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MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR HOSPITAL UNIVERSITARIO WALTER CANTDIO SERVIO DE FARMCIA

MANUAL DE BOAS PRTICAS NO AVIAMENTO DE PRESCRIES MDICAS DO HUWC/UFC

Fortaleza Agosto/2009

Prof. Jesualdo Pereira FariasReitor da Universidade Federal do Cear

Silvio Paulo da Costa Arajo Rocha FurtadoDiretor Geral do HUWC/UFC

Regina Clia GomesDiretora Administrativa do HUWC/UFC

Maria Airtes Vieira VitorianoDiretora Mdica do HUWC/UFC

Miguel ngelo Nobre e SouzaDiretor de Ensino e Pesquisa do HUWC/UFC

Maria Dayse PereiraDiretora de Enfermagem do HUWC/UFC

Eugenie Desire Rabelo NriPresidente da Comisso de Farmcia e Teraputica Gerente de Risco do HUWC/UFC

Tatiana Amncio CamposChefe do Servio de Farmcia do HUWC/UFC

M294 Manual de Boas Prticas no Aviamento de Prescries Mdicas/ Pinheiro, A. N.; Holanda Neto; J. E. De; Nri, E.D.R.; Campos, T. A. [et al.]. Fortaleza: Universidade Ferderal do Cear, Hospital Walter Cantdio, 2009. 48p. : il 1. Servio de Farmcia 2. Dispensao de Medicamentos I.Campos, Tatiana Amncio (org) II. Nri, Eugenie Derie Rabelo III. Beserra, Nathlia Martins(org), IV. Camila Peixoto de Lima (org) CDD615.5

APRESENTAO

A assistncia integral e de qualidade ao paciente , para quem trabalha na rea da sade, a bssola maior das aes do cotidiano.Amparada pelas questes ticas e humansticas, buscando harmonizar conceitos e padronizar condutas, os farmacuticos do Setor de Dispensao de Medicamentos aos Pacientes Internos do HUWC/UFC idealizaram, elaboraram e agora atualizaram o presente manual. Esse manual tem como objetivos, harmonizar a rotina, melhorar a qualidade da mesma, facilitar o processo de transmisso de conhecimentos aos acadmicos de Farmcia (graduandos) e residentes (ps-graduandos), alm de servir como referncia para farmacuticos de outras instituies que desejam conhecer as rotinas do Servio, no que se refere ao aviamento e dispensao de medicamentos aos pacientes internados em nossa instituio. A conscincia da necessidade de reviso sistemtica das prticas profissionais, bem como a imensa preocupao em servir de forma adequada ao prximo, foram as foras motrizes deste trabalho. Nele possvel encontrar glossrio; padronizao de abreviaturas; normas gerais de aviamento; aviamento de: medicamentos injetveis, de uso oral, de uso tpico, medicamentos termolbeis, medicamentos da Portaria 344/98, solues parenterais de grande volume, antimicrobianos e materiais mdico-hospitalares; composio dos kits padronizados e rotinas de auxiliares e farmacuticos por turno. Lanando mo das palavras sbias de Paulo Coelho, conhecendo a efervescncia cientfica tpica dos que fazem o Servio de Farmcia do HUWC e acreditando na imensa importncia desse instrumento para a melhoria da qualidade da assistncia farmacutica hospitalar em nossa instituio, apresentolhes o presente manual e encerro agradecendo: Senhor, proteja as nossas dvidas, porque a dvida uma maneira de rezar. ela que nos faz crescer, porque nos obriga a olhar sem medo para as muitas respostas de uma mesma pergunta..

Eugenie Desire Rabelo NriGerente de Riscos do HUWC/UFC

1 edio Junho de 2004 10 pginas Coordenao dos Trabalhos: Karla Bento do Nascimento Magalhes Equipe Tcnica: Alene Barros de Oliveira Alexsandra Nunes Pinheiro ngela Maria Pita Tavares de Luna Carlos Eduardo Pereira Lima Carlos Tiago Martins Moura Edna Maria Lima Gonalves Eugenie Desire Rabelo Nri Flvio Alves Alcntara Francisco Xavier Sabia Coelho Henry Pablo Lopes Campos e Reis Jlio Csar Nogueira Torres Karla Bento do Nascimento Magalhes Paulo Jos de Sousa Neto Paulo Pacelli Bezerra Filizola Trres Smia Graciele Maia Oliveira Sammara Tavares Nunes Tatiana Amncio Campos Valeska Queiroz de Castro Reviso: Eugenie Desire Rabelo Nri Tatiana Amncio Campos 2 edio Agosto de 2009 43 pginas Coordenao dos Trabalhos: Alexsandra N. Pinheiro e Joo E. de Holanda Neto Equipe Tcnica: Alene Barros de Oliveira Alexsandra Nunes Pinheiro ngela Maria Pita Tavares de Luna Aronai Salmon da Cruz Lobato Carlos Eduardo Pereira Lima Carlos Tiago Martins Moura Edna Maria Lima Gonalves Elizabeth Ribeiro Yokobatake Sousa Eugenie Desire Rabelo Nri Flvio Alves Alcntara Francisco Xavier Sabia Coelho Joo Evangelista de Holanda Neto Paulo Jos de Sousa Neto Paulo Pacelli Bezerra Filizola Trres Smia Graciele Maia Oliveira Samara Tavares Nunes Tatiana Amncio Campos Valeska Queiroz de Castro Residentes Colaboradores: Camila Peixoto de Lima Freire Jos Martins de Alcntara Neto Nathlia Martins Beserra Reviso: Eugenie Desire Rabelo Nri Tatiana Amncio Campos

SUMRIO1. Conhecendo o Servio de Farmcia do HUWC/UFC.........................................8 2. Sistema de distribuio utilizado........................................................................9 3. Padronizao de Horrio de Atendimento..........................................................9 4. Conhecendo as principais Formas Farmacuticas...........................................10 4.1. Medicamentos Injetveis....................................................................10 4.2. Medicamentos de Uso Oral.................................................................11 4.3. Formas Farmacuticas de Uso Tpico................................................12 4.4. Formas Farmacuticas administradas atravs de mucosas................13 5. Rotina de solicitao de Anfotericina B Lipossomal..........................................14 6. Rotina de recebimento de doaes..................................................................14 7.Rotina de recebimento de Emprstimos e Compra Direta por Suprimento de Fundo..................................................................................................................15 8. Rotina de Solicitao e Recebimento de Solicitao de Compra de Medicamentos No-Padronizados......................................................................15 9. Rotina Geral de Anlise da Prescrio Mdica.................................................16 9.1. Observaes Gerais..........................................................................16 9.2. Dispensao dos Medicamentos Injetveis.......................................19 9.3. Dispensao dos Medicamentos Orais..............................................20 9.4. Dispensao dos Medicamentos de Uso Tpico................................21 9.5. Dispensao de Antimicrobianos.......................................................21 9.6. Dispensao de Medicamentos Termolbeis.....................................22 9.7. Dispensao de Medicamentos em Dose Unitria.............................23 9.8. Dispensao de Kits..........................................................................23 9.9. Dispensao de Artigo Mdico-Hospitalar de Uso nico....................24 10. Conhecendo o Aviamento da Prescrio Mdica............................................25 10.1. Aviamento de Medicamentos Injetveis...........................................25 10.2. Aviamento de Medicamentos de Uso Oral........................................28 10.3. Aviamento de Antimicrobianos.........................................................28 10.4.Aviamento de Medicamentos que possuem Kits...............................30 10.5. Aviamento de Medicamentos em Dose Unitria...............................31 10.6. Aviamento de Solues Parenterais de Grande Volume...................31 10.7. Outras Situaes de Dispensao...................................................32 11. Conferncia das Prescries Mdicas Preparadas........................................32 12. Redirecionamento de consumo.....................................................................32 13. Abreviaturas padronizadas no aviamento de PM............................................34 14. Abreviaturas utilizadas nas Prescries Mdicas...........................................35 15. Atribuies do Setor de Dispensao de Medicamentos a Pacientes Internos.....36 Anexos....................................................................................................44

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLASAD AD BACT AG/ag AMP/amp BIC CAF CCIH EQ EQ BIC EV FA FCC FF HUWC HV IM LABMA MMH MS NHE NP PM QSP SDMPI SER SF SG SN SNE SNG SPGV SUS UFC UTI VO gua Destilada gua Destilada Bacteriosttica Agulha Ampola Bomba de Infuso Contnua Central de Abastecimento Farmacutico Comisso de Controle de Infeco Hospitalar Equipo Equipo para Bomba de Infuso Contnua Endovenoso Frasco-ampola Farmcia do Centro Cirrgico Falta na Farmcia Hospital Universitrio Walter Cantdio Hidratao Venosa Intramuscular Laboratrio de Manipulao Material Mdico-Hospitalar Ministrio da Sade Ncleo Hospitalar de Epidemiologia No Padronizado Prescrio Mdica Quantidade suficiente para Setor de Dispensao de Medicamentos aos Pacientes Internos Seringa Soro Fisiolgico Soro Glicosado Se Necessrio Sonda Nasoenteral Sonda Nasogstrica Soluo Parenteral de Grande Volume Sistema nico de Sade Universidade Federal do Cear Unidade de Terapia Intensiva Via Oral

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GLOSSRIOPreparar o medicamento prescrito (receita): aviar uma receita www.michaelis.uol.br. Compatibilidade Capacidade de se combinarem ou permanecerem juntas sem efeitos indesejveis. www.michaelis.uol.com.br Procedimento para preparar uma soluo menos concentrada a partir de outra Diluio mais concentrada pela adio de solvente.www.geocities.com Dispensao o ato do profissional farmacutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um paciente, geralmente como resposta a apresentao de uma receita elaborada por um profissional autorizado. Neste ato, o farmacutico informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. So elementos importantes da orientao, entre outros, a nfase no cumprimento da dosagem, a influncia dos alimentos, a interao com outros medicamentos, o reconhecimento de reaes adversas potenciais e as condies de conservao dos produtos. PORTARIA GM N 3.916, DE 30 DE OUTUBRO DE 1998 a capacidade de um produto manter inaltervel suas propriedades e seu Estabilidade desempenho durante um tempo definido, de acordo com as condies previamente estabelecidas, relacionadas a sua identidade, concentrao ou potncia, qualidade, pureza e aparncia fsica. RDC N 157, DE 31 DE MAIO DE 2002 Forma Estado fsico no qual se apresenta um medicamento com o objetivo de facilitar Farmacutica seu fracionamento, posologia, administrao, absoro e conservao. RDC N 157, DE 31 DE MAIO DE 2002 Fotossensibilidade Propriedade que tm os medicamentos de sofrer alterao sob ao da luz www.michaelis.uol.com.br Hidratao Forma de tratamento clnico de pessoas portadoras de desidratao o qual Venosa realizado atravs da administrao de solues diretamente por via endovenosa. um procedimento mdico e deve ser feito por profissionais habilitados. www.wikipedia.org ndice Relao que se faz entre a dose curativa e a dose mxima tolerada. Teraputico www.pdamed.com.br Medicamento Medicamento que no foi selecionado pela Comisso de Farmcia e Teraputica No Padronizado para ser padro, porm utilizado na instituio. Medicamento selecionado para constituir o estoque da farmcia hospitalar, Medicamento objetivando o atendimento mdico hospitalar de acordo com suas necessidades Padronizado e peculiaridades locais. GOMES, Maria Jos Vasconcelos de Magalhes; REIS, Adriano Max Moreira. Cincias farmacuticas: uma abordagem em farmcia hospitalar. So Paulo: Rio de Janeiro; Atheneu, 2003. 558 p. Regulamento Tcnico sobre substncias e medicamentos sujeitos a controle Portaria 344/98 especial PORTARIA N 344, DE 12 DE MAIO DE 1998. Posologia Formas de administrao de remdios alopticos: quantidade, frequncia, diluio, etc. www.bvs.br Prescrio Ato de definir o medicamento a ser consumido pelo paciente, com a respectiva dosagem e durao do tratamento. Em geral, esse ato expresso mediante a elaborao de uma receita mdica. PORTARIA GM N 3.916, DE 30 DE OUTUBRO DE 1998 Produtos para So aqueles enquadrados como produto mdico ou produto para diagnstico de a Sade uso in vitro. RDC N 38, DE 4 DE JUNHO DE 2008. Pronturio Conjunto de documentos e informaes referentes a um paciente e geralmente contm: diagnstico provvel ou definido, estado social, evoluo mdica, exames, adendo de internao contendo informaes como origem da doena e histrico do paciente. www.wikipedia.org Sistema de Forma de dispensao de medicamento ou produtos para sade dentro da Distribuio intituio. Pode ser classificado em: coletivo, individual e unitrio. de Medicamento Via de o caminho pelo qual um medicamento colocada em contato com o organismo. Administrao Www.wikipedia.org Aviamentoe

