1412 LIVING THE LOTUS Portuguese - rk-world.org · Em cada lar entroniza-se a imagem de Buda e são...
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No �tulo Living the Lotus – Buddhism in Everyday Life (Vivendo o Sutra de Lótus – O Budismo dentro da vida diária) está con�do o desejo de enriquecer e fazer ser mais valiosa a vida a par�r da vivência do Sutra de Lótus no co�diano, assim como a bela flor de lótus, a qual floresce de dentro da lama. Através da internet, temos nos dedicado em entregar, ao público leitor do mundo todo, o ensinamento do budismo que pode ser vivenciado dentro da vida diária.
A Risho Kossei-kai é uma organização de budistas leigos, fundada em 05 de março de 1938 pelo Fundador Nikkyo Niwano e pela co-fundadora Myoko Naganuma. O Tríplice Sutra de Lótus é a base deste ensinamento. Trata-se da reunião de pessoas que deseja a paz mundial através do ensinamento de Buda, partindo da convivência diária em seus lares, locais de trabalho e dentro da sociedade. Atualmente, junto com o Mestre Presidente Nichiko Niwano, os membros trabalham ativamente para a difusão do ensinamento, de mãos dadas com outras religiões e organizações, realizando várias atividades para a paz, dentro e fora do Japão.
PPublicação: Rissho Kosei-kai InternacionalFumonkan, 2-6-1 Wada, Suginami-ku, Tokyo, 166-8537 JapanTEL: +81-3-5341-1124 FAX: +81-3-5341-1224Email: living.the.lotus.rk-international
@kosei-kai.or.jp
Editor Responsável: Shoko MizutaniEditora: Etsuko NakamuraTradutora: Nicia Lemi KishiRevisora: Angela Sivalli IgnattiEquipe de Edição: Shiho Matsuoka, Mayumi Eto, Sayuri Suzuki, Eriko Kanao, Shizuyo Miura, Sachi Mikawa, Yurie Nogawa, Yoshihiro Nakayama, Bold Munkhtsetseg
Living the LotusVol. 111 (dezembro 2014)
A FORÇA PARA DAR O PRIMEIRO PASSOOs sinos de vários templos ecoam anunciando, no
último dia do ano, o final de mais um ano. São 108 batidas para que possamos retirar os desejos mundanos acumulados durante este ano e para podermos receber o ano novo com o corpo e o espírito purificados. Na realidade, a origem destes desejos mundanos é o nosso sentimento egocêntrico.
Aquela pessoa que só pensa no que lhe é vantajoso, perde a paciência toda vez que as coisas não acontecem como desejado; não consegue ser gentil com o próximo e só consegue ver o que está bem à sua frente... Dessa forma ela está se prendendo diante do sofrimento, mas como o seu modo de ver e o seu modo de pensar já são um vício, ela não
consegue enxergar onde ela mesma está sendo egocêntrica.
Para endireitar o bambu curvamos ele bem, várias vezes, para o lado oposto da curva. Da mesma forma, é preciso esquecermos o que nos é vantajoso ou desvantajoso e firmemente darmos o primeiro passo, doando-nos para que o próximo encontre a felicidade. Assim, sem que percebamos, nossos egos irão sendo pouco a pouco retirados e perceberemos o ponto exato onde estávamos sendo egocêntricos. Se estivermos junto aos “bons companheiros do sangha”, conseguiremos facilmente dar esse primeiro passo. No final de mais um ano vamos novamente sentir a felicidade de termos o calor do sangha.
Founder’s Essay
Kaiso Zuikan vol.8, p.202-203
VOL. 111
201412Living the
LOTUSBuddhism in Everyday Life
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Basic Buddhism through Comics
by Mitsutoshi Furuya
2 LIVING THE LOTUS dezembro 2014
Verdade da Extinção
Verdade do Caminho
Verdade do Sofrimento
Verdade da Causa
A Verdade que Soluciona o Sofrimento,oferece Esperança e Coragem(As Quatro Nobres Verdades)A Verdade da Causa 4 A Lei das Doze Causas
AsQuatroNobres
Verdades (A Lei das
Doze Causas)
Obrigado por me ouvir novamente.
