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Natal une religiões em tornoda emoção e de solidariedadeLideranças cristãs da Capital sul-mato-grossense reforçam dignidade e tom sobrenatural que o nascimento de Jesus traz nesta época do ano

Wesley Ortiz

Vivianne Nunes

Dificilmente encontramos no Brasil al-guém que não se sensibilize com o Natal, mesmo entre religiões que não guardam tanta proximidade com o cristianismo. Católicos, evangélicos, espíritas, umban-distas, tantos acabam se unindo em uma época marcada pela solidariedade com o próximo.

“Eu gosto de dizer que o Natal não é apenas a festa do nascimento de Jesus. É uma festa de dignidade da pessoa humana. O ser humano é tão importante que ele não é o que Deus quis ter, é o que Deus quis ser. E Deus quis ser alguma coisa fora dele mesmo. Então, em Jesus Cristo, Deus quis ser um de nós.” As palavras são do arce-bispo metropolitano de Campo Grande, dom Dimas Lara Barbosa, autoridade máxima da Igreja Católica na Capital de Mato Grosso do Sul.

Para dom Dimas, este é um momento de reflexão e união, quando até as religiões mais distintas se unem por um propósito maior: celebrar o amor e a paz.

Caridade será sempre bem-vinda a todo momento, afirma arcebispo de Campo Grande

“Eu costumo dizer que seria bom se a gente se tratasse como príncipes e prin-cesas. A vida seria melhor, afinal somos todos da Família Real. Isso muda bastante a escala de valores e no relacionamento com os outros, porque o ser humano é sagrado. As pessoas já são sagradas por serem a imagem e semelhança de Deus e porque somos irmãos em Jesus Cristo”, afirmou.

Dom Dimas fala ainda sobre a inversão de valores que temos presenciado nos úl-timos tempos. “Carecemos de referências e também de pontos seguros para nossos critérios de discernimento”, afirmou, refor-çando ser este um período em que se multi-plicam as campanhas de solidariedade, as visitas a instituições de caridade, doações de cestas básicas. O arcebispo salienta ser este um espírito que precisaria caminhar com as pessoas durante todo o tempo do ano, mas é válido mesmo que em um breve momento, segundo o líder católico.

"Eu gosto de dizer que o Natal não é apenas a festa do nascimento de Jesus. É uma festa de dignidade da pessoa

humana."Dom Dimas Lara Barbosa,

autoridade máxima da Igreja Católica na Capital de Mato Grosso do Sul.

É NatalHá, no fim de cada ano, um momento no

qual o mundo nos desafia a ser melhores. É quando por meio de gestos simples –de um desejo de “Boas Festas” sincero ao nosso engajamento em ações voluntárias para tentar fazer um dia de algumas pessoas mais leve e alegre– expomos quem somos, ou poderíamos ser, 365 dias por ano. Adjetivos como “solidariedade”, “caridade”, “generosidade” e “bondade” permeiam as ações de muitos, sem falar no conceito maior de “amor”, seja na fundamentação religiosa de celebrar o nascimento de Jesus Cristo à emoção da época que nos aproxima dos entes queridos.

Natal é período de redenção. O 25 de dezembro nos inspira a agradecer pelas preciosas companhias ao longo da vida; a olhar pais, avós, irmãos e demais familiares com um adicional de afeto e relembrar o quão importantes eles foram, são ou ainda serão para você. O agradecimento vem em diferentes formas: um sorriso e um abraço terno, compartilhando momentos nas festas de fim de ano ou mesmo por presentes que, diferentes de meras lembranças e adquiridos tendo em mente aquilo que se deseja expressar do fundo do coração, expressam o seu apreço por alguém.

Neste Natal, o jornal O Estado traz um especial abordando alguns aspectos das festas de fim de ano, com o apoio de parceiros no comércio da Capital. Da “fundamentação” do Natal a sugestões de presentes e dicas para uma ceia, esperamos ajudar em decisões nestes últimos dias, nunca deixando de lado os significados que fazem desta época única em diferentes aspectos.

Editor Executivo Humberto Marques

[email protected]

ColaboradoresEmerson Orquiola, Súzan Benites, Thaís Pimenta, Vivianne Nunes,

Saul Schramm, Guilherme Pimentel, Valentim Manieri, Wesley Ortiz e Henrique Drobnievski.

