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    COMISSO DE PROCESSOS SELETIVOS E TREINAMENTOS

    (0xx81) 3412 0800 (0xx81) 3412 0805

    LEIA COM ATENO

    Qumica e Fsica

    01. S abra este caderno aps ler todas as instrues e quando for autorizado pelos fiscais da sala.

    02. Preencha os dados pessoais.

    03. Este caderno contm as provas de QUMICA e FSICA, cada uma com 16 (dezesseis) questes, numeradas de 01 a 16, que podem ser de proposies mltiplas e/ou de respostas numricas. Se no estiver completo, exija outro do fiscal da sala.

    04. As questes de proposies mltiplas apresentam 5(cinco) alternativas numeradas de duplo zero (0-0) a duplo quatro (4-4), podendo ser todas verdadeiras, todas falsas ou algumas verdadeiras e outras falsas. Na folha de respostas, as verdadeiras devem ser marcadas na coluna V, as falsas, na coluna F.

    05. As questes numricas apresentam respostas cujos valores variam de 00 a 99 que devem ser marcados, na folha de respostas, no local correspondente ao nmero da questo. (COLUNA D para as dezenas e COLUNA U para as unidades. Respostas com valores entre 0 e 9 devem ser marcadas antepondo-se zero (0) ao valor, na COLUNA D).

    06. Ao receber a folha de respostas, confira o nome da prova, o seu nome e nmero de inscrio. Qualquer irregularidade observada comunique imediatamente ao fiscal.

    07. Assinale a resposta de cada questo no corpo da prova e, s depois, transfira os resultados para a folha de respostas.

    08. Para marcar a folha de respostas, utilize apenas caneta esferogrfica preta e faa as marcas de acordo com o modelo . A marcao da folha de respostas definitiva, no admitindo rasuras.

    09. No risque, no amasse, no dobre e no suje a folha de respostas, pois isto poder prejudic-lo.

    10. Os fiscais no esto autorizados a emitir opinio nem a prestar esclarecimentos sobre o contedo das provas. Cabe nica e exclusivamente ao candidato interpretar e decidir.

    11. Se a Comisso verificar que a resposta de uma questo dbia ou inexistente, a questo ser posteriormente anulada, e os pontos a ela correspondentes, distribudos entre as demais.

  • QUMICA

    01. Uma possvel sequncia de reaes que ocorrem em um reator nuclear :

    n10

    3XAZ

    G9236

    E23692

    n10

    U23592

    em que E, G e X so os smbolos hipotticos dos elementos produzidos na sequncia, A e Z so o nmero de massa e o nmero atmico do elemento X, respectivamente. Avalie as seguintes afirmativas sobre esta sequncia.

    0-0) Esta sequncia conhecida por fuso nuclear. 1-1) O valor de A 143. 2-2) O elemento X possui 56 prtons. 3-3) Os elementos U e E so isbaros. 4-4) O elemento G possui 128 nutrons.

    Resposta: FFVFF

    Justificativa:

    A sequncia de reaes nucleares de fisso, pois o urnio, ao absorver um nutron, torna-se instvel, e seu ncleo divide-se nos elementos hipotticos G e X com menores massas e nmeros atmicos, alm de liberar trs nutrons. Considerando a conservao de carga (Z, nmero atmico = nmero de

    prtons) e de nmero de massa (A), e a notao EAZ

    , temos que 236 = 92 + A

    + 31 A = 236 95 = 141 e 92 = 36 + Z + 30 Z = 92 36 = 56. Os elementos U e E apresentam os mesmos nmeros atmicos (nmeros de prtons, Z); logo so istopos, enquanto isbaros so elementos que apresentam os mesmos nmeros de massa A. O nmero de nutrons igual

    a A Z, e para o elemento G9236

    temos 92 36 = 56.

    02. Considerando que o petrleo, ao ser extrado das profundezas do mar, vem misturado com gua e areia, podemos afirmar que:

    0-0) por causa da elevada viscosidade do petrleo, este sistema homogneo. 1-1) a areia pode ser separada dos outros dois constituintes por filtrao. 2-2) petrleo e gua sob forte agitao formam uma emulso, com

    microgotculas de gua dispersas no petrleo. 3-3) a separao da areia tambm pode ser realizada por decantao. 4-4) o fato de o petrleo permanecer acima da gua uma indicao de que

    este mais denso que a gua.

    Resposta: FVVVF

    Justificativa:

    A natureza de uma mistura (homognea ou heterognea) independe da viscosidade; depende, sim, do estado fsico dos componentes e de sua miscibilidade. No caso em anlise, a areia est no estado fsico slido, enquanto o petrleo e a gua esto no estado fsico lquido; logo, a mistura heterognea, e a areia pode ser separada dos outros constituintes por filtrao ou por decantao. Devido imiscibilidade da gua e do petrleo, a forte agitao da mistura leva formao de emulso. Para uma mistura imiscvel em repouso sob ao da gravidade, o constituinte com menor densidade fica sobre o constituinte de maior densidade.

