de Julho, na galeria Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, uma exposição de escultura intitulada “Percursus”, da autoria de Cristina Maria Ferreira.

Formada na área da Cantaria Ar-tística na Escola Profissional de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha, esta jovem artista revela um singular talen-to na arte de talhar a pedra, dando às suas obras um toque de sentimento que se torna visível nas texturas, relevos e traços de aparente movimento. Com um já considerável percurso nesta área, tem participado em júris de provas e concursos de escultura, ministrado cursos e oficinas nacionais e inter-

nacionais de cantaria e colaborado em obras tão emblemáticas como o restauro e reconstrução da abóbada da capela de Nossa Senhora da Gaiola (Cortes), o restauro do portal da capela de Alcogulhe, ou o restauro de janelas góticas na cidade de Rhein (Alema-nha), em parceria com o Kulturforum e canteiros de vários países.

Isto sem deixar de criar esculturas originais para espaços públicos e pri-vados e de participar regularmente, desde 1996, em exposições colectivas e individuais, que lhe têm merecido um crescente reconhecimento como artista com "uma grande dimensão espiritual na arte de trabalhar a pedra".

Também fadistaEsta sensibilidade para "dar vida"

ao mais rude dos materiais, pode ad-vir-lhe, aliás, de um outro talento que é o de cantar o fado. De facto, após diversas incursões no meio musical, de-cidiu-se em 2005 pela via do fado, que a tem levado aos muitos espectáculos nacionais e estrangeiros e que se firmou em 2009 no primeiro ábum "O Outro Lado", estando já um segundo disco em produção. Citando o jornalista Orlan-do Leite (I), "Cristina Maria faz parte desta nova geração de intérpretes. A sua voz seduz-nos de imediato quando a ouvimos pela primeira vez, com um

timbre espesso, sensual, carregado de emoção autêntica, capaz de ora mur-murar em tom de confissão ora clamar mágoas apaixonadas em que não sen-timos nenhum artifício interpretativo mas apenas uma fortíssima capacidade de comunicação dramática".

É um motivo acrescido para uma visita a esta exposição. Quem sabe se não poderemos escutar essa sensuali-dade e moção da sua voz através dos traços mudos das pedras que transfor-mou em arte...

A Bar Estremadura, em Alcobaça, acolhe até ao dia 4 de Julho, uma exposição de fotografia de Jorge Hum-berto Ricardo, intitulada "Infinitos". Regular cola-borador da Rádio Batalha, com trabalhos publicados no sítio da internet daquela estação emissora, esta é a sua primeira exposição individual.

Inaugurada no passado dia 22 de Maio, a mostra reúne 13 fotografias cap-tadas maioritariamente na região, com pormenores de grande beleza iconográfica, tais como a força das águas

do rio Alcoa, a Baía de São Martinho do Porto num final de tarde de Inverno, o crepúsculo na Lagoa de Óbi-dos, a luz a rasgar o Oceano

que banha a Ilha Terceira, ou o desenho das nuvens na Praia da Nazaré. Um visitante escreveu no livro de honra: "A fotografia da

eternidade, seja água, mar, ar, é do tempo eterno que as tuas fotos reatratam".

Segundo o fotógrafo, o conceito "Infinitos" está assente na "busca da essência, a procura do que é importante na paisagem, numa fotografia que convi-da à contemplação, que nos leve para lá da realidade".

A exposição está pa-tente no Bar Estremadura, na praça 25 de Abril, em Alcobaça, podendo ser apreciada de terça a sexta-feira, das 12h00 às 02h00, e aos sábados e domingos, das 17h00 às 02h00.

Rancho Rosas do Lena organiza 5.ª edição

Festibatalha com a cultura popularO rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, vai

organizar, no próximo dia 4 de Julho, na praça de D. João I, a 5.ª edição da Festibatalha, um evento que pretende celebrar diversas vertentes da "cultura popular".

Assim, pelas 15h30 será a abertura da mostra/venda de produtos regionais, com representações da Alta Es-tremadura, Estremadura Central, Beira Litoral, Douro Litoral e artesãos ao vivo, em tendas do século XIX e os vendedores trajando conforme os usos de cada região.

Às 17h30 iniciará o Festival Nacional de Folclore, com a participação do rancho anfitrião e dos seguintes convidados: Rancho Folclórico "Os Oleiros", das Caldas da Rainha; Rancho Folclórico de Gens, Gondomar; Gru-po "Os Camponeses de Vila Nova", de Coimbra.

Pelas 19h30 começará o bailarico popular, e às 21h30 decorrerá no largo do Condestável a exibição de marchas populares, com a participação de grupos dos concelhos de Alvaiázere, Leiria e Porto de Mós.

A partir das 23h00, continuará o bailarico, com ani-mação do arraial pelas concertinas do Rosas do Lena.

Festival Música em Leiria

“Quarteto Blanc” na BatalhaO Quarteto

Blanc traz mais um momento do Festival Música em Leiria ao auditório da Ba-talha, no próximo dia 25 de Junho, num concerto que percorre obras de Wolfgang Amadeus Mozart, Anton Webern e Dimitri Chostakovitch, para quarteto de cordas. Composta por quatro instrumentis-tas portugueses – os violinistas David Lopes Ascenção e Rodrigo Gomes, a violetista Mariana Blanc e a violonce-lista Isabel Vaz – o Quarteto Blanc foi formado em 2009 com o objectivo de participar no Prémio Jovens Músicos, onde lhes foi atribuído o 1º prémio na Modalidade de Música de Câmara. Em 2010 têm agendados concertos em vários festivais e salas de concerto do país.

Com ministras da Cultura de Portugal e Espanha

Batalha acolhe 3º Encontro Ibérico de Gestão do Património

Vai realizar-se, de 7 a 9 de Julho, na Batalha, o 3º Encontro Ibérico de Gestão do Património Mundial, es-tando garantidas as presenças das Ministras da Cultura de Portugal e Espanha, bem como de diversos represen-tantes portugueses e espanhóis dos monumentos e sítios classificados património mundial, para além de técnicos da UNESCO e outros especialistas internacionais.

Refira-se ainda que este momento será, em parale-lo, o 1º Encontro Nacional de Gestores do Património Mundial, uma iniciativa que conta com o apoio do Município da Batalha.

Escultura na Galeria Mouzinho de Albuquerque“Percursus” de Cristina Maria Ferreira

Exposição em Alcobaça“Infinitos”: fotografia de Jorge Ricardo

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Junho de 2010

Jornal da Golpilheira12 . eclesial .

O Bispo diocesano lançou o desafio, motivou estruturas, procurou parce-rias, apelou à participação alargada. O programa para os dias 21, 22 e 23 de Maio prometia variedade de iniciativas, multiplicidade de sensibilidades, diversi-dade de vivências, desde o recolhimento na oração até à explosão festiva dos con-certos juvenis. Pelo meio, quase como fio condutor, a presença da imagem de Nossa Senhora de Fátima, Padroeira desta Igreja par-ticular, numa das suas raras saídas (a 11.ª) da Capelinha das Aparições.

Os diocesanos corres-ponderam, encheram a cidade de vida e alegria, de celebração e manifestação pública de fé, mostraram-se nas suas variadas co-munidades, movimentos e serviços. Desde as multidões de abertura e encerramento, pontos altos do acolhimen-to e despedida da imagem mariana de Fátima, até aos mais pequenos apontamen-tos de cultura, celebração e espectáculo, podemos dizer que esta primeira "Festa da Fé" da diocese de Leiria-Fátima foi um sucesso pela mobilização de gente, pela forma como se apresentou na cidade, pela riqueza de conteúdos e expressões, pela revelação do(s) rosto(s) desta Igreja: rosto de Deus, que a fundou e é sua cabeça, e rostos de cada um de nós, que somos o seu corpo. Também por isso, um rosto belo, mas que não é perfei-to. Podia ter sido melhor, na medida em que cada cristão

tivesse dado mais de si para a construção do quadro comum. Um trabalho que não perdeu a oportunidade, pois deverá ser feito todos os dias, a cada momento.

O sorriso comovido de D. António Marto nos mo-mentos finais deste grande fim-de-semana foi bem expressivo. Grato a Deus, a Nossa Senhora e a todos os cristãos que contribuíram para este evento, o prelado não destacou momentos, não lamentou falhas, não enalteceu particulares… apenas afirmou a sua ale-gria por pertencer a esta Igreja, manifestada nestes dias em toda a diversidade dos dons do Espírito Santo que a anima.

Nossa Senhora de FátimaA chegada da imagem de

Nossa Senhora de Fátima, ao final da tarde de 21 de Maio, foi saudada por alguns milhares de fiéis, vindos de toda a Diocese. Momentos antes, D. António tinha feito a abertura solene da festa. Depois, incorporou a imensa procissão até ao

palco da praça Paulo VI, onde se fez o acolhimento à Padroeira, e de novo até à igreja Catedral, onde permaneceu durante estes dias.

Foi uma presença permanente, motivo da constante peregrinação ao local, de momentos de oração, de celebração dos sacramentos da Penitência e da Eucaristia, de concertos de louvor. Um fio condutor, até ao final, onde nova multidão acompanhou a imagem em procissão de regresso à praça Paulo VI, para a celebração eucarísti-ca de encerramento.

Mensagem de confiançaNa homilia, o Bispo

diocesano manifestou o seu contentamento pela forma como toda a festa tinha decorrido, agradecendo aos vários intervenientes o empenho e dedicação. "A festa é vossa, fostes vós que a fizestes", afirmou D. Antó-nio, dirigindo-se aos milha-res de fiéis que enchiam o recinto e os espaços anexos do jardim Luís de Camões.

Salientando a forma entu-siástica como o evento foi recebido pela "cidade dos homens", justificou: "porque sentia necessidade desta festa". Comparando com a recente visita do Papa, que trouxe "uma dose de espiri-tualidade e de esperança" a uma sociedade "que vive um certo desencanto, um certo estado de depressão de quem perdeu a confiança na vida". E essa espiritualidade é bem recebida, porque "é o que mais precisa o coração de uma pessoa, o que mais precisa uma família, o que mais precisa a sociedade".

A mensagem do prelado, com voz viva e apelativa, centrou-se no "re-despertar da confiança" como lição a retirar desta organização: "No coração de cada um existe mais capacidade e potencialidade de bem do que de mal; temos de acre-ditar nesta beleza espiritual e moral da vida que o Espíri-to Santo nos oferece". Uma "vida bela" que é sinónimo da "santidade a que todos somos chamados, não como turistas do espiritual que ad-miram a santidade nos ou-tros, mas como chamados a ser santos neste século XXI", afirmou o Bispo.

Santos para o século XXIE terminou com a oferta

do "decálogo da santidade popular para o século XXI", que pode resumir-se em "ser santos por opção e escolha pessoal", "santos em cada momento da vida quoti-diana", "santos no contexto concreto do nosso tempo", "santos na gratuidade e

na doação e serviço aos outros", "santos que se dei-xam habitar pelo mistério do amor e da santidade de Deus", "santos em família e em comunidade cristã, uns com os outros e uns pelos outros", "santos humildes e penitentes, conscientes da fragilidade humana, mas também de que Deus é maior do que as nossas fraquezas", "santos huma-nos, com uma humanidade exemplarmente assumida e vivida", "santos do amor puro, verdadeiro, casto, fiel, alegre, verdadeiro e sorridente", "santos da alegria, do bom humor e da esperança, que ajudam a descobrir as belezas do caminho e as possibilidades de vida nova".

Uma mensagem que, com certeza, encheu os co-rações dos que, novamente em procissão, acompanha-ram a Senhora de Fátima até à igreja de Santo Agostinho, outro padroeiro da Diocese, em cujas palavras se baseou a oração de despedida.

Adeus como promessaMuito se poderia

escrever sobre este fim-de-semana. Encher todas as pá-ginas deste jornal não seria suficiente para relatar cada pormenor, cada realização, cada momento de cultura

e de festa. Sobretudo, não daria para transmitir a vida que encheu as ruas, com especial destaque para as crianças da catequese e os jovens que fizeram do sába-do um dia de cor, alegria e movimento. Nem para des-crever o conteúdo de cada uma das tendas de exposição das nove vigararias, dos mo-vimentos, serviços, comuni-dades religiosas... Lá estava também a da Vigararia da Batalha, com materiais, textos e imagens reveladores da especificidade das nossas comunidades.

Diremos apenas que os lenços brancos, na mão do Bispo e de cada um dos fiéis, no momento da despedida da imagem de Nossa Senhora de Fátima, não significaram tanto um adeus a quem parte, mas uma promessa a quem fica. Porque a Mãe continuará a acompanhar esta Igreja, tanto nos momentos de festa como de trabalho, nas alegrias e nas dificuldades. E porque quem viveu estes dias não os sentiu como tarefa acabada, mas como promessa de que mais e me-lhor se fará no futuro. Com confiança e um sorriso no(s) rosto(s), como nos pede D. António.

Luís Miguel Ferraz

Diocese de Leiria-Fátima mobilizou-se para a festa

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13Junho de 2010Jornal da Golpilheira . autarquia . região .

Lei obriga ao aumento de taxasComo já tínhamos noticiado, com a aprovação da nova

Lei das Finanças Locais, o respectivo regime geral das taxas das autarquias locais veio trazer novas directrizes aos muni-cípios e freguesias no que diz respeito às taxas a aplicar nos diversos serviços disponíveis. As novas tabelas estiveram em discussão pública até à semana passada e foram defini-tivamente aprovadas em Assembleia de Freguesia do dia 29 de Abril. Publicamos as principais taxas aplicadas:Serviços Administrativos

Atestados, certidões e declarações – € 3,10 Cópias autenticadas: até 4 paginas – € 5,00 após 5 páginas - € 1,00 p/pág.

Canídeos e GatídeosRegisto de Canídeos e Gatídeos – € 2,20Lic. Cão de Companhia (Categoria A) – € 4,40Lic. Cão com fins económicos (Categoria B) – € 7,04Lic. Cão de caça (Categoria E) – € 5,50Lic. Cão guia (Categoria F) – IsentoLic. Cão potencialmente perigoso (Cat. G) – € 11,00Lic. Cão perigoso (Categoria H) – € 13,20Lic. Gato (Categoria I) – € 4,40

CemitérioCovatos Duplos – € 95,00Trasladação – € 117,78Licença de Instalação de Campa – € 11,59Serviço de Levantamento de Campa – € 15,00

Reunião no dia 29 de Junho às 21h30Sala de Convívio Sénior em contagem decrescenteComo foi amplamente divulgado no último trimestre de

2009, o edifício sede da Junta de Freguesia deverá albergar uma sala de convívio sénior no seu piso inferior, onde possui todas as condições de espaço, instalações sanitárias e copa de apoio ao serviço.

Tal como fomos divulgando, esta sala tem como objectivo criar um espaço na freguesia onde se poderão juntar todos aqueles que por uma razão ou por outra se encontram sozinhos em casa durante grande parte do dia, essencialmente reformados. Como o próprio nome indica, será uma sala de convívio, onde esporadicamente poderão ser acompanhados por um animador numa determinada área, sendo a principal meta a atingir a troca de ideias e conversas entre si.

Para que os interessados em participar neste projecto possam ficar esclarecidos sobre o seu funcionamento, a Junta de Freguesia vai promover uma sessão de esclarecimento, na terça-feira, dia 29 de Junho, pelas 21h30, na Junta.

Entrega de Diplomas de InformáticaComo é

sabido, tem d e c o r r i d o desde Feve-reiro e pelo terceiro ano consecutivo uma parceria entre a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal e a AMLEI, no sentido de dotar os habitantes da freguesia de conhecimen-tos básicos em informática. Inicialmente vocacionada para activos, depressa se percebeu que a curiosidade de alguns reformados poderia ser uma mais valia e uma forma útil de passarem o tempo.

Após três meses de formação, foi tempo de avaliar conhecimentos e foram entregues os diplomas de partici-pação, no passado dia 18 de Junho, na praça Mouzinho de Albuquerque, onde também estiveram os participantes das acções do Reguengo do Fetal e São Mamede.

No final, ainda houve tempo para diversos pedidos, no-meadamente, para que a iniciativa possa ser continuada, ou até estendida por mais turmas, dada a adesão da população a estas acções gratuitas. O presidente de Câmara referiu que "enquanto outros os concelhos intervenientes no projecto não requisitarem as carrinhas para as mesmas funções, vai sendo possível... veremos até quando".

Em nome da Junta de Freguesia, resta-nos agradecer o empenho dos formandos e do formador, assim como de toda a equipa da AMLEI que torna este projecto possível.

O Presidente, Carlos Santos

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Coluna da Junta de Freguesia

. autarquia . Feira para a infância com 433 espectáculos

“Pinhal das Artes” em S. PedroO "Pinhal das Artes 2010 – IV Feira de Artes para a

Primeira Infância" decorre de 30 de Junho a 4 de Julho, no lugar das "Árvores", no Pinhal do Rei, em São Pedro de Moel, concelho da Marinha Grande.

