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Edição Impressa do dia 12 de julho

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    edioAno 7 | Edio 371 | Macei, Alagoas, 12 a 18 de julho, 2010 | R$2,00

    PRIMEIRADRT: AL gera mais emprego

    Em entrevista ao PRIMEIRA EDIO, o delegadodo Trabalho, Heth Csar Bismarck, informa queo emprego formal est crescendo em Alagoas,mesmo sem a influncia da sazonalidade do

    setor sucroalcooleiro. > A-6

    Aposta no Cear leva Mega

    Uma aposta, feita no Cear, ganhou osR$ 20.642.817,77 da Mega-Sena deste sbado

    (10). Foram sorteadas as dezenas17,20,26,27,55 e 57. A Quina teve 63

    acertadores e cada um vai levar a quantiade R$ 30.696,54.

    Contramo arrepia trnsito de MaceiCenrio mais crtico o do acesso sede do Detran, no Pontal: motorista forado a entrar esquerda corrend risco de acidente

    Com um gol sofrido de Iniesta, na etapa final da prorrogao, a Espanha derrotou a Holanda e conquistou a Copa do Mundo pela 1 vez na histria.Coma final deste domingo, a frica viu nascer o oitavo campeo mundial de futebol. Disputado no Soccer City, o jogo teve oportunidades incrveis de golsfeitos desperdiados pelas duas selees. Mas a Fria, no geral, foi mais time e mereceu ganhar a primeira Copa sediada pela frica. > EESSPPOORRTTEESS

    Miguel Goes

    Na chegada ao Detran, no Pontal da Barra, motoristas so obrigados a entrar esquerda (contramo) antes da curva que leva ponte Divaldo Suruagy

    Trs casos flagrantes de'contramo permitida' pe otrnsito maceioense em ro-ta de coliso com o Cdigode Trnsito Brasileiro. Omais incrvel: para chegar sede do Detran, no Pontalda Barra, o motorista obrigado a entrar na con-tramo, antes da curva qued acesso Ponte DivaldoSuruagy. A manobra exigeateno redobrada e sujeitaos motoristas ao risco degrave acidente. H contra-mo tambm na Levada ena rua do Palcio Repblicados Palmares. > A-5

    O governo de Alagoas nosabe ainda quanto tempolevar para reconstruir as ci-dades atingidas pelas en-chentes de junho ltimo,mas j dispe de levanta-mento sobre os prejuzoscausados: R$ 1 bilho, se-gundo nmeros apresenta-dos pelo coronel-bombeiroNeitnio de Freitas, coorde-nador da Defesa Civil Esta-dual. > A-7

    AL no teprazo para

    recuperao

    Sanguinetti pode atuar no Caso Bruno/ ElizaDivulgao

    George Sanguinetti (E) foi convidado para atuar em investigao paralela comandada pela defesa do goleiro Bruno

    Depois de causar reviravol-ta no Caso PC Farias, e deatuar no Caso Nardoni, olegista alagoano GeorgeSanguinetti acaba de serconvidado pela defesa dogoleiro Bruno Fernandespara trabalhar numa 'inves-tigao paralela'. Ele aindano disse se aceita. Bruno emais 8 envolvidos no crimeesto presos. O advogadorcio Quaresma, que pre-tende contratar GeorgeSanguinetti, afirma quetanto o goleiro Bruno quan-to os demais acusados ne-gam o assassinato da jovemEliza Samudio. > B-5

    Presidente do TSE vemavaliar danos a cartrios

    > A-2

    Campanha comea, masVilela prioriza ao social

    > A-3

    Censo vai dizer se Maceipode ter mais vereadores

    > A-4

    Perdo de dvida beneficia30 mil produtores rurais

    > A-7

    Fundador do PT diz que"Lula s quer mandar"

    > A-8

    DEU ESPANHA - E O MUNDO GRITA OL!Gol da vitria, suado, foi do meia Iniesta, marcado s final da prorrogao

    Globoesporte.com

    Lessa: elegibilidade em debate

    Advogados sedividem sobre

    elegibilidade deRonaldo Lessa

    Arquivo

    Condenado pelo TRE-AL (ecom pena j cumprida) Ro-naldo Lessa pode disputar ogoverno este ano? A res-posta caber Justia Elei-toral, mas advogados divi-dem opinies sobre o as-sunto. Enquanto os irmosMarcelo e Daniel Brabo de-fendem a elegibilidade doex-governador, AdrianoSoares sustenta que Lessaest impedido pela Lei daFicha Limpa. > A-2

  • > CONTROVRSIA

    Advogados divergem sobre possibilidade de ex-governador poder se eleger depois de ter sido condenado pelo Tribunal Eleitoral

    'Inelegibilidade' de Lessa provoca debate

    Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010A2 | Poltica

    Da Editoria de Poltica

    A grande dvida do proces-so sucessrio alagoano, nestemomento, reside numa questoque somente a Justia Eleitoral,em ltima instncia, poder res-ponder: o ex-governador Ro-naldo Lessa, candidato ao go-verno, est ou no inelegvel?

    No campo do debate, h res-postas para todos os gostos. Osaliados, inclusive advogados dacoligao liderada por Lessa,asseguram que no existe impe-dimento sua candidatura, masadversrios sustentam que o ex-governador est inelegvel porfora da Lei da Ficha Limpa.

    Correligionrios de Lessaacreditam que ele no seralcanado pela lei recm sancio-nada, mas, mesmo nessa hipte-se, se mostram preocupados porentenderem que o candidato doPDT poder ser prejudicado sesua situao permanecer 'subjudice', a exemplo do que ocor-reu em 2006, quando disputou aeleio para o Senado e acabouderrotado por Collor.

    A Lei da Ficha limpa tornainelegvel quem j foi condena-do por um colegiado de juzes.Em 2005, Lessa foi julgado econdenado pelo Tribunal Regio-nal Eleitoral (TRE) por abuso depoder quando era governador.A sentena foi confirmada noTribunal Superior Eleitoral(TSE). Apesar disso, os advoga-dos Marcelo Brabo e DanielBrabo Magalhes sustentam queo ex-governador no se enqua-dra nas disposies impeditivascontidas na Lei da Ficha Limpa.

    Daniel Brabo Magalhes ar-

    gumenta que quem est ineleg-vel o ex-prefeito de Macei, eatual deputado estadual, Alber-to Sextafeira, e explica:

    "O processo contra eles foiaberto aps aquela reunio comservidores da educao, em2004, mas e Lessa foi condenadoe cumpriu a pena de inelegibili-dade por trs anos, ao passo queSextafeira se elegeu deputado eseu processo continuou emaberto".

    Magalhes afirma que a con-fuso em torno de Lessa se dporque a lei foi modificada e apena de inelegibilidade, que erade Trs anos, passou para oitoanos, mas ele diz acreditar no'bom senso' do Tribunal Supe-rior Eleitoral.

    O advogado tambm culpouseu colega Adriano Soares (ou-tro perito em Direito Eleitoral),acusando-o de ter perdido osprazos do processo quando fa-zia a defesa de Ronaldo Lessa.

    Por sua vez, Adriano Soares(que foi secretrio do governoLessa e hoje advoga para o go-vernador Teotonio Vilela) afir-ma que Lessa est impedido dedisputar as eleies, emboragaranta que nem To nem oPSDB impugnaro a candidatu-ra de Lessa: "Quem vai fazerisso o Ministrio PblicoEleitoral". Ele prev que o ex-governador manter a candida-tura sub judice.

    Segundo Soares, Lessa e Sex-tafeira esto no mesmo barco,mas o deputado do PSB viveuma situao um pouco melhorporque j houve uma deciso afavor dele no Tribunal SuperiorEleitoral (TSE).

    Site Oab-AL

    Marcelo Brabo: Lessa pode disputar eleio

    Primeira Edio

    Adriano Soares: Lessa ficar sub judice

    Mrcio ndrei

    Ronaldo Lessa: candidatura gera controvrsia

    > DESTRUIO

    Ministro vir quinta-feira avaliardanos de enchentes a cartrios

    O ministro Ricardo Lewan-dowski, presidente do TribunalSuperior Eleitoral (TSE) agen-dou viagem a Alagoas para aprxima quinta-feira (15), se-gundo informao confirmadapelo presidente do Tribunal Re-gional Eleitoral de Alagoas(TRE/AL), desembargador Es-tcio Gama.

    Durante a visita, o ministrovai analisar um detalhado le-vantamento sobre os prejuzoscausados aos cartrios eleito-rais dos municpios atingidospelas recentes enchentes.

    Segundo Estcio Gama, opresidente Ricardo Lewan-dowsk chegar ao aeroportoInternacional Zumbi dos Pal-

    mares s 13 horas desta quinta-feira e visitar uma das cidadesatingidas, provavelmente Rio

    Largo, pela proximidade. Uma das questes a serem

    discutidas com o presidente do

    TSE tratar de como ser feitocom as pessoas que perderam ottulo de eleitor nas enxurradas."Eu tenho um posicionamento,mas no posso falar agora paraque os maus polticos no seaproveitem", disse Estcio Ga-ma chamando a ateno para anecessidade de apresentar umdocumento de identificaocom foto na hora da votao.

    Com relao aos pedidosde registro de candidaturas, odesembargador afirmou queat o dia 25 de agosto o TREter julgado todos os proces-sos. "Os pedidos de candida-tura viram processos, poden-do haver impugnao", expli-cou ele.

    CONVICO

    "Ficha Limpa vingar j neste ano"O Presidente do TSE (Tribu-

    nal Superior Eleitoral), RicardoLewandowski, avalia que umadiamento da Lei da Ficha Lim-pa seria uma "frustrao" para asociedade, mas diz ter "convic-o de que a lei vingar"mesmo passando pelo crivo doSupremo Tribunal Federal ebarrar os candidatos "fichas-sujas".

    Em sua opinio, candidatoscom a ficha suja que consegui-rem liminares para disputar aeleio esto com as campanhasem risco.

    "Faz parte do dia a dia da

    Justia Eleitoral [concesso deliminares suspendendo efeitosde uma lei]. A mesma situaopode ocorrer com aqueles queno tenham a ficha limpa, masfaro sua campanha por suaprpria conta e risco."

    Em entrevista Folha de S.Paulo, Lewandowski defendeuuma reforma poltica que acabecom o "pluripartidarismo exa-cerbado" no Brasil e proba ofinanciamento privado de cam-panhas -- que "pode represen-tar um elemento perturbador ede corrupo das eleies".

    Ele chega a sugerir que, a

    mdio prazo, s pessoas fsicassejam autorizadas a doar quan-do for popularizada as doaespela internet.

    Defensor da verticalizaodos palanques eletrnicos,medida que ameaa tirar Lula eSerra de programas regionaisdo horrio gratuito de TV,Lewandowski sinaliza que otribunal recuar em agosto."Pessoalmente, at como cida-do, sou simptico ideia daverticalizao. Mas devo reco-nhecer que ela no existe maisno Brasil, porque foi alteradapor uma emenda constitucio-

    nal." O presidente do TSE reco-

    nhece que "frustrante" e "insa-tisfatrio" para o cidado e paraa Justia que os processos decassao de polticos sejam jul-gados no final de seus manda-tos.

    rbitro de vrias multasaplicadas aos candidatos porpropaganda antecipada, ele cri-tica o curto espao reservadopara a campanha formal. Paraele, ela deveria comear emjaneiro, "mas preciso regula-mentar, no admitir o uso damquina administrativa."

    Divulgao

    Presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, estar em Alagoas nesta 5 feira

    A participao de candidatoficha suja amparado por recur-sos e liminares pode atrasar adefinio dos resultados daseleies. Muitos dos ficha sujaspodero ter seus registros decandidatura indeferidos aps opleito, o que poder obrigar aJustia Eleitoral a fazer retotali-zaes de votos.

    Eventuais anulaes de can-didaturas de "puxadores de vo-tos" para os partidos so as quemais prejudicariam a definiodo quadro de eleitos, pois po-dem afetar a fixao do coefi-ciente eleitoral (que define onmero de eleitos por coligao)nas eleies proporcionais.

    POSSIBILIDADESBrechas na legislao eleito-

    ral devem permitir que polticosfichas sujas disputem a eleio

    deste ano e sejam votados nor-malmente, avaliam procurado-res eleitorais e entidades queapoiam a Lei da Ficha Limpa.

    Para especialistas, a tendn-cia que as punies aos fichassujas s ocorram aps a votaoou depois da posse dos eleitos.

    Segundo o calendrio eleito-ral, o Ministrio Pblico e ospartidos polticos j podem pe-dir a impugnao dos registrosde polticos fichas sujas JustiaEleitoral.

