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ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

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Universidade Federal de São PauloEscola Paulista de Medicina

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Alterações hormonais Alterações hemodinâmicas Hipotensão supina Fator emocional Manobra de Valsalva

Alterações hormonais Alterações hemodinâmicas Hipotensão supina Fator emocional Manobra de Valsalva

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UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

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PARTICULARIDADESPARTICULARIDADES

Fisiológicas hemodinâmicasDébito cardíacoVolemia

Farmacológicas e FarmacocinéticasRedução da motilidade gástricaMetabolização placentária e fetalDiminuição do nível de albumina

Fisiológicas hemodinâmicasDébito cardíacoVolemia

Farmacológicas e FarmacocinéticasRedução da motilidade gástricaMetabolização placentária e fetalDiminuição do nível de albumina

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DROGAS, O FETO E O RECÉM NASCIDODROGAS, O FETO E O RECÉM NASCIDO

Ação direta

Afetando o fluxo útero placentário

Teratogenese

Passagem através do leite materno

Ação direta

Afetando o fluxo útero placentário

Teratogenese

Passagem através do leite materno

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Extra sístoles supraventriculares 33/100.000Taquicardias supraventriculares 24/100.000

taquicardia por reentrada nodal (avnrt) e avrtrecorrências > em c.congênitas: cianose, medicação

Fibrilação atrial e flutter infrequente 2/100.000portadoras de FA/flutter prévios recorrências 52%

TV/FV na gestação baixa incidência 2/100.00em coração normal TV monomórfica pode ocorrer em Ico, disfunção de VETV pode ocorrer coronariopatas, miocardiopatias, valvopatias

Arrhytmia & Eletrophysiology Review 2016; 5 (1) 41-4

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Palpitações na GravidezPalpitações na Gravidez• A experiência clinica sugere que a gestação

teria efeito arritmogênco tanto em mulheres com ou sem doença cardíaca

• Algumas pacientes tem melhora das queixas durante a gravidez

• Na maioria das vezes as queixas são devidas a taquicardia sinusal e relacionadas com alterações circulatórias da gravidez

• A experiência clinica sugere que a gestação teria efeito arritmogênco tanto em mulheres com ou sem doença cardíaca

• Algumas pacientes tem melhora das queixas durante a gravidez

• Na maioria das vezes as queixas são devidas a taquicardia sinusal e relacionadas com alterações circulatórias da gravidez

Rosano GMC, et al. Int J Fertil. 1997;42:94-100.

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• Mecanismo de arritmogenese na gravidez ??• Alterações hemodinâmicas, hormonais autonômicas

– Aumento da volemia, aumento da pré-carga aumento dos átrios e ventrículos– Aumento do strech atrial e ventricular, aumento da FC de repouso– Alterações hormonais e autonômicas com aumento da responsividade adrenérgicas– Estrogenos aumentam receptores alfa-adrenérgicos miocardicas

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Am J Obstet Gynecol, 21:429-42, 1978*Arq Bras Cardiol, 40:171-76, 1983**Am J Obstet Gynecol, 21:429-42, 1978*Arq Bras Cardiol, 40:171-76, 1983**

TRABALHO DE PARTO E PARTOTRABALHO DE PARTO E PARTO

Upshaw (1970) 13 pacientes 100% de arritmias* Ovando e cols (1983) 41 pts - 72,3% arritmias**

pré-parto: extra-sístoles atriais, juncionais, arritmia sinusal, bradicardia sinusal

pós-parto: extra-sístoles atriais, juncionais, arritmia sinusal,bradicardia sinusal

arritmias ventriculares extra-sistoles ventriculares 41,1%alterações na repolarização ventricular

Upshaw (1970) 13 pacientes 100% de arritmias* Ovando e cols (1983) 41 pts - 72,3% arritmias**

pré-parto: extra-sístoles atriais, juncionais, arritmia sinusal, bradicardia sinusal

pós-parto: extra-sístoles atriais, juncionais, arritmia sinusal,bradicardia sinusal

arritmias ventriculares extra-sistoles ventriculares 41,1%alterações na repolarização ventricular

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Burkart TA, Conti J. ACC Current Journal Review. 1999;8:41-44.

Abordagem Abordagem • Documentar a arritmia• A necessidade para o tratamento deve ser clara

– Taquicardia sinusal é comum na gravidez• Pacientes com palpitações sem arritmia

documentada (testes não invasivos) tem baixo risco de arritmias letais

• Deve se considerar a relação risco/benefício para o binomio mãe/feto

• Documentar a arritmia• A necessidade para o tratamento deve ser clara

– Taquicardia sinusal é comum na gravidez• Pacientes com palpitações sem arritmia

documentada (testes não invasivos) tem baixo risco de arritmias letais

• Deve se considerar a relação risco/benefício para o binomio mãe/feto

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BRADICARDIA

• Sincope vaso-vagal é uma das causas comuns de bradicardia simtomática em mulheres na idade fertil

• A sincope vaso-vagal é rara na gravidez

BRADICARDIA

• Sincope vaso-vagal é uma das causas comuns de bradicardia simtomática em mulheres na idade fertil

• A sincope vaso-vagal é rara na gravidez

Burkart TA, Conti JB. ACC Current Journal Review. 1999;8:41-44.Burkart TA, Conti JB. ACC Current Journal Review. 1999;8:41-44.

