18H00 - CONVÍVIO (SARDINHAS E CALDO VERDE) 21H00 ... · missa em honra do padroeiro S. Lourenço,...

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0,50€ PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS 248 Hélder Fernandes Publicação Mensal | 20 Agosto de 2017 Inf Print ORGANIZAÇÃO: 18H00 - CONVÍVIO (SARDINHAS E CALDO VERDE) 21H00 - ANIMAÇÃO MUSICAL TARDE RECREATIVA 18H00 - MISSA POR ALMA DOS SÓCIOS FALECIDOS FINAL DA MISSA (ABERTURA DO BOLO DE ANIVERSÁRIO)

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0,50€

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

248 Hélder FernandesPublicação Mensal | 20 Agosto de 2017

Inf Pr int

ORGANIZAÇÃO:

18H00 - CONVÍVIO (SARDINHAS E CALDO VERDE)21H00 - ANIMAÇÃO MUSICAL

TARDE RECREATIVA

18H00 - MISSA POR ALMA DOS SÓCIOS FALECIDOSFINAL DA MISSA (ABERTURA DO BOLO DE ANIVERSÁRIO)

2 Agosto 2017

Pedro Miguel Fernandes Carvalho

(Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores)Fernando Figueiredo; Vitor Paulo Lima; António Cunha

Eduardo Pinto; Hélder Fernandes; Carlos Fernandes

3

Sede da ARCPA

Hélder Fernandes; Pedro Carvalho

fi

Fernando Figueiredo; Fernanda Natália; Hélder FernandesEduardo Pinto;

www.arcpa.pt

Hélder Fernandes

Agosto 2017

Hélder Fernandes

Vindimas antecipadas devido ao tempo seco e quente

Na zona do Douro a vindima já arrancou. O clima seco e extremamente quente suscita um grau de maturação das uvas muito elevado, segundo o boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, quase 79% de Portugal continental encontra-se em situação de seca severa e extrema. As videiras durienses já estão habituadas ao clima seco e quente, mas este ano choveu na região menos 50% do que num ano médio. S eg u n d o i n fo r m aç õ es d a d i v i s ã o d e vitivinicultura da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) o stress hídrico, ou seja, a falta de água, não é um problema no Douro, precisamente, porque as videiras já estão habituadas, mas, no entanto, verificam-se situação pontuais de stress hídrico exagerado, alguns problemas de desfolha precoce e também de paragens de maturação. Isto em situações pontuais, como é o caso, em vinhas do Douro Superior e do Cima Corgo, em que as videiras estão viradas a sul e com mais exposição solar, ou em vinhas novas. O inverno foi frio, mas a primavera foi bastante quente, o que levou a um avanço do ciclo vegetativo da videira em cerca de duas a três semanas. A seca extrema que se tem sentido na região faz com que as vinhas sofram de stress hídrico, as videiras contêm bastantes folhas secas e amareladas, o que pode prejudicar a qualidade das uvas. As vindimas foram antecipadas de uma forma geral duas semanas e em alguns casos mais. As castas brancas são as primeiras a ser colhidas uma vez que apresentam uma evolução precoce em relação às castas tintas, apesar de ainda ser cedo para falar sobre qualidade o facto é que na região prevê-se uma boa vindima, quer em termos de qualidade quer em quantidade. Segundo dados divulgados, em julho, pela Associação de Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), as previsões apontam para uma produção entre as 266 e as 288 mil pipas de vinho.

4 Agosto 2017

5 Agosto 2017

Salão

Salão

Loiças

Loiças

Cozinha

Cozinha

Salão / Loiças / Cozinha

Salão / Loiças / Cozinha

6 Agosto 2017

Dr. Paulo Afonso

Médico Veterinário

Somos o que comemos - Parte 2

No momento de escolhermos o alimento para os nossos patudos há várias questões que passam pela cabeça de todos os donos. Alimentação industrial: seco ou húmido? Alimentação caseira: sim ou não? Qual o melhor sabor? Qual a melhor fonte de nutrientes? Ração colorida ou não? Suplementos? Mimos? Doces? Todos os donos procuram dar a melhor alimentação ao seu fiel companheiro e, para o melhor ajudar nessa tarefa, vamos falar sobre alguns dos pontos mais relevantes da definição do que deve ser a sua alimentação. Desta vez irei responder à seguinte questão: Alimentos Secos ou Alimentos Húmidos? Por um lado, os secos não sofrem alterações depois da abertura, são mais nutritivos, mais económicos, a sua administração é prática e são de fácil conservação. Têm o inconveniente de requerer a ingestão de água e de sofrer, facilmente, alterações com humidade. Os secos apresentam ainda outras vantagens, uma vez que, há para bebés (transição leite-ração, do desmame até aos 2 meses), jovens (até ao 1.º ano), adultos e seniores, obesos e magros, atletas e sedentários, doentes renais, cardíacos, diabéticos, alérgicos (…). Um verdadeiro mundo onde há de tudo para todos, calculado ao miligrama, para que não falte nada ao seu patudo. Por outro lado, os semi-húmidos são mais palatáveis, resultando numa maior apetência e, normalmente, vêm acondicionados em embalagens práticas, com dosagens diárias. Contudo, têm os inconvenientes de necessitarem ser conservados num frigorífico, começarem a sofrer alterações organoléticas, assim que abrimos a embalagem ou se os mantivermos num local húmido, além de que alguns gatos evidenciam intolerância digestiva. Mas, atenção, nem todos os secos são iguais. Considere que uma ração demasiado económica terá fontes nutricionais mais pobres que afetarão a sua digestibilidade e absorção. São frequentes as queixas de que o cão ou o gato come muito e, ainda assim, perde peso. Muitas vezes é apenas a má qualidade do alimento, com baixa digestibilidade e, por isso, o seu amigo come e elimina muito, absorvendo pouco. Então, e que secos escolher? Costumo dizer que a melhor ração é aquela que o seu animal gosta e a sua carteira também. No entanto, não basta o seu animal gostar, é preciso completar o gosto do seu patudo com a sua racionalidade e conhecimento para escolher aquela que melhor se adequa às suas necessidades. Escolha uma e mantenha-se fiel. Sim, isso mesmo, não mude! Não mude

sabor, cor, formato ou marca, os animais não têm a mesma necessidade de variar a alimentação, experimentar sabores diferentes e ver uma obra de arte colorida no seu “prato”. Sim, é verdade! Humanizar os animais na alimentação é um erro grave que lhe pode trazer algumas chatices, nomeadamente diarreias, flatulências, vómitos, falta de apetite, entre outros. Por isso, escolha uma ração com uma boa relação qualidade/preço, que vá de encontro às necessidades do seu animal, e dê sempre a mesma. Sim, sempre a mesma! As variedades de sabores e cores, na ração, não são para agradar ao seu cão ou gato, mas para lhe agradar a si e tentar convencê-lo a adquiri-las, afinal é o humano que compra, não é o cão, nem o gato. Normalmente, as marcas de melhor qualidade não tentam dar-lhe a ideia de que a ração é uma combinação variada de alimentos e sabores, pois os croquetes têm todos a mesma composição e escusam-se a colori-los. E os húmidos? Sim, pode dar com moderação. O principal problema relacionado com os alimentos húmidos é que tendem a acumular-se facilmente, entre os dentes, constituindo substrato para o desenvolvimento bacteriano e consequente formação de mau-hálito, placa bacteriana e demais doenças orais. No caso dos gatos, os maus cheiros impregnarão todo o corpo devido aos frequentes banhos que as suas línguas empregam. Caso escove os dentes ao seu animal poderá considerar este tipo de alimento como complementar à ração, descontando o equivalente de ração para não ultrapassar a dose alimentar diária recomendada. Por tudo isto será mais fácil encarar o alimento húmido como um pequeno “bombom” ou miminho que damos ao nosso patudo esporadicamente. Certamente está a perguntar-se que quantidade de alimento deve dar ao seu animal para que cresça forte e saudável. Será esse o tema do meu próximo artigo.Uma má alimentação (desequi librada) resulta , inevitavelmente, numa má condição corporal (magreza ou obesidade), num mau aspeto da pele, pelo e unhas do seu animal e afeta, negativamente, o estado de saúde do seu amigo de quatro patas. Somos o que comemos e os nossos animais não são exceção!

Continuem a enviar as vossas dúvidas, questões ou sugestões de

temas para [email protected]. Nas edições seguintes

tentarei dar resposta a todas as dúvidas que me forem chegando,

para que os nossos patudos continuem a ter uma vida saudável.

