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13-06-2016 Edição Nº 7

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13-06-2016

Edição Nº 7

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A direcção:

Em 15 de Janeiro de 2016 foi reeleita a Direção do Centro Social de Amareleja, com os

seguintes elementos:

Direção:

Presidente: Marília Duarte Vice-presidente: José Martins

Tesoureiro: José Banha Secretária: Luísa Valadas

Vogal: Manuel Machado

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A animação aos olhos dos outros

A animação sócio cultural dentro dos lares de idosos é uma profissão que, na maioria

das vezes, é muito incompreendida entre funcionários, dirigentes, familiares e até

pelos próprios utentes. É vista, muitas vezes, como desnecessária.

O animador sócio cultural é um profissional apto a promover o desenvolvimento sócio

cultural de grupos e comunidades, organizando, coordenando e desenvolvendo

atividades de animação de caráter lúdico-recreativo, intelectual, desportivo, social,

religioso e espiritual, cognitivo e atividades do quotidiano.

O animador deve:

Diagnosticar e analisar em Equipas Técnicas multidisciplinares, situações de

risco e áreas de intervenção sob as quais atuar;

Planear e implementar, em conjunto com a Equipa Técnica, projetos de

intervenção sócio comunitária;

Planear, organizar, promover e avaliar atividades de caráter lúdico, cultural,

desportivo, social, religioso, cognitivo e atividades do quotidiano, em contexto

institucional na comunidade ou no seu domicílio, tendo em conta, melhorar a

qualidade de vida dos seus utentes;

Promover a integração social e grupal;

Fomentar a interação;

Acompanhar as alterações que se verifiquem, na situação dos clientes, que

afetem o seu bem-estar;

Articular a sua intervenção com atores institucionais nos quais o grupo ou o

indivíduo se insere;

Elaborar relatórios de atividades.

Nas instituições de apoio a idosos o animador deve avaliar o idoso de forma geral e, a

partir daí, estabelecer um plano de intervenção direcionado à sua condição física e

psicológica. As atividades devem ser desenvolvidas com base no interesse dos idosos

de forma a proporcionar-lhes alegria e bem-estar.

A importância das atividades de animação sócio cultural na 3ª idade

É importante que se realizem atividades nos lares de idosos, pois assim os clientes

sentem-se úteis, capazes, necessários, ativos e ocupados. Animar é fazer participar a

população no aumento da sua vitalidade.

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Compreendendo a animação…

Existe uma série de atividades que podem ser realizadas em contexto institucional.

Lúdico – recreativas:

Atividades deste tipo têm como objetico divertir a pessoa e o grupo, promover o

convívio e divulgar conhecimentos através de artes e saberes.

As atividades a desenvolver podem ser:

Passeios/excursões;

Convívios;

Festas e inventos;

Festas temáticas;

Jogos tradicionais e de mesa;

Pinturas e trabalhos manuais;

Costuras e bordados (ateliê de costura);

Intelectuais, formativas e culturais:

Têm como objetivos sensibilizar e informar os clientes sobre os assuntos da atualidade,

promover o contato com o exterior, contrariar o desenraizamento social dos idosos e

incrementar a participação ativa dos mesmos, promovendo o convívio e a

descontração.

As atividades a desenvolver podem ser:

Sessões de alfabetização/cultura geral;

Palestras;

Workshops;

Sessões de leitura;

Idas ao cinema;

Teatro;

Concertos;

Museus e exposições;

Passeios e excursões.

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Desportivas:

Têm como objetivos maximizar o potencial motor, desenvolver a destreza física e

motora, aumentar a coordenação de movimentos através de exercícios adaptados e

adequados às necessidades de cada um e de cada grupo.

As atividades a desenvolver podem ser:

Sessões de ginástica;

Caminhadas e treinos de marcha;

Passeios ao ar livre;

Treinos de motricidade fina;

Natação;

Jogos variados e adaptados.

