1arte grega
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O contexto político-social
- No séc. V a.C., a Atenas democrática de Péricles representa o culminar de um tempo histórico e artístico da Grécia ou Hélade, a primeira civilização da Antiguidade Clássica;
- Após as Guerras Persas (em 499 a.C., os Persas, procurando uma saída para o mar, atacaram a Grécia começando pelas cidades gregas da Ásia Menor. Assim começou uma longa guerra que só terminou em 449 a.C., com a derrota dos Persas, o que deu uma evidente supremacia aos atenienses), em 449 a.C., Atenas viveu um tempo de paz, de ócio e de liberdade, o que contribuiu para um grande florescimento que, conjugado com a intervenção de homens dotados, fizeram de Atenas a Escola da Grécia. Entre esses homens sobressaiu Péricles, que deu o nome ao século pela sua acção e eloquência como homem do Estado e como mentor de um projecto artístico-cultural e cívico;
- Para os atenienses, a sua cidade era o espaço físico da pólis (agregação de homens livres), a comunidade dos cidadãos. Como forma de organização politica adoptaram o regime de cidade-estado, cujo governo evoluiu da monarquia á democracia. Deste modo, o espaço urbano de Atenas era composto por uma fortaleza no ponto mais alto, a acrópole (cidadela militar, onde estão instalados os locais para o culto religioso e cívico), por uma zona labiríntica na parte baixa, que inclui a ágora (praça pública - centro da vida da pólis, com espaços para reuniões políticas, manifestações desportivas e artísticas, comércio, assembleias, teatros, estádios, mercados, feiras), pelos campos envolventes e pelo porto do Pireu (porta aberta para o mar, importante para as trocas comerciais e desta forma, para o desenvolvimento do comércio);
- Com uma população de aproximadamente 350 000 habitantes (Cidadãos – Naturais de Atenas, filhos de pai e mãe atenienses. Apenas estes tinham direito a exercer função politica e administrativa; Metecos – Estrangeiros que tinham autorização para residir em Atenas e pela qual pagavam um imposto especial. Eram homens livres, geralmente comerciantes ou artesãos, mas sem direitos políticos – sendo o resto mulheres e escravos), Atenas viveu uma confortável situação
económica e social: como o solo era pobre e montanhoso, os atenienses estabeleceram trocas comerciais com a Magna Grécia, a Grécia asiática e insular; desenvolveram os ofícios e as indústrias localizados em quarteirões e bairros; lotearam terras fora da Ática para a fixação de colonos e exploração de produtos agrícolas;
- A situação politica também era estável: estava consolidada a democracia devido ao contributo de legisladores como Sólon, o reformador (garantiu uma igual justiça para todos e repartiu os cargos públicos pelas diferentes classes sociais), Pisístrato, o tirano (assegurou a prosperidade económica e cultural de Atenas) e Clístenes, o fundador da democracia. Esta democracia era imperfeita pois só os cidadãos homens tinham direitos políticos e administrativos e o direito ao voto; porque não havia liberdade de expressão (o filósofo grego Sócrates foi condenado á morte pois pôs em causa a existência dos Deuses, sendo acusado de, através das
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suas ideias, corromper as ideias da juventude) e porque existia a lei do ostracismo (expulsar da cidade os cidadãos que não concordassem com o sistema);
- Em Atenas celebravam-se ao ar livre cerca de 60 festas religiosas e culturais por ano, pois a religião, que estava ao cargo do Estado, cumpria-se também deste modo. Multidões de atenienses e forasteiros participavam nestes programas como forma de consciencialização e demonstração da sua grandeza e dos seus valores, para o mundo grego e para os povos vizinhos; os gregos adoravam vários Deuses (politeísmo) que foram criados á imagem e semelhança dos Homens (antropomorfismo) e possuíam também sentimentos, defeitos e vícios. Distinguiam-se dos seres humanos pela imortalidade (que conseguiram por terem praticado feitos sobre-humanos) e pela superlativização das qualidades humanas – sempre belos, jovens e inteligentes. Para que a intervenção dos Deuses fosse benéfica era praticado o culto divino. Eram organizadas festas, sacrifícios, oferendas, procissões (por exemplo, as Panateneias de Atenas e as Grandes Dionísias) e jogos. Os gregos não aceitavam dogmas, não tinham “bíblias”, não seguiam magias e não tinham o conceito de pecado, apenas acreditavam em mistérios (doutrinas que só eram comunicadas aos iniciados). Cada pólis tinha os seus cultos privados e a sua organização ficava a cargo dos cidadãos;
- Como resultado de todo este clima próspero, a cultura e a arte floresceram: dado que a cidade tinha sido destruída pelos Persas durante as guerras, fizeram-se grandes trabalhos públicos de restauro e construção (muralha, templos, fontes e edifícios municipais) que ocupavam homens sem trabalho, uma mão-de-obra especializada, uma classe média numerosa e escravos.