    Aps o incio dos processos,o TSE ter at 19 de agosto paradecidir sobre as impugnaes,segundo a lei.

    Porm mesmo os fichassujas impugnados pela JustiaEleitoral podero recorrer aoSTF (Supremo Tribunal Federal)para conseguir liminares que osautorizem a participar do pleito.

    Candidato ficha sujapode atrasar eleies

  • Campanha comea, mas Toprioriza vtimas de enchentesVilela se anima com perspectiva de poder destinar 'parcela' da dvida a investimentos

    > PRIORIDADE

    'Trunfo' de Collor, precatriospodem afetar seu desempenho

    > CONTAGEM REGRESSIVA

    Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010 Poltica | A3

    Romero Vieira Belo

    Enfoque Poltico

    SEGUNDO VOTO

    O PSOL assimilou o 'recado' daColuna. Helosa Helena, candida-ta nica ao Senado, vai pedir queseu eleitor vote duas vezes nela,anulando o segundo voto, quepode ir para um concorrente.

    'BALA PERDIDA'

    O segundo voto pode virar 'balaperdida'. Ou seja, pode ajudar aeleger algum, derrubando o can-didato do primeiro voto. A ques-to saber: ser que o eleitor vaiatender ao apelo de Helosa?

    VOTO DE PROTESTO

    O deputado Paulo que se cuide.Eleitores que apostavam na eleiode Pinto de Luna para senador,resolveram manter o voto no dele-gado para deputado federal. Spara atrapalhar Paulo.

    DVIDA POPULAR

    Collor mexe com a credulidadepopular. Poucos criam na candida-tura dele, mas seu nome foi oficia-lizado. Agora, muitos ainda apos-tam como o senador no mantera chapa at a eleio.

    POTENCIAL DE ALMEIDA

    A eleio ser daqui a 2 anos, mastem gente perscrutando: se saircandidato a vereador, quantosvotos Ccero Almeida ter? Tome-se como base que Helosa Helena,sem obras, obteve 30 mil...

    META DE LOURDINHA

    Paciente, Lourdinha Lyra vai espe-rar pela renncia de Almeida.Aliados dizem que a meta da vice se efetivar como prefeita e, a partirda, trabalhar para conquistar maisum mandato em 2012.

    UM NOVO TEMPO

    Com a Lei da Ficha Limpa, o cen-rio poltico, aqui e no resto doPas, estar saneado em 2012.Mesmo porque, at l, todos osfichas sujas j tero sido condena-dos em segunda instncia.

    TTICA DO PINTO

    Benedito de Lira decidiu entrar nocorpo-a-corpo em busca dosegundo voto. Seria a ttica dePinto de Luna, se o PT no o tives-se brecado. Se comover o 'eleitoralheio', Lira poder surpreender.

    UM CASO ESCABROSO, UM EPISDIO DANTESCO

    O 'conjunto probatrio' do Caso Eliza indica que o goleiro Bruno nunca foium esportista. Estava atleta, sem ser atleta. No tinha formao tica emoral para viver de forma civilizada. Sua declarao na TV, de que iria rirquando a moa reaparecesse, revelou uma personalidade doentia e perver-sa. Sobretudo, porque, naquele instante, ele j sabia que Eliza no apare-ceria jamais.

    NO D PARA ESQUECER SANTA CATARINA

    Em ano poltico, o governo federal promete tudo. Casas, por exemplo, paraas vtimas das inundaes em Alagoas e Pernambuco. meritria, a inten-o governamental, mas no custa lembrar que em Santa Catarina, estadomais poderoso, ainda h muitos flagelados das inundaes de 2008 queainda no vieram nem o terreno, quanto mais casa.

    PPS RESLVE SAIR ISOLADO PARA ESTADUAL

    O PPS decidiu sair isolado para deputado estadual. So vrios candidatos,mas apenas trs lutaro por uma das vagas que o partido dever conquis-tar: Rgis Cavalcante, Marcos Barbosa e Frana Moura. Rgis preside alegenda, Marcos Barbosa disputa a reeleio, e Frana tenta um mandatoestadual mais uma vez.

    Lessa sob pendnciaNo d para dizer que o processo eleitoral est plenamente

    deflagrado. Oficialmente, a campanha comeou na tera-feira, 6 dejulho, mas existe, no cenrio alagoano, uma aresta a ser removida:quem pode e quem no pode disputar as eleies?

    A Lei da Ficha Limpa (trocaram o nome Ficha Suja por FichaLimpa s para abrandar o rtulo) est em vigor, mas nem a prpriaJustia Eleitoral sabe quem no est legalmente apto a concorrer aopleito. Quem tem a relao dos inelegveis, ou seja, dos condenadospor colegiado de juzes, o Tribunal de Justia.

    Esse assunto preocupa sobremaneira os alagoanos porque umdos principais postulantes ao governo tem sido apontado comoincurso na Lei da Ficha Limpa. Ronaldo Lessa, do PDT, foi conde-nado pelo TRE e por isso estaria inelegvel.

    Estaria, porque o advogado Brabo Magalhes, perito em DireitoEleitoral, garante que s pesa sobre Lessa uma condenao em 1grau, o que lhe deixaria fora do alcance da Ficha Limpa.

    No cabe aqui dizer se o ex-governador est ou no impedido dedisputar a eleio. Melhor que no esteja, at para tornar o proces-so mais democrtico, com mais opes de escolha para o eleitor. Mas a Justia Eleitoral quem vai dar a ltima palavra.

    E todos esperam que seja j. O calendrio eleitoral inexorvel.Nele, no h tempo a perder. E o eleitor, por sua vez, precisa ver ascartas na mesa. "Esse pode, aquele no". Tudo deveria estar resol-vido na largada, mas a lei impeditiva nova e at sua aplicabilida-de, neste ano, motivo de controvrsia.

    O fato que no interessa, nem a Lessa, nem ao eleitor, nem prpria Justia manter uma candidatura majoritria indefinida.Cabe, pois, ao TJ-AL, junto com o TRE-AL, tornar pblico, semperda de tempo, se o ex-governador ou no elegvel.

    PE e AL - QUANDO A UNIO FORTALECE OS MAIS 'FRACOS'

    Partiu de Teotonio Vilela a ideia de formaruma dupla de rea com Eduardo Campospara pedir ao governo federal mais ajudaaos municpios afetados pelas enchentes.Pedir, no, pressionar. Vilela foi movido pe-la certeza de que 'a unio faz a fora'. Ain-da mais quando, nesse caso, o seu aliado o governador de Pernambuco, amigo eforte aliado do presidente da Repblica.

    Da Editoria de Poltica

    Embora a propaganda elei-toral j esteja liberada desdetera-feira, 6 de julho, o gover-nador Teotonio Vilela no seengajar de imediato na campa-nha pela reeleio em virtudedos inmeros compromissosensejados pela situao de cala-midade pblica em que seencontram 28 municpios devas-tados pelas enchentes, segundoapurou a Editoria Poltica doPRIMEIRA EDIO.

    Viagens a Braslia, conversascom o presidente Lula, audin-cias com ministros, viagens aosmunicpios vitimados, reuniescom secretrios e assessores -tudo isso tem tomado a maiorparte do tempo do governadorque, desde a ocorrncia dasinundaes, decidiu: "A priori-dade do governo de Alagoas,nesse momento, assistir as vti-mas das enchentes" - informaClaudionor Arajo, um dosprincipais assessores polticosdo governador.

    DIFICULDADESO governo tucano em

    Alagoas chega ao final marcado

    por duas grandes dificuldades.No incio, a total desarrumaofinanceira do Estado, uma dvi-da de R$ 400 milhes, deixadapela gesto anterior, motivodeterminante do rompimentopoltico de Teotonio Vilela e seuantecessor Ronaldo Lessa. Ago-ra, a seis meses do final do man-dato, o governador teve de sus-pender toda programao detrabalho para concentrar esfor-os na soluo dos problemascausados pelas inundaes noEstado.

    ESPERANAPara Vilela, "a casa est arru-

    mada, o Estado j caminha nostrilhos do desenvolvimento",mas ele reconhece que ainda hmuito por fazer, notadamenteem termos de investimentos nasegurana, sade e educao.

    H uma semana, ao se reunirem Macei com o presidenciveldo PSDB, Jos Serra, o governa-dor teve reiterado um compro-misso que lhe deu nimo diantedas dificuldades atuais: "Se eu

    for eleito, To, destinarei odinheiro dos juros da dvidapblica alagoana para investi-mentos em reas como sade,educao e segurana", disse ocandidato Serra.

    MUITO DINHEIROPara quem no sabe,

    Alagoas deve hoje Unio R$ 7bilhes, uma dvida que, em2000, era de apenas R$ 807 mil-hes (valor confirmado em do-cumento do Supremo TribunalFederal).

    Como no tem condies depag-la, mesmo em parcelas, oEstado se limita a arcar mensal-mente com o pagamento dosjuros, num montante de R$ 40milhes. esse dinheiro queSerra promete destinar aos seto-res essenciais de atendimento populao.

    Diante dessa perspectiva,Vilela est determinado a inves-tir no fortalecimento da campa-nha de Serra em Alagoas, espe-cialmente depois que escolheucomo vice o ex-deputado federalJos Thomaz Non, que ser umdos coordenadores da campa-nha presidencial tucana naregio Nordeste.

    Governador To Vilela prioriza ao para assistir as vtimas das enchentes

    Mrcio ndrei

    Faltando 82 dias para as elei-es, o candidato a governadorpelo PTB, Fernando Collor deMello, ainda no apresentousoluo para o desafio que ele sefez em maio ltimo, quandoassegurou que encontrariaempresas dispostas a compraros valores referentes aos preca-trios dos servidores pblicosalagoanos.

    Para os 20 mil funcionriosdetentores de ttulos constitu-dos de dvidas salariais origin-rias dos planos econmicos dosanos 80, o anncio de FernandoCollor, mais do que uma espe-rana, proporcionou-lhes a cer-teza de que 'algo positivo' iaacontecer.

    A expectativa, alis, foireforada pelo foto de Collorser, alm de senador alinhado base de sustentao do governono Congresso Nacional, o presi-dente da poderosa Comisso deInfraestrutura do Senado, o que,na prtica, lhe confere o poderde selecionar e aprovar os proje-

    tos financiados pelo bilionrioPrograma de Acelerao doCrescimento (PAC), considera-do a 'menina dos olhos' dogoverno federal.

    TRUNFONa avaliao de analistas

    polticos, ao garantir que conse-guiria compradores para os pre-catrios, Collor transformou o

    desafio numa espcie de 'faca dedois gumes': se conseguir osrecursos para pagar aos servido-res, demonstrar capacidade decumprir as promessas de cam-panha, o que facilitar conside-ravelmente sua caminhadarumo ao Palcio do Governo. Seno conseguir, o eleitor vai enca-rar o episdio como uma falcia,um rompante de candidatoincapaz de cumprir o que diz.

    Diante disso, a essa altura, osenador petebista corre parasuperar dois obstculos: conse-guir compradores e viabilizar opagamento antes das eleies, jque os servidores, em sua totali-dade, entendem que, deixar atransao para depois do pro-cesso eleitoral significa o mesmoque trabalhar com cheque prdatado.

    FBULAO dinheiro devido pelo

    Estado a 20 mil servidores (jtransformado em ordem judi-cial de pagamento, isto , preca-

    trio) atinge hoje a casa dos R$14 bilhes - quase trs vezes ovalor do oramento de Alagoaspara 2010 - segundo o ex-presi-dente da OAB/AL, MarcosBernardes de Mello, um dosadvogados atuantes nessa cau-sa trabalhista.

    Ao afirmar que conseguiracompradores para os ttulos,Fernando Collor revelou queestava mantendo entendimentocom empresas de grande porte,"idneas e acima de suspeitasporque supervisionadas pelogoverno federal".

    Em face disso, as ateneslogo se voltaram para a Petro-bras, mas o advogado MarcosMello, em entrevista ao PRIMEI-RA EDIO, excluiu a estataldo processo argumentando: pri-meiro, que uma negociaoentre Collor e a Petrobrs haviafracassado; segundo, que a esta-tal no teria porque comprarttulos para pagar com ICMS, jque se trata de uma empresaisenta dessa imposto.

    Collor prometeu pagar precatrios

    Agncia Senado

    Caso Rosinha da Adefal revelalado egocntrico'da poltica

    > VOTO DEMAIS

    Nada mais emblemtico do'egocentrismo' da poltica ala-goana do que o episdio vividopela vereadora Rosinha daAdefal na busca de uma coliga-o para concorrer s eleies deoutubro.

