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G:\2015\REPROGRAFIA\Simulado\3ª Avaliação - Objetiva\3ª Avaliação - Prova 2 - resolução provisória.doc SIMULADO ENEM   3ª AVALIAÇÃO   2015 1 REDAÇÃO (Manga!/2015) Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema ESTATUTO DO DESARMAMENTO: VOCÊ É A FAVOR DE REGRAS MAIS BRANDAS PARA O PORTE DE ARMA DE FOGO? , apresentando propostas de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de maneira coesa e coerente, argumentos, fatos e opiniões para a defesa do seu ponto de vista. TEXTO 01  A manutenção do Estatuto do Desarmamento, nos moldes como foi criado por lei em 2003, é fator fundamental para que não tenhamos um aumento da taxa de homicídios. Voltar a armar a sociedade civil é um fator de risco para aumentar as mortes violentas no país. Entre outras colaborações, o Estatuto do Desarmamento, ao elevar a idade mínima para 25 anos de idade para aquisição de armas, contribui para dificultar a compra e venda de armas no segmento que mais morre e mais mata em todo o país: os jovens. Lembro aqui que a Organização das Nações Unidas (ONU) referenda o entendimento de que o Estatuto do Desarmamento teve forte impacto na redução da violência armada no Brasil. Assim como a Política de Pacificação e o Programa de Polícia Pacificadora se tornaram Política de Estado no Rio de Janeiro, é importante que o Estatuto de Desarmamento continue a ser Política de Estado no país e compromisso presente na agenda de toda a sociedade. Disponível e m: http://epoca.globo .com acesso em: 07 de maio de 2015. TEXTO 02 Os parlamentares que defendem a liberdade de escolha e o direito à autodefesa são tidos por representantes da “bancada da bala”. A perversão é total. Note-se que a liberdade de escolha e o direito à autodefesa são pilares de uma sociedade livre e democrática. Não se trata de nenhum direito de matar, mas do direito de conservação da própria vida. Os que advogam pelo desarmamento dos cidadãos almejam que o cidadão fique completamente desguarnecido diante de criminosos que invadem suas residências. Os cidadãos não escolhem seus representantes para que estes suprimam sua liberdade de escolha. Posso perfeitamente pretender não ter nenhuma arma, mas isso não significa que o meu direito deva ser abolido. Disponível e m: http://epoca.globo. com acesso e m: 07 de maio de 2015. De cada três mortos por arma de fogo, dois estão na faixa dos 15 a 29 anos, é o que mostra o Mapa da Violência 2013: Mortes Matadas por Armas de Fogo. A publicação, divulgado com exclusividade pela Agência Brasil, diz que os jovens representam 67,1% dos mortos por arma de fogo. As informações se referem ao período de 1980 a 2010 e revelam que, em 30 anos, um total de 799.226 pessoas morreram vítimas de armas de fogo. Desses, 450.255 mil eram jovens entre 15 e 29 anos de idade. A publicação, feita pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, analisou as mortes por armas de fogo decorrentes de agressão intencional de terceiros (homicídios), autoprovocadas intencionalmente (suicídios) ou de intencionalidade desconhecida, cuja característica comum foi a morte causada por arma de fogo. De acordo com a publicação, a análise dos dados de morte de jovens no ano de 2010, mostra que as armas de fogo são a principal causa de morte no próprio segmento. Neste ano, foram registradas 75.553 mortes de jovens de 15 a 29 anos de idade, sendo que um terço (22.694) foi decorrente do uso de arma de fogo. “Bem longe da segunda causa: os acidentes de trânsito, que representam 20% da mortalidade juvenil”, diz a publicação.  “Temos uma epidemia de violência em todo o Brasil e sabemos o perfil de quem ela atinge mais: são jovens, negros e, geralmente, de baixa renda,” disse para a Agência Brasil o sociólogo Julio Jacobo Waiself isz, responsável pela publicação. Entre as causas da morte por arma de fogo entre os jovens, Waiselfisz indica o abandono da escola e a baixa inserção no mercado de trabalho. “Hoje temos 9 milhões de jovens que não estudam, não trabalham e que estão vulneráveis a situações de violência”, disse. A publicação mostra que a maior parte dos homicídios resulta da chamada “cultura da violência”. Os dados contrariam a “visão amplamente difundida, principalmente nos meios ligados à segurança pública, de que a violência homicida do país se encontra imediatamente relacionada às estruturas do crime e mais especificamente à droga”.  A afirmação se ancora em publicação do Conselho Nacional do Ministério Público, divulgada em 2012, e elaborado a partir de inquéritos policiais referentes a homicídios acontecidos em 2011 e 2012 em 16 unidades da Federação. O levantamento apontou que as maiores cau sas de homicídios decorreram de motivos fúteis, como “brigas, ciúmes, conflitos entre vizinhos, desavenças, discussões, violência s domésticas, desentendimentos no trânsito.” Disponível em: http://memoria.ebc.com.br/ acesso em: 07 de maio de 2015.

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SIMULADO ENEM –  3ª AVALIAÇÃO –  2015 

1

REDAÇÃO 

(Manga!/2015) Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longode sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre otema ESTATUTO DO DESARMAMENTO: VOCÊ É A FAVOR DE REGRAS MAIS BRANDAS PARA O PORTE DEARMA DE FOGO? , apresentando propostas de conscientização social que respeite os direitos humanos.Selecione, organize e relacione, de maneira coesa e coerente, argumentos, fatos e opiniões para a defesa do seuponto de vista.

TEXTO 01

 A manutenção do Estatuto do Desarmamento, nos moldes como foi criado por lei em 2003, é fator fundamental paraque não tenhamos um aumento da taxa de homicídios. Voltar a armar a sociedade civil é um fator de risco paraaumentar as mortes violentas no país. Entre outras colaborações, o Estatuto do Desarmamento, ao elevar a idademínima para 25 anos de idade para aquisição de armas, contribui para dificultar a compra e venda de armas nosegmento que mais morre e mais mata em todo o país: os jovens.Lembro aqui que a Organização das Nações Unidas (ONU) referenda o entendimento de que o Estatuto doDesarmamento teve forte impacto na redução da violência armada no Brasil. Assim como a Política de Pacificação

e o Programa de Polícia Pacificadora se tornaram Política de Estado no Rio de Janeiro, é importante que o Estatutode Desarmamento continue a ser Política de Estado no país e compromisso presente na agenda de toda asociedade.

Disponível em: http://epoca.globo.com acesso em: 07 de maio de 2015.

TEXTO 02

Os parlamentares que defendem a liberdade de escolha e o direito à autodefesa são tidos por representantes da“bancada da bala”. A perversão é total. Note-se que a liberdade de escolha e o direito à autodefesa são pilares deuma sociedade livre e democrática. Não se trata de nenhum direito de matar, mas do direito de conservação daprópria vida. Os que advogam pelo desarmamento dos cidadãos almejam que o cidadão fique completamentedesguarnecido diante de criminosos que invadem suas residências. Os cidadãos não escolhem seusrepresentantes para que estes suprimam sua liberdade de escolha. Posso perfeitamente pretender não ternenhuma arma, mas isso não significa que o meu direito deva ser abolido.

Disponível em: http://epoca.globo.com acesso em: 07 de maio de 2015.

De cada três mortos por arma de fogo, dois estão na faixa dos 15 a 29 anos, é o que mostra o Mapa da Violência2013: Mortes Matadas por Armas de Fogo. A publicação, divulgado com exclusividade pela Agência Brasil, diz queos jovens representam 67,1% dos mortos por arma de fogo. As informações se referem ao período de 1980 a 2010e revelam que, em 30 anos, um total de 799.226 pessoas morreram vítimas de armas de fogo. Desses, 450.255 mileram jovens entre 15 e 29 anos de idade. A publicação, feita pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos epela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, analisou as mortes por armas de fogo decorrentes deagressão intencional de terceiros (homicídios), autoprovocadas intencionalmente (suicídios) ou de intencionalidadedesconhecida, cuja característica comum foi a morte causada por arma de fogo.De acordo com a publicação, a análise dos dados de morte de jovens no ano de 2010, mostra que as armas defogo são a principal causa de morte no próprio segmento. Neste ano, foram registradas 75.553 mortes de jovens de15 a 29 anos de idade, sendo que um terço (22.694) foi decorrente do uso de arma de fogo. “Bem longe dasegunda causa: os acidentes de trânsito, que representam 20% da mortalidade juvenil”, diz a publicação. “Temos uma epidemia de violência em todo o Brasil e sabemos o perfil de quem ela atinge mais: são jovens, negrose, geralmente, de baixa renda,” disse para a Agência Brasil o sociólogo Julio Jacobo Waiself isz, responsável pelapublicação. Entre as causas da morte por arma de fogo entre os jovens, Waiselfisz indica o abandono da escola ea baixa inserção no mercado de trabalho. “Hoje temos 9 milhões de jovens que não estudam, não trabalham e queestão vulneráveis a situações de violência”, disse. A publicação mostra que a maior parte dos homicídios resulta dachamada “cultura da violência”. Os dados contrariam a “visão amplamente difundida, principalmente nos meiosligados à segurança pública, de que a violência homicida do país se encontra imediatamente relacionada àsestruturas do crime e mais especificamente à droga”. A afirmação se ancora em publicação do Conselho Nacional do Ministério Público, divulgada em 2012, e elaboradoa partir de inquéritos policiais referentes a homicídios acontecidos em 2011 e 2012 em 16 unidades da Federação.O levantamento apontou que as maiores causas de homicídios decorreram de motivos fúteis, como “brigas,ciúmes, conflitos entre vizinhos, desavenças, discussões, violências domésticas, desentendimentos no trânsito.” 

Disponível em: http://memoria.ebc.com.br/ acesso em: 07 de maio de 2015.

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QUESTÕES DE 1 A 5 (OPÇÃO LÍNGUA INGLESA) 

Questão 1 (Suzana)

The language problems associated with damage to Broca'sand Wernicke's area are quite different from one another:

Damage to Broca's Area(Broca's aphasia) prevents a person from

producing speech person can understand

language words are not properly

formed speech is slow and

slurred.

Damage to Wernicke's Area(Wernicke's aphasia)  loss of the ability to

understand language  person can speak clearly,

but the words that are puttogether make no sense.This way of speaking hasbeen called "word salad"

because it appears that thewords are all mixed up likethe vegetables in a salad.

 As pesquisas sobre afasia dizem respeito à relaçãoentre cérebro e linguagem. Do que se lê no quadro,um dano na área dea) Broca impede o falante de entender a língua.b) Broca produz efeitos no ritmo da fala.c) Wernicke impede a pessoa de falar.d) Wernicke provoca prejuízo na pronúncia.e) Wernicke exige mudanças na alimentação.

Resolução: Letra BO texto diz que, quando há um dano na área deBroca, a fala fica lenta e arrastada.

Questão 2 (Suzana)

One More Reason to Eat Your VeggiesIf you're worried about prostate cancer, it might pay toeat an apple a day. Or an onion. Researchers at theMayo Clinic in Rochester, Minn., report that a naturalsubstance called quercetin significantly reduced theability of prostate tumor cells to absorb the hormonethey need to develop and proliferate. Quercetin is

found in apples, onions, leafy vegetables, green andblack tea, beans, and red wine.The team, led by Dr. Nianzeng Xing, cautioned that thestudy has been done only on cancer cells cultivated inthe lab, and quercetin hasn't been tested in humanpatients. But it has two advantages as a potentialtreatment: it is abundant and safe. Prostate cancer, themost common cancer in men, will strike 198,100 Americans this year and kill 31,500, according to the American Cancer Society. Existing treatments havesevere side effects, so scientists have been searchingfor a safer one.The researchers found that quercetin reduced prostate

cancer cells' absorption of androgens, the malehormones that stimulate prostate cancer. Next, theMayo team will test quercetin in mice that have beenbioengineered to develop prostate cancer.

(In: "Business Week", April 9, 2001. p. 106.)

Pode-se dizer que a intenção principal do texto éa) apresentar um relato preliminar de uma pesquisa

que visa à prevenção do câncer de próstata.

b) incentivar a ingestão de frutas e de legumes nocombate à célula cancerosa denominada querceti-na.

c) discutir um trabalho científico sobre os hormôniosabsorvidos pelas células cancerosas em sua proli-feração.

d) questionar os efeitos colaterais apresentados poruma substância que combate o câncer de próstata.

e) relatar uma pesquisa sobre a mortalidade de ho-mens americanos decorrente de câncer de prósta-ta.

Resolução: Letra A

O texto diz que a pesquisa foi feita somente emcélulas cancerosas cultivadas em laboratório e asubstância quercetina ainda não foi testada emhumanos.

Questão 3 (Suzana)

OfferAlanis Morissette

Who who am I to be blueLook at my family and fortune

Look at my friends and my house

Who who am I to feel dead andWho am I to feel spent

Look at my health and my money

 And where where do I go to feel goodWhy do I still look outside me

When clearly I’ve seen it won’t work 

Is it my calling to keep on when I’m unable  And is it my job to be selfless extraordinaire

 And my generosity has me disabledby this my sense of duty to offer

Why why do I feel so ungrateful

Me who is far beyond survivalMe who’s seen life as an oyster  

 And how how dare I rest on my laurelsHow dare I ignore an outstretched handHow dare I ignore a third world country

Who who am I to be blueMORISSETTE, Alanis. Feast on Scraps. Canada: Maverick Recording

Company, 2002. 1 CD. Faixa 5. 

 A música da cantora Alanis Morissette contém váriasindagações. Os questionamentos presentes na letrada músicaa) evidenciam a busca pela aceitação social.

b) enfatizam a dificuldade de ascensão econômica.c) criticam o senso de obrigação imposto pelo capita-

lismo.d) comprovam a complexidade de relacionar-se com o

sexo oposto.

LINGUAGEM, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 1 a 45

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e) demonstram o conflito entre o ser e o fazer.

 A música da cantora Alanis Morissette contém váriasindagações. Os questionamentos presentes na letrada músicaa) evidenciam a busca pela aceitação social.b) enfatizam a dificuldade de ascensão econômica.c) criticam o senso de obrigação imposto pelo capita-

lismo.d) comprovam a complexidade de relacionar-se com osexo oposto.

e) demonstram o conflito entre o ser e o fazer.

Resolução: Letra EO eu lírico questiona em toda a música o fato deleter saúde e dinheiro e às vezes sentir-se triste ouaté mesmo ignorar uma mão estendida ou um paísde Terceiro Mundo.

Questão 4 (Suzana)

"Your food stamps will be stopped effective March1992 because we received notice that you passedaway. May God bless you. You may reapply if there isa change in your circumstances."

Department of Social Services, Greenville, South Carolinahttp://msgboard.snopes.com/cgi-bin/ultimatebb.cgi?ubb=get_topic;f=101;t=000389;p=1

O conteúdo da carta escrita pelo Departamento deServiços Sociais a um cidadão local, há mais de 20anos, se caracteriza pelo (a)a) absurdo.b) crítica.c) desprezo.d) irreverência.

e) pessimismo. 

Resolução: Letra AO Departamento de Serviços Sociais manda umanota dizendo que o vale-refeição dele ficará semvalidade a partir de março de 1992, pois souberamque ele havia morrido. E que o homem poderiafazer outro pedido caso houvesse mudança emsuas circinstâncias.

Questão 5 (Suzana)

McCOY, G. The New York Cartoons. Disponível em: <http://www.uclick.com/feature/06/08/25/gm060825.gif>. Acesso em: 29 ago. 2006. 

 A fala do personagem tem como pressuposto o fato dequea) a professora cometeu um erro de conteúdo.b) o conteúdo de ciências é descontextualizado.

c) a avaliação da professora foi subjetiva.d) o número de planetas foi revisto.e) a educação pode prejudicar os alunos.

Resolução: Letra DHá 26 anos Putão ainda era considerado um plane-ta, por isso não houve erro de conteúdo por parteda professora na época em que ele foi apresenta-

do ao aluno.

QUESTÕES DE 1 A 5 (OPÇÃO ESPANHOL) 

TEXTO IMentir: un hábito mucho más frecuente de lo quese piensa.“La gran mayoría de las personas miente durante unaconversación, especialmente cuando intentan aparen-tar ser agradables o competentes”. A esta conclusiónha llegado un equipo de especialistas norteamerica-nos encabezados por el eminente psicólogo, RobertFeldman, luego de haber presentado un estudio, des-

tacado en una publicación académica especializada,en el que se señala que el 60% de la gente miente almenos una vez durante una conversación de 10 minu-tos, aunque por lo general suele hacerlo hasta tresveces. Según Feldman: "Decimos un número conside-rable de mentiras, así lo muestran los resultados de lainvestigación que han sido realmente sorprendentes,nadie en el equipo pensaba que mentir fuera un hábitotan común en nuestro día a día".Pese a que hombres y mujeres mienten por igual, deacuerdo con los resultados, el contenido de sus menti-ras difiere: "Las mujeres suelen mentir, más a menu-do, para hacer sentir bien a la persona con la que

están hablando, mientras que los hombres, lo hacengeneralmente, para dar una idea mejor de sí mismos",declaró Feldman.Participaron, del estudio ciento veintiuna parejas deuniversitarios, a los que se les dijo que el propósito dela pesquisa era examinar cómo interactúan las perso-nas cuando conocen a alguien nuevo, los participantesdebían mantener una conversación de 10 minutos conotra persona. Más tarde se les pidió a los estudiantes,que habían sido grabados en vídeo sin saberlo, queidentificaran todo aquello que habían dicho y que nose ajustaba a la realidad, según Feldman: "Hasta lospropios participantes se sorprendieron de los resulta-

dos (…) Aunque enseñamos a nuestros hijos que lomejor es ser honestos, también les transmitimos laidea de mentir por educación, por ejemplo. Así, losniños asimilan un mensaje en el que se resaltan losaspectos prácticos de la mentira y ello tiene su conse-cuencia cuando son adultos". <Disponible en www.muyinteresante.es (30/08/2013)>  

Questão 1 (Ariel)

 A mentira tem se transformado, ao longo dos tempos,num recurso habitual da comunicação. O título dotexto I expressa o alcance dessa realidade atualmentee que, neste caso específico, é resultado de um(a)a) estudo realizado entre universitários norte

americanos monitorados, aleatoriamente, no seucotidiano durante um certo período de tempo.

b) longa investigação envolvendo professores ealunos de uma universidade dos EUA, que eram

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questionados sobre a frequência com que mentiamno seu dia a dia.

c) pesquisa realizada em uma universidade dos EUAcom vários pares de jovens estudantes quedesconheciam o verdadeiro objetivo do estudo.

d) extenso exame das respostas mais comunsouvidas durante as entrevistas de admissão emuma universidade norte americana.

e) análise de todos os dados recolhidos por umapublicação especializada sobre uma série deentrevistas com jovens estudantes norteamericanos.