Já estudamos as Quatro Nobres Verdades aprendendo a Verdade do Caminho e a Verdade da Extinção.
Hoje vamos estudar a Lei das Doze Causas como uma outra maneira de encontrar a Causa do Sofrimento.
AsQuatroNobres
Verdades (A Lei das
Doze Causas)
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Continua na página 103LIVING THE LOTUS dezembro 2014
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Como está o senhor? Desculpe-me incomodá-lo.
Qual é o problema, Hachi?
Para falar a verdade, uma conhecida minha está sofrendo com o marido que bebe muito, assim como o Sr. Kuma.
Ele não vai trabalhar também?
Não é bem assim, mas eu queria ajudá-la a resolver o problema aplicando o ensinamento das Quatro Nobres Verdades.
Você é muito gentil, mas, antes disso, poderia me ouvir um pouco?
Tudo bem...
Utilizei o ensinamento das Dez Talidades para que a Sra. Kuma pudesse encontrar a causa do seu sofrimento. Mas exsite um
outro ensinamento, a Leidas Doze Causas.
ORIENTAÇÃO DOMESTRE PRESIDENTE
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O SENTIMENTO DE REVERÊNCIA
by Nichiko NiwanoPresidente da Risho Kossei-kai
LIVING THE LOTUS dezembro 2014
Observar com humildade o egoQuando entramos no mês de dezembro
ficamos, de alguma forma, tomados por um sentimento frenético, junto ao rebuliço do mundo nesta época. Porém, mesmo dentro de semelhante situação, é importante termos um tempo para as auto-reflexões e pensar como passamos este ano que está se aproximando do final.
O que fiz e o que falei durante este ano? O meu relacionamento com a família e os amigos não está mal resolvido? – são esses os pontos que devemos nos concentrar e, a partir daí, traçar uma meta de perseverança e, dessa forma, começar o Ano Novo com alegria. Para podermos fazer um auto-exame não é necessário nada de especial.
Há uma estrofe num antigo poema, cujas palavras significam: quando juntamos as mãos em reverência, nós nos unimos aos deuses e budas e compreendemos o ‘eu’ que está sendo motivado a viver graças a tantas coisas. Na Risho Kossei-kai temos o costume de cumprimentar juntando as duas mãos em reverência. Essa postura e o sentimento de reverência estão ligados à reflexão, com humildade, do próprio ego.
Quando juntamos as mãos em reverência podemos dizer que temos gratidão dentro de nós. Nessa mesma linha da gratidão está a auto-reflexão. Pode ser que há quem diga que a auto-reflexão é uma auto-censura e é dolorosa. No entanto, na realidade é o contrário, pois, dentro da felicidade, a auto-reflexão faz parte da alegria de termos nascido neste mundo como seres humanos.
O mestre zen chinês Hyakujyo Ekai fez a
pergunta: “O que é a coisa mais gratificante deste mundo?”, e a resposta foi: “Dokuzadaiyuuhoo”. Dokuzadaiyuuhoo é o outro nome dado à montanha onde morava o mestre, isto é, “A coisa mais gratificante é eu estar agora, neste lugar, sentado e vivo”. A consciência de que a vida é gratificante e de que estar vivo é algo muito precioso, sem se auto-menosprezar, levarão à perseverança. Essa é a oportunidade de fazermos a auto-reflexão.
Podemos dizer que o Bodhisattva Constante Respeito, que aparece no Sutra de Lótus, é o exemplo da profunda auto-reflexão.
“Eu vos respeito porque todos vós tornareis Budas”. O Bodhisattva Constante Respeito dizia isso a qualquer pessoa, juntando suas mãos em reverência, e com certeza tinha consciência de sua própria dignidade. Porém, através da reverência, ele estaria sempre fazendo a auto-reflexão: “Será que eu não estou sendo arrogante?”. Na realidade creio que há aí um ponto muito importante para observarmos.
O Bodhisattva Constante Respeito também reverenciava, dizendo: “Não vos menosprezo”, e assim transmitia às pessoas a dignidade que ainda não percebiam possuir. Ele transmitia com dedicação a alegria de que “nascemos como seres humanos para que possamos nos conscientizar da nossa dignidade”.
