20. CENTELHA DIVINA.pdf

30
Direitos Autorais: Copyright © Hélio Couto. Todos os direitos reservados. Você pode copiar e redistribuir este material contanto que não o altere de nenhuma forma, que o conteúdo permaneça completo e inclua esta nota de direito e o link: www.heliocouto.com COLEÇÃ O INICIÃÇÃ O – VOLUME 20

Transcript of 20. CENTELHA DIVINA.pdf

  • Direitos Autorais:

    Copyright Hlio Couto. Todos os

    direitos reservados.

    Voc pode copiar e redistribuir este

    material contanto que no o altere de

    nenhuma forma, que o contedo

    permanea completo e inclua esta nota

    de direito e o link: www.heliocouto.com

    COLE O INICI O VOLUME 20

  • CENTELHA DIVINA

    Joel Goldsmith

    Hiptia de Alexandria

    Canalizao: Prof. Hlio Couto / Osho / Dra. Mabel Cristina

    Dias / Hiptia de Alexandria

    Prof. Hlio: Boa tarde a todos.

    Esta semana, uma pessoa que est usando, a ferramenta,

    Ressonncia Harmnica, perguntou qual seria o ttulo desta palestra.

    Eu disse: Centelha Divina. Ela perguntou: O que isso?. Essa

    resposta revela muito do atual estado da humanidade. Por qu? A

    pessoa que fez essa pergunta extremamente religiosa. Ento, se uma

    pessoa religiosa no sabe o que Centelha Divina, que dir os ateus,

    os materialistas. Por isso, essa questo preocupante.

    Esta palestra ser com duas novas pessoas, diferentes das que

    vieram fazer a palestra anterior, sobre Histria do Brasil - Escravido

    / Educao. Faltou falar, na abertura, sobre Hiptia de Alexandria, que

    viveu nos anos quatrocentos e pouco da nossa Era, na cidade de

    Alexandria, no Egito.

    Quantas pessoas aqui assistiram ao filme Alexandria, lanado h

    pouco mais de um ou dois meses? Quantas? Uma, duas, trs, quatro,

    cinco, seis, sete pessoas. Sete pessoas em um pblico j selecionado.

    Sete pessoas que fazem a Ressonncia. Se eliminarmos a questo da

    Ressonncia, porque, nesse caso, um falou para o outro, que falou para

    o outro, ento, na verdade, voc no pode contar sete. Mundialmente,

    quantas pessoas assistiram ao filme, quantas compraram o DVD,

    quantas sabem que Alexandria existiu? Alguns pesquisadores de

    universidades. Meia dzia. Ento, vamos contar um pouco da histria

    de Hiptia de Alexandria, daqui a pouco. S que a histria dela

    apresenta exatamente, o mesmo problema da pergunta da cliente

    qual nos referimos: O que a Centelha Divina?. Ela foi morta porque

  • falava sobre a Centelha Divina. E o problema persiste mil e seiscentos

    anos depois.

    Dra. Mabel: Boa tarde.

    Vamos fazer uma viagem de volta ao passado, ao Egito antigo,

    cidade de Alexandria, ano 415 d.C. Vocs podem sentir o fervor da

    cidade, que era um polo cultural da humanidade naquela poca, o

    maior durante setecentos anos. Em uma tarde muito quente, muito

    abafada, havia uma agitao total na cidade. De repente, uma multido

    furiosa retira de uma carruagem que passa uma mulher jovem e a

    esfola viva. Depois a esquarteja e a queima em praa pblica. Durante

    os instantes finais de Hiptia, ela pensou o que justificaria essa

    crueldade, um fim como esse, se que algo justifica uma atitude desse

    tipo. E a vida de Hiptia foi passando na frente dos olhos dela, como

    um filme. Ela retornou infncia ainda, quando, companheira do pai,

    em vez de brincar, preferia ir biblioteca, Universidade de

    Alexandria. Ali ela se sentia feliz, porque, desde cedo, sua grande

    paixo era o conhecimento. Seu pai foi seu grande mentor, um homem

    culto, sbio, filsofo, diretor da biblioteca de Alexandria, e uma pessoa

    que ela admirava muito, porque ele no a criou para ser uma mulher

    comum da poca.

    Hiptia foi criada para ser um ser humano especial, inteiro. Ela

    tinha uma disciplina corporal rgida aliada ao trabalho da mente.

    Representava o ideal helenstico da poca de mens sana in corpore

    sano ("uma mente s num corpo so"). Alm de tudo, Hiptia era

    bela. E todos pensavam: Uma mulher que tem uma disciplina assim,

    que culta, sbia, que prefere os estudos, a Cincia vida comum,

    deve ter algum problema. No, ela tambm era bela. difcil

    encontrar uma mulher completa assim. Hiptia foi a primeira

    matemtica, de que se teve notcia. E a matemtica era de domnio

    masculino, como at os dias de hoje. Ela era uma filsofa

    neoplatonista, gostava de estudar poesia, artes, religies. Seu pai tinha

    muito cuidado em apontar os perigos de uma pessoa ser seduzida pelas

    crenas religiosas. Nunca a religio poderia limitar seu pensamento. E

    ela estudou Astronomia, Fsica... e era uma mulher que ensinava, aos

    30 anos de idade. Foi convidada para ser a diretora da biblioteca de

  • Alexandria, na cadeira que pertenceu ao filsofo Plotino, cujas ideias

    ela seguia.

    Hiptia, durante aqueles instantes finais, reviu sua vida. Qual era

    o problema? Preferiu no casar porque no conseguia ver, nas

    atividades domsticas, um lugar no qual ela pudesse oferecer algo para

    o mundo. Ela gostava de dar aulas, e suas aulas eram concorridssimas.

    Pensadores de todo o mundo assistiam s aulas de Hiptia. Ela havia

    sido treinada em oratria, em retrica, como era comum na poca, e

    ensinava a todos, indistintamente: cristos, judeus, homens livres,

    escravos. Para ela todos os homens eram irmos ela aprendeu isso

    com o pai. A nica diferena entre eles era o grau de conhecimento. E,

    por meio da devoo sabedoria, ao conhecimento, ela poderia igualar

    os homens. Ento, ensinava a todos, sem distino.

    Alm da Matemtica, ela ensinava que o Universo era regido por

    leis fsicas, que poderiam ser expressas por nmeros. Ensinava,

    tambm, que a sabedoria, o conhecimento, era um caminho para

    encontrar o Divino. A filosofia qual ela pertencia, o neoplatonismo,

    no era apenas uma cadeira terica, era um estilo de vida, uma busca

    espiritual, um lapidar da alma. E Hiptia ensinava que tudo vinha de

    uma nica fonte. Existia o que eles chamavam de Uno, uma fonte que

    originava tudo, que era Tudo ao mesmo tempo e que no estava

    totalmente nas coisas; estava distribudo, era Tudo e Nada ao mesmo

    tempo. E todos os seres vinham desse Uno. Portanto, ela tinha um livre

    pensar, em uma poca onde era difcil falar algo dessa natureza,

    porque o que aparecia na poca, o que surgia muito fortemente, era o

    Cristianismo, que passou de religio intolerada a religio intolerante,

    pois tudo que no fosse includo nas Escrituras, toda leitura diferente,

    deveria ser eliminada. Por isso, ela era considerada a figura do mal, do

    livre pensar.

    Hiptia tinha uma forte ascendncia sobre os religiosos, que

    foram seus alunos, sobre o prefeito da cidade na poca, e isso

    incomodava muito o clero. Na poca, o clero dizia que as mulheres no

    deveriam ser apresentadas s Cincias Exatas porque isso levaria o

    mal at elas, que, por natureza, j eram seres maliciosos.

    Engrandecendo o mal nas mulheres, haveria uma desordem, alm de

  • um problema domstico, porque elas no poderiam mais executar

    essas atividades, e isso traria discrdia ao casamento. Alm de tudo,

    Hiptia criticava a Teologia Crist. Ela percebia, por meio de seus

    estudos filosficos, que o Cristianismo tinha se afastado muito dos

    ideais espirituais de seu fundador, e isso no foi tolerado. Por essa

    razo, tornou-se o alvo de uma intriga poltica e religiosa que criou um

    plano para incrimin-la como uma bruxa. Afinal, uma mulher que

    conhecia tanta Astronomia e que podia prever eclipses s podia ser

    uma bruxa. Isso coisa do demnio, era o que se falava na poca.

    As mulheres todas que trabalharam com Cincias, com Astronomia, at

    bem pouco tempo eram assim consideradas. Ento, toda uma trama

    poltico-religiosa desencadeou o fim de uma mulher extremamente

    culta, sbia e que j vivia o real sentido da Centelha Divina.

    Tentaram calar Hiptia pensando que assassin-la seria a soluo

    para o problema. Mas hoje vemos que ela est aqui e traz essa

    mensagem para todos. muito difcil, nos dias de hoje, encontrar

    pessoas que estejam dispostas a canalizar mensagens de outras

    dimenses. Isso exige muito trabalho e poucas pessoas se dispem a

    se expor publicamente dessa maneira, deixando o ego de lado. Por

    isso, esta uma oportunidade excelente, que todos ns temos de

    conversar e relembrar os bons tempos de aulas.