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EXTRA-SISTOLES ATRIAISFreqüentesFatores predisponentes: Humorais

MecânicosR. VagalStress

Associado à doença cardíacaTratamento

EXTRA-SISTOLES ATRIAISFreqüentesFatores predisponentes: Humorais

MecânicosR. VagalStress

Associado à doença cardíacaTratamento

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Rotmensch HH et al., Curr Concep Drugs, 33:623, 1987Rotmensch HH et al., Ann Intern Med, 98:487,1983Rotmensch HH et al., Curr Concep Drugs, 33:623, 1987Rotmensch HH et al., Ann Intern Med, 98:487,1983

T.P.S.V.

Maior susceptibilidade durante a gestação

Relação com a gestação

Incidência de 0,01 a 1,3%

T.P.S.V.

Maior susceptibilidade durante a gestação

Relação com a gestação

Incidência de 0,01 a 1,3%

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Moreira D, Rev Soc Cardiol Est S.Paulo, 6: 552, 1994Mason B A et al, Obstetrics and Gynecollogy, 80:478, 1992Moreira D, Rev Soc Cardiol Est S.Paulo, 6: 552, 1994Mason B A et al, Obstetrics and Gynecollogy, 80:478, 1992

T.P.S.V. - TRATAMENTOManobras vagaisSedaçãoAdenosinaVerapamilProcainamidaAmiodaroneOverdrive (transesofágico)Cardioversão elétrica

T.P.S.V. - TRATAMENTOManobras vagaisSedaçãoAdenosinaVerapamilProcainamidaAmiodaroneOverdrive (transesofágico)Cardioversão elétrica

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Burkart TA, Conti JB. ACC Current Journal Review. 1999;8:41-44.Burkart TA, Conti JB. ACC Current Journal Review. 1999;8:41-44.

TPSVTPSVManobra VagalManobra Vagal

Sem efeitoSem efeitoAdenosina 6 mgAdenosina 6 mg

Sem efeitoSem efeitoAdenosina 12 mgAdenosina 12 mg

Sem efeito/instavelSem efeito/instavelSedar Cardioversão

200J200J360J360J

Sedar Cardioversão200J200J360J360J

SucessoSucesso

Sem tratamento adicional

Sem tratamento adicional

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Taquicardia supraventricular na gravidezTaquicardia supraventricular na gravidez

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FLÜTTER ATRIALDoença reumática

PVM, miocardiopatias, miocardite, CIA

Embolia pulmonar, pericardite

Ingestão aguda de álcool, tireotoxicose

FLÜTTER ATRIALDoença reumática

PVM, miocardiopatias, miocardite, CIA

Embolia pulmonar, pericardite

Ingestão aguda de álcool, tireotoxicose

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FLÜTTER ATRIALRaro na gravidez

TRATAMENTOCARDIOVERSÃO ELÉTRICAMedicamentosoOver drive transesofágico

FLÜTTER ATRIALRaro na gravidez

TRATAMENTOCARDIOVERSÃO ELÉTRICAMedicamentosoOver drive transesofágico

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FIBRILAÇÃO ATRIAL AGUDA ICC crônica 25%

aguda 72,4% RISCOS

ICCEmboliasPerda do Concepto

FIBRILAÇÃO ATRIAL AGUDA ICC crônica 25%

aguda 72,4% RISCOS

ICCEmboliasPerda do Concepto

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Hong RA & Bandari AK in Elkayam U & Gleicher N, 1990Hong RA & Bandari AK in Elkayam U & Gleicher N, 1990

FIBRILAÇÃO ATRIAL

Associação frequente com lesão mitralAumenta risco de embolia arterialAumenta morbi- mortalidade maternaOutras causas: tireotoxicose, P.V.M., T.E.P., cardiomiopatias,

DPOC, WPW

FIBRILAÇÃO ATRIAL

Associação frequente com lesão mitralAumenta risco de embolia arterialAumenta morbi- mortalidade maternaOutras causas: tireotoxicose, P.V.M., T.E.P., cardiomiopatias,

DPOC, WPW

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FIBRILAÇÃO ATRIAL-TratamentoAnticoagulaçãoDigitalizaçãoQuinidinaProcainamidaAmiodaroneVerapamilBetabloqueadorPropafenonaCARDIOVERSÃO ELÉTRICA