7 Agosto 2017

Hélder Fernandes

Chegou o Verão, chegou o mês de agosto e com ele a alegria dos festejos da festa de S Lourenço, nosso padroeiro. Chega o mês de agosto, e mais uma vez, o Pombal triplicou de população chegam os nossos emigrantes e familiares à aldeia e com eles comemora-se o S Lourenço, faz-se a romaria, tenho em crer que depois de um ano de trabalho a festa da aldeia, é mais do que merecida. Para comemorar a chegada das férias ou dar as boas vindas aos que vêm. As Festividades realizaram-se nos dias 9, 10 e 11 como é habitualmente. Iniciou-se os festejos com a anunciavam a chegada da Banda Filarmónica de S. Mamede Ribatua, que acompanhada pelos mordomos e alguns populares deram uma volta à aldeia dando inicio à romaria. Nessa mesma noite decorreu a procissão penitencia, sempre com o seu brilho e fé acompanhada pela banda a tocar sem nunca destoar. No dia 10, ao som dos foguetes anunciando a alvorada,

iniciasse a procissão das prendas. Este é um momento figurativo para a população que tem assim a oportunidade de ver chegar até suas casas a bonita imagem da Nossa Senhora das Necessidades. Nessa mesma tarde teve lugar a missa em honra do padroeiro S. Lourenço, seguiu-se a majestosa procissão. Nos andores não se poupam flores para enaltecer os santos de devoção, que nesse dia saem à rua em procissão ao som da Banda Filarmónica de S. Mamede Ribatua, presidida pelo Pároco acompanhado pelos elementos da Irmandade do Santíssimo. Nessa mesma noite teve lugar o arraial, e o habitual fogo de artifício.A festa encerrou no dia 11 com mais uma noite de arraial. Mais um ano que passa e mais uma homenagem ao nosso Padroeiro que foi cumprida, graças ao trabalho e empenho da comissão de festas com a ajuda de todos os que acharam por bem contribuir para manter viva a tradição.

S. Lourenço (Festa da Aldeia)

8 Agosto 2017

Nuno Magalhães

A democracia foi uma das maiores conquistas mundiais. Em Portugal, os 43 anos de democracia concederam-nos eleições livres, a pluralidade de ideologias e partidos políticos e a liberdade de podermos expressar, livremente, as nossas opiniões e posições, individuais ou coletivas. Graças à resiliência, determinação e coragem de centenas de homens e mulheres que na clandestinidade, escondidos das forças opressoras do regime, sem nunca deixar de acreditar num Portugal livre, justo e tolerante, alcançámos a tão preciosa liberdade democrática. Uma conquista que nunca devemos esquecer, que nos deve orgulhar e que devemos, sempre, respeitar. Sendo um filho da democracia, nunca conheci as amarras da ditadura. Sempre vivi em liberdade, sempre pude fazer as minhas próprias escolhas e sempre pude transmitir, respeitosamente, as minhas opiniões e visões sobre os mais diversos assuntos. Desde a política ao futebol, da educação à religião, sempre fui livre para tomar as minhas decisões e sempre fui ensinado a aceitar todas as raças, credos e ideologias, sem qualquer discriminação ou diminuição. E como filho da democracia que sou, respeito sempre aquilo que é mais precioso, a Liberdade. Chegados a esta altura, com o aproximar das eleições autárquicas, uma das grandes conquistas de Abril, a opinião pública agita-se. Seja na rua, nos cafés ou nas redes sociais, ouvem-se opiniões, comentários e críticas a este ou àquele partido ou candidato. Esta dinâmica é o expoente máximo da Liberdade de opinião e, alegremente, assisto a momentos de debate informal, que tanto prestigiam a democracia. Entre elogios e críticas, a discussão em torno da comunidade, e de como melhorar a sua qualidade de vida, ganha asas e saltita entre as mais diversas opiniões e sugestões. Um verdadeiro hino à causa pública, envolvendo, transversalmente, os cidadãos nas lutas dos seus concelhos e freguesias. Contudo, não posso deixar de dizer o seguinte: A comunidade não precisa de vocês só de 4 em 4 anos! Não podemos apenas fazer da causa pública uma prioridade nos momentos de eleições autárquicas. Como cidadãos temos o dever de, diariamente, fiscalizar o trabalho dos executivos autárquicos, participar na construção de soluções e colaborar com as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia. Não chega que, de 4 em 4 anos, se encha a boca com a causa pública, fazendo juras de amor à nossa terra, quando nunca nos foi ouvida uma

sugestão, nunca demos uma opinião ou nunca nos quisemos envolver na melhoria da vida dos nossos conterrâneos. Lamentavelmente, nestes períodos, muitos veem aqui uma oportunidade para se destacarem, fazendo uma série de reparos, criticas e sugestões, quando durante anos se remeteram ao silêncio e se alhearam dos destinos das autarquias. Não chega aparecer de 4 em 4 anos e distribuir uma série de comentários, fotografias e beijinhos para nos qualificar como defensores dos interesses das nossas comunidades. Os mais sensíveis, dirão que pretendo limitar a democracia e as opiniões. Mas aqueles que acreditam na democracia como uma forma de vida e de prática constante, compreendem que esta pratica-se todos os dias, com o nosso vizinho, os nossos amigos, com a nossa comunidade, e não se resume a fazer um retrato a cada ciclo eleitoral. A democracia é muito mais do que isso, é um sentimento, uma forma de estar, uma responsabilidade. A Liberdade é um direito, mas mais do que isso, é um dever: um dever de respeitar, um dever de proteger, um dever de contribuir para melhorar as nossas comunidades. Assim, acredito que as eleições autárquicas são uma verdadeira oportunidade para debater, discutir e encontrar soluções para os problemas do presente e do futuro. Façamos deste momento essa oportunidade e não transformemos as oportunidades de debater em sessões de oportunismo pessoal e político. A Democracia exige respeito, mas mais do que tudo, merece-o!

Oportunidade ou Oportunismo?

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial,outorgada neste cartórionotarial, em24/07/2017, lavradaa partir defolhas 111do respetivolivro de notas númerooitentaesete C,Susana da Fonseca Ribeiro, NIF 228 676 096, solteira, maior, natural da freguesia do Pombal, concelho de Carrazeda de Ansiães, onderesidenaRuada Capela declarou:---------------Que, comexclusão de outrem, é dona e legítima possuidora dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia Pombal,concelho de Carrazeda de Ansiães, aindanãodescritos na Conservatória doRegistoPredial de Carrazeda deAnsiães:---------------UM) prédio rústico composto de terra de centeio, coma área de seis mil metros quadrados, sito na Pestinamia, a confrontardo norte com Luís Bernardo, do poente comAlbino Fonseca, do nascente com Luís Bernardo e do sul comAntónio Miguel Ribeiro,inscritonarespetiva matrizsoboartigo806, comovalor patrimonial paraefeitosdeIMTde€97,26, igual aoquelheatribui;---------------DOIS) prédio rústico composto de videiras, terra de centeio, oliveira, amendoeiras e horta, com a área de nove mil enovecentos metrosquadrados, sito naPestinamia, a confrontar do norte comherdeirosdeJosé Lopes Teixeira, dopoentecomherdeirosdeAntónioJoaquimMoura, do nascentecomcaminhoe dosul comMariaCarmo Moura, inscrito narespetiva matrizsobo artigo 807, comovalor patrimonial para efeitos deIMTde€ 342,19, igual aoquelheatribui;-------------------------------------------------------------------TRÊS) prédio rústico composto de vinha e figueiras, coma área de três mil metros quadrados, sito na Portela da Cota, aconfrontar do norte com Isabel Carvalho, do poente comCasimiro Teixeira Carvalho, do nascente comJoão Fernandes e do sul comManuel Nascimento Fernandes, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2132, como valor patrimonial para efeitos deIMT de € 1114,98,igual aoque lheatribui.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Que, entrouna posse dosreferidos prédios indicados emUmeDois, por compraverbal feitaa AntónioJoaquimRolo, que foiviúvoeresidente nodito Pombal, já falecido, compraessafeitaemdiae mêsque nãopode precisar, doanode mil novecentos e noventaeseis, eque nunca foi reduzidaaescriturapública, edo prédio indicadoemTrês, por compra verbal feita a JoséRibeiroCalvárioeaCarlosAugustoSeixas, que foramcasados eresidentesnoditoPombal, já falecidos, compraessafeita emdiae mêsque nãopodeprecisar, doanodemil novecentose noventaeseis, equenunca foi reduzidaa escriturapública.-------------------------------------------------------------Que, deste modo não possui título formal que lhe permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial osidentificados imóveis, todavia, desdeo citado ano, data emque se operoua tradição material dos mesmos, ela justificante, já possui, emnome e interesse próprios, os prédios emcausa, tendo sempre sobre eles praticado todos os atos materiais de uso e aproveitamentoagrícola, tais como, amanhando-os, semeando-os, cultivando-os, colhendo os produtos semeados, aproveitando, assim, deles todas assuas correspondentes utilidades, agindo sempre como sua proprietária, quer na sua fruição, quer nosuporte dos seus encargos, tudo issorealizadoàvistade toda a gente, semqualquerocultação, de forma continuada, ostensivae ininterrupta desdeoseuinício, semqualqueroposição ou obstáculo de quemquer que seja e sempre no convencimento de o fazer emcoisa própria, tendo, assim, mantido e exercidosobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma possepública, pacífica, contínua e emnome próprio, pelo que adquiriuos citados prédios rústicos por usucapião, que expressamente invocapara justificar oseudireito de propriedade para fins de primeira inscrição noregisto predial, direito esse que pela sua própria naturezanãopodeser comprovadopor qualquer título formal extrajudicial.--------------------------------------------------------------

Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme oseuoriginal, e na parte omitida nada há emcontrárioque amplie, restrinja,modifiqueoucondicionea parte transcrita.24.07.2017. AConservadora,(AnaPaulaPintoFilipeda Costa) Contaregistadasob on.º 391.

Conservatória dosRegistosCivil, Predial eComercial eCartórioNotarialdeCarrazedadeAnsiães

9 Agosto 2017

Fernando Figueiredo

A GUERRA É A GUERRA!...

