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TODOS OS DIAS ÚTEIS, EXCETOA'S QUINTAS-FEIRAS, EM 2EDIÇÕES

VESPERTINA, 12.15 ás 12.30NOTURNA, 19.05 ás 19.30

AOS DOMINGOS, A PARTIR DE15 HORAS

REPORTAGENS DO CAMPE0NA1BOL e um com-

pleto informativo dos jogos noRio, turf e jogos nos estados

AOS DOMINGOS, AS 19.15 HORAS

\ o maiso programa esportivo

dominical.

A EXPOSP

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N.° 394 25-10-45CR$ 1,00 EM TODO 0 BRASIL

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desc-ngestionamento de interesses, provocado pòr_dcn grenlcs)>go* numa só rodada, voltou a ser assuntj de debates nos círculos4 futebolísticos di cid di. Na sexta ivd da, ogivm-se da antecipa,

ção para o sabaao do America x Vasca o-m-j providencia capaz de beneficiaro pubhco e a rendi, pois facilitaria a convergência de um vultuoso publicopira aquele Jogo e p ra o Fl mengo x But -fogo, decisivo do segundo logar,em logar de dívid--l\ no d «mingo. Aí verificou-se que ao Vasco não seriainteressante a m-dda, já que a renda maior representar.a mai-r torcida con-tra os seus ; «ga l res, t ircida dos flameng 's e d s l> ;afoguenses. Nesta altura,falou-se, então; da antecipação d> Flamengo x B ia fogo. Nada. p-rém, sepositivou. Depois üiss>— nunca é d mais repetir—-nós aqui estaremosprontas na defesa d; uma cla>se d; deficitários, que são obrigadis a gastarmais d> que ganham apenas porque não querem ganhar rrais. .. E conti-nuará a hegemonia nociva, no futeb»! carioca, de uma ca~,ta d> preconccitoslia muito ab ilida das normas modernas que regem as atividades d_>sporti%-asprofissiona listas.

9 0 arbitro da F. M. F., Solon Ribeira, precendendo responder, oucontestar, entrevktas d* paredros, emitidas a proposto do sua con-'w d lia no j go Vasco x Botafogo, tornou-se pasolvel ã? severi;inas

punições. D.ss s ocorrências tomaram conhecimento a Fed :raçã > Metro-politana de Fuieb-!, pelo seu orgã > competente, o Tribunal de Penas c acnfe leraçã) Brasileira de Desporto. 0 tribunal da entidade futebo1 isvica,jtil-ando o caso dentro da legislação vigente e á luz dos elementos disponíveispuniu o infrator com 90 dias de suspensão. A C. B. D., considerando quéos termos haviam sido ínjuríosos a ura tios seus maiores beneméritos, o Dr.Luiz Aranha, foi mais longe e de acordo com os seus regimentos legais, eli.minou o referido arbitro, p >r coincidência; quando este éra penalizado naF. M. b. Se se indagar de qualquer indivíduo, ditado de simples rudimen-t >s da or janização desportiva, o caminho a tomar em face dessa aparentemente-dupla penalidade, não hesitaria em atribuir valor e vigor á da C. B. D.fpor ser a puniçãi mais severa e por partir de entidade superior áiuela dondeemana pena mais suave. Isto se não quizermos entrar nos detalhes de quea competência do Tribunal de Penas restringia-se ao fato em si, desportivoe disciplinar, já que o Dr. Luiz Aranha é diretor do Botafogo, emquanto queá C. B. D. a falta aparecia com outra figura, pois atingia um dos seus gra-des beneméritos. Ninguém poderia concluir conflito de jurisd'çao nem ad-m:tír susceptibilidrdes neste caso. Ninguém. . . 6 um modo de dizer. . . Por-que o Tribunal de Penas, isto é os seus membros, apresentou renuncia cole"tiva! Que me perdoem os respeitadíssimos juizes pe'a livre manifestaçãode pensamento. . . mas a situação é tão cristalina q :e não ha como evitarque o absurdo se transforme em ridiculo!

E agora o Conselho de Nacional de È)cspórt^s, mãeN amantissima dafratern.dade entre seus filhos, ensina-lhes as boas regras d > savoir vlvre e es-pera impedir que os componentes do Tribunal positivem a renuncia.

Mas eu penso, em face d que se diz nos circubs desportivos e pela ma-neira cmt f >i recebida a atitude, que a tiníca maneira de se manter a morale o respeita ao Tribunal de Penas dl F. M. F. c dissuadir o C. N. D., eo seu presidente João Lyra Filho daquele propósito...

3

A movimentação do futebol nacional, por excelência do cairoca, estáobscurecendo o valor do trabalho qve os homens da natação levama cabo, no sentido da formação de uma equipe cap^z de bem repre-

sentar o Brasi no prox'mo campeonato sul-americano. Embora vendo p-nrcas probabilidades de recompensa por tamanhos esforças — pois me pare.eedifícil eliminar falhas características da orgamzaçâ > aquática nacional emmeia d-zía de semanas — nem por isso devemos silenciar quanto ao esforçoe á dedicação d >s que se empenham para que essas fainas tonham o menoreflexo possível no prestigio internacional da natação brasileira.

escreveu ALBERTO MENDES

NI.IMFRACAO INCORRFTA

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flILIOMO!A HISTORIA DO COMAN-DANTE DA OFENSIVA UBE-RABENSE, UM AMADOR PU-RO, CASO ÚNICO NO FUTE-

BOL MINEIRO!

de JANUÁRIO L. CARNEIRO

Netinho 6 um caso único

futebol mineiro. Comandan-te titular da ofensiva do U-

bcraba Esporte Clube, Netinhonunca recebeu um único centavodo esporte que pratica. Inume-ras tem sido as propostas rece-bitlas, propostas tentadoras, erecusadas exclusivamente peloamor ao amadorismo. Jogandonum quadro onde todos são pro-fissionais, onde todos recebempólos serviços qre prestam, ser-viços iguais ou inferiores aosseus, Netinho permanece sendohoje o mcymo amador de on-tem, quando sem fama e semida tle, aos 15 anos, integrou oquadro principal do UberabaEsporte!

E ganba de todos cm dedica-ção, em entusiasmo, em sacri-fício. ..

Netinho

Netinho .nasceu em Uberaba,aos 27 dias do mes de julho de1924. Ha 21 anos, portanto.

Cá está Netinho, entrevistado porJanuário L. Carneiro.

Revelou-se desde cedo. Garotoainda, muito criança, os "olhei-ros" da terra natal já o apon-tavam como uma grande pro-messa, Enquanto a maioria dosgarotos dedicava algum tem-po ao gado — o famoso zebúuberabense, — e outros adora-vam os passeios a cavalos pelosprados imensos do planalto imen-SO, Netinho era francamente dapola. Mas não deixava tle es-tudar e de zelar pelos interessesdo pai, na grande casa tle ter-ragens.

Qoeria ser químico-industrial,queria jogar futebol sem pre-cisar dele para viver. Era pre-ciso olhar pelo pai e pela casacomercial. Netinho soube fazertudo. Soube ter controle e juizo,omtrole e juizo suficientes paraalcançar tudo, como alcançouhoje. Falta ainda ser quím coindustrial, mas está a caminhode sê-lo, e <fe-lo-á, certamente...

Uma criançv no comando doATAQUE

Ne inho começou no juvenil doUberaba. Cursava um ginásiolocal. Jogon alguns anos entreos juvenis. Em 1939, quandoNetinho tinha 15 anos, faltouum comandante para a ofensiva

Um dos melhores ataques do Ube-raba: Acrônimo, Romeu, Netinho,

Argentino e Paulo.

