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Prova Pedagogia

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  • EDUCAO INFANTILINSTRUES GERAIS Voc recebeu do fiscal:

    Um caderno de questes contendo 60 (sessenta) questes de mltipla escolha da Prova Objetiva; Um carto de respostas personalizado para a Prova Objetiva.

    responsabilidade do candidato certificar-se de que o nome do cargo informado nesta capa de prova corresponde aonome do cargo informado em seu carto de respostas. Ao ser autorizado o incio da prova, verifique, no caderno de questes se a numerao das questes e a paginao esto corretas. Voc dispe de 4 (quatro) horas para fazer a Prova Objetiva. Faa-a com tranqilidade, mas controle o seu tempo. Estetempo inclui a marcao do carto de respostas. No ser permitido ao candidato copiar seus assinalamentos feitos no carto de respostas (Edital 01/2006 Item 9.9 alnea e). Aps o incio da prova, ser efetuada a coleta da impresso digital de cada candidato (Edital 01/2006 Item 9.9 alnea a). Somente aps decorrida uma hora do incio da prova, entregar o seu caderno de questes, o seu carto de respostas,e retirar-se da sala de prova (Edital 01/2006 Item 9.9 alnea c). Somente ser permitido levar seu caderno de questes ao final da prova, desde que o candidato permanea em sua salaat este momento (Edital 01/2006 Item 9.9 alnea d). Aps o trmino de sua prova, entregue obrigatoriamente ao fiscal o carto de respostas devidamente assinado e ocaderno de respostas. Os 3 (trs) ltimos candidatos de cada sala s podero ser liberados juntos. Se voc precisar de algum esclarecimento, solicite a presena do responsvel pelo local.

    INSTRUES - PROVA OBJETIVA Verifique se os seus dados esto corretos no carto de respostas. Solicite ao fiscal para efetuar as correes na Ata deAplicao de Prova. Leia atentamente cada questo e assinale no carto de respostas a alternativa que mais adequadamente a responde. O carto de respostas NO pode ser dobrado, amassado, rasurado, manchado ou conter qualquer registro fora doslocais destinados s respostas. A maneira correta de assinalar a alternativa no carto de respostas cobrindo, fortemente, com caneta esferogrfica azulou preta, o espao a ela correspondente, conforme o exemplo a seguir:

    DEMAIS ATIVIDADES CONSULTAR O SITE www.nce.ufrj.br/concursos

    A C D E

    Atividade Data LocalDivulgao do gabarito - Prova Objetiva (PO) 20/03/2006 www.nce.ufrj.br/concursos

    Divulgao do resultado do julgamento dos recursos contra os 31/03/2006 www.nce.ufrj.br/concursosRG da PO e o resultado final das PO

    Interposio de recursos contra o gabarito (RG) da PO 21 e 22/02/2006 NCE / UFRJ

    CRONOGRAMA PREVISTO

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    LNGUA PORTUGUESA

    TEXTO A IMORALIDADE REINANTE D. Eugnio Salles, O Globo, 25/02/2006

    s vsperas do carnaval, parece-me oportuno recordaralguns dados do relatrio da ONU sobre AIDS e o vrus HIV.Esse documento foi divulgado pela imprensa em novembro de2005.

    O nmero de pessoas infectadas com o vrus chegou a40,3 milhes, em 2005, o maior nvel j registrado. A doena,desde que foi identificada em 1981, j vitimou mais de 25 milhesde pessoas. a epidemia mais letal da histria da humanidade.Com uma nica exceo, a quantidade de indivduos infectadospelo HIV tem aumentado, em todas as partes do mundo. Em2005, o nmero de mortos em decorrncia do HIV foi de 3,1milhes. Desse total, 570 mil eram crianas.

    Comparemos esses dados com a campanha em favordo uso de preservativos, tidos como sexo seguro nas relaessexuais. De incio, recordo que no h cura para essa enfermidade,nem vacina que impea sua propagao. Da a particularimportncia na preveno.

    A transmisso dessa enfermidade feita comumentepela relao sexual com infectados. Em conseqncia, o combateao mal a se encontra. Ora, a chamada camisinha, com certafreqncia rompe-se em uso, ou, com outras palavras, a expressosexo seguro no se lhe aplica como recurso no contaminao.Com a propaganda, diminui ou desaparece o temor do contgio,o que fatal. At agora s foi obtido o prolongamento da vida eno a cura.

    As campanhas contra a AIDS, em sua quase totalidade,resumem-se em apresentar uma falsa soluo: o preservativo.Ora, este, em certa proporo, rompe-se, e, como disse, no obtmo resultado prometido. Isso no revelado. O receio decontaminao, que levaria a uma mudana de hbitos sexuais,desaparece. Quantos mortos ou soropositivos so fruto doestmulo feito por essa orientao. Alm do mais, de tempos emtempos, surgem notcias inquietantes como a de milhes depreservativos importados totalmente ineficazes ou a de umacertificao oficial que constata a ineficincia de marcas nomercado.

    H o dever de revelar a verdade. A imoralidade reinantenos mais variados escales, merecendo tanto apoio e difuso, fator de propagao do HIV.

    1. O articulista acha oportuno falar da AIDS s vsperas doCarnaval porque esse um momento em que:

    (A) as pessoas esto em casa e podem ler com mais calma osjornais;

    (B) ningum est preocupado com mais nada;(C) surgem maiores oportunidades de relacionamentos

    amorosos;(D) a alegria faz com que as pessoas esqueam certos problemas

    sociais;(E) os hospitais esto sobrecarregados de acidentados.

    2. O segundo pargrafo do texto mostra que:

    (A) a AIDS j foi uma epidemia de assustadora gravidade;(B) a doena est aumentando em todas as partes do mundo;(C) a cura para a doena est a caminho;(D) as crianas so as maiores vtimas da AIDS;(E) os pases mais pobres so os mais afetados pela doena.

    3. a epidemia mais letal da histria da humanidade; issosignifica dizer que a AIDS:

    (A) se espalha rapidamente;(B) pouco conhecida;(C) de fcil contaminao;(D) no tem cura;(E) provoca muitas mortes.