Sociais:

São objetivos promover a comunicação, interação, convívio e a participação ativa dos idosos

na sociedade;

As atividades a desenvolver podem ser:

Jogos tradicionais;

Convívios intergeracionais;

Intercâmbios com outras instituições;

Dinâmicas de grupo;

Atividades de expressão dramática;

Jogos ao ar livre;

Confeção de bolos e doces (ateliê de culinária);

Bailes;

Jogos ao ar livre;

Trabalhos manuais e atividades de expressão plástica.

Religiosas:

Com o objetivo de promover momentos de culto e oração.

As atividades a desenvolver podem ser:

Missa;

Rezar e fazer orações;

Assistir e participar em procissões;

Visitas a locais sagrados.

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Cognitivas e atividades do quotidiano:

Têm como objetivo trabalhar estimulando e reabilitando os cinco sentidos, favorecendo o

idoso a reconhecer o seu próprio corpo as suas funções e sensações, desenvolvendo a

perceção sensorial presentes no seu dia-a-dia.

As atividades a desenvolver podem ser:

Experiências com texturas, consistências e contato: perceção tátil de diferentes superfícies (lisas, crespas, ásperas e macias) e variação de temperaturas (quente e frio), estimulando o tato;

Experiências com diferentes intensidades de luzes, cores e contrastes: nuance com luzes e cores (painel luminoso – amarelo/azul/vermelho/verde/) contraste – branco e preto/ amarelo e preto/vermelho e preto, estimulando a visão;

Experiência com diversos sons e efeitos sonoros: perceção auditiva com sons variados (música, ruídos e tons variados) estimulando a audição;

Experiências com diferentes odores e aromas: identificação de diferentes cheiros (café, canela, hortelã, camomila, fruta, terra etc.) estimulando o olfato;

Experiências com sabores: perceção gustativa comparando dois sabores (azedos/doce, salgado/sonso etc.), estimando o paladar paladar;

Construção de matérias (caixa tátil, chocalhos sensoriais e caixa das cores);

Prestação de ajuda em pequenas tarefas da rotina da instituição, tal como

levantar e pôr as mesas, dobrar roupa interior e atoalhados etc.;

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Regras gerais na animação de idosos:

Um dos princípios da animação de idosos é a animação personalizada, em que cada

um dos grupos precisa de uma metodologia própria de ação.

São regras gerais da animação sócio cultural com idosos:

Perguntar-lhes o que gostam de fazer e o que querem fazer;

Não desistir de trabalhar com eles e, ao mesmo tempo, não insistir demasiado;

Tentar realizar atividades nos mesmos horários e nos mesmos dias, não

alterando muito as rotinas;

Ser alegre e paciente;

Fazer atividades do interesse dos participantes para que se possa contar com a

máxima atenção;

Desenvolver a sociabilidade, adequada à idade com a qual se está a trabalhar;

Traçar metas exequíveis em recursos e em tempo;

Desenvolver a iniciativa pessoal e grupal;

Envolver todos os projetos onde, desde o início, se delegarão responsabilidade,

autoridade e direção de atividade;

Desenvolver a atividade num local adequado, como por exemplo em local livre

de distrações, com iluminação, assentos suficientes e espaço adequados para a

aplicação de técnicas, com boa acústica e ventilação.

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História das profissões:

Em Amareleja abriu um concurso para dar a conhecer as profissões de antigamente, os

métodos utilizados e a verificação de como era difícil o trabalho de então, onde o

Centro Social de Amareleja participou com 10 dos seus utentes/clientes.

A primeira demostração foi a da cliente Maria Xonita, que foi costureira. Ela falou dos

tipos de linha que utilizava, ensinou alguns truques para as pessoas aprenderem como

trabalhavam com uma máquina de costura e fez algumas desmonstrações da sua

profissão.

Em seguida foi a cliente Virgínia, cabeleira. Convidou 2 raparigas para lhe fazer alguns

penteados e assim demostrou como foi a sua profissão. Também ensinou alguns

truques para se ter um cabelo bonito e forte e as raparigas fizeram um pequeno desfile

para mostrarem os seus penteados.

