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Diretora Executiva

Beatriz Cardoso

Coordenadora Executiva

Andrea Guida

Assistente de Coordenação

Nicole Paulet Piedra

Coordenadoras Técnicas dos

Projetos

Ana Teberosky

Angélica Sepúlveda

Paula Stella

Sandra Medrano

Analista Administrativa

Renata Oliveira

Assistente Administrativa

Priscila Cardoso

Pesquisadoras

Julia Coromina

Núria Ribeira

Maria-Josep Jarque

Maria Cristina S. Zelmanovits

Colaboradoras

Alice Noujaim

Dora Leroy

Isabel Santana Gervitz

Julia Zylbersztajn

Colaborador em Tecnologia

Luiz Guilherme da Silva Jr.

Colaboradores Externos

Alexsandro Santos

Pedro Zylbersztajn

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O ANO DE 2014

“...foi um ano de muito trabalho, no qual pudemos ampliar nossos projetos e

sistematizar nossa visão e missão”.

Sabemos que os processos preci-

sam de tempo para amadurecer,

mas o fato é: quando estamos em-

penhados em fazer as coisas acon-

tecerem, nem sempre lembramos

de que em algum momento tudo se

encaixa!

Quem nos acompanha de perto

sabe do esforço que fizemos nos

dois últimos anos para colocar o

Laboratório de Educação em

pé. Mas graças a esse investimento

empreendido na criação de uma

base de atuação, o ano de 2015 se

inicia com boas perspectivas (feliz-

mente!).

2014 foi um ano de muito traba-

lho, no qual pudemos ampliar nos-

sos projetos e sistematizar nossa

visão e missão – e nesse processo,

muitos parceiros foram fundamen-

tais!

Fortalecemos a instituição, ampli-

amos os mecanismos de captação

de recursos e nos aprimoramos na

comunicação de nossa principal

causa: influir sobre a aprendizagem

da linguagem por crianças de 0 a 5

anos.

Inúmeros estudos justificam a

relevância desse tema ao revelar a

estreita conexão que há entre o

desenvolvimento linguístico na pri-

meira infância e a mobilidade social.

Assim, embasados em evidências

científicas e em nosso know-how

profissional voltado aos processos

de aprendizagem, dedicamo-nos a

incidir sobre a qualidade dos contex-

tos que se oferecem às crianças e

da interação com os pequenos des-

de o nascimento.

Por muito tempo o desenvolvi-

mento da linguagem foi relegado ao

ensino formal. Hoje, sabemos da

importância e necessidade de in-

formar e incluir famílias e escolas

em práticas de interação mais signi-

ficativas de forma a favorecer o de-

senvolvimento e aprendizagem das

crianças.

A fim de colaborar nesse campo, o

Laboratório de Educação se

volta à produção de conhecimento

aplicável. Por meio de diferentes

ferramentas de comunicação e de

suporte à formação do professor

(através de canais formais e não

formais), estamos determinados a

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distribuir conhecimento e consolidar

caminhos práticos para influenciar

nesse processo.

Acreditamos que, fazendo a in-

formação chegar às pessoas de

forma ágil, vamos favorecer a toma-

da de consciência sobre a impor-

tância da questão, subsidiando con-

cretamente a transformação das

relações de interação que elas man-

têm com as crianças no dia a dia.

Há décadas somos uma nação cons-

ciente da desigualdade instalada em

nossa sociedade. Aprimoramos os me-

canismos de mensuração do problema,

principalmente em uma perspectiva

macro e agregada.

Nosso esforço tem sido o de identifi-

car, no processo educacional, situações

específicas que contribuem para au-

mentar a distância entre os grupos

sociais. Pesquisas mostram que a aqui-

sição da linguagem pode se transfor-

mar em um divisor de águas, já que os

processos de interação com a criança,

desde o nascimento, interferem em seu

destino. O desenvolvimento da lingua-

gem aparece, portanto, como um ele-

mento significativo em processos de

marginalização e desigualdade. Daí a

importância de agirmos sobre as práti-

cas instaladas no cotidiano, das famílias

e das escolas.

O terceiro setor tem responsabilidade

técnica e a sua contribuição é a de criar

novas perspectivas e um olhar para o

que não está dado.

Acreditamos que é na aliança produ-

tiva que se estabelece entre ONGs,

universidades, empresas e governos

que podem surgir soluções relevantes

para problemas que afetam milhões de

cidadãos.

Enfim, chegamos ao fim de 2014

com oportunidades promissoras para

levarmos adiante nossos projetos!

Beatriz Cardoso

Diretora Executiva

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SUMÁRIO

QUEM SOMOS ......................................................................................................... 6

DE ONDE VIEMOS ................................................................................................... 8

ONDE ESTAMOS ..................................................................................................... 9

EIXOS E PROJETOS ............................................................................................. 10

APRENDIZAGEM DENTRO DA ESCOLA ................................................................. 11

EIXO: DESENVOLVIMENTO E LINGUAGEM ........................................................... 11

APRENDER LINGUAGEM website (0 – 5 anos) ................................................. 12

APRENDER LINGUAGEM formação de educadores (0 – 5 anos)................... 14

ESPAÇO DE LEITURA (6 – 8 ANOS)................................................................... 16

APRENDER A ESTUDAR (9 –10 anos) ............................................................... 18

EIXO: ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS .............................................................. 21

ESTUDO DE CASO: PNAIC ................................................................................. 22

APRENDIZAGEM FORA DA ESCOLA ...................................................................... 25

EIXO: APRENDIZAGEM NO DIA A DIA .................................................................... 25

TODA CRIANÇA PODE APRENDER .................................................................... 26

FÓRUM DE DISCUSSÃO ........................................................................................ 28

ONDE APARECEMOS EM 2014 ............................................................................. 29

QUANTO RECEBEMOS E QUANTO GASTAMOS .................................................... 31

NOSSOS PLANOS PARA 2015 .............................................................................. 41

QUEM NOS APOIA ................................................................................................. 43

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QUEM SOMOS

Nossa missão é desenvolver conhecimento aplicável de forma a fortalecer os

processos educativos, dentro e fora da escola, e promover situações de

aprendizagem produtiva para aqueles que interagem com crianças, a partir

de ferramentas fundamentadas em pesquisas pedagógicas.

