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JORNAL MINAS MARCA • ANO IV • Nº40 • JUL/14

INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS

EMPRESAS INVESTEM EM ESTRATÉGIA PARA ANTECIPAR TENDÊNCIAS, CRIAR VANTAGEM COMPETITIVA E AUXILIAR NAS TOMADAS DE DECISÃO.

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arketing, todas as segundas-feiras no caderno Economia.

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Coluna no Hoje em

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EXPEDIENTE

Diretor Geral:Guilherme Guerra

[email protected]

Diretora Executiva:Ana Laura Guimarães

[email protected]

Gerência Comercial:Marco Aurélio Vianini

[email protected]

Edição:Larissa Borges

Redação:Renata Vaz e Larissa [email protected]

Diagramação:Gustavo Carneiro

De Fato Comunicação e Eventos

Fotografia:Mateus Baranowski

Impressão:Pampulha Editora Gráfica

www.pampulhaeditora.com.br

Minas Marca Ltda - MECNPJ: 14.0184.88/0001-99

Rua Grão Mogol, 1255 - SionBelo Horizonte - MG

Tel: 31 3224-2723

Acesse: www.minasmarca.comFacebook: minasmarcaTwitter: @minasmarca

Publicação MensalJulho de 2014

Edição 40Tiragem: 10 mil exemplares

O Minas Marca não se responsabiliza pelos conceitos, ideias e opiniões emitidos nos artigos assinados.

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DANKE, DEUTSCHLAND

Imagine, (só imagine porque esta história é exagerada demais para ser verdade e seus amigos ririam de você caso você a contasse em uma mesa de bar), que o seu país é pentacampeão mundial de futebol, é sede de uma Copa do Mundo depois de 64 anos e é derrotado por 7 x 1 em uma semifinal. Para quem você torceria na final? Para a equipe europeia, reconhecida mundial-mente como fria e que humilhou sua seleção ou para uma irmã sul-americana?

Provavelmente para a segunda, não é?

E se eu te dissesse que a equipe sul-americana não deu bola para os torcedores locais durante a competição e que seus torcedores zombaram da derrota da sua seleção?

Você me diria que isto é bobagem e o que importa mesmo é a proximidade e o espírito fraternal entre os hermanos e continuaria torcendo por ela, correto? Alguns diriam que sim, outros que não.

Mas, e se eu te dissesse que a equipe europeia, apesar de falar um idioma que poucos brasileiros dominam, criou um vídeo em português para seus fãs brasileiros no Facebook? Que ela resolveu homenagear o time de maior torcida no Brasil e usou um uniforme bem pareci-do com o dessa equipe? Que seus jogadores foram ex-tremamente simpáticos com os brasileiros, distribuindo autógrafos e tirando fotos? Que além de aprenderem um pouco de português, dançaram com seus índios e ensaiaram passos de músicas populares do seu país? Que mesmo dando a maior goleada da história da sua seleção, mantiveram a elegância e publicaram mensa-gens nas redes sociais elogiando sua seleção? E que, se não bastasse, doou para os moradores da região onde ficou concentrada um campo de futebol, dinheiro para aquisição de uma ambulância que atenderá a comuni-dade indígena local e fez doações pelo período de três anos para uma escola das redondezas?

Herzlichen Glückwunsch, Deutschland!

Guilherme Guerra

OCTO 2014, PARA EMPRESAS QUE TOPAM DESAFIOSO prêmio Octo está de volta e todo o mercado mineiro está convidado a participar e apresentar suas melhores estratégias, simples ou complexas, para uma microempresa ou para uma multinacional. O imprescindível é que as ideias venham escoltadas por resultados reais e mensuráveis.

Em um cenário de rápidas mudanças e transformações, as empresas precisam se valer de inteligência e estratégia para atingir seus objetivos e crescer. Muitos prêmios festejam, com competência, a criatividade e isso também é importante. No entanto, o Minas Marca quis com o Octo, prêmio que teve sua primeira edição em 2013, jogar os holofotes em aspectos que, cada dia mais, fazem a diferença no negócio das empresas e são eleitos como pon-to primordial para o sucesso e longevidade nos negócios: estratégias e resultados. Um prêmio que valoriza a parceria cliente – agência, pois esta dupla que sempre trabalha junta precisa, também conjuntamente, inscrever o case, apresentar resultados mensuráveis e subir ao palco para receber o prêmio.

O Octo é democrático, pois empresas dos mais diversos segmentos podem participar. As inscrições são gratuitas e o formato do material a ser inscrito é simples e pouco dispendioso. O prêmio também é exclusivo, pois apenas os melhores cases são aplaudidos.

Cinco grandes categorias compõem o prêmio Octo: Indústria, Comércio, Serviço Público ou Privado, ONG/ Associação, Micro e Pequena Empresa. Também ousamos eleger, em uma premiação especial, o melhor case entre os melhores e o case com maior votação popular, via internet.

O corpo de jurados do prêmio é escolhido com muito cuidado e critério. E todo o processo é auditado por uma empresa independente.

Como o Octo é um prêmio realizado pelo Minas Marca, cuja proposta é focar e colaborar com o desenvolvimento do mercado mineiro, para participar cliente ou agência devem ser do Estado. Queremos trabalhar como peneira que revela o que de melhor está sendo feito nas terras das gerais. Queremos evidenciar o ouro e apontar quem o produz e quem o compra.

Esse prêmio é para os clientes e agências que estão fazendo o diferente e conquistando novos recordes com suas es-tratégias com foco nos resultados. Se você faz parte dessa valiosa comunidade, participe! Seu trabalho será bem-vindo. As inscrições estão abertas. Acesse www.premioocto.com.br e veja o regulamento.

Ana Laura Guimarães

Gamão é um jogo que exercita a capacidade de elaborar pensamentos estratégicos.

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A Aymoré começou a sua história, em 1924, com o objetivo de inserir, no brasileiro, o hábito de comer produtos e derivados do trigo, como biscoitos e pães.

Em 1930, foi inaugurada uma fábrica da Massas Aymoré, na região central de Belo Horizonte. Vinte e um anos depois, os irmãos Ballesteros: Severino, Santiago e Visitácion, começaram a construir a fábrica Produtos Alimentícios Cardo-so S.A, em Contagem. A fábrica então, encorpo-rou a antiga Massas Aymoré, incluindo equipa-mentos, marca e patentes para depois se tornar apenas Aymoré.

O Grupo Aymoré investiu em seu crescimento, vislumbrando outros setores, como o de balas e café. A fábrica passou a produzir balas e carame-los em 1969. Anos mais tarde, em 1991, comprou as instalações do Café Pérola, em Contagem, que foi reativada em 1996. No mesmo ano, se associou à Danone, então maior fabricante de biscoitos do mundo, para aprimorar seus proces-sos produtivos.

Já em 1997, a família Ballesteros vendeu comple-tamente a Aymoré para a Danone. Em 2004, os grupos Arcor e Danone anunciaram uma aliança para fundir as suas atividades no ramo de biscoi-tos na Argentina, Brasil e Chile, criando a maior empresa de biscoitos da América do Sul.

Hoje, a Aymoré mantém a fábrica em Contagem e continua sendo o biscoito número um na pre-ferência dos mineiros. Em maio de 2014, a marca foi premiada pela 16ª vez com o Prêmio Top of Mind, da revista Mercado Comum, na categoria Excelência, no segmento de biscoitos.

No ano em que a marca completa 90 anos, o Mi-nas Marca entrevista Loredana Mariotto, direto-ra de marketing da Arcor do Brasil (detentora da marca Aymoré). A profissional com 26 anos de experiência em marketing e gestão de negócios, fala sobre a importância da marca para os minei-ros, as estratégias de comunicação e marketing e as novidades para o mercado.

Como a Arcor fez para manter a tradição da marca Aymoré ao longo desses anos?

Aymoré é uma das marcas mais conhecidas e importantes do portfólio da Arcor do Brasil. Duas características marcam os produtos fabricados por Aymoré: tradição e a qualidade, e esses requisitos o próprio consumidor mineiro reconhece. É uma marca muito tradicional em Minas Gerais e está presente em 96% dos lares mineiros, sendo as mulheres das classes B e C, na faixa de 20 a 49 anos, seu público principal.

A fábrica em Contagem, Minas Gerais, foi cons-truída em 1951. Quantas toneladas/ano são

produzidas em território mineiro?

A fábrica e o centro de distribuição estão localiza-dos em Contagem e possuem 600 colaboradores. São produzidas mais de 300 toneladas de produtos que chegam ao mercado por meio de 40 mil pontos de venda distribuídos estrategicamente no país.

No Prêmio Top of Mind 2013/2014, da Mercado Comum, a Aymoré foi vencedora na categoria Excelência, no segmento de biscoitos. Qual a im-portância desse reconhecimento dos mineiros?

Aymoré é uma marca de orgulho para os mineiros e faz parte da vida deles, pois há 90 anos passa de geração em geração. É uma marca parceira, que tem um significado especial e transmite tradi-ção, valor e confiança. Conquistamos por mais de um ano o Prêmio Top of Mind, sendo a primeira marca de biscoitos lembrada por mais de 50% dos entrevistados. Isso é reflexo do reconhecimento dos consumidores.

O que a marca Aymoré representa para os mi-neiros?