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gB pra ^^^^^^^^^^^^^^^^s B1ÍI PI£r& #«/* do Americano F. C. ,cuja equipe aqui vemos, fICOU para a posteridade: o primeiro clube nacional a se exibir no estrangeiro.

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não estão incluídos os jogase sim apenas de clube^0

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Nova YorkMontevidéu

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oficiíais e extras

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um ou outro telegrama, proce-dente de agencias americanas,falava de recordes quebradossem que, porém, apresentasse

aos interessadas o menor detalhecapaz de def-ní-lo.

Agora, no entanto, a situaçãoé bem melhor, pois ha jornaisque veiculam noticiário substan-cioso. Já se sabe, com elementosconcretos, que o atletismo sovie-tico deve e tar desenvolvidis-simo e que o futebol, lá nas es-tepes, é um dos desportos maispopulares.

Esporte ilustrado, ciente dointeresse d^s círculos desportivos

cr novidades dessa ordem, trazíoje aos seus leitores, um no-ticiário sul s'ancioso, por pon-tileza da revista argentina ' LaCancha", cujo redator Glean Mo-rei. coligiu excelentes dados."Estão caindo os véus quecobram de mito, de fábula oulenda, a vida popular, a agitaçãoquotidiana de uma das oomiuni-dades menos conhecidas do gl<»bo.A severa censura oficial, fundadacm razoes de segurança pública,foi cedendo, passo a passo, ámedida que os acontecimentospoKtico-bóiicos foram se defi-nindo, nas frentes de batalha,desanuviando os céus da naçãomais extensa da Terra.

Um argumento sadio, indíscuti-vel, ficou como saldo da mons-

Ainda é com custo que seconsegue saber algo do desportorusso. D iran';e o período emque nada permitiam que sesoubesse da U. R. S. S., só

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truosa matança que ensaguentouquatro continentes: o da imp^r-íáncia do material humano. Em-bora esta comprovação tenha sidobanhada em sangue e recortadapela metralha, amesquinhando ocoração de quem não admitemais força que a razão nem outrocatecismo que o direito, deve serutilizada, atra vez de um pro-cesso de purificação, como o alvoideal capaz de possibilitar a con-vivência fraterna c perpetua dosseres, sem distinção de côr,credo ou religião. O Homemdeve ser respeitado em seus atri-butos inalienáveis que funda-mentam a sua dignidade: liber-dade e saúde. No gozo de am-bos, poderá continuar a mar-cha ascendente da civilização.Estará apto, também, a desfru-tar os benefícios do progressoque ele mesmo produz.

O esporte que é uma escolade saúde, forja que tempera ocaráter, ao mesmo tempo emque robustece o corpo, ofereceuma gama infinita de possibi-lidades formosas. Não ha dú-vida de que fazer desporto 6divertimento. Diversão eqüivalea manter com vida o que é maispuro, mais poético e mais nobrecada criatura humana: Diversãoé não matar a criança que existeem cada um de nós. Educar acriança sem que disso se aper-ceba — pois acredita que se di-verte e nada mais — é a armade bem estar social mais for-mrdave' de todos os tempos.

Sob as iniciais U.R.S.S.. haum povo que se diverte, que fazdesporto. Sabe-se, agora, que ogoverno soviético concedeu, sem-pre, a maior atenção, ao desen-volvimento dos desportos e daeducação física, bem como dacultura em geral. Este progra-ma frondoso vae-se aplicando,apezar das dificuldades prove-ntentes da enorme extensão ter-ritorial. De início, são mais be-neficiadas as regiões e as repu-bilicas centrais e ocidentais dopaís, e, como no caso do Uzbe-ki tan, o orçamento fiara as ai-vilades desportivas ascende a10 milhões de rublosl

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Oberva-se um detalhe singu-lar com respeito as tradições dasdiversões regionais. Na zonafronteiriça da China, por exem-pio, onde os homens levam umavida inteiramente nômade, nosdias de festas populares oferecemfogos cm que os ginetes se lan-ça»^, a to .a velocidade, á cap-tura de u^a cabra, n<o meio aocanpo. Alcançada o objetivo, oban Io venced r deve evitar apese :ui;ão do band> adversa-ri». Outro d s espetáculos ti-pies que c nsttue festa populare o "loai ;a kazaj", equivalenteás carreiras de cavai -s com obs-tacul s e no qual a coragem e ades'reza d- s cavaleiras consti-tue-se orgulho profissi nal. O"yakdjugurti",

que é uma es-pécie de estaca para lançamento,forra, com a 1 ita, o passatempomais desejado das populações des-sas abruptas regiões. O alpnis-mo desenvolve-se muito nestaz ma limítrofe do Turquestãochmez. Um explorador famoso,iMijail Pogrebetski, fixou resi-dm~ia em Alma Ara e graças au- a série de expedçõcs, foramcobertos muitos "pontos bran-coí" do mapa das regiões mon-tanhosas da Republica. O nú-mero total de homens mulherese crianças que se dedicam aosdesportos, ali supera 100.000 pes-soasl Para isso dispõem de umacentena de estádios, igual nú-mero de ginásios, milhares decampos atléticos, construídos peloEstado. Todavia, c>nserva-se orito — que é desporto — dacaça de águias, para o que usamuma rústica flecha semelhante ad^s seus antepassados remotos.

Em Kirguizia, além da intro-dução dos desportos europeus,entre os quais o futebol vae ga-nhando enorme difusão, regís-tra-se o caso especial tia criaçãode sete centros para adextra-m^nto de esquiadores, embora

ÓleoElétricoFamoso linlmento,combate as doresmusculares, torce-duras, inflamações,clâtiea, lumbago.*' Óleo Elétricodo Dr. Charles de Grath

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tivesse sido esta prática conde-nada nos seus primordios. Aquisão homens de notável corpukn-cia que tem predileção pelo"ovdarysh",

espécie d? luta acavalo, vencida por aquele quese consegue manter na sela.Na 3.» Republica da A;it Cm-trai, nota-se a predibção pelosexercícios eqüestres, enontrin-do-se ali os melhores jogadores depólo da União Soviética.

Uma vontade férrea parece seratributo de um povo forte, pü-quicam°nte forte, compreendi-sebem. Dessa maneira tem sidoquebrados, paulatinamente, osobstáculos que impediam a di-vulgação dos tbspórtos. Sabe-mos que em Tashkent não haviapossibilidades de se praticar des-portos aquáticos e náuticos, peloimportante motivo de não exis-tír lagos nem rios nas visinhan-ças da localidades. O problemafoi liquidado em poucos mezes,mediante a construção de umlago artificial cun cerca de umquibmetro de oirp-iraeti, noCentro da cidade. Ni or-dem individual, obse rva m-se perlís interessantes.Existe, por exemplo, o caso d2um núcleo de desportistas qu?se preparou para patinar a 3.033metros de altitude, no Pamir,afim de que pudessem estudara influencia do esforço físicosobre o organismo humano, emaltitudes máximas. Noutro, novepatínad >res caminharam sobre es-quis, durante mezes, para co-brir a distância de Stalingradoa Moscou 6.200 quilômetrospor espírito desportivo, nadamais. Belo gesto também é o

aue assinlam crônicas a respeito

os atletas da republica de Tur-kmenia que ainda conservamseus jogos característicos. E muitoconhecida a dansa de guerra datribu dos "buchies",

que seexecuta com sabres e de remotaorigem. Esta dinsa causou sen-sação em 1936, quando os atletasturkmenios se exibiram na PraçaVermelha, de Moscou. Eitescamponezes, para assistirem oque consideravam um compro-misso honroso, caminharam 5.000quilômetros a cavalo, enquantoque os craques da água chegarama capital depois da trevssnado Mas Cáspio, rios Volga, Oka eMoscova nas suas rústicas lán-chás pesqueiras. E' fácil ver,no plano soviético d í educaçãofísica, que não pé"a por pedm-ti.smo ou frieza txcr'.~a. Os exer-círios atiét oos guardam relaçãooim as profiisces pr id-mi íante?em cada região. Na Geórgia é

