105_visagismo

download 105_visagismo

of 17

Transcript of 105_visagismo

  • 8/7/2019 105_visagismo

    1/17

    visagismo

    Instituio: SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIALSENAC SO PAULO

    CNPJ: 03.709.814/0001-98

    Data: 30 de novembro de 2006

    Nmero do plano: 105

    rea do plano: Imagem Pessoal

    Plano de curso para:

    Nome do curso: Habilitao Tcnica de Nvel Mdio em Visagismo

    Carga horria: 800 horas

    Este plano de curso vlido para turmas iniciadas a partir de 15/12/2006,autorizado pela Portaria CEE/GP-486 de 15/12/2006.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    2/17

    | |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

    A Habilitao Tcnica de Nvel Mdio em Visagismo rea Prossional deImagem Pessoal atende ao disposto na Lei Federal n 9.394/96 Lei de Di-retrizes e Bases da Educao Nacional (LDB); no Decreto Federal n 5.154/04;na Resoluo CNE/CEB n 04/99 e no Parecer CNE/CEB n 16/99, do Conselho Nacio-

    nal de Educao; na Indicao CEE/SP n 08/00, do Conselho Estadual de Educao

    de So Paulo; no Regimento das Unidades Educacionais Senac So Paulo e demais

    normas do sistema de ensino.

    O termo visagismo derivado de visage, que em francs signica rosto ou face.

    Suas tcnicas destinam-se a criar uma imagem pessoal adequada a cada pessoa, com-

    patvel com sua personalidade, indicando possibilidades de adaptaes e correes

    para se obter a soluo mais adequada a cada caso.

    O Visagismo apresenta interface com a Moda ao possibilitar a expresso individual

    e coletiva de modos de agir, costumes, valores e preferncias, e ao valorizar o carteresttico, o estudo do belo, as condies e os efeitos artsticos, a investigao de formas,

    a aplicao das propriedades das linhas e a representao da congurao humana.

    Conhecimentos e tcnicas so empregados para valorizar a beleza, pela harmonia de

    linhas e cores, considerando a pessoa como um todo (rosto, cabelos e corpo, caracte-

    rsticas fsicas e psicolgicas) e como um ser inserido em um contexto scio-histrico-

    cultural determinado.

    A importncia atribuda imagem pessoal como fator de insero social, cultural eprossional pode ser facilmente constatada pelos numerosos peridicos e obras ilus-

    tradas, pelos programas e quadros especializados que dominam a mdia eletrnica e

    pela innidade de anncios e mensagens publicitrias sobre o tema. Apesar do forte

    apelo ao consumo, a preocupao com a beleza ou a imagem que se tem dela, antes

    considerada como suprua e determinada por modismo de pouco signicado, hoje

    vista como um conceito integrado ao bem-estar fsico, psquico e qualidade de vida.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    3/17

    | 3 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    O interesse pela promoo da beleza e da aparncia pessoal se reete nos nmeros daindstria e dos servios. Segundo dados levantados pelo Servio Brasileiro de Apoios Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Brasil hoje o terceiro mercado mundialem produtos de beleza, sendo que o setor movimenta no Pas R$15,4 bilhes e revela

    um crescimento de cerca de 10% ao ano, muito acima da economia nacional1. Apre-senta-se como quarto lugar em perfumaria, sexto em produtos masculinos e dcimoem maquilagem. O mercado da beleza impulsionado, principalmente, por umamudana cultural reetida pela auto-estima dos brasileiros que se mostram cada vezmais preocupados com a imagem pessoal3.

    Mais especicamente, na indstria de higiene pessoal, perfumaria e cosmtico, o Bra-sil apresentou nos ltimos cinco anos um crescimento mdio deacionado, compostode 8,2% (contra 2,4% da indstria em geral e 2,6% do PIB), e um faturamento lquido

    de impostos sobre vendas de R$ 13,1 bilhes em 004 (em comparao aos R$ 6,6bilhes de 1999). Os dados traduzem tambm a expanso das exportaes: a balanacomercial dos produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosmticos teve um cres-cimento acumulado de 97,5% entre 000 e 004, com destaque para um crescimentode 499,3% na exportao de produtos para cabelo. Esse cenrio industrial, mercado-lgico e miditico se reete no ndice de crescimento do mercado de trabalho, quej supera a marca de 1,1 milho de prossionais de beleza dedicados diretamente prestao de servios4.