Creio que não existam muitas pessoas que se sintam mal ao serem reverenciados. Dependendo
da pessoa, poderá até pensar que está sendo salva. Onde há postura de reverência cria-se a harmonia. O incômodo ou os atritos que existem no relacionamento com as pessoas irão se abrandar. Quando não se consegue reverenciar verdadeiramente o próximo, significa que aí está surgindo o “ego”.
Portanto, se tiverem alguém com quem ainda mantêm um sentimento mal resolvido, aconselho a se aproximarem dessa pessoa com sentimento de reverência. “Vamos mutuamente nos alegrar por nascermos neste mundo como uma vida de inifinitas possibilidades”. Lembrando sempre dessas palavras, vamos ser dóceis como as criancinhas – assim os pequenos apegos desaparecerão e iremos nos aproximar do mundo de harmonia. Queremos, dessa forma, com espírito livre e leve, iniciar o Ano Novo.
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Revista Ksosei, edição de dezembro.
ORIENTAÇÃO DOMESTRE PRESIDENTE
A alegria de ter nascido como ser humano
Spiritual Journey
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Este relato de fé foi publicado na revista Yakushin de julho de 2014, dentro do artigo “O sangha além dos mares”.
A TRANSFORMAÇÃO DOS FATOS A PARTIR DO ESFORÇO EM MUDAR O MEU COMPORTAMENTO
Thongchai Phongsavaleeratana Igreja de Bangkok
LIVING THE LOTUS November 2014
Thongchai Phongsavaleeratana
Há vinte e seis anos, um amigo me convidou para ir à casa de uma família japonesa e essa era a residência do Sr. Noritsugu Kurokawa e sua esposa Kayoko, que na época era a líder da sede de contatos da RKK de Bangkok. Foi nessa casa que vi, pela primeira vez, um magnífico oratório. Fiquei impressionado com a diferença que existia nos oratórios da Tailândia e lembro-me que fiquei muito emocionado.
90% da população da Tailândia é de budistas. Em cada lar entroniza-se a imagem de Buda e
são oferecidos flores, velas e três incensos. Quando um alimento é oferecido, geralmente a quantidade é mínima. Por outro lado, na casa do Sr. Kurokawa, havia no oratório flores de cores diversas e muitas verduras e frutas. Essa imagem me fez sentir, através da beleza visual, a solenidade e o sentimento de respeito profundo a Buda.
Dessa forma interessei-me em aprender o budismo do Japão e me tornei membro da Risho Kossei-kai, participando então de hoozas que aconteciam na casa do Sr. Kurokawa.
Nessa época eu estava passando por problemas no relacionamento com o meu pai. Eu morava com os meus pais e com a família do meu irmão mais velho, e não conseguia perdoar a atitude do meu pai que fumava tranquilamente seu cigarro na frente dos meus pequenos sobrinhos. Pedi várias vezes para ele parar de fumar e disse, certa vez, que se quisesse fumar poderia fumar, mas fora de casa. Porém meu pai não tinha nenhuma vontade em me ouvir.
Quando falei sobre isso dentro do hooza, o Sr. Kurokawa me disse o seguinte: “Vamos deixar de falar com rigor ao seu pai”. Porém, eu, que pensava não só na saúde das crianças como na saúde do meu pai, queria fazê-lo parar de fumar e retruquei: “Não adianta ser gentil com ele que ele não vai parar”. O Sr. Kurokawa disse: “Seu pai está agora com sessenta e cinco anos, e não se sabe até quando ele estará bem de saúde. Dê o melhor de si naquilo que pode fazer a ele agora”.
Spiritual Journey
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Thongchai, junto com os filhos do sobrinho, reverenciando o altar.
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Todos se assustaram com a minha transformação, mas o ambiente de trabalho ficou muito alegre e, mais do que qualquer coisa, eu mesmo comecei a sentir alegria no trabalho.
Ao ouvir isso, algo mexeu dentro de mim.Pensei: “Não vou poder estar junto do meu
pai eternamente!”.Depois disso, tive a oportunidade de ir ao
Grande Salão Sagrado e, numa cerimônia que foi realizada, o Mestre Fundador proferiu as suas palavras de orientação. Ele nos orientou as palavras: “Se eu mudar, o próximo irá mudar”. Ao ouvir isso, pude compreender bem o significado da orientação do Sr. Kurokawa. Eu estava, o tempo todo, tentando mudar o próximo.