As clientes Isabel Pinto, Ângela Ambrósio, Valério Carrilho e Ilda Condensa, que foram

trabalhadoras rurais, levaram alguns utensílios relacionados com a agricultura, frutas e

legumes e fizeram uma pequena palestra onde falaram do trabalho do campo,

contaram algumas histórias e as pessoas que assistiram também deram a sua opinião.

O cliente António Montemor, que foi marinheiro, contou ao público algumas histórias

de sereias e outros acontecimentos místicos, falou dos seus medos de trabalhar no

mar e de como gostou de ser marinheiro.

O cliente Augusto, que foi sapateiro, falou da sua profissão e de como esta tinha

mudado com o aparecimento das máquinas.

Por fim, o cliente António Marques, que foi pedreiro, construiu uma casa pequena

para demostrar como era a sua profissão.

E assim terminou este concurso, que deu a conhecer à população de Amareleja as

profissões de alguns dos utentes/clientes da instituição e a sua evolução, a nível de

trabalho, ao longo do tempo.

Texto escrito por Inês Matado

(Estagiária do curso profissional de Animação Sócio cultural)

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Profissões:

Maria Xonita - Costureira

Virgínia - Cabeleireira

Isabel Pinto – Trabalhadora Rural

Ângela Ambrósio – Trabalhadora Rural

António Montemor – Marinheiro (RADARISTA)

Manuel Valério Carrilho – Trabalhador Rural

Augusto Portel - Sapateiro

António Carlos Marquês – Pedreiro

Rogélia Lebre - Doméstica

Ilda Condensa - Trabalhadora Rural

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Receita de Pinhonate

Ingredientes:

1kg de Farinha ou um pouco mais

Azeite

Aguardente

Canela em pó

Mel

2 Cascas de ovo, (parte-se só um bocadinho da casca de um ovo em cima para servir

de medida) de azeite, a mesma medida de aguardente e canela em pó.

Como fazer:

Coloca-se a farinha num recipiente e, de seguida, batem-se os ovos. À parte vai-se

juntado a farinha, coloca-se um pouco de canela e sumo de limão e, depois que os

ingredientes estiverem juntos, amassam-se. Quando a massa der folha, faz-se a massa

em torcidas, estas fritam-se e em seguida cortam-se aos pedaços, com a mão.

Num tacho, mistura-se um pouco de mel, um pouco de canela e limão e vai, em lume

brando, deixando-se apurar. Coloca-se um pouco do molho num pires para

experimentar o ponto e junta-se um pouco de aguardente se o mel não correr no

pires. Se ficar em bolinhas fica pronto para trabalhar com as torcidas partidas.

Com uma colher de pau vai-se deitando o preparado com o mel em cima das torcidas

partidas e vai-se dando volta para que todas fiquem com mel. Depois, numa mesa,

coloca-se, aos poucos, toda a mistura, que se via apertando até ficar numa peça só.

Fica em descanso 24h e, quando estiver seca, corta-se aos quadrados com uma faca.

D. Virgínia

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Bolo de mel

Ingredientes:

6 ovos

Meio litro de azeite

Metade do meio litro de mel

250g de farinha

Como fazer:

Colocam-se os 6 ovos num recipiente e, em seguida, junta-se o meio litro de azeite

metade do meio litro de mel e os 250g de farinha. Batem-se todos os ingredientes

juntos, põe-se a massa numa forma e vai ao forno, em lume brando, até ficar cozido.

D. Ilda Condensa

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Destaque:

Sessão Fotográfica Sénior

O Centro Social de Amareleja informa que no dia 04 de Agosto de 2016, no âmbito das atividades de animação sócio cultural (Dia Internacional da Fotografia) vai haver, na instituição, uma sessão fotográfica sénior, realizada pela fotógrafa Sandra Ventura (www.sventurafotografia.com) com a seguinte apresentação.

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Mastro de S. João

Mastro de S. João

Dia: 23-06-2016

Horas: 18:00h

Lanche ajantarado: Caldo verde e Sardinha

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Jornal elaborado e ilustrado pela Animadora

Sócio Cultural Marina Rita e pela estagiária

de Animação Sócio Cultural Inês Matado.