    Os dados levantados pela Associao Brasileira da Indstria de Higiene Pessoal, Perfu-maria e Cosmticos (ABIHPEC), Associao Brasileira de Empresas de Vendas Diretas(ABEVD), Federao das Indstrias do Estado de So Paulo (FIESP) e Instituto de Pes-quisa Econmica Aplicada (IPEA) permitem comparar a movimentao do setor em10 anos, de 1994 a 2004, indicando crescimento signicativo, conforme apresentado natabela a seguir:

    Informao extrada do site http://www.euromonitor.com, com dados levantados no ano de 2004.

    2 Informe publicitrio de Folha de S.Paulo, 3/8/2006, extrado do site http://www.euromonitor.com, a partir de dados levanta-dos no ano de 2004.

    3 Site http://www.euromonitor.com.

    4 Informes da Associao Brasileira da Indstria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmticos (ABIHPEC).

  • 8/7/2019 105_visagismo

    4/17

    | 4 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    Movimentao 1994 2004 CrescimentoCrescimentomdio anual

    Produo e

    administrao

    30.100 53.700 78,4% 6,0%

    Lojas de franquia 11.000 5.00 19,1% 8,6%

    Revendedoras-vendas diretas

    510.000 1.500.000 194,1% 11,4%

    Prossionais debeleza

    579.000 1.133.00 95,7% 6,9%

    Total 1.130.100 .66.100 140,0% 9,1%

    Fatores como o aumento da expectativa de vida da populao, a crescente participa-o feminina no mercado de trabalho e de consumo, a adeso masculina a esse nichode mercado, a utilizao da tecnologia de ponta para aumento da produtividade e aconseqente reduo de preos, o constante lanamento de novos produtos e serviospara atender s necessidades do consumidor, solidicam o setor e indicam que a ten-dncia de crescimento se sustenta. Seu comportamento cria novas alternativas de tra-balho e, conseqentemente, de prossionais com formao diferenciada que possamatender s novas demandas.

    Considerando esses aspectos, o Senac So Paulo oferece este curso com o objetivo depropiciar condies para que os alunos desenvolvam as competncias gerais da reade Imagem Pessoal e as especcas da habilitao prossional de Tcnico em Visagis-mo denidas a partir da anlise do processo de trabalho desse segmento, respeitandovalores estticos, polticos e ticos, e mantendo compromisso com a qualidade, o tra-balho, a cincia, a tecnologia e as prticas sociais relacionadas com os princpios dacidadania responsvel.

    A Instituio se prope a dar continuidade atualizao deste Plano de Curso, paraacompanhar as transformaes tecnolgicas e socioculturais do mundo do trabalho,especialmente da rea de Imagem Pessoal e do Visagismo, mediante contato perma-nente com especialistas da rea e o setor produtivo.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    5/17

    | 5 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    2. REQUISITOS DE ACESSO

    Para a matrcula necessrio que o candidato esteja, no mnimo, cursando a 2 srie do

    ensino mdio.

    Documentos

    - Requerimento de matrcula.

    - Documento de identidade com foto e validade nacional (cpia).

    - Histrico Escolar de concluso do ensino mdio (duas vias: original e cpia ou c-pia autenticada e cpia simples) ou

    - Declarao da escola comprovando que o aluno est cursando a escolaridade m-nima exigida (original).

    As inscries e as matrculas dos candidatos sero efetuadas de acordo com o cro-nograma estabelecido pela Unidade que oferecer o curso, atendidos os requisitos deacesso e as normas regimentais.

    desejvel que os candidatos conheam tcnicas bsicas de corte, colorao, ondula-o temporria e permanente, alisamento e penteado de cabelos, assim como tcnicasbsicas de maquilagem.