Os mineiros têm uma relação de carinho e gratidão pela marca. Realizamos uma pesquisa que nos revelou que o consumidor tem um bom conheci-mento da marca, além de ser uma das preferidas dos mineiros. O levantamento mostrou ainda que

AYMORÉ, QUERIDA PELOS MINEIROS

Texto: Renata Vaz

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LOREDANA MARIOTTO, DIRETORA DE MARKETING DA ARCOR DO BRASIL

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seus consumidores têm uma relação afetiva, além de elevado interesse e conhecimento sobre sua trajetória de mercado.

Quais as estratégias da companhia para man-ter a lembrança e fidelidade do cliente?

Uma das estratégias traçadas para a marca é bus-car sempre inovações no mercado para atender bem o consumidor, o cliente. A linha de biscoitos Aymoré é muito diversificada e atinge diversos públicos e gostos.

Temos a versão Cream Crackers (água e sal); a linha de Salgados, com a marca Salpet Express que tem o formato de “salgado porcionado”; além da linha Maisena, Amanteigados, Rechea-dos, Rosquinhas e Wafers. A grande inovação em 2012 foi o lançamento de Aymoré Grãos da Terra (nas versões cookies e crakers) com ingredientes naturais, direcionados aos consumidores que pretendem levar uma vida mais saudável. Um dos diferenciais da linha Grãos da Terra no mercado é manter o sabor original dos cereais, sem o uso de conservantes, além de ser uma opção de alimento a mais entre as refeições.

A linha Grãos da Terra oferece mais de 20% de aveia na composição do produto. Qual a impor-tância de investir em produtos mais saudáveis?

A linha Grãos da Terra foi lançada por perce-bermos a necessidade de consumo de produtos saudáveis e já é sucesso de vendas em Minas Gerais. Além de proporcionar uma alimentação saudável complementar às refeições diárias, contém nutrientes que colaboram para o bom funcionamento do organismo. Sabemos, por meio de pesquisas de mercado, que os consumidores estão mais rigorosos com o tipo de alimentação e buscam cada vez mais nas gôndolas por produtos mais saudáveis.

O Brasil é um mercado propício para o consumo. Um segmento promissor e que vem crescendo ano após ano, é o de produtos saudáveis. Segundo levantamento realizado pela consultoria Euromo-nitor, a perspectiva é chegar a 40% de crescimen-to até 2014. Além disso, o país já se tornou o se-gundo maior mercado de biscoitos do mundo, com consumo médio anual de 6,2 quilos por habitante, é o que mostra dados da (ANIB) - Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos.

Como a inovação está presente na empresa?

A inovação é percebida pelos consumidores por meio dos lançamentos que fazemos. Um desses reconhecimentos veio com a linha Grãos da Terra, eleita pelos supermercadistas de Minas Gerais como o “lançamento” do ano de 2012. Além do incentivo no investimento em pesquisa e desenvolvimento de produto, promovemos ao longo do ano, ações de marketing, promoções para os consumidores, en-tramos com a marca no mercado de saudabilidade, renovamos as embalagens e investimos em mídia.

Sabemos que o mercado de alimentos está em constante transformação, e é importante que a marca se mantenha atraente e atual no PDV. Nosso intuito é manter o envolvimento com atuais consu-midores e aumentar a atratividade entre potenciais consumidores.

A Aymoré já fez alguma melhoria ou criou um produto baseado no feedback dos consumidores? Quais?

Sim. Um exemplo foi o lançamento da linha Salpet Express no segmento de salgado porcionado, em 2012. Para essa novidade, realizamos pesquisa com a Givaudan, uma das principais empresas em ciência e tecnologia de aromas, e Salpet atingiu um exce-lente índice de aceitação, conquistando o primeiro lugar na preferência de 44% dos consumidores.

Para o lançamento da linha Grãos da Terra fecha-mos parceria com a consultoria nutricional Sprim Brasil, que realizou uma pesquisa específica com mulheres das classes B e C, na faixa etária de 25 a 55 anos. O levantamento nos mostrou que alimentar-se de forma saudável é importante para elas, assim como é fundamental que um produto transmita o sabor dos ingredientes.

Além disso, o grupo afirmou que a busca por uma refeição balanceada está ligada diretamente à pre-venção de doenças, cuidados com a saúde e a apa-rência estética. A linha Grãos da Terra foi lançada justamente com essa proposta: biscoitos saudáveis, mas que entregam um sabor único.

Quais ferramentas de comunicação Aymoré têm para manter um bom relacionamento com os seus públicos?

A marca Aymoré tem um perfil no Facebook, onde

estabelece um diálogo direto com o consumidor, pu-blica promoções para interação e engajamento dos fãs. Além disso, tem o site chamado “Gostoso como a família da gente” com informações sobre os pro-dutos, tabela nutricional, história da marca, dicas de receitas, entre outros. O relacionamento também pode ser feito pela Central de Relacionamento com o Consumidor da Arcor pelo telefone 08000558450 ou pelo e-mail: [email protected].

A Aymoré possui estratégias de comunicação e marketing locais de comunicação e marketing? Por quê?

Sim. As ações englobam promoções contínuas nos pontos-de-venda, investimento em campanhas de merchandising em TV, rádio e mídia impressa, entre outras, para aproximar potenciais consumidores de Aymoré e agregar mais valor à marca na região.

Este ano, a Aymoré lançou o slogan “Gostoso como a família da gente”. Como esse posiciona-mento reflete os valores da marca?

A empresa tem um compromisso com o respeito pela qualidade dos produtos que oferece. A confian-ça do consumidor vem de muito tempo. Começou há mais de 90 anos com a influência dos avós e avôs, atingindo os filhos e naturalmente impactando os netos. É uma marca que se perpetua com o tempo e tem muita tradição e história para contar nessas nove décadas de atuação no mercado. A marca é líder na categoria de biscoitos em Minas Gerais, pois tem um portfólio de produtos amplo, que agrada a todos os paladares.

Quais as novidades que Aymoré traz aos consu-midores em 2014?

Lançamos os novos sabores para a linha “Grãos da Terra”, o cookie sabor Cranberry e Cacau e Cereais. A linha conta com uma grande variedade de grãos inteiros - Aveia, Chia, Amaranto, Linhaça, Quinoa e Centeio – e vem em uma embalagem com 145g. Além de um formato diferenciado de flor, o produto é direcionado para mulheres entre 25 e 45 anos e tem como proposta oferecer um produto leve e balanceado, ideal para comer durante os intervalos do dia. A linha possui baixos níveis de gorduras saturadas e sódio, além de zero colesterol. Os pro-dutos trazem o gosto original dos cereais, sem o uso de conservantes e a vantagem de ter grãos inteiros na composição.

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Texto: Cefas Alves Meira

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CINEMA

A agência Popcorn Comunicação é responsável pela inserção da marca do jornal Estado de Minas no filme de Guilherme Fiúza O Menino no Espelho, baseado no livro de Fernando Sabino. A aparição da marca acontece em uma cena em que o ator Mateus Solano, pai do protago-nista, lê o jornal em sua casa.

MARCA

Em nova estratégia de marketing para consolidar sua marca, o grupo Verdemar lança sua terceira coleção de sacolas retornáveis e uma nova linha de itens de mesa, em parceria com Ronaldo Fraga. Os novos produtos ho-menageiam Belo Horizonte e reafirmam o compromisso do Verdemar com a sustentabilidade e sua defesa pela erradicação do uso de sacolas plásticas na capital.

RECALL

Continua repercutindo a ação desenvolvida pelo Shop- ping Cidade para o Dia dos Namorados, no qual um aplicativo ajudava solteiros a achar um amor. Muitos internautas continuam acessando o site à procura de sua cara-metade. A estratégia fez parte da campanha “Todos os amores se encontram aqui”. O app foi desen-volvido pelo núcleo de comunicação digital da Solution Comunicação.

MARKETING DE RELACIONAMENTO

Fidelizar o cliente é a palavra de ordem nos negócios atuais e, por isso, muitas empresas têm investido no chamado marketing de relacionamento. Com foco na fidelização, o restaurante Ambrósio’s criou um clube de benefícios que confere descontos de até 50% para quem for cadastrado. O funcionamento do programa é simples: os interessados se cadastram no site do clube (clubeambrosios.com.br), e passam a ter acesso a di-versas promoções. Para aproveitar alguma das ofertas, basta imprimir um voucher e apresentar no restaurante.

REALIDADE VIRTUAL

A Direcional Engenharia utiliza tecnologia de rea-lidade virtual para apresentação do Reservas do Bosque. O cliente, ao visitar o estande de vendas, tem a oportunidade de fazer um passeio simulado de balão (por meio de óculos de realidade virtual) pelo empreendimento e pela região em que ele está inse-rido. A concepção é de autoria da agência Plan B, em parceria com a Percepttiva Comunicação, e a monta-gem do cenário é assinada pela ZOR Design. A Nexus Realidade Virtual é a responsável pela aplicação 3D.

REFORÇOS

Falando na Percepttiva, a agência mineira reforça o time com novas contratações. Acaba de contratar os publicitários Patrícia Heffner e Carlos Henrique de Campos. Para o sócio-diretor da agência, Luciano Auto, a experiência de mercado e o potencial criativo dos novos colaboradores só tem a acrescentar no portfólio da empresa e ao quadro de funcionários. “Ao mesmo tempo em que temos vivenciado uma ex-pansão, nosso trabalho está cada vez mais especiali-zado. Por isso, o reforço de nosso time com profissio-nais bem qualificados é essencial”, afirma.