    Tentam calar Hiptia at hoje, toda vez que tratam a mulher

    como um objeto, um objeto de consumo, cujo ideal de perfeio, nico

    para ela, o prprio corpo. Toda vez que tentam caar uma mulher

    como se fosse bruxa, tentam assassinar Hiptia novamente. Isso

    ocorre todos os dias.

    Na Antiguidade, no havia as facilidades de hoje. Tudo era muito

    difcil na poca. A nica ferramenta que existia era o pensamento. Por

    isso era preciso observar a natureza para tentar explicar tudo aquilo,

    pois s existia o pensamento e poucas ferramentas para trabalhar.

    Havia a retrica, o questionamento, as discusses, e ali, com to

    pouco, fazia-se muito.

  • A sociedade ocidental, hoje, toda embasada no pensamento da

    poca. E percebemos que hoje, apesar de haver tanta informao

    disposio, pois basta ligar um botozinho para ter contato com um

    mundo inteiro de informao dentro de casa, o que as pessoas fazem

    com isso? Dizem: No tenho tempo, No tenho vontade, ou, ento,

    olham para aquela informao e nada fazem com ela. Ento, onde est

    o pensamento dedutivo, onde est o raciocnio lgico? H muita

    facilidade, mas o poder, todo ele, composto de pessoas instrudas,

    que no perdem a oportunidade de aprender um conhecimento para

    utiliz-lo em benefcio prprio. Ns precisamos nos instruir, mas, alm

    disso, precisamos educar a alma para ter um pouco de equilbrio nessa

    situao. Caso contrrio, sempre ocorrer a mesma coisa: o poder,

    seja religioso, seja poltico, assassinar mulheres porque elas sabem

    demais, porque podem demais, porque no so interessantes para o

    convvio do poder.

    Prof. Hlio: Qual era o problema, qual era a mensagem to

    subversiva, que poderia justificar um barbarismo desse tipo? esta

    mensagem, que Plotino ensinava: Ergue o Divino que h dentro

    de ti altura do Divino original. S isso. Esse o problema de

    toda criatura, seja qual for o estgio de evoluo em que esteja. O

    problema este. Para fugir disso, usam-se todos os artifcios mentais,

    emocionais, intelectuais, fsicos, qualquer espcie de fuga para no

    fazer o inevitvel: isto aqui (aponta para a tela projetada na parede,

    onde consta a mensagem lida acima).

    O que a Centelha Divina? Quando o Criador, Deus, cria um

    ser, emana de Si mesmo, diferencia de Si mesmo, tem um tomo

    individual daquela pessoa. Ento, temos um novo Ser na criao. Esse

    tomo est dentro, para sempre, daquela criatura. Ele morre, volta,

    morre, volta, morre, volta. O tomo da Centelha permanece o tempo

    inteiro, eternamente, querendo que a criatura cresa, que a criatura se

    desenvolva, para que a individualidade, o ego que recobre a Centelha,

    um dia entre em fase de onda, amplitude, comprimento, frequncia,

    com esse tomo que est dentro de voc.

    Em todos ns, existe esse tomo pulsando o tempo inteiro,

    querendo seu crescimento, sua felicidade, sua evoluo. Ele jamais

    deixar de existir. A criatura, se persistir por ons em recusar a

  • Centelha, pode ser a criatura que recobre a Centelha, pode voltar ao

    Nada. Isso no uma brincadeira. Se a pessoa persistir no mal e

    recusar a evoluo, mais cedo ou mais tarde pode ser desfeita.

    Vocs acham que no possvel involuir eternamente? Quando

    a regresso comea, regride-se at a fase animal e, nesse caso, o

    esprito passa a ter formatos de animais. As lendas da Histria e a

    Mitologia contam isso, falam que lobisomens, vampiros etc. so

    espritos que, ao longo da evoluo, tiveram formatos de animais.

    Vocs j sabem que o feto, dentro da me, por um perodo bem

    pequeno tem rabo? Sabem disso? Pois . Desde que gerado, o novo

    ser, biologicamente, vai refazendo todo o caminho da evoluo pela

    qual passou, desde se tornar uma Centelha individualizada at virar

    um esprito humano. Ele segue ao longo de milnios, milhes de anos,

    e chega ao formato humano. Mas isso pode ser desfeito. Se a pessoa

    persistir no mal, ela regride. Regride, regride, regride, e l na ponta

    vira o que, tecnicamente, chamou-se de ovoide. Esse ovoide uma

    pasta com conscincia, como est aqui. A mesma conscincia de que

    vocs que esto sentados aqui teriam, e muitos tm, sendo uma bola

    de gelatina, com essa conscincia.

    Ento, j possvel perceber que no nada agradvel chegar a

    esse estgio. Se isso persistir, pode-se tirar a Centelha e colocar um

    outro invlucro que resolva dar seguimento a ela, que d a ela a

    oportunidade de se individualizar. E a seu famoso ego, fulano de tal,

    RG nmero tal, CPF nmero tal, que a pessoa tanto preza, e no

    d espao para a Centelha trabalhar, volta para o Vcuo Quntico.

    dissolvido. Volta a ser uma energia potencial. Fim.

    Os ftons no aparecem neste Universo do nada. Um fton de

    luz emerge do Vcuo Quntico neste Universo, do nada. Aparece aqui

    do nada. E tambm some no Vcuo Quntico. Lembra-se que Fred Alan

    Wolf pergunta no incio do filme Quem Somos Ns?, Para onde foi

    esse eltron, e de onde ele veio? Isso acontece todos os dias, o tempo

    inteiro, no Universo. Ento, se esse ego persistir em ser contra o

    Criador, contra o Universo, seja feita a vossa vontade, ego. Ele

  • desaparece. No muito comum isso. Normalmente, empurra-se com

    a barriga milnios e milnios e milnios e milnios, quanto se pode

    empurrar. Mas, sempre existem alguns extremamente teimosos, que

    vo indo e acabam l, por um perodo como ovoides.

    Ovoide uma mercadoria que vale bastante, l embaixo. Por

    qu? Porque uma massa que tem conscincia. Uma bolhinha, uma

    gelatina, com conscincia. Tem ego, que gigantesco, por sinal. Vocs

    se lembram daquela pessoa que falou: Eu no rezo o Pai-Nosso,

    porque eu no sei qual a vontade Dele, se bate com a minha?

    Ento, essa pessoa tem um tremendo ego. E um grande candidato a

    ser ovoide. Pois , mas no dia que voc virar ovoide no ter perninha,

    no ter bracinho, no ter onde se esconder, pois voc uma

    gelatina. Qualquer um vem e pega a gelatina, coloca no bolso e vai

    embora. E faz um estoque de ovoides. Como uma conscincia, tem

    grande utilidade. Pode-se pegar um ser, criar um ser artificial, que

    possui cabea, tronco e membros, mas sem alma, sem esprito. Ele

    precisar de algo que o anime, certo? Ento, coloca-se o ovoide nesse

    outro ser artificial e ele passa a ter um ego. Esse ego hipnotizado e

    passa a executar as funes que recebe. Essa uma das formas que,

    l embaixo, o povo manipula um ovoide.

    Essas coisas raramente so ditas, pois vocs j sabem no se

    pode assustar o povo. Mas algum precisa fazer esse trabalho. Existem

    muitas pessoas dizendo Filhinhos, amai-vos uns aos outros (e passa

    a mo na cabea). E o filhinho faz o qu? (Faz gesto de tapa numa

    mo com a outra) na me, no pai, em todo mundo. E chega uma hora

    que s falar filhinhos no adianta. preciso usar outra pedagogia. E

    a preciso pessoas que se disponham a dar voz queles que possam,

    queiram vir dar a mensagem, no to light como as pessoas gostariam.

    No Universo, existe um trabalho infinito para ser feito. H lugar

    para todo mundo trabalhar. No preciso piratear o trabalho de

    ningum. Mas a lei do menor esforo diz: Para que estudar?, Para

    que fazer n iniciaes?. No mesmo? Para que ter um trabalho

    insano, dia e noite, para se elevar mental, espiritualmente, como

    Hiptia fez? muito mais fcil ser pirata.

  • Novamente, daremos novo aviso sobre o trabalho, As Chaves de

    Nefertiti. Vocs sabem que existe esse trabalho que est sendo

    desenvolvido, est em andamento. As Chaves de Nefertiti permite

    pessoa entrar por vrios portais, vivenciar, ao vivo e em cores, o que

    acontece nos portais, receber as instrues. Ento, tudo aquilo que

    falado aqui, as pessoas podem checar na prtica, entrando no portal.

    Por isso, a pessoa muda, porque v e passa a entender que o mundo

    espiritual no uma abstrao filosfica. Porm, mais uma pessoa

    queria entrar na onda e disse: Tambm vou fazer isso. As pessoas

    no pensam no risco que se arvorar de fazer um trabalho espiritual,

    sem estar preparado para isso. Pensam que o povo l de baixo

    burro, no tem poder, no tem fora? E a pessoa se arvora: Eu

    tambm vou fazer. E mais uma pessoa. A, essa pessoa recebe a

    seguinte instruo: No para fazer isto. O que a pessoa fez? Ela foi

    ao portal, entrou e falou com quem estava l: Eu tambm quero fazer.

