2- Freud e a Criação Da Psicanálise

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Freud e acriação daPsicanálise

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O nascimeno

Nasci a 6 de maio de 1856, em Freiberg, naMorávia, pequena cidade situada ondeagora é a Tchecoslováquia

Meus pais eram !udeus e eu pr"priocontinuei !udeuTenho ra#$es para crer que a %am&lia de meu pai residiu por muito tempo no 'eno (em)ol*nia+, que ela, como resultado de uma

 persegui-o aos !udeus durante o século ./0ou .0, %ugiu para o leste, e que, no curso doséculo ./., migrou de volta da itu2nia,

 passando pela 3al&cia, até a 4ustria alem-!Freud" 19##$

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% ár&ore geneal'gica

 (acobFreud1815-1896

%malia)a*anson 1835-

193#

Sall+,anner

ebecca

Sigmund

1856.1939

 (ulius185/.1858

%nna1858-1955

osa186#-190

%dol2ne

186-190

Pauline1863-190

%leander

1866-1903

4manu

el1833-1910

P*ili

1836-1911

arie1836-193

 (o*n1850-

1919

Pauline1855-

1900

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186#

 A família se estabelece em Viena

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% in7ncia

Os ais concediam a Freud um lugar esecial"em comaração suas irmãs:

e&elou-se uma criança esecialmene bem-comorada" enerrando-se nos li&ros e nosrabal*os escolares e e&iando os con7ronosemocionais" sobreudo com as meninas:

4le era ;moral<- udico " ineressi&o" se&ero-num grau eremo=

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Os anos na escola

1865> 4nrada ara o ?inásio @ 4scolasecundária" in*a 9 anos" um a menos do Auea idade normal de ingresso nesse io deesabelecimeno" o Aue indica Aue de&e er

recebido um s'lido 7undameno educacional:

O Bo&em Sigmund arendeu a ler com os ais esua ineligCncia recoce logo 7oi noada:

Para o ai e a mãe Freud era o rimogCnio"cuBos 7eios e cuBo Cio comensariam a7amDlia de anas di2culdades e ri&açEes:

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uando eu era uma criana de quatroanos %ui para 0iena e ali recebi toda minhaeduca-o No 73mnasium9 :escolasecundária; %ui o primeiro de minha turma

durante sete anos e des%rutava ali de privilégios especiais, e quase nunca tive deser e<aminado em aula =mboraviv>ssemos em circunst2ncias muitolimitadas, meu pai insistiu que, na minha

escolha de uma pro?ss-o, devia seguirsomente minhas pr"prias inclina$es@(Freud+

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Freud era um ecelene aluno em Auaseudo" seu maior aleno re&ela&a-se nasáreas de leras e lieraura" Aue l*e7orneceria" com o assar dos anos" algumasde suas mais ro7undas sais7açEes:

4ra leior conuma e cedo dominou o laim"o grego" o 7rancCs e o inglCs" e mais arde"o ialiano e o esan*ol= ecebeu aulas de

*ebraico

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Gngresso na Hni&ersidade de

Viena

uando em 18AB, ingressei na universidade,e<perimentei desapontamentos

consideráveis Cntes de tudo, veri?quei quese esperava que eu me sentisse in%erior eestranho porque era !udeu 'ecuseiDme demaneira absoluta a %a#er a primeira dessas

coisas Eamais %ui capa# de compreender porque devo sentirDme envergonhado da minhaascend>ncia ou, como as pessoascomeavam a di#er, da minha 7raa9 

( Freud+

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O rabal*o com IrJc,e no Gnsiuo deFisiologia de Viena

Por 2m" no labora'rio de 2siologia de 4rns IrJcKe enconreiranAJilidade e sais7ação lena L e ambMm *omens Aueude reseiar e omar como meus modelos> o r'rio grandeIrJcKe e seus assisenes" Sigmund 4ner e 4rns Fleisc*l &on

aroN= om o segundo" um *omem bril*ane" i&e ori&ilMgio de maner relaçEes de amiade=

 rabal*ei nesse insiuo" com bre&es inerruçEes" de 18/6 a188" e geralmene se Bulga&a Aue eu esa&a desinado areenc*er a &aga de ro7essor assisene Aue &iesse a ocorrer

ali=Os &ários ramos da medicina roriamene dia" a7ora asiAuiaria" não eerciam AualAuer aração sobre mim=

