20 de agosto de 2015 // Quinta-feira // Semanário · descoberta do mundo Pág.8 Opinião Carlos...

Encontro de geraçõesA estrada de vida de doiscamionistas separados por 33 anos

// Quinta-feira // Semanário20 de agosto de 2015

Farmácias Pág. 32Classificados Pág. 36

1 euro (IVA 6% incluído) // Diretor Francisco Rebelo dos Santos // Diretora-adjunta Patrícia Duarte // Ano LXXX // Edição N.º 4092 PORTE

PAGO

www.regiaodeleiria.pt

Ultra-Trail Monte Branco 12 atletas da região participam numa das corridas mais desafi antes do mundo

AventuraHistórias de quem parte

sozinho à descoberta

do mundoPág.8

OpiniãoCarlos André defende acessibilidades racionais Pág.13

PolémicaMosteiro da Batalha fechado no dia da vitória de Aljubarrota Pág.17

OurémSó uma das três crianças atropeladas está livre de perigo Pág.15

Marinha GrandeVereadores da CDU rasgam acordo com PS e entregam pelouros Pág.16

InclusãoAmor aos fi lhos inspira brinquedos diferentes para crianças especiaisPág.12

Restaurantes Pág. 44Bichos Pág. 45

Pág.27

Pág.20

Entrevista Embaixador Luís Lorvão troca Chile por Singapura e espera receber empresas da região

Pedro Ribeiro, de Leiria, descobriu paisagens únicas na Noruega

Pág.6

2 Região de Leiria — 20 agosto, 2015

A pergunta da semanaNas praias onde não há concessionários, devem as Câmaras Municipais a assumir a contratação de nadadores-salvadores?

EditorialLições de emigrantes

Nestes dias de agosto, mais quentes e coloridos, as aldeias, vilas e cidades do país são palco de en-

contros e reencontros que têm como protagonistas os portu-gueses que vivem um pouco por todo o mundo.

Entre a alegria do regresso e a emoção dos encontros, há uma portugalidade festiva que transforma saudades em brin-des, num fenómeno contagiante com características únicas.

A par deste lado mais hu-mano, por vezes até folclórico, existem lições que devemos aprender com os nossos emi-grantes. Deve ser sublinhado o seu sentido crítico e exigente, a disciplina e o rigor no traba-lho, a determinação constante e, sobretudo, a ousadia de ter sonhos maiores que os medos.

Mais do que o privilégio de ter leitores espalhados por todo o mundo, para o REGIÂO DE LEIRIA é muito gratifi cante dar voz a quem vive lá fora mas tem o coração cá dentro. A distância a que falam permite lucidez e clarividência. É o que se passa esta semana com a opinião de Carlos André e com o testemu-nho de Maria Kentley.

Carlos André, que vive e tra-balha na China, está há muitos anos ligado ao ensino superior e foi governador civil. A sua indignação pela inexistência de ligação entre as vias sobre-postas A1 e IC9 é um abanão na indiferença reinante (página 13). A leiriense Maria Kentley, com raízes em Porto de Mós e residência na Austrália (página 12), é a fi gura central de uma história real, tocante e inspira-dora, um exemplo de inclusão que não deixa ninguém indife-rente.

Por uma questão de justiça e em nome da inteligência, é urgente dar voz cá dentro a quem é voz da região e do país lá fora .

Francisco Rebelo dos SantosDiretor

Sim... Ou contratando associa-ções de nadadores salvadores licenciadas pelo Instituto de So-corros a Náufragos (ISN), e com isto aumentando a segurança dos banhistas e reduzindo mor-tes por afogamento em praias não concessionadas.Edgar Ministro,vice-presidente da Associação de Nadadores Salvadores de Pataias, Alcobaça

Este jogo do empurra entre enti-dades tem que acabar de uma vez por todas. Se a verba que resulta do pagamento dos licenciamentos constitui receita na área do domí-nio marítimo para outras entida-des, porque razão tentam chamar à colação as Câmaras Municipais para assumirem a contratação dos nadadores-salvadores? O ideal se-ria que nesta área a tutela transfe-risse as competências e o respetivo fi nanciamento para as autarquias.Raul Castro, presidente da Câmara Municipal de Leiria

Cartas dos Leitores

Jovem, tens mais de 18 anos, com um canudo na mão e a outra recebendo esmo-las dos pais para ires sobrevivendo neste país que se diz teu? Queres trabalhar mas todas as portas onde bates não se abrem? Estás farto de “pseudo” apoios para o pri-meiro emprego, de estágios profi ssionais e de outras tangas e afins... Se buscas um futuro, faz as malas, despede-te dos teus entes queridos e faz-te à estrada! Este país não é para ti! Um ano passou desde que bati com a porta e só lamento não o ter feito há 20 anos! Com quase 40 anos deixei tudo para trás, na espe-rança de dias melhores... na “Roma” dos tempos modernos! Parece que é bom, e realmente não é mau. Ao início qualquer aglomerado na rua chama-te a atenção, o barulho incessante das sirenes fazem-te olhar para trás, os espectáculos de Leices-ter fazem-te parar, as luzes de Picadilly fazem-te acreditar que não existe noite, a multiculturalidade que vês em cada es-quina deslumbra-te e intriga-te ao mesmo tempo. As correrias em hora de ponta, os engarrafamentos a toda hora, a poluição e o cheiro de comida no ar, os rostos fecha-

dos e tapados, os corpos descobertos, sem abrigos misturados com os transeuntes na calçada, o silêncio do metro lotado, as crianças que não se veem a brincar nos parques, o sol escondido por detrás das nuvens, a cerveja que se bebe a cada es-quina e a chuva que cai incessantemente, e que pouco ou nada molha. Aqui todos os minutos contam, todos os pounds contam, onde ninguém dá nada a ninguém e um segundo a mais é um dia perdido! Fria e esbelta, assim é Londres, sedutora, à espera, para te salvar, te abraça ... se en-rola e te aquece e no fi m... irá deliciar-se! Terás de vir de espirito aberto, esperto, aceitar as diferenças que são imensas, a forma de trabalhar, a forma de te relaci-onares, a forma de falar, o acento que te perseguirá e no fi m de tudo tens de ser polite e dizer Thank You com um smile! E assim, construirás uma vida em terra alheia (...) Mas não te esqueças que és apenas mais um no meio de muitos! E eu sei que podíamos ser 40 milhões mas no fi m de contas somos apenas 10 milhões... Com tendência a reduzir!Gonçalo Francisco, leiriense em Londres

Em busca de um futuro?