    Seu partido, o PT do B, pro-curou o grupo capitaneado pelogovernador Vilela (candidato reeleio), que lhe negou com-posio. Motivo: ela poderiarepresentar 'uma ameaa' aoscandidatos a deputado federalpela coligao situacionista.

    Buscou, ento, Rosinha,uma porta aberta no bloco dosenador Fernando Collor deMello, tambm candidato aogoverno. Porta fechada.Motivo: Rosinha tomaria a

    vaga de um dos postulantes daaliana collorida.

    Por ltimo, o PT do B bateuna porta da Frente Popular deOposio, liderada por RonaldoLessa, outro candidato a gover-nador. Por muito pouco, o 'pau'no cantou. Bate-boca acaloradoentre Lessa e o presidente dalegenda, Marcos Toledo, queinsistia para que Rosinha sassecandidata a federal. No saiu.Depois de muita discusso, arepresentante dos deficientesfsicos alagoanos concordou emdisputar uma vaga na Assem-bleia Legislativa.

    Vale registrar que, pessoal-mente, tanto To Vilela quantoCollor queriam ter Rosinha aoseu lado, fortalecendo suas cam-

    panhas ao governo, mas preva-leceu o interesse dos partidosaliados.

    Egocentrismo ou o 'salve-sequem puder', o fato que a pol-tica alagoana tem sido marcadapor situaes desse tipo. O pas-

    tor e vereador Joo Luiz j viveuo mesmo drama. Em 2004, pere-grinou por vrios partidos quelhe recusaram, um a um, alegenda para concorrer C-mara de Macei.

    Rosinha, herdeira poltica deJernimo Ciqueira, deputadofederal eleito em 2006 e falecidologo depois, tem potencial, ava-liado por analistas polticos,para conseguir 80 mil votosnuma eleio para deputadafederal. Poucos, dentre os queesto hoje com ou mandato outentam chegar l, teriam condi-es de ultrapass-la. Da, arejeio que acabou por empur-r-la para uma disputa maissimples - e de deputada esta-dual.

    Rosinha: forte potencial eleitoral

    Mrcio ndrei

  • Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010A4 | Cidade

    Censo pode ampliar nmero de vereadores> CMARA DE MACEI

    Pesquisa do IBGE comea em agosto e at o final de outubro vai revelar se Macei j contabiliza um milho de habitantes

    Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010 Cidade | A5

    > BAGUNA GERAL

    At para ir ao Detran, no Pontal da Barra, motorista obrigado a entrar na contramo, afrontando a legislao do trnsito

    Contramo arrepia trnsito de MaceiAt o final de outubro, o no-

    vo censo demogrfico a ser reali-zado pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatstica (IBGE)acabar com a grande dvida: apopulao de Macei j atingiu1 milho de habitantes? Em casode resposta afirmativa, havermudana na composio daCmara de Vereadores da capi-tal.

    O novo censo ser iniciadono dia 2 de agosto, mobilizando,em Alagoas, mais de 3 mil pes-quisadores que concluiro ostrabalhos no final de outubro,conforme informou o coordena-dor estadual do IBGE, Adal-berto Ramos Cassia.

    Na prxima segunda-feira(19 de julho), no Colgio Guido,haver um treinamento comtodo o pessoal recrutado para otrabalho de campo: "Os recen-seadores recebero informaesprticas de como proceder du-rante o trabalho de pesquisa" -adiantou Adalberto...

    CMARAH pelo menos cinco anos a

    Cmara Municipal de Maceitenta aumentar o seu nmero devereadores, de 21 para 29, tendocomo fundamento o que estprevisto na lei para municpiosque comprovadamente j tive-rem 1 milho de moradores.

    O prprio IBGE foi por di-versas vezes questionado sobreo assunto, mas o nico dado ofi-cial sobre a populao ma-ceioense era o do censo de 2000que mostrava a capital com me-nos de 1 milho de habitantes.

    O CENSOPrincipal fonte de dados

    sobre a situao de vida dapopulao de um pas, o censotem por objetivo coletar infor-maes para permitir a defini-o de polticas pblicas emnvel nacional, estadual e muni-cipal, sendo que os resultadosda pesquisa tambm ajudam ainiciativa privada a tomar deci-ses sobre investimentos.

    At hoje j foram realizados11 censos no Brasil, sendo que,dos anos 40 para c, a pesquisanacional passou a ser decenal,mas Adalberto Ramos Cassiainformou que, a partir de agora,o IBGE vai realizar levantamen-to anual de coleta de dados.

    INTERFERNCIAAlm de 'radiografar' o con-

    junto da sociedade, o censo tam-bm interfere na representaopoltica, uma vez que oferecereferncias para as estimativaspopulacionais, com base nasquais definido o nmero de

    deputados federais, estaduais eos vereadores de cada munic-pio.

    Com relao ao setor priva-do, a pesquisa do IBGE estabele-ce parmetros para as decisesde investimentos, como seleode locais para a instalao defbricas, shoppings centers,escolas, creches, cinemas, res-taurantes e outros.

    PARTICIPAOPara o coordenador Adal-

    berto Ramos, o sucesso do censoestar diretamente relacionadoao nvel de participao da po-pulao: "Para a pesquisa atingirseu objetivo, mostrando comfidelidade o retrato da sociedadeem todas as suas componentes evariantes, de fundamentalimportncia que a populaocolabore com os pesquisadores"- disse ele em visita ao PRIMEI-RA EDIO.

    O censo atingir o Estadocomo um todo - capital, munic-pios, distritos, povoados, vilare-jos, fazendas - mas o que maispreocupa a 'resistncia' desetores da classe A, que no cos-tumam se mostrar receptivosquando procurados pelos pes-quisadores.

    No campo de trabalho, cadapesquisador vai se apresentarcom indumentria prpria for-necida pelo IBGE, alm de cra-ch de identificao, a fim defacilitar o contato com a popula-o.

    COLETA DE DADOSNo dia 1 de agosto prximo,

    inicia-se a coleta de dados para ocenso de 2010.

    Sero visitados todos osdomiclios e qualquer moradorcapaz de fornecer as respostasdo questionrio pode responderao recenseador por todos osdemais moradores daqueledomiclio.

    Devem ser recenseadas to-das as pessoas que moravam ha-bitualmente no domiclio nadata de referncia do censo, ouseja, na noite de 31 de julho para1 de agosto de 2010.

    De acordo com este critrio,as pessoas que nasceram depoisde 30 de julho de 2010 no sorecenseadas; e as pessoas quefaleceram depois de 31 de julhode 2010 devem, pois faziamparte do domiclio na data dereferncia e, portanto, estoincludas no censo.

    Os recenseadores estarousando colete, crach e compu-tador de mo para coletar asinformaes atravs de entrevis-ta direta com perguntas listadassob a forma de questionrio.

    Em visita ao PRIMEIRA EDIO, o chefe da unidade do IBGE em Alagoas, Adalberto Ramos, conversa com nosso diretor editorial Romero Vieira Belo

    Primeira Edio

    > ASSEMBLEIA

    Sindicato quer saber para ondevai contribuio previdenciria

    Trinta dias aps encami-nhar ofcio direo do AL Pre-vidncia, a direo do Sindicatodos Servidores da AssembleiaLegislativa (STPLAL) aindano recebeu resposta indicandose os trabalhadores do PoderLegislativo esto ou no reco-lhendo contribuio ao novosistema previdencirio do Es-tado.

    O presidente do STPLAL,Jos Ernandi Malta, explicouque o expediente encaminhadoao responsvel pelo ConselhoDiretivo do AL-Previdncia, Li-naldo Freitas, representa maisum passo na investigao sin-dical para saber se o dinheirodescontado do salrio dos ser-vidores da ALE est ou nosendo repassado para o novoFundo Previdencirio de Ala-goas.

    - Estou preocupado porqueh um ms enviei o ofcio e atagora no obtive resposta -disse Ernandi Malta, aps res-saltar que desconhece comofunciona atualmente o regimeprevidencirio do Poder Legis-lativo.

    No passado, a contribuioprevidenciria era descontadapara o Ipaseal (Instituto de

    PrevIdncia dos Servidores deAlagoas), rgo que implodiude vez no governo passado,forando o atual a lanar umnovo regime previdenciriomediante a criao do AL-Previdncia.

    - O problema - salienta Er-nandi Malta - que, segundo alegislao, todos os servidorespblicos do estado deveriamintegrar o Fundo Previdenci-rio, a quem competiria admi-nistrar os recursos destinadosao pagamento dos aposenta-dos, mas no o que ocorre, pe-lo menos em relao Assem-bleia Legislativa.

    Pelo que o sindicalista obte-

    ve de informaes, a Assem-bleia paga os proventos dosinativos com o prprio duod-cimo, ou seja, o Poder descontaa contribuio previdenciriados efetivos e aposentados, eele mesmo efetua o pagamentotanto da folha dos ativos comodos vencimentos dos aposenta-dos.

    Segundo Malta, diante des-se quadro nebuloso, o que maispreocupa saber que, a perma-necer o atual estado de coisas,no haver garantia de que, nofuturo, estar absolutamenteassegurado o pagamento aosaposentados da Assembleia Le-gislativa.

    CONSELHOSNo final de junho, o gover-

    nador Teotonio Vilela nomeouos membros do Conselho Deli-berativo e Fiscal do AL Pre-vidncia, dando continuidadeao processo de reestruturaodo sistema previdencirio doEstado.

    Com o novo formato, oConselho Diretivo se incumbeda administrao geral enquan-to os Conselhos Deliberativo eFiscal se encarregam de gerir efiscalizar os fundos, respectiva-mente. Alm disso, so com-postos por membros de dife-rentes segmentos representan-do o funcionalismo alagoano.

    O Conselho Deliberativo formado por nomes como: Joode Barros, que representar ogoverno do Estado; Dalmo Se-na, representando a Polcia Mi-litar; o juiz Manoel Cavalcante,o Tribunal de Justia; Crislogode Souza, o Ministrio Pblico;Carlos Palmeira, a AssembliaLegislativa e Anselmo Brito, oTribunal de Contas do Estado.Os servidores pblicos esta-duais e militares sero repre-sentados por Jos Alves, PauloZacarias e Maria de FtimaCorreia.

    Reproduo / TV Assenblia

    Ernandi Malta quer saber se contribuio da ALE vai para o AL-Previdncia

    No existe, no Cdigo deTrnsito Brasileiro (CTB) e, cer-tamente, em nenhuma outra leido gnero pelo mundo afora,uma infrao mais grave do quetrafegar na contramo. A prticadessa irregularidade tem sido,ao longo do tempo, causa demuitas tragdias e de incont-veis perdas humanas, sem falarnas seqelas de vtimas sobrevi-ventes e dos prejuzos materiaisincalculveis.

    Por isso mesmo, causa esp-cie saber que, em Macei, hpelo menos trs situaes fla-grantes de trnsito fluentes porvias de contramo, circunstnciaagravada pelo fato de que todaselas so do conhecimento dosrgos responsveis: o Departa-mento Estadual de Trnsito(Detran) e a SuperintendnciaMunicipal de Transporte e Trn-sito (SMTT).

    A situao mais drstica("absurda", para a totalidade dosmotoristas) a do acesso ao pr-prio Detran. Seno, vejamos: omotorista que avana rumo aoDepartamento de Trnsito, loca-lizado no Pontal da Barra (anti-go Campus Tamandar, daUfal), obrigado a entrar nacontramo, deixando o terminalda Av. Assis Chateaubriand,numa manobra arriscada por-que sujeita a gravssimo aciden-te.

    Ou seja, quem se dirige aoDetran pela Assis Chateau-briand, antes da curva de acesso Ponte Divaldo Suruagy 'entra esquerda', violando flagrante-mente a legislao especfica, e oque mais grave, em plena reade domnio e controle do De-partamento Estadual de Trn-sito.

    CAOSOutra aberrao se concen-

    tra na 'rotatria' prxima aoMercado da Produo, na Le-vada. A contramo ocorre por-que o motorista que procede doDique-Estrada obrigado adesviar para a esquerda entran-do na Av. Celeste Bezerra, emdemanda da Rua Santo An-tnio, que leva aos bairros dePonta Grossa e Vergel do Lago.Para evitar a contramo, o con-dutor teria que tomar o rumoda Av. Comendador TrcioWanderley.

    A 'rotatria' um incrvelponto de confluncia plantadosobre um canal e para onde con-vergem veculos procedentes detrs reas (Comendador TrcioWanderley, Rua Santa F e RuaCirilo de Castro) sem qualquersinalizao. Em alguns momen-tos, os carros avanam ao mes-mo tempo e param a uma dis-tncia mnima. No interior, osmotoristas ficam gesticulando,um dando preferncia ao outro,tudo por falta de um semforo.