    4. A expresso sexo seguro, segundo o autor do texto:

    (A) no se aplica camisinha;(B) empregada somente no Carnaval;(C) uma iluso, pois toda relao sexual um risco;(D) no deve ser aplicada no caso da Aids;(E) tranqiliza a populao, pois o risco de contaminao no

    existe.

    5. Com a propaganda, diminui ou desaparece o temor do contgio,o que fatal; segundo esse segmento do texto fatal que:

    (A) as pessoas no sigam as instrues da propaganda;(B) as pessoas tenham relaes sexuais com infectados;(C) no se sinta mais medo do contgio;(D) haja propaganda de forma alarmista;(E) a propaganda no convena as pessoas, em geral.

    6. At agora S foi obtido o prolongamento da vida e no acura; a palavra S, nesse segmento do texto, indica que, para oautor do texto:

    (A) o prolongamento da vida j uma grande conquista;(B) o que se obteve at agora muito pouco;(C) a cura da doena vir logo a seguir;(D) a AIDS uma doena definitivamente sem cura;(E) o prolongamento da vida uma iluso que engana o enfermo.

    7. At agora s foi obtido o prolongamento da vida...; oadvrbio AGORA refere-se:

    (A) ao momento de publicao do artigo;(B) ao ano em que foi identificada a doena;(C) ao ano de 2005;(D) aos estudos realizados sobre a doena;(E) ao local em que as pesquisas so realizadas.

    8. O vocbulo PROLONGAMENTO est para PROLONGAR,assim como:

    (A) destrutivo est para destruir;(B) ricamente est para rico;(C) aluna est para aluno;(D) destruio est para destruir;(E) cura est para curar.

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    9. s vsperas do Carnaval, parece-me oportuno recordaralguns dados do relatrio da ONU sobre AIDS; deduz-se daleitura desse primeiro segmento do texto que:

    (A) o artigo foi escrito aps o Carnaval;(B) no h qualquer relao entre AIDS e Carnaval;(C) o relatrio aludido nunca foi publicado antes;(D) a ONU uma instituio dedicada cura de algumas

    doenas;(E) o relatrio da ONU tem temas aplicveis ao Carnaval.

    10. Esse documento foi divulgado pela imprensa em novembrode 2005; uma forma INADEQUADA de reescrever-se essamesma frase :

    (A) Em novembro de 2005, esse documento foi divulgado pelaimprensa;

    (B) Esse documento, em novembro de 2005, foi divulgado pelaimprensa;

    (C) Esse documento foi divulgado, em novembro de 2005, pelaimprensa;

    (D) A imprensa divulgou esse documento em novembro de2005;

    (E) Esse documento de novembro de 2005 foi divulgado pelaimprensa.

    11. Vocbulo que, no decorrer dos dois primeiros pargrafos,NO se refere AIDS :

    (A) epidemia;(B) doena;(C) vrus;(D) HIV;(E) mortos.

    12. Em 2005, os mortos EM DECORRNCIA do HIV...; aexpresso destacada equivale semanticamente a:

    (A) como resultado;(B) sem a interferncia;(C) em obedincia a;(D) causadores;(E) com infeco.

    13. A alternativa abaixo que NO mostra vocbulos sinnimosno texto :

    (A) doena / enfermidade;(B) apoio / difuso;(C) soropositivos / infectados;(D) preservativo / camisinha;(E) pessoas / indivduos.

    14. A imoralidade que est presente no ttulo do texto refere-sea:

    (A) contaminao pelo vrus do HIV;(B) grande quantidade de mortos pela AIDS;(C) hbitos sociais permissivos;(D) ausncia de fidelidade nos casamentos;(E) propaganda enganosa.

    15. O texto conclui que a propaganda da camisinha:

    (A) conduz cura da doena;(B) combate eficazmente as relaes sexuais sem preservativo;(C) no produz efeito, pois ningum a l durante o Carnaval;(D) colabora para a propagao da doena;(E) auxilia no prolongamento da vida dos infectados.

    16. O texto apia parte de seus argumentos na possibilidade deo preservativo romper-se; esse argumento:

    (A) insuficiente, j que isso acontece fora da normalidade;(B) suficiente, j que quase todos os preservativos se rompem;(C) necessrio e suficiente, pois esse o principal problema

    da camisinha;(D) totalmente inadequado, pois s atinge poucas pessoas

    que usam preservativo;(E) s se aplica a relaes sexuais mantidas fora do casamento.

    17. Como os argumentos do texto so de contedo religioso,pode-se dizer que a base terica do texto a:

    (A) preocupao social;(B) desigualdade econmica;(C) moralidade social;(D) caridade pblica;(E) sade fsica.

    18. A principal preocupao do texto :

    (A) discutir uma estratgia de propaganda;(B) informar sobre um tema tabu;(C) criticar um posicionamento moral;(D) reparar um erro tcnico;(E) contrariar uma posio conservadora.

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    MATEMTICA

    19 - Pensei num nmero natural maior do que 1. Multipliquei-opor 7. Em seguida, dividi o resultado obtido por 3. Multipliquei onovo resultado por 7, dividi o resultado por 3. Repeti esseprocedimento de multiplicar o resultado por 7 e depois dividiro novo resultado por 3 - outras trs vezes. O nmero obtido aofinal ento aproximadamente o seguinte nmero de vezes maiordo que o nmero em que pensei inicialmente:

    (A) 32;(B) 44;(C) 50;(D) 62;(E) 70.

    20 - Um nanmetro equivale a um milionsimo de milmetros; umnanmetro equivale a mil picmetros. Um metro entoequivalente seguinte quantidade de picmetros:

    (A) 1.000.000.000.000;(B) 1.000.000.000;(C) 1.000.000;(D) 1.000;(E) 1.

    21 - Juca e Joca foram almoar e botar a conversa em dia. Aofinal, para poder pagar a conta, Juca teve de dar R$13,64 a maisdo que Joca. O combinado era que ambos rachassemigualmente a conta, ou seja, cada um deveria dar a metade dovalor cobrado. Para acertar essa diferena, Joca deve entodar a seguinte quantia a Juca, em reais:

    (A) 3,28;(B) 5,12;(C) 6,82;(D) 9,16;(E) 13,64.