O Laboratório de Educação é

uma organização não governamen-

tal dedicada ao desenvolvimento de

conhecimento aplicável. Os projetos

que realiza abrangem diferentes

estágios do desenvolvimento da

linguagem, e visam subsidiar a práti-

ca de todos aqueles que interagem

no dia a dia com crianças entre 0 e

10 anos de idade, a fim de promo-

ver situações de aprendizagem pro-

dutivas, tanto em espaços formais

como informais.

Cada um dos projetos conta

com um plano de trabalho para os

próximos cinco anos e seus avanços

podem ser avaliados com base em

metas específicas.

Em nível institucional, nosso

grande objetivo é o de criar meca-

nismos para o exercício técnico e

gerar espaços para o desenvolvi-

mento de conhecimento aplicável,

qualificando o debate sobre a edu-

cação pública no Brasil.

Indicadores educacionais do de-

sempenho de crianças e jovens bra-

sileiros demonstram que, apesar da

melhoria no tocante ao acesso, a

qualidade da educação oferecida

ainda não é a desejável, fato que,

ultimamente, também tem impac-

tado o setor produtivo nacional.

Embora tenha se configurado um

quadro de urgência para o enfren-

tamento dos problemas estruturais,

carecemos ainda de know-how sis-

tematizado para atuação nessa área.

Para colaborar com políticas públi-

cas sólidas é fundamental fortalecer

instituições independentes e com

competência técnica. Isso implica

em visão de longo prazo e garantia

de autonomia para que sejam cria-

das as condições necessárias e para

que possamos dar o ‘salto’ esperado.

Instituições do terceiro setor têm

condição privilegiada para contribuir

com esse cenário. No entanto, so-

frem com a vulnerabilidade de suas

fontes de financiamento. Acredita-

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mos que um movimento no sentido

de colaborar com a sustentabilidade

de instituições com essa vocação

pode fazer diferença para o setor.

São poucas as iniciativas voltadas

para a produção de conhecimento

aplicável como facilitador da qualifi-

cação dos contextos de ensino e de

aprendizagem na ponta.

Com vistas a viabilizar nossa

iniciativa, temos procurado inovar

nos mecanismos de financiamento

buscando o apoio de pessoas físicas,

jurídicas e parcerias em serviços

como fonte de recursos para o

desenvolvimento e a manutenção

da instituição como um todo, com

sua estrutura e equipe profissional, e

não para projetos específicos.

Optamos por esse modelo a fim de

garantir a existência de um espaço

institucional que priorize o

fortalecimento de profissionais

qualificados no campo educacional,

bem como as condições necessárias

para a realização de ações de médio

e longo prazo, evitando assim a

pulverização de nossos objetivos.

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DE ONDE VIEMOS

Durante a trajetória de mais de 15

anos na liderança da Comunidade

Educativa – CEDAC, parte da equipe

do Laboratório de Educação

contribuiu com o estabelecimento

de parcerias bem-sucedidas junto a

numerosas empresas – tais como

Natura, Vale e Votorantim – e a 125

secretarias municipais de educação

em 16 estados. Os programas de

formação de educadores desenvol-

vidos nesse período beneficiaram

980.000 alunos no país inteiro e, em

2012, o Ministério da Educação ado-

tou a coleção de materiais didáticos

para o ensino da leitura e da escrita,

intitulada Trilhas, como política na-

cional de educação.

A experiência de produzir um re-

curso de qualidade que pudesse

transformar a prática pedagógica de

professores em mais de 2,800 mu-

nicípios, bem como o know-how

adquirido ao longo desses anos,

tanto em sala de aula quanto nos

encontros de formação continuada

de professores, inspirou-nos a abrir

novos caminhos, buscando promo-

ver mudanças sistêmicas por meio

da produção de conhecimento apli-

cável.

Reconhecendo a importância de

ampliar o escopo de atuação do

terceiro setor e a necessidade de

criar um espaço institucional com

autonomia técnica para enfrentar os

desafios estruturais do nosso siste-

ma educacional, fundamos o Labo-

ratório de Educação, uma orga-

nização de interesse público dedi-

cada ao desenvolvimento de conte-

údos pedagógicos, sempre funda-

mentados em pesquisa.

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ONDE ESTAMOS

Estamos inseridos em uma cultu-

ra que, de tempos em tempos,

acredita em ‘soluções mágicas’ para

os problemas de um campo tão

complexo como o da Educação.

Contudo, para avançar de forma

efetiva no aprimoramento dos pro-

cessos de ensino e de aprendiza-

gem, é necessário abordá-los desde

uma perspectiva sistêmica. Partindo

dessa premissa, o Laboratório

está estruturado em torno de duas

grandes áreas temáticas que atra-

vessam todos os projetos em an-

damento, traduzindo uma visão

orgânica e ampla do processo edu-

cacional:

Aprendizagem dentro da escola.

Aprendizagem fora da escola.

Os projetos desenvolvidos em cada

uma dessas áreas se subdividem em

quatro frentes de atuação:

Produção de conteúdos e materi-

ais.

Pesquisa.

Fóruns de discussão.

Consultoria.

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EIXOS E PROJETOS

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APRENDIZAGEM DENTRO DA ESCOLA

EIXO: DESENVOLVIMENTO E LINGUAGEM

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APRENDER LINGUAGEM website (0 – 5 anos)

HIPÓTESE

Com a intenção de contribuir com as famílias e com o apri-

moramento dos profissionais que trabalham com crianças

entre 0 e 5 anos de idade, vamos nos valer do conhecimento

científico produzido a fim de assegurar as condições necessá-

rias ao desenvolvimento linguístico e cognitivo de crianças

dessa faixa etária.

EXPERIMENTO

Nesse período do desenvolvimento infantil ocorrem muitas

aprendizagens relativas ao entendimento e à produção da lin-

guagem. A vasta quantidade de estudos psicolinguísticos sobre o

assunto contrasta com a sua pouca utilização em intervenções

pedagógicas.