4u era realmene negligene em meus esudos mMdicos esomene em 1881" um ano ardiamene" recebi o grau dedouor em medicina=

18/6 a 188

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momento decisivo ocorreu em 188G, quando meu pro%essor, por quem sentia a mais alta estima,corrigiu a imprevid>ncia generosa de meu paiaconselhandoDme vivamente, em vista de minha

 precária situa-o ?nanceira, a abandonar minha

carreira te"rica Hegui seu conselho, abandonei olaborat"rio de ?siologia e ingressei no Iospital 3eralcomo Cspirant :assistente cl&nico; ogo depois %ui

 promovido a HeJundarar#t :médico estagiário ouinterno;, e trabalhei em vários departamentos do

hospital, entre outros por mais de seis meses sob aorienta-o de Menert,cu!o trabalho e personalidademuito me haviam impressionado quando eu aindaera estudante=< Freud

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 (aKob Freud e 7amDlia

18/8

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O noi&ado com ar*a Ierna+s-

4m 188 Freud aaionou-se erdidamene===

Hma arde" ao c*egar em casa"Freud noou aeAuena ar*a Ierna+s" uma Bo&em de 1anos" agarelando com suas irmãs" 7oi amor rimeira &isa" em dois meses 2caram noi&osem segredo:

Sua relação durane o longo noi&ado" 7oimanida or meio de caras escrias Auaseodos os dias:

188

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*arco e a *inose -

1885

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C dist2ncia brilhava o grande nome de)harcot,assim %ormei um plano de em

 primeiro lugar obter uma designa-o como

con%erencista universitário :Ko#ent; sobredoenas nervosas, em 0iena, e ent-odirigirDme a Laris para continuar meusestudos@ Freud

Salpetriére / Paris

1885

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 ornei-me aluno QMlR&e na SalCriRre" mas" como um dosnumerosos alunos esrangeiros" disensa&am-me

inicialmene ouca aenção=

ero dia" ou&i *arco eernar o esar de Aue desde aguerra não in*a ido mais noDcias do raduor alemão desuas con7erCncias" rosseguiu diendo Aue 2caria sais7eio

se alguMm se encarregasse de &erer o no&o &olume desuas con7erCncias ara o alemão=

4scre&i-l*e o7erecendo meus rMsimos: ainda me recordode uma 7rase da cara" no senido de Aue eu so7ria aenas

de TlUa*asie moriceT e não de TlUa*asie sensorielle du7rançaisT= *arco aceiou a o7era" 7ui admiido no cDrculode seus con*ecidos essoais" e a arir dessa Moca omeiare inegral em udo Aue se assa&a na clDnica=

!S= Freud$

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Sobre *arco====

4le se mosra&a semre amisoso e acieneao lidar com ais d&idas" mas era ambMm

muio resoluo: 7oi numa dessas discussEesAue !7alando de eoria$ ele obser&ou> 7)hán9emp>che pas d9e<ister7 um mo Aue deiouindelM&el marca em meu esDrio=

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O casameno com ar*a

)o ouono de 1886" 2ei-me em Vienacomo mMdico e casei-me com a moça Aue2cara min*a esera numa disanecidade *á mais de Auaro anos=

1886

 Losso agora retornar um pouco ao passado ee<plicar como %oi a culpa de minha ?ancée por eu

ainda n-o ser %amoso naquela !ovem idade

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%s eeriCncias com acocaDna

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Hm ineresse secundário" embora ro7undo" le&ara-

me em 1880" a ober da ercK uma eAuenaAuanidade do enão ouco con*ecido alcal'idecocaDna e esudar sua ação 2siol'gica= Wuando meac*a&a no meio dessa are7a" surgiu a oorunidadede uma &iagem a 2m de &isiar min*a ?ancée" de