    Posso?. E qual foi a resposta? No pode. Ponto. Quer se alistar em

    outro trabalho? Existem dezenas para serem implantados na face da

    Terra. Agora, pegar o bonde andando fcil. E pior que isso a santa

    inocncia de achar que o bonde s anda por esta sala, que o bonde vai

    daqui at a Vila Bastos (bairro do municpio de Santo Andr So

    Paulo), entendeu? Que um lugar tranquilo, que o bonde no vai andar

    na Avenida Industrial (rea de prostituio) s trs horas da manh. A

    pessoa se esquece de que o bonde passa por Alexandria em 400. E

    vocs viram o que aconteceu. Ento, para se arvorar, diz: Eu vou fazer

    um trabalho espiritual, se prepara, porque isso levado num oba-

    oba total, nesta dimenso.

    Reclamaram que o Hlio deu muita dura em uma palestra

    passada. Ser que as pessoas no entenderam que no foi o Hlio

    quem deu a dura? Quem veio naquele dia e quem deu a dura. Existe

    uma coisa semelhante entre ns, de cima, e eles, de baixo: seriedade.

    L embaixo eles levam extremamente, a srio tomar o poder do

    Universo. E l em cima, ns, tambm, levamos extremamente, a

    srio espalhar o bem pelo Universo. Portanto, antagnico total. Quem

    fica no meio, j sabe. Muitas vezes o pato que vai passear na beira

    do rio, com os crocodilos s com os olhinhos para fora da gua. Ento,

    mais uma vez, j est avisado. Vai ficar gravado, para que isso passe

    a frente, para que se algum, um dia, perguntar Ser que pode? Ser

    que no pode?, Bom, existe um DVD no qual um depoimento,

  • gravado ao vivo, diz que: No pode. No preciso se dar ao trabalho

    de entrar no portal para perguntar, certo? J est avisado: No pode.

    Todas as pessoas so, potencialmente, canais. O que impede que

    elas sejam um canal atuante? Adivinhe! Trs letrinhas: ego. aquilo

    que est l (aponta para a projeo na parede). Para ser canal, voc

    tem de sair do lado e deixar que o Divino assuma o controle,

    integralmente. No meio controle, no so trs quartos,

    integralmente. E quem est disposto a pagar esse preo? Porque, se

    voc estiver integralmente envolvido nisso, a proteo vai existir. Mas,

    se no estiver, estar sujeito a chuvas e trovoadas.

    Mdium de meio perodo no existe. Mdium que vai ao boteco,

    que bebe, no existe. Porque, assim que voc for e tomar o primeiro

    trago, o que vai acontecer em sua meninge? Ela aberta

    integralmente, e ento, a porta est aberta para o negativo tomar

    conta de voc. Sabiam que o lcool passa direto pela meninge? A

    meninge que protege de toda substncia txica, mas o lcool abre

    esse caminho. Ento, quando voc bebe est sujeito a tudo. Ah, ento

    no posso beber? No, no pode. Se quiser trabalhar, no pode.

    Ah, posso perder tempo com jogo de futebol? Vocs acham que

    a Centelha vai se distrair com jogo de futebol, alm do mais medocre

    como so os de hoje? No d para sua Centelha se distrair com:

    Astronomia, Astrofsica, Mecnica Quntica, algo realmente desafiante

    intelectualmente? No, ns queremos que a Centelha engula uma

    dose cavalar de televiso, rudimentar, hipntico, s para manter o

    status quo social do jeito que mantido? isso que voc faz. Uma

    belssima tortura que feito com a Centelha. E a Centelha aguenta,

    aguenta, aguenta e aguenta, milnio aps milnio. Tanta inutilidade,

    tanta futilidade, tanta vulgaridade. S tititi. S fofoca. E est l, a

    Centelha, esperando. Ser que ele vai querer estudar, crescer,

    evoluir? Ser? Est difcil, no mesmo? Mas, como o amor de Deus

    infinito, Ele fica l, dentro de voc, esperando, esperando,

    esperando. E quando aparece algum que fala: Centelha Divina,

    pronto, Mata. Porque no se pode falar que Deus est dentro da

    criatura. No se pode falar isso. Isso ruim para os negcios, ruim

  • para a guerra, ruim para as fbricas de armamentos, ruim para

    Wall Street, ruim para tudo que rege este planeta: o poder.

    Dra. Mabel: Vocs conseguiram entender, ento, que a Centelha

    a mesma coisa que a fogueira toda? a mesma luz, s que a fogueira

    enorme, o Todo. A Centelha uma fasca dela. Tem as mesmas

    propriedades, as mesmas qualidades, querendo brilhar. E por que,

    ento, o Todo, a Fonte, o Uno, d o nome que quiser, Deus, por que

    Ele faz isso, se Ele to pleno? Por que Ele se divide gerando todo esse

    caos? J se perguntaram isso alguma vez? Qual a lgica disso? Com

    essa mente que ns temos aqui, no vamos resolver essa questo. Ns

    tentamos criar uma estrutura mental para isso, para entender com a

    nossa mente, com a nossa personalidade, algo que est muito acima.

    Na verdade, Ele faz isso por pura generosidade. O Vcuo Quntico, a

    Fonte, o Todo, puro amor. Ento, Ele se doa, Ele se divide. Porque

    amor diviso. Ele se derrama, e Ele gera seres e mais seres e mais

    seres, Sua semelhana. Essa Centelha, ela fica encapsulada e se

    esquece dela prpria, temporariamente. Isso o bom da brincadeira,

    esquecer para depois lembrar. Tem outra coisa: o que Ele ganha por

    meio de ns? Ser que ns somos apenas poeirinhas que do trabalho

    a Ele s? isso que ns somos? Na verdade, Deus evolui, atravs de

    ns. Outra heresia, no ? Ele evolui por meio da sua criao. Ele se

    experimenta. Ele, como Tudo, como Todo, no pode experimentar

    todas as possibilidades. Ento, Ele se divide Nele mesmo como uma

    mo, os dedos de uma mesma mo. H separao dos dedos? S

    aparente. Mas a raiz a mesma. E assim conosco. Qual o problema

    de entender que ns somos a mesma coisa que Deus? Que Ele est

    dentro e quando eu digo dentro, no no meu interior, no meu

    exterior tambm e entender que todos ns temos a mesma origem?

    De outra maneira, todos somos irmos. Por que no entender isso?

    Quais so as barreiras de entendimento? Voc pode alegar: No tenho

    intelecto para isso. No tenho nvel de abstrao para isso. Ento, vai

    ler, vai, atravs do conhecimento, ler, ler, ler, at que isso comece a

    se tornar algo lgico, palpvel. Depois, voc ter de ultrapassar a

    barreira do emocional. Porque, depois de entender com o intelecto, h

    um outro problema, outro degrau, que o emocional: Eu no aceito

    que assim. Eu no acredito que assim. Eu no sinto que assim.

    Eu at posso entender, mas eu no sinto. E a que a humanidade

    est parada. Quem vai atrs, o buscador, ele est parado a, na porta.

  • No sei se entro, no sei se no entro. O que fazer? Por que eu estou

    assim? Ser que assim mesmo? Mas eu no sinto que seja assim.

    Para voc dar um salto e se tornar esse conhecimento, a um

    salto quntico, ele no linear. E a que est o problema maior. Voc

    vai precisar de uma coisa que se chama rendio. Palavra terrvel,

    dolorida ao ego. Render-se, entregar-se, pular do abismo. Voc quer

    conhecer as delcias da Fonte? Voc quer ser uma coisa s com a Fonte

    e ter tudo o que a Fonte pode te dar? como pular de bungee jumping.

    Voc sobe at l em cima e bem do alto olha para baixo, fica com um

    pouco de medo, mas, se voc no pular primeiro, no vai ter a

    recompensa, que a sensao. No d para ter a sensao primeiro,

    e depois pular. D para entender isso? preciso ter rendio. Voc no

    precisa anular seu ego. Seu ego uma ferramenta, apenas, que

    atualmente virou o rei. o ego que manda em todos ns. Voc faz

    tudo para agradar ao ego, agrada aos outros, tenta ser agradado

    tudo isso ego.

    Rendio significa dar um pulo no abismo, de olhos fechados.

    Quem que consegue fazer isso, de verdade? Enquanto no houver

    isso, no h a fuso. E a Centelha, ela tem uma jornada, a Centelha

    ela viaja. Ela como uma luz muito brilhante dentro de um conjunto

    de bonequinhas russas vocs j viram isso? Uma bonequinha

    semelhante outra, em tamanhos diferentes, uma dentro da outra.

    Isso corresponde ao ego. Vrias camadas de ego. Imagine uma luz

    tentando brilhar dentro de um conjunto de caixas. Quanto maior for o

    nmero de bonequinhas, menos ela brilha.

