1Introdução
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1 INTRODUÇÃO
Há algum tempo diversas questões ambientais vem sendo discutidas, o que permite
identificar um interessa cada vez maior, da população em geral, bem como é notável a
intensificação do interesse de pesquisadores, ambientalistas, órgãos do setor governamental ,
ONG’s, bem como do público consumidor. Faz um tempo que questões ambientais vem
sendo discutidas e cada vez mais as pessoas estão interessadas nisto, pessoas comum e não
apenas pesquisadores da área, ambientalistas e órgãos governamentais e não governamentais,
agora os consumidores também estão preocupados. Sendo assim, para uma empresa que
deseja manter-se ou entrar de maneira competitiva no mercado financeiro internacional ao
longo dos próximos anos, é fundamental que possuam caráter sustentável. Então para uma
empresa se manter competitiva no mercado durante os próximos anos, principalmente aquelas
que tenham interesse em entrar ou manter-se em mercados internacionais, tem por obrigação,
ser uma empresa sustentável.
Despontando como uma ótima ferramenta de gestão ambiental está a ACV (análise
do ciclo de vida), metodologia esta que utiliza dados de entrada e saída em termos de matéria
e energia, bem como mantém o controle sobre os potenciais impactos ambientais relacionados
ao produto ou processo idealizado; possibilitando assim a obtenção de importantes resultados
sobre o desempenho ambiental de forma geral. Umas das formas de gestão ambiental está a
utilização da ACV (análise do ciclo de vida), uma metodologia que utiliza os dados de
entradas e das saídas de matérias e de energia e também dos potenciais impactos ambientais,
referentes ao produto ou processo a ser estudado. Produzindo importantes resultados sobre a
performance ambiental do produto ou processo estudado.
Umas das grandes vantagens do ACV é conhecer “a si mesmo”, no caso conhecer
profundamente o que se faz e o que isso gera. Assim, além de ser uma ferramenta de grande
importância ambiental, ela também pode produzir importantes dados econômicos, permitindo
simular os resultados gerados por mudanças de matéria-prima, fornecedores, método de
produção, distribuição, etc.
Neste trabalho será realizado um ICV (análise do inventário do ciclo de vida), não
realizando portanto a AICV (análise de impacto do ciclo de vida).
Uma interessante frase proferida por Gilbert Keith Chesterton nos permite introduzir
a problemática de maneira impactante:
“Não é que eles não conseguem ver a solução; eles não conseguem é ver o problema.”
Uma frase impactante de começo, pra chamar a atenção.
– Gilbert Keith Chesterton.
De certo modo, uma ACV é uma ferramenta de autoconhecimento. De certa maneira,
uma ACV é uma maneira de se conhecer
A análise de inventário de ciclo de vida (ICV) é apenas uma das partes constituintes
da análise de ciclo de vida (ACV).
A análise do ciclo de vida surgiu
Problema: A indústria de cimento é uma das mais poluidoras do mundo.
Partindo desse pressuposto, podemos formular algumas perguntas bastante pertinentes e
pontuais:
- Quais os pontos de sua produção que se mostram mais favoráveis a mudança,
através de uma análise de ciclo de vida?
- Através de um análise do inventário do ciclo de vida, quais os fatores da produção
do cimento, que se demonstram mais convenientes, favoráveis e vantajosos à mudança?
- A análise do inventário do ciclo de vida da produção do cimento possibilita uma
mudança em seus aspectos ambientais?
Problema: A indústria de cimento é uma das mais poluidoras do mundo, quais os
pontos de sua produção que se mostram mais favoráveis a mudança, através de uma análise de
ciclo de vida?
Através de um análise do inventário do ciclo de vida, quais os fatores da produção do
cimento, que demonstram-se mais convenientes, vantajoso, proveitosas, apropriadas,
oportunas, promissor, possibilidades de mais favoráveis e mais significativos a mudança?
Através de um análise do inventário do ciclo de vida, quais os fatores da produção do
cimento, que demonstram-se mais convenientes a mudança?
A análise do inventário do ciclo de vida da produção do cimento, possibilita uma
mudança em seus aspectos ambientais?
Este trabalho propõe-se a responder o seguinte problema de pesquisa: Quais ações,
aspectos ou etapas da produção de cimento mais impactam o desempenho ambiental?