Diretor: Francisco Rebelo dos Santos (C.P. TE nº 421) [email protected]

Diretora-adjunta: Patrícia Duarte (C.P. nº 2913) [email protected]

Redação: Carlos S. Almeida (C.P. nº 2830), Cláudio Garcia (C.P. nº 5104), Manuel Leiria (C.P. nº 4159), Marina Guerra (C.P. nº 8516) e Martine Rainho (C.P. nº 2609) )

Fotografia: Joaquim Dâmaso (C.P. nº 5613).

Correspondentes locais: Cláudia Gameiro (C.P. n.º 9260), Dina Aleixo (CP n.º 3178) e João Gaspar (CO n.º 1240)[email protected]

Cronistas: Helena Vasconcelos, José Manuel Silva, José Vitorino Guerra

Departamento Comercial: Diretora Alda Moreira [email protected] // [email protected]

Gestores de Cliente: João Agrela (Coordenação), Margarida Cordeiro, Maria do Carmo Rebelo e Paula Silva

Departamento Gráfico: Cristina Silva (Coordenação)

Paginação Vítor Pedrosa

Projeto Gráfico: Nick Mrozowski

Impressão: Unipress Centro Gráfico, Lda.

Distribuição: Vasp

Tiragem: 15.100 exemplares por edição(tiragem média)

Periodicidade: Semanário (sai à quinta-feira)

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Gerência: Francisco Rebelo dos Santos, Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição e Paulo Miguel Gonçalves da Silva Reis.

Diretora Geral: Ângela Gil

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Associação Portuguesa de Imprensa

Não 13%

Voz da Região

Sim 87%

Nota: Os resultados apurados não têm qualquer valor científi co, não correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do REGIÃO DE LEIRIA na internet: www.regiaodeleiria.pt. Resultados até às 18 horas de terça-feira passada.

3 — Região de Leiria20 agosto, 2015

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As cartas enviadas para publicação devem sempre incluir o nome, localidade e contacto do autor. Devem ainda ser acompanhadas da cópia de documento identificativo. O REGIÃO DE LEIRIA reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

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Pergunta da próxima semana

A região tira partido dos emigrantes e do papel que podem desempenhar como embaixadores no estrangeiro?

Não. Primeiro, porque as pessoas que procuram praias “desertas” continuariam a fazê-lo. Segundo, porque seria um esforço finan-ceiro brutal. Terceiro, a verifi-car-se essa folga financeira, esta deverá ser aplicada na melho-ria das condições das praias. Por último, a responsabilidade da vigilância das praias deverá ser tripartida pelas câmaras, ISN e AMN (Capitanias).Rui Silvacomandante dos Bombeiros Voluntários de Vieira de Leiria

O atual modelo é pouco exigente sob o ponto de vista turístico e débil sob o ponto de vista da se-gurança. Fazer depender o nível de segurança balnear e a vigilân-cia de uma frente de praia com 4/5 nadadores-salvadores do volume de vendas de cafés, sar-dinhas e gelados não parece que possa continuar a ser um bom modelo.Diogo Mateuspresidente da Câmara Municipal de Pombal

SMS 962 108 739 Envie-nos as suas opiniões por SMS para o número de telemóvel 962 108 739. men-sagem deve incluir o nome e a localidade, sendo publicada na edição seguinte. É que a sua opinião… conta!

“Agora que estão quase a terminar as obras de transformação em tri-bunal do antigo liceu Rodrigues Lobo, seria bom que recuperassem o velho e altaneiro relógio do edifí cio, que tão útil foi a gerações e gerações de pessoas”

RC, Leiria

regiaodeleiria.pt

Comentários na net“Como é que alguém consegue ter coragem para fugirrrr??? E se fosse um familiar???Lilianna Magalhães, via Facebook, sobre a notícia “Três crianças feridas com gravidade em atropelamento em Atouguia, concelho de Ourém. Condutor pôs-se em fuga”

“Problema na Atouguia sempre foi o excesso de velocidade --” .. Mas enfi m fugir depois de um atropelamento só agrava a situação ... Que estas crianças recuperem rápido”Vanessa Rubén Cadavid, idem

“Espero que os meninos fi quem bem... neste momento é o mais importante. Força a todos os familiares”Susana Campos, idem

“Que tristeza saber que existem seres capazes destas atrocidades. Seres sim pois não merecem receber o nome de pessoas”Vanda Capaz Manha, idem

“Pois foi, mas não haviam de o ter posto abaixo porque, desde então, a Alemanha nunca mais foi a Alemanha que era”.Conceição Ferreira, via facebook, sobre a notícia “Fátima: 13 de agosto encerra com evocação à queda do muro de Berlim”

“O muro não caiu, demoliram-no”.Vítor Faustino, idem

Os cinco artigos mais lidos01 Praia da Vieira: Cinco pesca-

dores resgatados sem ferimen-tos após naufrágio

02 Abiul: Corrida de touros vai ser transmitida na RTP1

03 Praia do Norte considerada a melhor praia deserta do país

04 Alcobaça: Homem morreu atropelado no IC2

05 Os melhores parques de me-rendas dos distrito estão ao vi-rar da esquina

Leiria A recente criação de lugares de estaciona-mento para defi cientes, na rua Manuel de Magalhães Pessoa [que liga as ruas Sá de Miranda e Dr. José Jar-dim] merece os aplausos dos moradores. O leitor João Lapão elogia a inicia-tiva mas sugere a correção de dois pormenores: a localização do caixote do lixo e o nivelamento do passeio com a estrada em todo o cumprimento da zona de estacionamento.

