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Patologia digestiva PEDIATRIA ICBAS/HGSA 2006 - 2007 TOJAL MONTEIRO Desidratação Gastroenterite aguda Refluxo gastro – esofágico Gengivoestomatite herpética Cárie dentária

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Patologia digestiva PEDIATRIA ICBAS/HGSA 2006 - 2007 TOJAL MONTEIRO

Desidratação Gastroenterite aguda Refluxo gastro – esofágico Gengivoestomatite herpética Cárie dentária

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Importância em Pediatria

A. Maior necessidade Constituição

corporal

- RN:70% água

- Aos 3 anos: 65%

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Necessidades calóricas:

1ºs 10 kg: 100 cal/Kg

2ºs 10 kg: 50 cal /Kg

» 20 kg: 20 Cal /kg

Necessidades hídricas:

1 a 1-5ml de água por caloria ingerida

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Importância em Pediatria

B. Maiores perdas:1. »superfície corporal2. »Freq respiratória3. «Capacidade renal4. »incidência de

doenças

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Hidratação:

Balanço entre

-Aporte

-Perdas

-Urina

-Fezes

-Suor

-Perdas insensíveis

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DEFINIÇÃO

Diarreia súbita, com ou sem febre, náuseas, vómitos ou dor abdominal

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

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PRIMEIRA QUESTÃO:

HÁ DESIDRATAÇÃO?

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Se há desidratação Que intensidade?

-Ligeira?

-Moderada?

-Grave? Que tipo?

-Isotónica?

-Hipotónica?

-Hipertónica?

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Avaliação da desidratação

TIPO

Laboratório Clínica:

Desidratação hipertónica:

-Sede

-Irritabilidade

-Convulsões

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Quando há mais risco de desidratação?

Crianças « 1 ano Aleitamento artificial » 8 dejecções / dia » 2 vómitos / dia Má nutrição

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SEGUNDA QUESTÃO

QUAL A ETIOLOGIA?

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Etiologia Erros alimentares Intoxicação alimentar Infecções

-Víricas

-Bacterianas

-Parasitárias Outras causas

-Doenças sistémicas

-Antibióticos

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Infecções mais frequentes:

Vírus

-Rotavirus Bactérias

-Salmonella Parasitas

-Giárdia

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Bacteriana ou vírica?

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Intoxicação alimentar

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PATOGENIA

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TERCEIRA QUESTÃO

QUE TRATAMENTO E QUAL A FINALIDADE?

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Que tratamento? Finalidade

Repor e manter o estado de hidratação

Fluidoterapia Medidas dietéticas Antidiarreicos Antibióticos

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Que tipo de tratamento?

Fluidoterapia Medidas dietéticas Antidiarreicos Antibióticos

Rehidratação oral-Água

-Soluto da OMS Quantidades:

-Desidratação ligeira:

-30 – 50 ml/Kg

-Desidrat. moderada:

-50 – 100 ml/kg CORRIGIR EM 4 H

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SOLUÇÃO HIDRATANTE

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SOLUÇÕES ORAIS

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Que tipo de tratamento?

Fluidoterapia Medidas dietéticas Antidiarreicos Antibióticos

Notas: Se a diarreia for moderada

e não houver desidratação, só necessitamos de água

Bebidas como coca cola, etc, não são recomendadas

Desidraº hipertónica: reposição em 12 h

Ensinar aos pais os sinais de desidratação e a evolução natural

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Que tipo de tratamento?

Medidas dietéticas

GEA sem desidratação: continuar com o regime habitual,apenas mais fraccionado

Se há desidratação: regime normal após correcção

Leites sem dissacáridos: -Sinais de intolerância -Lactentes « 6 meses

NÃO PARAR A MAMA

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Que tipo de tratamento?

Medidas dietéticas

Lactentes malnutridos ou com desidratação mais grave, aconselhar alguma diluição do leite, apenas nas 1ª 24 h

Evitar gorduras e açucares simples

Não há dietas obstipantes

Sinais de intolerância à lactose: eritema perineal

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Que tipo de tratamento?

Antidiarreicos

Mecanismo de acção Alteração da

motilidade Alteração da

secrecão Adsorção de toxinas

e fluídosNÃO ESTÃO INDICADOS

EM CRIANÇAS

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Que tipo de tratamento?

