14, 15 e 16 - Medição de Deslocamento e Deteção de Proximidade

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Instrumentação para Medição Medição de Deslocamento e Detecção de Proximidade FGA 2014

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n

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Instrumentação para

Medição

Medição de Deslocamento e Detecção de Proximidade

FGA 2014

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Transdutor Potenciométrico

Transdutor de deslocamento constituído por uma resistência variável

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Transdutor Potenciométrico

Transdutor de deslocamento constituído por uma resistência variável

Materializada por:•

Um fio condutor bobinado•

Resolução igual ao passo das espiras

Um filme condutor uniforme•

Resolução virtualmente infinita

Em qualquer caso

Mn

Mnn

XLXxlx

Xx

RxR

RR

Ll

RlR

ouou

com,)(

;)(;)(

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Transdutor Potenciométrico

Deve ser sempre usado numa montagem potenciométrica

(divisor de tensão)

Se Ri

>>Rn

Sensibilidade Cte.•

S aumenta quando

Rs

diminui

nsi

nssm

RRxR

RxRRR

xREv)(1)(1

1)(

)(11

)(11)(

ns

sm

nss

nssm

RRXE

xvS

RRXxE

RRxREv

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Transdutor Potenciométrico

Se Rs

<<Rn

Sensibilidade variável•

Não linearidade diminui

com aumento de Ri

1

1

11

)(1)(1)(

i

nsm

ninsm

RR

Xx

Xx

XxEv

RxR

RxR

RxREv

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Transdutor Potenciométrico

Se Rs

<<Rn

e Ri

>>Rn

Sensibilidade Cte.•

Rs

<10-3·Rn

Ri

>103·Rn

Características típicas•

Não linearidade: 0.01% a 1% de Rn

Rn

de 1 kΩ

a 100 kΩ•

Curso: 5 a 2000 mm; 320°

a 340°, até

10 voltas

XxE

RxREv sn

sm )(

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 7FGA 2014 7

LVDT –

Linear Variable Differential Transformer

Arquitectura do Transdutor

3 enrolamentos (bobinas)•

1 primário, alimentado em AC•

2 secundários, iguais, dispostos simetricamente relativamente ao primário

1 núcleo ferromagnético•

Mecanicamente acoplado ao corpo do qual se pretende medir o deslocamento

Sem qualquer contacto com as bobines

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LVDT –

Linear Variable Differential Transformer

Principio de funcionamento

O acoplamento magnético entre o primário e cada um dos secundários depende da posição do núcleo

Os secundários são ligados em série, mas em oposição, de modo a que as f.e.m. neles induzidas se subtraiam

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LVDT –

Linear Variable Differential Transformer

Principio de funcionamento

Assumindo Ri

≈∞

i2

≈0; assim,

1111

1111

)())('')('(

))('')('()(

eLjR

xMxMjvixMxMjv

iLjRem

m

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 10FGA 2014 10

LVDT –

Linear Variable Differential Transformer

Principio de funcionamento

A utilização de uma medição diferencial das indutâncias mútuas tende a linearizar a resposta em torno de x=0

Utilizando uma frequência de excitação elevada

ω>>R1

/L1

A sensibilidade fica essencialmente independente da frequência

O efeito da temperatura, através de R1

, vem muito reduzido

xL

exMvm

1

1)(2

xLjR

exMj

vx

xMx

xMMxM

xxMx

xMMxM

m

11

1

22

2

22

2

2

21)0()(''

21)0()('

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 11FGA 2014 11

LVDT –

Linear Variable Differential Transformer

Condicionamento de Sinal

Sinal de saída•

Tensão DC, proporcional ao deslocamento x

Obtido por desmodulação

síncrona

do sinal AC produzido pelos secundários

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 12FGA 2014 12

LVDT –

Linear Variable Differential Transformer

Características típicas•

Frequência de excitação: 1 a 25 kHz•

Largura de banda (resposta em frequência): até

1/10 da frequência de excitação

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 13FGA 2014 13

LVDT –

Linear Variable Differential Transformer

Características típicas•

Não linearidade: 0.05% a 0.5% do curso•

Curso: ±0.25 mm a ±500 mm•

Condicionamento de sinal•

Exterior (AC-LVDT)•

Integrado no corpo do transdutor (DC-LVDT)

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Codificadores Digitais Absolutos

Arquitectura do Transdutor

Régua (desl. lineares) ou Disco (desl. angulares)

