Escola Estadual Dr. Agostinho Data: _____/_____/2011 - Turma: 1 DAvaliao DE Lngua Portuguesa Professora: Irene Aluno: ___________________________ Srie:_________

Procura-se um Amigo

No precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter corao. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pssaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canes da brisa.Deve ter amor, um grande amor por algum, ou ento sentir falta de no ter esse amor.. Deve amar o prximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar. No preciso que seja de primeira mo, nem imprescindvel que seja de segunda mo. Pode j ter sido enganado, pois todos os amigos so enganados. No preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas no deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perd-lo e, no caso de assim no ser, deve sentir o grande vcuo que isso deixa. Tem que ter ressonncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitrios. Deve gostar de crianas e lastimar as que no puderam nascer. Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordaes de infncia. Precisa-se de um amigo para no se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizaes, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poas de gua e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, no porque a vida bela, mas porque j se tem um amigo.Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para no se viver debruado no passado em busca de memrias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a conscincia de que ainda se vive. Vincius de MoraesInstruo: As questes de 01 a 03 devem ser resolvidas com base no texto acima. Leia-o, pois, com muita ateno e consulte-o sempre que precisar. 01- "Tem que gostar ( ... ) do canto dos ventos e das canes da brisa."As duas palavras acima sublinhadas no so sinnimos perfeitos. A brisa um vento:A ( ) forte e frio. B ( ) leve e morno. C ( ) fraco e quente. D ( ) brando e fresco.

02 - A leitura do texto possibilita a concluso de que vale a pena viverA( ) quando temos um amigo com quem compartilhar alegrias e tristezas.B( ) para amarmos as coisas simples e belas da natureza.C( ) desde que encontremos um grande amor.D( ) porque a vida bela.

03 - Com base no texto pode-se concluir que, numa relao de verdadeira amizade, o passado do amigo no importa. A passagem que comprova essa idia :A( ) "Precisa saber falar e calar ( ... )"B( ) "Tem que ter ressonncias humanas ( ... )"C( ) "Deve ter um ideal e medo de perd-lo ( ... )"D( ) "No preciso que seja de primeira mo ( ... )"

04 - Assinale a opo cuja palavra no deve ser acentuada: a) Todo ensino deveria ser gratuito. b) No ves que eu no tenho tempo? c) dificil lidar com pessoas sem carater. d) Saberias dizer o conteudo da carta? e) Veranopolis uma cidade que no para de crescer.

O texto abaixo se refere QUESTO 05

CUITELINHOCheguei na beira do portoonde as onda se espaia.As gara d meia volta,senta na bera da praia.E o cuitelinho no gostaque o boto da rosa caia.

Quando eu vim de minha terra,despedi da parentaia.Eu entrei no Mato Grosso,dei em terras paraguaia.L tinha revoluo,enfrentei fortes bataia.

A tua saudade cortacomo ao de navaia.o corao fica aflito,bate uma, a outra faia.E os oio se enche dguaque at a vista se atrapaia.(In: Marcos Bagno. A lngua de Eullia. So Paulo: Contexto, 1997. p. 45 6.) Cuitelinho: beija-flor, na linguagem caipira

05 - Observe as sentenas abaixo:I - H um registro formal da lngua, preocupado com a variedade culta e padro.II H uma variedade regional do interior de alguns estados brasileiros, conhecida como variedade caipira.III H alguns vocbulos no texto como, espaia, parentaia, e outros, que jamais seriam admitidos em qualquer tipo de registro lingstico.De acordo com o texto e com seu conhecimento acerca da variao lingstica, responda:a) somente I est correta.b) somente I e II esto corretas.c) somente I e III esto corretas.d) somente II est correta.e) somente III est correta.

06 - A pichao mostrada na foto indica que o autor desse texto no

Fonte: Arquivos da Internet, sem autoria declarada.A) freqentou uma escola. B) respeita seus interlocutores. C) tem conhecimentos de lngua portuguesa. D) demonstra conhecimentos das regras ortogrficas do portugus. CaminheiroCaminheiro das estradas do mundo,No turves a gua da fonteOnde teus irmos vo beber...No arranques das arvoresOs frutos que sobram da sua fome...No poluas o arDe que seus pulmes no precisam.................................................................No roubes o amor dos que amam,Nem o sono dos que dormem,Nem queiras para ti,Caminheiros da estrada do mundo,O po dos teus irmos,O suor dos teus irmos...A alegria dos teus irmos...Renato Castelo BrancoLeia atentamente o poema acima e marque a resposta correta, nas questes 07, 08 e 09:07 - A palavra caminheiro, no poema, d a entender que:( ) trata-se apenas de um caminhante; um substantivo singular, significando apenas um ser.( ) Apesar de estar na forma singular, tem sentido plural: abrange de modo geral os caminheiros.

08 - A expresso estrada do mundo :( ) Sugere apenas as rodovias do mundo.( ) tem um sentido amplo: abrange todos os lugares por onde os caminheiros possam passar.( ) indica apenas as estradas da terra.09 - Com os versos: No turves a gua da fonteOnde teus irmos vo beber...O poeta pede ao caminheiro que:( ) pense nos seus semelhantes( ) pense somente em si.10 Relacione a 2 coluna de acordo com a 1:(A) Anttese (B) Metfora(C) Gradao (D) Eufemismo(E) Aliterao (F) Apstrofe ( ) Deus! Oh, Deus! Onde ests que no respondes? (Castro Alves)( ) L fora a noite um pulmo ofegante. (Fernando Namora)() Nasce o sol, e no dura mais que um dia. Depois de luz, se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura Em contnuas tristezas, a alegria. (Gregrio de Matos) () Eu era pobre. Era subalterno. Era nada. (Monteiro Lobato) () Residem juntamente no teu peito Um demnio que ruge e um deus que chora. (Olavo Bilac) () Quando a indesejada das gentes chegar. (Manuel Bandeira) ( ) E fria, fluente, frouxa claridade Flutua como as brumas de um letargo.... (Cruz e Souza) Questo 11

Fonte: @misto (Circulao livre na Internet)A fotografia mostra uma placa, colocada provavelmente na entrada de uma fazenda, de onde trs novilhos foram roubados. O texto, em forma de desabafo indignado, endereado:A) ao proprietrio dos animais. B) ao provvel ladro dos novilhos. C) a quem possa ter encontrado os novilhos. D) s autoridades responsveis pela busca dos animais. 12) Em julho de 1998, a sociedade brasileira tomou conhecimento pela imprensa de que as plulas anticoncepcionais comercializadas por um determinado laboratrio durante um certo perodo haviam sido fabricadas base de farinha de trigo e no continham as substncias que deveriam constituir seu princpio ativo. A charge abaixo alusiva a esse fato. Folha de S. Paulo, 14/7/1998.a) Segundo o noticirio, qual era a relao entre farinha e plulas anticoncepcionais? Como esta relao aparece na charge?

b) O que sugere a expresso depois que virar pizza, no segundo balo?

c) Para responder a b), o leitor deve considerar uma expresso idiomtica que no est no texto e que inclui a palavra pizza. Qual a expresso e o que ela significa?

BOA PROVA! Irene.