Marrazes, Leiria O jar-dim do Centro de Saúde Arnaldo Sampaio está muito “doente”. O alerta foi deixado pela utente Otília Lourenço, indig-nada com o abandono a que aquele espaço está votado. A leitora ques-tiona a quem compete limpar o terreno e acres-centa que este não é caso único na localidade. Há ruas em Marrazes que se transformaram em “lixeira”.

Fotodenúncia


Região


Visto 16.08.2015Batalha Coube à fadista Mariza encerrar os concertos da edição deste ano das Festas da Batalha. Com ela estiveram cerca de 12 mil pessoas, enchendo o antigo campo de futebol. A chuva fez algumas aparições esporádicas, mas não se mostrou capaz de demover a multidão que entoou os maiores êxitos da fadista. A moldura humana, fez lembrar os tempos áureos dos “serões” nas festas, concorridos para ver as estrelas da rádio e da tv. Pelas contas das autarquia, de 13 a 16 de agosto, as festas terão contado com a presença de meia centena de milhar de pessoas. Fotos: CMB


Entrevista

Luís Lorvão “É um dever e um gosto cooperar na receção de empresários e empresas”

Carlos S. Almeida [email protected]

Vê potencialidades para empresas da região no tecido económico do Chile? Este ano visitaram o Chile diver-sas empresas da região. Tivemos contactos com a Poço S.A. de Lei-ria, do engenheiro Carlos Poço, na área de projetos industriais chave na mão, estruturas metáli-cas, entre outros. Também a Peri-plast- Equipamentos Industriais, de Leiria, na área da fabricação de máquinas para as indústrias da borracha e do plástico. O eng. Car-los Poço fez uma avaliação muito realista do que viu. Há o caso bem-sucedido da Panicongelados, da marca Panidor de Monte Re-dondo (Leiria), e a missão recente, que justifi ca uma insistência e um aprofundamento dos contactos, de empresas de moldes, organi-zada pela CEFAMOL, ao Chile e Peru, em meados de abril deste ano. Esta missão contou com as empresas PMM Moldes, de Ma-ceira, Leiria, e ainda as empresas E&T/AFR, Ribermold, Intermolde e Vidromolde, todas da Marinha Grande. Já em 2013, contámos , em julho, com a visita da Vista Alegre Atlantis e em novembro desse ano, no âmbito de uma mis-são empresarial multissetorial or-ganizada pela ANEME em parce-ria com a AIDA ao Chile e ao Peru,

com as empresas Moldegama de Pataias, Alcobaça e a Métoden-saio, do grupo MTDE, Marinha Grande. Na missão empresarial multissetorial organizada pela AICEP ao Chile em novembro de 2013, esteve também presente a empresa Diamantino Perpétua & Filhos, de Marrazes, Leiria. O Chile é um mercado em que é preciso ter paciência ao entrar, uma vez que pode ter surpresas na rigidez da tramitação bancária, nos pro-cessos de validação dos fi nanci-amentos. Mas o pagamento na hora é uma regra de ouro e isso dá uma extraordinária segurança a quem já entrou [no mercado].

Há a tradição de pagar bem e na hora? É uma boa prática. O Chile tem boas práticas para quem já está e para quem já chegou. Eu dou grande importância aos peque-nos comentários feitos por em-presários que estão lá e que foram bem sucedidos. Deixam esse re-cado: é preciso estar cá, é funda-mental. Depois, o contacto com os outros portugueses no país também é relevante. E há já um grupo de quadros profi ssionais. Outro elemento relevante, ainda na área económica, são as em-presas espanholas que têm uma grande implantação. Para se ter uma ideia, na Câmara de Comér-cio Espanhola-Chilena estão mais

de 330 empresas. De alguma ma-neira, é normal que sejam empre-sas francesas ou espanholas bem colocadas que consigam obter os projetos mais atrativos.

Mas o mercado é dinâmico ... Para quem estiver atento, quem dentro da sua área de especiali-dade souber onde pode entrar, pois nem sempre as empresas francesas ou espanholas têm ca-pacidade de responder a toda a amplitude dos projetos que acabam de ganhar. Lembro-me da área da transmissão elétrica, mas não só. Há o caso da área das mini-hídricas: nos cursos de água as regiões estão carentes de ge-ração de energia e temos empre-sas bem colocadas que entraram no momento certo. Passam uma ideia excelente de rigor e de pres-tigio por serem portuguesas.

Que imagem Portugal tem no Chile? Há sempre chilenos que de al-guma maneira estão permanen-temente em contacto com os mercados europeus. Não temos

a imagem de outros países vizi-nhos, mas há sempre entidades chilenas que procuram apro-fundar relações com a Europa. É uma constante. Uma é a imagem imediatamente económica e co-mercial. E outra, mais ampla, é a imagem cultural e turística. E essa tem um grande potencial. Mas creio que ninguém melhor do que as empresas já constituí-das no Chile, passa a boa ima-gem de Portugal. E queria chegar à questão dos recursos huma-nos: o Chile é um país da OCDE em grande progressão mas que depende crescentemente de re-cursos humanos qualifi cados. A chegada de recursos qualifi cados é bem-vinda. Estou a lembrar-me da indústria mineira: o trabalho nas minas é bem remunerado. E na grande metrópole de Santiago, o Chile está sempre a necessitar de quadros qualifi cados. Eu fi co surpreendido, favoravelmente, pela chegada de jovens portugue-ses, que encontram ali uma ocu-pação. Fico surpreendido com os arquitetos, mas sobretudo com os recursos na área da engenharia.