FIBRILAÇÃO ATRIAL-TratamentoAnticoagulaçãoDigitalizaçãoQuinidinaProcainamidaAmiodaroneVerapamilBetabloqueadorPropafenonaCARDIOVERSÃO ELÉTRICA

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1- CONTROLE FC : DIGOXINA, BETABLOQUEADOR, ANTAGONISTA CANAL DE CALCIO

2-CARDIOVERSÃO ELETRICA- INSTABILIDADE HEMODINÂMICA

3- ANTI-TROMBÓTICO ( ACO OU ASPIRINA) PARA TODAS GESTANTES DURANTE A GRAVIDEZ, EXCETO FA ISOLADA

1- CONTROLE FC : DIGOXINA, BETABLOQUEADOR, ANTAGONISTA CANAL DE CALCIO

2-CARDIOVERSÃO ELETRICA- INSTABILIDADE HEMODINÂMICA

3- ANTI-TROMBÓTICO ( ACO OU ASPIRINA) PARA TODAS GESTANTES DURANTE A GRAVIDEZ, EXCETO FA ISOLADA

CLASSE ICLASSE I

FIBRILAÇÃO ATRIALFIBRILAÇÃO ATRIAL

Fuster, V; Ryden, LE; Asinger, RW, et. Al. – J Am Cardiol 2001; 38:1231Fuster, V; Ryden, LE; Asinger, RW, et. Al. – J Am Cardiol 2001; 38:1231

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1- TENTATIVA DE CARDIOVERSÃO FARMACOLOGICA- (QUINIDINA, PROCAINAMIDA OU SOTAOL)

GESTANTES HEMODINAMICAMENTE ESTÁVEIS

2-HEPARINA PARA GESTANTES COM FATORES DE RISCO DE TRAMBOEMBOLISMO

TTPa 1,5 A 2 X CONTROLE EV CONTINUA OU

SC 10.000 A 20.000 12/12 HS TTPa 1,5 CONTROLE ( 6 HORAS)

SEM EVIDENCIA PARA USO DE HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR

3- ANTICOAGULAÇÃO DURANTE 2 TRIMESTRE PARA PACIENTES DE ALTO RISCO DE TROMBOEMBOLISMO

1- TENTATIVA DE CARDIOVERSÃO FARMACOLOGICA- (QUINIDINA, PROCAINAMIDA OU SOTAOL)

GESTANTES HEMODINAMICAMENTE ESTÁVEIS

2-HEPARINA PARA GESTANTES COM FATORES DE RISCO DE TRAMBOEMBOLISMO

TTPa 1,5 A 2 X CONTROLE EV CONTINUA OU

SC 10.000 A 20.000 12/12 HS TTPa 1,5 CONTROLE ( 6 HORAS)

SEM EVIDENCIA PARA USO DE HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR

3- ANTICOAGULAÇÃO DURANTE 2 TRIMESTRE PARA PACIENTES DE ALTO RISCO DE TROMBOEMBOLISMO

CLASSE IIbCLASSE IIbFIBRILAÇÃO ATRIALFIBRILAÇÃO ATRIAL

Fuster, V; Ryden, LE; Asinger, RW, et. Al. – J Am Cardiol 2001; 38:1231Fuster, V; Ryden, LE; Asinger, RW, et. Al. – J Am Cardiol 2001; 38:1231

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FLÜTER E FIBRILAÇÃO ATRIAL

• Raros em mulheres na idade fertil sem cardiopatia• A cardioversão se necessária deve ser realizada

precocemente para evitar a anticoagulação• A monitorização fetal durante e posteriormente à

cardioversão

FLÜTER E FIBRILAÇÃO ATRIAL

• Raros em mulheres na idade fertil sem cardiopatia• A cardioversão se necessária deve ser realizada

precocemente para evitar a anticoagulação• A monitorização fetal durante e posteriormente à

cardioversão

Burkart TA, Conti JB. ACC Current Journal Review. 1999;8:41-44.Burkart TA, Conti JB. ACC Current Journal Review. 1999;8:41-44.

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FIBRILAÇÃO ATRIAL• Anticoagular FA crônica em pacientes de risco:

-diabetes, hipertensão,avc-insuficiência cardíaca, cardiopatia reumática

• Anticoagulação oral contra-indicada no 10

trimestre• Altas doses de heparina SC são recomendadas,

particularmente no 10 trimestre

FIBRILAÇÃO ATRIAL• Anticoagular FA crônica em pacientes de risco:

-diabetes, hipertensão,avc-insuficiência cardíaca, cardiopatia reumática

• Anticoagulação oral contra-indicada no 10

trimestre• Altas doses de heparina SC são recomendadas,

particularmente no 10 trimestre

Burkart TA, Conti JB. ACC Current Journal Review. 1999;8:41-44.Burkart TA, Conti JB. ACC Current Journal Review. 1999;8:41-44.

