1ª PARTE: QUESTÕES OBJETIVAS - etapa.com.br · A palavra cousa é uma variante da palavra coisa,...

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1ª PARTE: QUESTÕES OBJETIVAS INSTRUÇÃO: o texto seguinte refere-se às questões de números 01 a 05. A Unidade Ortográfica Velhíssima questão a da unidade orto- gráfica do português usado no Brasil e em Portugal. Que a prosódia seja diferente, é na- tural. Num país imenso como o nosso, há di- versas formas de pronunciar as palavras, e o próprio vocabulário admite expressões regio- nais – o mesmo acontecendo com todas as lín- guas do mundo. O diabo é a grafia, sobre a qual os portu- gueses não abrem mão de escrever “director”, por exemplo. Não é o mesmo caso de “facto” e “fato”, que têm significações diferentes e, com boa vontade, podemos compreender a insis- tência dos portugueses em se referir à roupa e ao acontecimento. Arnaldo Niskier, quando presidente da Academia Brasileira de Letras, conseguiu acordo com a Academia de Ciências de Lis- boa, assinaram-se tratados com a aprovação dos governos do Brasil e de Portugal. O acor- do previa o consenso de todos os países lusó- fonos. Na época, somente os dois principais interessados estavam em condições de obter um projeto comum – mais tarde, Cabo Verde também toparia. Numa das últimas sessões da ABL, Sér- gio Paulo Rouanet, Alberto da Costa e Silva e Evanildo Bechara trouxeram o problema ao plenário – um dos temas recorrentes da insti- tuição é a feitura definitiva do vocabulário a ser adotado por todos os países de expressão portuguesa. (...) Cristão-novo nesta questão, acredito que não será para os meus dias a solução para a nossa unidade ortográfica. (Carlos Heitor Cony. Folha de S. Paulo, 10.08.2004.) Segundo o texto, pode-se concluir que a) a grafia e a prosódia são fatores que impos- sibilitam a unificação ortográfica. b) a ABL estuda um vocabulário ortográfico comum aos países lusófonos. c) a discussão sobre a unificação ortográfica tem origem recente. d) a unificação ortográfica entre Portugal e Brasil é uma questão de honra. e) tratados ortográficos já foram assinados por todos os países de expressão portuguesa. alternativa B Segundo o texto, a Academia Brasileira de Letras estuda "a feitura definitiva do vocabulário a ser adotado por todos os países de expressão portu- guesa". A palavra recorrente, no penúltimo parágrafo do texto, tem o sentido de a) requerer b) socorrer c) desentender-se d) retornar e) vencer alternativa D recorrentes : freqüentemente retomados, que tor- nam a aparecer, retornam. Assinale a frase que apresenta a mesma construção sintática de: assinaram-se trata- dos com a aprovação dos governos do Brasil e de Portugal. a) Na Declaração do Milênio, divulgaram-se metas de preservação dos recursos hídricos. b) O lance foi acidental: chocaram-se dois jo- gadores numa disputa normal de bola. c) Os agentes russos conseguiram infiltrar-se no coração político da Alemanha Ocidental. d) Alguns chefes da Gestapo arrepende- ram-se de seus crimes, depois da derrota na- zista. e) Na feira do Masp, aos domingos, vendia-se muito até 1998. Questão 1 Questão 2 Questão 3

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1ª PARTE: QUESTÕES OBJETIVAS

INSTRUÇÃO: o texto seguinte refere-se àsquestões de números 01 a 05.

A Unidade OrtográficaVelhíssima questão a da unidade orto-

gráfica do português usado no Brasil e emPortugal. Que a prosódia seja diferente, é na-tural. Num país imenso como o nosso, há di-versas formas de pronunciar as palavras, e opróprio vocabulário admite expressões regio-nais – o mesmo acontecendo com todas as lín-guas do mundo.

O diabo é a grafia, sobre a qual os portu-gueses não abrem mão de escrever “director”,por exemplo. Não é o mesmo caso de “facto” e“fato”, que têm significações diferentes e, comboa vontade, podemos compreender a insis-tência dos portugueses em se referir à roupae ao acontecimento.

Arnaldo Niskier, quando presidente daAcademia Brasileira de Letras, conseguiuacordo com a Academia de Ciências de Lis-boa, assinaram-se tratados com a aprovaçãodos governos do Brasil e de Portugal. O acor-do previa o consenso de todos os países lusó-fonos. Na época, somente os dois principaisinteressados estavam em condições de obterum projeto comum – mais tarde, Cabo Verdetambém toparia.