- Esta oportunidade e liberdade de criar e produzir, a abastança de fundos, vindos do tesouro da Liga de Delos (associação das cidades-estado da Ásia Menor, das ilhas e da Grécia continental dirigida por Atenas, com fins defensivos. Cada cidade pagava tributos que estavam reunidos num tesouro, na ilha de Delos. Mais tarde Péricles mudou o tesouro para Atenas, serviu-se dele para a reconstrução da sua cidade e impôs o seu poder militar e político ás outras cidades, de uma forma imperialista) e a genialidade singular de Péricles atraíram a Atenas muitos artistas talentosos, filósofos e intelectuais que contribuíram para um notável desenvolvimento. Reunindo influências de diversas tradições (povos da Mesopotâmia, do Egipto, de Creta e de Micenas), criaram uma síntese cultural original que deu aos atenienses a possibilidade de aprender, de pensar e de viver de um modo actuante e crítico.
- No entanto esta prosperidade foi efémera. As criticas á democracia e ao próprio governo de Péricles impuseram-se; a ambição de Esparta e da sua liga do Peloponeso (associação das cidades do Peloponeso, dirigida por Esparta, em oposição á Liga de Delos. Pretendiam destronar Atenas e ocupar a sua posição hegemónica) fizeram eclodir a Guerra do Peloponeso (envolveu as cidades das duas Ligas entre 431-404 a.C. e levou á destruição da cidade de Atenas e á sua sujeição á oligarquia de Esparta e ás suas regras); a peste apareceu na Ática. Matou cerca de um terço da população inclusive Péricles e arruinou o comércio, o trabalho nos campos e a indústria. Surgiu assim um tempo de dúvidas e convulsões, que deitaram por terra o tempo de confiança, liberdade e prosperidade que os atenienses tinham vivido até então.
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A arte grega liga-se à inteligência, pois os reis não eram deuses, mas sim seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. Ao contemplar a Natureza, o artista entusiasma-se pela vida e tenta, através da arte, exprimir as suas ideias e, numa busca constante pela perfeição, cria uma arte de elaboração intelectual.
Aliou estética e ética, politica e religião, técnica e ciência, realismo e idealismo, beleza e funcionalidade. Esteve ao serviço da vida pública e religiosa.
A arte grega é antropocêntrica, pois os artistas preocupavam-se com o realismo e também procuravam exaltar a beleza humana, destacando a perfeição das suas formas. É ainda racionalista, pois reflecte nas obras de arte, as observações concretas dos elementos que envolvem o homem.
O objectivo final da arte era a procura da unidade, beleza e harmonia universais suportadas por uma filosofia que buscava a relação do Homem com o divino, com o mundo e a sua origem, com a vida e a morte e também com a dimensão interior do próprio Homem (valores que hoje designamos por Classicismo);
ARQUITECTURA
- A arquitectura grega mostra-se como um dos aspectos mais importantes da civilização grega, dado que os seus colossais monumentos arquitectónicos provocam uma grande admiração perante os olhos daqueles que os observam e porque mostram o grande controlo que os gregos exerciam sobre si mesmos, revelado nas suas obras através da perfeição, do equilíbrio e da harmonia;
- Inicialmente a arquitectura grega utilizou materiais como a madeira, tendo sido substituída pela pedra calcária (sobretudo o mármore) a partir de finais do séc. VII a.C.;
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- Dividiu-se em três períodos distintos:
Período Arcaico (séc. VIII ao inicio do séc. V a.C.) - Caracteriza-se pela procura do inteligível, da ordem, do monumental e da maturidade;
Período Clássico (segunda metade do séc. V ao séc. IV a.C.) - Período caracterizado pela procura do equilíbrio, da plenitude, do idealismo e do naturalismo/realismo. É considerado o século de ouro da arquitectura grega.