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1. Conhecendo o Servio de Farmcia do HUWC/UFCO Servio de Farmcia do HUWC ligado hierarquicamente Diretoria Administrativa do HUWC e desenvolve atividades clnicas, tcnicas, administrativas, educacionais e consultivas. O corpo tcnico composto de farmacuticos e auxiliares que se apiam e, juntos, fazem com que o Servio caminhe rumo ao desenvolvimento da sua misso que Prestar assistncia farmacutica de qualidade aos clientes internos e externos do HUWC, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos e produtos para a sade bem como atividades de ensino, pesquisa e extenso. Imbudo deste mesmo propsito, o Setor de Dispensao de Medicamentos aos Pacientes Internos (SDMPI) se insere no sistema de assistncia farmacutica hospitalar do HUWC/UFC, como parte essencial, funcionando ininterruptamente durante os trs turnos do dia e todos os dias do ano, para atender as necessidades dos pacientes no tocante a medicamentos e material mdico-hospitalar, dispensando-os atravs dos sistemas individual e unitrio para 24h. O SDMPI conta diariamente com 04 (quatro) farmacuticos e 08 (oito) auxiliares e 03 (trs) digitadores distribudos nos turnos da manh e tarde. No perodo noturno 03 (trs) auxiliares trabalham alternadamente em plantes de 12 horas, todos sob a orientao do coordenador geral do setor. Nos finais de semana e feriados, 10 (dez) farmacuticos e 18 (dezoito) auxiliares se revezam em plantes diurnos de 12 horas, divididos em equipes com 02 farmacuticos, quatro auxiliares, um digitador e pelo menos um residente. Desta forma, o SDMPI atende um total de 243 leitos distribudos em dois blocos:Bloco Cirrgico POSTO 1 POSTO 2 POSTO 3 Transplante Heptico e Renal. Cirurgia Plstica, Oftalmologia, Vascular Cabea/ Pescoo, Traumato/Ortopedia, Urologia e Geral. Cirurgia Geral, Mastologia, Vascular, Proctologia, Otorrinolaringologia, Torcica e Pediatria. Leitos 160 - 186 187 - 218 219 - 249

Unidade Terapia Intensiva Adulto. UTI CLNICA I Hematologia e Reumatologia. Bloco CLNICA II A Clnica Mdica, Cardiologia, Pneumologia. Clnico Neurologia, Infectologia, Tisiologia. Nefrologia CLNICA II B Reumatologia,Gastroenterologia, Pneumologia. CLNICA III Dermatologia, Endocrinologia e Psiquiatria. CLNICA IV Pediatria.o

Leitos 1-6 1 - 22 23 - 56 57 - 94 95-114 115-146

O SDMPI atende tambm alguns setores de exames e diagnstico como a hemodinmica e endoscopia e ambulatrios especializados como a pulsoterapia para pacientes internos e externos.8

2. Sistema de distribuio utilizado.O Servio de Farmcia do HUWC distribui medicamentos para os pacientes Internos atravs dos sistemas individual e unitrio, para 24h, tomando como referncia legal mxima a prescrio mdica. Entende-se a prescrio mdica como a ordem escrita, em papel da instituio, devendo conter a identificao completa do paciente (nome completo, nmero de pronturio, leito, servio e clnica), procedimentos e medicamentos escritos com o nome genrico (utilizando a Denominao Comum Brasileira ou, em sua ausncia, a Denominao Comum internacional), em letra legvel, em portugus, que utilizam preferencialmente, as abreviaturas padronizadas na instituio, escritas, devidamente datada, assinada e contendo o nmero do registro profissional ou carimbo do prescritor (com o nmero do registro). No HUWC somente so aviadas e dispensadas prescries elaboradas por mdicos e odontlogos.

3. Padronizao de horrio de atendimentoComo forma de facilitar o trabalho de atendimento aos pacientes, as unidades tm seus atendimentos subdivididos em turnos e estes em horrios, de forma a permitir o cumprimento dos diversos passos da dispensao e administrao, evitando atrasos no atendimento ao paciente.TIPO DE SISTEMA DE DISTRIBUIO HORRIO PADRO DE ADOTADO / TIPO DE PRODUTOS CONFERNCIA DE DISPENSADOS MEDICAMENTOS E MMH NAS UNIDADES DE INTERNAO 10:00 h Individual (Medicamentos e SPGV) UTI Individual (Medicamentos, MMH e SPGV) POSTO 02 E 03 11:00 h Individual (Medicamentos EV e SC, MMH 11:00 h CLNICA IV e SPGV) Unitria (VO) a 11:00 h Individual (Medicamentos,MMH e SPGV) CLNICA III 14:00 h Individual (Medicamentos, MMH e SPGV) POSTO 01 14:00 h Individual (Medicamentos, MMH e SPGV) CLNICA I 16:00 h Individual (Medicamentos, MMH e SPGV) CLNICA II A 16:00 h Individual (Medicamentos, MMH e SPGV) CLNICA II B UNIDADELegenda: SPGV: Solues Parenterais de Grande Volume; MMH: Material Mdico Hospitalar de uso nico; EV: Endovenoso; SC: Subcutneo; VO: Via-oral.

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4. Conhecendo as principais Formas Farmacuticas4.1. Medicamentos Injetveis Os medicamentos injetveis tm ampla utilizao no meio hospitalar e possuem peculiaridades que os diferenciam das demais formulaes. As principais peculiaridades so: esterilidade, apirogenicidade e estabilidade. As principais formas farmacuticas injetveis disponveis so: ampola (1), frasco-ampola (2), bolsa sistema fechado (3) e seringas preenchidas (4).

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Quando acondicionado em ampola (1), aps aberto, o medicamento deve ter utilizao imediata, pois perde a estabilidade microbiolgica e, portanto, no pode ser reaproveitado. Para o medicamento acondicionado em frasco-ampola (2), a reutilizao do medicamento pode ser feita, respeitada as caractersticas de estabilidade fsicoqumica, pois a borracha auto-vedante permite a manuteno da estabilidade microbiolgica, desde que obedecidas as boas prticas de preparo de solues parenterais. Observar sempre as recomendaes do fabricante quanto reconstituio (volume e tipo de reconstituinte), diluio,estabilidade e forma de administrao.

Alguns produtos endovenosos - EV so prontos pra uso e no necessitam ser diludos ou aspirados ou reconstitudos. Pode-se citar como exemplos de medicamentos prontos para uso: Ciprofloxacino, Fluconazol, Levofloxacino, Metronidazol, Albumina Humana, Imunoglobina Humana e Lipdeo do leo de soja.10

4.2. Medicamentos de Uso Oral 4.2.1. Formas Farmacuticas Slidas: Comprimidos: so formas slidas de um p medicamentoso, preparado por compresso, adicionado ou no de substncias aglutinantes. Podem ter ranhura para permitirem uma diviso equilibrada da dose.Comprimidos de ao prolongada (retard) ou de libertao controlada so preparados para serem absorvidos de forma gradual. NO DEVEM SER MASTIGADOS OU TRITURADOS. Comprimidos com revestimento entrico resistem dissoluo no pH cido do estmago, mas dissolvem-se no pH alcalino do intestino. Utilizados para frmacos que so destrudos ou inativados pelo pH cido. NO DEVEM SER MASTIGADOS OU TRITURADOS.

Drgeas: so comprimidos revestidos com sacarose. Seu processo feito conforme um comprimido simples, porm aps sua fabricao ele passa por um processo na Drageadeira onde feita a aplicao de dois tipos de xarope, o xarope fino e o xarope grosso, alm da soluo de brilho (que confere um melhor visual ao comprimido). Geralmente drgeas so utilizadas para mascarar sabores desagradveis dos princpios ativos. NO DEVEM SER MASTIGADOS OU TRITURADOS. Pastilhas: so pequenos discos que contm um frmaco numa base aromatizada. Devem ser completamente dissolvidos na boca, para que assim se liberte o frmaco. Normalmente exercem o seu efeito teraputico na mucosa oral. Cpsulas: so preparados nos quais uma ou mais substncias (lquido ou p) so colocadas dentro de um invlucro gelatinoso, que se dissolve no tubo gastrointestinal e liberta o medicamento para ser absorvido. Forma adequada para administrao de frmacos com sabor desagradvel. Devem ser deglutidas inteiras.Cpsulas de ao prolongada, retardada ou contnua (retard) so preparadas para serem absorvidas de forma gradual. Possibilitam a libertao contnua e gradual do frmaco devido aos diferentes nveis de dissoluo dos grnulos contidos na cpsula. Reduz o nmero de doses a administrar por dia e no devem ser trituradas, nem mastigadas, nem o seu contedo esvaziado para misturar com alimentos ou lquidos, pois pode alterar a absoro. Cpsulas tambm podem ser utilizadas para a administrao de produtos que devem ser inalados, como o caso do Formoterol, onde a cpsula perfurada em um "Inhaller" e depois o princpio ativo contido dentro da cpsula aspirado pelo paciente.