AUTOMÓVEIS

Leva a assinatura da Popcorn a campanha publicitária que divulga o novo posicionamento de comunica-ção da concessionária Valence, líder de vendas da Renault em todo o país. As peças são estreladas pelo melhor ventríloquo do Brasil, Yakko Sideratos, e seu boneco Napoleão, com o objetivo de criar um clima de conversa direta com o espectador e anunciar a grande novidade - a liderança em vendas - de forma que não soasse arrogante. A mídia é composta por filmes, spots e anúncio em jornal impresso, além de peças gráficas como adesivos, flyers, folhetos e a imagem da nova mascote (boneco Napoleão) nos pontos de vendas da Valence.

MINASCASA

Para celebrar os 20 anos de atividades completados neste ano, o Shopping Minascasa investiu fortemente em uma campanha institucional. As peças foram desenvolvidas pela Sofia Comunicação e a mídia inclui divulgação em emissoras de rádio, TV e internet.

“Com a inauguração do hotel Ramada Encore Minascasa e da Academia Malhação Minascasa em abril, marcamos um novo tempo para o shopping. Os investimentos na campanha institucional são signi-ficativos, uma vez que corresponde a 60% do valor total investido em campanhas promocionais, como as liquidações”, comenta Gabriela Fidelis, gerente de marketing do Minascasa.

3BITS NO CANNES LIONS

A agência de comunicação digital mineira dirigida por Ricardo Wagner (foto), 3bits Estúdio Criativo, foi destaque no 61º Cannes Lions Festival Internacional de Criatividade, realizado entre 15 e 21 de junho de 2014. Com o projeto do Ursinho Elo, conquistou o Leão de Ouro na categoria Mobile, que premia o melhor tra-balho criativo ativado através de dispositivos móveis, aplicativo ou mobile web.

A 3bits é a empresa responsável pela criação da solu-ção tecnológica do Ursinho Elo. O projeto foi realizado em parceria com a DM9Rio para o Hospital Amaral Carvalho, referência da oncologia infantil no Brasil e na América Latina, localizado em Jaú (SP).

O projeto trata-se de uma solução criada para dimi-nuir a solidão das crianças internadas em isolamento para o tratamento do câncer. O ursinho de pelúcia transmite mensagens de voz de familiares, amigos, colegas e professores, gravadas por um aplicativo de celular. A ideia é aproveitar o vínculo que os pequenos estabelecem com seus brinquedos para amenizar a saudade da vida fora do hospital.

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Os tempos mudam e os hábitos também. Quem tem mais de 50 anos lembra-se da família comprando carne em pequenos açougues no bairro, onde a relação era tão íntima que todos se chamavam pelo nome e anota-vam os pedidos para pagar no final do mês.

Com a presença de grandes frigoríficos e hipermerca-dos, os pequenos açougues, até então os únicos locais especializados no produto, começaram a perder espaço no mercado para as grandes redes varejistas e, com isso, aos poucos, parte desses pequenos estabeleci-mentos foram fechando as portas. De olho no aumento do consumo de carne proporcionado pelo crescimento econômico dos brasileiros, as grandes redes alimentícias passaram a investir cada vez mais em cortes diferen-ciados e de qualidade, além de aumento da produção fabril.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, os frigoríficos brasileiros exportaram mais de 1.5 tonelada de carne bovina, faturando mais de 6 bilhões de dólares no ano passado. Já os brasileiros, conhecidos pela paixão pela carne, consomem 42 quilos do alimento por ano, o que representa uma alta procura pelo produto e acaba mantendo o mercado interno e externo aqueci-do. Nesse cenário, as grandes empresas produtoras de carnes no país sentiram a necessidade de investir nas mídias publicitárias realizando ações de comunicação para se aproximar do público e impulsionar as ven-das. Contudo, elas tiveram de partir do zero, já que o

segmento não possui a cultura de investir em ações de comunicação e marketing.

O grande desafio dos profissionais de comunicação à frente dessas indústrias é fazer com que os diferenciais do produto sejam perceptíveis aos olhos dos clientes e consumidor final. Investir em ações de rebranding é a nova tendência desse segmento, aproximando as grandes marcas do público. Para alcançar esse objetivo, estratégias como reformulação do site e peças gráficas, campanhas publicitárias nos veículos de massa, novos produtos, inserção nas redes sociais, garotos-propagan-da conhecidos no cenário nacional, além do marketing digital são alguns exemplos de ações realizadas que estão trazendo grandes resultados para o segmento.

Todavia, é preciso cautela antes de iniciar qualquer ação de comunicação. É necessária uma pesquisa aprofunda-da no setor para estabelecer o objetivo da campanha e definir as estratégias e, com isso, evitar altos investi-mentos que podem gerar resultados negativos e trans-tornos para as empresas, como já ocorreu no mercado com outras companhias.

Juliana Moreira, gestora de marketing da Plena Alimentos.

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Você entra em uma loja e o vendedor sabe exatamente o que te oferecer, ele sabe o último livro que leu e seu perfu-me preferido. As redes sociais mostram seus produtos de interesse e, até por meio de seu portal de notícias, você con-segue ver as melhores promoções da sua marca preferida de roupas. Parece uma coisa distante, mas isso já acontece em empresas do mundo inteiro.

Com o objetivo de trazer a melhor experiência ao consumi-dor, muitas companhias estão providenciando uma análise dinâmica de dados para acompanhar tendências, monitorar comportamentos, conhecer os gostos e necessidades de seus clientes. As atividades programadas para interagir com esses indivíduos estão abrindo um extenso leque de negó-cios, pois as empresas e seus executivos já perceberam que a voz do cliente está ficando cada vez mais alta e afetando muito mais o poder de decisão na compra de quaisquer produtos.

Contudo, mais da metade dos grandes executivos de alto escalão reinventam suas organizações para prover a melhor colaboração e experiência do consumidor, segundo estudo CMOs 2014 da IBM Brasil. O levantamento aponta que 94% desses profissionais pretendem utilizar as tecnologias nos próximos anos para ferramenta de análises avançadas.

O uso do Big Data e os recursos analíticos para reinventar as relações com o consumidor é uma das principais estratégias de empresas varejistas, e a adoção da cloud computing está promovendo uma transformação nos negócios. Os serviços baseados em nuvem auxiliam o comércio a se reinventar para prover uma experiência de consumo, enquanto entrega

um engajamento com seus parceiros e fornecedores. Isso porque a nuvem é uma aplicabilidade que tem flexibilidade e ela está sendo utilizada em multiplataformas.

A partir da análise do comportamento do consumidor e do Big Data é possível tratar cada indivíduo de forma exclusiva e processar informações de interesse, voltada para o que ele deseja. Desta forma, os negócios já não estão só sendo feitos no varejo, eles estão ultrapassando as barreiras do relacionamento. Hoje em dia, não existe mais o físico, digital, telefônico. Existe o multiformato, o multicanal e, é monitorando essas frentes, que as companhias conseguem aproveitar a intenção de compra para oferecer exatamente o que o consumidor precisa.

Atualmente vivemos um pleonasmo tecnológico, em que apesar de muito próxima das pessoas, a tecnologia não é tangível e isso a torna muito distante. No entanto, a forma como as empresas estão incentivando o consumo está apro-ximando essa conexão.

Todo esse cenário, no qual a tecnologia detecta quem é você e interage com o que faz, gosta, opina e escolhe, está levando a uma evolução no modelo de negócios, focada na experiência do cliente.

Enio Garbin, executivo de Smarter Commerce da IBM Brasil - empresa que tem em Minas Gerais, como parceira certifica-da, a Plansis.

SMARTER COMMERCE: REINVENTANDO AS RELAÇÕES COM OS CLIENTES

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A expressão “Imagina na Copa” foi consagrada durante os anos em que o país se preparou para receber a 20ª edição da Copa do Mundo da FIFA por muitos que julgavam que o evento no Brasil seria um fracasso. Mas, qual é o balanço final após os jogos?

Tivemos dois campeões: a Alemanha dentro de campo e o Brasil fora dele, com a organização do evento. Torcedores, turistas e veículos de comunicação, nos dão prova que foi o melhor mundial nos últimos anos. Uma pesquisa feita pelo portal UOL com 117 profissionais de imprensa apontou que o mundial foi considerado o melhor por 38,5% dos entrevistados, superando até mesmo a Copa na Alemanha, em 2006.

A Copa do Mundo no Brasil também bateu todos os recordes fi-nanceiros. Um estudo da Fipe/USP, indica que a Copa movimen-tou R$ 30 bilhões. A parte mais relevante, 88% do valor gerado, veio dos investimentos em infraestrutura, que envolveram R$ 25 bilhões.

Já estudos iniciais indicam que a renda da Fifa ultrapassará a marca de US$ 4 bilhões, mais de US$ 800 milhões acima do que a entidade obteve na África do Sul em 2010, com investimentos aproximados de US$ 2 bilhões, segundo a entidade.

Quem também comemorou foi a Adidas, uma das principais patrocinadoras do evento. A empresa prevê um aumento de sua receita em 8% em 2014, graças ao torneio no Brasil. Em va-lores, isso representa um incremento de US$ 1,6 bilhão. Porém, não são apenas os patrocinadores oficiais que ganharam com o evento. Segundo o Sebrae, cerca de 43 mil pequenos negócios lucraram R$ 500 milhões com o torneio, como bares e restau-rantes.