    22 - Observe as afirmativas a seguir:

    I Se N e M so dois nmeros primos, ambos diferentes de 2,ento com certeza N + M no um nmero primo.

    II Se R o mximo divisor comum de dois nmeros naturais Ne M, ento nem N nem M podem ter algum divisor que sejamaior do que R.

    III Se N e M so dois nmeros primos distintos, ento o produtode N por M tem apenas quatro divisores: NM, N, M e 1.

    (A) apenas a afirmativa I est correta;(B) apenas as afirmativas I e II esto corretas;(C) apenas as afirmativas I e III esto corretas;(D) apenas as afirmativas II e III esto corretas;(E) as afirmativas I, II e III esto corretas.

    23 - O resultado da diviso de 253454721131320 por243353721121320 :

    (A) 126;(B) 330;(C) 428;(D) 1.112;(E) 2.534.

    24 - Dividi minha coleo de bolas de gude em trs partes iguais.Em seguida, dividi cada parte em quatro novas partes iguais.Depois, dividi cada nova parte em cinco novas partes iguais.Dividi ento cada nova parte em trs partes iguais. Quando tenteidividir cada nova parte em partes iguais, no consegui. Minhacoleo tem ento a seguinte quantidade de bolas de gude:

    (A) 15;(B) 60;(C) 120;(D) 180;(E) 360.

    25 - H um ano, a altura mdia de uma turma de dez alunos era de1,32m. De l para c, quatro alunos cresceram trs centmetros,dois cresceram dois centmetros e quatro cresceram apenas umcentmetro. Hoje, a altura mdia dessa turma ento igual a:

    (A) 1,32m;(B) 1,34m;(C) 1,36m;(D) 1,42m;(E) 1,52m.

    26 - Numa escola, trs quintos dos alunos so meninos. A tabelaa seguir mostra as fraes de torcedores de quatro times defutebol por sexo nessa escola:

    Os torcedores do Botafogo representam ento a seguinteporcentagem dos alunos dessa escola:

    (A) 15%;(B) 18%;(C) 20%;(D) 24%;(E) 26%.

    27 - Os dados a seguir so as notas em Matemtica de 12alunos:

    9,0 4,0 5,0 6,0 6,0 6,0 4,0 7,0 7,0 5,0 3,0 10,0

    Em relao mdia, moda e mediana desse conjunto denotas correto afirmar que:

    (A) mdia = mediana = moda;(B) mdia > mediana = moda;(C) mdia > mediana > moda;(D) mdia < mediana < moda;(E) mdia = mediana < moda.

    Flamengo Fluminense Vasco Botafogo

    meninos 125

    122

    123

    122

    meninas 51

    51

    51

    52

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    28 - A tabela a seguir apresenta a distribuio do nmero defilhos de 500 casais:

    Em relao a esses dados, observe as afirmativas a seguir:

    I a mediana do nmero de filhos desses casais 2II a moda do nmero de filhos 2III o nmero mdio de filhos 1,7

    (A) apenas a afirmativa I est correta;(B) apenas as afirmativas I e II esto corretas;(C) apenas as afirmativas I e III esto corretas;(D) apenas as afirmativas II e III esto corretas;(E) as afirmativas I, II e III esto corretas.

    29 - Os dados a seguir mostram a taxa de ocupao em hotis doRio de Janeiro em setembro de 2005. O primeiro grfico mostra adistribuio de acordo com a categoria de hotel, o segundo,apresenta a distribuio por rea:

    fonte: ABIH - RJ

    Taxa de ocupao de um hotel significa a porcentagem de leitosocupados naquele hotel por ms.

    A anlise desses dados NO permite afirmar que:

    (A) os hotis 4 estrelas foram os que apresentaram maior taxade ocupao;

    (B) dos cinco tipos de hotis estudados, quatro ocuparam maisda metade de seus leitos;

    (C) os hotis de Copacabana e Leme apresentaram as maiorestaxas de ocupao;

    (D) a maioria dos hotis do Rio de Janeiro est na rea deCopacabana e Leme;

    (E) cerca de seis de cada dez leitos na rea da Barra e SoConrado ficaram desocupados.

    30 - O grfico a seguir mostra a variao mensal da taxa deocupao dos hotis do Rio de Janeiro ao longo dos anos de2001, 2002, 2003, 2004 e 2005 (at setembro):

    J F M A M J J A S O N D ms

    Em relao a esses dados correto afirmar que:

    (A) em todos os anos, h uma tendncia de queda nas taxas deocupao no segundo semestre;

    (B) em todos os meses do anos, a taxa de ocupao em 2001 foimaior do que as dos outros anos ;

    (C) de um modo geral, em cada ano os meses com maior taxa deocupao so os de janeiro e fevereiro;

    (D) em muitos meses nem metade dos leitos estavam ocupados;(E) em todos os anos, a taxa de ocupao aumenta de ms para

    ms.

    Nmero de filhos Nmero de casais 0 62 1 132 2 200 3 106

    Total 500

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    FUNDAMENTOS DA EDUCAO

    31- O insucesso no educativo, em nenhum sentidoeducacional. No contribui para a realizao da aprendizagemconstrutiva e pessoalmente significativa. Impede sempre queessas formas de aprendizagem se verifiquem e freqentementedestri exatamente as pessoas que mais necessidades tm deuma experincia educacional satisfatria. (FREIRE, 1989).

    Entre outras, as trs posies fundamentais para o bom xito daaprendizagem escolar so:

    (A) a aprendizagem no pode ser fragmentada; o ponto departida do processo educacional o prprio estudante, ecada indivduo deve participar da formulao de suasprprias condies;

    (B) a aprendizagem no pode ser dividida; o ponto inicial doprocesso educacional o projeto semestral e o individuodeve desempenhar o papel de oportunizador da efetivaaprendizagem;

    (C) a aprendizagem necessita de organizao prvia decontedos; o ponto inicial do processo educacional determinado a cada ano e o individuo precisa ser orientadode acordo com as predisposies de sua faixa etria;

    (D) a aprendizagem necessita ser auto-dirigida; o ponto departida do processo educacional precisa contar com ashabilidades prvias do aluno e o indivduo precisa ter acapacidade de habilitar-se a avaliar;

    (E) a aprendizagem orienta os padres cognitivos a seremperseguidos; o ponto inicial do processo educacionalidentifica as melhores intervenes didticas e o indivduonecessita escolher quais os fatores de semelhana ediferena que o orienta no seu rendimento.