No final do ano de 2014, em parceria com a Pastoral da Criança,

procuramos identificar comunidades interessadas em participar

de uma pesquisa sobre os usos da o plataforma Aprender Lin-

guagem, 0 a 5 anos. Por meio de entrevistas e oficinas realiza-

das com pais, educadores e diversos agentes comunitários (das

áreas da saúde, assistência social e educação – coordenadores

de creches públicas e líderes da Pastoral da Criança), investiga-

mos o que os participantes sabiam sobre o desenvolvimento

linguístico das crianças e o que fazem para acompanhá-las nes-

se processo.

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AVANÇOS

Por meio da pesquisa constatamos que, nas comunidades in-

vestigadas, não se desenvolvem ações específicas que infor-

mem as famílias sobre o desenvolvimento da linguagem infan-

til. A rede de serviços e agentes sociais, da saúde ou da educa-

ção que atendem diretamente as crianças entre 0 e 5 anos de

idade não têm acesso a informações que lhes permitam influir,

de forma direta ou indireta, na qualidade das oportunidades de

aprendizagem linguística oferecidas a elas – a maioria reconhe-

ceu a importância do assunto e acredita no benefício desse

conhecimento para a realização de seu trabalho.

PRÓXIMOS PASSOS

Realizar uma pesquisa de intervenção sobre as formas

de mediação dos conteúdos veiculados na plataforma

Aprender Linguagem, 0 a 5 anos. Avaliar as oportuni-

dades de aprendizagem e identificar os meios mais

eficientes para influir na qualidade das interações das

crianças com seus cuidadores, permitindo-nos dispo-

nibilizar os mesmos recursos a um público mais

abrangente.

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APRENDER LINGUAGEM formação de educadores (0 – 5 anos)

HIPÓTESE

Com a intenção de contribuir com o aprimoramento dos

profissionais que trabalham com crianças entre 0 e 5

anos de idade, vamos nos valer do conhecimento científi-

co produzido a fim de assegurar as condições necessárias

ao desenvolvimento linguístico e cognitivo de crianças

dessa faixa etária.

EXPERIMENTO

Nesse período do desenvolvimento infantil ocorrem muitas

aprendizagens relativas ao entendimento e à produção da

linguagem. A vasta quantidade de estudos psicolinguísticos

sobre o assunto contrasta com a sua pouca utilização em in-

tervenções pedagógicas.

Por meio de um material de apoio a formação de educadores

pretendemos criar espaços de interação entre conhecimento

e prática, aproximando profissionais que trabalham com crian-

ças de 0 a 5 anos do conhecimento científico existente sobre

os principais marcos do desenvolvimento da linguagem.

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PRÓXIMOS PASSOS

No período de fevereiro a maio de 2015 o material de forma-

ção produzido será testado em outras instituições públicas de

Educação Infantil.

Ao longo do 2º semestre ele continuará a ser elaborado e am-

pliado de forma a abranger outras faixas etárias, considerando os

resultados obtidos no teste.

AVANÇOS

Em agosto de 2014 demos início à produção de um material de for-

mação continuada voltado aos professores de Educação Infantil. Uti-

lizamos como base o conteúdo da plataforma digital Aprender Lin-

guagem 0 a 5 anos, relativo aos marcos teóricos e aos resultados de

pesquisas na área de aprendizagem da linguagem na primeira infân-

cia. Essa produção envolveu, entre outras ações, o estabelecimento

de uma parceria com uma creche pública, onde foram gravadas ati-

vidades realizadas com crianças de aproximadamente 3 anos de ida-

de e que foram planejadas a partir dos dados e das orientações pre-

sentes na plataforma digital.

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ESPAÇO DE LEITURA (6 – 8 ANOS)

HIPÓTESE

O projeto Espaço de Leitura tem a intenção de potencializar os co-

nhecimentos linguísticos e comunicativos de crianças entre 5 e 8

anos de idade, por meio da produção de obras digitais com conteú-

dos linguísticos que explorem a natureza multimodal do entorno

digital, dentro de uma perspectiva psicológica e educativa.

Esperamos, assim, criar autênticos cenários comunicativos para que

pais, professores e outros adultos mediadores estimulem às crianças

a descobrirem a complexa natureza da linguagem humana e a se

apropriarem de conhecimentos que lhes permitam ser cada vez mais

competentes na compreensão e produção de significados.

EXPERIMENTO

Vamos produzir livros digitais para crianças com conteú-

dos linguísticos que explorem a natureza multimodal do

entorno digital, dentro de uma perspectiva psicológica e

educativa. Serão obras que visam estimular pais, professo-

res e outros adultos mediadores a auxiliarem as crianças,

por meio da interatividade e multimodalidade que permi-

tem os recursos digitais, no descobrimento da complexa

natureza da linguagem humana.

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AVANÇOS

Em 2014 investimos na criação da plataforma digital, na produção de his-

tórias inéditas, de jogos que focalizam aspectos da linguagem utilizada nos

contos e de recomendações dirigidas aos adultos mediadores, a fim de

promover as melhores interações entre o adulto leitor, o texto e a criança.

Além disso, o Espaço de Leitura oferece como possibilidades: ouvir a histó-

ria lida por um ator, ver o ator lendo em voz alta, acompanhar o texto es-

crito e as ilustrações.

A equipe liderada pela Professora Ana Teberosky produziu o primeiro livro

do acervo, em espanhol.

PRÓXIMOS PASSOS

Em 2015 todo esse material continuará a

ser elaborado e ampliado, de forma a

abranger diferentes gêneros textuais.

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APRENDER A ESTUDAR (9 –10 anos)

HIPÓTESE

Um dos desafios a ser superado pelas escolas brasileiras é o de

promover o uso da linguagem como ferramenta de acesso a co-

nhecimentos socialmente construídos. Os textos escolares apre-

sentam estruturas pouco familiares e frequentemente são densos

e abstratos.