    A Unidade poder realizar processo seletivo, quando julgar necessrio, incluindo ava-liao relativa aos conhecimentos e habilidades adquiridos no ensino mdio, desdeque relacionados com as competncias essenciais ao desenvolvimento do curso.

    3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO

    O Tcnico em Visagismo trabalha na concepo, planejamento, execuo e gesto deprojetos de imagem pessoal: beleza e moda criando composies visuais (looks) me-diante a articulao de conhecimentos sobre tcnicas prossionais, produtos e equipa-mentos tecnolgicos, com base nos princpios de harmonizao de volumes, formas ecores.

    O visagista pode atuar como autnomo, em negcio prprio, ou vinculado a sales einstitutos de beleza independentes ou constitudos em redes e franquias, servios de

    spas clnicos, estticos, teraputicos, spa days, hotis, resorts e cruzeiros, atuando direta-mente com os consumidores de servios de beleza.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    6/17

    | 6 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    Pode exercer tambm a funo de artista de beleza apoiando a produo de deslese editoriais de moda, alm de contribuir para a composio de personagens para tea-tro, cinema e televiso.

    Como consultor de imagem pessoal est habilitado a orientar na denio de estilos e

    na adoo de produtos para cuidados com cabelos e maquilagem, podendo atuar emparceria com empresas da rea cosmtica, de beleza e de moda. Em todos os camposde atuao, o prossional deve trabalhar com criatividade, iniciativa, empreendedoris-mo, sociabilidade, desenvoltura social e cultural.

    Para atender a essa multiplicidade de atuao, o Tcnico em Visagismo, no decorrer docurso, deve mobilizar e articular com pertinncia os saberes necessrios ao ecien-te e ecaz, integrando suporte cientco, tecnolgico e valorativo que lhe permita:

    - Buscar atualizao constante e autodesenvolvimento por meio de estudos e pes-quisas, para propor inovaes, identicar e incorporar, com crtica, novos mtodos,tcnicas e tecnologias s suas aes e responder s situaes cotidianas e inusitadascom exibilidade, criatividade e desenvoltura social e cultural.

    - Assumir postura prossional condizente com os princpios que regem o trabalhona rea, atuando em equipes multidisciplinares e relacionando-se adequadamentecom outros prossionais, clientes e fornecedores.

    - Gerenciar seu percurso prossional com iniciativa e de forma empreendedora, ao

    prestar servios em organizaes ou na conduo do seu prprio negcio.- Atuar com responsabilidade, comprometendo-se com os princpios da tica, da

    sustentabilidade ambiental, da preservao da sade e do desenvolvimento social,orientando suas atividades por valores expressos no ethos prossional, resultanteda qualidade e do gosto pelo trabalho bem-feito.

    Para atender s demandas do processo produtivo, o Tcnico em Visagismo deve cons-tituir as seguintes competncias profssionais especfcas:

    - Conceber o projeto de imagem pessoal, reconhecendo e aplicando os diversos ele-mentos da composio visual, estabelecendo relao com os aspectos sociocultu-rais, antropolgicos, polticos e econmicos das sociedades.

    - Propor solues harmnicas entre cabelo e maquilagem, de acordo com o perlsionmico, bitipo e estilo do cliente, considerando o contexto sociocultural noqual est inserido e o respeito sua integridade.

    - Interagir com outros prossionais envolvidos na produo artstica de composi-es visuais, reconhecendo os princpios do visagismo para garantir a qualidade

    do resultado.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    7/17

    | 7 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    - Elaborar composies de cabelo e maquilagem, levando em considerao as ten-dncias da moda, o pblico consumidor, os materiais, os equipamentos e outroselementos envolvidos no processo de produo, de modo a promover o equilbrioharmnico entre formas, volumes e cores.

    - Gerir um negcio com viso sistmica, mobilizando e articulando conceitos e prin-cpios de empreendedorismo e habilidades na denio de estratgias que contri-buam para o sustentabilidade do empreendimento.