Ps: so medicamentos slidos que so misturados com lquidos (gua ou sucos) antes da sua administrao. Ex: Poliestirenossulfonato de clcio.11

Formas efervescentes: so fornecidas a alguns ps e comprimidos, que so diludos antes da administrao. O objetivo aumentar o efeito teraputico ou melhorar o sabor. 4.2.2. Formas Farmacuticas Lquidas: Xaropes: so frmacos dissolvidos numa soluo concentrada de acar (sacarose) ou muito aromatizada a fim de dissimular o sabor desagradvel, especialmente indicados para crianas, j que possuem um sabor mais agradvel, de mais fcil administrao e mais fcil o ajuste da dose. Solues: so misturas homogneas de lquidos e slidos. Habitualmente tm um sabor desagradvel. Suspenses: so misturas de partculas slidas em meio lquido. As partculas precipitam quando a soluo fica em repouso. necessrio agitar antes da administrao para a distribuio uniforme das partculas. Emulses: so feitas a partir de gorduras (leos ou vaselina) dispersas em outro lquido. Disfaram o mau sabor ou proporcionam uma melhor solubilidade do frmaco. Devem ser agitadas antes da administrao. Elixires: so preparaes de frmaco em um solvente alcolico. Utilizados para frmacos no solveis em gua.Essas formas farmacuticas podem ser fracionadas nas doses especficas de cada paciente em dosadores orais.

4.3. Formas Farmacuticas de Uso Tpico Loes: so suspenses de um p insolvel em gua ou substncias dissolvidas num lquido espesso, tais como o xido de zinco, a loo de calamina, utilizados como calmantes, proteo da pele e para aliviar o rubor e prurido. Devem ser agitados antes do uso. Cremes: so leos emulsionados em 60 a 80% de gua, de modo a formar um lquido espesso ou um slido mole, como os cremes antifngicos. Pomadas: so preparaes semi-slidas numa base gorda como a lanolina ou a vaselina, completa ou moderadamente absorvidas pela pele. Conservam a umidade e aumentam a absoro do frmaco. So o veculo mais eficaz para a absoro de frmacos pela pele. Ps: so partculas slidas finas de um frmaco que tm o talco como base. Normalmente so espalhados na pele e secam a pele. Desaparecem facilmente e necessitam de aplicao frequente.

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Ges: so misturas semi-slidas que se liquefazem quando aplicadas na pele, evaporam-se rapidamente, formando uma pelcula permevel. Alguns corticosterides so fornecidos nesta forma, para evitar a absoro e os consequentes efeitos sistmicos. Adesivos transdrmicos: so adesivos impregnados com um frmaco, que absorvido lentamente atravs da pele, como por exemplo, a nitroglicerina e o fentanil. 4.4. Formas Farmacuticas administradas atravs de mucosas DE USO RETAL: Supositrios: so microclisteres, de formas slidas, que contm soluo para enema de pequeno volume, previamente embalada, destinadas a serem introduzidas num orifcio corporal (nus). Com a temperatura do corpo, a substncia dissolve-se e absorvida pela mucosa. Devem ser armazenados em local fresco. VAGINAL: vulos e cremes vaginais: so fornecidos com aplicador para a irrigao vaginal. NASAL: Gotas nasais: so preparaes aquosas, isotnicas e tamponadas que restabelecem a funo nasal a fim de manter a integridade das vias areas, auxiliando na desobstruo, limpeza e desinfeco. Vaporizador nasal: pequenas gotas de soluo contendo o frmaco que so rapidamente absorvidas.Inalao a conduo de medicamentos para os pulmes atravs das vias nasal ou oral. Na vaporizao o medicamento transportado atravs de um fluxo de vapor.

DE USO OCULAR: Gotas oftlmicas: as solues oftlmicas so estreis, facilmente administrveis e habitualmente no interferem com a viso. Aps abertas, consultar recomendaes do fabricante. Pomadas oftlmicas: provocam alteraes da acuidade visual. Tm maior durao de ao que as gotas. So frascos ou bisnagas sempre individualizados. ORELHAS: Gotas Otolgicas: so utilizados para aplicaes na orelha externa, com o objetivo de tratar infeces externas ligeiras, para limpeza e remoo do cermen do canal auditivo externo e alvio do prurido (comicho).13

5. Rotina de solicitao de Anfotericina B Lipossomal1) Entregar os formulrios de solicitao e evoluo de Anfotericina B Lipossomal diretamente ao mdico solicitante; 2) Orientar o mdico sobre a obrigao do preenchimento de todos os campos do formulrio de solicitao com exceo dos campos reservados ao Ministrio da Sade (MS) e ao servio de farmcia. Reforar que a falta de informao de algum destes dados, pode levar ao atraso de envio do medicamento, uma vez que o MS solicitar estas informaes pendentes para liberar o envio do medicamento. 3) Orientar o mdico sobre a obrigao do preenchimento do formulrio de evoluo do paciente ao trmino do tratamento. Reforar que este formulrio dever ser encaminhado ao Ncleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) anexo Comisso de Controle de Infeco Hospitalar (CCIH); 4) Ao receber o formulrio de solicitao devidamente preenchido (checar), contactar o NHE (Tel.: 3366-8168) solicitando o nmero do SINAN. Ser solicitado o nome, nmero do pronturio e alocao do paciente e o nome do mdico solicitante; 5) Enviar fax para o Ministrio da sade para os seguintes nmeros: (061) 3213-8095 TEL (061) 3213-8096 FAX (061) 3213-8184 FAX (061) 3213-8157 ou (061) 3213-8153 Confirmao de Fax. 6) O prazo para chegada do medicamento aps o envio do fax de no mximo 72 horas.

6. Rotina de recebimento de doaes1) Verificar a utilidade da doao, no recebendo aqueles tens cuja quantidade, qualidade, validade e contedo no interessam ao hospital; 2) Anotar todos os dados da doao no formulrio de recebimento de doaes como lote, validade, fabricante, etc (ANEXO 01); 3) Encaminhar imediatamente para a CAF.

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7. Rotina de Solicitao e Recebimento de Emprstimos e Compra Direta por Suprimento de Fundo (C.D.S.F.)1) Os emprstimos concedidos aos hospitais devero ter sua sada efetuada pela Farmcia Central. Os mesmos, quando realizados, devero ser informados pela CAF, setor responsvel pela concesso de emprstimos, que s realizado aps anlise do estoque e situao dos empenhos. 2) Nos formulrios de Emprstimos (ANEXO 01) solicitados ou recebidos, anotar todos os dados referentes a lote, validade, laboratrio do produto e a identificao de quem recebeu e entregou o emprstimo ou a compra. 3) Encaminhar os documentos de Emprstimos e C.D.S.F. (cpias dos cupons/notas fiscais) ao setor de fracionamento.

8. Rotina de recebimento de Solicitao de Compra de Medicamentos No-PadronizadosA aquisio de medicamentos e de produtos para sade pela Farmcia do HUWC feita de duas formas: atravs do Prego Eletrnico para os itens padronizados e da Compra Direta para aqueles itens que no so padro no Hospital, mas que se faz necessrio ao paciente. No caso do recebimento de solicitao de compra de medicamentos nopadronizados (ANEXO 02), ao receb-la, verifique se toda a ficha encontra-se preenchida, com nome do paciente, pronturio, leito, clnica, nome do medicamento em DCB ou DCI e comercial, posologia, durao de tratamento e justificativa bem documentada. Em seguida averigue o estoque, registre na solicitao o saldo disponvel, e, caso no exista saldo, encaminhe imediatamente CAF para providenciar a aquisio. Essa atividade dever ser feita no momento do recebimento do pedido, no devendo ser acumulada para o dia seguinte ou passada de planto para outro. s vezes, torna-se necessrio a interveno da farmcia clnica em caso de dvidas. No caso de medicamentos controlados, atentar para que o receiturio de medicamentos da portaria 344/98 acompanhe a solicitao. No caso de alguma no-conformidade, informar ao prescritor ou a enfermeira da unidade e no receber a solicitao, retornando-a atravs do contnuo ao prescritor para que o mesmo faa as devidas correes. No caso de medicamentos antimicrobianos o formulrio deve ser assinado e carimbado pela CCIH.15

9. Rotina Geral de Anlise da Prescrio Mdica9.1. Observaes Gerais

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Ao receber a prescrio, confirmar a identificao completa do paciente (nome, leito e pronturio) e do prescritor (assinatura com carimbo e/ou nmero de registro profissional). Observar a data; Registrar o turno de recebimento da prescrio no quadro de controle; Ler atentamente, todos os itens da prescrio; As prescries mdicas devero ser aviadas e dispensadas no mximo at 1 hora antes do horrio de expirao da validade da prescrio do dia anterior; No aviar se houver dvidas quanto ao medicamento prescrito, dose, posologia e tempo de tratamento. Nesses casos, informar ao farmacutico plantonista ou coordenador, para que este entre em contato com o prescritor ou plantonista para elucidar dvidas; Caso j tenha registro de recebimento de outra prescrio para o mesmo leito, a prescrio anterior dever ser procurada para comparar, avaliando se no ocorreu repetio da prescrio ou de itens da prescrio; Caso a prescrio esteja totalmente repetida, dever ser escrito na mesma: prescrio repetida e grampe-la na prescrio, de igual contedo, recebida anteriormente; Caso se verifique a repetio de um item, na mesma prescrio, o farmacutico dever aviar somente um deles. No item repetido dever escrever Atendido no item.... Caso o item esteja repetido em uma outra prescrio encaminhada para o paciente no mesmo dia, o farmacutico dever anotar no item repetido Atendido na prescrio anexa, devendo grampear as duas juntas; Realizar o aviamento dos itens prescritos, utilizando os padres recomendados, principalmente das abreviaturas e a padronizao de medicamentos do hospital em concordncia com o novo modelo de digitao (uso de cdigo de barras); Durante o aviamento das prescries e observado que a mesma contm NPT prescrita, verificar se a ficha de preparo de NPT est acompanhando a prescrio, caso no esteja, entrar em contato com o mdico ou, quando na sua ausncia, comunicar a enfermagem para que a mesma comunique ao prescritor ao encontr-lo, para que envie a ficha farmcia;

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Aviar e dispensar observando obrigatoriamente:

o Quantidade de doses suficientes para cobrir 24 horas; o Caractersticas das formas farmacuticas; o Forma de administrao; o Estabilidade e fotossensibilidade dos medicamentos EV; o Compatibilidade entre soluto e solvente; o Compatibilidade do volume prescrito e via de administrao com osartigos mdico-hospitalares de uso nico MMH;

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Aviar anotando todas as aes realizadas:

o Utilizando somente abreviaturas padronizadas; o Descrever exatamente o que dispensou, caso a dose requerida

necessite da dispensao de vrias apresentaes com concentraes diferentes; o Se enviar kit incompleto, registrar qual o item que faltou; o Se substituir item em kit, informar sempre, e de forma clara, o que foi substitudo.