Organizado pela SAMP – Sociedade Artística e Musical dos Pousos, com o apoio da Câmara Municipal da Marinha Grande, o evento destina-se a crianças entre os 0 e os 5 anos de idade, visando "estimular a fruição e a partilha de bens e saberes culturais desde a primeira infância; promover o diálogo entre a fruição artística e a natureza; oferecer a famílias com bebés um amplo conjunto de actividades artísticas ao ar livre".

Pretende-se ainda "incentivar a criação e produção artística para a primeira infância junto dos profissionais das artes; estimular uma vida saudável, o respeito pela natureza, pela arte, e por todas as culturas; e promover a criatividade em família". A edição de 2010 propõe um total de 433 espectáculos em diversos espaços.

Info: www.cm-mgrande.pt e pinhaldasartes.blogspot.com

Na Praia do Pedrógão

XIII Festival da Sardinha Decorre de 24 a 27 de Junho o XIII Festival da

Sardinha na Praia do Pedrógão, evento organizado pela Câmara Municipal de Leiria, com a colaboração da Junta de Freguesia do Coimbrão e do Turismo de Leiria-Fátima. A inauguração do festival acontece no dia 24, quinta-feira, pelas 19h00. A animação não faltará e será garantida por grupos de música tradicional que actuarão ao longo dos diversos dias do evento. Aqui, a sardinha assada é a rainha da festa. Convite para os dias 24 e 25 de Junho, das 19h00 às 24h00, e dias 26 e 27, das 12h00 às 24h00.

Concentração e muita animação

Vespas de todo o mundo em FátimaDe 1 a 4 de Julho, o estádio de Fátima será o palco

do maior encontro mundial de vespas. A organização preparou um programa variado, onde se inclui o "Vespa Parade", exposição de 8 exemplares do modelo 50 S em tamanho real, em fibra de poliéster, feitos pelas escolas de artes do Colégio de S. Miguel e do CEF – Centro de Estudos de Fátima, sobre temas como a Carris, Belém, Azulejaria Portuguesa ou Amália Rodrigues. Os exemplares serão depois vendidos em leilão.

Outra forma de marcar a iniciativa é a "Escultura Vespa" em pedra, por um escultor de Fátima.

Por fim, o "CD Vespinga", um álbum musical com 11 faixas dedicadas ao "vespismo português", onde se inclui o "Hino Vespinga" e outros temas dedicadas à marca.

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Junho de 2010

Jornal da Golpilheira14 . pub .

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Jornal da Golpilheira16 . desporto .

Fase de gruposAD Estação – 5CR Golpilheira – 6

O jogo que iniciava a segunda volta desta série da Taça Nacional, a analisar pelos últimos anos, não seria nada fácil. Em deslocação à Covilhã, num dia de muito calor, a nossa equipa iniciou o jogo muito bem, marcando o primeiro golo aos 23 se-gundos. Continuando com a mesma atitude, obtivemos mais três golos, chegando assim a uma vantagem de quatro golos. Mas a equipa da Estação não baixou ou braços e reduziu a nossa vantagem, marcando dois golos. Também a nossa equipa atacava o resultado, finalizando com sucesso mais um ataque, ao terminar a primeira parte, indo para o intervalo a vencer por cinco a dois.

No início do segundo tempo, a equipa adversária entrou com a guarda-redes avançada, uma vez que a derrota as colocaria quase fora das meias-finais. A nossa equipa demorou um pouco a acertar com o cinco adversário e con-sentiu dois golos. Com o jogo num ritmo bastante elevado, e com o calor que se fazia sentir no pavilhão, era evidente o desgaste das jogadoras das duas equipas. A Golpilheira, sempre que tinha a posse de bola, optou também por fazer subir a guarda-redes, para ter mais tempo a posse da mesma. Numa situação de ataque da equipa adversária, conseguimos roubar a bola a meio-campo e fazer o seis a quatro, a três minutos do final do jogo. Já com cinco faltas, a equipa de arbitra-gem entendeu marcar a nossa sexta falta a quarenta segundos do final do jogo, que deu origem ao resultado final de 6-5 a nosso favor. Com este resultado e com esta vitória, bastante sofri-da, a nossa equipa tinha um pé na meia-final, num jogo fantástico, disputado pelas duas melhores equipas da série C, com uma moldura humana e um ambiente fantástico, para um jogo

de futsal feminino. A nossa equipa foi mais forte, teve muita união e muito espíri-to de equipa, conseguindo assim, uma vitória impor-tantíssima.

Teresa Jordão

CR Golpilheira– 3Riachense – 2

O jogo disputado no dia 29 de Maio, no pavilhão da Batalha, era de vitória obri-gatória para a nossa equipa, para manter as aspirações de chegar à meia-final. Mas não foi nada fácil. As nossas atletas demoraram algum tempo a concentrarem-se no jogo. Desta apatia, aproveitou a equipa foras-teira para fazer o primeiro golo. Espicaçadas por esta adversidade, partimos para o ataque, conseguindo o golo do empate, por Licas. No entanto, ainda antes do intervalo, o Riachense colocou-se de novo à fren-te, com a obtenção do seu segundo golo. Foi com este resultado, que fomos para o intervalo.

O intervalo foi bom conselheiro para as nossas cores, uma vez que Teresa Jordão, atenta ao que não estava correcto, iria corrigir. Foi novamente a inevitável Licas a marcar o nosso segundo golo, colocando assim as equipas empatadas a duas bolas. Este ainda não era o resultado ideal. Fomos para cima do adversário e, já perto do seu final, nova-mente Licas marcou o nosso terceiro golo e o terceiro da sua conta pessoal. Até final,

foi gerir o tempo. Com esta vitória, ficámos automati-camente apurados para as meias -finais. Foi um jogo de muita luta, onde a co-ragem a abnegação e o não fugir com a cara à luta, que nos deu mais uma grande vitória.

Manuel Carreira Rito

Posto Santo (Açores) – 3CR Golpilheira– 4

O jogo disputado na ci-dade de Angra do Heroísmo, no dia 3 de Junho, já com a passagem às meias-finais da Taça Nacional garantida, servia apenas para cumprir calendário. Apesar disso, o único pensamento da equipa era a vitória. Assim, iniciámos o encontro com o objectivo de vencer, apesar de sabermos que a equipa adversária procurava tam-bém conseguir os primeiros pontos na competição. Com uma primeira parte onde criámos várias situações de finalização, conseguimos finalizar com sucesso três delas, chegando ao intervalo a vencer por três a zero.

No início da segunda parte, marcámos mais um golo. Estando a vencer por quatro bolas a zero, baixamos o ritmo de jogo e a equipa adversária, que nunca se deu por vencida, fez dois golos e "cresceu", conseguindo nos últimos minutos fazer o seu terceiro golo, dispondo ainda de dois livres de dez metros para estabelecer a igualdade, mas a conversão destes não teve sucesso. A treinadora

aproveitou este jogo para dar às suas jogadoras junio-res mais minutos de jogo na Taça Nacional. O resultado final é justo, uma vez que a nossa equipa, criou mais situações de finalização do que a equipa adversária.

TJ

Meias-FinaisVermoim – 8 Golpilheira – 3

Ultrapassada a fase de grupos, realizando seis jogos com outras tantas vitórias, a nossa treinadora, Teresa Jordão, tinha consciência de que a equipa que nos coube na meia-final era bastante difícil de ultrapassar. Fina-lista vencida na época pas-sada, é natural que este ano queira rectificar e chegar ao título mais ambicionado do Futsal Sénior Feminino.

O primeiro jogo foi dis-putado em Vermoim, no dia 10 de Junho. Logo na fase de aquecimento, pudemos verificar que a equipa da casa era constituída por excelentes atletas. Iniciado o jogo, houve um pequeno estudo mútuo, em que as nossas atletas nunca mostraram medo da equipa adversária. Foi mais feliz a equipa da casa, que obteve o seu primeiro golo aos três minutos. Fomos à procura do golo e conseguimo-lo quase de seguida, numa excelente iniciativa de Inês, que roubou a bola a uma ad-versária, centrou, tabelando a bola numa adversária que fez auto-golo. No entanto, a

equipa da casa começava a pegar no jogo e ainda antes do intervalo obteve mais dois golos.

A segunda parte foi bastante mais difícil para as nossas atletas. Apesar do forte apoio dos nossos adep-tos, a equipa não conseguiu contrariar a forte equipa do Vermoim. Apoiada pelo seu numeroso e vibrante públi-co (mais de quatrocentas pessoas), foram à procura dum resultado que lhes garantisse tranquilidade para o jogo na Batalha. A pouco a pouco foram-no conseguindo, tendo logo no primeiro minuto obtido o seu quarto golo. Irina ainda conseguiu reduzir para qua-tro a dois, à passagem dos cinco minutos, na marcação dum livre, fazendo a bola passar por baixo da barreira contrária. No entanto, em pouco mais de três minutos a equipa da casa marcou mais três golos, decidindo praticamente a eliminatória. Inês, com um potente rema-te, marcou o nosso terceiro golo. A poucos segundo do fim, o Vermoim obteve o seu oitavo golo.

Golpilheira – 3Vermoim – 3

Perante o resultado da primeira mão, adivinhava-se uma tarefa bastante difícil ou quase impossível, no dia 13, na Batalha. Teresa Jor-dão e as suas atletas tinham consciência disso. Restava, na melhor das hipóteses, não perder o segundo jogo, justificando assim que o resultado do primeiro encontro tinha sido um acidente. Neste dia, o pa-vilhão da Batalha registou uma das maiores enchentes de que há memória. Muitos apoiantes da Golpilheira, mas também muitos de Vermoim, transportados em carros particulares e em dois autocarros.

O jogo começou com equilíbrio nos primeiros mi-nutos. A estrelinha da sorte normalmente acompanha os campeões e foi o que acon-teceu neste jogo. Depois de algumas oportunidades de golo desperdiçadas pelas nossas atletas, foi o Ver-moim mais eficaz, obtendo o seu primeiro golo cerca dos cinco minutos de jogo. A Golpilheira não ficou afectada e numa excelente jogada, cerca dos sete mi-

nutos, Carolina, na cara da guarda-redes, não perdoou e fez o empate, que nesta altu-ra se justificava plenamente. Até ao intervalo, não houve mais golos, apesar das opor-tunidades criadas por ambas as equipas.

Esperava-se uma segun-da parte equilibrada, o que na realidade veio a acon-tecer. A equipa forasteira colocou-se uma vez mais na posição de vencedora, cerca dos quatro minutos. Mais uma vez, fomos à procura do empate. Carolina, descaída pelo lado esquerdo do nosso ataque, efectuou um rema-te cruzado, colocadíssimo, cerca dos sete minutos, não dando qualquer hipótese à guarda-redes. Passados três minutos, na transformação duma grande penalidade, Licas, não falhou, colocan-do-nos pela primeira vez na posição de vencedores. Podíamos ter matado o jogo, pois tivemos oportunidades para isso. No entanto, a ex-periente equipa adversária conseguiu obter o seu tercei-ro golo e empatar a partida, cerca dos dezasseis minutos. Até final do jogo, fomos a equipa mais perigosa, mas o resultado não se alterou.

Conseguimos assim rectificar o mau resultado do primeiro jogo, demons-trando que em condições normais tínhamos conse-guido disputar o acesso à final taco a taco. Os nossos parabéns a todas as pessoas que tornaram possível mais este êxito do Futsal da Gol-pilheira, destacando aqui a treinadora Teresa Jordão, as atletas, a direcção e os massagistas, não esquecen-do, claro, os extraordinários apoiantes e simpatizantes.

A título de informação, esta equipa do Vermoim, empatou a cinco golos com o Benfica, no pavilhão da Luz, no dia 19 deste mês. Levam, assim, a conquista do seu primeiro título para Vermoim. Pensamos que é possível, pois tivemos oportunidade de ver o jogo no Canal Benfica e verificámos que a equipa do Norte é bem mais forte do que a equipa do Benfica. Estiveram sempre a vencer, duas vezes pela diferença de dois golos, e poderiam ter decidido a eliminatória em casa do seu adversário.

MCR

Futsal Feminino SéniorTaça Nacional... até às meias-finais

MCR Desta vez, não chegou...

17Junho de 2010Jornal da Golpilheira . desporto .

Equipas do CRG

FUTSALJuniores Femininos . Campeonato Distrital de Futsal28 - 05 – Louriçal – 2 / Golpilheira – 505-06 – Golpilheira – 0/Centro Estudos de Fátima – 6 (Final da Taça Distrital)

TAÇA NACIONAL - FUTSAL FEMININOGrupo C22-05 – A. D. da Estação – 5/Golpilheira – 629-05 – Golpilheira – 3/Riachense – 203-06 – Posto Santo (Açores) – 3/Golpilheira – 4MEIA FINAL 10-06 – C.D. Vermoim – 8/Golpilheira – 313-06 – Golpilheira – 3/Vermoim – 3

FUTEBOL Escolas “A” Futebol 7 - 2º. Torneio Distrital de Escolas22-05 – Nazarenos – 3/Golpilheira – 103-06 – Encontro Distrital de Escolas (Estádio de Leiria) Golpilheira – 0/Marrazes C – 0 Bárrio – 0/Golpilheira – 2

Veteranos Futebol de 1122-05 – Mirandense – 1/Golpilheira – 012-06 – Tondela – 2/Golpilheira – 119-06 – TORNEIO QUANDRAGULAR DO ALQUEIDÃO DA SERRA Golpilheira – 1/Gil Vicente – 1 (4-3 nas grandes penalidades) FINAL – Marinhense – 3/Golpilheira – 0Próximos Jogos10-07 – Torneio de Encerramento da época 2009 / 201014 ou 15-08 – Torneio da Vila da Batalha

Golpilheira– 0C. Estudos de Fátima – 6

O jogo da Final da Taça Distrital de Futsal Femi-nino Júnior, disputado no pavilhão da Martingança, no dia 5 de Junho, previa-se equilibrado, uma vez que no campeonato deste escalão tinha havido uma vitória para cada equipa. No entanto, neste jogo a equipa de Fátima foi mais forte, como demonstra o resultado, que não deixa margem para dúvidas. No final da primeira parte, já venciam por 2-0.

Houve momentos cruciais nesta partida. O mais decisivo foi a expulsão de uma atleta nossa, ainda no decorrer da primeira parte, quando o resultado já nos era desfavorável por 1-0. Após esta expulsão, e a jogar apenas contra quatro jogadoras, o CEF aproveitou esta inferioridade numérica para obter o seu segundo golo. A nossa treinadora, Teresa Jordão, bem tentou dar a volta ao jogo. Não estava nada fácil. Na se-gunda parte, acentuou-se ainda mais o domínio do CEF, que culminou com a obtenção de mais quatro golos.

O CEF foi um digno vencedor e a Golpilheira um digno vencido. Foi a sexta final consecutiva.

O balanço é positivo, pois conseguimos vencer três e perder outras três. Infelizmente foi a segunda final que perdemos neste pavilhão. No desporto, há que saber perder e ganhar. Muitas das nossas atletas já tiveram estas duas sen-sações, ganhar e perder, que são bem diferentes. No entanto, portaram-se com dignidade, demonstrando ter o civismo e a educação e o exemplo de quem as diri-ge. Para algumas atletas foi o último ano de júnior. Embo-ra jogando nas duas equipas (juniores e seniores), é uma "sensação" estranha terem de se despedir dum escalão que ajudaram a grandes conquistas para a nossa colectividade. Vi todas elas muito comovidas e com

uma lágrima no canto do olho. Este é um sinónimo de muito amor a uma activida-de desportiva que ajudaram a crescer, tanto no nosso clube, como na Associação de Futebol de Leiria, já que a grande maioria representou a selecção distrital.

Esta época não con-seguimos conquistar nem taça nem campeonato. Nem sempre se pode ven-cer. Depois de serem penta-campeãs distritais, a equipa dos Vidais, à qual endere-çamos os nossos parabéns, conseguiu arrebatar-nos o título pela primeira vez. O trabalho de Teresa Jordão, em condições difíceis, tem evoluído ao longo dos anos de dedicação a esta activi-dade, ao serviço do CR da Golpilheira. No entanto,

houve atletas que na época passada subiram de escalão. Houve várias entradas de atletas muito jovens, que estão a aprender, a evoluir, e os frutos virão aí. Com a construção do pavilhão à vista, com certeza que com esta infra-estrutura podere-mos evoluir muito mais.

Às atletas, à direcção, à treinadora, massagistas, patrocinadores, entidades oficiais que nos apoiam, pais e familiares das nossas atletas, golpilheirenses em geral e apoiantes em parti-cular, como colaborador do nosso Jornal e presidente da nossa associação, rendo aqui a minha homenagem a toda esta equipa, que muitas alegrias nos tem dado e irá, no futuro, continuar a dar.

Manuel Carreira Rito

Está a decorrer, entre os dias 14 de Junho de 10 de Julho, na Rebolaria, o Torneio Município da Batalha, com a participação de uma equipa a representar a nossa colectividade.

O torneio está dividido em duas séries de 8 equipas. Passam à 2.ª fase as 4 primeiras equipas da série.