Resolução: Letra C“...ciento veintiuna parejas...”, são 121 duplas (pa-res). Então participaram 242 jovens estudantes esegundo o texto eles não tinham idéia do verda-deiro objetivo da pesquisa.

Questão 2 (Ariel)

Segundo Robert Feldman, os especialistas chegaramtambém à conclusão de que há uma peculiar diferençano conteúdo das mentiras proferidas por homens e pormulheres. De acordo com o psicólogo, em geral, asmulheres mentema) procurando uma auto-afirmação, enquanto os

homens o fazem para agraciar amigos e colegas.b) tentando resolver problemas cotidianos e os

homens escondem a verdade, apenas em assuntosdo seu interesse.

c) quando visam à proteção da família, mesmo que oshomens mintam só pensando em proteger-se.

d) na busca de destacar-se em suas relações sociais,

mas os homens contam mentiras como uma formade projeção, nas relações laborais.e) querendo agradar de alguma forma o seu

interlocutor, já os homens, mentem tentando autopromover-se perante os outros.

Resolução: Letra ENo segundo parágrafo encontramos esta informa-ção quando pode-se ler que as mulheres mentemmais freqüentemente para agradar o seu interlocu-tor e já os homens, mentem para criar uma ima-gem melhor deles mesmos.

Questão 3 (Ariel)TEXTO II:

Transcrição:(2º Quadrinho) _HOLA, ¿CÓMO TE LLAMÁS? _MAFALDA(3º Quadrinho) _QUÉ BIEN, ¿Y VAS A LA ESCUELA?(4º Quadrinho) _SÍ, CLARO, ¿Y UD.* PAGA TODOS SUS IMPUES-TOS? (*UD.= USTED)

(5º Quadrinho) _ÉL EMPEZÓ* A HABLAR DE OBLIGACIONES.

Na tira, do conhecido desenhista Quino, temos a Ma-falda, junto com a sua mãe, enquanto um senhor des-conhecido que passa quer ser simpático tentandoconversar com a menina. A leitura atenta e minuciosa do texto nos permitecompreender a reação da mãe no último quadrinho,isso tem a ver com o comportamento da filha que, comrelação à pergunta do homem,a) foi propositalmente agressiva e mal educada.b) apresentou uma atitude grosseira e arrogante.

c) deu logo uma resposta bem mal criada, para aca-bar a conversa.

d) tentou manter o teor da conversa, embora de formairônica.

e) quis lembrar ao senhor sobre os seus própriosdireitos.

Resolução: Letra DMafalda, simplesmente, tentava manter a conver-sa, embora ironicamente, e como o homem per-guntou se ela fazia os deveres ela perguntou seele pagava os impostos, como uma forma de falarem obrigações.

TEXTO IIIPolémica en Londres por una exhibición de sereshumanos en un zoológico.La polémica ya está instalada en Londres, cuatrohombres y cuatro mujeres serán exhibidos en el zoo-lógico de la capital británica como parte de un experi-mento que intenta mostrar cómo se comporta el serhumano y el efecto que provoca en el medio ambiente.La particular muestra fue abierta esta mañana y seextenderá hasta el lunes. Los voluntarios fueron aloja-dos en el recinto que habitualmente utilizan los osos.Y para acercarse lo más posible a los orígenes del

hombre, sólo llevan como vestimenta una hoja deparra.Según explicaron las autoridades del zoológico, laidea de la exhibición es mostrar el impacto que el serhumano causa en el ecosistema, y además, demostrar

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que el “Homo Sapiens” es la especie más adaptablede todas las que habitan el planeta.Las críticas, sin embargo, no tardaron en llegar. Algu-nos sectores mostraron su oposición al argumentarque se trata de una “maniobra barata” de las autorida-des del zoológico londinense, de reducidas dimensio-nes y considerado como “anticuado” por muchos br i-tánicos.

De acuerdo a lo informado, los ocho voluntarios fueronelegidos tras una exhaustiva selección: Entre ellos hayun estudiante de veterinaria, una chica que dijo estar“obsesionada con el zoológico”, un actor y modelo, asícomo un joven que dijo que “quería regresar a susorígenes”. Todos ellos, al igual que los restantes habitantes delzoo, tendrán a su disposición distintos entretenimien-tos para hacer más divertida la estadía. Eso sí, disfru-tarán de unprivilegio que más de una especie envidiaría: podránpasar la noche en sus casas.

http://www.clarin.com/diario/2013/08/26/um/m-1040976.htm

Questão 4 (Ariel)

 A exibição de pessoas num zoológico londrino cha-mou a atenção ao ponto de virar noticia em diversosmeios de comunicação. Favoráveis ou contrárias, eaté com certa indiferença, apareceram opiniões dasmais diversas sobre essa iniciativa chamada de polê-mica, segundo o título. O motivo principal para provo-car esse tipo de reação, em alguns grupos, deve-se aquea) os voluntários foram expostos nas jaulas onde cos-

tumava haver restos de animais. 

b) ninguém entre a população sabia ao certo os ver-dadeiros objetivos do estudo. c) aparentemente foi uma mera artimanha para cha-

mar a atenção. d) humanos totalmente nus serviram de apelativo para

um zoológico já decadente.e) humanos e animais tiveram que compartilhar o

mesmo reduzido espaço.

Resolução: Letra CA principal polemica criada por esta exibição foi ofato de alguns grupos acharem uma manobra ba-rata das autoridades de um zoológico, já decaden-

te, organizar esse tipo de projeto.

Questão 5 (Ariel)

Os voluntários passaram por uma exigente escolhaque acabou definindo quais seriam os poucos privile-giados a participar do projeto, pelas informações obti-das no texto sobre eles, apenas sabemos que

 

a) eram oito pessoas, sendo que a maioria de ho-mens. 

b) havia entre os participantes um biólogo e amanteda natureza. 

c) tomaram parte também um ator e uma famosa

modelo. d) um deles, psicólogo, tentava experimentar uma

regressão no tempo.e) partilhou da experiência uma garota que declarou a

sua fixação pelo zoológico.

Resolução: Letra EComo podemos apreciar no final do texto, houve,entre os participantes, uma garota obcecada pelozoológico.

Questão 6 (Manga)

TEXTO 01

Disponível em: http://www.amazonasimages.com/ acesso em: 20 de abril de 2015.

TEXTO 02

Disponível em: http://www.portinari.org.br/ acesso em: 20 de abril de 2015.

 As duas imagens acima são reproduções artísticas darealidade. No primeiro texto, uma fotografia de Sebas-tião Salgado, internacionalmente reconhecido e ga-nhador de praticamente todos os principais prêmios defotografia do mundo como reconhecimento por seutrabalho. No segundo texto, uma pintura de CandidoPortinari, considerado um dos artistas mais prestigia-dos do Brasil, além de ser o pintor brasileiro a alcan-çar maior projeção internacional. Há, nos dois textos,a representação da linguagem não verbal, ao analisare ao relacionar as duas imagens, pode-se inferir que,

a) diante do conceito de crítica social, apenas no texto01 há uma representação crítica da realidade.

b) apesar de o texto 01 ser uma imagem, apenas otexto 02 dialoga com não verbalização textual porser uma pintura.

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c) embora se constituam como expressões artísticasesteticamente diferentes, os dois textos retratamartisticamente a realidade social.

d) há, nos dois textos, discursos diferentes para umamesma realidade social.

e) apesar de utilizarem do recurso não verbal dalinguagem, pode-se afirmar que o texto 02 é maisexpressivo.

Resolução: Letra CHá diferença estética, o texto 01 é uma fotografiade arte, o texto 02 uma pintura. mesmo assim, oretrato social expresso pelos artistas é o mesmo.

Questão 7 (César)

Disponível em: http://hipertextoonline.blogspot.com.br. Acesso e m: 7 de abril de 2015

Considerando a tira, percebe-se que as palavras e asexpressões são escolhas propositais na busca desentidos. Sabendo disso, é possível inferir quea) o verbo salvar,  no primeiro quadrinho, está no

modo imperativo e corresponde à segunda pessoa

“tu”, propositalmente, causando um distanciamentoentre o emissor da mensagem e seu receptor.b) a primeira parte da frase, "o fim está próximo",

mesmo tendo um verbo no presente do indicativo,remete ao que virá, ou seja, é do conhecimentocomum que "fim próximo" está relacionado ao fimdo mundo.

c) na expressão “comprando este magnífico terreno”contém um verbo no gerúndio para sugerir umaação posterior à ideia expressa por fim próximo,uma vez que a compra pode ser feita ao mesmotempo ou posterior à ocorrência do fim do mundo.

d) em "Como posso salvar minha alma?", percebe-se

que a intenção de quem anuncia o fim do mundonão gera resultado, haja vista o desinteresse dealguém sobre o que já foi anunciado.

e) a expressão "vale do amanhecer" não pode serrelacionada a um local tranquilo, sereno, uma vezque amanhecer   sugere um momento futuro, umanova vida, com novas chances de emprego.

Resolução: Letra Ba) O verbo salvar corresponde à terceira pessoa“você”. b) Correta c) O verbo no gerúndio sugereuma ação anterior à ocorrência do fim do mundo.d) Há resultado uma vez que o interlocutor de-

monstra interesse em comprar, perguntando comoé possível se salvar. e) A expressão sugere umlocal de paz e tranquilidade uma vez que há umentendimento de que o vale do amanhecer podeser o paraíso como na crença cristã.

Questão 8 (Márcio)

Belo Horizonte, 28 de julho de 1942.

Meu caro Mário,Estou te escrevendo rapidamente, se bem que hajamuitíssima coisa que eu quero te falar (a respeito daConferência, que acabei de ler agora). Vem-me uma

vontade imensa de desabafar com você tudo o que elame fez sentir. Mas é longo, não tenho o direito de to-mar seu tempo e te chatear.

Fernando Sabino.

Neste trecho de uma carta de Fernando Sabino a Má-rio de Andrade, o emprego de linguagem informal ébem evidente ema) “se bem que haja”. b) “que acabei de ler agora”. c) “Vem-me uma vontade”. d) “tudo o que ela me fez sentir”. e) “tomar seu tempo e te chatear”. 

Resolução: Letra E A mistura de pronomes de segunda pessoa (“te”)e terceira (“seu”) é típica da linguagem coloquialbrasileira. 

Questão 9 (Samira)

O CururuTudo quieto, o primeiro cururu surgiu na margem,

molhado, reluzente na semiescuridão. Engoliu ummosquito; baixou a cabeçorra; tragou um cascudinho;mergulhou de novo e bum-bum! Soou uma nota sotur-na do concerto interrompido. Em poucos instantes, o

barreiro ficou sonoro, como um convento de frades.Vozes roucas, foi-não-foi, tãs-tãs, bum-buns, choros,esgoelamentos finos de rãs, acompanhamentos pro-fundos de sapos, respondiam-se.

Os bichos apareciam, mergulhavam, arrastavam-senas margens, abriam grandes círculos na flor d’água.[...] Daí a pouco, da bruta escuridão, surgiram doisolhos luminosos, fosforescentes, como dois vagalu-mes. Um sapo cururu grelou-os e ficou deslumbrado,com os olhos esbugalhados, presos naquela bonitezaluminosa. Os dois olhos fosforescentes se aproxima-vam mais e mais, como dois pequenos holofotes nacabeça triangular da serpente. O sapo não se movia,

fascinado. Sem dúvida queria fugir; previa o perigo,porque emudecera; mas já não podia andar, imobili-zado; os olhos feíssimos, agarrados aos olhos lumino-sos e bonitos como um pecado. Num bote a cabeçatriangular abocanhou a boca imunda do batráquio. Elenão podia fugir àquele beijo. [...]

Jorge de Lima. Calunga; O anjo. 3. ed. Rio de Janeiro, Agir, 1998. P. 160-1.

Como se sabe, depreende-se o significado de umtexto pelo contexto em que determinadas palavras ouexpressões estão inseridas, pelas correlações estabe-lecidas entre elas. Levando em conta esse dado, assi-nale a alternativa em que é adequada a relação entreas expressões transcritas e o tema a que estão asso-

ciadas.a) “Tudo quieto, o primeiro cururu surgiu na margem,

molhado, reluzente na semiescuridão”.  O trechopode ser considerado como a figurativização dotema da sedução.

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b) “Engoliu um mosquito; baixou a cabeçorra; tragouum cascudinho; mergulhou de novo e bum-bum!”Trata-se da figurativização do tema da dominaçãoprimária, sem nenhuma estratégia de sedução.

c) “Em poucos instantes, o barreiro ficou sonoro, co-mo um convento de frades.” É a figurativização dotema da tristeza, da ausência de confraternizaçãoentre os sapos.

d) “Os bichos apareciam, mergulhavam, arrastavam-se nas margens, abriam grandes círculos na flord’água”. Pode-se interpretar como a figurativizaçãodo tema da tentação pela ameaça.

e) “Daí a pouco, da bruta escuridão, surgiram doisolhos luminosos, fosforescentes, como dois vaga-lumes”. É a figurativização do tema da transparên-cia, da verdade plena.

Resolução: Letra BObservando-se a contextualização dos trechosselecionados, percebemos que a letra B é a única

alternativa correta. Na opção A o erro reside nofato de se considerar o sapo como figura seduto-ra; na opção C o erro existe ao se considerar obarulho produzido pelos sapos como sinônimo detristeza, quando na verdade, o canto simboliza aalegria da confraternização; na opção D o erro estáem se considerar o mergulho dos sapos comosímbolo de ameaça, já que este apenas é instinti-vo; o erro da opção E reside no fato de se conside-rar o olhar da cobra como a simbologia da trans-parência, quando este significa apenas uma atitu-de predatória.

Questão 10 (Janaina)

Recordação  Agora, o cheiro áspero das floresleva-me os olhos por dentro de suas pétalas.

Eram assim teus cabelos;tuas pestanas eram assim, finas e curvas.

 As pedras limosas, por onde a tarde ia aderindo,tinham a mesma exaltação de água secreta,de talos molhados, de pólen,de sepulcro e de ressurreição.

E as borboletas sem vozdançavam assim veludosamente.

Restitui-te na minha memória, por dentro das flores!Deixa virem teus olhos, como besouros de ónix,tua boca de malmequer orvalhado,e aquelas tuas mãos dos inconsoláveis mistérios,com suas estrelas e cruzes,e muitas coisas tão estranhamente escritasnas suas nervuras nítidas de folha,- e incompreensíveis, incompreensíveis.

(Cecília Meireles – obra poética. 3. Ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,1885)

Sinestesia é uma palavra oriunda da Psicologia e de-

signa a transferência de percepção de um sentidopara outro, isto é, a fusão num só ato perceptivo dedois ou mais sentidos, numa mistura de ricos efeitosexpressivos. A carga subjetiva e sensorial emprestada

por essa figura de linguagem exemplifica-se no frag-mentoa) “Eram assim teus cabelos;/ tuas pestanas eram

assim, finas e curvas.”b) “de sepulcro e de ressurreição.” c) “Agora, o cheiro áspero das flores/leva-me os olhos

por dentro de suas pétalas.”d) “Deixa virem teus olhos, como besouros de ônix”.

e) “tinham a mesma exaltação de água secreta” 

Resolução: Letra CA sinestesia está na expressão “cheiro áspero”, já

que se cruzam as sensações olfativas e tácteis.

Questão 11 (Elson)

 Após atenta observação da charge, faça o que sepede:

Na charge apresentada, o autor utilizou recursos lin-guísticos para representar mosquitos de lugares dife-

rentes. Sobre isso, é coerente dizer quea) a intenção de mostrar a diferença linguística ridicu-

lariza os erros gramaticais praticados.b) os deslizes ortográficos, ressaltados com aspas,

tentam reproduzir, na escrita, a pronúncia das pa-lavras.

c) os mosquitos não se entendem devido à forma pe-culiar de cada um deles em relação à pronúncia dealgumas palavras.

d) o uso da expressão “pocar”, utilizada por um dosmosquitos, não é indicativo da região de origemdaquele que a usa.

e) a utilização de palavras específicas de cada região

não contribui para a identificação da origem de ca-da mosquito.

Resolução: Letra BA opção correta quanto ao que é mostrado nacharge é a opção B, que mostra um dos usos dasaspas; no caso, reproduzir a pronúncia do mosqui-to carioca. Todas as outras não estão de acordocom o que a charge mostra.

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Questão 12 (Jocemara)

Texto 1

Texto 2O Brasil e os países-membros da ONU são signatáriosda declaração dos Direitos Dos Animais, proclamadaem uma assembleia da UNESCO em Bruxelas, Bélgi-ca, em 27/01/197

Dos selecionados artigos da Declaração dos Direitosdos Animais, pode-se inferir que vai ao encontro dosentido empregado pelo cartaz a ideia expressa noa) Art.1º - Todos os animais nascem iguais diante da

vida e têm o mesmo direito à existência.

b) Art. 6º - O abandono de um animal é um ato cruele degradante. Cada animal que o homem escolherpara companheiro tem direito a um período de vidaconforme sua longevidade natural.

c) Art.2º - Cada animal tem direito ao respeito. Ohomem, enquanto espécie animal, não podeatribuir-se o direito de exterminar outros animais ouexplorá-los, violando esse direito. Ele tem o dever

de colocar sua consciência a serviço de outrosanimais. Cada animal tem o direito à consideraçãoe à proteção do homem.

d) Art.7º Cada animal pertencente a uma espécie quevive habitualmente no ambiente do homem tem odireito de viver e de crescer segundo o ritmo e ascondições de vida e de liberdade que são própriasde sua espécie. Toda modificação imposta pelohomem para fins mercantis é contrária a essedireito.

e) Art.8º - Cada animal que trabalha tem direito auma razoável limitação do tempo e intensidade detrabalho, a uma alimentação adequada e aorepouso.

Resolução: Letra CA frase do cartaz é “Ela vira lata porque você viraas costas”, ou seja, o leitor é chamado à atenção já que no artigo 2º da Declaração dos Direitos dosAnimais diz que “cada animal tem o direito à con-sideração e à proteção do homem”. Assim, a cade-la vira lata nas ruas, vagando, porque não estárecebendo consideração nem proteção do homem.(No caso, nós, os leitores do cartaz).

