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A Bandeira e o Hino
Símbolos de Portugal
Símbolos de PortugalA Bandeira e o Hino são símbolos de Portugal. As pessoas sabem-no mas nem sempre compreendem porque motivo se emocionam tanto quando, em certas ocasiões, vêem flutuar ao vento a bandeira portuguesa e ouvem o hino nacional. Toda a gente vibra porque o sentimento de pertencer a um povo se torna, de súbito, muito forte e envolvente .
Símbolos de PortugalNo mastro não sobe apenas um rectângulo de pano às cores. Também lá vão batalhas e lendas, viagens, momentos de glória, crenças, sonhos, grandes decisões, as etapas sucessivas do percurso de uma nação com mais de oitocentos anos de história. E o hino surgiu num momento especial, como afirmação dessa longa caminhada através dos séculos. A bandeira e o hino transportam consigo a História de Portugal.
As Bandeiras MedievaisNa Idade Média as bandeiras tinham um papel importantíssimo na guerra porque serviam para orientar os combatentes. Quando os exércitos se envolviam na batalha os soldados precisavam de m ponto de referência para saberem onde estavam os seus chefes e os seus companheiros. Esse sinal era a bandeira flutuando bem à vista de todos. Por isso o cargo de Porta-Bandeira tinha a maior importância
A Forma das BandeirasSó a bandeira do rei podia ser quadrada e chamava-se estandarte. As outras, fossem de grandes senhores, das cidades ou dos grupos profissionais, eram rectangulares, triangulares ou farpadas na ponta e chamavam-se pendões.
A Bandeira ao longo da História
Portugal tornou-se um país independente em 1143
Ao longo de oitocentos anos de história a bandeira foi-se modificando, mas as alterações não surgiram por acaso.Surgiram sempre por motivos concretos que é interessante conhecer. Vamos a isso!
A Bandeira de D. Afonso Henriques
Na Idade Média não havia distinção entre os símbolos do rei e os símbolos do país que governava. A bandeira de D. Afonso Henriques era também a bandeira de Portugal e, segundo a tradição, tinha uma cruz azul sobre fundo branco, mas não se sabe ao certo se realmente era assim. Conhecem-se no entanto os selos de D. Afonso Henriques porque ficaram estampados em documentos que chegaram aos nossos dias. Todos incluíam uma cruz.
Selos de D. Afonso Henriques
A Bandeira de D. Afonso Henriques
D. Afonso Henriques1143-1185
A Bandeira de D. Afonso Henriques
Portanto esta foi a nossa primeira bandeira.
É branca e tem a cruz de cristo em azul
Pode ter sido diferente mas esta é a recordada pela lenda da batalha de Ourique , onde Jesus terá aparecido ao próprio D. Afonso e Henriques e dito:
In hoc signo vinces
A Bandeira de D. SanchoNão chegou aos nossos dias nenhuma bandeira de D. Sancho I mas é possível reconstituí-la a partir dos selos e das moedas do seu tempo. Tinha fundo branco com cinco escudetes azuis polvilhados de besantes (discos de metal) prateados em número variável
D. Sancho preferiu cinco escudos azuis, dispostos em cruz e apontados para o centro cravejados de besantes.
A Bandeira de D. Sancho ISegundo a tradição os escudetes dispostos em forma de cruz representavam as cinco chagas de Cristo ou os cinco reis mouros que o seu pai, Afonso Henriques, teria vencido na Batalha de Ourique. Trata-se no entanto de uma interpretação lendária pois não há documentos sobre o assunto.
A Bandeira de D. Sancho I
D. Sancho e os reis que lhe sucederam continuaram as guerras da conquista e as bandeiras que hasteavam eram uma homenagem a D. Afonso Henriques e aos ferimentos que este sofrera na importante e decisiva batalha de ourique.
Escudetes e besantes
A Bandeira de D. Sancho I
Reis que usaram esta bandeira
D. Sancho I – 1185-1211D. Afonso II – 1211-1223D. Sancho II – 1223-1248
A Bandeira de D. Afonso IIIO rei D. Sancho II não conseguiu governar e o país mergulhou numa verdadeira anarquia.Ninguém respeitava as leis e bandos armados assaltavam constantemente castelos, povoações, igrejas e conventos.As pessoas cansadas da confusão, chamaram o príncipe Afonso que vivia em França e pediram-lhe que tomasse as rédeas do governo.
