16,3%

653 mil km2

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biodiversidade e de Uso da terra na Amazônia

Coordenação geral: Ima Célia Vieira – CBO / MPEG

Apresentação O foco deste projeto está na região do "arco-do-desmatamento" com

altíssimos níveis de desflorestamento aliados ao alto grau de instabilidade e conflitos sociais ligados, na sua maior parte, ao uso da terra.

objetivo do projeto é prevenir e minimizar o processo de perda de diversidade na região do “arco do desmatamento”, subsidiando ações de políticas públicas.

A premissa principal do Instituto é que a ampliação e a difusão do conhecimento sobre a biodiversidade são fatores chave para a adesão à aplicação de práticas sustentáveis na exploração dos recursos naturais e uso da terra na região Amazônica.

A elaboração de indicadores de sustentabilidade em diferentes escalas e a avaliação das práticas de uso da terra com base em tais indicadores poderão, em conjunto, oferecer à sociedade instrumentos de fácil compreensão para o monitoramento da efetividade tanto das novas tecnologias como das ações de políticas publicas em prol da preservação da biodiversidade.

Objetivo geral

Avaliar os impactos ambientais e sociais causados pelo uso da terra na região do "arco-do-desmatamento" e desenvolver estratégias de uso sustentável para a região, tendo como referencia a educação para

conservação.

Áreas do arco do desmatamento

Leste do Pará e oeste do Maranhão;

Norte do Mato Grosso;

Rondônia; Rodovia

Transamazônica

Eixo 1. Impactos de mudanças climáticas sobre a Biodiversidade

Este eixo pretende avaliar o grau de suscetibilidade natural histórica das espécies no “arco-do-desmatamento”, particularmente aquelas vulneráveis ou ameaçadas de extinção, às alterações climáticas na região.

Eixo 1

1. A partir do diagnóstico histórico (reconstrução filogenética) numa escala de milhares de anos, projetar possíveis extinções e alterações futuras na biota como um todo, com base em diferentes cenários influenciados pelo aquecimento global

2. Estabelecer, a partir de analise das espécies, remanescentes nos sistemas florestais modificados pelo uso da terra, as características e requisitos ecológicos das espécies do futuro.

Distribuição da biodiversidade sob o ponto de vista ecológico( Ecorregiões) e histórico (centros de endemismo)

CENTROS DE ENDEMISMO

Subprojetos

Modelagem da distribuição pretérita e futura de espécies de anfíbios, aves, mamíferos, répteis e plantas superiores com base em diferentes cenários climáticos.

Reconstrução da história evolutiva recente das espécies (com base na biologia molecular) cujas distribuições foram modeladas com o objetivo de avaliar o efeito das mudanças climáticas passadas nas mesmas, permitindo a validação de impactos futuros previstos pelos modelos num contexto de aquecimento global e diferentes cenários de governança relacionados ao uso da terra na região.

1. O Papel das Alterações Climáticas e da Paisagem na Evolução de Espécies de Vertebrados e Plantas Superiores de Especial Interesse para a Conservação na Amazônia

Instituições participantes do eixo 1:MPEG UFPA,UFRA, USP,CIBIO, UFPB,UP, NHAM

2, Cenários de paisagem de fauna e flora futura e uso da terra na Amazônia

Características eco-fisiologicas das espécies e seu potencial de adaptabilidade às mudanças climáticas

Eixo 2. Avaliação de perda de biodiversidade e serviços ambientais nas atividades florestais e agropecuárias no

arco do desmatamento

Desenvolver indicadores robustos de sustentabilidade ambiental e social relacionados ao uso da terra pelas populações envolvidas com agricultura familiar, manejo florestal, plantio de bicombustíveis e pecuária extensiva na região do “arco-do-desmatamento”.

HipóteseO uso da terra implica em perda de biodiversidade e de serviços ecossistêmicos e o grau desta perda é função do contexto biogeofisico, social, educacional e econômico e das tecnologia aplicadas a cada alternativa de uso, que determinam a configuração da paisagem.

contexto

Estratégias de manejo da paisagem podem ser mais efetivas para a conservação da biodiversidade se  incorporam explicitamente objetivos econômicos dentro do processo de concepção para atingir tanto objetivos de conservação quanto econômicos através de cenários de ganhos mútuos.

REGIONAL

Sitio

Paisagem

Ecossitema

GLOBAL

Decaëns et al (2006)segundo Alard & Poudevigne (2002)

Restrições biogeográficas

Configuração da paisagem

Restrições biológicas

Restrições regionais

Praticas culturais

Escala Temporal

Escala Espacial

COMUNIDADE

CONJUNTO DE ESPECIES

Contexto socioeconômico

Eix

o 2

Fragmentação e perda de habitat

Introduções de espécies

Como a forma de uso da terra interfere na configuração da biodiversidade ?