Questão 13 (Manga)

As ideias fora do lugar"Si hay gobierno, soy contra!": eis aí uma máxima tãorepetida quanto cretina. Na democracia, ser contratodo governo, sempre, não é uma postura crítica, mas

infantil. É não perceber que num sistema representati-vo cabe a nós não só eleger o governo como influen-ciá-lo, seja criticando-o ou mesmo o aplaudindo. Afrase, contudo, tem seu charme. Empresta a qualquerresmungo de oposição o silvo de um morteiro republi-cano na Guerra Civil Espanhola. O cara pode ser umempresário corrupto que sonega milhões em impos-tos, mas basta dizer "Si hay gobierno, soy contra!" e

fica se achando uma espécie de Hemingway redivivo,recostado numa colina de la Mancha, lutando contra ofascismo estatal.Uma das consequências da chegada da esquerda aopoder (ou, pelo menos, da chegada de um partido comum discurso de esquerda), em 2003, foi dar à direitaeste selinho hype, de "Soy contra!". De uma hora praoutra, o sujeito podia se referir ao Lula como "Aqueleretirante analfabeto!" e não estava sendo demofóbico,estava fazendo uma crítica ao poder. Dizia "O melhormovimento feminino é o movimento dos quadris" e nãoestava sendo machista, mas lutando contra as femi-nistas governistas que queriam castrar os machos

livres da pátria. Piadas racistas e homofóbicas deixa-ram de ser vistas como reforços aos estereótipos deque o negro é inferior e de que o gay é errado ou do-ente, para se tornarem armas da livre expressão con-tra a "ditadura do politicamente correto". Aguentar a velha hidrofobia reacionária andando poraí de sapatênis e pomada no cabelo, se achando mo-derninha, seria um preço aceitável a se pagar, caso oPT tivesse instituído a pauta pela qual foi eleito. Hoje,então, negros e brancos teriam as mesmas chancesno mercado de trabalho, estudando em nossas boasescolas públicas. Gays andariam de mãos dadas, ànoite, sem correrem o risco de serem espancados.

Mulheres poderiam recorrer a um aborto, caso todasas providências oferecidas pela excelente frente deplanejamento familiar em nossa invejável rede públicade saúde houvessem falhado. O quatrocentão ressen-tido repetiria a toda hora que "Esse aeroporto tá pare-cendo uma rodoviária!", mas deixaríamos quieto, afi-nal, ele haveria perdido seu camarote no topo da pi-râmide social, num país que deixara de ser um dosmais desiguais do mundo.O problema é que, com o PT no poder, tais melhorasnão vieram. Embora a concentração de renda tenhadiminuído um pouco, os 5% mais ricos detém mais de40% da renda total do país. Nas faculdades, apenas

11% dos alunos são negros. Gays tomam lampadadasna orelha na Paulista. A polícia mata em média cincopessoas por dia. As mulheres ganham cerca de 30%menos do que os homens e mais de 50 mil delas sãoestupradas, todo ano. Assim, chegamos a este cenário desolador: no poder,uma esquerda esquizofrênica, incapaz de mexer emnossas feridas seculares, liberando, na oposição, asvozes mais raivosas, preconceituosas e reativas àsmudanças que essa esquerda sequer promove.Se fosse um ato de repúdio à desigualdade e à injusti-ça que se perpetuam, eu iria pra rua, hoje, acusar ogoverno. Mas pra andar atrás de um trio elétrico que

estampa a imagem de uma mão sem o mindinho, aolado de famílias que fazem "selfies" com a Tropa deChoque, licença: "Soy contra". Disponívelem: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ acessoem: 20de abrilde 2015.

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O texto acima foi publicado na Folha de S. Paulo, nodia em que havia uma manifestação marcada contra ogoverno. Sobre o texto, pode-se afirmar que o autor, apartir de uma análise dos procedimentos argumentati-vos utilizados, tem como principal objetivoa) defender o governo petista, ao se colocar

claramente contrário às manifestações contra ogoverno da presidente Dilma.

b) questionar a ditadura do politicamente correto.c) lamentar que o PT não conseguiu mudar os rumosdo país.

d) criticar a falta de uma pauta social presente namanifestação.

e) defender a ideia de que ser contra o governo não éuma postura crítica.

Resolução: Letra DO principal objetivo do autor é quiestionar a faltade uma pauta social presente na manifestação emquestão.

Questão 14 (Elson)

Leia com atenção o texto.

MulheresComo as mulheres são lindas!Inútil pensar que é do vestido...E depois não há só as bonitas:Há também as simpáticas.E as feias, certas feias em cujos olhos vejo isto:Uma menina que é batida e pisada e nunca sai dacozinha.

Como deve ser bom gostar de uma feia!

O meu amor porém não tem bondade alguma.É fraco! Fraco!Meu Deus, eu amo como as criancinhas...

És linda como uma história da carochinha...E eu preciso de ti como precisava de mamãe e papai(No tempo em que pensava que os ladrões moravam[no morro atrás de casa e tinham cara de pau)

Manuel Bandeira, in Libertinagem, Estrela da vida inteira, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p.126.  

Nesse poema, temos o eu lírico confessando que seuamar é fraco e comparável ao das criancinhas.Em classes de palavras, aprendemos que o adjetivoestá ligado ao substantivo modificando-o, sendo assimo adjetivo sempre necessita de um substantivo dentrode um determinado contexto.No poema, encontramos palavras que, geralmente,são consideradas como adjetivos: linda, bonita, feia,simpática, fraco.

Tomando por base as informações acima, identifique aopção CORRETA.a) No primeiro verso, a palavra linda está como subs-

tantivo por equivaler-se a mulheres, como tambémno primeiro verso da terceira estrofe, apesar de osujeito estar elíptico, oculto.

b) No terceiro verso da segunda estrofe, a repetiçãodo adjetivo enfraquece o tipo de amor que possui oeu lírico, ou seja, a repetição do adjetivo torna oseu amor efêmero.

c) As palavras Feia, simpática e bonita são emprega-das como adjetivos, embora haja a presença do ar-tigo, e também por não haver mudança semânticano contexto por se relacionarem a substantivo.

d) No poema, ao estabelecer uma comparação entreseu amor e o das criancinhas, o uso diminutivoproporciona aspereza, já que o amor das crianci-nhas é cruel.

e) No último verso da primeira estrofe, batida e pisada estão adjetivando menina. É comum que particípiosexerçam função adjetiva.

Resolução: Letra EA questão trabalha as diferentes classificaçõesque uma palavra pode adquirir de acordo com suaposição e com sua função em um texto.Texto para as questões 15 e 16.

Leia esta noticia cientifica:Há 1,5 milhão de anos, ancestrais do homem moderno deixaram pegadas quando atravessaram um campo lamacento nas proximi-dades do Ileret, no norte do Quênia. Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu essas marcas recentemente e mostrouque elas são muito parecidas com as do “Homo sap i ens”: o arcodo pé é alongado, os dedos são curtos, arqueados e alinhados.Também, o tamanho, a profundidade das pegadas e o espaça-mento entre elas refletem a altura, o peso e o modo de caminharatual. Anteriormente, houve outras descobertas arqueológicas,como, por exemplo, as feitas na Tanzânia, em 1978, que revela-ram pegadas de 3,7 milhões de anos, mas com uma anatomiasemelhante à de macacos. Os pesquisadores acreditam que asmarcas recém-descobertas per tenceram ao “Homo erectus”. Revista

FAPESP, nº 157, março de 2009. Adaptado./ Acesso em 11/04/15  

Questão 15 (Márcio)

No texto, a sequência temporal é estabelecida princi-palmente pelas expressões:a) “Há 1,5 milhão de anos”; “recentemente”; “anter i-

ormente”. b) “ancestrais”; “moderno”; “proximidades”. c) “quando atravessaram”; “norte do Quênia”; “houve

outras descobertas”. d) “marcas recém-descobertas”; “em 1978”; “desco-

bertas arqueológicas”. e) “descobriu”; “mostrou”; “acreditam”. 

Resolução: Letra AA única alternativa que contém expressões desentido temporal é a /a/ ; as demais incluem indica-ções de lugar (“proximidades”, “norte do Quênia”)ou de ocorrências não determinadas temporalmen-te (“houve  outras descobertas”, “descobertas ar-queológicas”, “descobriu”, “mostrou”, “acredi-tou”). 

Questão 16 (Márcio)

No trecho “semelhante à de macacos”, fica subenten-dida uma palavra já empregada na mesma frase. Umrecurso linguístico desse tipo também está presenteno trecho assinalado em:a) A água não é somente herança de nossos prede-

cessores; ela é, sobretudo, um empréstimo às futu-ras gerações.

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b) Recorrer à exploração da miséria humana, infeliz-mente, está longe de ser um novo ingrediente nocardápio da tevê aberta à moda brasileira.

c) Ainda há quem julgue que os recursos que a natu-reza oferece à humanidade são, de certo modo,inesgotáveis.

d) A prática do patrimonialismo acaba nos levando àcultura da tolerância à corrupção.

e) Já está provado que a concentração de polu-entes em área para não fumantes é muito superior àrecomendada pela OMS.

Resolução: Letra ENa frase da alternativa e subentende-se “concen-tração de poluentes” em seguida a “muito superiorà”. Questão 17 (Janaina)

“Num mundo como o de hoje, de raciocínios algébri-cos, e onde os valores supremos são a máquina e aautomação; e onde o pensamento ameaça converter-

se em atividade cibernética de robô, é preciso saudartudo aquilo que contribua para destruir as unidadesideológicas, para manter o homem no mundo passio-nal do homem, no espaço dos seres problemáticos, dadialética, da argumentação e do debate, da intuição edo sentimento, das probabilidades e das crenças, daficção, do mito e do sonho; esse é o mundo humano; eesse ainda é  –  felizmente- o mundo das figuras, ummundo metafórico.” (LOPES, Edward. Metáfora – da retórica à semiótica. São Paulo: Atual, 1987.)

O fragmento de texto defende a tese de quea) a automação e o raciocínio algébrico destroem as

“unidades ideológicas”.

b) a supremacia da lógica é imprescindível para o“espaço da argumentação e do debate”. c) o “mundo das figuras” resguarda a capacidade

intuitiva e sensível da humanidade.d) o universo passional, a dialética e a argumentação

descaracterizam o “mundo humano”. e) o mundo de hoje equipara o “mundo metafór ico” à

atividade cibernética, à automação.

Resolução: Letra CSegundo o texto, “esse é o mundo humano; e esseainda é  –  felizmente - o mundo das figuras, ummundo metafórico.”, ou seja, aquele que resguar-

da o “mundo passional do homem”. 

Questão 18 (Elson)

Todos os dias, deparamos com charges em jornais,em revistas ou em sites. Esse recurso de expressãotraz uma função muito importante por ser uma mensa-gem rápida, irônica, visual e, na maioria das vezes, defácil interpretação. Porém, isso exige que o leitor este- ja bem informado dos acontecimentos do cotidiano,sejam eles políticos, sociais ou de outra natureza. Aseguir, há várias charges com determinados comentá-rios sobre cada situação. Indique aquela em que o

comentário está de acordo com a imagem.

a)

Disponível Google

“Em Brasília,  todos os políticos que lá estão sãoexemplos de bom comportamento e de ética, nenhumdeixa dúvida sobre isso, fato que é confirmado com oproduto que está sendo levado para os nossos repre-sentantes: o óleo de peroba.” b)

Disponível Google

 A charge deixa claro como é inteligente o ser humano, já que ele, por mais de uma vez, enviou pessoas aoespaço, a fim de conquistar, um dia, novos horizontes.

c)

Disponível Google

Os Jogos Olímpicos de 2016 estão envolvendo toda apopulação. Isso é notado devido à preocupação quetodos já estão demonstrando para receber bem osturistas que para o Brasil virão.

d)

Disponível Google

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 A imagem deixa evidente como as novas formas decomunicação estão influenciando a vida das pessoas,quebrando tradições seculares.

e)

Disponível Google

Fica claro na charge, observadas as linguagens verbale não verbal, que, no Brasil, todos estão empenhadosem mostrar a realidade em que se encontra nossapolítica.Resolução: Letra D

Os novos métodos de comunicação a cada diatransformam as vidas das pessoas. Até a vida da-quelas cujo comportamento é dos mais tradicio-nais.

Questão 19 (Jocemara)

Um anúncio publicitário visa, além de influenciar apreferência do consumidor, a fidelizar a sua clientela. Além disso, cresce um novo comportamento em mos-trar compromisso com os consumidores, passandoinformações que vão além de mera promoção da mar-ca. Dessa forma, o anúncio publicitário pode também

a) criar uma imagem confiável pois, dessa forma, oproduto terá acesso à preferência compassiva doconsumidor, o que tornará a sua marca alvo deincessante interesse, desestabilizando aconcorrência.

b) lembrar benefícios do produto que somente a suamarca oferece, o que a diferenciará de outrosprodutos concorrentes, colocando, por exemplo, ograu de insatisfação dos consumidores com asdemais marcas.

c) apontar malefícios que o produto pode apresentar,demonstrando, assim, maior compromisso ereponsabilidade, a fim de evitar danos à saúde

alheia com o contato ou com o consumo doproduto.d) defender uma causa em seu produto, o que

tornará a marca anunciante mais responsávelsocialmente como colocar sempre “fumar faz mal àsaúde”, a fim de agradar a não-fumantes e afumantes.

e) promover uma pesquisa de satisfação imediata àutilização do produto e atualizar os dados dapesquisa diariamente, enviando por e-mail aoconsumidor o resultado para que ele acompanheem tempo real como está a aceitação no mercadoda marca anunciada.

Resolução: Letra COs malefícios são também indicadores de respon-sabilidade e preocupação social, isso não afastaos consumidores. Muito pelo contrário, é uma

ação positiva, pois, também, evita-se, inclusive,responder judicialmente por não haver informadoacerca de restrições ao uso ou consumo do produ-to.

Questão 20 (Jocemara - N. fácil H 4)

De acordo com o contexto e com a crítica que preten-de passar o cartum; “presente de grego” se revela a) um presente que pode ser medido pelo porte como

algo que trará benefícios para toda a sociedade.b) um presente que pode revelar isonomia salarial.c) um presente  aparentemente agradável, mas que

pode acarretar consequências funestas. d) um presente que faz alusão à batalha de Troia,

mundialmente conhecida pela vitória dos funcioná-rios contra o tirânico império grego.

e) um presente cuja estratégia se converteu em umautêntico presente dado pelos gregos aos troianos,a fim de vencê-los no conflito. Por isso, um presen-te duvidoso.

Resolução: Letra CA expressão “presente de grego” ficou conhecidapela Histórica da Guerra de Troia em que os gre-gos sentindo dificuldade em ultrapassar os murosde Troia, ardilosamente, presenteiam os troianoscom um grande cavalo tendo em seu interior guer-reiros gregos, que adentrando ao território inimigoviriam combatê-los. De lá para cá, essa expressãoé sempre relacionada a algo que se deve desconfi-ar, pois pode parecer agradável, mas que, na ver-dade, não trará consequências positivas ou quenão agradarão, como no caso do funcionário dacharge desconfiando do aumento dado pelo go-verno.

Questão 21 (Manga)

Dinheiro compra felicidade?hélio schwartsman

Deu na Folha que dívidas estão levando pessoas aprocurar médicos com quadros de ansiedade e de-pressão. Falta de dinheiro traz infelicidade, mas e oinverso? Será que dinheiro traz felicidade? A respostacurta é: "Sim, mas só até US$ 75 mil anuais".

Pesquisas feitas ao longo da última década (a maioriados estudos é dos EUA, daí a utilização de dólares)sugerem que felicidade e grana caminham juntas, massó até certo ponto.

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SIMULADO ENEM –  3ª AVALIAÇÃO –  2015 

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É claro que, se você vê seu filho passar privações eainda por cima é perseguido por cobradores, tem to-das as razões para sentir-se mal. É evidente tambémque, se a sua renda aumentar, você provavelmentevai se declarar mais satisfeito. Esse movimento, po-rém, não é linear. A partir de certo ponto, que flutuaentre os US$ 75 mil e os US$ 100 mil, dependendo dapesquisa, o dinheiro a mais já não se traduz tão crista-

linamente em mais felicidade.Para sermos um pouco mais técnicos, há duas medi-das básicas de felicidade, a afetiva, que tenta captaras instâncias em que o sujeito experimenta emoçõespositivas, e a valorativa, que tem mais a ver com me-tas de vida e a narrativa que criamos para nossasbiografias. Enquanto a primeira tende a empacar lápelos US$ 75 mil, a segunda não encontra limite (lem-bre-se que Eike Batista almejava ser o homem maisrico do planeta).Isso também faz sentido. Quantos jantares gourmetvocê devora numa noite? De um modo mais geral, oser humano se adapta a quase tudo, especialmente

ao que é bom. E, quanto mais avançamos nessa es-cala, mais difícil fica comprar prazer adicional.O conselho dos especialistas é, além de evitar a ar-madilha das dívidas, gastar em coisas que proporcio-nem experiências de vida. A felicidade que elas geramtem prazo de validade maior. Escalar o Everest, porexemplo, traz uma sensação positiva que, em vez deapenas diminuir com o tempo, é, de algum modo, in-corporada à sua narrativa autobiográfica.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ acesso em: 21 de abril de 2015.

No texto acima, o autor pretende convencer o leitor,utilizando como estratégias argumentativas

a) ironia e análise de dados de pesquisa.b) comoção e análise das perdas econômicas.c) intimidação e análise de pesquisa do jornal Folha.d) sarcasmo e análise do comportamento dos

milionários.e) indignação e análise do que é felicidade.

Resolução: Letra ACom ironia, o autor usa a análise dos dados depesquisa para construir o seu ponto de vista sobreo que é felicidade.

Questão 22 (Elson)

Leia a piada reproduzida a seguir:Vinha o motorista dirigindo o seu carro, quando depa-rou com uma placa de sinalização:

Imediatamente, ele acelerou o seu veículo. Logo de-pois, voltou a pé para o local da placa e nela escre-veu, para corrigi-la:

Como muitas piadas, essa se baseia em um equívoco.O comportamento do motorista que explica mais ade-quadamente o efeito cômico da piada éa) voltar a pé ao local da placa para efetuar uma cor-

reçãob) ler a mensagem da placa como uma ordem para

acelerarc) corrigir a mensagem da placa para retificar infor-

mação incompletad) imprimir maior velocidade ao carro para escapar

dos quebra-molas

e) voltar com medo de ser multado por não ter avisa-do as pessoas do real perigo.Resolução: Letra BA graça do texto está na forma como se entendeua informação. É sabido que o Infinitivo pode tam-bém indicar ordem, como aconteceu no texto daplaca.