Numa das últimas sessões da ABL, Sér-gio Paulo Rouanet, Alberto da Costa e Silva eEvanildo Bechara trouxeram o problema aoplenário – um dos temas recorrentes da insti-tuição é a feitura definitiva do vocabulário aser adotado por todos os países de expressãoportuguesa. (...)

Cristão-novo nesta questão, acredito quenão será para os meus dias a solução para anossa unidade ortográfica.

(Carlos Heitor Cony. Folha de S. Paulo,10.08.2004.)

Segundo o texto, pode-se concluir quea) a grafia e a prosódia são fatores que impos-sibilitam a unificação ortográfica.

b) a ABL estuda um vocabulário ortográficocomum aos países lusófonos.c) a discussão sobre a unificação ortográficatem origem recente.d) a unificação ortográfica entre Portugal eBrasil é uma questão de honra.e) tratados ortográficos já foram assinadospor todos os países de expressão portuguesa.

alternativa B

Segundo o texto, a Academia Brasileira de Letrasestuda "a feitura definitiva do vocabulário a seradotado por todos os países de expressão portu-guesa".

A palavra recorrente, no penúltimo parágrafodo texto, tem o sentido dea) requererb) socorrerc) desentender-sed) retornare) vencer

alternativa D

recorrentes: freqüentemente retomados, que tor-nam a aparecer, retornam.

Assinale a frase que apresenta a mesmaconstrução sintática de: assinaram-se trata-dos com a aprovação dos governos do Brasil ede Portugal.a) Na Declaração do Milênio, divulgaram-semetas de preservação dos recursos hídricos.b) O lance foi acidental: chocaram-se dois jo-gadores numa disputa normal de bola.c) Os agentes russos conseguiram infiltrar-seno coração político da Alemanha Ocidental.d) Alguns chefes da Gestapo arrepende-ram-se de seus crimes, depois da derrota na-zista.e) Na feira do Masp, aos domingos, vendia-semuito até 1998.

Questão 1

Questão 2

Questão 3

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alternativa A

Trata-se de uma construção na voz passiva sinté-tica, construída com o auxílio da partícula apassi-vadora se. Nesses casos, o verbo concorda como núcleo do sujeito, ambos no plural: no enuncia-do, tratados; na alternativa, metas.

Sobre as palavras director, facto e fato,pode-se dizer que:a) director poderia ser escrito de modo dife-rente e as outras duas têm o mesmo sentido.b) director deve permanecer com c, diferente-mente de facto, que poderia perder essa letra.c) facto e fato significam coisas diferentes edirector poderia ser escrito sem c.d) as três palavras apresentam diferenças deprosódia e não de grafia.e) apenas director e fato constam no vocabu-lário ortográfico brasileiro.

alternativa C

No segundo parágrafo, o texto afirma que osportugueses não abrem mão de escrever direc-tor, que tem o mesmo significado de diretor.Compreende-se, porém, a resistência deles emescrever facto e fato, já que o primeiro se refere aroupa e o segundo, a acontecimento. Como têmsignificados diferentes, a grafia idêntica poderiaocasionar dificuldades de compreensão.

Assinale a alternativa que, no texto, apresen-ta a palavra ou expressão em itálico em usofigurado:a) Não é o mesmo caso de “facto” e “fato”, quetêm significações diferentes ( ... )b) ( ... ) com boa vontade, podemos compreen-der a insistência dos portugueses ( ... )c) ( ... ) um dos temas recorrentes da institui-ção é a feitura definitiva do vocabulário ( ... )d) Cristão-novo nesta questão ( ... )e) Num país imenso como o nosso ( ... )

alternativa D

Cristão-novo tem o sentido conotativo de pessoaque se iniciou recentemente no assunto e não osentido denotativo de judeu convertido ao cristia-nismo.

INSTRUÇÃO: o texto seguinte refere-se àsquestões de números 06 a 10.

Em casa, brincava de missa, – um tantoàs escondidas, porque minha mãe dizia quemissa não era cousa de brincadeira. Arranjá-vamos um altar, Capitu e eu. Ela servia desacristão, e alterávamos o ritual, no sentidode dividirmos a hóstia entre nós; a hóstia erasempre um doce. No tempo em que brincáva-mos assim, era muito comum ouvir à minhavizinha: “Hoje há missa?” Eu já sabia o queisto queria dizer, respondia afirmativamente,e ia pedir hóstia por outro nome. Voltava comela, arranjávamos o altar, engrolávamos o la-tim e precipitávamos as cerimônias. Dominusnon sum dignus ...∗ Isto, que eu devia dizertrês vezes, penso que só dizia uma, tal era agulodice do padre e do sacristão. Não bebía-mos vinho nem água; não tínhamos o primei-ro, e a segunda viria tirar-nos o gosto do sa-crifício.