    03. Uma pilha de uso comercial baseada na reao de xido de prata (Ag2O) com um nodo de zinco, produzindo prata metlica e xido de zinco (ZnO). Esta pilha funciona em meio alcalino, e apresenta as seguintes caractersticas:

    0-0) na reao da pilha, o Ag2O recebe eltrons.

    1-1) o zinco atua como agente oxidante. 2-2) a prata tem seu estado de oxidao decrescido de 2 unidades.

  • 3-3) para cada mol de xido de prata consumido, tambm so consumidos 2 mols de zinco.

    4-4) no xido de zinco, o estado de oxidao do zinco +1.

    Resposta: VFFFF

    Justificativa:

    Semirreaes envolvidas na pilha: Ag2O(s) + H2O(l) + 2e 2Ag(s) + 2OH

    (aq) e Zn(s) + 2OH(aq) ZnO(s) + 2e

    + H2O(l). Logo, Ag2O recebe (dois)

    eltrons, o zinco (Zn) doa (dois) eltrons, sendo, portanto, oxidado e atuando como agente redutor. A prata passa do estado de oxidao +1 para 0 e, portanto, decresce de 1 unidade, enquanto o zinco no ZnO apresenta estado de oxidao +2, pois o xido tem estado de oxidao 2. A reao global :

    Ag2O(s) + Zn(s) 2Ag(s) + ZnO(s). Logo, 1 mol de xido de prata e 1 mol de zinco so consumidos para produzir 2 mols de prata e 1 mol de xido de zinco.

    04. O segundo perodo da tabela peridica formado pelos elementos Li, Be, B, C, N, O, F e Ne. O nmero atmico do ltio 3. Sabendo disso, podemos afirmar que:

    0-0) o nmero atmico do nenio 10. 1-1) o raio atmico do berlio menor do que o do ltio. 2-2) uma ligao qumica entre carbono e oxignio ser do tipo covalente. 3-3) um composto slido entre oxignio e ltio ter ligao do tipo inica. 4-4) o nitrognio um no-metal enquanto o nenio um semimetal.

    Resposta: VVVVF

    Justificativa:

    O nmero atmico aumenta de uma unidade ao longo do perodo na tabela peridica. Logo, se o nmero atmico do ltio 3, ento, o do nenio ser 10. O raio atmico diminui ao longo do perodo na tabela peridica, e, como o berlio posterior ao ltio, seu raio atmico deve ser menor. Dada a pequena diferena de eletronegatividade entre oxignio e carbono, por estarem prximos no perodo, a ligao entre estes dois tomos ser do tipo covalente polar. A grande diferena de eletronegatividade entre oxignio e ltio, por estarem distantes no perodo, leva formao de ligao inica entre estes dois elementos nos compostos slidos. O nitrognio classificado como no-metal, enquanto o nenio, um gs nobre, tambm classificado como no-metal.

    05. Tetracloreto de carbono um bom solvente para molculas diatmicas de iodo, que, por sua vez, quase no se dissolve em gua. Considerando os seguintes dados: 1H, 6C, 8H, 17C, 53I, podemos afirmar que:

    0-0) o tetracloreto de carbono uma molcula apolar, com ligaes covalentes polares entre o carbono e o cloro.

    1-1) o iodo diatmico uma molcula apolar, e isto explica em parte sua alta solubilidade em tetracloreto de carbono.

    2-2) a molcula de gua tambm apolar, mas a polaridade da ligao O-H muito elevada.

    3-3) a ligao qumica na molcula I2 do tipo sigma. 4-4) a molcula de tetracloreto de carbono plana.

  • Resposta: VVFVF

    Justificativa:

    O tetracloreto de carbono CCl4 uma molcula tetradrica e, portanto, apolar, pois a resultante da soma vetorial dos dipolos das ligaes covalentes polares CCl nula. O iodo diatmico uma molcula diatmica homonuclear e, portanto, apolar, que deve ser solvel em solventes apolares, como o tetracloreto de carbono. A ligao OH, na molcula de gua, covalente polar, mas, devido sua geometria angular, a resultante da soma vetorial dos dipolos das ligaes covalentes polares OH no nula, o que torna a gua polar. A ligao entre os tomos de iodo na molcula diatmica uma ligao simples, j que cada tomo de iodo tem 7 eltrons de valncia, e apresenta simetria sigma, pois formada, principalmente, pela interao entre os orbitais atmicos 5s e 5pz.