A Bandeira de D. Afonso IIIEle aceitou o repto, mas foi necessário lutar, porque apesar de tudo houve portugueses que se mantiveram fiéis a D. Sancho II. Ora não faria sentido que os dois irmãos se defrontassem no campo de batalha sob a mesma bandeira.
A Bandeira de D. Afonso IIIPor isso D. Afonso III acrescentou à bandeira real uma bordadura vermelha com castelos a ouro. Segundo a tradição, estes seriam os castelos conquistados aos mouros pelo seu bisavô, D. Afonso Henriques, mas alguns historiadores consideram que D. Afonso III se limitou a usar o símbolo do brasão da mãe que era princesa de Castela.
A Bandeira de D. Afonso IIIDepois de ganhar a guerra e de subir ao trono, D. Afonso III manteve a sua bandeira.A partir deste reinado fixou-se para sempre aquilo que se tornou o núcleo da bandeira nacional: cinco escudetes azuis, com cinco besantes brancos e uma faixa vermelha com castelos.
A Bandeira de D. Afonso III
O seu casamento com D. Beatriz de castela influenciou assim a introdução de de uma borda vermelha castelada a ouro. O facto de ter sido d. Afonso III quem conquistou definitivamente o Algarve levou à convicção de que os castelos representavam o dito território.
Uma Faixa com Castelos
A Bandeira de D. Afonso IIIUma Faixa com Castelos
Reis que usaram esta bandeira
D. Afonso III – 1248-1279D. Dinis – 1279-1325D. Afonso IV – 1325-1357D. Fernando – 1367-1383
A Cruz de AvisD. João, mestre de Avis, era filho bastardo do rei D. Pedro I e segundo as leis da época não tinha direito a subir ao trono.
Mas depois da revolução de 1383-1385 os portugueses escolheram-no para reinar.
Assumiu o governo como D. João I e iniciou a dinastia de avis.
Manteve a bandeira dos seus antepassados mas introduziu-lhe uma modificação…
A Cruz de Avis…a cruz da ordem militar de Avis, a verde. Dessa cruz só aparecem os remates que têm a forma de flor- de- lis
A Cruz de AvisReis que usaram esta bandeira
D. João I – 1383-1433D. Duarte – 1433-1438D. Afonso V – 1438-1481
A Bandeira de D. João IIA Coroa real
D. João II, homem dominador, de forte personalidade, tomou muitas medidas para reforçar o poder real e marcou profundamente a história de Portugal. Alterar a bandeira foi também uma forma de afirmar a sua autoridade.
A Bandeira de D. João IIA Coroa Real
Os símbolos tomaram a forma de escudo, terminado em cunha.Desapareceu a Cruz de Avis. As quinas viravam-se todas para baixo tomando a posição que ainda hoje ocupam. A esse núcleo acrescentou-se uma coroa e o conjunto passou a aplicar-se em fundo branco
A Bandeira de D. João IIA Coroa Real
As armas reais fixaram-se sobre o fundo branco. Tinham ao centro o escudo, com uma bordadura de vermelho carregada de castelos em ouro, sobre o qual foi colocada uma coroa real aberta
A Bandeira de D. João IINo tempo de D. Manuel I – 1495-1521) a esfera armilar tornou-se um dos mais importantes símbolos do país e por vezes foi incluída na bandeira.
A esfera armilar era o símbolo de D. Manuel e da presença portuguesa no mundo. Lembra por isso os Descobrimentos.
A Coroa Real
A Coroa RealReis que usaram esta bandeira
D. João II – 1481-1495
D. Manuel I – 1495-1521D. João III – 1521-1557
A Coroa Imperial
A Coroa ImperialO Rei D. Sebastião – 1557-1578 subiu ao trono com apenas três anos de idade e foi educado no sonho de fazer grandes conquistas no norte de África, recuperar terras que se tinham perdido no reinado anterior e alargar o império português. Compreende-se pois que dentro desses sonhos de grandeza a coroa real que figurava na bandeira fosse substituída por uma coroa imperial.
A Coroa ImperialQuando o cardeal D. Henrique morreu levantou-se um problema complicado de resolver: o rei não deixara filhos e segundo as leis da sucessão devia subir ao trono o parente mais próximo. Ora, este era Filipe II, rei de Espanha. Muitos portugueses reagiram e houve lutas porque não queriam ser governados por um estrangeiro. Mas Filipe II soube fazer valer os seus direitos e iniciou a dinastia filipina que durou 60 anos.
