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* Graduada em Administrao pela Faculdade Estadual de Cincias e Letras de Campo Mouro (FECILCAM). Acadmica do Curso de Psicologia da Faculdade Unicampo. **Docente em Psicologia na Unifamma e na Unicampo e psicloga da Associao de Apoio ao Fissurado Lbio-palatal de Maring - PR (AFIM). Especialista em Psicologia Hospitalar pelo Instituto do Corao (InCor) do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo (HC-FMUSP). Graduanda pela Universidade Estadual de Maring (UEM).
DOENA DE ALZHEIMER: Um impacto na vida do idoso e de seus familiares.
Marilza Fernandes de Almeida* Valquiria Lazarin**
JUSTIFICATIVA
Como o aumento na expectativa de vida ocorrido, no decorrer dos ltimos
anos, torna-se necessrio um conhecimento mais aprofundado sobre as doenas
neuro-degenerativas. A Doena de Alzheimer (DA) considerada uma demncia
que est em emergncia em se tratando da sade do idoso. O mal de Alzheimer
uma enfermidade que atinge adultos com mais idade, causando demncia bem
como perda de memria progressiva (KENSINGER; CORKIN, 2003 apud
STERNBERG, 2012).
Demncia uma sndrome clnica caracterizada pelo declnio progressivo em
mltiplos domnios cognitivos, comprometendo o funcionamento social e ocupacional
do indivduo (KNOPMAN et al, 2001 apud FUENTES et al, 2008). J Sternberg
(2012), define demncia como perda da funo intelectual suficientemente severa
para afetar a vida diria de uma pessoa.
De acordo com Spada (2007), a manifestao da DA se d atravs da perda
progressiva da funo cognitiva, que primeiramente causa o comprometimento da
funo intelectual, com alteraes de humor e comportamento, posteriormente
desorientao, perda da memria, imobilidade e morte do paciente. As
caractersticas bsicas da DA foram descritas, no incio deste sculo, por Alois
Alzheimer em 1907 (ALMEIDA, 1997).
Na DA, h perda gradual da memria recente, seguida, nas fases mais
avanadas, de uma completa deteriorao de todas as funes psquicas com
amnsia total (MACHADO, 2006).
Pessoas bem instrudas, que praticam atividade fsica, uma boa leitura, que
desempenham atividades que exercitem o crebro, tm menos chances de
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desenvolver placas e emaranhados em seu crebro na sua velhice, diminuindo
assim, a chance de ter o Alzheimer quando idoso.
A famlia tem uma importncia fundamental para o indivduo, considerando
ainda que a estrutura familiar vai se alterando de acordo com o envelhecimento, os
papis se modificam e a relao de dependncia torna-se diferente (ZIMERMAN,
2000 apud SPADA, 2007).
A relao de dependncia entre a famlia vai se alternando, antes os pais
cuidavam dos filhos, mas com a chegada da velhice, em grande parte dos casos os
filhos passam a cuidar dos pais, os quais passam a precisar de cuidados especiais,
principalmente quando h um quadro de adoecimento. Os portadores da DA se
tornam dependentes, tornando-se, com a progresso da doena, incapacitados
funcionalmente (SPADA, 2007).
importante ressaltar que grande parte dos idosos portadores da DA so
cuidados em casa, com ajuda de cuidadores, sejam eles familiares ou pessoas
contratadas para desempenhar este papel. Os cuidados se tornam essenciais, pois
com a progresso da DA, os mesmos perdem a capacidade de exprimir suas
vontades e necessidades, tendo ento o cuidador que interpretar fatos e sinais para
compreenso das mesmas. Desta forma, a famlia desenvolve papel fundamental
para o equilbrio, a segurana e estmulo do paciente, garantindo a manuteno da
auto estima e qualidade de vida do idoso (SPADA, 2007).
Diante do acima exposto, a realizao deste projeto trar esclarecimentos
mais detalhados sobre a doena de Alzheimer, contribuindo para que tanto os
familiares, quanto os cuidadores de idosos com DA saibam como agir, qual o seu
papel na construo da histria de vida, com manuteno da autonomia e
autoestima deste idoso. Justifica-se a execuo deste projeto por ele auxiliar tanto a
famlia, o cuidador e equipe a compreender o que a doena, as possveis causas,
como diagnosticar e tratar o Alzheimer, bem como analisar qual a importncia da
famlia na vida de uma pessoa idosa.