    06. A reao de hidrlise do dixido de carbono em gua importante, por exemplo, para o meio ambiente marinho e pode ser escrita, de forma no

    balanceada, como CO2(g) + H2O(l) "X(aq)" + H+(aq), em que "X(aq)" uma certa espcie qumica. Sobre esta reao em equilbrio e suas espcies qumicas podemos afirmar que:

    0-0) o dixido de carbono atua como um cido de acordo com a definio de Arrhenius.

    1-1) o aumento da presso parcial do CO2(g) sobre a soluo causa um aumento do pH.

    2-2) a soluo resultante da passagem de CO2(g) num frasco contendo gua

    pura ter ponto de fuso menor que 0 C.

    3-3) a espcie "X(aq)" "3

    HCO

    (aq)".

    4-4) a passagem de CO2(g) num frasco contendo gua pura fornece uma soluo com pH maior que 7.

    Resposta: FFVVF

    Justificativa:

    CO2(g) + H2O(l) HCO3(aq) + H+(aq). Os cidos de Arrhenius tm o on H

    + em sua estrutura, que no o caso do dixido de carbono. Pelo princpio

    de Le Chatelier, um aumento na concentrao dos reagentes deve resultar em uma perturbao no equilbrio que leva a um aumento na concentrao dos produtos. Assim, tanto o aumento da presso parcial de CO2, quanto a passagem de CO2 pela gua, levam a um aumento da concentrao de H

    +, o

    que corresponde a uma diminuio do pH. A presena de um soluto na gua provoca um abaixamento em sua presso de vapor, que, por sua vez, abaixa o ponto de fuso da mesma.

    07. Arsenieto de glio (GaAs) cristalino um material importante na preparao de LEDs (do ingls light-emitting diodes). Filmes monocristalinos de GaAs podem

    ser utilizados na construo de telas LEDs e so comumente obtidos de precursores organometlicos volteis, como, por exemplo, na reao no balanceada:

    Ga(CH3)3(g) + AsH3(g) GaAs(s) + CH4(g).

    Considerando que os gases so ideais e que a reao ocorre num recipiente fechado, correto afirmar que:

    0-0) so produzidos 3 mols de metano para cada mol de arsina consumida. 1-1) a presso final metade da presso inicial.

  • 2-2) as presses parciais da arsina e do trimetilglio diminuem igualmente durante a reao.

    3-3) a presso parcial de metano constante durante a reao. 4-4) para que ocorra o consumo total dos reagentes, eles tm que ter as

    mesmas presses parciais iniciais.

    Resposta: VFVFV

    Justificativa:

    A reao balanceada Ga(CH3)3(g) +AsH3(g) GaAs(s) + 3CH4(g). Assim, 3 mols de metano so produzidos para cada mol de arsina consumida. A reao ocorre com aumento de presso, qualquer que seja a condio inicial, pois so produzidos 3 mols de gases para cada 2 mols consumidos. Como os reagentes so consumidos em quantidades iguais, para consumo total, a condio inicial tambm quantidades iguais de reagentes.

    08. Gases ideais so sistemas muito importantes em Qumica e Fsica, pois tm equaes de estado conhecidas. Sobre o comportamento de gases ideais, correto afirmar que:

    0-0) as equaes de estado de gases ideais independem da natureza qumica do gs.

    1-1) num gs que apresenta comportamento ideal, as energias de interaes mdias entre as molculas so desprezveis, comparadas com as suas energias cinticas mdias.

    2-2) para uma mistura de dois gases ideais, a presso total do sistema maior que a soma das presses parciais dos gases.

    3-3) o grfico a seguir representa a dependncia do volume com a presso para um gs ideal numa temperatura constante.

    4-4) o grfico a seguir representa a dependncia do volume com a temperatura

    para um gs ideal numa presso constante.

    Resposta: VVFFV

    Justificativa:

    Um gs ideal aquele que obedece a equao de estado pV = nRT, em que p a presso, V o volume, n o nmero de mols, R a constante dos gases, e T a temperatura. Assim, este comportamento no depende do tipo de gs, e, sim, da quantidade. Esta caracterstica resultado da interao desprezvel entre as partculas do gs, comparada a sua energia cintica elevada. A presso total de uma mistura de gases ideais igual soma das presses parciais dos gases na mistura. A equao de estado acima implica que a curva V x p a T constante uma hiprbole, e que a curva V x T a p constante uma reta de coeficiente angular positivo.

    09. tomos de cloro podem causar a destruio de molculas de oznio na alta atmosfera atravs de vrios ciclos catalticos. O ciclo cataltico mais simples proposto consiste no seguinte mecanismo:

  • O3(g) + Cl(g) O2(g) + ClO(g) etapa 1: rpida

    ClO(g) + O3(g) 2O2(g) + Cl(g) etapa 2: lenta

    Sobre este mecanismo, sua cintica e as espcies envolvidas, podemos afirmar que:

    0-0) a equao global obtida do mecanismo proposto no compatvel com a equao qumica balanceada da reao de decomposio do oznio em dioxignio.