O número de estrangeiros também foi recorde. Apenas em junho, quando foi disputada a fase de grupos do mundial, o Brasil recebeu 692 mil visitantes do exterior de 203 nacionalida-des, segundo números da Polícia Federal. Número que superou os 310 mil estrangeiros que foram ao mundial da África do Sul, em 2010. Os números foram engrossados, principalmente, pelos latino-americanos, que aproveitaram a curta distância e o bom desempenho de suas seleções. E, pelas pesquisas já realizadas, quem veio gostou do que viu e deve voltar, inclusive em Belo Horizonte, onde nosso pão de queijo encantou a todos.

Além disso, a Copa 2014 foi a mais conectada da história. Só o Facebook registrou o recorde de mais de um bilhão de comen-tários sobre o tema. Durante o jogo entre Brasil e Alemanha foram enviadas 35,6 milhões de mensagens no Twitter, um re-corde absoluto em qualquer esporte. Em termos quantitativos, no entanto, essa exposição pode ser medida imediatamente pelo Google. Ao longo da Copa, foram mais de dois bilhões de pesquisas sobre o assunto e mais de 60 doodles, os desenhos da página inicial do buscador, relativos ao mundial.

Podemos afirmar que o Brasil venceu o desafio e proporcionou ainda mais orgulho ao povo brasileiro, e nem preciso destacar que estou falando dos resultados fora do campo, pois o hexa ficou adiado para 2018.

Flávio Janones, mestre em marketing e diretor adjunto da Una Contagem.

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O VALOR DA INFORMAÇÃOINTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS GERA VANTAGEM COMPETITIVA E PERMITE MAIOR ASSERTIVIDADE NAS DECISÕES DAS EMPRESAS

Texto: Larissa Borges e Renata Vaz

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Com a evolução da tecnologia de informação e comunicação, bem como a mudança de comportamento do consumidor, o mercado se tornou mais competitivo. Para as empresas se destacarem, elas precisaram mudar a forma de agir com o público e de fazer negócios. As cobranças por serviços especializados e de qualidade se tornaram maiores por parte dos clientes e, para dar conta dessa demanda, investir em inteligência de negócios é essencial para a prosperidade da empresa.

O economista Ronaldo Rangel, coordenador do curso de MBA em inte-ligência empresarial da FGV/Faculdade IBS, explica que a inteligência nas empresas foi evoluindo. “Inicialmente, focava-se exclusivamente em vendas. Depois, passou a englobar outros aspectos do mercado ou, se preferirmos, das forças competitivas, como a cadeia de suprimen-tos e, atualmente, está baseada em pilares mais sofisticados, tais como relacionamento com diversos tipos de stakeholders, influências dos mercados financeiros, etc”.

Marcos Pedroso, diretor executivo da Core Intelligence, empresa espe-cializada em inteligência de mercado, define que inteligência vai além do que as empresas conhecem como pesquisa de mercado. “Inteligên-cia de mercado também não é colecionar Businnes Inteligence (BI), mas a capacidade, experiência, sensibilidade e vivência ao entender e traduzir o que dados e informações representam, sua relevância, sejam elas estruturadas ou não, para a tomada de decisão do cliente. Assim, inteligência de mercado é orientar e recomendar o melhor caminho ou a estratégia mais adequada para empresas”.

A inteligência é uma vantagem competitiva, pois possibilita a amplia-ção da compreensão de questões relacionadas à competição de mer-cado, a conquista de consumidores, a ampliação de margens. Rangel, da FGV/Faculdade IBS, explica que, ao ressaltar aspectos estratégicos e técnicos, habilita a empresa a antecipar tendências, o que amplia ainda mais sua eficácia no mercado.

DECISÕES ASSERTIVAS

Fred Conte, sócio da Maio Marketing, afirma que esse processo das empresas em buscarem a inteligência de mercado é progressivo. “À

medida que as empresas vão acelerando a curva de aprendizagem em relação a busca da inteligência mercadológica e colocando em prática alguns destes processos, é inevitável o aumento na percepção de valor deste serviço. Cada vez mais, devido a todo este ambiente complexo de tecnologia e negócios, as empresas precisam e começam a entender o quanto este processo gera resultados pragmáticos e mensuráveis para o negócio”, frisa.

A Direcional Engenharia começou a investir em inteligência de negó-cios em meados de 2013. Paulo Guanaes, coordenador de inteligência de mercado da construtora, confirma a informação do sócio da Maio e diz que o investimento na área está sendo crescente. “Esta cultura de inteligência de mercado é algo que ainda estamos disseminando na empresa, mas que vem tendo grande aceitação, principalmente entre as áreas de novos negócios, projetos, marketing e planejamento de vendas. Estamos conseguindo entregar aos nossos parceiros internos mais informações relevantes para as tomadas de decisão”.

Segundo Fred, da Maio Marketing, o processo de inteligência de mer-cado nas empresas contribui diretamente para tomada de decisão, em diversos níveis, tornando o negócio mais competitivo e sustentável. “De uma forma prática e direta, este processo potencializa o retorno sob o investimento de marketing (ROIM) e minimiza o efeito de con-correntes, ampliando a percepção de valor do mercado e dos clientes”, frisa.

Já Ronaldo Rangel, da FGV/Faculdade IBS, ressalta que a inteligência faz com que as empresas compreendam melhor as relações dinâmi-cas existentes entre as diferentes funções que executam e que são executadas pela concorrência. Diante de tal aspecto, as empresas tendem a não retardar inovações e a buscar permanentemente novas habilidades.

INTELIGÊNCIA INTERNA

Muito do sucesso de uma empresa depende da previsão de tendências e da capacidade de adotar ações mais rápidas do que a concorrência. Por isso, grandes empresas reconhecem a importância de estabelece-rem um departamento específico para esse fim. Como exemplo, pode-

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mos citar a Telefônica Vivo e a Fiat Chrysler para a América Latina. A inteligência de negócios faz parte da cultura da Fiat desde 2010. O projeto, denominado BRAIN, tinha como proposta inicial atender áreas da empresa, provendo informações estruturadas que geras-sem rapidez e segurança nas análises e tomadas de decisão. Porém, depois de estudar melhor o projeto, foi decidido que deveria ser uma solução corporativa e não apenas departamental, extrapolando inclusive as questões de mercado. “Mais do que um tradicional sis-tema de BI, o projeto BRAIN foi concebido como um ecossistema que manterá informações quantitativas e qualitativas relevantes para a tomada de decisão na empresa. Hoje, atende mais de 280 usuários em diversas áreas como comercial, finanças, business development, exportação, produto, comunicação corporativa, escritórios regionais”, revela Carlos Eugênio Dutra, diretor de planejamento e estratégia do produto da Fiat Chrysler para a América Latina.

Carlos Eugênio Dutra explica que um sistema de BI contribui para assegurar a qualidade dos dados e das informações que devem vir de fontes seguras e tratados de forma adequada. “Além disso, permite que dados sejam cruzados, comparados e gerem informação de for-ma mais ágil para abastecer a tomada de decisão. Por isso, ter uma equipe dedicada a montar aquela arquitetura, fazê-la crescer e man-ter essa máquina funcionando é fundamental para que os consumi-dores de informação sejam abastecidos de forma robusta e segura. A equipe de BI trabalha, assim, como um guardião das informações da empresa”.

Com o sistema de BI da Fiat Chrysler, fontes como IBGE, Denatran e pesquisas de mercado que, a princípio, não conversavam entre si, po-dem ser integradas e gerar informações novas e que contribuem para a tomada de decisão mais assertiva. “Nessa atividade, a criatividade tem papel fundamental porque a exploração de dados pode trazer resultados surpreendentes e muito úteis para a empresa. O verda-deiro valor do BI está na inteligência dos usuários em explorar seus recursos, que são muitos”, enfatiza Dutra.

Outra empresa com forte atuação em Minas e que investe em in-teligência de negócios é a Telefônica Vivo. Luiz Eduardo Bernardes Medici, diretor de inteligência do negócio da empresa, conta que a

área foi criada há mais de dez anos com intuito de atuar com foco nas necessidades do marketing, mas acabou ampliando e atendendo o negócio como um todo. “Hoje, a área de BI faz parte da cultura da organização. Além de ser reconhecida pela excelência analítica, a área é referência na segmentação e busca de oportunidades de ne-gócio e relacionamento com clientes através de ações de marketing direto e no processo de tomada de decisão com análises de viabilida-de de novos produtos e ofertas, acompanhamento de performance por canal, estudo e descobertas de novas iniciativas, estratégias de posicionamento, entre outros”.

O diretor ainda destaca que a inteligência do negócio permite que as empresas entendam em detalhes o comportamento, necessidade de uso dos serviços e padrão de consumo dos clientes. “No caso da Te-lefônica Vivo, o investimento em BI permite a extração de benefícios diretos para a organização, como o aumento da receita, relaciona-mento mais duradouro entre o cliente e a operadora, maior satisfa-ção com o serviço prestado, atendimento personalizado nos canais diretos da empresa, entre outros. Criar segmentações específicas de clientes, desde o mais simples até o mais complexo, bem como acom-panhar a evolução de cada um destes grupos faz com que a empresa mantenha sempre atualizada a sua forma de se relacionar com os clientes e como melhor posicionar seus produtos”, afirma o diretor.