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
Identificar, através do ICV, ações, aspectos ou etapas da produção de cimento mais
impactantes no seu desempenho ambiental.
Realizar um ICV (análise do inventário do ciclo de vida) do cimento, a fim de
levantar dados, mostrando o real desempenho da fabricação de cimento, desde a extração de
suas matérias primas, sua manufatura até seu descarte final.
Através dos dados obtidos do ICV, propor possíveis mudanças no processo de
fabricação do cimento.
1.1.2 Objetivos Específicos
Elaborar um ICV voltado a produção do cimento;
Identificar os principais pontos possíveis de melhoria;
Propor mudanças afim de melhorar seu desempenho ambiental.
1.2 JUSTIFICATIVA
As questões ambientais estão cada vez mais em foco e adquirindo cada vez mais
adeptos. Hoje em dia, “meio ambiente” é um tema comum e que faz parte do cotidiano de
uma parcela considerável da população, através de pessoas que se preocupam em consumir
produtos sustentáveis, da imprensa, do vocabulário político, assim como em ONGs, empresas
e nos discursos de líderes sindicais e administradores (BARBIERI, 2011).
As questões ambientais estão cada vez mais em foco e adquirindo cada vez mais
adeptos, pessoas que se preocupam em consumirem produtos sustentáveis. Hoje em dia meio
ambiente é um tema comum, que já faz parte de uma quantia considerável da população, a
imprensa discute, faz parte do vocabulário de políticos, assim como em ONGs, empresas e
nos discursos de líderes sindicais e administradores (BARBIERI, 2011).
Com o tempo, os problemas (ou ao menos a forma com que nós os percebemos) vão
se alterando. E neste sentido, as questões ambientais mudaram consideravelmente. Sendo
assim, empresas que não possuem um diferencial correm sérios riscos ao parar no tempo. Ser
capaz de realizar o básico já não é suficiente. Mesmo assim, é de grande importância que haja
incentivo e cobrança por parte do governo. “Espera-se que as empresas deixem de ser
problemas e façam parte das soluções. A experiência mostra que essa atitude dificilmente
surge de maneira espontânea.” (BARBIERI, 2011, p. 103).
Com o tempo, os problemas vão mudando, ou ao menos a forma que nós os
percebemos e que lidamos com eles. E neste sentido, as questões ambientais mudaram
consideravelmente, por isso empresas que hoje fazem apenas o básico, o que antes podia ser
um diferencial, já não é mais visto desta forma, é algo necessário. Mesmo assim é de grande
importância um papel forte do governo, pois é preciso incentivo e cobrança por parte do
governo. “Espera-se que as empresas deixem de ser problemas e façam parte das soluções. A
experiência mostra que essa atitude dificilmente surge de maneira espontânea.” (BARBIERI,
2011, p. 103).
Apesar de atualmente a cobrança nas empresas por produtos e atitudes sustentáveis
ser muito maior que antes (o que pode nivelar as empresas neste quesito), ainda é possível
criar um diferencial, como por exemplo: antecipando ações, permitindo à empresa estar de
acordo com novos padrões ambientais antes das suas concorrentes; tentando reduzir o uso de
matéria-prima a fim de obter custos menores de produção e de controle de poluição (podendo
a economia no setor de produção compensar o custo do investimento em novos produtos, ou
tecnologias). Ambas as alternativas significam menores preços de produção e maior valor
agregado (produto ambientalmente responsável), resultando em uma maior competitividade
de mercado. “Se a redução dos custos de produção gera um diferencial competitivo, as
práticas de prevenção da poluição passa a adquirir uma dimensão estratégica para a empresa.”
(BARBIERI, 2011, p. 117).
Apesar de atualmente a cobrança nas empresas por produtos e atitudes sustentáveis
serem muito maiores que antes (o que pode nivelar as empresas neste quesito), ainda pode-se
criar um diferencial, em alguns casos pode-se criar um diferencial me maneira relativamente
fácil. Por exemplo elas podem estarem antecipando ações, que iram permitir a empresa estar
de acordo com novos padrões ambientais, antes das suas concorrentes, elas também pode
tentar diminuir o uso de matérias-primas, levando a custos menores de produção e de controle
de poluição (podendo a economia de no setor de produção compensar o custo do investimento
em novos produtos, ou tecnologias), significando menores preços de produção e maior valor
agregado (produto ambientalmente responsável), resultando em uma maior competitividade
de mercado. “Se a redução dos custos de produção gera um diferencial competitivo, as
práticas de prevenção da poluição passa a adquirir uma dimensão estratégica para a empresa.”