Esquema geral dos efeitos dos filtros ambientais sobre a biodiversidade

1. Perda de biodiversidade nos centros de endemismo do arco do desmatamento

2. Serviços Ecossistêmicos das paisagens agrosilvopastoris da região do arco do desmatamento

3. Determinando os custos sociais e ambientais das queimadas em florestas nativas

4. Avaliação de Sistema Agroflorestal inserido em área de vegetação secundária manejada com e sem queima, em Bragança

5. Análise custo-benefício entre a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico na Amazônia Brasileira.

Subprojetos

Definir indicadores de biodiversidade

Realizar medidas diretas de biodiversidade em áreas preservadas e em diferentes sistemas de uso da terra, nos três centros de endemismo atingidos pelo arco do desmatamento

Mapear a dinâmica social relacionada ao uso da terra na região e contrastar os efeitos sociais de práticas com diferentes níveis de sustentabilidade.

Mapear experiências exitosas de desenvolvimento sustentável na área do Arco do Desmatamento, considerando a manutenção da Biodiversidade

Avaliar os impactos e a sustentabilidade das práticas de uso da terra no Arco do Desmatamento com base em indicadores sociais e de Biodiversidade

Atividades

Biodiversidade em escala, local, de paisagem e cenários regionais Funções ecossistêmicas em escala, local, paisagem e cenários regionais Dinâmica da paisagem em escala local e regional Impactos sociais e culturais em escala, local e cenários regionais Balanço de custos de oportunidade entre o desenvolvimento econômico

e conservação em escala, local paisagens cenários regionais

Avaliações

Instituições participantes do eixo 2 :MPEG, EMBRAPA, UFRA, IMAZON, TNC, IRD, CU, UEA,UNEMAT,UFPA

Eixo 3 Desenvolvimentos de Estratégias de Uso Sustentável e Transferência de Conhecimento

Identificar e difundir praticas sustentáveis de uso da terra na região do “arco-do-desmatamento” de modo a dar visibilidade e reforçar alianças entre a sociedade e a preservação da biodiversidade.

Objetivo

Fornecer aos tomadores de decisão e aos atores locais na Amazônia tecnologias e ferramentas apropriadas para conceber políticas públicas e práticas que permitam o uso sustentável dos recursos naturais dentro de sistemas de produção multifuncionais partindo de uma compreensão dos impactos das práticas dos diferentes tipos de uso da terra na região do “Arco do Desmatamento”

1. Estudo da recuperação de áreas alteradas por atividade antrópica em sistemas diferenciados de cultivo florestais e agroflorestais

2. Aplicação de resíduos da indústria madeireira na recuperação de areas degradadas e sua utilização sob sistemas florestais com fins econômicos.

3. Terra Preta Nova: alternativa para elevação e sustentabilidade da fertilidade.

4. Uso alternativo de produtos florestais madeireiros e não madeireiros em área de manejo florestal de baixo impacto

5. Adequação ambiental das áreas de assentamentos agrícolas na região Sul do Pará

6. Recuperação de áreas de reserva legal (ARL) e/ou de preservação permanente (APP) em áreas de agricultura familiar na Amazônia Oriental Brasileira

7. Laboratório de práticas sustentáveis para comunidades tradicionais e agricolas

8. Treinamento e capacitação de comunidades em produção de plantas aromáticas

9. Elaboração participativa do mapa dos territórios das populações tradicionais e dos impactos sócio-ambientais no estado do Pará

10. Programa de Formação e Capacitação de Profissionais 11. Escola de Biodiversidade da Amazônia.

Subprojetos

Desenvolver estratégias de conservação da Biodiversidade de curto, médio e longo prazos, com base nas avaliações dos indicadores sociais e ambientais de práticas sustentáveis.

Apoiar comunidades agrícolas e de populações tradicionais na adequação ambiental de suas atividades no cumprimento da legislação.

Implantar laboratórios de práticas sustentáveis na região do “Arco-do-desmatamento”.

Implantar a escola de Biodiversidade para publico escolar e não escolar na faixa de 15 a 18 anos

Desenvolver o Portal da Aliança para Biodiversidade, espaço virtual voltado para difundir a produção do Instituto onde estarão disponíveis conteúdos digitais para uso de escolas, comunidades e governos, interligados por programas como o Navega Pará.

Atividades:

Laboratórios

Laboratórios de recuperação de áreas degradadas (Técnicas FBO e terra preta nova e manejo florestal)

Laboratório de manejo de fauna e flora de interesse econômico

Laboratório de aproveitamento dos produtos da biodiversidade

Escola da Biodiversidade

Instituições participantes do eixo 3:MPEG EMBRAPA,IMAZON,TNC,IRD

Obrigada

Ima Vieira ima@museu-goeldi.br Alexandre Aleixo aleixo@museu-goeldi.br Marlucia Martins marlucia@museu-goeldi.br Mario Jardim mjardim@museu-goeldi.br