Período Helenístico (séc. III a.C. ao inicio da Era Cristã) - Época de declínio, do gosto pelo concreto e pelo individual; mistura de culturas;
- Criaram normas e regras construtivas, cânones para a concretização artística, valores estéticos e modelos duradouros, nos quais todos os detalhes, os aspectos decorativos e/ou pormenores tinham de se sujeitar á harmonia e ao ritmo do conjunto. Definiram assim os princípios básicos da geometria plana e espacial e as primeiras noções de medida, proporção, composição e ritmo através dos quais qualquer organização plástica de deveria reger. Para isso, os arquitectos gregos elaboraram projectos nos quais constavam o estudo topográfico do terreno, a adaptação do edifício ao relevo e a escolha criteriosa da ordem, de acordo com o tipo de edifício. Depois elaboravam cálculos onde as medidas e as proporções eram rigorosamente estabelecidas. Criavam ainda maquetas, em madeira ou terracota, que eram submetidas posteriormente a aprovação final.
Apesar da destruição, o Parténon continua a exibir grande beleza. Esta é a fachada. O frontão é a montagem de um desenho que foi colocado sobre a fotografia.
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- O templo foi o edifício que despertou maior interesse entre os gregos e a expressão máxima da arquitectura grega;
- Era a morada e abrigo do Deus, local onde se colocava a sua imagem, á qual os fiéis não tinham acesso, pois os rituais eram realizados ao ar livre, ao redor do templo (Os fiéis apenas subiam ao templo para entregarem oferendas e realizarem sacríficios). Também por esse motivo havia uma maior preocupação com a decoração exterior do que com a interior;
- A sua forma e estruturas básicas evoluíram a partir do mégaron micénico, que era formado por uma sala quadrangular, um vestíbulo ou pórtico suportado por duas colunas e com telhado de duas águas). Esta estrutura básica tornou-se, a pouco e pouco, mais complexa, de maiores dimensões e rodeada de colunas;
- Exteriormente era decorado com majestosas esculturas e pintado com azuis, vermelhos e dourados;
- Utilizava o sistema de
construção trilítico definido por pilares verticais unidos por lintéis (arquitrave) horizontais;
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Templo de Poseídon
- Possui uma assimetria axial, criando fachadas simétricas, duas a duas;
- Na sua estrutura planimétrica (planta) era constituído por três espaços: a pronaos (espécie de pórtico); a naos ou cella (local onde se encontrava a estátua da divindade) e pelo opistódomos (câmara do tesouro onde eram guardados os bens preciosos da cidade, assim com as oferendas ao Deus). Esta estrutura tripartida era rodeada por um peristilo, uma espécie de corredor coberto e circundante, por onde circulavam os fiéis;
- Em alçado era formado por uma base
ou evasamento (plataforma que servia para nivelamento do terreno), por colunas (sistema de elevação e suporte do tecto), pelo entablamento (elemento superior e de remate, constituído pela arquitrave, pelo friso e pela cornija, encimada pelo frontão triangular). O tecto de duas águas era coberto por telhas em barro;
- As colunas e o entablamento eram construídos segundo estilos arquitectónicos ou ordens (processo de articulação métrica dos diversos elementos de um todo, em função da sua harmonia final. Essa articulação, a partir da base, da coluna e do friso, regula as dimensões do templo em números, características e relações mútuas):
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Ordem dórica - Nasceu na Grécia Continental por volta de em 600 a.C.; possui formas geométricas e a sua decoração é quase inexistente; não tem qualquer tipo de base, assenta directamente no estilóbato (último degrau, superior,
onde assenta o edifício); apresenta um aspecto sóbrio, pesado e maciço, traduzindo assim a forma do homem; o fuste é robusto e com caneluras em aresta viva e capitel formado pelo ábaco e equino ou coxim, extremamente simples e geométrico, com forma de almofada. Simboliza a imponência e a solidez;
Colunas dóricas do Templo do Pártenon, Atenas
Ordem jónica - Nasceu na Jónia no séc. VI a.C.; difere da ordem anterior nas proporções de todos os elementos e na decoração mais abundante da coluna e