    1-1) o cloro um intermedirio da reao. 2-2) os perfis de energia livre de Gibbs das reaes elementares apresentados

    a seguir so compatveis com o mecanismo proposto.

    3-3) o monxido de cloro (ClO) o catalisador da reao. 4-4) a etapa 2 uma reao de segunda ordem.

    Resposta: FFVFV

    Justificativa:

    As equaes propostas no mecanismo correspondem equao global

    2O3(g) 3O2(g), que a equao correta para converso de oznio em oxignio. No mecanismo proposto, o cloro atua como catalisador, enquanto que o xido de cloro um intermedirio. Como a etapa 1 rpida, e a 2 lenta, espera-se que a etapa 1 apresente uma menor energia de ativao que a etapa 2, como mostrado nos perfis de energia livre. A velocidade da segunda etapa (elementar) pode ser escrita, de acordo com a lei de ao das massas, como v = k2[ClO][O3] e, portanto, uma reao de segunda ordem.

    10. A respeito da reatividade dos compostos aromticos, analise os itens seguintes.

    0-0) O benzeno um hidrocarboneto aromtico mais susceptvel a reaes de adio do que a reaes de substituio.

    1-1) A monobromao do tolueno, tambm chamado de metil-benzeno, na presena de um cido de Lewis, d como principal produto o 3-bromo-tolueno.

    2-2) O grupo nitro (-NO2) desativante e, por isso, o nitro-benzeno menos reativo que o benzeno numa reao de Alquilao de Friedel-Crafts.

    3-3) Se o etil-benzeno reagir com Cl2, na presena de radiao ultravioleta, a halogenao ocorrer na cadeia lateral via mecanismo radicalar.

    4-4) A converso do tolueno ao cido benzico, atravs da reao com permanganato de potssio em meio cido, exemplifica uma reao de reduo.

  • Resposta: FFVVF

    Justificativa:

    Por ser um hidrocarboneto aromtico, o benzeno mais suscetvel a reaes de substituio, uma vez que reaes de adio levariam perda da aromaticidade, uma situao desfavorvel. O grupo nitro um forte desativante do anel, tornando-o muito menos reativo em reaes de alquilao (eletroflicas) de Friedel-Crafts. O tolueno possui um grupamento metila sendo, portanto, fracamente ativante do anel aromtico; como grupos ativantes so orto- e para-dirigentes, o produto na posio meta (posio 3-) no seria favorecido. Os compostos aromticos que possuem cadeia lateral so suscetveis reao de substituio radicalar devido formao do radical benzila, estabilizado por ressonncia. A converso do tolueno ao cido benzico exemplifica uma reao de oxidao.

    11. Observe as estruturas a seguir e avalie as afirmaes feitas abaixo.

    0-0) Uma amostra pura contendo apenas molculas da substncia C possui

    atividade ptica, ou seja, capaz de desviar o plano da luz polarizada. 1-1) As substncias C e D so enantimeros. 2-2) A mistura equimolar das substncias C e D constitui uma mistura

    racmica. 3-3) As estruturas A e B so, na realidade, representaes do mesmo

    composto meso. 4-4) A estrutura B representa uma molcula quiral.

    Resposta: VVVVF

    Justificativa:

    O composto C possui dois carbonos assimtricos e no apresenta plano de

    simetria, portanto, quiral, e sua soluo capaz de desviar o plano da luz polarizada. Os compostos C e D constituem um par de enantimeros, uma vez

    que so imagens especulares um do outro. Por serem enantimeros, a mistura em quantidade equimolar de C e D constituir uma mistura racmica. As estruturas A e B possuem dois carbonos assimtricos, no entanto,

    possuem um plano de simetria sendo, portanto, o mesmo composto meso. Por possuir um plano de simetria, a estrutura B no quiral.

    12. O licopeno um carotenide que d a cor vermelha ao tomate, melancia e a outros alimentos. um antioxidante que, quando absorvido pelo organismo, ajuda a impedir e reparar os danos s clulas causados pelos radicais livres.

    Observando a estrutura da molcula do licopeno a seguir, podemos afirmar que esta molcula possui:

    0-0) cadeia carbnica saturada. 1-1) 11 ligaes duplas conjugadas. 2-2) estereoqumica cis nas ligaes duplas mais externas. 3-3) tomos de carbono com hibridao sp

    2 e com hibridao sp

    3.

    4-4) 26 eltrons .