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onde os desryirtos atingiram uragráo de amadurecimento e per-feiçã » mais visíveis. A ginásticapredomina. Os georgianos sãoexcelentes atletas e exigentes,tanto que o tftiih de "professorde desportos" só foi concedid),entre milhares de aspirantes, aum avíntena deles, se tantb. talo rigor d> en iio teórco. Nesteregião. 10% dos orçamentos es-ct>lares sã 1 votados para o atle-tismo. Não ha uma única es-cola que precise de ginasi > e —coisa ráral — apezar de ser aGeórgia devota di forçi muscular,é significativo que sejam ele osmelhores jogadores de xadrezde t-ulo o Soviet! Também áGeórgia credita-se a maior capa-cidade para a prática do futebol.0 D.namo, de Tbilisí. é oonside-rad> o expoente do futebol so-viéilico seus deanteiros sã» agi-lissimos e os defensores de umaresistência a toda prova. E;teconj mt> classifioou-se em segan.lologar, no campeonato russo de1939-40 e, agora, era 1945, nocampeonato de após guerra.

A Taça de Futebol da UniãoSoviética foi disputada, p?hprimeira v«z, em 1935, na pri-mavera e em Maio de 1941 haviasido começada a disputa, p-lasétima vez. O conflito armid)internacional interrompeu a cora-

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petição, quando na primeira ro-d ida. Agora, ao se concluir a

?uerra, prosseguem as atividades

utebolisticas. D ze dos melho-r-s quadra da R.U.S.S. — 6 deMoscou, 2 d; L:níngrado e umdi Kiew, Toilisi. Minsk. e Sta-lingrulo. disputaram o títulode camp-ão da Rnsia. Eram fa-v-oritos os Torpedo, de Moscou eDoam o, de Tblisi, cabendo avitória a este ultimo.

O basquetebol, o voleibol, otmis, o b»x, a luta e o atletis-m» são outras especialidades fo-rasteiras de miior aceitação. NoAsjrbiidjm, famoso centro pe-trolifero, as atívidichs dispor-tivas estavam pr ubidas. antesda revoluçã, de outubro de 1917.Apezar disso, numerosos atletasreuniam-se nas águas-furtadas,nos sotãos de uma antiga torre,deshabitada, onde praticavam olevantamento de pesos! Di3sa de-voção, desse cilto fervoroso errr 3cado — e-a capital a penad is infratores! ~ adveio a maisformidivel legião desportiva comque possa contar um 1 nação!Sob os impulsos de uma orien-tação sensata e da ajuda inte-ligente dos Estados, larsrat zonasdo território soviético estão cru-zadas por esta lios, eânásios, pis-cinas, velodromos, etc.

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VENCIDO PELO¦

BOTAFOGO, AMENGO QUASI NADA MAISPODE ASP NO CAMPEONATO; SALVO UMA BOA COLOCAÇÃO

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A sexta rodada do returno do campeonato cariocade futebol, levada a cabo domingo, deu traços mais ní-tidos à fisionomia desse grande certame. Em dois jogosmediram-se os quatro primeiro colocados e isso diz qua-se tudo.

O Clube de Regatas Vasco da Gama, jogando emseu campo, logrou vencer um adversário clássico, rijoem todos os momentos, que é o América F. C. Destaforma, garantiram os cruzmaltinos a liderança e numaposição cada vez mais cômoda, pois no Botafogo F. R. xC. R. Flamengo verificou-se a quase surpresa da vitóriados alvi-negros, cortando a carreira dos tri-campeões,que pareciam os piores adversários, já que serão os últi-mos a lutar com os líderes.

Dos demais resultados da rodada, cabe assinalar queforam, até certo ponto, inesperados. A vitória do S. Cris-tóvâo em Caio Martins, o Bonsucesso derrotando o Ban-gu, e o Fluminense empatando com o Madureira.

Com tais resultados, é esta a colocação dos clubes:1.° lugar — C. R. Vasco da Gama — 3 pontos per-

didos (invicto).2.° lugar — Botafogo F. R. — 6 pontos perdidos.3.° lugar — C. R. Flamengo — 8 pontos perdidos.4.° lugar — América F. C. — 11 pontos perdidos5.° lugar — Fluminense F. C. — 13 pontos perdidos.6.° lugar — S. Cristóvão F. R. — 18 pontos perdidos.7.° lugar — Canto do Rio F. C. — 20 pontos per-

didos.8.° lugar — Bangu A. C. — 21 pontos perdidos.9.° lugar — Madureira A. C. — 24 pontos perdidos.

10.° lugar — Bonsucesso F. C. — 26 pontos perdidos.A seguir, os comentários dos jogos da 6.a rodada,

pelos observadores da Rádio Globo e por Alberto Mendes.

ISOLOU-SE O BOTAFOGO•s.

De Alberto MendesCampo do*C. R. Flamengo.Renda — CrS 112.137,00.Primeiro tempo — Botafogo, 1x0.Final — Botafogo, 2x0.Juiz — Oscar Pereira Gomes.QUADROS — Alinharam-se as esquadras com esta

constituição:C. R. Flamengo — Luiz; Newton e Norival; Biguá,

Bria e Jaime; Adilson, Zizinho, Pirilo, Peracio e Tião.Botafogo F. R. — Ari; Laranjeira e.Sarno; Ivan, Ne-

grinhão e Cid; Lula, Otávio, Heleno, Tim e Walter.IMPRESSÕES GERAIS — Talvez em todo o cam-

peonato não tenha o Botafogo logrado um triunfo tãoexpressivo quanto o de domingo, sobre o Flamengo. Jo-igando em campo adversário, contra um rival firmementedecidido à conquista de um campeonato pela quarta vezconsecutiva, o Botafogo, exceção feita dos 10 minutosiniciais, portou-se como vencedor, técnica e territorial-mente, em todo o tempo restante. Os flamengos, hoje,não puderam suprir, com a sua formidável fibra e capa-cidade combativa, as falhas de caráter técnico que esbu-racaram o conjunto. Lutaram muito, é verdade, por vê-zes apresentaram um futebol vistoso, mas, no balançofinal do cotejo, ficaram inferiormente colocados, enquan-to que o Botafogo chegava à vitória com mérito próprio.

O jogo revestia-se de características especiais. De-cidia-se o segundo lugar, jogando ambos todas as suaspretensões ao título que o C. R. Vasco da Gama está per-seguindo, de perto. A derrota dos flamengos significauma carreira cortada. E só não será considerada assimse os rubro-negros acreditarem num insucesso vascainonas três rodadas restantes do returno, numa das quais

ESPJfTE ILUSTRADO

medirão forças com- o líder, de modo a que a diferençade 3 pontos diminua, fazendo crescer suas probabilida-das. Mas, a acreditar nisso, é bom não esquecer que oBotafogo ainda está na frente, e necessário seria que tam-bém este perdesse pontos... Não há dúvida que é precisomuita coincidência... Enfim, como o futebol é capri-choso às vezes...

