172. Bio - Boletim informativo da diocese de Osasco - set / out 2009

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ano XXI - número 172 - bio set/out 2009

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COMUNICADOS

MONSENHOR DANILO PARTE PARA O PARAÍSO

Faleceu no dia 05 de setembro o nosso querido Monsenhor Danilo José de Oliveira Ohl. Padre Danilo, como gostava de ser chamado, estava internado já fazia algum tempo e tínhamos notícias freqüentes sobre o seu estado de saúde por intermédio do Pe. Márcio. Um grande homem e de inquestionável reputação, exemplo de fé e amor a Deus e a Igreja.

Esteve à frente da Paróquia São João Batista desde o ano de 1954, quando foi enca­minhado para que permanecesse por alguns meses que acabaram se tornando anos. Na realidade foram 55 anos de dedicação integral à Paróquia que devemos lembrar tinha uma quantidade maior de comunidades do que temos hoje. Completaria no próximo dia

20 mais um ano de sacerdócio seria o 57º ano como sacerdote de nossa Santa Igreja.Faleceu durante a madrugada do dia 05 e nos deixará com certeza muita saudade e

ficarão em nossas memórias muitos momentos que tivemos o privilegio de presenciar, as conversas, brincadeiras que ele adorava fazer, era um jovem de coração, trabalhava com jovens e gostava disso, visto o encontro do CEP que já vem de longa data e o escotismo.

RETIRO ANUAL DO CLERO DE OSASCO

O Clero da Diocese de Osasco se reuniu em Itaici para o Retiro Anual, tendo como pregador Dom Paulo Mascarenhas Roxo – Bispo Emérito de Mogi das Cruzes. Dom Ercílio e Dom Francisco estiveram presentes. O retiro aconteceu no período de 17 a 21 de agosto.

RETIROS DE UNIVERSITÁRIOS

Com a graça de Deus e a proteção da Santíssima Virgem Maria, no último dia 23 de agosto, ocorreu o primeiro retiro diocesano de universitários na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, de Barueri, cujo Pároco é o Padre Marcos Galdino. O tema proposto para o dia foi “Senhor, o que devo fazer de bom para ganhar a vida eterna?” (Mt 19,16­22). Dom Ercílio, nosso Pai e Pastor, marcou com sua presença o retiro e contou aos jovens universitários sua experiência como professor de ensino superior no tempo que ainda era Padre e apontou com precisão quais devem ser os caminhos da Pastoral Universitária. Em nome da Pastoral Universitária e do Movimento Universidades Renovadas (RCC), o Padre Cássio agradece ao nosso Bispo pela preciosa presença, ao Padre Marcos Galdino que gentilmente cedeu­nos sua bela Igreja, aos Padres que nos ajudaram na divulgação e aos universitários que fizeram o retiro.

COMEMORAçõESNatálicios - Sacerdotes e Religiosos

Ir. Francisco P. da Silva, SSP 03/09Pe. Adinael Carlos Miguel 04/09Pe. Mauro Ferreira 05/09Pe. Luiz Miguel Duarte, SSP 06/09Pe. Eduardo Gonçalves Silva 06/09Pe. Corrado Martino 08/09Pe. Fábio Rosário dos Santos 11/09Pe. Mauro Aparecido Sávio, CP 13/09Pe. Henrique S. Silva 27/09Pe. Miguel Vido, SSP 28/09Pe. Valdivino A. Gonçalves 29/09Pe. Daniel Luciano Busetti, CSF 03/10Pe. Francisco Assis de Moraes 09/10Pe. Mauro Sérgio R. Maciel 15/10Pe. Ubirajara Vieira de Melo 15/10Pe. Luiz Gonzaga Mello Camargo 19/10Pe. Antônio Aparecido da Silva, FDP 20/10Pe. José Pereira da Silva 24/10Pe. Cristiano José Soares Sanches 24/10Pe. Vagner João Pacheco de Moraes 25/10Pe. Francisco Manuel Vieira 29/10Pe. Márcio Messias Cardozo 31/10