  • Resposta: FVFVV

    Justificativa:

    A cadeia carbnica principalmente insaturada devido presena de diversas ligaes duplas. Ligaes duplas conjugadas significam ligaes simples e duplas alternadas, no composto em anlise:

    No composto, no existe nenhuma ligao dupla com geometria cis e, em particular, as ligaes duplas mais externas no possuem estereoqumica. No composto, esto presentes carbonos com hibridao sp

    3 e sp

    2. Por possuir 13

    ligaes duplas, cada uma com um par de eltrons , a molcula possui 26

    eltrons .

    13. Observe o esquema abaixo e analise os itens seguintes.

    0-0) O alqueno representado no esquema o 3-hexeno. 1-1) O lcool 1 o 3-hexanol. 2-2) A partir de 0,5 mol do alqueno representado, podemos obter 0,25 mol da

    cetona, considerando o rendimento da ozonlise igual a 100%. 3-3) A transformao X uma reduo. 4-4) A cetona representada no esquema mais voltil que a gua.

  • Resposta: FFFVV

    Justificativa:

    O alqueno representado no esquema C6H12 o 2,3-dimetil-but-2-eno:

    A reao de hidratao do alqueno leva ao 2,3-dimetil-butan-2-ol:

    Para um rendimento de 100% a partir de 0,5 mol deveria ser obtido 1 mol da cetona. A transformao X uma reao de reduo. Por no possuir capacidade de formar ligaes de hidrognio, a cetona representada (no caso a acetona) mais voltil que a gua.

    14. Observe as estruturas a seguir que representam um sabo e um detergente. A respeito dessas estruturas, analise as afirmaes seguintes.

    0-0) Ambos atuam na limpeza atravs da formao de micelas quando em

    contato com gorduras e gua. 1-1) O sabo e o detergente so obtidos a partir de um cido carboxlico e de

    um cido sulfnico de cadeia longa, respectivamente. 2-2) A parte apolar do composto A possui afinidade com a gua. 3-3) O grupo polar do detergente tem afinidade com gorduras. 4-4) Ambos so considerados substncias tensoativas, pois diminuem a

    tenso superficial da gua.

    Resposta: VVFFV

    Justificativa:

    As estruturas A e B representam o sabo e o detergente, respectivamente. Em soluo aquosa, ambos formam micelas tendo a poro apolar (hidrofbica) afinidade por gorduras, e a parte polar (hidroflica) afinidade por gua. So obtidos a partir do respectivo cido carboxlico e sulfnico. Devido capacidade de formar emulses, so substncias tensoativas.

    15. Na eletrlise da gua do mar (equivalente a uma soluo aquosa de NaCl), so passados 11 A (ampres) durante 10 horas. Nas condies de 25 C e 1 atm de presso, calcule o volume produzido (arredondado para o inteiro mais prximo), em L, de cloro gasoso (considerado como um gs ideal).

  • Dados: R = 0,082 atm L K-1

    mol-1

    , F = 96500 C mol-1

    . O volume molar de um gs ideal nas condies de 25 C e 1 atm de 24,4 L mol

    -1.

    Resposta: 50

    Justificativa:

    Gs ideal em 25 C e 1 atm, temos que, Vm = 24,4 L mol1

    = V/n, ou seja,

    V(Cl2) = n(Cl2)24,4 L.

    Semireao para formao de cloro gasoso: 2Cl(aq) Cl2(g) + 2e

    . Logo,

    para cada mol de gs cloro formado so necessrios 2 mols de eltrons, ou seja,

    1 mol Cl2 2 mols e = 296500 C

    n(Cl2) Q (carga) n(Cl2)296500 C mol1

    = Q = it, em que i e t a

    corrente (A) e o tempo (s), respectivamente. Com isso, n(Cl2) = (it)/(296500 C mol

    1).

    Portanto, V(Cl2) = n(Cl2)24,4 L = (24,4 L)(it)/(296500 C mol1

    )

    = (24,4 L)(11 A)(10 h)/(296500 C mol1

    )

    Ou, V(Cl2) = (24,4 L)(11 C s1

    )(10 h 60 min h1

    60 s min1

    )/(296500 C mol

    1)

    = (24,411106060)/(296500) L = (24,4111036)/(2965) L

    = 96624/(2965) L 100/2 L = 50 L

    16. Qual o valor do calor liberado (em kJ), na reao de hidrogenao do benzeno lquido ao cicloexano lquido, na presso padro constante e temperatura ambiente por mol de H2(g) consumido?

    Considere as seguintes entalpias de formao padro em 298 K:

    fH0 (benzeno lquido) = +49 kJ mol

    1 e fH

    0 (cicloexano lquido) = 155 kJ mol

    1.