Auem eu esa&a a7asado *á dois anos= aidameneencerrei min*a esAuisa da cocaDna e conenei-me"em min*a monogra2a sobre o assuno Q1880e" emro7eiar Aue logo seriam descoberos ouros usosara ela=

,oller" orano M" considerado" com Busiça" odescobridor da anesesia local ela cocaDna" Aue seornou ão imorane na cirurgia secundária: masnão guardo nen*um rancor de min*a ?ancée elainerrução=

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)anc+ Freud &isia Iern*eim " em )anc+ ara esudar

sua Mcnica de sugesão=

T= agora nos chegava a not&cia de que surgira uma escola emNanc que %a#ia uso e<tenso e marcantemente bemDsucedido dasugest-o, com ou sem hipnotismo, para ?ns terap>uticos@ 

 esemun*ei o como&ene eseáculo do &el*o XiMbeaulrabal*ando enre as mul*eres e crianças obres das classesrabal*adoras=

4u era um esecador dos assombrosos eerimenos deIern*eim em seus acienes do *osial" e i&e a mais ro7undaimressão da ossibilidade de Aue oderia *a&er oderosos

rocessos menais Aue" não obsane" ermaneciam escondidosda consciCncia dos *omens= es= i&e muias con&ersasesimulanes com ele" e comromei-me a raduir ara o alemãoumas duas obras sobre a sugesão e seus e7eios eraCuicos=

1889

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Freud e Ireuer

4nAuano ainda rabal*a&a no labora'rio deIrJcKe" eu ra&ara con*ecimeno com o Yr=

 (ose7 Ireuer Aue era um dos mMdicos de7amDlia mais reseiados de Viena" mas AueambMm ossuDa um assado cienD2co" &iso

Aue roduira &ários rabal*os de &alorermanene sobre a 2siologia da resiração esobre o 'rgão do eAuilDbrio=

Ireuer era um *omem de noá&el ineligCncia e Auaore

anos mais &el*o Aue eu= )essa relação s' eunauralmene i&e a gan*ar= O desen&ol&imeno dasicanálise" deois" &eio a cusar-me sua amiade=

% O

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Mesmo antes de dirigir-me a Paris, Breuer me havia falado sobre um caso

de histeria ue, entre !""# e !""$, ele havia tratado de maneira peculiar, o

ual lhe permitira penetrar profundamente na acusa%&o e no significado dos

sintomas histéricos'''

%nna O=

4m 1893 lançamos uma comunicação

reliminar" TSobre o ecanismoPsDAuico dos FenZmenos [isMricosU" eem 1895 seguiu-se nosso li&ro" 4sudossobre a [iseria=

% O

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)a ocasião em Aue adoeceu !em 188#$" a Sra= %nna O= cona&a

&ine e um anos de idade= Pode-se considerar Aue era oradorade uma *erediariedade neuroáica moderadamene gra&e"

&iso Aue algumas sicoses *a&iam ocorrido enre seus arenes

mais disanes= Seus ais eram normais nesse aseco=

%nna O=

% r'ria aciene 7ora semre saudá&el aM enão e não *a&iamosrado nen*um sinal de neurose durane seu erDodo decrescimeno= 4ra doada de grande ineligCncia e arendia ascoisas com imressionane raide e inuição aguçada= PossuDaum ineleco oderoso" Aue eria sido caa de assimilar ums'lido acer&o menal e Aue dele necessia&a L embora não o

recebesse desde Aue saDra da escola= %nna in*a grandes doesoMicos e imaginai&os" Aue esa&am sob o conrole de umagudo e crDico bom senso= ?raças a esa lima Aualidade" elaera inteiramente n-o sugestionável" sendo in\uenciada aenasor argumenos e nunca or meras asserçEes= Sua 7orça de&onade era &igorosa" ena e ersisene: algumas &ees"

c*ega&a ao eremo da obsinação" Aue s' cedia ela bondade econsideração ara com as ouras essoas=

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%coneceu Aue odos os seus sinomas &ola&am a 7aos

como&edores Aue eerimenara enAuano cuida&a do ai:isto é, seus sintomas tinham um signifcado e eramresíduos ou reminiscências daquelas situaçõesemocionais.