Aprender a pesquisar e a estudar requer oportunidade de acesso

às diferentes áreas do currículo. Em razão disso, justifica-se a for-

mulação de uma proposta que subsidie os professores no plane-

jamento de atividades em que os alunos aprendam a se relacionar

com conteúdos das áreas de Ciências Naturais e Sociais – conteú-

dos esses que integram não somente os textos escritos, mas tam-

bém os recursos visuais/multimodais das tecnologias digitais.

Aprender a estudar focaliza a capacidade de leitura e de compre-

ensão ao explorar os diferentes recursos textuais e gráficos de que

cada área lança mão.

EXPERIMENTO

Vamos fornecer uma base de dados on-line que difun-

da as características textuais e gráficas e as diferentes

formas de representação dos conteúdos das Ciências

Sociais e Naturais, bem como exemplos da prática pe-

dagógica que abordem os “modos de falar” sobre a

linguagem e sobre os textos próprios de cada campo

de conhecimento.

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AVANÇOS

Realizamos um estudo piloto com base nas orientações e

atividades planejadas. Duas professoras de 5º ano do Ensino

Fundamental foram orientadas a implementar sequências

didáticas envolvendo o estudo de textos de Ciências Naturais

e Sociais. As sequências colocaram professoras e alunos di-

ante de uma experiência nova de leitura, comentário e análi-

se dos textos.

PRÓXIMOS PASSOS

Analisar os dados coletados em sala de aula relacionados ao

discurso educativo e às produções das crianças. Esses resulta-

dos permitem identificar os ajustes que se fizerem necessários.

No contexto de um processo formativo de maior duração, ofe-

recer aos professores e aos alunos a possibilidade de uma ex-

periência repetida de implementação, documentação e acom-

panhamento das atividades propostas.

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APRENDIZAGEM DENTRO DA ESCOLA

EIXO: ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS

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ESTUDO DE CASO: PNAIC

HIPÓTESE

Se analisarmos a implementação da formação docente aliada

às perspectivas qualitativa pedagógica e quantitativa, pode-

remos fornecer insumos para a formulação ou o aprimora-

mento de programas dessa natureza, potencializando seu

impacto sobre as práticas em sala de aula e, portanto, sobre a

aprendizagem das crianças.

EXPERIMENTO

A implementação de programas de formação continuada de pro-

fessores está sujeita a uma série de variáveis que exigem olhar

atento, escuta e flexibilidade. Levando em conta nossa experiência

nesse campo, elaboramos, em parceria com a UNESCO, um proje-

to de pesquisa no contexto do Pacto Nacional pela Alfabetização

na Idade Certa (PNAIC).

Por meio de estudos de caso em quatro municípios do Estado de

São Paulo, propusemos-nos a analisar os fatores que influenciam a

implementação da formação de professores orientadores e cursis-

tas do referido programa, bem como seu impacto sobre as práti-

cas pedagógicas dos professores alfabetizadores em sala de aula.

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AVANÇOS

Elaboramos o relatório final da pesquisa e o entregamos à organização

parceira (UNESCO) no prazo previsto. O objetivo do estudo consistia em

compreender os processos de proposição, implementação e recontextu-

alização do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC,

política de estado brasileira iniciada em 2012 e adotada em praticamente

todos os municípios do país. Articulando fundamentos teóricos da socio-

logia política da educação e da ciência política e combinando metodolo-

gias qualitativa e quantitativa, o estudo de caso concluiu que o cruza-

mento entre um pacto federativo com graves indefinições e um tecido

social que ainda apresenta severas desigualdades sociais comprometeu,

em parte, os resultados esperados na primeira fase de implementação da

política. Também identificou a dificuldade enfrentada pela universidade

em dialogar com o desafio do combate à desigualdade educativa e de

sua responsabilidade no campo da formação de educadores. Por outro

lado, a análise evidenciou a importância dos esforços de articulação en-

tre as diferentes ações no campo de políticas educacionais e diferentes

instâncias federativas, bem como a centralidade da regulação dos inte-

resses do mercado editorial para a diminuição das disparidades no que

diz respeito ao direito pleno à educação.

PRÓXIMOS PASSOS

Planejamos disponibilizar a publicação da pesquisa aos inte-

ressados, possivelmente em nosso site – o que pode ser útil

para o alcance da meta relativa à disseminação de conhe-

cimentos técnicos e reflexões pedagógicas que possam

contribuir para o aprimoramento de programas e políticas

de formação continuada.

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APRENDIZAGEM FORA DA ESCOLA

EIXO: APRENDIZAGEM NO DIA A DIA

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TODA CRIANÇA PODE APRENDER

EXPERIMENTO

Buscamos mobilizar as pessoas por meio de um blog e

por uma fanpage no facebook, promovendo debates e

chamando a atenção para a questão da aprendizagem e

seu impacto na construção de uma sociedade mais justa.

HIPÓTESE

Toda criança pode aprender! Essa é a nossa principal hipótese,

confirmada e ampliada. Nossa campanha pretende fomentar a

discussão e não a prescrição. Buscamos inspirar as pessoas a

pensarem, comentarem, debaterem e se engajarem. Queremos

tornar visível que as crianças são sabidas, inteligentes e que pen-

sam. Ou seja, sempre aprendem!

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AVANÇOS

No ar desde agosto de 2013, nosso blog possui

mais de 1000 assinantes e nossa página no face-

book é acompanhada por quase 14.000 pessoas.

Nesse período foram disponibilizados 279 posts,

com média de visualização de 1700 pessoas.

PRÓXIMOS PASSOS

Pretendemos manter e ampliar o alcance da campanha,

incluindo ações presenciais com a participação de crianças

e adultos, buscando fortalecer a ideia de que Toda criança

pode aprender. Além disso, também participar de eventos

com parceiros que apresentem pontos de convergência em

relação às aprendizagens das crianças.

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28 | l a b o r a t ó r i o d e e d u c a ç ã o

FÓRUM DE DISCUSSÃO

Por que aprender/ensinar linguagem na educação infantil

Ana Teberosky, catedrática pela Universidade

de Barcelona, a convite do Laboratório de Educa-

ção, liderou algumas discussões sobre Educação

Infantil no Brasil

Pesquisas mostram que, desde a

primeira infância, a desigualdade de

oportunidades no que tange ao

desenvolvimento da linguagem

gera um descompasso significativo

entre as crianças, impactando seri-

amente o futuro delas.