    Em consonncia com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Prossio-nal de Nvel Tcnico, o Visagista deve, tambm, possuir as competncias gerais darea de Imagem Pessoal:

    - Correlacionar forma e cor com os aspectos gerais da composio visual.

    - Identicar e analisar aspectos estticos, tcnicos, econmicos, mercadolgicos,psicolgicos, histricos e socioculturais no desenvolvimento da atividade pros-sional.

    - Identicar, analisar e aplicar as tendncias de moda.

    - Empregar vocabulrio tcnico especco na comunicao com os diferentes pros-sionais da rea e com os clientes.

    - Utilizar os diversos tipos de equipamentos, instrumentos de trabalho, materiais,

    procedimentos e suas possibilidades plsticas.- Aplicar princpios, estratgias e ferramentas de gesto no trabalho autnomo ou

    nas organizaes empresariais.

    - Identicar caractersticas, possibilidades e limites na rea de atuao prossional.

    - Utilizar a tecnologia disponvel na pesquisa de produtos e no desenvolvimentodas atividades da rea.

    - Aplicar tcnicas de primeiros socorros e mtodos de higiene e segurana no tra-

    balho.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    8/17

    | 8 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    4. ORGANIZAO CURRICULAR

    A organizao curricular deste Plano de Curso compreende o currculo necessrio

    formao do Tcnico em Visagismo rea Prossional de Imagem Pessoal, contendoquatro mdulos sem terminalidade.

    Estrutura Curricular

    Mdulos Componentes Curriculares Horas

    I Composio Visual 10

    II Elaborao da Composio Visual 350

    III Implementao de Projetos de Composio Visual 160

    IV Gesto Empreendedora 80

    TOTAL 800

    O Mdulo I integra o aluno no campo do Visagismo, mediante vivncias e pesquisasque explorem contedos artsticos, histricos e sociais que fundamentam a atuao dovisagista, permitindo contextualizar seu trabalho de concepo da composio visual.Deve ser oferecido no incio do curso, podendo ser desenvolvido isoladamente ou emconcomitncia com o Mdulo II.

    O Mdulo II prev competncias que possibilitam ao visagista recomendar e realizara elaborao da composio visual de forma segura, cienticamente embasada e tec-nologicamente atualizada. Para tanto, so propostas atividades de pesquisa, demons-

    traes, simulaes, vivncias em laboratrio, dentre outras, que permitam ao alunoreconhecer a aplicao de tcnicas prossionais, tais como: higienizao e hidrataoda pele e dos anexos cutneos, ondulao temporria e permanente, colorao e des-colorao, cortes, penteados e tcnicas prossionais de maquilagem, tendo em vista acomposio de um visual harmnico e a qualidade no atendimento ao cliente. Pode serdesenvolvido em concomitncia ou aps o Mdulo I.

    No Mdulo III, o aluno atua como consultor em visagismo, propondo e implemen-tando projeto de embelezamento pessoal e de composio de personagens. Deve ser

    realizado aps o Mdulo II, tendo em vista que a implementao de projetos de com-posio visual requer competncias previstas naquele mdulo.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    9/17

    | 9 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    No Mdulo IV, o aluno desenvolve um plano de negcios, constituindo competn-cias que favorecem a gesto de sua carreira prossional, a criao de um negcio pr-prio, a participao no gerenciamento de empresas, ou, ainda, a atuao estratgicana prestao de servios. independente dos demais mdulos, sendo recomendada

    sua realizao aps o Mdulo III, quando o aluno j ter desenvolvido competnciasespeccas da rea de Visagismo que permitam uma melhor visualizao de negcio ede oportunidades neste campo.

    Competncias profssionais a serem desenvolvidas nos mdulos

    Mdulo I

    Composio Visual

    - Compatibilizar estilos pessoal, social e prossional com a composio visual, me-diante a realizao de leitura corporal e aplicao de princpios da linguagem ver-bal, no verbal e visual.