Questão 23 (César)

TEXTO I

TEXTO II

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Em ambos os textos, há a presença de construçõescomuns da língua oral que infringem a norma culta.Sobre as transgressões cometidas, é possível inferirque

a) em I, no trecho “Se eu fosse  sua mulher...” a formaverbal destacada é originada a partir do verbo i r  quando, segundo a norma culta, deveria ter sidoempregada a partir do verbo ser . Em II, na locuçãodestacada em “tinham feito muitas coisas” o autordeveria ter utilizado o verbo haver  como auxiliar.

b) em I, no trecho “colocava  veneno no seu café” aforma verbal destacada não condiz com a intençãode uso do personagem, uma vez que demonstraque a ação acontecia com frequência no passado.Em II, no trecho “Na roça deles havia   de tudo” aforma em destaque deveria ser flexionada no plu-ral.

c) em I, no trecho “Se eu fosse  seu marido” a formaverbal destacada está correta quando ao empregodo tempo e do modo e é originada do verbo ser ,mas, no texto II, no trecho “onde eram  prensadas eenfardadas “o mesmo verbo não condiz com anorma culta, uma vez que, na voz em que se en-contra, é exigido o uso da forma verbal “ter ” emseu lugar.

d) não ocorre desvio da norma culta no texto I, mashá, no texto II, um desvio relacionado ao uso dotempo verbal expresso pela forma em destaque, notrecho “que uma vez por semana vis i tava  os traba-lhadores” uma vez que deveria ser utilizada a for-

ma em seu tempo correto, ou seja, vis i tara .e) em I, no trecho “bebia  com o maior prazer” a formaverbal destacada deveria ser substituída por “bebe-ria” uma vez que sugere uma ação posterior a ou-tra com possibilidade de ocorrência. Em II, no tre-cho “As fibras er am secadas num varal e carrega- das  para a propriedade” a forma verbal destacadaestá no particípio regular e empregada de formacorreta.

Resolução: Letra EEm I, está errado o uso das formas verbais “colo-cava/bebia”, pois ambas estão no pretérito imper-

feito, mas deveriam ser usadas no futuro do preté-rito, uma vez que as ações que as antecedem es-tão no pretérito imperfeito do subjuntivo. (O cor-reto seria: colocaria e beberia.)

Em II, há um erro referente ao uso do particípio doverbo secar, pois ele é abundante e na locução emquestão deve ser usado o seu participo irregular,por ter como auxiliar o verbo ser. (o correto seria:eram secas num varal e carregadas para a propri-edade) Já a forma “carregadas” está correta, poissó é usada no particípio regular, ou seja, não éabundante.

a) “Se eu fosse  sua mulher...” a forma verbal des-tacada é originada a partir do verbo SER e nãoIR . Em II, “ t inham fe i to  muitas coisas” o autordeveria ter utilizado o verbo haver como auxili-ar. (Não há problemas com a expressão)

b) em I, no trecho “colocava  “... o comentário estácorreto, mas havia  não pode ser flexionado noplural.

c) em I, no trecho “Se eu fosse  seu marido” a for-ma verbal ... o comentário está correto, mas,eram  prensadas condiz com a norma culta.

d) ocorre desvio no texto I, e em texto II não estáerrado o uso da forma visitava.

Texto para as questões 24 e 25.

Gols de CocurutoO melhor momento do futebol para um tático é o minu-to de silêncio. É quando os times ficam perfilados,cada jogador com as mãos nas costas e mais ou me-nos no lugar que lhes foi designado no esquema  – eparados. Então o tático pode olhar o campo como sefosse um quadro negro e pensar no futebol como al-guma coisa lógica e diagramável. Mas aí começa o jogo e tudo desanda. Os jogadores se movimentam e

o futebol passa a ser regido pelo imponderável, esseinimigo mortal de qualquer estrategista. O futebol bra-sileiro já teve grandes estrategistas cruelmente traídospela dinâmica do jogo. O Tim, por exemplo. Táticoexemplar, planejava todo o jogo numa mesa de botão.Da entrada em campo até a troca das camisetas, in-cluindo o minuto de silêncio. Foi um técnico de suces-so mas nunca conseguiu uma reputação no campo àaltura da sua reputação de vestiário. Falava um jogo eo time jogava outro. O problema do Tim, diziam todos,era que seus botões eram mais inteligentes do queseus jogadores.

(L.F. Veríssimo, O Estado de S. Paulo, 23/08/93) 

Questão 24 (Samira)

 A tese que o autor defende é a de que, em futebola) o planejamento tático está sujeito à interferência do

acaso.b) a lógica rege todas as jogadas em campo e a tática

criada.c) a inteligência dos jogadores é que decide o jogo em

campo.d) os momentos iniciais decidem como será o jogo até

o final.e) a dinâmica do jogo depende somente do esquema

tático.

Resolução: Letra AO acaso pode mudar toda esquematização táticado técnico, já que, durante o jogo, ocorrem situa-

  Os filhos dos japoneses davam um duro danado,em poucos anos tinham feito muitas coisas, traba-lho de um século. Na roça deles havia de tudo...Entravam na água e cortavam a juta, eram corajo-sos e disciplinados. Vi vários deles, magros etristes, na ilha das Ciganas, em Saracura, Arari,Itaboraí, e até no Paraná do Limão.5 As fibras eram secadas num varal e carregadas

para a propriedade, onde eram prensadas e en-fardadas; a maioria dos empregados morava emcasebres espalhados em redor de Okayama Ken;quando adoeciam, eram tratados por um dos pou-cos médicos de Parintins, que uma vez por sema-na visitava os trabalhadores da propriedade.

(Cinzas do Norte. Milton Hatoum. São Paulo: Cia das Letras, 2005, p.71, adaptado)

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ções imprevisíveis, provocadas pelo movimentodos jogadores, e que o técnico não pode controlar.Comprovam-se, essas afirmações no trecho: ”Os jogadores se movimentam e o futebol passa a serregido pelo imponderável, esse inimigo mortal dequalquer estrategista”. 

Questão 25 (Samira)

No texto, a comparação do campo com um quadronegro apontaa) o pessimismo do tático em relação ao futuro do

 jogo.b) um recurso utilizado no vestiário, mas muito inefi-

caz.c) a visão de jogo como movimento contínuo e dinâ-

mico.d) o recurso didático preferido pelo grande técnico

Tim.e) um meio útil de pensar o jogo como algo previsível.

Resolução: Letra EA utilização do quadro negro, como se fora umcampo de futebol, dá ao tático a possibilidade deesquematizar o jogo de sua equipe. No quadronegro os jogadores ficam estáticos, certamentecomo no momento do minuto de silêncio. Então otécnico acredita que pode prever o que acontece-rá. Observe-se o trecho “Então o tático pode olharo campo como se fosse um quadro negro e pensarno futebol como alguma coisa lógica e diagramá-vel”. 

Questão 26 (Samira)

 A GAZETA. 20 de abril de 2015.

 A charge acima comprova que esse gênero textuala) está atrelado aos fatos do noticiário e mostra uma

postura crítica e irônica em relação a eles.b) lida apenas com fatos banais do cotidiano, portanto

tem como objetivo apenas o entretenimento.c) cria personagens fictícias em situações igualmente

fictícias, sem importância para a vida real.d) através de personagens reais mostra fatos total-

mente irreais, configurando-se como puro exercícioartístico.e) apresenta sempre diálogos entre figuras fictícias,

sem acréscimo da realidade cotidiana.

Resolução: Letra AA charge é um tipo de ilustração que tem por fina-lidade satirizar, por meio de uma caricatura, relataralgum acontecimento atual com um ou mais per-sonagens envolvidos. Mais do que um simplesdesenho, a charge é uma crítica político-socialonde o artista expressa graficamente sua visãosobre determinadas situações cotidianas através

do humor e da sátira. Para entender uma charge,basta estar ciente do que acontece ao seu redor.Portanto, a opção A se configura como a respostacorreta.

Questão 27 (Samira)

 As figuras de linguagem são recursos largamenteusados na publicidade e no jornalismo. O texto acimacomemora o dia da imprensa (10 de setembro). Aodesignar a imprensa como o “air -bag” da sociedade, otexto transfere para a imprensa o traço de sentidodominante desse termo da linguagem automobilística.Como se chama esse tipo de mudança de significado?a) Anacolutob) Metonímiac) Metáforad) Paradoxoe) Hipérbole

Resolução: Letra COcorre metáfora, pois é enfatizada a semelhançade função: o “air -bag” protege o passageiro quan-do o veículo vai de encontro a um obstáculo qual-quer; a imprensa protege a sociedade quando sevai de encontro à democracia e à liberdade de ex-pressão.

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Questão 28 (Janaina)

Disponível em:http://www.umsabadoqualquer.com

 A linguagem barroca é veículo de ideias e de senti-mentos do artista dos séculos XVI / XVII. Seus temase sua construção combinam-se para expressar a con-cepção barroca de mundo. A tirinha remete a essemovimento literário por destacara) a indiferença diante de valores antagônicos.b) o gosto por idéias e por temas que se harmonizam.c) a temática da efemeridade das coisas terrenas.d) a dubiedade de sentidos nos jogos de palavras.e) a suntuosidade e a ornamentação linguística.

Resolução: Letra D

A tirinha explora, por meio de antíteses, as contra-dições que nos cercam. O confronto de valoresantagônicos é característica marcante dos textosbarrocos, por isso o diálogo.

Questão 29 (Jocemara)

“Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo,em certo dia, teve a ideia de fundar uma igreja.(...)Por que não teria ele a sua igreja? Uma igreja do Dia-bo era o meio eficaz de combater as outras religiões, edestruí-las de uma vez. — Vá, pois, uma igreja, con-cluiu ele. Escritura contra Escritura, breviário contra

breviário. Terei a minha missa, com vinho e pão àfarta, as minhas prédicas, bulas, novenas e todo odemais aparelho eclesiástico. O meu credo será onúcleo universal dos espíritos, a minha igreja umatenda de Abraão. E depois, enquanto as outras religi-ões se combatem e se dividem, a minha igreja seráúnica; não acharei diante de mim, nem Maomé, nemLutero. Há muitos modos de afirmar; há só um denegar tudo.(...)

(Assis, Machado. A Igreja do Diabo. Cap1)

Em “Há muitos modos de afirmar; há só um de negartudo.” Pode-se inferir que promove uma clara declina-

ção do sentido evidente na expressão “há só um denegar tudo“, a observância destacada em:a) “Há muitos modos de afirmar; há só um de rejeitar

tudo.” 

b) “Há muitos modos de afirmar; há só um de indeferirtudo.”

c) “Há muitos modos de afirmar; há só um de renuirtudo.” 

d) “Há muitos modos de afirmar; há só um decontraditar tudo.”

e) “Há muitos modos de afirmar; há só um deasseverar tudo.” 

Resolução: Letra EA palavra “asseverar” é a única com sentido pos i-tivo, afirmativo. Todas as outras são sinônimas oudão ideia de negação, não mudando, assim, o sen-tido original expresso na oração em destaque.- Asseverar - v.t.d e v.bit. Expor, comunicar oudizer (alguma coisa) de maneira segura; afirmati-va- Apresentar provas; provar, certificar.

Questão 30 (Manga)

Texto 01(Tr echo do texto “Menores de 18 anos não sabem oque fazem?”, de Ruth de Aquino, colunista da revistaÉpoca)

(...) Quem prefere deixar a lei intacta diz que “a direita”quer encarcerar todos os menores que, sem ensinofundamental, saem matando. E que as prisões brasi-leiras não melhoram ninguém, são depósitos de indig-nidade e escolas do crime. Certo. Nossos presídiossão medievais e a superlotação é a mais branda dasviolações de direitos humanos. Mas por que nenhumdeputado grita a favor dos jovens de 18 anos? No dia

em que faz 18, ele pode então entrar no inferno? Já é“de maior”, deixa de ser “jovem”? Os presídios deveriam se transformar em centros deressocialização para qualquer idade. Deveriam mos-trar que o crime não compensa e que o conhecimentoe o trabalho enobrecem. Os reformatórios juvenis bra-sileiros talvez sejam, em muitos aspectos, piores queas prisões.Dizer, como o advogado Marcos Fuchs, de 51 anos,da ONG Conectas, que a redução da maioridade pe-nal colocaria adolescentes num ambiente prisionalcontrolado por criminosos é ignorar nossa realidade.Eles já nascem e crescem em ambientes controlados

por criminosos. Fuchs afirmou que, com essa lei, oBrasil iria contra a resolução da ONU que protege osadolescentes. Em que lugar – dentro ou fora de cadeia – o Brasil protege os adolescentes? Ou os bebês, ascrianças e suas mães? Trabalho escravo, prostituiçãoinfantil, a lista é extensa e vergonhosa.Só a educação universal e de qualidade pode trans-formar a vida dos brasileiros de todas as idades. Sóassim reduziremos a apavorante criminalidade. Juntocom saneamento, postos de saúde, crédito para mi-croempreendedores, ginásios esportivos.Essa lei mudaria tudo? Claro que não. Manter a maio-ridade penal de 18 anos protegeria os menores caren-

tes? Claro que não. Talvez fiquem mais protegidos em“presídios educativos” do que abandonados pelospais, pelos deputados e pelo Estado nas ruas. Nossapátria não é mãe gentil. Disponível em: http://epoca.globo.com acesso em: 21 de abril de 2015.

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Texto 02(Charge de Duke)

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br acesso em: 21 de abril de 2015.

 Ao relacionar as ideias presentes nos textos acima,pode-se concluir que

a) os autores compartilham da ideia de que a reduçãoda maioridade penal pode sinalizar um avanço paraa diminuição dos crimes praticados por menores.

b) Ruth de Aquino é mais favorável à redução damaioridade penal, mas quer presídios educativos, já Duke ironiza a situação construindo argumento apartir de uma lógica perversa..

c) a colunista e o chargista são críticos quanto aotema da redução da maioridade penal, embora acolunista esteja mais em concordância com oadvogado Marcos Fuchs, citado no texto 01.

d) os dois autores verbalizam a mesma ideia sobre ofato de que os presídios deveriam ser centros de

ressocialização para qualquer idade.e) o chargista e a colunistas defendem a tese de quesó a educação universal e de qualidade podetransformar a vida dos brasileiros de todas asidades.

Resolução: Letra BEnquanto Ruth de Aquino se coloca mais favorá-vel à redução da maioridade penal, ao deixar claraa necessidade de haver presídios educativos,Duke constrói uma ironia com o fato de que o sis-tema prisional brasileiro é falho.

Questão 31 (Samira)Leia atentamente:

João e Maria Agora eu era o heróiE o meu cavalo só falava inglês A noiva do cowboyEra você, além das outras trêsEu enfrentava os batalhõesOs alemães e seus canhõesGuardava o meu bodoqueE ensaiava um rock para as matinês Agora eu era o rei

Era o bedel e era também juizE pela minha lei A gente era obrigado a ser felizE você era a princesa que eu fiz coroarE era tão linda de se admirar

E andava nua pelo meu país[...] Agora era fatalQue o faz-de-conta terminasse assimPra lá deste quintal era uma noite que não tem maisfimPois você sumiu no mundo sem me avisarE agora eu era um louco a perguntar

O que é que a vida vai fazer de mim.Sivuca & Chico Buarque. Chico Buarque de Holanda. São Paulo, Abril Educação, 1980. (Literatura Comentada).

 A compreensão global do texto autoriza-nos a afirmarquea) o mundo da ficção é mais favorável do que o da

realidade, já que um não interfere no outro.b) entre a realidade e a ficção é preferível a realidade,

 já que sobre ela nós temos controle total.c) entre a realidade e a ficção não existem fronteiras

tão definidas, já que dados de um podem reprodu-zir-se no outro.

d) o medo da realidade nos impede de desfrutar a vidatal qual ela se apresenta diante de nossos olhos.

e) nada existe fora do domínio da fantasia, e a vida seresume a um encadeamento de fatos dolorosos.

Resolução: Letra CO texto reproduz primeiro a alegria de um homemao se apaixonar perdidamente por uma mulher.Dessa paixão intensa, o homem dá início a umasucessão de fantasias com a mulher amada. Nomundo ficcional criado pelo eu lírico, ele tem totaldomínio de sua paixão e tem pleno direito à felici-dade. Contudo, ele é obrigado a despertar da fan-tasia quando a mulher que ele tanto amava oabandona (“Pois você sumiu no mundo sem me

avisar”). Portanto, a letra C é a resposta correta,pois fica claro, no texto, que o mundo real e o fic-cional se entrelaçam em algumas ocasiões.

Questão 32 (Samira)

 Achando-se um braço perdido do Menino Jesus de N.S. das Maravilhas, que desacataram os infiéis na Séda Bahia.O todo sem a parte não é todo, A parte sem o todo não é parte;Mas se a parte o faz todo, sendo parte,Não se diga que é parte, sendo o todo.

Em todo o Sacramento está Deus todo,E todo assiste inteiro em qualquer parte,E feito em partes todo em qualquer parte,Em qualquer parte sempre fica todo.

O braço de Jesus não seja parte,Pois que feito Jesus em partes todo, Assiste cada parte em sua parte.

Não se sabendo parte deste todo,

Um braço que lhe acharam sendo parte,Nos diz as partes todas deste todo. Apud RAMOS, Péricles Eugênio da Silva, org. Poesia

barroca. São Paulo, Melhoramentos, 1966. P. 35.

O poema apresenta, como característica, uma figurade linguagem que predomina no movimento barroco, eela estabelece uma relação de oposição de palavras

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ou ideias. Assinale a opção em que essa figura se fazclaramente presente.

a)

b)

c)

d)

e)

Resolução: Letra EEsse soneto de Gregório de Matos Guerra estrutu-ra-se sobre uma antítese (parte x todo), que, aolongo do poema, desfaz-se, já que nele se afirmaque a parte é o todo. Nesse poema, expõe-se uma

interessante concepção medieval acerca das rela-ções entre a parte e o todo, presente na doutrinacatólica sobre a Eucaristia. A opção E se configuracomo a resposta correta, pois ela é um exemplo deantítese na linguagem visual. As duas mãos seopõem sob diversos aspectos: pelo tamanho, pelacor, pela aparência. Colocadas juntas, transfor-mam-se num manifesto contra a fome e a desnu-

trição infantil no continente africano.