PANORAMA TÉCNICO — Os rubro-negros come-çaram para vencer, liquidando o adversário em poucosminutos. Ataques cerrados, jogo de primeira, a defesaalimentando abundantemente a vanguarda com rebati-das enérgicas. Defendeu-se o Botafogo, a muito custo,usando a segurança dos "despachos" de Laranjeira, amarcação cada vez melhor de Sarno e a mobilidade deNegrinhão. Os flamengos não montiveram o ímpeto, elogo as ações se equilibravam. Desde o primeiro mo-mento sentiu-se o perigo das investidas rubro-negraspela velocidade dos atacantes, vencendo, sempre, a vi-gilância com carreiras rapidíssimas. Mas, à medida queo jogo corria, os botafoguenses adaptavam-se às condi-ções do jogo, apertando a marcação cerrada, impedindoo estonteante jogo de primeira. E a vanguarda do Fia-mengo foi declinando, lentamente, porque, além de atuarmal Tião, ponta esquerda improvisado, Zizinho, o dí-namo do quadro, não rendia como rende, habitualmente,representando uma falta muito comprometedora para oconjunto. Consolidando a sua constituição, o Botafogopassou de atacado a atacante. Otávio não era um meiaauxiliar da defesa, mas Tim, muito móvel, estabeleciaapreciável entendimento, entre os avantes e os defenso-res, arquitetando boas investidas. Veio, porém, o revê-zamento de posições do ataque — mal praticado pelosflamengos — em benefício da campanha botafoguense.E' que essas trocas forçavam a retaguarda flamenga adeslocamentos constantes de jogadores que, num maudia, agravavam cada vez mais a integridade da retaguar-da. Por isso o Botafogo fez várias investidas surpreen-dentemente fáceis, e os seus tentos foram conseqüênciado aproveitamento daquelas falhas, nas quais Norival,como praça da defesa cerrada, andou azarado...

Esse foi o pnorama técnico, do começo ao fim, ga-nhando intensidade a favor dos botafoguenses. E estesmelhoraram, também porque passaram a evitar os cen-tros altos sobre a meta flamenga, onde Newton, Norivale Jaime predominavam, para preferirem o jogo rasteiro,mais eficiente e que, de fato, foi um elemento valiosona consecução da vitória.

ARBITRAGEM — Desta feita o sr. Oscar PereiraGomes andou mal. Sendo um dos bons, do quadro oficialde árbitros da F. M. F., tem pecado pela tolerância. Porcoincidência, nas várias vezes em que advertiu jogadorespor jogo violento, fê-lo de tal maneira que sugeriu par-cialidade. A impressão agravou-se quando marcou umafalta máxima de Ivan em Adilson — recurso extremodo médio para deter o extrema que lhe escapava — poisessa falta fora cometida a pelo menos 3 metros da área,embora o lance findasse dentro dela. Se Pirilo tivessemarcado o tento, talvez não pudéssemos dizer que o seuerro não influiu na contagem... Depois disto, se haviagente que achava o sr. Oscar Pereira Gomes contra o Bo-tafogo, agora, então... E é pena, porque, agindo assim,esse árbitro fará com que se perca um dos melhores...

PROGRESSÃO DA CONTAGEM — Botafogo, 1x0:Lula, aos 17'^, recebeu, na direita, de Otávio, que porsua vez recebera de Heleno, e desferiu um violento pe-lotaço não detido por Luiz. Botafogo, 2x0: aos 40' daetapa final, Heleno, infiltrando-se, após vencer Norival,deu a Otávio. Este atirou, cruzado, e Luiz "voou" paraproteger o arco. E quando se esperava que a pelota

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saísse, esta resvalou na trave vertical direita e ganhouo fundo das redes.

EMPATE NO FLUMINENSE x MADUREIRA!*

Observador — Hircano de Menezes.Campo — Madureira A. C.Renda — Cr$ 13.306,50.Tempo inicial — Empate lxl.Final — Empate 2x2.OS QUADROS:Fluminense — Alfredo; Afonsinho e Haroldo; Vlcen-

tini, Pascoal e Bigode; Pinhegas, Simões, Geraldino, Nan-dinho e Rodrigues.

Madureira — Veliz; Mario Brandão e Danilo; Este-ves, Spina e Castanheira; Lupercio, Waldemar, Bidon,Moacir e Jorginho.

MARCHA DA CONTAGEM — 1.° tento do Flumi-nense: Pinhegas, aos 30 segundos do 1.° tempo. Velizfaz uma defesa e a bola foge-lhe das mãos para oferecer-se a Pinhegas, que abre a contagem. l.° tento do Ma-dureira: Waldemar, aos 38'. Bidon invade a área e en-trega espetacularmente a Waldemar, que despacha be-líssimo pelotaço, empatando a partida. 2.° tento do Ma-dureira: Moacir, aos 9' do 2.° tempo. Bidon mais umavez vence a defesa contrária, cedendo a pelota clássica-mente a Moacir, para fuzilar contra as redes de Alfredo.2.° tento do Fluminense: Nandinho, 19'. Houve uma con-fusão em frente à meta, Alferdo procurou intervir nolance, deixando o arco desguarnecido, do que se apro-veitou Nandinho para empatar a pugna.

IMPRESSÕES GERAIS — Os comandados de GentilCardoso fugiram às perspectivas e, até mesmo, às suastradições ao defrontar-se na tarde de hoje com umadversário relativamente inferior, pois não tiveram umsó momento em condições superiores aos suburbanos.No tempo inicial o jogo teve um aspecto monótono, no-tando-se a falta de entendimento tanto entre os elemen-tos de um "team" quanto de outro. Neste período os dian-teiros do grêmio de Álvaro Chaves agiram negativa-mente, não aproveitam-se das falhas da defesa contra-ria. Ao retornar à cancha após o descanso regulamentaro tricolor suburbano, incentivado pela sua torcida, ati-rou-se ao ataque com grande disposição, conseguindoum belo tento e dando a impressão de que venceria apartida, porém o Fluminense, auxiliado pela chance numrápido contra-ataque, conseguiu um tento, roubandoassim uma vitória que seria justa.

ELEMENTOS DESTACADOS •— No Madureira des-tacaram-se Castanheira, apesar de contundido, Veliz eBidon. No Fluminense apenas Nandinho e Bigode po-demos salientar.

ARBITRAGEM — O sr. Antônio Menezes teve umasofrível atuação. Foi rigoroso ao expulsar Bidon do cam-po, e faltou com a justiça quando não marcou uma pena-lidade máxima contra o Fluminense quando Bigode in-vestiu de chapa contra Waldemar.

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O BONSUCESSO "PEGOU" O BANGU!

Campo — Bonsucesso.Observador — Max Gold.Renda — Cr$ 1.947,30.Tempo inicial — Empate 0x0.Final — Bonsucesso 2x0.OS QUADROS:Bangu — Alcebiades; Bilulu e Mineiro; Nadinho,

Brito e Antônio; Cardoso, Plácido, Moacir, Menezes eOrlando.

Bonsucesso — Braulio; Cadinhos e Laercio; Lilico,Oliveira e Duca; Nilo, Bucheli, Bolinha, Cambuí e Darcy.

MARCHA DA CONTAGEM — 1.° tento do Bonsu-cesso: Lilico, aos 26' da segunda fase, batendo um fouljunto à área, cobriu a barreira e a pelota aninhou-se nocanto esquerdo da meta defendida por Alcebiades. 2.°tento do Bonsucesso: Bolinha, aos 44'. Darcy bateu umcorner, a pelota caiu sobre a área e Bolinha emendou pa-ra dentro das redes.

IMPRESSÕES GERAIS — Bonsucesso e Bangu dis-putaram em Teixeira de Castro uma peleja sem qual-quer atrativo. O jogo praticado por rubro-anis e ban-guenses esteve abaixo da crítica. Pouco ardor comba-tivo e nenhuma técnica futebolística foram suas princi-pais características. E dentro deste padrão o Bonsucessoconseguiu, por duas vezes, levar vantagem no marcador,tentos estes que só foram marcados na segunda fase. Apartida foi tão fraca que não merece que estendamoseste comentário, bastando dizer que o futebol praticadoem Teixeira de Castro não compensou a importânciagasta em entradas pelo público.

