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Revista de Imprensa12-09-2012

1. (PT) - Jornal de Notícias, 12/09/2012, Avaliado risco de desnutrição de crianças internadas 1

2. (PT) - Mensageiro de Bragança, 06/09/2012, Hospital propôs a utente viagem de 300 quilómetros paraextrair limalha do olho

3

3. (PT) - Público, 12/09/2012, Directora diz-se perseguida e acusa ARS-Norte de má-fé 4

4. (PT) - Diário de Notícias, 12/09/2012, Julgamento em risco com sumiço de faturas 5

5. (PT) - Jornal de Notícias, 12/09/2012, Há um desntista por cada 1503 habitantes 6

6. (PT) - Correio da Manhã, 12/09/2012, Há um suicídio a cada 4 horas 8

7. (PT) - Público, 12/09/2012, Saúde pública versus liberdade privada? 9

8. (PT) - Jornal de Notícias, 12/09/2012, Investigadores lusos ganham 1,5 milhões para estudar malária 10

9. (PT) - Jornal de Negócios, 12/09/2012, Mais austeridade: As 13 novas medidas de Vitor Gaspar 12

10. (PT) - Jornal de Barcelos, 05/09/2012, Extensão de saúde de Alvito acabou-se de vez, diz o governo 23

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 101637

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Corte: 1 de 1ID: 43679217 06-09-2012// Mirandela

Hospital propôs a utente viagem de 300 quilómetros para extrair limalha do olho

Vítor Assunção

Fernando Pires

Proposta do SNS foi recusada pelo utente que resolveu o assunto no privado em apenas cinco minutos

Qualquer habitante do distrito de Bragança que necessite de cuidados de saúde da valência de oftalmologia, durante o fim de semana, e opte por dar en-trada nos serviços de urgências dos hospitais de Bragança, Ma-

cedo de Cavaleiros ou Miran-dela, é encaminhado para uma unidade hospitalar do Porto. Foi a proposta que recebeu um habitante de Mirandela que acabou por recusar, deslocan-do-se a uma clínica privada

onde resolveu o assunto em escassos cinco minutos, evi-tando assim uma deslocação de cerca de 300 quilómetros (ida e volta).No passado sábado, cerca das oito da manhã, Vítor Assun-ção deslocou-se ao serviço de urgência do hospital de Mi-randela, para que lhe fosse extraída uma pequena lima-lha de ferro alojada no olho. “O médico que me atendeu disse que não conseguia ver a limalha e pediu a ajuda de um enfermeiro que também não conseguiu ver o objeto”, relata este profissional de ser-ralharia.“O médico disse-me para aguardar porque estava um oftalmologista a operar e que dentro de meia hora teria dis-ponibilidade para ser visto por ele”, adianta. Cerca de hora e meia depois, Vítor Assunção ainda não tinha sido visto e decidiu pedir satisfações ao médico de serviço na urgên-cia.Para seu espanto, o médico informou que o oftalmolo-

gista já não se encontrava no hospital, tinha saído, e que iria pedir uma ambulância para o transportar ao hospital de San-to António, no Porto. Situação que Vítor Assunção não acei-tou. “Respondi que não fazia sentido ter de efetuar trezen-tos quilómetros para tirar uma simples limalha e abandonei o hospital”, conta.Dali foi até uma clínica priva-da da cidade. “Foi chegar lá, o enfermeiro viu-me e passados cinco minutos já tinha a lima-lha cá fora”, refere Vítor As-sunção que não esconde a sua indignação com o caso, pois não entende como é possível a saúde chegar a este ponto na região. “Era um dia perdido, foram 17,5 euros gastos na taxa moderadora e seria mais um almoço e um lanche ou jantar às minhas custas”, conclui.Confrontada com este caso, fonte da administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste, revelou, sem gravar declarações, que, desde Ou-tubro de 2007 que o Serviço de Urgência das unidades de

saúde de Mirandela e Bragan-ça passaram a ter a valência de Oftalmologia apenas no perío-do das 9 às 14 horas, nos dias úteis e feriados. Ou seja, depois das 14 horas e até às 20, quem necessitar de cuidados dessa valência terá de se deslocar ao Centro Hos-pitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, se for nos dias úteis ou feriados, porque, caso seja fim de sema-na, a alternativa passa a ser o Hospital de São João, no Porto. Tratou-se, na altura, de uma deliberação do conselho di-rectivo da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte), no âmbito do documento de alteração da rede de referenciação hospita-lar, na área de Oftalmologia. Até essa decisão, as urgências médico-cirúrgicas de Bragan-ça e Mirandela tinham essa va-lência disponível durante as 24 horas; apenas ao fim de sema-na, alternadamente, o serviço era assegurado por uma das unidades de saúde.