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EXTRASISTOLIA VENTRICULAR

Aumento na freqüênciaAssociação com miocardiopatia ou P.V.M.TratamentoTaquicardia VentricularFibrilação Ventricular

EXTRASISTOLIA VENTRICULAR

Aumento na freqüênciaAssociação com miocardiopatia ou P.V.M.TratamentoTaquicardia VentricularFibrilação Ventricular

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TAQUICARIDIA VENTRICULAR

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TAQUICARDIA VENTRICULAR- NÃO SUSTENTADA

SEM CARDIOPATIA ESTRUTURALprovavelmente mediada por catecolaminasmaioria tem boa resposta com betabloqueador

COM CARDIOPATIA ESTRUTURALtratar somente as sintomáticasquinidina, procainamida, amiodarone, betabloqueadores

TAQUICARDIA VENTRICULAR- NÃO SUSTENTADA

SEM CARDIOPATIA ESTRUTURALprovavelmente mediada por catecolaminasmaioria tem boa resposta com betabloqueador

COM CARDIOPATIA ESTRUTURALtratar somente as sintomáticasquinidina, procainamida, amiodarone, betabloqueadores

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Leung C.Y & Brodsky M.A. In Elkayam U & Gleicher N Cardiac Problems in Pregnancy, 1998

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TAQUICARIDIA VENTRICULAR• Sempre pensar em miocardiopatia periparto• na paciente que apresenta TV nas ultimas 6 semanas de

gravidez e após o parto • Se o tratamento está indicado, os betabloqueadores são a

droga de escolha• Betabloqueadores são bem tolerados, considerar a relação

risco/benefício para mãe e feto• Instável cardioversão sincronizada• Estável - Lidocaina é a droga de escolha nos quadros agudos

TAQUICARIDIA VENTRICULAR• Sempre pensar em miocardiopatia periparto• na paciente que apresenta TV nas ultimas 6 semanas de

gravidez e após o parto • Se o tratamento está indicado, os betabloqueadores são a

droga de escolha• Betabloqueadores são bem tolerados, considerar a relação

risco/benefício para mãe e feto• Instável cardioversão sincronizada• Estável - Lidocaina é a droga de escolha nos quadros agudos

Burkart TA, Conti JB. ACC Current Journal Review. 1999;8:41-44.Burkart TA, Conti JB. ACC Current Journal Review. 1999;8:41-44.

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TAQUICARDIA VENTRICULAR- SUSTENTADA

ESTÁVEL X INSTÁVEL

PROTOCOLOS DO ACLS INALTERADOS

DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL

TAQUICARDIA VENTRICULAR- SUSTENTADA

ESTÁVEL X INSTÁVEL

PROTOCOLOS DO ACLS INALTERADOS

DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL

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TAQUICARIDIA VENTRICULAR

• Se o implante de DCI ou estudo eletrosiológico for indicado deve ser considerado a orientação ecocardiográfica no sentido de se evitar a radiação

TAQUICARIDIA VENTRICULAR

• Se o implante de DCI ou estudo eletrosiológico for indicado deve ser considerado a orientação ecocardiográfica no sentido de se evitar a radiação

Lee MS, et al. J Am Soc Echocardiogr. 1994;7:182-186.Lee MS, et al. J Am Soc Echocardiogr. 1994;7:182-186.

ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

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ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

SINDROME QT LONGO

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ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

SINDROME QT LONGOo aumento da FC da gravidez contribui para diminuir QT e parcialmente fator de proteção

Risco de TV maior no puerpério422 mulheres > risco após 40 semanas de pós parto em relação a gravidezIncidência do primeiro evento na gravidez sem significância com pré-gravidezBetabloqueador é o tratamento

ESC/AMERICAN COLLEGE/AMERICAN HEARTCIRCULATION 2006; 114:E385EUR HEART J 2011; 32:3147

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QUINIDINACruza a placenta rapidamente e as concentrações maternas e neonatais são semelhantes

Difunde-se livremente no leite materno em concentrações similares ao soro

Não há evidências de efeitos teratogênicos e/ou maiores complicações obstétricas ou fetais

QUINIDINACruza a placenta rapidamente e as concentrações maternas e neonatais são semelhantes

Difunde-se livremente no leite materno em concentrações similares ao soro

Não há evidências de efeitos teratogênicos e/ou maiores complicações obstétricas ou fetais

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ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

Rotmensch HH et al., Curr Concep Drugs, 33:623, 1987Rotmensch HH et al., Ann Intern Med, 98:487,1983

