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Goiás na Ponta do Lápis, parceria de sucesso Raquel Teixeira fala sobre a parceria do Estado de Goiás com a Tribuna do Planalto Pág. 3 Fotos: Giovanne Tavares ARTIGO ESCOLA ESCOLA www.tribunadoplanalto.com.br/escola 18 A 24 DE MARÇO DE 2018 - Nº 822 Fim de semana Um dos momentos mais aguardados do concurso Goiás na Ponta do Lápis, a entrega da premiação nas Coordenadorias Regionais de Educação se transforma em um acontecimento, com belas apresentações culturais. Pág. 18 VEJA OS TRABALHOS DOS ALUNOS VENCEDORES DA GRANDE FINAL MAIS DE 35 PESSOAS, ENTRE ESTUDANTES, PAIS, PROFESSORES E ACOMPANHANTES, DESFRUTARAM DA PREMIAÇÃO INÉDITA DADA AOS VENCEDORES DA 13ª EDIÇÃO DO CONCURSO GOIÁS NA PONTA DO LÁPIS: UM FIM DE SEMANA EM CALDAS NOVAS. Páginas 6 a 17 Páginas 4 e 5 inesquecível Apresentações culturais abrilhantam premiações Giovanne Tavares

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Goiás na Ponta do Lápis, parceria de sucessoRaquel Teixeira fala sobre a parceria do Estado de Goiás com a Tribuna do Planalto Pág. 3

Fotos: Giovanne Tavares

ARTIGO

E S C O L AE S C O L Awww.tribunadoplanalto.com.br/escola

18 A 24 DE MARÇO DE 2018 - Nº 822

Fim de semana

Um dos momentos mais aguardados do concurso Goiás na Ponta do Lápis, a entrega da premiação nas Coordenadorias Regionais de Educação se transforma em um

acontecimento, com belas apresentações culturais. Pág. 18

veja os trabalhos dos alunos vencedores da grande

final

mais de 35 Pessoas, entre estudantes, Pais, Professores e acomPanhantes, desfrutaram da Premiação inédita dada aos vencedores da 13ª edição do concurso Goiás na Ponta do LáPis: um fim de semana em caLdas novas.

Páginas 6 a 17

Páginas 4 e 5

inesquecívelApresentações culturaisabrilhantam premiações

Giovanne Tavares

GOIÂNIA, 18 A 24 DE MARÇO DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola2 E S C O L AE S C O L A

concurso vitoriosoEsta edição do Caderno ESCOLA marca a divulgação

das últimas informações sobre a 13ª edição do concur-so Goiás na Ponta do Lápis, que contou com 330 mil estudantes inscritos em todas as regiões do Estado.

Com o tema “Educação alimentar: em busca de uma vida saudável”, o concurso mobilizou toda a rede educacional de Goiás a partir do segundo semestre do ano passado, com as escolas, professores e estudantes desenvolvendo pesquisas, debates e trabalhos acadê-micos de campo abordando a temática.

Na fase regional do concurso, foram premiados 2.289 estudantes, com solenidades de premiação em cada uma das 40  Coordenações Regionais de Educa-ção, Cultura e Esporte. Foram premiados nessa fase as dez melhores produções de cada categoria. O primeiro colocado de cada categoria recebeu bicicleta, medalha de ouro e certificado. O segundo colocado, medalha de prata e certificado. O terceiro de cada categoria, meda-lha de bronze e certificado.

Os estudantes classificados do quarto ao décimo lu-gar de cada categoria foram agraciados com medalha de honra ao mérito e certificado. Todos os professores recebem certificados de participação. Na categoria G (vídeos), foram premiados os três melhores de cada uma das 40 regionais: cada um deles recebeu uma esta-tueta e certificado de participação.

Nesta edição, estão sendo publicados os traba-lhos dos vencedores da etapa final do concurso, que premiou 18 estudantes e três escolas com notebook, tablets, smartphones, bolsas de estudo da Faculdade Sul-Americana (Fasam) e um final de semana em Cal-das Novas.

A edição de 2017 consolidou o novo formato do con-curso, que deixou de ser apenas um concurso de reda-ção, abrindo espaço para novas modalidades e mídias, como Desenhos, Foto-grafias e vídeos, tornando mais ampla a possibilidade de participação dos estudantes.

Com a conclusão da edição de 2017, as atenções agora se voltam para 2018, já que a equipe da Tribuna do Planalto, realizadora do certame, começa a planejar uma nova para este ano. Aguardem nas próximas edi-ções novidades sobre o concurso.

Devido à amplitude do concurso, que é divulgado e acontece em praticamente todas as escolas da rede estadual, o planejamento precisa ser feito com ante-cedência para que todas as etapas transcorram com tranquilidade.

Manoel Messias Rodrigues - Editor

LCarta ao eitor

editado e impresso por rede de notícia Planalto Ltda-me - Wsc Barbosa Jornalismo - me

Fundador e Diretor-Presidente Sebastião Barbosa da Silva

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Os artigos publicados são de responsabilidade dos autores, não traduzindo, necessariamente, a opinião do jornal.

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Editor manoel messias rodrigues [email protected]

Repórteres daniela martins [email protected] fabiola rodrigues [email protected]

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eEducação m Foco

O contingente de estudantes mulheres nos cursos de graduação da Universidade Estadual de Goiás (UEG) segue a tendência nacional de maior presença feminina. O Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), em 2016, aponta que as mulheres correspondem a 60% de toda comunidade

discente nacional, Na UEG, são 12.844 mulheres em salas de aula, que representam 62,56% de estudantes da Instituição

goiana, média quase 200% maior que a nacional. Quanto a conclusão do curso no ano de 2018, percentual é três

vezes maior que a média nacional. Na UEG, os cursos de licenciatura são os que apresentam maiores números de

estudantes mulheres, elas são atualmente 8.014 de um total de 12.844 alunas em toda a instituição, inclusive nos cursos

de bacharelado e tecnológicos.

Reunidos na capital cearense, secretários de

diversos estados discutiram na segunda-feira, 12, a proposta do Ministério

da Educação para a Base Nacional Comum Curricular

(BNCC) do ensino médio. Os secretários alegaram que não tiveram tempo para conversar com os

técnicos dos estados que participaram de reuniões sobre a BNCC na semana anterior e pediram mais

tempo para tentar consolidar uma posição única.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Idilvan Alencar, pediu que não se acelere a

discussão sobre a base.

Mais mulheres na ueg

O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) e a Universidade Estadual de Goiás (UEG), por meio

do Programa Educando e Valorizando a Vida (EVV), realizaram a entrega dos prêmios aos ganhadores do 1º Prêmio da Semana Nacional de Trânsito, promovido em parceria pelas duas instituições. Ao todo, a premiação contou com a adesão de 191 escolas, em 27 municípios

goianos e distribuiu tablets, TVs e notebooks aos professores e estudantes vencedores.

detran-go e ueg entregam prêmio

secretários pedem tempo para analisar bncc do ensino Médio

Passe livre para estudantes da ufgEstudantes da UFG que realizaram suas matrículas a partir de 1°/3 e não conseguiram se cadastrar junto ao Passe Livre Estudantil têm novo prazo para efetivar o registro. Os interessados devem acessar o sistema (www.juventude.go.gov.br) até o dia 25. A prorrogação foi realizada por solicitação da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) da UFG visando adequação ao calendário de matrículas da UFG.

Processo seletivoA Universidade Estadual de Goiás (UEG) abriu na quarta-

feira, dia 14, período para inscrições para o Processo Seletivo Vestibular 2018/2 no site www.estudeconosco.ueg.br. O

prazo vai até o dia 18 de abril. Serão oferecidas 460 vagas, em 13 cursos de graduação, nos câmpus da UEG em Anápolis, Ipameri, Eseffego (Goiânia), Itumbiara, São Luís de Montes

Belos e Minaçu.

valores das inscriçõesOs candidatos serão classificados por cu rso, cidade e

turno, conforme o número de vagas oferecidas. As taxas de inscrições são de: R$ 50,00, para candidatos treineiros; R$ 90,00 para Arquitetura e Urbanismo; e de R$ 80,00 para os demais cursos. As provas objetivas e de redação serão

realizadas no dia 20 de maio.

A secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) abriu

na quarta-feira, 14/3, as inscrições para os

Jogos Estudantis 2018, competição aberta a todos

alunos da rede pública estadual com idade entre

12 e 17 anos. Neste ano, serão disponibilizadas 14 modalidades, entre

coletivas e individuais. Os estudantes atletas

interessados em participar dos jogos

podem procurar a unidade de ensino para realizar a inscrição. Uma das

novidades deste ano é a abertura da possibilidade

de participação para alunos com deficiência

física.

inscrições para jogos estudantis

goiás na Ponta do lápis, parceria de sucesso

GoiÂnia, 4 a 10 de fevereiro de 2017 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola3 E S C O L AE S C O L AARTIGO

EnTORnO DO DF

Raquel Teixeira

MNo ano em que o concurso Goiás na Ponta do Lápis chega à sua 14ª

edição, tenho a grande honra de estar novamente à frente da Secretaria de Educação, Cul-tura e Esporte (Seduce) como integrante da equipe do gover-nador Marconi Perillo, um ges-tor público que deixará como grande legado a sua ousadia e a inovação nas diferentes áreas administrativas, mas em espe-cial na educação.

O Governo de Goiás, por meio da Seduce, tem feito gran-des investimentos e promovido importantes ações, como a re-forma de unidades educacio-nais, construção de novas esco-las - a grande maioria Padrão Século 21 -, compra de equi-pamentos e principalmente a valorização de nossos recursos humanos, com reajuste histó-rico para professores e servido-res administrativos. Iniciativas que, entre tantas outras, têm como foco principal melhorar ainda mais a qualidade do ensi-no público e promover o apren-dizado, de forma cada vez mais plena, dos nossos jovens.

A busca constante por avan-ços na educação é o que pauta as ações do Governo de Goiás e da Seduce e é com esse foco que desenvolvemos iniciativas ino-vadoras como o Aprender +, que inclui um caderno de atividades complementares que este ano será distribuído para todos os alunos do Ensino Fundamental II e Médio; e a Caravana Apren-der +, que uniu o material didá-tico ao programa Enem Express e que volta a percorrer todo o Es-tado, além da Avaliação Dirigida Amostral (ADA), que nos permite avaliar a proficiência do aluno e fazer intervenções para sanar as dificuldades de aprendizado.

Iniciamos o primeiro se-mestre letivo de 2018 com uma excelente notícia, que foi o salto histórico registrado pelas ava-liações do Saego (Sistema de Avaliação Educacional do Es-tado de Goiás). Além de termos a maior participação de alunos de nossa história (90%), no 5º ano, subimos três pontos em Língua Portuguesa e 14 pontos em Matemática, o que superou as expectativas, considerando a disciplina como um dos gran-des gargalos da educação brasi-leira. No 9º ano do Fundamen-tal, houve um avanço de dois pontos em Matemática. E tam-bém de 2016 para 2017, a 3ª sé-rie do Ensino Médio subiu dois pontos em Língua Portuguesa e sete pontos em Matemática.

Em educação, cada degrau que se sobe, é fruto de muito esforço. Não poderia deixar de citar que de 2013 para cá Goiás se tornou vitrine para os outros Estados, ocupando os primeiros lugares do ranking nacional do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em todos as fases.

Como educadora e gestora pública, sempre reconheci a importância das parcerias em prol da Educação e por isso, des-de a minha primeira passagem pela Seduce, durante o primeiro mandato do governador Mar-coni Perillo, em 1999, tenho va-lorizado esse apoio externo.

Já como deputada federal e posteriormente como secretária de Estado da Ciencia e Tecnolo-gia e da Cidadania, tive a chance de acompanhar toda a história do concurso de redação da Tri-buna do Planalto, que começou em 2003, e foi se consolidando ao longo das 13 edições realizadas.

O Concurso, hoje ampliado e diversificado em suas seis cate-gorias, sempre encontrou na Se-duce e em nossas 40 Regionais de Educação, Cultura e Esporte todo o apoio necessário para ser realizado com muito suces-so. E assim tem sido ano a ano.

Além de promover a reflexão e o debate saudável de diferen-tes pontos de vista dentro de nossas escolas, o projeto de es-tímulo à leitura e à escrita deve ser visto como mais uma ferra-menta pedagógica de grande êxito dentro de um contexto onde um dos grandes desafios é despertar o interesse de nossas crianças e jovens pelos estudos.

Quero destacar aqui que a parceria da Seduce só foi e é possível graças à sensibilidade do governador Marconi Perillo, que em todas as suas gestões tem priorizado a educação pú-blica por reconhecer nela (na educação) o principal instru-mento de democratização de oportunidades e de combate às desigualdades.

Hoje, em Goiás, um Estado que se destaca por seu acelera-do crescimento econômico e de-senvolvimento social, estamos criando as bases para uma edu-cação inovadora e essa ação do jornal é mais uma iniciativa que nos ajuda a revolucionar o ensi-no público, compromisso maior de nosso governador Marconi Perillo.

Raquel Teixeira,

secretária estadual de

Educação, Cultura e

Esporte.

ampliadaRede estadual Governo de Goiás inauGura mais duas unidades educacionais no municíPio de LuziÂnia, que até o mês de aBriL contará com 39 escoLas da rede estaduaL

Composta por 35 unida-des educacionais, a rede estadual de ensino de

Luziânia ganha agora duas no-vas escolas Padrão Século 21. Na quinta-feira, 15/03, foram inaugurados pelo governador Marconi Perillo e pela secretária Raquel Teixeira o Centro de En-sino em Período Integral (Cepi) Hélio Rodrigues de Queiroz, no Setor Mansões de Recreio Par-que Estrela Dalva VIII, e o Co-légio Estadual Delfino Oclécio Machado, no Distrito Parque Jardim Ingá.

No Cepi, que custou aos co-fres públicos R$ 4,2 milhões, as aulas foram iniciadas no dia 5 de março. A instituição atende atualmente 420 alunos distri-buídos entre turmas do Ensi-no Fundamental II (do 6° ao 9° ano) e Médio que, até então, estudavam em três escolas pró-ximas cedidas pelo município.

As irmãs Mayra e Ana Clara Souza, alunas do 1° ano do En-sino Médio e do 6° ano do Fun-damental II, agora estudam na mesma escola. Mayra fala que a principal vantagem do colégio de tempo integral é o tempo maior para aprender e as novas instalações que, segundo ela, é um estímulo para se dedicar mais às aulas.

Jéssica Santos da Luz, aluna do 6° ano do Ensino Funda-mental, comemorava com os colegas a escola nova.

“Esse colégio é bom demais. As aulas são dinâmicas, os pro-fessores dedicados e tem mui-tas atividades fora da sala de aula. Eu estou adorando estu-dar aqui”. Ela também tem uma irmã matriculada na mesma unidade educacional, Raíssa de Moraes dos Santos.

Com quase 3 mil metros de área construída, o C. E. Delfino Oclécio Machado tem 1.680 alu-nos matriculados no Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA Ensino Médio (III Etapa). As aulas foram iniciadas no dia 12 de março.

A secretária Raquel Teixeira, que ao lado do governador Mar-coni Perillo recebeu das mãos do deputado estadual Diego Sorgatto uma placa de reconhe-cimento da Assembleia Legis-lativa pela contribuição dada à educação pública de Goiás, afirmou ser uma grande honra inaugurar duas unidades com padrão de excelência logo no dia 15 de março, data em que se comemora em todo o país o Dia da Escola.

Raquel também lembrou que, a partir de agora, a popu-lação da região – marcada por grande fluxo demográfico – po-derá contar com uma unidade educacional moderna e inova-dora não apenas na infraestru-tura física, mas também no pro-jeto pedagógico.

“Temos um turno diário de 10 horas com professores em dedicação integral que, além

das aulas regulares, vão desen-volver aqui diversas atividades como complemento curricu-lar”, comentou.

A dona de casa Francisca Maria do Carmo, que chegou ao Parque Ingá há apenas três se-manas aguardava a inaugura-ção da escola com os documen-tos pessoais de dois filhos nas mãos para fazer a matrícula das crianças no colégio.