Questão 33 (Janaina) 

Disponível em: enciclopedia.itaucultural.org.br

Quanto à abordagem do tema e aos recursos expres-sivos utilizados pelo poeta Augusto de Campos, en-tende-se que a) do ponto de vista sonoro, o jogo fonético que se dá

na possibilidade de substituição do fonema “u” pelofonema “i”, restringe a leitura ao campo visual edesconsidera seu campo semântico.

b) no detalhe, tanto “lixo”  como “luxo”  perdem o seupapel sintático e semântico inicial pela sintaxe vi-sual que se pode estabelecer. Lê-se que “lixo”  ésubstantivo e “luxo”  assume papel de adjetivo, ouseja, “O lixo é um luxo” e vice versa. 

c) a manipulação artesanal dos substantivos (lixo eluxo) impede as possibilidades de diversificação deaspectos sintáticos e semânticos que personalizamo artefato linguístico.

d) a percepção conceitual do poema, que o processode trocas vocálicas e sintáticas proporciona, é ca-paz de gerar sentidos, a fim de salientar um elogioà sociedade consumista. 

e) no trabalho com a linguagem, o texto prioriza odiscurso tradicional e anula tanto o jogo perceptivode elementos óptico-semânticos, quanto a possibi-lidade de novas relações semânticas para a abor-dagem do produto estético.

Resolução: Letra BA exploração do caráter visual permite uma mu-dança de papéis sintáticos (luxo e lixo parecemassumir o papel de adjetivos) e de ampliação docampo semântico, ou seja, permite novas leituras.

Após atenta leitura do texto, use-o para responderàs questões 34 e 35.

 Até que ponto existimos a partir do momento em que fala- mos?Desde que nascemos, estamos mergulhados no mundo dalinguagem. Da língua pertencente ao meio em que vivemos.

Crescemos dentro da nossa família ouvindo nossos pais. Nos-so pensamento, a forma de entendermos as coisas, o mundo,tudo começa, então, a ter sentido pelas palavras, pela lingua-gem.

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Construímos, na consciência, uma espécie de "biblioteca" ondedepositamos tudo o que é ouvido e entendido. Guardamosidéias, significados, palavras e, com essa "base de dados", nosexpressamos e criamos novos sentidos. É como se selecionás-semos - pegando na prateleira da biblioteca  –  palavra por palavra, criando e recriando estruturas de entendimento para acomunicação.Por que falamos? Por que o homem, diferente dos outros ani-

mais, fala? Por que somente nós temos essa faculdade e, atéonde se sabe, já impressa em nossa consciência? Poucas pessoas, acredito, têm parado para analisar essas questões.Pesquisas e trabalhos realizados nesse sentido procuram,ainda, respostas precisas para a pergunta "por que o homemfala”. Levando-se em conta tais pesquisas, percebemos que,em um determinado momento da humanidade, o homem pas-sou a falar.É interessante pensar nessas questões, porque nos pergunta-mos a partir de quê ou do quê o homem descobriu que possu-ía, além de outras, a faculdade da linguagem.Não temos relatos, se é que eles existem, que nos forneçam

dados sobre quando o homem começou a falar. Simplesmentefalamos. Ao acompanharmos o crescimento de uma criança,notamos como a necessidade de falar é presente na vida hu-mana... O quanto falar faz de nós parte do mundo...! Algumas pesquisas nessa área mostram que, no caso da cri-ança, a primeira palavra murmurada já representa seu ingressono universo da linguagem e o abandono do estado da nature-za. Assim, pudesse dizer que é a linguagem que possibilita atomada de consciência do indivíduo como entidade distinta.Outra questão que intriga o pensamento e os mistérios da vidaé por que falar, viver em sociedade com seres falantes, é qua-se uma necessidade de sobrevivência. Imaginemos, eu, você,todos nós, sem nos comunicar, sem trocar uma palavra sequercom qualquer pessoa que seja durante toda a vida? Provavel-mente morreríamos de angústia...De solidão.Para a Professora Ana Lúcia C. R. Novelli, autora que tratadessas questões, "a língua são os primeiros traços de identifi-cação da humanidade no homem. Ao se perceber como habi-tante da linguagem, o homem rompe com o estado inicial danatureza, na qual estão inseridos os animais e os próprioshomens ao nascerem, e ingressa no estado de cultura resultan-te da organização social e do partilhamento da vida em co-mum”. Segundo essa autora, o homem difere dos animais a partir do momento em que percebe a necessidade do uso dalinguagem. Na linguagem e pela linguagem é que "o homem

vai se constituir como sujeito. É desta forma que a linguagem,ao viabilizar a relação das pessoas, vai permitir o retorno sobresi como individualidade distinta possibilitando, então, a comuni-cação inter-humana”. Ou, ainda, "é exatamente em torno dalinguagem que o pensamento, a consciência e a reflexão searticulam e possibilitam a organização do mundo pelos homensque, por isso, se tornam capazes de estabelecer uma relaçãode autonomia e a sua própria vivência nesse mundo organiza-do”. (Luciana Arruda. http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=199&rv=Literatura. Acessado em 14/08/2008. Adaptado).

Questão 34 (Elson)

 Atendendo a critérios gerais que definem as condiçõesde textualidade do texto, dos comentários que sãofeitos a seguir, qual é a opção correta?a) Trata-se de um texto injuntivo, embora com um

grande viés dissertativo. A predominância de ver-

bos no presente do indicativo atesta esse caráter dotexto.

b) A finalidade do texto e os interlocutores previstoscondicionam o uso de um nível formal de lingua-gem. Caso se tratasse de um texto falado, o nívelde linguagem deveria ser, necessariamente, infor-mal.

c) Uma estratégia para manter a unidade temática do

texto pode ser vista na sequência interrelacionadados tópicos: todos convergindo para a idéia de quenós, os humanos, ganhamos nossa identidade egarantimos nossa sobrevivência pela linguagem.

d) Como recurso argumentativo, as perguntas queaparecem no texto são significativas, uma vez que,por elas, o autor pretende obter respostas para oque ele desconhece no momento da interação.

e) O recurso à palavra autorizada de um outro autorfaz com que o texto perca credibilidade, pois de-monstra falta de conhecimento por parte de quem oescreveu. O uso das aspas atesta isso.

Resolução: Letra CO grau de formalidade de uma linguagem depende,exclusivamente, da situação concreta em que érealizada, não importa se essa é oral ou escrita.Quanto às perguntas utilizadas no texto, são re-cursos usados no intuito de reforçar a retórica enão de receber repostas do leitor.

Questão 35 (Elson)

 Ainda no âmbito da coerência global do texto e con-centrando-se nas idéias gerais apresentadas, analise

as seguintes observações:a) Uma síntese do texto em análise caberia nos se-guintes termos: construímos nossa identidade, afir-mamo-nos como seres de cultura, possibilitamos arelação com os outros e partilhamos da organiza-ção do mundo, graças à faculdade da linguagem,uma prerrogativa de todos os animais.

b) O texto é categórico quanto à origem da linguagem:podemos ter acesso a relatos das primeiras experi-ências dos homens no desenvolvimento da lingua-gem; são relatos que, de forma pertinente, nos re-velam as condições das primeiras palavras murmu-radas.

c) Do ponto de vista dos argumentos apresentados, alinguagem é reconhecida como meio pelo qual ohomem toma consciência de si, dos outros e domundo, idéias que respondem à indagação retóricaque aparece no título do texto.

d) Se é verdade que “Crescemos dentro da nossafamília ouvindo nossos pais” também é verdade quea linguagem não tem um caráter histórico e nãoconstitui, assim, uma espécie de herança cultural,que nos individualiza como pessoa e como grupo.

e) A linguagem, o pensamento, a consciência e a re-flexão nunca se articulam e nunca possibilitam aorganização do mundo pelos homens que, por isso,

se tornam incapazes de estabelecer uma relaçãode autonomia e a sua própria vivência nesse mundoorganizado.

Resolução: Letra C

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O que nos individualiza como pessoa e como gru-pos é a fala e, principalmente, as variedades lin-guísticas e não a linguagem. O texto não faz umaabordagem sobre a origem da linguagem.

Questão 36 (Manga)

Os problemas sociais das grandes metrópoles estão

atingindo dimensões inimagináveis. Analise as infor-mações contidas nos textos:

Texto IO menor abandonado

De acordo com dados colhidos pela CPI do Menor Abandonado, existiam no Brasil pelo menos 2 milhõesde crianças e jovens abandonados, perambulandopelas ruas, no final da década de 1980. A Comissãoconcluiu que a (única forma de combater o problemaseria a criação de um programa que garantisse a pro-fissionalização desses jovens e sua integração aomercado de trabalho. Desde então, pouco foi feitonesse sentido e sabe-se que o problema cresceu emnúmeros absolutos, contribuindo para que vejamosnas ruas quantidade crescente de menores infratores, jovens prostitutas, traficantes de drogas e muitos ou-tros tipos de delinquentes juvenis.

Texto IIA mendicância

Rara é a cidade brasileira na qual o cidadão não en-contra pedintes. Há de tudo: pessoas em cadeiras derodas, idosos, bêbados, mulheres com bebês, crian-ças... Em algumas cidades, surgem pedintes "artis-

tas", em geral malabaristas. Para muitos a questão ésimples: o ato de dar esmola é que agrava o problemasocial. Algumas prefeituras acreditam que só existirão men-digos enquanto houver cidadãos dispostos a dar es-molas e, baseadas nessa premissa, fazem campa-nhas contra o ato. Em Joinville promove-se a campa-nha "ProgramaPorto Seguro"; em Jacareí, a campanha "Pare, Pen-se... Esmola é a Solução?"; e em Americana, a cam-panha "Educadoras de Rua".

Sobre os textos, é correto afirmar-se que:

a) ambos tratam de problemas de naturezascompletamente opostas, já que não há relaçãoentre os menores abandonados e a proliferação damendicância nas cidades.

b) somente o texto I apresenta uma solução para oproblema apresentado, pais indica que aescolarização pode retirar o menor abandonadodas ruas, e que vem reduzindo a dimensão dessaquestão social.

c) somente o texto II apresenta uma solução para oproblema apresentado, pois indica exemplosconcretos de campanhas de conscientizaçãopopular que acabaram com a mendicância

eliminando as esmolas.d) ambos tratam de problemas correlatos, já quemuitos dos menores abandonados, excluídossocialmente, acabam recorrendo à mendicânciacomo forma de sobrevivência.

e) ambos se relacionam, já que a solução doproblema descrito no texto I, o crescimento donumero de menores abandonados, está indicadano texto II: a eliminação da esmola e o fim damendicância.

Resolução: Letra DAo confrontar as interpretações das duas situa-ções sociais que vemos no nosso cotidiano urba-no, produto de nossa historia e realidade geográfi-ca, notamos pontos de vista diversos entre ostextos que tratam de problemas inter-relacionados: no primeiro, o problema do menorabandonado é quantificado, afirma-se que ele con-tribui para a ampliação do número de menoresinfratores e aponta-se uma solução para o proble-ma por meio da escolarização; no segundo, o pro-blema da mendicância é descrito e uma soluçãodiscutível, ainda que calcada em exemplos concre-tos, é apontada. Há uma relação direta entre ostextos, já que parte da população que pratica

mendicância é formada por menores abandona-dos.

Questão 37 (Márcio)

 A falta de espaço para brincar é um problema muitocomum nos grandes centros urbanos. Diversas brin-cadeiras de rua tal como o pular corda, e pique pega eoutros têm desaparecido do cotidiano das crianças. Asbrincadeiras são importantes para o crescimento edesenvolvimento das crianças, pais desenvolvem tan-to habilidades perceptivo-motoras quanto habilidadessociais.

Considerando a brincadeira e o jogo como um impor-tante instrumento de interação social, pois, por meiodeles a criança aprende sobre si, sobre o outro e so-bre o mundo ao seu redor, entende-se quea) o jogo possibilita a participação de crianças de

diferentes idades e níveis de habilidade motora.b) o jogo desenvolve habilidades competitivas

centradas na busca da excelência na execução deatividades do cotidiano.

c) o jogo gera um espaço para vivenciar situações deexclusão que serão negativas para a aprendizagemsocial.

d) por meio do jogo é possível entender que as regrassão construídas socialmente e que não podemosmodificá-las.

e) no jogo, a participação está sempre vinculada ànecessidade de aprender um conteúdo novo e dedesenvolver habilidades motoras especializadas.

Resolução: Letra ANo último paragrafo do texto vem explicada a im-portância das brincadeiras (o jogo é um tipo debrincadeira): promove o crescimento e o desen-volvimento de habilidades perceptivo-motoras ehabilidades sociais.

Isso permite inferir que o jogo (tipo de brincadeira)atende à necessidade de aprender conteúdo novo(se há crescimento é porque algo de novo seacrescentou) e desenvolver habilidades motorasespecializadas (perceptivo-motoras).

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Questão 38 (Márcio)

Em uma famosa discussão entre profissionais dasciências biológicas, em 1959, C P Snow lançou umafrase definitiva: "Não sei como era a vida antes doclorofórmio". De modo parecido, hoje podemos dizerque não sabemos como era a vida antes do computa-

dor. Hoje não é mais possível visualizar um biólogoem atividade com apenas um microscópio diante de si;todos trabalham com o auxílio de computadores.Lembramo-nos, obviamente, como era a vida semcomputador, pessoal. Mas não sabemos como seriase ele não tivesse sido inventado.

PIZA, 0. Como era a vida antes do computador? OceanAirem Revista, (adaptado) Acesso em 04/04/15

Nesse texto, a função da linguagem predominante éa) emotiva, porque o texto é escrito em primeira

pessoa do plural.

b) referencial, porque o texto trata das ciênciasbiológicas, em que elementos como o clorofórmio eo computador impulsionaram o fazer científico.

c) metalinguística, porque há uma analogia entre doismundos distintos: o das ciências biológicas e o datecnologia.

d) poética, porque o autor do texto tenta convencerseu leitor de que o clorofórmio é tão importantepara as ciências médicas quanto o computadorpara as exatas.

e) apelativa, porque, mesmo sem ser umapropaganda, o redator está tentando convencer oleitor de que é impossível trabalhar sem

computador, atualmente.Resolução: Letra BNo texto, a função de linguagem característica é areferencial, uma vez que o elemento da comunica-ção que ganha destaque é o referente, isto é, oobjeto de que se fala. Em outros termos, a finali-dade do artigo é informar o leitor a respeito dealga: no caso, trata da importância tanto do cloro-fórmio quanto do computador para o fazer científi-co.Questão 39 (Janaina) 

Disponível em https://cartunistabenett.wordpress.com

 A personagem dos quadrinhos declama versos doescritor alemão Friedrich Nietzsche. Embora pareçanão ter sido compreendido, o que confere humor aotexto, o recurso estilístico utilizado pela personagem,ao citar com fidelidade outro texto, foia)a metalinguagem,

b) a ironia.c) a paródia.d) a intertextualidade.e) a conotação.

Resolução: Letra DAo citar fragmentos de Nietzche, de forma fidedig-na, a personagem fez uso da intertextualidade.

Questão 40 (Janaina)

História estranhaUm homem vem caminhando por um parque quandode repente se vê com sete anos de idade. Está comquarenta, quarenta e poucos. De repente dá com elemesmo chutando uma bola perto de um banco ondeestá a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvi-da de que é ele mesmo. Reconhece a sua própriacara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vagalembrança daquela cena. Um dia ele estava jogandobola no parque quando de repente aproximou-se um

homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoe-lha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seusolhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente umacoisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa piorainda é o tempo. Como eu era inocente. Como osmeus olhos eram limpos. O homem tenta dizer algumacoisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça asi mesmo, longamente. Depois sai caminhando, cho-rando, sem olhar para trás.O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta.Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido:quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos,como eu vou ser sentimental!

(Luis Fernando Verissimo, Comédias para se ler na escola)

O estranhamento da história de Luis Fernando Verís-simo consiste, fundamentalmente, no fato de que emsua estruturaa) há confluência e simultaneidade dos tempos distin-

tos.b) há sobreposição de espaços, enquanto o tempo é

irrecuperável.c) a memória afetiva leva o adulto a se lembrar de

uma cena da infância.d) os diversos narradores conduzem cronologicamen-

te a narrativa.

e) a narrativa em primeira pessoa concentra-se nodiscurso direto.

Resolução: Letra AO passado e o presente acontecem simultanea-mente, já que o quarentão encontra-se com elemesmo menino, em estado de realidade, e não desonho.

Questão 41 (Elson)

Leia a letra desta canção e responda à questão 06.

Minha vidaRita LeeComposição: John Lennon E Paul Mc Cartney

Tem lugares que me lembram

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Minha vida, por onde andei As histórias, os caminhosO destino que eu mudei...

Cenas do meu filmeEm branco e pretoQue o vento levouE o tempo traz

Entre todos os amoresE amigosDe você me lembro mais...

Tem pessoas que a genteNão esquece, nem se esquecerO primeiro namoradoUma estrela da TVPersonagens do meu livroDe memóriasQue um dia rasgueiDo meu cartazEntre todas as novelas

E romancesDe você me lembro mais...

Desenhos que a vida vai fazendoDesbotam alguns, uns ficam iguaisEntre corações que tenho tatuadosDe você me lembro maisDe você não esqueço jamais...

Releia estes versos:I. “O primeiro namorado”II. “Uma estrela da TV”III. “Que um dia rasguei”

Os artigos, além de exercerem a função de acompa-nhantes do substantivo, podem também explicitaraspectos semânticos. Considerando os artigos desta-cados nos versos transcritos, identifique a alternativacuja análise da função semântica do artigo estejaadequada.a) Em I, o artigo definido generaliza a ideia do eu

lírico.b) No verso II, a opção pelo artigo indefinido dá ao

substantivo “estrela” um valor pejorativo.c) Confrontando-se os versos transcritos em I e em II,

nota-se que a oposição entre os artigos emprega-

dos atribui ao primeiro contexto um valor emocionalmaior.

d) “Um”, no verso transcrito em III, auxilia a constru-ção de uma referência temporal exata.

e) Em II, o artigo indefinido expressa uma ideia deespecificação, estabelecendo-se uma afetividadeexpressiva.

Resolução: Letra CO artigo definido é usado quando se quer informarproximidade e o artigo indefinido quando se querindicar um distanciamento.