OBJETIVO GERAL
Compreender qual o impacto da doena de Alzheimer na vida de quem sofre
desse mal assim como em sua famlia.
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OBJETIVOS ESPECFICOS
Identificar as possveis causas do Alzheimer.
Compreender o diagnstico e tratamento da doena.
Identificar qual o papel da famlia no processo de adoecimento.
Identificar como as pessoas devem agir, diante das necessidades do idoso
com Alzheimer.
METODOLOGIA
Esta uma investigao qualitativa de cunho bibliogrfico, que tem carter
exploratrio, ou seja, busca materiais que oferecero a chance de nos familiarizar
com o tema a ser discutido. De forma que, tal proximidade trar a elucidao de
questes que proporcionaro a elaborao de hipteses e, de outras futuras
averiguaes.
O levantamento bibliogrfico contar com fontes primrias e secundrias e
ser realizado em bibliotecas e atravs da internet. Para a seleo do material da
pesquisa, sero usados, artigos e livros cientficos de psicologia, antropologia,
sociologia, medicina e enfermagem.
BIBLIOGRAFIA BSICA
ALMEIDA, O. P. Biologia molecular na doena de Alzheimer: uma luz no fim do tnel. So Paulo, v.43, n.1, Jan./Mar. 1997. Disponvel em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301997000100017> Acesso em 20 mai. 2014. VILA, R. Resultados da reabilitao neuropsicolgica em paciente com doena de Alzheimer leve. So Paulo, v.30, n.4, p. 139-146, Ago. 2003. Disponvel em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-60832003000400004&script=sci_arttext> Acesso em 20 mai. 2014. AZEVEDO, P. G., et al. Linguagem e memria na doena de Alzheimer em fase moderada. So Paulo, p. 17, Ago./Out. 2009. Disponvel em: < http://www.scielo.br/pdf/rcefac/2010nahead/133-08.pdf> Acesso em 20 mai. 2014.
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BORGES-OSRIO, M. R; ROBINSON, W. M. Gentica Humana. 2. ed. Porto Alegre, Artmed, 2001. BRASIL. Cuidar Melhor e Evitar a Violncia - Manual do Cuidador da Pessoa Idosa. Tomiko Born (organizadora) Braslia: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Subsecretaria de Promoo e Defesa dos Direitos Humanos, 2008a. Disponvel em: Acesso em 29 abr. 2014. BRASIL. Guia Prtico do cuidador. Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Secretaria de Gesto do Trabalho e da Educao na Sade. Braslia: Ministrio da Sade, 2008b. Disponvel em: . Acesso em 29 abr. 2014. CARAMELLI, P.; BARBOSA, M. T. Como diagnosticar as quatro causas mais frequentes de demncia? So Paulo, v. 24, Supl I, p. 7-10, 2002. Disponvel em: . Acesso em 29 abr. 2014.. FUENTES, D., et al. Neuropsicologia: teoria e prtica. Porto Alegre: Artmed, 2008. GAZZANIGA, M. S.; IVRY, R. B.; MANGUN, G. R. Neurocincia cognitiva: a biologia da mente. Traduo de Anglica Rosat Consiglio, et al. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2.ed. So Paulo: Editora Atheneu, 2006. PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. Traduo de Daniel Bueno. Porto Alegre: Artmed, 2006. SPADA, S. Alzheimer: o impacto da doena nas relaes familiares. Assis Chateubriand: Instituto Makro de Ps-Graduao, Treinamento e Consultoria, e CESCAGE Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais, 2007. STERNBERG, R. J. Psicologia cognitiva. Traduo de Anna Maria Luche; Roberto Galman. So Paulo: Cengage Learning, 2012. YUDOFSKY, S. C.; HALES, R. E. Neuropsiquiatria e neurocincias: na prtica clnica. Traduo Claudia Dornelles, et. al. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
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CRONOGRAMA
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Leituras X x x x x x
Fichamentos X x x x x x
Montagem e entrega do
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cientfico
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Reviso do texto x
Semana de Psicologia x