“Se tiver vaga aqui eu vou fi-car muito feliz e meus meninos também porque moro bem per-tinho”, disse.

Sobre a escola, ela elogiou o prédio e a quadra poliesportiva coberta. “Se eu conseguir matri-cular eles hoje, vai ser um so-nho, pois essa escola é grande e muito linda; e eu não tinha vis-to nada igual até chegar aqui”. Francisca é natural de Gilbués, pequeno município do Piauí, onde, segundo ela, faltou traba-lho para o marido e por isso, a família decidiu se mudar para o entorno em busca de uma vida melhor para o casal e seus seis filhos.

Novas unidadesAlém dessas duas novas

unidades Padrão Século 21 inauguradas na quinta-feira, o município de Luziânia ganha-rá duas outras instituições de mesmo modelo. A inauguração está prevista para o próximo dia 2 de abril. São eles o C. E. Jardim Brasília Sul e o C. E. São Caetano.

Com mais essas duas inau-gurações, o entorno do Distrito Federal soma 13 novas escolas Padrão Século 21 entregues so-mente este ano, o que totaliza 39 escolas estaduais para aten-der a população de Luziânia.

Divulgação

Secretária Raquel Teixeira: população agora tem uma unidade educacional moderna e inovadora

Governador Marconi Perillo participou das inaugurações

GOIÂNIA, 18 A 24 DE MARÇO DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola4 E S C O L AE S C O L A

CaldasNovaS

fabiola rodrigues

Um dos prêmios da 13ª edição do concurso Goiás na Ponta do Lá-

pis, a esperada viagem de fim de semana a Caldas No-vas aconteceu entre os dias 9 a 11 março. Uma verdadei-ra comitiva, com mais de 35 pessoas entre estudantes, pais, professores e acompanhantes des-frutaram da premiação inédita, ofe-recida pela Tribuna do Planalto. Os três dias de descanso foram marcados por muita alegria, animação e interação.

Os estudantes contemplados fo-ram Cecília Valentin (vencedora da ca-tegoria A), Carlos Eduardo Borges (da categoria B), Josielly Leite (categoria C), Gabriel da Silva Cunha (categoria D), Ga-

biely Pereira de Amorim (categoria E) e Cleide Alves (categoria F), que tiveram a chance de ir a Caldas e ainda levarem acompanhante. O prêmio foi extensivo ao professor/orientador de cada estu-dante vencedor, dando direito a levar também um acompanhante.

Ainda na manhã de sexta-feira, dia 9, os premiados saíram da Praça Cívica, em Goiânia, com des-tino ao paraíso das águas quentes. Alegres e gra-tos por poder desfru-tar daquele momento proporcionado pelo trabalho que apre-sentaram no concur-so, todos foram hospe-dados no Hotel Golden Dolphin, em Caldas Novas, com quartos exclusivos com direito a café da manhã, almoço,

jantar e traslado, tudo incluso como parte do prêmio.

Um dos mais anima-dos, o estudante Car-

los Eduardo Borges acordava bem ce-

dinho para curtir a piscina, que estava quase borbulhando de tão quenti-nha. Ele rela-ta que nunca imaginara vi-ver tudo que

estava vivendo, desde que fora

premiado no pri-

meiro lugar na fase regional do concurso.

“Pensei que ganharia somen-te a bicicleta e já estava feliz. Quando descobri que fiquei en-tre os melhores na final, para mim foi um sonho realizado. Ganhar um notebook e a viagem

para Caldas Novas pare-ceu mágico”, descre-

veu.Carlos Eduar-

do Borges diz ter desfrutado de um dos maiores projetos de vida até agora.

“Tudo que plantamos, nós colhemos. Meu esforço diário em minhas tarefas teve bons resultados. Du-rante a viagem tudo foi perfeito, a estadia, lazer, comida.

Pretendo usar meu notebook para estudar. E também

para me dedicar e ganhar novamente o concur-

so”, diz, esperançoso.Orientadora de

Carlos Eduardo, a pro-fessora Isadora Car-valho, que participou

da viagem com o mari-do, disse ter vivido uma

experiência única, além de sempre ter acre-

ditado no potencial do estudante.

“2017 foi meu pri-meiro ano como pedagoga regente. E para mim é um orgulho muito grande começar lecionando assim, sei que o resultado é devido a um esfor-ço conjunto do Carlos Eduardo com o ambiente escolar. Participar destes mo-mentos com o estudante é gratificante. A viagem foi impecável, e se torna um motivo maior ainda de nós, professo-res, incentivarmos a participação dos alunos no Goiás na Ponta do Lápis”, ob-

servou a professora.Entre um momento e outro de la-

zer e brincadeiras, a interação entre os familiares proporcionou muita comu-nhão durante a viagem. A estudante Ce-cília Valentin, vencedora da categoria A, ficou os três dias grudadinha com seus pais e irmão menor. A garotinha, que

tem apenas oito anos, mesmo pe-quenininha, curtiu e sentiu

emoção de gente grande.“Fiquei muito feliz

de banhar nas pisci-nas de água quente, é muito divertido. Amei descer do to-bogã várias vezes. Brinquei de várias brincadeiras com

a mamãe e o papai e meu irmãozinho”,

relata, com semblante alegre.Mãe da estudante, mes-

mo recém-operada de um cisto no ovário, Gilcele Carvalho fez questão de acompanhar a filha em Caldas Novas, pois acredita que estes momentos são marcantes na vida da criança, além acreditar na importância da união da família para melhor formação no cará-ter dos filhos.

“Fique muito feliz em saber que mi-nha filha esteve entre os melhores sele-cionados deste concurso tão enriquece-dor para a educação. Ela é uma criança

muito dedicada e esforçada. Sou grata por ter a oportunidade de ter

viajado com a Cecília e com os colaboradores

maravilhosos da Tri-buna do Planalto”, diz Gilcele Carvalho.

Com a organi-zação do gerente de Projetos da Tri-

buna do Planalto, Enoel Junior, a vi-

gem foi considera-da um sucesso, tendo

proporcionado a alunos, professores, familiares e ami-

gos vivenciarem uma experiência única de animação e diversão. Partici-param também da viagem a repórter Fabiola Rodrigues, da Tribuna do Pla-nalto, e o fotógrafo Giovanne Tavares.

Premiados em Primeiro LuGar da finaL do Goiás na Ponta do LáPis fazem viaGem excLusiva a caLdas novas com acomPanhante

Vencedores curtem

meu esforço diário em

minhas tarefas teve bons resultados. durante a viagem tudo foi perfeito, a estadia, lazer, tudo maravilhosoCarlos Eduardo Borges

Fotos: Giovanne Tavares

GoiÂnia, 18 a 24 de março de 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola5 E S C O L AE S C O L A

Uma profunda alegria é o que sente a estudante Gabriely Pereira, vencedora da categoria E. Ela conta que jamais te-ria condição de viajar para Caldas No-vas, nem de comprar bicicleta, notebook e pagar faculda-de. E foram justamen-te estes prêmios que Gabriely ganhou ao se classificar como primeira colocada na fase regional, em Iporá, e posterior-mente ter ficado em primeiro lugar na eta-pa final em Goiânia.

A bolsa integral de es-tudos foi oferecida pela Fa-culdade Sul-Americana (Fasam), que anualmente contempla estudantes na final do concurso com bolsas integral e parcial, para contribuir na formação de quem está concluindo o Ensino Médio. Gabriely Pereira sente-se sortuda por inúmeros motivos.

“Agradeço à Tribuna do Planalto por essa oportunidade única na minha vida. A Fasam é uma instituição de en-sino bem conceituada. Hoje não teria condição de pagar uma faculdade, por-que a mensalidade e manutenção fi-cam muito caras. Viajar para Caldas foi surreal, tudo perfeitamente impecável, o local, as companhias e ainda pude le-var minha irmã. São três dias para ficar marcados na memória, de tão agradá-veis”, diz a estudante.