Profissões Religiosas

Ir. Emma Gerrescli, FNSN 08/09Ir. Maria Francisca Tereza, OCD 30/09Ir. Maria Rita, MOP 06/10Ir. Sebastiana Maria de Souza, MAD 12/10Ir. Antônia M. do Menino Jesus, OCD 15/10Ir. Maria Francisca dos Anjos, MOP 18/10Ir. Maria Antonina do Rosário, MOP 18/10

Pe. Marcio Messias Cardoso, tomará pos­ se como pároco da Paróquia de São João Batista em Barueri. Dom Ercílio Turco presidirá a Santa Mis­ sa no dia 04 de outu­bro as 09h30, onde será empossado o no­ vo pároco.

POSSE DE PADRE MÁRCIO

PASTORAL CARCERÁRIA

Aconteceu no dia 19 de se­ tembro no Centro diocesano de Pastoral, o Encontro de forma­ ção para Agentes da Pastoral Carcerária. Assessoraram este encontro: Pe. Alexandre Pessoa Garcia e Rezilda Bezarria de Araújo.

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VOZ DO PASTOR

Presbítero, sinal de Cristo Bom Pastor

O padre recebe sua identidade a partir de sua ordenação sacerdotal, um consa-grado a Deus e a partir do ministério que exerce, consagrado ao mesmo tempo a serviço dos irmãos.

O Santo Cura d’Ars, de quem celebra-mos os cento e cinqüenta anos de sua morte, nascimento para Deus, afirmava que: “um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus possa conceder a uma paroquia, e um dos dons mais preciosos da misericordia divina”. Ele falava do sa-cerdote com humildade. E o Santo Padre completa: “E, quase sem conseguir dar-se conta da grandeza do dom e da tarefa confiados a uma pobre criatura humana, suspirava: ‘Oh, como o sacerdote é gran- de,... Se ele se compreendesse a si mes-mo, morreria’. Deus obedece-lhe, ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e se encerra numa pequena hóstia”.

Neste Ano Sacerdotal o padre e os fiéis são convidados a resgatar a beleza da identidade do sacerdote e a importância de sua missão. O padre é convidado a retomar, cada dia, o amor e entusiasmo pela resposta dada ao Senhor em sua juventude e crescer na sua configuração a Jesus Cristo Sumo e Eterno Sacerdote, para a salvação do povo. Os fiéis, colo-cando-se em oração pelos seus sacerdo-tes, buscarão compreender e admirar o gesto amoroso do padre que durante sua vida se desgasta a serviço de todos, para

que aconteça a salvação e seja anunciado o Reino de Deus.

Em sua catequese na audiência geral de 01 de julho de 2009, o Santo Padre apresentava para nossa reflexão, a partir de consagração – missão a identidade do presbítero e do seu ministério na Igreja: “Com efeito, quem é o presbítero, a não ser um homem convertido e renovado pelo Espírito, que vive da relação pessoal com Cristo, fazendo constantemente pró- prios os seus critérios evangélicos? Quem é o presbítero, a não ser um homem de unidade e de verdade, consciente dos próprios limites e, ao mesmo tempo, da extraordinária grandeza da vocação recebida, ou seja, a de concorrer para di-fundir o Reino de Deus até aos extremos confins da terra? Sim! O sacerdote é um homem totalmente do Senhor, porque é o próprio Deus que o chama e o constitui no seu serviço apostólico. E precisamen-te porque é todo do Senhor, é todo dos homens e para os homens.”

O padre é alguém que foi chamado para estar com ele, para pregar e fazer o que ele fez para a salvação da huma-nidade. O estar com Jesus leva o padre à comunhão de vida com ele a ter a mesma identidade e assumir sua missão dentro do mundo. A oração do padre o aproxima de Deus e dos irmãos a quem anuncia o desígnio de Deus e distribui as graças de Deus pelos sacramentos.