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O aviamento deve priorizar o atendimento da DOSE EXATA, caso no seja possvel, os clculos das diluies devero ser feitos, procurando ser claro e conciso. Prescries com medicamentos cujas doses no so dirias, o aviamento e a dispensao devero ocorrer somente quando o mdico indicar, por escrito, qual o dia da administrao do produto. Exemplo: Vancomicina 1g de 12/12h de 5 em 5 dias (prximo dia 25/09). Exemplos de medicamentos que podem ser prescritos sem utilizao em dias consecutivos: vancomicina, varfarina, ceftazidima, digoxina, etc. Quando no constar a data de utilizao na prescrio, o farmacutico dever entrar em contato com o prescritor e solicitar a correo das duas vias da prescrio. Essa correo dever ser realizada pelo prescritor, o qual dever rubricar a alterao. A assinatura do mdico o selo de autenticidade da prescrio e NENHUMA prescrio ou alterao da mesma dever ser feita por outro profissional ou verbalmente. Quando for identificada a prescrio de um medicamento no padronizado (NP), o farmacutico deve contactar o prescritor ou plantonista para inform-lo caso exista algum substituinte teraputico padro, e caso no tenhamos nenhum outro substituinte, orientar que o mesmo preencha e encaminhe para a Farmcia, em duas vias, a solicitao de compra (ANEXO 02) com justificativa, para que a aquisio possa ser realizada. Quando estiver prescrito medicamento SN (se necessrio), aviar somente uma dose diria, independente da posologia, EXCETO para UTI onde se deve aviar todas as doses como se fossem de horrio.17

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Todas as dvidas referentes prescrio devero ser sanadas com o prescritor ou com o plantonista. Os farmacuticos que realizam as visitas clnicas devem ser acionados para elucidar essas dvidas ou contactar diretamente o prescritor. A relao dos telefones dos prescritores est na pasta de Contatos Telefnicos da Farmcia; caso o telefone desejado no exista na pasta, ligar para o Ncleo Gestor ramal 8170 ou para a Diretoria Administrativa ramal 8188 e solicite, anotando-o em seguida na agenda. Esse servio de informaes funciona de segunda a sexta-feira, de 8:00 s 17:00h. Quando o item prescrito (padronizado) no estiver disponvel no estoque na Farmcia, escrever aps o item FF (falta na Farmcia) e no item em falta no padronizado, escrever aps o item FF NP (falta no padronizado). Antes de colocar falta na prescrio, conferir se o item est realmente em falta, consultando o saldo do mesmo atravs do sistema informatizado, em todos os setores que possuem estoque. Caso o produto esteja realmente em falta, o farmacutico dever registrar o fato no quadro de informaes (coluna faltas). O farmacutico dever orientar os prescritores e equipe de enfermagem quanto s alternativas teraputicas disponveis para os medicamentos que esto em falta ou que no so padronizados atravs da atualizao dos cartazes que se encontram nas clnicas. A atualizao dever ocorrer toda segunda-feira. A Farmcia no realizar substituies, a menos que prescritas.So exemplos de alternativas teraputicas. Dexclofeniramina VO 2mg ou 6mg Loratadina VO 10mg e/ou suspenso Amitriptilina 25mg Imipramina 25mg Ranitidina 50mg EV Omeprazol 40mg EV.

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O farmacutico dever realizar o aviamento com caneta AZUL para facilitar o destaque na prescrio. Como tambm carimbar e assinar. O funcionrio dever marcar o item da prescrio j separado, com caneta VERMELHA ou PRETA e ao final, rubricar a etiqueta como responsvel pela separao. O farmacutico dever supervisionar a conferncia das prescries (ANEXO 03) e ao final dever assinar e carimbar a 2 via como responsvel pela conferncia da mesma. O farmacutico e o funcionrio devero conhecer a padronizao de medicamentos e produtos para sade de uso da instituio, para que possa proceder ao correto aviamento.

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O responsvel pelo aviamento dever se concentrar exclusivamente na sua atividade, evitando com isso que a falta de ateno gere erros. Cada Farmacutico ser responsvel pelo aviamento e superviso da conferncia de clnicas especficas. Assim como, os funcionrios sero responsveis pela conferncia.

9.2. Dispensao dos Medicamentos Injetveis Administrao EV (endovenosa)

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Alguns produtos endovenosos - EV so prontos pra uso e no necessitam ser diludos, aspirados ou reconstitudos. Pode-se citar como exemplos de medicamentos prontos para uso: Ciprofloxacino, Fluconazol, Levofloxacino, Metronidazol, Albumina Humana, Imunoglobina Humana e Lipdeo do leo de soja. Deve ser aviado somente o medicamento e o nmero suficiente de equipo por horrio (de acordo com a posologia). Exemplo: Ciprofloxacina 400mg 12/12h 4 TB 200mg + 2 Eq. A deciso, durante o aviamento, pelo reaproveitamento de medicamentos, deve ser amparada na Tabela de Diluio e Estabilidade de Antimicrobianos Injetveis Padronizados (http://www.huwc.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica /1198182366_77_0.pdf). Para os demais medicamentos consultar informaes do fabricante. Alguns medicamentos EV, para assegurar completa reconstituio, diluio e estabilidade, necessitam de diluentes especficos, os quais acompanham o produto e devem ser dispensados para que a equipe de enfermagem realize adequadamente o processo de reconstituio/diluio. Ex: Omeprazol 40 mg EV (diluente: macrogol + cido ctrico + gua destilada). Outros medicamentos acompanhados de diluente prprio (gua Destilada AD) devem ser aviados com este diluente evitando o aviamento de AD 10 mL do estoque da farmcia. Observar a seringa mais adequada ao preparo do medicamento de acordo com o volume do reconstituinte e a forma de administrao. Quando for prescrito medicamento administrado por bomba de infuso contnua, o aviamento deve ser realizado de modo a atender o volume total de infuso para as 24h (Heparina, Midazolam, Fentanil e outros), exceto quando a inteno for apenas o controle do tempo de infuso (Metilprednisolona e outros). O nmero de trocas de medicamento em 24h deve ser calculado com base19

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na velocidade de infuso definida na prescrio. Tambm deve ser calculado o nmero total de ampolas ou frasco-ampolas para realizar as trocas completas. Ex: Midazolam, Fentanil, Dobutamina, Dopamina e Noradrenalina.

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O aviamento de glicose 50% ou 25% SN deve ser realizado com o atendimento do quantitativo de ampolas prescritas, 01 seringa de 20mL e 01 Agulha 40x1,2mm. Exemplo: Glicose 50% 4 ampolas se glicemia 60mg/dl 4 amp 50% ou 8 amp 25% + 1 ser 20mL + 1 ag 40x1,2mm. Na prescrio de dipirona, metoclopramida, ranitidina, hioscina simples ou composta em soro ou bolus, com volume de 10mL, deve-se aviar o Kit padro de cada produto.

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Administrao SC (subcutnea)

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Os medicamentos administrados devero ser dispensados juntamente com uma seringa de 1mL. Exemplo de medicamentos com este uso: Insulina, heparina, vitamina K. Quando ocorrer nas prescries esquemas de Insulina Regular ou NPH, aviar somente uma seringa de 1mL. E nos casos, em que ocorre prescrio por horrio aviar uma seringa para cada horrio observando se os horrios de administrao da insulina regular e NPH coincidem, para diminuir a dispensao de seringas.

Administrao IM (intramuscular)

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A administrao feita utilizando ampola ou frasco-ampola juntamente com uma seringa de 3 ou 5mL. No caso de frasco-ampola, aviar tambm gua destilada de 10mL ou diluente prprio.

9.3. Dispensao dos Medicamentos Orais

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Quando o mdico prescrever meio comprimido, verificar se existe apresentao com a dose exata solicitada, sem que exista a necessidade de partir o comprimido. Caso exista uma forma farmacutica oral com a dose exata, o farmacutico dever contactar o mdico prescritor e sugerir a alterao da prescrio. Essa medida reduz a manipulao do medicamento pela enfermagem e aumenta a segurana do paciente, pois fornece a dose exata. A dispensao de meio comprimido fica restrita aos medicamentos sulcados. CONFIRA ANTES DE DISPENSAR. Medicamentos no sulcados, no podem ser partidos com garantia da dose obtida.

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Caso o medicamento possa ser dispensado para uso de meio comprimido, dever ser dispensado um comprimido por horrio, pois no recomendamos guardar a sobra. Os medicamentos de baixo ndice teraputico, tais como clonidina e digoxina, no devero ser dispensados, quando a dose solicitada for menor que a apresentao slida oral disponvel. Nesse caso o farmacutico dever contatar o mdico para adaptar a prescrio para uma outra forma farmacutica que permita maior preciso da dose e segurana para o paciente.

9.4. Dispensao dos Medicamentos de Uso Tpico

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Todos os medicamentos de uso tpico devem ser aviados para todos os setores, NA UNIDADE. Exceto leo mineral para uso tpico na dermatologia, que deve ser aviado de acordo com PM. Os medicamentos de uso individualizado (benzoato de benzila, colrios, Reparil para isolamento da clnica I) devero ser enviados 01 unidade por paciente. A anotao do envio deve ser feita na prescrio. Estes medicamentos quando solicitados pela equipe de enfermagem para o paciente, necessrio receber o frasco vazio para enviar outro e depois anotar na prescrio do paciente o item que foi dispensado, corrigindo Na unidade e aviando 1 frasco. Se a prescrio j tiver sido digitada, digitar nova comanda. O permanganato de potssio dispensado mediante solicitao da unidade de internao e registrada na prescrio mdica.

9.5. Dispensao de Antimicrobianos (ATB) Os antimicrobianos so medicamentos muito importantes na instituio hospitalar, e seu controle tambm responsabilidade da Farmcia, que deve trabalhar em parceria com a Comisso de Controle de Infeco Hospitalar para promover o uso racional. O aviamento e dispensao de antimicrobianos somente deve ocorrer se no primeiro dia de prescrio, for encaminhada a ficha de controle de antimicrobianos (ANEXO 04) devidamente preenchida. Caso a ficha de antimicrobianos no acompanhe a prescrio, o farmacutico dever contactar o prescritor e solicitar a ficha. O medicamento somente ser dispensado com o recebimento da ficha. Caso a ficha de antimicrobianos esteja com dados incompletos, o farmacutico dever contactar o prescritor e solicitar estes dados ou transcrev-los da prescrio quando se tratar de dados como nome, pronturio, leito e clnica do paciente.21

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A prescrio de ATB dever seguir os protocolos de uso de antimicrobianos do HUWC. O medicamento somente ser dispensado caso siga estes protocolos ou caso a alterao seja justificada pelo resultado de antibiograma ou com autorizao da CCIH (carimbo e assinatura na ficha de ATB ou contato direto da CCIH com a farmcia). A equipe da Farmcia Clnica poder ser requisitada a auxiliar no contato com o prescritor. O aviamento da prescrio de antimicrobianos no primeiro dia merece especial ateno no clculo do quantitativo de frascos necessrios para o atendimento da prescrio para 24h. Os aminoglicosdeos (amicacina, gentamicina), a lincosamida (clindamicina), as penicilinas (peniciina cristalina, oxacilina), cefepime, piperacilina+tazobactam, devem ser diludos no volume mnimo de 100 mL de Soluo de Parenteral de Grande Volume-SPGV para a administrao, independente da concentrao do medicamento, respeitando suas incompatibilidades. Caso no seja especificada a diluio das cefalosporinas injetveis padronizadas na prescrio (cefalotina, ceftriaxona, cefoxitina, cefazolina e ceftazidima), fica definido que so administradas em bolus, com volume final 20mL; exceo para PEDIATRIA E CLNICA I (em soro de acordo com a prescrio). Aminoglicosdeos (amicacina, gentamicina) e clindamicina. Em geral so rediludos em SF 0,9% 100mL, sendo necessrio somente o aviamento de MMH para a aspirao do contedo da ampola. Durante o aviamento da prescrio contendo VANCOMICINA, o farmacutico dever ficar atento para que esteja prescrito a velocidade de infuso e que esta SEJA SEMPRE SUPERIOR OU IGUALA 2 HORAS E NO MNIMO EM 200mL SORO FISIOLGICO 0,9%. Caso a velocidade de infuso no esteja prescrita, contactar o prescritor para faz-lo. Essa medida confere segurana ao processo de assistncia, pois reduz o risco de Reao Adversa a Medicamentos (RAM).