Para aprimorar os contextos de

linguagem oferecidos às crianças é

preciso aprofundar, concomitan-

temente, o conhecimento sobre o

processo de desenvolvimento da

criança, sobre o objeto do conhe-

cimento (no caso, a Língua) e co-

nhecer e compreender melhor

quais são as intervenções e intera-

ções que podem ser mais ricas e

produtivas.

Como os “mitos” e desafios são

muitos nesse campo, em setembro

de 2014, a Profª. Drª. Ana Teberos-

ky, liderou algumas discussões,

considerando que a conversa sobre

Educação Infantil no Brasil precisa

ganhar “oxigênio” e novas perspec-

tivas. Em parceria com o Projeto

Leitura e Escrita na Educação Infan-

til, coordenado pela UFMG/ME,

Ana participou de um encontro

com pesquisadores de diversas

universidades brasileiras, responsá-

veis por produzir um documento

de referência nesse assunto. Além

disso, foi convidada pelo Centro

de Alfabetização, Leitura e

Escrita (CEALE), da UFMG, a

fazer uma conferência aberta na

universidade – evento que contou

com a participação de 650 pessoas.

Em São Paulo, o Laboratório de

Educação organizou uma tarde

de discussões, cujo documento

base está disponível em vídeo no

site: www.labedu.org.br/noticias/.

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ONDE APARECEMOS EM 2014

“O desafio de fazer avançar”, 02 de dezembro de 2014

No Caderno Educação: Mitos x Fatos, uma parceria da Globo com a

Fundação Roberto Marinho, Beatriz Cardoso reitera a necessidade de

acreditar que todas as crianças são capazes de aprender, desde que os

professores sejam bem formados para usar diversas estratégias de ensino

e tenham apoio pedagógico de outros educadores, do diretor da escola

aos técnicos das secretarias de educação.

“Interação e continuidade entre a aquisição da linguagem e a aprendiza-

gem da leitura e a escrita”, 30 de novembro de 2014

Na revista colombiana Ruta Maestra, da editora Santillana, pesquisado-

ras do Laboratório de Educação, Ana Teberosky e Maria Josep Jarque,

discutem a interação entre o conhecimento infantil da língua oral em con-

textos de leitura em voz alta e aprendizagem da língua escrita.

“Investir na aprendizagem desde a primeira infância: um longo caminho

da educação ao trabalho”, 05 de novembro de 2014

Publicada no jornal acadêmico International Development Policy , pelo

Instituto de Estudos Internacionais e de Desenvolvimento, em

Genebra, Beatriz Cardoso destacou a importância de se investir na apren-

dizagem durante a primeira infância como estratégia para atender, de

forma estrutural, às discrepâncias entre a educação e o mercado de traba-

lho.

“Combate à desigualdade pela raiz”, 21 de julho de 2014

Em artigo do jornal O Globo, Beatriz Cardoso apontou a necessi-

dade de se investir na produção de conhecimentos técnicos relativos à

aquisição e ao desenvolvimento das linguagens oral e escrita, bem como

na qualificação dos profissionais que mediam os processos de aprendiza-

gem das crianças na primeira infância.

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“Navegar, estudar e aprender”, 02 de julho de 2014

Pelo jornal O Estado de S. Paulo, Beatriz Cardoso colocou em debate as

implicações de enfrentarmos os desafios educacionais de hoje por meio

de iniciativas focadas apenas no acesso direto à informação por parte das

crianças brasileiras, ao invés de se investir também na qualificação dos

profissionais que mediam os processos de aprendizagem e o desenvolvi-

mento das ferramentas necessárias para compreender e se apropriar do

conhecimento. Acesse o conteúdo completo em: http://www.labedu.org.br/noticias/

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Laboratório de Educação Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em reais)

Nota

2014

2013

Ativo (não auditado)

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa

4

1.723

66.413

Títulos e valores mobiliários

4

1.208.168

911.488

Outros

17.461

762

Total do ativo circulante

1.227.352 978.663

Não circulante Imobilizado

5

2.601

875

Total do ativo não circulante

2.601 875

Total do ativo

1.229.953 979.538

Passivo Circulante Contas a pagar

230

85

Total do passivo circulante

230 85

Patrimônio social

6 Superávit acumulado

979.453

313.095

Superávit do período

250.270

666.358

Total do patrimônio social

1.229.723 979.453

Total do passivo e do patrimônio social

1.229.953 979.538

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

QUANTO RECEBEMOS E QUANTO GASTAMOS

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Laboratório de Educação Demonstrações dos superávits Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em reais)

Nota

2014

2013

(não auditado)

Receita de doações 568.543 1.150.628

Receita de prestação de serviços 291.792 178.758

Receita líquida

7

860.335

1.329.386

Custos e despesas operacionais Custos beneficentes - área de educação

8

(246.471)

(326.797)

Despesas administrativas

9

(450.467)

(346.934) Despesas com depreciação e

amortização

5

(173)

(66)

Resultado financeiro, líquido

10

102.065

41.691

Despesas tributárias

(15.019) (30.922)

(610.065) (663.028)

Superávit do exercício

250.270

666.358

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Laboratório de Educação Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em reais)

2014

2013

(não auditado)

Superávit do exercício

250.270

666.358

Outros resultados abrangentes

-

-

Total do resultado abrangente

250.270

666.358

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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r e l a t ó r i o d e a t i v i d a d e s 2 0 1 4 | 33

Laboratório de Educação Demonstrações das mutações do patrimônio social Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em reais)

Patrimônio

Superávit (déficit)

acumulado Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 (não auditado)

- 313.095 313.095

Incorporação do superávit do exercício anterior 313.095 (313.095) -

Superávit do exercício

- 666.358 666.358

Saldos em 31 de dezembro de 2013 (não auditado)