Questão 42 (Janaina) 

Texto I“Quem deixa o trato pastoril amado 

Pela ingrata, civil correspondência, 

Ou desconhece o rosto da violência, Ou do retiro a paz não tem provado.(...) Ali respira amor sinceridade; 

 Aqui sempre a traição seu rosto encobre; Um só trata a mentira, outro a verdade.” (Cláudio Manuel da Costa)Disponível em: www.jornaldepoesia.jor.br

Texto IIPor ser de láDo sertão, lá do cerradoLá do interior do matoDa caatinga do roçadoEu quase não saioEu quase não tenho amigosEu quase que não consigoFicar na cidade sem viver contrariado(Gilberto Gil e Dominguinhos)Disponível em: www.vagalume.com.br

Texto III

Disponível em: comadres2ponto0.wordpress.com

 A idealização de uma vida idílica e bucólica, o sonhode uma casa no campo, a preocupação ecológica que,à primeira vista, parecem fenômenos contemporâneos já estavam presentes nos poemas árcades, no séculoXVIII. Isso se comprova na relação que se estabeleceentre o texto árcade de Claudio Manuel da Costa e osoutros dois, que dialogam entre si pora) confrontarem o universo urbano ao do campo e por

compartilharem ideais como o fugere urbem  (fugirda cidade) e o áurea mediocritas (simplicidade dou-rada).

b) abordarem o ambiente natural como refúgio neces-sário para a realização amorosa e fim da solidão.

c) equipararem o estilo e os valores da vida materia-lista da cidade aos da vida difícil e precária do inte-rior.

d) apoiarem o detrimento das coisas simplórias docenário campesino e a valorização dos bens deconsumo citadinos.

e) focarem a condenação da conduta dissimulada eviolenta da cidade, como também das dificuldades

de quem vive no campo.Resolução: Letra AO tema campo x cidade é comum aos três textos,assim como a ideia de deixar o cenário urbano e

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valorizar uma vida simples, no entanto autêntica efeliz.

Questão 43 (Samira)

Figura 1

Figura 2

 Ao comparar as duas charges, podemos inferir:a) Ambas as charges demonstram as facilidades que

o desenvolvimento tecnológico introduziu na vidacontemporânea, apesar de alguns se aborreceremcom ela.

b) As charges sugerem que gerações diferentes enca-ram a tecnologia da mesma forma, isto é, com ale-gria por estarem inseridos em um mundo digital.

c) Embora o menino da primeira charge demonstre terinteresse em novas tecnologias, ele também dámostras de estar saturado, o que é figurativizadopor sua expressão facial e gestualidade.

d) Os adultos da segunda charge são mais ávidos portecnologia do que o menino da primeira. Tal fato épercebido pela exposição dos recursos tecnológi-

cos de um iPhone.e) A primeira charge indica a forma eficaz com que atecnologia supre a avidez de conhecimento dos jo-vens e a felicidade dos pais por terem facilidade decomprar as novidades tecnológicas existentes.

Resolução: Letra CA enorme pilha de equipamentos eletrônicos, osolhos esbugalhados e a frase “Tá bom, já me en-chi. Qual é o próximo?” indicam que o menino

está saturado de tanta exposição à tecnologia, oque o faz, contraditoriamente, almejar uma novi-dade – para descartá-la a seguir. Isso é indício de

que essa saturação reduziu de forma significativasua capacidade de apreciar devidamente as novi-dades tecnológicas. Já o homem demonstra, pelosombros curvos, pela expressão atônita e pelo bra-ço estendido, ter em relação à criança uma postu-ra de submissão, própria de alguém acostumado aatender aos caprichos dela.

Questão 44 (Márcio)

"Asa Branca", composição de Luiz Gonzaga eHumberto Teixeira, é umas das canções mais co-nhecidas da história da música brasileira. Transcre-vemos dela a quarta estrofe, procurando "imitar" apronúncia das palavras na gravação do próprio LuizGonzaga:

Hoje longe muitas légua,Numa triste solidãoEspero a chuva caí de novoPra mim vortar pro meu sertão

Em algumas gravações mais recentes, porém, osinterpretes de "Asa Branca" preferiram alterar avariante linguística empregada por Luiz Gonzaga,cantando:

Hoje longe muitas léguas,Numa triste solidãoEspero a chuva caír de novoPara eu voltar para o meu sertão

Comparando os dois textos e considerando que onarrador de "Asa Branca" é um típico retirante nor-destino, assinale a alternativa correta.a) A gravação de Luiz Gonzaga se vale de registros

linguísticos incompatíveis com a situação decomunicação apresentada na canção. 

b) A versão mais "formal" da letra da canção é mais

persuasiva, já que respeita o padrão culto da lín-gua e por isso atinge mais falantes. c) Ambas as versões de "Asa Branca" produzem os

mesmos efeitos, já que essas sutilezas gramati-cais não interferem na produção do sentido.

d) A gravação de Luiz Gonzaga emprega uma vari-ante linguística mais coerente com o tema dacanção.

e) A segunda versão da letra se vale de uma vari-ante linguística típica de alguém que está diantedo problema da seca no nordeste.

Resolução: Letra DA gravação original de "Asa branca", ao empregaruma variante linguística tipicamente popular, pro-duz um efeito de aproximação com o universosocial dos retirantes nordestinos que deparamconstantemente com o problema da seca. Assim, a

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versão "original" da letra é mais coerente com otema da canção.

Questão 45 (Elson)

Leia com atenção partes de um dos maravilhosostextos criados por Drummomnd e, a seguir, faça o quese pede.

ANTIGAMENTEI- ANTIGAMENTE, as moças chamavam-se made-moiselles e eram todas mimosas e muito prendadas.Não faziam anos: completavam primaveras, em geraldezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões,faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas fica-va longos meses debaixo do balaio. E levavam tábua,o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar emoutra freguesia. As pessoas, quando corriam, antiga-mente, era de tirar o pai da forca, e não caíam de ca-valo magro.Algumas jogavam verde para colher madu-ro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O

que não impedia que, nesse entrementes, esse ouaquele embarcasse em canoa furada. Encontravamalguém que lhes passava manta e azulava, dando àsde Vila-diogo. Os idosos, depois da janta, faziam oquilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavamcautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, es-ses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinemató-grafo, chupando balas de altéia. Ou sonhavam emandar de aeroplano; os quais, de pouco siso, se meti-am em camisa de onze varas, e até em calças pardas;não admira que dessem com os burros n'água.

[...] Embora sem saber da missa a metade, os presun-

çosos queriam ensinar padre-nosso ao vigário, e comisso punham a mão em cumbuca. Era natural que comeles se perdesse a tramontana. A pessoa cheia demelindres ficava sentida com a desfeita que lhe fazi-am, quando, por exemplo, insinuavam que seu filhoera artioso. Verdade seja que às vezes os meninoseram encapetados; chegavam a pitar escondido, atrásda igreja. As meninas, não : verdadeiros cromos,umas tetéias.[...] Antigamente, os sobrados tinham assombrações,os meninos lombrigas, asthmas os gatos, os homensportavam ceroulas, botinas e capa-de-goma [...] nãohavia fotógrafos, mas retratistas, e os cristãos não

morriam: descansavam. Mas tudo isso era antigamen-te, isto é, outrora.

Percebe-se que o autor usou de propósito, ao criar otexto, uma linguagem que não é atual, embora issocertamente não venha a interferir no entendimentodele. Marque a opção em que a expressão foi corre-tamente “traduzida”, de acordo com o que o autor quistransmitir para os leitores.a)  A expressão “arrastando asa” significa que, quando

um homem se encontrava machucado, ele procu-rava o auxílio de uma mulher para que ela o curas-se.

b) Em “ficavam debaixo do balaio” significa que as jovens escondiam os seus escolhidos para que asoutras moças não pudessem paquerá-los.

c) Na expressão “levavam tábua”, entende-se que oshomens eram escolhidos pelo seu vigor físico.

d) Em “ensinar o padre-nosso ao vigário”, entende-seque alguém queira passar a perna em alguém.

e) Falar que “as meninas eram umas tetéias” é umaforma de elogio.

Resolução: Letra EA expressão “arrastando asa” significa tentarconquistar as jovens; “ficavam debaixo do balaio”

significa que os jovens eram ignorados; “levavamtábua” quer dizer que eles eram recusados pelasmulheres, “ensinar o padre-nosso ao vigário” éusado quando alguém tem a pretensão de ensinaralgo a alguém que já sabe muito bem do que setrata.

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Questão 46 (Adriano)

Os horticultores da comunidade de Gramorezinhocontam suas hortaliças sempre em grupos de cinco,

nomeando esse procedimento de contagem como “parde cinco”. Na realidade, o “par de cinco” aparece c o-mo uma base auxiliar do nosso sistema de base dez. A palavra ‘par’ não significa, naquele contexto doshorticultores, o oposto de ímpar e tampouco represen-ta o conjunto de dois objetos, pois se trata de cincoobjetos, como podemos ver no diálogo abaixo realiza-do com horticultor João Maria ao final da tarde de 26de dezembro de 2000.— Como é feita contagem das hortaliças?— A gente conta em par de cinco. A gente conta vintepar de cinco é cem.— Depois de par de cinco tem outra contagem?

— Não. Só de par de cinco. (BANDEIRA, 2004, p. 105.)http://www.sbemrn.com.br/site/II%20erem/oficina/doc/oficina1/.pdf

Um agricultor dessa comunidade colheu 138 pares decinco de hortaliças e mais 4 hortaliças, então podemosafirmar que num sistema decimal ele colheua) 1384 hortaliçasb) 694 hortaliçasc) 784 hortaliçasd) 142 hortaliçase) 1400 hortaliças

Resolução: Letra B138 x 5 = 690690 + 4 = 694

Questão 47 (Adriano)

 As informações do quadro abaixo foram publicadas naedição 1815 da revista Veja, de 13 de agosto de 2003.

O Brasil tem uma dívidade 285 bilhões de dólares

e paga 50 bilhões dedólares de juros por ano.

Os Estado Unidos têmuma dívida de 6,7 trilhões

de dólares e pagam 70bilhões de dólares de

 juros por ano.

Segundo as informações do quadro, comparando astaxas de juros anuais pagas pelo Brasil e pelos Esta-dos Unidos, conclui-se que a taxa de juros anuaisbrasileira éa) menor que a americana.b) igual a americana.c) o dobro da americana.d) o quíntuplo da americana.e) superior a quinze vezes à americana

Resolução: Letra E

40Brasil 17,5%a.a285

70EUA 1%a.a

6700

 

Questão 48 (Adriano)

Três amigos, Adriano, Mateus, e André, resolveramfazer um passeio de final de semana, indo de carro da

cidade de Serra até a cidade de Aracruz no veículo deum deles, rateando as despesas com combustível.Dos 54 litros de combustível necessários para comple-tar a viagem, Adriano contribuiu com 32 litros e Ma-teus com 22 litros. A contribuição de André foi deR$ 50,22, valor que foi dividido entre Adriano e Ma-teus, de modo a tornar o rateio equitativo. Portanto é justo quea) Adriano receba R$ 32,22.b) Mateus receba R$ 22,32.c) Adriano receba R$ 36,60.d) Mateus receba R$ 18,60.e) Mateus receba R$ 11,16.

Resolução: Letra E18l/pessoa50,22 18

2,79 

R$ 2,79/l de gasolina, então:Adriano 32 – 18 = 14.2,79 = R$ 39,06Mateus  22 – 18 = 4.2,79 = R$ 11,16

Questão 49 (Adriano)

Veja a tabela a seguir:

Unidade Símbolo Equivalência Em cm

Polegada (inch) “  2,54 cmPé (foot) ‘  12”  30,48 cm

Jarda (yard) Yd 3’  91,4 cm

No circuito mundial de surf, é comum um surfista terpranchas de tamanhos diferentes, pois as etapas sãodisputadas em praias onde as ondas variam de tama-nho e de formas.

Kelly Slater, por exemplo, tem uma prancha 6’ 3’’. Aprancha de Kelly, em metros, é aproximadamentea) 1,80b) 1,82

c) 2,3d) 1,83e) 1,91

Resolução: Letra E6 x 30,48 cm + 3 x 2,54 cm = 190,5 cm = 1,91 cm

Questão 50 (Adriano)

César resolveu fazer umareforma em seu sítio e issoinclui a construção de ummuro de 2 m de altura por 7m de comprimento. Para

isso, César resolveu utilizartijolos de 5 cm de altura por20 cm de comprimento unidos por uma camada decimento, de altura desprezível, conforme mostra figu-ra.

MATEM TICA E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 46 a 90

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No depósito em que César costuma comprar materialde construção, os tijolos só são vendidos em milheiros(1000 tijolos). Como César já havia comprado ummilheiro de tijolos, ele resolveu fazer as contas paraverificar se haveria necessidade de comprar maistijolos. Após alguns cálculos, César verificou quea) Não haveria necessidade de comprar mais tijolos,

pois a quantidade de tijolos que ele iria gastar na

construção do muro era menor que a quantidadede tijolos que ele já havia comprado.b) Não haveria necessidade de comprar mais tijolos,

pois a quantidade de tijolos que ele iria gastar naconstrução do muro era exatamente igual à quanti-dade de tijolos que ele já havia comprado.

c) Haveria necessidade de comprar mais um milheirode tijolos para completar a construção do muro, po-rém sobrariam 600 tijolos.

d) Haveria necessidade de comprar exato um milhei-ro.

e) Haveria necessidade de comprar mais dois milhei-ros de tijolos para completar a construção do muro,

porém sobrariam mais de 700 tijolos.

Resolução: Letra CSabemos que 1m = 100 cm, e a altura do muro é2m, ou seja, 200 cm. Como a altura de cada tijolo é5 cm, serão necessários cerca de 200 : 5 = 40 ca-madas horizontais de tijolos para atingir a alturado muro.O comprimento do muro é de 7 m, ou seja, 700 cm.Como o comprimento de cada tijolo é 20 cm, de-vem ser necessárias para a construção do muro éde 40 x 35 = 1400. Portanto, haveria necessidadede comprar mais um milheiro de tijolos para com-

pletar a construção do muro, porém sobraria maisde 500 tijolos.

Questão 51 (Adriano)

Um engenheiro tem um projeto de um prédio no for-mato de um paralelepípedo reto retângulo com eleva-dor que se move na vertical e também na horizontal,segundo os eixos x, y e z como na figura a seguir. Umvisitante entra no elevador, no térreo, e aperta a tecla326, o elevador sobe para o terceiro andar, move-se 2unidades no sentido positivo do eixo x e 6 unidades nosentido positivo do eixo y levando-o para a sala 326.

Suponha que esse prédio seja construído com esseelevador operando nesse formato. Em dado momento,três pessoas entram nesse elevador no térreo na po-sição indicada na figura e um deles solicite a sala 243,

o segundo a sala 452 e o terceiro a sala S. O elevadorsubirá dois andares, o k se deslocará à 4 unidades nosentido positivo do eixo x e 3 unidades no sentidopositivo do eixo y para o desembarque do primeiropassageiro na sala 243. Em seguida, subirá mais 2andares, se moverá 1 unidade no sentido positivo doeixo x e 1 unidade no sentido negativo do eixo y parao desembarque do segundo passageiro na sala 452.

 Após o desembarque do segundo passageiro, o ele-vador sobe 3 andares, segue 2 unidades no sentidonegativo do eixo x e 1 unidade no sentido negativo doeixo y para o desembarque do terceiro passageiro nasala S. O número da sala S é:a) 731b) 713c) 771d) 773e) 737

Resolução: Letra ASe, após o desembarque do segundo passageiro,

o elevador está na sala 452 e sobe três andares vaipara a sala 752.Se anda 2 unidades no sentindo negativo do eixo xvai para a sala 732 e como anda 1 unidade no sen-tindo negativo do eixo y vai para a sala 731.

Questão 52 (Adriano)

 As bactérias têm alto poder de reprodução. Em algu-mas horas, sob condições ambientais adequadas, umúnico indivíduo pode originar milhares de descenden-tes. Suponha que, no início de um processo infeccioso(tempo zero), haja 2 bactérias da mesma espécie e

que, um segundo após, a população alcance o núme-ro de 20 indivíduos. Suponha, ainda, que o processode reprodução se mantenha nesse ritmo exponencialde crescimento. Após 10 segundos, a quantidade deindivíduos estará na casaa) dos trilhõesb) dos bilhõesc) dos milhõesd) dos milharese) das centenas

Resolução: Letra BUsando a linguagem matemática, de acordo com

os dados da questão temos que f(0) = 2 e f(1) = 20 f(1) = 2 .  10. Continuando no mesmo ritmo decrescimento, a população de bactérias será multi-plicada por 10 a cada segundo, assim, f(2) = 200 =2 . 102, f(3) = 2000 = 2 . 103 e, portanto, é possívelconcluir que a cada instante t, em segundos, onúmero de indivíduos será f(t) = 2 . 10t.Então, após 10 segundos, a quantidade de indiví-duos será de f(10) = 2 .  1010  = 20.000.000.000, ouseja, a quantidade de indivíduos estará na casados bilhões.

Questão 53 (Adriano)

Mateus pediu a seu irmão André que pensasse em umnúmero e efetuasse as seguintes operações, nestaordem:

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SIMULADO ENEM –  3ª AVALIAÇÃO –  2015 

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1ª) multiplicar o número pensado por 52ª) adicionar 6 ao resultado3ª) multiplicar a soma obtida por 44ª) adicionar 9 ao produto5ª) multiplicar a nova soma por 5

 André comunicou que o resultado é igual a K. As operações que Mateus deve efetuar com K, para

“adivinhar” o número pensado, equivalem às da se-guinte expressão:a) (K – 165) : 100b) (K – 75) : 100c) K : 100 + 165d) (K + 165) : 100e) (K + 75) : 100

Resolução: Letra ASendo N o número pensando, temos[(N . 5 + 6) . 4 + 9] . 5 = K100 . N + 165 = KN = (K – 165) : 100

Questão 54 (Adriano)

Uma concessionária responsável pela manutenção devias privatizadas resolve instalar cabines telefônicaspara emergência ao longo de uma rodovia. No Km 88dessa rodovia, há uma cabine telefônica, e a próximacabine se encontra no Km 292. Para otimizar o serviçode atendimento ao motorista, 16 novas cabines telefô-nicas serão instaladas a partir do Km 88, de modo queentre duas quaisquer cabines consecutivas a distânciaseja a mesma. Após a conclusão das obras, uma vis-toria foi feita por um técnico, que verificou a instalaçãoinadequada de uma cabine no Km 217. De acordocom as condições inicialmente propostas pela conces-sionária, para corrigir o erro, sabendo que todas asoutras cabines anteriores foram corretamente instala-das, o técnico deve solicitar que a cabine do Km 217seja removida e reinstaladaa) 1 Km à frenteb) 2 Km à frentec) 3 Km à frented) 4 Km à frentee) 5 Km à frente

Resolução: Letra CVerifique que deverão ser instaladas 18 cabines,sendo a primeira no Km88 e a última no Km292.Logo, a distância entre duas cabines consecutivas

é de292 88

12Km.17

(pode-se usar o termo geral

da P.A)De acordo com as condições especificadas, ascabines devem ser instaladas nas seguintes posi-ções:Km88  –  Km100  –  Km112  –  Km124  –  Km136  – Km148  –  Km160  –  Km172  –  Km184  –  Km196  – Km208  –  Km220  –  Km232  –  Km244  –  Km256  – 

Km268 – Km280 – Km292Para corrigir o erro, a cabine do Km 217 deve serremovida e reinstalada no Km 220, isto é 3 Km afrente.