A partir daí, quando meu pai ia começar a fumar um cigarro eu dizia: “Vou levar as crianças para brincar lá fora”, e me esforcei em mudar o meu comportamento. Quando comecei a ter a iniciativa de cumprimentar o meu pai, toda a família também começou a ter respeito com o meu pai. Algum tempo depois, por espanto, meu pai parou de fumar. Ao relatar esse fato ao Sr. Kurokawa, ele me disse: “Pelo fato de você ter mudado o seu modo de ver em relação ao seu pai, seu pai também mudou”. Nesse momento, fiquei muito emocionado com o que há de maravilhoso na prática do ensinamento de Buda.
No trabalho também tenho feito a prática do ensinamento “Se eu mudar, o próximo mudará”. Os tailandeses, muitos deles são generosos e tranquilos. No trabalho também havia problemas. Eu, como superior, vivia repreendendo os meus subordinados, pois achava que deveria muda-los. Entretanto, ao
aprender o ensinamento, fiz uma auto-reflexão e, em vez de dar ordens aos subordinados, comecei a fazer solicitações. Todos se assustaram com a minha transformação, mas o ambiente de trabalho ficou muito alegre e, mais do que qualquer coisa, eu mesmo comecei a sentir alegria no trabalho.
Graças a todos, em outubro deste ano me aposentei. A partir de hoje, faço o voto de poder transmitir o ensinamento às pessoas da comunidade.
Living the
LOTUSLOTUS
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Basic BuddhismThrough Comics
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Lei das Doze Causas?
Exatamente. Como você já aprendeu, tudo neste mundo está mudando constantemente, mas as mudanças provêm de uma Lei universal. Essa Lei é constituída de doze partes.
É parecido com o ensinamento da Causa e Condição.
Boa percepção!É isso mesmo.
Que bom!
A Lei das Doze Causas mostra a causalidade externa (o crescimento físico) e a causalidade interna (o crescimento mental), e é dividida em doze fases.
Crescimento físico e mental?
É a explicação de como o ser humano é formado, como cresce, envelhece e morre em três períodos: o passado, o presente e o futuro, tanto fisica como mentalmente. Explica também a maneira essencial de
Poderia me explicar em termos mais simples?
Está bem. Vamos falar sobre a causalidade interna antes de falarmos sobre o
problema de suaconhecida.
purificar a nossa mente e extinguir as ilusões.
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Esquematizando,fica assim:
1. Ilusão (Ignorância)
A Lei das Doze Causas (Causalidade Interna)
Não conhecer ou ignorar a “visão correta” do mundo e da vida
2. Ação Pensamentos, palavras e ações
3. Consciência O saber e a percepção
4. Nome e Forma O sentir das coisas ao nível mental
5. Seis EsferasSensoriais
Percepção e funções dos órgãos dos sentidos: visão, audição, olfato, paladar, tato e mente
6. Contato Discernimento do mundo ao redor
7. Sensação Sentimento de prazer ou dor
8. Desejo Fixação ou estado da mente que possui preferências
9. Apego Tentativa de preencher necessidades
10. Existência Evolução do intelecto, temperamento e habilidades
11. Nascimento Sofrimento mental ou novas ideias
12. Velhice e Morte Consequência inevitável de repetidos pensamentos, palavras ou ações resultantes da ignorância
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Desculpe-me insistir, mas poderia explicar de maneira mais simples?
Então vamos aplicar isso ao problema de sua conhecida.
O marido dela bebe demais, não é?
Sim, e sei também que o pai dela também bebia muito e espancava sua mãe. Ela passou uma vida de sofrimentos.
Que coisa triste...
Por essa razão, ela sempre teve ódio do seu pai.
Sei...
Foi por isso que ela se casou com um homem que não bebia. Ela não queriapassar pelo que
sua mãe haviapassado.
Só que quando eles se casaram o marido começou a beber, não foi?
O sofrimento dela é ver o marido que bebe, não é?
Exatam
ente.
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Sim, ela tem uma má imagem da bebida.