“a oportunidade é aberta a todos, basta tentar, esforçar e acreditar”

agradeço à Tribuna do

Planalto por essa oportunidade única na minha vida. viajar para caldas foi surreal, tudo impecável, o local, as companhias e ainda pude levar minha irmãGabriely Pereira Amorim

O concurso Goiás na Ponta do Lápis dá oportu-nidade de estudantes da

rede estadual, municipal e particular de todo o Estado participarem com re-dações, desenhos, fotografias e vídeos. Gabriely Pereira conta que depois da ex-periência vivenciada vai contar para o maior número de pessoas a importân-cia de dar valor aos estudos e incentivar o estudante a alcançar seus objetivos.

“Sou a prova viva de que qualquer pessoa pode ganhar o Goiás na Ponta do Lápis. Seja da capital ou do interior, a oportunidade é aberta a todos, basta tentar, esforçar e acreditar”, relata.

A professora Rosilei Alves, que mi-

nistrava aulas para a estudante o ano passado, participou da viagem a Caldas e levou o marido de acompanhante. Apaixonada pela educação, ela acredi-tava que o trabalho de Gabriely Pereira seria um sucesso.

“Ela é uma aluna dedicada, sabia que tinha dado o seu melhor. Quando o texto dela ficou pronto arrepiei ao lê-o, havia percebido que tinha ficado excelente, foi muito bem produzido. Chegou onde merecia estar. E ainda me deu uma oportunidade incrível, a via-gem higienizou minha mente, descan-sei meu corpo físico e restaurei minhas energias. Veio em um momento crucial para mim”, conta a professora.

GoiÂnia, 18 a 24 de março de 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola6 E S C O L AE S C O L A

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

Aluna

Instituto Educacional Livre ExpressãoCrece-Planaltina de GoiásProfessora: Raquel Alves de A. Gomes2º Ano - Ensino Fundamental

Cecília Valentine C. da Silva

Dediquei muito para fazer o desenho e deu

certo. Senti emoção em ganhar tantos prêmios. Participar com meus pais da viagem foi maravilhoso, quero tentar vencer o concurso novamente

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Desenho*Categoria – A

*Desenho Livre / **Imagem fotografica acompanhada de um relatoFotos: Giovanne Tavares

GOIÂNIA, 18 A 24 DE MARÇO DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola7 E S C O L AE S C O L A

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Aluno

Colégio Estadual Machado de AssisCrece-Rio VerdeProfessora: Deliana T. S Alves3º Ano - Ensino Fundamental

Pedro C. L. Peixoto

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Aluno

Escola Estadual João Lobo FilhoCrece-InhumasProfessora: Marli da Silva D. Ferreira3º Ano - Ensino Fundamental

Alerrandro Marcos B. Silva

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

Desenho*Categoria – A

Desenho*Categoria – A

GOIÂNIA, 18 A 24 DE MARÇO DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola8 E S C O L AE S C O L AGoiÂnia, 18 a 24 de março de 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola8 E S C O L AE S C O L A

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

Para mim foi um sonho realizado

vencer este concurso. Ganhar a bicicleta, o notebook e a viagem para Caldas Novas foi mágico. Vou estudar e me dedicar para sempre ter bons resultados como esses dos meus trabalhos

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Foto-grafia**Categoria – B

Os alimentos saudáveis são essenciais para a vida. Por isso escolhi essas duas fotos, que repre-sentam uma alimentação saudável. O nosso corpo é comparado a essas casas.

A casa bonita foi construída com uma alimentação balanceada, se tornou resistente. Para manter esse corpo que é nossa casa cheio de beleza, é preciso comer carboidratos; proteínas, que são os tijolos, fortalecem os músculos e as gorduras são assim como cimento, servem para manter a temperatura da casa.

E para manter toda essa estrutura é preciso seguir três regras: higiene, boa alimentação e exercícios físicos.

Já a casa em ruínas é um corpo mal alimentado, que foi construído utilizando tijolos e argila. Uma casa em ruína é comparada a um corpo que não se alimenta corretamente: cheio de doces, refrigerante e batata frita, e que aos poucos pode cair.

Nosso corpo, nossa casa

*Desenho Livre / **Imagem fotografica acompanhada de um relato

Aluno

Escola Estadual Quintiliano Leão NetoCrece-QuirinópolisProfessora: Izadora Carvalho da Silva5º Ano - Ensino Fundamental

Carlos Eduardo Borges

Fotos: Giovanne Tavares

GOIÂNIA, 18 A 24 DE MARÇO DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola9 E S C O L AE S C O L A

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Aluna

Estadual Farnese RabeloCrece-ItapurangaProfessora: Ana Maria C. Figueiredo4º Ano - Ensino Fundamental

Bianca Rosa de Godoi

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Aluna

E. M. Vereador José Xavier NavarroCrece-Itapaci

Professora: Ariadini Ponciano5º Ano - Ensino Fundamental

Laisla Nicole de S. Oliveira

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

Foto-grafia**Categoria – B

Foto-grafia**Categoria – B

Um dia o Bombom estava passando de Fer-rari e a cenoura de bicicleta. Então o Bombom parou e disse:

– Ouvi falar que você tem inveja de mim por-que eu sou popular!

A cenoura respondeu:– Eu não falei isso, aliás você não fortalece e

as crianças não crescem.– Como ousa falar isso para mim!O Bombom foi embora inconformado com a

conversa:– Cenourinha, cenourão, você é um boba-

lhão!– Bombom, bombonzinho, você é um coita-

dinho.No outro dia, a Cenoura reuniu seus amigos

e saiu anunciando:– O Bombom está se achando porque é po-

pular, coitadinho, se fosse pequenininho nada iria sobrar.

Logo o Bombom retrucou– Quer saber, Cenoura, vamos parar com

essa implicância, viajaremos para Paris, Argen-tina, Rio de Janeiro, Canadá e França.

– Tá bom, mas você tem que aceitar que as verduras são mais saudáveis.

– Ai, Cenoura, assim você parte o meu cora-ção, amigão!

Mas vou te explicar a importância das verdu-ras, elas são uma loucura e os bombons fazem uma explosão. Voltando no assunto, tem os car-boidratos, proteínas, vitaminas e sais minerais que são saudáveis, enquanto os doces e as fritu-ras não são. Tem crianças que são viciadas em doces e tem outras que não.

Para termos uma boa alimentação, serve de orientação, precisa fazer uma dieta recheada com diversos alimentos.

– Vixe, Bombom, eu acho que você tem que estudar de montão!

Todos os finais de semana temos “gordices” na minha casa. É assim que a mamãe chama o almoço de domingo. Lasanha, purê, macar-ronada, estrogonofe e refrigerante. Hum, que delícia! Eu adoro!

Mas nesse final de semana foi diferente. Levei uma amiga da sala pra almoçar em casa. Fiz muita propaganda, sabe? Achei que ia ter lasanha, refrigerante e, para sobremesa, doe de batata com creme de leite; mas para minha decepção, mamãe resolveu que a partir daque-le dia seríamos o “esquadrão da saúde”, todos iríamos ser “fitness”, pois papai estava com a barriga muito grande e com pressão alta e para ajudá-lo todos nós entraríamos na dieta.

No almoço ela serviu frango grelhado e sa-lada de brócolis, suco de laranja espremida na

hora e de sobremesa, maçã. Fiquei magoada. Poxa! E a minha amiga? E a propaganda das “gordices” da mamãe?

Achei que seria a pior refeição da minha vida, mas até que estava gostosa! A mamãe caprichou nos temperos e ainda deixou que a gente tomasse uma bola de sorvete cada uma, mas, primeiramente, explicou os bene-fícios de uma boa alimentação para a saúde de todos lá em casa. Ela disse, também, que o papai e, consequentemente, todos nós viverí-amos mais e melhor, alimentando de forma adequada.

Custei a me acostumar com essa nova re-alidade, mas agora acho que até a mesa ficou mais colorida, cheia de vida e me sinto mais disposta para estudar e brincar.