    Resposta: 68

    Justificativa:

    A reao de hidrogenao do benzeno lquido ao cliclohexano lquido dada pela equao:

    C6H6(l) + 3H2(g) C6H12(l)

    A entalpia de reao

    rH0 = fH

    0(ciclohexano lquido) fH

    0(benzeno lquido) = 155 49 = 204

    kJ mol-1

    . Em presso constante, portanto, para cada mol de H2(g) consumido, o calor liberado ser igual a 204/3 = 68 kJ.

  • FSICA

    Dados:

    Acelerao da gravidade: 10 m/s2

    Densidade da gua: 103 kg/m

    3

    01. Considere a massa de uma molcula de gua igual a 3 1026 kg. Seja 10N, a ordem de grandeza do nmero de molculas de gua em 6 m

    3 de gua. Qual o

    valor de N?

    Resposta: 29

    Justificativa:

    Em 1 m3 de gua existem 10

    3 kg/3 10

    26 kg molculas. Em 6 m

    3 de gua

    existem 6 (103 kg/3 10

    26 kg) molculas = 2 10

    29 molculas. Assim, N =

    29.

    02. Um barco passa sob uma ponte no momento em que um carro atravessa a ponte, como mostrado na figura a seguir. O barco e o carro se movem com

    velocidades constantes, de mdulos vB = 30 km/h e vC = 40 km/h,

    respectivamente, ambas medidas em relao ao solo. Calcule a distncia entre eles, em km, decorridos 6,0 minutos aps o cruzamento. Suponha que ambos

    continuaram nas mesmas trajetrias depois do cruzamento.

    Resposta: 05

    Justificativa:

    O mdulo da velocidade relativa

    A distncia entre os mveis ser kmtvx R 0,5 .

    03. Uma partcula executa um movimento ao longo do eixo x. O grfico a seguir apresenta a sua velocidade em funo do tempo. Quando t = 0, a posio da partcula x = 57 m. Calcule a posio da partcula, em metros, no instante t = 15 s.

  • v (m/s)

    t (s) 5,0 10 15

    5,0

    + 5,0

    0

    Resposta: 32

    Justificativa:

    No intervalo de tempo de t = 0 at t = 10 s, a partcula sai da posio inicial e retorna posio inicial. Assim, o deslocamento da partcula at t = 15 s,

    m2555x . Logo a posio final da partcula x = 57 25 = 32 m.

    04. Um bloco homogneo de densidade 4 102 kg/m3 encontra-se completamente submerso em gua (ver figura). Nessa situao, a fora de tenso no fio vale 6 N. Qual o volume total do bloco em litros?

    g

    fio gua

    Resposta: 01

    Justificativa:

    Com o bloco em equilbrio, tem-se P + T = E, onde P, T e E denotam as foras

    peso do bloco, de tenso no fio e de empuxo. Temos que P = Mg = Vg = 4

    103 V, onde e V denotam a densidade e o volume do bloco. Temos ainda

    que E = aVsubg = 104 V, onde a e Vsub = V denotam a densidade da gua e o

    volume submerso do bloco. Substituindo T = 6 N, obtemos V = 103 m

    3 = 1 L.

    05. Uma bombinha de So Joo encontra-se em repouso sobre uma superfcie horizontal sem atrito. A bombinha explode, partindo-se em dois pedaos que se deslocam horizontalmente na mesma direo e em sentidos opostos. Considere a bombinha como uma partcula material. Se, o mdulo da velocidade do pedao de 4 gramas imediatamente aps a exploso de 9 m/s, qual o mdulo da velocidade, em m/s, do pedao de 6 gramas neste instante?

  • Resposta: 06

    Justificativa:

    Nesse problema, h a conservao da quantidade de movimento (momento

    linear) total das partculas. Escrevemos, ento, que Pi = Pf e, portanto, 0 = 4

    9 + 6 v, de modo que |v| = 6 m/s.

    06. Um projtil com massa m = 0,10 kg lanado com velocidade inicial de mdulo v1 = 20 m/s, como mostra a figura. Quando ele alcana a altura mxima de h = 8,0 m, a sua velocidade tem mdulo v2 = 10 m/s. Calcule o mdulo do trabalho, em Joules, realizado pela fora de atrito entre o projtil e o ar, desde

    o momento do lanamento at quando ele alcana a altura mxima.

    v1

    Resposta: 07

    Justificativa:

    A energia inicial E0 = 21

    mv2

    1= 20 J. A energia final Ef = mghmv

    22

    2

    1=

    13 J. O mdulo do trabalho realizado pela fora de atrito dado pela diferena E0 Ef = 7 J.

    07. Um cientista descobre que um planeta localizado fora do Sistema Solar orbitado por dois satlites, Alfa e Beta. O cientista mede os raios das rbitas circulares dos dois satlites e o perodo de Alfa ao redor do planeta,

    construindo a tabela a seguir. Desconsidere as foras gravitacionais entre os satlites. O cientista conclui que o perodo de Beta, em horas, vale:

    Raio da rbi ta Perodo

    Alfa 105 km 6 h

    Beta 4 105 km ?