Superfície dividida em M bandas (régua) ou M sectores angulares (disco)

Cada banda ou sector materializa uma palavra binária única, associada a uma posição

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 15FGA 2014 15

Codificadores Digitais Absolutos

Arquitectura do Transdutor•

Os n bits da palavra binária são materializados por n pistas paralelas (régua) ou concêntricas (disco)

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 16FGA 2014 16

Codificadores Digitais Absolutos

Princípio de Funcionamento

Leitura do código binário correspondente à

posição•

A leitura óptica é, presentemente, a mais utilizada

A resolução da medida será

L/M ou 360°/M•

M toma frequentemente um valor igual a 2n

Utiliza-se normalmente o código de Gray•

Mudança de apenas 1 bit entre posições adjacentes•

Elimina falsas leituras nas transições

Codificador de 3 bits em

binário natural

Codificador de 3 bits em

código de Gray

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Codificadores Digitais Incrementais

Arquitectura do Transdutor

Régua (desl. lineares) ou Disco (desl. angulares)

Número reduzido de pistas•

Apenas 2 ou 3•

Leitura óptica ou magnética

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 18FGA 2014 18

Codificadores Digitais Incrementais

Princípio de Funcionamento

É

gerado um impulso por cada deslocamento elementar

A contagem do nº

de impulsos permite obter a medida do deslocamento relativo a uma posição de referência

Normalmente obtida com a ajuda da 3ª

pista

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 19FGA 2014 19

Codificadores Digitais Incrementais

Princípio de Funcionamento

O sentido do movimento é

determinado pela fase entre os sinais A e B gerados em quadratura

O contador é

incrementado num sentido e decrementado

no outro

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 20FGA 2014 20

Codificadores Digitais Incrementais

Princípio de Funcionamento

Se os impulsos de contagem forem apenas gerados nos flancos de A

B é

usado apenas para detecção de sentido•

A resolução vem diminuída (melhorada) para metade do período base –

modo x2

Se os impulsos de contagem forem gerados nos flancos de A e de B

A e B são usados para contagem•

A resolução vem diminuída (melhorada) para um quarto do período base –

modo x4•

Modo comummente usado

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 21FGA 2014 21

Codificadores Digitais

Características típicas

Codificadores Lineares•

Resolução: 10 µm

até

1 nm•

Exactidão: até

±1 µm

por metro de curso

Curso: 10 mm até

10 m

Codificadores Angulares•

Resolução: 5 bit (32 posições por volta) até

32 bit (4 294 967 296 posições por volta)

Exactidão: até

±1’’•

1’’

= 1 segundo de arco = (1/3600)°•

3600

360 = 1 296 000

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 22FGA 2014 22

Transdutor de Proximidade por Correntes de Foucault

Arquitectura do Transdutor

Uma bobine alimentada por uma tensão AC de alta frequência

Um circuito electrónico de desmodulação

que produz uma tensão DC proporcional à

distância entre a bobine e o alvo

Alvo –

corpo electricamente condutor

cuja

proximidade à

bobine se pretende

medir

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 23FGA 2014 23

Transdutor de Proximidade por Correntes de Foucault

Princípio de Funcionamento

A bobine gera um campo magnético AC de alta frequência

O campo AC origina correntes eléctricas no alvo

Correntes de Foucault ou eddy-currents

As correntes produzem um campo reactivo

Pela lei de Lenz, opõe-se ao campo original

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 24FGA 2014 24

Transdutor de Proximidade por Correntes de Foucault

Princípio de Funcionamento

O campo total diminui•

Diminuição da Indutância da Bobine

L diminui com a aproximação ao alvo

No caso de um alvo ferromagnético

A diminuição de L é

menos pronunciada

Porque a relutância do circuito magnético também diminui

Contribuição no sentido de aumentar L

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 25FGA 2014 25

Transdutor de Proximidade por Correntes de Foucault

Princípio de Funcionamento

Modelo simplificado para alvo amagnético

(L1

=Cte)