    Ento, qual nossa misso? tirar uma bonequinha por vez e

    deixar a Centelha brilhar, porque a Centelha ela quer ser luz. Esse

    o processo de iluminao. Ns viemos aqui para nos iluminar. E o

    que iluminar? entender e absorver isso dentro de seu ser.

    entender que voc parte do Todo. Voc no nada diferente

    do Todo, voc parte Dele. Voc tem todo o poder Dele, e todos

    os outros tm a mesma origem.

  • Voc consegue olhar para o outro e ver Deus, dentro dele?

    Dentro de casa, talvez, embora eu ache muito difcil algum olhar para

    o filho, pequenino assim, e j enxergar o seu irmo ali. Voc est

    enxergando seu brinquedo, do qual voc ter de cuidar. Olhe para seu

    pai e para sua me e responda: Voc v seu irmo ali ou uma

    autoridade? E o seu vizinho que deu uma festa at s quatro horas da

    manh? E o seu rival? E o bandido ali da esquina, que levou seu carro?

    Existe a Centelha dentro dele ou no? Sim existe. Todo mundo sabe

    com o intelecto, no mesmo? Difcil...

    Mas essa Centelha faz uma viagem. E ela se comunica com o

    Todo de vrias maneiras. Quanto mais rudimentar for essa Centelha,

    mais ela vive no medo. Ento, um homem bem primitivo, uma

    Centelha, ainda, que tem muito ego em volta, que tem pouca

    conscincia, ela tem medo, e tem medo de Deus e eu vou falar aqui

    Deus para dar um nome, agora, certo? Poderia ser todos os outros

    nomes que eu j falei aqui. Mas tenho medo de Deus, Ele julga, Ele

    pune. Ento, eu tenho de agrad-lo. Sobe um pouquinho mais na

    conscincia, aparece aquele homem que v que ele tem um pouquinho

    de poder pessoal, mas ele precisa que Deus o ajude. Ento, o homem

    que reza muito e pede, roga o tempo todo, o tempo inteirinho est

    pedindo a ajuda e o auxlio do Todo. Ajude-me a ter mais dinheiro, a

    conseguir o que eu quero. Porque esse mundo aqui envolve

    competio. Ento, se eu tenho um parceiro a me servir, do naipe do

    Todo, isso muito bom, no mesmo? Caminha um pouquinho mais.

    O homem viu que h uma paz dentro dele e ele denomina essa

    paz de Deus. Ele v o mundo l fora ser destrudo, mas ele tem paz

    interior. Muitos msticos so assim. Conseguem um pouco de paz, mas

    no se comprometem com o exterior. Isso, tambm, uma escravido,

    tambm vibrar no medo. E, caminhando nessa escala, o homem v

    que ele co-criador de sua prpria realidade, e tem um poder interno

    que faz com que a realidade dele acontea, e ele comea a se sentir

    bem autossuficiente. Alguns, at, nem precisam mais de Deus. Eu

    posso tudo, eu sei dominar, aqui, a minha realidade. Isso a pura

    fantasia. E a voc vai caminhando para um entendimento maior de

    que voc pode criar sua realidade, mas voc est embaixo de um plano

    Divino, de um plano maior. E de que Deus o Todo-Poderoso. a

    vontade Dele que prevalece. Para, finalmente, voc dar o ltimo passo

  • da iluminao, que Eu sou Deus. No h mais certo ou errado, no

    h mais dualidade que o que nos escraviza aqui, nesse plano.

    Ento, Eu sou Deus. Portanto, Eu sou amor, e todos os problemas,

    l fora, se encerraram. No h mais o que eu tenha de consertar. Essa

    a viso de um iluminado. Essa a viagem da Centelha Divina.

    Prof. Hlio: Antes de chegar ao Joel, ns temos uma mensagem

    para vocs.

    A vida um caminho infinito, em cuja trajetria, por vezes, nos

    perdemos. Passamos por ela como viajantes. Diferentes personagens

    em portos diferentes. Nossos maiores erros so cometidos em nome

    do medo. Tememos perder a juventude, o poder e os tesouros

    materiais e do corao. Travamos batalhas contra pases e imprios

    poderosos. Procuramos nos preparar, durante toda a jornada na Terra,

    para ser vitoriosos em todas as disputas. Mesmo quando ganhamos

    todas as batalhas, por vezes nos perdemos de ns mesmos. O

    confronto com seu rosto no espelho da conscincia, aps deixarmos

    esta vida, o nosso maior Tribunal. Ali so julgados seus crimes de

    guerra, s que, nesse caso, voc o ru, o promotor, o juiz e o

    executor da sentena.

    Quando nos despimos do corpo material, podemos ver a beleza,

    sem retoques, da nossa alma. Sem colares ou tiaras, somos coroados

    com uma guirlanda de luz. Nenhum tesouro se iguala a esse. Nem

    milhes de sditos, nem uma infinidade de terras ou suntuosos

    palcios ou efmeros momentos de prazer.

    Quando desembarcamos deste lado, nos igualamos. Nosso

    verdadeiro poder medido pelo grau de conscincia com o qual

    chegamos aqui. Um poder que no serve para dominar ou subjugar

    ningum. Um poder silencioso, que no faz alarde nem ofusca, apesar

    de brilhar mais do que todas as moedas de ouro que pudemos

    acumular em vida. Precisamos, urgentemente, cessar todas as

    disputas pelo falso poder. Podemos comear por nossos lares,

    pacificando-os e dando liberdade autntica aos nossos jovens. Eles so

    bem mais preparados do que podemos julgar.

  • As guerras comeam nos lares, nas escolas e at mesmo nos

    templos. Quando explodem as guerras entre naes, pensamos que

    no temos nenhuma participao nisso, mas devemos ficar atentos ao

    fato de que essas guerras so o reflexo dos nossos interiores armados.

    Temos um enorme poder blico dentro de nossa mente. Somos

    capazes de destruir algum apenas com a fora de nosso dio velado,

    nossa intolerncia, nossa indiferena e nossas palavras. Disputamos

    territrio quando queremos ter razo em tudo. Humilhamos nosso

    opositor e nos sentimos grandes, vitoriosos. Beleza, juventude,

    riqueza, carisma e poder. Quantos puderam ter tudo isso numa s vida,

    ao mesmo tempo? Podemos ficar inebriados com esse coquetel e nos

    identificar com o personagem. Quando tudo isso fica para trs,

    conhecemos a fonte do verdadeiro poder, ao qual nos curvamos, em

    reverncia, assim como nossos sditos fizeram conosco, um dia. A,

    ento, nos tornamos servidores da luz, como os bons lderes devem

    ser. A vida assim: um dia, somos homenageados; no outro,

    homenageamos aqueles que nos abriram as portas para que

    pudssemos estar aqui hoje, trazendo essa mensagem para todos

    aqueles que tm sede de saber e marcham, gloriosos, a trilha da

    evoluo do ser. Clepatra. Foi ela quem mandou trazer, para vocs,

    esta mensagem.

    Joel Goldsmith. Trinta, trinta e cinco anos, curando. At que

    chegou o dia em que ele percebeu que s estava adiando a chegada

    ao tmulo dos seus pacientes. Ento, entendeu que precisava ensin-

    los a curar-se a si prprios. Existem, em portugus, trs livros de

    autoria dele. Esses livros, ou esta palestra, poderiam ter outro nome,

    que atrasse muito mais pessoas. Os nomes poderiam ser Como

    ganhar dinheiro, Como ficar milionrio, Como ter o relacionamento

    dos seus sonhos, Como curar as doenas, e assim por diante.

    Porque, na prtica, isso que est sendo ensinado nesta palestra. No

    sei se a ficha caiu, mas exatamente isso que estamos passando

    aqui.

    No princpio era o verbo, e o verbo era com Deus, e o verbo era

    Deus, e o verbo se fez carne. Todo mundo j sabe esse versculo. O

    verbo se fez carne, mas ainda o verbo. Esse texto do livro O

  • Caminho, de Joel. No mudou sua natureza, sua qualidade ou

    substncia por ter-se feito carne. A causa tornou-se visvel como efeito,

    mas a essncia ou a substncia continua sendo o verbo, o esprito ou

    conscincia.

    Joel, como metafsico, , s vezes, principalmente quando a

    pessoa o descobre, na primeira vez difcil de entender. Porque ele diz

    o seguinte: A doena no existe. Ponto. A misria no existe. Ponto.

    O sofrimento no existe. Ponto. S que ele provou isso, em vida,

    quando ele curava. Qual era a metodologia para curar? Era exatamente

    essa. Na mente dele, quando algum chegava ou telefonava, o que ele

    via naquele paciente? O Z da Silva? A Centelha Divina. E a Centelha

    Divina no pode ter nenhuma doena. No pode ter nenhuma carncia.

    No pode ter nenhum problema. Ento, quando a pessoa ligava e dizia:

    Eu tenho um parente..., ele falava Para, pode parar, para. Pensa

    nele. Pensou? Pode ir dormir.

    Por que ele no pedia o nome da pessoa, o nome do parente que

    estava doente? Porque no precisava do nome. Porque essa pessoa,

    ego, no existe. Ento, ele pensava na Centelha daquela pessoa. Fim.