313.095 666.358 979.453

Incorporação do superávit do exercício anterior 666.358 (666.358) -

Superávit do exercício

- 250.270 250.270

Saldos em 31 de dezembro de 2014

979.453 250.270 1.229.723

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Laboratório de Educação Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em reais)

2014

2013

(não auditado)

Fluxos de caixa das atividades operacionais Superávit do exercício

250.270 666.358

Ajustes para conciliar o superávit do exercício ao caixa gerado pelas atividades operacionais

Depreciação

173 66

(Aumento) redução de ativos e aumento (redução) de passivos

Outros créditos

(16.698) (762)

Contas a pagar

145 86

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais

233.890

665.748

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Títulos e valores mobiliários

(296.681)

(891.802)

Aquisição de bens do ativo imobilizado

(1.899) (941)

Caixa líquido proveniente das atividades de investimentos

(298.580)

(892.743)

Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa

(64.690) (226.995)

Caixa e equivalente de caixa no início do exercício

66.413 293.408

Caixa e equivalente de caixa no fim do exercício

1.723

66.413

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Laboratório de Educação Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em reais)

2014

2013

(não auditado)

Fluxos de caixa das atividades operacionais Superávit do exercício

250.270 666.358

Ajustes para conciliar o superávit do exercício ao caixa gerado pelas atividades operacionais

Depreciação

173 66

(Aumento) redução de ativos e aumento (redução) de passivos

Outros créditos

(16.698) (762)

Contas a pagar

145 86

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais

233.890

665.748

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Títulos e valores mobiliários

(296.681)

(891.802)

Aquisição de bens do ativo imobilizado

(1.899) (941)

Caixa líquido proveniente das atividades de investimentos

(298.580)

(892.743)

Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa

(64.690) (226.995)

Caixa e equivalente de caixa no início do exercício

66.413 293.408

Caixa e equivalente de caixa no fim do exercício

1.723

66.413

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

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Laboratório de Educação Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em reais)

Nota

2014 2013

(não auditado)

Receitas

Doações

7

568.543

1.150.628

Serviços

7

306.378

188.166

874.921 1.338.794

Insumos adquiridos de terceiros Materiais, serviços de terceiros e outros

8

246.471

326.797

Valor adicionado bruto

628.450

1.011.997

(-) Depreciação e amortização

5

(173)

(66)

Valor adicionado líquido produzido pela entidade

628.277 1.011.931

Resultados financeiros

10

102.065

41.691

Total do valor adicionado a distribuir

730.342 1.053.622

Distribuição do valor adicionado Impostos, taxas e contribuições

29.605

40.330

Despesas administrativas 9

450.467

346.934

Superávit do exercício

250.270 666.358

730.342 1.053.622

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

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Laboratório de Educação

Notas explicativas às demonstrações financeiras

31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Contexto operacional O Laboratório de Educação (ou “Entidade”) é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos e de fins não econômicos, constituída em 11 de maio de 2012 e qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, em 18 de março de 2013, com prazo de duração indeterminado. O objetivo da Entidade é o desenvolvimento de conhecimento aplicável, com vistas a criar insumos para qualifi-car tanto as práticas de interação com as crianças quanto o debate sobre a educação pública no Brasil, desen-volvendo ferramentas e tecnologias pedagógicas fundamentadas em pesquisa para fortalecer os processos educativos dentro e fora da escola. Os projetos da Entidade abrangem diferentes estágios do desenvolvimento da linguagem (entre 0 e 10 anos de idade) e visam subsidiar a prática de todos aqueles que interagem com crianças no dia a dia, a fim de promover situações de aprendizagem produtivas, tanto em espaços formais como informais. Ao longo de 2013 e 2014 os projetos desenvolvidos foram: Aprender Linguagem O objetivo é potencializar os processos de aprendizagem da linguagem por parte de crianças entre 0 e 5 anos de idade no Brasil, tendo a estratégia de colocar à disposição dos adultos que convivem com crianças entre 0 e 5 anos de idade os resultados de pesquisas atuais sobre o desenvolvimento da linguagem, dando especial destaque ao papel da educação familiar e à formação de professores de Educação Infantil. O público alvo são as famílias e redes públicas de ensino. Espaço de leitura O objetivo é desenvolver verdadeiras obras digitais (e não obras digitalizadas) que releiam o conceito de livros e materiais textuais dirigidos à infância, explorando a natureza multimodal própria do meio digital para a criação de textos que permitam as crianças descobrirem a língua em situações comunicativas reais. Tem como estra-tégia a produção de livros digitais destinados ao público infantil e de conteúdos linguísticos que explorem sua natureza multimodal - também acompanhados de recomendações dirigidas aos adultos mediadores, a fim de promover as melhores interações entre o adulto leitor, o texto e a criança. O público alvo são as crianças, famílias e redes públicas de ensino. Aprender a Estudar

O objetivo é subsidiar a prática pedagógica de professores que lecionam em turmas de 4˚ e 5˚ ano do Ensino Fundamental, a fim de que seus alunos aprendam a trabalhar com textos de estudo em diferentes áreas do conhecimento para resolver problemas e desenvolver projetos, e disponibilizando uma plataforma de recursos teóricos e práticos para o planejamento de atividades centradas na identificação e compreensão dos elementos visuais, tipográficos e textuais utilizados para representar os conteúdos das áreas de Ciências e História. O público alvo são os Alunos, professores e redes públicas de ensino. Estudo de Caso: PNAIC

O objetivo é disseminar conhecimentos técnicos e reflexões pedagógicas que contribuam para o aprimoramen-to de programas e políticas de formação continuada, com a estratégia de analisar as variáveis operacionais, estruturais e pedagógicas que influenciam a implementação do programa de formação de professores realizado no contexto do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). O público alvo são professores, gestores locais de educação, redes públicas de ensino, UNESCO e Ministério da Educação (MEC). Materiais e discurso letrado em sala de aula (TRILHAS) O objetivo é identificar e sistematizar as contribuições e necessidades dos professores que lecionam em turmas do Ciclo de Alfabetização para divulgá-las à comunidade educativa, favorecendo sua entrada nos materiais didáticos voltados ao ensino inicial da leitura e a escrita. Como estratégia, a Entidade realiza estudo comparativo sobre o uso do Trilhas, material didático distribuído a mais de 2.800 redes públicas ensino pelo Ministério de Educação, por parte de quatro professoras do 1˚ ano do Ensino Fundamental que trabalham nas