    - Pesquisar personagens, cones, esteretipos em diferentes momentos histricos,analisando senso esttico e o comportamento predominante em cada perodo,alm de fatores socio-econmicos e culturais que inuenciam os costumes e astendncias contemporneas.

    - Realizar desenho de composio visual, considerando conceitos de perspectiva,

    linha, ponto, plano, volume, cor, luz e sombra, para a representao grca da pro-jeo do resultado.

    Mdulo II

    Elaborao da Composio Visual

    - Relacionar-se com os clientes, mantendo postura prossional, apresentao pesso-al e higiene corporal adequadas, assim como habilidades de comunicao e rela-

    cionamento interpessoal.- Analisar as condies da pele e do cabelo do cliente, classicando-os entre os tipos

    existentes e identicando suas alteraes e reaes alrgicas, de modo a reconheceros possveis resultados relacionados com os procedimentos a serem adotados.

    - Analisar linhas, ngulos e os diferentes formatos anatmicos do rosto, consideran-do seu eixo e bitipos, para compensao do perl sionmico, visando a promo-ver equilbrio na sua forma externa e interna.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    10/17

    | 10 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    - Estabelecer mtodos para preveno de transmisso de doenas infecto-contagio-sas, de sade e segurana do trabalho e de preservao do meio ambiente, tendoem vista princpios de biossegurana, de higiene do trabalho e de sustentabilidadeambiental.

    - Recomendar produtos cosmticos para alisamento, ondulao e colorao, compa-tibilizando a composio qumica com o tipo de cabelo e a anlise cromtica, tendoem vista os efeitos desejados.

    - Recomendar cortes e penteados de cabelos, considerando tipos existentes, ferra-mentas e efeitos, assim como bitipo, estilo e gosto do cliente, visando obter har-monia da imagem.

    - Propor e aplicar solues em maquilagem, considerando tipos cromticos, princ-

    pios da teoria da cor e seus signicados, assim como produtos existentes no mer-cado e suas especicaes e combinaes.

    - Modelar sobrancelhas de acordo com o formato do rosto, utilizando tcnicas espe-ccas e buscando harmonia na composio visual.

    - Indicar vestimentas e acessrios aos clientes, considerando formato de corpo e es-tilo, assim como princpios de composio e harmonizao visual.

    - Realizar procedimentos de primeiros socorros em situaes de emergncia, consi-derando conhecimentos e tcnicas pertinentes, de modo a manter a vida e prevenir

    complicaes at o atendimento mdico.

    Mdulo III

    Implementao de Projetos de Composio Visual

    - Criar projetos para embelezamento pessoal a partir de dados coletados em pesqui-sas de conceitos de beleza e de harmonia, reconhecendo que o processo criativo fator imprescindvel para a composio visual.

    - Criar modelos contemporneos, procedendo releitura crtica de elementos pes-quisados, incluindo estudo de cones e suas simbologias e signicados atravs dostempos.

    - Compor personagens, considerando caractersticas de personalidade, atitudes, in-dumentria, cores e formas de cabelo e maquilagem, com criatividade e de acordocom o conceito estabelecido.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    11/17

    | 11 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    Mdulo IV

    Gesto Empreendedora

    - Planejar a abertura de uma empresa, considerando os processos e os trmites bu-

    rocrticos, assim como os conhecimentos, habilidades e atitudes empreendedorasque contribuam para a viabilizao de um negcio.

    - Denir as diretrizes estratgicas do empreendimento, tendo como base o conceitode misso, viso e valores empresariais, constituindo assim um guia para denioda atuao.

    - Identicar oportunidades de negcio, com base no processo criativo e inovador degerao de idias, analisando a viabilidade mercadolgica, econmica e nanceira,entendendo e atendendo as demandas de mercado.

    - Elaborar plano de negcio como ferramenta de gesto e organizao, mobilizandoconceitos e princpios de empreendedorismo, e habilidades na denio de estra-tgias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso do empre-endimento.

    - Propor estratgias de comercializao, utilizando a anlise de ambiente de neg-cios, e baseando-se nos conceitos e prticas do marketing, a m de buscar a susten-tabilidade do empreendimento.