A guerra é a guerra e, como tal, é um mal. Bem podem apresentar-se argumentos favoráveis, tendo em conta, nomeadamente, algum benefício económico posterior e mesmo o avançar ou o surgimento de inovações, que muitas vezes se lhe associam ou seguem. Em qualquer caso, o saldo conseguido nunca a justifica. Este tema voltou à tona a partir de uma passagem que me veio à mão, de um texto de Salazar, a justificar a mobilização dos jovens para a guerra colonial. Como é sabido, a guerra nas colónias portuguesas em África começou em Angola, em 4 de Fevereiro de 1961. Foi a solução encontrada pelos nacionalistas africanos, depois de verem rejeitadas as hipóteses de negociações com o regime português de então, que não se mostrou disponível para negociar e fazer cedências. Os “guerristas” e os defensores incondicionais do salazarismo não querem estabelecer esta relação nem aceitar esta sequência, mas elas encontram-se baseadas em factos… Às vezes, a guerra surge porque não se faz tudo para a evitar e também porque, para alguns, parece ser a melhor solução para conseguir o que pretendem ou defender a causa que abraçam. Compreendo, mas já se viu que não sou apologista desta via para resolver problemas. Efectivamente, quase nunca se solucionam os que motivam o conflito e criam-se outros bem mais graves. No caso concreto, a carnificina e os actos de terrorismo que marcaram o início da guerra em Angola, foram aproveitados pelos dirigentes do regime para alimentar a onda de nacionalismo gerada no País por tais acontecimentos. “Para Angola, e em Força!”, foi o slogan lançado para mobilizar os combatentes e a opinião pública.

Passados dois anos, Salazar justificava assim a mobilização:“[...]. A maneira como o País tem correspondido ao apelo que havemos feito é uma lição para todos: sem hesitações, sem queixumes, naturalmente como quem vive a vida, os homens marcham para climas inóspitos e terras distantes a cumprir o seu dever – dever que lhes é ditado pelo coração e pelo fio de fé e patriotismo que os ilumina. Diante desta lição eu entendo mesmo que não se devem chorar os mortos. Melhor: nós havemos de chorar os mortos, se os vivos os não merecerem.”

(Oliveira Salazar, “Declaração sobre Política Ultramarina”, Revista Ultramar, Lisboa, ano IV, n.º s I-II, Julho-Dezembro, 1963, p. 210).

Ou seja: Quem é apologista da guerra encontra sempre argumentos favoráveis e às vezes muito fortes, como era o caso.Com efeito, na perspectiva salazarista, ir combater em África ou no Oriente, nos territórios administrados por Portugal, era cumprir um dever, servir a Pátria, dando a vida por ela, se necessário. Restava aos outros o reconhecimento deste acto

heróico, para merecerem os que caíam em combate.Havia muitos, como eu conheci alguns, que defendiam esta tese, desde que fosse para aplicar aos outros… Mas nem imaginam o que eles fizeram para se safarem a eles e aos deles, ou então, quando mobilizados, os expedientes que utilizaram para não estarem em zonas de confrontação ou de perigo! Como milhares de jovens da minha geração, fui combatente na guerra colonial. Cumpri o que eu próprio considerava ser um dever e fui honesto e generoso nesse cumprimento. Por sorte, não perdi a vida, o que podia ter acontecido em algumas situações. Tudo fiz também para defender a vida dos que comandava ou por quem tinha responsabilidades no momento. No entanto, infelizmente, vi cair alguns e soube também do desaparecimento precoce de outros, ex-colegas de estudo e entretanto conhecidos. Valeu a pena?Claro que não. Nem para a causa e muito menos para nós próprios. Não querendo hoje aprofundar esta questão, apenas direi que além da causa perdida, sobre a qual tenho hoje uma visão muito diferente e muito mais fundamentada do que possuía então, também eu, como a maior parte dos que por lá passaram e ainda sobrevivem, nos debatemos com problemas vários, resultantes do stress de guerra. Isto quer dizer que, para nós, o flagelo não acabou…Temos que saber viver com ele… Muita gente nem imagina o número de pessoas e de famílias ainda hoje afectadas por traumas daí derivados! Até eu, para quem o fenómeno nunca foi estranho, tenho ficado surpreendido e chocado. Fácil parece ter sido para os políticos e militares mandarem jovens para a guerra. Tal serviu para justificar a sua política e a própria existência, como sempre. Não aconteceu o mesmo com quem foi obrigado a fazê-la, também como em todas as guerras. Mas, também não desejo agora alongar-me sobre isso. Felizmente, para os jovens de hoje, que se debatem com outros problemas, esse não é um deles. Para a minha geração e outras que a antecederam, era o maior que tínhamos de enfrentar e que nos condicionava a vida, durante anos e, em muitos casos, para sempre. Quero terminar, concluindo como comecei: “A guerra é a guerra!” e, como tal, não, obrigado! Um forte “Sim” à Paz! Sem incêndios, o que parece ser um outro tipo de guerra, não declarada, quase permanente e destruidora, como todas as guerras…! Como estamos em tempo de férias, ficamos por aqui…

10 Agosto 2017

No passado dia 17 de Junho iniciou-se uma das piores tragédias de que há memória em Portugal e que viria a prolongar-se por uma semana: o incêndio de Pedrógão Grande. O fogo ceifou 64 vidas, provocou 254 feridos, 7 dos quais graves, e resultou numa área ardida de 53 000 hectares onde se incluíam 500 casas e 40 empresas. A confusão de notícias que se seguiu não permitiu aos portugueses perceber a tragédia em profundidade. O número de vítimas parecia não parar de aumentar, o apuramento de responsabilidades consistia apenas em observar os políticos a lançarem a culpa para o lado contrário da bancada e parecia inacreditável constatar que 47 pessoas haviam morrido numa estrada nacional e nos seus acessos. Portugal não parecia ser um país que, segundo indicadores internacionais, é considerado muito desenvolvido. Assim, voltemos ao início de forma a que seja possível perceber o que realmente aconteceu. No dia 17 de Junho, um Sábado, várias zonas do país encontravam-se sob um calor abrasador. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alertou relativamente ao risco elevado de incêndio na zona onde se insere Pedrógão Grande, devido às elevadas temperaturas e aos baixos níveis de humidade. O incêndio ter-se-á iniciado na aldeia de Escalos Fundeiros e o primeiro alerta foi dado às 14H43 do dia 17 de Junho, tendo de imediato sido mobilizados 47 operacionais e 12 viaturas. Até hoje não se sabe como terá começado o fogo, sendo que inicialmente pensou-se que a causa seriam as trovoadas secas mas, mais tarde, surgiram notícias que alegavam que as trovoadas só começaram depois do início do incêndio. Estas informações vão ao encontro do que fora dito por responsáveis do IPMA que consideraram que a probabilidade de o fogo ter começado no local anteriormente apontado é quase nula. Após o início do incêndio, foram feitos pedidos de ajuda que não obtiveram resposta e evacuações que foram dadas c o mo n e c e s s á r i a s n ã o f o r a m r ea l i z ad a s atempadamente.Ao fim do dia, o incêndio ganhou força graças ao

surgimento de ventos cruzados, sendo que pelas 19H30 o número de operacionais no terreno já ascendia a 180. Por volta das 20H, a GNR cortou o IC8 e apontou a Estrada Nacional 236-1, entretanto apelidada de estrada da morte, como uma alternativa. Esta ação revelar-se-ia fatal, dado que nesta estrada, que seria apenas cortada às 22H15, e nos seus acessos morreu uma grande parte do número total de vítimas. Pelas 23H45 são confirmados 19 mortos. No Domingo seguinte, chegaram a estar no terreno mais de 800 bombeiros. Às 04H00 da manhã foi confirmado que o incêndio chegara aos concelhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos. A partir do meio-dia começaram a ser identificadas vítimas, sendo que os primeiros foram um menino, de 4 anos, e o tio, de 37 anos, que estariam a passar férias na aldeia de Nordeirinho. Ao fim do dia, o comandante operacional no terreno considerou que o incêndio estava longe de estar controlado. Aliás, por volta das 16H00 de Segunda-feira, começou a alastrar um novo foco do incêndio. Pouco depois, seria confirmada a morte de um bombeiro. Ao final do dia, já eram confirmadas 64 mortes e ainda levaria dias a acabar com o fogo. O valor dos danos provocados pelo incêndio foi mais tarde avaliado em 500 milhões de euros que serão colmatados com dinheiro proveniente do orçamento de Estado, das contas solidárias e de fundos comunitários da União Europeia que esperemos que chegue às pessoas que mais carecem de ajuda. Assim, resta saber se, caso nos próximos anos alastre um incêndio nas mesmas circunstâncias, será o número de mortes e de área florestal ardida inferior ou iremos continuar a remediar uma situação que nunca foi prevenida?