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cidades de São Paulo e Juína, nos Estados de São Paulo e Mato Grosso, respectivamente. O público alvo são professores, gestores de educação e redes públicas de ensino. Toda Criança Pode Aprender (www.todacriancapodeaprender.org.br) O objetivo é atuar sobre as representações socioculturais que o brasileiro tem sobre a aprendizagem de crian-ças pequenas, a fim de dar visibilidade à nossa responsabilidade coletiva como mediadores desses processos no dia a dia, organizando campanhas de mobilização que promovam a ideia de que toda criança é capaz de aprender, o tempo todo, bem como subsidiar diferentes públicos com ideias, reflexões e práticas que criem condições favoráveis à aprendizagem das crianças no dia a dia, com e sobre o seu entorno, no que tange à relação com a sociedade e o meio ambiente. O público alvo são a sociedade civil, famílias e a mídia.

2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras do Laboratório de Educação para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram autorizadas para emissão pela Diretoria em 18 de maio de 2015. A sede do Laboratório de Educação está localizada na Rua Pamplona, 1005 - conj.11, Jardim Paulista, São Paulo-SP. As demonstrações financeiras da Entidade para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incluem os Pronunciamentos, Orientações e Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e nas disposições aplicáveis às instituições sem fins lucrativos, expedidas pelo Conselho Federal de Contabili-dade (CFC), em especial a Resolução CFC 1.409 - Entidades sem finalidade de lucros, de 21 de setembro de 2012.

3. Principais práticas contábeis As principais políticas contábeis adotadas pela Entidade são descritas abaixo e têm sido aplicadas de maneira consistente em todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras. a) Moeda funcional e apresentação das demonstrações financeiras

A moeda funcional da Entidade é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstra-ções financeiras.

b) Ativos e passivos, circulantes e não circulantes Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando realizáveis ou liquidáveis dentro dos doze meses seguintes após a data do balanço ou que sejam mantidos essencialmente com o propósito de serem negociados, incluindo transações com partes relacionadas no curso normal dos negócios. Os ativos são reconhecidos nos balanços somente quando for provável que seus benefícios econômi-cos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com se-gurança. Os passivos são reconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constitu-ída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvi-do.

c) Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários Caixa e equivalentes incluem caixa, contas bancárias e investimentos com liquidez imediata e com baixo risco de variação no valor de mercado são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de curto prazo da Entidade. Estes recursos destinam-se à aplicação em suas finalidades institucionais. Os títulos e valores mobiliários são investimentos de curto prazo mantidos com o objetivo de serem ne-gociados. Esses investimentos são mensurados pelo valor justo por meio do resultado, e os ganhos e as perdas de variações de valor justo são reconhecidos na demonstração do resultado.

d) Imobilizado

O ativo imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido dos impostos com-pensáveis, quando aplicável, e da depreciação acumulada. A depreciação dos bens em operação é calculada pelo método linear e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens, com base na expectativa de geração de benefícios econômicos futuros, cuja avaliação é revisada anualmente e ajustada, se necessário.

e) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis

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r e l a t ó r i o d e a t i v i d a d e s 2 0 1 4 | 37

O processo de elaboração das demonstrações financeiras em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração faça uso de julgamentos, estimativas e premissas que afetam os valores de receitas, despesas, ativos e passivos reportados nas demonstrações financeiras e suas notas explicativas. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a vida útil econômica e o valor resi-dual do imobilizado e intangível, provisão para perda por risco de crédito, provisão para contingências, recuperabilidade dos ativos, dentre outros. O uso de estimativas e julgamentos é complexo e considera diversas premissas e projeções futuras e, por isso, a liquidação das transações pode resultar em valores diferentes das estimativas. A Entidade revisa suas estimativas e premissas anualmente.

f) Tributação

Como entidade de assistência social sem fins lucrativos, o Laboratório de Educação goza da imunidade de tributos e contribuições sociais no que se refere ao seu patrimônio, renda e serviços para o desenvol-vimento de seus objetivos, de acordo com os artigos 150 (Inciso VI; alínea c) e 195 - parágrafo 7 da Constituição Federal, respectivamente. Sobre os serviços de pesquisas e desenvolvimento a Entidade recolhe o ISS à alíquota de 2%, e sobre serviços de instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional e avaliação de conhecimentos à alíquota de 5%, conforme Decreto 5089/2009 – art.18, inciso I e IV, respectivamente.

g) Apuração do superávit do exercício

As receitas e as despesas são apropriadas pelo regime de competência do exercício. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização.

4. Caixa e equivalente de caixa e títulos e valores mobiliários

Os Certificados de Depósitos Bancários - CDBs têm remuneração pós-fixada média de 90% da variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), são emitidos por bancos de primeira linha e aqueles com venci-mento superior a noventa dias são registados como títulos e valores mobiliários.

Caixa e equivalente de caixa e títulos e valores mobiliários

2014

2013

(não auditado)

Caixa e equivalentes de caixa

Caixa 400

335

Bancos 1.323 66.078

1.723 66.413

Títulos e valores mobiliários

Certificados de depósitos bancários - CDB 1.208.168 911.488

1.208.168 911.488

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38 | l a b o r a t ó r i o d e e d u c a ç ã o

5. Imobilizado

6. Patrimônio social O patrimônio social é de R$ 1.229.723 (R$ 979.453 em 2013 – não auditado) incorpora os superávits (déficits) em cada exercício quando aprovados pela Assembleia Geral. 7. Receita líquida

O Laboratório de Educação atua por meio de prestação de serviços intermediários de apoio a outras organiza-ções sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuam em áreas afins.