Então ela tem um ódio mortal em relação a pessoas que bebem, é isso?
Sim, foi por isso que ela queria se casar com alguém que não bebia.
Inconscientementeela fica tomada pelo ódio quandoo assunto é
bebida, não é?
Parece que sim.
Ela desenvolveu um hábito em odiar seu pai e criou uma ideia erronea em relação a pessoas que bebem.
A propósito, qual foi a causa para o pai dela beber?
Não sei ao certo, mas ouvi dizer que ele tinha um grande negócio que parecia ser próspero.
Porém, tempos depois o negócio foi à falência e, a partir daí, ele começou a beber. Isso o levou à morte ainda jovem.
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Depois da falência, creio que ele não conseguiu evitar a bebida.
Essa sua conhecida passou anos odiando o pai, mas será que ela parou para pensar no sentimento do
pai, o que o levou abeber?
Acho que não.
Ela sempre deve ter achado seu pai um irresponsável.
Isso é verdade.
Mas ela odiou o pai achando ser um irresponsável, e provavelmente deve ter se convencido de que todos que bebem são irresponsáveis.
Creio que a raiz da causa do sofrimento dela foi não ser capaz de ver as coisas a partir da perspectiva do pai; compreender por quê ele bebia.
De acordo com a “Causalidade Interna”, sua conhecida começou a odiar o pai simplesmente a partir do julgamento do que ele fazia, sem ser sensível aos sentimentos dele. Ela se tornou completamente negativa no que se refere à bebida e isso a levou a odiar qualquer pessoa que bebe.
Hachi, diga a ela que compreende o grande sofrimento dela e tente faze-la entender que ela não conseguiu compreender o sofrimento do pai. Se ela compreender isso, recomende-a a pedir perdão ao pai atravésde uma missa. Será a melhor coisa que ela
poderá fazer.
Exatam
ente.
Sim, senhor!
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Continua
Se ela conseguir ver o marido de uma maneira diferente, ela será até capaz de servir sakê para ele e beberem juntos.
Ao refletir, ela será capaz de mudar a imagem que fazia de seu pai e o modo de ver o marido também mudará, afastando-se do sofrimento.
Muito obrigado!
Graças ao conselho do velho senhor, Hachi compreendeu que a maneira de encontrar a causa primária do sofrimento está na origem do problema.
Terminamos o estudo das Quatro Nobres Verdades. Da próxima vez iremos entrar na revisão.
AsQuatroNobres
Verdades (A Lei das
Doze Causas)
AsQuatroNobres
Verdades (A Lei das
Doze Causas)
Tokyo,Headquarters
Hawaii
New YorkSan Francisco
Kona
Seoul, KoreaPusanMasan
Oklahoma
DallasSan Antonio
San Diego
Vancouver, Canada
Ulaanbaatar, Mongolia
Bangkok, Thailand
Colombo, Sri Lanka
Kathmandu, Nepal
Delhi, India
SeattleKlamath Falls
Las VegasArizona
Colorado
Singapore
Sakhalin, RussiaSukhbaatar
Chicago
Maui
Sao Paulo, BrazilMogi das CruzesSao Miguel
Sydney, Australia
Hong kong
Lumbini
PolonnaruwaHabarana
Galle
Kandy-Wattegama
Kolkata
London, The United Kingdom
Venezia, Italy
Tampa Bay
Chittagong, BangladeshDhakaMayaniPatiya
Domdamas BazarSatbariaLakshamRaozan
Paris, France
Denver
☆ ShanghaiTaipei
TainanPingtung
JilungTaichung
RKI of South Asia
DaytonSan MateoRoma, Italy
Kolkata North
SacramentoSan Jose
InternationalBuddhistCongregation
Irvine
RKI of North America (LA)Los Angeles
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Risho Kossei-kai
Rissho Kosei-kai International Branches
PhnomPenh
ColumnoooooooooEsta é a história de uma das pessoas da equipe da matriz internacional
de disseminação. Certo final de tarde, ela viu uma senhora idosa, de bengala, andando com dificuldade e segurando uma sacola de plástico que parecia pesada. Ela perguntou: “Quer que a ajude?”; segurando a sacola de compras e com a outra mão segurando a mão da velha senhora, acompanhou-a até a sua casa. Dentro da sacola havia muitas latas de cerveja. Chegando à casa da velha senhora ela disse: “Muito obrigada de coração. Eu estava tão desgostosa da vida que pretendia tomar remédios depois de beber estas cervejas e morrer em seguida. Mas como você foi tão gentil comigo, desisti de morrer...”.