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QUINIDINA

Pode ter leve efeito ocitócico, doses toxicas podem levar ao abortamento

Lesão no 8o par quando usado em doses muito altas

Raramente pode causar trombocitopenia neonatal transitória

QUINIDINA

Pode ter leve efeito ocitócico, doses toxicas podem levar ao abortamento

Lesão no 8o par quando usado em doses muito altas

Raramente pode causar trombocitopenia neonatal transitória

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Rotmensch HH et al., Curr Concep Drugs, 33:623, 1987Rotmensch HH et al., Ann Intern Med, 98:487,1983

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Rotmensch HH et al., Curr Concep Drugs, 33:623, 1987Rotmensch HH et al., Ann Intern Med, 98:487,1983

QUINIDINA

Em associação com anticoagulante oral pode causar hemorragia

PODE SER USADA COM SEGURANÇA NA GRAVIDEZ

QUINIDINA

Em associação com anticoagulante oral pode causar hemorragia

PODE SER USADA COM SEGURANÇA NA GRAVIDEZ

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Rotmensch HH et al., Curr Concep Drugs, 33:623, 1987Cox J & Gardener M J, Prog Cardiov Dis, 36:137, 1993

PROCAINAMIDA

Não parece ter efeitos teratogênicosDroga segura para uso na gestaçãoSíndrome “Lupus Like”Uso endovenoso hipotensão arterialAleitamento materno permitido

PROCAINAMIDA

Não parece ter efeitos teratogênicosDroga segura para uso na gestaçãoSíndrome “Lupus Like”Uso endovenoso hipotensão arterialAleitamento materno permitido

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Moreira D, Rev Soc Cardiol Est S.Paulo, 6: 552, 1994Ward R, Semin Perinatol, 16:12; 1992Tadmor O P, Am J Obstet Gynecol, 162:482, 1990

DISOPIRAMIDACruza a placenta e é secretada no leiteSem efeitos teratogênicosMecanismo “ocitocito like” desconhecidoEfeito inotropico negativoEfeito maior 30 Tri- < ligação proteinas plasmáticasNível fetal é 40% do materno Evitar na gravidez especialmente no 30 trimestre

DISOPIRAMIDACruza a placenta e é secretada no leiteSem efeitos teratogênicosMecanismo “ocitocito like” desconhecidoEfeito inotropico negativoEfeito maior 30 Tri- < ligação proteinas plasmáticasNível fetal é 40% do materno Evitar na gravidez especialmente no 30 trimestre

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Rotmensch HH et al., Curr Concep Drugs, 33:623, 1987Rotmensch HH et al., Ann Intern Med, 98:487,1983

LIDOCAINA

INDICAÇÃO - Arritmias ventriculares, intoxicação digitálica

Sem efeito depressor importante na contratilidade ventricular

Cruza a placenta e é metabolizada pelo figado fetal

LIDOCAINA

INDICAÇÃO - Arritmias ventriculares, intoxicação digitálica

Sem efeito depressor importante na contratilidade ventricular

Cruza a placenta e é metabolizada pelo figado fetal

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Rotmensch HH et al., Curr Concep Drugs, 33:623, 1987Rotmensch HH et al., Ann Intern Med, 98:487,1983

Doses tóxicas: depressão miocárdica hipotensão, sintomas neurológicos, tonturas, confusão, depressão respiratória e convulsões.

Droga segura para mãe e concepto

Doses tóxicas: depressão miocárdica hipotensão, sintomas neurológicos, tonturas, confusão, depressão respiratória e convulsões.

Droga segura para mãe e concepto

LIDOCAINA LIDOCAINA

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MEXILITENE

Concentração materna e cordão umbelical

no leite materno pouco maior

sem efeitos colaterais

aleitamento materno permitido

MEXILITENE

Concentração materna e cordão umbelical

no leite materno pouco maior

sem efeitos colaterais

aleitamento materno permitido

semelhantessemelhantes

{{

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Timis et al ., Lancet 2:647-648, 1980

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Rotmensch H H et al. in Elkayam U & Gleicher N, 1982Rotmensch H H et al. in Elkayam U & Gleicher N, 1982

DIFENILHIDANTOINA

Cruza a placentaSíndrome hidantoínica fetalRisco de sangramento fetalAtinge baixas concentrações no leite materno

DIFENILHIDANTOINA

Cruza a placentaSíndrome hidantoínica fetalRisco de sangramento fetalAtinge baixas concentrações no leite materno

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Hanson J W et al. - J Pediatr, 89:662, 1976Hanson J W et al. - J Pediatr, 89:662, 1976

DIFENILHIDANTOINA

1o Trimestre - Sind. Hidantoinica fetal6% x 2% na população geralretardo mental, retardo no crescimentomalformações craniofaciais, cardiopatiasangramento, neuroblastoma, mesenquimoma