Fernando Pires

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Nomeações da ARS-Norte continuam a criar polémica

A directora executiva do Agrupa-

mento de Centros de Saúde Grande

Porto 1 (ACES), de Santo Tirso/Tro-

fa, Custódia Manuela de Magalhães,

não entende a perseguição que lhe

estão a fazer para a demitir do cargo

que ocupa há dois meses e acusa a

Administração Regional de Saúde

(ARS) do Norte de estar a actuar de

má-fé, por esta não lhe ter enviado

a carta que o presidente da Câmara

de Esposende escreveu à ARS e que

desmente algumas das informações

que constam do seu currículo.

“A ARS tomou uma decisão com

base numa denúncia caluniosa con-

tra mim feita pelo presidente da Câ-

mara de Esposende [João Cepa, elei-

to pelo PSD], que diz que eu falto

muito e que sou incompetente, sem

ter a preocupação de me enviar a

carta para eu me poder defender”,

afi rma. A carta revela que Custódia

de Magalhães não exerceu as fun-

ções de coordenadora da Divisão

de Assuntos Jurídicos (DAJ) do mu-

nicípio de Esposende entre 2004 e

2012, mas sim entre 2004 e 2008. É

com base nesta denúncia que a ARS

a notifi cou da intenção de fazer ces-

sar as suas funções no ACES Grande

Porto 1 “por entender violados os

deveres de boa-fé e de confi ança

que devem pautar a actuação dos

directores executivos (...)”.

Directora diz-se perseguida e acusa ARS-Norte de má-fé

Custódia de Magalhães revelou

ao PÚBLICO que quando João Cepa

a convidou para a DAJ foi para ser

chefe daquela divisão, função para

a qual nunca chegou a ser nomeada.

Em 2008, adiantou, o presidente

nomeou a sua cunhada, Telma San-

tos, para coordenadora da DAJ. A

directora fala de “perseguição” com

origem naquele município.

“Quando fui nomeada, o senhor

presidente da Câmara de Esposende

enviou-me uma mensagem, dando

nota de algum desagrado perante

um processo político que lhe passou

ao lado. E numa intervenção públi-

ca, no dia 20 de Agosto, criticou o

Governo, que diz que é preciso rigor

e competência mas depois nomeia

directores executivos de ACES que

faltam não sei quantos dias e que

são incompetentes”, declarou, nu-

ma alusão às 600 faltas que terá

dado enquanto coordenadora da

DAJ e os 50 atestados que terá apre-

sentado, segundo o presidente da

câmara.

Jurista de formação, Custódia de

Magalhães vê nas críticas do autarca

um certo despeito pelo facto de a

ARS a ter convidado e não a ele. “O

presidente está no último ano de

mandato na câmara e deduzo que

entendia que devia ser nomeado

para algum cargo no Governo. O

senhor presidente estará preocu-

pado com o seu futuro, é o que eu

deduzo”, comenta.

Ao PÚBLICO, João Cepa diz não

reconhecer “importância sufi cien-

te” à directora executiva para lhe

responder aos ataques lhe tem

vindo a fazer, mas mostrou toda a

disponibilidade para prestar escla-

recimentos ao ministro da Saúde ou

à ARS-Norte. E esclarece: “Na carta

que escrevi à ARS não ataquei nin-

guém, limitei-me a dizer a verdade

sobre o tempo em que [a agora di-

rectora do ACES] esteve como co-

ordenadora da Divisão de Assuntos

Jurídicos”, precisa. “Se o senhor mi-

nistro entender que há matéria para

a exonerar, isso não é nada comigo.

Estou disponível para todos os es-

clarecimentos”, afi rma.

Este caso será hoje discutido na

Comissão Parlamentar de Saúde,

que se irá pronunciar sobre as pro-

postas do PS e do Bloco de Esquer-

da que requereram as presenças do

ministro da Saúde, Paulo Macedo, e

do presidente da ARS-Norte, Casta-

nheira Nunes, no Parlamento para

darem todas as explicações sobre

o conturbado processo de nomea-

ções dos directores executivos dos

ACES.