ELEMENTOS DESTACADOS — Como disemos aci-ma, a partida foi muito fraca, e seria impossível destacarelementos, pois todos jogaram mal.

ARBITRAGEM — O sr. Aristides Figueira, árbitroda peleja, teve sua tarefa facilitada pela boa condutadisciplinar dos 22 jogadores. Mesmo assim não conse-

guiu uma boa arbitragem. Marcava as faltas com atraso,tendo deixado de marcar um penalty contra o Bangu,

quando Darcy foi derrubado dentro da área.

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DERROTADO O CANTO DO RIO!

De Geraldo CintraCampo -— Estádio Caio Martins.Renda — Cr$ 4.807,00.Primeiro tempo — São Cristóvão 2x1."Final — São Cristóvão 3x2.QUADROS:São Cristóvão — Louro; Mundinho e Florindo; In-

dio, Santamaria e Emanuel; Cidinho, Neca, Mical, Ger-son e Magalhães.

Canto do Rio — Odair; Expedito e Hernandez; Gual-ter, Edesio e Grande; Nelsinho, Rubinho, França, PedroNunes e Magalhães.

MARCHA DA CONTAGEM — Aos 11' França es-corou, de cabeça, um centro de Nelsinho e abriu a con-

ESPORTE ILUSTRADO

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tagem. 4' depois, Magalhães empatou. Aos 30* Micalmarcou o segundo tento dos alvos.

Na fase final, aos 25', Mical marcou o terceiro tentodo São Cristóvão, e aos 40' Hernandez, cobrando um pe-nalty de índio, marcou o segundo tento-do Canto do Rio.

IMPRESSÕES GERAIS — Canto do Rio e São Cris-tóvão realizaram, sábado à tarde, uma peleja fraca e de-sinteressante. Os dois quadros praticaram um futebolmedíocre, onde as falhas se sucediam de instante a ins-tante. E se não fossem as boas defesas praticadas por

•Louro e algumas intervenções espetaculares de índio,ó espetáculo teria fracassado inteiramente, pois, em ver-dade, o jogo foi monótono de princípio a fim. O triunfodos alvos foi, todavia, justo, pois, embora sem seremsuperiores aos niteroienses, empenharam-se com maisardor pela vitória, o que conseguiram graças às maioresfalhas da defesa do Canto do Rio, onde ate mesmo Odairesteve irreconhecível.-A primeira fase apresentou, ain-da, alguma coisa de interessante. Mas a fase derradeiranada apresentou de bom, e o futebol foi de péssima qua-lidade. Enfim, coisas do futebol, jogo tão pródigo emsurpresas... boas e más!...

ARBITRAGEM — O juiz foi o sr. Necir de Souza,que esteve à altura do prelio, isto é, bem fraquinho...

Netinho o craque mílio-nario!

Cont'nu-ção da p:g, 17

AS GRANDES EMOÇÕES

Netinho muchu de assunto.Passou a falar das suas grandesemoções.

A mai^r sensação que ja sen-t:u no futebol f^i no jogo que oUberaba realizou por ocasião doseu aniversário, centra o SãoPaulo

' Futebol Cl**.be, o cam-

peão paulista de 1945.Nesta ocasião o tricolor ban-

deirante, com o quadro completoobteve a vitória pelo p'acar de5x3. O Uberaba foi o quadro na-cional que mais tentos conseguiucontra o São Paulo, em 1945,numa única partida, e Nèttnhoo único jogador que marcou 2tentas contra o tricolor, numamesma, peleja. Vazando duasvezes as redes de Gijo. com d^ísgôls espetaculares, por um chsquais foi até cumprimentado peloarbitro imediatamente, Netinhosentiu a maior emoção da suacarreira!

Outra grande emoção foi numjogo que fez por um selecionadouberabense em Goiânia. Osrapazes de Uberaba vencerampor 4x0, tenr!o Netinho marcadoos 4 pontosl • ¦ *

Os MAIORES CRAQUES

Domingos -1— invariável classi-fícaçã'--! —, foi o maior craqueque Netinho viu jogar. Exalta'

Da Guia c^ino uma maravilhaincomp-rravel. Depus vem Ro-meu. Como o 2.° craque e oatacante máximo. Um arouitetoque não terá "segunda edição".

Netinho quer prossegui naclassificação, mas encontra difi-culdades. "O terceiro craque...o terceiro craque... Bem. Otítulo fica entre Jair e Tim".

Um craque díferente

Netinho è, positivamente, umcraque diferente de todos osoutros do futebol mineira.

Da última vez que o UScrabaaqui esteve, Netinho veio doTriângulo o~*mo chefe da em-baixada. E. durante enorme parteda escadia, Netinho aqui estevecomo chefe da embaixada e co-mandante da ofensiva.

O Atallba Guarita Neto esseé o seu nome —, nSo atingiuainda um grau de maior perfeí-ção técnica e uma posição maisevidente no cartaz, por nã-> sededicar ao futebol. A condiçãode amador, as ocupações parti-cuKres, nã> da-) op «rtunichdea Netinho de aparecer mais.Acresce a tudo ísto o azar docomandante. De certa .feita, es-teve 3 meses afastado das can-chás para tratamento!

Agora, — segundo Netinho —as coisas vão mudar. Vai se de-dicar de corpo e alma ao es-porte que abraçou com tant^entusiasmo. E se isto acontecerealmente, veremos resplande-cer novamente a estrela de Netinho no - firmamento esportivode Minas...

Propriedade da COMPANHIAEDITORA AMERICANA. Diro-tor: Oratuüano Brito. Bnderft-ço: Rua Visconde de Maran-guape, 18 — Rio de Janeiro —Brasil. Tolefpaes — .Dirooôo:22-2822; Redação: 22-4447; Ad-mtoJatração: 22-2550. Endereço telegràfloe "Revista". N_sn_roavulso. Cr« 1,00. Número atrasado. Crf 1.20. Assinatuaraai — Portesimples para o Brasil e as três Américas: Ano. Cr? tó^Dp. Sam^ire,CrS 22,00. Sob registro: Ano, Crf «3.00. Semestre. Crf 38,00. BstrMWSeíro: Ano, Crf 133,00. Semestre, Crf 67,06.45ucurse]lesa _SaPaulo:Rua D; José de Barros, 323. Telefone. 4-7866. Agentes «nJMMMcapitais e priacipais cidades do Brasil. Representem tes: ESTADOSUNIDOS DA AMERICA DO NORTE. S. Knopp & Ctó Ttn^ Buü-d£g, New York City. ÁFRICA ORIENTAL FO^OUESA^ D.Spanos. Caixa Postal 434, Lourenço Marques; URUGUAI. Mora**torl & Cia. Constituyente, 1746. Montevidéu; Sucursal na ARGMÍ-

' TIN4r ¦Tntesr-Prensa*', Florida. 229, Buenos Aires.Toda correspoadé-cia deve eer e_viada ao diretor.

VITÓRIA DO VASCO DA GAMA!

De Campos VelhosCampo do C. R. Vasco da Gama.Renda-Cr$ 136.916,00.Primeiro tempo — 0x0..Final — Vasco, 2x0.Árbitro — Alzilar Costa.

QUADROS:Vasco — Rodrigues; Augusto e Rafagnelli; Bera,

Ely e Argemiro; Ademir, Lelé, Izaias, Jair e Chico.América — Vicente; Paulo e Grita; Oscar, Danilo e

Amaro; China, Maneco, César, Lima e Jorginho.

