11 psicologia

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Bebé Confiança desconfiança Iniciativa Culpa Segurança Insegurança Autonomia Dúvida Mestria Inferioridade 10. Caracterizar as relações precoces. 11. Explicar a estrutura da relação do bebé com a mãe. 12. Analisar o papel das relações precoces no tornar-se humano. Qual é o papel da relação de vinculação para a humanização do bebé? Quando esta relação é perturbada, que consequências pode ter termos futuros?

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Bebé

Confiança desconfiança

Iniciativa Culpa

Segurança Insegurança

Autonomia Dúvida

Mestria Inferioridade

10. Caracterizar as relações precoces.

11. Explicar a estrutura da relação do bebé com a mãe.

12. Analisar o papel das relações precoces no tornar-se humano.

Qual é o papel da relação de vinculação para a humanização do bebé?

Quando esta relação é perturbada, que consequências pode ter termos futuros?

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Psicologia

Caracterização das relações precoces

A imaturidade do bebé humano e as suas competências básicas

As competências para comunicar: o papel do sorriso, choro,

expressões faciais e vocalizações.

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As competências básicas da mãe

A importância das fantasias da mãe

A satisfação das necessidades de contacto e de conforto: amor,

afecto, pertença, carinho e segurança.

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11. A estrutura da relação do bebé com a mãe

É a prematuridade do recém-nascido que o disponibiliza para o estabelecimento de

relações precoces. Predispõem-no para o desenvolvimento de competências

relacionais.

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A importância da relação da vinculação

• A vinculação é a necessidade de criar e manter relações de proximidade e afectividade com os outros, de o bebé se apegar a outros seres humanos para assegurar a protecção e segurança. Esta é uma relação que se manifesta na necessidade de contactos físicos ou de proximidade, é, tal como a fome e a sede, uma necessidade básica ou primária.

• Assim, para Bowlby, chorar, sorrir, mamar, agarrar, seguir com o olhar, constituem os comportamentos que o bebé adopta para manter a relação privilegiada com as figuras da vinculação, de protecção.

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A investigação de Bowlby

• Conceito de imprinting ou de estampagem/cunhagem, significa a preferência que determinadas espécies fixam relativamente aos indivíduos com quem contactam logo após o nascimento. Esta preferência à mãe ou a outros indivíduos da mesma espécie.

• A proximidade física do progenitor é uma necessidade inata, primária essencial ao desenvolvimento mental do ser Humano e ao desenvolvimento da sua sociabilidade.

• A vinculação aos progenitores responde a duas necessidades: protecção e socialização.

• As etapas do processo de vinculação (cerca dos 7/9 meses) permite uma base de segurança para a criança descobrir o mundo e estabelecer relações com os outros.

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As categorias da vinculação

• Vinculação segura: as crianças choram e protestam cada vez que a mãe se ausenta, mas procuram logo o contacto físico assim que estão novamente na sua presença, ficando calmas. Este é o tipo de vinculação com carácter mais adaptativo.

• Vinculação evitante: parecem indiferentes à separação da mãe e ao seu regresso.

• Vinculação ambivalente ou resistente: as crianças manifestam ansiedade mesmo antes da mãe sair e perturbação quando as abandona, hesitando entre a aproximação e afastamento quando a mãe está novamente na sua presença.

• A vinculação desorganizada: os bebés manifestam alegria quando a mãe regressa, mas depois afastam-se ou aproximam-se sem olharem para ela. Seria esta uma manifestação mais patológica e ocorrerá principalmente em crianças abusadas ou filhos de pais abusados.

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A importância das vinculações

• A qualidade da vinculação influencia as relações que a criança vai estabelecer no futuro, designadamente com os colegas e professores. É como um modelo que se pode esperar dos outros

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Críticas

• A caracterização do tipo de vinculação, que serve de referência ao modelo proposto por Ainsworth, a partir de um modelo de um paradigma, enquadra-se no contexto particular da sociedade ocidental e em determinados modelos de família. Compreende-se que a vinculação assume formas distintas em diferentes culturas, logo não se deve generalizar.