Não começou muito bem a nossa equipa, que perdeu os dois primeiros jogos: 4-1 com a Rebolaria e 3-2 com a Torre.

No Estádio de Leiria

Encontro Distrital de EscolasDecorreu no passado dia 3 de Junho, no estádio de

Leiria, promovido pela Associação de Futebol de Leiria, mais um encontro anual de Escolas de Futebol de Sete. Estiveram presentes dezenas de equipas, representando a maioria dos clubes que têm formação, inscritos na AFL. Eram centenas de meninos, acompanhados pelos seus treinadores, e observados e aplaudidos pelos seus pais e familiares, que na bancada os incentivavam.

No decorrer dos jogos, houve a distribuição de um lanche e de camisolas alusivas a este encontro, ofere-cidas pela organização. No final dos jogos, e perfilados no relvado, foram distribuídas as medalhas a cada um deles. Depois, foi a tradicional volta ao estádio, muito aplaudida pelos presentes.

Parabéns à organização, por mais esta iniciativa.MCR

Futsal Feminino JúniorPerdemos a final da Taça Distrital

Prova junta 16 associações concelhiasFutsal Município da Batalha

23-06, 21h00 – Golpilheira / Demó25-06, 23h00 – Santo Antão / Golpilheira

Próximos jogos21-06, 21h00 – Q. Sobrado e Palmeiros / Golpilheira

29-06, 23h00 – Golpilheira / AR Batalhense02-07, 23h00 – Calvaria de Baixo / Golpilheira

MCR Para o ano há mais, meninas!

MCR A equipa da Golpilheira

MCR Escalões de formação do CRG

Junho de 2010

Jornal da Golpilheira18 . desporto .

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A nossa equipa de veteranos participou, no dia 19 de Junho, no torneio do Alqueidão da Serra, com a participação destas equipas e ainda do Atlético Clube Marinhense e do Gil Vicente.

Golpilheira – 1 / Gil Vicente – 1(4-3 grandes penalidades)

Encontro bem disputado, cujo vencedor disputaria a final. A nos-sa equipa esteve muito bem e foi sempre a mais perigosa. Apesar da criação de diversas oportunidades na primeira parte, o jogo chegou ao intervalo com o resultado em branco. No segundo tempo, parti-mos à procura do golo. Depois de diversas tentativas, este foi obtido

por Cesário, com um potente re-mate de pé esquerdo, não dando qualquer hipótese ao guarda-re-des. Quando todos pensávamos que o resultado estava feito, o Gil Vicente empatou o jogo, na sequência dum canto, também num excelente cabeceamento dum atleta desta equipa. O jogo terminou pouco depois.

Fomos mais felizes nas lotarias das penalidades. Falhámos apenas uma. O Gil Vicente atirou uma ao poste e Rui Fernandes defendeu outra. Com este resultado, ficámos apurados para a final do torneio, com a equipa do Marinhense, que levou de vencida o Alqueidão da Serra.

Golpilheira – 0 / Marinhense – 3Era a primeira vez que estas

duas equipas se encontravam. O jogo até nem começou muito mal. Houve um certo equilíbrio, com os nossos atletas bem colocados em campo, a cumprir cada qual a sua missão. A pouco e pouco, começou a vir ao de cima a maior experiência e entrosamento da equipa da Marinha Grande. E foi numa bela jogada pelo lado esquerdo que o marinhense obteve o seu primeiro golo, num excelente remate em arco, sem hipótese para Rui Fernandes. Durante todo o encontro, Rui Fernandes mostrou as suas grandes faculdades dentro e fora dos postes. No segundo

tempo, o domínio do marinhense intensificou-se, culminando com mais 2 golos. Assim a classificação ficou assim ordenada: 1.º Mari-nhense; 2.º Golpilheira; 3.º Gil Vicente; 4.º Alqueidão da Serra.

No final houve um jantar convívio, onde foram distribuídos

os troféus e lembranças às equipas e atletas. Ao Alqueidão (nossos padrinhos) e seus directores, os nossos parabéns pela iniciativa. Cá os esperamos, no dia próximo dia 10 de Julho, no sintético da Batalha.

MCR

Decorreu no passado dia 29 de Maio, no Restaurante Etnográfico do CRG, o convívio de encerra-mento da época desportiva das escolas de futebol da nossa co-lectividade. Estiveram presentes a maioria dos atletas, directores e colaboradores. Deram-nos tam-bém a honra de estarem presentes o presidente da Câmara Municipal da Batalha e o presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira.

Antes da distribuição das lem-branças, como é apanágio nestes convívios, o presidente do CRG, que também colabora com estas equipas, referiu que no futuro se pretende "continuar a formação, se possível alargando-a a um maior número de escalões, dentro das nossas possibilidades técnicas e de infra-estruturas". Realçou ainda que "são necessários mais colabo-radores, uma vez que a época é grande e os operários são poucos". Pediu um maior envolvimento dos pais, quer no acompanhamento dos filhos, quer no desempenho de cargos directivos, uma vez que estas tarefas não podem ser apenas para os outros. Informou ainda que na próxima época não

haverá a equipa de Futebol de 11 Júnior. Neste momento, está-se à procura de patrocinadores para inscrever na próxima época uma equipa de Futebol de 11 Sénior. Alertou ainda que pode vir aí o tempo das "vacas magras", quanto aos subsídios do Município da Ba-talha, mas espera que o pavilhão desportivo seja uma realidade em breve. Quanto aos atletas, disse contar com os actuais “mais aqueles que queiram representar o CRG". Para os que sobem ao escalão de Iniciados, aconselhou a treinarem em mais de um clube antes de fazerem uma opção e

adiantou que o CRG está disposto a ajudar nos transportes para esses treinos de captação. Quanto aos outros atletas, “os que queiram sair, que seja para um clube com melhores condições”. "Não colo-camos entraves, no entanto, gos-tamos de ser os primeiros a saber”. Quanto aos directores, pediu que continuassem todos e que mais se juntassem, porque é mais fácil por muitos do que por poucos.

Também António Lucas, presidente da autarquia da Bata-lha, dirigiu algumas palavras aos presentes, congratulando-se por mais esta iniciativa da colectivi-

dade. Destacou o esforço que a Câmara faz no apoio ao desporto e a outras actividades das associa-ções, "pagando a tempo e horas". Quanto ao futuro, manifestou o seu receio de que, “devido à actual conjuntura e consecutivos cortes nas transferências por parte do Estado para os municípios, te-nhamos de diminuir estes apoios". Falou também sobre o pavilhão desportivo, que "neste momento está bem encaminhado, mas sem garantias de que, de um momento para o outro, não haja uma que-bra de compromisso por parte do Estado” nas verbas já atribuídas a esta importante infra-estrutura para a freguesia. "Se nos cortarem o acesso ao crédito, apesar de o Município da Batalha ter uma larga margem da capacidade de endividamento por utilizar, e nos impedirem de aceder aos fundos comunitários, teremos de parar as obras que temos planeadas e hipotecar o desenvolvimento que temos desenhado para o futuro", alertou o autarca.

No final, foi distribuída uma medalha alusiva a este desporto, e referente à época de 2009/2010.

Teve lugar no recinto da capela dos Casais dos Ledos um Torneio Mini de Futebol, cujos fundos reverteram para as obras daquela capela. Estive-ram presentes diversas equipas, uma das quais da Golpilheira. Cada uma iniciava o jogo com apenas três jogadores. Cada jogo tinha a duração de 20 minutos dividido em duas partes. Cumprindo regras específicas para este jogo, o mesmo decorreu em ambiente festivo e com muita alegria por parte das crianças. Uma iniciativa de louvar.

MCR

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Nos Casais dos Ledos

Torneio Mini Futebol

Futebol de formação do CRGEncerramento da época desportiva

Veteranos de Futebol de 11Torneio do Alqueidão da Serra

MCR Intervalo...

MCR A nossa equipa

LMF Presidente do CRG fala aos atletas

19Junho de 2010Jornal da Golpilheira . desporto . economia . saúde .

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Decorreu no passado dia 5 de Junho, no Res-taurante Etnográfico do CRG, mais um jantar de convívio dos "Campeões de 1997/1998". Partici-param os obreiros deste feito inédito para o nosso Futebol Sénior, atletas,

treinador, directores e outros colaboradores dessa já longínqua época. Recordou-se aquele feito e ainda outros que ocor-reram naquela e noutras épocas. Aproveitou-se, como se diz na gíria, para "colocou-se a escrita em

dia".Tudo correu bem,

começando no serviço do restaurante e termi-nando na distribuição das lembranças alusivas a este encontro, aliás um troféu muito bonito e original. Antes de

cada um se dirigir para suas casas, tirou-se uma fotografia com todos os presentes, a bandeira da colectividade e, claro, a Taça alusiva àquele campeonato, razão pela qual nos reunimos.

MCR

Quando as crianças adoecem e a única solução é enfrentar um hospital, quem mais sofre com esta situação é a própria criança. Qualquer que seja a sua idade, ela sente as alterações e protesta, sendo difícil a aceitação de tanta alteração na sua vida.

As crianças, especialmente nos primeiros anos, são extremamente vulneráveis à hospitalização, resultando em stress. Este modifica abruptamente o curso normal do seu desenvolvimento físico e psicológico. Os principais factores de stress são a separação dos pais, a perda de controlo, a lesão corporal e a dor.

A separação é normalmente temporária, pelo que as crianças pequenas têm uma grande capacidade de reverter estas situações. Comportamentos regressivos, negativismo, crises de birra, resistência física, agressão física e verbal e não cooperação são consequências habituais à separação. As crianças mais velhas toleram melhor alguns momentos de separação e os comportamentos são mais subtis. Estes podem ser recusa alimentar, recusa ou dificuldade em dormir, choro baixinho, alguma agressividade e isolamento social.

Num hospital, a criança pode e deve ser sempre acompanhada pelos pais. Estes devem ter uma participação activa em todos os cuidados prestados e devem esclarecer todas as dúvidas com médicos e enfermeiros. A perda de controlo é um grande factor de stress porque as crianças estão num ambiente estranho, com pessoas estranhas e com actividades fora do comum. Os acompanhantes da criança devem tentar manter ao máximo as suas rotinas, como a alimentação, o banho e o sono, sempre que possível efectuadas pelos pais. A criança deve ser acompanhada por objectos conhecidos e pelos quais nutre um especial carinho. Estes criam um aparente controlo de toda a situação.

Muitas crianças encaram a doença e a dor consequente como uma punição por erros cometidos. É essencial clarificar este pensamento e a sua situação de doença. Em crianças na idade pré-escolar, o seu pensamento mágico cria imagens e situações difíceis de esclarecer e muitas vezes a explicação verbal não é suficiente. A possível lesão corporal tem de ser bem explicada, antes de qualquer procedimento médico, fundamentalmente em casos de cirurgia.

A dor na criança é a que ela diz sentir e não pode ser desconsiderada. Devem ser efectuadas medidas para cessar a dor, mesmo usando medicamentos. Existem vários métodos para diminuir a dor, que a equipa de saúde da criança usará. Um mito muito frequente é que a criança esquece a dor que sentiu quando muito pequena. Esta deve ser protegida da dor desde o nascimento, pois mesmo que não a possa verbalizar, existem expressões faciais, movimentos e tipos de choro muito característicos que facilitam a sua identificação.

As reacções da criança à hospitalização podem ocorrer durante e depois desta. A regressão de alguns comportamentos, o isolamento social, o ciúme em relação aos irmãos, agressividade e a dependência em relação aos pais são alguns exemplos. Em crianças com doenças crónicas que requerem muitos internamentos, as estratégias de adaptação são muito importantes e a aceitação da doença pelos pais e pela criança é fundamental para uma recuperação.

Existe uma carta dos direitos da criança hospitalizada, em que são esclarecidos todos os restantes aspectos relativos à hospitalização de crianças, para que esta seja uma experiência o menos negativa possível e até uma oportunidade para a criança se desenvolver emocional e socialmente.

Salão ParoquialBatalha

11 de Julho de 201009h00-13h00

divulgação

O criador e estilista José António Tenente, a celebrar 24 anos de carreira, deslocou-se à Batalha no passado dia 29 de Maio, para apre-sentar o novo "Amor Perfeito". Trata-se de um perfume desenvol-vido em parceria com as empresas portuguesas "100 ML" e "I-Sensis", lançado no MUDE – Museu do Design e da Moda, em Lisboa, e agora apresentados durante a inauguração da nova loja

da Perfumaria Jordão, no Largo Goa Damão e Diu. Em versão de senhora e homem, nas palavras do criador, "são dois aromas

que se complementam, intencionalmente dife-rentes, mas com pontos em comum".

Susana Jordão, pro-

prietária da perfumaria que se mudou de uma loja no interior de um centro comercial para outra no centro da Vila Heróica, refere, a este propósito, que "as pessoas estão a apostar nas zonas histó-ricas", razão da aposta na mudança. Há mais de 20 anos no comércio, Susana Jordão recorda que tudo começou no ramo da drogaria, numa altura em que "tudo era vendido a peso, incluindo os perfumes".

Perfumaria Jordão acolhe “Amor Perfeito”Tenente lança perfume na Batalha

12.º Jantar dos Campeões de 1997/98

DR Tenente com Susana Jordão à sua direita

Junho de 2010

Jornal da Golpilheira20 . institucional .

Centro Recreativo da Golpilheira - Relatório e Contas de 2009

1 – IntroduçãoNo dia cinco do mês de Março do ano

de mil novecentos e sessenta e nove, um conjunto de pessoas residentes na Golpilheira decidiram fundar o Centro Recreativo da Golpilheira, tornando-se seus associados.

Aos vinte dias dos mês de Agosto de mil novecentos e oitenta, por escritura pública lavrada no Cartório Notarial da Batalha, a associação consignou os estatutos pelos quais se veio a reger, através de uma alteração aprovada pela Assembleia Geral, conforme a acta número treze do dia dezoito de Janeiro de mil novecentos e oitenta.

Aos trinta dias do mês de Setembro do ano de mil novecentos e noventa e dois, por despacho do Sr. Primeiro Ministro, expresso no Diário da República número duzentos e trinta e nove do dia dezasseis de Outubro de mil novecentos e noventa e dois, a associação foi declarada de utilidade pública.

Aos vinte e dois dias do mês de Julho de mil novecentos e noventa e oito, a Associação Centro Recreativo da Golpilheira registou-se na conservatória do Registo Comercial da Batalha como pessoa de utilidade pública. Na mesma data procedeu ao registo dos seus fins sociais, composição dos órgãos de ges-tão e de representação.

O Centro Recreativo da Golpilheira tem como finalidade a promoção do bem-estar das suas populações, nos seus múltiplos aspectos, em especial na pro-tecção social da saúde, da velhice e da invalidez dos habitantes com residência permanente na freguesia da Golpilheira e lugares limítrofes, integração social e comunitária de todos os indivíduos, pro-moção cultural, desportiva e recreativa, desenvolver esforços com vista ao equi-líbrio ambiental e paisagístico da região, promover a formação profissional de qua-lificação, reconversão, aperfeiçoamento ou especialização com vista ao aumento da qualidade de vida dos trabalhadores e a sua realização profissional e humana, promover a investigação, divulgação e preservação dos elementos históricos e sócio - culturais referentes à Golpilheira e zonas limítrofes.

2 – Actividades Sócio-Culturais e Desportivas

Ao longo do exercício de 2009, o Centro Recreativo da Golpilheira, conjuntamente com a colaboração dos seus associados, desempenhou diversas actividades de carácter sócio - cultural e desportivas. Todas as secções inerentes ao Centro Recreativo da Golpilheira participaram de bom grado nas actividades, sendo de destacar as seguintes:

• Aniversário do Clube• Almoço dos Idosos• Tasquinhas/Fiaba• Semana Cultural• T.T. – Todo TerrenoO Centro Recreativo da Golpilheira é

composto pelas seguintes secções:

• Bar• Futebol 11• Futsal• Veteranos• Escola Música• Jornal• Rancho Folclórico• Sociedade Inserção (Restaurante)• Escolas de Futebol• Direcção EscritórioMerecem especial realce os projectos

em curso no CRG, que trarão à nossa colectividade um grande acréscimo no seu dinamismo e também assim um acréscimo no seu já riquíssimo património humano, cultural, social e até financeiro.

Somente o bom empenho de alguns associados e membros dos órgãos sociais contribuiu para satisfazer com-promissos e colmatar necessidades que foram surgindo.

Antes de iniciar a exposição de resul-tados deste relatório, seguem algumas considerações que não se podem descurar, para melhor compreensão do que expomos.

• Os custos e proveitos foram repar-tidos (conforme mapas em anexo) em função dos proveitos próprios de cada uma das secções;

• As amortizações estão processadas segundo o método das quotas constantes à taxa mínima;

• O inventário encontra-se valorizado ao custo de aquisição.