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9.6. Dispensao de Medicamentos Termolbeis

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Os medicamentos termolbeis so aqueles que sofrem alteraes significativas em sua ao com a alterao da temperatura de estocagem. Devem ser armazenados na temperatura de 2 a 8 C, em geladeira. Para o adequado armazenamento dos medicamentos termolbeis, devem ser rigorosamente seguidas as instrues dos fabricantes.

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Todos os medicamentos termolbeis devero ser separados, identificados com etiqueta, contendo nome do paciente, leito, clnica e data, sendo mantidos em recipiente adequado, prprio de cada clnica, at o momento da dispensao. Todos os medicamentos termolbeis devero ser transportados para as unidades acondicionados em embalagens trmicas contendo baterias, de modo a manter a barreira fria de armazenagem.

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9.7. Dispensao de Medicamentos em Dose Unitria

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A dose unitria de medicamentos um sistema racional e seguro de dispensao de medicamentos, que proporciona a oferta de doses prontas para serem administradas ao paciente Dose Unitria para Clnica IV (Pediatria):

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Preencher o formulrio de preparo da dose unitria (ANEXO 05) de acordo com a PM e encaminhar imediatamente ao LABMA. Aviar dosador para cada horrio de acordo com os padres de concentraes das solues estabelecidos pelo LABMA (ANEXO 06). Em caso de prescries com dosadores que fogem do padro de concentrao preconizado pelo LABMA, contactar o prescritor e sugerir a alterao liberando o medicamento somente aps o envio da nova prescrio. Os dosadores so preparados pelo LABMA diariamente aps o envio do formulrio de solicitao de preparo. O SDMPI deve priorizar o envio do formulrio ao LABMA, a fim de se evitar atrasos no horrio de dispensao das doses.

Reavaliar, juntamente com os farmacuticos da Farmcia Clnica o acondicionamento e as sobras de dosadores nas unidades a fim de se evitar desperdcio e perda da estabilidade dos medicamentos. Outros Dosadores:

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Preparados em situaes especiais para pacientes sondados ou em coma induzido que fazem uso de medicamentos que necessitem de preparo especial em virtude de sua estabilidade (omeprazol 20 mg ou 40 mg).Esse mesmo processo realizado para os pacientes da gastroenterologia.

9.8. Dispensao de Kits Avalie a adequao do KIT dose e volume total prescrito. Somente dispensa KIT se houve coerncia entre as informaes.23

O aviamento quando coerente deve priorizar a dispensao de KIT, em funo da praticidade e agilidade na dispensao, conferncia e preparo do medicamento pela enfermagem. Quando houver falta de algum item componente do KIT, aviar com a informao do produto em falta e com o que foi dispensado. Exemplo: sem ag 40x1,2mm, substituir por ag 30x0,8mm aviar: KITcom ag 30x0,8mm; sem gua para injeo aviar: KIT sem AD; sem seringa 20mL aviar: KIT com seringa de 10mL e 01 AD 10mL. 9.9. Dispensao de Artigo Mdico-Hospitalar de Uso nico. Os artigos mdico-hospitalares de uso nico so produtos com grande diversidade e que auxiliam o processo assistencial, exigindo do farmacutico controles to rigorosos como aqueles aplicados aos medicamentos, tais como validade e esterilidade. O farmacutico ou auxiliar dever aviar somente 01 equipo por dia, para todas as solues a serem infundidas como hidratao venosa. Caso esteja prescrito SPGV em mL/h, aviar equipo para bomba de infuso (EQ BIC). Aviar um EQ BIC para cada 24h. E caso esteja prescrito SPGV em gts/min, aviar equipo gravitacional (EQ). Quando o paciente estiver em SNG ou SNE, o equipo de alimentao enteral dever ser enviado pelo servio de nutrio juntamente com a primeira fase da dieta enteral do paciente. No aviar nenhum equipo.Para o correto aviamento de seringas e diluentes importante saber que os medicamentos que so ps ou liofilizados, devem ser reconstitudos de acordo com as recomendaes do fabricante. Para o correto aviamento de seringas e agulhas importante saber:

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Seringas agulhadas: 1 mL (ag 13x0,45mm p/ administrao SC), 3 mL (ag 25x0,7mm p/ administrao IM ou aspirao de pequeno volume), 5 mL (ag 25x0,7mm p/ administrao IM ou aspirao de pequeno volume); Seringas no agulhadas: 10 mL, 20 mL e 60 mL (necessita-se aviar ag 40x1,2mm para reconstituio e aspirao de FA e AMP maiores). A agulha 40 x 1,2mm a padro para reconstituio de ps e liofilizados.

No caso de solues como ondansetrona, dipirona, furosemida, etc., onde no se faz necessrio a reconstituio, pode-se aproveitar a ag 25x0,7mm (no caso de seringas agulhadas) para administrao endovenosa e/ou IM (se for o caso). Durante o aviamento o registro de cada material mdico dever ser realizado no espao prprio carimbado na prescrio (ANEXO 07)24

10. Conhecendo o Aviamento da Prescrio Mdica10.1. Aviamento de Medicamentos Injetveis Administrao EV Prescrio: Morfina 2mg (2:18) retirar 10mL, fazer EV em bolus. Aviamento: 01 Amp 1mg/mL + 02 amp AD +01 Ser 20mL + 01 ag 40x1,2mm. Prescrio: Amicacina 800mg + 200mL de SF 0,9% 1 x dia. Aviamento 01 amp 500mg + 03 amp 100mg + 01 ser 10mL + 01 ag. 40x1,2mm +01 SF 0,9% 250mL + 01 Eq. Prescrio: Dexametasona 10mg EV 12/12h (D2). Aviamento: 02 amp + 02 ser 3mL. Prescrio: Furosemida 20mg EV ACM. Aviamento: 01 amp + 01 ser 3mL. Prescrio: Aciclovir 2FA + 200mLSF 0,9%, EV, BIC, 8/8h. Correr em 2 horas. Aviamento:06 FA + 06 AD + 03 ser 20mL + 03 ag 40x1,2mm + 3 SF 0,9%250mL + 03 Eq BIC. Prescrio: Tramadol 50mg 01 Amp + 50mL SF0,9% de 8/8h. Aviamento: 03 amp + 03 ser 3mL + 03 SF0,9% 50mL + 03 Eq. Prescrio: KCl 10%, 02 amp + 250mL SF 0,9%, EV, correr em 2 horas. Aviamento: 02 amp + 01 ser 20mL + 01 ag 40x1,2mm + 01 SF 0,9% 250mL . Prescrio: Midazolam 15mg/3mL. Diluir 3:12, fazer 5mL EV agora. Aviamento: 01 amp 3mL + 02 AD.+ 01 ser 20mL + 01 ag40x1,2mm. Prescrio: Fentanil 5mL EV em bolus agora. Aviamento: 01 amp 5mL + 01 ser 5mL. Prescrio: Gluconato de Clcio 10% 01 FA + 50mL SF0,9% EV lento, 8/8h. Aviamento: 03 amp + 03 ser 10mL + 03 ag 40x1,2mm + 03 SF 0,9% 50mL + 03 Eq. Prescrio: Cetoprofeno 100mg 01 FA + 100mL SF0,9% de 8/8h. Aviamento: 03 FA + 03 AD + 03 ser 05mL + 03 ag 40x1,2mm + 03 SF 0,9%100mL + 03 Eq. Prescrio: KCl 10% 02 amp em cada SF 0,9% do item 2 (5 SF 500mL). Aviamento: 10 amp + 05 ser 20mL + 05 ag 40x1,2mm. Prescrio: Albumina 1 FA, 3 x ao dia. Aviamento: 03 FA + 03 Eq. Prprio.25

Administrao SC Prescrio: Clexane 40mg SC 1x/dia. Aviamento: 01 sp 40mg OBS: Na falta da seringa preenchida (sp) da concentrao exigida, enviar a quantidade de sp equivalente a concentrao prescrita. Exemplo: se est faltando sp de 40mg, aviar 2 sp 20mg. Prescrio: Vitamina K SC 1x/dia. Aviamento: 01 amp + 01 ser 1mL. Prescrio: Eprex 3.000UI SC 3, 5 e sbados. Aviamento: 01 amp + 01 ser 1mL. OBS: S enviar no dia solicitado conforme prescrio.

Prescrio: Insulina R SC conforme esquema: 151 200 = 2UI 251 300 = 6UI 201 250 = 4UI 301 350 = 8UI Aviamento: 01 ser 1mL. Prescrio: Granulokine 300mcg SC 1x dia. Aviamento: 01 amp + 01 ser 1mL. Administrao IM Prescrio: Vitamina K 01 amp IM. Aviamento: 01 amp + 01 ser 3mL. Peculiaridades do Aviamento de Alguns Medicamentos Injetveis: a) Hioscina Simples e Hioscina Composta Prescrio: Buscopam (5:15) de 6/6h se dor abdominal. Aviamento: No aviar prescrio at contactar o prescritor para saber qual o medicamento desejado, se hioscina simples ou hioscina mais dipirona O aviamento e a dispensao devem seguir o acima descrito em virtude do risco de reao alrgica, para o paciente, gerada por uma dispensao equivocada de dipirona junto com a hioscina, existente na apresentao do buscopam composto. b) GLICOSE 50% OU 25% se necessrio (SN). O aviamento de glicose 50% ou 25% SN deve ser realizado com o atendimento do quantitativo de ampolas prescritas, 01 seringa de 20mL e 01 agulha 40x1,2mm. Exemplo: Glicose 50% 4 ampolas se glicemia 60mg/dl 4 amp 50% ou 8 amp 25% + 1 ser 20mL + 1 ag 40x1,2mm.26

C) Medicamentos com Necessidade de Diluentes Especficos Medicamentos acompanhados de diluentes: MEDICAMENTO Ampicilina+Sulbactam 3g Anfotericina B 50 mg Cefoxitina 1 G Ceftazidima 1 G Ganciclovir 500 mg Hidrocortisona 100 mg Metilprednisolona 125 mg Metilprednisolona 500 mg VOLUME DO RECONSTITUINTE 10 mL AD 10 mL AD 10 mL AD 10 mL AD 10 mL AD 4 mL AD 2 mL AD 8 mL AD BACT. SERINGA 10 mL 10 mL 20 mL (bolus q.s.p) 20 mL (bolus q.s.p) 10 mL 10 mL 10 mL 10 mL