Rita Monteiro

A tragédia de Pedrógão Grande

11 Agosto 2017

José Alberto Gonçalves

História Administrativa das Juntas de Freguesia

As Juntas de Paróquia foram criadas em 1830, sendo compostas por três, cinco ou sete elementos, conforme o numero de fogos, eram eleitas pelos chefes de família ou cabeças de casal e os mandatos eram bienais. Cada Junta podia ter um secretário, eleito pelos vizinhos/amigos/seguidores, que desempenhavam as funções de escrivão do regedor, bem como um tesoureiro, nomeado pela Junta. Os sucessivos Códigos Administrativos (1836, 1840, 1842, 1878) conservaram-nas, embora com a introdução de algumas adaptações ao longo do decorrer dos anos. Em 1835 surgem, pela primeira vez, como órgãos administrativos, as freguesias, tendo como órgãos a Junta de Paróquia eleita, e o Comissário de Paróquia, escolhido pelo Administrador do Concelho de entre três nomes indicados pela respetiva Junta de Paróquia. Em 31 de Dezembro de 1836 é assinado o diploma que cria o Primeiro Código Administrativo Português, elaborado pelo Visconde de Seabra, mudando o nome de Comissário de Paróquia para Regedor de Paróquia. Em 29 de Outubro de 1840, uma nova lei altera alguns aspetos desta divisão administrativa. O administrador de concelho e o regedor de Freguesia passam, de novo, a ser nomeados pelo governo, sem intervenção local. Em 1942 surge novo Código Administrativo que institui o pároco como presidente das Juntas de Paróquia. O movimento militar do 25 de Abril de 1974 veio criar em Portugal condições para que se iniciasse um período de grande autonomia local.1976- Decreto-Lei 701-B/76 de 29 de Setembro

É alterado o regime eleitoral e a capacidade eleitoral ativa. Vem permitir a eleição simultânea de três órgãos: Junta de Freguesia; Câmara Municipal; Assembleia de Freguesia

1977- Lei 79/77 de 25 de Outubro

A Junta de Freguesia deve ser constituída por um presidente e por vogais. A Junta de Freguesia é o órgão executivo da freguesia.

Á Junta de Freguesia compete: Executar os planos de atividade, os orçamentos e outras

deliberações da Assembleia de Freguesia; Administrar os serviços da freguesia; Elaborar o relatório de gerência e contas; Instaurar pleitos e defender-se deles; Atestar a residência, vida e situação económica dos

cidadãos da freguesia; Superintender na gestão e direção do pessoal ao serviço

da Junta; Administrar e conservar o património da Junta; Conceder terreno nos cemitérios; Executar por administração direta ou empreitada, as

obras que constem do plano de atividades aprovado pela Assembleia;

Lavrar termos de identidade, idoneidade; Passar atestados de comportamento moral e civil;

Em ano de eleições fica o testemunho da história e funcionamento do tão propalado poder local/autárquico.

12 Agosto 2017

Paris, Bruxelas, Nice, Istambul, Lahore, Mogadíscio, Damasco e, agora, Barcelona. Cidades onde a barbárie matou sem olhara a credos ou raças, a adultos ou crianças, a homens ou mulheres... A ameaça é global e pode estar ao virar da esquina, numa rua pedonal, numa discoteca, num local de espetáculos, num centro comercial, no transporte público... Segundo o Expresso, entre 2014 e 2016, os ataques terroristas mataram mais de 10 pessoas por dia em todo o mundo. Uma média assustadora que nos revela que ninguém está a salvo! Ninguém! Em solo europeu, africano, asiático e americano, os terroristas deixam um rasto de dor e sangue. O que motiva este terror bárbaro sem tréguas e sem fronteiras? A radicalização religiosa, fruto de uma interpretação enviesada do islamismo que sustenta a lógica moral de tais atos, a motivação política como forma de combater a presença militar das grandes potências mundiais em territórios que os terroristas tomam como seus e a motivação económica, esta fruto do entorpecimento económico de uma região, o médio-oriente, onde vivem cerca de 400 milhões de pessoas e cujas exportações, excetuando o petróleo, são equivalentes a países como a Suíça ou a Finlândia!! O paradoxo de tudo isto é que estes grupos terroristas se designam como islâmicos!! Paradoxal porque o Islão, que deriva da palavra Salam, cujo significado é paz, tem na sua origem a submissão a um só Deus, a viver em paz com o Criador, consigo próprio e com os seus semelhantes! Não se vislumbram grandes avanços na diminuição deste terror global, até porque, do lado de cá, do mundo ocidental, com os Estados Unidos à cabeça com um presidente que, digamos, não tem noção das consequências globais do que diz e do que faz, com uma União Europeia cuja matriz é essencialmente económica e pouco de nacionalidade europeia, cujo rumo geoestratégico é dominado e essencialmente definido pelas duas potências económicas, Alemanha e França, se continua de costas vol tadas para os problemas sociais

gravíssimos que se passam no médio oriente e no norte de África. E são estes problemas cujas consequências que entram fronteiras adentro em território europeu... Mas o que esperar de nós, europeus, quando a transferência de um jogador atinge uns pornográficos 220 milhões de euros?!? O que esperar dos americanos quando o seu presidente, após o atentado de Barcelona, aconselhou publicamente no twitter as autoridades espanholas a "estudar o que o general Pershing, dos Estados Unidos, fez aos terroristas” quando era governador em Moro, uma província muçulmana das Filipinas?!

António Duarte Cunha

Tragédia, barbárie global

20 Julho 201713 Agosto 2017

Hélder Fernandes

No dia 23 de julho um dia de muito calor o campeonato nacional de trial realizou mais uma das suas rondas 2017 em Pombal, um regresso a nossa aldeia, Trás-os-Montes, região com forte tradição na modalidade no nosso país. A prova deu inicio as 14.30h onde não faltou o apaixonado público desta modalidade desportiva a prova decorreu com uma boa moldura humana ao longo das quatro voltas ao percurso – com oito zonas de obstáculos desenhadas pela Federação de Motociclismo e organização (ARCPA) revelaram-se técnicas devido aos obstáculos onde a pedra granítica e a terra obrigaram a precisão nas linhas escolhidas e acerto no acelerador. Diogo Vieira assinou a vitória no campeonato, mantendo o titulo de campeão, fechou a ronda com mais de uma dezena de pontos de margem sobre Javier Piñero, o segundo classificado na frente de Filipe Paiva. Nos consagrados, Manuel Teixeira impôs-se com autoridade a Bernardo Vots e Sofia Porfírio, na Promoção onde Mariana Afonso impôs o seu trial a Leonor Moreira e Mariana Valente. Vitórias também para Paulo Ballas Jr. e Matias Mesquita, nos Iniciados e Infantis. A direção da ARCPA deixa um agradecimento a todos aqueles que connosco colaboraram, médicos, bombeiros, pessoal da cozinha e ficas de pista.Aos proprietários que cederam os terrenos para a realização da prova, um muito obrigado, como também não posso esquecer aqueles que estiveram na limpeza das zonas, um muito obrigado a todos aqueles que no dia 23 de julho, colaboram e deram o corpo ao manifesto para que a prova corresse nas melhores condições.

Classificações

Elite1º Diogo Vieira – Beta com 63 pontos2º Javier Piñeiro – Gas Gas com 753º Filipe Paiva – Montesa com 111

Consagrados1º Manuel Teixeira – Sherco com 32 pontos2º Bernardo Vots – Gas Gas com 863º Sofia Porfírio – Sherco com 1264º João Borges – Gas Gas com 153

PROMOÇÃO1º Mariana Afonso – Gas Gas com 27 pontos2º Leonor Moreira – Gas Gas com 653º Mariana Valente – Gas Gas com 100

INICIADOS1º Paulo Ballas Jr – Oset com 25 pontos2º João Silva – Oset com 253º Diogo Pereira – Oset com 564º Dinis Sá – Oset com 575º Madalena Moreira – Oset com 75

INFANTIS1º Matias Mesquita – Oset com 46 pontos2º Henrique Lopes – Oset com 58

Campeonato Nacional de Trial

20 Julho 201714 Agosto 2017

ConservatóriadosRegistosCivil,PredialeComercialeCartórioNotarialdeCarrazedadeAnsiães

CARTÓRIONOTARIALNOSSASENHORADEFÁTIMA

NÚMERO8

MACEDODECAVALEIROS

Notária Lic. AnaMariaGomesdos Santos Reis

---Certificoparaefeitosdepublicaçãoquepor escritura lavradaneste CartórioNotarial

no dia onze de Agosto de dois mil e dezassete, no livro de notas trezentos e vinte e

quatros traço A com início a folhas vinte e noveÁLVARO AUGUSTOALVES (N.I.F 176

122362) emulherMARIAMAGNÍFICADE CASTROALVES (N.I.F 182841480) casados

sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Linhares,

concelhodeCarrazedadeAnsiãesonderesidemnaRuaDireita, s/ndeclaram, quecom

exclusãodeoutrem,donos e legítimospossuidoresdoseguinte:----------------------------

--- Um terço indiviso de um prédio rústico composto de terra de cereal, terra

pedregosa e pinhal, com a área de oito mil e quinhentos metros quadrados, sito no

lugar de “Urreiro”, freguesia de Linhares, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito

namatriz sob oartigo 4.683, como valorpatrimonial total de 8,38€, correspondenteà

fração o valor de 2,79€, a que atribuem igual valor, a confrontar de norte e nascente

comMaria Paixão Meireles, de sul com António Júlio Magalhães, e de poente com

Manuel António Lopes, omisso na Conservatória do Registo Predial de Macedo de

Cavaleiros, em que são possuidores Maria da Paixão Meireles, viúva, residente em

Linhares, Carrazeda de Ansiães e Herdeiros deManuel António Lopes, residentes em

Linhares, CarrazedadeAnsiães.--------------------------------------------------------------------