(Machado de Assis, Dom Casmurro,Obra completa.)

∗Trecho da fala do sacerdote, no momento dacomunhão, que era proferida em latim, antes doConcílio Vaticano II. A fala inteira, que deve serrepetida três vezes, é: Dominus non sum dignus utintres sub tectum meum, sed tantum dic verbum esanabitur anima mea, cuja tradução é: Senhor, nãosou digno de que entreis em minha morada, masdizei uma só palavra e minha alma será salva.

Sobre Machado de Assis, pode dizer-se quea) pertenceu, inicialmente, ao primeiro mo-mento do simbolismo brasileiro.b) seu humor, de origem inglesa, é, também,uma expressão de ceticismo e pessimismo.c) seus primeiros romances foram: Ressurrei-ção e Memorial de Aires.d) foi, durante seus 50 anos de carreira lite-rária, um crítico ferrenho da tradição clássi-ca.e) em sua última fase, aderiu aos ideais ro-mânticos do século XIX.

português 2

Questão 4

Questão 5

Questão 6

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alternativa B

O humor machadiano, cujas raízes encontram-seem escritores ingleses como Swift e Sterne, porexemplo, caracteriza-se pela forma sutil de ironi-zar o comportamento humano em geral e particu-larmente dos homens de seu tempo, revelando in-tenso ceticismo, que beira as raias do niilismo.

Sobre esse trecho de Dom Casmurro, pode-sedizer quea) apresenta diálogos indiretos entre as per-sonagens.b) revela a intromissão de vizinhos na vidadas crianças.c) o ambiente da ação é uma igreja católica.d) quatro pessoas brincavam de missa: Capi-tu, o narrador, um sacristão e um padre.e) é um exemplo do uso criativo e não mera-mente ornamental da metáfora.

alternativa E

"A hóstia era sempre um doce" é uma metáforaem que o narrador, criativamente, utiliza o ele-mento sagrado para deliciar-se na brincadeiracom Capitu, bem marcada na última expressão (aágua) "viria tirar-nos o gosto do sacrifício".

A palavra cousa é uma variante da palavracoisa, assim como loura de loira. Assinale aalternativa em que as duas palavras são,também, variantes uma da outra.a) discrição e descrição.b) vultoso e vultuoso.c) catorze e quatorze.d) dispensa e despensa.e) discriminar e descriminar.

alternativa C

As outras alternativas não trazem variantes, maspalavras com sentidos diferentes:• discrição (discreto) / descrição (descrever);• vultoso (volumoso) / vultuoso (deformado);• dispensa (licença) / despensa (armário);• discriminar (separar) / descriminar (inocentar).

Pedir hóstia por outro nome quer dizer:a) tentar ganhar um beijo.b) pedir em nome de Capitu.c) mentir sobre a missa.d) solicitá-la à vizinha.e) pedir um doce.

alternativa E

"Pedir hóstia por outro nome" é pedir um doce,que representava o elemento sagrado da missana brincadeira das crianças.

Assinale a alternativa que contém palavrasque, no texto de Machado, retomam termosde uma frase anterior, promovendo a coesãodo texto.a) primeiro, segunda.b) casa, ritual.c) precipitávamos, cerimônias.d) doce, gulodice.e) dividirmos, alterávamos.

alternativa A

• primeiro: remete a vinho.• segunda: remete à água.Relendo a frase: não tínhamos vinho, e a água vi-ria tirar-nos o gosto do sacrifício.

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Questão 7

Questão 8

Questão 9

Questão 10

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As questões de números 11 a 16 referem-seao texto abaixo.

In 1960s America there was a “whiteflight” to the suburbs, which provoked adeterioration of city centers. In the ‘70s and‘80s the death of heavy industry emptiedonce proud cities like Manchester andGlasgow. Social and economic change hasbeen wreaking chaos with cities for a longtime, but each instance was usually thoughtof as an isolated event – or at least a regionaldisease. That’s no longer true. As birthratesin more and more countries decline,shrinking-city syndrome is becoming aworldwide crisis.

Aging countries are getting hit the worst.In Russia a combination of very lowbirthrates, decreased life expectancy and thecollapse of the communist era is affecting thecountry badly. Seven major Russian citieswere shrinking in 1990; by 2000 the numberhad soared to 93. In Japan, hundreds ofsmall and midsize cities are thinning out.Even in China, the low birthrate means thatcoastal megacities like Shanghai are growingat the expense of dozens of less successfulmetropolises. Today, while hundreds ofmillions of Asians and Africans are juststarting to move to cities, one quarter of theworld’s centers are declining in population –twice the number a decade ago.