    - Isso aqui s vezes lembraum desenho animado macabro,os acidentes no acontecem comfreqncia porque os veculosparecem que so guiados eletro-nicamente, obedecendo a algumtipo de controle programado -ironizou Abel Soares.

    De ordinrio, o cenrio evo-lui para o caos porque, almdos veculos (nibus e cami-nhes, inclusive, j que hdiversas madeireiras na rea)trafegam pela 'rotatria' motos,bicicletas e um sem-nmero decarroas de trao animal.Agentes do trnsito para prordem baguna? Nem sexta-feira noite...

    Jos Carlos Brando conta reportagem: "Certa vez entreina contramo porque notinha como saber dada aausncia de placa". J os mora-dores da rea vivem com ocorao na mo: "Depois quepuseram essa roda aqui, acoisa ficou difcil, a travessiaficou perigosa porque vemcarro de todas as direes,queixa-se Irenilda Santos.

    NO CENTROSe o gravssimo problema se

    encerrasse a, j seria um justomotivo para uma denncia.Mas, tem mais. No prolonga-mento da Rua Cincinato Pinto,no Centro, foi criada uma viade acesso exclusivo ao PalcioRepblica dos Palmares, umtrecho de mais ou menos 300metros. Ao faz-lo, a autorida-de do trnsito oficializou a con-tramo e ainda estreitou a viaque deveria ser de mo nica."Acho que o governador sentra pelo antigo Palcio (Flo-riano Peixoto) e no deve terconhecimento disso aqui, senoj teria mandado acabar com aanomalia", opinou o taxistaAdalberto V. Peixoto que trafe-gava pelo local.

    O trnsito maceioense exibe,ainda, casos clssicos de privil-gio. Por exemplo: recusando-sea buscar estacionamentos priva-dos (como faz a maioria dosmortais que diariamente acor-rem rea central da capital), asautoridades do Tribunal Regio-nal Eleitoral (TRE), invadiram abeirada da Praa Sinimbu e ali,aleijando uma parte do logra-douro, fixaram pontos de esta-cionamento para seus prpriosveculos.

    Difcil, seno impossvelentender todo esse somatriode erros e absurdos em ummesmo permetro urbano.Ainda mais quando uma as-sessora especial da SMTT(Rossana Monteiro) sai comuma explicao dessas: "Todoprojeto de mo e contramo feito por uma equipe tcnicade aproximadamente oito pro-fissionais".

    Contramo obrigatria: para ter acesso sede do Detran, no Pontal da Barra, o motorista obrigado a entrar esquerda trafegando irregularmente

    fotos : Miguel Goes

    Na rotatria prxima ao Mercado da Produo, perigosa confluncia tambm obriga motorista que vem do Dique-Estrada a seguir pela contramo

    O prolongamento da Rua Cincinato Pinto teve um trecho da mo nica invertido para possibilitar o acesso de funcionrios ao Palcio do Governo

  • Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010A6 | Cidade

    "Em AL, emprego cresce narea de servio e construo

    > ENTREVISTA/ HETH CSAR BISMARCK

    TRE-AL aplica multa em Collorpor propaganda antes da poca

    PUNIO

    Delegado atesta avano na gerao de emprego, mesmo descontando a sazonalidade

    Geraldo Cmara

    Em 10 anos a criminalidade mudouMudou para pior, claro! Mas o que mudou mesmo foi o tipo

    de crime que passou a ser cometido em Alagoas. H mais de dezanos atrs Alagoas era caracterizada pelo crime de mando, pelocrime poltico que, obviamente, nunca deixou de existir. No entan-to, andava-se com tranqilidade nas ruas porque o crime urbanoestava longe de acontecer e quando ocorria tratava-se de uma exce-o. Hoje, o crime urbano o grande vilo de Alagoas, principal-mente na cidade de Macei, onde desde o seqestro, passando peloassalto mo armada e os a banco e a estabelecimentos comerciais,o crime est demais. O trfico uma realidade e fcil ver a vendade drogas nas ruas prximas praia. O poder paralelo comea a seinstalar e a segurana est realmente perdida. E quando vemoscom satisfao a entrada do municpio com o Plano Integrado daPromoo do Direito Humano Segurana. quando verificamosque o passo dado pela prefeitura de Macei demonstra que seguran-a pblica um dever de todos e que governo do estado, municpiose sociedade organizada precisam dar-se as mos no sentido de criara polcia cidad, como comea a acontecer em algumas favelas do riode Janeiro, no sentido de melhoria da preveno e, obviamente, darepresso desde que ambas andem em paralelo com o apoio da popu-lao que no quer mais ver esse "status quo" mudando a olhos vis-tos e aumentando dia aps dia. Portanto, amigos, palmas para ati-tudes como essa que podem acrescentar em muito aos que j fazemo seu papel. At prova em contrrio.

    Ouvidor [email protected]

    ......qquuee eessttee ccoolluunniissttaa rreeccuussaa-ssee aa vveerr ee oouuvviirr mmaaiiss rreellaattooss ddoo eessttppiiddoo ccrriimmee qquuee vviittii-mmoouu aa aammaannttee ddoo ggoolleeiirroo BBrruunnoo,, eeffeettiivvoo nnoo FFllaammeennggoo.. OO aattoo ffooii rreevveessttiiddoo ddee ttaannttaassaannddiiccee,, ddee ttaannttaa ccrruueellddaaddee ee ddee ttaannttaa ffrriieezzaa qquuee ttoorrnnaa-ssee oo mmaaiiss hheeddiioonnddoo ddeettooddooss ooss ccrriimmeess jj pprraattiiccaaddooss nneessttee ppaass.. CCoommoo ssee nnoo bbaassttaasssseemm ooss iinnmmeerroossmmaauuss eexxeemmppllooss qquuee aa nnoossssaa jjuuvveennttuuddee vveemm tteennddoo aattrraavvss ddoo mmuunnddoo mmaarrggiinnaall,, uummeessppoorrttiissttaa,, aallgguumm qquuee ddeevveerriiaa sseerr oollhhaaddoo ccoommoo mmooddeelloo,, eennvvoollvvee-ssee eemm uummaa bbaarr-bbaarriiddaaddee ee mmaannddaa aatteennttaarr ccoonnttrraa uummaa vviiddaa ddaa mmaanneeiirraa mmaaiiss ssrrddiiddaa.. AAooss cceess.....que acabou a Copa do Mundo de 2010, deixando campe uma seleo indi-ta em relao ao ttulo. Isto foi muito bom, mas se formos analisar o evento comoum todo, chegamos concluso de que foi um dos mais frios da ltima dcada,realizado em um lindo pas, mas para onde os tradicionais torcedores no se des-locaram. Por outro lado, na anlise do futebol como atrao, tambm foi fraca.Nenhuma seleo que levantasse platias e provocasse gritos de euforia. Apenasum futebol fraco, puramente tcnico, sem jogadas criativas que fazem o calordesse esporte. No gostei. ......qquuee uummaa aauuddiinncciiaa ppbblliiccaa vvaaii ddeeffiinniirr ooss ppaarrmmeettrrooss ppaarraa aa rreeccoonnssttrruuoo ddaasseessccoollaass aallaaggooaannaass ddaanniiffiiccaaddaass ppeellaa eenncchheennttee ddee jjuunnhhoo ppaassssaaddoo.. PPrreevviissttaa ppaarraa aapprrxxiimmaa sseexxttaa-ffeeiirraa ((1166)),, aa aauuddiinncciiaa tteerr aa pprreesseennaa ddaass eemmpprreessaass ddee ccoonnssttrruu-oo cciivviill aallaaggooaannaass ee sseerr aaccoommppaannhhaaddaa ppeellooss ttccnniiccooss ddoo MMiinniissttrriioo ddaa EEdduuccaaoo..AAss ccoonnssttrruuttoorraass sseerroo ccoonnvvooccaaddaass ppoorr mmeeiioo ddee cchhaammaaddaa nnoo DDiirriioo OOffiicciiaall ddooEEssttaaddoo.. OO aannnncciioo ffooii ffeeiittoo ppeelloo sseeccrreettrriioo ddee EEdduuccaaoo,, RRooggrriioo TTeeffiilloo dduurraanntteerreeuunniioo nnoo PPaallcciioo RReeppbblliiccaa ddooss PPaallmmaarreess ccoomm aa ppaarrttiicciippaaoo ddoo sseeccrreettrriioo eexxee-ccuuttiivvoo ddoo MMEECC,, JJooss HHeennrriiqquuee PPaaiimm ee ddoo pprreessiiddeennttee ddoo FFuunnddoo NNaacciioonnaall ppaarraa ooDDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddaa EEdduuccaaoo ((FFNNDDEE)),, DDaanniieell BBaallaabbaann,, ddeennttrree oouuttrraass aauuttoorriiddaa-ddeess.....que 15 toneladas de alimentos foram arrecadadas para as famlias desabriga-das das enchentes, na partida amistosa entre ASA e Vitria da Bahia, no Jogo daSolidariedade realizado no Estdio Municipal Coaracy da Mata Fonseca, emArapiraca. A disputa foi uma iniciativa da Prefeitura de Arapiraca, com o apoio daFederao Alagoana de Futebol (FAF) e a diretoria dos dois clubes de futebol. Oprefeito Luciano Barbosa acompanhou a entrega de donativos ao lado do presiden-te da FAF, Gustavo Feij, e do presidente do ASA, Jos dos Santos Oliveira.......qquuee ooss ccrriiaaddoorreess ddee cceess ddaass rraaaass PPiitt bbuullll ee RRoottvvaalllleeyy ccoonnttiinnuuaamm ssuujjeeiittaannddoo aassppeessssooaass aaooss aattaaqquueess ddaaqquueellaass vveerrddaaddeeiirraass ffeerraass,, ccoommoo aaccoonntteecceeuu aaggoorraa ccoomm aammeenniinnaa qquuee ffooii aattaaccaaddaa ppoorr ttrrss ddeelleess ee qquuee ffooii ssaallvvaa ppeellaa mmee qquuee cchheeggoouu nnaa hhoorraacceerrttaa ee aa tteemmppoo ddee ttiirraarr ooss cceess ddee cciimmaa ddaass ccrriiaannaass.. hhoorraa ddee ssee ttoommaarr uummaaaattiittuuddee ddeeffiinniittiivvaa eemm rreellaaoo aa eessttee pprroobblleemmaa ee ppuunniirr qquueemm pprreecciissaa sseerr ppuunniiddoo..QQuuaannttoo aaooss ""ddiirreeiittooss"",, ooss hhuummaannooss ssoo mmuuiittoo mmaaiiss iimmppoorrttaanntteess..

    PLULAS DO OUVIDOR

    Primeira: Ontem, 11 de julho, grande parte do hemisfrio sul assis-tiu a um eclipse total do sol. O ltimo foi em 1991 e o prximo serem 2029. Bom astral para todos.Segunda: A criminalidade est to sria em Macei que um jovemfoi morto por engano na porta da Pestallozi e o assassino ainda vol-tou para pedir desculpas me da vtima.Terceira: Quando ser que a pedofilia no Brasil vai realmente sercombatida com total rigor? No h que se ter medo por conta dereligio!Quarta: Dizem que os prejuzos com as enchentes chegam a 900milhes. Importante no deixar que sejam maiores por conta dosexploradores de dramas alheios.

    OUVIDOR GERAL OUVIU...

    O destaque da semana vai para oCoronel Pinto Sampaio que, frente do59 Batalho e de um efetivo de 600homens montou e vem comandandouma verdadeira operao de guerra emprol das vtimas das enchentes.

    DESTACMETRO

    Um forte abrao, esta semana, dirigido ao Secretrio de Direitos Humanos deMacei, Pedro Montenegro, pela maneira correta com que est desenvolvendo oplano municipal de segurana, elaborado dentro das melhores e mais modernastcnicas.

    ABRAOS IMPRESSOS

    Como est a gerao de em-pregos em Alagoas? Houvecrescimento este ano?

    Ns temos uma questo desazonalidade em relao ao em-prego formal em Alagoas. Nosmeses da safra de cana-de-a-car, temos um crescimento subs-tancial de postos de trabalhocom carteira assinada. Nos pe-rodos intermedirios, ou seja,na entressafra, h uma reduono setor da indstria de trans-formao. No entanto temos ti-do um crescimento permanentena rea de servios e construocivil. Ento, hoje, desconside-rando as partes das indstriasde transformao que so as in-dstrias de cana de acar, te-mos um saldo positivo de traba-lhadores com carteira assinada.Est havendo um crescimentogradativo, sobretudo nessasduas reas: servio e construocivil.