IMPRESSÕES GERAIS — Foi uma luta bonita,leal, difícil para o Vasco, que só conseguiu a primeiravantagem prática depois de sessenta minutos de luta,isto é, aos 15. minutos do tempo complementar.

A partida foi merecedora em absoluto do adjetivoequilibrada. Porque houve alternância de domínio, desuperioridade territorial e de iniciativa nas ações.

• Dentro desse equilíbrio geral, destacaram-se algunsconfrontos, muito acentuados pela marcação cerrada,como por exemplo: Amaro contra Ademir, dominando-ofreqüentemente; Ely e Augusto, dois homens grandes,contra Maneco e Jorginho, dois homens pequenos; Ra-fagnelli anulando César; Paulo em palpos de aranha paradeter a mobilidade incrível de Chico. ^ '

Esses aspectos localizados da luta, ao invés de des-truirem o panorama de conjunto, embelezaram-no, por-que não eram procurados e sim surgiam ocasionalmentedentro do decorrer natural da partida.

MARCHA DA CONTAGEM — 15 minutos da segun-da fase. Ademir foge de Amaro, serve dentro da área aJair, que entrega a Chico. Este marca o ponto de aber-tura com um forte chute rasteiro. Cinco minutos após.Berascochéa, em ação individaul, invade a área pela di-reita, se aprofunda bem e chuta tocando a trave supe-rior por baixo. Foi um goal bonito porque causado pelaimpetuosidade pessoal de um jogador. Volta assim Be-rascochéa a se colocar como o sexto forward do Vasco.

ARBITRAGEM — Boa arbitragem do sr. AlzilarCosta, com os pequenos erros naturais do "humanumesse •>

Por absoluta falta de espaço, deixámos de publicar,na edição anterior, a crônica do jogo Fluminense x Ban-gu, correspondente à quinta rodada do returno do cam-peonato carioca de futebol.

NOSSA CAPA é um instantâneo feliz de quando secumprimentavam os arqueiros do América F. C. — Vi-cente -r- e do C. R. Vasco da Gama — Rodrigues — quese empenharam em dura contenda, na sexta rodada docampeonato carioca, contenda essa vencida pelos cruz-maltinos.'-

PRÓXIMA RODADA

C. R. VASCO DA GAMA x FLUMINENSE F. C.S. CRISTÓVÃO F. R. x AMÉRICA F. C.BANGU A. C. x BOTAFOGO F. R.CANTO DO RIO F. C. x C. R. FLAMENGOBONSUCESSO F. C. x MADUREIRA A. C,

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ESFRIE UCS7RÀD3 14

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Conversa dfoi, de verdadz, impressionante

a vitória do Vasco, na quinta ro-dada do campeonato carioca deJulebol, sobre o Bonsucesso quelevara seus jogadores a uma con-contração em Paquelâ.. .

Vae dai, joi esse o grande as-unto da "conversa" de quarta-"eira da semana passada, como

jazem habitualmente os torcedoresnesse cartaz da edição noturna daResenha Esporl.vi Brasiteira daRádio Globo.

Aqui temos o etássico bate-papoquartaferino, como sempre umtrabalho de Levy Kleiman..; c. ?

Americano: Então você pen-savam que o América sem oGentil Cardoso ia passar mal.Pois sim. 0 time com o Gritano comando tem que apresentarplacard; ou melhor escores ber-rantes.

Vascaino: Se o time do Ame-r:ca não "gritasse" nas contagenstudo estaria errado.

Canto do Rio: Cala a boca,porque vai falar a Voz do clubeoprimido.. .

Americano: Time de Niteróique se .mete a besti com umclube carioca apanha.

Canto do Rio: Mas apanhardaquela maneira não 6 vanta-gem. nem aquí nem na...

Americano: . . .na China, comtoda cert^z.I Mas o China édo América, não sabia.

Canto do Rio: Não paxá aconversa pra oi tro lad-^ P.otao pr to no branco, and; í

Americano: Esqueça-se, por umminuto, da roleta. Va ser viciadono inferr»"»...

Canto do Rio: No inferno nao

{)cde st! E' exclusivo dos dia-

;os rubros. O que ha?Americano: Não ha nada. Vo-

cê r»tá p*;xando uma conversa,finda. Fale claro,.

Vascaino: Fale, claro e nãovenha cem "golp?s",

porque euo-mlvço todas as cartas. Va-mos espichar indo o qu^ sabe,porque sínão eu viro criminoso...

Americano: Não faça u.to o -mo nuer. Ien; e!. . . Coitado já está^m a cabeça tão inchada dadenota de d mirro, por 6 a 2.

Canto do Rio: Eu vou, repeiír.não f• i nenhuma vantagem oAmérica ter derrotado o Cantodo Rio daquela maneirai Nãovou apresentar "hipóteses".

A ncricanc: Meie lá, vam^saos fatos. Papo nem enche osouvidos, nem n esí< mapo.

Canto do Rio: Pro Américaabrir a o r.tagem o juiz marcouum pe na l* y injusto.

Americano: O juiz é sobera-no no campo. Se marcou, foipenal.y. Não se discute.

Canto do Rio: Scaindo g-vildo Améri-a, feito pelo zagueiroco Cario d» Pio.

Americano: Ele não {cia clui-t"<io cortra, se o América nãotivesse feit-o um ataque perigoso.Isto é choro, pr>rém com Járri-mas de crocodilo. Nao pg ,não.

Canto do Rio: Na minha mo-desta • píniã\ se fosse ípgado overdadeiro futebol o jogo na-oi ".ela altura estaria zero a zero.Dcp-is o Canto do Rio marcou

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2 f ais.América: E depois o América

marcou mais três g-als. Goals1 mp<>s no seu ceneeit o, Por-tanto 3 a 2, pro América, edepois. ..

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cefloresCanto do Rio: E depois o j"'izmar oi outro penal.y inj isto.

Seria 2 a 2.Americano: Mas que cama-

rada burro, nem parece q"e él)amba no joguinho dc dado.

Vascaino: Francamente seu ní-ter iense. Esta bastou pra mim.E olhem que este "gcj >" é pe-quenino, C"rto no tamanho ecurto nas idéias. Sempre curto.

Canto do Rio: C ;rto é você.Q' em anda com a barriga cheionão vê as misérias.

Vascaino: Quem vai fazer ml-scrins contigo, seu pequenino,sou eu. Olha que tú bem reta-lha do cabes direitinho dentrodesta maleta. Ah ah ah ah.Desmaia.

Madureira: Dá nele dá cmmim. Mania de perseguir ospequeninas. Vê lá se arranjasuma mala pra mim. Nem vintemalas, e cadê coragem p*ame serrar, eím seu vascaino.

Vascaino: Olhem aí outra ca-valg.-dira. Na o vês logo quefoi .tildo uma brincadeira.

Madureira: Pois olha cá. Vêse tenho cara de brinquedo.O B»tafogo quasi que...

Botajcgo: ...que apanha, nãoé? Quanta ingenuidade. Aquelej»go f>! um treino forçado, paraajustar as Unhas.

Madureira: Está chave é maisvelha que a questão dos juizes.O jogo foi igual.

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Botajogo: Acabou? Mas ex-lica porque razão não foi o\ «tafogo quem venceu o Ma-

dureira por 2 a 0. Inventauma história que eu possa en-guhr. ; ,^_

AíadureiraT^^mm foram quefizeram >$ g--«als do B>taf«»go,nã1 f>ram oS pracínhas Geninhoe Wtltir. Então quem derr»*.ouo Madureira, foi a Força Ex-pcdicínnária'.". -

Botajcgo: Fracóta. Mas o Bo-tafogo está lá em 2.° lugar, nopárao do camoeonato.