do entablamento e pela coluna assentar numa base; pelas suas dimensões e formas mais esbeltas, traduz a forma da mulher; possui um fuste mais longo e delgado, com caneluras semicilíndricas, sem arestas vivas, e em maior número que na ordem dórica; o capitel possuía um
ábaco simples e o equino em forma de volutas enroladas em espiral;
Ordem coríntia derivação da ordem jónica, resultado do seu enriquecimento decorativo; possuia um capitel com forma de sino invertido, decorado com folhas de acanto, copor volutas jónicas; a sua base era mais trabalhada e o fuste mais adelgado; simboliza a ambição, a riqueza, o poder, o luxo e a ostentação;
A acrópole de Atenas, vista da ágora, deveria ter
seguir. O mundo deve a
(o arquitecto responsável pela maioria dos edifícios) e a
quase todos os relevos e estátuas), toda a
- Apenas apareceu no final do séc. V a.C. e é uma derivação da ordem jónica, resultado do seu enriquecimento decorativo; possuia um capitel com forma de sino invertido, decorado com folhas de acanto, copor volutas jónicas; a sua base era mais trabalhada e o fuste mais adelgado; simboliza a ambição, a riqueza, o poder, o luxo e a ostentação;
Colunas coríntias do Templo de Zeus Olímpico, Atenas
A acrópole de Atenas, vista da ágora, deveria ter o aspecto da figura que vês a
seguir. O mundo deve a Péricles (o estratego que decidiu reconstruí
(o arquitecto responsável pela maioria dos edifícios) e a Fídias (o escultor autor de
odos os relevos e estátuas), toda a beleza que ainda hoje subsiste.
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Apenas apareceu no final do séc. V a.C. e é uma derivação da ordem jónica, resultado do seu enriquecimento decorativo; possuia um capitel com forma de sino invertido, decorado com folhas de acanto, coroadas por volutas jónicas; a sua base era mais trabalhada e o fuste mais adelgado;
Colunas coríntias do Templo de Zeus Olímpico, Atenas
o aspecto da figura que vês a
(o estratego que decidiu reconstruí-la); a Ictinos
(o escultor autor de
beleza que ainda hoje subsiste.
- Nalguns templos, a função icónica das colunas adquire antropomorfismo num dos pórticos, através da sua substituição por estátuas de figuras femininas cariátides - ou masculinas
Pórtico das cariátides no Templo do Erectéion, Atenas
- Em todas as suas construções, os arquitectos gregos procuraram uma ilusória
sensação de simplicidade. Tal não é inteiramente verdade, pois verificaram
templos dóricos determinadas deformações ópticas
matematicamente (correcções ópticas
visualmente, são lidos de forma côncava, são ligeiramente encurvados para cima e
para fora; os elementos verticai
ponto de fuga; toda a colunata é construída ligeiramente inclinada para dentro do
templo, pois a tendência de leitura era ver o edifício curvado para fora; a distância
entre as colunas, exactamente iguais qua
distorcidas ao olho humano; o fuste das colunas era ligeiramente engrossado no
primeiro terço da sua altura (êntase) e o intercolúneo era maior entre as colunas
das pontas do que nas do meio
templos, a função icónica das colunas adquire antropomorfismo num dos pórticos, através da sua substituição por estátuas de figuras femininas
ou masculinas - atlantes;
Pórtico das cariátides no Templo do Erectéion, Atenas
Em todas as suas construções, os arquitectos gregos procuraram uma ilusória
sensação de simplicidade. Tal não é inteiramente verdade, pois verificaram
s dóricos determinadas deformações ópticas que foram corrigidas
correcções ópticas): os elementos horizontais do templo que,
visualmente, são lidos de forma côncava, são ligeiramente encurvados para cima e
para fora; os elementos verticais inclinados para dentro e para cima segundo um
ponto de fuga; toda a colunata é construída ligeiramente inclinada para dentro do
templo, pois a tendência de leitura era ver o edifício curvado para fora; a distância
entre as colunas, exactamente iguais quando medidas, aparecem ligeiramente
distorcidas ao olho humano; o fuste das colunas era ligeiramente engrossado no
primeiro terço da sua altura (êntase) e o intercolúneo era maior entre as colunas
das pontas do que nas do meio.