Antidiarreicos

Mecanismo de accão Alteração da

microflora

Algum interesse na diarreia aguda

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Que tipo de tratamento?

Antibióticos

Etiologia bacteriana:

Presença de sangue, muco e pus

De um modo geral os antibióticos não estão indicados

EXCEPÇÃO:

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TRATAMENTO EMPÍRICO:

1. Lactentes com idade « a 3 meses

2. Doença sistémica3. Imunossupressão4. Isolamentos/

epidemiologia nos seguintes casos:

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Quarta questãoQuando

enviar para o hospital?

Desidratação grave Choque/pré-choque Criança

inconsciente Íleo Suspeita de má

colaboração

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REFLUXO

Fisiopatologia Disfunção do EEI » pressão intra abdominal:

esforço, movimento, tosse,etc.

Volume e hiperosmolaridade das refeições

Obesidade Diminuição nocturna dos

movimentos peristalticos esofágicos

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REFLUXO

Fisiopatologia Consequências: esofagite:- Diminuição da

tonicidade do esfíncter

- Disfunção peristaltica

- Hérnia hiatal

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REFLUXO

Epidemiologia e evolução

Presente desde o nascimento

Pico: 4 meses Resolução 12 a 24m Predisposição

genética: autossómica dominante

(Cromossomas 9 e 13)

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REFLUXO

Sintomatologia Lactentes

-regurgitação pós prandial

-Irritabilidade

-Engasgamento

- Apneia

-Estridor

-Bronquite

-Fracasso do crescimento

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REFLUXO

Sintomatologia Crianças

-Regurgitação

-Dor abdominal

- Dor torácica

- Manifestações respiratórias: asma, laringite e sinusite

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REFLUXO

Diagnóstico Clínica Ph Metria Endoscopia Contraste esofágico Manometria Impedância

intraluminal Ecografia (?)

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REFLUXO

Diagnóstico diferencial

Alergia alimentar Estenose pilórica Malrotação intestinal Erros metabólicos » pressão

intracraneana Hidronefrose Infecção

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REFLUXO

Tratamento Posicionamento

-Decúbito ventral, de dia

-Decúbito lateral esquerdo

-Trendelemburgo

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REFLUXO

Tratamento Medidas dietéticas

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REFLUXO

Tratamento Fármacos

-Antiácidos

-Antihistamínicos H2

-Inibidores da bomba de protões

-Procinéticos: metoclopramida; eritromicina

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REFLUXO

Tratamento Cirurgia

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REFLUXO

Complicações Esofágicas

- Esofagite ( S de Sandifer)

-Oclusão

-Esófago de Barrett

-Adenocarcinoma

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REFLUXO

Complicações Nutricionais

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REFLUXO

Complicações Respiratórias-Apneia-Laringite-Tosse crónica-Clarear crónico-Sinusite-Asma (50% dos asmáticos têm refluxo)-Erosões dentárias

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Gengivoestomatite herpética Pediatria ICBAS/HGSA 2006-2007 TOJAL MONTEIRO

CLÍNICA: Início agudo ou

insidioso Febre » 40 Dor Sialorreia Adenomegalias Duração: 4 – 9 dias

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TRATAMENTO Aciclovir ? Suporte

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Gengivoestomatite herpética Pediatria ICBAS/HGSA 2005-2006 TOJAL MONTEIRO

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

CANDIDÍASE

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Gengivoestomatite herpética Pediatria ICBAS/HGSA 2005-2006 TOJAL MONTEIRO

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Doença mão pé boca

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CÁRIE DENTÁRIA Pediatria, ICBAS/HGSA. 2006-2007 Tojal Monteiro

UMA DOENÇA INFECTO -CONTAGIOSA

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CÁRIE DENTÁRIA Pediatria, ICBAS/HGSA. 2006-2007 Tojal Monteiro

ETIOPATOGENIA Dieta: SACAROSE Bactérias:

Streptococus mutans

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Manifestação precoce

Manchas brancas

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CÁRIE DENTÁRIA Pediatria, ICBAS/HGSA. 2006-2007 Tojal Monteiro

RISCO DE CÁRIE

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PREVENÇÃO Cuidados maternos(Academia Americana de Pediatria, Maio, 2003)

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PREVENÇÃO Higiene alimentar Flúor Selantes Xilitol Futuro: vacina

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TRATAMENTO Flúor Clorohexidina Cirurgia