    Resposta: 48

    Justificativa:

    A terceira lei de Kepler indica que R3/T

    2 constante, onde R e T denotam o

    raio da rbita e o perodo de um satlite ao redor de um planeta. Usando os dados da tabela do enunciado, obtemos (10

    5 km)

    3/(6 h)

    2 = (4 10

    5 km)

    3/T

    2,

    donde T = 48 h.

    08. Um estudante gostaria de medir a massa de um objeto, mas no dispe de nenhum tipo de balana. Ele ento improvisa um sistema de medio. Pendura em um extremo de uma haste rgida e fina o objeto de massa desconhecida,

    mD, e, no outro extremo, um objeto de massa conhecida, mC = 1,0 kg. O

    estudante equilibra a haste na posio horizontal em um ponto de apoio e mede

    as distncias, dC = 40 cm e dD = 8,0 cm, entre o ponto de apoio e as

    extremidades respectivas, como mostra a figura. Desprezando a massa da

    haste e dos fios, calcule a massa desconhecida mD, em kg.

  • dD dC

    mD

    mC

    Resposta: 05

    Justificativa:

    A soma dos torques das foras peso em relao ao ponto de apoio deve ser nula. Ou seja, PCdC PDdD = 0. Logo, PD = PCdC/dD = 50 N e portanto mD = 5 kg.

    09. Um estudante quer aquecer um litro de gua, inicialmente a 20 oC. Considere que uma fonte de calor transmite calor para a gua a uma taxa Tx constante, e

    despreze as perdas de calor pela gua nesse processo. Considere, ainda, que

    o calor especfico da gua igual a 4200 J/(kgK). Se aps 21 segundos a

    gua atinge a temperatura de 30 oC, qual o valor de Tx, em kW?

    Resposta: 02

    Justificativa:

    Em 21 segundos, a fonte transmite para a gua, a uma taxa constante, uma

    quantidade de calor igual a (1 kg)[4200 J/(kgK)](10 K) = 42 kJ. A taxa Tx igual, ento, a 42 kJ/ (21 s) = 2 kW.

    10. Um gs passa por um processo termodinmico cclico, constitudo por dois subprocessos, A e B. No subprocesso A, 3,0 J de calor so cedidos pelo gs ao ambiente, e 5,0 J de trabalho so realizados pelo gs. O diagrama presso versus volume a seguir representa apenas o subprocesso B. Determine o mdulo do calor trocado pelo gs com o ambiente, em J, no subprocesso B.

    V (m3)

    p (Pa)

    2,0

    Subprocesso B 1,5

    4,0

    0,5

    0

  • Resposta: 06

    Justificativa:

    Como o processo cclico, ento, a variao de energia interna do gs nula:

    E = EA + EB = 0. Pela 1 lei da Termodinmica, escrevemos E = (QA

    WA) + (QB WB). O grfico nos mostra que WB = (1,5 + 0,5)2/2 = 2 J. Assim,

    inserindo as informaes do enunciado, obtemos E = (3 5) + (QB + 2) = 0, donde |QB| = 6 J.

    11. Uma pequena pedra atinge a superfcie de um lago, de guas paradas, provocando a gerao de ondas circulares e concntricas. Uma crista da onda

    leva t = 2,0 s para chegar lateral de um barco ancorado a uma distncia de 30 m do ponto onde a pedra atingiu o lago (ver figura). Sabendo-se que a distncia entre duas cristas consecutivas d = 20 cm, calcule a frequncia das ondas, em Hertz.

    30 m

    barco

    Resposta: 75

    Justificativa:

    f/v . Logo,

    /vf . A velocidade de propagao s/m152/30v . Portanto,

    f = 75 Hz.

    12. A figura a seguir mostra um trecho de um circuito. Calcule a corrente eltrica i no ramo indicado na figura, em Ampres.

    20 A

    10 A

    30 A

    i 3,0 A

    30 A

    10 A

  • Resposta: 37

    Justificativa:

    Utilizando a conservao da carga tem-se que a soma das correntes que chegam numa regio deve ser igual soma das correntes que saem. Ou seja,

    10 + 20 + 30 +10 = i + 3 + 30. E, portanto, i = 37 A.