Fiquei emocionado com a gentileza e o calor humano dessa pessoa que teve encontro com a oportunidade de salvar uma vida e também com a sua coragem de colocar em prática esses sentimentos. Nós vivemos sendo reciprocamente apoiados. Eu também posso ter este momento graças a muitas gentilezas de muitas pessoas. Quero ser alegre, gentil e caloroso com todas as pessoas que eu encontrar. Pude, dessa forma, renovar o meu voto de perseverança.
Com alegria, gentileza e calor humano
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Rissho Kosei-kai of Sydney
International Buddhist Congregation (IBC)5F Fumon Hall, 2-6-1 Wada, Suginami-ku, Tokyo, JapanTel: 81-3-5341-1230 Fax: 81-3-5341-1224e-mail: [email protected] http://www.ibc-rk.org/
Rissho Kosei-kai of South Asia Division5F Fumon Hall, 2-6-1 Wada, Suginami, Tokyo, 166-8537, JapanTel: 81-3-5341-1124 Fax: 81-3-5341-1224
Thai Rissho Friendship Foundation201 Soi 15/1, Praram 9 Road, Bangkapi, Huaykhwang Bangkok 10310, Thailand Tel: 66-2-716-8141 Fax: 66-2-716-8218e-mail: [email protected]
Rissho Kosei-kai of Bangladesh85/A Chanmari Road, Lalkhan Bazar, Chittagong, Bangladesh Tel & Fax: 880-31-626575
Rissho Kosei-kai of DhakaHouse No.467, Road No-8 (East), D.O.H.S Baridhara, Dhaka Cant.-1206, Bangladesh Tel: 880-2-8413855
Rissho Kosei-kai of MayaniMaitree Sangha, Mayani Bazar, Mayani Barua Para, Mirsarai, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of PatiyaPatiya, sadar, Patiya, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of DomdamaDomdama, Mirsarai, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Cox’s BazarUme Burmese Market, Main Road Teck Para, Cox’sbazar, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of SatbariaSatbaria, Hajirpara, Chandanish, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of LakshamDupchar (West Para), Bhora Jatgat pur, Laksham, Comilla,Bangladesh
Rissho Kosei-kai of RaozanWest Raozan, Ramjan Ali Hat, Raozan, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of ChendirpuniChendirpuni, Adhunagor, Lohagara, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai Dhamma Foundation, Sri Lanka382/17, N.A.S. Silva Mawatha, Pepiliyana, Boralesgamuwa, Sri Lanka Tel & Fax: 94-11-2826367
Rissho Kosei-kai of Polonnaruwa
Rissho Kosei-kai of Habarana151, Damulla Road, Habarana, Sri Lanka
Rissho Kosei-kai of Galle
Rissho Kosei-kai of Kandy
Branches under the South Asia DivisionDelhi Dharma Center
Rissho Kosei-kai of West Delhi66D, Sector-6, DDA-Flats, DwarkaNew Delhi 110075, India
Rissho Kosei-kai of KolkataE-243 B. P. Township, P. O. Panchasayar, Kolkata 700094, India
Rissho Kosei-kai of Kolkata NorthAE/D/12 Arjunpur East, Teghoria, Kolkata 700059, West Bengal, India
Rissho Kosei-kai of KathmanduWard No. 3, Jhamsilhel, Sancepa-1, Lalitpur,Kathmandu, Nepal Tel: 977-1-552-9464 Fax: 977-1-553-9832e-mail: [email protected]
Rissho Kosei-kai of LumbiniShantiban, Lumbini, Nepal
Rissho Kosei-kai of Singapore
Rissho Kosei-kai of Phnom Penh#201E2, St 128, Sangkat Mittapheap, Khan 7 Makara,Phnom Penh, Cambodia
Other GroupsRissho Kosei-kai Friends in Shanghai