---O referidoprédioveioà posse e domíniodos justificantes, na indicadaMagalhães, já

falecida, que foi residente emLinhares, Carrazeda de Ansiães, aquisição que ocorreu

por volta do ano mil novecentos e setenta e sete, não tendo sido formalizada por

documento autênticoa referidaaquisição.-----------------------------------------------------

--- Que desde então, portanto hámais de vinte anos, têmpossuído o referido prédio,

numa situação de composse com os compossuidores trás identificados, em nome

próprio, retirando as utilidades pelo mesmo proporcionadas, cultivando-o e colhendo

o cereal, como ânimodequemexerce direitopróprio, sendoreconhecidos como seus

donospor todaagentee semoposição deninguém.------------------------------------------

---Que dadas as características de tal posse, os justificantes adquiriram o prédio

referido na indicada proporção por usucapião, títuloesse quepela suanatureza, nãoé

susceptívelde ser comprovadopelosmeiosextrajudiciaisnormais.------------------------

---Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros onze de Agosto de dois mil e

dezassete. ANotária

Conta registadasobonúmero

CARTÓRIONOTARIALALAMEDANOSSASENHORADEFÁTIMA

NÚMERO8

MACEDODECAVALEIROS

NotáriaLic.AnaMariaGomesdosSantosReis

--- Certificoparaefeitos de publicaçãoquepor escrituralavrada nesteCartórioNotarial nodiaoitode

agosto de dois mil edezassete, no livrodenotas trezentos e vinte e três traço Acominício a folhas

oitenta CARLOSALBERTOCARDEANO (N.I.F148825648 –B.I. 5816136emitidoem09/10/2001 pelos

Serviçosde IdentificaçãoCivil deBragança) emulherDELMINADOSSANTOS TEIXEIRA( N.I.F. 168805

509- C.C nº 3469459 emitido pela Republica portuguesa válido até 21/05/2020 pelo Serviços de

IdentificaçãoCivil de Lisboa) casados sob o regime da comunhãogeral, naturais, ele, da freguesia de

SeixodeAnsiães, ela, dafreguesiadeSelores, ambasdoconcelhodeCarrazedadeAnsiães, residentes

emSelores, declararamquecomexclusãodeoutrem, sãodonoselegítimospossuidoresdoseguinte:----

--- Umterçodeumprédiorústicocompostopor terradetrigo, comaáreadedoismil trezentosedez

metros quadrados, sitono lugar de “Domingos Ruivo”, daUnião de freguesias de Lavandeira, Beira

Grande,eSelores,doconcelhodeCarrazedadeAnsiães, inscritonamatrizsoboartigo 1342,anterior

artigo124 da extinta freguesia de Selores, comovalor patrimonial de 45,64€ eocorrespondente à

fração de 15,21€e para efeitos de IMT de 299,89€ a confrontar do norte comMarcelinoAlmeida e

irmãos, dosul comJoséMariaMesquitaAraújoeirmãos, donascentecomcaminho, edopoentecom

José J. Mesquita, omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães, emque são

compossuidoresosherdeirosdeEleutérioAugustoCarvalho,eosherdeirosdeAntónioJoséAraújo.------

--- Que o referido prédio veio à posse e domínio dos justificantes por compra verbal ao Dr Manuel

Oliveira Pinto, já falecido, noanodemil novecentos enoventae dois, emdia emês quenãopodem

precisar, nãotendosidoformalizadapordocumentoautênticoareferidaaquisição.----------------------------

--- Quedesdeentão,portantohámais devinteanos, passaramos justificantesapossuiromencionado

prédio, numa situação de composse com os titulares anteriormente referidos, no gozo pleno das

utilidadespor eleproporcionadascultivandoecolhendoosrespectivos frutos, considerando-seesendo

considerados comoseus únicos donos, na convicçãoque não lesavamquaisquer direitos de outrem,

tendo a sua actuação e posse sidode boa fé, semviolência e semoposição, ostensivamente e com

conhecimentodageneralidadedaspessoasquevivemnafreguesiaondesesituaoprédio.------------------

--- Queessaposseemnomepróprio,pacífica, contínuaepública, desdehámaisdevinteanos, conduziu

à aquisição daquele prédio na referida proporção por usucapião, que expressamente invocam,

justificandooseudireitodepropriedadeparaefeitosdoregistodadoqueesta formadeaquisiçãonão

podeserprovadaporqualqueroutrotítuloformal extrajudicial.------------------------------------------------------

--- Estáconformeooriginal.MacedodeCavaleirosoitodeagostodedoismil edezassete.ANotáriaAna

MariaGomesdosSantosReis

Contaregistadasobonúmero1373

CARTÓRIO NOTARIAL ALAMEDA NOSSA SENHORA DE

FÁTIMA

NÚMERO 8

Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis

--- --- Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório Notarial no

dia oito dezasseis de agosto de dois mil e dezassete, no livro de notas trezentos e vinte e

quatros traço A com início a folhas oitenta ELISIO DOS SANTOS VICENTE (N.I.F 108 162 184) e

mulher MARIA AUGUSTA CORREIA (N.I.F. 108 162 192) casados sob o regime da comunhão de

adquiridos, ambos naturais, da freguesia de Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda

de Ansiães, residentes em Vilarinho da Castanheira, declararam que com exclusão de outrem,

são donos e legítimos possuidores do seguinte:---------------------------------------------------------------

--- Um) Prédio rústico composto de horta, com cepas, arvores de fruto, uma touça e pasto,

com a área de três mil quinhentos e trinta metros quadrados, sito no lugar de “Vinhal”, na

freguesia de Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz

sob o artigo 372, com o valor patrimonial de 64.09€, a que atribuem igual valor, a confrontar

de norte com Arnaldo Augusto M.P. Fonseca, de suk com Caminho, de nascente comFernando

dos Anjos Barbosa e poente com Isabel, omisso na Conservatória do Registo Predial de

Carrazeda de Ansiães.----------------------------------

--- Dois) Prédio rústico composto de terra para trigo com cepas, e duas arvores de fruto, com a

área de seiscentos metros quadrados, sito no lugar de “Vinhal”, na freguesia de Vilarinho da

Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 374, com o

valor patrimonial de 8.83€, a que atribuem igual valor, a confrontar de norte e nascente com

Arnaldo Augusto M.P. Fonseca, de sul com Caminho e de poente com Fernando dos Anjos

Barbosa, omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.----------------------

--- Três) Prédio rústico composto de horta, terra para centeio, terra com cepas, arvores de

fruto e pinhos, com a área de cinco mil seiscentos e setenta metros quadrados, sito no lugar

de “Serra”, na freguesia de Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães,

inscrito na matriz sob o artigo 1065, com o valor patrimonial de 27.83€, a que atribuem igual

valor, a confrontar de norte com Comissão Fabriqueira, de sul com António JoaquimMonteiro

e Irmão e poente com José António Monteiro, omisso na Conservatória do Registo Predial de

Carrazeda de Ansiães.-------------------------------------------------------------------

--- Quatro) Prédio rústico composto de horta, terra com cepas e arvores de fruto, com a área

de duzentos e cinquenta e dois metros quadrados, sito no lugar de “Serra”, na freguesia de

Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo

1066, com o valor patrimonial de 10.77€, a que atribuem igual valor, a confrontar de norte

com António Joaquim Monteiro e poente com Albano Carvalho, omisso na Conservatória do

Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.

--- Cinco) Prédio rústico composto de terra para centeio, com a área de dois mil trezentos

metros quadrados, sito no lugar de “Cabeças”, na freguesia de Vilarinho da Castanheira,

concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 2924, com o valor

patrimonial de 3.89€, a que atribuem igual valor, a confrontar de norte com António da

Anunciação Gonçalves, de sul com Maria Gomes Ferreira, de nascente com Jaime Rijão e

poente com Agripino Carona, omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de

Ansiães.--------------------------------------------------------------

--- Seis) Prédio rústico composto de terra com oliveira, cepas de videira e sobreiros, com a

área de mil e oitocentos metros quadrados, sito no lugar de “Cova Escura de Cima”, na

freguesia de Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz

sob o artigo 2937, com o valor patrimonial de 20.65€ a que atribuem igual valor, a confrontar

de norte com Bernardino de Jesus Ruivo, de sul com Termo da Freguesia, de nascente com

Abílio Augusto Marques e poente com Marlimino Rocha, omisso na Conservatória do Registo

Predial de Carrazeda de Ansiães.-----------------------

--- Sete) Prédio rústico composto de terra de pasto com sobreiros, com a área de três mil

metros quadrados, sito no lugar de “Cova Escura de Cima” na freguesia de Vilarinho da

Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 2940, com o

valor patrimonial de 13.47€ a que atribuem igual valor, a confrontar de norte com João Pinto e

Irmã, de sul com Bernardino d Jesus Ruivo, de nascente com António Manuel Almeida e

poente com Termo da Freguesia, omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de

Ansiães.-----------------------------------

--- Os referidos prédios vieram à posse e domínio dos justificantes no estado de casados, por:--

--- Os prédios inscritos na matriz sob os artigos 372, 374, 1065, 2924, descritos nas verbas um

a cinco, inclusive, partilha verbal por óbito dos pais do justificante marido, António Augusto

Vicente e Maria de Lourdes Rodrigues, casados, residentes que foram na freguesia de

Vilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães;--------------

--- Os prédios inscritos na matriz sob os artigos 2937 e 2940, descritos nas verbas seis e sete,

compra verbal a António Augusto Moras, casado, residente que foi na freguesia de Vilarinho

da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, aquisições estas feitas por volta do ano mil

novecentos e noventa e cinco, não tendo sido formalizadas por documentos autênticos as

referidas aquisições.--------------------------------------------

--- Que desde então, portanto há mais de vinte anos, têm possuído os referidos prédios,

retirando as utilidades pelos mesmos proporcionados, cultivando-os, colhendo o cereal e seus

frutos, com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos

por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente

porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente

e sem oposição de ninguém.--------------

--- Que dadas as características de tal posse, os justificantes adquiriram os referidos prédios

por usucapião, título esse que pela sua natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos

meios extrajudiciais normais.--------------------------------------------

--- Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros dezasseis de agosto de dois mil e dezassete.