Rua 14 de Ju lho, 204 - Vi la San ta Do ro théaCam po Gran de-MS - CEP 79004-392 - PABX: (67) 3345-9000

Fundado em 2 de dezembro de 2002

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Época gera emoção surpreendente nas pessoas, afirma pastor

Já o presidente do Conselho Municipal de Pastores, bispo An-tonio Toneti –da Igreja Evangé-lica Sara Nossa Terra–, lembra que, para os cristãos, o sentido do Natal é o mesmo. “É a cele-bração do nascimento de Cristo. É claro que a data exata nin-guém sabe, mas o que importa é que Jesus nasceu e é necessário comemorar e celebrar esse mo-mento. É uma festa da família, quando as pessoas se unem mais, os parentes se visitam. É um momento com toque sobrena-tural impressionante, que gera emoção de uma maneira surpre-endente nas pessoas”, afirmou o líder da comunidade evangélica.

O bispo lembra ainda que

este é um momento em que as pessoas tendem a estar mais emotivas. “Os cristãos acabam pensando mais em Jesus e em como a história dele é bela. Ele sempre se preocupou com o ser humano e talvez por isso as pes-soas tenham mais sensibilidade”, afirmou. Para ele é humanamente inexplicável o sentimento que nasce nesta época do ano.

Toneti destaca, ainda, ser este um momento “em que as pes-soas se aproximam”, sendo a entrega de presentes algo comum. “Não vejo isso como problema. Faz parte da nossa vida aqui na Terra presentear e acabamos es-colhendo essa data especial para isso. É algo muito legal”, afirmou.

"É um momento com toque

sobrenatural impressionante, que gera emoção

de uma maneira

surpreendente nas pessoas.”

Bispo Antonio Toneti, da Igreja Evangélica Sara Nossa Terra

Wesley Ortiz

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Média do preço de presentes éde R$ 202, aponta FecomércioPesquisa aponta que 57% da população sul-mato-grossense vai às compras no Natal

Fotos: Henrique Drobnievski

Súzan Benites

Conforme pesquisa realizada pela Feco-mércio-MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul), o percentual de sul-mato-grossenses que pre-tendem investir em compras para as festas de fim de ano é de 57% da população em 2016 –contra 81% no ano passado. Ao mesmo tempo, o valor médio do presente aumentou: de R$ 135 para R$ 202. A pesquisa revelou ainda que, entre os potenciais clientes, 32% vão comprar até dois presentes, e outros 23% miram adquirir até três.

Com esses dados em mãos, a equipe de reportagem do O Estado visitou o comércio de Campo Grande para encontrar opções de presentes com base nesses valores. Na Pepita Joias, por exemplo, há opções de joias, semi-joias e relógios. Um conjunto em semijoia, com colar e brincos, pode ser adquirido a R$ 55. Um kit com relógio feminino e pulseiras é vendido por R$ 215, ao passo que apenas os relógios variam de R$ 150 a R$ 194 –os relógios mas-culinos de R$ 170 a R$ 200. O kit de brincos e anel com pedras naturais sai a R$ 147.

Relógios, anéis, brincos e colares são algumas das opções

de presente para quem pretende presentear

Lojas também apresentamopções acima da média

O comércio de Campo Grande também oferece farta variedade de pre-sentes para quem quiser gastar um pouco mais que a média estipulada pela Fecomércio-MS. Na Pepita Joias, por exemplo, a proprietária Valesca Semler explica que há diversos produtos nessa faixa de preço.

“No segmento de joias, o que mais vendo são os brincos e anéis, que vão de R$ 400 a R$ 800. Eu fa-brico alianças e, sem dú-vida, é o que mais vendo, porque são a partir de R$ 399 o par, principalmente porque fabrico qualquer modelo.” Para quem pre-tende desembolsar mais e presentear com ouro, é possível comprar um es-capulário por R$ 704. Já o porta-alianças sai por R$ 864, colar com pingente em formato de coração a R$ 1.066 e anel em ouro a R$ 1.760.