DIFENILHIDANTOINA

1o Trimestre - Sind. Hidantoinica fetal6% x 2% na população geralretardo mental, retardo no crescimentomalformações craniofaciais, cardiopatiasangramento, neuroblastoma, mesenquimoma

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Gembruch U et al. Am Heart J, 118:1135, 1989Shotan A et al. In Elkayam U & Gleicher N Cardiac Problems in Pregnancy, 1998

PROPAFENONA

Utilizada no 20 e 30 trimestres materna/fetalInjeção cordão (intrauterina) associado a beta-metildigoxina 4 óbitos fetaisUso limitado na gravidez

PROPAFENONA

Utilizada no 20 e 30 trimestres materna/fetalInjeção cordão (intrauterina) associado a beta-metildigoxina 4 óbitos fetaisUso limitado na gravidez

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Widehorn J et al. Am Heart J, 122:1162, 1991De Wolf et. al. Acta Paediatr Scand, 77:616,1988Laurent M et al Am J Cardiol, 60:142, 1987

Widehorn J et al. Am Heart J, 122:1162, 1991De Wolf et. al. Acta Paediatr Scand, 77:616,1988Laurent M et al Am J Cardiol, 60:142, 1987

AMIODARONE

várias publicações sem complicações fetais/neonatais

passagem transplacentária limitada

passagem através do leite materno

pode levar à hipotireoidismo neonatal transitório

AMIODARONE

várias publicações sem complicações fetais/neonatais

passagem transplacentária limitada

passagem através do leite materno

pode levar à hipotireoidismo neonatal transitório

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Widehorn J et al. Am Heart J, 122:1162, 1991

AMIODARONE34 gestações 53% RN sem complicações

15% bradicardia, aumento QT21% pequenos para idade gestacional12% prematuridade9% hipotireoidismo

AMIODARONE34 gestações 53% RN sem complicações

15% bradicardia, aumento QT21% pequenos para idade gestacional12% prematuridade9% hipotireoidismo

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

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Shotan A et al. In Elkayam U & Gleicher N Cardiac Problems in Pregnancy, 1998

AMIODARONE

Uso reservado para arritmias refratárias à outras drogas e/ou taquiarritmias letais.

Os riscos podem ser reduzidos com doses menores (<200mg)Atenção especial ao crescimento intrauterino/ tamanho da

tireóideControle da função tireoideana materna e neonatalEvitar aleitamento materno??

AMIODARONE

Uso reservado para arritmias refratárias à outras drogas e/ou taquiarritmias letais.

Os riscos podem ser reduzidos com doses menores (<200mg)Atenção especial ao crescimento intrauterino/ tamanho da

tireóideControle da função tireoideana materna e neonatalEvitar aleitamento materno??

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

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Mason B A et al., Obstetrics and Gynecology, 80:478, 1992

ADENOSINA ADENOSINA1/2 vida 10” início da ação < 1”6mg em “bolus”após 2’, 2a dose de 12mg1/3 pts - flush cutâneo, dispnéia, desconforto torácico por

1’após bradicardia sinusal e bloqueios AVasmáticos broncoespasmometabolizada em hemácias e no endotélio

1/2 vida 10” início da ação < 1”6mg em “bolus”após 2’, 2a dose de 12mg1/3 pts - flush cutâneo, dispnéia, desconforto torácico por

1’após bradicardia sinusal e bloqueios AVasmáticos broncoespasmometabolizada em hemácias e no endotélio

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

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ADENOSINA

• Vantagens: baixo risco de hipotensão; rápida no início da ação, meia vida curta

• A limitada experiência sugere que adenosina é segura e efetiva para tratamento de TPSV na gravidez

ADENOSINA

• Vantagens: baixo risco de hipotensão; rápida no início da ação, meia vida curta

• A limitada experiência sugere que adenosina é segura e efetiva para tratamento de TPSV na gravidez

Mason B A et al., Obstetrics and Gynecology, 80:478, 1992Hagley MT, Cole PL. Annals of Pharmacotherapy. 1994;28:1241.

ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

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Rotmensch H H et al. in Elkayam U & Gleicher N, 1982

VERAPAMIL

Sem efeito teratogênicoTratamento de arritmias fetaisInibição de trabalho de parto prematuroEclampsia e Pré- EclampsiaContrôle frequência ventricular na FATPSV, Miocardiopatias hipertróficasLeite materno < 0,01% da dose materna

VERAPAMIL

Sem efeito teratogênicoTratamento de arritmias fetaisInibição de trabalho de parto prematuroEclampsia e Pré- EclampsiaContrôle frequência ventricular na FATPSV, Miocardiopatias hipertróficasLeite materno < 0,01% da dose materna

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

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Shotan A et. al. In Elkayam U & Gleicher N Cardiac Problems in Pregnancy, 1998