A Notária Ana Maria Gomes dos Santos Reis

CARTÓRIO NOTARIAL ALAMEDA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

NÚMERO 8

Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis

--- Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório Notarial no dia dezasseis de agosto de dois mil e dezassete, no livro

de notas trezentos e vinte e quatros traço A com início a folhas setenta e sete LUIZ TELMO RAMIRES (N.I.F. 110 797 744) e mulher DEOLINDA DA

CONCEIÇÃO PEREIRA RAMIRES (N.I.F. 110 776 720) casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Marzagão, concelhode Carrazeda de Ansiães, residentes na Rua Vítor Guilhar, nº140, em Carrazeda de Ansiães, declaram que com exclusão de outrem, são donos e

legítimos possuidores do seguinte:--------------------------------------------------------- --------

-----UM) Prédio rústico composto de terra de cereal, com a área mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, sito no lugar de “Avessada”,freguesia deMarzagão, concelho de Carrazeda deAnsiães, inscrito na matriz sob o artigo 1.012, com o valor patrimonial de 3,14€, a que atribuem

igual valor, que confronta de norte com Valdemar da Conceição Pereira, de sul com Ilda da Conceição Lopes, de nascente com António Luís Meireles,

e de ponte com José Joaquim da Veiga , omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.--------------------------------------

-----DOIS) Prédio rústico composto de terra de cereal, com a área quinhentos metros quadrados, sito no lugar de

“Avessada”, freguesia deMarzagão, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 1.013, com o

valor patrimonial de 1,20€, a que atribuem igual valor, que confronta de norte com Maria Guilhermina Meireles, de

sul com João Augusto Pereira, de nascente com António Luís Meireles, e de poente com José Joaquim da Veiga

(herdeiros), omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.------------ -----------------------------------

-------------------------

-----TRÊS) Prédio rústico composto de terra de cereal, coma área setecentos e vinte metros quadrados, sito no lugar

de “Avessada”, freguesia deMarzagão, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 1.014, com

o valor patrimonial de 1,65€, a que atribuem igual valor, que confronta de norte com Ilda da Conceição Lopes, de sul

com Elisa de Jesus Domingos, de nascente com João Américo Meireles, e de poente com José Joaquim da Veiga

(herdeiros), omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.------------ -----------------------------------

------------------------

-----QUATRO) Prédio rústico composto de terra de cereal e pinhos, com a área mil oitocentos e setenta metros

quadrados, sito no lugar de “Avessada”, freguesia de Marzagão, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na

matriz sobo artigo 1.016, como valor patrimonial de 3,44€, a que atribuem igual valor, que confronta de norte com

António Luís Meireles, de sul com Luís Meireles, de nascente com Caminho, e de poente com João Augusto Pereira,

omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães------------------------------ -----------------------------------

----------------------------------------

---- CINCO) Prédio rústico composto de pastagem de cabras commato de castanho bravo, com a área três mil metros

quadrados, sito no lugar de “Vinhas Velhas”, freguesia deMarzagão, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na

matriz sobo artigo 1.782, como valor patrimonial de 2,99€, a que atribuem igual valor, que confronta de norte com

Vitorino Trigo de Mesquita, de sul com António do Céu Matias, de nascente com Caminho, e de poente com

Francisco Garcia, omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.------ -----------------------------------

-----------------------------------------

-----SEIS) Prédio rústico composto de terra de cereal e pinhal, com a área oitocentos metros quadrados, sito no lugar

de “Vinhas Velhas”, freguesia deMarzagão, concelho de Carrazeda deAnsiães, inscrito na matriz sob o artigo 1.798,

como valor patrimonial de 0,90€, a que atribuem igual valor, que confronta de norte comMaria da Conceição Pinto,

de sul com Luís António Costa, de nascente com Abílio Ramires, e de poente com Caminho, omisso na Conservatória

do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.-----------

----SETE) Prédio rústico composto de terra de horta e vinha com videiras, com a área quinhentos metros quadrados,

sito no lugar de “Vinhas Velhas”, freguesia deMarzagão, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o

artigo 1.799, com o valor patrimonial de 7,93€, a que atribuem igual valor, que confronta de norte e sul com

Constantino Cabral, de sul com Abílio Ramires e de poente com Caminho, omisso na Conservatória do Registo

Predial de Carrazeda de Ansiães.----------------------- ---------------

----OITO) Prédio rústico composto de vinhas com videiras, monte de castanho bravo e pastagem de cabras, com a

área mil metros quadrados, sito no lugar de “Vinhas Velhas”, freguesia de Marzagão, concelho de Carrazeda de

Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 1.800, com o valor patrimonial de 3,44€, a que atribuem igual valor, que

confronta de norte e nascente com Elisa de Jesus Domingues, de sul comMaria da Conceição Pinto, e de poente com

Caminho, omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.--------------- -----------------------------------

-----------------------------------------------------

----NOVE) Prédio rústico composto de terra de cereal e vinha com videiras, com a área de mil metros quadrados, sito

no lugar de “Vinhas Velhas”, freguesia deMarzagão, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o

artigo 1.801, com o valor patrimonial de 10,77€, a que atribuem igual valor, que confronta de norte com Caminho,

de sul comMaria da Conceição Pinto, de nascente com José Casimiro Tabora, e de poente com José Casimiro Tabora

e de poente com Constantino Cabral, omisso na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães.--------------

-----------------------------Os referidos prédios vieram à posse e domínio dos justificantes, por compras verbais, os

descritos nas verbas UM, DOIS, TRÊS, a Jacinta Pereira, divorciada, residente em Marzagão, Carrazeda de Ansiães; o

descrito na verba QUATRO, a João Américo Meireles, viúva, residente no Rio de Janeiro, Brasil, e os descritos nas

verbas CINCO, SEIS, SETE, OITO e NOVE, aMaria de Lurdes dos Santos, viúva, residente em Marzagão, Carrazeda de

Ansiães, aquisições que ocorreram por volta do ano de mil novecentos e noventa e seis, não tendo sido formalizada

por documento autêntico.------- ---------------

----Que desde então, portanto há mais de vinte anos, tem possuído os referidos prédios, ennome próprio, retirando

as utilidades pelos mesmos proporcionadas, cultivando-os e colhendo os seus frutos, com o animo de quem exerce

direito próprio, sendo reconhecido como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorarem lesar

direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com oconhecimento de toda

a gente e semoposição de ninguém.----- -------------

----Que dadas as características de tal posse, os justificantes adquiriram os referidos prédios, por usucapião, titulo

esse que pela sua natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais.---------------------

------------------------------

--- Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros dezasseis de agosto de dois mil e dezassete. A Notária Ana Maria

Gomes dos SantosReis

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado,que por escritura de justificação notarial, outorgada neste cartório notarial, em 28/07/2017,lavrada a partir de folhas 118 do respetivo livro de notas número oitenta e sete C,António Alexandre Pinto, NIF 169 428 540, e mulher Cândida do Céu Pinto, NIF 167 706047, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Parambos, concelho deCarrazeda de Ansiães, residentes ela na Rua Dr. António Santos Pinto, freguesia de Parambos,concelho de Carrazeda de Ansiães, e ele na Rua Dr. Nunes, 478, Olaria, Rio de Janeiro, Brasil,declararam:---------------Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos proprietários dos seguintesprédios sitos na freguesia de Parambos, concelho de Carrazeda de Ansiães, ainda nãodescritos na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães -------------------------------------------Um) prédio rústico composto de terra de trigo, sito na Seara, com a área deseiscentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Vitor Almeida, do poentecom Manuel Monteiro, do sul com caminho e do nascente com José Machado, inscrito narespetiva matriz sob o artigo 64, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de € 76,48, a queatribuemo valor de dois mil e quinhentos euros;-----------------------------------------------------------------------Dois) prédio rústico composto de terra de centeio e pinhal, sito na Seara, comaárea de cinco mil oitocentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho,do poente com Manuel Monteiro, do sul com Manuel Monteiro e do nascente com VitorAlmeida, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 66, com o valor patrimonial para efeitos deIMT de € 173,75, a que atribuemo valor de dois mil e quinhentos euros.------------------------------------------Que, entraram na posse dos indicados prédios no ano de mil novecentos e oitentae sete, por partilha verbal por óbito de Felicidade Pinto, que foi solteira e residente na RuaMarechal Gomes da Costa, número cinquenta e um, Carrazeda de Ansiães.---------------------------------------Que, deste modo não ficarama dispor de título formal que lhes permita registarna aludida Conservatória do Registo Predial os identificados prédios, porém, desde o citadoano data em que se operou a tradição material dos mesmos, eles justificantes, já possuem,em nome e interesse próprios, os prédios em causa, tendo sempre sobre eles praticado todosos atos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como, amanhando-os, semeando-os,cultivando-os, colhendo os produtos semeados, aproveitando, assim, deles todas as suascorrespondentes utilidades e pagando todas as contribuições e impostos por eles devidos,agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seusencargos tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de formacontinuada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, semqualquer oposição ou obstáculode quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, tendo,assim, mantido e exercido sobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e comoconhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua eem nome próprio, pelo que adquiriramos citados prédios por usucapião, que expressamenteinvocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição noregisto predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado porqualquer título formal extrajudicial.--------------------------------------------------------------------

Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitidanada há emcontrário que amplie, restrinja, modifique oucondicione a parte transcrita.28.07.2017. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º 400.

