11 a atuação da psicologia escolar no atendimento aos estudantes encaminhados com queixas...

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A atuação da Psicologia Escolar no Atendimento aos Estudantes Encaminhados com queixas Escolares [email protected]

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A atuação da Psicologia Escolar no Atendimento aos Estudantes Encaminhados com queixas [email protected]

“O Problema não é inventar.

É Ser inventado horas após hora

E nunca ficar pronta

Nossa edição convincente”

Carlos Drummond de Andrade

Entrevista inicial e

anamnese

Aplicação de testes

Encaminhamento para psicoterapia e orientação aos pais

• Predominância da queixa escolar (dificuldade de aprendizagem)

• A alternativa do encaminhamento para atendimento médico e psicológico das dificuldades de aprendizagem é o modelo praticado por grande parte dos professores e diretores das escolas.

Em poucos casos (5,8%) os

psicólogos realizaram

orientação com docentes

A atuação do Psicólogo Escolar esta voltado para a escola (educação) exercendo influencias nas concepções dos profissionais da Educação principalmente na superação das dificuldades.

Almeida (1999) fala que os psicólogo ao tentarem superar o modelo clínico se distanciaram da ATITUDE CLÍNICA, contribuindo para o agravamento da crise de identidade do psi Escolar,

Perca do espaço para a psicopedagogia.

O fracasso escolar configura-se como um problema social;

Temos que contribuir para que a escola se transforme em um local porpiciador de saúde mental, e não em

um espaço que favoreça o SOFRIMENTO e a EXCLUSÃO

Problemas de aprendizagem – sofrimento a todos

Estudantes

Professores

Pais

Considerar simultaneamente os determinantes sociais

Aspectos subjetivos

Múltiplas ações possíveis

Ponto de encontro

Integrar e ampliar a atuação e as estratégias que possibilitem entender as causas das dificuldades, tanto com expressão de aspectos inerentes como também aspectos

relativos aos contextos escolar e social

Necessidade de superar as prática conservadoras que tratam o fracasso escolar do estudantes como problema

individual ou de seu meio familiar;

Para a modificação da realidade escolar: conhecer e reconhecer os processos

psicológicos e as condições culturais que sustentam a transmissão, a aquisição e a construção do conhecimento e assim o

seu sucesso ou insucesso.

Ao colocar o professor como co-participantes no processo de

atendimento, desvela-se um estão de interlocução, possibilitando ao

docente a reflexão sobre sua prática, assumindo assim uma

criticidade e criando outras condições.

A pesquisa

• Secretaria de Educação / DF (Atendimento Psicopedagógico)

• Investigação da prática do psi e as dos professores que encaminham

• Apoios de 3 psi e 3 ped

Proposições Diretrizes da pesquisa

• 3 proposições diretrizes (direcionamento na análise dos dados)

1. Psi que atuam nas equipes

2. Procedimentos atuais do atendimento

3. Encaminhamento dos estudantes

A intervenção proposta

• Verificação de possíveis espaços para mudança

• O trabalho do psi pode contribuir para o rompimento de discursos e práticas institucionalmente cristalizadas;

• Necessidade de desenvolver estratégias para o envolvimento dos docentes

• Criação de um espaço escuta do discurso dos professores

• Discussão das concepções

• Conhecer com clareza os papéis atribuídos aos psi e aos pedagogos;

• Não ter uma prática alienante, conhecer a realidade social

Resultados da intervenção

• Superação da dicotomia avaliação/intervenção

• Desistência do Encaminhamento pelo professor ao profissionais sem ele próprio, planejar, desenvolver e conduzir em sala de aula;

• Inicio da avaliação pelo contato do docente

• Compreensão da história escolar do estudantes como um ponto central;

• O encontro com os pais deve acontecer após o encontro com o professor e a recuperação d história escolar do aluno;

A Proposição de um modelo

• A escola, na fala dos docentes e diretores, apresentou-se como vítima de uma clientela inadequada

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO DAS QUEIXAS ESCOLARES

PROCESSO INTERVENTIVO TERMINALIDADE

NÍVEL 1O encontro com o professor

Se necessári

oEscuta/orientação ao

professor

NÍVEL 2Análise da história escolar

do estudanteSe

necessário

Intervenção junto ao professor e À escola

Possibilita ao psicólogo escolar acolher a demando do professor, ampliar a problematização dos motivos do

encaminhamento, identificar as percepções do professor sobre o estudante encaminhado.

Não há número fixo de encontros, preferencialmente na própria escola

Ponto central na avaliação da queixa escolarAnálise da história de forma conjunta e

integrada com o docenteFoco é a reconstrução da história:• Analisar as produções escolares• Analisar o histórico escolar

• Conversar com so docentes de séries anteriores

• Observar o estudante na escola (sala e recreio)

NÍVEL 3O encontro com a família

Se necessári

o

Intervenção junto ao professor, à escola e à

famíliaNÍVEL 4

O encontro individual com o estudante

Se necessári

o

Intervenção junto ao professor, à escola e à família e ao estudante

individualmenteNÍVEL 5O encontro com o

estudantes nos grupos de atendimento Intervenção junto ao

professor, à escola e à família e ao estudante inserido nos grupos do

atendimento

PROCESSO INTERVENTIVO TERMINALIDADE

Pedir colaboração com o processo de avaliação/intervenção.

Acontecer na escola na presença do docente, com o intuito de fortalecer os modos de interação e cooperação entre a escola, o

psicólogo escolar e a família.Pode se realizar na instituição escolar

Importante:• Que se converse sobre a natureza do

atendimento e seus objetivos• Que se procure com as crianças percepções

e expectativas que ela tem a respeito de sua vida escolar

• Que se converse com ela obre o encaminhamento e os procedimentos a serem realizados

• Atividade lúdicas • Interação entre os estudantes• Contemplar atividades que favoreça, o

desenvolvimento de recursos pessoas e meta cognitivos com produções gratificantes

• Marcar novos encontros com os docentes para discutir e acompanhar a evolução, revendo e ajustando procedimentos.