Questão 55 (Krüger)

Uma indústria alimentícia, fabricante de tabletes dechocolates, optava por vender a embalagem de 200 g pelo preço de R$ 3,60. Por questões mercadológicas,alterou o peso do tablete para 180 g, mas manteve o preço de R$ 3,60.

 A partir do texto acima, indique a sentença verdadeira:a) O peso da embalagem caiu mais de 10%.b) O preço do quilo do chocolate subiu 10%.c) Eram necessárias mais de cinco embalagens

antigas para se obter um quilo de chocolate.d) O preço do quilo do chocolate subiu de R$ 18 para

R$ 20.e) São necessárias cinco embalagens novas para se

obter um quilo de chocolate.

Resolução: Letra D

a)200 180

100 10200

x % % Fal s o   

b)3,60

: 1000 18, 00200   20 18

1003,60   18

: 1000 20, 00180

11,11

 

 Antes x g R$

Depois x g R$

R$

g x %

R$

% Falso 

 

c)1000

5200

 

g  embalagens Falso 

g embalagem 

 

d)

3,60: 1000 18, 00200

3,60: 1000 20,00

180

 

 Antes x g R$

Depois x g R$

R$g 

Verdadeiro R$

 

e)1000

5,55180

 

g   embalagens Falso  

g embalagem 

 

Questão 56 (Adriano)

Um leiteiro tem apenas a sua lata de leite cheia e me-

didas de 5 litros e 3 litros para servir os seus fregue-ses. Como poderá medir 1 litro, o mais rápido possí-vel, sem desperdiçar nenhum leite?a) Primeiro enche as medidas de 5 litros e de 3 litros.

Depois devolve o leite da medida de 5 litros para alata grande. Depois coloca esses 3 litros na medidade 5 litros. Enche novamente a medida de 3 litros everte este leite na medida de 5 litros, até esta ficarcheia.

b) Não dá para medir 1 litro de leite.c) Primeiro enche a medida de 5 litros. Depois coloca

esses 5 litros na medida de 3 litros. Enche nova-mente a medida de 5 litros e verte este leite namedida de 3 litros, até esta ficar cheia. Fica exata-mente um litro de medida de 5 litros.

d) Primeiro enche a medida de 3 litros. Depois colocaesses 3 litros na medida de 5 litros. Devolve o leite

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SIMULADO ENEM –  3ª AVALIAÇÃO –  2015 

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da medida de 5 litros para a lata grande. Enche no-vamente a medida de 3 litros e verte este leite namedida de 5 litros, até esta ficar cheia. Fica exata-mente um litro na medida de 3 litros.

e) Primeiro enche a medida de 3 litros. Depois colocaesses 3 litros na medida de 5 litros. Enche nova-mente a medida de 3 litros e verte este leite namedida de 5 litros, até esta ficar cheia. Fica exata-

mente um litro na medida de 3 litros.

Resolução: Letra EPrimeiro enche a medida de 3 litros. Depois colocaesses 3 litros na mediante de 5 litros. Enche no-vamente a medida de 3 litros e verte, este leite namedida de 5 litros, até esta ficar cheia. Fica exata-mente um litro na medida de 3 litros.

Questão 57 (Krüger)

 A relação entre a idade e a altura de uma criança,como idade entre 4 e 13 anos, pode ser calculada, demodo aproximado, pela fórmula:

 A = 5,7xI + 81,5onde A é a altura da criança, em cm, e I é a idade dacriança, em anos.Quatro crianças tiveram suas idades e suas alturasrelacionadas na tabela a seguir:

Nome Idade Altura

Klaus 10 anos 152 cm

 Antônio 8 anos 135 cm

 Alice 8 anos 140 cm

Cecília 7 anos 125 cm

De acordo com a fórmula proposta, podemos afirmarquea) apenas Klaus e Alice se encontram acima da altura

esperada com o uso da fórmula;b) nenhuma criança possui altura acima da estimada

pela fórmula;c) apenas Cecília encontra-se abaixo da altura

estimada pela fórmula.d) todas as crianças possuem alturas acima das

estimadas pela fórmula.e) apenas Alice encontra-se acima da altura estimada

pela fórmula.

Resolução: Letra DNome Idade Altura Estimada AlturaKlaus 10 anos 138,5 cm 152 cmAntônio 8 anos 127,1 cm 135 cmAlice 8 anos 127, 1 cm 140 cmCecília 7 anos 121,4 cm 125 cm

Conclusão: todas as alturas possuem alturas aci-mas das estimadas.

Questão 58 (Krüger)

Num tanque, as variações na população de espéciesde peixes A, B e C são descritas, no período de 10meses, pelo gráfico:

Qual das afirmações a seguir é verdadeira?a) No período de 0 a 2 meses, a população B

manteve-se menor que a C.b) No quinto mês, havia menos de 3500 peixes nesse

tanque.c) No período de 0 a 5 meses, as populações B e C

mantiveram-se crescentes.d) A população C atingiu o seu máximo no terceiro

mês.e) No período de 3 a 7 meses, a população B

manteve-se maior que a A.

Resolução: Letra Ca) Falsa; é a população B que se manteve, durante

o período, maior que a população C.b) Falsa; podemos estimar que no quinto mês

existissem 1400 peixes da espécie A, 1000 daespécie B e 1600 da espécie C, totalizando 4000peixes.

c) Verdadeira.d) Falsa; A população C atingiu seu máximo no 5º

mês.e) Falsa; é a população B que se manteve, durante

o período, menor que a população A.

Questão 59 (Krüger)

 A soma de três números é igual a 40, sendo que umdeles é igual a soma dos outros dois. Se exatamentedois desses três números são primos, podemos con-cluir que esse problema

a) não possui solução.b) possui uma única solução.c) possui duas soluções.d) possui três soluções.e) possui cinco soluções.

Resolução: Letra CDe acordo com o texto, temos que:

Como z não é primo, conclui-se que x e y devemser primos.

Os números primos, menores que 20, são 2, 3, 5, 7,11, 13, 17 e 19. Como a soma dos dois deve serigual a 20, as opções são {3, 17} e {7, 13}.Logo, o problema possui duas soluções.

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Questão 60 (Krüger)

Quando aprovado em um determinado programa deDoutorado, todo aluno deve indicar, em formulárioadequadoI. o nome do docente que deseja que lhe oriente em

seu trabalho;II. o nome de dois docentes, excluindo seu orienta-

dor, que deseja que façam parte de sua Banca deQualificação;III. o nome de um docente  –  não podendo ser ne-

nhum dos três anteriormente indicados  – que de-seja indicar como substituto caso um dos anterio-res não possa estar presente à sua Banca deQualificação.

Se esse Programa de Doutorado possui 12 docentesem condições de ocupar qualquer uma das vagasacima, quantas opções de preenchimento do formulá-rio um aluno aprovado possui?a) 11880

b) 5940c) 2970d) 1980e) 1485

Resolução: Letra B  Para a posição de orientador, o aluno possui 12

opções;

  Para os dois avaliadores, o número de opções

é igual a ;

  Para a posição de substituto, o aluno possui 9

opções. 

  Multiplicando-se esses valores, temos: 12 x 55

x 9 = 5940 

Questão 61 (Krüger)

Na Olimpíada de 2012, a Colômbia conquistou 8 me-dalhas entre as de Ouro, de Prata e de Bronze. Sa-bendo-se que esse país recebeu pelo menos umamedalha de Ouro, uma medalha de Prata e uma me-

dalha de Bronze, quantas são as possibilidades decomposição do quadro de medalhas desse país?a) 15b) 21c) 28d) 35e) 42

Resolução: Letra BSendo O o número de Ouro, P o número de meda-lhas de Prata e B o número de medalhas de Bron-ze, a situação proposta pode ser equacionada doseguinte modo:

O + 1 + P + 1 + B + 1 = 8    O + P + B = 5.Usando o esquema “traço-bola”, temos: 

Questão 62 (Krüger)

 A partir dos dados abaixo, responda.  Há três companhias aéreas, A, G e T, que ofere-

cem voos do aeroporto de Vitória até o aeroportode Guarulhos.

  Do aeroporto de Guarulhos até a Praça da Bandei-ra, em São Paulo, pode-se ir de ônibus direto  – op-

ção mais cara - ou pode-se associar ônibus e me-trô – opção mais barata.  Da Praça da Bandeira até a Rua Marquês de Para-

naguá, onde fica uma unidade da Pontifícia Univer-sidade Católica de São Paulo (PUC – SP), pode-seseguir de táxi, de ônibus ou mesmo ir caminhando.

Quantas são as opções para se completar o trajetoentre o aeroporto de Vitória e a Rua Marquês de Pa-ranaguá?a) 8b) 10c) 12

d) 18e) 27

Resolução: Letra DMultiplicando-se as opções de cada trecho, temos:3 x 2 x 3 = 18.

Questão 63 (Daniel)

Segundo o matemático Leopold Kronecker (1823-1891), “Deus fez os números inteiros, o resto é traba-lho do homem.” Ele insistia na ideia de que Aritméticae Análise deveriam basear-se nos números inteiros,os quais considerava como tendo sentido dado porDeus e rejeitava a construção dos números reais por-que não poderia ser feita por processos finitos. Acha-va que os números irracionais não existiam, lutandopela sua extinção.

Fonte: Fundamentos de Matemática Elementar, Gelson Iezzi - Atual Editora

Os conjuntos numéricos são, como afirma o matemá-tico, uma das grandes invenções humanas. Assim, emrelação aos elementos desses conjuntos, é corretoafirmar quea) o produto de dois números irracionais é sempre um

número irracional.b) a soma de dois números irracionais é sempre um

número irracional.c) entre os números reais 3 e 4 existe apenas um nú-

mero irracional.d) entre dois números racionais distintos existe pelo

menos um número racional.e) a diferença entre dois números inteiros negativos é

sempre um número inteiro negativo.

Resolução: Letra D

a) Falsa, 2 2 2(racional)  

b) Falsa, 2 2 0(racional)  c) Falsa, são infinitos.d) Verdadeirae) Falsa, -3 –(-5) = 2

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Questão 64 (Daniel)

O professor Adriano, um dia em sua casa estudando omaravilhoso mundo dos conjuntos numéricos, deparoucom uma curiosa função f :   definida pelo sis-tema a seguir:

 

1,se x for racional;

f(x)   x

x,se x for irracional.

 

Em sala de aula, a fim de habituar seus alunos a talfunção, resolveu calcular a expressão

f(2) f( 2) f(2 2),  a qual gerou o seguinte resul-

tado:

a) 2 2  

b) 5 2 2  

c)4 5 2

d)5 4 2

e) 4 5 2  

Resolução: Letra DSabendo que: 

 

 

Então, o cálculo da expressão resulta em:

Questão 65 (Daniel)

O professor Adriano resolveu utilizar todos os seusconhecimentos de geometria plana a fim de otimizar

seu deslocamento para as unidades do Darwin, ondeleciona. Sendo assim, pegou um mapa para verificarquais eram as distâncias, em linha reta, entre as uni-dades Jardim da Penha, Serra e Vila Velha. Entre assedes de Jardim da Penha e de Serra há uma distân-cia de 24 km. De Jardim da Penha para Vila Velha, adistância corresponde a 18 km. Já entre Vila Velha eSerra, há uma distância de 30 km. Com isso, conside-rando que as três sedes não são colineares, se o pro-fessor Adriano pudesse escolher o ponto equidistanteàs três unidades, qual seria o valor da distância desseponto às unidades, em km?a) 20

b) 15c) 16d) 27e) 21

Resolução: Letra BDeve-se notar que o triângulo formado entre astrês sedes é retângulo.

Questão 66 (Daniel)

Um aluno do Darwin, ao receber o primeiro conjuntode livros, assustou-se com a quantidade de exempla-res entregues pelo colégio. Na área de exatas, cada

aluno recebeu 5 livros de Matemática, 4 livros de Físi-ca e 4 livros de Química. Sabendo que livros de umamesma matéria devem permanecer juntos, de quantasformas esse aluno poderá organizá-los em uma mes-ma prateleira?a) 5! . 4! . 4!b) 13!

c)5!.4!.4!

3! 

d) 3! . 5! . 4!e) 3! . 5! . (4!)2

Resolução: Letra E

Utilizando-se o Princípio Fundamental da Conta-gem, conclui-se que:  Os livros de Matemática podem ser arranjados

de 5! formas.  Os livros de Física podem ser arranjados de 4!

formas.  Os livros de Química podem ser arranjados de

4! formas.  Além disso, as 3 matérias podem ser arranjadas

de 3! formas.  Logo, o total de maneira que o aluno possui de

organizar seus livro é igual a 3! . 5! .

Questão 67 (Daniel)

Preocupado com o número de mortes por acidentesde trânsito, o prefeito de uma cidade mandou catalo-gar o número de acidentes em todas as vias urbanas.O estudo demonstrou que as vias mais perigosaseram as avenidas Euclides, Pitágoras e Ptolomeu,todas as três lineares. Essas três grandes avenidas seinterceptam duas a duas, de tal forma que os pontosde encontro formam um triângulo equilátero de ladomedindo 6 km. A fim de construir um pronto socorroque pudesse atender mais rapidamente às vítimas, o

prefeito mandou cartógrafos pesquisarem qual seria oponto equidistante às três vias. Sendo assim, qualseria a distância desse ponto a cada uma das aveni-das em km?

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a) 3

b) 3 3  

c) 3  

d) 2 3  

e)3 3

Resolução: Letra CO ponto procurado é o Incentro do triângulo.

Questão 68 (Daniel)

Em uma sala de aula, as filas são montadas com 6carteiras, uma atrás da outra. Os professores gêmeosCleverson e Emerson vão se sentar em uma mesmafila com outros 4 professores distintos. No entanto,ambos não querem se sentar um após o outro. Dequantas formas essa fila pode ser organizada comesses 6 professores, de tal formar que os gêmeossentem do modo desejado?a) 720b) 480c) 680d) 360e) 696

Resolução: Letra B

  Cálculo do total de possibilidades que os 6 pro-fessores possuem de se sentar sem qualquerrestrição:

  Cálculo do total de possibilidades que os 6 pro-fessores possuem de se sentar de tal forma queos gêmeos fiquem juntos:

Portanto, o número de possibilidades que os 6professores possuem de se sentar de tal formaque os gêmeos não sentem juntos são 6!  – 2!.5! =720 – 2.120 = 480 formas.

Questão 69 (Wagner)

 A arte e a arquitetura islâmica apresentam os maisvariados e complexos padrões geométricos.Na Mesquita de Córdoba, na Espanha, podemos en-contrar um dos mais belos exemplos dessa arte. O

esquema geométrico da figura 1 é um dos muitos de-talhes dessa magnífica obra.

 Assinale a alternativa que apresenta o padrão geomé-trico cuja repetição compõe a figura 1.

a)

b)

c)

d)

e)

Resolução: Letra EÉ fácil ver que o padrão geométrico repetido é o daalternativa E.

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Questão 70 (Wagner)

 As circunferências do desenho abaixo foram construí-das de maneira que seus centros estão sobre a reta r   e que uma intercepta o centro da outra. Os vértices doquadrilátero estão na interseção das circunferênciascom a reta r   e nos pontos de interseção das circunfe-rências.

Se o raio de cada circunferência é 2,  a área do qua-drilátero  ABCD  é

a)3 3

.2

 

b) 3 3.  

c) 6 3.  

d) 8 3.  

e) 12 3.  

Resolução: Letra C

Na figura:

22 2 2AE EF 3 2 EF 1

AC 6 e BC 2 3

 

Portanto, a área do quadrilátero ABCD será:

6 2 3A 6 3

2

 

Questão 71 (Wagner)

O emblema de um super-herói tem a forma pentago-nal, como representado na figura abaixo.

 A área do emblema é

a) 9 5 3.  

b) 9 10 3.  

c) 9 25 3.  

d) 18 5 3.  

e) 18 25 3.  

Resolução: Letra CO triângulo ABC é equilátero, logo, AC = 10.A área A da figura será a soma da área do triângu-

lo equilátero com a área do trapézio. 210 810 3

A 25 3 94 2

 

Questão 72 (Wagner)

Três irmãos receberam de herança um terreno planocom a forma de quadrilátero convexo de vértices A, B,C e D, em sentido horário. Ligando os vértices B e Dpor um segmento de reta, o terreno fica dividido emduas partes cujas áreas estão na razão 2 : 1,   com aparte maior demarcada por meio do triângulo ABD.

Para dividir o terreno em áreas iguais entre os trêsirmãos, uma estratégia que funciona, independente-mente das medidas dos ângulos internos do polígono

 ABCD, é fazer os traçados de BD  e DM,  sendo

a) M o ponto médio de  AB .

b) M o ponto que divide  AB  na razão 2 : 1.  c) M a projeção ortogonal de D sobre  AB .

d) DM a bissetriz de ˆ ADB .

e) DM a mediatriz de  AB .

Resolução: Letra A

Considere a figura.Sabendo que (ABD) = 2. (BCD), o terreno ficarádividido em três partesiguais se, ao traçarmosDM, obtivermos (BDM)= (ADM). Logo, comoDH é a altura relativaao vértice D dos triân-

gulos BDM e ADM, devemos ter BM AM  para que(BDM) = (ADM), ou seja, M deve ser o ponto médiode AB.

Questão 73 (Wagner)

No centro de uma praça deve ser pintada uma linhacom o formato de um polígono regular, não convexo,como mostra o projeto a seguir.