Para potencializar ainda mais a área de BI da empresa, Luiz Eduardo revela que o setor está presente em todos os fóruns executivos e de tomada de decisão da Telefônica Vivo, inclusive, na discussão e avaliação de ações de marketing, vendas, relacionamento, retenção e fidelização de clientes.

DESAFIOS

Para que um sistema de BI seja duradouro e traga resultados positi-vos, é necessário investir constantemente no setor. A Fiat, por exem-plo, com o intuito de expandir as habilidades e competências dos envolvidos com o BRAIN, promove um percurso de formação chamado Trilha de Aprendizagem do BI. “Trata-se de uma programação de cur-sos e eventos em que profissionais e acadêmicos renomados são con-vidados para abordar assuntos inerentes à utilização do BI – como

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PAULO GUANAES, COORDENADOR DE INTELIGÊNCIA DE MERCADO DA

DIRECIONAL ENGENHARIA

MARCOS PEDROSO, DIRETOR EXECUTIVO DA CORE INTELLIGENCE

LUIZ EDUARDO MEDICI, DIRETOR DE INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIO DA

TELEFÔNICA VIVO

FRED CONTE, SÓCIO DA MAIO MARKETING

CARLOS EUGÊNIO DUTRA, DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA DO PRODUTO DA FIAT CHRYSLER PARA A AMÉRICA LATINA

estatística, análise conjuntural, antropologia e semiótica. Com essas ações, o time de BI acredita que conseguirá elevar o nível de contribuição dos participantes no negócio, gerando melhores resultados para a empresa e para os colaboradores”, explica Dutra.

Entretanto, existem desafios para investir em estratégia e inteligência de negócios. Carlos Eugênio Dutra destaca a dificuldade em mapear fontes seguras de dados que possam abastecer o sistema de forma ágil e contínua; a integração desses dados dentro de uma plataforma, que caso não sejam absorvidos de forma adequada podem ter a sua qualidade comprometida e conseguir que os usuários da informação façam o uso correto da mesma para a tomada de decisão e geração de conhecimento adicional.

Para vencer os desafios da área de inteligência de mercado, a criatividade é essencial. Luiz Eduardo, da Telefônica Vivo, acredita que os profissionais do setor estão passando por uma transformação im-portante de perfil. “Além das tradicionais habilidades analíticas e de extração e tratamento de dados, é necessário também conhecimento do negócio, do comportamento de clientes e, principalmente, um alto grau de criatividade. A criatividade não pode ser um desafio, mas a solução”, frisa.

Outro desafio do setor é acompanhar a velocidade, variedade e volume de dados que devem ser trabalhados. “Precisamos estar sempre antenados ao que está surgindo na indústria de suporte à de-cisão, como real time decision, Big Data Capabilities, ferramentas de micromarketing, dentre outros”, afirma o diretor da Telefônica Vivo.

Marcos Pedroso, da Core Intelligence, acrescenta mais um obstáculo, que é a desorganização dos dados por parte das empresas. “As estruturas internas das empresas têm nos demandado, cada vez mais, recomendações e orientações estratégicas e táticas, que nem sempre estão plasmadas em planilhas, séries históricas ou dados secundários ideais. O trabalho de inteligência vai além de dados e informações. Portanto, refletir, repensar e reavaliar sempre são etapas necessárias nesse tipo de trabalho”, frisa.

FRUTOS DA INTELIGÊNCIA

O diretor de planejamento e estratégia do produto da Fiat Chrysler para a América Latina, Carlos Eu-gênio Dutra, afirma que os produtos da marca não seriam tão competitivos no mercado se a empresa não tivesse uma boa estrutura de inteligência de negócios por trás do processo de desenvolvimento.

Já dentre os benefícios alcançados pela Direcional Engenharia ao colocar em prática a inteligência, estão as tomadas de decisão que envolve a compra mais assertiva de terrenos, a formatação de produtos mais adequados ao mercado e o planejamento de estratégias de marketing e vendas mais eficientes, resultando em redução de custos e aumento na lucratividade da empresa. “O mercado imobiliário esteve nos últimos anos em uma fase de crescimento acentuado, em que o número de clientes era abundante e havia o senso de oportunidade na compra do imóvel. Hoje, com o merca-do mais estabilizado, temos de evoluir nossa forma de trabalhar e estar preparados para ser mais eficientes e adaptados às novas demandas”, analisa o coordenador de inteligência de mercado da construtora, Paulo Guanaes.

O executivo acrescenta que investir em inteligência permite gerar informações que dão suporte aos diretores e gerentes nas tomadas de decisão. “E decisões embasadas, tendem a reduzir a possibili-dade de crises. Além disso, com a informação nas mãos, estou certo de que a empresa pode prever possíveis problemas e atuar preventivamente para evitá-los”, enfatiza.

A Direcional Engenharia utilizou os serviços da Core Intelligence no planejamento do lançamento do Origem Residencial, dentro do Projeto Oásis, um conjunto de empreendimentos residenciais de médio--alto padrão em Contagem. A pesquisa demandada tinha como objetivo municiar a construtora com indicadores econômicos e sociodemográficos de Contagem, uma visão geral do mercado imobiliário local e, principalmente, a receptividade e adesão do público-alvo ao projeto. “As informações apre-sentadas pela Core nos ajudaram a entender o mercado e suas demandas, além de servir como uma das referências na criação do nome e conceito do produto. O resultado foi um enorme sucesso, com todas as 600 unidades vendidas no fim de semana do lançamento, em dezembro de 2013, mês pouco tradicional para lançamentos imobiliários”, conta Paulo Guanaes.

Entre as diversas soluções e contribuição para a tomada de decisão, a inteligência de negócios da Telefônica Vivo também trabalha com foco no direcionamento de ações para Minas Gerais, mercado de importância estratégica para a empresa. “Como exemplo recente, estamos trabalhando em uma grande análise de geoqualificação dos principais corredores de deslocamento de pessoas na cidade de Belo Horizonte e região metropolitana para melhoria da capilaridade de nossos pontos de recarga, aumentando a comodidade e praticidade para nossos clientes”, revela Luiz Eduardo, diretor de inteli-gência de negócio da Telefônica Vivo.

Ronaldo Rangel, da FGV/Faculdade IBS, afirma que o foco na inteligência é uma tendência que se veri-fica mundialmente em empresas de quase todos os ramos de atuação. “Considerando o dinamismo da economia mineira há um grande espaço de crescimento, não só para o desenvolvimento da cultura da inteligência nas organizações, como também para o surgimento de empresas que prestem consultoria na área”.

Informação é poder. Saber gerenciar e interpretar tais dados é essencial para as empresas se desta-carem no mercado. Uma decisão bem embasada pode definir o futuro dos seus negócios. Investir em inteligência de mercado é como participar de um jogo: é preciso antever os passos do seu adversário para definir sua estratégia e alcançar o resultado satisfatório.

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SOLUÇÕES MÚLTIPLAS PARA O MERCADO DIGITALIZAP SE DESTACA NO MERCADO MINEIRO POR OFERECER SERVIÇOS DE QUALIDADE A PREÇO ACESSÍVEL

Há dez anos, o Google tinha apenas seis anos de mercado, Mark Zuckerberg lançava o Facebook, ainda não existia o Youtube, e nos celulares, os SMS eram sensação. Neste cenário, para as empresas, ter um site institucional era satisfatório como investimento no meio digital. E, também, foi nesse contexto, que surgiu no mercado mineiro a iZap Tecnologia e Serviços, com o intuito de comercializar sites com investimento acessível a todos, desde as pequenas até as grandes empresas.

MERCADO DIGITAL

São nítidas as mudanças que ocorreram no mercado digital brasileiro de 2004 até então. De acordo com os Indicadores do Mercado Brasil 2014, estudo realizado pelo Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), principal órgão representativo do segmento digital interativo do país, já são mais de 105 milhões de brasileiros com acesso a inter-net. Além disso, a qualidade da conexão aumentou. Hoje, 47,8 milhões de pessoas tem acesso a conexão de 2MB ou mais.

E, essas evoluções no segmento digital, refletiram nos negócios da iZap. “O mercado digital cresceu significativamente na última década, não só em Minas Gerais como no mundo todo. Novos formatos de publicidade surgiram, como os links patrocinados, blogs com conteúdo direcionado, anúncios em redes sociais e aplicativos para smart- phones. Assim, a consolidação da iZap se deu através da melhoria dos processos de produção primando pela qualidade, convergência e escalabilidade das soluções. Desta forma, conseguimos atender o mercado de forma eficiente, em uma área que muda constantemente e gera incertezas para a maioria das empresas.”, afirmam Pedro Gonçalves e Tiago Cussiol, sócios da iZap.

Além disso, a percepção dos empresários em investir e estar bem preparado para o mercado web mudou. Um exemplo é o Grupo Bel, cliente da iZap. Para Alexandre Paraí-so, gerente de projetos digitais/TI e novos negócios da empresa, os canais e veículos hoje são muito mais dinâmicos. “A tecnologia nos proporcionou um acesso muito fácil a um universo maior de recursos. Diversos canais servem de suporte e complemento para os canais mais tradicionais, este é o mundo de mídias convergentes funcionando como multiplataforma”, analisa.