O bombom e a cenoura

O decepcionante almoço de domingo

*Desenho Livre / **Imagem fotografica acompanhada de um relato

*Desenho Livre / **Imagem fotografica acompanhada de um relato

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13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

Tenho muito orgulho de ser finalista, pois é uma

experiência incrível. Divido este momento com meus professores e familiares, que me deram total apoio e incentivo. Valeu a pena todo o esforço

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PoemaCategoria – C

A alimentaçãoÉ como a matemáticaAs porções devemos dividirA água multiplicar

Aquilo que vem de forma preguiçosaSubtrairE o que nos faz trabalharSomar

Como um jogo de montarPeça nenhuma deve faltarO que garante a qualidadeÉ a variedade

Sentimos efeitoCom tudo o que ingerimosEntão deve ser eleitoCada grão que engolimos

Comer bem é viver bem

Aluna

Colégio Estadual Oscar Ribeiro da CunhaCrece-Rio VerdeProfessora: Vanilda F. Arantes7º Ano - Ensino Fundamental

Josielly Leite M. Oliveira

A pirâmide alimentarDeve ser grande amigãoFicar atento a cada andarComida é uma tentação

Somos como uma casa Que em base boa deve estarSe estivermos saudáveisNão fácil iremos desmoronar

Comer bemNão define apenas sobreviverMas tambémViver

Aproveitar cada momentoTransbordando disposiçãoQuem se importa com o físicoSe tem felicidade no coração?

Fotos: Giovanne Tavares

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Aluna

Colégio E. Antônio Rodrigues dos SantosCrece-MinaçuProfessora: Arlinda Rodrigues6º Ano - Ensino Fundamental

Isa Gabrielly G. dos Santos

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Aluna

Colégio Estadual Coronel FelixCrece-Santa Helena de Goiás

Professora: Gisele V. dos SantosAcreúna

6º Ano - Ensino Fundamental

Arileny Borges

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

PoemaCategoria – C

PoemaCategoria – C

Uma Educação Alimentar é necessáriapara uma vida saudável conseguircomece por alimentar sua mentecom pensamentos decentespara saúde seu corpo refletir.

Se quer um corpo bonitoevite sal, doces, massas e refrigerantescom o tempo você vê o mal que fazfalta disposição, prejudicando até o coração

Vida saudável se tem com consciênciade que frutas, verduras e legumessão o melhor alimento da existênciaincluindo arroz, feijão e carneem pequena porçãocomer muito devemos perder o costume.

Também precisamos de água para o corpo se hidratarpara que todos possam nos admirarvamos nos cuidarpra obesidade não atacar.

Diga não à má alimentaçãovamos vencerpra obesidade não prevalecer.

Uma boa alimentação

Educação alimentar

Para ter vida saudávelDevemos nos cuidarPensando em nossa saúdeTem que saber se alimentar.

Saúde é uma coisa sériaQue todos devem reverPrincipalmente se cuidarE saber o que comer

Quem não gosta de saladaVerduras, frutas e muito maisIrão sofrer as consequênciasDa falta que esses alimentos fazem

Da nossa alimentaçãoDevemos nos preocuparComendo frutas e verdurasPara a saúde não faltar

Temos que ser conscientesE cuidar bem do coraçãoPorque para termos vida saudávelPrecisamos de exercícios físicos e boa alimentação.

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13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

Sinto muita alegria em ser reconhecido

como um dos melhores alunos do Estado, por meio do concurso. Parece um sonho, mas é melhor que isso, é real. Os prêmios vão me ajudar a ter maior dedicação aos estudos

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CrônicaCategoria – D

O susto

Aluno

Colégio Estadual José Serafim AzevedoCrece-Santa Helena de GoiásProfessora: Divina da Silva Ramos Sousa8º Ano - Ensino Fundamental

Gabriel da Silva Cunha

O dia do velho senhor Tonico co-meçou cheio de estresse e ran-cor, como qualquer outro, mas dessa vez com uma notícia nada

boa, seu velho amigo Pedrito havia morri-do e, segundo sua irmã, não foi por causas naturais, para ela nunca houve um velho com mais doenças como aquele.

– A culpa foi dele! Toda dele! Sempre disse para ele comer menos batata frita, menos sorvete, mas foi tudo em vão! Disse Vera aos prantos.

Tonico, ao ver aquela cena, parou e pen-sou sobre seus hábitos alimentares. Notou que não tem se alimentado de maneira di-ferente de seu falecido amigo Pedrito.

Após o velório, o homem foi até a bi-blioteca da cidade para entender mais so-bre essa tal nutrição alimentar e viu que era muito fácil. Então foi correndo para casa contar suas novas descobertas a sua

esposa, Maria, mas ao chegar lá se depa-rou com ela chorando, que logo foi

dizendo:-- Tonico, o resultado do seu exame mé-

dico chegou, e infelizmente você está com câncer no estômago.

Diante dos fatos, Tonico se deparou com uma forte depressão, até que uma carta do médico chegou em sua casa, dizendo que ele devia ir depressa ao consultório. Che-gando lá, as notícias do médico eram real-mente surpreendentes. Tonico na verdade não estava com câncer, pois o exame havia sido trocado.

A partir desse dia, Tonico passou a se alimentar corretamente, com frutas, ver-duras, legumes, fibras e cereais, vencendo assim a depressão e, por mais incrível que pareça, mesmo depois de velho, começou a praticar esportes e teve uma vida longa.

O susto e o medo de estar realmen-te doente o fizeram mudar seus há-bitos alimentares e físicos. E de ago-ra em diante, para ele, o melhor será prevenir do que remediar.

Fotos: Giovanne Tavares

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Aluna

Escola Estadual Presidente KennedyCrece-GoianésiaProfessora: Patrícia Bilotti9º Ano - Ensino Fundamental

Andréia M. da Silva

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Aluna

Escola Estadual Dona EvaCrece-Iporá

Professora: Izete Ramos8º Ano - Ensino Fundamental

Sara Viviana

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

CrônicaCategoria – D

CrônicaCategoria – D

Por volta das três da tarde, o céu refle-tia um dia ensolarado, sentei-me na cadeira em uma lanchonete, à espe-ra do meu pedido. Perto dali, havia

uma moça acompanhada de uma criança, aparentemente sua filha.

Observei que sobre o prato delas existiam doces, que certamente possuíam uma quan-tidade absurda de açúcar. A menina consu-mindo várias porções e a mãe, simplesmen-te, não colocava limites, mesmo sabendo o quanto tudo aquilo era prejudicial.

Numa outra mesa, um pouco mais lon-ge, um senhor comia salgados e eu percebi que no prato do mesmo concentrava-se uma grande quantidade de gordura e, mesmo as-sim, ele continuava comendo, tendo consci-ência que aquilo só era benéfico para o seu paladar.

Daí, comecei a pensar… na sociedade atu-al, isto é algo comum. As pessoas estão dei-

xando o comodismo e o prazer atrapalha-rem a alimentação cotidiana, resultando em uma felicidade imaginária, enquanto isso os malefícios reais de certos alimentos vão se desenvolvendo, sorrateiramente, dentro de nossos corpos.

Meu pensamento foi interrompido quan-do a garçonete trouxe meu pedido.

– Boa tarde, moça!– Confirmando o seu pedido: Bolo de

chocolate com cobertura de calda de choco-late e refrigerante de uva. Tudo certo?

Disse que sim – bem baixinho.Olhei para o meu prato… Aquela cober-

tura transbordava para todos os lados e apresentava uma “cara” ótima, “suplican-do” para ser degustada.

Por um momento me senti hipócrita.Olhei mais uma vez para o meu prato e

me perguntei:– E agora?

Somos a geração da tecnologia, esta-mos sempre conectados ao celular e acredito que não sou a única que noto bastante a aparência de muitos

nas redes sociais. Aqueles corpos perfeitos, olhos brilhantes, pele bonita e etc. Se parar-mos para pensar, maior parte de toda essa beleza é resultado de uma alimentação sau-dável. A educação alimentar não só nos traz beleza, como também a principal recompen-sa, que é sermos pessoas saudáveis.

Temos que admitir que não é nada fácil se educar na alimentação! Quando vemos um docinho, aquela coxinha de frango, fica mui-to difícil resistir. Mas uma coisa eu aprendi a respeito disso: a fome nos faz fazer de tudo! Se mudarmos o nosso raciocínio e não dei-xarmos que nossa fome seja mais forte que o pensamento, com o tempo nos acostuma-mos e aquilo que antes parecia impossível se torna mais fácil.