    13. A figura a seguir mostra um circuito eltrico com uma bateria e vrias resistncias. Calcule a diferena de potencial (em mdulo), entre os pontos a e b indicados na figura, em Volts.

    a

    b

    = 24 V

    R1 = 6,0 R2 = 3,0

    R3 = 6,0 R4 = 4,0

    R5 = 2,0

    +

    _

    Resposta: 12

    Justificativa:

    A corrente fornecida pela bateria i = 24/12 = 2 A. Logo, o mdulo da ddp

    entre a e b Vab = - R1i = 12 V.

    14. Um feixe constitudo por dois tipos de partculas, A e B, se movendo em linha reta com a mesma velocidade de mdulo 1000 km/s. As partculas possuem

    massas e cargas dadas por MA = 9 1027 kg, QA = 3 10

    19 C, MB = 4 1027

    kg e QB = 2 1019 C. O feixe ingressa numa regio (parte cinzenta da figura)

    em que h um campo magntico uniforme, de mdulo 5 T e direo

    perpendicular velocidade inicial do feixe. O feixe, ento, se divide em duas partes, cada uma contendo apenas um tipo de partcula. Despreze a interao entre as partculas, as foras dissipativas e os efeitos gravitacionais. Determine a distncia L, em milmetros, mostrada na figura.

    feixe

    L

  • Resposta: 04

    Justificativa:

    Se o campo magntico perpendicular velocidade inicial, ento, para cada tipo de partcula, a 2 lei de Newton leva a Mv

    2/R = QvB, ou seja, R = Mv/(QB).

    A distncia L dada por L = 2(RA RB). Logo, L = (2v/B)(MA/QA MB/QB). Substituindo os valores numricos, obtemos L = 0,004 m = 4 mm.

    15. Um raio de luz monocromtica, com comprimento de onda , se propagando no meio 1, incide em uma interface plana entre o meio 1 e o meio 2, ambos

    transparentes e lineares. Os ndices de refrao dos meios 1 e 2 so n1 e n2,

    respectivamente, com n1 > n2. Considerando estas informaes, podemos

    afirmar que:

    0-0) a parte da luz refletida tem a mesma frequncia da luz do raio original. 1-1) a parte da luz que passa ao meio 2 tem uma frequncia diferente da luz

    do raio original.

    2-2) a parte da luz refletida tem o mesmo comprimento de onda .

    3-3) a parte da luz que passa ao meio 2 tem o mesmo comprimento de onda . 4-4) dependendo do ngulo de incidncia do raio, pode acontecer que no haja

    passagem de luz para o meio 2.

    Resposta: VFVFV

    Justificativa:

    Como os meios so lineares, no h mudana da frequncia da luz. Assim, (1-

    1) verdadeira e (2-2) falsa. O comprimento de onda f/v . Ento, (2-

    2) verdadeira e (3-3) falsa. A (4-4) verdadeira, pois pode haver reflexo interna total no meio 1.

    16. Sobre o efeito fotoeltrico, podemos afirmar que:

    0-0) segundo a Fsica Clssica, fotoeltrons poderiam ser emitidos a partir do ctodo metlico iluminado por fontes luminosas incidentes de qualquer frequncia.

    1-1) segundo a Fsica Clssica, quanto menor a potncia da fonte luminosa incidindo sobre o ctodo metlico, maior o intervalo de tempo para a ejeo do primeiro fotoeltron.

    2-2) segundo a Fsica Quntica, existe uma frequncia da luz incidente abaixo da qual nenhum fotoeltron pode ser ejetado.

    3-3) segundo a Fsica Quntica, a energia cintica do fotoeltron depende da intensidade mas no da frequncia da luz incidente.

    4-4) Albert Einstein explicou o efeito fotoeltrico postulando que eltrons oscilando em superfcies metlicas tm energia total mltipla de uma quantidade mnima (quantum de energia).

  • Resposta: VVVFF

    Justificativa:

    A alternativa 0-0 verdadeira, pois a Fsica Clssica no prev a existncia de uma frequncia de corte, abaixo da qual o efeito fotoeltrico deixaria de ocorrer.

    A alternativa 1-1 verdadeira, pois, segundo a Fsica Clssica, deve existir um intervalo de tempo para o eltron acumular energia da fonte luminosa at ser ejetado. Quanto mais potente a fonte, menor este intervalo de tempo.

    A alternativa 2-2 verdadeira, pois define a chamada frequncia de corte do material, segundo a Fsica Quntica.

    A alternativa 3-3 falsa, pois, segundo a Fsica Quntica, a energia cintica do fotoeltron depende da frequncia da fonte luminosa.

    A alternativa 4-4 falsa, pois o seu enunciado diz respeito ao postulado elaborado por Max Planck para explicar o espectro de radiao do corpo negro. O postulado que Albert Einstein aplicou para explicar o efeito fotoeltrico enuncia que a radiao eletromagntica constituda por pacotes (quanta) de energia proporcionais s suas frequncias.