VARIEDADE DE SERVIÇOS

Para acompanhar as transformações e tendências do mercado, bem como oferecer aos clientes novas funcionalidades, a iZap mantém os seus produtos e serviços em constante evolução. “As soluções que propomos aos nossos clientes são influenciadas por diversos fatores cotidianos. Estamos atentos a maneira como os produtos e ser-viços são ofertados e consumidos e quais os valores são vistos como diferenciais para os públicos aos quais se destinam. Os nossos olhares estão voltados para tendências de comportamentos que estão retratadas no digital e na vida real, pois no fim das contas, estamos com os nossos serviços conectando pessoas e ideias”, revelam Pedro Gonçalves e Tiago Cussiol, sócios da empresa.

A Record Minas é um exemplo do cuidado da empresa em atender as necessidades dos seus clientes. Além de desenvolver o novo site da emissora, revitalizar a sua intranet e criar um portal comercial, a iZap contribui para o trabalho nas mídias sociais, sendo responsável pela sugestão de conteúdo e administração dos investimentos em mídia no Facebook. “Os resultados gerados têm sido satisfatórios, como um crescimen-to de 500% na nossa taxa de engajamento dos fãs com o nosso conteúdo, além de um exponencial crescimento dos seguidores da página. Esses resultados são frutos de um trabalho desenvolvido em parceria, que prioriza conteúdos que tenham relevância para o nosso internauta” afirma Karla Avelar, gerente de marketing da Record Minas.

Além disso, a iZap cria aplicativos para as empresas, e-mails marketings e rádios online.

DIFERENCIAIS

Pedro Gonçalves e Tiago Cussiol revelam que os grandes diferenciais da empresa são as soluções completas oferecidas aos clientes com um preço reduzido. Os sócios ainda revelam que priorizaram um nicho de atuação, que são empresas e pessoas que estão começando no mercado. “Além disso, temos o Clube de Afiliados iZap, que promove benefícios para todos os nossos clientes ativos. Uma das grandes forças de venda da iZap é a indicação de clientes”, frisam.

Para Monique Araki, gerente de marketing da VB Comunicação, a iZap se destaca pela acessibilidade. “A empresa também sempre foi sinônimo de preços justos, qualidade e ética, além de trazer soluções inteligentes e inovadoras. Já criamos sites, fizemos pesquisas, votações, e-mails marketing, hotsites e posso dizer que em todos os servi-ços conseguimos alcançar nosso objetivo e até nos surpreender com os resultados”, ressalta.

INVESTIMENTOS E NOVIDADES

Apesar de ter uma base de clientes forte, que sempre recomenda seus serviços, Pedro Gonçalves e Tiago Cussiol afirmam que a empresa investe em outros tipos de divulga-ção da marca. Além de priorizarem ações na web, buscando sempre o bom posicio-namento no Google e investindo em conteúdo na sua página no Facebook, veiculam mídia em rádios de grande influência junto ao público, revistas e jornais segmentados. “O nosso departamento de marketing define o planejamento de mídia de acordo com as metas propostas para a equipe de venda. Sempre buscamos um percentual de 5% do faturamento previsto direcionado exclusivamente para as ações, não incluindo os custos de equipe e infraestrutura”, dizem.

Consolidada no mercado, mas sempre se renovando, para o segundo semestre desse ano, a empresa já tem novidades. A principal delas é o lançamento da nova platafor-ma de e-mail marketing. “Construímos um novo conceito de serviço, com funcionalida-des que vão auxiliar nossos clientes a segmentar melhor o conteúdo enviado, além de promover um aumento da entrega das mensagens com análise anti-spam, filtragem de contatos e testes de aderência”, revelam os sócios da iZap.

PEDRO GONÇALVES E TIAGO CUSSIOL, SÓCIOS DA IZAP.

Texto: Larissa Borges

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O Cannes Lions 2014, festival internacional de criatividade, aconteceu entre os dias 15 e 21 de junho na Riviera Francesa. Pela 61ª vez o evento reuniu profissionais de marketing, comunicação e publicidade do mundo todo.

O cobiçado leão, que prestigia as melhores criações para todas as platafor-mas de mídia, veio em menor número para o Brasil. No ano passado, o país conquistou 115 e em 2014 foram 107. Euler Brandão, diretor presidente da Pro Brasil Propaganda, considera que estas variações de ano a ano são normais e acredita que, em virtude da Copa do Mundo no Brasil, possa ter havido uma menor atenção das agências para inscrição de peças, como ocorreu com a redução da participação brasileira em número de delegados inscritos.

Os projetos mineiros não foram selecionados para o shortlist. Mas a agência mineira de comunicação digital, 3bits Estúdio Criativo, se destacou ao ser a empresa responsável pela criação da solução tecnológica do Ursinho Elo. O projeto conquistou o Ouro na categoria Mobile, com a DM9Rio, para o Hospi-tal Amaral Carvalho, referência da oncologia infantil no Brasil e na América Latina, localizado em Jaú (SP). A participação de delegados mineiros foi tímida. Estiveram presentes repre-sentantes das agências Tom e Pro Brasil Propaganda, além de Gustavo Greco, sócio da Greco Design e Laura Scofield, responsável pela área de cultura empresarial da Greco; que representaram a ABEDESIGN (Associação Brasileira de Empresas de Design).

VIVENDO O CANNES LIONS

“Passar uma semana deixando de lado nossas convicções, pôr em dúvida nossas certezas e abrir-se para o inesperado é uma ótima experiência. Can-nes faz isso com a gente, nos descompõe, nos desestrutura para, logo em se-guida, permitir que a gente se refaça numa espécie de nova combinação dos elementos de sempre: ideia, talento, coragem, não necessariamente muita verba e muita gente boa falando de coisas que entendem muito”, descreve Vinícius Alzamora, sócio-diretor de criatividade da Tom.

Ir ao maior festival de criatividade do mundo fascina veteranos e calouros. A diretora de atendimento da Pro Brasil, Grasiela Scalioni, foi pela primeira vez ao Cannes Lions e diz que é uma experiência de muito conhecimento, encantamento, informação, troca e criatividade em um só lugar.

Já o diretor presidente da Pro Brasil, Euler Brandão, é um veterano, partici-pou de sete edições. Esta, em especial, foi mais marcante por ter participado do Cannes Lions CEO Academy, uma turma reduzida de dirigentes de agên-cias de propaganda de diversos países, tendo a oportunidade de discutir os desafios da publicidade hoje e no futuro. “Foi uma troca de experiências riquíssima e me fez crer que estamos realmente presenciando uma revolução dramática em nossa indústria, mas para o melhor. Creio que os anos doura-dos da propaganda estão, de fato, começando”.

Texto: Renata Vaz | Fotos: Divulgação

FESTIVAL DE IDEIAS PROFISSIONAIS MINEIROS REVELAM SUAS IMPRESSÕES E AS TENDÊNCIAS DO CANNES LIONS 2014

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GUSTAVO GRECO, SÓCIO DA GRECO DESIGNLAURA SCOFIELD, RESPONSÁVEL PELA ÁREA DE

CULTURA EMPRESARIAL DA GRECO DESIGNVINÍCIUS ALZAMORA, SÓCIO-DIRETOR DE CRIATIVIDADE E ADRIANA MACHADO, DIRETORA DE INSPIRAÇÃO DA TOM

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Adriana Machado, presidente e diretora de inspiração da Tom, acrescenta que a experiência de Cannes é maior do que concorrer a prêmios. “É fazer parte de uma comunidade mundial de pessoas que atuam ativamente nos rumos da indústria. É compartilhar experiências e conteúdos com um grupo muito diversificado e prepa-rado de profissionais de todos os elos da indústria criativa. Isso nos permite momen-tos de reflexão e avaliação do que estamos fazendo, dos nossos erros, acertos, limitações e possibilidades. Ninguém volta de Cannes pior do que foi”.

Gustavo Greco, vencedor do Cannes Lions de prata no Design Lions em 2013, já passou por diferentes experiências no festival. Já foi delegado, expositor, jurado e, neste ano representou a ABEDESIGN. O diretor de imagem explica que é o sexto ano consecutivo da participação da associação. Nos anos anteriores, a entidade marcou presença com um estande no Palais (centro de convenções do festival) , além do subsídio das peças e presença de associados no júri do design.

Neste ano, a ação foi diferente. No dia 18 de junho, a ABEDESIGN, em parceria com a APRO (Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais), APEX-BRASIL (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e Estadão, ofe-receu um almoço para convidados no palácio de Pierre Cardin, o Palais Bulles, que conta com um ambiente futurista cercado pelo mar, localizado de frente para a Baía de Cannes. O almoço assinado pela chef brasileira Renata Bessa, ao som da banda Vive La Fete e do DJ João Brasil, contou com 350 pessoas. “Estas pessoas deixaram de assistir uma tarde de conteúdo do festival para experimentar um pouco do Brasil. Um dos objetivos deste encontro foi gerar negócios e networking para o design brasileiro, que vem se destacando cada vez mais no festival. Uma maneira diferente e descontraída de colocar o nosso país na pauta de Cannes”, explica Greco.

APRENDIZADO COM OS MESTRES

Além das 35 mil peças que foram exibidas no Festival e da premiação que prestigia as melhores criações para todas as plataformas de mídia, o Cannes Lions contou com uma programação especial com 50 seminários e 30 workshops organizados por alguns dos maiores nomes da indústria da comunicação.