Wouldn’t less-crowded cities be a goodthing? Definitely not, according to “ShrinkingCities”, a new exhibit in Berlin thatcompares city shrinkage across the world. Inplaces like Detroit and Liverpool, shutteredstores and abandoned houses have led toincreased violence. A 50 percent drop in thebirthrate has killed entire sectors of theeconomy in cities that used to be located inEast Germany.

(Adaptado de Newsweek, September 27, 2004.)

Na década de 1960,a) as cidades americanas encolheram porque osbrancos deixaram de viver em seus subúrbios.

b) houve um acentuado crescimento da popula-ção nas cidades americanas, o que provocou adeterioração de seus centros.c) a população branca passou a procurar os su-búrbios das cidades americanas para ali residir.d) os subúrbios de cidades americanas come-çaram a se deteriorar devido à procura da po-pulação branca por essas áreas.e) os centros e os subúrbios das cidades ame-ricanas começaram a se deteriorar.

alternativa C

Veja a tradução do trecho "In 1960s Americathere was a ‘white flight’...":"Na América dos anos 60 houve uma ‘fuga bran-ca’ para os subúrbios, o que provocou uma dete-rioração dos centros das cidades."

Nas décadas de 1970 e 1980,a) duas cidades britânicas pagaram com o es-vaziamento urbano pela perda de suas indús-trias de base.b) orgulhosas cidades da Grã-Bretanha viramsua população aumentar devido à instalaçãode indústrias pesadas.c) a instalação de indústrias pesadas em cida-des da Grã-Bretanha provocou um esvazia-mento da população.d) Manchester e Glasgow exibiam, com orgu-lho, uma taxa de crescimento diretamente li-gado a um surto da indústria de base.e) duas cidades britânicas orgulhavam-se porter conseguido se livrar de suas indústrias debase.

alternativa A

Veja a tradução do trecho "In the ‘70s and ‘80sthe death...":"Nos anos 70 e 80 a morte das indústrias de baseesvaziou cidades outrora orgulhosas comoManchester e Glasgow."

Segundo o texto,a) hoje não mais se acredita que as mudançaseconômicas e sociais sejam responsáveis pelocaos urbano.

Questão 11

Questão 12

Questão 13

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b) os problemas urbanos provocados por mu-danças na economia e na sociedade eram vis-tos como um fenômeno mundial.c) o isolamento regional levava as cidades aconhecerem o caos provocado por mudançaseconômicas e sociais.d) hoje não é mais tido como verdadeiro que ocaos social de origem econômica e social cons-titua algo isolado.e) o caos urbano ainda é tido como uma doen-ça regional que, em cada caso, provoca umisolamento econômico e social.

alternativa D

Veja a tradução do trecho "Social and economicchange has been wreaking chaos..."

"Mudanças sociais e econômicas vêm causandoo caos às cidades há muito tempo, mas pensa-va-se que cada caso era um exemplo isolado – oupelo menos um problema regional. Isso não émais verdadeiro. À medida que as taxas de natali-dade diminuem em um número cada vez maior depaíses, a síndrome de ‘encolhimento das cidades’vem se tornando uma crise mundial."

A Rússiaa) é tida como um país em rejuvenescimento,fato provocado, entre outras coisas, pela que-da do comunismo.b) está conhecendo um envelhecimento popu-lacional graças, entre outros fatores, ao co-lapso por que passa a indústria comunista.c) combina diferentes fatores para evitar quecaia a taxa de expectativa de vida de sua po-pulação.d) conheceu, em sua era comunista, taxas denatalidade muito baixas, o que só agora estásendo contornado.e) é um país idoso, em que, entre outras coi-sas, se combina uma taxa de natalidade bai-xa e uma diminuição da expectativa de vida.

alternativa E

Veja a tradução do trecho:"In Russia a combination of very low birthrates...""Na Rússia, uma combinação de baixa taxa denatalidade, uma diminuição na expectativa devida e o colapso da era comunista está afetandoseveramente o país."