    Quantos empregados foramregistrados - de carteira assina-da - no 1 semestre deste ano?

    Foram aproximadamente 3mil empregos. Desses 80 % estona construo civil e na rea deservios. Isso extremamentepositivo para Alagoas porque operodo de janeiro a junho muito difcil, onde sempre te-mos um saldo negativo.

    Que evoluo houve emrelao ao mesmo perodo de2009?

    Houve uma evoluo deaproximadamente 30%. E esseavano significativo em todoterritrio nacional. Nosso mi-nistro Carlos Luppi previa queeste ano iramos gerar dois mi-lhes de empregos com cartei-ra assinada. Nesse primeiro tri-mestre j ultrapassamos o queestava previsto no Ministriodo Trabalho e at o final doano devemos ter 2,5 milhes detrabalhadores com carteiraassinada. E Alagoas efetiva-mente dar a sua contribuioneste sentido.

    Quantas carteiras profissio-nais esto sendo expedidas,mensalmente, em Macei?

    Alagoas o primeiro estadodo Brasil que deixou de emitircarteira do trabalho no modeloantigo. Agora s emitimos car-teira no modelo informatizado eat o final de julho e a primeiraquinzena de agosto todas as

    nossas agncias j estaro infor-matizadas, emitindo a carteirano modelo novo e j sendoentregue na hora. Entre os anosde 2006 e 2010 j foram emitidas152.440 carteiras do trabalhoinformatizadas. Neste ano, dejaneiro a junho, j foram emiti-das 25 mil carteiras, sendo 18mil em Macei.

    E o desemprego, na GrandeMacei, qual a mdia de demis-ses por ms?

    Essa questo sazonal tam-bm. H um aquecimento nascontrataes nos perodos festi-vos e est havendo um cresci-mento maior no nmero de em-pregos do que desempregos. Huma reduo de 16% em relaoao ano passado.

    verdade que a estabilida-de da economia, asseguradapelo Plano Real, acabou com osconflitos entre trabalhadores epatres?

    No. O capitalista cada vezmais quer aumentar o seu lucroe o trabalhador quer cada vezmais aumentar a sua qualidadede vida. Ento essa relao capi-tal e trabalho extremamenteconflituosa e ns somos media-dores desses conflitos, dessesdesencontros. E temos evoludoneste ponto de conciliao e en-tendimento. Eu acho que melho-rou muito. O empresrio esttendo a viso clara de que eletem que dar um bom tratamentoe bom salrio ao seu trabalhadorpara que ele possa produzirmelhor.

    A greve hoje um recursotrabalhista praticamente restri-to ao setor pblico?

    Acho que a greve um ins-trumento usado pelo trabalha-dor para coagir o patro e/ou opoder pblico, mas ela um ins-trumento extremo. A greve spode acontecer depois de trans-cender todas as discusses, de-pois de se exaurir todas as dis-cusses necessrias para que otrabalhador tenha garantia detodas as suas conquistas. La-mentavelmente em algumasocasies as greves no so decunho reivindicatrio e sim decunho poltico, e a, entendo queno correto. E ao trabalhadordevem ser assegurados os direi-tos de pleitear e postular aquiloque ele acha que justo paramelhorar a sua condio devida.

    Como o senhor v a aplica-o do direito de greve semnormas de regulamentao?

    Eu respeito o direito de gre-ve, mas ela no pode prejudicaros direitos das pessoas. Ela ummovimento justo, de reivindica-o de salrio e o grevista temque ter a viso de respeitar aqui-lo que essencial e que no po-de parar de funcionar. precisoque haja uma conscientizaodos segmentos da sociedade or-ganizada, sobretudo dos traba-lhadores, de que qualquer gre-ve, se houver servio emergen-cial, tem que ser respeitar o limi-te de 30%.

    Governo e Congresso Na-

    cional no deveria se unir eregulamentar o direito de gre-ve, inserido na Constituio h22 anos?

    O Ministro Carlos Luppiacaba de assinar com a Orga-nizao Internacional do Traba-lho um tratado em que o Brasilvai se colocar, dentre os pasesdesenvolvidos, no sentido deque regulamentaremos o direitode greve dos servidores pbli-cos. justo que exista uma regratanto para os dirigentes dosrgos quanto para os servido-res que esto fazendo a greve.Eu acho que o Brasil deu umpasso fundamental porque umcompromisso internacional e ato prximo ano o Congresso Na-cional dever estar estudandoessa matria para levar ao prxi-mo presidente da Repblica,uma lei que contemple no s ointeresse dos trabalhadores, mastambm do governo nas limita-es e nas regras do direito degreve.

    Ainda existe trabalho escra-vo em Alagoas?

    Eu afirmaria que ainda exis-te e difcil de combater. Evi-dentemente que no existe naintensidade que havia antes por-que no setor da cana de acar,ns conseguimos erradicar.Avanamos em Arapiraca naquesto do fumo e tambm naregio do Agreste no que dizrespeito s casas de farinha,mas, ainda existe uma grandefatia de trabalho escravo emAlagoas e no Brasil. Por exem-plo, s vezes a pessoa contratauma menor para trabalhar emcasa e ns no sabemos, e nopodemos invadir a casa parafundamentar a nossa punio aoinfrator. Ento, diante destas cir-cunstncias, digo que aindaexiste.

    Num estado pobre, impos-svel abolir o trabalho infantil?

    Essa pergunta um tantoquanto difcil de responder. Euacredito que seja difcil de com-bater no Estado pobre e no Es-tado grande porque isso vai de-pender da conscincia do em-presrio. Se ele consciente deque no deve usar o trabalho in-fantil, ns temos o problema re-solvido. O Ministrio do Tra-balho tem que fazer uma polti-ca preventiva para que chegue odia que o empresrio no queirao trabalho infantil.

    O candidato ao governo deAlagoas pelo PTB, o ex-presi-dente e senador FernandoCollor de Mello, foi condenadonesta sexta-feira (9) pelo TRE-AL (Tribunal Regional Eleitoral)por propaganda eleitoral anteci-pada. A multa de R$ 5.000.Ainda cabe recurso.

    A representao do procura-dor regional eleitoral auxiliarSamir Nachef foi feita em maio.

    Na poca, estavam sendo distri-budos adesivos com o nome deFernando Collor em diversospontos do Estado, o que caracte-riza propaganda eleitoral anteci-pada. A campanha eleitoral sfoi liberada a partir do dia 6 dejulho.

    O candidato, que declarou Justia Eleitoral um patrimniode R$ 7.724.383,41, alvo deoutra representao no TRE-AL

    tambm por propaganda eleito-ral antecipada.

    Collor e o jornal "Gazeta deAlagoas", que pertence suafamlia, so acusados de publi-car matria jornalstica, no dia29 de maio, elogiando a intenode Collor de concorrer ao gover-no do Estado. Para a procurado-ria eleitoral, a informao publi-cada tinha "o intuito de promo-ver a candidatura" dele ao go-

    verno. A representao foi protoco-

    lada no incio de julho e aindano foi julgada. A Procuradoriaeleitoral pede multa de R$25.000.

    A assessoria de campanhado candidato Fernando Collorfoi procurada para comentar ocaso, mas no respondeu liga-o. A reportagem tambm nolocalizou a direo do jornal.

    A economia alagoana est avanando e,com isso, gerando mais emprego com carteiraassinada. A revelao do delegado regionaldo Ministrio do Trabalho e Emprego, Heth C-sar Bismarck, em entrevista Luciana Martins.S no 1 semestre deste ano foram abertos trsmil novos postos de trabalho, mediante contra-to formal, representando um crescimento de30% em relao ao mesmo perodo de 2009.

    Ele diz que a estabilidade econmica proporcio-nada pelo Plano Real no acabou com os con-flitos trabalhistas, mas admite que melhoroumuito a relao entre capital e trabalho. Se-gundo Heth Csar, apesar do combate efetivo,ainda existe trabalho escravo e infantil em Ala-goas, "assim como existe nos estados grandes,pois isso depende muito da conscincia dos em-presrios".

    Luciana Martins

    Heth Csar informa que emprego cresce, mesmo sem a sazonalidade

  • No h prazo para reconstruo de Alagoas> ENCHENTES

    Com base em relatrios dos municpios afetados, Defesa Civil estima em R$ 1 bilho prejuzos causados pelas enchentes no Estado

    Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010 Cidade | A7

    Um bilho de reais. Esse ovalor estimado dos prejuzos cau-sados pelas enchentes em Ala-goas, segundo avaliao feita pelaDefesa Civil Estadual, depois dedetalhado levantamento feitocom base em relatrios encami-nhados pelos municpios atingi-dos pelas inundaes de junho. Ogoverno ainda no sabe precisarquanto tempo levar para recons-truir as reas devastadas.

    O comando da Defesa Civilinformou neste final de semanaque 19 municpios sofreram asconsequncias das chuvas (15em estado de calamidade pbli-ca e quatro em situao de emer-

    gncia). Ao todo, 27 pessoas (eno 37, como inicialmente divul-gado) morreram, enquanto 71continuam desaparecidas.

    Segundo as autoridades ala-goanas mais 268 mil pessoasforam atingidas pelas enchentesno Estado, sendo que cerca de 44mil pessoas ficaram desalojadase 27,8 mil esto desabrigadas. OEstado teve 12 mil residnciasdestrudas e 7 mil danificadas.

    No contexto dos prejuzosmateriais ( calculados em R$ 800milhes) esto os danos a 80escolas e 45 unidades de sade.Nos danos econmicos (R$ 102milhes) esto os prejuzos na

    agricultura. Os danos sociais (R$32 milhes) incluem o prejuzocausado pelo desemprego. EmBranquinha, a 69 quilmetros deMacei, por exemplo, todas aslojas foram destrudas.

    J os prejuzos ambientais,avaliados em R$ 23 milhes,devem dobrar ou triplicar com aincorporao dos danos ocasio-nados no mbito das LagoasMunda e Manguaba.

    Em visita s reas atingidas,Daniela Lopes, funcionria doMinistrio da Integrao Nacio-nal, comentou: "Nunca vi umdesastre to gigantesco quantoesse provocado pelas enchentes

    em Alagoas", disse Daniela Lo-pes. Ela veio a Alagoas a servioda Defesa Civil nacional.

    O coordenador-geral da De-fesa Civil Estadual, coronelNeitnio Freitas (do Corpo deBombeiros) R$ 200 milhes jforam gastos com a reconstru-o e a limpeza de pontes e es-tradas. Alm disso, foram usa-dos R$ 25 milhes com despesasemergenciais e R$ 50 milhescom atendimento a desabriga-dos. Em relao a donativos, aDefesa Civil esclareceu que noest suspenso o recebimento dealimentos, roupas e calados,como chegou a ser divulgado.

    Perdo de dvida atende30 mil produtores ruais

    > ANISTIA

    O perdo das dvidas dospequenos produtores do Nor-deste, determinado pela Lei n12.249, oriunda da Medida Pro-visria n 472, foi a melhor not-cia que a categoria recebeu aolongo de oito anos de espera. Es-se foi o tempo necessrio paraque as dvidas de mais de meiomilho de trabalhadores ruraisde todo o Nordeste - com saldosdevedores atualizados pelos en-cargos financeiros de at R$ 10mil - fossem perdoadas.

    De acordo com o presidenteda Cooperativa dos PequenosProdutores Rurais de Arapiraca,Francisco da Souza Irmo, so-mente em Alagoas mais de 30mil pequenos agricultores serobeneficiados pela nova Lei, queresultou do empenho do sena-dor Renan Calheiros e da sensi-bilidade do presidente Lula, via-bilizando os meios para quenenhum trabalhador rural nor-destino perdesse sua proprieda-de em consequncia de dbitosjunto a instituies oficiais decrdito.

    "Desde o ano de 2002 queessa luta sustentada pelo sena-dor Renan. De todos os inte-grantes da bancada federal deAlagoas ele tem sido o grandedefensor dessa matria, nascidaaqui em Alagoas graas ao nos-so movimento em benefcio dasobrevivncia de homens sim-ples do campo que s desejamrespirar aliviados, preservandosuas origens e garantindo seu

    po", afirma Francisco Souza.Chico da Capial, como

    mais conhecido, liderou o movi-mento dos pequenos produtoresalagoanos, indo por diversasvezes a Braslia para se reunircom o presidente Lula e tentarsanar as dvidas referentes aoscrditos rurais. A quitao pro-piciada pelo governo federal,aliada concesso de novos cr-ditos, favorecer a incrvel mar-ca de mais de 2 milhes de em-pregos diretos gerados somenteno setor da agricultura familiar.