1111222

222

22

1222

222

22

11

1222

21111

)()()(

)(0)(

iLjRiLLR

MLjRLR

MRe

iMjiLjRiMjiLjRe

eqeq

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 26FGA 2014 26

Transdutor de Proximidade por Correntes de Foucault

Princípio de Funcionamento

Modelo simplificado para alvo amagnético

(L1

=Cte)•

Para ω>>R2/L2 e tendo em conta que M=k√(L1

L2

)•

k, o coeficiente de acoplamento, depende da distância ao alvo•

k aumenta com a proximidade

Efeito pelicular•

Pode mostrar-se que as correntes de Foucault se localizam à

superfície do alvo numa espessura ≈3δ•

Com f = 1 MHz,•

δ ≈ 20 µm

para o aço•

δ ≈ 80 µm

para o alumínio

))1(()( 212

2

12111

2

1222

222

22

kLjRLLkRLjR

LLk

LRM

eqeq

f1

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 27FGA 2014 27

Transdutor de Proximidade por Correntes de Foucault

Condicionamento de Sinal

É

usual integrar-se a bobina numa ponte AC•

A impedância da bobina sensora

(activa) é

comparada com a de uma bobine de referência (de compensação)

Compensação dos efeitos da temperatura sobre a bobina

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 28FGA 2014 28

Transdutor de Proximidade por Correntes de Foucault

Características típicas•

Curso: 0.2 mm a 15 mm•

Largura de banda: até

50 kHz•

Não linearidade: 0.2% a 0.5% do curso

Requer calibração para cada alvo específico

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 29FGA 2014 29

Detector de Proximidade por Correntes de Foucault

Transdutor com saída binária

Usualmente: •

vout

24 V

objecto alvo detectado•

vout

0 V

objecto alvo não detectado

Arquitectura e Princípio de Funcionamento

Semelhantes aos do Transdutor de Proximidade por Correntes de Foucault

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 30FGA 2014 30

Detector de Proximidade por Correntes de Foucault

Condicionamento de Sinal

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 31FGA 2014 31

Detector de Proximidade por Correntes de Foucault

Características típicas•

Distância de detecção: 2 a 20 mm•

Depende do diâmetro do detector•

Depende do material a detectar

Histerese ≈

10% da distância de detecção•

Tempo de resposta ≈

1 ms

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 32FGA 2014 32

Detector de Proximidade Capacitivo

Arquitectura

Um condensador cilíndrico alimentado por uma tensão AC de alta frequência

Um circuito electrónico sensível à

variação da capacidade eléctrica do condensador

Alvo –

corpo de qualquer natureza

cuja proximidade ao condensador se pretende

detectar

O alvo pode ser um sólido ou um líquido

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 33FGA 2014 33

Detector de Proximidade Capacitivo

Princípio de Funcionamento

A aproximação de um alvo origina o aparecimento de novas capacidades entre as armaduras do condensador e o alvo

Estando em paralelo com o condensador, provocam um aumento da capacidade total

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 34FGA 2014 34

Detector de Proximidade Capacitivo

Condicionamento de Sinal

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 35FGA 2014 35

Detector de Proximidade Capacitivo

Características típicas•

Distância de detecção: 1 a 20 mm•

Depende do diâmetro do detector•

Para o mesmo diâmetro, distância inferior à

do indutivo•

Depende fortemente do material a detectar•

É

muitas vezes ajustável com um potenciómetro através da alteração dos parâmetros do oscilador

Histerese ≈

10% da distância

de detecção

Tempo de resposta ≈

5 ms

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 36FGA 2014 36

Detector de Proximidade Óptico ou Fotoeléctrico

Arquitectura

Um emissor luminoso –

LED

Um receptor luminoso –

fotodíodo

ou fototransístor

Em alguns casos, a luz é

guiada por fibras ópticas, possibilitando o funcionamento em espaços exíguos

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 37FGA 2014 37

Detector de Proximidade Óptico ou Fotoeléctrico

Modos de Utilização

Detecção do alvo pela luz por este reflectida•

Permite a distinção de cor

Barreira luminosa com o emissor e o receptor colocados no mesmo extremo, sendo usado um retrorreflector no outro

Barreira luminosa com o emissor e o receptor colocados em extremos opostos

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MIEM – Inst. para Medição FGA 2014 38FGA 2014 38

Detector de Proximidade Óptico ou Fotoeléctrico

Características típicas•

Distância de detecção: até

40 m•

A distância de detecção, bem como a histerese é, em muitos casos, ajustável

Tempo de resposta ≈

0.5 a 16 ms•

Aumenta com a distância de detecção

Utilização de luz infravermelha•

Luz pulsada e detecção síncrona•

Diminuição da influência da luz ambiente

Retrorreflectores•

Canto de cubo –

1 •

Reflector e lente esférica –

2