Há um só Sacerdote, Jesus Cristo. Os sacerdotes configurados a Cristo pela ordenação participam de seu sacerdó-cio., tornam-se sacramento do Cristo Mediador. Oferecem o sacrifício de Cris-to realizado no calvário e colocado pelo sacerdote sobre nosso altar.

Olhamos com admiração e gratidão nossos padres que entregam, por amor, sua vida a serviço do povo de Deus, que os procura sequioso de Deus, de verda-de, de justiça e de amor, sedento da graça de Deus para sua vida atribulada.

Ele é visto como pastor solícito, cha-mado de pai, padre, porque não só dá a vida divina aos fiéis mas os alimenta, educa, orienta, vai atrás dos afastados, acolhe os que retornam, congrega os dispersos formando grupos de apoio, de estudos bíblicos, adverte os incautos mostrando-lhes o perigo dos caminhos do mundo.

O padre é o ministro por excelência da Palavra. Como os apóstolos, recebe a incumbência de evangelizar. “Ide,

anunciai o Evangelho” (Mc 16,15). “Ide fazei discípulos” (Mt 28,9) E lá está ele fazendo sua homilia dominical, aplican-do a Palavra para a vida; animando aos catequistas para que possam transmitir o conteúdo da fé e ajudar as pessoas a crescer na adesão a Jesus; trabalhando no curso de teologia; explicando a cada pessoa o sentido da Palavra para que se aproximem do Senhor.

Nos vemos nosso padre santificando o povo através do ministério do culto, como sacerdotes que celebram a Sagrada Eucaristia e os outros sacramentos que nos trazem as graças de Deus. No altar, na pia batismal, no confessionário ele é a imagem de Jesus Cristo misericordioso que oferece vida e salvação.

Na mesma catequese de primeiro de julho de 2009 o Santo Padre nos lem-bra: “na vida do sacerdote, anúncio mis- sionário e culto nunca são separáveis, co- mo nunca devem ser separadas a identi-dade ontológico-sacramental e a missão evangelizadora. De resto, a finalidade da missão de cada presbítero, poderíamos dizer, é “cultual”: para que todos os ho-mens possam oferecer-se a Deus como hóstia viva, santa e do seu agrado (cf. Rm 12, 1).”

“O presbítero, á imagem do Bom Pas-tor, é chamado a ser homem de miseri-cordia e compaixão, próximo a seu povo e servidor de todos, particularmente dos que sofrem grandes necessidades, (DA, 198); presbíteros a serviço da vida: que estejam atentos às necessidades dos mais pobres, comprometidos na defesa dos direitos dos mais fracos e promotores da cultura da solidariedade (DA, 199).

Neste tempo de graça que a Igreja nos oferece nós sacerdotes retomamos com entusiasmo as promessas sacerdotais que fizemos no dia de nossa ordenação. Agradecendo a Deus o dom do sacerdó-cio ouvimos o conselho que Ele nos faz: “Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, con-formando tua vida ao mistério da cruz de Cristo” (Pontifical Romano).

Convido todos os fiéis a rezar pelos nossos sacerdotes que vivendo a fidelida-de ao chamado e missão que Deus lhes fez possam viver realizados e conduzir muitas pessoas a Jesus. “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”.

Dom Ercílio TurcoBispo da Diocese de Osasco

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SETEMBRO

Mês da Bíblia

A Palavra de Deus está sempre ao alcance da mão e do coração de quem segue a Deus. E por moção do Espírito Santo, a Palavra vai transformando o coração das pessoas e moldando a co-munidade cristã.

É claro, supondo um coração aberto, como de discípulo diante do mestre. O profeta Jeremias fez uma experiência profunda: nas mãos de Deus sentiu-se como um vaso de barro nas mãos do oleiro.

As famílias, os grupos e as comunida-des que lêem a Bíblia de fato progridem na vivência do Evangelho, em unidade com a vontade de Deus e na comunhão

fraterna. A Palavra meditada impulsiona as pessoas a superar o pecado e o azedu-me, causando certa plenitude espiritual com uma aura de paz e de alegria.