    A expectativa de que at oprximo dia 20 de julho os ban-cos recebam, oficialmente, as co-municaes referentes ao per-do dos dbitos e convoquem osprodutores com a documenta-

    o necessria. Chico da Capialpretende fazer uma ampla di-vulgao para que nenhum dosinteressados perca o prazo e obenefcio. "Vamos nomear umacomisso para acompanhar deperto as transaes", anuncia odirigente da cooperativa.

    Todos os avanos alcana-dos atravs da Medida Provis-ria 472 contaram com o empe-nho direto de Renan Calheiros,permitindo ainda a subvenoeconmica para os produtoresde cana que produzem at miltoneladas do produto, a conces-so de descontos de at 85% par-a liquidar dvidas superiores aR$ 10 mil e o cancelamento deexecues judiciais no correnteano.

    Divulgao

    Chico da Capial destaca o empenho do senador Renan e do presidente Lula

    Coronel Neitnio Freitas fechou levantamento dos prejuizos em Alagoas

    Secom / Jos Demtrio

  • Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010A8 | Nacional

    ''Lula quer Dilma para seguir mandando"> FUNDADOR DO PT

    Afirmao de Hlio Bicudo, ex-deputado federal, ex-candidato a vice na chapa de Lula Presidncia e fundador do PTFundador do PT, deputado

    federal pelo partido, vice-pre-feito de So Paulo na gestoMarta Suplicy, candidato aoSenado e a vice de Luiz IncioLula da Silva na disputa aogoverno paulista, o advogadoHelio Bicudo apoia publicamen-te a candidata do PV Presi-dncia, Marina da Silva, nas elei-es desse ano. "Lula quer DilmaRousseff no poder para conti-nuar mandando no Pas", dispa-ra, sobre a candidata petista.

    Afastado do PT desde o es-cndalo do mensalo, em 2005,o jurista classifica o governo de"autoritrio", acusa o presidenteLula de "mirar mais no poderpessoal do que nos objetivos dopartido", diz que o Congresso eo Judicirio esto desmoraliza-dos e defende a alternncia depoder como indispensvel aoestado democrtico. "Jos Serra(PSDB) um homem competen-te, mas Marina Silva expressa deforma melhor o iderio de umBrasil igual para todos."

    Aos 88 anos, frente daFundao Interamericana deDireitos Humanos, Bicudo tempgina no Facebook e escreve deprprio punho as notas quepublica no Twitter, onde tem618 seguidores. Em entrevista Folha de S. paulo, o jurista falada mgoa com o partido queajudou a criar e onde militoupor 25 anos. E diz por que,embora ligado aos movimentossociais da Igreja Catlica, seuvoto ir para a candidata evan-glica.

    Marina Silva. "Conheci aMarina como senadora, quandons organizamos um tribunalpara julgar o massacre em El-dorado dos Carajs, no Par. Eladeu um voto que realmente meemocionou. Mais tarde, numsegundo tribunal da terra, emCuritiba, mais uma vez mostrouseu compromisso com os maispobres. O fato de ser evanglicano muda em nada o meuapoio. Ter uma religio umcaminho importante no traadoda nossa vida. Sou catlico pra-ticante e tenho colhido bons fru-tos dessa f. Mas, cada um deveencontrar seu credo.

    "SERRA, HOMEMCOMPETENTE"

    Acho Jos Serra um homemcompetente. Plnio (ArrudaSampaio, candidato pelo Psol) meu amigo e um homem de

    grande valor, que deixa tudo delado para atender ao interessepblico. Mas, Marina Silvaexpressa o iderio de um pasonde todos so iguais, compro-metido com os direitos huma-nos, no s relacionados pes-soa, mas ao meio ambiente."

    Reforma Agrria. "Sou con-tra a criminalizao dos movi-mentos sociais. Posso estarenganado, mas para mim o MST o nico movimento de massasainda vlido. A gente no sabeat que ponto eles esto envolvi-dos com o governo federal, mascriminalizar um movimento

    popular ir na contramo dosdireitos humanos. E acho queMarina no faria isso. Hoje, oMST sabe que no com a inva-so de terras que vo conseguira reforma agrria, mas com aindustrializao do que eles pro-duzem nos assentamentos. EMarina a pessoa certa parauma poltica agrria eficiente."

    PT ABANDONOUSEU IDERIO

    "No estou no PT desde2005. Retirei a filiao porqueentendi que o PT no cumpriamais o seu iderio. O que pri-meiro me advertiu sobre amudana do partido foi a cartaaos brasileiros (documento assi-nado durante a campanha presi-dencial de 2002) em que o Lulaentregava-se ao neoliberalismo.Veio o mensalo, amoral e anti-tico. um equvoco achar queno se pode governar com aminoria, porque Lula podiapressionar o Congresso com opovo. Como diz que no sabia?Lula manda no PT. Esse umproblema. Numa democracia,ningum pode mandar numpartido, se no a sua base. Mas,no Brasil, os partidos tm dire-o e no base. Ao pedir desliga-mento do PT, sequer recebi res-posta. Ajudei o partido at ofim! No conta?"

    Lula. " autoritrio. Miramais o poder pessoal do que osobjetivos do PT. Me afastei dele.O eixo desse afastamento foi asindicncia interna feita pormim no PT, que enquadravaRoberto Teixeira, compadre deLula e ele no perdoa ningum."

    FICHA LIMPA:"UMA VERGONHA"

    " uma vergonha. A Cons-tituio diz que se deve olhar avida pregressa do candidato.Mas, a lei resumiu isso a umprocesso criminal. Vamos conti-nuar tendo bandidos na poltica.Veja os envolvidos no mensalo.Foram denunciados pelo Pro-curador-Geral da Repblica.Mas, pela lei, poderiam candi-datar-se. E duas decises dosMinistros do Supremo TribunalEleitoral j como a lei ser inter-pretada. Ou seja, no ser apli-cada. Quando um Presidente daRepblica nomeia 9 Ministrosdo STF, no h como garantirindependncia. Nenhum dosplanos de governo, alis, con-templa o acesso Justia."

    A candidata do PV Pre-sidncia, Marina Silva, defen-deu neste final de semana queos autores pelo vazamento deinformaes da Receita Federalsejam punidos to logo a res-ponsabilidade seja comprovada.

    "No estamos em uma socie-dade de justiamento", disse apresidencivel referindo-se nota divulgada anteontem pelaReceita Federal confirmandoque auditores do rgo tiveram

    acesso s declaraes de rendado vice-presidente do PSDB,Eduardo Jorge Caldas Pereira.

    Os dados, referentes a 2008 e2009, teriam teriam sido inclu-dos em suposto dossi da cam-panha de Dilma Rousseff (PT) eusados como arma de guerraeleitoral.

    Na opinio de Marina, de-vem ser punidos tambm "aque-les que lanam mo de informa-es adquiridas de forma ilegal

    e fraudulenta para prejudicarquem quer que seja". "Esta puni-o, claro, dada pela socieda-de, pelo cidado."

    Marina insistiu no discursode que o processo eleitoral nopode ser um vale tudo. "Toda equalquer informao que extra-pole o Estado Democrtico deDireito no deve ser tolerada,nem pelas instituies, nem peloscandidatos e, principalmente,pela sociedade", salientou.

    fotos: Divulgao

    O jurista Hlio Bicudo abre o verbo

    Serra: Um homem competente

    Lula: Quer seguir mandando

    Punio para devassa fiscal

    > PREVIDNCIA

    Lei eleva o rombo doINSS a R$ 118 bilhes

    O rombo na PrevidnciaSocial pode aumentar aindamais com a aprovao daemenda do senador PauloPaim (PT-RS) que indexa osreajustes dos benefcios previ-dencirios ao aumento do sal-rio mnimo. Se a emenda esti-vesse valendo de 1998 a 2008, odficit saltaria de R$ 48,5 bi-lhes - valor prximo ao esti-mado para este ano - para es-tratosfricos R$ 117,9 bilhes,aponta estudo do prprio Con-gresso Nacional.

    Em 2008, as despesas comos benefcios do INSS (urbanose rurais, sem considerar os as-sistenciais com idosos e defi-cientes), que foram de R$ 199,5bilhes, chegariam a R$ 269 bil-hes. Os dados so do estudoSalrio mnimo e reajustes dosbenefcios do Regime Geral dePrevidncia Social - RGPS, ela-borado pela consultora legisla-tiva Sandra Cristina Filgueiras.

    Com o impacto, analisa aautora, as despesas deixariamo patamar de 6,9% do PIB paraatingir 9,3%. "H um precon-

    ceito contra discutir essa ques-to, ningum quer debater,mas preciso tocar na ferida. Olobby dos aposentados forte, uma populao que tem umabase eleitoral crescente e nin-gum quer se voltar contra ela.O trabalho mostra que eles notiveram perdas reais'', disseSandra ao Estado.

    Hoje, os benefcios da Pre-vidncia com valor mnimo(piso) so reajustados confor-me o aumento do salrio mni-mo, enquanto os benefciosacima do piso tm como base ondice Nacional de Preo aoConsumidor (INPC). A Lei deDiretrizes Oramentrias(LDO), com a emenda de Paimacoplada e aprovada na sessode anteontem, depende de san-o do presidente Lula, comomostrou o Estado em sua edi-o de ontem.

    "O impacto negativo davinculao generalizada dosbenefcios ao salrio mnimosobre as contas da PrevidnciaSocial no seria desprezvel (...)Corresponderia a um adicional

    de recursos da ordem de 2,4%do PIB", lembrou a autora. Noestudo, a consultora diz queindexar os benefcios da Pre-vidncia Social no significanecessariamente "atender aosegmento mais pobre da popu-lao". Ela trabalhou com n-meros de 2008, mas o impactonas contas deste ano - em tornode R$ 47 bilhes - semelhanteporque o dficit previsto para2010 prximo ao de 2008. Onmero de aposentados combenefcio acima do piso passade 8 milhes. As centrais sindi-cais se mobilizam para garantirque o salrio mnimo aumentede R$ 510 para R$ 570.

    Crticas. "Quero conversarcom ela (a autora do estudo) emostrar que a Previdncia notem dficit", disse ontem ao Es-tado o presidente da Confede-rao Brasileira de Aposenta-dos e Pensionistas (Cobap),Warley Martins. Segundo Mar-tins, o presidente Lula no de-ve vetar a emenda por "com-preender a necessidade" dosaposentados.

    Jos Alencar passa bemaps desobstruir artria

    > CATETERISMO

    A obstruo em uma dasartrias do vice-presidente JosAlencar era grave e poderia terlevado a um infarto, afirmouneste domingo o mdicoRoberto Kalil Filho, um doscoordenadores da equipe mdi-ca do hospital Srio-Libans,onde Alencar est internado.

    "No d para saber se eraiminente, mas qualquer pessoaque tenha uma obstruo emuma artria corre o risco de uminfarto", afirmou. Alencar estinternado desde quarta-feira. Aprincpio, passaria apenas poruma sesso de quimioterapia,

    mas foi detectada hipertenso eele ficou no hospital para avalia-

    es. No sbado, foi diagnostica-da uma isquemia (deficincia nairrigao sangunea) cardaca, oque estava provocando uma irri-gao insuficiente em uma dasparedes laterais de seu corao.

    Alencar passou, ento, porum cateterismo para descobrir acausa do problema. "Foi feito ocateterismo e se viu uma obstru-o grave em uma artria impor-tante do corao, chamada des-cendente anterior.

    Por rotina, foi feita a coloaodo stent [dispositivo para dilatarvasos sanguneos], e ficou muitobom", afirmou Kalil Filho.