Sou aquela típica pessoa oito ou oiten-ta. E isso me atrapalhou muito no início da minha mudança alimentar, pois havia colocado em minha cabeça que deveria re-tirar completamente tudo o que continha algum tipo de gordura, açúcar ou qualquer outra coisa que em minha opinião não fos-se saudável. Com o passar do tempo, percebi que além de não poder comer praticamen-te nada, estava me educando da maneira errada. Assim como eu, sei que existem vá-rias pessoas que têm o mesmo pensamento equivocado e fazem da educação alimentar um bicho de sete cabeças.

A educação alimentar não precisa ser tão difícil. Nada mais é do que diminuir a quan-tidade de alimentos não saudáveis e ingerir mais os saudáveis. Então, ao invés de comer besteirinhas em exagero, podemos comer mais frutas e verduras. Que tal começar a de-sembalar menos e descascar mais?

A hipocrisia alimentar

Pensamento mais forte que a fome!

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13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

É muito bom participar do

concurso. Não imaginava chegar à fase regional e muito menos à grande final. As premiações, a viagem, foi tudo perfeito. Sou a prova viva de que, com dedicação, qualquer pessoa pode vencer

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ParódiaCategoria – E

Eu surgi há 300 anos atrásE não existe azedo neste mundoque eu não adoce demais.

Eu vi doces serem criadosAs frutas pegas e cristalizadasEu vi doceiros criando novos pratos, açucarando novos seresEu vi Valastro confeitando novos bolosVi mocinhas saírem da dieta sem notarEu vi vovós negarem o corpo várias vezes, diante do espelho.

Eu surgi há 300 anos atrásE não existe azedo neste mundo Que eu não adoce demais.

Eu vi pessoas procurando por ajudaVi o doce correr pelo sangueVi o mal que fez todo açúcar

300 anos de cristais

Aluna

C. Estadual Analícia Cecília Barbosa da Silva Crece-IporáProfessora: Rosilei Alves Ferreira3º Ano - Ensino Médio

Gabriely Pereira de Amorim

Escondendo nos seus vasosEu vi academias serem usadasVi personais ensinarem aos diabéticosEu vi suores com açúcar escorreremDepois de comeremUm kilo de chocolate

Eu vi o médico explicando que açúcarApesar de trazer grande satisfaçãoEra o maior vilãoVi os chocólatras chorarem ao pensarQue a academia os chamaEu li que diabetes é comumEu vi gente cuidando da saúdeE, quando doces lhe foram oferecidos,Eles usaram adoçante.

Música parodiada da música “Eu nasci há 10 mil anos atrás”

Fotos: Giovanne Tavares

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Aluna

Colégio Estadual Solon AmaralCrece-MetropolitanaProfessora: Silsete da Silva3º Ano - Ensino Médio

Natália Flores Alves

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Aluna

Colégio Estadual Ayrton Senna da SilvaCrece-Águas Lindas de Goiás

Professora: Cileia2º Ano - Ensino Médio

Marcela Abreu Pinho

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

ParódiaCategoria – E

ParódiaCategoria – E

Quando olhei o prato enchendoCom a comida de montãoEu perguntei “minha mãe do céu, ai”Por que comida saudável não?Eu perguntei “minha mãe do céu, ai”Porque comida saudável não?

Tinha arroz, tinha batataMas faltou o meu feijãoBebi uma água, peguei o pratoDesidratado não fico não.

Bebi uma água, peguei o pratoDesidratado não fico não

Depois eu disse a minha mãezinhaNão quero mais comer nem pão

Hoje como muitas frutasDeixei de lado o macarrão

Espero assim viver bem de novoPara salvar meu coração

Quando vir os vegetaisEnche logo o pratãoO que faz mal não come não, viuO que faz bemCome um montão

Paródia da música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga

É sobre os males que os transgênicos podem causarÉ sobre saber cuidar da saúde e se alimentarÉ sobre acordar de manhã bem cedinho pra se exercitarÉ sobre saber a importância que tem educação alimentar

É sobre comer direitinhoMastigar os alimentos certinhoPra não se engasgarE jamais pular refeiçõesNão se esqueça que isso pode te prejudicar

Não é sobre comer com exagero até se saciarSe caso ocorrer, a obesidade terá que enfrentar.E além da obesidade outras doenças podem causarE quando menos se espera é doença cardiovascular.

É sobre arroz e feijãoQue é uma ótima combinaçãoPra se alimentarInvista em sua saúdeProcure um nutricionistaPra te auxiliar.

Invista em sua saúdeProcure um nutricionistaPra te auxiliar.

Paródia da música “Trem bala”, de Ana Vilela

Viver bem de novo

Bons hábitos

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13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

A redação que criei foi tirada das minhas

experiências diárias e para minha surpresa me rendeu muitas alegrias. Ser premiada por essa atividade foi uma experiência única, tive o enorme prazer de desfrutar dos benefícios do concurso

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MemóriasCategoria – F

Saudades de uma infância saudável

Aluna

Colégio Estadual Professor Júlio CavalcanteCrece-UruaçuProfessora: Legmar B. RezendeEJA 3º Semestre

Cleide Alves de Lima Silva

Ah! Como me lembro de minha in-fância com saudades! Tempos em que papai ao se levantar ia para o curral tirar o leite das vaquinhas e

trazia fresquinho para mamãe ferver para eu e meus irmãos tomarmos.

Em leite de caixinha a gente nunca havia ouvido falar!

Mamãe fervia o leite e nós tomávamos no café da manhã e o restante ela utilizava para fazer queijos, requeijões e manteiga. Porque

margarina, a gente nem sabia que existia.O arroz e o feijão que mamãe cozinha-

va todos os dias para nos alimentar era co-lhido por papai do qual ele plantava sem

nenhum tipo de agrotóxico.A carne que nós comíamos naquela época

era de porco o frango caipira, criado no quin-tal e alimentados com milho colhido por pa-

pai e frango e porco de granja a gente nem conhecia.

O quiabo e o jiló que mamãe cozinhava eram colheita do fundo de nosso quintal, do qual ela havia semeado as sementes, após as primei-ras chuvas e elas germinavam na terra sem ne-nhum tipo de adubos orgânicos, somente com o húmus natural.

A manteiga que mamãe utilizava para cozi-nhar os alimentos era a manteiga de porco que papai matava para nós comermos a carne.

No lanche eu e meus irmãos íamos pro fundo do quintal com uma faca, sentar sob um pé de la-ranjeira, pegar laranjas e cascá-las para chupar.

E quando era época de manga, nós subíamos nas grandes mangueiras que lá existiam e sentá-vamos nos seus troncos para chupar suas man-gas e apreciar suas sombras!

Ah! Como era bom, esses velhos tempos de uma infância saudável que não voltam mais!

Fotos: Giovanne Tavares

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Aluno

C. Estadual Ministro Santiago DantasCrece-MinaçuProfessora: DevanildaEJA - 3º Semestre

João da Cruz Lima de Paiva

Professora: Devanilda

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Aluna

Colégio Estadual Artur Costa e SilvaCrece-Itaberaí

EJA - 4º Semestre

Ana Lucia Ferreira

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

13ª Edição do maior Concurso da Educação no Centro-Oeste

MemóriasCategoria – F

MemóriasCategoria – F

A alimentação é crucial para a vida, mas não basta ser qualquer alimentação, por isso ela tem que ser saudável.

Hoje em dia já não comemos tão bem quanto há tempos atrás, principalmente na era dos nossos avós e antes deles. Lembro que não colhíamos com tanta abundância, mas a qualidade dos alimentos que colhía-mos era bem superior aos de hoje, por isso dificilmente víamos pessoas acometidas de muitas doenças que presenciamos hoje.

Nos tempos atuais, usa-se muitos agro-tóxicos nas lavouras, vacinas com muita química nos animais para que esses cres-çam mais rápido e produzam mais carne e ovos, no caso das aves, que também não estão imunes às ações químicas que os ho-mens as submetem.