(BARBIERI, 2011, p. 117).
Um bom ICV colabora na organização, na área ambiental, no planejamento da
produção e no desenvolvimento. Por exemplo, no desenvolvimento e utilização de tecnologias
alternativas, modificação de produtos ou de processos. “Uma ACV é uma ferramenta técnica
que pode auxiliar o gerenciamento e a tomada de decisão na estratégia ambiental da empresa.”
(ACV.IBICT, 2011, p. 2).
2 SUSTENTABILIDADE
Sustentabilidade é um termo há bastante conhecido, mas que ganhou destaque nas
últimas décadas. O aumento da exigência dos consumidores tem motivado diversos setores a
adotar o “selo” sustentável, indicando que os tempos agora são outros.
Sustentabilidade é um termo cada vez mais comum, mas com a importância que
sempre teve. E com a crescente conscientização da população, o termo sustentabilidade está
cada vez vindo mais a tona. E o desenvolvimento sustentável é algo cada fez mais cobrado
por governos e consumidores, levando a empresas a mudar a sua forma de agir, afim de
estarem dentro dos requisitos do governo e de seus consumidores.
Uma das frases mais conhecidas sobre desenvolvimento sustentável é
“Desenvolvimento sustentável busca atender as necessidades do presente, sem comprometer
que futuras gerações consigam suprir as suas¹” – (UNITED NATIONS, 1987, p. 34 –
tradução nossa). “Sustainable development seeks to meet the needs and aspirations of the
present without compromising the ability to meet those of the future.” (United Nations, 1987)
[nota de rodapé]. Logo quanto menor o impacto ambiental, menor o comprometimento do
ambiente e da capacidades das gerações futuras satisfazerem suas necessidades.
Uma ótima forma de se pensar em sustentabilidade é através do Triple Bottom Line
(ver figura 1.), que é um conceito que diz que sustentabilidade tem três dimensões. Estas
dimensões são: o aspecto ambiental, o social e o econômico, sendo necessária a intersecção
destes três para que aja sustentabilidade, uma vez que nada se sustenta por muito tempo sem
pessoas satisfeitas e se não for economicamente viável ou estiver acabando com o ambiente.
Uma vez que as coisas estão em constante mudança, não é necessário apenas se
manter sustentável, mas é necessário haver um desenvolvimento sustentável constante, para
acompanhar as novas exigências em todos os aspectos da sustentabilidade. Sendo que
desenvolvimento sustentável é basicamente melhorar a qualidade de vida de cada indivíduo,
sem desperdiçar recursos naturais (SETAC; UNEP, 2007).
Figura 1 – Triple Bottom Line.Fonte: SETAC; UNEP (2007, p. 10).
A gestão ambiental é uma forma da humanidade de se “relacionar” com o meio
ambiente, e serve para evitar ou minimizar a degradação ambiental causada pela geração de
produtos, que são feitos para atender as necessidades humanas (RIBEIRO, 2006).
As principais formas de melhorar o desempenho ambiental são através das seguintes
ações: boas práticas operacionais, mudança na tecnologia ou a substituição de materiais
(BARBIERI, 2011).
Em boa parte das vezes, o impacto ambiental não está relacionado à manufatura do
produto em si, e sim com a extração das matérias-primas e com o uso e/ou destinação final.
Encontra-se aí a importância da análise do ciclo de vida.
Sendo que as vezes, a maior parte do impacto ambiental não está relacionado com a
manufatura em si do produto, mas sim com a extração das matérias-primas, uso e ou
destinação final. Daí a importância da análise do ciclo de vida.
3 ANÁLISE DO CICLO DE VIDA
A análise do ciclo de vida é também conhecida pela expressão do berço ao túmulo
(from cradle to grave), indicando o trajeto desde a fonte de recursos até sua disposição final
no ambiente, ver figura 2. Ou ainda (from cradle to cradle), em alusão aos resíduos que
voltam ao ambiente, podendo voltar a ser matérias-primas.