    Resolvido. Todo o segredo do sucesso, da riqueza, de tudo o mais, est

    inserido nessa frase, nesse conceito. iluso tudo o que diz respeito

    ao ego. Ento, toda a dificuldade humana por causa disso. Como ela

    disse (aponta para a plateia), as pessoas querem resolver o problema

    dessa dimenso nesta dimenso (com as mos, faz linhas paralelas,

    em degraus diferentes). Se vocs assistirem ao documentrio, Quem

    somos ns?, verso estendida, no final h um desenho animado

    mostrando o povo da segunda dimenso, comprimento e largura, a

    voc traa uma reta, eles no podem passar. Lembra? Eles no tm

    terceira, eles no tm altura. Eles no conseguem passar daqui para

    c porque voc fez um risco aqui; ento, eles ficam presos. No era

    fcil, voc pega e pula o risco? Se voc fosse da terceira dimenso,

    sim. Mas, como voc da segunda dimenso, no consegue passar,

    est fechado. Ento, eles ficam l, indefinidamente, presos num

    quadradinho, porque eles raciocinam como segunda dimenso.

    Ns, aqui, fazemos a mesmssima coisa. Estamos presos

    terceira dimenso. A, queremos achar soluo para o problema do

    dinheiro, da casa, do carro, do apartamento, do relacionamento, da

  • sade, de tudo, dentro da terceira dimenso, com os recursos da

    terceira dimenso, com a Fsica da terceira dimenso, com a Qumica

    da terceira dimenso. Por isso o planeta desse jeito. Tem essa

    humanidade nessa situao. Sabe quando haver soluo para isso?

    Nunca. Porque a nica soluo subir mais um degrauzinho e pular

    para o quadradinho do lado. Basta fazer assim (simula um salto para

    o lado), passou. Mas a pessoa quer resolver o problema dentro do

    problema. Ela quer estar num buraco e quer sair do buraco puxando

    pelo prprio cabelo. Ridculo, no ? Mas o que a humanidade faz, h

    milnios e milnios e milnios.

    O que Joel fazia? Ele dava um salto acima. No existe terceira

    dimenso, esquece isso. Ele pulava para a quarta, a quinta, qualquer

    que seja. Pulava para o Vcuo Quntico, de uma vez. E l existe algum

    problema de doena, existe algum problema de dinheiro? No. Ento,

    fazia assim (estala os dedos). De onde o Mestre tirava cinco mil peixes,

    cinco mil pes, para alimentar as multides? De onde? Mandou algum

    ir ao supermercado? Deu um dinheirinho e disse: Vai l, compra um

    monte de peixe e traz aqui, depressinha? Ou uma fbula? Ou uma

    historinha? Ou um papo furado? A que est o problema. As

    pessoas leem essas coisas e no levam a srio, porque, se levassem a

    srio, comeariam a perguntar: Como foi possvel fazer isso? De onde

    emergiram, na cesta, os peixes?. Agora, os fsicos aceitam que o fton

    aparece do Vcuo Quntico e emerge no Universo do nada. Partculas

    virtuais o nome que do. E qual o problema com o peixe, com o

    po? Acha que o po feito de qu? tomos, prtons, eltrons,

    nutrons, quarks, supercordas, Bson de Higgs? De que so feitos o

    pozinho e o peixinho? Santo Deus, qual a diferena de emergir um

    fton ou um bando de ftons, um monte de prtons, nutrons e

    eltrons em formato de peixe, em formato de pozinho?

    Lembram-se do Jos de Vasconcelos? Faleceu h um ms e

    pouco atrs. Grande humorista. Tinha uma tirada humorstica em que

    ele falava assim: Que venga la vaca, pero en forma de bife? O Jos

    de Vasconcelos no conseguiu fazer vocs rirem; ou esto

    aterrorizados? Bom sinal. bom sinal. Quem sabe, se ficar bastante

    aterrorizado, voc comece a levar a srio: Epa, epa!. Porque fica

    nesse dilema todo de casa, carro, apartamento, e no sai disso, e o

    negcio gira, gira e gira e vai embora, volta, nasce e renasce, nasce

  • e renasce, nasce e renasce e chega aqui: Qual o problema, filho?.

    Casa, carro, apartamento, de novo. Duzentas mil palestras do outro

    lado para ensinar isso. s pensar que j existe, que j existe.

    Pensou, criou. Fim. No; entra por aqui, sai por ali (mostra uma

    orelha, depois a outra). Porque no acredita que basta se unificar com

    a Centelha que est resolvido o problema. E o nico problema que

    existe esse. Agora, a pessoa quer resolver pelo ego. Eu, Z da Silva,

    que vou comprar meu carro, que vou comprar o apartamento, um

    monte deles, barcos, avies, iates etc. A, ficou difcil, no ? Porque,

    se voc tem sete bilhes querendo tudo isso, complicado. E as

    doenas? Lotado. Fica na porta do Hospital das Clnicas, para voc ter

    uma ideia. Duas da tarde. Fica l para ver se tem soluo.

    E os relacionamentos? A, ento, voc j desiste, no ? Desiste.

    Como voc espera ter um relacionamento de sucesso com dois egos?

    J assistiram ao National Geographic, ao Discovery, ao Mundo Animal,

    ao Animal Planet? Viram como o crocodilo faz amor? Ah, vocs acharam

    que era uma palestra espiritual, no ? No entenderam. J

    entenderam que tudo uma coisa s, tudo faz parte do Todo? Ento,

    no momento atual da humanidade, sem iluminao, faz-se amor como

    crocodilos. Entre no YouTube, procure Animal Planet, est l.

    Espetacular! desse jeito que as coisas funcionam hoje no planeta

    Terra. O resultado? Traumas e traumas infinitos, ad infinitum.

    Onde ficou o sagrado feminino? Onde ficou? Em nenhum lugar,

    nada, no ? Porque isso no existe. Ento, tem de ser tratado como

    o qu? Porque isso o que acontece na prtica. Como se diz, pode pr

    as barbas de molho, porque a coisa mais difcil do mundo dois egos

    se entenderem. D negcio, com certeza, no ? D sociedade, casa,

    carro, apartamento, barco, casa na praia, poupana, no ? Joias etc.

    etc. Isso d negcio. E vocs sabem que, como todo negcio, h dois

    scios, e cada um tem seus deveres. A, os humanos terrestres criaram

    uma terminologia espetacular: deveres conjugais. Como possvel

    criar um conceito desses? Fazer amor por dever conjugal. Ento, sabe

    quando haver felicidade nos relacionamentos na Terra? Vai demorar

    muito tempo ainda. Enquanto voc no se iluminar, esquea.

    Dinheirinho, esquea. Prepare-se para o que vem a. Agora, com tudo

    isso mais do que evidente, a pessoa continua se apegando ao ego.

    Bastava um salto acima, e tudo estaria resolvido. Um salto acima.

  • Dra. Mabel: Ento, o problema reside na dualidade que ns

    vivemos aqui nessa dimenso. Entendido isso que foi dito agora, que

    a matria manifestao da conscincia, tudo fica resolvido.

    Quem vai resolver seus problemas? O fsico, a fora fsica? Transpirar,

    transpirar, quinze horas de trabalho por dia? transpirao fsica? Sair

    como um louco fazendo? Ou ser que voc vai querer aprender uma

    tcnica mental de criar? Porque a mente tambm cria, a mente tem

    poder sobre a matria, sobre o fsico. Voc aprende algumas tcnicas

    e sai por a criando. No dia em que voc est muito bem, voc cria

    maravilhas; no dia em que voc est mal, que a maioria, cria

    desastres. Voc volta alguns passos antes, e a voc se cansa, v que

    a criao mental uma furada. No h como resolver os problemas

    com essa abordagem. No o fsico, no a mente que cria. Eles

    ajudam um pouco e o que eles criam temporrio, ilusrio. A criao

    sempre quntica, ela vem do Vcuo Quntico. um manancial

    interminvel de criatividade. E como voc faz contato com isso, se voc

    est o tempo todo falando, se voc est o tempo todo distrado,

    ocupado? At dormindo voc est ocupado. Nunca reserva um

    tempinho para sentar e se soltar. Todo o bem que nos vem, ele vem

    pela Graa. difcil traduzir o que Graa, mas Graa vem de graa,

    no h merecimento. Ento, Deus, Ele nos d pela Graa. Mas como

    que voc quer receber alguma coisa, se voc est sempre de braos

    cruzados? Voc no recebe. Ele est dando o tempo todo, e voc est

    fechado em si mesmo, em looping, o tempo todo revirando os prprios

    problemas. Voc s trafega no ego, na mente. Ento, todos os

    problemas vo ser resolvidos pela conscincia, basta soltar.

    Quando voc est doente, corre para o mdico. O mdico

    pergunta Quem voc? O que voc sente?, d um nome para sua

    doena e voc j incorpora essa doena com todos os sintomas, tudo

    muito florido. Depois voc recebe um remdio, um tratamento, uma

    cirurgia, para essa doena. S que, nessa viso de hoje, da Centelha

    Divina, isso uma iluso. A doena no existe por si s. Ela no tem

    vida concreta. claro que ns percebemos no sejamos tolos, no

    mesmo? os efeitos dela na nossa vida, mas ela no existe como algo

    concreto. Ela a ausncia da sade. Ento, ns temos sade/doena,

    abundncia/misria, harmonia/desarmonia, sempre no desequilbrio,

    uma hora aqui, uma hora ali. Quando queremos curar algum, isso

    possvel. Basta que voc enxergue a perfeio dela, somente. Um ser

  • perfeito. No me interessa h quanto tempo voc est doente, o nome

    da sua doena, se voc j tomou algum remdio, como voc se sente.