Lembro-me que comíamos carnes e ver-duras sem nos preocuparmos com as quí-micas que são prejudiciais a nossa saúde, pois quase não existia e quando usada era em menos dose e praticamente não nos fa-

zia mal.Hoje, são comuns doenças como câncer,

gastrite, úlcera, entre outras, comprovada-mente provenientes das atuais alimenta-ções compostas por altas taxas de quími-cas. Antigamente, era raro ouvir falar que as pessoas adoeciam por causas alimentares, pois tudo era colhido no seu tempo e sem o processo de aceleração.

Mesmo com muitas informações que temos hoje acerca dos alimentos, a gran-de maioria se descuida e continua a se ali-mentar de forma errada, não selecionan-do os alimentos e colocando em risco sua própria saúde. Por isso eu continuo aqui no meu interior de Goiás comendo bem e com saúde. Cortei os enlatados, frango, só se for caipira e do quintal aqui de casa, carne bo-vina ainda como, mas bem informado das procedências, qual a fazenda e quais os cui-dados a que esses animais são submetidos, carne suína cortei também, hoje dou prefe-rência aos legumes e assim vou seguindo até o dia de hoje.

Nasci e cresci na fazenda onde tudo era muito simples e lindo, lá tínhamos muitas árvores en-feitadas com belas flores.

Lá éramos muito felizes, pois tudo era muito simples, brincávamos muito e com isso plantávamos muitas flores. Nós mes-mos plantávamos as nossas próprias ver-duras, frutas e com isso era tudo muito sau-dável e o melhor de tudo, sem agrotóxicos. Lá também nós tínhamos a nossa horta, que cuidávamos e lá colhíamos os nossos próprios alimentos.

Nesta horta colhíamos de tudo sem agrotóxicos e o esterco era de estrume de animais, lá nós pegávamos e adubávamos as plantas.

A comida era muito saudável, era tudo colhido no quintal. Íamos na cida-de a passeio, pois tudo que precisávamos

tínhamos lá. Fazíamos sucos de frutas do próprio

quintal, com isso as pessoas eram mais saudáveis, não tinha tanta doença como nos dias hoje. Os lanches eram tudo muito saudável, não tinha tantas coisas industria-lizadas como hoje. Tudo era muito simples, mas a alimentação era equilibrada.

Só que hoje mudou muito e as pessoas estão sem tempo, tudo é muito corrido e a alimentação não tão saudável como an-tes. As pessoas compram tudo enlatado e industrializado e por isso as pessoas estão muito doentes.

Hoje só nos resta a saudade de um tem-po que era tudo muito saudável e que atu-almente não temos as verduras, as frutas como antigamente, mas podemos apren-der muito com aquela época se quisermos viver mais e com qualidade de vida.

Alimentação saudável

A mesa que não temos mais

Professora: Renata Fonseca

GOIÂNIA, 18 A 24 DE MARÇO DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola18 E S C O L AE S C O L AGOIÁS nA POnTA DO LÁPIS

mostramEstudantes

Fabiola Rodrigues

Surgido para valorizar o esforço e a competência, o concurso de redação,

desenho, fotografia e vídeo Goiás na Ponta do Lápis sem-pre procura despertar nos estudantes o interesse por te-mas relevantes e atuais, incen-tivando a pesquisa, reflexão e o debate no ambiente esco-lar. Um dos momentos mais aguardados é a entrega da pre-miação nas 40 coordenadorias Regionais de Educação espa-lhadas em todo o Estado. Em cada Regional, a solenidade se transforma em um verdadeiro acontecimento, com presença de autoridades da área educa-cional e política, coroado com belas apresentações culturais.

Os estudantes se prepa-ram durante meses para no dia do evento fazer bonito. São apresentações que vão do balé clássico às danças folcló-ricas populares. Os adolescen-tes embarcam numa espécie de cultura universal, seja por meio do teatro, dança, paródia, música, são vários ritmos e in-terpretações realizadas pelos jovens, que se tornam artis-tas no palco. É um momento único na vida do estudante no qual ele descobre ou desperta dons, como também passa a interagir ainda mais com os

talentoum dos momentos mais aGuardados em cada soLenidade de entreGa de Prêmios na fase reGionaL, as aPresentações artísticas e cuLturais deram BriLho ao concurso Goiás na Ponta do LáPis

Em Trindade, as estudantes

da Associação dos Rotarianos

apresentaram uma bela dança de balé

Em Piracanjuba, alunos do Colégio Estadual Dom Bosco apresentaram o musical “Moema”

Na cidade de Posse, estudantes apresentaram o musical “Como Deus criou o homem e a música”

Estudantes de Aparecida de Goiânia presentaram a coreografia “Esperando na janela”

colegas de sala ou até mesmo de turmas ou escolas diferen-tes em prol da arte.

Para homenagear este momento singular, cheio de emoção e brilho, a Tribuna do Planalto oferece como re-conhecimento uma placa de homenagem ou Destaque Cul-tural aos participantes, para continuar incentivando tra-balhos tão enriquecedores, que embelezam o evento de entrega de prêmios. O geren-te de Projetos da Tribuna do Planalto, Enoel Júnior, agrade-ce a todos os estudantes que puderam contribuir com seus talentos, para que a festa ficas-se ainda mais bonita nesta 13ª edição do concurso.

“Valorizamos as apresenta-ções e apreciamos com todos os presentes em cada soleni-dade. É um momento único e cheio de emoção. Procuramos homenagear de forma singe-la e simbólica a dedicação do aluno. Quando chegamos às Coordenadorias Regionais do interior nos sentimos honra-dos pela calorosa receptivida-de”, diz Enoel Júnior.

Autora desta matéria, a repórter Fabiola Rodrigues, percorreu parte das regionais premiando também os estu-dantes e testemunhei apre-sentações únicas, fazendo resgates culturais, chamando

a atenção para uma determi-nada realidade social ou sim-plesmente trazendo leveza por meio de uma canção.

“Resumo cada apresenta-ção como fantástica, por tor-nar o evento mais prazeroso ainda, sem contar que alivia a tensão do estudante, que está ansioso para receber o prêmio. É um momento para ser apre-ciado e reconhecido como par-te interacional do concurso. É tudo maravilhoso”, afirma a repórter.

Na cidade de Posse, estu-dantes do Centro de Ensino Francisca Pinto Fernandes Rosa deram um show apresen-tando o musical “Como Deus criou o homem e a música”, fazendo a plateia chorar de emoção. Em Piracanjuba, alu-nos do Colégio Estadual Dom Bosco apresentaram o musical ‘Moema”.

Em Aparecida de Goiânia estudantes do Colégio Donato Coutinho de Abreu apresenta-ram um espetáculo de dança denominado “Esperando na janela”. E em Trindade, as es-tudantes da Associação dos Rorarianos realizaram uma dança de balé. Desta forma, to-das as apresentações culturais abrilhantaram o concurso e merecem todo o reconheci-mento da organização do cer-tame.

Fotos: Giovanne Tavares/Randes Nunes

GOIÂNIA, 18 A 24 DE MARÇO DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola19 E S C O L AE S C O L ALívia Máximo

Fios, plataforma digital, computadores, celulares, cabos de conexão e muito

conhecimento fazem da aula de Robótica um momento de par-ticipação e curiosidade intensa dos alunos da Escola Municipal Alice Coutinho, localizada na Vila Moraes, bairro da região les-te de Goiânia.

As aulas são ministradas pelo professor de Ciências, Klei-ber Pinheiro Sales, que vê na Robótica a oportunidade de mostrar aos alunos como usar a tecnologia a favor da sociedade.

“Buscamos mostrar aos alu-nos que a escola tem uma visão de mundo melhor. Atualmente, a tecnologia é muito presente, utilizada com excessos, e, às ve-zes, mal aproveitada. Então, nos-sa intenção é reverter isso, mos-trando o lado positivo do uso”, ressalta o professor.

A proposta de incluir o en-sino da Robótica nasceu nesta escola em 2013 e, desde então, ganhou destaque e o apreço do Núcleo de Tecnologia Educacio-nal (NTE) da Secretaria Munici-pal de Educação e Esporte (SME).