A avaliação do ciclo de vida é a análise do ciclo físico formado por todos os estágios
de produção e comercialização de um produto ou de algum serviço, desde a compra ou
extração de matérias-primas; produção de energia e/ou seu uso; beneficiamento; questões
relacionadas a embalagem; estocagem; transporte; uso, reuso, manutenção; reciclagem, gestão
de rejeitos, revalorização energética e dos sistemas de fornecimento de energia relevantes
(TIBOR; FELDMAN, 1996; BARBIERI, 2011; ABNT, 2009a; acv.ibict). Na figura 2, pode-
se observar o ciclo básico que os produtos tendem a formar e algumas das principais emissões
causadas pela realização deste ciclo, como substâncias químicas, ocupação de terra, poluição
sonora e a utilização de recursos.
Figura 2 – Exemplo de um ciclo de vida de um produto, da extração até o descarte. Fonte: De Schryver (2010, p. 2).
A busca por melhorias de processos e formas alternativas de energia, aumentou
consideravelmente logo após a primeira crise do petróleo (ocorrida em 1973), embora a maior
parte dos estudos realizados nesta época estavam focados na parte energética, alguns
chegaram a considerar as emissões (muito impactantes no quesito ambiental). Acredita-se por
convenção, que a análise do ciclo de vida, começou no início da década de 70 na Coca-Cola,
quando contratou o Midwest Research Institute (MRI), com o objetivo de realizar um estudo
comparativo entre diferentes tipos de embalagens de refrigerante, para então selecionar aquela
que apresentava melhores características ambientais (acv.ibict, p. 2). Nos anos que se
seguiram vários estudos foram realizados, mas como não havia uma metodologia elaborada,
os estudos apresentavam resultados confusos quando comparados entre si, então a Society of
Environmental Toxicology and Chemistry (SETAC) iniciou os primeiros projetos de
sistematização e a ISO criou o comitê técnico TC 207 no ano de 1993, que acabou por criar a
série ISO 14000, da qual a ACV faz parte.
Segundo a ISO 14040 (ABNT 14040, 2009a) análise do ciclo de vida pode ter 4
grandes papéis na indústria, que são a identificação dos indicadores relevantes sobre o
desempenho ambiental; a tomada de decisões, pelo planejamento estratégico que a ACV
proporciona; a identificação de oportunidades de melhoria no desempenho ambiental e
também no marketing, uma vez que produtos ambientalmente corretos podem ter um maior
valor agregado.
A análise do ciclo de vida é dividida em 4 etapas, a primeira consiste na definição de
metas e o escopo; a próxima é a análise do inventário do ciclo de vida; a terceira é a análise
do inventário do ciclo de vida; e por último a fase de interpretação. Entretanto algumas vezes,
apenas a interpretação do inventário do ciclo de vida é o suficiente para que os objetivos
sejam cumpridos, não havendo a necessidade de se realizar a análise do inventário do ciclo de
vida, neste caso, o estudo normalmente é denominado de estudo de ICV (ABNT, 2009a).
2.1 GESTÃO DO CICLO DE VIDA
“Ao invés de pensar como fazer uma xícara com o mínimo impacto, pensar em como
beber com o mínimo impacto.” (RIBEIRO, 2006, p. 29).
2.2 DEFINIÇÃO DE METAS E ESCOPO
Nesta etapa definem-se os pontos inicial e final do ciclo de vida do qual deseja-se
fazer a avaliação (chamado de fronteira do sistema), e a que profundidade os dados serão
obtidos e analisados. Estes parâmetros podem variar consideravelmente dependendo do
objetivo do estudo.
A ACV normalmente tem um foco ambiental, deixando aspectos sociais e
econômicos normalmente fora do escopo.
A fronteira do sistema delimita quais os processos elementares serão ou não
utilizados, devendo seguir as metas do estudo. A exclusão de estágios ou entradas e saídas só
deve ser feita se não comprometer significativamente nas conclusões do estudo e qualquer
dado que seja omitido, deve ser registrado de maneira clara, explicando os motivos e os
impactos que isso irá provocar (ABNT, 2009b).