    32 - A Educao de Jovens e Adultos deve reparar a dvidasocial inscrita em nossa histria e na vida de muitos indivduosque no tiveram acesso e nem domnio da escrita e leitura comobens sociais, na escola ou fora dela.

    A EJA no pode ser colocada paralelamente ao sistema mascomo modalidade de ensino voltada para uma clientela especfica.

    Quanto s funes da EJA NO correto afirmar:

    (A) a funo qualificadora refere-se educao permanente,com base no carter incompleto do ser humano;

    (B) a funo equilizadora oferece igualdade de oportunidadesaos indivduos com novas inseres no mundo do trabalho,na vida social e nos canais de participao;

    (C) a funo reparadora procura reestruturar o direito a umaescola de qualidade devendo ser reconhecida a igualdadematerial entre os seres humanos;

    (D) a funo qualificadora uma promessa de qualificaopermanente que constitui o prprio sentido da EJA;

    (E) a funo reparadora procura reconhecer todas asinstituies de ensino que adotam metodologias adequadas clientela de jovens e adultos.

    33- O Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) fruto dainquietao de segmentos da sociedade com o que preconiza nossaConstituio: crianas e adolescentes, prioridades absolutas.

    Segundo o ECA assegurado ao jovem:

    (A) o acesso escola pblica e gratuita prxima a suaresidncia;

    (B) o direito a serem relevadas as faltas que ultrapassem 25%do total dos dias letivos anuais;

    (C) o direito de contestar critrios avaliativos, podendo recorrers instncias superiores;

    (D) o direito de organizao e participao em entidadesestudantis;

    (E) a igualdade de condies para acesso e permanncia naescola.

    34- Quanto vale o homem?Menos, mais que o peso?

    Hoje mais que ontem?Vale menos, velho?Vale menos, morto?

    Se o valor do homem a medida do homem.

    Carlos Drummond de Andrade

    Aps a leitura, assinale a opo correta conforme o pensamentodo autor.

    (A) as notas ou menes alcanadas em testes so medidasabsolutas, sendo o produto final da aprendizagem;

    (B) a avaliao uma apreciao qualitativa sobre os dadosrelevantes do processo ensino-aprendizagem;

    (C) a avaliao s eficiente se tiver como objetivo a aprovaoe reprovao do aluno;

    (D) a avaliao verifica a quantidade, a extenso e o grau quese atribui a um aluno;

    (E) a avaliao um processo de medida de conhecimento afim de selecionar e classificar o aluno.

    35- A meta principal da educao infantil e do ensino fundamental satisfazer as necessidades especficas de aprendizagem decada criana, incentivando-as a aprender e desenvolver o seupotencial, a partir de sua realidade particular. Todas as crianastm direitos iguais. A incluso, numa sociedade de excludos,passa a ser a palavra chave.

    Uma escola inclusiva requer professores:

    I- com maior sensibilidade e pensamento crtico a respeito desua prtica pedaggica;

    II- cuja prtica pedaggica tenha como objetivo a autonomiaintelectual, moral e social de seus alunos;

    III- que tenham boa formao acadmica, que elaboremplanejamentos, atendendo aos objetivos da escola;

    IV- capazes de conviver com os diferentes, superando ospreconceitos em relao s minorias;

    V- com conscincia crtica sobre a sua prtica, entendendo quea deficincia um mundo paralelo.

    Assinale:

    (A) se apenas as afirmativas I, II e III esto corretas;(B) se apenas as afirmativas II, IV e V esto corretas;(C) se apenas as afirmativas I, II e IV esto corretas;(D) se apenas as afirmativas III, IV e V esto corretas;(E) se apenas as afirmativas I, IV e V esto corretas.

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    36- A autonomia da escola um exerccio de democratizao de umespao pblico, cabendo ao diretor e aos demais agentes pedaggicosresponder aos alunos e responsveis, prestando contas do que fazemou deixam de fazer. Para tanto, relevante que a escola permita umaparticipao efetiva da comunidade, se a escola se diz democrtica.

    Isto significa dizer que:

    I- a autonomia est em razo direta com as transformaes dosrgos a que a escola est tutelada hierarquicamente;

    II- a autonomia da escola justifica-se no respeito diversidade e riqueza das culturas brasileiras e na abertura da participao;

    III- a democracia implica em uma tica moral de obedincia aopoder maior, institudo numa sociedade capitalista;

    IV- a democracia sustenta-se em princpios de justia e igualdadeque incorporam a pluralidade e a participao.

    Assinale:

    (A) se somente as afirmativas I e II esto corretas;(B) se somente as afirmativas III e IV esto corretas;(C) se somente as afirmativas I e III esto corretas;(D) se somente as afirmativas II e III esto corretas;(E) se somente as afirmativas II e IV esto corretas.

    37- Leia o texto:

    O pas est mudando muito rapidamente em funo dos avanostecnolgicos e cientficos, da preocupao mundial com a Ecologia,a tica na poltica, o racismo e tantos outros assuntos que fazemcom que a sociedade se transforme, significando que a escolatambm tem que mudar pois, seu currculo est defasado e a salade aula precisa se atualizar em funo dos novos interesses easpiraes dos educandos. Em 1998, foram criados, pelo MEC, osPCNs, que propem orientaes gerais, dando novo enfoque aoscurrculos, com questes sociais relevantes, com uma propostaflexvel, a ser concretizada nas decises regionais e locais.

    Os PCNs tm como funo:

    (A) zelar pelas mudanas tecnolgicas e cientficas em que aeducao pode atuar, tendo como meta o ideal de umacrescente igualdade de direitos entre os cidados;

    (B) ofertar e garantir investimentos ao sistema educacionalatravs de contrataes de pesquisas e discusses, tornandoassim obrigatrio nas escolas a elaborao de seu currculo;

    (C) dar subsdios atravs de consultas principalmente para osprofessores e tcnicos que se encontram mais isolados, commenos contato com a produo pedaggica;

    (D) respeitar as diversidades regionais, tnicas, religiosas e polticasque surgem em uma sociedade estratificada e complexa, cabendoespecificamente escola produzir essas mudanas;

    (E) permitir que os professores da rede pblica de ensino faam asadaptaes realidade de seus alunos, escola e comunidade,estabelecendo aes de reorganizao dos contedos.