Veri2cou-se na maioria dos casos Aue in*a *a&ido algumpensamento ou impulso Aue ela i&era de surimirenAuano se enconra&a cabeceira de en7ermo" e que,em lugar dele, como substituto do mesmo, surgiradepois o sintoma=

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as em geral o sinoma não era o reciiado deuma nica cena TraumáicaU dessa naurea" maso resulado de uma soma de grande nmero desiuaçEes semel*anes=

Wuando a aciene se recorda&a de uma siuaçãodessa esMcie de 7orma alucina'ria" sob a *inose"e le&a&a aM sua conclusão" com uma eressão

li&re de emoção" o ao menal Aue ela *a&iaoriginalmene surimido" o sinoma era eliminado enão &ola&a= Por esse rocesso Ireuer conseguiu"a's longos e enosos es7orços" ali&iar a acienede seus sinomas=

=la descrevia de modo apropriado esse método,%alando a sério, como uma talJing cure@, aomesmo tempo em que se re%eria a ele, em tom debrincadeira, como chimneDseeping@

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 rauma e ab-reação

Freud recomenda&a dois ios e raamenoara a *iseria>

1$ Os usuais======%7asameno do aciene de seuambiene 7amiliar" inernação" *idroeraia eginásica" massagem e eleroeraia===

$ emoção das causas sDAuicas dos sinomas

*isMricos @ ara&Ms da *inose ! eliminaçãodos sinomas$

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 rauma e de7esa sDAuica

[inose Sugesão Modo

caárico

- O rocedimeno *in'ico era o maiorobsáculo ara a descobera do rocesso dede7esa ! recalcameno$

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% noção de de7esa" surge assim na 7orma de

e&iar idMias de naurea a\ii&a" caaes decausar &ergon*a" auo-censura e dor sDAuica=

% de7esa aarece enão" como 7orma de censura"

or are do 4go do aciene idMiaameaçadora " 7orçando-a a maner-se 7ora daconsciCncia=

% con&ersão M o modo de de7esa esecD2co da*iseria" onde uma idMia ameaçadora ao 4go Mcon&erida em um sinoma cororal=

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% eraia" a arir da conceção de resisCncia"de7esa e con&ersão" assa a er como obBei&o

não aenas a ab-reação ! descarga a7ei&a$ mas a

elaboração consciene das idMias aogCnicas Auederam origem ao sinoma=

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% seualidade

Ireuer em seu relao sobre %nna O= diia>

 C no-o da se<ualidade erasurpreendentemente n-o desenvolvida nela C paciente, cu!a vida se tornou conhecida por mim num grau em que raras ve#es avida de uma pessoa é conhecida de outra,nunca se apai<onara e em todo o imenso

nOmero de alucina$es que ocorreram

durante sua doena a no-o da se<ualidadenunca emergiu

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Ireuer não ode &er a Auesão seual or um

7enZmeno con*ecido oseriormene como rans7erCncia e onra- rans7erCncia=

Freud" a arir do caso %nna " das *isMricas

de *arco" da receia de *ro baK" e de suaseeriCncias clDnicas le&ana a *i'ese deAue não M AualAuer eciação emocional Auese enconra&a or derás dos sinomas

neur'icos" mas uma eciação de naureaseual e con\ii&a=

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% seualidade

(ui além do domínio da histeria e comecei a

investigar a vida se)ual dos chamados

neurast*nicos, ue costumavam visitar-me

em grande n+mero durante minhas horas de

consulta'

=ssa e<peri>ncia custouDme, é verdade, minha popularidade como médico, mas trou<eDme convic$esque ho!e em dia quase trinta anos depois, n-o perderamnada de sua %ora(Freud+