20 Julho 201715 Agosto 2017

ConservatóriadosRegistosCivil,Predial eComercial eCartórioNotarialdeCarrazedadeAnsiães

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que porescritura de retificação de justificação notarial, outorgada neste cartório notarial, em 27/07/2017, lavradaa partir de folhas 114 do respetivo livro de notas nú mero oitenta e sete C,Mário Luís Pascoal de Carvalho , NIF 131 859 382, e mulher Alda Maria Fe rnandes Cruz , N IF 180517 643, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Po mbal, concelho deCarrazeda de Ansiães, residentes na Avenida Infa nte D. He nrique, 1.º direito frente, Vila Nova de Gaia,declararam:---------------Que, por esta escritura, retifica m a escritura de justificação lavrada no livro de notas paraescrituras diversas número q uarenta e quatro C, com início a folhas vinte e oito, deste Cartório Notarial,no dia vinte e um de agosto de dois mil e seis, quanto à área do prédio indicado em UM). ----------------------------------Foi declarado que os primeiros outorgantes são donos e legítimos possuidores de um prédiourbano co mposto de casa de habitação com três pisos, com a área coberta de setenta vírgula sete ntametros quadrados e área descoberta de três vírgula setenta e cinco metros quadrados, sito na RuaPrincipal, freguesia de Pombal, conce lho de Carraz eda de Ans iãe s, à data não descrito, atualme ntedescrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães sob o número mil quatrocentos etrinta e oito – inscrita a aquisição a favor dos primeiros outorga ntes pela apresentação um de trinta denove mbro de dois mil e seis, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 682, co m o valor patrimonial eatribuído de € 5940,00. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------De facto os prime iros outorgante s são donos e legítimos poss uidore s de um prédiourbano composto de casa de habitação com dois pisos, com a área coberta de cento e de z vírgula sessentametros quadrados e área descoberta de três vírgula setenta e cinco metros quadrados. -------------------------Aquando da escritura de justi ficação limitara m-se a confiar na área então co ns tante na matriz, te ndo oraprocedido a uma medição rigorosa e já retificado a respetiva matriz.-------------------------------------------------------------Que ne ste s termos retificam a re ferida escritura de justificação, ma ntendo e m todo oresto a re ferida e scritura .-----------------------------------------------------------------------------------------------

Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há emcontrário que a mplie, restrinja, modifique ou condicione a parte tra nscrita.27.07.2017. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta re gistada sob o n .º 396.

Conservatória dos Registos Civil, Pred ial e Comercial e Cartório Notarialde Carrazeda de Ansiães

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escriturade justificação notarial, outorgada neste cartório notarial, em 03/08/2017, lavrada a partir de folhas 121 dorespetivo livro de notas número oitenta e sete C,Esmeralda Lopes da Rocha Pime ntel, NIF 185 150 527, natural da freguesia de Castanheiro, concelho deCarrazeda de Ansiães, casada no regime da comunhão de adq uiridos com Armando Jorge Pi mentel, residente naRua Dr. João José de Freitas, n.º 288, freguesia e concelho de Carrazeda de Ansiães, declarou:--------------- Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora de um prédio urba no composto decasa de um piso, com a área coberta de vinte e nove vírgula sessenta e qua tro metros q uadrados, destinado aarrecadações e arrumos, sito na Rua Maria Isabel Pereira, Castanheiro, freguesia de Castanheiro do Norte eRibalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, a confrontar a norte e a nascente co m João Manuel dos Santos,a sul com a rua e a poente com Jorge Manuel Filipe Sampaio e irmão, ainda não descrito na Co nservatória doRegisto Predial de Carrazeda de Ansiães, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 861 (anteriormente inscritosob o artigo urbano 834 da extinta freguesia de Castanhe iro), com o valor patrimo nial de €1032,73, igual aoque lhe atribui. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que, adquiriu o referido prédio em dia e mês que não sabe precisar, ainda no estado de solteira, noano de mil novecentos e seis, por doação meramente verbal que nunca foi reduzida a escritura pública feita porAlcino Arnaldo Duar te da Rocha e Alcina de Jesus Lopes, à data casados entre si, e residentes no ditoCastanheiro. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Que, deste modo não possui título formal que lhe per mita registar na aludida Co nservatória doRegisto Predial o identificado imóvel, todavia, desde o citado ano, da ta em q ue se operou a tradição materialdo mesmo, ela justi ficante, já possui, em no me e interesse próprios, o prédio em causa, tendo sempre sobre elepraticado todos os atos materiais de conservação, uso e aproveitamento, tais co mo, usando-o como casa dearrumos, fazendo as necessárias obras de conservação, aproveitando, assim, dele todas as suascorrespondentes utilidades e pagando todas as contribuições e impostos por ele devidos, agindo sempre co mosua proprietária, quer na sua fr uição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda agente, sem qualquer ocultação, de forma co nti nuada, ostensiva e ininterrup ta desde o seu início, sem qualqueroposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazer em coisa própria, tendo,assim, mantido e exercido sobre o identificado prédio, durante mais de vinte anos e com o conhecimento dageneralidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em no me próprio, pelo queadquiriu o citado prédio por usucapião, que expressamente invoca para justificar o seu direito de propriedadepara fins de primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode sercomprovado por qualquer título formal extrajudicial.---------------------------------------------------------------------Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte o mitida nada há emcontrário que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita.03.08.2017. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º 405.

16 Agosto 2017

Eduardo Pinto

15 quintas contra gasoduto no Alto Douro Vinhateiro

Proprietários temem que o atravessamento de

uma zona que é Património Mundial da UNESCO

ponha em causa o estatuto. Pelo menos 15 quintas da Região Demarcada do

Douro pronunciaram-se por escrito contra o traçado do

gasoduto que a REN-Redes Energéticas Nacionais quer

construir entre Celorico da Beira, no distrito da Guarda, e

Vale de Frades, no concelho de Bragança, para fazer a

ligação a Espanha. Avisam que não estão contra o

progresso do país, mas não querem ver desferir mais uma

machadada na paisagem do Alto Douro Vinhateiro,

colocando em risco o seu estatuto de Património Mundial. A seu pedido, realizou-se, no Porto, uma reunião

com a REN, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a

CCDR-Norte. Quiseram inteirar-se dos detalhes e

consequências de um projeto, do qual afirmam só ter tido

conhecimento no final do passado mês de maio. No final

escreveram uma carta ao presidente da APA a solicitar um

“parecer negativo” para o traçado do gasoduto.“Pela nossa parte iremos envidar todos os esforços e meios

para travar a construção deste gasoduto no Alto Douro

Vinhateiro”, lê-se na carta da Symington Family Estates. A

Quinta do Ataíde, em Vila Flor, propriedade desta

empresa, que é só a maior proprietária do Douro, com mais

de mil hectares, só deverá ser tocada ao de leve. Mas José

Álvares Ribeiro, da administração, sublinha que o que está

em causa “não são interesses particulares”. “O que está em

causa é o Douro, que temos de estimar por ser Património

Mundial e que nos últimos anos tem sofrido várias

cicatrizes”, como a construção da Barragem do Tua e as

respetivas linhas de muito alta tensão. Essas “cicatrizes” também “afligem” Álvaro Van

Zeller, da Quinta do Saião, em Vila Nova de Foz Côa. Não

é que esta propriedade vá ser afetada, mas será atingida a

paisagem granítica contígua, nomeadamente os baldios do

Monte Meão. “É uma zona sem qualquer intervenção

humana, que preserva os bosques mediterrânicos, e que

ficará com uma ferida, uma costura na paisagem

protegida”, vinca. “Um pedaço de natureza selvagem, de grande

riqueza florística e faunística, que tem de ser preservado”,

reforça, por seu lado, Francisco Olazabal, que vai ficar

com a costura na vertente oposta à sua Quinta do Vale

Meão, em Foz Côa. “Temo que mais esta situação possa

dar origem à retirada da classificação por parte da

UNESCO”, confessa. Os representantes daquelas propriedades não

entendem porque é que as quintas estão sujeitas, cada vez

que querem fazer uma intervenção, a um rol de obrigações

e condicionantes, e “um projeto público, por mais

interesse nacional que tenha, possa pôr de lado essas

regras”. Também não entendem porque é que o gasoduto

tem de atravessar a região duriense e transmontana ao

longo de quase 160 quilómetros. A distância poderia ser

reduzida se acompanhasse o traçado da A25 até Vilar

Formoso entrando depois em Espanha. Segundo a Symington, o processo de consulta

pública “não funcionou”, independentemente do facto de

terem sido seguidos os procedimentos estabelecidos na lei.

“Nenhum dos 15 representantes legais das quintas, que

estiveram presentes na reunião do Porto, tomaram

conhecimento do projeto antes do final de maio de 2017”.