Depois de três anos como embaixador luso no Chile, Luís Lorvão prepara o seu próximo desafi o: Singapura. De férias na sua terra natal, Alcobaça, aplaude a ousadia das empresas portuguesas e a relevância da língua materna

É um dever e um gosto poder cooperar, mais ainda quando se recebem empresários e empresas. Os empresários vêm, no que se refere a Santi-ago do Chile, de Aveiro, Braga, Guimarães, Porto e de Leiria. E essa é uma constatação. É verdade que quando vemos uma empresa que rapida-mente faz uma segunda ou terceira visita, é uma pequena vitória”


A condecoração com a Grã Cruz da Ordem de Mérito do Chile, mar-cou a etapa fi nal da passagem do embaixador português, Luís Lor-vão, pelo Chile. A 3 de agosto úl-timo, uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros daquele país sul-americano, revelava a au-diência com o subsecretário das Relações Exteriores chileno, Ed-gardo Riveros e a distinção ofi cial, elogiando “a frutífera gestão do embaixador Lorvão que permitiu fortalecer a relação bilateral entre Chile e Portugal”.

O diplomata reconhece que “a distinção refl ete o período da missão do embaixador”, retirando qualquer enfoque pessoal na con-decoração. No seu entender, a dis-tinção “vale principalmente pelo conteúdo da relações na suas mais variadas vertentes”. Do ponto de vista político “os países têm razões crescentes para intensifi carem os seus contactos a nível político, pelo estado do mundo e também para se conhecerem melhor e poderem viabilizar oportunidades mutuas”. Na componente económica, “as nossas expectativas são grandes”, admite. E adianta existirem “exce-lentes exemplos de investimentos bem-sucedidos”, para além o no-tório interesse chileno pela língua portuguesa. As rolhas de cortiça portuguesa, do grupo Amorim, são um dos grandes destaques no naipe exportador luso para aquele país. “O Chile é hoje um produtor mundial de vinhos”, explica Luís Lorvão, e “um bom vinho deve ter uma rolha de cortiça, sobretudo

de cortiça portuguesa”, reforça. “Outro bom exemplo de sucesso português” no mercado chileno é a Sugal, acrescenta. A Sugal-Chile dedica-se ao tratamento de polpa de tomate e eventual ao aprovei-tamento de polpa de outros frutos. A presença no Chile aumentou o leque de oportunidades. Luís Lorvão aponta ainda o exemplo da Sogrape, empresa do sector dos vinhos premiada a nível mundial e que “anunciou há uma semana que vai alargar consideravel-mente os investimentos diretos e a produção de vinho a partir do Chile”. Em suma, defende, “o Chile é um mercado com expecta-tivas e com horizontes que vale a pena aproveitar e explorar”.

Por onde tem passado, há sempre portugueses? Estamos em todos os países do mundo.

Isso não é um mito urbano? Não. Há sempre portugueses e são bem acolhidos. E é fundamen-tal notar que os nossos padrões de expatriados não têm nada a ver com os de há décadas atrás. Sabem individualmente melhor, onde pretendem chegar e os sa-crifí cios que têm de passar.

Como vê o seu próximo desafi o: Singapura? Singapura é uma nova potência comercial, uma plataforma fi nan-ceira mundial, por onde passam alguns dos grandes fundos de investimento: em Portugal há ca-sos concretos [da atividade des-ses fundos] em diversos sectores, como o sector portuário. Singa-pura é sempre uma surpresa: es-tive recentemente em Punta Are-nas [cidade portuária do Chile] e vi plataformas petrolíferas de alto mar que estavam em manuten-ção. E a pessoa que me acompa-

nhava, e que passou a vida a dese-nhar aquelas plataformas, disse a certa altura que aquelas eram de uma novíssima geração, desenha-das em Singapura… É um desafi o diferente.

Há a conhecida frase que afi rma que “a guerra é a política por outros meios”. E a diplomacia, é cada vez mais a economia por outros meios? A diplomacia económica sem-pre existiu. Atualmente, essa no-ção está mais visível: tudo o que possa ser feito para cooperar, para promover as relações económi-cas, é positivo. Mas tem muito a ver com a escala das empresas: as grandes empresas e os gran-des grupos têm sempre uma vi-são mais transnacional. O que as empresas médias e desta região devem ter presente, é que as re-des das embaixadas estão per-manentemente disponíveis para cooperar. E isso pode ser muito útil. Uma empresa média, que faz o sacrifí cio de enviar uma missão, se souber que pode utilizar uma embaixada no país, ou próxima, e

preparar aturadamente a sua mis-são, ganha com isso. É um dever e um gosto poder cooperar, mais ainda quando se recebem empre-sários e empresas. Os empresá-rios vêm, no que se refere a San-tiago do Chile, de Aveiro, Braga, Guimarães, Porto e de Leiria. E essa é uma constatação. É ver-dade que quando vemos uma em-presa que rapidamente faz uma segunda ou terceira visita, é uma pequena vitória. Sentimos que va-leu a pena.

Qual é o grande desafi o de um embaixador hoje em dia? O embaixador deve trabalhar pela maior visibilidade do seu país no país onde está, mas tam-bém tem de trabalhar pela visi-bilidade, neste caso do Chile, em Portugal. O conhecimento apro-fundado mútuo, pode dar um contributo muito grande. Não é por acaso que aparece o interesse pela língua portuguesa. O centro que a Universidade de Santiago do Chile vai ter [um novo Centro de Língua Portuguesa], decorre do trabalho feito, não só por mim, mas também pelos meus anteces-sores e, sobretudo, pelas excelen-tes duas leitoras - a anterior e a atual - do Instituto Camões. Esse trabalho foi fundamental para este crescendo. Também é muito importante o contacto institucio-nal. Os dois patamares entreaju-dam-se.

Como vê esta região e como ela se afi rma? Gostaria de a ver mais conhecida. Hoje todas as regiões procuram trabalhar intensivamente na sua maior exposição, a partir de uma identidade distinta. E gostaría-mos todos de ver esta região - Lei-ria, Alcobaça, São Pedro de Moel, São Martinho do Porto - conse-guir ver-se reconhecida nalguns circuitos de turismo de segmen-tos médio, médio alto, e futura-mente, segmentos mais exigentes. Isso passaria, seguramente, pelo mar e pelo golfe. O golfe pode ter efeitos multiplicadores que aca-bam por tocar em outros sectores de atividade: desde a hotelaria, à formação técnica, à produção de equipamento a todos esses níveis e para dar projeção a outras ati-vidades ou de produções locais. Gostaríamos um dia de ver o golfe não fi car só em Óbidos e ver uma linha de continuidade de projetos de envergadura, com pelo menos um ou dois campos, com uma as-sinatura mundialmente reconhe-cida.