ATENOLOL

Algumas publicações sugerem que está associado a retardo de crescimento intra-uterino e baixo peso ao nascer.Aleitamento materno permitido

ATENOLOL

Algumas publicações sugerem que está associado a retardo de crescimento intra-uterino e baixo peso ao nascer.Aleitamento materno permitido

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

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Amiel C et al., 22:2284; 1993*Auzelle MP et al., 16:383; 1987*Shotan A et al. In Elkayam U & Gleicher N Cardiac Problems in Pregnancy, 1998

SOTALOLNa gravidez: HAS, Arritmias maternas fetaisnível sérico fetal similar ao maternotratamento fetal 6 casos de TPSV fetal*sem efeitos colateraisexperiência pequenauso restrito

SOTALOLNa gravidez: HAS, Arritmias maternas fetaisnível sérico fetal similar ao maternotratamento fetal 6 casos de TPSV fetal*sem efeitos colateraisexperiência pequenauso restrito

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

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BLOQUEIOS ÁTRIO-VENTRICULARES

A gestação não modifica as indicações de estimulação cardíaca artificial.

Não há contra-indicação para implante de marca-passo na gestação

BLOQUEIOS ÁTRIO-VENTRICULARES

A gestação não modifica as indicações de estimulação cardíaca artificial.

Não há contra-indicação para implante de marca-passo na gestação

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

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TRATAMENTO INVASIVO

Estudo eletrofisiológico*

Ablação por radiofreqüência **

Desfibrilador implantável

Marca-passo

TRATAMENTO INVASIVO

Estudo eletrofisiológico*

Ablação por radiofreqüência **

Desfibrilador implantável

Marca-passo

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

Lee et al. J Am Soc Echocardiogr, 7:182; 1994*Gras et al. Arch Mal Coeur Vaiss, 85:1873; 1992**

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TRATAMENTO INVASIVO

Desfibrilador implantável

Descrições de casos isolados na literatura

TRATAMENTO INVASIVO

Desfibrilador implantável

Descrições de casos isolados na literatura

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

Isaacs JD et al. J Reprod Med, 38:487; 1993

Gerger MJ et al. Circulation 92(supplI):I-783, 1995

Natale A et al Circulation 96:2808 1997

ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

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DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

Análise retrospectiva: mulheres com DCI -gravidez evolução

8400 pts ---> 240 mulhres < 40 anos 10 gestaçõesidade 27+ 3 anos fração de ejeção 59 + 19%intervalo entre DCI e gravidez foi de 21 mesessem efeitos adversos na gestação

DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

Análise retrospectiva: mulheres com DCI -gravidez evolução

8400 pts ---> 240 mulhres < 40 anos 10 gestaçõesidade 27+ 3 anos fração de ejeção 59 + 19%intervalo entre DCI e gravidez foi de 21 mesessem efeitos adversos na gestação

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

Weber M et. Al., PACE 23:559, 2000

ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

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DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

1 paciente 3 choques no 2o trimestre1 paciente 1 choque no 3o trimestresem choques no trabalho de partoDCI foi inativado em 4 durante trabalho de parto1 RN com síndrome de Down

DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

1 paciente 3 choques no 2o trimestre1 paciente 1 choque no 3o trimestresem choques no trabalho de partoDCI foi inativado em 4 durante trabalho de parto1 RN com síndrome de Down

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

Weber M et. Al., PACE 23:559, 2000

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DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

CONCLUSÃOMulheres jovens são um pequeno grupo

entre os portadores de DCI. As gestaçõesnestas pacientes não foram associadas àmaiores complicações ou a maior freqüênciade choques. A doença cardíaca de base e oseu tratamento também devem serconsiderados

DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

CONCLUSÃOMulheres jovens são um pequeno grupo

entre os portadores de DCI. As gestaçõesnestas pacientes não foram associadas àmaiores complicações ou a maior freqüênciade choques. A doença cardíaca de base e oseu tratamento também devem serconsiderados

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPMWeber M et. Al., PACE 23:559, 2000

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DCI E GRAVIDEZ Análise multicentrica retrospectiva 44 mulheres com

DCI que engravidaram Terapias durante a gravidez:- 33 (75%) sem choques- 8 (18%) um choque- 3 (7%) multiplos choques Recém-nascidos- 39 (89%) RN normais- 1 (2%) Natimorto- 2 (4%) Pequenos para idade gestacional

DCI E GRAVIDEZ Análise multicentrica retrospectiva 44 mulheres com

DCI que engravidaram Terapias durante a gravidez:- 33 (75%) sem choques- 8 (18%) um choque- 3 (7%) multiplos choques Recém-nascidos- 39 (89%) RN normais- 1 (2%) Natimorto- 2 (4%) Pequenos para idade gestacional

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPMNatale A, et al. Circ. 1997;96:2808-2812.Natale A, et al. Circ. 1997;96:2808-2812.

ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

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DCI E GRAVIDEZ

CONCLUSÕES:- A gestação não aumenta o risco de complicações

relacionadas ao DCI e não está associada a maior número de choques.

- O DCI não deve ser considerado como contra-indicação para a gravidez, e sim deve ser considerada a doença cardíaca de base

DCI E GRAVIDEZ

CONCLUSÕES:- A gestação não aumenta o risco de complicações

relacionadas ao DCI e não está associada a maior número de choques.

- O DCI não deve ser considerado como contra-indicação para a gravidez, e sim deve ser considerada a doença cardíaca de base

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

Natale A, et al. Circ. 1997;96:2808-2812.Boule S. et al. Europace 2014; 16(11): 1587-94Natale A, et al. Circ. 1997;96:2808-2812.Boule S. et al. Europace 2014; 16(11): 1587-94

ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

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DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

Análise retrospectiva: mulheres com DCI -gravidez evolução

8400 pts ---> 240 mulhres < 40 anos 10 gestaçõesidade 27+ 3 anos fração de ejeção 59 + 19%intervalo entre DCI e gravidez foi de 21 mesessem efeitos adversos na gestação

DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

Análise retrospectiva: mulheres com DCI -gravidez evolução

8400 pts ---> 240 mulhres < 40 anos 10 gestaçõesidade 27+ 3 anos fração de ejeção 59 + 19%intervalo entre DCI e gravidez foi de 21 mesessem efeitos adversos na gestação

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

Weber M et. Al., PACE 23:559, 2000

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DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

1 paciente 3 choques no 2o trimestre1 paciente 1 choque no 3o trimestresem choques no trabalho de partoDCI foi inativado em 4 durante trabalho de parto1 RN com síndrome de Down

DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

1 paciente 3 choques no 2o trimestre1 paciente 1 choque no 3o trimestresem choques no trabalho de partoDCI foi inativado em 4 durante trabalho de parto1 RN com síndrome de Down

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPMWeber M et. Al., PACE 23:559, 2000

ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

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DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

CONCLUSÃOMulheres jovens são um pequeno grupo entre os

portadores de DCI. As gestações nestas pacientesnão foram associadas à maiores complicações oua maior freqüência de choques. A doença cardíacade base e o seu tratamento também devem serconsiderados

DCI E GRAVIDEZ - aumento no risco?

CONCLUSÃOMulheres jovens são um pequeno grupo entre os

portadores de DCI. As gestações nestas pacientesnão foram associadas à maiores complicações oua maior freqüência de choques. A doença cardíacade base e o seu tratamento também devem serconsiderados

UNIFESP - EPMUNIFESP - EPM

Weber M et. Al., PACE 23:559, 2000

ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

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ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

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TV são frequentemente associadas doença cardíaca adquirida ou estrutural assim devem receber avaliação cardiológica cuidadosa.

TV monomorfica sem cardiopatia é considerada idiopática . A mais comum se origina na via de saída do VD e normalmente responde bem a betabloqueadores e verapamil.

Tratamento agudo da TV na gestante é igual a fora da gravidez.

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ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

ARRITMIAS CARDÍACAS E GRAVIDEZ

Mulheres com QT longo são de risco para TV especialmente no puerpério devem ser tratadas com betabloqueadores também na gravidez e puerpério.

Gestantes com cardiopatias estruturais com passado de TV os benefícios do tratamento medicamentoso devem prevalecer sobre os potenciais efeitos adversos fetais.

Mulheres com DCI podem ter gestações bem sucedidas.

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FDA Classificação do Risco GravídicoFDA Classificação do Risco Gravídico

Adaptado de Chow T, et al. Am J Cardiol. 1998;82:581-621.Adaptado de Chow T, et al. Am J Cardiol. 1998;82:581-621.

Category A estudos controle demonstraram ausência de risco

Category B Sem evidência de risco na gravidez . Estudos emanimais demonstram risco, porém estudos em humanos nãoevidencia risco, ou estudos animais não demonstram risco e estudos adequados em humanos ainda não foram realizados

Category C Faltam estudos em gravidez humana, e estudosanimais são positivos para risco fetal ou ainda não sãodisponíveis

Category D Evidencia positiva de risco. Dados de investigaçãoou de pós marketing demonstram risco fetal

Category A estudos controle demonstraram ausência de risco

Category B Sem evidência de risco na gravidez . Estudos emanimais demonstram risco, porém estudos em humanos nãoevidencia risco, ou estudos animais não demonstram risco e estudos adequados em humanos ainda não foram realizados

Category C Faltam estudos em gravidez humana, e estudosanimais são positivos para risco fetal ou ainda não sãodisponíveis

Category D Evidencia positiva de risco. Dados de investigaçãoou de pós marketing demonstram risco fetal

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