A Coroa ImperialDurante esse período Portugal esteve unido à Espanha mas manteve a sua bandeira porque continuou a ser considerado um reino com leis próprias. E a bandeira não sofreu alterações.
A Coroa ImperialReis que usaram esta bandeira
D. Sebastião – 1557-1578Cardeal D. Henrique – 1578-1580Filipe II de Espanha – 1581-1598Filipe III de Espanha – 1598-1621Filipe IV de Espanha – 1621-1640
A Bandeira da Restauração
No dia 1 de Dezembro de 1640, depois de muitas revoltas fracassadas e de longos preparativos, os portugueses expulsaram os espanhóis e restauraram a independência nacional. Subiu ao trono D. João, duque de Bragança que era descendente da família real portuguesa. Iniciou-se assim a Dinastia de Bragança e o rei assumiu o governo como D. João IV.
A Bandeira da RestauraçãoCom a restauração a bandeira foi ligeiramente modificada, ficando o escudo com a ponta redonda, no formato dito português.
A Bandeira da RestauraçãoReis que usaram esta bandeira
D. João IV – 1640-1656
D. Afonso VI – 1656-1683
D. Pedro II – 1686-1706
D. João V – 1706-1750
D. José I – 1750- 1777
D. Maria – 1777-1816
Esfera armilar sobre fundo azul
Em 1808, a família real teve que fugir para defender o trono das invasões francesas. O local escolhido para o refúgio foi o Brasil, que nessa altura era uma colónia portuguesa. D. João VI elevou o Brasil à categoria de Reino Unido ao de Portugal.Para Representar uma nova realidade alterou-se a bandeira: incluiu-se a esfera armilar sobre fundo azul ( o que se considerou símbolo do Brasil)
Esfera armilar sobre fundo azulRei que usou esta bandeira
D. João VI – 1816-1826
A Guerra CivilDuas Bandeiras
No Século XIX, surgiram pela primeira vez dois partidos políticos com ideias muito diferentes sobre a forma de governar:
Os Absolutistas
Os Liberais
A Guerra CivilAs duas bandeiras
Os AbsolutistasQueriam que tudo continuasse à maneira antiga ou seja, o rei deveria manter os três poderes: Governar, fazer leis e ser o juiz supremo.
A Guerra Civil As duas bandeiras
Os LiberaisPropunham mudanças profundas. Queriam uma divisão de poderes: o rei governava (Poder executivo), o parlamento fazia as leis (poder legislativo) e os Tribunais julgavam os crimes (poder judicial). Queriam também que homens eleitos pelo povo definissem uma lei geral para o país – a constituição – a que todos tinham de obedecer, incluindo o rei.
A Guerra CivilAs duas bandeiras
Durante o reinado de D. João VI – 1816-1826 – houve vários conflitos entre estes dois partidos. Triunfaram os LiberaisE o rei aceitou a Constituição. Mas quando morreu levantou-se um problema de sucessão complicado: O príncipe mais velho, D. Pedro, era liberal. Não podia, no entanto, subir ao trono porque declarara a independência do Brasil tornando-se imperador.
A Guerra CivilAs duas bandeiras
Havia um príncipe mais novo, D. Miguel, que estava disponível, só que era absolutista e os liberais não o aceitavam. O País dividiu-se.D. Pedro acabou por abdicar do trono do Brasil a favor do filho e regressou a Portugal. Estalou então uma violenta guerra civil, que durou dois anos – 1832 a 1834.Ora, os exércitos não podiam defrontar-se sob a mesma bandeira.
A Guerra CivilAs duas bandeiras
Os absolutistas que tanto defendiam a tradição usaram a bandeira anterior à independência do Brasil
A Guerra CivilAs duas bandeiras
Os liberais criaram uma bandeira nova. O modelo foi imaginado quando o exército de D. Pedro se encontrava na ilha terceira do arquipélago dos Açores.
O Fundo Azul e BrancoNa bandeira imaginada para o exército de D. Pedro IV modificou-se a feitio da coroa e o fundo passou a ser azul e branco. Estas cores tornaram-se símbolo das ideias liberais. Como estes, os liberais, venceram a guerra civil, a sua bandeira manteve-se e permaneceu idêntica até ao final da monarquia
O Fundo azul e BrancoE assim se manteve esta bandeira até ao final da Monarquia Portuguesa
Reis que usaram esta bandeira
D. Pedro IV - 1826
D. Maria II – 1834-1853
O Fundo Azul e BrancoA última Bandeira da monarquia
Reis que usaram esta bandeira
D. Pedro V – 1853-1861
D.Luís – 1861-1889
O Fundo Azul e BrancoA última bandeira da monarquia
D. Carlos – 1889-1908
D. Manuel II – 1908-1910
As ideias Republicanas
O símbolo da república é uma figura feminina com um barrete vermelho. O barrete frígio.