Região// Entrevista

Luís Lorvão, 62 anos, é natural de Alcobaça. Licenciado em Direito e em Ciências Políticas e Sociais, foi professor eventual no Liceu de Leiria durante cerca de três anos. Entrou para o Ministério dos Negócios Estrangeiros em 1980. Desempenhou, entre outras, funções nas embaixadas em Washington, Pequim e Tóquio, na missão portuguesa junto das Nações Unidas, na primeira presidência portuguesa da União Europeia, na conferência das Nações Unidas de Combate à Desertificação, e no Conselho do Atlântico Norte (Bruxelas). Como embaixador, esteve cinco anos no Quénia, seguindo-se dois anos no Uruguai e três no Chile, que agora terminam. É o novo embaixador português em Singapura.

As nossas expectativas são grandes (...) existem excelentes exemplos de investimentos portugue-ses bem-sucedidos (...) o Chile é um mercado com expectativas e com ho-rizontes que vale a pena aproveitar e explorar

Governo chileno elogia ação de diplomata de Alcobaça

Embaixador Luís Lorvão distinguido pelo governo do Chile


Panorama

Patrícia Duarte

Com 10 mil quilómetros percorri-dos e menos 13 quilos, Pedro Ri-beiro regressou a casa na passada segunda-feira. À mulher, tinha dito que chegaria daí a uma se-mana e no blogue “Eurotrip”, cri-ado para que familiares e amigos acompanhassem a sua viagem, essa era a data anunciada. Porém, no passado domingo, confessou ao REGIÃO DE LEIRIA estar já em Alvaiázere, a 45 quilómetros de casa.

Pedro queria fazer uma sur-presa à mulher, mas não foi isso que aconteceu. Foi ele que foi sur-preendido. Cerca de 50 pessoas, familiares e amigos, or ganizaram-se e prepararam-lhe “uma receção surpresa”. Conta que todos tinham “uma tshirt feita para a ocasião”, que havia música e uma decora-ção própria. “Foi muito agradável chegar e ter estas boas-vindas”, exclama.

Segunda-feira, 16 de agosto, chegou ao fi m a primeira viagem independente deste engenheiro informático de 30 anos. Foi uma aventura de 126 dias que o levou da Loureira, perto de Fátima, até à Noruega, atravessando 18 paí-ses. O percurso foi todo feito de bi-cicleta – com atrelado e bandeira portuguesa –, sozinho a maior parte do tempo.

“As saudades, as más condi-ções meteorológicas e as subidas

acentuadas e longas” foram os as-petos mais difíceis da viagem. Mas tudo isso, bem como os percalços que teve ao longo do caminho, foi compensado quando chegou a Preikestolen, uma falésia de 604 metros que se ergue sobre um fiorde e que constitui uma das principais atrações turísticas da Noruega. “A paisagem mais bela e fascinante que vi na vida! A ma-gia deste lugar, não se descreve, sente-se e para isso é preciso lá ir!”, escreveu no seu blogue.

Para a viagem, Pedro defi niu um orçamento de cinco euros por dia, mas confessa que se tornou “impraticável”. Por dia, acabou por gastar à volta de 15 euros. Vale ram-lhe as dormidas, refei-ções e banhos quentes que habi-tantes locais lhe foram oferecendo pelo caminho.

O contacto com as popula-ções é um dos aspetos mais po-sitivos das viagens. Isso mesmo refere Loïc Pedras, viajante in-dependente, autor da página de Facebook “Volta ao Mundo em 80 anos”. Nascido em França e atualmente a residir em Caldas da Rainha, Loïc, 32 anos, está convicto de que “a maior parte das pessoas no mundo são boas pessoas” e que, “na maioria das vezes, estão mesmo só a aju-dar”. São as “ideias feitas” e “este background europeu” que envie-sam essa perspetiva.

Loïc gosta muito do “contacto

com as pessoas”. Essa é uma das motivações para viajar e as foto-grafi as que publica na sua página de Facebook confi rmam-no.

Apesar de ressalvar que não é viajante profi ssional e que não é apologista de viagens de longo prazo – “tem de se mudar muita coisa na vida e eu também gosto de voltar” – Loïc já percorreu 93

países. A tirar o doutoramento em Gestão, este diretor técnico do Comité Olímpico não tem dúvidas de que as viagens são excelentes para “autoconhecimento, intera-ção com os outros, para pensar na vida”. “Apagando as pequenas coisas, fi camos disponíveis para coisas maiores”, refere.

Loïc Pedras viaja sozinho. Não

tem medo, diz que há determina-dos cuidados que vai tendo. Em 2011, quando se lançou no projeto “oito mil quilómetros à boleia em África” teve o bom senso de não o fazer em Joanesburgo por ser demasiado perigoso. Ainda as-sim, garante que “há muito menos risco do que aquilo que se ima-gina” e explica porquê: “Quando viajamos, viajamos no passado, no presente ou no futuro e viajar em África é viajar no passado. Isso signifi ca que andar à boleia é normal, como já foi normal em Portugal nos anos 70”.

Esta é uma convicção que os viajantes independentes alimen-tam. Samuel Santos, engenheiro eletrotécnico e autor do blogue “Dobrar Fronteiras”, partilha dessa visão. “Gosto de viajar à boleia, é uma forma de viajar que permite muita fl exibilidade, che-gar a locais onde os transportes públicos não chegam e, claro, con-tactar de perto com as pessoas”. Mas, por vezes, as boleias também reservam surpresas, como uma das viagens que fez em Moçambi-que, em carrinha de caixa aberta. Demorou 10 horas e tinham-lhe dito que demorava quatro. “Foi duro, uma pessoa chega ao fim todo partido, todo coberto de pó”, mas experiências como esta são, afi nal, “as melhores”. “Tendo di-nheiro, fico num hotel melhor, mas não vou alugar um carro para deixar de ir de transportes”, diz.