Na China,a) o crescimento de megacidades como Xangaiexplica-se por sua localização junto à costa.b) Xangai, uma das megacidades do país, in-centivou o crescimento de dezenas de outrasmetrópoles localizadas junto à costa.c) dezenas de cidades tiveram menos sucessoque Xangai em termos econômicos, emboracontinuem a aumentar suas populações.d) Xangai, uma das doze megacidades dopaís, apresenta uma das maiores taxas decrescimento bem-sucedido.e) a expansão populacional de grandes cida-des costeiras como Xangai se deu à custa doesvaziamento de outras metrópoles.

alternativa E

Veja a tradução do trecho "Even in China...":"Mesmo na China, a baixa taxa de natalidademostra que megacidades costeiras como Xangaiestão crescendo à custa de dezenas de metrópo-les menos bem sucedidas."

Segundo a mostra “Shrinking Cities”,a) o esvaziamento urbano, tal como o deDetroit e Liverpool, levou a um crescimentoda violência.b) cidades como Detroit e Liverpool, devido aum aumento da violência, conheceram umadegradação urbana.c) fica comprovado que cidades menos populo-sas constituem algo positivo, apesar da vio-lência urbana.d) Berlim é uma cidade que, como Detroit eLiverpool, exibe casas abandonadas e lojascom vidraças quebradas.e) cidades com menos população, como as quese localizavam na ex-Alemanha Oriental, co-nheceram um decréscimo da violência urbana.

alternativa A

Ver tradução do trecho:"In places like Detroit and Liverpool, shutteredstores...""Em lugares como Detroit e Liverpool, lojas fecha-das e casas abandonadas levaram a um cresci-mento da violência..."

inglês 2

Questão 14

Questão 15

Questão 16

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2ª PARTE: QUESTÕES DISCURSIVAS

INSTRUÇÃO: o texto seguinte refere-se àsquestões de números 17 e 18.

AUTO-ESTIMA “Fiz a cirurgia com 16anos. Não fiz pelas outras pessoas, fiz para meolhar no espelho e me sentir bem (...) Eu sintocomo se o meu corpo tivesse absorvido o silico-ne, como se o peito fosse meu mesmo. E é: meupai pagou e ele é meu.” C. S., 17, sobre cirurgiaplástica que fez nos seios, ontem na Folha.

(Folha de S. Paulo, 03.08.2004.)

Observe as duas últimas linhas do texto eresponda às questões a seguir.a) Em tese, a última frase desse texto – C. S.,17, sobre cirurgia plástica que fez nos seios,ontem na Folha – poderia apresentar doissentidos. Quais são eles?b) Qual desses dois sentidos é, automatica-mente, descartado pelos leitores do jornal epor que é descartado?

Resposta

a) 1) Ontem, na Folha, C. S. teria feito cirurgiaplástica nos seios.2) Na edição de ontem da Folha, havia a declara-ção de C. S. sobre sua cirurgia plástica nos seios.b) O primeiro, pois logo no início do texto há a de-claração de que ela fizera a cirurgia com 16 anos.Como na data da publicação da reportagem elatem 17 anos, deduz-se facilmente que a cirurgiafoi feita há um ano e não no dia anterior, mesmoporque um jornal não é um local em que se façamcirurgias plásticas.

Refletindo sobre o emprego dos pronomespossessivos em português, responda:a) Como, no texto, pode ser definido o sentidode posse presente na expressão como se o pei-to fosse meu mesmo?b) E como pode ser definido o sentido de pos-se na expressão E é: meu pai pagou e ele émeu?

Resposta

a) Em "como se o peito fosse meu mesmo", o pro-nome possessivo meu acentua o sentimento deposse natural, como se o silicone fosse origináriodo seu corpo, da mesma forma que meus braços,meus pés, minha boca, etc.b) Em "E é: meu pai pagou e ele é meu", o prono-me possessivo meu indica uma certa concepçãode posse como resultante do ato de adquirir, decomprar, de pagar por algo.

INSTRUÇÃO: o texto seguinte refere-se àsquestões de números 19 e 20.

O governo do Gabão não cansará de ga-bar-se de ter atraído às suas gabarras umsímbolo da resistência democrática; (...)Omar Bongo, 68, subiu ao poder com a mortedo titular, em novembro de 1967 – e nuncamais desceu. É freqüentador das listas desuspeitos de grandes roubalheiras. (...) Numcaso, o Senado dos Estados Unidos fazia umainvestigação sobre lavagem de dinheiro e, aoexaminar os registros do Citibank, encontroutrês contas bancárias em nome do presidentedo Gabão, com a garbosa movimentação de130 milhões de dólares. Em outro, a Justiçada França apurava um escândalo que envol-veu a Elf, então estatal francesa do petróleo,e descobriu que um dos diretores pagava umapropina anual a Bongo para que a empresativesse privilégios na exploração do produtono Gabão. A gabela totalizou quase 17 mi-lhões de dólares. Desde 1991, a oposição ga-bonesa tem liberdade política, mas é tratadaa gadanhadas.