    Voc uma Centelha, voc perfeito, voc se cura. Por quanto tempo,

    quanto tempo isso dura? At o prximo pensamento negativo, at o

    prximo medo ali na esquina. Ento, no adianta ter um curador aqui

    de planto. Vai se formar uma fila enorme de pessoas e, na prxima

    esquina, estaro doentes novamente.

    Jesus dizia: Eu te curo, pode ir embora. Vai e no peque mais.

    O que pecado? Pecado errar o alvo. Voc tem um alvo. Quando

    voc se desvia dele, voc est pecando. Se houver pecado novamente,

    pensamentos desse nvel, a doena retorna, a falncia retorna, a

    desarmonia retorna. por a o entendimento que se tem de ter, sair

    daqui hoje e pr isso em prtica. Basta aquietar a mente, deixar o ego

    de lado, porque, mesmo se voc fizer uma cura aqui, quem est

    fazendo essa cura? Sou eu? No. Se voc pensar assim, no vai nem

    fazer a cura. Voc s um canal, um receptculo de toda a inteligncia.

    Ela flui atravs de voc. A cura nunca sua, o milagre nunca seu,

    sempre do Todo. Ento, isso traz um conforto muito grande. Voc

    olha para um problema, enxerga Deus nesse problema, Deus nesse

    doente, Deus nessa falncia, e voc faz contato com Ele e deixa que

    Ele traga a voc essa resposta. Mas voc tem de ouvir. Voc est

    ouvindo? Voc no est ouvindo.

    Prof. Hlio: Quando se faz uma cura, por exemplo, quando uma

    pessoa diz que tem um problema no fgado, o que o curador real faz?

    Ele v o fgado daquela pessoa perfeito. s isso. Ele o sente perfeito.

    No pode ser mental, por isso no funciona. Porque em visualizao,

    imaginao, mental, ele no acredita. Acreditar sentimento,

    crena. Ento, a nica forma de ter uma cura quando se sente o

    fgado perfeito, o rim perfeito, seja l o que for. Embora a pessoa esteja

    colapsando a funo de onda do fgado doente.

    Na literatura mdica h um caso superinteressante. Em 1957, na

    Califrnia, um doente terminal de cncer foi ao mdico. E o mdico no

    tinha mais o que fazer, em termos de medicina. Mas, esse doente era

    um grande pesquisador de literatura mdica sobre a doena dele. Ele

    colapsa cientificamente, ele conhece toda a fisiologia da doena. Ento,

  • chega at o mdico e diz: Doutor, fulano, em tal lugar, desenvolveu

    uma droga experimental que dizem ter timos resultados. O mdico,

    que j conhecia a histria do placebo, disse: Excelente! Vamos dar a

    voc essa droga. Volte daqui a uns dias. O sujeito volta, injeta-se nele

    qualquer coisa, ou uma pilulazinha de acar, e em dois, trs dias, o

    cncer some. Ele est curado. Est vendo? Tudo foi resolvido. A droga

    funciona. Pode ir para casa. Depois de algumas semanas, ele

    continua lendo as revistas mdicas e descobre um artigo dizendo que,

    talvez, aquela droga no funcione, pois so necessrios mais estudos.

    Em trs dias, o cncer volta totalmente. Ele retorna ao mesmo mdico.

    O mdico, j conhecendo a histria, diz: Tem razo. Ns demos a

    dosagem errada a voc. Agora, vamos fazer direito. Injeta-se,

    novamente, qualquer coisa nele e, em trs dias, o cncer some. De

    novo, ele volta para casa, e agora tudo est resolvido. Passam-se seis,

    sete, oito meses, ele continua lendo as revistas. Descobre um artigo

    dizendo que, depois de inmeros testes, tal droga provou-se ineficaz

    contra o cncer. Ele morre em dois dias. Isso um fato, um fato!

    Curou, voltou, curou, voltou, morreu. Enquanto ele acreditou que

    aquele medicamento, aquela pilulazinha, curava no foi uma gripe

    que desapareceu, foi um tumor sumiu (estalar os dedos). Voltou,

    sumiu, voltou, e assim fica. isso que a humanidade faz.

    Bom, a doena uma excelente distrao. desconfortvel, mas

    distrai bastante, no ? Porque voc tem de ir para baixo e para cima,

    para baixo e para cima, certo? Fica viajando, fazendo um monte de

    coisas, voc se distrai. E troca figurinha. O que muito bom.

    Relacionamentos. Ento, voc tem um monte de amigos, amigas,

    vizinho, parente, a todo mundo troca as figurinhas. Eu estou doente.

    No, no, eu estou mais. No, no, no, eu estou mais. No, no,

    no. Eu estou pior que voc. Voc acha que o ego vai deixar voc ter

    uma gripezinha qualquer? No, voc precisa ter coisas impactantes. E

    assim vai a vida. E se levar bem a srio, parte logo; depois volta para

    c e a tudo continua como antes.

    Estar doente serve, maravilhosamente, para fugir do crescimento

    pessoal. Sim, exatamente. O Hlio teve um cliente uns quinze anos

    atrs, e ele o visitou, umas cinco vezes. Na quinta vez, o problema

    estava resolvido, a o Hlio perguntou a ele Tudo certo? Exames, OK?

    Est bem? Acabou? Ento, agora voc pode voltar a trabalhar. Fazia

  • cinco anos que ele no trabalhava. Nunca mais a famlia falou com o

    Hlio, nem ele, nem ningum. Bastou dizer Agora voc pode

    trabalhar, fim. Acabou. Ento, voc ganha para manter a doena?

    O curador um negcio complicado. Porque, se voc curar, perde

    o cliente. melhor deixar assim, seno voc perde a amizade com todo

    mundo, no mesmo? Fica todo mundo contra voc. Porque, a, ele

    tem de continuar crescendo, evoluindo. Todas essas distraes que a

    gente passa a vida inteira, lutando para comprar um carro, um

    apartamento, para achar algum, para escapar de uma doena, sendo

    um co-criador, tendo uma Centelha dentro de si, uma lstima, no

    ? Ter um crebro com cem bilhes de neurnios, trilhes ou

    quatrilhes de sinapses, e us-lo para qu? O mesmo crebro, a

    mesma estrutura, o hardware, de um Einstein, por exemplo, de um

    Schrdinger, um Pauling. Usado para qu? Claro, a diferena qual era?

    A conscincia. O que est habitando aquele hardware. Porque o

    hardware o mesmo. Ento, por que voc no faz algo igual? No faz,

    porque no o hardware o problema. O problema a conscincia que

    habita ali.

    Na mente de um Joel no existe doena. Ento, voc liga e diz:

    Tchau, vai dormir. Agora, quanto tempo leva para essa pessoa que

    est telefonando, s duas da manh, descobrir que ele pode fazer a

    mesma coisa que Joel? s trocar o sistema de crenas dela. s ela

    acreditar que pode, que Deus est dentro dela: Eu sou Deus. Ponto.

    O ltimo estgio que ela (Mabel) falou a iluminao. Antes da

    iluminao, esquece, no vai funcionar. um mero conceito mental,

    no significa nada. Porque voc tem que sentir-se igual, como Deus.

    Sentir-se como Deus. A, voc vai vislumbrar a mente de Deus, como

    dizia Einstein: Meu maior desejo conhecer a mente de Deus com

    todo aquele conhecimento. Mas a ficha no caa, porque a

    perguntinha : Quem Deus?, e ele acreditava na cultura do sculo

    XIX, l longe? Aquele velhinho, l longe. Ou ento, algo impessoal,

    filosfico. A, fica difcil.

    Quando a pessoa chega a esse estgio mental da histria, como

    ela (Mabel) disse, lembra aquela histria; Eu sou Deus, j entendi.

    Ah, t. Mentalmente, eu entendi o conceito. A, eu saio pela estrada,

  • l na ndia, e vem um elefante na minha direo. Essa histria

    conhecida. Eu sou Deus. Esse elefante vai sair da minha frente

    facilmente. Ele no preo para mim. Ento, o elefante d uma

    trombada, joga voc cinquenta metros para l, rolando na terra. E voc

    sai chorando. O que aconteceu? Eu tinha certeza de que eu sou Deus.

    Como esse elefante passou por cima de mim? E quem estava do lado

    diz: E quem voc acha que est dentro do elefante? Continua o ego.

    Agora um ego gigantesco. Mega. O que ele deveria ter pensado? Meu

    irmo elefante est trafegando na mesma estrada que eu. Vou

    partilhar, vou ajud-lo, vou dar caminho para ele. meu irmo. Irmo

    Sol, irmo Lua, irmo elefante, irm formiguinha, irm ameba, irm

    grama, irm cadeira, irmo prton, irmo quark.