Aventura Não há fronteiras nem receios que travem a vontade de conhecer espaços e culturas diferentes. Cinco viajantes independentes contam ao REGIÃO DE LEIRIA o que os leva a fazer milhares de quilómetros, sozinhos, por esse mundo fora

ViagensA magia dos lugares não se descreve, sente-se

Loïc Pedras Pedro Ribeiro

Países já visitados Um total de 93 países, repartidos pelos cinco continentes

Distância percorrida até à dataNão faz ideia

Duração máxima de viagemSeis meses

Países de eleição Guatemala, Nicarágua, Irão, My-anmar, Nova Zelândia, Bósnia

Blogue ou FacebookFacebook Volta ao mundo em 80 Anos

Países já visitados Um total de 18 países visitados nesta primeira grande viagem

Distância percorrida9.823 quilómetros percorridos

Duração máxima de viagem126 dias

Países de eleição Noruega, Suíça, França e Eslo-vénia

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Região // Panorama

Samuel Santos começou a vi-ajar há 10 anos, já esteve em 45 países. Uma das coisas a que dá prioridade nas suas viagens é vi-sitar locais que sejam património da humanidade. Conta já 101. A sua última viagem, em 2015, foi à Etiópia, precisamente em busca de um desses pontos: as igrejas escavadas na Rocha de Lalibela. “É daquelas coisas que não tem uma explicação, vi fotografi as e pensei ‘quero mesmo lá ir’, e teve o mesmo impacto”, disse ao RE-GIÃO DE LEIRIA.

Este, porém não foi o único aspeto que marcou Samuel nesta viagem à Etiópia. Conta que “gas-tou” dois ou três dias para ver os vestígios de uma igreja portu-guesa do século XVI, as ruínas de Gorgora Nova. “Provavelmente, fui o último português a vê-la”, lamentou. O edifício está a ruir e a natureza encarregar-se-á de derrubar o que dele resta.

Tão depressa, Samuel não conta viajar, porque “há outras prioridades”. Já Octávio Coutinho prepara-se para partir em Outu-bro. Nessa altura estará recupe-rado da fratura da clavícula e vol-tará a pegar na mochila para uma nova viagem. Ele que, em meados de julho, regressou de uma aven-tura de 10 meses por África, Mé-dio Oriente e Oriente, vai agora partir em direção à América do Sul por igual período.

Do conjunto de viajantes inde-

pendentes com quem o REGIÃO DE LEIRIA falou, Octávio Couti-nho, 33 anos, é o que mais tempo permaneceu afastado de casa. Du-rante 10 meses, entre setembro de 2014 e julho de 2015, fez cerca de 60 mil quilómetros, esteve em 19 países, gastou seis mil euros.

Para esta aventura, que batizou “De Mochila à Volta do Mundo”,

deixou o emprego que tinha há 12 anos num supermercado em Caldas da Rainha, de onde é natu-ral. O seu objetivo não é deixar de trabalhar, mas apenas trabalhar o necessário para fi nanciar as suas viagens.

Octávio viaja sozinho, escreve diários à mão que vai enviando para Portugal, entrega-se total-

mente às suas aventuras. Não tem medo. Pelo caminho vai en-contrando viajantes nas mesmas circunstâncias, com quem cria “muita afi nidade”.

“A experiência e o contacto com as pessoas” é o que Octávio mais retira das viagens. Para isso, dispõe-se a integrar as comunidades - comer no chão e com as mãos quando é pre-ciso - a montar a tenda na praia para aí dormir e a viajar nos transportes locais em condições extremas. Ajusta-se facilmente. “Dormir num hotel de cinco es-trelas ou numa pensão é igual porque vou dormir as mesmas horas”, o que quer é “viajar ba-rato”. Foi isso que, na Índia, o levou a viajar de comboio entre Kerala e Calcultá na classe mais baixa. Foram 40 horas deitado no chão, porque nunca teve es-paço para se sentar. O comboio – “muito sujo e completamente cheio” – levava pessoas por cima das carruagens, presas por co-bertores.

Octávio conta que foi “uma experiência enriquecedora”. A Índia fascina-o, apesar das “do-res de barriga” e de, tantas ve-zes ao fi m do dia se sentir “farto destes indianos”. A verdade é que quando chega a Portugal já sente saudades e pensa voltar, quanto mais não seja porque ainda lhe falta descobrir a origem da “fi la indiana”.

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01 Pedro Ribeiro, em Preikestolen, uma das principais atrações turísticas da Noruega. No seu blogue escreveu: “foi a paisagem mais bela que vi até hoje”

02 Samuel Santos, em Moçambique, numa das boleias que apanhou em carrinha de caixa aberta. As viagens são o que mais o assusta. Assim como os banhos, devido ao aquecimento de água que é elétrico. Como engenheiro eletrotécnico, sabe bem os risco que corre

03 Octávio Coutinho, na India, no deserto de Thar Rajastão. Habitualmente transporta uma mochila com sete quilos onde leva o essencial

04 Loïc Pedras em Pemba, Moçambique. Este é um dos países onde masi gosta de comer, a seguir à Malásia, à Índia e aos food courts de Singapura, onde, sempre que pode, faz escala só para comer

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Octávio Coutinho Samuel Santos

Países já visitados Um total de 34 países

Distância percorrida até à data60 mil quilómetros na última vi-agem

Duração máxima de viagemDez meses

Países de eleição Índia, Mali e Omã

Blogue ou FacebookFacebook DMVM - De Mochila à Volta do Mundo

Países já visitados Esteve em 45 países, visitou 34

Distância percorrida até à data42 mil quilómetros, sem contar com as viagens a pé