    Jos Alencar: artria desobstruda

  • Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010

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    Esportes

    CRB enfrenta Fortaleza de olho no G-4> FUTEBOL ALAGOANO

    Galo joga hoje no Rei Pel, pelo Campeonato do Nordeste e estar reforado de trs titulares contra o Tricolor cearense

    Dirio Oficial dos Municpios - Opinio - Social

    Prximos jogos / Campeonato do NE20/07 - 20:30 Amrica-RN x Sergipe-SE28/07 - 20:30 Confiana-SE x Bahia-BA28/07 - 20:30 Fortaleza-CE x ABC-RN28/07 - 20:30 Fluminense-BA x CRB28/07 - 20:30 Santa Cruz-PE x Treze-PB28/07 - 20:30 Botafogo-PB x Nutico-PE28/07 - 20:30 CSA x Cear-CE

    Resultados / Campeonato do NE10/07 Vitria-BA 2 x 1 Amrica-RN14/07 - 20:30 Sergipe-SE x CSA10/07 Cear-CE 2 x 3 Botafogo-PB10/07 Nutico-PE 1 x 1 Santa Cruz-PE10/07 Treze-PB 1 x 0 Fluminense-BA12/07 - 21:00 CRB x Fortaleza-CE12/07 - 20:30 ABC-RN x Confiana-SE

    Wyderlan Arajocom Futebolalagoano.com

    Stimo colocado com 12pontos conquistados, o Galotentar hoje, s 21 horas, noEstdio Rei Pel, contra o For-taleza, a sua segunda vitriaconsecutiva no Campeonato doNordeste. Os jogadores Alvirru-bros sabem da importncia deuma vitria, resultado que dei-xar, o time com o mesmo n-mero de pontos do quarto colo-cado, o Nutico, que tem 15pontos na classificao geral.

    O tcnico, Freitas Nascimen-to ganhou trs reforos para essapartida. O Departamento Mdi-co do clube liberou o meia Ewer-ton e o atacante Edmar, jogado-res que se recuperaram de lesesmusculares. Edmar o artilheirodo CRB no Nordesto com trsgols marcados. Outro atleta queretornar ao time titular o za-gueiro Leandro, que cumpriususpenso no jogo contra o Con-fiana pelo terceiro carto ama-relo. O volante Johnnattan e oatacante Emlio, continuam des-falcando o time: o primeiro serecupera de uma fisgada na co-xa, enquanto o atacante est comdengue.

    J os recm-contratados Jal-

    nir (zagueiro) e Nino Guerreiro(atacante) no ganharam condi-o de jogo e ficam fora do con-fronto. Freitas Nascimento de-ver manter o 3-6-1, e a provvelformao do CRB para a partida com Hudson; Leandro, Toni-nho e talo; Amaral, Andr Sil-va, L, Dio, Ewerton e Renati-nho; Edmar.

    A diretoria do Galo, infor-mou que trs mil ingressos fo-ram disponibilizados para avenda antecipada, custando R$:30,00 (cadeira especial) e R$:10,00 (arquibancada). Estudantee idosos tem o abatimento de50% nos valores. Os scios doclube pagam R$: 15,00 e R$: 5,00.Os pontos de venda so oEstdio Severiano Gomes Filhoe Panificao Jatiuca.

    RETORNOEnquanto seis jogadores fo-

    ram embora do CRB; dois atletasvoltaram aos trabalhos no clu-be: o lateral-esquerdo Iure e ogoleiro Cris, jogadores que fo-ram afastados pela antiga Co-misso Tcnica, comandada pe-lo ex-tcnico do clube, Celso Tei-xeira.

    A diretoria do CRB, conse-guiu definir a situao dos atletasdispensados na ltima semana.

    Os atletas acertaram suassituaes e j deixaram Maceidurante o fim de semana. Adireo Alvirrubra resolveu aspendncias com o zagueiro Pe-drosa, os volantes Maca e Fa-binho Vitria, os atacantesIvan e Paulinho Marlia. Ogoleiro Carlos Carioca quetambm foi dispensado, jhavia acertado a sua situaocom o Galo da Praia na sema-na passada e voltou para o

    interior de So Paulo.

    FORTALEZAAps o treino, em entrevista

    coletiva, na Sala de ImprensaCarlos Rolim Filho, o tcnico ZTeodoro falou sobre a prepara-o da equipe para a Srie C e apartida contra o CRB, nesta se-gunda-feira, pela dcima rodadado Campeonato do Nordeste. Otreinador ressaltou a importn-cia da preparao para a estreia

    na Srie C. "Vou tirar o timeprincipal para trabalhar essesdias. Mas a equipe que vaienfrentar o CRB no vai paraAlagoas fazer turismo. Vamosreforado com o Bismarck,Leandro e Robinson. Pretende-mos surpreender em Macei econseguir o resultado positivo,que ser muito importante", res-saltou.

    Em relao equipe que vaienfrentar o guia de MarabPA,

    na estreia da Srie C, o treinadordemonstrou confiana. "Quemcomea a Srie C so os atletasque esto atuando h mais tem-po. Sei as qualidades e os defei-tos que o time tem. J tenho aformao da equipe para a es-treia, e tudo j est definido naminha cabea. Posso afirmarque as possibilidades de mu-danas considerveis no gruposo remotas", despistou.

    Z Teodoro ressaltou ainda aimportncia desse perodo detreinamento. "Toda vez que tive-mos tempo para trabalhar a par-te ttica, melhoramos de rendi-mento. Como por exemplo, napartida diante do Vitria. Va-mos condicionar melhor os joga-dores que esto chegando eaperfeioar a parte fsica, tcnicae ttica da equipe", afirmou.

    Sobre a chegada de novosreforos, o tcnico explicou:"Precisamos de mais algumaspeas. Sabemos desta necessida-de, mas tambm reconheo quea situao financeira do clubeno boa

    Nosso critrio trazer joga-dores dentro da realidade doclube, que mostrem disposioem campo e que tenha condi-es de atingir as expectativasda torcida", finalizou.

    Futebolalagoano.com/ Mrcio ndrei

    Ewerton, Leandro e Edmar so as novidades no time titular para o duelo contra o Fortaleza nesta segunda-feira

    CSA confirma sada deCatanha e contrata lateral

    O presidente do CSA, JorgeVI, confirmou, que o atacanteCatanha no faz mais parte dogrupo de jogadores do Azulo.De acordo com Sexto, o atacan-te estava causando problemasna equipe, que poderiam de-sestabilizar o elenco e estragaro projeto que est sendo colo-cado em prtica pela direo,para o Campeonato do Nor-deste e, sobretudo, para a 2Diviso do Alagoano.

    A sada de Catanha, na ver-dade, j era esperada a qual-quer momento, uma vez quedepois das declaraes dele imprensa, reclamando quetinha ficado na reserva no jogocontra o Amrica-RN, desagra-daram em cheio os dirigentesazulinos. Alm disso, o joga-dor demonstrou na imprensaque tinha interesse em deixar oclube. Inclusive por causa dis-so, Catanha sequer foi relacio-nado para o jogo de ontem,com o Vitria-BA.

    "O Catanha cometeu atosde indisciplina. Estava cobran-do titularidade na equipe, che-

    gava atrasado aos treinos e nofoi treinar nos ltimos diasNo tem mais como ele perma-

    necer no CSA. No queremosestragar o nosso projeto", afir-mou Jorge VI.

    Mas enquanto um sai outroreforo chegou ao clube: o lat-eral-esquerdo Paulinho (ex-Murici), o mais novo reforodo CSA para as disputas doCampeonato do Nordeste, S-rie D e Alagoano da 2 Diviso.O jogador acertou com o timeazulino, na ltima quinta-fei-ra, j se apresentou e treinoucom o grupo.

    Com a contratao de Pau-linho, j somam cinco reforosna equipe. Alm dele, chega-ram Jeferson, Madson, MarcoAntnio e Jonathan. Quempoder deixar o clube, o ata-cante Alexsandro que recebeuproposta do exterior.

    Treze-PBCSAVitria-BANutico-PECear-CEABC-RNCRBSanta Cruz-PEBahia-BAConfiana-SEFluminense-BAAmrica-RNBotafogo-PBFortaleza-CESergipe-SE

    123456789101112131415

    P1917171515141212111099777

    J98109

    108999999899

    V655444323222221

    E122332362433114

    D213232314344564

    GP1619171816168159

    16128

    10109

    GS11161413131091014181411101719

    SG533536-15-5-2-2-30-7

    -10

    Classificao / Campeonato do NE

    Futebolalagoano.com

    dolo da torcida est fora dos planos

    Pouso de helicptero, paroupartida do Sub-18 em Murici

    Futebolalagoano.com

    Um fato inusitado ocorreuna manh deste sbado (10) emuma partida de futebol queestava sendo disputada na ci-dade de Murici, distante 50quilmetros de Macei.

    A partida estava sendodisputada no Estdio JosGomes da Costa, entre Muricie Capelense, e era vlida peloCampeonato Alagoano deFutebol Sub-18, quando aos 35minutos do segundo tempo,um helicptero da ForaArea Brasileira (FAB), sobre-voou o estdio. Assustadocom a proximidade da aerona-ve, o rbitro assistenteWladson Michelangelo per-guntou ao tcnico do Murici,Gilson Baiano, se o helicpte-ro iria pousar no estdio. Coma resposta positiva, Wladsonlevantou a bandeira para cha-mar a ateno do rbitro dapartida, Marcos Andr, que,de imediato, parou o jogo.

    Todos os jogadores sa-

    ram rapidamente de campo eficaram abrigados nos res-pectivos bancos de reservas."Foi um histrico em minhacarreira de rbitro. J parali-sei vrias partidas, mas parao pouso de um helicptero,foi a primeira vez, disseMarcos Andr.

    O pouso de helicpterostem sido uma rotina no EstdioJos Gomes da Costa, uma vezque a cidade de Murici umadas alagoanas atingidas pelasenchentes, e este tem sido omeio de transporte mais rpi-do para levar ajuda humanit-ria aos desabrigados e desalo-jados da cidade.

    Quanto ao resultado do jo-go interrompido, terminouempatado por uma a um.

    REI PELO secretrio de Estado

    Adjunto do Esporte, LusAntnio (Catarina), informouna tarde desta sexta-feira (9),que o gramado do Estdio ReiPel apresenta algumas partes

    com a grama queimada porcausa dos recentes pousos dehelicpteros de maior porte,que trouxeram vtimas das en-chentes para o Hospital Geraldo Estado (HGE).

    Catarina disse que a prio-ridade, no momento, com avida. Estamos passando porum momento de calamidadeem muitos municpios ala-goanos, por causa das chu-vas. uma determinao dogoverno, informou o secre-trio, explicando, ainda, queos helicpteros maiores queno podem pousar no Corpode Bombeiros, trazendo vti-mas das enchentes para aunidade hospitalar, estousando o campo do EstdioRei Pel.

    O secretrio informou,tambm, que a Polcia Militar,o Corpo de Bombeiros e aVigilncia Sanitria renovarampor mais 30 dias o laudo tcni-co para funcionamento do es-tdio que poder receber jogosnormalmente.

  • Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010B2 | Esportes

    Webber vence na Inglaterra e ironiza RBR> FRMULA 1

    Australiano faz corrida tranquila e ironiza equipe pelo rdio. Sebastian Vettel comete erro, mas chega na stima colocao

    Globoesporte.com

    O clima na RBR no era dosmelhores aps o treino classifi-catrio para o GP da Inglaterra.A polmica da nova asa diantei-ra dada a Sebastian Vettel noagradou a Mark Webber, quereclamou publicamente. E aconfuso acabou sendo levadapara a pista. Aps uma pssimalargada do alemo, o australia-no se aproveitou e assumiu aponta. Mas Vettel no se con-tentou e tentou dar o troco nasegunda curva, a Maggots. Eleexagerou, quase tocou no com-panheiro e saiu da pista.Webber lucrou e teve pista livrepara vencer a corrida emSilverstone com tranquilidade.Na comemorao pelo rdio docarro, ele ainda ironizou a deci-so na equipe no sbado.

    - Nada mau para o pilotonmero dois - diz Webber. Oaustraliano no deu chances e

    chegou pouco mais de um se-gundo frente de Lewis Ha-milton, da McLaren, que ficouem segundo durante toda a cor-rida. O alemo Nico Rosberg, daMercedes, completou o pdio aoganhar a terceira posio deFernando Alonso, da Ferrari. Oespanhol foi punido com umdrive through aps ultrapassarRobert Kubica, da Renault, cor-tando caminho, em um lancediscutvel, e caiu para 14 na cor-rida. Atual campeo da Frmula1, Jenson Button largou em 14,ganhou dez postos e chegou emquarto. Aps mais uma bela cor-rida, Rubens Barrichello foi omelhor brasileiro em Silversto-ne: terminou em quinto. O brasi-leiro da Williams fez uma belalargada, ganhou posies e semanteve andando no ritmo dosprimeiros colocados. KamuiKobayashi, da Sauber, se desta-cou mais uma vez e conseguiuficar em sexto com o carro ruim

    da equipe sua. Vettel, que caiumuito no incio, brigou muitonas voltas finais contra AdrianSutil e conseguiu a stima posi-o na penltima volta. O com-patriota da Force India chegouem oitavo. Felipe Massa caiu

    para ltimo na largada, apstocar rodas com Alonso, e faziauma corrida de recuperao aterrar e ter de fazer um pit stopextra. O brasileiro da Ferrarichegou em 15, uma posioatrs do companheiro espanhol.