    38- O diagnstico do planejamento deve levar em conta o resultadoque a instituio de ensino est produzindo para a sociedade.

    A finalidade do diagnstico numa viso poltico-pedaggica :

    (A) descobrir quais os entraves que esto presentes nainstituio e chegar a resultados que apontem os materiaisnecessrios e as circunstncias em que esto esses materiaisintervindo;

    (B) realizar um grande levantamento de dados, deixando noentanto de relacionar meios com fins para melhor atuar nombito da programao escolar;

    (C) comparar a prtica e o horizonte desta prtica, ou seja o quese realiza e o que se diz querer alcanar, surgindo destacomparao um juzo sobre a prtica;

    (D) realizar os conhecimentos de uma pessoa que apesar deno dispor das informaes tcnicas necessrias pararealiz-lo, aponta para a importncia da viso educativa;

    (E) construir o planejamento participativo, tendo como etapainicial o ato de planejar, fornecendo subsdios materiais einstrumentais para sua concesso.

    39- Executar uma tarefa interdisciplinar pressupe, antes de qualquercoisa, um ato de perceber-se interdisciplinarmente. Neste sentido,o procedimento didtico a ser adotado exige a priori que:

    (A) haja uma reviso dos aspectos cotidianamente trabalhadospelo professor, favorecendo a integrao vertical e horizontal;

    (B) haja uma interveno que provoque o rompimento de prticasconsolidadas e que desorganize o que est organizado;

    (C) a didtica interdisciplinar baseia-se na possibilidade depossveis trocas intersubjetivas;

    (D) a didtica interdisciplinar volta-se para o aspecto dasdisciplinas nos programas escolares que contribuem para aestratificao do conhecimento;

    (E) a interdisciplinaridade exige que educadores estimulem seuauto-conhecimento sobre a prtica, ampliando-a com a leituraincidental da realidade.

    40- Sobre regras do jogo, Piaget escreve:

    Toda moral consiste num sistema de regras e a essncia detoda moralidade deve ser procurada no respeito que o individuoadquire por estas regras.A evoluo da prtica e da conscincia da regra em jogos, deacordo com a pesquisa construtiva, pode ser divida em trs etapas.A primeira delas a etapa da anomia. A segunda etapa aqueleda heteronomia. A terceira e ultima etapa da regra a autonomia.

    Sobre essas etapas correto afirmar:

    (A) na primeira etapa as crianas de at cinco / seis anos de idadecomeam a seguir regras definidas sem partilhas; a segunda etapapossibilita as crianas de nove / dez anos a participar de formaindividualizada e na terceira etapa os jovens obedecem as regrasdeterminadas e no h respeito pelas regras pr-estabelecidas;

    (B) na primeira etapa as crianas de at cinco / seis anos de idadeno seguem regras coletivas; a segunda engloba crianas deat nove / dez anos em mdia que demonstram um interesse emparticipar de atividades coletivas e regradas e na terceira etapaas crianas jovens jogam segundo as regras com esmero;

    (C) na primeira etapa as crianas de at dez / onze anos concebemas regras para regular os limites; na segunda etapa concebem aprtica sobre a forma de intangibilidade das regras e, na ltimaetapa concebem as regras como um contrato firmado;

    (D) na primeira etapa as crianas de at dez / onze anos deidade referem-se s regras como frmulas inventadas; nasegunda etapa, as crianas de onze / doze anos legitimam asregras coletivamente e, na ltima etapa, os jovens assimilamo sentido da existncia das regras;

    (E) na primeira etapa as crianas de at dez / onze anos de idadeentendem que as regras so impostas; na segunda etapa, ascrianas de onze / doze anos introduzem as regras como umaforma de tradio e, na ltima etapa, os jovens julgam asregras necessrias para regular e harmonizar as aes do grupo.

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    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    41. A avaliao dialgica na pr-escola encaminha o educador aum aprofundamento, medida em que impelido a encontrarrespostas aos questionamentos decorrentes da sua posturainvestigativa.

    A avaliao dialgica na pr-escola tende a provocar rupturas.Sobre essas rupturas avalie as afirmativas a seguir:

    I. ruptura entre as condies sociais e concretas da existncia dacriana e as expectativas definidas pelas instituies comoideais;

    II. ruptura entre as propostas de controle e classificao da avaliaona pr-escola e os objetivos a serem atingidos pelas crianas;

    III. ruptura entre as especificidades dos adultos e as especificidadeslgicas das crianas;

    IV. ruptura entre o que o educador efetivamente observa na crianaa cada momento, e o que as listagens de comportamentosupem que se deva registrar;

    V. ruptura entre as condies de explorao do objeto ou vivnciade situaes pela criana e o estabelecimento de relaesinvestidas pelos adultos.

    Assinale:

    (A) se apenas II, III e V esto corretas;(B) se apenas I, II e V esto corretas;(C) se apenas II, III e IV esto corretas;(D) se apenas I, II e III esto corretas;(E) se apenas I, III e IV esto corretas.

    42. A Constituio de 1988, reconhece a Educao como direitodas crianas pequenas, transferindo as creches do SistemaAssistencial para o Educacional. A poltica pblica institudapara fortalecer o direito da criana, denomina-se:

    (A) Diretrizes Curriculares Nacionais;(B) FUNDEF ;(C) Programa Renda Mnima;(D) Sistema de Avaliao da Educao Bsica;(E) Bolsa Famlia.

    43. preciso dominar os conceitos de acomodao e assimilaopara compreender a concepo piagetiana de jogo. Eles aparecemem todas as fases do desenvolvimento sempre se complementandono seu equilbrio crescente.