“A quantidade de painéis interessantes é brutal, um verdadeiro MBA concentrado, e você sempre sai de Cannes com a sensação de que perdeu muita coisa, porque não dá para estar em todos os lugares ao mesmo tempo”, avalia Alexandre Level, diretor de criação da Pro Brasil Propaganda.

Grasiela Scalioni, diretora de atendimento da Pro Brasil, afirma que o primeiro painel que assistiu, Agency Model 2024, com os criativos da Hokuhado, foi o responsável por abrir a sua cabeça para receber todas as outras informações com o olhar muito mais abrangente e futurista. “Eles mostraram como as grandes agências do Japão já estão reinventando as agências de publicidade pensando nos próximos 10 anos. Apresentaram cases fantásticos unindo a criatividade do nosso segmento publici-tário a outros segmentos de atuações bem distintas, como a medicina, hotelaria, arquitetura, educação, turismo, conseguindo fazer grandes transformações nos negócios dos seus clientes”.

Laura Scofield destaca a palestra de Nikesh Arora, Chief Business Officer do Google. “Ele debateu sobre a revolução da tecnologia e como o Google busca solucionar problemas do nosso cotidiano com base nesses avanços e com ousadia. Exemplos disso são os projetos Loon, a internet via balão a gás para áreas rurais e remotas; o Google Driverless, que são os carros que dirigem sem condutores e até mesmo o Google Glass, que permite pessoas com paralisia manusearem seus smartphones com um piscar de olhos”.

Entre tantas palestras, Level ficou impressionado com o astrofísico Neil Degrasse Tyson. “Além de brilhante no palco, ele deu uma verdadeira aula de história e de criatividade. Outra que destaco foi o encontro de dois gigantes: David Droga e Sir John Hegarty, que discutiram sobre o que realmente interessa na nossa profissão: a ideia, que tem de ser grande, poderosa e pertinente. Não existe fórmula nem mágica para fazer uma comunicação de sucesso. A internet, as redes sociais, tudo isso é pla-taforma para espalhar uma grande ideia. E outra coisa interessante: na visão deles, existem criativos que nascem para ter essas grandes ideias e outros para desdobrá--las em ações. É preciso ter os dois tipos na sua agência. E, finalmente, Bono e Jony

Ive, designer chefe da Apple, falando sobre o projeto Red, numa palestra recheada de casos sobre Steve Jobs”.

DESTAQUE DO FESTIVAL

A campanha “Sorry, I spent it on myself”, da rede de varejo Harvey Nichols foi a maior vencedora do festival, conquistando quatro Grand Prix (Promo, Press, Film e Integrated), cinco leões de Ouro e dois de Bronze ao longo do festival, sendo o traba-lho de maior visibilidade deste ano.

O comercial vai contra a ideia de todas as campanhas de Natal que sempre evi-denciam o espírito de união, confraternização em família e a troca de presentes. A campanha incentiva o consumidor a gastar dinheiro com ele mesmo e presentear os outros com uma lembrancinha, como clipes de papel, canetas hidrográficas, escovas de dente e elásticos. O presente ainda era acompanhado com os dizeres “Sorry, I spent it on myself – Gift Collection”.

Adriana Machado revela que ficou bastante intrigada com o sucesso da campa-nha. Ela diz que a sua primeira reação foi de achá-la muito incoerente com toda a importância que o próprio festival vem dando a uma abordagem mais responsável e transformadora da comunicação das marcas. Mas, com o tempo, foi achando que é a natureza absolutamente inusitada da ideia de gastar o dinheiro de um presente de Natal consigo próprio que conquistou tantos jurados. “Cannes é um festival de criatividade e, de fato, associar de forma irreverente o Natal ao egoísmo é uma ideia inédita e transgressora.”, acrescenta a diretora de inspiração da Tom.

Grasiela Scalioni revela que “Sorry, I spent it on myself” foi o trabalho que mais a impressionou porque saiu totalmente fora do eixo da publicidade para causas nobres e sociais. “O nosso cliente Ricardo Eletro nos obriga a buscar o que choca, o que diferencia. Essa campanha foi o brilhantismo do que buscamos todos os dias no nosso mundinho real. Ela inclusive serviu como referência nos nossos brainstorms”, revela a diretora de atendimento da Pro Brasil.

TENDÊNCIAS

Após assistir diversos seminários e tomar conhecimento dos trabalhos premiados, os profissionais mineiros que foram ao Cannes Lions, avaliam a edição deste ano e as tendências que ficaram como legado.

Euler Brandão, diretor presidente da Pro Brasil, percebeu que ideias simples, histórias bem contadas e bem executadas tiveram destaque, ao contrário de anos anteriores que apontavam a tendência do deslumbre por tudo que fosse tecnológico. Porém, o diretor avalia que existe um movimento consistente no sentido de uma participação crescente das campanhas baseadas em mídias digitais, notadamente o mobile. “De certa forma, isto é preocupante para os brasileiros, porque a deficiência que pos-suímos de infraestrutura em termos de acesso a bandas de internet mais velozes restringe bastante o incentivo para o desenvolvimento de estratégias de comunica-ção muito focadas no digital: é um risco”.

Laura Scofield, da Greco Design, percebeu que os projetos premiados em Cannes pre-zam pela participação e interação do público. A profissional afirma que neste ano foram muitas questões e debates relativos às novas tecnologias, análise e apuração de dados. “As empresas estão buscando cada vez mais mesclar profissionais da comunicação e criatividade com analistas de dados. Em conjunto, eles devem buscar a tradução de dados em soluções de comunicação mais efetiva. É saber rastrear as pegadas digitais dos consumidores e falar diretamente com cada um. O desafio é manter o limite da privacidade”.

Vinícius Alzamora diz que o que mais chamou a sua atenção este ano foi a quanti-dade de clientes participando do Cannes Lions. “Acho isso uma conquista maravi-lhosa. Ouvi dizer que algo em torno de 20% dos delegados vieram de clientes. Não sei se procede, mas se for verdade, estamos falando de 2.500 pessoas, aproxima-damente. Talvez essa seja a maior conquista do festival, em sua versão século XXI, porque num mundo cada vez mais complexo, precisamos de soluções mais arroja-das e corajosas, mas também de clientes que as aprovem”, conclui o sócio e diretor de criatividade da Tom.

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IGN DESIGN

PARA EDUCAR

Texto: Larissa Borges

FERRAMENTA, QUANDO INSERIDA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM ESCOLAS E EMPRESAS, ESTIMULA INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

Aprender, fixar o conhecimento, gerar novas ideias e colocá-las em prática. Esse é um desafio para os profissionais atuais, que precisam ser multitarefas, inovadores e criativos para sobreviverem ao mercado, principalmente na área da comunicação. Entretanto, a forma que aprendemos e estudamos está defasada. Enquanto o mer-cado cobra originalidade, a maioria das instituições de ensino entregam fórmulas prontas. E o problema permanece após o término dos estudos. Poucas empresas têm um ambiente e uma cultura que estimulam o desenvolvimento intelectual dos seus funcionários, que ficam presos às metas estipuladas pelos chefes. Nesse con-texto, o design serve como ferramenta para transformar o processo educacional, criando novos métodos de aprendizagem que geram soluções diferenciadas, tanto nas escolas, quanto nas empresas.

DESIGN E EDUCAÇÃO

Design e educação são duas áreas que funcionam bem juntas. Os sócios-funda-dores da IWE-Inovação e Educação, Sabrina Piancastelli, Gustavo Costa e Gabriel de Oliveira, afirmam que o design é uma metodologia poderosa de resolução de problemas. “O design, por suas características – pensamento holístico centrado no ser humano, sabedoria em equilibrar aspectos objetivos com subjetivos na resolu-ção de problemas, e, principalmente, por ser vetor de inovação -, pode auxiliar no redesenho do processo de ensino-aprendizagem, para que este, esteja em máxima sintonia com a época e o mundo em que vivemos”.

Além disso, quando o design é inserido no processo de aprendizagem, as pessoas deixam de ser agentes passivos e se tornam agentes participativos na sociedade. “Esse poder de criação e participação que o design tem é capaz de desenvolver um ambiente propício à inovação, no qual o potencial criativo de cada pessoa envolvi-da no processo é valorizado e explorado”, explicam os sócios-fundadores da IWE.

Carolina Furtado, designer, pedagoga e gerente de projetos digitais da Filadélfia Comunicação, conta que uma vertente do design que poucos conhecem no merca-do é a sua capacidade de desenvolver metodologias, que podem contribuir para a melhoria do processo educacional. Um exemplo é o design thinking, abordagem que tem, por essência, a empatia. “Nesse sentido, se optamos pela utilização de uma metodologia do design baseada em colocar-se no lugar do outro, tentando reproduzir seus sentimentos e anseios, isso se torna uma ferramenta potencializa-dora das necessidades individuais, tanto no âmbito escolar como, até mesmo, fora dele”.

INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA

O uso do design como ferramenta na área da educação é recente. Robson Fontenel-le, diretor da Fábrika Comunicação, afirma que o design passou por um aperfeiçoa-

ROBSON FONTENELLE, DIRETOR DA FÁBRIKA COMUNICAÇÃO

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CAROLINA FURTADO, GERENTE DE PROJETOS DIGITAIS DA FILADÉLFIA

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mento constate nos últimos 50 anos, que foi intensificado pelo avanço tecnológico. “O mercado começou a perceber o quanto novos formatos, possibilidades de inte-ração, imagens e manipulação tátil podem ser auxiliares no processo educacional. Nesse sentido, as novas tecnologias permitiram o design se aperfeiçoar e chegar mais próximo do usuário”.