Grandes lojas de mó-veis também são ponto de passagem obrigatória para quem está disposto a gastar mais com os presentes, seja para fami-liares e amigos ou para a casa –e si mesmo. Os ele-troeletrônicos aparecem entre os objetos de desejo. Nas Casas Bahia, por exemplo, o smartphone Lenovo Vibe C2 era anunciado a R$ 658,90 à vista; ao passo que uma TV LED de 49” da LG foi colocada à venda por R$ 2.198,90. Opções de mobiliário também são oferecidas a preços espe-ciais para quem deseja dar uma renovada no lar. (SB e HM)

Cliente de loja observa os produtos à disposição para escolher qual deverá levar para presentar amigas e familiares

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Calçados também são opções de presentes ‘dentro da faixa’

Fotos: Henrique Drobnievski

Também com preços mais po-pulares e dentro da média indi-cada –R$ 202–, os calçados são uma boa pedida. Na Anita Shoes, entre as opções femininas, há sandálias e rasteiras a R$ 19,90, e sapatilhas a R$ 39,99 –e por até R$ 89,99. Para as mulheres, há ainda sapatos a e sandálias de salto a R$ 99,99 e cintos a partir de R$ 29,99. As opções masculinas incluem sapatos R$ 119,99, tênis por R$ 129,90 e sapatênis a R$ 129,99.

O gerente da loja, Wellington Garcett Souza, disse que o Natal,

junto com o Dia das Mães, é a melhor data do comércio. “É espe-rado aumento de 30% na comer-cialização de calçados. Se forem muito boas, as vendas chegam até a 40%.”

Outra opção que nunca falta nos presentes natalinos são as roupas. Na Club Denin é possível comprar um conjunto com short feminino por R$ 109 e blusa R$ 99, ou vestido jeans a R$ 259. Para os homens, entre as opções, estão ca-misa jeans a R$ 189,90, camiseta a R$ 59,90 e calça a R$ 99,90. (SB)

Procura já aumentou 20% semanas antes do Natal, diz vendedora

De acordo com a vendedora Lucélia Ludovino, da Club Denin, as vendas já aumentaram 20%. “A loja existe há pouco mais de um ano, é o nosso se-gundo Natal e, com certeza, as vendas serão muito melhores que no ano pas-sado. As camisetas básicas vendem muito bem, mas nosso carro-chefe são os jeans, que vão de R$ 79 até R$ 239.”

Magazines na área central também entram na onda de promoções. Nas Pernambucanas, por exemplo, peças de vestuário como blusinhas e camisetas eram vendidas a R$ 19,99, mesmo preço para algumas peças infantis. (Cola-borou Humberto Marques)

Vendas em loja de roupas

aumentaram em 20% no

último Natal e a expectativa de

comerciantes é de que as vendas aumentem ainda

mais neste fim de ano

Sapatos, tênis e sandálias são algumas das opções baratas para quem prefere optar pelos calçados a fim de presentear os amigos, namorados e familiares

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‘Sim. Papai-Noel existe, Virginia’Virginia O’Hanlon Douglas era filha de um médico de Nova York, e escreveu em 1897 para o jornal "The Sun" perguntando: “Papai-Noel existe?” –algo que

muitas crianças na tenra idade, ainda hoje, perguntam à família. A editorialista Francis Church decidiu responder à garota no jornal, transformando-se em um texto extremamente popular e reproduzido anos a fio. O próprio "The Sun" reproduziu a pergunta e a resposta anualmente, por ocasião do Natal, até seu

último número, em 1949. Confira aqui a íntegra de uma das mais famosas cartas de leitor –e sua inspiradora resposta.

“Prezado Editor:

Tenho 8 anos. Alguns de meus ami-guinhos dizem que Papai-Noel não existe. Papai sempre diz: ‘Se está no The Sun, é verdade’. Por favor, conte-me a verdade: Papai-Noel existe?”

Virginia, seus amiguinhos estão er-rados. Foram contaminados pelo ce-ticismo de uma época cética. Só acre-ditam no que veem. Eles pensam que não pode existir nada que não seja com-preensível por seus pequenos cérebros.

Todas as mentes, Virginia, de adultos ou de crianças, são estreitas. Nesse nosso enorme universo, o intelecto do homem é como o de uma formiga, tanto comparado ao mundo enorme e infinito

que está acima dele quanto diante da inteligência capaz de alcançar toda a verdade e conhecimento.