Flamengo: Mas não se esqueçade que o Flamengoestá ii no páreo. E está m->ispro Flamengo do que para o Bo-tafogo. Ora se está, nem sediscute.

Botajogo: Isto é o de menos,elimina-se o Flamengo do páreo.

Flamengo: Não confunda osjuizes com o Flamengo, porque orubro-negro na reta di arrancada1 a de 6 no São Cristóvão, e

«lgido que o Botafogo suou prad*.r no Mi dure ira de dois. Ar-tilharia é a do Flamengo. Oresto é ilusão.

São Cristóvão: A ilusão dasC'i a; materiais inebria as pai-xões humanas. O São Cristóvãofú iludido pela torcida do Fia-mengo. Aproveitaram-se da fra-que^a da alma.

Flamengo: Mas meu amigo, vimescore de 6 a 1. não tem expli-cações matei iais, nero morais.Não adianta invocar as leis danatureza, pra deter a marchado Flamengo.

São Cristóvão: Aproveitaram-seda natureza. O sol foi cúmplicedjs primeiros goals do Flamengo.

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0 BANHO DE PAQUETADe Levy Kleiman

Botafrgo: Foi igual, mas oB- '.. cg venceu, o Madureira por2 a 0. D- is pontinhos.

Madureira. Mas r\ > primeirotempo, a turma d > Botafogo pelou.Zero a zero. Cadê a linha. Mascá pra nós, quem venceu oMadureira não foi o Botafogo.Ah. não f»i.

Botajcgo. «Esta é bôa. TodosViram no placard: Botajcgo 2 xAladureira 0, menos o moleque25. Não vem com historia, se-não eu consiga a sua eliminaçãoda Conversa de Torcedores.

Aladureira. Olha direi.ii ho pramim, c vê se eu tenho cara depalhaço. 0 B'tafogo nao pondevencer o Vasco* no campo, vin-gou-se em cima do juiz. Pracima de mim.

! Botajcgo: Seu moleque 25,queira retirar estos expressõesparque elas não refletem a ver-dade. O caso fu o->mplotairventediferente. O juiz depois d> j'>qoandou metendo o pau n'-s di-ret- res d < B>taf»g>\ pel^s j rnals.

Aladureira: Mas quem foi quelascou a lenha primeiro* Sane-ca ram tudo quanto f i podreem cima do juiz, e ele bancou ohomem e iescondeu. Então apro-yeitaram a única brecha paraa vingança d> empate com oVa-.ov Moleque 25 é bamba.

Botajcgo: OI lia cá. Se todos osclubes fizessem o que faz oBíafp\ não haveria mais jui-zcs ladrões.

Aladureira: Estes ca ri -Ias éque e . ragam tudo. P rque cque não vão pr^ camp> p oapitar os j"g"s. F.les nunca se-riam juizes ladrões, mas juizessuper-ladrões.

E' um pecado utilisar as forçassuperiores para vencer um jogo.

Flamengo: Forças superiores?Sd? Mas não adianta. Foramseis a um. Continue.

São Cristóvão: Ora. Um torce-du* do Flamengo com um espe-Ihínho cegou várias vezes ogoleiro do São Cristóvão. Apro-veitou-se d> sol para que osatacantes do Flamengo pudessemmarcar de qualquer maneira de-vido a cegueira do goal-fcèèper.

Flamengo: Eu quero que meprove, indicando um g-*al pelomenos conquistado assim.

São Cristóvão: O segundo goalj< d> Flamengo, meu filho, foi ob-

tido, com a ajuda da naturesa.Newton despachou uma faltade fora da área, espelhlnho emcima do gdeiro, e g^al di Fia-mengo. Um pecado maior entãafoi a traição musical.

Flamengo: Traição musical? Ca-da vez entendo men^s a liqui-dação da vitória rubro-negra.

São Cristóvão: A música seles-tial traz os céus aos santos, e osjogad res do São Críst »vão li-ca ram emocí -nad > com a orques-tra da torcida do Flamengo.Pararam pra ouvir música, é oFlamengo assim venceu fácil.-Tra i ção musical.

Elamengo: Protesto. Traiçãomusical não. Animação musí-cal, isío sim, e no final a tor-ci'la rubro-negra ainda saudouo Fluminense, com um "Bate-

pé" "Bate-mão". o "Fla-Flu"

é Campeão.Vascaino: Pois sim. não adianta

a marmelada, porque o Vasconão dá este prazer.

Fluminense: hto é q*haverá. O Flumiisnsedírrotar o Flamengo derr

Está em plena campan'r*ab')itaçãí, e como o 'Cardoso, o título da 46,

o rlumm^nse.Bangú; Hum hum

do Alalô também jogahum hum Bxurçá. . .

Fluminense: O Flimínenstce o Bangu de 5 a 0, e Cado Mato também )^~& h

Bangú: Pois é. CabôolMato , também jo<?a futibhum joga de tabela h«Time melhó o do Ban"ú. hque o Fluminense. Numno páreo, portanto num adreclama contra os juiz, nenderrotas, pruque num vame mo ca m peão.

Bonsucesso: E o bm boncesso faz o mesmo.

Vascaino: Faz o mesmo o qApanhou uma sova de nozero. e ainda fala.

Flamengo: Quando o Flandeu de 10 a 1, no Bmsucele até parecia orador demicíos. Falou por todos osros. Quanto mais com um .a zero. Farol.

Vascaino: O Vasco feza zero. Q ter dizer que

{>assou mosca enquanto qnrlamengo deu de dez, mas

guliu um goal. O campeão,Vaso) da Gama.

Flamengo: . naturalmente.só o que faltava, o Fiam*dar confiança ao Vasoo d-vantar o campeonato. Ama lá de casa está firme pa,Tei 'a-Campeonato.

Vascaino: Conversa mole. íguem poderá interromper a ícha d > Expresso da VitórMas seu Leopoldino quer dlque o Bonsucesso faz me'mo que ;

Bonsuccsso: Fa fa faz odisse o Caboclo do Mato. Nreclama contra os juiz, ndas derrotas, porque não vai;me me mesmo campeão.

Vascaino: Não. Não. (vai ser campeão. Vai serTelra-Campeão. Tetra-campeãoultimo lugar. Então o Pimèdisse que não haveria mais cxtagens altas.

Bonsucesso: Não é e ele,o Pi pi pimenta, disse queB m bm bon bonsucesso rderrotava mais ninguém portagens altas.

Vascaino: E;ta é bôa.única vitória do Bonsucesso,s^bre o BUafogo por 1 aNum derrota mais ninguém pescore. Diga-me cá o* que € qo Bonsucesso foi fazer láPaquelâ.

Bonsuccsso: Concentrou os jgadores em Pa Pa Pa Paquepara que que os jogadores nestranhassem um banho no dmingo. Assim eles não -se con:tipavam.

Vascaino: Nao está má. "Ique é Canja. E' canja, E* carde galinha. Arranja outra cfesa pra jogar com a nossa linha.Vasco Vasco!!!

Flamengi: O Flamengo femais. Numa demonstração re;do seu valor futcbolistic, m-trou do quanto será capaz,arrazou o vencedor do Botaipor 10 a 1.

Vascaino: Francamente, ídoutor em "p-»~* -lína". Vfena turma da L íopolJina nãonenhuma vantagem, não é cataz, mas assim merno vai ao final da linha o Expresso (Vitoria, nom ritmo de abafa

Todos: Que ritmo /Vasciino: (Resf »'egando fei

locomotiva): Pa-que-tâ. .. Pa-qu*tá. .. Pa-que-lá.