É o encantamento espiritual, a força interior, a capacidade de passar imune pelas tentações que nos rodeiam. São Francisco de Assis, um dos grandes revo-lucionários da humanidade, apregoava a vida fraterna em meio ao egoísmo; a vida em Deus, mesmo em meio ao prurido da carne e do consumismo; a alegre adesão à vontade de Deus, vencendo o orgulho e a sede do poder. Quando se chega a uma fraternidade assim, logo se capta o perfume do Evangelho.

Procuremos no mês de setembro co- nhecer a Bíblia, a lê-la diariamente. Aprender a meditá-la diante de Deus, num coração orante.

A família aprende a acolher de modo afável seus membros: os pais se rela-cionam de modo afetivo com os filhos, como Deus, com Seu povo.

Os filhos, por sua vez, acolhem os pais de modo pacífico, criando um ambiente sereno e alegre. É o encantamento da família.

É neste ambiente que germinam as vocações cristãs, que se alimentam ideais generosos e se superam obstáculos à felicidade.

A Leitura da Bíblia nos faz progredir na vida do Evangelho

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OUTUBRO

Mês das Missões

Neste mês de outubro, a Igreja se vol-ta para a necessária compreensão das Missões, isto é, da permanente preo-cupação pelo anúncio do Evangelho a todos os povos.

A vinda de Cristo à terra foi para nos revelar o mistério de Deus e ensinar-nos a caminhar para vivermos na sua graça e assim merecermos uma felicidade que não tem fim, que é o céu. São muitos os povos ainda hoje, aos quais a revelação divina de Cristo não os iluminou. Não conhecem o Salvador, a sua vinda his-tórica, a sua doutrina e o destino feliz a que Deus nos chama.

A ordem de Cristo – “Pregai a boa nova do Evangelho a toda criatura” – nos im-pulsiona a levar ao mundo todo a notícia feliz que, desde o nascimento de Cristo em Belém, foi anunciada pelos anjos aos pastores e a nós: “Nasceu hoje para nós o Salvador”. Aquela parábola (Mt 20), em que, nas diversas horas do dia, o Senhor convida os trabalhadores para sua vinha, é um chamado a cada um para pôr-se a serviço do Evangelho.

Nossa Senhora Aparecida: Mãe e Padroeira do Brasil

O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no litoral flu­minense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Do­mingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora Aparecida de suas águas.

Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de Guara­tinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito suces­so próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco.

Durante 15 anos, Pedroso ficou com a imagem em sua casa, onde recebia várias pessoas para rezas e novenas. Mais tarde, a família construiu um oratório para a imagem, até que em 1735, o vigário de Guaratinguetá erigiu uma capela no alto do Morro dos Coqueiros.Como o número de fiéis fosse cada vez maior, teve início em 1834 a construção da chamada Basílica Velha.

O ano de 1928 marcou a passagem do povoado nascido ao redor do Morro dos Coqueiros a município e, um ano depois, o papa Pio XI proclamava a santa como Rainha do Brasil e sua padroeira ofi­cial.

Há uma cena que nos deixa bem claro como o Senhor chama para a honrosa missão de anunciar a todos a salvação. É quando Jesus passa pela banca de impostos de Mateus e o chama – a ele pecador público, como era considerado – para fazer parte dos seus seguidores. De cobrador de impostos tornou-se ime-diatamente seguidor fervoroso de Jesus. A graça transforma.

Neste mês, a Igreja insiste na necessida-de da missão, isto é, de anunciar a salva-

ção, que nos é dada, pelo conhecimento de Jesus e pela adesão fiel e resoluta a Ele, no Messias Salvador.

Cristo nos chama. Não foi só Mateus que foi chamado. Também Paulo, no caminho de Damasco que fez dele o mais ardoroso anunciador de Cristo. A graça agiu nele, transformando-o de perigoso perseguidor em apóstolo, cujo “viver era Cristo”, como ele mesmo confessa. Nós também fomos chamados e isto é a nossa felicidade.