    - Planejar a arquitetura organizacional, denindo sua estrutura e funes ocupa-cionais e administrativas, mediante conceitos, tcnicas e princpios da gesto de

    recursos humanos, visando o desempenho eciente das pessoas e da empresa.

    - Criar modelos nanceiros e contbeis, utilizando ferramentas, tcnicas e conceitosespeccos, visando o controle e a tomada de decises para o empreendimento.

    - Propor o processo operacional do empreendimento, analisando estrutura fsicae recursos materiais necessrios e adequados funcionalidade do ambiente e aoconforto do cliente, considerando a legislao pertinente de modo a proporcionarviso sistmica.

    Indicaes MetodolgicasAs indicaes metodolgicas que orientam este curso, em consonncia com a PropostaPedaggica do Senac So Paulo, pautam-se pelos princpios da aprendizagem comautonomia e do desenvolvimento de competncias prossionais, entendidas como acapacidade de mobilizar, articular e colocar em ao valores, conhecimentos e habili-dades necessrios para o desempenho eciente e ecaz de atividades requeridas pelanatureza do trabalho5.

    EstaadefniodecompetnciaprofssionalpresentenasDiretrizesCurricularesNacionaisparaaEduca-oProfssionaldeNvelTcnicoResoluoCNE/CEBn04/99.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    12/17

    | 1 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    As competncias prossionais descritas na organizao curricular foram denidascom base no perl prossional de concluso, considerando processos de trabalho decomplexidade crescente, relacionados ao Visagismo. Tais competncias desenham umcaminho metodolgico que privilegia a prtica pedaggica contextualizada, colocan-

    do o aluno diante de situaes problemticas que possibilitem o exerccio contnuo damobilizao e articulao dos saberes necessrios para a ao e a soluo de questesinerentes natureza do trabalho neste segmento.

    A incorporao de tecnologias e prticas pedaggicas inovadoras previstas, como otrabalho por projeto, atende aos processos de produo da rea, s constantes trans-formaes que lhe so impostas e s mudanas socioculturais relativas ao mundo dotrabalho. Propicia aos alunos a vivncia de situaes desaadoras que levam a ummaior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autono-

    mia o seu desenvolvimento prossional. Permite, ainda, a oportunidade de trabalhoem equipe, assim como o exerccio da tica, da responsabilidade social e da atitudeempreendedora.

    As situaes de aprendizagem previstas para cada mdulo tm como eixo condutorum projeto, que considera contextos similares queles encontrados nas condies reaisde trabalho e estimula a participao ativa dos alunos na busca de solues para osdesaos que dele emergem.

    Estudo de casos, proposio de problemas, pesquisa em diferentes fontes, contato com

    empresas e especialistas da rea, apresentao de seminrios, visitas tcnicas, traba-lhos de campo e simulaes de contextos e atividades em laboratrio compem o re-pertrio do trabalho por projeto, e sero especicados no plano de trabalho dos do-centes a ser elaborado sob a coordenao da rea Tcnica da Unidade e registrado emdocumento prprio.

    Cabe ressaltar que, na mediao dessas atividades, o docente deve atuar no sentido depossibilitar a identicao de problemas diversicados e desaadores, orientando nabusca de informaes, estimulando o raciocnio lgico e a criatividade, e incentivandorespostas inovadoras. Deve, tambm, criar estratgias que propiciem avanos, tendosempre em vista que a competncia formada pela prtica e que esta se d em situa-es concretas.

    No fnal de cada mduloos alunos devero entregar o projeto construdo no decorrerdo processo, cando o modo de apresentao a critrio da Unidade.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    13/17

    | 13 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    5. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHE-CIMENTOS E EXPERINCIAS ANTERIORES

    As competncias anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perlprossional de concluso do Tcnico em Visagismo, podero ser avaliadas para apro-veitamento de estudos, nos termos da legislao vigente.