    Pode-se conceituar os dois termos como:

    (A) acomodao o processo pelo qual a criana repete seusesquemas mentais em resposta as categorias superiores;

    assimilao o processo pelo qual a criana concebe oselementos cognitivos subordinando-os aos resultados obtidos;

    (B) acomodao o processo pelo qual a criana transforma aconduta adaptativa em uma nova noo de smbolos;

    assimilao o processo pelo qual a criana complementao nvel de pensamento operatrio em elementos de compensao;

    (C) acomodao o processo pelo qual a criana ajusta osmovimentos e as percepes aos prprios objetos internos;

    assimilao o processo pelo qual a criana se encontraem funcionamento intelectual adaptado aos elementos deinterveno cognitiva;

    (D) acomodao o processo pelo qual a criana modifica seuestgio mental em resposta s demandas externas;

    assimilao o processo pelo qual a criana incorporaelementos do mundo externo ao seu prprio esquema;

    (E) acomodao o processo pelo qual a criana permanecedistinguindo seu funcionamento sensorial do intelectual;

    assimilao o processo pelo qual a criana internalizaelementos contemporneos do mundo externo para compor-se em relativa organizao.

    44. O movimento uma linguagem que permite s crianas agiremsobre o meio fsico e atuarem sobre o ambiente humano,mobilizando as pessoas. uma linguagem importante comoqualquer outra e a proposta do Referencial Curricular Nacionalpara a Educao Infantil a de que o professor reserve para elaa mesma ateno que dedica s outras.

    No cotidiano da educao infantil importante considerar que

    I. o movimento da criana tem que ser visto como sinnimo deturbulncia, e por isso, tolerado apenas em momentos deatividades livres, como recreio;

    II. o espao de convivncia visualizado pelo RCNEI, um lugarbonito, colorido, cheio de desafios e de objetos que podeme devem ser reorganizados a cada dia;

    III. a criana, ao ouvir uma historia, se no consegue ficar quieta,est demonstrando com sues gestos e variaes posturais,idias veiculadas narrativa que est sendo feita;

    IV. o professor excessivamente rgido ou permissivo, que deixa acriana completamente vontade, no compromete odesenvolvimento de uma expresso corporal harmoniosa;

    V. as mmicas faciais e os gestos possuem um papel relevante naexpresso de sentimentos e em sua comunicao, sendoimportante a criana conhecer suas prprias capacidadesexpressivas.

    Assinale:

    (A) se apenas I, II e III esto corretas;.(B) se apenas I, III e V esto corretas;(C) se apenas II, III e IV esto corretas;(D) se apenas II, III e V esto corretas;.(E) se apenas I, III e IV esto corretas.

    45. A formao de uma biblioteca de sala de aula requer cuidados,e na idade pr-escolar a mediao do adulto to importantequanto a qualidade intrnseca dos livros. Assim, tudo ser maisfcil se houver uma boa seleo, especialmente medida em queos alunos progridem em autonomia.

    Ao formar uma biblioteca em sala de aula o requisito que nodeve ser observado :

    (A) torne as coisas mais fceis consultando resenhas e revistasespecializadas e troque suas leituras com os demais membrosda equipe docente;

    (B) cada docente deve ir selecionando as obras que lhe pareammais valiosas, mesmo sem a cooperao da equipe;

    (C) a partir do primeiro corpus elaborado, a equipe poder esperarum certo tempo para observar/investigar a necessidade denovas aquisies, para no aumentar muito o acervo;

    (D) necessrio constituir um acervo de livros que funcionecomo referente coletivo, permitindo manter sempre ativosos livros que satisfazem s necessidades das crianas;

    (E) prover o espao das crianas com histrias, poemas oulivros informativos uma condio essencial para favorecero acesso lngua escrita.

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    46. relevante a evidncia de que leitura e escrita no so apenasmatrias escolares. A leitura e a escrita existem fora da sala deaula e as crianas no so aprendizes passivos; elas no copiamos modelos adultos que esto a seu redor e nem esperam ir escola para comear o processo de aprendizagem de leitura.

    O professor dever organizar o seu espao-tempo para:

    I. despertar na criana uma atitude ativa diante da leitura e daescrita, embora necessite de ambientes ricos em experinciasde leitura;

    II. esperar do adulto uma escuta afinada capaz de reconhecer nobalbucio dos bebs uma inteno comunicativa;

    III. ser capaz de ler as garatujas e as linhas que a criana traano papel, dando-lhe sentido;

    IV. entender que em funo da natureza da escrita, o seuconhecimento no comea em situao da vida real;

    V. entender que a cpia e a reproduo das letras isoladasfavorecem o processo evolutivo. da criana que estiniciando o processo de aprendizagem da escrita.

    Assinale:

    (A) se apenas I, II e III esto corretas;(B) se apenas I, IV e V esto corretas;(C) se apenas I, III e V esto corretas;(D) se apenas II, III e IV esto corretas;(E) se apenas III, IV e V esto corretas.

    47. Muitas vezes a criana capaz de antecipar o sentido dotexto a partir da imagem mas entra em conflito quando noencontra esse tipo de apoio.

    Vejamos dois exemplos a partir do mesmo texto: um lindo dia.

    um em l-o-di-da. um li-n-do d--da.

    Quando se pergunta a essas crianas o que acabaram de ler,respondem no sei.

    Estamos frente a um produto tipicamente escolar podendo afirmarque:

    I. a criana permanece centrada na busca do sentido;II. a criana opta pelo decifrando para encontrar o sentido

    preciso;III. perde o sentido, ao ficar presa nas exigncias de um decifrado

    exato;IV. no distingue entre o que o texto diz e o que o texto carrega

    de interpretao simblica;V. a criana pode ler corretamente mas no interpreta de forma

    integrada um todo coerente.

    As afirmativas corretas so:

    (A) apenas I, II e III;(B) apenas I, III e IV;(C) apenas II, IV e V;(D) apenas III, IV e V;(E) apenas II, III e IV.

    48. Fayaga Ostrower diz:

    Criar to difcil ou fcil como viver.E do mesmo modo necessrio.

    Sobre a proposta pedaggica de uma Educao Infantil ativa,crtica e criativa no correto afirmar que:

    (A) deve ser implantada cooperativamente e no como umpacote acabado e imposto;

    (B) deve ir ao encontro de uma reflexo crtica e de alternativasde trabalho;

    (C) precisa ser analisada criticamente, modificando os aspectostericos ou prticos que no atendam s necessidades easpiraes do grupo;.