Legenda: q.s.p. = quantidade suficiente para

Prescrio: Hidrocortisona 100mg EV de 8/8h. Aviamento: 03 FA + 03 AD 10ml + 03 ser10ml + 03 ag 40x1,2 . d) Medicamentos Administrados atravs de Bomba de Infuso Contnua Prescrio: Midazolam 02 amp+80 mL SF 0,9% EV BIC 5 mL/h. Clculo de trocas: 5 mL/h (5 x 24 h) = 120 mL * Ampola Midazolam 50 mg 10 mL x 02 amp = 20 mL + 80 mL SF 0,9% = 100 mL * Para cobrir o volume medicamento+soro necessita-se de 120 mL; ento se dobra a quantidade de medicamento e soro a ser dispensada. Aviamento: 04 amp (Midazolam) + 02 ser 20 ML + 02 ag 40x1,2mm + 02 SF 0,9% 100 mL + 01 EQ BIC . Caso esteja prescrito Fentanil acrescente ao clculo 20mL (02 FA 10 mL) a mais, como volume de correo do equipo. O fentanil administrado puro sem adio de soro. A enfermagem esgota totalmente um soro de 100 mL e coloca medicamento suficiente para cobrir a vazo prescrita + 20 mL de medicamento para preencher o EQ BIC. Prescrio: Fentanil 50mL 3mL/h. Clculo: 3mL 1h X = 24x3 = 72mL TOTAL: 72 + 20 (Equipo) = 92mL X 24h Aviamento: Enviar 10 Frascos de 10mL. OBS: No caso do Fentanil, deve-se sempre enviar frascos de 10mL, aproximando para a dose calculada. Como o exemplo acima, 92mL 100mL. Prescrio: Dobutamina 02 FA + 210mL SF0,9% EV BIC 15mL/h. Clculo: 15 x 24 = 360mL 360mL / 250mL = 1.44 2 trocas Aviamento: 04 FA + 02 SF 0,9%250mL + 02 ser 20mL + 02 ag 40x1,2mm + 01 Eq BIC27

e) Sintomticos: Dipirona, Metoclopramida, Ranitidina, Hioscina Simples e Composta. Se chegar Farmcia uma prescrio: Dipirona ampola 1mL + 9mL de SG5% de 6/6h o farmacutico no deve aviar 01 SG 250mL para cada horrio. Aviar 01 KIT que ser administrado em bolus. f) Imipenem+Cilastatina e Meropenem com Bolsa Sistema Fechado O aviamento destes medicamentos deve ser sempre acompanhado da soluo fisiolgica 0,9%, 100 mL em bolsa, a qual acompanha o produto. No caso de dose completa (500 mg ou 1g por horrio), dispensa o uso de seringa e agulha para preparo. Se dose fracionada (250mg por horrio) enviar seringa, agulha e AD 10 mL para preparo juntamente com soluo fisiolgica 0,9% 100mL para administrao. No enviar a bolsa que acompanha o produto. Em ambos os casos enviar 01 equipo para cada horrio de administrao. 10.2. Aviamento de Medicamentos de Uso Oral Prescrio: Hidroclorotiazida 25mg 8/8h. Aviamento: 3 cp (Caso s tenhamos o de 50mg, deve-se aviar 03 cp 50mg) Prescrio: Prednisona 30mg 1x dia. Aviamento: 01 cp de Prednisona 20mg + 02 cp de Prednisona de 5mg. Prescrio: Alopurinol 300mg 1cp, VO, 1x dia. Aviamento: 03 cp100mg Prescrio: CaCO3 500mg 01 cp, VO, 3x dia. Aviamento: 03 cp de Carbonato de Clcio Prescrio: Vitamina C 1g 1x dia. Aviamento: 02 cp 500mg Prescrio: Captopril 25mg 2cp, VO, 8/8h. Aviamento: 03 cp 50mg 10.3. Aviamento de Antimicrobianos Prescrio: Imipenem+cilastatina 500mg de 6/6h. Iniciar agora ou Imipenem+cilastatina 500mg agora e de 6/6h. Aviamento: 05 FA + 05 bolsas de SF de 100mL + 05 Eq;28

Prescrio: Imipenem+cilastatina 250mg de 6/6h. Aviamento: 02 FA 500mg + 04 AD + 04 ser 10mL + 04 ag 40x1,2mm + 04 bolsas + 04 Eq;OBS: H o aviamento da bolsa diluente do imipenem na prescrio mdica, mas no registrada sada no estoque, pois a mesma no est cadastrada no sistema.

Prescrio: Vancomicina 500mg + SF0,9% 100mL, EV, 6/6h. Aviamento: 04 FA + 04 AD10mL + 04 ser10mL + 04 ag40x1,2mm + 04 SF0,9% 250mL + 04 Eq.Prescrio: Vancomicina 1g + SF0,9% 200mL, EV, 12/12h. Aviamento: 04 FA + 04 AD10mL + 02 ser 20mL + 02 ag 40x1,2mm + 02 SF0,9% 250mL + 02Eq. Prescrio: Oxacilina 2g + SF0,9% 100mL, EV, 4/4h. Aviamento:Na ausncia do kit aviar: 24 FA 500mg + 12 AD + 06 ser 20mL + 06 ag 40x1,2mm + 06 SF 0,9% 100 mL+ 06 Eq.

Prescrio: Oxacilina 500mg + SF0,9% 100mL, EV, 4/4h. Aviamento: 06 FA + 06 AD + 06 ser 5mL + 06 SF 0,9% 100 mL+ 06 Eq. Prescrio: Cefepime 2 g EV 12/12h. Aviamento: 02 FA + 04 AD + 02 ser20mL+ 02 ag 40x1,2mm + 02SF 0,9% 100mL + 02Eq. Prescrio: Clindamicina 600mg EV 8/8h. Aviamento: 03 Amp + 03 ser5mL + 03SF 0,9% 100mL + 03Eq. Prescrio: Penicilina Cristalina 4.000.000 EV 4/4h. Aviamento: 05 FA 5.000.000 + 06 AD + 06 ser10mL + 06 ag 40x1,2mm + 06SF 0,9% 100mL + 06Eq. Penicilina cristalina deve-se considerar o volume de reconstituio, (normalmente 10 ou 20mL) para tomar a deciso de se aviar ser 10mL ou 20mL. Para concentraes superiores a 3.000.000 UI a seringa ideal a de 10mL / horrio; Prescrio: Penicilina Benzatina 1.200.000 IM 1x dia. Aviamento: 01 FA 1.200.000 + 01 ser5mL + 01 AD A Penicilina Benzatina, tem administrao exclusivamente IM, avia-se: 01 ser 3mL e/ou 01 ser 5mL, para aplicao em regio gltea.

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10.4. Aviamento de Medicamentos e MMH que possuem Kits MEDICAMENTOS BROMOPRIDA 10mg/mL, CEFALOTINA 1g, CEFAZOLINA 1g, CEFTAZIDIMA 1g, CEFTRIAXONA 1g, DIPIRONA 500mg/mL, HIOSCINA SIMPLES 20mg/mL, HIOSCINA 40mg/mL + DIPIRONA 500mg/mL METOCLOPRAMIDA 10mg/mL, RANITIDINA 25mg/mL. GLICEMIA CAPILAR HEPARINA SC 5000 UI OMEPRAZOL 40 mg ONDANSETRONA 8mg OXACILINA 2g COMPOSIO DO KIT

01 ampola do produto + 01 ser 20mL + 01 ag 40x1,2mm + 02 AD 10mL

01 ag 13x0,45mm + 01 fita glicemia 01 ampola SC 0,25mL + 01 ser 1mL 01 FA 40 mg + 1 ser 10mL + 01 ag 40x1,2mm + 01 amp Diluente Prprio. 01 ampola + 01 ser 5 mL + 01 EQ.; 2g de Oxacilina (4 F/A de 500mg) + 01 ser 20mL + 01 ag 40x1,2mm + 2 AD 10mL + 01 EQ

Ceftriaxona, Cefalotina, Ceftazidima, Cefoxitina - 01 AD 10mL para reconstituio (concentrao final: 100mg/mL) e depois so completados para 20mL para administrao em bolus. Aviar KIT. Prescrio: Ceftriaxona 2g EV 24/24h. Aviamento: 01 KIT + 01 FA Prescrio: Ondasentrona 16mg EV 8/8h. Aviamento: 03 KITS + 03 AmpPrescrio: Omeprazol 40mg EV 12/12h. Aviamento: 02 KITS Prescrio: Glicemia 6x/dia. Aviamento: 6 KITS de glicemia SE NECESSRIO Exemplo de Medicamentos se necessrio: Dipirona, Metoclopramida, Morfina, Tramadol, Ondasentrona, Bromoprida, Petidina. Prescrio: Dipirona 2mL +18mLAD, at de 6/6h, se febre ou dor. Aviamento: 01 KIT. Prescrio: Plasil (2:18) AD EV at de 8/8h, se nuseas e/ou vmitos.30

10.5. Aviamento de Medicamentos em Dose Unitria Ao perceber a solicitao da dose unitria na prescrio, a ficha de medicamentos de dose unitria dever ser preenchida e encaminhada ao LABMA, para que o funcionrio faa o dosador e prepare a ficha de acompanhamento semanal de dosadores. A ficha dever ser atualizada a cada incluso de um novo dosador semanalmente. Dosadores dispensados:

Cloreto de Potssio 6% (KCl) xarope: apresentao de 10mL/dosador. Nistatina suspenso: apresentao de 5mL/dosador. Omeprazol soluo (20mg e 40mg): apresentao de 10mL/dosador.Prescrio: Xarope KCl 6% 20mL de 8/8hs. Aviamento:. Enviar: 06 dosadores de 10mL; Prescrio: Omeprazol 20mg por SNE 12/12h. Aviamento: 2 dosadores de 20mg Prescrio: Nistatina 10mL de 8/8hs. Aviamento: 03 dosadores de 5mL OBS: Contactar o mdico para que seja prescrito apenas 5 mL, pois esta a padronizao feita pela Comisso de Farmcia e Teraputica Observao para o uso de dosadores: Aviar para pacientes com SNG/SNE. Deve ser atendido o volume total prescrito. Exemplo: Xarope de Cloreto de Potssio 6% 15mL de 8/8hs. Enviar: 5 dosadores de 10mL10.6. Aviamento de Solues Parenterais de Grande Volume - SPGV As SPGV so medicamentos amplamente utilizados no meio hospitalar e requerem especial ateno no momento do aviamento e da dispensao. Caso seja prescrita hidratao venosa em fases, para o aviamento avalie, o volume total de eletrlitos por fase e o nmero de fases para o correto atendimento da prescrio. ATENO: No caso de Hidratao Venosa (fases) fazer o aviamento como no exemplo abaixo:

HV Fases A=B=C SG5% 225,6mL ............................... KCL 10% 2,6mL............................... NaCL 20% 8,6mL ............................. Gluconato de Clcio 10% 14,5mL ....