SaúdeMargarida Gomes

Nomeações para Agrupamentos de Centros de Saúde vão ser debatidas hoje na Comissão Parlamentar de Saúde

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ENRIC VIVES-RUBIO

Exigir que os cigarros sejam vendidos em maços simples, com advertências sobre os perigos para a saúde, é uma legislação de igualdade de oportunidades

Saúde pública versus liberdade privada?

Duas decisões contrastantes

tiveram lugar no mês passado:

um tribunal de recurso dos

Estados Unidos decidiu contra

a exigência da Food and

Drug Administration (FDA)

norte-americana de que os

cigarros fossem vendidos em

embalagens com imagens de

advertência dos perigos para

a saúde, enquanto o Supremo Tribunal

da Austrália apoiou uma lei que vai muito

mais além. A lei australiana exige que nos

maços de tabaco fi gurem advertências

dos perigos para a saúde e imagens dos

danos físicos causados pelo tabagismo.

Exige também que os próprios maços

sejam simples, com os nomes das marcas a

fi gurarem em ponto pequeno numa fonte

padrão, sem logótipos e sem qualquer

outra cor a não ser verde-azeitona.

A decisão dos EUA teve por base a

protecção constitucional da América

relativamente à liberdade de expressão.

O tribunal aceitou que o Governo possa

exigir advertências factuais exactas dos

perigos para a saúde, mas a maioria,

numa decisão dividida, considerou que

o Governo não podia chegar ao ponto de

exigir imagens. Na Austrália, a questão

era se a lei implicava a expropriação

sem a devida compensação – neste caso,

dos direitos de propriedade intelectual

nas marcas das empresas tabaqueiras. O

Supremo Tribunal decidiu que não.

No entanto, subjacente a estas diferenças,

está a grande questão: quem decide qual

é o equilíbrio adequado entre saúde

pública e liberdade de expressão? Nos

EUA, os tribunais tomam essa decisão,

essencialmente, com base na interpretação

de um texto com 225 anos e se esse facto

privar o Governo de utilizar algumas

técnicas que ajudem a reduzir o número

de mortes causadas pelo tabagismo

— actualmente estimado em 443.000

americanos por ano — assim o será. Na

Austrália, onde à liberdade de expressão

não é dada protecção constitucional

explícita, os tribunais têm uma tendência

muito maior para respeitar o direito dos

governos democraticamente eleitos de

encontrar o equilíbrio adequado.

Existe um consenso generalizado

de que os governos devem proibir a

venda de, pelo menos, alguns produtos

perigosos. Muitos aditivos alimentares

são proibidos ou permitidos apenas em

quantidades limitadas e o mesmo acontece

em relação aos brinquedos para crianças

pintados com substâncias que podem ser

prejudiciais se ingeridas. A cidade de Nova

Iorque proibiu as “gorduras trans” em

restaurantes e está actualmente a limitar

a dose permitida de bebidas açucaradas.

Muitos países proíbem a venda de

ferramentas perigosas, tais como serras

eléctricas sem protecções de segurança.

Embora haja

argumentos para

se proibir uma

multiplicidade de

produtos perigosos,

os cigarros são

únicos, porque

nenhum outro

produto, legal ou

ilegal, está perto

de causar o mesmo

número de mortes

— mais do que os

acidentes de viação,

a malária e a SIDA,

em conjunto. Os

cigarros são também

altamente viciantes.

Além disso, onde

quer que os custos

de saúde sejam

pagos por todos

— incluindo os

EUA, com os seus

programas de saúde pública para os mais

desfavorecidos e para os idosos — todos

pagam o custo dos esforços para tratar as

doenças causadas pelo tabagismo.

Proibir totalmente os cigarros é uma

outra questão, porque esse facto iria, sem

dúvida, criar uma nova fonte de receita

para o crime organizado. Parece estranho,

no entanto, considerar que o Estado

possa, em princípio, proibir a venda de

um produto, mas não possa permitir que o

mesmo seja vendido apenas em embalagens

onde fi gurem imagens gráfi cas dos danos

que causa à saúde humana.

A indústria tabaqueira levará agora a

sua batalha contra a legislação australiana

até à Organização Mundial do Comércio. A

indústria teme que a lei possa ser imitada

em mercados muito maiores, como o da

Índia e o da China. Ou seja, onde essa

legislação é mais necessária.