Sim, Virginia, Papai-Noel existe. Ele existe tão certamente quanto a gene-rosidade, o amor e a devoção –e você sabe que há tudo isso em abundância, dando à vida as mais elevadas alegrias e belezas.

Ah, como seria triste o mundo se não houvesse Papai-Noel. Seria tão triste quanto se não houvessem as Virginias.

Não haveria, então, a fé infantil, a po-esia e o espírito de aventura que tornam a existência tolerável. Não teríamos prazer além dos sentidos. A luz eterna com a qual a infância inunda o mundo estaria extinta.

Não acreditar em Papai-Noel! Seria o mesmo que não acreditar em fadas –você poderia fazer seu pai contratar homens para viajar todas as chaminés e pegar Papai-Noel de Natal. Mas mesmo se eles não virem Papai-Noel descendo, o que isso provocaria? Ninguém vê Papai-Noel, mas isso não quer dizer que Papai-Noel não exista.

Alguma vez você já viu fadas dan-çando na grama? Naturalmente que não, mas isso não é uma prova de que elas não estejam lá. Ninguém pode con-ceber ou imaginar todas as maravilhas invisíveis e imperceptíveis do mundo. As coisas mais reais do mundo são aquelas que nem as crianças nem os adultos podem ver…

Você pode arrebentar em pedaços o guizo da boneca e ver o que faz o barulho lá dentro, mas há um véu cobrindo o mundo invisível que nem o homem mais forte, nem mesmo a força conjunta de todos os homens fortes que já viveram, poderia rasgar em pedaços, Virginia.

Só a fé, a fantasia, a poesia, o amor, a ventura podem abrir essa cortina, observar e descrever toda a beleza e a glória celestiais. Tudo isso é real? Ah, Virginia, em todo este mundo não há nada mais real e duradouro.

Não existir Papai-Noel! Graças a Deus ele vive e viverá para sempre. Daqui a mil anos, Virginia –não, dez vezes mil anos–, ele continuará a fazer feliz o coração da infância.

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Hora de pôr a ceia na mesaAntes do Natal, a dúvida: preparar a comida para dar seu toque ou encomendar os produtos para ter praticidade?

Divulgação

Súzan Benites e Thaís Pimenta

Tradição natalina para muitas famílias, a ceia é o momento de reunir a família e aproveitar di-versos –e saborosos– quitutes, sejam eles seguindo receitas de família ou permitindo a pratici-dade com temperos já conhecidos de gôndolas e estabelecimentos di-

versos e que agradam ao paladar. Nesse momento, fica a dúvida: encomendar a ceia ou “encarar” o fogão para fazer o desejado prato?

Quem opta pela primeira opção tem ao seu lado a praticidade, mas precisa ser rápido: diversos restaurantes e rotisserias da Ca-pital já estão com a agenda cheia ou têm data-limite para ainda

receber pedidos. Chefe de cozinha há 24 anos, Luciana Carvalho oferece ceias de Natal e Réveillon há 15. “As encomendas devem ser realizadas até dia 20 para o Natal e 27 para o Réveillon”, adverte. “É uma época boa para ganhar dinheiro, aumentando o faturamento.” No menu, mini--sanduíches e gratinados de ba-

calhau, saladas e os tradicionais lonbo, pernil, peru e tender, entre outros, em preços que variam de R$ 60 a R$ 150 o quilo.

A proprietária do Lá no Jardim Buffet, Cinthia Damasceno Vieira, iniciou neste ano o atendimento a buffets de ceia de Natal após pedidos de clientes, com pedidos recebidos até domingo. A mesa

completa varia de R$ 1,2 mil a R$ 1,9 mil, de acordo com o tipo de cardápio –arroz com casta-nhas, chester com geleia de frutas vermelhas, lombo com farofa de bacon, salada césar com molho de mostarda, costelinha ao bar-becue, canelone de peito de peru com queijo e salsão estão entre os produtos oferecidos.