Duração máxima de viagemMês e meio

Países de eleição Roménia, Zimbabué e a cidade de Jerusalém

Blogue ou FacebookBlogue www.dobrarfronteiras.com


Região // Panorama

O professor de Educação Física tirou um ano de licença para empreender, sozinho, uma viagem corajosa Foto: ML

Filipe Cruz vai pedalar um ano entre Tailândia e Irão... se resistir às praias paradisíacas

Já imaginou tirar um ano de sa-bática para fazer a viagem de uma vida? Filipe Cruz fez mais do que imaginar. Hoje, quinta-feira, o professor de Educação Física diz adeus a Leiria e às aulas no Colégio Nossa Senhora de Fáti-ma e parte de avião para a Tai-lândia. De lá, pedalará de volta. Sem pressas, sem metas, sozinho. “Não é um sonho de há muito tempo”, explica. Começou aos poucos a alimentar a ideia, mas não sabia exactamente para quê. Até que ouviu uma entrevista de Nuno Pedrosa e Joana Oliveira - que ligaram Nova Zelândia a Leiria a pedalar - e decidiu: “Vai ser de bicicleta”.

“Por mais que pensasse não encontrava ‘nãos’ para não par-tir”. A ideia cresceu até hoje, dia da partida para a Tailândia, de onde regressará até ao Irão. “O percurso é uma ideia. Rígido é estar cá em meados de agosto [do próximo ano] para voltar à vida normal”.

Vai sozinho, mas essa não foi a opção inicial. Mas nenhum dos amigos podia juntar a disponi-

bilidade à vontade. “Fiz muito poucas coisas sozinho na vida. O máximo é ir às vezes ao cinema [risos]”. A falta de companhia não travou o professor de 35 anos. “Por uma razão ou por outra os meus amigos não podiam. A par-tir daí é assim ou não é”. Filipe não parte na a situação ideal, mas prefere evitar “olhar para traz daqui a 20 anos e pensar: ‘podias ter feito isto e não fi zeste porque tiveste medo’. Então pronto…”.

Com risco, sem dragõesTailândia, Cambodja, Vietname, Laos, Birmânia, Índia, Nepal, Quirguistão, Tadjiquistão, Uzbe-quistão, Turquemenistão, Irão. Filipe Cruz quer percorre-los de bicicleta até apanhar o avião de volta. “Isto se não parar logo numa praia paradisíaca na Tai-lândia e fi car lá um ano [risos]”. A viagem da vida de Filipe é assim, sem pressas. Nuno Pedrosa disse-lhe que o visto é que marca o ritmo. O experimentado viajante partilhou com Filipe outras infor-mações, sobretudo as burocráti-cas. “Explicou-me tudo e anotei

para quando chegar a altura”.O risco é uma bagagem que

Filipe Cruz não se importa de car-regar. “O maior receio não é a mi-nha vida”. Teme sobretudo “não tirar o gozo da viagem, porque me sinto sozinho ou desenquadrado”. Se algo não estiver a correr bem, regressa. “Até posso fazer fi gura de parvo e voltar ao fim de um mês! Posso não gostar, achar que não é para mim”.

Quanto custará esta aventura? Filipe Cruz não sabe ao certo, mas

espera gastar menos de dez mil euros, viagens de avião incluídas. “O Nuno e a Joana dizem no blo-gue que gastaram uma média por dia de 10 euros por pessoa” e essa é a sua referência.

Filho único, já sem pai, deixa em Portugal a mãe preocupada. “Para alguém que nos últimos 30 anos viveu para ver o fi lho cres-cer, está a ser difícil”. Com ela comunicará frequentemente. Já os amigos terão de esperar publi-cações no Facebook. Mas poucas, porque não se preocupará com o registo.

Para trás deixa também os alunos do 9º ano. “Alguns já sa-bem, uns alcançam outros não”. Alguns perguntaram-lhe se ia pedalar o ano todo. “Outros se não tinha medo dos dragões de komodo”. Filipe tranquilizou-os sobre os lagartos carnívoros gi-gantes: “Disse-lhes para terem calma, porque não andam assim nas ruas”. Com ou sem dragões, em agosto de 2016, quando re-tomar as aulas no colégio, terá muitas histórias para lhes contar. ML

Desconhece quantos quilómetros fará, tem uma ideia vaga por onde vai passar e não sabe ao certo quanto gastará. Filipe só parte com uma certeza: tem um ano para ligar a Tailândia ao Irão e voltar às aulas no Colégio Nossa Senhora de Fátima

“O mais difí cil é a decisão de ir”

Viajar sozinho não é tão difícil e tão arriscado quanto se pensa. Esta é uma opinião partilhada pelos viajantes independentes com quem o REGIÃO DE LEI-RIA falou. Mesmo em relação ao orçamento necessário, com exceção da Europa – em parti-cular a Noruega -, nos restantes continentes tudo é mais barato e há sempre dinheiro a poupar com as boleias, as dormidas e refeições oferecidas. Loïc Pe-dras reforça mesmo que, na maior parte dos países, o que é autêntico é mais barato, ideia que Octávio Coutinho confi rma com uma gargalhada: “andar de comboio na Índia é baratís-simo” e “comer com as mãos no chão” também.

Tal como é barato, também não é perigoso, asseguram. E admitem que preparam pouco as suas viagens, mesmo as mais longas, para não deixarem de ser surpreendidos. “Não esta-mos sozinhos”, explicam, por-que “são muitas as pessoas a viajarem nas mesmas circuns-tâncias e que são ótimas com-panhias”, esclarecem.

Mesmo nas situações em que não se domina a língua, há sempre como contornar esse obstáculo. Loïc nem é grande defensor do guia Point It - que tem imagens de tudo - porque destrói um dos aspetos mais en-graçados das viagens: “quando não conseguimos comunicar, dizer com toda aquela palha-çada, ‘tenho de ir a uma casa de banho já’”.

Se a língua não é obstáculo, as doenças também não. Estes viajantes optam por transpor-tar poucos medicamentos e, em contrapartida, confi ar na consulta do viajante que deve anteceder a viagem e no seguro “World Nomads” que dizem funcionar em qualquer parte do mundo.