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templos, a função icónica das colunas adquire antropomorfismo num dos pórticos, através da sua substituição por estátuas de figuras femininas -
Em todas as suas construções, os arquitectos gregos procuraram uma ilusória
sensação de simplicidade. Tal não é inteiramente verdade, pois verificaram-se em
que foram corrigidas
): os elementos horizontais do templo que,
visualmente, são lidos de forma côncava, são ligeiramente encurvados para cima e
s inclinados para dentro e para cima segundo um
ponto de fuga; toda a colunata é construída ligeiramente inclinada para dentro do
templo, pois a tendência de leitura era ver o edifício curvado para fora; a distância
ndo medidas, aparecem ligeiramente
distorcidas ao olho humano; o fuste das colunas era ligeiramente engrossado no
primeiro terço da sua altura (êntase) e o intercolúneo era maior entre as colunas
ESCULTURA
A forma como os gregos representavam o corpo humano teve uma grande
influência no posterior desenvolvimento da arte romana e de
A escultura grega permite
corpo humano feita, ao longo dos séculos, p
primeiras estátuas gregas como, por exemplo, a de
do séc. VII a. C.
homem jovem e na escultura grega dessa época
estátuas de jovens em pé.
Por fim, aprecie
estátuas clássicas do séc. V a. C., como acontece
na do Discóbolo
Características gerais
- a preferência pela representação do corpo
humano, sendo menos frequentes os animai
motivos decorativos;
- o naturalismo da figura humana, a p
beleza humana, baseada na proporcionalidade e no equilíbrio das diferentes
do corpo. Os materiais usados são
período arcaico
� Frontalidade e rigidez.
� Uma perna ligeiramente
avançada.
� Braços caídos ao longo do corpo.
� Sorriso arcaico.
� Músculos mal definidos.
� Olhos amendoados.
� Influência da tradição egípcia.
como os gregos representavam o corpo humano teve uma grande
influência no posterior desenvolvimento da arte romana e de toda a arte ocidental.
A escultura grega permite-nos observar a evolução da representação do
corpo humano feita, ao longo dos séculos, pelos escultores gregos
primeiras estátuas gregas como, por exemplo, a de Kouros de Anauyssos
do séc. VII a. C., revela uma nítida influência egípcia.
homem jovem e na escultura grega dessa época faz
estátuas de jovens em pé.
Por fim, aprecie-se a musculatura realista das
estátuas clássicas do séc. V a. C., como acontece
Discóbolo esculpido por Míron.
ísticas gerais :
referência pela representação do corpo
humano, sendo menos frequentes os animais ou outros
uralismo da figura humana, a procura do ideal de
beleza humana, baseada na proporcionalidade e no equilíbrio das diferentes
usados são a mármore, a pedra e o bronze.
período clássico
� Braços caídos ao longo do corpo.
a tradição egípcia.
� Posições mais naturais.
� Abandono da rigidez.
� A cabeça perde a frontalidade,
olhando para os lados.
� Braços despegados do corpo.
� Curva praxiteliana - figura
ligeiramente arqueada.
� Atenção aos sentimentos e
emoções.
� Aplicação do cânone de beleza.
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como os gregos representavam o corpo humano teve uma grande
toda a arte ocidental.
observar a evolução da representação do
elos escultores gregos. As
Kouros de Anauyssos,
, revela uma nítida influência egípcia. Kouros significa
faz-se referência a
beleza humana, baseada na proporcionalidade e no equilíbrio das diferentes partes
bronze.
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" A lição da Grécia (é uma) lição de modéstia e de lucidez, que
coloca o Homem no seu lugar: capaz de compreender, mas
também de ignorar; amante da vida, mas consciente de que ela é
precária; capaz de usar a sua inteligência com prazer, sem
esquecer que o futura pertence aos Deuses - deuses concebidos á
sua imagem e graças aos quais a medida humana, na sua forma
ideal, fornece a referência suprema ao universo. (...) Este Grego
sabe que nada se consegue sem luta. Mas, consciente da sua
fraqueza, não despreza o adversário. (...)
Para definir o pensamento grego emprega-se o termo humanismo
(...); o Homem é um ponto de partida e uma medida necessária, e
não um limite ou um fim. "
François Chamoux, A Civilização Grega, Edições 70