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\0 foram poucos aconteci-men tos que tomaram o¦¦¦¦'.publico de assalto no ini-

ia presente temporada fute-tica carioca.ire todos, alguns no en-

Xo primaram, pelo cunhociai com que se revestiramtre estes está enquadrada a

amorfose por que passou aimistraçâo do setor técnicoFluminense F. C, tradi-

agremiação do desporto>ca e brasileiro.Fluminense é um clube que

pre d:stingue-se dos seus co-íós pelas suas diretr'zes e notnto ultimamente embora CDn-'ando a sua fidalga linha deuta, sem perder o senso co-

í das cousas, os dirigenteslores ,vão vinham corres-

tendo apesar da sua boata.de.

jssim, o tricolor, deixou esca-o Campeonato do ano pas-\ quando tudo indicava que

prova vel campeão.Dando inicio as atividades

prreníe efeméride, no entre-, a primeira providencia

los supremos mandatáriosii^res. tomriram a de entre-

á direção da seção de futebolinVentes de competência jámormente comprovada e essa.formação surtiu os desejados

os em.bora os frutos da mes-lâoxíiveítfseífi aparecido desde

o que para tanív fatoresirsos se contrapuseram.

A vice-presidência do clubeno tocante aoS interesses difutebol prof;ssi.,nal( f,j confiadaao Sr. Júlio de Almeiila, triolõrda velha guarda, elemento cujaatuação destacada muito con-tribuiu para os feitos dos quadrosco Fluminense, nos anos de1937, 1938 e 1941.

Júlio de Almeida desde queassumiu o encargo tem ultrapassa-do as mais otimistas das exoe-ctativas, trabalhando sem des-cansar um só instante, em prol dascores do seu club, tornando-seuma bandeira na defesa destasmesmas cores.

Como diretor da seção, snr-giu, apontado por unanimidade,Dilson Guedes, dedicado o>la-borador na gestão passada. Ele-mento novo e muito esforçadoDilson Guedes, começou os seustrabalhos, angariando para o gre-mio da Rua Álvaro Chaves, oconcurso de Geraldino, Haroldo,Carango e Nana ti, reforços dosmais consideráveis.

Igualmente constatado a pouca

O Fluminensee 1944 arrebanhouelementos de certo valor, comoGeraldino -— que acima vemos ¦—um autentico peregrino do julebot.Boas aquisições, porem, foram asde elementos jwens e fulurosos,como Haroldo — â direita — hojesem duvida alguma já um dosmelhores zagueiros esquerdos da

cidade.

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SO PER/IRAS SEMENTES FORAMLANÇADAS, OS FRUTOSVIRÃO DEPOIS... E OFLUMINENSE PODERÁ'ASPIRAR O TITULO DE

1946!Escreve JOB

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BRILHA A A. E. JACARESINHO^ Jogando em Jacaressinho nos dias 7 e 9 de Setembro, o Clube

Atlético Paranaense foi duas veses derrotado pelo valoroso conjuntocampeão do Norte do Paraná. No dia 7. estrelando sul» os melhoresauspícios, ii clube curitibano leve que amargar nina derrota pelo escorede 4 a 3, que em absoluto nao reflete o desenrolar da partida que foidurante 70 minutos favorável aos locais que alcançaram 4 tentos azero. Numa brilhante virada e em conseqüência cie um desentendi-mento na defeza da Associação Esportiva Jacaresinho, os curitibanosmarcaram 3 tentos, não conseguindo, todavia, alcançar a vitória. OAtlético ieve dois elementos contundidos no primeiro tempo. Zanetüe Batista, os quais realmente fizeram grande falta a > c njunto, sendocontudo sulisíituidos por Augusto e Bibe. dois excelentes reservas.

A segunda partida, jogada s >h grande espectativa, de vez que oAtlético iria para a lula para unia rehabilitação, serviu para confirmara melhor < rganisação d > esquadra, da A. K. Jacaresinho, pois inflingiuao seu adversário uma indiscutível derrota por õ a.O Vitória insofis-ma vel e sem alternativas, a na" > ser ante o preparo dos locais o quadroda Capitão nào pouite apresentai toda a sua pujança e caiu fragorosa-mente. de maneira quasi inacreditável.

Na primeira par! ida. Qrlandinho, centro avante de Jacaresinhofoi a melhor figura em campo, ao pass • que L tio. no segundo jogo, de-

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Campeão por mérito e por justiça' Sem dúvida alguma, o títulode campeã.» da Liga Blumenauense de Desportos, conquistado peloareputado'.'eleven'' d. Palmeiras Esporte Clube, foi justo e merecido,pois foi inegavelmente o melhor de todos os que concorreram a esseárduo certamen. K ratificando a sua classe nitidamente superior s »breos seus antagonistas, o time da jaqueta verde e bra no >. despedindo-sedo aludido campeonato, no ciia 11' de agosto, nã i teve dificuldadescm abater o seu maior rival, o Gremi > Esportivo Olímpia), pela es-petacular contagem de 4 tentos contra I, após uma luta em que sub-meteu o adversário a um "penoso" domínio, Vemos de pé da esquerdapara a direita: Viço, Babão. Teixeirinha, Erasmo e Saul, elementosesses que compõem a ofensiva, e o técnico José Pêra Na mesma < >r-

tendendo o arco do Atlético, jogou de tal fôrma que se poderá dizerter sido o causador de unia derrota muito mais alarmante. Defendeu27 bolas contra 7 de Itamar. havendo ainda 4 bolas chutadas contrao goal tb Atléuco que bateram na trave. Na segunda partida o quadroila A. E Jacaresinho, apresentou um jogo impecável, como ha muitonào víamos entre nós, nào havendo nomes ha destacar, pois todos jo-garam bem.

Nos dois jogos tanto o Atlético Paranaense como a A. E. Jacaré-sinho. apresentaram os mesmos quadros, assim constituídos:C a. paranaense Laio, Nilo e Zanetti, (Augusto). Panchito

Joaquim (Bibe) e Joaninc, Batista. (Washington), Tackson, Guará.An vier e Ciren >.

A. e. rACARESiNHO- Itamar, Bororó e Jausinho. Doro. Alegretee Saci. Elisio, Alirio (Pereira). Ürlandinho, Pintado e Renato.

Excelente atuação teve o juiz da Federação Paranaense de Ente-boi, Snr. Ataide Santos. Rigoroso sob todos os pontos de vista, foium dos fatores do >cidade.

Alcançou a cifra de Cr$ 16.000,00 a rendalizados.

so da temporada camp-ão paranaense nesta

ipurada nos jogos rea-

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Esporte Bancário de Mimoso. Jlediram-se, em Mimoso do Sul, as equi-pes de basquetebol da Associação Atlética do Banco do Brasil, entidadelocal, e dos Bancários de Campos, vizinha cidade do F. Rio que termi-nou com a vitória da primeira pela contagem de 20-16. Na gravura,d ¦ pé, aparecem cs jogadores da equipe vencida, de Campos: Pedrinho,Santa Fé, Hugo. Jorge, Orlando, Rujy e PmaplOnà, em companhia daRainha do Independente AH. Club, cuja quadra se inaugurou, e da ma-dnnha da equipe local, e de joelhos, os vencedores, da vigência do Bancodo Brasil S. A , desta cidade, Silveira, Anloninho. Nazário, Jayme,

Newton e Andrade.

dem, de joelhos, os integrantes da retaguarda: Piau, Jucá, Bergo,Schram, Emílio e Doquinha

19ESPORTE ILUSTRADO

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Page 16: 19 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1945_00395.pdf · seus, Netinho permanece sendo hoje o mcymo amador de on-tem, quando sem fama e sem ida tle, aos 15 anos, integrou

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