5. Imobilizado

Máquinas e equipamentos

Saldo em 31/12/2012 (não auditado)

-

Movimentações em 2013 Adições

941

Depreciação

(66)

Saldo em 31/12/2013 (não auditado)

875

Movimentação em 2014 Adições

1.899

Depreciação

(173)

Saldos em 31/12/2014

2.601

Saldos em 31/12/2013 (não auditado)

Custo 941

Depreciação acumulada

(66)

Saldo líquido

875

Saldos em 31/12/2014

Custo 2.840

Depreciação acumulada

(239)

Saldo líquido

2.601

7. Receita líquida

2014

2013

(não auditado)

Receitas de doações

Doações de pessoas físicas

70.156

88.000

Doações de pessoas jurídicas

212.419

839.744

Doações - Aprender Linguagem

175.408

162.164

Doações - Toda Criança Pode Aprender

68.511

40.720

Doações - Aprender Estudar

42.049

-

Doação – Trilhas

-

20.000

Receita de doações

568.543 1.150.628

Receitas de prestação de serviços

Palestras

250.986

-

Pesquisas

55.392

188.166

Imposto sobre serviços prestados

(14.586)

(9.408)

Receita líquida de serviços prestados

291.792

178.758

Receita líquida total

860.335

1.329.386

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r e l a t ó r i o d e a t i v i d a d e s 2 0 1 4 | 39

8. Custos beneficentes - área de educação

9. Despesas administrativas

10. Resultado financeiro líquido

11. Instrumentos financeiros e gestão de riscos O Laboratório de Educação não possui operações que envolvam instrumentos financeiros derivativos. Pela natureza das atividades do Laboratório de Educação, não há riscos de mercado, crédito ou de liquidez relevantes.

2014

2013

(não auditado)

Projeto Toda Criança Pode Aprender

44.947

65.720

Projeto Aprender Linguagem

103.570

128.714

Projeto Estudo de Caso Pnaic

82.254

112.363

Projeto Pré Teste Aprender Estudar

15.700

-

Projeto Trilhas

-

20.000

246.471

326.797

2014

2013

(não auditado)

Benefícios

2.973

1.556

Localização e funcionamento

2.138

246

Despesas com viagens e representações

15.087

10.769

Gastos com locomoção

4.284

113

Propaganda e publicidade

4.075

-

Despesa com comunicação

1.776

167

Papelaria e material de escritório

3.502

19.657

Serviços profissionais

411.812

313.970

Outras despesas administrativas

4.820

456

450.467 346.934

2014

2013

(não auditado)

Receitas financeiras Receita sobre aplicação financeira

104.674

43.809

Outras

309 52

104.983 43.861

Despesas financeiras Despesas com juros e multas

(6)

(120)

Imposto sobre Operações Financeiras – IOF

(1.030)

(749)

Despesas bancárias

(1.882) (1.301)

(2.918)

(2.170)

102.065 41.691

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NOSSOS PLANOS PARA 2015

Graças ao investimento e a conso-

lidação institucional que conquis-

tamos nos últimos anos, temos um

ano promissor pela frente!

Em 2014 recebemos o apoio pro

bono de alguns parceiros especiais,

que foram essenciais para nos aju-

dar a rever e estruturar nosso plano

de captação: recebemos o apoio

dos consultores da IBM e Mckin-

sey, via ASHOKA; o suporte fun-

damental para a comunicação da

agência Africa; o apoio no geren-

ciamento das mídias sociais da

agência SILO; a frutífera parceria

com o Movimento Arredondar;

e, por fim, contamos com a Er-

nest Young para a realização da

auditoria.

Com essa ajuda, diversificamos

nossas frentes de captação e acre-

ditamos que 2015 será um ano

intenso para consolidarmos novos

caminhos. Nosso projeto é o de

abrir as fontes de recurso para

além das pessoas físicas e pessoas

jurídicas tradicionais, ampliando,

por meio da criação de campanhas,

a adesão de membros que doem

recursos mensais menores e que

estabeleçam parcerias com o Mo-

vimento Arredondar (já em

andamento com a Casa do Pão

de Queijo e o restaurante Ruba-

yiat). Também começam a surgir

novos apoiadores em potencial.

Todo esse esforço certamente será

potencializado, pois no início de

2015 teremos uma grande exposi-

ção na mídia ao participarmos da

série O mundo secreto dos bebês –

aprendendo a falar, em parceria

com o Fantástico, da Rede Globo.

Além disso, marcamos presença na

mídia em geral, por meio da publi-

cação de artigos, notícias e partici-

pação em eventos (vide notícias no

site).

Do ponto de vista técnico, também

temos avançado em conversas

com parceiros estratégicos como o

MEC, que tem manifestado inte-

resse em veicular nossos conteú-

dos através da TV Escola.

Nossa preocupação, portanto, é a

de sempre encontrar canais de

distribuição do nosso conteúdo de

maneira sistêmica, ou seja, de mo-

do a atingir em escala os diferentes

atores do processo educacional.

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Nossa busca é a de diversificar a

maneira de comunicar o mesmo

conteúdo, atingindo as diversas

esferas envolvidas e corresponsá-

veis pelo processo de aprendiza-

gem da linguagem por crianças

pequenas. Influenciar dentro e fora

da escola, em espaços formais e

profissionais.

Em 2015 vamos dar início a uma

parceria muito especial com o Ins-

tituto João e Maria Backheu-

ser, que nos permitirá atuar no

município de Casimiro de Abreu, no

Estado do Rio de Janeiro. Faremos

uma espécie de laboratório em que

estaremos conectadas na prática

com o funcionamento de um sis-

tema público de ensino e onde

poderemos, também, disponibilizar

nossos materiais aos educadores.

Este projeto será realizado com a

colaboração técnica da Comuni-

dade Educativa-Cedac. Será um

espaço de grande aprendizagem e

aprimoramento!

Enfim, o ano de 2015 promete!

Continuaremos com muito traba-

lho e também com muito entusi-

asmo!

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QUEM NOS APOIA

Parceiros:

Pessoa física:

Parte significativa dos nossos recursos tem origem na doação de pessoas

físicas que optaram pelo anonimato.

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pamplona, 1005 – 1° andar jd paulista 01405-200

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rio de janeiro rj brasil + 55 21 2294 8246

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