    H uns dezoito anos, Hlio fez uma palestra e explicou isso. Sabe

    o que falaram? Isso pantesmo. Pantesmo? Quanto tempo preciso

    para entender que Deus tudo o que existe? Tudo, tudo que existe.

    Tudo. a parede, o ar que est aqui, tudo no Universo, multiversos. A

    substncia da qual voc feita Deus. A substncia da qual seu

    cachorro feito Deus. A substncia do seu bife Deus, e assim por

    diante. Ento, o problema fundamental Quem Deus?. Deus

    tudo que existe. Ser que difcil isso? tudo que existe. a

    energia que permeia tudo o que existe. a prpria energia. Isso

    o Todo, indivisvel, onipresente, onipotente, onisciente. Por que Ele

    recebe esses adjetivos? Como Ele pode estar em todos os lugares?

    Porque s existe uma coisa: Ele. uma nica onda, na verdade.

    Isso diferenciao atmica, quando vira parede, cento e dezesseis

    elementos qumicos, luz congelada, s isso. No existe diferena

    alguma. Tudo que existe Deus. Pronto! Entendido isso, acabaram-se

    os problemas. Basta haver mudana de conscincia em voc, mudana

    de percepo da realidade, que tudo est resolvido rapidamente, muito

    rapidamente. Isso suficiente para surgirem negcios, aparecer

    dinheiro, aparecer scio, surgirem infinitas possibilidades. Tudo.

    O normal a prosperidade, o crescimento, a realizao, a alegria.

    Esse o normal. O normal do Universo, o normal de Deus. Amor.

    Ento, se voc deixar, se voc sair de lado, deixar Ele habitar em voc,

    Ele trabalhar, Ele pensar, Ele sentir, est tudo resolvido. Ele vai sentir.

    Ele vai sentar-se mesa para comer batata frita e bife, Ele, Ele. Voc

    no almoa mais, voc no janta, voc no toma caf da manh.

  • Deus que almoa. Voc no trabalha mais, Ele que trabalha. Voc

    no faz mais amor, Ele que faz. s isso.

    Como voc vai saber o que a frase Eu sou Deus significa?

    Quando voc tiver amor dentro de voc igual ao que Ele tem, saber.

    Voc igual a Ele, mas como posso saber disso? Qual a prova dos

    nove? Qual o teste para saber se j estou iluminado? Como posso

    saber? Pelo sentimento. simples. simplssimo. Voc sente igual a

    Ele? No? Ento, est a caminho ainda? Enquanto no sentir igual,

    estar a caminho. Por isso s existe um Mahatma Gandhi, um Nelson

    Mandela, um Martin Luther King. Porque em bilhes de pessoas so

    rarssimas as que falam: Eu vou deixar Ele habitar, Vou me fundir,

    porque isso que acontece, na prtica. Fuso, a mesma onda,

    amplitude, comprimento. A voc vai sumir? No, voc no vai sumir.

    Voc est num estado de fuso. Posso matar uma pessoa? No, no

    pode. No pode porque Deus no mata, ento voc no pode. Posso

    prejudicar os outros? No, no pode. Posso jogar meu tempo no

    lixo? No, no pode. Deus estuda o tempo inteiro. Esse o

    problema. por isso que as coisas demoram. Ou voc no quer. Voc

    acha que Deus no quer encher sua loja de clientes? Que Ele est

    castigando voc? sua percepo.

    Viram o que Clepatra falou? Trata-se de percepo da realidade,

    de hipnose. Ao sair da hipnose, enxergar, rasgar o vu, descortinar,

    voc vai perceber que s existe uma coisa: voc j , voc no tem

    alternativa. Vamos falar de outro jeito: voc no tem alternativa,

    queira ou no queira. Pode se opor quanto quiser, vai dar naquilo que

    j foi falado. Voc Deus; se contrariar receber energia negativa,

    miasma, antimatria, sofre. Seu ego sofre, Ele no sofre, seu ego

    sofre.

    Dra. Mabel: Joel tinha horror de que o ensinamento que trazia

    virasse uma religio. E eu pergunto: tudo isso que est sendo

    levantado aqui, hoje, no d para ser uma vivncia direta? Voc

    precisa de intermedirios, de leis, de dogmas? No, no mesmo?

    uma experincia direta. Voc nunca vai viver a experincia de Deus,

    por meio de algo ou de algum, se voc no se dispuser a

    experimentar. Da mesma maneira que a Ressonncia no deve virar

  • uma religio. capaz, de acontecer isso um dia, no ? Hlio vai

    trabalhar em outras paragens, e a algum levanta o dedinho e diz:

    Bom, eu sei o que ele queria dizer. Ento, vamos escrever, vamos s

    escrituras. Existiu o J.C., aqui h o H.C. S trocamos o nome. Vamos

    interpretar o que ele pensava? Mas eu estava l, eu assisti a todas as

    palestras, eu estava junto, eu ouvi. Que fundamento existe nisso?

    Nenhum. preciso ter regras? Algum precisou dizer para Jesus No

    roube, para Buda No mate, para Lao Ts No cobice a mulher do

    prximo? Isso so regras. Foram necessrias a muito tempo atrs,

    mas a nica regra que vale Ame aos outros como a si prprio. E

    quem voc? Quem sou eu? Eu sou o Pai. Encaixou tudo? Ento, se

    eu sou o Pai e eu amo voc como a mim mesmo, eu estou amando o

    Pai. Acabaram-se os problemas, no existe mais razo para competir

    com voc, para destru-lo, para querer ter razo em cima do que voc

    fala. Terminaram as discrdias. A, a vida de um iluminado uma vida

    de amor e de perdo. No h como escapar disso. E esse amor no

    uma tentativa mental. Voc tem de amar. Ento, vou fazer bastante

    fora para amar. Ningum ama com a mente.

    O amor um sentimento que transborda. como gratido. Ele

    transborda. Quando voc entende, voc d o salto e enxerga o outro

    portanto, o caminho enxergar o outro e tudo, como ele (Hlio) dizia

    agora, tudo como uma Centelha, Deus em tudo. Ento, quem voc

    vai odiar? Em quem voc vai querer passar a perna? Quem vai querer

    destruir? Se voc enxergar Deus em todos os objetos e seres isso faz

    com que voc transborde amor. No vai ser amor papagaiada, no

    vai ser caridade vazia, porque no adianta voc barganhar com o Todo.

    Pedir, pedir, pedir, prometer, fazer sacrifcio. Ele no deseja isso. No

    quer nenhum sacrifcio. Isso intil. Todos os seus pedidos so inteis.

    Vocs j perceberam que algumas vezes vocs pedem e recebem, e

    outras vezes que pedem no recebem? Qual o plano atrs? Isso

    merecimento? E sobre o perdo? O perdo humano aquele perdo

    que deixa o outro, voc benevolente com o erro do outro: Olha, eu

    te perdoei, est bem?. Isso o perdo humano. O perdo divino

    olhar e no enxergar o que perdoar, no h motivo para perdoar. Mas,

    as consequncias de seus erros vo trazer, para voc alguns

    problemas.

  • O mundo no assim. O Universo no assim, sai fazendo e eu

    perdoo voc e est tudo certo. Existem leis fsicas que, por

    eletromagnetismo, fazem com que o que voc plantou voc colha. Isso

    uma lei. Mas voc pode, se viver na dualidade, fazer o bem o tempo

    todo para conseguir o reino. No vai conseguir, assim. No esse

    merecimento. Toda a sua virtude, aqui, ela no pesa. O que pesa a

    sua conscincia por trs dela. Quando voc faz por fazer, porque da

    sua natureza fazer, voc no est preocupado com o resultado l na

    frente. Voc faz porque sua natureza fazer o bem, sua natureza

    amar, sua natureza perdoar. A, sim, voc fica inocente perante sua

    prpria conscincia. E isso iluminao. No h regras em cima disso.

    A nica regra esta: olhe no outro, veja voc mesmo. Voc seria

    capaz de fazer mal a si mesmo? E uma pessoa iluminada no tenta

    corrigir os erros em volta dela. Isso o mais difcil de entender, no

    ? Para ela no, ela entende que isso no possvel. Um iluminado

    apenas ilumina. Alis, essa a viagem da Centelha: tornar-se luz. Na

    hora em que voc vira luz no mundo, voc ilumina tudo ao seu redor.

    Voc no tem de consertar nada ou ningum ou nenhuma situao.

    Basta que voc deixe Deus atuar e tudo vai se modificar mas no

    voc fazendo, no voc corrigindo, no voc salvando o outro.

    Porque ns temos uma tendncia, e quando chegamos a certo grau de

    conscincia, queremos salvar todo mundo. No h salvao. A nica

    salvao a conscincia, e isso um processo individual.

    Voc, como mestre, como algum que tem um nvel de

    conscincia mais expandido, apenas aponta, ilumina, e ento, se o

    indivduo quiser atravessar essa porta, se quiser seguir a sua luz e ver

    o que tem por ali, ele vai ver. a nica coisa que voc pode fazer. Isso

    tira de ns, mais uma vez, um peso de cima dos ombros. Eu no tenho

    de mudar nada. No adianta querer fazer fora para mudar. Essa

    dualidade a real escravido. Achar que pela fora fsica, pela

    mente, possvel mudar alguma coisa, ou, pior, usar o Todo, usar

    Deus, como um aliado para resolver seus problemas aqui, mudar o

    mundo. O entendimento bem superior a esse. Por isso, Joel

    complicado de se entender, no incio. Voc tem de trabalhar muito,

    estudar muito em cima do que ele fala para que experimente e veja

    como muito simples. Mas ainda temos de trabalhar um pouco; est

    tudo, ainda, muito na nossa mente.