(Veja, 04.08.2004.)

O autor do texto utilizou um recurso estilísti-co para ironizar a figura do presidente do Ga-bão e suas atitudes.a) Explique a natureza desse recurso.b) Exemplifique esse recurso, retirando exem-plos do texto.

Questão 17

Questão 18

Questão 19

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Resposta

a) Trata-se de um jogo de palavras em que há se-melhança fônica em razão da repetição da sílabainicial do substantivo próprio Gabão. A presençaconstante dessa sílaba em certas palavras criauma seqüência ("ga-ga-ga-...") que pode sugerir,ironicamente, loucura e deboche.b) Há vários exemplos, entre os quais: "O governodo Gabão não cansará de gabar-se de ter atraídoàs suas gabarras..."

Releia, com atenção, as últimas sete linhasdo texto e responda:a) A que se referem, respectivamente, as pa-lavras empresa e produto?b) A que se refere a palavra gabela?

Resposta

a) • empresa: "a Elf, então estatal francesa dopetróleo";• produto: petróleo.b) gabela: o pagamento da propina.

INSTRUÇÃO: o texto seguinte refere-se àsquestões de números 21 e 22.

Não permita Deus que eu morraSem que ainda vote em você;Sem que, Rosa amigo, todaQuinta-feira que Deus dê,Tome chá na AcademiaAo lado de vosmecê,Rosa dos seus e dos outros,Rosa da gente e do mundo,Rosa de intensa poesiaDe fino olor sem segundo;Rosa do Rio e da Rua,Rosa do sertão profundo(Manuel Bandeira, Estrela da Vida Inteira.)

Nesse poema, Manuel Bandeira cita, diretaou indiretamente, obras de outros autores.a) Identifique o nome de uma dessas obras eo de seu autor.b) O poema de Bandeira está escrito em ver-sos livres? Por quê?

Resposta

a) O poema começa como paródia da "Canção doExílio" de Gonçalves Dias e refere-se a textos deGuimarães Rosa, como o conto "A Terceira Mar-gem do Rio" ("Rosa do Rio...") e o romance Gran-de Sertão: Veredas ("Rosa do sertão profundo").b) Não. Trata-se de versos de sete sílabas (ou re-dondilha maior).Não | per | mi | ta | Deus | que eu | mo | rra

1 2 3 4 5 6 7

Observe os versos: Tome chá na Academia /Ao lado de vosmecê,a) De que Academia se trata?b) Vosmecê é uma variante de que pronome?Dê alguma outra variante desse mesmo pro-nome, de uso comum na língua falada doBrasil.

Resposta

a) Academia Brasileira de Letras.b) Você.Variantes: vossa mercê, vossemecê, vancê, ocê, cê.

INSTRUÇÃO: os dois poemas seguintes refe-rem-se à questão de número 23.

O luar através dos altos ramos,Dizem os poetas todos que ele é maisQue o luar através dos altos ramos.

Mas para mim, que não sei o que penso,O que o luar através dos altos ramosÉ, além de serO luar através dos altos ramos,É não ser maisQue o luar através dos altos ramos.

(Fernando Pessoa, Obra Poética.)

As bolas de sabão que esta criançaSe entretém a largar de uma palhinhaSão translucidamente uma filosofia toda.Claras, inúteis e passageiras como a

[Natureza,Amigas dos olhos como as cousas,São aquilo que sãoCom uma precisão redondinha e aérea,E ninguém, nem mesmo a criança que as

[deixa,Pretende que elas são mais do que parecem ser.(...)

(Fernando Pessoa, Obra Poética.)

português 2

Questão 20

Questão 21

Questão 22

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Ambos esses poemas são atribuídos a AlbertoCaeiro, um dos heterônimos de FernandoPessoa.a) O que caracteriza esse heterônimo?b) O que há de comum nesses dois poemasem termos de estilo? Justifique a sua respos-ta.

Resposta

a) Alberto Caeiro é o poeta que despreza ametafísica e as abstrações. As coisas são somentecoisas, o real é o que pode ser visto e tocado, daía importância dos sentidos na concepção poéticadesse heterônimo de Fernando Pessoa: "O luaratravés dos altos ramos, / É não ser mais / Que oluar através dos altos ramos."; "E ninguém, nemmesmo a criança que as deixa, / Pretende queelas são mais do que parecem ser".b) Ambos são escritos em versos livres (sem mé-trica) e sem rimas finais uniformemente dispostas.