3 – Actividades Financeiras3.1. Resultados Líquidos do Exercício

Análise dos Resultados por Secção:Bar 3.281,93 €Jornal 3.171,22 €Escola Música 2.494,15 €Futsal 1.152,39 €Veteranos (-) 224,90 €Futebol 11 (-) 1.271,97 €Direcção Escritório (-) 46.932,18 €Rancho Folclórico 1.665,74 €Escolas Futebol 5.204,70 €Sociedade Inserção 97.733,20 €Festa Aniversário 7.020,54 €Tasquinhas 2.404,99 €Almoço dos Idosos 2.000,00 €Semana Cultural 3.940,30 €T.T 1.800,92 €Imposto s/ Rendimento 5.751,57 €TOTAL 77.689,46 €

3.2. ProveitosEm termos de proveitos o Centro

Recreativo da Golpilheira gerou um total de proveitos de 533.304,87€, oriundos das actividades desenvolvidas ao longo do ano de 2009 em todas as secções, nomeadamente de:

a. VendasReceitas Jornal 19.892,20Bar 94.686,71Restaurante 174.249,22

Em relação ao exercício anterior, regis-ta-se um decréscimo de 8% nas vendas e prestação de serviços, sendo de realçar o facto de apenas as receitas do jornal terem sofrido um decréscimo.

b. Proveitos AssociativosQuotizações de filiação 1.896,46Comissões 0,00Receitas de bilhar 59,47

Estes proveitos ascendem a 1.955,93€, sendo na sua larga maioria respeitantes a quotas com que os seus filiados contribuem para a associação, e em minoria receitas provenientes de bilhar e de comissões.

c. Proveitos SuplementaresComissão cobrança água 96,96 €Donativos 0,00 €Aluguer do salão 150,00 €Recuperação de despesas 98.679,80 €

Esta rubrica de proveitos sofreu um considerável aumento, por força das re-cuperações de despesas terem passado a incluir as Refeições ATL.

d. Subsídios à exploraçãoIEFP 19.351,35 €Câmara Municipal Batalha 33.863,00 €Junta Freguesia Golpilheira 30,00 €Associação Futebol Leiria 532,80 €Federação Port. de Futebol 232,80 €

Estes subsídios dizem respeito às diversas secções do Centro Recreativo da Golpilheira pelo que, em anexo, é possível verificar a sua discriminação. De salientar o facto de os subsídios auferidos pela Câmara Municipal da Batalha terem registado uma significante diminuição, uma vez que nestes estavam erradamen-te consideradas as Refeições ATL.

Na sua totalidade, os subsídios reve-lam um elevado decréscimo de 69,63%, ao montante auferido em 2008.

e. Outros Proveitos OperacionaisJunta Freguesia Golpilheira 400,00 €Entidades Privadas 11.626,46 €Formação 13.733,23 €Receitas Eventos 31.386,36 €Rifas 420,50 €

Esta rubrica de proveitos sofreu um acréscimo face a 2008, no valor de 13.385,17€, ou seja mais 30,30%.

f. Proveitos Financeiros e Extraordinários

Os proveitos e ganhos financeiros res-peitam a juros obtidos de depósitos ban-cários e descontos de pronto pagamento obtidos, e ascendem a 29.225,99€.

Por sua vez os proveitos extraordiná-rios ascendem a 2.791,56€, resultantes da alienação de um terreno e de subsí-dios para investimento.

3.3. CustosPor sua vez, o Centro Recreativo da

Golpilheira incorreu em custos superiores ao verificado no exercício anterior no desenvolvimento de todas as suas activi-dades nas suas variadas secções.

a. Custo das Existências VendidasO custo das matérias consumidas

apresentou um valor ligeiramente inferior ao verificado no exercício anterior. Este custo representa 32,36% do total dos custos da empresa.

b. Fornecimentos e Serviços ExternosSubcontratos 0,00Electricidade 12.633,78Combustíveis 4.183,70Água 1.334,77Outros Fluidos 0,00Ferramentas Ut. Desg. Ráp. 4.350,54Livros e document. Técnica 39,50Material de Escritório 827,64Artigos para Sorteio/Oferta 876,82Rendas e Alugueres 159,60Despesas Representação 0,00Comunicação 6.193,09Seguros 3.221,92Honorários 2.119,71Transporte Material e equip. 2.835,62Deslocações e Estadas 4.294,46Contencioso e Notariado 81,75Conservação e Reparação 1.761,51Publicidade e Propaganda 159,23Limpeza, Higiene e Conforto 1.412,99Vigilância e Segurança 281,95Trabalhos Especializados 13.884,26Outros Forn. e Serv. Externos

Jornais, Revistas e Imp. 958,27Pneus e Câmaras de Ar 156,05Portagens 249,45Despesas c/ tasquinhas 0,00Serviços Bancários 1.774,53Mercado Século XIX 0,00

Outros Fornecimentos 0,00TOTAL 63.791,14

Nesta rubrica assistimos a um decrés-cimo deste tipo de custos de 32% face a 2008, manifestando-se mais significativa-mente, ao nível dos custos com trabalhos especializados.

c. ImpostosImposto s/ Valor Acrescentado 66,35Imposto Selo 430,58Taxas 240,07TOTAL 737,00

No que concerne aos custos com impostos, estes também sofreram uma diminuição, neste caso de 22%.

d. Custos com PessoalRemuneração pessoal Ordenados e Salários 58.955,65Subsidio Férias 12.020,91Subsidio Natal (-) 1.673,21Subsidio Alimentação 2.022,80Outros Custos c/ Pessoal 13.745,38

Encargos C/ Remunerações 14.269,54Seguros A.Trab. Doen. Prof. 1.596,47Outros Custos c/ Pessoal 316,64TOTAL 101.254,18

Estes custos registaram um acréscimo de 2,53%, derivado à rotatividade de pessoal. Os Custos com o Pessoal repre-sentam 23% do total de custos registado em 2009.

e. Outros Custos OperacionaisApoios Monet. Concedidos 35.237,09Quotizações 226,00Inscrições 5.827,53Refeições 5.331,03Fardamentos 2.924,15Medicamentos 160,39TOTAL 49.706,19

Estes custos dizem respeito, principal-mente, a apoios monetários concedidos, inscrições e refeições. A totalidade ascende a 49.706,19€, que no seu con-junto representa 11% dos custos globais do exercício.

f. AmortizaçõesNo exercício de 2009, a empresa

incorreu em custos com amortizações dos bens de imobilizado no montante de 39.518.71€.

g. Custos FinanceirosJuros suportados 15.730,05Outros custos 0,00TOTAL 15.730,05

h. Custos ExtraordináriosMultas 95,00Correcções Exerc. Anteriores 30.121,73Outros custos (dif. esc/euro) 1.452,04TOTAL 31.668,77

4 – Activo, Passivo e Fundo Social

Na globalidade, o Centro Recreativo da Golpilheira apresenta custos no total de 455.615,41€ e proveitos na soma de 533.304,87€, pelo que no final de 2009 o resultado líquido apurado regista o valor positivo de 77.689,46€.

Não podemos deixar de realçar que este resultado é influenciado principal-mente pelo considerável acréscimo de Proveitos Suplementares.

Seguidamente apresentamos mapas que permitem apreciar a evolução dos investimentos realizados ao longo do exercício de 2009, bem como a discrimi-nação dos mesmos.

Evolução Investimentos 2008 2009 VariaçãoInvestimentos Financeiros Partes de Capital 249,40 249,40 0,00Imobilizações Corpóreas Terrenos e Rec. Naturais 187.868,85 99.759,58 -88.109,27 Edifícios e Construções 765.346,90 765.346,90 0,00 Equipamento Básico 111.597,69 113.062,69 1.465,00 Equipamento Transporte 42.222,95 42.222,95 0,00 Ferramentas e Utensílios 95.140,96 95.140,96 0,00 Equip. Administrativo 82.162,87 82.162,87 0,00 Outras Imob. Corpóreas 6.539,12 6.539,12 0,00Imobilizações Incorpóreas Despesas de I&D 25.210,00 25.210,00 0,00Imobilizado em Curso Obras em Curso 0,00 0,00 0,00 Construção do Ringue 46.627,57 53.002,57 6.375,00 Adiant. Campo Futebol 5.985,57 5.985,57 0,00Total de Imobilizações 1.368.951,88 1.288.682,61 -80.269,27

Durante o exercício de 2009, tal como nos anteriores, o Centro Recreativo da Golpilheira investiu, contudo em menor dimensão que habitualmente. Tendo sempre como objectivo melhorar o seu funcionamento e ganhar mais prestígio junto dos seus actuais e futuros asso-ciados.

Dívidas Terceiros e Disp. 2008 2009 VariaçãoDisponibilidades 10.348,51 10.921,30 572,79 Caixa 9.839,66 10.349,95 510,29 Bancos 508,85 571,35 62,50Dividas de Terceiros 61.232,74 231.373,13 170.140,39 Clientes Conta Corrente 61.232,74 231.373,13 170.140,39 Adiantamento de Clientes 0,00 0,00 0,00Estado e Entes Públicos 6.708,29 1.798,65 -4.909,64Outros Devedores 23.420,86 8.631,27 -14.789,59TOTAL 101.710,40 252.724,35 151.013,95

Evolução do Passivo 2008 2009 VariaçãoFornecedores 65.948,53 46.503,91 -19.444,62 Conta Corrente 56.948,53 45.498,91 -11.449,62 Títulos a pagar 9.000,00 1.005,00 -7.995,00Empréstimos obtidos 274.481,07 247.864,17 -26.616,90Outros deved. e credores 174.955,47 143.028,26 -31.927,21 Estado e Entes Públicos 9.943,70 9.120,45 -823,25 Outros credores 165.011,77 133.907,81 -31.103,96Total 515.385,07 437.396,34 -77.988,73

Como se constata pelo quadro acima, registou-se uma diminuição do passivo de 15,13% comparativamente com o exercício de 2008, que se verifica essencialmente ao nível das dívidas a instituições de crédito e fornecedores de conta corrente. No que toca à rubrica de outros credores, é importante referir que é composta, na sua maioria, por valores que alguns Associados e membros dos Órgãos Sociais têm colocado à disposição do centro, como empréstimos particulares, de modo a fazer face a compromissos bancários e necessidades de tesouraria.

5 – Evolução Previsível da Asso-ciação

A título de conclusão, espera-se que perseverem no incremento dos diversos departamentos que compõe a Associação de forma particular. Esta evidencia poten-cialidades de crescimento mas este só é possível com a colaboração de todos os seus associados.

6 – Plano de ActividadesQuanto ao desenvolvimento do Plano

de Actividades para o próximo mandato, o mesmo será apresentado separadamente pela Direcção da Associação.

7 – Proposta de Aplicação dos Resultados

Devido ao bom desempenho da asso-ciação, esta gerou lucro contabilístico, ou seja, incorreu em custos inferiores aos proveitos obtidos. Desde modo, a direc-ção do Centro Recreativo da Golpilheira propõe aplicar o Resultado Apurado no exercício de 2009, no montante positivo de 77.689,46€ (setenta e sete mil, seis-centos e oitenta e nove euros e quarenta e seis cêntimos) na conta de “Reserva de Fundo Social”.

Golpilheira, 31 de Março de 2010 A Direcção

Balanço - Fundo Social e PassivoExercício 2009 Exercício 2008

Fundo Social Resultados Aplicados 394.410,73 364.410,73 Reservas Reservas legais 0,00 0,00 De Fundo Social 24.494,68 19.481,07 Outras Reservas 0,00 0,00 Resultados transitados 30.840,46 -13.323,35 Subtotal 449.745,87 370.568,45 Resultado líquido do exercício 77.689,46 50.013,61 Dividendos antecipados

Total do Fundo Social 527.435,33 420.582,06Passivo Provisões Provisões para pensões Provisões para impostos Outras provisões Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo Empréstimos por obrigações Convertíveis Não convertíveis Empréstimos por títulos de participação Dívidas a instituições de crédito 247.864,17 272.853,16 Adiantamentos por conta de vendas Fornecedores c/c Fornecedores - fact. em recepção e conferência Fornecedores - títulos a pagar Fornecedores de imobilizado - títulos a pagar Empresas de grupo Empresas participadas e participantes Outros accionistas (sócios) 0,00 0,00 Adiantamentos de clientes Outros empréstimos obtidos 0,00 1.627,91 Fornecedores de imobilizado c/c 0,00 0,00 Estado e outros entes públicos Outros credores 93.580,43 97.745,85

341.444,60 372.226,92 Dívidas a terceiros - Curto prazo Empréstimos por obrigações Convertíveis Não convertíveis Empréstimos por títulos de participação Dívidas a instituições de crédito 6.080,90 3.188,74 Adiantamentos por conta de vendas Fornecedores c/c 45.498,91 56.948,53 Fornecedores - fact. em recepção e conferência Fornecedores - títulos a pagar 1.005,00 9.000,00 Fornecedores de imobilizado - títulos a pagar Fornecedores cheques pré-datados 0,00 0,00 Empresas participadas e participantes Outros accionistas (sócios) Adiantamentos de clientes 0,00 0,00 Outros empréstimos obtidos Fornecedores de imobilizado c/c Estado e outros entes públicos 9.120,45 9.943,70 Outros credores 40.327,38 67.265,92

102.032,64 146.346,89 Acréscimos e diferimentos Acréscimos de custos 14.952,12 12.421,80 Proveitos diferidos 16.397,38 18.947,91

Total do passivo 474.826,74 549.943,52 Total do fundo social e do passivo 1.002.262,07 970.525,58

T.O.C nº 15038

21Junho de 2010Jornal da Golpilheira . institucional .

Exmos. Senhores Associados:De acordo com os estatutos e demais legislação

aplicável, o conselho fiscal, apresenta o seu relatório e o parecer sobre o relatório da Direcção, balanço e demais documentos de prestação de contas do Centro Recreativo da Golpilheira, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

Examinamos as demonstrações financeiras do Centro Recreativo da Golpilheira as quais compreendem o Balanço em 31/12/2009, (que evidencia um total de 1.002.262,07 euros e um total de fundo social de 527.435,33 euros), as demonstrações dos resultados por naturezas e os corres-pondentes anexos.

É da responsabilidade da Direcção a preparação das demonstrações financeiras que apresentam de forma ver-dadeira e apropriada a posição financeira da Associação, o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a ma-nutenção de um sistema contabilístico de controlo interno apropriado.

É da responsabilidade do Conselho Fiscal expressar uma opinião baseada no exame daquelas demonstrações financeiras.

O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as regras estatuárias, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau

de segurança aceitável e se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame inclui: a) A verificação, numa base de amostr agem do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Direcção utilizadas na sua preparação; b) A apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adopta-das e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

c) A verificação da aplicabilidade do princípio da continui-dade; e d) A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

O nosso exame abrangeu também a verificação da con-cordância da informação financeira constante do relatório de gestão e da Direcção, com as demonstrações financeiras.

Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO:Em nossa opinião as referidas demonstrações financeiras

apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes a posição financeira do Centro Recreativo da Golpilheira em 31/12/2009, o resulta-do das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

PARECER: 1. No âmbito das competências legal e estatuáriamente

conferidas, acompanhamos a gestão da Associação, tendo procedido às verificações dos livros, registos e documentos e à conformidade da sua escrituração com os princípios contabilísticos geralmente aceites e com observação dos requisitos legais.

2. A Direcção, os serviços administrativos, e nomeada-mente os de apoio à contabilidade prestaram-nos todos os esclarecimentos que solicitamos.

3. O balanço, a demonstração de resultados por nature-zas e o respectivo anexo, assim como o relatório de gestão estão elaborados de acordo com a lei vigente, reflectindo com exactidão, não só a situação da Associação como também os resultados do exercício.

4. Em conclusão somos do parecer que: a) Sejam aprovados o relatório de gestão e da Direcção,

o balanço, a demonstração de resultados por naturezas, e o respectivo anexo referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

b) Seja aprovada a proposta da Direcção para aplicação dos resultados.