Nós também somos chamados para o anúncio de Cristo

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COMUNIDADES

�� Anos da Paróquia São RoqueA Paróquia São Roque de Carapicuíba

comemorou no dia 07 de setembro, com Missa Solene presidida por Dom Ercílio Turco os 25 anos de criação. Parabéns Pe. Edileis Araújo – Pároco, pelo em-penho, carinho e zelo para com o povo de Deus! Abaixo um breve histórico da paróquia.

Criada por Decreto de S. Exma. o Car-deal Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, no dia 1º de setembro de 1984, com territórios des-membrados das Paróquias de São Lucas e de Nossa Senhora Aparecida.

Na ocasião, pertencíamos a Arquidio-cese de São Paulo e se chamava Região Episcopal de Osasco, tendo a frente co- mo bispo responsável Dom Francisco Manuel Vieira. Era formada de três Co-munidades: a Matriz São Roque, na Vila Jussara, a Comunidade São Judas Tadeu, na Vila Linda e a Comunidade São João Batista, no Jardim Guapiúva. Mais tarde, foi criada a Comunidade São Pedro, na COHAB V.

1�º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base – CEBs

Entre os dias 21 e 25 de julho, a cidade de Porto Velho (Rondônia) sediou o 12° Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Neste ano, o encontro teve como tema: “CEBs: Ecologia e Missão” e o lema: “Do Ventre da Terra, o Grito que vem da Amazônia”.

A nossa Diocese de Osasco enviou 05 representantes: Região Santo Antonio: Edilson Oliveira, Beatriz e Maria Lucia. Da Região Carapicuíba: João Benedito e José Sigmar. Todos nós passamos por vários momentos de encon­tros e preparação para o 12º Intereclesial além de ler o texto base.

Iniciado em 1975, os Intereclesiais mostram a caminhada das CEBs e cada edição apresenta um tema diferente, relacionado à realidade de vida do povo. O 12° Intereclesial, o encontro tem a intenção de aprofundar e viver mais ainda os caminhos que Deus propôs, além de trabalhar a questão da ecologia.

A Amazônia é uma região de interesse de todos por causa das riquezas naturais que possui, entretanto, poucas pessoas atentam para as civilizações que vivem na região. “O Encontro visa a resgatar a dignidade dos seres que povoam a Amazônia”,

A coordenação do Intereclesial quer mostrar que é possível viver em comunhão com o meio ambiente sem prejudicá­lo, indígenas, quilombolas, ribeirinhos e outros povos que vivem na região sem destruir são o sinal de uma nova civilização, que resiste ao mundo do consumo.

As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) são comunidades cristãs formadas por pessoas de todas as regiões do norte ao sul, do leste a oeste de nosso Brasil, da America Latina que se reúnem na fé para ouvir e refletir a Palavra de Deus, levando os ensinamentos para a vida cotidiana. As CEBs estruturam­se basicamente em quatro pontos: a fé, os sacramentos, a comunhão, e a missão. Queremos agradecer a todos e a todas Agentes de Pastorais que nos ajudaram para que a nossa ida a Porto Velho (RO) fosse realizada, sabemos que vai ser uma grande experiência para nós, pois iremos conhecer outras culturas desse nosso país e queremos trazer para nossa Diocese o máximo de informações precisas desse encontro. Um abraço fraterno!

Edilson OliveiraRepresentante CEBs Diocese de Osasco

No ano 2000 foi criada a Paróquia São Paulo Apóstolo com o intuito de abranger toda a COHAB de Carapicuiba e então a Comunidade São Pedro passou a pertencer a nova Paróquia.