INSTRUÇÃO: o texto a seguir refere-se àquestão de número 24.

Tanta Tinta

Ah! menina tonta,toda suja de tintamal o sol desponta!

(Sentou-se na ponte,muito desatenta ...E agora se espanta:Quem é que a ponte pintacom tanta tinta? ...)

A ponte apontae se desaponta.A tontinha tentalimpar a tinta,ponto por pontoe pinta por pinta ...

Ah! a menina tontaNão viu a tinta da ponte!

(Cecília Meireles, Ou isto ou aquilo.)

Esse poema faz parte de uma coleção dedica-da por Cecília Meireles às crianças.a) Cite um dos principais recursos estilísticosnele utilizados. Exemplifique.b) A que classe de palavra pertence a palavratontinha, no texto? Cite uma de suas funçõesna construção desse texto.

Resposta

a) Aproveitamento sonoro das palavras por meiode repetições: "ponto por ponto / e pinta por pin-ta..."; da paronomásia: "tonta / tinta / tenta"; das ri-mas internas e externas; das aliterações (repeti-ção de fonemas consonantais t, p); e das asso-nâncias (vogais e sons nasais).b) "tontinha" é usado como substantivo diminuti-vo. A intenção da autora é dar à criança um trata-mento afetivo, acentuando amenamente uma ca-racterística anteriormente enunciada: "Ah! meninatonta,".

português 3

Questão 23

Questão 24

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INSTRUÇÃO: leia o texto abaixo e respondaàs questões de números 25 a 28, em portu-guês.

“Solutions wanted. No idea too weird”. Ifa classified ad could sum up the world’senergy problem, this would be it. Expertsgenerally agree that our current reliance onfossil fuels is unsustainable. Already oil isnear $50 per barrel, and the great millions ofChinese and Indians destined to take to theroad in the next decades have not yet gottenbehind the stirring-wheel (sic). If the clamorover global warming seems apocalyptic now,just wait until those two countries are asdeveloped as the West.

At the same time, even with higher oilprices, clean energy sources like wind andsolar – not to mention hydrogen, anunproven technology barely off the drawingboards – don’t yet make enough economicsense to replace oil. That’s why many expertsare starting to talk to (sic) building a hybrideconomy. Rather than replacinghydrocarbons entirely, what we need to do isfind ways to use less oil – and use it moreefficiently. This means changing everythingfrom the kinds of cars we drive, to the homeswe live in, to the way we make and distributeelectricity. It’s a revolution in thought – andin the making.

(Adaptado de Newsweek, September 6/September13, 2004.)

Com relação ao classificado sugerido pelo tex-to,a) o que ele poderia sumarizar?b) que tipo de idéias ele solicitaria?

Resposta

a) O problema energético mundial.No parágrafo 1:"If a classified ad...""Se um classificado pudesse sumarizar o proble-ma energético mundial, seria esse."

b) Idéias de como solucionar o problema energéti-co (ou seja, substituir os combustíveis fósseis poralternativas menos poluentes), por mais estra-nhas que pareçam.Obs.: não existe a palavra stirring-wheel; o corretoé steering wheel ou simplesmente wheel, como seconstata no texto original da Newsweek.Tampouco é idiomática a regência em manyexperts are starting to talk to building a hybrideconomy; provavelmente um erro de digitaçãoque substituiu as formas talk about ou talk of.

Quanto aos dois populosos países asiáticoscitados pelo texto,a) o que significa a expressão “... have not yetgotten behind the stirring-wheel”?b) o que acontecerá quando eles forem tão de-senvolvidos quanto os países ocidentais?

Resposta

a) Literalmente significa que "ainda não se senta-ram ao volante", isto é, ainda não estão consumin-do tanto petróleo como as nações desenvolvidas.b) Quando forem tão desenvolvidos quanto ospaíses ocidentais, a celeuma em torno do aqueci-mento global será ainda mais apocalíptica.

Quanto às fontes não-poluentes de energia,a) o que se pode afirmar do ponto de vistaeconômico?b) o que o texto afirma sobre a tecnologia dohidrogênio?

Resposta

a) Mesmo com os elevados preços do petróleo,economicamente ainda não faz sentido substi-tuí-lo.b) A tecnologia do hidrogênio ainda não está com-provada e nem saiu do papel.

Com relação à economia proposta pelo texto,a) de que tipo será ela?b) que espécie de revolução exigirá?