Golpilheira, 31 de Março de 2010O Conselho Fiscal

Demonstração de ResultadosExercício 2009 Exercício 2008

Custos e PerdasCusto das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 147.457,80 149.855,27Fornecimentos e Serviços Externos 63.791,14 211.248,94 93.240,24 243.095,51Custos com o pessoal Remunerações 85.071,53 82.893,39 Encargos Sociais 14.269,54 Outros 1.913,11 101.254,18 15.866,60 98.759,99Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 39.518,71 39.605,20Ajustamentos 0,00 39.518,71 0,00 39.605,20Impostos 737,00 948,42Outros custos e perdas operacionais 49.706,19 50.443,19 42.053,60 43.002,02 (A) 402.465,02 424.462,72Custos e perdas financeiras Amortizações provisões de aplicações e invest, financeiros Juros e custos similares 15.730,05 15.730,05 21.103,50 21.103,50 (C) 418.195,07 445.566,22Custos e perdas extraordinários 31.668,77 2.780,32 (E) 449.863,84 448.346,54Imposto sobre o rendimento do exercício 5.751,57 625,31 (G) 455.615,41 448.971,85Resultado líquido 77.689,46 50.013,61

533.304,87 498.985,46Proveitos e Ganhos Vendas 288.828,13 267.136,48Prestações de serviços 1.955,93 2.117,29Variação de Produção 0,00 0,00Trabalhos para a própria empresa 0,00 0,00Proveitos suplementares 98.926,76 1.748,58Subsídios à exploração 54.009,95 177.828,73Reversões de amortizações e ajustamentosOutros proveitos e ganhos operacionais 57.566,55 501.287,32 44.181,38 493.012,46 (B) 501.287,32 493.012,46Proveitos e ganhos financeiros Rendimentos de participações de capital Rendimento títulos negociáveis e outras aplicações financeiras 0,00 0,00 Outros juros e proveitos similares 29.225,99 29.225,99 3.463,75 3.463,75 (D) 530.513,31 496.476,21Proveitos e ganhos extraordinários 2.791,56 2.509,25 (F) 533.304,87 498.985,46ResumoResultados Operacionais : (B)-(A) 98.822,30 68.549,74Resultados Financeiros : (D-B)-(C-A) 13.495,94 -17.639,75Resultados Correntes : (D)-(C) 112.318,24 50.909,99Resultados antes de impostos : (F)-(E) 83.441,03 50.638,92Resultado liquido de exercício :(F)-(G) 77.689,46 50.013,61

Balanço - ActivoActivo Exercício 2009 Exercício 2008

AB AA AL ALImobilizado Imobilizações Incorpóreas Despesas de instalação 0,00 0,00 0,00 0,00 Despesas de investigação e de desenvolvimento 25.210,00 23.460,02 1.749,98 5.952,49 Propriedade Industrial outros direitos 0,00 0,00 0,00 0,00 Trespasses 0,00 0,00 0,00 0,00 25.210,00 23.460,02 1.749,98 5.952,49 Imobilizações Corpóreas Terrenos e recursos naturais 99.759,58 0,00 99.759,58 187.868,85 Edíficios e outras construções 765.346,90 265.210,58 500.136,32 519.837,14 Equipamento básico 113.062,69 78.201,72 34.860,97 40.483,95 Equipamento de transporte 42.222,95 21.212,53 21.010,42 24.885,42 Ferramentas e utensílios 95.140,96 84.223,84 10.917,12 13.413,99 Equipamento administrativo 82.162,87 71.759,50 10.403,37 11.672,97 Outras Imobilizações Corpóreas 6.539,12 6.385,92 153,20 1.039,13 Adiantamentos por conta Imob Corporeas 5.985,57 0,00 5.985,57 5.985,57 Imobilizado em curso 53.002,57 0,00 53.002,57 46.627,57

1.263.223,21 526.994,09 736.229,12 851.814,59 Investimentos Financeiros Partes de capital 249,40 0,00 249,40 249,40 Investimento em Imóveis 0,00 0,00 0,00 0,00 Outras Aplicações Financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 Imobilizado em curso 0,00 0,00 0,00 0,00

249,40 0,00 249,40 249,40Circulante Existências Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 4.271,32 0,00 4.271,32 6.566,72 Produtos e trabalhos em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 0,00 0,00 0,00 0,00 Produtos acabados e intermédios 0,00 0,00 0,00 0,00 Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 Adiantamentos por conta de compras

4.271,32 0,00 4.271,32 6.566,72 Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo Clientes c/c Clientes - títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa 0,00 0,00 0,00 0,00 Empresas de grupo Empresas participadas e participantes Outros accionistas (sócios) Adiantamentos a fornecedores Adiantamentos a fornecedores de imobilizado Estado e outros entes públicos Outros devedores 0,00 0,00 0,00 0,00 Subscritores de capital

0,00 0,00 0,00 0,00 Dívidas de terceiros - Curto prazo Clientes c/c 231.373,13 231.373,13 61.232,74 Clientes - títulos a receber 0,00 0,00 0,00 Clientes de cobrança duvidosa 0,00 0,00 0,00 0,00 Empresas de grupo Empresas participadas e participantes Outros accionistas (sócios) Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 0,00 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado Estado e outros entes públicos 1.798,65 1.798,65 6.708,29 Outros devedores 8.631,27 8.631,27 23.420,86 Subscritores de capital

241.803,05 0,00 241.803,05 91.361,89 Títulos negociáveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Depósitos bancários e caixa Depósitos bancários 6.652,25 6.652,25 3.697,59 Caixa 10.349,95 10.349,95 9.839,66

17.002,20 17.002,20 13.537,25 Acréscimos e diferimentos Acréscimos de proveitos 0,00 0,00 0,00 Custos diferidos 957,00 957,00 1.043,24

957,00 957,00 1.043,24 Total de amortizações 550.454,11 Total de ajustamentos 0,00 Total do activo 1.552.716,18 550.454,11 1.002.262,07 970.525,58

Estatuto EditorialO Jornal da Golpilheira é um órgão de comunicação social regional,

de periodicidade mensal, que visa oferecer informação, formação e divertimento aos seus leitores, em especial, à população da freguesia da Golpilheira.

O Jornal da Golpilheira é autónomo face aos poderes políticos, confessionais ou outros, orientando a sua conduta no espírito da liberdade de informação, de pensamento e de expressão. Não obstante, assume pautar-se pelos princípios de inspiração cristã.

O Jornal da Golpilheira, consciente da importância do passado para a leitura do presente, tem na recolha e investigação das raízes e vivências desta freguesia uma das mais vincadas linhas da sua orientação temática, constituindo ele próprio um legado às gerações futuras, proporcionando-lhes uma leitura acessível sobre os seus elementos históricos, culturais, etnográficos e sociais em geral.

O Jornal da Golpilheira, comprometido na realidade presente como forma de preparar seriamente o futuro, assume-se como tribuna da voz e eco dos anseios das populações, tendendo ao progresso das suas condições de vida, num desenvolvimento integrado de todas as suas forças vivas. Procurando a selecção criteriosa da informação, defende uma linha editorial positiva e construtiva, tendo sempre presente a salvaguarda do interesse colectivo. Não descurando o profissionalismo do trabalho apresentado, promove-rá a real participação das gentes da terra na elaboração dos seus conteúdos, incluindo as pessoas mais simples, enquanto manifes-tarem a riqueza e diversidade do seu viver, pensar e sentir.

O Jornal da Golpilheira compromete-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.

Relatório e parecer do Conselho Fiscal

Nota da DirecçãoA Direcção do Centro Recreativo da Golpilheira agradece a todas as pessoas que, pela sua de-dicação, donativos ou qualquer outra forma, contribuíram para o bom resultado das actividades desenvolvidas durante o ano de 2009. Lembramos em especial os membros directivos das várias secções, os seus colaboradores, participantes nas actividades e patrocinadores, bem como a todos os sócios que marcaram presença nas nossas actividades e a todos os amigos em geral.

A Direcção

Junho de 2010

Jornal da Golpilheira22 . institucional .

NOTA INTRODUTÓRIAO Conselho de Administração, nos termos do art.º 42º da Lei n.º 53-F/2006, de 29/12,

e de acordo com a alínea g) do art.º 25º dos Estatutos da ISERBATALHA, apresenta os do-cumentos de prestação de contas que permitem sustentar uma análise sucinta da situação económico-financeira da empresa até 31 de Dezembro de 2009.

Neste documento, faremos uma abordagem sumária dos aspectos que considerámos mais relevantes na actividade da empresa.

1. CONSIDERAÇÕES GERAISNo ano de 2009 foram atribuídas novas competências à ISERBATALHA, E.E.M. que

vieram reforçar a sua intervenção nos domínios da educação e desporto em complementari-dade de respostas com o Município da Batalha, contribuindo assim para o apoio às políticas de coesão económica e social para o Concelho, prosseguidas pela autarquia.

Destacamos o novo Contrato-Programa celebrado com o Município em 01 de Junho de 2009, tendo em vista a delegação de competências para a gestão, manutenção e explo-ração das Piscinas Municipais da Batalha. Ao abrigo desta nova competência, a empresa municipal procedeu à recepção da infra-estrutura e equipamentos necessários ao seu fun-cionamento, assim como a assunção da estrutura de recursos humanos que anteriormente estava afecta à Associação de Melhoramentos da Freguesia da Batalha.

As alterações introduzidas pelo Ministério da Educação, através do Despacho nº 14460/2008, de Sua Exa. a Ministra da Educação, conjugado com a Lei nº 159/99, vieram provocar substanciais mudanças na gestão e no regime de financiamento do projecto “Escola a Tempo Inteiro” para as crianças da rede pública de ensino do 1º Ciclo.

Estas alterações provocaram uma maior co-responsabilização da empresa municipal na operacionalização do projecto que, através de um compromisso formal assumido com a autarquia, veio a assegurar a docência das expressões dramáticas e plásticas para todas as escolas do 1º CEB do Concelho, através da afectação de um corpo de 14 animadoras, com perfil de competências adequado às necessidades pedagógicas do projecto, e dentro dos cânones exigidos pela lei de bases do citado programa.

As contrapartidas financeiras para assegurar o financiamento do projecto, foram devi-damente salvaguardadas por meio de deliberação do Executivo Municipal, sendo parte das receitas provenientes da Direcção Regional da Educação do Centro (DREC), consignadas a favor das Actividades de Enriquecimento Curricular.

A ISERBATALHA beneficia do estatuto de empresa de inserção, conferido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, ao abrigo da Portaria nº 348-A/98, de 18 de Junho e alterações posteriores, no âmbito de uma candidatura aprovada em Dezembro de 2007. O Termo de Responsabilidade celebrado com o IEFP, contemplou a integração de 5 trabalhadores provenientes do mercado social de emprego para o desenvolvimento da nova valência de sapadores florestais e limpeza da floresta para a prevenção de fogos florestais.

Tendo em vista a utilização desta estrutura de recursos humanos, em 05 de Março de 2009 foi celebrado um novo Contrato-Programa com o Município para a prestação de serviços relativos à gestão de combustíveis, limpeza e desobstrução de linhas de água, assim como acções de vigilância móvel e de primeira intervenção, actividades que visam a prevenção de fogos no coberto florestal do Concelho da Batalha. Aliás, a contratualização destes serviços veio permitir o accionamento de medidas previstas no D.L. 17/2009, de 14/01, que constituem atribuições das autarquias ao nível do sistema de defesa da floresta contra incêndios, com particular incidência para as acções que devem ser desenvolvidas na gestão de combustíveis ao longo da rede viária municipal.

Com a Introdução do novo Código da Contratação Pública (C.C.P.) nas administra-ções central e local, as empresas municipais foram também obrigadas a seguir os mesmos procedimentos de contratação da despesa. Para o efeito, todos os actos de contratualiza-ção da despesa com entidades fornecedoras têm sido precedidos dos formalismos legais em vigor, constantes no referido diploma. Atendendo aos montantes contratualizados, o procedimento por ajuste directo foi adoptado para todas as aquisições de bens e serviços, tendo-se “evitado” a utilização da Plataforma Electrónica de Compras nesta tipologia de procedimentos, porque a Lei assim o permite.

No que diz respeito à gestão das actividades de tempos livres, mantivemos fortes preocupações com o nível da qualidade no apoio ao serviço de refeições escolares, numa parceria com o Município e assegurando uma adequada monitorização em colaboração com a Delegação de Saúde da Batalha e Autoridade Sanitária Veterinária Concelhia.

Neste particular e com o objectivo de melhorar os procedimentos de manuseamento e confecção das refeições escolares, além de proceder a acções de formação e sensibiliza-ção junto quer das Colaboradoras quer junto das Entidades Parceiras, a empresa investiu em novos recursos ao nível da higiene e segurança alimentar.

No âmbito da componente de apoio aos transportes escolares e em função de protocolo subscrito com o Município da Batalha, o autocarro adquirido no ano anterior em sistema de leasing (financeiro) cujo investimento foi superior a € 86.000 euros, foi determi-nante para a gestão logística dos transportes escolares contribuindo para uma significativa redução de encargos estrutura (uma vez que evitou a concessão de itinerários a empresas externas por parte da autarquia), e aumentando a eficiência na plataforma de gestão dos horários de transportes em virtude de uma maior flexibilização na utilização dos recursos existentes.

Deste modo a empresa municipal reforçou a sua missão de utilidade pública, contri-buindo ao longo do exercício de 2009 para o/a:

− Fomento de actividades de apoio às famílias, através da ocupação de tempos livres das crianças do ensino público;

− Reforço da componente de apoio aos transportes escolares em missão protocolada com o Município da Batalha;

− Manutenção da Sala de Cinema do Auditório Municipal, anteriormente explorada por parceiro privado (e com resultados operacionais positivos);

− Exploração e dinamização do Centro de Interpretação do EcoParque Sensorial da Pia do Urso, cumprindo uma importante função informativa e de apoio ao turista que visite este Centro Rural;

− Apoio, logisticamente, na organização e montagem de eventos socioculturais realizados no Concelho;

− Criação de novos postos de trabalho de pessoas desfavorecidas, provenientes do mercado social de trabalho;

− Intervenção no âmbito da silvicultura preventiva, através do reforço das equipas florestais, contribuindo assim para o relevante serviço público de protecção da floresta;

− Gestão operacional das Piscinas Municipais; − Melhoria da qualidade de vida dos munícipes através de operações de recolha de

resíduos provenientes de fossa sépticas; de manutenção de equipamentos de utilização colectiva e de trabalhos de conservação de infra-estruturas públicas.

Com o novo Mandato do Executivo Municipal, no final do exercício em análise regis-tou-se uma alteração ao nível dos órgãos sociais, com a nomeação de novo Conselho de Administração que subscreve o presente documento e a respectiva Prestação de Contas.

2. ASPECTOS RELEVANTES DA ACTIVIDADE OPERACIONALAssistiu-se em 2009 ao acolhimento de técnicos na área do desporto e de animação

turística, com perfil de competências técnicas adequado ao apoio logístico e organizativo de eventos previstos no Plano de Desenvolvimento Cultural (PDC) do Município da Batalha. As orientações estratégicas vão no sentido de incrementar o apoio às actividades dinamizadas pela autarquia, à semelhança da colaboração já dada na montagem e desmontagem de estruturas de suporte dos eventos.

Por outro lado, presume-se que o impacto das candidaturas em curso aprovadas no âmbito do QREN para o Município da Batalha, designadamente, o Programa das Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação (RUCI) e o Programa Estratégico “Rede de Mosteiros Portugueses – Cidades com Património da Humanidade”, com vários eventos previstos para a dinamização e promoção da zona histórica da Vila, venha a justificar o reforço de parceria já existente e a consequente criação de uma nova plataforma de apoio às acções já programadas, por período de quatro anos.

A utilização da ISERBATALHA para este fim, justifica-se por ganhos de eficiência e de maior celeridade e eficácia no desenvolvimento das preditas candidaturas e do Plano de Desenvolvimento Cultural (PDC) do Município da Batalha e aproveitamento de recursos humanos já existentes na actual estrutura orgânica da empresa.

À semelhança do que aconteceu no ano anterior, a gestão do Prolongamento de Horários e fornecimento de alimentação às crianças do 1º CEB, continuou a ser afectada pelos constrangimentos que resultaram do actual regime legal que determina a generali-zação e gratuitidade dos tempos livres para os alunos do 1º Ciclo até às 17,30 horas, no âmbito do projecto “Escola a Tempo Inteiro”.

De igual modo, as novas competências da empresa ao nível das AEC’s – Componente da docência das expressões dramáticas e plásticas, provocaram uma redefinição da gestão operacional da valência de prolongamento de horários e determinaram novas contratações de profissionais com competências específicas, de acordo com o exigente quadro legal definido pelo Ministério da Educação para este domínio.

Neste contexto, ao nível da intervenção do nosso corpo de técnicas de animação e de apoio à infância registou algumas dificuldades. O fraccionamento de horários durante o período normal de trabalho, implicou uma maior rotatividade de pessoal por estabelecimen-tos escolares para colmatar as falhas sentidas no acompanhamento dos centros escolares com maior número de crianças.

O modelo de “comparticipações familiares” para o 1º CEB manteve os parâmetros definidos para os anos lectivos de 2007 e 2008, contudo as Medidas Anti-crise adoptadas pela Autarquia para redução das taxas e preços dos serviços, como forma atenuadora do impacto da crise financeira mundial sobre os rendimentos das famílias do nosso concelho, fizeram-se sentir sobre o financiamento das actividades de tempos livres. As medidas adoptadas e impostas pela Autarquia, provocaram uma redução generalizada em cerca de 20% sobre as comparticipações familiares, compensadas por protocolo de reposição das verbas perdidas.

Por outro lado, registaram-se crescentes situações de isenção fruto de uma avaliação técnica da situação socioeconómica dos agregados que o solicitaram.

Ao nível do ensino pré-escolar, as comparticipações são definidas em função do rendimento per capita dos agregados familiares, como prescreve o regime legal aplicável para os estabelecimentos públicos dos jardins-de-infância, também estas beneficiadas pela adopção das medidas anti-crise.

Esta prática de preços sociais provoca um esforço financeiro autárquico significativo na comparticipação da componente de apoio às famílias. Registando a valência de ATL (1º CEB e Jardins de Infância), em 31 de Dezembro de 2009, um resultado operacional negati-vo, antes de indemnizações compensatórias, no montante de -137.826,90€.

