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Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) 02/06/2014 Prof. Ms. Agnes Arruda | Arte, Estética e Mídia 1

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Slides da disciplina Arte, Estética e Midia, ministrada pela prof. ms. Agnes Arruda aos alunos do 1º período de Comunicação Social – Jornalismo e Publicidade e Propaganda – da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).

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Com a morte de Jesus, seus discípulos passaram a difundir seus ensinamentos.

Inicialmente na região da Judéia e, posteriormente, em várias regiões sob o domínio do Império Romano.

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Cristãos foram perseguidos até aproximadamente o séc. IV;

Por isso, enterravam seus mártires em catacumbas e passaram a utilizar estas galerias subterrâneas como um refúgio para suas “reuniões”.

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No início, as pinturas representavam alguns símbolos cristãos, como a cruz (símbolo do sacrifício), a palma (símbolo do martírio), a âncora (símbolo da salvação) e o peixe.

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Noé na Arca - séc. III, Catacumba de São Pedro e São Marcellinus, mostrando Noé

Século III - mulher com os braços levantados em súplica e oração num cenário que sugere o paraíso.

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Com o passar do tempo, passaram a representar passagens do Antigo e Novo Testamento;

Em 313, Constantino se converteu ao cristianismo, permitindo que os cristãos professassem sua fé;

Já em 391, Teodósio transformou o cristianismo na religião oficial do Império Romano;

Desta maneira, começaram a surgir os primeiros templos cristãos, com o mesmo aspecto externo que as construções romanas de funções públicas (como a administração da justiça, por exemplo), inclusive adotando o mesmo nome: basílica.

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No interior destas construções, havia amplo espaço para abrigar grande número de pessoas, possuindo em suas paredes, pinturas e mosaicos, com os ensinamentos da religião.

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Basílica de Santa Sabina (construção: 422-432), em Roma

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395 Teodósio dividiu o Império Romano em: Império do

Ocidente e Império do Oriente Ocidente: capital em Roma – caiu sob o poder de invasores

em 476. Oriente: sofreu inúmeras crises políticas – caiu em 1453,

quando os turcos tomaram Constantinopla.

▪ Constantinopla: fundada em 330 por Constantino, antiga Bizâncio (que era colônia grega). Localizava-se entre a Europa e a Ásia: daí suas influências orientais. ▪ Bizantino: termo utilizado para todas as criações culturais dos locais sob o

domínio do Império.

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De início, a Arte Cristã Primitiva era popular e simples. Após a oficialização do cristianismo, a arte assumiu um caráter majestoso, que expressava poder e riqueza.

Objetivo: Expressar a autoridade absoluta do imperador, considerado sagrado, representante de Deus e com poderes divinos.

Convenções: Regra da frontalidade, posição dos pés, das mãos,

dobras das roupas e alguns símbolos.

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Muitas vezes o imperador era representado aureolado. Já as personagens sacras, eram representadas com característica das personalidades do Império.

Nos mosaicos, a procissão de santos e apóstolos era semelhante a procissão do cortejo do imperador nas cerimônias.

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Mosaico: “consiste na colocação, lado a lado, de pequenos pedaços de pedras de cores diferentes sobre uma superfície de gesso ou argamassa. Essas pedrinhas coloridas são dispostas de acordo com um desenho previamente determinado. A seguir, a superfície recebe uma solução de cal, areia e óleo que preenche os espaços vazios, aderindo melhor os pedacinhos de pedra”. (PROENÇA, G. História da arte. São Paulo: Ática,

2005. p.49.)

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Cristo em Majestade, detalhe de

mosaico Deisis, Santa Sofia, em

Istambul. 1280

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Constantino acompanhando

o trabalho dos arquitetos

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Construída sob o governo de Justiniano Principal característica da

arquitetura bizantina - equilíbrio de uma grande cúpula sobre uma planta quadrada.

Nave central é circundada por colunas com capitéis trabalhados com características dos capitéis coríntios.

Revestimento em mármore, mosaicos e uma série de janelas e arcos, no seu interior.

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800 – Carlos Magno é coroado imperador do Ocidente pelo papa Leão III Imperador: protetor da cristandade

Desenvolvimento cultural Academia literária, além de oficinas para produzir objetos

artísticos ▪ Mosteiros: manuscritos ilustrados, pintura, escultura, ourivesaria,

arquitetura etc. ▪ Escolas da época

Os trabalhos nestas oficinas fizeram com que os artistas superassem as influências “bárbaras”, retomando a arte clássica.

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Aos poucos, o mundo feudal começou a ser substituído pelo surgimento de cidades livres; o comércio começa a se intensificar;

Catedral: símbolo da unidade comunal: era dedicada a Deus e pertencia a todos que auxiliaram na sua construção – pedreiros, pintores, escultores, ourives, entalhadores. Era considerada a fortaleza de Deus; Românico: termo atribuído às manifestações

artísticas ocorridas na Europa entre os séculos XI e XII.

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Representação de São João Evangelista da era Românica

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Arquitetura Predominante

Pintura e escultura têm a função de enriquecê-la

Para aguentar o peso das abóbadas de pedra, são utilizadas colunas grossas e paredes maciças reforçadas, pelo lado de fora. As janelas são poucas e estreitas;

Principal característica da arte românica: paredes grossas de aspecto “pesado”, com várias cúpulas, colunas e arcos.

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Preenche os espaços vazios dos elementos arquitetônicos Amenizar a sensação causada pelo “peso” das construções Narram fatos

Figuras humanas, monstros fantásticos, motivos geométricos e

vegetais, cenas da vida de Cristo e dos santos;

Na fachada das construções também é comum encontrar representações do Apocalipse com anjos, bestas e demônios e cenas que lembram os perigos da tentação.

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tímpano sobre o portal da Catedral de

Chartres - França

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Feita sobre gesso fresco (por partes) ou madeira

Fundo não dialoga com o 1º plano Cores eram chapadas, sem meios-tons.

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Peregrinações a lugares santos; Aldeias ficavam na rota destes lugares; Construíam igrejas para esse público,

distante o santuário principal.

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Na Itália, a arte românica não se apresentou com formas tão pesadas, por estar mais próxima da arte clássica; Uso constante de colunas Elementos da igreja eram construídos como

edifícios separados.

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