Questão 25

Questão 26

Questão 27

Questão 28

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Resposta

a) A nova economia será híbrida, combinando ouso de fontes não-poluentes de energia com o depétroleo, este agora de modo mais racional e efi-caz.

b) Será uma revolução efetiva nos padrões deconsumo modernos, envolvendo desde o tipo deveículo que dirigimos e casas em que moramosaté o sistema de produção e distribuição da eletri-cidade.

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Leia os textos a seguir.

TEXTO 1

É curioso observarmos as aspirações dedesenvolvimento prospectadas no antigo de-senho animado Os Jetsons, de mais de trintaanos atrás, para percebermos o quanto eraexatamente a facilitação do trabalho que aliera privilegiada. Congestionamento de trân-sito, problemas com a empregada doméstica?Nem pensar... Havia tubos acopláveis às cos-tas, robôs para fazer as tarefas de casa, abso-luta praticidade na alimentação, e por aí eraanunciado o que se esperava para o futuro.

Eis que o futuro chegou, e o que tomou afrente da cena parece ter sido mesmo o quediz respeito à comunicação. Creio poder dizerque, no fim das contas, o que mais se acele-rou em nossos tempos foram os laços que nosligam, ou tentam nos ligar, uns aos outros.(...)

Se em outros momentos da história da hu-manidade o homem apelava a outros valorespara se haver com as dificuldades da vida –como a constituição da lei, a fé em Deus, asluzes da razão –, na contemporaneidade pa-rece ser no anseio de criar laços, de comuni-car-se, que o homem aspira a encontrar a sal-vação para suas dificuldades e, sobretudo,para o seu desamparo.

(Denise Maurano, Para que serve a Psicanálise?)

TEXTO 2

Na lista dos avanços que mais mudaramas feições da humanidade, a internet ocupaum lugar de destaque. No mundo todo, maisde 600 milhões de pessoas já estão ligadas aela, apenas 35 anos depois de sua criação.Por sua capacidade de integrar, desenvolvero conhecimento e o comércio, a rede virtualtornou-se um poderoso instrumento de pro-moção de mudanças positivas no planeta.

(Veja, 17.11.2004.)

TEXTO 3

Nadezhda Medvdeva, conhecida como Na-dia, é uma mulher perigosa. Morena e cheiade curvas, ela coleciona namorados pela rede.

Seu alvo são homens do Canadá, da Inglater-ra, da Austrália, da Nova Zelândia e dosEUA que colocaram anúncios on-line à procu-ra de namorada.

A relação virtual vai bem até que o casaldecide encontrar-se. Ele envia o dinheiropara a passagem. Ela recebe e desaparece.

Nadia é uma das personagens criadaspor um grupo criminoso russo especializadoem golpes virtuais.

(Folha de S.Paulo, 10.11.2004.)

TEXTO 4

O pentágono está construindo sua pró-pria Internet, uma rede mundial militar decomputadores para as guerras do futuro.

A meta é dar a todos os comandantes esoldados americanos um quadro em movi-mento de todos os inimigos estrangeiros eameaças – “um ponto de vista de Deus” daBatalha.

Essa “Internet no céu”, disse Peter Teets,subsecretário da Força Aérea, ao Congresso,permitirá a “marines em um jipe Hummer,em uma terra distante, no meio de uma tem-pestade, abrirem seus laptops, requisitaremimagens” de um satélite espião e “obter seudownload em segundos”.

(http://noticias.uol.com.br, 13.11.2004.)

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Com base na leitura dos textos apresenta-dos e na sua experiência pessoal, escreva umtexto dissertativo que deverá ter como tema

O PAPEL DA INTERNET NACOMUNICAÇÃO ENTRE AS PESSOAS.

Sua redação deverá ser escrita em prosae obedecer à norma padrão do português doBrasil.

Comentário

A comunicação entre as pessoas sempre semostrou um tema interessante e muito discutidoem vários segmentos da sociedade. Assim, aoabordar o assunto, a proposta de redação daUFSCar solicita ao candidato a contextualizaçãoda Internet nesse processo de comunicação.

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A coletânea contém textos com visões diver-sas, possibilitando um bom direcionamento dotema. Os textos 1 e 2 apontam para os aspectospositivos da Internet: "anseio de criar laços, de co-municar-se"; "capacidade de integrar, desenvolvero conhecimento e o comércio". Os textos 3 e 4,opondo-se aos anteriores, revelam o lado negati-

vo, isto é, a Internet sendo utilizada para golpesvirtuais, criminosos e para fins militares.

O candidato não deve ter tido dificuldades deencontrar bons argumentos para defender qual-quer posição assumida. Tema atual que não sóincentiva a reflexão como também faz parte douniverso juvenil.

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