Aviar 03 SG 5% 250mL 03 amp KCl 10% 10mL 03 amp NaCl 20% 10mL 06 amp Gluconato de Clcio 10%/10mL 03 ser 20mL+ 03 ag 40x1,2mm + 01EQ31

So procedimentos que devem ser atendidos pela prescrio: Cuidados com curativo: 01 SF 0,9% 500mL/ horrio ou de acordo com PM; Irrigao vesical contnua: 24 SF 0,9% 500mL. Cuidados com o traquestomo: 4 SF 0,9% 250mL ou de acordo com PM. Hidratao venosa: SF 0,9% 2000mL EV 84mL/h 4 SF0,9%500mL +1Eq BIC. Casos extras de curativos extensos, colostomizados, etc, devem ser justificados pela enfermeira da unidade e solicitados por paciente via sistema informatizado, realizando uma comanda. 10.7. Outras Situaes de Dispensao Prescrio: SF 0,9% - Lavar narinas (1mL em cada narina) 4x dia. Aviamento: 4 SF 0,9% 10mL Prescrio: Aerossol 5mL SF0,9% - Berotec Atrovent 6x dia. Aviamento: 6 SF 0,9% 10mL

11. Conferncia das Prescries Mdicas Preparadas.Aps o aviamento , as PM so conferidas no Servio de Farmcia pelo auxiliar de farmcia e a secretria da unidade de internao. Cada tem prescrito checado quanto ao aviamento, separao e lanamento no sistema MASTER , segundo o fluxo de digitao de PM (ANEXO 08), com auxlio do leitor de cdigo de barras ou atravs da digitao do item. Terminadas conferncia e digitao, o auxiliar de Farmcia efetua a dispensao propriamente dita, transportando os itens at a unidade de internao e acondicionando-os em seus lugares apropriados.

12. Redirecionamento de consumoO Uso racional de medicamentos pressupe, dentre outras coisas, que no ocorram perdas ou que essas sejam reduzidas ao mnimo possvel. Baseado na premissa de que os recursos j to escassos do SUS necessitam ser bem gerenciados e que o farmacutico o profissional que pode diretamente contribuir para o adequado gerenciamento de medicamentos e produtos para a sade, o acompanhamento do estoque e o adequado remanejamento de consumo de medicamentos mais prximos do vencimento, so estratgias necessrias.32

Diante do exposto, o farmacutico deve orientar os prescritores e profissionais de enfermagem quanto substituio de alguns itens que esto prximos ao vencimento, como uma maneira de aumentar a demanda do item em questo, evitando perdas, sem, contudo, comprometer a segurana e efetividade do tratamento. Por exemplo: Uma instituio que possui captopril de 12,5mg e 25mg em sua padronizao recebeu uma doao de captopril de 12,5mg com vencimento prximo. Nesse caso, para as prescries de captopril 25mg sero aviados e dispensados duas unidades do captopril de 12,5mg doado, at que todo o medicamento tenha sido utilizado. Para tanto, os prescritores devero ser orientados a prescreverem a dose baseada na apresentao disponvel. Para o aproveitamento mximo do captopril doado, o farmacutico dever proceder ao recolhimento do captopril de 25mg do estoque, segregando-o no setor de fracionamento, at o consumo do captopril doado. Como rotina, o farmacutico coordenador do planto dever fazer um levantamento mensal do estoque da dose e fracionamento para priorizar a sada dos medicamentos com validade prxima e orientar os funcionrios e demais farmacuticos sobre esta observao.

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13. Abreviaturas padronizadas no aviamento de PMComo Aviar AD 10mL AG AMP/ amp AMP 10mL (25%) AMP 10mL (50%) AMP KCl 10mL AMP NaCl 10mL BISN. CAPS CP DIL DIL. PROP. DRG. DSD. ENV EQ EQ BIC EQ BIC Foto FA FF FR GTS KITS MMH NP POTE 50g RL SER SPGV SPPV SF 0,9% SG 5% SGF TB TB 250mL34

Discriminao do Produto gua destilada ou gua para injeo Agulha descartvel (40x1,2mm, 30x0,8mm e 25x0,7mm) Ampolas Ex: Clindamicina, Gentamicina, Dipirona. Glicose 25% Glicose 50% Cloreto de Potssio 10% 10mL Cloreto de Sdio 20% 10mL Bisnaga Cpsula Comprimido Diluente Diluente Prprio Drgea Dosador -KCl xarope 6%, Nistatina soluo, Omeprazol Envelope Ex: sorcal, SRO, bicarbonato 5g ou 30g. Equipo gravitacional (prescrito em gts / min) Equipo p/ bomba de infuso contnua (prescrito em mL/h) Idem (usado p/ medicamentos fotossensveis Ex: Anfotericina B) Frasco-ampola Ex: Metilpredinisolona, Omeprazol, etc. Falta na Farmcia Frasco Ex: Cetilpiridino, bicarbonato soluo, suspenso, gotas. Gotas Ex: Dipirona, Metoclopramida, Ranitidina, glicemia, Heparina SC Material Mdico-hospitalar No Padronizado Ex: Creme Lanette, Sulfadiazina de Prata. Ringer Lactato Seringa descartvel (20mL, 10mL s/ ag) (5mL, 3mL, 1mL c/ ag) Solues Parenterais de Grande Volume Solues Parenterais de Pequeno Volume Soro fisiolgico para hidratao venosa e medicamentos Soro glicosado para hidratao venosa e medicamentos Soro glicofisiolgico 1:1 p/ hidratao venosa e medicamentos Tubo (Ex:Metronidazol, Ciprofloxacino, Fluconazol, Levofloxacino) Manitol 20% 250mL

14. Abreviaturas utilizadas nas Prescries MdicasAbreviaturas ACM DX EV Gts/min IM IT Ml/h NBZ NE NPT N/V PULSO QT SC SN SNE SNG VO Descrio A Critrio Mdico Glicemia capilar Administrao Endovenosa Gotas por minuto (gotejamento infuso gravitacional) Administrao Intramuscular Administrao Intratecal Mililitros por hora (vazo infuso controlada por BIC) Nebulizao Nutrio Enteral Nutrio Parenteral Total Nusea e Vmito Pulsoterapia Quimioterapia Administrao Subcutnea Se Necessrio Sonda Nasoenteral Sonda Nasogstrica Via Oral

A utilizao de abreviaturas no processo de aviamento e dispensao de medicamentos se restringe quelas padronizadas neste manual, pois, sabidamente so fontes de erro de medicamento.

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15. Atribuies dos Farmacuticos e Auxiliares do Setor de Dispensao para Pacientes Internos1) 2) 3) 4) 5) ROTINAS FARMACUTICO MANH ROTINAS FARMACUTICO TARDE ROTINAS FARMACUTICO PLANTO ROTINAS AUXILIAR DE FARMCIA MANH/TARDE ROTINAS AUXILIAR DE FARMCIA NOITE (PLANTO)

Farmacutico Manh01) Ler a ocorrncia; 02) Receber, conferir e assinar o check-list do planto noturno (ANEXO 09) e encaminhar para a mesa da chefia; 03) As prescries da Sala de Recuperao so atendidas pela Farmcia do Centro Cirrgico; 04) Receber as comandas por paciente da UTI devidamente preparadas; 05) Proceder o registro de temperatura e umidade; 06) Supervisionar as devolues da dose que foram conferidas pelo plantonista noturno, observando: validade, integridades de embalagem, estado fsico e se no esto misturados, juntamente com a equipe de auxiliares; 07) Realizar na tera-feira e sexta-feira o levantamento das reposies de estoque de medicamentos de geladeira (via transferncia de CAF ou ambulatorial); 08) Comunicar aos farmacuticos da visita clnica todas as notificaes sobre medicamentos. 09) Receber emprstimos conferindo quantidade(s), lote(s) e validade(s), anotando os mesmos no ofcio de recebimento; 10) Atender transferncias para farmcia do centro cirrgico exclusivamente de medicamentos que esto na reserva do paciente ou em falta no fracionamento. Os demais pedidos da F.C.C. devem ser direcionados ao fracionamento e setor de dispensao de produtos para a sade. Os medicamentos de geladeira da F.C.C. esto sendo atendidos diretamente pela CAF;36

11) Os pedidos de compra de medicamentos no-padronizados devem ser registrados no Livro de Ocorrncias, devendo constar o dia que foi enviado a CAF, assinado por quem enviou, e ao chegar o medicamento colocar a data da chegada. Seguir o modelo j preenchido no mesmo. 12) No receber pedidos de compra de curativos, encaminhar a CAF; a dispensao ser realizada pelo Material mdico-hospitalar; 13) No liberar medicamentos para alta hospitalar, ressalvo os casos com o consentimento da chefe do servio, levando sempre em considerao a situao do estoque da CAF, preo unitrio (R$), quantidade (qntd), e R$ x qntd < 160,00 (custo de um dia de internao). 14) As solicitaes de medicamentos pelo Ambulatrio do servidor devero ser encaminhadas Chefe do servio e s devero ser dispensadas sob sua autorizao; caso a chefe no se encontre na farmcia, entrar em contato pelo celular. 15) O kit de captao do transplante heptico e os itens da geladeira devero ser repostos pelo farmacutico que receb-lo, podendo solicitar um funcionrio para ajud-lo. Esta responsabilidade poder ser repassada para outro somente nos casos de recebimento do kit durante a passagem do planto; 16) Manter o mural de faltas atualizado. 17) Averiguar no incio de cada ms a validade dos medicamentos disponveis na dose a fim de se evitar perdas, priorizando a sada dos medicamentos com vencimento prximo. 18) Aviamento:

Aviar priorizando a seguinte ordem: UTI (10:00 horas), Postos CirrgicosII e III (11:00 horas), Pediatria (11:00 horas), Clnica III (11:00 horas), Clinica I (14:00 horas), Posto I (14:00 horas), Clinicas IIA e IIB (16:00 horas) ; Aviar seguindo criteriosamente a tabela de abreviaturas padronizadas; Em caso de medicamentos com nome comercial, escrever na frente do aviamento o nome genrico do medicamento; Preparar as etiquetas com a identificao do paciente; Carimbar e assinar todas as prescries. Ao detectar na prescrio algum medicamento no-padronizado e que tenha algum similar teraputico na farmcia, entrar em contato com o mdico prescritor para inform-lo da situao. Caso no haja possibilidade de substituio, solicitar pedido de compra e encaminhar a CAF. Observar se existe reserva de medicamentos para aquela clnica que est sendo dispensada, verificando sempre no caderno de Registro de Reservas de Medicamentos, e ter o cuidado de mant-lo sempre atualizado.37