“O que nos fere mais é que os proprietários das quintas

afetadas pelo gasoduto nunca tenham sido consultados”,

asseveram Álvaro Van Zeller e Francisco Olazabal. E

consideram “inaceitável” que um projeto desta dimensão e

importância não tivesse sido dado a conhecer à UNESCO.A Fundação Côa Parque também enviou uma carta à

Agência Portuguesa do Ambiente a manifestar a sua

preocupação com a possibilidade de o atravessamento do

Alto Douro Vinhateiro pelo gasoduto pôr em causa a

classificação de Património Mundial. O gasoduto terá um corredor de servidão com 20

metros de largura, no qual serão instalados tubos com 70

centímetros de diâmetro. Não se podem plantar árvores

nem cavar a uma profundidade superior a meio metro. O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes,

disse, recentemente, que o projeto para construir o

gasoduto está a ser “avaliado pela Agência Portuguesa do

Ambiente” e que, “dentro de cerca de dois meses, haverá

um parecer sobre o projeto”.

17 Julho 2017

Eduardo Pinto

Vespa do castanheiro deverá estar controlada em cinco anos

Luta biológica com o recurso a um outro inseto, iniciada em 2015, já está a dar resultados

A vespa das galhas do castanheiro, que não deve ser confundida com a vespa asiática, tem vindo a preocupar os produtores de castanha do país desde 2014. A sua propagação ameaçava destruir esta cultura em Portugal, mas com o início da luta biológica, a única eficaz, no ano seguinte, já é possível, em 2017, acalentar a esperança de que o problema poderá estar em vias de ser controlado. José Laranjo, presidente da Associação Portuguesa da Castanha – RefCast, garante que as largadas do parasitoide “Torymus sinensis” nas áreas infestadas pela vespa das galhas já está a ter resultados positivos. “Prevemos que no prazo de cinco anos a praga possa estar controlada em Portugal”. As perspetivas positivas assentam no facto de “o Torymos já se ter adaptado e estar a entrar na fase de expansão”. Pela natureza da luta, Laranjo assegura que “nunca haverá extermínio da vespa, apenas ficará controlada”. Até porque para haver parasitoide tem de haver vespa, caso contrário também se extingue. A luta biológica é a única possível. “A química não resulta, pois a praga passa 350 dias dentro dos gomos e é muito difícil alguma coisa chegar lá. Cortar os castanheiros, também não. Noutros países fizeram-no e depois ficaram sem castanheiros e com a praga”, frisa o também investigador e docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Agora “há trabalho a fazer do ponto de vista da investigação”, sobretudo para analisar outras formas de parasitismo natural, bem como a resistência de novas variedades de castanheiros. A variedade de castanha Judia, que abunda na Terra Fria transmontana, pode ser “uma das explicações” para que a vespa ainda não tenha chegado com a mesma força que teve no Minho, no Douro e na Madeira com graus de infestação elevados. “É nos climas mais amenos e húmidos que a vespa encontrou melhores condições para se difundir”, nota José Laranjo, que aponta, por exemplo, os concelhos da Régua, Mesão Frio, Santa Marta de Penaguião e Lamego, como zonas “infestadíssimas”. As largadas do inseto que ataca a vespa têm sido feitas no âmbito do projeto Biovespa, que está no segundo ano de atividade, e que incide nas áreas mais afetadas do país, envolvendo cerca de 60 municípios. Existe uma comissão técnica nacional, que reúne diversas entidades públicas e privadas, que coordena e supervisiona o processo de luta biológica. C O M O AT U A A V E S PA D O C A S TA N H E I R O DRYOCOSMUS KURIPHILUS

- A Dryocosmus kuriphilus (vespa do castanheiro) pica os gomos verdes nesta época para depositar os ovos no interior. Até à primavera seguinte os ovos eclodem e saem as larvas que se alimentam do interior dos gomos, impedindo que seja originado um ramo bem formado. No seu lugar fica uma galha.

- As galhas são muito fáceis de ver. Começam por ser de cor verde-clara e depois passam a cor rosada. São uma espécie de “inchaços”, semelhantes aos bogalhos dos carvalhos, que aparecem na base das folhas e que impedem o seu crescimento normal.- Ao ser afetado o ramo, os órgãos frutíferos vão desaparecer e como tal não vai ter ouriços. Deixar disseminar esta praga pode levar a que num espaço de três ou quatro anos a produção de castanha possa ser reduzida significativamente. - A vespa já formada abandona o tal “inchaço” no final da primavera, ou princípio do verão, e só vive até 10 dias. Durante esse período tem como única atividade colocar cerca de 200 ovos em novos gomos de castanheiro, à razão de dois ou três para cada um. - O Torymus sinensis, também originário da China, é parasita da Dryocosmus kuriphilus e, em abril, deposita os seus ovos nos mesmos sítios onde a outra já o fez. Quando os seus ovos eclodem, as larvas vão comer as da vespa. Como não chega a formar-se é menos uma vespa a espalhar 200 ovos pelos castanheiros”.

SABER MAIS-Em 2017 foram feitas 301 largadas do parasita 'Torymus sinensis', a única forma de combater a praga da vespa das galhas do castanheiro. Desde 2015, em Portugal, foram feitas 440 largadas. Foram gastos 110 mil euros, pagos na sua maior parte pelos cerca de 60 municípios da rede Biovespa. -Cada largada tem 120 parasitoides 'Torymus sinensis' e custa cerca de 250 euros, o que dá pouco mais de dois euros por cada um. -Os 120 insetos são largados em três castanheiros que estejam juntos e muito infestados. Em meia dúzia de anos podem estar espalhados por 20 ou 30 quilómetros de distância. -O grau de sucesso no primeiro ano é tão baixinho que tem de se procurar a concentração a ver se alguma coisa fica. Importa que no ano seguinte apareça, pelo menos, uma galha parasitada. Ou seja, que num conjunto de galhas infestadas recolhidas haja 1%, ou menos, que tenham lá dentro o parasita. -Os resultados preliminares mostram que o Torymus está a conseguir instalar-se no país e que, dentro de quatro a cinco anos, a praga da vespa poderá estar totalmente controlada. -Esta luta biológica está a ser feita em cerca de 60 concelhos do Norte de Portugal (Minho e Douro, essencialmente) e ainda na ilha da Madeira (o sítio mais infestado do país). -A praga não está a ter a mesma agressividade na terra fria transmontana. As variedades de castanha, nomeadamente a judia, e o clima mais quente e seco podem ajudar a explicar a situação. -O parasitoide 'Torymus sinensis' alimenta-se das larvas da vespa das galhas. -Em 2016, Portugal produziu cerca de 45 mil toneladas de castanha. É uma produção com um peso económico relevante em algumas zonas do país, pelo que se tem verificado uma grande mobilização na luta contra a vespa, por parte de autarquias e produtores.

20 Julho 201718 Agosto 2017

Pedro Carvalho

E assim vem sucedendo há 19 anos para deslumbre dos pombalenses e de todos aqueles que já incluem no seu calendário de verão, uma visita “obrigatória”, aos programas culturais da nossa associação, nomeadamente o FARPA. No presente ano, as atividades decorreram do dia 4 a 9 de Agosto, com um variado programa.Após a abertura do festival mais representativo do concelho de Carrazeda de Ansiães pelas entidades oficias na sede da ARCPA, nomeadamente o Sr. Presidente da Câmara, Sr. Presidente da Assembleia Municipal, Sr.ª Presidente da Junta de Freguesia, Direção da ARCPA, representante do Ministério da Cultura, Sr.ª Coordenadora do Inatel, Representante das Associações Juvenis e patrocinadores, ficou o espaço aberto para se iniciar o primeiro concerto lírico, que teve lugar no interior da nossa tão bonita e valiosa igreja. Após este memorável espetáculo que teve como protagonista o cantor Filipe Moura, seguiu-se, como sempre, neste momento de abertura um apetecível lanche, repasto muito apreciado por todos para conforto do estômago e convívio animado entre os participantes. E no encerramento do primeiro dia, contou-se com a presença de uma inconfundível voz feminina, transmontana, Cláudia Madeira, fadista, muito aplaudida

pelo nosso público. Os restantes dias foram preenchidos com uma animação bastante variada, desde os grupos de teatro de Arouca, Pinhão e o nosso grupo ARCPA em parceria com o CSP de Pombal, aos grupos de cantares do nosso concelho e distrito, onde marcaram presença os Pauliteiros de Miranda, Grupo de Cantares de Carrazeda e grupo de concertinas. No nosso cartaz também houve lugar para os Zíngaros de Bragança, assim como para os famosos artistas Nikita e Sérgio Rossi. E como sempre o encerramento esteve a cargo do não menos famoso grupo de teatro ARCPA/CSP de Pombal, cumprindo-se a tradição, após a Majestosa e muito sentida Procissão de Penitência em véspera da Festa do Glorioso Padroeiro S. Lourenço. Uma palavra de agradecimento de toda a Direção da ARCPA, pela excelente participação e elevada adesão de todo o público, assim como a todos aqueles que contribuíram com o seu trabalho, disponibilidade e empenho para que este género de atividades se possam realizar. E, futuramente, sempre com o intuito de melhorar alguns aspetos menos conseguidos.

Mais um Agosto e o FARPA cumpriu-se!

19 Agosto 2017

20 Agosto 2017