Em 31 de Dezembro de 2009 os Tempos Livres eram frequentados por 530 crianças. O fornecimento de refeições continua a ser assegurado pela Escola Básica 1º e 2º ci-

clo Mouzinho de Albuquerque, Misericórdia da Batalha (freguesia da Batalha), Centro Social Paroquial Reguengo do Fetal, Centro Apoio Social de São Mamede e Centro Recreativo da Golpilheira, envolvendo toda a rede concelhia de apoio social.

A taxa de adesão ao projecto dos tempos livres por parte da comunidade escolar do ensino pré-escolar e 1º ciclo, situou-se globalmente nos 65%, respectivamente de 81% no ensino pré-escolar e 59% no 1º CEB, constituindo um excelente indicador de desempenho da actividade, no contexto regional e até nacional.

Face ao ano anterior, globalmente regista-se uma variação positiva de 4% de uti-lizadores do serviço de ATL (quando em relação a período homólogo do ano anterior a tendência era negativa em – 2%).

Em termos de equilíbrio de exploração, a prática de preços sociais e o aumento considerável de famílias beneficiárias de apoio municipal, reforçou a necessidade de recorrer às subvenções compensatórias previstas no artigo 31.º da Lei n.º 53-F/2006 de 29 de Dezembro.

Quadro 1. Indicadores da Actividade de Tempos LivresEstabelecimento

EnsinoTipologia das Respostas asseguradas 2009 2008 Cresci-

mentoSó Almoço Só ATL Almoço+ATLJardim de Infância 45 3 139 187 162 15%

Casal Vieira 1 10 11 14 -21%Quinta do Sobrado 4 1 12 17 14 21%Golpilheira 9 25 34 33 3%Batalha 8 45 53 35 51%Casais dos Ledos 2 1 7 10 10Torre 4 2 6 5 20%S.Mamede 5 16 21 23 -9%Faniqueira 5 11 16 12 33%Rebolaria 7 1 11 19 16 19%

Ensino Básico 132 41 170 343 347 -1%Casal Vieira 1 15 16 13 23%Reguengo Fétal 7 19 26 33 -21%Quinta do Sobrado 17 1 8 26 30 -13%Golpilheira 38 17 55 58 -5%Alcanadas 2 10 12 14 -14%Brancas 7 26 33 35 -6%Batalha 40 40 42 -5%Casais dos Ledos 6 20 26 23 13%Torre 4 12 16 13 23%S.Mamede 24 18 42 40 5%Faniqueira 7 9 16 18 -11%Rebolaria 19 16 35 28 25%

Total 177 44 309 530 509 4%

A empresa usufruiu ainda nesta valência das comparticipações da DREC para a com-ponente de prolongamento de horários das crianças dos Jardins-de-infância.

RELATÓRIO E CONTASExercício de 2009

3. RECURSOS HUMANOS3.1. Estrutura de Recursos HumanosEm 31 de Dezembro, o Quadro de Pessoal era constituído por 74, distribuídos da

seguinte forma:Quadro 2 – Recursos Humanos, por Actividades

ESTRUTURA RECURSOS HUMANOS POR ACTIVIDADE / FUNÇÃO 2009 2008Manutenção de Parques e Jardins 9 13 Encarregado Geral 1 1 Operários em Regime de Requisição (Autarquia) 1 2 Operários da empresa 6 8 Trabalhadores provenientes Mercado Social Emprego 1 2Actividades Tempos Livres 43 37 Técnicas de Animação de Infância 20 20 Auxiliares de Acção Educativa 22 16 Auxiliares provenientes Mercado Social de Emprego 1 1Equipa Florestal 5 6 Capataz 1 1 Trabalhadores Florestais 2 3 Auxiliares provenientes Mercado Social de Emprego 2 2Outras Actividades com Delegação de Competências 10 8 Operários 9 7 Recepção 1 1Piscinas Municipais 5 0 Operários 4 0 Administrativas 1 0Função Administrativa / Administração 2 2 Coordenadora Administrativa 1 1 Administrativas 1 1

TOTAL 74 66

3.2 – Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho Dando cumprimento à legislação sobre Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, foi

realizada, pela entidade de saúde contratada pela Iserbatalha, uma auditoria ao nível das condições de trabalho da empresa, que englobou, para além da avaliação do estado de saúde de todos os trabalhadores da empresa, a avaliação das condições físicas de traba-lho, concluindo-se pela sua conformidade legal.

3.3. Regulação do TrabalhoComo forma de normalizar o quadro de pessoal e sobretudo dotar a empresa de

um instrumento de regulação das relações laborais, o Conselho de Administração man-teve no decurso do ano de 2009 a adopção da Convenção Colectiva de Trabalho (CCT) entre a CNIS — Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade e a FEPCES) — Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros.

4 – PREÇOS PRATICADOSA Tabela de preços praticados pela ISERBATALHA, E.M. foi aprovada por Delib. N.º

2000/941/GAP do Executivo Municipal, com excepção do Protocolos celebrados com a Autarquia e já referenciados neste documento. A tabela evidenciada no quadro seguinte consta do Regulamento de Liquidação e Cobrança das Taxas e Tarifas da Câmara Municipal actualizado para 2009.

Quadro 3. Tabela dos Preços Praticados no Exercício de 2009DESCRITIVO DOS SERVIÇOS Preçario Unid/Medida

Despejo de Fossas - Habitação e ComércioNormal - c/ tanque de 3 m3 10,16 Tanque - por km 0,69 kmUrgente - c/ tanque de 3 m3 15,57 Tanque - por km 0,69 km

Limpeza de Colectores ParticularesSistema Manual 11,11 HoraSistema Mecânico ( Motoaspiração) 39,66 Hora

Aluguer de Equipamento ( Particulares)Dumper c/ motorista até 2.000 kg 10,60 Hora/fracçãoTractor e Corta Silvas, c/ motorista 39,57 Hora

5 – VOLUME DE NEGÓCIOSA actividade operacional da empresa resulta, na sua maior parte, dos Protocolos

celebrados com a Câmara Municipal para a prestação de serviços, no âmbito das compe-tências delegadas, sendo as comparticipações familiares do ATL, a par das indemnizações compensatórias, as receitas mais expressivas. Note-se que 44,46% do volume de negócios é proveniente das subvenções financeiras, pelo que se justificaria uma nova renegociação dos protocolos e contratos-programa estabelecidos com a Autarquia, alguns deles celebra-dos em 2000. Notamos que o valor do Volume de Negócios de 2009 cresceu 24,58% face a 2008, repartindo-se funcionalmente as principais rubricas conforme o quadro seguinte:

Quadro 4. Repartição do Volume de Negócios (1)

VOLUME DE NEGÓCIOS / PROVEITOS OPERACIONAIS 2007 % Repart.Vendas 11.665,57 1,15% Exploração do Bar do Auditório Municipal 2.746,28 0,27% Espécies vegetais para manuten. parques e jardins públicos 6.406,79 0,63% Merchandising - Pia do Urso 2.512,50 0,25%Prestação de Serviços 483.976,58 47,54% Matriculas e Mensalidades (Ute. ATL) 110.884,83 10,89% Protocolo Deleg. Compt. Higiene e Limpeza Infr. Públicas 86.400,00 8,49% Protocolo Deleg. Compt. Aluguer Autocarro 25.139,40 2,47% Protocolo Deleg. Compt. Aluguer Equip. Transporte 14.963,88 1,47% Protocolo Deleg. Compt. Manutenção Parques e Jardins 68.834,16 6,76% Delegação Compt. Programa Prevenção Fogos Florestais 55.507,38 5,45% Protocolo Deleg. Compt. AEC’s 33.660,00 3,31% Exploração do Cinema Municipal 13.894,74 1,36% Despejo Fossas para particulares 9.367,50 0,92% Delegação Compt. Piscinas Municipais 48.672,55 4,78% Outros Serviços 16.652,14 1,64%Proveitos Suplementares 0,00 0,0% Indemnizatórios e compensatórios (de devedores diversos) 0,00 0,0%Subsídios à Exploração 522.478,56 51,32% I.E.F.P. (Mercado Social Emprego - Estatuto Emp. Inserção) 27.271,48 2,68% Subsídios prov. Ministério Educação, através do Município 42.531,43 4,18% Subvenção Financeira Município da Batalha 452.675,65 44,46%

Notas: (1) não integra os proveitos financeiros e extraordinários

6. GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL– Investimentos e Respectivo Financiamento

No período em análise realizaram-se Investimentos no montante de 647 €, com a aqui-

23Junho de 2010Jornal da Golpilheira . institucional .

Denominação Social :Tipo de Sociedade:

N.I.F. :Data de Constituição:

Sede Social :Capital Social :

Actividade:C.A.E.:

- ISERBATALHA, E.E.M.- Empresa Municipal- 504 825 461- 2000- Edifício Paços do Concelho – 2440-118 Batalha- 49.879,79 €- Manutenção de Parques e Jardins e outras actividades.- 01410

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

sição de equipamentos de jardinagem e equipamentos de transporte de alimentação para ATL´s. Sendo de relevar que no ano anterior (2008), o investimento foi extraordinariamente elevado devido à aquisição do novo autocarro de 27 lugares, no valor de € 86.865,26 € e equipamento para a área florestal, mercê da instalação da equipa de sapadores florestais.

Quadro 5. Mapa de InvestimentosINVESTIMENTO 2009 2008Equipamento Básico 357,00 137.006,56Ferramentas e Utensílios 290,00 1.119,89Equipamento Administrativo 895,24Outras imobilizações corpóreas

Totais 647,00 139.021,69

O investimento foi integralmente assegurado por auto-financiamento, através dos meios libertos da actividade.

7 – RESULTADOS DAS ACTIVIDADESCom excepção de algumas actividades dependentes de protocolos celebrados com

a Autarquia, verifica-se que nas restantes os resultados operacionais expressam um valor negativo, com maior destaque para as Actividades de Tempos Livres e cujos fundamentos já foram devidamente explicados.

A repartição dos Resultados Operacionais foi efectuada de acordo com os centros de custo mais relevantes e antes das respectivas indemnizações compensatórias.

Quadro 6. Resultados Operacionais, por ActividadesRESULTADOS OPERACIONAIS 2009

Actividades Tempos Livres -137.826,90 Ensino Básico -95.548,99 Jardins de Infância -42.277,91Delegação de Competências -58.673,87 Manutenção Parques e Jardins 3.449,13 Manutenção Equipamento Utilização Colectiva 1.782,26 Exploração do Cinema Bar -1.420,61 Equipa Florestal 14.932,74 Centro Interpretação Pia do Urso -15.158,39 Piscinas Municipais -17.895,39 Outras Atribuições Autárquicas -44.363,56

8 - BREVE ANALISE DA SITUAÇÃO ECONOMICO-FINANCEIRA DA EMPRESAAtravés da leitura directa de alguns indicadores de actividade, rácios económicos e

financeiros, podemos aferir que a empresa mantém uma estrutura equilibrada financeira-mente, e que existe linearidade em relação ao exercício anterior.

Quadro 7. Estrutura Capitais e Ponto Crítico VendasESTRUTURA DO BALANÇO DA EMPRESA

Activo 2009 % 2008 %Activo Circulante

Disponibilidades 30.348,54 7.181,23Créditos 363.308,31 262.157,26

393.656,85 77,4% 269.338,49 63,7%Activo Fixo

Existências 7.134,06 7.373,26Imobilizado Líquido 107.914,86 146.312,51

115.048,92 22,6% 153.685,77 36,3%Total Activo 508.705,77 100,0% 423.024,26 100,0%

Passivo 2009 % 2008 %Capital Alheio

Débitos a Curto Prazo 423.573,01 83,3% 377.348,11 89,2%Débtios a Médio e L. Prazo 38.761,51 7,6% 0,00 0,0%

462.334,52 90,9% 337.348,11 89,2%Situação Líquida

Capitais Próprios 46.371,25 9,1% 45.676,15 10,8%46.371,25 45.676,15

Total Passivo 508.705,77 100,0% 423.024,26 100,0%

PONTO CRÍTICO DE VENDAS2009 2008 % 2009/08

ProduçãoVolume de Negócios 495.542,15 451.046,61Outros Proveitos Operacionais 524.794,90 367.957,96

1.020.337,05 819.004,57 24,60%Marg. Bruta Comercialização 1.011.355,12 810.997,35 24,70%Ponto Crítico das Vendas 1.026.300,56 816.381,97 25,70%Margem de Segurança -5.963,51 2.622,60 -327,40%

Quadro 8. Evolução do Valor Acrescentado BrutoVALOR ACRESCENTADO BRUTO 2009 2008

Vendas líquidas 11.665,57 9.985,31Prestações de serviços 483.876,58 441.061,30 9,71%Variação de produção 0 0Subsídios à exploração 522.478,56 367.619,81 42,12%Proveitos suplementares 0 338,15Outros proveitos e ganhos 2.316,34 0=PRODUÇÃO DO EXERCÍCIO (A) 1.020.337,05 819.004,57 24,58%Consumo de materiais 8.981,93 8.007,22 12,17%Fornecimentos e serviços externos 113.152,50 70.636,08 60,19%Outros custos operacionais 666,06 611,78 8,87%=CONSUMOS INTERMÉDIOS (B) 122.800,49 79.255,08 54,94%(A-B)=V.A.B. 897.536,56 739.749,49 21,30%

O V.A.B. cresceu 21,30% em relação a período homólogo do ano anterior.Na determinação do ponto crítico de vendas (com incidência sobre o volume de

negócios), conclui-se ligeira redução da margem de segurança. O ponto crítico encontra-se abaixo da estrutura de proveitos operacionais, verificando-se desta forma que o equilíbrio operacional foi conseguido, em larga medida pela intervenção adequada sobre os preços dos protocolos celebrados com a Autarquia.

Quadro 9. Indicadores FinanceirosINDICADORES FINANCEIROS 2008 2009

LIQUIDEZ:Liquidez Geral 1,35 0,79Liquidez Reduzida 1,31 0,76ENDIVIDAMENTO:Autonomia Financeira 10,8% 9,1%

No quadro acima representado, podemos verificar que os indicadores de liquidez (ge-ral e reduzida) baixaram, contudo as disponibilidades aumentaram. No entanto, o equilíbrio de tesouraria não estará em causa, porquanto as subvenções financeiras colmatarão as insuficiências.

Quadro 10. Cash Flow (Meios Libertos Líquidos)MEIOS LIBERTOS LÍQUIDOS 2007 2008 2009

MEIOS LIBERTOS DE EXPLORAÇÃOResultado Líquido do Exercício 29.319,50 3.565,69 695,10Amortizações 5.942,47 20.628,59 39.673,62Provisões - - -CASH FLOW 35.261,97 24.194,28 40.368,72

9 – APLICAÇÃO DOS RESULTADOSNos termos da Lei nº 53-F/2006 de 29 de Dezembro e dos Estatutos da Iserbatalha,

o Conselho de Administração submete o Relatório e Contas do Exercício de 2009 à apro-vação da Câmara Municipal da Batalha e propõe que o Resultado Líquido positivo do Exercício, no valor de 695,10 €, seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

10 – PERSPECTIVAS PARA 2010Na linha do que estava definido para 2009, a empresa vai continuar a desenvolver

esforços no sentido de tornar mais eficiente as diferentes actividades que realiza, tendo sempre presente a natureza pública dos serviços que desenvolve, bem como os superiores objectivos definidos pelo Município.

A nível de novos projectos, a empresa prevê no corrente ano empreender esforços no sentido de dinamizar as actividades que desenvolve, perspectivando-se a melhoria do nível de atendimento do complexo de piscinas municipais da Batalha, e as novas competências para maior intervenção nos domínios da cultura e do desporto.

11 – CONSIDERAÇÕES FINAISOs nossos agradecimentos a todos quantos no Município da Batalha apoiaram a acti-

vidade da empresa, bem como aos utilizadores dos ATL’s, Clientes e Fornecedores, porque a eles se deve muito do crescimento e desenvolvimento das nossas actividades.

Aos nossos Colaboradores deixamos uma mensagem de apreço pelo seu profissiona-lismo e empenho, fundamental ao crescimento sustentado da empresa

Batalha, 12 de Março de 2010O Conselho de Administração

Carlos Alberto de Oliveira Henriques / Cíntia Manuela da Silva / Patrícia Raia Monteiro

Senhores Accionistas,No desempenho das funções que me foram conferidas, e em cumprimento dos

preceitos e disposições legais e estatutários, acompanhei, ao longo do ano de 2009, a actividade da ISERBATALHA – Gestão de Equipamentos Urbanos Cultural e Inserção – E.E.M. nomeadamente através de contactos regulares com a Administração e com os serviços da empresa, nos quais me foram prestados os esclarecimentos e fornecida infor-mação necessária e relevante ao exercício das minhas funções. Procedi ainda a diversas análises e verificações consideradas necessárias nas circunstâncias.

Após o final do exercício, foram-me facultadas e analisei as Demonstrações Financeiras anuais, o respectivo Anexo e o Relatório de Gestão, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, sobre os quais agora apresento o meu relatório e parecer. Em consequência do trabalho realizado emiti a respectiva Certificação Legal de Contas, a qual se considera anexa ao presente relatório e parecer.