  • Prof. Hlio: Existe um livro chamado Jesus, o Buda, em

    portugus. Esse livro uma longa anlise dos textos bblicos dos

    Evangelhos. Considerando a mensagem, a personalidade, tudo que foi,

    o que aconteceu, o que falou etc., os autores e os estudiosos que

    fizeram as exegeses chegaram a algumas concluses. Eles separaram,

    no livro, algumas pginas, com os seguintes escritos: As verdadeiras,

    reais palavras que Jesus falou. Existem l umas duas pginas, o resto

    foi inserido assista ao filme Em nome da Rosa durante muitos e

    muitos anos em que se moldou o Evangelho, os Evangelhos, as

    Escrituras, s convenincias do poder. Porque, na prtica, uma coisa

    s.

    Em toda tribo humana existe o cacique, que o cara forte, do

    porrete, e um paj, um xam e os ndios. Sempre existe isso, em toda

    estrutura social em que h humanos reunidos. O poder poltico, do

    cacete, precisa ter uns guardas, claro, em volta do cacique. Leiam, A

    Revoluo dos Bichos. Assim que os porcos tomaram o poder, eles

    chamaram os ces para proteg-los. E o paj, que extremamente

    importante, porque, se voc tiver de controlar a populao indgena no

    porrete, tem de ter muito guarda, muita polcia, muito Exrcito. E

    quem produz? Temos um probleminha de mais-valia. Ento,

    precisamos ter pouca fora policial, minscula, e muita doutrinao,

    muita hipnose. Quem hipnotiza o xam. Ele conhece as tcnicas

    mentais, no ? Ele viaja, ele vai ao outro lado, ele vai outra

    dimenso, ele incorpora, no verdade? um mdium. Ele tem

    contatos extras, certo? Ele tem um grande, extremo poder, sobre a

    massa. Mas ele no tem fora. Sabe o cara que fica l meditando. Ele

    incorpora. Ento, ele no pode ir a uma academia para ficar fazendo

    halterofilismo, para ficar muito forte, fazer poltica, agregar um bando

    de capangas com ele, fazer uma falange. Ou ele estuda e se aprimora

    na espiritualidade, do lado da luz ou do lado negro, ou ele cuida de

    poltica. Ento, ns temos um problema dual, no ? De um lado temos

    o poder e do outro lado temos o xam. O que, na histria da

    humanidade, foi feito o tempo inteiro? Adivinhe? Uma parceria entre o

    poder do cacique e o poder do xam. Na hora em que os dois se

    entendem, voc tem as benesses. O xam tem as benesses, a proteo

    e tudo mais, e o cacique passa a ser um protegido dos deuses, ou o

    prprio, depende olha a histria a , ou o prprio deuses. Isso

    dura e vem durando. Por qu? A massa indgena no cresce, no

    evolui, no expande a conscincia, no faz conexo direta, no faz

  • ligao direta com o Todo. Ela precisa do xam, ento est sob

    controle. Os dois se uniram, est tudo certo.

    Foi o que aconteceu, exatamente, em quatrocentos e pouco, com

    Hiptia. Na hora em que Plotino disse Vamos fazer uma ligao direta

    com o Todo e acabou esse problema. Isso foi considerado a heresia

    da heresia da heresia. O poder constitudo tremeu na base,

    literalmente. Oh, se o povo seguir esse ensinamento, acabou nosso

    poder, ns no somos mais nada aqui, nada, vira p. E o dia em que

    a humanidade tiver essa conscincia, que pode acontecer assim

    (estalar os dedos), tudo isso mudou. No caso, casa, carro,

    apartamento, quando a pessoa chega e diz: Estou falido. No est

    falido. Eu estou falido. No, no est falido. Estou cheio de

    dvidas. No tem dvida nenhuma. E assim vai. Entra ano e sai ano

    e a conversa essa. Se a pessoa entendesse: No existe falncia,

    voc no est falido. Voc no deve para o banco, voc no deve para

    o carto de crdito. Voc no tem doena nenhuma. Basta acreditar

    nisso, na prpria mente. Voc no tem de ir ao banco olhar nenhum

    extrato, voc no tem de abrir a porta da garagem para ver se o carro

    est l.

    Lembra-se de que Tudo o que pedirem, crendo que receberam

    j recebeu, passado , recebero o verbo est no futuro. J

    recebeu; pediu, j recebeu, acabou. Agora, se voc se levantar e olhar

    a garagem e o carro no estiver l, cancelou, porque voc no teve f.

    Colapso da funo de onda. H dois mil anos no havia como falar

    colapso da funo de onda; hoje, j um problema... Mas,

    exatamente isso que Ele disse: pensou, criou. E Ele disse outra coisa,

    l na frente. Ele no disse assim: Eu no disse: Vs sois deuses? Ele

    disse. Joo. Ele falou: Eu no disse? Vs sois deuses? Por que esse

    versculo no divulgado? Vocs sabem que, at pouco tempo, em um

    seminrio catlico, os padres no liam toda a Bblia? Que os garotos

    que iam l, para se tornar sacerdotes, liam partes selecionadas? Que

    eles j pegavam uma verso editada da Bblia? E vocs acham que,

    aos domingos, vocs leem o que, quando pegam o jornalzinho daquele

    dia e de todos os trezentos e sessenta e quatro? Nos cinquenta e dois

    domingos, vocs leem o qu? sempre a mesma coisa. Por que no

    pega: Espera, pode parar. Vamos ao versculo tal. E isso aqui? Porque

  • isso no se pode fazer. Tem o Imprimatur, lembra? Imprimatur da

    Igreja. O livro est banido se no receber o Imprimatur.

    O que mudou desde 400 at agora? O que mudou na Terra? O

    qu? As roupas? tudo a mesma coisa. Agora, para resolver essa

    questo, simples. muito simples. Hlio j pensou nisso h muito

    tempo. Porque, quando Hlio estudou tudo isso para se preparar e

    poder chegar aqui na frente, ele sabia que ia ser bombardeado;

    simplssimo. Voc, um ser de luz, de magnitude, faria isso? Essa a

    pergunta. Ponha-se no lugar Dele. Voc faria isso? Voc, da magnitude

    do Mestre, chutaria o cambista, as mesas, jogaria tudo no cho? Voc

    faria isso? Voc tem coragem de fazer isso. Voc, que j tem a alguns

    gramas de bondade no corao, faria isso? Joel faria isso? Joel olharia

    o mercado e no veria nada. Cambistas, onde? No estou vendo

    nada. Porque isso iluso, maya. No existe esse mundo aqui.

    Quando Buda sentou e ficou l, e o tempo foi passando, quando ele

    vislumbrou que o mundo, o Universo, dissolveu-se na frente dele, a

    dana de Shiva. Fritjof Capra teve a mesma viso na praia, est l

    no O Tao da Fsica, na primeira pgina, Capra estava sentado na

    praia e viu todo o Universo frente dele danando, as partculas

    danando.

    Outro dia, uma neurologista, que teve um AVC ao vivo, tomando

    banho, viu a parede flutuar, o brao dela flutuar, viu tudo, tendo um

    AVC. Ela aproveitou essa experincia para ver o mundo quntico.

    Leiam o livro dela. Est no YouTube tambm.

    Ento, simples responder a essa questo. H muita

    manipulao em torno do que foi escrito l. Como voc vai saber o que

    verdade e o que no verdade? Pelo sentimento. simples. s

    tentar, tentar, no ? Tente se colocar como um ser de luz e veja se

    voc se preocupar com isso. Agora, voc quer jogar em Wall Street?

    Ento, voc passou a ter problema. A, voc vai ter problema de

    dinheiro. Mas, se Wall Street no existe para voc, a abundncia

    infinita. Dinheiro vem, dinheiro cai do cu. Cai, cai, vem, sem parar.

  • Sobre a questo de falar com a cabea, mas o corao no sentir,

    mandaram-me dar o seguinte recado hoje:

    Nem todo o que me diz Senhor, Senhor entrar no reino dos

    cus, mas, sim, o que faz a vontade de meu Pai que est nos cus.

    Esse entrar.

    Ento, vocs querem uma palavra que Ele falou? essa. Falar

    papo. A questo fazer. E, se voc faz sem se preocupar com as

    consequncias mundanas, voc j est no nvel da iluminao. Se voc

    ainda est preocupado com o que o povo vai falar, com o que o vizinho

    vai falar, com o que a mulher, o marido, o cunhado, o tio, o cachorro,

    o papagaio, o que o povo vai achar, est muito longe ainda, muito

    longe. Esta a questo: por que no se faz? O ego. O que vo falar?

    Para finalizar, s se pede uma coisa: deixe a Centelha brilhar. Ponto.

    Obrigado. Boa noite.