Porém, é importante lembrar que, mesmo sem os aparatos tecnológicos, o design pode promover soluções efetivas. “O design torna as novas tecnologias melhor em-pregadas. Como um processo humano, o design pode ser desenvolvido apenas com papel e caneta. Porém, pode ser melhor auxiliado na busca de soluções, através do uso de tecnologias da informação como, plataformas colaborativas e ferramentas de pesquisa”, enfatizam Sabrina, Gabriel e Gustavo, sócios da IWE.

DA ACADEMIA PARA AS EMPRESAS

Os benefícios do design na educação podem ser transportados para além das es-colas e universidades. Calebe Bezerra, diretor de criação da Calebe Design, acredita que as empresas podem aproveitar a ferramenta para educar seus consumidores, por exemplo, ensinando-os a usarem seus produtos da maneira correta. “A qua-lidade dessa transmissão de conhecimento faz toda a diferença nas experiências de compra e de uso. Para isso, temos empregado variadas ferramentas de design, geralmente multimídia, para tornar a curva de aprendizado mais curta e prazero-sa”, observa.

Promover e melhorar a relação entre funcionários e líderes nas empresas é outro benefício do design como ferramenta educacional. Sabrina, Gabriel e Gustavo, só-cios da IWE, ressaltam que empresas são feitas de pessoas e, portanto, devem ser vistas como organizações de aprendizagem, nas quais seus membros estão sempre expandindo sua capacidade de criar resultados. “A principal vantagem deste tipo de organização é a sua facilidade de adaptação e de regeneração. Assim, a capaci-dade de aprendizagem de uma organização é vista como uma vantagem compe-titiva, principalmente, tratando-se de situações e cenários de rápidas mudanças e transformações, sendo o design o melhor caminho para isso”, analisam.

As empresas ainda podem usar o design como processo de redesenho e reestru-turação do seu espaço físico. A designer Carol Furtado conta que quando chegou à Filadélfia, seu atual local de trabalho, propôs o redesign do ambiente que fica a equipe de criação, para mesclar os profissionais das áreas offine e online da agência. “Assim, eles puderam interagir mais e trocar experiências. O que fiz foi uma reeducação da empresa. Outra questão é o redesenho de processo, de fluxo de operações, que é uma tarefa que demanda o papel do design no desenho de me-todologia de trabalho. Enfim, ambas são ferramentas catalizadoras e otimizadoras do processo de educação das empresas”, explica.

Embora o processo de implantação do design nas organizações ainda precisa de maior investimento e incentivo, em Minas Gerais a ferramenta vem ampliando o seu poder de atuação. Um caso interessante é do CTIT Empreender, Núcleo de Empreendedorismo da UFMG. A organização planeja, organiza e executa ações de capacitação, como workshops e palestras, nas áreas de empreendedorismo e inovação.

Há um ano e meio, a organização realizou um workshop com a IWE e a partir de então, começou a usar o design para potencializar suas ações de capacitação. “O design consegue enxergar os problemas sob uma ótica diferente, menos viciada e mais criativa. As soluções propostas estão centradas em conseguir a melhor ex-periência para o usuário. Temos um alinhamento muito grande com essa filosofia, queremos incentivar o espírito inovador e empreendedor nos alunos e conseguimos isso com muito mais eficácia, utilizando a empatia, um dos pilares do design”, afirma Carla Leite, analista de projetos, empreendedorismo e inovação do CTIT Empreender.

DESAFIOS

O mercado mineiro é conservador e as transformações acontecem de forma lenta. O design pode ser mais usado no sistema educacional e nas empresas, porém, faltam instrumentos e conscientização das possibilidades e retornos que esse tipo de investimento gera. “Essa é uma discussão que ainda está no princípio. O processo criativo de um designer pode e deve ser ferramenta educacional”, afirma Robson Fontenelle, da Fábrika.

Sabrina Piancastelli, Gustavo Costa e Gabriel de Oliveira, da IWE ainda acrescentam que outro fator agravante que impede a aproximação das duas áreas é o imedia-tismo. “Há uma falta de visão das lideranças quando se trata de investir em um processo de inovação, que é intangível, mas que pode gerar resultados tangíveis excepcionais e também lucrativos, porém a médio e longo prazo. O mercado ainda não está pronto para absorver essa nova proposta de transformação”, salientam.

Contudo, o futuro é promissor. Estamos vivendo uma época de mudanças de paradigmas e saber desenvolver capacidades para acompanhá-las é imprescindível. “O design voltado para educação, seja ela a nível escolar ou corporativo, está, cons-tantemente, expandindo a capacidade das organizações e das pessoas de entender e agir diante da complexidade do mundo”, concluem os sócios da IWE.

*Essa matéria contou com a colaboração da Abdesign-MG.

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GABRIEL DE OLIVEIRA, SABRINA PIANCASTELLI E GUSTAVO COSTA, SÓCIOS-FUNDADORES DA IWE-INOVAÇÃO E EDUCAÇÃO

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O hábito de pesquisar antes de efetuar uma compra é algo que sempre fez parte da vida dos consumidores. Ou seja: o cenário não é novo. No Brasil, por exemplo, 66% dos consumidores, nos 13 mercados pesquisados pelo EGM – Marplan (2013), gostam de visitar várias lojas antes de fazer uma compra. A questão é que, agora, o cenário se apresenta como “mais preocupante” para as empresas, já que as “visitas” para as pesquisas de preços, foram enormemente ampliadas no ambiente virtual, visto que um mero click, em um pequeno aparelho móvel conectado à inter-net, possibilita “muitas visitas” sem a necessidade do deslocamento físico.

Por conta dessa nova realidade, temos que pontuar que a “era da inocência” do consumidor acabou, se é que algum dia ela existiu. Hoje temos consumidores total-mente emancipados e bem informados, que fazem pesquisas e buscam recomen-dação antes de irem às compras.

Para desvendar, de forma concreta, essa realidade, os Estudos Marplan EGM do Ipsos MediaCT, que fornecem informações sobre hábitos de mídia, consumo de pro-dutos e serviços, comportamento e estilo de vida, posse de bens, cestas de gastos e dados sociodemográficos, analisou o perfil dos consumidores mineiros, na Grande Belo Horizonte, entre janeiro e dezembro de 2013 e descobriu coisas interessantes sobre como o consumo se processa diante das novas possibilidades de informa-ções acerca de produtos e serviços e as relações entre os consumidores quando o assunto é “comprar”.

Em Belo Horizonte, 44% das pessoas, frequentemente, pedem conselhos para a realização de compras. Isso significa que há uma confiança típica entre os consu-midores que usam a economia da recomendação para auxiliar nas suas escolhas. Por outro lado, esse hábito de pedir conselhos também se estende na dimensão da “oferta”: 36% dos entrevistados na Grande BH, frequentemente recebem conselhos antes de fazer uma compra.

Fonte: Ipsos Marplan Pesquisas Ltda. Mercado - Grande Belo Horizonte. Filtro: Ambos os sexos - 13 e + anos. Total do Universo (em mil): 3969 - Amostra do Filtro: 4511.

Fonte: Ipsos Marplan Pesquisas Ltda. Mercado - Grande Belo Horizonte. Filtro: Ambos os sexos - 13 e + anos. Total do Universo (em mil): 3969 - Amostra do Filtro: 4511.

Para ampliar a contexto showroomer, 64% dos moradores da Grande Belo Hori-zonte gostam de visitar várias lojas antes de fazer uma compra e essa visita pode também ocorrer na esfera “virtual” e “mobile” visto que, em grande medida, as pessoas hoje estão usando seus smartphones e tablets para essas consultas e visitas às lojas, existam elas “física” ou apenas “virtualmente”. Alguns, inclusive, pesquisam e compram pela internet, mas antes “experimentam” o produto em lojas físicas.

Por fim, vale ressaltar que, para “complicar” um pouco mais a situação, o mer-cado varejista experimenta uma competição muito acirrada entre seus pares. Os produtos estão cada vez mais semelhantes e o consumidor “médio” não consegue apontar, facilmente, características que os distingam na hora de escolher. Por isso, a intensa busca por recomendação e o hábito de pesquisar (e experimentar) tanto antes de comprar.

Nesse sentido, a melhor maneira de lidar com os showroomers belo-horizontinos é sendo transparente e agregando valores aos produtos comercializados. Esses valores podem estar em facilidades no pagamento ou bonificação por fidelidade, isso pode potencializar as boas experiências e ajudar para que a recomendação seja positiva.

OS SHOWROOMERS DE BH

IND

ICA

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Contudo, a verdade é que o mercado já não articula junto aos consumidores o que estes devem comprar, onde comprar ou como comprar, aliás, é o consumidor quem dita os termos e as condições para o mercado. Portanto, investir na agregação de valores e benefícios adicionais, de forma transparente, pode ser um caminho viável e rentável para conquistar quem é pesquisador de preços, conselheiro e buscador de dicas, mas entende que preço não é tudo. Exatamente como os consumidores de Belo Horizonte, que têm uma “essência pesquisadora”, mas sabem reconhecer diferenciais importantes (pois são bem informados), na hora de escolher.

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