Avaliei os critérios valorimétricos e as políticas contabilísticas utilizados na elabora-ção dos diversos documentos de prestação de contas (incluindo a política de amortiza-ções e reintegrações), que se encontram descritos no Anexo, e com os quais concordo.

O Relatório de Gestão, complementado pelas Demonstrações Financeiras e respec-tivo Anexo, fornecem informação e dão esclarecimentos suficientes sobre a situação da empresa e perspectivas futuras, obedecendo às normas em vigor e aos preceitos legais.

Em consequência, sou de parecer que:1. O Balanço, a Demonstração de Fluxos de Caixa, a Demonstração de Resultados

e o respectivo Anexo merecem a V. aprovação;2. Merecem, igualmente, aprovação os Relatórios apresentados pela Administração,

bem como a proposta de aplicação de resultados ai apresentados. Lisboa, 31 de Março de 2010. MATOS, SOARES & VAZ - SROC n.º 103,

representada por Manuel Alberto Gaspar Soares – ROC nº 807

Balanço em 31 de Dezembro de 2009Código contas ACTIVO

2009 2008AB AA AL AL

Imobilizado: Imobilizações incorpóreas:

431 Despesas de instalação 942,03 942,03 0,00 0,00432 Desp de investigação e de desenvolvimento 0,00 0,00 0,00 0,00433 Propriedade industrial e outros direitos 0,00 0,00 0,00 0,00434 Trespasses 0,00 0,00 0,00 0,00441/6 Imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 0,00

942,03 942,03 0,00 0,00 Imobilizações corpóreas:

421 Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00422 Edifícios e outras construções 0,00 0,00 0,00 0,00423 Equipamento básico 318.439,99 212.785,07 105.654,92 143.503,93424 Equipamento de transporte 46.801,74 46.801,74 0,00 0,00425 Ferramentas e utensílios 10.107,87 8.370,21 1.737,66 1.987,92426 Equipamento administrativo 14.362,05 13.839,77 522,28 820,66427 Taras e vasilhame 0,00 0,00 0,00 0,00429 Outras imobilizações corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00441/6 Imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 0,00448 Adiant por conta de imobilizações corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

389.711,65 281.796,79 107.914,86 146.312,51 Investimentos fi nanceiros:

4111 Partes de capital em empresas do grupo 0,00 0,00 0,00 0,004112 Partes de capital em empresas associadas 0,00 0,00 0,00 0,004113+414+415 Títulos e outras aplicações fi nanceiras 0,00 0,00 0,00 0,004122+4132 Empréstimos a empresas associadas 0,00 0,00 0,00 0,004123+4133 Outros empréstimos concedidos 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00Circulante:

Existências:36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 0,00 0,00 0,0035 Produtos e trabalhos em curso 0,00 0,00 0,0034 Subprodutos, desperd, resíduos e refugos 0,00 0,00 0,0033 Produtos acabados e intermédios 0,00 0,00 0,0032 Mercadorias 7.134,06 7.134,06 7.373,2637 Adiantamento por conta de compras 0,00 0,00 0,00

7.134,06 0,00 7.134,06 7.373,26 Dívidas de terceiros - curto prazo:

211 Clientes, c/c 20.478,65 0,00 20.478,65 20.891,00212 Clientes - títulos a receber 0,00 0,00 0,00218 Clientes de cobrança duvidosa 0,00 628,97 0,00251+255 Outros accionistas (sócios) 0,00 0,00 0,00229 Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 0,002619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,0024 Estado e outros entes públicos 7.255,40 7.255,40 7.156,76262+266+267+268+221 Outros devedores 125.858,95 125.858,95 221.039,61

153.593,00 628,97 153.593,00 249.087,37 Títulos negociáveis:

1513+1523+ 153/9 Outros títulos negociáveis 0,00 0,00 0,0018 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 Depósitos bancários e caixa:

12+13+14 Depósitos bancários 29.986,97 29.986,97 6.933,5411 Caixa 361,57 361,57 247,69

30.348,54 30.348,54 7.181,23 Acréscimos e diferimentos:271 Acréscimos de proveitos 189.681,91 189.681,91 0,00272 Custos diferidos 20.033,40 20.033,40 13.069,89

209.715,31 209.715,31 13.069,89 Total de amortizações 282.738,82 Total de ajustamentos 628,97 Total do activo 791.444,59 283.367,79 508.705,77 423.024,26

Código contas CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOExercícios

2009 2008CAPITAL PRÓPRIO:51 Capital 49.879,79 49.879,79521 Acções (quotas) próprias - Valor nominal 522 Acções (quotas) próprias - Descontos e prémios 53 Prestações suplementares 17.457,93 17.457,9354 Prémios de emissão de acções (quotas) 55 Ajustamentos de partes de capital em fi liais e assoc 56 Reservas de reavaliação 0,00 0,00

Reservas:571 Reservas legais 0,00 0,00572 Reservas estatutárias 573 Reservas contratuais 574 a 579 Outras reservas 0,00 0,0059 Resultados transitados (21.661,57) (25.227,26)

Subtotal 45.676,15 42.110,4688 Resultado líquido do exercício 695,10 3.565,69 Total do capital próprio 46.371,25 45.676,15PASSIVO:

Provisões:291 Provisões para pensões 292 Provisões para impostos 293/8 Outras provisões

0,00 0,00 Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:

231 Empréstimos bancários 0,00 0,00251+255 Outros accionistas (sócios) 0,00 0,002611 Fornecedores imobilizado, c/c 38.761,51

38.761,51 0,00 Dívidas a terceiros - Curto prazo:

2322 Empréstimos por obrigações - não convertíveis 231+12 Dívidas a instituições de crédito 0,00 0,00269 Adiantamentos por conta de vendas 221 Fornecedores, c/c 28.022,06 15.855,06222 Fornecedores - títulos a pagar 2612 Fornecedores de imobilizado - títulos a pagar 252 Empresas do grupo 251+255 Outros accionistas (sócios) 0,00 0,00219 Adiantamentos de clientes 0,00 0,00239 Outros empréstimos obtidos 0,00 0,002611 Fornecedores de imobilizado, c/c 23.590,30 93.049,4324 Estado e outros entes públicos 25.470,34 18.807,05262+263+264+265+ 267+268+211

Outros credores 164.619,94 68.107,67

241.702,64 195.819,21 Acréscimos e diferimentos:273 Acréscimos de custos 113.968,04 99.676,02274 Proveitos diferidos 67.902,33 81.852,88

181.870,37 181.528,90 Total do passivo 462.334,52 377.348,11 Total do capital próprio e do passivo 508.705,77 423.024,26

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS em 31 de DezembroCódigo contas Exercícios

2009 2008CUSTOS E PERDAS61 Custo das mercvendidas das matconsumidas:

Mercadorias 8.981,93 8.007,22 Matérias 8.981,93 8.007,22

62 Fornecimentos e serviços externos 113.152,50 70.636,08Custos com o pessoal:

641+642 Remunerações 711.656,82 591.101,19 Encargos sociais:

643+644 Pensões 645/8 Outros 152.117,13 863.773,95 125.422,75 716.523,94662 + 663 Amortizações do imob corpóreo e incorpóreo 39.044,65 20.628,59666+667 Ajustamentos 628,9767 Provisões 39.673,62 20.628,5963 Impostos 393,87 441,4965 Outros custos e perdas operacionais 272,19 666,06 170,29 611,78

(A) 1.026.248,06 816.407,61681+685/8 Juros e custos similares: 2.133,79 1.352,10683+684 Amortizações e ajustam de aplic e inv fi nanc 2.133,79 1.352,10

(C) 1.028.381,85 817.759,7169 Custos e perdas extraordinários 2.586,00 5.551,66

(E) 1.030.967,85 823.311,3786 Imposto sobre o rendimento do exercício 337,30 110,27

(G) 1.031.305,15 823.421,6488 Resultado líquido do exercício 695,10 3.565,69

1.032.000,25 826.987,33PROVEITOS E GANHOS71 Vendas:

Mercadorias 11.665,57 9.985,31 Produtos 0,00 0,00

72 Prestações de serviços 483.876,58 495.542,15 441.061,30 451.046,61Variação da produção 0,00 0,00

75 Trabalhos para a própria empresa 0,00 0,0073 Proveitos suplementares 0,00 338,1574 Subsídios à exploração 522.478,56 367.619,8176 Outros proveitos e ganhos operacionais 2.316,34 0,0077 Reversões de amortizações e ajustamentos 0,00 524.794,90 0,00 367.957,96

(B) 1.020.337,05 819.004,57782 Ganhos em emp do grupo e associadas 0,00 0,007812+...+783 Rendde títulos negoc e de outaplicfi nanceiras:

Outros 7811+...+788 Outros juros e proveitos similares:

Outros 79,63 79,63 108,87 108,87 (D) 1.020.416,68 819.113,44

79 Proveitos e ganhos extraordinários 11.583,57 7.873,89 (F) 1.032.000,25 826.987,33

Resultados operacionais: (B) - (A) = (5.911,01) 2.596,96Resultados fi nanceiros: (D-B) - (C-A) = (2.054,16) (1.243,23)Resultados correntes: (D) - (C) = (7.965,17) 1.353,73Resultados antes de impostos: (F) - (E) = 1.032,40 3.675,96Resultados líquido do exercício: (F) - (G) = 695,10 3.565,69

Junho de 2010

Jornal da Golpilheira24 . sugestões de leitura .

. livros .

Leiria - Ao encontrodo Castelo Adélio AmaroAICAL / Folheto EdiçõesA Associação de Inves-tigação e Cultura dos Açores/Leiria (AICAL) e a Junta de Freguesia de Leiria apresentaram este mês o livro de fotografia “Leiria ao encontro do Castelo”, da colecção “Cantos, Recantos e Encantos”, de Adélio Amaro. Trata-se uma obra que mostra com muita originalidade alguns pormenores do património e paisagens daquela cidade, procurando revelar os “en-cantos” que se escondem aos olhares menos atentos. Por outro lado, pretende ser uma “montra” de Leiria para o exterior, nomeadamente para a sua divulgação nos Açores, âmbito em que a AICAL está a desenvolver o seu trabalho. Na mesma linha foi assinado nesta sessão um protocolo de colaboração entre a asso-ciação e a Junta de Freguesia de Leiria.

Quem escreveuO Couseiro?Ricardo Charters d’AzevedoEditora TextiversoO Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria é dos livros mais citados e solicitados no âmbito da historiografia do distrito leiriense. Escrito há cerca de 400 anos, as cópias manuscritas que hoje existem tiveram como base outras cópias, com três edições impressas desde 1868. Sendo difícil determinar qual a versão mais fiel, mais ainda é des-cobrir o autor. Foi o que se tentou fazer neste ensaio, onde se sugerem, não um, mas dois autores, o que se revela uma surpresa e po-derá desencadear um nível elevado de discussão à volta do tema. Segundo Charters d’Azevedo, “provavelmente nunca saberemos ao certo quem escreveu O Cousei-ro”, esperando que a teoria apresentada neste livro seja mais um contributo para “aprofundar conhecimentos sobre o assunto”.

Goa - 50 Anos depoisAntónio Borges da CunhaFolheto Edições & DesignEste é um livro de memórias que poderá ser também um convite à reflexão do presen-te. Profusamente ilustrado e com incursões diversas pela vida social, política e cultural de Goa, sugere ao leitor uma viagem no tem-po comparativo, entre o ano de 1957 em que o autor foi chamado a prestar serviço militar naquele antigo Esta-do da Índia Portuguesa e o seu estado 50 anos depois, conforme o encontrou numa visita em 2008. Esta é uma leitura aconselhada a quem tem curiosidade sobre aquele ex-território português, pois encontrará uma visita guiada relatada na primeira pessoa, por alguém que se confessa “deslumbrado” com este “mundo à parte”.

A Comuna Judaicade Leiria - Das Origens à ExpulsãoSaul António GomesCátedra de Estudos Sefarditas Alberto BenvenisteApesar de se auto-conside-rar “introdução ao estudo histórico e documental” do tema, esta é mais uma obra de vulto deste grande historiador leiriense. Saul António Gomes lega à co-munidade uma publicação que retrata a fundação da judiaria e a sua topografia, as infra-estruturas urbanas, a população, a antroponímia judaica local, a personalida-de jurídica da comuna e a respectiva administração, a vida económica e as ren-das, a sociedade e a vida quotidiana, a cultura e as conversões ao Cristianismo e, finalmente, a expulsão e a sobrevivência dos judeus na nossa região. Ao todo, mais 210 documentos co-nhecem a luz do dia e estão à disposição de quem que-ria estudar este assunto da nossa história local.

Santo António- O HomemPor Trás da LendaAntónio Eça de QueirozEditora Guerra & PazNa biografia do santo mais popular de Portugal, de António Eça de Queiroz, o leitor vai conhecer a vida e a obra do padroeiro de Lisboa e Pádua: um homem culto, generoso e totalmente dedi-cado às causas humanas. O caminho de Santo António passou por Portugal e Itália, mas os seus milagres são hoje conhecidos em toda a parte. É a história desse homem, que explica o signi-ficado da palavra santidade, que esta biografia revela. O livro foi oferecido pela G&P aos casais que integraram a edição 2010 dos Casa-mentos de Santo António, organizados pela Câmara Municipal de Lisboa.

A Glória na EuropaSport Lisboa e Benfica – 50 anos da primeira Taça dos CampeõesJoão Vasco Almeida Frederico ValarinhoEditora Guerra & PazA Glória na Europa celebra uma das maiores vitórias do Benfica, a conquista da 1ª Taça dos Campeões Europeus, no momento em que o clube comemora o 32.º título de campeão nacional. 50 anos depois, o livro relata o feito inédito que marcou a história do Benfica e do País. Com o selo oficial do Sport Lisboa e Benfica, esta é uma edição bilingue (português/inglês) que inclui fotografias de época. Um objecto essen-cial para todos os amantes de desporto, historiadores e, acima de tudo, para qualquer benfiquista.

O Meu Primeiro JesusPadre Peter StilwellIlustração: José Miguel RibeiroPublicações Dom QuixoteJesus Cristo é uma das figu-ras mais marcantes da his-tória da humanidade. Mas como era ele? Que efeito teve sobre quem com ele se cruzava? Que semente lançou que ainda germina e cresce por toda a parte, em todo o Mundo? O Padre Peter Stilwell apresenta Je-sus de uma forma original e arriscada: partindo de um personagem misterioso do Evangelho de S. Marcos e tecendo ligações inespera-das entre episódios da vida de Jesus. É um livro que representará para muitos jovens de todas as idades, uma aproximação muito interpelante sobre Jesus. As belíssimas aguarelas de José Miguel Ribeiro ilustram delicadamente o texto. Pú-blico-alvo: 7 aos 9 anos.

Onda BenficaJornal online MaisfutebolEditora ObjectivaJorge Jesus foi apenas o ter-ceiro treinador português a conquistar o título pelo Benfica. Quando chegou, prometeu que na época seguinte a equipa jogaria o dobro. No final da tempora-da muitos adeptos “encar-nados” deram-lhe razão. Neste livro, contam-se as histórias desconhecidas de Jorge Jesus e das principais figuras do Benfica. Revelam-se os números que explicam a superioridade benfiquista num campeonato discutido até ao último suspiro. Um livro com todas as figuras, casos e estatísticas, que regista a história da mais importante competição futebolística portuguesa, a 76ª edição da Liga. Editado pelo Maisfutebol, desde 2004/05, este é o sexto livro da Liga.

Rockinho, porum mundo melhor!Gilda Nunes BarataIlustração: Ney MegaliObjectiva / Alfaguara InfantilEste livro é a síntese do “Rock in Rio” para os mais novos, porque associa todos os objectivos do maior evento de música e entretenimento do mundo, procurando desenvolver nas crianças o gosto pela mú-sica e sensibilizá-las para a importância de cuidar do planeta. O Rockinho é um menino como os outros que usa calças de ganga, come pizza e é um aluno genial. Vive no Planeta Rock, vai à Escola das Guitarras Voadoras e é guitarrista da banda Batatas Fritas e Salsichas Malucas. Tem a cabeça cheia de ritmo, e, se escrevesse todas as canções que sabe, encheria um livro inteiro! Por cada livro vendi-do, 1 euro reverte para uma instituição de acção social, conforme o Projecto Social do Rock in Rio-Lisboa.

O PinhalLuís FerreiraPapiro editoraNo século XX, poderia ter havido um pinhal, com um terreno no seu centro, no qual se localizavam duas ca-sas, onde vivia uma família. Ali as pessoas lutavam não só pela sobrevivência, mas também pela dignidade e pela presença da felicidade nas suas vidas. As dificul-dades, as contrariedades, as incompreensões, a violência doméstica e as barreiras faziam permanentemente parte daquela família da Região Centro Litoral, que poderá ser a representação de muitas famílias portu-guesas das últimas décadas. Ao ler este livro, poderá co-nhecer ou recordar o modo de vida e a forma de pensar das pessoas nos meios rurais de há 20, 30, 40 ou mais anos e verificar as diferenças ou semelhanças com a actualidade.