Na verdade, apenas cerca de 15% dos

australianos e 20% dos americanos são

fumadores, mas em 14 países de baixo

e médio rendimento abrangidos numa

sondagem, cujos resultados foram

recentemente publicados na revista The

Lancet, cerca de 41% dos homens eram

fumadores, registando-se um aumento do

número de jovens mulheres que adquiriram

o hábito de fumar. A Organização Mundial

de Saúde [OMS] estima que cerca de

100 milhões de pessoas morreram em

consequência do tabagismo no século XX,

mas o tabaco irá matar até mil milhões de

pessoas no século XXI.

As discussões sobre até que ponto o

Estado pode ir na promoção da saúde da

sua população começam, muitas vezes,

com o princípio de John Stuart Mill de

limitar o poder coercivo do Estado a

actos que impeçam danos a terceiros. Mill

poderia ter aceitado as advertências sobre

os perigos para a saúde nos maços de

tabaco e até mesmo as imagens gráfi cas de

doenças pulmonares se esse facto ajudasse

as pessoas a entender a escolha que estão a

fazer, mas teria rejeitado uma proibição.

A defesa de Mill a respeito da liberdade

individual, no entanto, presume que

os indivíduos são os melhores juízes e

guardiões dos seus próprios interesses

— uma ideia que actualmente raia a

A OMS estima que cerca de 100 milhões de pessoas morreram em consequência do tabagismo no século XX

ingenuidade. O desenvolvimento de

técnicas de publicidade modernas

marca uma importante diferença entre a

época de Mill e a era actual. As empresas

aprenderam a arte de nos vender produtos

não saudáveis, apelando aos nossos desejos

inconscientes de estatuto, atractividade e

aceitação social. Como resultado, sentimo-

nos atraídos por um produto sem saber

muito bem porquê. E os fabricantes de

cigarros têm aprendido a manipular as

propriedades do seu produto de forma a

torná-lo o mais viciante possível.

As imagens gráfi cas dos danos que o

tabaco causa podem contrabalançar o

poder desses apelos ao inconsciente,

facilitando assim uma tomada de decisão

mais determinada e tornando mais fácil a

resolução de deixar de fumar. Assim, em

vez de rejeitarmos estas leis por serem

limitativas da liberdade, devemos defendê-

las como forma de promover regras

de homogeneidade entre indivíduos e

empresas gigantes que não têm qualquer

pretensão em apelar à nossa capacidade

de raciocínio e de refl exão. Exigir que os

cigarros sejam vendidos em maços simples,

com advertências sobre os perigos para a

saúde e imagens gráfi cas é uma legislação

de igualdade de oportunidades para a parte

racional que existe dentro de nós.

Peter SingerProject Syndicate

Professor de Bioética na Universidade de Princeton e professor laureado na Universidade de Melbourne [Tradução: Teresa Bettencourt/Project Syndicate]

Com o apoio de: PwCVeja mais em www.publico.pt

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Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Cores: Cor

Área: 27,28 x 34,17 cm²

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Tiragem: 16303

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 27,50 x 33,95 cm²

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Tiragem: 16303

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 26,92 x 34,74 cm²

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Tiragem: 16303

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 19,46 x 26,16 cm²

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A23

Tiragem: 3000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

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Corte: 1 de 1ID: 43681578 05-09-2012Extensão de Saúde de Alvito acabou de vez, diz Governo

O fecho da Extensão de Saúde de Alvito S. Pedro e a transferência dos doentes para a Unidade de Saúde Familiar de Lijó é irrever-sível. Em resposta ao de-putado Agostinho Lopes, o Ministério diz que “os utentes inscritos da USF Ligius [Lijó] beneficiam, de um atendimento entre as 8h00 e as 20h00, medida que passa a atingir os uten-tes de Alvito, anteriormen-te com horário mais curto de assistência”. Na respos-ta ao deputado comunista, datada de 25 de Julho mas só agora divulgada, o Mi-nistério diz que “a medi-da já foi explicada pela ARS Norte ao senhor presiden-te da Junta de Freguesia de Alvito”.O fecho da Extensão de Saúde, a 1 de Julho, foi se-veramente contestada pe-lo presidente da Junta e por alguma população que chegou a colocar pedras à porta do edifício e a fazer uma marcha lenta de pro-testo até Barcelos. José Sil-va (PS) criticou violenta-mente o director do Centro de Saúde de Barcelos que já estava demissionário quando o encerramento se concretizou. A contesta-ção terminou quando o so-cialista Manuel Vilas Boas foi, finalmente, substituí-do pelo social-democrata Francisco Pereira. Z.F.

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