    (D) deve ser implementada criativamente de forma que osadultos e as crianas envolvidos descubram estratgiascapazes de dinamizar suas prticas;

    (E) deve ser avaliada autnoma e criticamente de modo que osprofessores percebam quando suas prticas os afastam dosobjetivos propostos.

    49. Quando a criana a me no jogo de casinha, ela, alm deconstruir o espao da brincadeira e decidir qual ser o enredo daatividade ( a me vai preparar a comida, ou vai passear com ofilho, ou vai lev-lo ao mdico, ou arruma a casa ) age como asmes agem em geral nessas situaes.

    Assim, no jogo de faz-de-conta a criana vai:

    I. experimentar diferentes papis e funes sociais a partir daobservao do mundo.

    II. aprender, durante a brincadeira, a se subordinar s regras dassituaes que reconstri.

    III. compreender que a sujeio s regras, impostas pela situaoimaginada, uma das fontes de prazer no ato de brincar.

    IV. agir alm de seu cotidiano e do das crianas de sua idade.V. apresentar desejos apenas nas situaes que ela mais gosta.

    As afirmativas corretas so:

    (A) apenas I, II e IV;(B) apenas I, III e V;(C) apenas I, II e III;(D) apenas II, III e IV;(E) apenas III, IV e V.

    50.Hora do descanso

    J hora do descanso,vamos todos descansar!Um bom sono pra voc,

    um alegre despertar!

    O principal problema com a hora do descanso que amaioria das crianas no ingressa nela de boa vontade, em especialse o professor conseguiu criar um ambiente no qual elas sentemprazer em realizar atividades estimulantes por interesse prprios.

    Crianas pequenas freqentemente consideram difcilqualquer transio e numa escola construtivista a posio doprofessor, em insistir no descanso, assume um poder coercitivosobre as crianas.

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    Sobre os procedimentos da professora de Educao Infantilnesse momento, analise as afirmativas a seguir:

    I deve estabelecer um ambiente silencioso e tranqilo;II deve dizer criana que se ela adormecer a professora ficar

    feliz;III deve estabelecer rituais especficos para a hora do descanso;IV deve assumir a atitude de que a professora est ali para

    ajud-la a dormir depressa.

    Assinale as afirmativas corretas:

    (A) apenas I e II;(B) apenas III e IV;(C) apenas I e IV;(D) apenas I e III;(E) apenas II e IV.

    51. As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educao Infantilorientam as instituies de Educao Infantil na organizao,articulao, desenvolvimento e avaliao de suas propostaspedaggicas. Estas devem respeitar os fundamentos que ironortear os estabelecimentos de ensino de Educao Infantil.(Art.2, Resoluo n1/99).

    Sobre esses fundamentos avalie as afirmativas a seguir:

    I- os estabelecimentos de educao infantil devem reconhecer aimportncia da identidade pessoal dos alunos, de suasfamlias e da Instituio, nos vrios contextos em que sesitua;

    II- as propostas pedaggicas devem organizar suas estratgiasde avaliao, por meio de acompanhamento e de registrosdas etapas alcanadas educao das crianas, sem o objetivode promoo;

    III- a proposta pedaggica e o regimento do estabelecimento deeducao infantil devem permitir a aplicao das estratgiaseducacionais e a utilizao do espao fsico, do horrio e docalendrio escolar atendendo a comunidade local;

    IV- as propostas pedaggicas devem buscar, a partir deatividades intencionais, momentos de aes estruturadas eespontneas, procurando interagir com as diversas reasdo conhecimento.

    As afirmativas corretas so:

    (A) apenas I e IV;(B) apenas III e IV;(C) apenas I e II;(D) apenas I, II e III;(E) apenas I, II e IV.

    52. Dirce chega creche para pegar sua filha Las, de quatromeses. Encontra sua amiga Dris. Ambas se dirigem at o berrioonde esto as crianas. No percurso travam o seguinte dilogo: Credo, Dirce. Parece que viu assombrao. - que t preocupada, sabe?- Ih, menina... que foi, Dirce do cu!- Faz trs meses que Las vem creche ... No comeo at quetudo ia bem. S que agora ela comeou a chorar muito. A ... tto difcil de deixar ela aqui...

    Pode-se perceber a preocupao de Dirce com sua filha, queantes era um beb tranqilo e aceitava colo de qualquer pessoae agora estranha, chora quando a me sai de perto e pareceno querer consolo de ningum.

    A professora explicou me que se tratava do processo deamadurecimento da relao afetiva, que algumas pessoas chamamde apego.

    A partir do texto no est correto afirmar:

    (A) a figura da me a primeira relao que o beb estabelecee no a substitui por outra pessoa;

    (B) o beb capaz de estabelecer outras relaes afetivas,alm das pessoas de suas relaes;

    (C) o apego do adulto vantajoso para a prpria sobrevivnciada criana;

    (D) o apego varia de criana para criana, conforme o contextoem que vive e as relaes que estabelece;

    (E) na creche, a falta da me, pode deixar a criana deprimida eisolada das outras crianas.

    53. A forma circular que a criana desenha, no representaexclusivamente algo redondo, mas o aparecimento da primeiraforma fechada. A linha envolvente e o contorno trazem densidade,surgindo o objeto, que vai mais tarde se transformar no corpo.Essa a fase conhecida como:

    (A) rabiscao;(B) garatuja em riscos;(C) garatuja controlada;(D) pr-esquemtica;(E) esquemtica.

    54. A misso de uma escola ter que ser sustentada por umaviso filosfica que se apie na trade indivduo/sociedade/espcie, elementos esses no apenas inseparveis, mas co-produtores um do outro.

    Assim, entre os objetivos gerais de uma Escola deEducao Infantil, pode-se destacar:

    (A) atender somente o desejo da criana, evitando a criao dosentimento de inferioridade;

    (B) desenvolver na criana o individualismo, ajudando-a aencontrar respostas para seus conflitos;

    (C) conviver com a inveja mas ajudando-a a se manter afastadado invejoso;

    (D) promover, entre as crianas, a solidariedade, a compreensoe a ajuda mtua;

    (E) capacitar a criana a pedir ajuda e cooperao nas situaesde conflitos.