    Assim, podem ser aproveitados os conhecimentos e experincias adquiridos:

    - Em cursos, mdulos, etapas ou certicao prossional tcnica de nvel mdio,mediante comprovao e anlise da adequao ao perl prossional de conclusoe, se necessrio, com avaliao do aluno.

    - Em cursos de formao inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou poroutros meios informais, mediante avaliao do aluno.

    O aproveitamento, em qualquer condio, dever ser requerido antes do incio do m-dulo correspondente, em tempo hbil para o deferimento pela direo da Unidade edevida anlise por parte dos docentes, aos quais caber a avaliao das competnciase a indicao de eventuais complementaes.

    Os docentes que participarem do processo de avaliao de competncias apresentarorelatrio com indicao das atividades e do resultado da avaliao, que ser arquivado

    no pronturio individual do aluno, juntamente com os documentos que instruramesse processo.

    6. CRITRIOS DE AVALIAO

    A avaliao da aprendizagem ser contnua, priorizando aspectos qualitativos rela-cionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observadodurante a realizao das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo, taiscomo: pesquisas, relatrios de atividades e visitas tcnicas, estudos de caso, diagnsti-co ou prognstico sobre situaes de trabalho, atividades e simulaes em laboratrioe, ainda, os projetos desenvolvidos.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    14/17

    | 14 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    A observao deve se pautar em critrios e indicadores de desempenho, pois se con-sidera que cada competncia traz, em si, determinado grau de experincia cognitiva,valorativa e comportamental que pode ser traduzido por desempenhos. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competncia, quando seu desempenho

    expressar esse patamar de exigncia qualitativa.Para orientar o processo de avaliao e torn-lo transparente, capaz de contribuir paraa promoo e a regulao da aprendizagem, necessrio que os indicadores de desem-penho sejam denidos no plano de trabalho docente e explicitados e negociados comos alunos desde o incio do curso, visando a direcionar todos os esforos da equipetcnica, docente e do prprio aluno para que este alcance o desempenho desejado.

    Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insuces-so, uma vez que a educao por competncia implica em assegurar condies para o

    aluno superar diculdades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo edu-cacional.

    A auto-avaliao ser estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que per-mitam o acompanhamento pelo aluno do seu progresso, assim como a identicao depontos a serem aprimorados, considerando ser, esta prtica, imprescindvel aprendi-zagem com autonomia.

    O resultado do processo de avaliao ser expresso por menes:

    - timo: capaz de desempenhar, com destaque, as competncias exigidas pelo perlprossional de concluso.

    - Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competncias exigidas pelo perl pro-ssional de concluso.

    - Insufciente: ainda no capaz de desempenhar, no mnimo, as competncias exigi-das pelo perl prossional de concluso.

    As menes sero atribudas por mdulo, considerando os critrios e indicadores de

    desempenho relacionados com as competncias previstas em cada um deles, as quaisintegram as competncias prossionais descritas no perl de concluso.

    Ser considerado aprovado aquele que obtiver, no fnal de cada mdulo, as menestimo ou Bom e a freqncia mnimade 75% do total de horas de efetivo trabalhoeducacional.

    Ter-se- como reprovado, aquele que obtiver a meno Insufciente em qualquer umdos mdulos, mesmo aps as oportunidades de recuperao, ou tiver freqncia infe-rior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    15/17

    | 15 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    Ao aluno com freqncia mnima de 75% e meno Insufciente, ser oferecida opor-tunidade de recuperao de aprendizagem, organizada em diferentes formatos e de-senvolvida de maneira contnua, no decorrer do mdulo ou, quando couber, no naldo processo.

    O aluno com meno timo ou Bom, mas com freqncia inferior aos 75%e igual ousuperior a 60%, por motivos justicados, poder ter sua situao apreciada pelo Con-selho de Curso, para ns de promoo.

    Os alunos devero ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados parao desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critrios deavaliao, recuperao, freqncia e promoo.

    7. INSTALAES E EQUIPAMENTOS

    Instalaes

    - Sala de aula, adequadamente mobiliada, com cadeiras mveis para a composiode diferentes arranjos que privilegiem a diversidade de atividades.