    Lucas di Grassi, outro piloto dopas na corrida, teve problemasem seu VRT e abandonou aprova na nona volta, aps reco-lher seu carro aos boxes. Com oresultado, Hamilton ampliousua vantagem no campeonato.O ingls tem agora 145 pontos,12 frente do companheiroButton. Com 128, Webber subiupara terceiro aps a vitria, dei-xando Vettel em quarto, com121. Massa o oitavo, com 67, eBarrichello tem 29 na 11 posi-o. A prxima corrida ser dis-putada em Hockenheim, naAlemanha, no dia 25 de julho.

    METRALHADORAA RBR sempre se orgulhou

    de ser uma equipe sem tantosbloqueios quanto as demais. Otime sempre evitou cortar asasas de seus pilotos e tinha umapostura relaxada no paddock.S que o GP da Inglaterra mos-trou que o molho parece ter

    desandado. Webber voltou abater na RBR na entrevista cole-tiva aps a corrida. O australia-no disse que no teria renovadocom a equipe austraca se sou-besse que seria tratado da formacomo aconteceu em Silverstone.Ele espera que a polmica desbado tenha sido a ltima destetipo e quer que os pilotos sejamtratados da mesma forma den-tro do time.

    - A situao de sbado foinica e a primeira vez que tive-mos problemas. Nunca teriarenovado se soubesse que fa-riam isso comigo. Fiquei decep-cionado. Continuarei a agir damesma forma e espero que te-nha acabado. Tive vrios obst-culos na minha carreira, s vezesno lado pessoal. Acho que pode-mos julgar o carter de uma pes-soa vendo como ela reage a umaadversidade. Tenho um poucomais disso que os outros pilotos- diz Webber.

    Reuters

    Demonstrando insatisfao com a equipe, Webber vence na Inglaterra

    Mrcio e Ricardo ficam em 3 no MundialOuro em Atenas-2004, prata

    em Sydney-2000 e bronze emPequim-2008, Ricardo se juntoua Mrcio, prata na ltima ediodos Jogos Olmpicos, h poucomais de dois meses. Neste do-mingo, a dupla conseguiu con-quistar sua primeira medalha noCircuito Mundial de vlei depraia. Foi bronze no Grand Slamde Gstaad, nos alpes suos, aoderrotar os poloneses Fijalek ePrudel por 21/16 e 21/15.

    Os brasileiros subiram ao la-do dos campees Todd Rogers ePhil Dalhausser, dos EstadosUnidos, e dos segundos coloca-dos Eric Koreng e David Klem-perer, da Alemanha.

    - Fizemos uma tima campa-nha em Gstaad e por detalhesno chegamos final. Esta me-dalha de bronze muito impor-

    tante e mostra que estamos nocaminho certo. Alm disso, estebom resultado em um GrandSlam nos ajudar bastante aentrar no ranking mundial, que nossa primeira meta nestatemporada - diz Mrcio.

    Quando jogava com Ema-nuel, Ricardo foi hexacampeodo Circuito Mundial (2000/2003/2004/2005/2006/2007) evice em 1999. Mrcio, com FbioLuiz, ganhou o CampeonatoMundial 2005, na Alemanha.

    Com a vitria em Gstaad, osamericanos, campees olmpi-cos, seguem liderando o rankingmundial, agora com 5.180 pon-tos, contra 3.660 dos brasileirosAlison e Emanuel. Os espanhisHerrera e Gavira tm 3.440 e osatuais campees Brink eReckermann, da Alemanha, que

    esto machucados, 3.000.

    JULIANA E LARISSA O duelo foi mais complicado

    do que Juliana e Larissa espera-vam, mas o resultado j bas-

    tante familiar. As condies cli-mticas no ajudaram e a finalteve de ser interrompida porquase trs horas. No retorno quadra sua, as tetracampesmundiais venceram as alemes

    Sara Goller e Laura Ludwig por2 sets a 0 (21/17 e 24/22) e subi-ram ao lugar mais alto do pdiodo Grand Slam de Gstaad. O ter-ceiro lugar ficou com as chinesasChen Xue e Zhang Xi, que bate-ram as brasileiras Talita e MariaElisa, por 23/21 e 21/16.

    Com a conquista na Sua,Juliana e Larissa somam 33 me-dalhas de ouro no CircuitoMundial. O resultado deixa aparceria a apenas um ttulo de seigualar ao recorde brasileiro nacompetio, que pertence aRicardo e Emanuel, dupla des-feita em 2009. J a melhor marcada histria das americanasKerri Walsh e Misty May, com35 etapas vencidas.

    A final em Gstaad foi inter-rompida quando o placar mos-trava 4 a 4 no primeiro set. Um

    forte chuva, com raios e pedrasde granizo, caram sob a arenasua. O jogo foi retomado quasetrs horas depois, com vitria dadupla brasileira.

    Os pontos conquistados noGrand Slam suo deram maiorvantagem para Juliana/Larissana disputa pelo quinto ttulodo Circuito Mundial. As brasi-leiras esto com 4.460 pontosno ranking, contra 3.660 dasamericanas Jennifer Kessy eApril Ross. Com a quarta colo-cao em Gstaad, Talita eMaria Elisa chegaram a 3.500 ese aproximaram da dupla dosEstados Unidos.

    Depois de Gstaad, o Cir-cuito Mundial ter uma sema-na de interrupo at a prxi-ma etapa, na cidade francesade Marselha.

    Divulgao/ CBV

    Ricardo e Mrcio / Juliana e Larissa chegam ao pdio no Circuito Mundial

    > VLEI DE PRAIA

  • Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010 Publicidade |B3

  • Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010B4 | Esportes

    Ol da Espanha - a frica uma arena> COPA DO MUNDO

    Iniesta faz o gol do sofrido ttulo da Fria, o primeiro da histria, no segundo tempo da prorrogao contra a HolandaGloboesporte.com

    Um ttulo que nunca haviasido conquistado jamais viriafacilmente. Ainda mais parauma seleo que sempre teve afama de fracassar na hora H.Amarelona? No. Sua cor ver-melha. E o ttulo finalmenteveio. Para a torcida da Espanha,pareceu que nunca viria. No-venta minutos que viraram 120.Ou melhor, 115, quando Iniestaestufou a rede e tirou da gar-ganta um grito entalado h umaeternidade. Uma conquista comdireito a 0 a 0 no tempo normal,1 a 0 sobre a Holanda na prorro-gao, desabafos, choro... A pri-meira Copa do Mundo nafrica viu nascer o oitavo cam-peo da histria. A partir destedomingo, a Espanha pode colo-car uma estrela no peito e exibirpara o planeta que amarela acor da taa na mo dos seusjogadores. A histria dessa novacampe mundial no comeouno Soccer City. No incio tinhaoutro tcnico, Luis Aragons, equase os mesmos jogadores. Otime vencedor da Eurocopa de

    2008 transformou a Fria naseleo a ser batida. O treinadormudou, entrou Vicente delBosque, voltou a decepo: fra-casso na Copa das Confede-raes, derrota na estreia doMundial contra a Sua. Mas Otime que melhor toca a bola noplaneta deu a volta por cima. Etermina 2010 no topo. As duasequipes comearam o jogo com

    as formaes que venceram nasemifinal. Assim, FernandoTorres continuou no banco daEspanha e Pedro foi titular noataque. E o artilheiro DavidVilla ficou preso entre oszagueiros, com pouca mobilida-de. A Laranja contou com suafora mxima, do 1 a 11, com asestrelas Sneijder e Robben pre-sentes. A Fria conseguiu ter

    mais posse de bola, do jeito quegosta, durante os primeiros 90minutos: 57%. Mas no conse-guiu marcar nos 12 chutes queteve, enquanto a Laranja tentounove. Pela primeira vez desde1994, quando o Brasil bateu aItlia nos pnaltis, a final termi-nou com 0 a 0 e foi para a pror-rogao. Com o Soccer Citylotado pela segunda vez no

    Mundial (84.490 torcedores,mesmo pblico da partida deabertura), Espanha e Holandafizeram a final com o maiornmero de cartes amarelos dahistria: 13. Ainda teve um ver-melho para Heitinga, na prorro-gao.

    TUMULTOA poucos instantes de as

    selees de Espanha e Holan-da entrarem no gramado nestedomingo, um torcedor inva-diu o campo do Soccer City equase pegou a taa da Copado Mundo. Um seguranaconseguiu evitar o problemamaior ao dar um soco nohomem, que carregava umgorro na mo e parecia querercoloc-lo no trofu.

    Fotos: Agncia AFP

    Iniesta, jogador do Barcelona, entra para a histria ao marcar na prorrogao, o gol da vitria sobre a HolandaTorcedor tenta tocar na taa do mundial, mas impedido por seguranas

    Prefeitura interrompe obrasem virtude das fortes chuvas

    Assim como em outros mu-nicpios, a cidade de So Luizdo Quitunde sofreu com aschuvas que assolaram o esta-do. Devido ao alagamento cau-sado pelas guas no ms de ju-nho e no comeo deste ms al-gumas obras foram interrom-pidas e a Prefeitura teve de fi-xar um calendrio de aes.

    Segundo relatos da popula-o, a forte chuva de junhotransbordou rios e inundoumunicpios como Unio dosPalmares e Murici, onde mui-tas casas foram destrudas.Aqui, um total de 30 famliasficaram desabrigadas. A Pre-feitura alugou casas para abri-gar essas pessoas.

    Segundo o prefeito CceroCavalcante, essa a priorida-de. "No podemos deixar que apopulao fique desabrigada. uma obrigao nossa ampa-rar e ver o que se est preci-sando", explicou. A idia sur-

    giu aps a necessidade da reto-mada do ano letivo na rede es-colar, j que essas famlias esta-vam em abrigos improvisados,impedindo o retorno das ativi-dades escolares.

    Do mesmo modo, as obrasna cidade sero retomadas as-sim que a situao for total-mente resolvida, continuandoo beneficiamento aos habitan-tes de So Luiz do Quitunde.

    Mrcio ndrei

    Ccero Cavalcante atende flagelados e depois retoma obras na cidade

    Alemanha bate Uruguai etermina em 3 lugar na Copa

    Com a chuva fina molhan-do a grama em Porto Eliza-beth e um currculo j repletode conquistas, a Alemanhabem que podia ter entrado emcampo neste sbado dispostaapenas a cumprir tabela antesdo voo de volta para casa.No foi bem assim. Do outrolado do campo, havia umUruguai faminto pela vitria,e o que se viu na disputa doterceiro lugar foi um jogo decinco gols e duas viradas.Com 3 a 2 no placar e um tra-vesso salvador aos 48 minu-tos do segundo tempo, os ale-mes so os donos do bronzena Copa do Mundo da fricado Sul.

    O resultado no estdio Nel-son Mandela Bay estica a famado polvo Paul, que segue comaproveitamento de 100% nospalpites. Para a final deste do-mingo, s 15h30m, o moluscoapostou na Espanha para batera Holanda e se tornar a oitavacampe na histria dos Mun-diais.

    O meia Mller, que voltou

    de suspenso e acabou sendoeleito o melhor da partida,abriu o placar para os alemes.Cavani e Forln viraram para oUruguai, Jansen empatou denovo, e coube ao volante Khe-dira fazer o gol da vitria. Ogoleiro uruguaio Muslera, he-ri nas quartas de final contraGana, falhou duas vezes. For-ln teve a chance de empatar o

    jogo no ltimo lance e forar otempo extra, mas cobrou umafalta no travesso e, logo emseguida, ouviu o apito final dojuiz. A partida terminou, eKlose, de agasalho, no saiu dobanco. Sentindo dores nas cos-tas, o atacante no entrou emanteve seus 14 gols em Co-pas, um a menos que o recordede Ronaldo Fenmeno.

    O ttulo no veio, mas os alemes festejaram muito o terceiro lugar

    > SO LUIZ

  • Primeira Edio | 12 a 18 de julho, 2010 Especial |B5

    Advogado diz que Bruno e osdemais acusados negam crime

    Sanguinetti pode entrar na investigaoO advogado do goleiro suspen-

    so do Flamengo, Bruno Fernandes,est montando uma equipe paralelade peritos e mdicos legistas parainvestigar o caso do desaparecimen-to e possvel morte da jovem ElizaSamudio, ex-amante de Bruno. rcioQuaresma contou ao R7 neste sba-do que j entrou em contato comalgumas pessoas, inclusive o legistaalagoano George Sanguinetti.