A profundidade significa a que nível serão coletados dados, ou serão
desconsiderados os que tiverem uma margem muito pequena de contribuição (critério de
corte), ou se os dados serão analisados na fonte ou serão obtidos através de plataformas de
dados. Enquanto que na fronteira do sistema são os critérios que definem quais os processos
elementares (menor elemento considerado, de entrada ou saída, que serão considerado na
análise do inventário do ciclo de vida) que serão considerados para o sistema do produto
(ABNT, 2009b).
Também nesta fase deve-se definir a unidade funcional e o fluxo de referência. A
unidade funcional é a referência para os dados coletados, podendo ser uma certa quantia de
massa, volume ou unidade. Por exemplo, em um estudo sobre a produção de um certo
polímero, a unidade funcional pode ser 1kg; em um estudo sobre extração e beneficiamento
de madeira ela poderia ser 1m3 e em um estudo sobre sistemas de transportes a unidade
funcional poderia ser 1 passageiro. É importante a clareza na escolha da unidade funcional,
para que diferentes estudos possam ser comparados.Enquanto que fluxo de referência
Muitas vezes a redução da abrangência e da profundidade do ACV tornam-no viável,
pois existem casos onde a medição de todos os dados, ou a total abrangência do ACV deixara-
o muito dispendioso e com os resultados de interesse sendo praticamente os mesmos.
2.3 ANÁLISE DO INVENTÁRIO DO CICLO DE VIDA
É nesta etapa onde são medidas as quantidades de matérias e de energia utilizados ao
longo de todo ciclo de vida do produto ou processo analisado, e com esses dados é produzido
um fluxograma da trajetória do produto.
Como este é um processo iterativo, conforme se adquire mais dados e experiência
com o sistema, algumas vezes torna-se necessário a mudança da coleta de dados, ou até a
revisão das metas e do escopo do trabalho, por causa de novos requisitos ou limitações
encontradas durante a aquisição de dados (ABNT, 2009b).
Depois de coletados os dados relevantes a pesquisa, previamente definidos no
escopo, deve-se validar os dados coletados, correlacionar estes com os processos elementares
e também com os fluxos de referências e a unidade funcional (ABNT, 2009b).
Este também é o ponto de partida para a realização da análise de impacto do ciclo de
vida (ABNT, 2009b).
2.4 ANÁLISE DE IMPACTO DO CICLO DE VIDA
Nesta etapa é realizada a quantificação dos dados das emissões da etapa de ICV em
impactos ambientais potenciais, tanto para o homem quanto para o meio ambiente.
2.5 INTERPRETAÇÃO
Etapa onde os resultados do ICV ou das duas etapas anteriores são avaliadas em
comparação ao objetivo e escopo, tendo-se o objetivo de chegar a conclusões os sugestões de
melhorias no processo de produção do produto ou da realização do serviço avaliado. Assim
como as etapas anteriores este pode ser um processo iterativo, afim de revisar os objetivos e
as metas, assim como a coleta dos dados e suas corretas correlações com os processos e
unidade funcional.
2.6 FERRAMENTAS PARA A ANÁLISE DO CICLO DE VIDA
Dado o grande número de dados utilizados em um estudo de ACV, ao longo do
tempo foram desenvolvidas algumas ferramentas e plataforma de dados para auxiliar na
realização da ACV.
A utilização de softwares para a realização de estudos de ACV facilita em muito sua
realização, além disso permite..
Como o software Umberto®, lançado em 1994 pela empresa alemã ifu Hamburg
GmbH,
Foram criadas algumas plataformas de dados de alguns produtos e serviços, que
podem contribuir muito na fase de análise do inventário do ciclo de vida. Por exemplo os
materiais e energia envolvidos em transportes, geração e distribuição de energia, podem ser
encontrados prontos necessitando a quem precisa desses serviços apenas a ajustar com a sua
necessidade. Isto pode facilitar ou pode tornar possível em determinados casos onde a coleta
de dados seria muito dispendiosa tanto em tempo quanto em custos envolvidos, além disso
essas plataformas permitem uma melhor exatidão e torna a comparação de alguns produtos ou
serviços semelhantes mais exatas.