    - Laboratrio experimental para o desenvolvimento das tcnicas prossionais. Equipamentos

    A Unidade disponibilizar:

    - Televiso

    - Vdeo/DVD

    - Projetor de slides

    - Retroprojetor/Datashow

    - Computadores com acesso Internet

    - Filmadora e mquina fotogrca

    Equipamentos especfcos

    - Acessrios (chapus, adornos de cabelo, materiais para complementao demaquilagem).

    - Acessrios para execuo de cortes, penteados e composies visuais.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    16/17

    | 16 |Senac So Paulo

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    - 1 aparelho infravermelho

    - 1 aparelho vaporizador

    - 1 armrio para guardar produtos e materiais

    - 1 cabeote com ps (cabea com cabelo) para cada aluno- 1 cadeira hidrulica com encosto para demonstrao

    - 1 carrinho auxiliar

    - 1 espelho 1 x 1 m com iluminao quente ao redor

    - 1 lavatrio para cabelo

    - Perucas

    - Produtos cosmticos para cabelos e maquilagem

    - 3 secadores com p

    - 3 secadores prossionais manuais

    Bibliografa bsica

    Para atender s necessidades de consulta e pesquisa dos docentes e dos alunos a Uni-dade disponibilizar acervo com livros, revistas, publicaes tcnicas, incluindo os se-guintes ttulos:

    DRAELOS, Z. Cosmticos em dermatologia. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1991.

    FAUX, D. S. et al. Beleza do sculo. So Paulo: Cosac & Naify, 000.

    FEGHALI, M. K.; DWYER, D. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: Senac Nacional,004.

    FRANCINI, C. Segredos de estilo: um manual para voc se vestir melhor e fcar sempre bem.So Paulo: Editora Alegro, 00.

    HALLAWELL, P. mo livre: a linguagem do desenho. So Paulo: Melhoramentos, 1994.

    ________. Visagismo: harmonia e esttica. So Paulo: Senac, 003.

    JACKSON, C. Cores para minha beleza. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1981.

    KALIL, G. Chic: um guia bsico de moda e estilo. So Paulo: Senac, 1998.

    QUEIROZ, R. da S. (Org.). O corpo do brasileiro: estudos de esttica e beleza. So Paulo:Senac, 000.

    REBELLO, T. F. S. Noes de infectologia e patologia dermatolgica. So Paulo: Senac,1993.

  • 8/7/2019 105_visagismo

    17/17

    sERvio NaCioNaL DE aPRENDiZagEm ComERCiaL sENaC-sP Ru Dutr vl N, 228 CEP 01222-903 s Pul sP www.p.enc.br

    CNPJ N 03.709.814/0001-98 Hblt Tcnc de Nel md e v

    8. PESSOAL DOCENTE E TCNICO

    Esto habilitados para a docncia neste curso prossionais licenciados (licenciatura

    plena ou programa especial de formao) na rea prossional e/ou no correspondentecomponente curricular.

    Podero, ainda, ser admitidos, em carter excepcional, prossionais com a seguinteordem preferencial:

    - na falta de licenciados, os graduados na correspondente rea prossional ou deestudos;

    - na falta de prossionais graduados em nvel superior nas reas especcas, pros-

    sionais graduados em outras reas e que tenham experincia prossional compro-vada na rea do curso;

    - na falta de prossionais graduados, tcnicos de nvel mdio na rea do curso, comcomprovada experincia prossional na rea;

    - na falta de prossionais de nvel tcnico com comprovada experincia, outros re-conhecidos por sua notria competncia e, no mnimo, ensino mdio completo.

    Aos no-licenciados ser propiciada formao docente em servio.

    A coordenao do curso realizada por prossional com graduao e experincia pro-ssional compatvel com as necessidades do cargo.

    9. CERTIFICADOS E DIPLOMA

    quele que concluir todos os mdulos deste Plano de Curso e comprovar a conclusodo ensino mdio, ser conferido o diploma de Tcnico em Visagismo rea Prossio-nal de Imagem Pessoal, registrado com validade nacional.