D. Nuno,o Santo CavaleiroVanda Furtado MarquesIlustração: Gabriel ColaçoEditora 7 Dias 6 Noites“Há muito, muito tempo atrás, vivia no Reino de Portugal um menino cha-mado Nuno. Nuno era um sonhador, passava horas e horas a brincar com a sua espada de madeira e a imaginar que era forte e valente, como os cavaleiros do Rei Artur.” É desta forma sedutora que começa este livro infantil, lançado no passado dia 24 de Abril, no Centro de Interpretação Batalha de Aljubarrota, em S. Jorge. A edição bilingue (português/inglês) visa atingir um público inter-nacional, que se interessa cada vez mais pela figura de Nuno Álvares Pereira, em particular depois da sua canonização pelo Vaticano, a 26 de Abril de 2009.

À Procura de Um LugarFátima Marinho Ilustração: VicenteAlphabetum EditoraO nascimento do Vicente transformou tudo e todos à sua volta. Fora concebido numa viagem aos Alpes suíços e a sua vinda pre-parada com detalhe. Mas Vicente trazia consigo uma revelação esmagadora. Tinha trissomia 21. O dia do seu nascimento foi o acto inaugural de mil desafios, mas também o início de vidas maiores que se es-condiam no conforto e na previsibilidade dos dias. Esta é uma obra didáctica que alerta para as dificuldades e os desafios das crianças que sofrem com trissomia 21 e respectivas famílias. Os deficientes visuais terão oportunidade para conhecer também o livro, através do audiolivro que acompanha a obra. Parte das vendas reverte para a APPT21.

O Tesouro AzulAs Aventuras do Verdinho 2Mónica SilvaIlustração: Dina SilvaEdição: Natureza BrincalhonaO 2.º volume da colecção As Aventuras do Verdinho é dedicado ao tema da água. Algo de estranho se passa no Planeta Verde. A água está a desaparecer… O Verdinho e os amigos par-tem na demanda da Gruta Azul e, com a ajuda de um duende, o guardião da Gruta Azul, vão descobrir o que está a acontecer à água. Neste cativante livro, as crianças vão descobrir isto e muito mais… como seis formas ilustradas de poupar água ilustradas e cinco jo-gos muito divertidos. É ne-cessário mudar os hábitos e torná-los mais sustentáveis e as crianças são particular-mente sensíveis e receptivas às questões ambientais. O livro encontra-se à venda na Natureza Brincalhona e na Fnac.

Portugal– País de TradiçãoPedro SilvaEdição de Ramiro leãoAo fim de uma década de actividade literária, Pedro Silva produz mais um título de cariz ensaístico, abordando alguns dos elementos mais relevantes do passado de Portugal. Esta é uma análise isenta e rigorosa de temas como os Celtas, os Lusitanos ou a presença romana no nosso país, isto sem deixar abor-dar elementos tão interes-santes quanto os símbolos eternos de Portugal. Por último, o autor não se coí-be de analisar algumas das mais interessantes persona-lidades históricas nacionais, entre elas o poeta Fernando Pessoa, mas também Viriato e Dom Gualdim Pais. Uma obra concisa mas plena de interesse histórico.

25Junho de 2010Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura e música .

VENDE-SENOCENTRO RECREATIVOE NAJUNTA DE FREGUESIAENCOMENDAS PELO E-MAIL

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PREÇO ESPECIAL para assinantes do

Jornal da Golpilheira ou sócios do

Centro Recreativo (com assinaturas e/ou quotas em dia)

Jerzy PopieluszkoGrazuna SikorskiPaulinaswww.fundacao-ais.ptNuma época em que o Comunismo consolidava o seu poder vitorioso so-bre a Polónia, em 1947, Jerzy Popieluszko nascia numa família de campo-neses. Cerca de quarenta anos depois, quando o comunismo europeu co-meçava a desagregar-se, o seu corpo mutilado foi lançado ao rio Wisla. Este sacerdote jovem e sim-ples viveu na sua própria carne o apelo de Cristo a amar os inimigos e a vencer o mal com o bem com uma coragem que ia para além das suas forças. Esta terrível memória da violência totalitária dos tempos modernos ape-nas se pode superar com a esperança irresistível que a vitória Verdade, Cristo crucificado, traz ao mundo de hoje. Este relato inclui muitos dos escritos de Jerzy Popie-luszko.

Sacerdotes HeróicosJohn PontifexJohn Newtonwww.fundacao-ais.ptA Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apresenta a obra “Sacerdotes he-róicos”, com a qual quis encerrar simbolicamente o Ano Sacerdotal convocado por Bento XVI. O livro narra as histórias de 12 padres do nosso tempo, que apoiados também pela AIS servem ou serviram Deus e o Seu povo de forma extraordinária, em várias partes do mundo. A presidente da Fundação, Catarina Bettencourt, sublinha a importância de promover obras como esta, lembrando que entre os padres da Igreja Católica “há mais histórias positivas do que negativas”. Na obra lembra-se que a persegui-ção aos cristãos não é algo que remonte apenas aos primeiros séculos da Igreja, mas ainda hoje afecta os fi-éis, incluindo muitos padres e Bispos.

. DVD .

360º At the Rose BowlU2Universal Music PortugalO concerto no Rose Bowl foi o maior es-pectáculo dos U2 em 2009 e o maior de sempre nos Estados Unidos, com mais de 97 mil pessoas na audiência. Transmitido em directo para os sete continentes via YouTube, teve mais de dez milhões de visionamentos em apenas uma semana. Completamente filmado em Alta Defini-ção, o concerto foi gravado por 27 câma-ras e realizado por Tom Krueger, estando agora disponível em formato standard e em duas edições deluxe diferentes, sendo o primeiro concerto da banda em Blu–ray. Os formatos deluxe e Blu-ray incluem um novo documentário intitulado, com novas entrevistas e materiais sobre a produção da digressão. Portugal recebe a banda em duas datas já esgotadas, no Estádio de Coimbra, nos dias 2 e 3 de Outubro.

Estádio do Restelo – 2009Xutos & PontapésUniversal Music PortugalEste é o 4.º DVD ao vivo da maior banda de rock português, que atingiu de imediato o n.º1 do top de vendas e DVD de Platina, por vendas superiores a 8.000 unidades. Reali-zado por José Pinheiro e gravado durante o concerto comemorativo do 30.º aniversário dos Xutos & Pontapés, ao qual assistiram mais de 30 mil fãs, está disponível em duas versões: uma edição que inclui um duplo-DVD – um com a gravação do concerto, num total de 32 canções, e um segundo com extras (“Making of”, “Time lapse” e fotos) – e uma edição especial que ao duplo-DVD junta um duplo-CD audio com o mesmo alinhamento do DVD. Em quase 3 horas de música, os Xutos & Pontapés tiveram como convidados neste concerto Camané, Pacman (Da Weasel), Pedro Gon-çalves (Dead Combo) e Manuel Paulo.

. DVD .

Night TrainKeane Universal Music PortugalNight Train, dos Keane, entrou di-rectamente para os tops de vendas, juntando-se assim a ‘Hope and Fears’ (2004), ‘Under The Iron Sea’ (2006) e ‘Perfect Symmetry’ (2008). Inclui oito poderosos novos temas compostos e gravados durante a digressão mundial de “Perfect Symmetry”, que levou a banda a recintos esgotados em 28 países. O título é inspirado no meio de trans-porte favorito da banda durante esta digressão. “Stop For A Minute” é o tema de apresentação do álbum, que já roda nas rádios portuguesas e conta com a participação do rapper K’Naan. Tom Chaplin, Tim Rice-Oxley e Richard Hughes formam os Keane e vão estar ao vivo, dia 16 de Julho, no Festival Super Bock Super Rock no Meco.

. CD .

Pequeno Almoço ContinentalOs Pontos Negros Universal Music Portugal«Pequeno Almoço Continental» é o novo álbum de Os Pontos Negros, que inclui o tema «Rei Bã», o single da banda com alta rotação na Antena 3, cujo vídeo já roda na MTV. Descrita por Jacinto Lucas Pires como sendo uma canção «luminosa», «Rei Bã» serve na perfeição como cartão de visita a um álbum que promete surpre-ender até os mais prevenidos. Para este trabalho, Os Pontos Negros convidaram Jorge Cruz (Superego e Diabo na Cruz) para a co-produção. Captado no início do mês de Março, o novo disco foi gravado em Vila Nova de Gaia, nos Boom Stu-dios (propriedade de Pedro Abrunhosa). Aguardado com muita expectativa, o segundo trabalho da banda chegou às lojas no dia 17 de Maio, mais uma vez pela Universal Music Portugal.

. CD .

Sweet 7SugababesUniversal Music PortugalVai ser lançado no próximo dia 12 de Julho este novo álbum das Sugababes, a mais bem sucedida girl-band do Reino Unido, perseguindo o sucesso que levou ao Top 10 temas como “Sexy” e “About A Girl”. “Sweet 7” promete a banda no seu melhor, com um salto para um pop mais atrevido e pós-moderno, donde várias faixas poderão ser escolhidas como singles. Basta lembrar que as Sugababes são uma das bandas mais excitantes e dinâmicas da Grã-Bretanha, com uma mistura surpreendente de canções de génio, puro talento e performance total. Daí os mais de 7 milhões de ál-buns e 3 milhões de singles vendidos, acumulando mais presenças na tabela Top 10 do que as Spice Girls, All Saints ou Destiny’s Child, só para citar alguns dos concorrentes neste sector.

. CD .

>>>>>>>>>>>>>>>>>>> www.universalmusic.pt <<<

Apresentação: 24 de Julho

A Famíliae a Saúde MentalPurificação BagagemTal como referimos na última edi-ção, a autora golpilheirense Maria da Purificação Bagagem acaba de escrever um novo livro, intitulado “A Família e a Saúde Mental”, com prefácio de D. António Marto. A apresentação está marcada para o dia 24 de Julho, às 17h00, na Câmara Municipal da Batalha.Trata-se do “resultado de mais de cinquenta anos de uma vida de trabalho, de estudo, análise e reflexão”, que visa “contribuir para ajudar os pais, em especial os jovens pais, a prepararem-se para encarar com responsabili-dade e empenho a educação dos filhos”. O livro aborda temas como “a importância da família na vida humana”, “a família e a saúde mental”, “o papel dos pais na criação e formação dos filhos” e “a caracterização da família onde nasci e cresci”.

Junho de 2010

Jornal da Golpilheira26 . diversas .

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. poesia .

Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, um missionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Batalha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Daqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campanha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 eu-ros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome.Desde Janeiro de 2006, enviámos um total de 2740 eu-ros, o que deu para 274 cestas...Este mês recebemos:- Vítor Martins - 40 euros (4 cestas)- Anónimo - 30 euros (3 cestas)

Colabore! Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal de Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que po-derá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada completa e o n.º de contribuinte.

Pão para as crianças dopadre João

. obituário .Agradecimento

Suas filhas, filho, netos e restante família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que os acarinharam neste momento de dor e tristeza ou de outra forma manifestaram o seu pesar pela perda do seu ente querido. A todos, muito obrigado.

O Jornal da Golpilheira apresenta os pêsames a todos os seus fami-liares e pede aos leitores uma oração para que descanse em paz.

Tratou Funerária Espírito Santo

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. vinha .

José Jordão CruzEng. Técnico Agrário

CastaAlfrocheiro Preto

Esta casta de uva tinta é uma casta autóctone, da região do Dão. É uma casta que ultimamente tem merecido a especial atenção dos enólogos, por isso o Alentejo e Ribatejo a têm utilizado. Por ser uma cas-ta que dá uma cor intensa aos vinhos, para os lotes aonde entra, além de outras características, que não menciono aqui, isso é trabalho dos enólogos.

Como monocasta, não tem sido utilizada, mas dá bons lotes. Como é uma casta muito sensível a doen-ças, nomeadamente míldio, oídio, podridão cinzenta e escoriose, os produtores de plantas vitícolas e até agricultores não apostam no Alfrocheiro Preto. Mas se cultivada no Alentejo e Ribatejo, com climas bem quentes, estas doenças têm menos impacto. Por isso, o conhecimento organoléptico dos vinhos permite afirmar que é uma casta a ter em consideração, até para substituição de castas estrangeiras.

Devemos cada vez mais valorizar as nossas castas e recuperar muitas delas, no que respeita ao seu potencial genético. É uma pena que um país vinícola por excelência, talvez com a maior variedade de castas autóctones, deixe perder deste modo a sua potencialidade varietal.

É preciso investir no melhoramento das mesmas, com técnicos de investigação e de campo. O tempo urge, pois amanhã pode ser tarde.

Ser peregrinoMuitos de nós somos peregrinosAceitamos o sacrifício por amor,Longe ou perto, de carro ou a péPela nossa fé, fazemos o que for.

O Santo Padre, para MariaEm ouro, ofereceu-lhe lindas rosas,É dócil o seu coraçãoHaver pessoas amorosas.

Maria é doce no seu olharA todos quer consolar,Com a doce ternura de mãeDá mais força para amar.

As minhas lágrimasSão transformadas de doçura,Os erros dos meus pecadosSão as minhas amarguras.

Peregrinámos como o Santo PadreVeio abençoar o nosso Portugal,Aos jovens foi bom conselheiroComo pai, tratou todos por igual.

Sejamos como as flores do campoTransformamos a paz e o amor,Com o perfume do mês de MaioFaz-nos libertar a dor.

Cremilde Monteiro

Sempre vale a penaComo somos inteligentesO senhor PresidenteUma surpresa nos quis dar:Mandou ensinar a trabalharNo computador.No fim, ficamos contentes.

O professor quem seria?O Fernando foi mesmo ideal, A matemática é que é difícil, Mas isso é normal.

O Fernando ia-nos explicandoMas por vezes somos exigentesQueríamos aprender tudoPorque não estávamos contentes.

Havia dias era o melhorMuito ou pouco, aprendíamos,Pouco ficava na memóriaTodos juntos muito nos ríamos.

Estávamos sempre ansiososMais uma coisa aprender,Apontar tudo no computadorPara nada esquecer.

Quando entrámos na InternetAlgo gostávamos de saberO que aprendemos neste tempoÀqueles que nos ajudaramDevemos agradecer.

Sempre valeu a penaO nosso curso tirar,O Fernando deu-nos boas liçõesO senhor presidente da câmaraO diploma vêm nos entregar.

Cremilde Monteiro

Maria Júlia Matias AmadoN. 17-09-1929F. 23-05-2010Natural e residente em Batalha

27Junho de 2010Jornal da Golpilheira . últi . lazer .

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 7 eurosEuropa: 10 euros

Resto Mundo: 12 euros

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96Contribuinte . 501 101 829

Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <[email protected]>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <[email protected]>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazColaboradores .Ana Vala, Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinatu-ras), Carlos Santos, Carolina Carvalho (secretária), Célia Ca-pitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo.Propriedade/Editor .Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Manuel Almeida Carreira RitoSede . Estrada do Baçairo, 8562440-234 GolpilheiraTel./Fax: 244 768 568Composição.Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraImpressão .CIC - CORAZE . Ed. Rainha, 4º Piso .3720-232 Oliveira de Azeméis . Tel: 256661460Fax: 256673861 . E-mail: [email protected] desta edição . 1700 exemplares

www.jornaldagolpilheira.comBlog: http://jgolpilheira.blogspot.comTwitter: http://twitter.com/jgolpilheiraEmail: [email protected]

. foto do mês . Marco Ferraz .

Euromilhões

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Escola EB 1+2 Batalha 244 769 290Escola Secundária Batalha 244 769 180Escola Artes e Ofícios Tradicionais 244 767 595Segurança Social - Batalha 244 765 269Conservatória R. C. P. Batalha 244 765 264Tesouraria Faz. Pública da Batalha 244 764 120Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 100Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870EDP -Informações (Grátis) 800 232 425Águas do Lena 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Perguntei à minha mulher o que é que ela fazia se eu ganhasse o euromilhões...

Ficha Técnica

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Então... como ganhei 12 euros, dei-lhe os 6 euros delae mandei-a à mãe!

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. curta .

Sim, é um semáforo. E sim, tem as três cores acesas! A foto foi registada numa destas noites na rotunda da Azóia. Viva a liberdade de escolha dos condutores!

Então não é que aquela **** me disse que fi cava com a metade da fortuna a que tinha direito e depois deixava-me!

Você decide...

Homenagemaos cabelos brancos

Um jovem estava à conversa com um senhor já idoso e dizia, alto e bom

som, para todos ouvirem:- Vocês cresceram num mundo

diferente, um mundo quase primitivo! Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet, telemóvel, televisão, aviões a jacto, viagens espaciais, energia nu-clear, carros eléctricos e a hidrogénio, computadores super-rápidos...

O senhor apenas respondeu:- Tens razão. Nós não tivemos essas

coisas quando éramos jovens, porque estávamos ocupados a inventá-las. E tu, um arrogante dos dias de hoje, o que é que estás a fazer para a próxima geração?

Foi aplaudido ruidosamente!

apoio / pub interna

Xiii...e tu que fi zeste?!

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