As ideias RepublicanasQuando a monarquia se tornou liberal, passou a haver partidos políticos legais. Cada um tinha opiniões sobre a melhor maneira de desenvolver o país e queria ganhar as eleições para poder governar. No entanto estes partidos não punham em causa a figura do rei. Eram partidos monárquicos.No final do séc. XIX surgiu o Partido Republicano que pretendia uma alteração radical: abolir a monarquia e implantar a república. Considerava que o chefe máximo de um país devia ser escolhido e eleito pelo povo e defendia muitas outras ideias igualmente revolucionárias. Durante vários anos o partido republicano apresentou-se às eleições lado a lado com os partidos monárquicos.Não ganhava mas ía divulgando as suas ideias.
As ideias republicanasAlguns grupos republicanos estavam convencidos que, com o decorrer do tempo, os portugueses acabariam por votar na mudança. Outros consideravam que só era possível abolir a monarquia e implantar a república com uma revolução, mas esse projecto tinha que ser discutido em segredo pois quem falasse abertamente no assunto ía preso. Desenvolveram-se nessa época várias sociedades secretas como a Maçonaria e a carbonaria onde se conspirava contra a monarquia e se faziam planos de revolução.
As ideias RepublicanasTentativas de Revolução
A 31 de janeiro de 1891 houve uma primeira revolta republicana no Porto, mas foi reprimida e os participantes foram presos. Mais tarde, em 1907, fez-se outra tentativa em Lisboa que também falhou. Apesar dos fracassos as novas ideias não morreram, pelo contrário, a República foi ganhando cada vez mais adeptos
A RepúblicaEm Outubro de 1910
Depois de vários meses de preparação houve uma revolução em Lisboa e desta vez com êxito. ÀS 9 horas da manhã do dia 5 de Outubro
Proclamava-se a República na varanda da Câmara Municipal de Lisboa. Saíram milhares de pessoas para a rua a festejar, a notícia espalhou-se rapidamente pelo país e a mudança tornou-se um facto consumado. As leis do novo regime aboliram os privilégios por nascimento e procuraram maior liberdade e mais justiça social. A Forma de governo Republicano permite que qualquer português que se distinga pelas suas qualidades e seja eleito se torne o Presidente da República.
O Verde e VermelhoUma mudança tão profunda da Monarquia á República – exigia que se escolhesse outra bandeira nacional. Mas que cores se deviam usar?E que símbolos?
O novo governo não perdeu tempo e logo a 15 de Outubro reuniu um grupo de pessoas de prestígio para que elaborassem o projecto de uma nova bandeira. Desse grupo faziam parte: o pintor Columbano Bordalo Pinheiro, o jornalista João Chagas; o escritor Abel Acácio de Almeida Botelho; o capitão de Artilharia José Afonso Pala e o primeiro-tenente António ladislau Parreira.Naturalmente inspiraram-se nas bandeiras dos centros republicanos e das sociedades secretas que tinham contribuído para o êxito da revolução.
O Vermelho e o verdePrimeira bandeira da causa republicana em Portugal. Foi usada na revolução do 31 de Janeiro de 1891
O Vermelho e o verde
Bandeira da socidade secreta “carbonária”
O Vermelho e o VerdeBandeira do centro republicano Fernando Botto machado. Quando se implantou a república foi hasteada porque ainda não havia a nova bandeira
O Vermelho e o VerdePrimeira proposta apresentada pela comissão encarregue de estudar a bandeira nacional.
O Vermelho e o VerdePara justificar os motivos da escolha, elaboraram um relatório. Os Motivos, justificações apresentados, em resumo, eram os seguintes:
O Vermelho “cor combativa e quente, é a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre. Lembra o sangue e incita à vitória”.
O Verde, “cor de esperança e do relâmpago, significa uma mudança representativa na vida do país.