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SIMULADO ENEM –  3ª AVALIAÇÃO –  2015 

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Se os vértices pertencem às circunferências de raios 4m e 2 m, respectivamente, o comprimento total dalinha a ser pintada, em metros, é igual a

a) 5 - 2 2

b) 8 5 - 2 2

c) 16( 5 - 2)

d) 4 5 - 2 2e) 16 5 - 2 2

 

Resolução: Letra E

Aplicando a lei dos cossenos, teremos:2

4² 2² 2.4.2.cos45

² 16 4 8 2

² 20 8 2

2 5 2 2

x  

x  

x  

x  

 

Logo, o perímetro pedido será:

16 5 2 2  

Questão 74 (Wagner)

 A figura I mostra um quadrado de 40 cm2 cortado emcinco triângulos retângulos isósceles, um quadrado eum paralelogramo, formando as sete peças do jogoTangran. Com elas é possível formar a figura II, que

tem um buraco sombreado. Qual é a área do buraco?a) 25 cm  

b) 210 cm  

c) 215 cm  

d) 220 cm  

e) 225 cm  

Resolução: Letra CAo lado vemos as figuras do enunciado da ques-tão. A descrição das peças da figura I implica queos pontos M e N são pontos médios dos lados AB

e AC. A figura III, onde P é o ponto médio de BC,mostra que a área do triângulo AMN é igual à quar-ta parte da área do triângulo ABC, que por sua vez

tem área igual a metade da área do quadrado. Lo-go,

A figura II mostra que o buraco consiste de trêstriângulos iguais ao triângulo AMN; logo sua áreaé 15 cm².

Questão 75 (Wagner)

 A figura abaixo representa uma chapa triangular de

alumínio que será levada a um laboratório para algunsexperimentos. Num dos testes, os técnicos marcaramos pontos médios dos lados da chapa e traçaram ossegmentos que unem esses pontos aos vértices opos-tos (ver figura). Com base nas informações do texto enos seus conhecimentos de geometria, qual das alter-nativas abaixo é necessariamente verdadeira.

a) Os técnicos traçaram as bissetrizes dos ângulosinternos do triângulo, localizando o incentro que é ocentro da circunferência inscrita ao triângulo.

b) Os técnicos traçaram as alturas do triângulo,localizando o ortocentro do triângulo.

c) Os técnicos traçaram as medianas do triângulo,

localizando o circuncentro que é o centro dacircunferência circunscrita ao triângulo.

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d) Os técnicos traçaram as mediatrizes dos lados dotriângulo, localizando o baricentro que divide essasmediatrizes na razão 2:1.

e) Os técnicos traçaram as medianas do triângulo quedividem o triângulo em seis triângulos de mesmaárea e localizaram o centro de gravidade dotriângulo.

Resolução: Letra E

Com base no texto, como os pontos G, D e E sãopontos médios, os segmentos BG, AD e CE sãomedianas do triângulo ABC. Neste caso, os técni-cos locarizaram o baricentro do triângulo que é ocentro de gravidade pois, os seis triângulos for-mados ao seu redor possuem as mesmas áreas.Com isso, a única alternativa necessariamenteverdadeira é a letra E.

Questão 76 (Wagner)

Brincando de dobraduras, Renan usou uma folha re-tangular de dimensões 30 cm por 21 cm e dobrou

conforme o procedimento abaixo descrito.

1º) Tracejou na metade da folha e marcou o ponto M

2º) Dobrou a folha movendo os pontos A e B para oponto E

3º) Em seguida, dobrou a folha movendo os pontos Ce D para F e G, respectivamente.

4º) Marcou os pontos N, O, P, Q, R na figura resultan-te.

Segundo esses procedimentos, pode-se afirmar que a

medida do segmento MR,  em centímetros, é igual aa) 6

b) 6 2  c) 9

d) 9 2  e) 10

Resolução: Letra D

O Δ MEN é isósceles, logo ˆENM 45 .  ˆ ˆQRM ENM 45  (ângulos correspondentes) e MQ

= QR = 15 – 6 = 9.

Logo, o segmento MR2 = 92 + 92  MR 9   2.  

Questão 77 (Karina)

Um pequeno terreno ABCDEF, com a forma mostradana figura, possui área 23 m2

 e o triângulo ADF possuiárea 5,5 m2.

Para cercar esse terreno com cinco fios de aramefarpado, o proprietário adquiriu 3 rolos de arame com30 m cada um. Dessa forma,a) o proprietário comprou um rolo a mais que o ne-

cessário para fazer a cerca. b) o proprietário precisa comprar um rolo a mais, pois

precisa de mais 15 m para completar a cerca.c) o proprietário precisa comprar um rolo a mais, pois

precisa de mais 25 m para completar a cerca.d) o proprietário precisa comprar dois rolos a mais,

pois precisa de mais 55 m para completar a cerca.e) o proprietário precisa comprar dois rolos a mais,

pois precisa de mais 60 m para completar a cerca.

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Resolução: Letra EÁrea do triângulo ADF igual a 5,5 m2  conclui-

se:x y

5,5 x y 11 (1)2

 

Área do trapézio ABCD + área do triângulo retân-

gulo DEF =(2x 1)x y

17,5 (2x 1)x y 35 (2)2 2

 

Substituindo (1) em (2):(2x – 1)x + (11 – x) = 352x2

 – x + 11 – x = 352x2  – 2x – 24 = 0

x = 4 e y = 7

Serão necessários 150 metros de arame para cer-car o terreno e foram comprados 90 metros. Por-tanto o proprietário precisa comprar dois rolos de30 metros.

Questão 78 (Karina)

 A proporção áurea é uma relação desejada em diver-sas formas de arte, com o objetivo de garantir maiorharmonia à imagem/objeto. Nessa proporção, um re-tângulo subdivide-se em dois, e o maior está em pro-porção áurea com o menor, isto é:

O fotógrafo Jake Garn é um dos admiradores dessatécnica. Analise uma de suas fotos, em que há pre-sença da proporção áurea. Sabendo que a maior di-

mensão dessa foto tem 30 cm, a medida do menorlado do retângulo que enquadra a cabeça da modelona foto é aproximadamente:(use 1,62 como aproximação para a razão áurea):

a) 6,5 cm.b) 7,0 cm.c) 7,7 cm.d) 8,3 cm.e) 8,9 cm.

Resolução: Letra B

a b a1,62

a b

301,62

a

a 18, 5

b 11, 5

c a b 18,5 11,5 7cm

 

Questão 79 (Ewerton)

 A caminhada é uma das atividades físicas que, quan-do realizada com frequência, torna-se eficaz na pre-

venção de doenças crônicas e na melhora da qualida-de de vida.Para a prática de uma caminhada, uma pessoa sai doponto A, passa pelos pontos B e C e retorna ao ponto A, conforme trajeto indicado na figura.

Quantos quilômetros ela terá caminhado, se percorrertodo o trajeto?a) 2,29.b) 2,33.c) 3,16.d) 3,50.e) 4,80.

Resolução: Letra DPela Lei dos Cossenos, obtemos:

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2 2 2

2 2

BC AC AB 2 AC AB cosBAC

(0, 8) 1 2 0, 8 1 cos 150

30, 64 1 2 0, 8

2

1,64 0,8 1,7

3.

 

Logo, BC 1,7   e, portanto, o resultado é

1 0,8 1,7 3,5.  

Questão 80 (Ewerton)

 A figura representa a vista superior do tampo plano ehorizontal de uma mesa de bilhar retangular ABCD,com caçapas em A, B, C e D. O ponto P, localizadoem  AB,   representa a posição de uma bola de bilhar,

sendo PB 1,5 m  e PA 1,2 m.  Após uma tacada na

bola, ela se desloca em linha reta colidindo com BC noponto T, sendo a medida do ângulo PTB  igual a 60 .   Após essa colisão, a bola segue, em trajetória reta,diretamente até a caçapa D

Nas condições descritas e adotando 3 1,73,  a lar-gura do tampo da mesa, em metros, é próxima de:a) 2,42.  

b) 2,08.  

c) 2,28.  

d) 2,00.  

e) 2,56.  

Resolução: Letra A

Vamos supor que PTB DTC.  Assim, do triânguloBPT,  vem

BP 1,5tgPTB BT m.

1,73BT  

Por outro lado, do triângulo CDT,  encontramosCD 2,7

tgCTD CT .1,73CT

 

Em consequência, segue que o resultado pedido é4,2

BT CT 2,43 m.1,73

 

Questão 81 (Ewerton)

Um mineroduto é uma extensa tubulação para levarminério de ferro extraído de uma mina até o terminalde minério para beneficiamento. Suponha que se pre-tenda instalar um mineroduto em uma mina que está àmargem de um rio com 200 metros de largura até umporto situado do outro lado do rio, 3.000 metros abai-xo. O custo para instalar a tubulação no rio é R$ 10,00o metro, e o custo para instalar a tubulação em terra éR$ 6,00 o metro. Estudos mostram que, nesse caso, ocusto será minimizado se parte do duto for instaladapor terra e parte pelo rio. Determine o custo de insta-lação do duto em função de x em que x é a distânciada mina até o ponto P como mostra a figura.

a) C( x) 6x 10 200 3000 x  

b) 22C(x) 6 200 3000 x 10x  

c) 22C(x) 4 200 3000 x  

d) 22C(x) 6x 10 200 3000 x  

e) 22C(x) 10 200 3000 x  

Resolução: Letra D

O custo total será dado por: C(x) 6 x 10 d  

Onde, 2   2

d 3000 x 200  

Daí, temos:

2   2

C(x) 6 x 10 3000 x 200  

Portanto, a opção correta é 22C(x) 4 200 3000 x .  

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Questão 82 (Ewerton)

Uma passarela construída em uma BR no Pará temum vão livre de comprimento 4L. A sustentação dapassarela é feita a partir de 3 cabos de aço presos emuma coluna à esquerda a uma altura D da passarela.Essa coluna, por sua vez, é presa por um cabo de aço

preso a um ponto na mesma altura da passarela, e auma distância L da passarela, conforme representa afigura a seguir.

Supondo L=9m e D=12m, comprimento total dos qua-

tro cabos de aço utilizados é, em metros,:a) 57b) 111

c) 21 1341  

d) 30 6 13 3 97  

e) 30 2 13 97  

Resolução: Letra DConsidere a figura.

Como BC CD  e AC BD,  segue que AB AD.  

Queremos calcular 2 AB AE AF.  Aplicando o Teorema de Pitágoras no triânguloABC, vem

2 2 2 2 2AB BC AC 9 12 225 AB 15 m.  

Analogamente, para os triângulos ACE e ACF, ob-temos

2 2 2 2 2AE CE AC 18 12 468 AE 6 13 m  

e2 2 2 2 2

AF CF AC 27 12 873 AF 3 97 m.  

Portanto, o resultado pedido é:

2 AB AE AF 2 15 6 13 3 97

(30 6 13 3 97) m.

 

Questão 83 (Ewerton)

 A população de peixes em uma lagoa varia conformeo regime de chuvas da região. Ela cresce no períodochuvoso e decresce no período de estiagem. Essapopulação é descrita pela expressão

3   t 2P(t) 10 cos 5

 em que o tempo t é medi-

do em meses. É correto afirmar quea) o período chuvoso corresponde a dois trimestres

do ano.b) a população atinge seu máximo em t = 6. c) o período de seca corresponde a 4 meses do ano.d) a população média anual é de 6.000 animais.e) a população atinge seu mínimo em t = 4 com 6.000

animais.Resolução: Letra AConstruindo o gráfico da função, temos:

De acordo com o gráfico, o período chuvoso acon-tece em seis meses, ou seja, dois trimestres.

Questão 84 (Ewerton)

Um piscicultor cria alevinos em um tanque de 2500  litros. Para garantir o desenvolvimento dos peixes, o

piscicultor necessita de que a salinidade da água dotanque seja de 18  gramas de sal por litro. Nesse tan-que, foram misturadas água salobra com 25,5   gra-

mas de sal por litro e água doce com 0,5   grama desal por litro.

 A quantidade, em litros, de água salobra e doce quedeve estar presente no tanque é de, respectivamente,a) 2370  e 130.  b) 2187,5  e 312,5.  c) 1750  e 750.  d) 1562,5  e 937,5.  

e) 1250  e 1250.  Resolução: Letra Cx : quantidade de água salobra:2500 – x : quantidade de água doce.

Daí, temos:x 25,5 (2500 x) 0,5

182500

25,5x 1250 0,5x 45000

25x 43750

x 1750 e 2500 x 750

 

A quantidade, em litros, de água salobra e doceque deve estar presente no tanque é de, respecti-vamente 1750 L e 750 L.

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Questão 85 (Ewerton)

 A mostra “Castelo Rá-Tim-Bum – A exposição” recriouo famoso castelo, em homenagem ao programa infan-til da TV Cultura o qual completou 20  anos do iníciode sua veiculação em 2014. Essa mostra foi inaugura-da em julho, no Museu da Imagem e do Som (MIS),

localizado na cidade de São Paulo, obtendo enormesucesso de público.Os ingressos, vendidos na bilheteria do Museu, são deR$10,00  (inteira) e R$5,00  (meia). Para menores de

cinco anos, o ingresso é gratuito.

 Admita que no dia da inauguração da exposição:— ingressaram 1.700  visitantes;— entre esses visitantes, 150  eram menores de cincoanos;— a arrecadação total foi de R$12.500,00; 

—  todos os visitantes pagantes adquiriram os ingres-

sos exclusivamente na bilheteria do MIS;— com exceção das crianças menores de 5  anos, osdemais visitantes pagaram ingresso.

 Assim sendo, pode-se concluir que a quantidade devisitantes que pagou meia entrada nesse dia foi dea) 600  pessoas.b) 650  pessoas.c) 700  pessoas.d) 750  pessoas.e) 800  pessoas.

Resolução: Letra ASeja x o número de visitantes que pagou meia en-trada. Sabendo que o número de visitantes quepagou ingresso é igual a 1700 – 150 = 1550, tem-se5x 10 (1550 x) 12500 x 3100 2500

x 600.

 

Questão 86 (Ewerton)

O Sistema Monetário Colonialdo Brasil mantinha uma clássi-ca ordem de valores baseadosnas dezenas, com seus valo-

res dobrados a cada nível aci-ma de moeda cunhada, por-tanto com valores de 10, 20,40, 80, 160, 320, 640 e 960réis; o que em grande parte minimizava a problemáti-ca do troco. No entanto, a província de Minas Geraisproduziu um problema tão grave de troco, no início dasegunda década do século XIX, que afetou diretamen-te os interesses da metrópole e exigiu medidas drásti-cas para evitar grandes perdas ao cofre português. [...]Para resolver o problema, em 1818, a Casa da Moedado Rio de Janeiro, desativada desde 1734, foi reabertapara cunhar uma das moedas mais intrigantes da his-

tória da numismática mundial, o Vintém de Ouro. Onome sugere uma moeda de vinte réis cunhada emouro, no entanto é uma moeda de cobre que tem no

seu anverso o valor de 37 ½ réis, batida no Rio deJaneiro para circular em Minas Gerais.

(O SISTEMA. 2013).

De acordo com o texto, se uma pessoa tivesse queefetuar um pagamento de 680 réis e só possuíssemoedas de Vintém de Ouro, então, ao realizar essepagamento, ele poderia receber de troco uma quanti-

dade mínima de moedas, correspondente a uma moe-da dea) 40 réis.b) 80 réis.c) 10 e outra de 20 réis.d) 10 e outra de 40 réis.e) 10, uma de 20 e uma de 40 réis.

Resolução: Letra E

680 18 37, 5 5 réis  

680 19 37,5 32,5 réis   (não é possível voltar

troco com as moedas disponíveis)

680 20 37,5 70 réis  O troco deverá ser de 70 réis, uma de 10, uma de20 e uma de 40 réis, conforme alternativa [E].

Questão 87 (Ewerton)

Uma indústria de cimento contrata uma transportadorade caminhões para fazer a entrega de 60 toneladas decimento por dia em Fortaleza. Devido a problemasoperacionais diversos, em certo dia, cada caminhãofoi carregado com 500 kg a menos que o usual, fa-zendo com que a transportadora nesse dia contratas-se mais 4 caminhões para cumprir o contrato. Basea-

do nos dados acima se pode afirmar que o número decaminhões usado naquele dia foi:a) 24b) 25c) 26d) 27e) 28

Resolução: Letra ASejam n e q, respectivamente, o número de cami-nhões utilizado e a capacidade de cada caminhão.Tem-se quen q (n 4) (q 500) q 125 n 500.  

Desse modo, vem

2

n q 60000 n (125 n 500) 60000

n 4n 480 0

n 20.

 

Portanto, o resultado pedido é 20 4 24.  

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Questão 88 (Wagner)

Uma Pilha de tubos precisa ser transportada por umarodovia que possui vários viadutos. Preocupado comisso, o caminhoneiro necessita calcular a altura dessapilha para não ocorrer nenhum acidente grave durantea viagem. Sabendo que os diâmetros dos tubos são

todos iguais a 1 metro e usando 3 1,73,   o cami-nhoneiro calculou a altura, encontrando.a) 2,00 m

b) 2,63 mc) 2,73 md) 2,83 me) 3,00 m

Resolução: Letra C

Unindo os centro dos círculos, vemos a formaçãode um triângulo equilátero de lado igual a 2 m. Aaltura H da pilha é igual a altura do triângulo maisum diâmetro.

Logo,2 3

H 1 3 1 2,732

.

Questão 89 (Ewerton)

Uma empresa recebeu uma planilha impressa comnúmeros inteiros positivos e menores ou iguais a

58

  . 47

. A tarefa de um funcionário consiste em esco-lher dois números da planilha uma única vez e realizara operação de multiplicação entre eles. Para que ofuncionário tenha precisão absoluta e possa visualizartodos os algarismos do número obtido após a multipli-cação, ele deverá utilizar uma calculadora cujo visortenha capacidade mínima de dígitos igual a:a) 44b) 22c) 20d) 15e) 10

8 7 8 7 16 14 8 75 4 5 4 1 5 4 5 4  

Portanto, o número de dígitos necessários será onúmero de algarismos de

  14 1616 14 16 2 16 28 12 16

5 4 5 2 5 2 5 2 2 4096 10 ,

 

ou seja, um número com 4 16 20dígitos.  

Questão 90 (Wagner)

 Arqueólogos encontraram, durante uma escavação,parte de um colar de ouro feito de placas no formatode pentágonos regulares. Cada uma dessas placasestá conectada a outras duas placas, como ilustra afigura. Desejando saber quantas placas formavam ocolar, pediram ajuda a um professor de Matemática deuma escola perto da região onde eram feitas as esca-vações. Após uma breve observação e de alguns cál-culos, o professor disse que o colar possuíaa) 8 placasb) 10 placasc) 12 placasd) 15 placase) 18 placas

Resolução: Letra B