Quem pretende comprar a ceia de Natal pronta precisa se apressar para garantir a celebração em casa; restaurantes que atenderão no próximo sábado têm limite de encomendas

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Estabelecimentos cobram por pacote, pessoa ou variedade de pratos servidos

Aquivo OEMS

No Aruanã Restaurante, o valor foi fixado por prato, com as 35 opções para a ceia variando de R$ 150 a R$ 290 e a promessa de servir a até 12 pessoas por porção. “Já é o sétimo ano que trabalhamos com as encomendas. São pratos clássicos natalinos, pastas, carnes, guarnições e até sobremesas”, conta o proprie-tário, Roberto Godoy Falcão. Peru à califórnia, pernil suíno com molho de mel e mostarda e o escondidinho de bacalhau estão entre suas indicações.

Já o Romeu e Julieta Buffet trabalha com três opções de ceias e valores de acordo com a quan-tidade de pessoas que serão ser-vidas. Arroz primavera, farofa, chester à canadense com farofa de milho, penne ao molho branco

com passas e lagarto ao molho agridoce saem a R$ 380 para dez pessoas, e a R$ 250 para cinco. Outras opções vão de R$ 450 a R$ 480 para dez pessoas ou a R$ 280 para cinco, conforme consulta.

No Massa Pura Sabores, a pro-prietária e chef Marinês Bertag-nolli decidiu trabalhar de outra maneira: é possível comprar peças por valores fechados, como perus e chesters, e pratos a quilo, como o salpicão e o arroz natalino. Os preços vão de R$ 32 a R$ 260. “Há oito anos preparo cardápios diferentes para os clientes que procuram comodidade. Costumo trabalhar com a própria travessa da pessoa, dessa forma garanto que ela vai retirar o pedido”, ex-plica. As encomendas podem ser feitas até o dia 22. (SB e TP) Ceia de Natal pronta também é opção para quem não quer ‘enfrentar’ a cozinha no dia 24; preços de porções variam em cada restaurante

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Pesquisa na hora de fazer a mesa garante economiaHumberto Marques

Para quem prefere tentar en-cantar quem estiver à mesa com seus dotes culinários, antes de dicas sobre a quantidade de sal e açúcar ou o tempo de preparo das carnes, a principal reco-mendação no momento é eco-nomizar. Percorrer supermer-cados e açougues ajuda tanto a escolher produtos mais frescos como aproveitar promoções e evitar que a ceia pese no bolso. Isso porque muitos dos pro-dutos já são naturalmente caros: com os preços das carnes de época (pernil, peru e aves como chester e fiesta) partindo de cerca de R$ 9 o quilo –podendo ser encontrados ainda a R$ 20 na mesma quantidade–, buscar promoções nunca é demais.

“Estou faz uma semana indo de mercado em mercado para

tentar achar um preço melhor. Vamos fazer uma ceia para mais de 20 pessoas, então tem de pesquisar”, disse a aposentada Magnólia Ribas, 63, que espe-rava concluir as compras no sábado (17). “Muito do que a gente compra é só neste ano, então, mesmo que esteja caro, ainda vale o esforço”, emendou ela, quando deixava um super-mercado na região do Tijuca –sul de Campo Grande.

Também esperando muita gente à mesa, o motorista Ag-naldo Nogueira, 48, contava o dinheiro. “Sou eu, a mulher e três filhos; mais quatro irmãos e as famílias deles e nossos pais. Cada um deu um pouco e vai garantir o churrasco”, disse ele, enquanto antecipava a compra de cortes e bebidas. “Se ficar para a última hora acaba tudo”, revelou a estratégia, quando

deixava o Mercadão Municipal, no centro.

Com frutas no cardápio, quem foi ao Ceasa encontrou preços mais baixos

Além de carnes e bebidas, frutas costumam ser um cha-mariz na hora de montar as mesas natalinas. Neste sentido, teve gente que preferiu cotar produtos na Ceasa/MS (Cen-tral de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), poupando al-guns reais. Há cerca de dez dias, bandejas de morango eram encontradas no local entre R$ 3 e R$ 4 (mínimo de quatro uni-dades), quando em outros locais eram comercializadas entre R$ 5 e R$ 6. O mesmo vale para as caixas de uvas e frutas comuns na época, como abacaxi, com preços entre 20% e 30% abaixo do preço de varejo.

Valentim Manieri

Pesquisar preços dos produtos antes da compra pode garantir economia neste fim de ano

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