19) Supervisionar a conferncia da dose, observando se est sendo conferido: medicamentos, material mdico-hospitalar, SPGV, e medicamentos da portaria 344/98. 20) Checar e assinar todas as folhas de conferncia e consertos durante o turno, averiguando se as mesmas se encontram por ordem de leitos. Neste momento deve-se anotar as faltas do dia e observar as falhas cometidas durante o aviamento e preparo das prescries atravs do formulrio de conferncia; 21) Passagem do planto: ? Fazer o livro de ocorrncia; ? Preencher o check-list; ? Repassar verbalmente as principais informaes para o farmacutico/ auxiliar que vai receber o planto. Farmacutico Tarde 01) Ler a ocorrncia; 02) Receber, conferir e assinar o check-list; 03) As prescries da Sala de Recuperao so atendidas pela Farmcia do Centro Cirrgico; 04) Proceder ao registro de temperatura e umidade; 05) Realizar, se necessrio, solicitaes de transferncia ao setor de fracionamento. Seguir quantidades padres de atendimento de comprimidos por pacote determinado pelo fracionamento; 06) Receber emprstimo conferindo quantidade(s), lote(s) e validade(s), anotando os mesmo no ofcio de recebimento; 07) Atender transferncias para farmcia do centro cirrgico exclusivamente de medicamentos que esto na reserva do paciente ou em falta no fracionamento. Os demais pedidos da F.C.C. devem ser direcionados ao fracionamento e setor de dispensao de produtos para a sade. Os medicamentos de geladeira da F.C.C. esto sendo atendidos diretamente pela CAF; 08) Os pedidos de compra de medicamentos no-padronizados devem ser registrados no Livro de Ocorrncia, devendo constar o dia que foi enviado a CAF, assinado por quem enviou, e ao chegar o medicamento colocar a data da chegada. Seguir o modelo j preenchido no mesmo. 09) No receber pedidos de compra de curativos, encaminhar CAF; a dispensao ser realizada pelo Material mdico-hospitalar;38

10) No liberar medicamentos para alta hospitalar, ressalvo os casos com o consentimento da chefe do servio, levando sempre em considerao a situao do estoque da CAF, preo unitrio (R$), quantidade, e R$ x qntd < 160,00 (custo de um dia de internao). 11) As solicitaes de medicamentos pelo Ambulatrio do servidor devero ser encaminhadas a Chefe do servio e s devero ser dispensadas sob sua autorizao; caso a chefe no se encontre na farmcia, entrar em contato pelo celular. 12) O kit para captao do transplante heptico e os itens da geladeira devero ser repostos pelo farmacutico que receb-lo, podendo solicitar um funcionrio para ajud-lo, esta responsabilidade poder ser repassada para outro somente nos casos de recebimento do kit durante a passagem do planto; 13) Manter o mural de faltas atualizado. 14) Averiguar no incio de cada ms a validade dos medicamentos disponveis na dose a fim de se evitar perdas, priorizando a sada dos medicamentos com vencimento prximo. 15) Aviamento Aviar priorizando a seguinte ordem: ? Clinica I (14:00 horas), Posto I (14:00 horas), Clinicas IIA e IIB (16:00 horas); ? Aviar seguindo criteriosamente a tabela de cdigos de aviamento; ? caso de medicamentos com nome comercial, escrever na frente do Em aviamento o nome genrico do medicamento; ? Preparar as etiquetas com a identificao do paciente ? Carimbar e assinar todas as prescries; ? detectar na prescrio algum medicamento no-padronizado e que Ao tenha algum similar teraputico na farmcia, entrar em contato com o mdico prescritor para inform-lo da situao. Caso no haja possibilidade de substituio, solicitar pedido de compra e encaminhar a CAF. ? Observar se existe reserva de medicamentos para aquela clnica que est sendo dispensada, verificando sempre no Livro de Ocorrncias, e ter o cuidado de mant-lo sempre atualizado. 16) Supervisionar a conferncia da dose, observando se est sendo conferido: medicamentos, material mdico-hospitalar, SPGV, e medicamentos da portaria 344/98. 17) Checar e assinar todas as folhas de conferncia e consertos durante o turno, averiguando se as mesmas se encontram por ordem de leitos. Neste momento devem-se anotar as faltas do dia e observar as falhas cometidas durante o aviamento e preparo das prescries atravs do formulrio de conferncia;39

18) Passagem do planto: ? Fazer o livro de ocorrncia; ? Preencher o check-list; ? Repassar verbalmente as principais informaes para o farmacutico / auxiliar que vai receber o planto. Farmacutico Planto 01) As atividades do farmacutico de planto 12 horas correspondem a todas as atividades de manh e tarde da semana; 02) Os farmacuticos so responsveis pela retirada dos medicamentos do fracionamento e devem manter o fracionamento fechado (inclusive a sala dos kits) e s permitir a sada de medicamentos do fracionamento mediante a entrega da solicitao de transferncia; 03) O farmacutico responsvel pelo livro de ocorrncia pela passagem de planto; 04) As prescries da Sala de Recuperao so atendidas pela Farmcia do Centro Cirrgico; 05) No iniciar curativos e nem liber-los durante o planto, visto que j foi acordado com a comisso de curativo que as solicitaes devero ocorrer at a sexta-feira juntamente com a equipe do material mdicohospitalar, farmacutico clnico e da CAF; 06) No liberar medicamentos para alta hospitalar, ressalvo os casos com o consentimento da chefe do servio, levando sempre em considerao a situao do estoque da CAF, preo unitrio (R$), quantidade, e R$ x qntd < 160,00. 07) As solicitaes de medicamentos pelo Ambulatrio do servidor devero ser encaminhadas a Chefe do servio e s devero ser dispensadas sob sua autorizao; caso a chefe no se encontre na farmcia, entrar em contato pelo celular. 08) Transferncias de medicamentos e correlatos envolvendo F.C.C. devem ser efetuadas no Sistema MASTER e a via impressa deve obrigatoriamente ser deixada na F.C.C. para ser recebida pelo farmacutico do setor; 09) O kit para captao do transplante heptico dever ser reposto pelo funcionrio que receb-lo, sendo repassado esta funo para outro somente nos casos de recebimento do kit durante a passagem do planto; 10) Ao passar o planto, colocar todos os formulrios e documentos embaixo da porta da sala da chefia, inclusive o check-list assinado pelo plantonista noturno.40

Auxiliar de Farmcia Manh/Tarde 01) Realizar diariamente o levantamento das reposies de estoque de medicamentos (via transferncia fracionamento), SPGV e medicamentos da portaria 344/98 do MS; 02) Digitar, imprimir e solicitar assinatura do farmacutico em todas as solicitaes de transferncia; 03) Encaminhar solicitaes ao fracionamento; 04) Guardar devolues de medicamentos; 05) Receber e conferir no fracionamento as solicitaes de reposio dirias; 06) Guardar os medicamentos da transferncia; 07) Receber solicitaes de carros de urgncia e repor na quantidade solicitada. Repassar ao farmacutico qualquer intercorrncia (faltas, substituies, excesso de medicamentos no carro e estado de limpeza); 08) Atender solicitaes de reposio de carros de urgncia e ambulatrio; 09) Atender as solicitaes do Ambulatrio do Servidor e encaminhar chefia para possvel liberao; 10) Seguir a escala de balco, telefone, e reposio de carro de urgncia; 11) Receber as prescries mdicas e registrar no quadro de PM, observando se esto acompanhadas da ficha de antimicrobianos; 12) Entregar dose seguindo os horrios: UTI (10:00 horas), Postos Cirrgicos II e III (11:00 horas), Pediatria (11:00 horas) MANH / Clnica III (11:00 horas), Clnica I (14:00 horas) TX renal (14:00 horas), Clnicas IIa e IIb (16:00 horas.) TARDE; 13) Carimbar e assinar as prescries com o carimbo de recebimento e encaminhar as prescries mdicas de NPT ao seu local de afixao. Anotar horrio do recebimento; 14) Para cada leito, deve-se separar a dose de medicamentos e MMH na mesma embalagem e coloc-los juntamente com a prescrio mdica na cesta da clnica especfica. 15) Separar medicamentos e materiais mdico-hospitalares da dose de forma individual, inclusive de geladeira armazenando-os nos recipientes de isopor de cada clnica;41

16) Proceder a conferncia das SPGV solicitadas nas prescries, e aps isso separ-las, solicitando um contnuo para lev-las at as clnicas. 17) Ter o cuidado para que no permaneam no balco de atendimento as prescries que j foram dispensadas, guardando-as nas gavetas de cada clnica. 18) Ao entregar a NPT, registrar no formulrio de protocolo de NPT, que j contm o nome do paciente, o leito e a clnica, solicitando o registro e a assinatura de quem recebeu. 19) O funcionrio ao receber a solicitao para repor o carro de urgncia, deve assinar no caderno de protocolo e colocar a hora em que foi recebido. E deve anotar a hora de chegada e sada na prpria ficha; 20) Caso ocorram reclamaes pela equipe de enfermagem avisando que est faltando algum medicamento da dose do paciente, proceder desta maneira: 20.1) Verificar no quadro de prescries se a mesma j encontra-se na farmcia, e caso sim conferir na 2 via da prescrio mdica se o item foi devidamente aviado ou se est faltando. Caso o mesmo esteja aviado, solicitar enfermeira da unidade o envio da solicitao por escrito com justificativa. 21) Realizar transferncias da CAF ou fracionamento para liberao de emprstimos; 22) Aps o preparo da dose, a conferncia e digitao da mesma dever ocorrer de acordo com o anexo (ANEXO 08). 23) Realizar a correo do (s) erro (s) identificado (s) na conferncia (consertos) 24) Ao trmino da conferncia da dose, organizar as prescries por ordem de leitos (inclusive as que chegam agora ou depois do horrio), colocando no incio a folha de conferncia. 25) Assinar a folha de conferncia no campo do auxiliar de farmcia e encaminhar ao farmacutico para conferncia final e assinatura do mesmo.

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Auxiliar de Farmcia Noite 01) Receber o planto do farmacutico da tarde; 02) Ler a ocorrncia; 03) Receber e assinar o check-list; 04) Atender solicitaes de urgncia e ambulatrios; 05) Registrar em formulrio prprio as solicitaes de medicamentos da dose anterior; 06) Ao receber a solicitao para repor o carro de urgncia,o funcionrio deve assinar no caderno de protocolo e colocar a hora em que foi recebido. E deve anotar a hora de chegada e sada na prpria ficha. Registrar na ocorrncia qualquer intercorrncia (faltas, substituies, excesso de medicamentos no carro e estado de limpeza); 07) Receber prescries mdicas e registrar no quadro de PM; 08) Carimbar e assinar todas as prescries dispensadas no turno; 09) Separar medicamentos e materiais mdico-hospitalares da dose de forma individual, inclusive de geladeira armazenando-os nos recipientes de isopor de cada clnica; 10) Caso ocorram reclamaes pela equipe de enfermagem avisando que est faltando algum medicamento da dose do paciente, proceder desta maneira: 10.1) Verificar no quadro de prescries se a mesma j encontra-se na farmcia, e caso sim conferir na 2 via da prescrio mdica se o item foi devidamente aviado ou se est faltando. caso o mesmo esteja aviado, solicitar enfermeira da unidade o envio da solicitao por escrito com justificativa. 11) Conferir e digitar devolues de caneta vermelha; 12) Preparar comandas da UTI, substituindo os itens em faltas: Seringa 20mL (substituir por seringa 10mL); Seringa 20mL (substituir por seringa 5mL); Luva estril N. 7,5 (substituir por N 7); 13) Passagem do planto: a. Fazer o livro de ocorrncia; b. Preencher o check-list 14) Passar verbalmente o planto para o farmacutico da manh e entregar todos os formulrios.43

ANEXO 01

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ANEXO 02

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ANEXO 03

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ANEXO 04

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ANEXO 05

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ANEXO 06

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ANEXO 07

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ANEXO 08

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ANEXO 09

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