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    55. Um modelo pedaggico para a Educao Infantil onde osconhecimentos so partilhados entre teoria e prtica, faz-senecessrio uma formao continuada para os profissionais decreche e de pr-escola.

    A partir do texto podemos afirmar que o trabalho na EducaoInfantil:

    (A) precisa adequar as prticas da creche de forma multi- referenciale as da pr-escola numa perspectiva multidimensional;

    (B) cresce na medida em que se valoriza a fundamentaoterica em sobremaneira s prescries sobre a prtica;

    (C) promove mais conhecimentos e competncias profissionaisvisando aumentar a eficincia do desempenho das crianas;

    (D) exige articulao nos diferentes contextos de sala de aula eprticas educativas;

    (E) requer que os saberes se integrem ao desenvolvimentotcnico profissional dos educadores e das organizaesinfantis.

    56. Os jogos infantis tm vrias classificaes. O jogo que sesegue indicado para se trabalhar com crianas a partir de 4anos.

    DETETIVEUma criana escolhida para ser o detetive. E sai um pouquinhoda sala enquanto o grupo decide quem ser o ladro.

    O detetive volta e vai fazendo perguntas que o ajude aidentificar o ladro.

    O valor cognitivo dos jogos de adivinhaoproporcionam muitas oportunidades para modificaes ecomparaes com diferentes procedimentos.

    Sobre as contribuies desses jogos no correto afirmar:

    (A) ajudam a encontrar solues para desenvolver as formascognitivas de acomodao e assimilao;

    (B) propiciam oportunidades para as crianas fazerem infernciasque vo alm das informaes disponveis no momento;

    (C) so desafiadoras para os participantes uma vez que teroque pensar em como falar sem desvendar o objeto;

    (D) classificam a representao do corpo no tempo e no espaona forma de incorporar o objeto;

    (E) auxiliam a relacionar seqncias anteriores e posteriores aoobjeto perceptivo.

    57. Uma boa prtica pedaggica de avaliao deve utilizarrecursos significativos, deve proporcionar oportunidades econdies de participao e expresso de idias, estar voltadapara a compreenso crtica do erro, para a pesquisa, para o dilogoe para a busca da autonomia.

    Sobre a avaliao na Educao Infantil correto afirmar que:

    (A) um instrumento de diagnstico e tomada de deciso, emque os educadores podero verificar a qualidade de seutrabalho e das relaes com as famlias das crianas;

    (B)no deve ser usada de maneira punitiva contra as crianasnem admitir a aprovao e reprovao ou os chamadosvestibulinhos para o acesso ao Ensino Fundamental;

    (C)a avaliao das crianas, dos prprios professores e daProposta Pedaggica, permitir um constante aprimoramentodas estratgias educacionais e maior apoio e colaboraocom o trabalho das famlias;

    (D)ao avaliar as crianas de Educao Infantil, o professor nodeve se preocupar com a viso do aluno mdio a fim de darprosseguimento aprendizagem, mas com o aproveitamentoem cada rea do conhecimento;

    (E)deve propiciar ao professor oportunidade de avaliar aeficincia do seu trabalho e sua capacidade profissional, alinha metodolgica e a adequao dos contedos em funodos objetivos e necessidades do grupo.

    58. Toda leitura implica uma colaborao e quase umacumplicidade. Jorge Luis Borges

    Cada vez mais, a escrita acompanha a participao do cidadono mundo social, demonstrando, no cotidiano, a utilidade desaber ler.

    Para a Psicolingstica a leitura ocorre, exceto quando:

    (A) focaliza o comportamento do leitor no ato de ler (o que fazo leitor quando l), centrando suas contribuies na anliseda natureza desse comportamento;

    (B) adota mecanismos para possibilitar condies mnimas deacesso ao material escrito revelando-se em multiplicidadede situaes para o uso da escrita;

    (C) analisa os dispositivos e estratgias colocadas em aopelo leitor para atribuir significado ao texto escrito;

    (D) descreve o funcionamento da lngua escrita enquanto objetode uso (para ler);

    (E) desloca o problema da anlise da lngua que se l para umaanlise do ato de ler.

    59. .Passa,passa, passar Todo mundo passa...

    A partir desta cano foi improvisada uma brincadeira: aprofessora fez um grande tnel de papelo no meio da sala,usando uma caixa de papelo vazia.

    No primeiro momento deixou que as crianas da turma(1 ano e meio a 2 anos e meio) explorassem o material edescobrissem que poderiam passar por dentro. Rindo de alegria,as crianas repetiram vrias vezes esse jogo. A professora ento,comeou a chamar cada um pelo nome para passar pelo tnel.

    Para cada criana que passava a professora cantavaPassa,passa, passar... e acrescentava o nome do aluno. Cadaum poderia passar como quisesse: engatinhando, andando,abaixado. Neste exerccio, ela observou que cada criana escolhialivremente como passar pelo tnel.

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    Esta brincadeira possibilitou professora atingir os seguintesobjetivos:

    I- as crianas discutiram com a professora as formas de brincar;II- as crianas experimentaram ativamente esquemas de ao j

    construdos e novos esquemas;III- as crianas construram noo de espao em relao ao tnel

    e ao esquema corporal;IV- as crianas aproveitaram material construdo especialmente

    para elas;V- as crianas se sentiram aptas a ouvir seus nomes, para passar

    pelo tnel .

    Assinale:

    (A) se apenas I e II esto corretas;(B) se apenas III e IV esto corretas;(C) se apenas IV e V esto corretas;(D) se apenas I e V esto corretas;(E) se apenas II e III esto corretas.

    60. Sobre a construo da identidade e da autonomia no correto afirmar:

    (A) a aquisio da conscincia dos limites do prprio corpo um aspecto importante do processo de diferenciao doeu e do outro e da construo da identidade e daautonomia;

    (B) a brincadeira uma atividade que proporciona odesenvolvimento da identidade e da autonomia, respeitandoa escolha do outro;

    (C) quando as crianas utilizam a linguagem do faz de conta,experimentam outras formas de pensar e ser, enriquecendosua identidade;

    (D) a fonte original da identidade est no crculo de pessoascom as quais a criana interage no incio da vida;

    (E) autonomia significa liberdade completa, capaz de superartodos os limites para atingir a ao.

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