As cores
O Vermelho e o VerdeOs símbolos
A esfera armilarLembra os Descobrimentos portugueses que é a fase mais brilhante da nossa história, portanto deve aparecer na bandeira
O Vermelho e o verdeOs símbolos
A faixa com sete castelos
Também deve permanecer porque representa a independência nacional
O vermelho e o verdeOs Símbolos
O escudo com as quinasDeve continuar na bandeira como homenagem à bravura e aos feitos dos portugueses que lutaram pela independência
O Vermelho e o VerdeO governo aceitou a proposta mas fez algumas alterações: mudou a posição relativa e a dimensão das cores, eliminou a estrela e modificou um pouco o escudo e a esfera armilar. A bandeira nacional acabou por ficar assim.
Bandeira nacional aprovada pelo Governo em 29 de Novembro de 1910 e homologada pela Assembleia Constituinte em 11 de Junho de 1911.
Outras PropostasA escolha da bandeira provocou grandes discussões e houve gente que imaginou outros modelos. Muitos desses modelos foram publicados em jornais, revistas, postais e num almanaque da época.
Proposta de Guerra Junqueiro
Guerra Junqueiro insistiu muito para que se mantivesse o azul e branco. dIzia que não eram as cores do rei mas da “alma nacional” e portanto não deviam ser abolidas
Outras Propostas
Proposta de Joaquim Augusto Fernandes
“Sobre fundo de candura cinco traços de heroísmo e esperança. Em cima, junto à haste, o céu estrelado da nossa fantasia. A lua ostenta um sonho dourado, já realizado – a História de Portugal representada pela esfera armilar e pelo escudo. As dez estrelas maiores são os dez cantos dos lusíadas. As quatro mais pequenas representam a obra dos portugueses na África, Ásia, América e Oceania.
Outras PropostasProposta de Jacinto Rosiers
Outras Propostas
A Festa da BandeiraOs Republicanos quiseram deixar claro que o facto de terem implantado um novo regime não significava uma ruptura com a história de Portugal. Muito pelo contrário, a construção do país fora longa e passar por muitas etapas. Esta era mais uma que representava o progresso. Por isso escolheram o dia 1 de dezembro, data em que se comemora a Restauração da Independência, para ser também o dia da Bandeira nacional. Assim, a 1 de Dezembro de 1910, organizou-se um cortejo em Lisboa. Apesar do mau tempo, a população saiu à rua para festejar a nova bandeira verde e vermelha.
Características da Bandeira
A formaA bandeira portuguesa tem que obedecer ao modelo oficial. Tem que ser rectangular e pode ser feita de muitos tamanhos, desde que se respeitem as proporções entre o comprimento e a altura: o comprimento é igual a uma vez e meia a altura
As cores A cor verde ocupa dois quintos do espaço e fica do lado do mastro. A cor vermelha ocupa três quintos do espaço.
Características da Bandeira
O escudo coloca-se sobre a união entre as duas cores
O aspecto
A bandeira deve apresentar-se sempre impecável. Quando as cores começam a desbotoar ou, se por qualquer motivo for danificada, tem que ser imediatamente substituída por uma nova. Caso contrário o símbolo nacional perde a dignidade
Hastear e arrear a Bandeira
A bandeira portuguesa pode ser hasteada em qualquer lugar, cantado que sejam respeitadas determinadas regras.Onde estiver um português pode içar a sua bandeira.
A bandeira é hasteada todos os dias em edifícios públicos que são sede de órgãos de soberania.
Aos domingos e feriados deve ser hasteada nos edifícios públicos como , por exemplo, escolas, quartéis e monumentos nacionais
Posição entre outras
Em território nacional, a bandeira portuguesa tem sempre lugar de honra.
Se forem em número ímpar é o do meio.
Se forem em número par, é o primeiro à direita do ponto central
Se forem muitas e não estiverem em linha recta , o lugar de honra é o primeiro da direita.
Se forem só duas, é o da direita
Notas finaisEm países estrangeiros , a bandeira portuguesa também tem direito ao lugar de honra, nas embaixadas de Portugal, porque uma embaixada é considerada território nacional.
Honras militares – A bandeira tem direito a honras militares. Sempre que é hasteada ou arreada faz-se uma cerimónia
Além disso, tem lugar de destaque em circunstâncias especiais como, por exemplo, formaturas, escoltas de honra a cavalo ou motorizadas.
Notas FinaisOutras bandeiras oficiais
Depois de aprovada a Bandeira nacional, definiram-se outras bandeiras oficiais
Bandeira Militar
Notas FinaisOutras Bandeiras
Bandeira da Assembleia da República
Notas FinaisOutras bandeiras
Estandarte do Presidente da República
OS HINOS