O primeiro pároco foi o Pe. Kieran, sacerdote irlandês, da Sociedade de São Patrício, que permaneceu à frente da Paróquia até o início da quaresma do ano 2002. Em junho de 2002, Pe. Edi-leis foi empossado Pároco e no segundo semestre de 2003 criou a Comunidade Imaculada Conceição, que atualmente se reúne nas dependências do Colégio Argeu na COHAB 5 com o intuito de atender os fiéis que moram num conjunto de 40 prédios denominado Parque das Azaléias.

Neste ano 2009, ao comemorarmos os 25 anos de existência da Paróquia, convidamos a todos os paroquianos e devotos de São Roque a rendermos gra-ças a Deus pela caminhada feita até aqui, implorando suas bênçãos e graças para a nova etapa que ora iniciamos.

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CATEQUESE

Pastoral Bíblico Catequética“Cada batizado é portador de dons que

deve desenvolver em unidade e comple-mentaridade com os dons dos outros, a fim de formar o único Corpo de Cristo” (Docto. Aparecida 162). Assim teremos a certeza de poder traçar novos horizontes para o crescimento da Evangelização em nossa Diocese.

O ser CATEQUISTA é um ideal a ser conquistado, olhando para Jesus, modelo de Mestre, de Servidor e de Catequista. “Ser Catequista é viver uma vocação característica dentro da Igreja, é assumir corajosamente o Batismo e vivenciá-lo na comunidade”.

Hoje nos é proposto empenharmos a compreender a palavra e trilhar o ca- minho por ela apontado: “Eu sou o Ca-minho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Somos chamados porque Deus nos ama. Quando tomamos consciência de que fomos chamados por Deus e que somos enviados pela Igreja, pela comunidade, com certeza faz esta crescer e se trans-formar. Vocação vem de Deus é Ele quem nos chama, embora ninguém seja digno, mas vamos dando respostas a esse chamado – pois vocação é responder o chamado que Deus nos fez.

A verdadeira vocação é obra do Espí-rito Santo, à medida que vamos dizendo “sim” a vontade divina a força do Espírito entra e nos dá a força necessária, porque Deus tem, para nós um plano que só nós podemos realizá-lo, ninguém poderá fazê-lo por nós. Quando dizemos “sim” Deus vai nos transformando. O cate-quista é uma vocação por amor. Quem se doa como catequista é porque segue

a Jesus Cristo e por isso transmite Seus ensinamentos. “É hora de despertarmos para a consciência de que a catequese é uma dimensão intrínseca de toda ação evangelizadora e que toda a Igreja assu-ma uma nova concepção de catequese como processo formativo, sistemático, progressivo e permanente de educação da fé, da esperança e do amor” (Diretório Nacional de Catequese).

Em comemoração ao Dia do Catequis-ta estivemos em Romaria ao Santuário de Aparecida do Norte – SP; momento de fé e compromisso no Ano Catequético Nacional: “Catequese, caminho para o discipulado”. “Como discípulos e missio-nários, queremos proclamar o Evange-lho, que é o próprio Cristo”. “Como cris-

tãos somos portadores de boas novas pa- ra a humanidade, não profetas de des-venturas”.(DA 30). Queremos caminhar com Maria, discípula missionária que “como mãe de Cristo e, depois, dos dis- cípulos, viveu sua peregrinação da fé em busca constante do projeto do Pai” (DA 266 ).

Parabenizamos todos vocês, Catequi-stas, pelo excelente serviço que prestam ao povo de Deus de nossa Diocese e, contamos com vocês! Deus vos abençoe e vos guarde hoje e sempre em vossa Vocação.

Que Nossa Senhora Aparecida aben-çoe as vocações.