“Já estamos expandindo, por meio de projetos, para todas as escolas da rede municipal. Te-mos uma avaliação muito po-sitiva da Robótica no sentido de favorecer o aprendizado das crianças, visto que é um meio de incentivar o trabalho em equi-pe, a socialização e a parte co-laborativa entre os educandos”, explica Cristiane Soares, apoio técnico do NTE.

Para ela, a Robótica propor-ciona que aos alunos sejam de-safiados, o que gera a vontade e a curiosidade pela nova desco-berta.

“O aluno acaba sendo o pró-prio autor, ele aprende e coloca em prática, vivencia a experiên-cia e vê o resultado. Sem contar que é uma área que exige muita atenção, estudo e os alunos se envolvem, gostam e, por conse-quência, aprendem”, concluiu Cristiane.

Luiz Eduardo Rodrigues de Oliveira, 12 anos, já aprendeu a gostar da Robótica e, segundo ele, é uma de suas aulas preferi-das.

“Acho que dá para aprender bastante com o que o professor Kleiber ensina. Envolve tudo que a gente gosta, como celular, computador, robô. É bem legal e interessante!”, afirma o aluno.

Colega de sala, Thaynara Da-fne Soares, 12 anos, compartilha da mesma opinião de Luiz Edu-ardo e se sente desafiada a cada novidade que chega na sala de aula.

“Gosto bastante. Estamos avançando e aprendendo sobre coisas que eu nem sabia como funcionava. Sobre o que é analó-gico e o que não é, por exemplo. Então, é muito bom e eu gosto das aulas”, completou.

iocuriosidade

e desafioEm tantas aulas de Robótica

já realizadas, o professor Klei-ber trouxe uma novidade aos alunos. Uma bengala ultrassô-nica, elaborada por ele e que ainda está em fase de adapta-ção para uso do aluno José Net-to de Oliveira Alexandre, que tem necessidades educacionais especiais, devido à deficiência visual.

“Ela funciona por meio de sensores que emitem um apito, ao identificar obstáculos pela frente. Ao perceber a dificulda-de de locomoção do aluno, eu resolvi desenvolver o projeto da bengala, apresentei em sala para os demais alunos, que já sabem tudo sobre ela, como funciona, e, atualmente, ela está sendo adaptada à rotina do José Netto, incluída aos pou-cos, de acordo com a capacida-de motora dele”, explica Kleiber.

Para a mãe do aluno, Thaís Alexandre Silva, o sentimento é de gratidão pela escola e pelo professor por se preocuparem com seu filho e, além disso, os outros alunos aprenderem um conhecimento extra sobre o quanto é importante ajudar o próximo.

“Uma forma de incentivar o aprendizado e o espírito de cooperação, com o intuito de beneficiar uma criança com deficiência visual, através da

LóGica, raciocínio, teoria e Prática incentivam aLunos a aPrender soBre o Bom uso das novas tecnoLoGias

Bengala ultrassônica auxilia aluno com deficiência visual

Robótica incentiva uso de novas tecnologias em escola municipal

BOA AçãO COm A ROBótiCARobótica. Eu confio e tenho a esperança na ciência e no de-senvolvimento da Robótica e outras tecnologias para contri-buir com a qualidade de vida de todos aqueles que, de algu-ma forma, necessitem dela. Meu desejo é que mais profis-sionais da Educação busquem conhecimento e capacitação para auxiliar, de alguma forma, na área da Educação Inclusiva, pois alunos de desenvolvimen-to atípico ou necessidades edu-cacionais especiais existem, são pessoas reais e estão presentes em todas as escolas”, declarou a mãe de José Netto.

Além da bengala, o profes-sor também reciclou, neste ano, um braço mecânico, um dos primeiros projetos desenvolvi-dos na escola.

“Funciona com uso de uma placa de circuito integrado, é programado e com o uso do co-mando no computador o braço mexe. Os alunos participaram comigo da elaboração de todo o projeto e tivemos ótimos re-sultados. Estamos atualizando, aperfeiçoando os mecanismos do braço, até para que os alu-nos novatos acompanhem”, afirmou Kleiber.

Para a diretora da escola, Ce-cília Maria Ribeiro Neto, a Robó-tica só tem contribuído para o aprendizado.

“Os alunos gostam muito. Se empolgam, ficam ansiosos pelos resultados, pelas experi-ências. A escola toda se envolve, os outros professores também. O Kleiber é apaixonado pela Ro-bótica e tem conseguido inspi-rar muitos alunos. Acredito que

robótica:

Alunos são desafiados e aprendem a

teoria na prática

Fotos: Eulices Maria / Ilustração: br.freepik.com

SECRETARIA MunICIPAL DE EDuCAçãO E ESPORTE

GOIÂNIA, 18 A 24 DE MARÇO DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola20 E S C O L AE S C O L AREFORçO ESCOLAR

A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Es-porte (Seduce) iniciou,

na segunda-feira, 12/3, em Rio Verde, a Caravana do Aprender+ 2018. As duas primeiras unida-des visitadas foram o Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CPMG) e o Colégio Estadu-al Martins Borges. A Caravana permanece durante essa sema-na no município. Este ano, a ex-pectativa é que sejam atendidas 429 unidades escolares, alcan-çando assim 450 mil alunos do 5º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio.

De acordo com a Seduce, até junho todos os colégios com mais de 400 alunos receberão a visita da Caravana. Nestes encontros, os alunos têm aulas com os professores da Carava-na e os docentes da unidade de ensino passam por uma capa-citação para trabalhar com o inovador material pedagógico.

O Aprender + trata das dis-ciplinas de Português e Mate-mática e ainda há uma parte dedicada às competências so-cioemocionais. Este conteúdo específico é fruto de uma par-

caravana aprender+ 2018começa a rodar Estado

ceria da Seduce com Instituto Ayrton Senna.

O lançamento da edição 2018 foi feito no dia 6/3, no Gi-násio Goiânia Arena, no even-to chamado Goiás – Educação Inovadora. Até o fim do ano serão distribuídos 1,7 milhão de cadernos de atividade com-plementar.

“Neste ano nós vamos ter

positivos alcançados com a uti-lização do material pedagógico, este ano o Aprender + abrange-rá toda a rede de ensino: do 5º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. Ele é apontado como um exemplo de utilização correta de recur-sos públicos para o interesse da sociedade e de desenvolvimen-to da aprendizagem nas esco-las. O caderno de atividades é distribuído bimestralmente, e de forma gratuita, a professo-res e alunos.

CaravanaNo ano passado, a carava-

na levou visitas pedagógicas e o Enem Express Móvel para 203.900 alunos do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio. Fo-ram percorridos mais de 52 mil quilômetros – o equivalente a mais de uma volta à Terra. Cada exemplar do caderno custou R$ 2,96, de acordo com a Seduce.

neste ano, Livro aBordará, aLém de PortuGuês e matemática, as comPetências socioemocionais dos estudantes da rede estaduaL

Programa atenderá cerca de 450 mil alunos do 5º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio

condição de melhorar muito mais porque os cadernos do Aprender+ estão sendo entre-gues em todas as escolas”, pon-tuou o governador Marconi Perillo.

A secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Tei-xeira, afirma que o Aprender + proporciona ganho de tempo e aplicação de um projeto peda-

gógico estruturado.“É um caderno de atividade

que o aluno escreve nele, então aquela coisa de o professor es-crever na sala de aula e o aluno copiar acaba. No caderno do professor, ele recebe todas as orientações aula a aula. Então, em cada unidade, está descri-to: o que vai ser estudado, qual o tema da aula, o que se espera que o aluno aprenda. Com isso, cada preparação de aula é uma formação continuada que o professor está fazendo”, desta-ca Raquel.

Genuinamente goiano e apontado como principal lega-do pedagógico da atual gestão, o Aprender + é um caderno de atividades desenvolvido por técnicos da Seduce com o obje-tivo de ampliar e sistematizar conhecimento em Língua Por-tuguesa e Matemática. Lançado em fevereiro de 2017, ele foi dis-tribuído entre alunos do 5º ao 9º anos do Ensino Fundamen-tal e da 3ª série do Ensino Mé-dio. Foram entregues 474 mil unidades.

Segundo a Seduce, evido aod sucesso e aos indicadores