Luciane Terra de Oliveira

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ANO SACERDOTAL

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco – Distribuição Gratuita – 9100 ExemplaresBispo Diocesano: Dom Ercílio Turco – Coordenação PASCOM: Pe. Adilson Dias Rampaso

Coordenação, Editoração e Revisão: Pe. Reginaldo Machado Hilário – Editoração Eletrônica: Janio Luiz Malacarne Capa: Márcio Paulo Soares de Oliveira – Colaboração: Ir. Maria da Paz

Fone: (11) 3683­4522 – Fax: (11) 3683­7071 – Email: [email protected] – Cx. Postal: 56 – CEP: 06001­970 – Impressão: PAULUS

Ano Paulino e Ano Sacerdotal em harmonia

Cronologicamente, o Ano Paulino e o Ano Sacerdotal coexistiram, isto porque enquanto aquele foi concluído no dia 29 de junho de 2009, por ocasião da Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, este foi inaugurado no dia 19 de junho deste mesmo ano, na So-lenidade do Sagrado Coração de Jesus. Sem nenhum atropelo ou sobreposição de anos jubilares, os dois estão numa dinâmica de harmonia e continuidade, cujos propósitos são complementares e convergentes.

Vejamos o que o Papa disse na Audiên-cia Geral de 24 de junho de 2009:

Na sexta-feira passada, 19 de junho, Solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus e dia tradicionalmente dedicado à oração pela santificação dos sacerdo-tes, tive a alegria de inaugurar o Ano Sacerdotal, proclamado por ocasião do

sesquicentenário do “nascimento no Céu” do Cura d’Ars, São João Batista Maria Vianney. E entrando na Basíli-ca do Vaticano para a celebração das Vésperas quase como primeiro gesto simbólico, detive-me na Capela do Co-ro para venerar a relíquia deste santo Pastor de almas: o seu coração. Por que motivo um Ano sacerdotal? Por que precisamente na recordação do Santo Cura d’Ars que, aparentemente, nada realizou de extraordinário?

A Providência Divina fez com que a sua figura fosse posta ao lado da de São Paulo. Com efeito, enquanto está prestes a terminar o Ano Paulino, de-dicado ao Apóstolo das nações, modelo de evangelizador extraordinário que realizou diversas viagens missionárias para difundir o Evangelho, este novo Ano Jubilar convida-nos a olhar para um pobre camponês que se tornou um pároco humilde, consagrado ao seu ser-

viço pastoral num pequeno povoado. Se os dois Santos diferem muito pelos percursos de vida que os caracterizaram – um passou de região em região para anunciar o Evangelho, o outro recebeu milhares e milhares de fiéis, permane-cendo sempre na sua pequena paróquia – contudo existe algo de fundamental que os irmana: e é a sua identificação total com o próprio ministério, a sua comunhão com Cristo que levava São Paulo a dizer: “Estou crucificado com Cristo! Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 19-20). E São João Maria Vianney gostava de reite-rar: “Se tivéssemos fé, veríamos Deus escondido no sacerdote como uma luz por detrás do vidro, como o vinho misturado com a água”. A finalidade deste Ano Sacerdotal, como escrevi na Carta enviada aos sacerdotes para esta ocasião é, portanto, favorecer a tensão de todo o presbítero para a perfeição espiritual da qual depende sobretudo a eficácia do seu ministério, e ajudar em primeiro lugar os presbíteros, e com eles todo o Povo de Deus, a redescobrir e revigorar a consciência do dom de Graça extraordinário e indispensável que o ministério ordenado representa para quem o recebeu, para a Igreja in-teira e para o mundo, que sem a pre-sença real de Cristo seria perdido.

São Paulo e São João Maria Vianney, o Apóstolo das Nações e o Cura d’Ars, ambos foram homens de Deus para suas respectivas épocas e deixaram marcas que ainda hoje são por nós revisitadas com proveito e sinalizam a graça benfa-zeja do Senhor. Serviram a Deus servindo a seu povo. A Igreja, ao celebrar estes dois anos jubilares, ganha em ardor e, certamente, vê-se consolada e animada a continuar a missão de Cristo, sendo no mundo coluna e sustentáculo da verdade (cf. 1Tm 3,15), serva de Deus e luz das nações (cf. Is 49,6). Que Deus nos ajude!

Pe. Alexandre Pessoa GarciaRepresentante dos Presbíteros

da Diocese de Osasco