Então, se não é o preço, o pe-rigo, a língua e as doenças que tornam as viagens independen-tes complicadas, o que é mais difícil? “É a decisão de ir”, re-fere Loïc. Samuel concorda e é esse o conselho que dá a quem já pensou em lançar-se numa aventura destas: “não arranjar desculpas para não ir”, porque, diz, “só é preciso ir a primeira vez” e “esquecer as regras que temos cá”. E, já agora outro conselho: na mochila, levar um corta-unhas, “as unhas cres-cem que é um instante”.


Batalha de AljubarrotaCinco locais explicam troika comemorativa

Há uma mão cheia de locais emblemáticos da região que ajudam a perceber o embate militar que, em agosto de 1385, assegurou a unidade e indepedência de Portugal. A divisão administrativa do país acabou por ditar que as comemorações da efeméride sejam repartidas por três concelhos. As comemorações conjuntas continuam uma miragem: Porto de Mós, Batalha e Alcobaça repartem os “despojos” históricos de uma das mais importantes batalhas da história do país

O Castelo de Porto de Mós en-cima a vila e terá sido aí que D. Nuno Álvares Pereira e as suas tropas permaneceram nas noites de 12 e 13 de agosto, depois de se terem deslocado de Tomar para Atouguia (Ourém) e depois Por-to de Mós. O castelo terá mesmo sido o local escolhido para pre-parar e afi nar os últimos deta-lhes da tática militar. Na madru-gada de dia 14, as tropas fi éis a D. João I de Portugal, deixaram o castelo e rumaram ao campo de batalha.

Foi numa elevação na Batalha, a cerca de 500 metros da zona onde foi edifi cado o Mosteiro, que Nuno Álvares Pereira pri-meiro terá colocado as tropas que pretendiam travar o avanço castelhano. Percebendo a des-vantagem de um embate com os portugueses naquela primeira posição, o exército castelhano evitou o confronto e prosseguiu marcha. Atualmente, no local, existe um centro de interpreta-ção que ajuda a perceber a rele-vância daquela posição.

Em São Jorge (Porto de Mós), já depois das 18 horas de 14 de agosto, os castelhanos avançam com o assalto à posição portu-guesa. Uma tática militar que se provou efi caz por provocar a surpresa nas hostes inimigas, ditou a vitória portuguesa nesta batalha Real (pois opôs os dois reis). Em São Jorge, desde 2008, um centro interpretativo da Fun-dação Batalha de Aljubarrota, permite uma visão moderna do embate decisivo para a indepen-dência do país.

A antiga vila de Aljubarrota (Al-cobaça), localidade próxima do campo de batalha, emprestou mais do que o nome ao confronto de 14 de agosto de 1385. Acres-centou-lhe a lenda de uma padei-ra, valente e impiedosa perante os inimigos castelhanos em fuga: Brites de Almeida terá morto, com a sua pá, sete soldados cas-telhanos que tinham fugido da batalha, em São Jorge. Atualmen-te, o monumento à fi gura mítica da padeira de Aljubarrota, per-siste na localidade.

O Mosteiro construído na Bata-lha, foi o resultado do cumpri-mento de uma promessa feita pelo rei vencedor da contenda, D. João I de Portugal, como forma de agradecer a vitória alcança-da na Batalha de Aljubarrota. O Mosteiro de Santa Maria da Vi-tória demorou mais de século e meio a ser construído e é, tam-bém, o panteão do fundador da Dinastia de Avis. Símbolo da in-dependência lusa, o monumen-to é património da Humanidade desde 1983.

Alcobaça

Batalha

Leiria

No castelo para afi nar a tática

De olho no inimigo

São Jorge palco do embate

Aljubarrota e a padeira

Mosteiroda Vitória

Ourém

Tropas de PortugalTropas de Castela

Porto de Mós

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Região // Panorama

Maria cria “brinquedos de esperança” para crianças especiais

Patrícia Duarte

Ainda era Maria Coelho e ainda brincava com bonecas quando se mudou com os pais de Porto de Mós para a Austrália. Foi em 1982, tinha 4 anos. Agora é Maria Kentley, tem 37 anos, e está a ser notícia em todo o mundo graças ao projeto Hope Toys e ao que ele representa do ponto de vista da inclusão de crianças doentes ou com defi ciência.

No início do ano, Maria sentiu-se inspirada por uma senhora da Tasmânia que pegava nas bonecas bratz, retirava-lhes a maquilha-gem e simplificava-as, aproxi-mando-as assim do que são as meninas daquela idade.

Há muito tempo que Maria queria fazer algo assim, mas não sabia como começar. “Nunca gos-tei de barbies, muito perfeitas, parecem modelos”, conta ao RE-GIÃO DE LEIRIA. Questionava-se também como seria para uma cri-ança com doença ou defi ciência “crescer com essa imagem de que todos têm de ser perfeitos”. Esta ausência de bonecos diferentes

intrigava-a, ela que tem quatro filhos, dois com diagnóstico de autismo. “Também queria fazer bonecos para eles”, confessou ao nosso jornal. A dificuldade, po-rém, residia no facto de eles não aparentarem a doença, pelo que aqui optou por fazer “um boneco especial”, com uma tshirt onde se lia “I’m autistic & awesome” (sou autista e sou maravilhoso).

Este não foi, contudo, o pri-meiro boneco transformado. O projeto começou com a boneca inspirada na história da atleta australiana Kelly Cartwright, a quem foi amputada uma perna e que com uma prótese ganhou medalhas de ouro e prata nos Pa-ralímpicos de Londres, em 2012.

A partir daí, o projeto ganhou força e a sua mentora estima já ter feito cerca de 50 bonecos. A marca está registada como Hope Toys e tem página no Facebook, onde Maria coloca as imagens dos “meninos de brincar” a quem atri-bui nome e uma história. São mui-tos os exemplares que já tem para mostrar: bonecos com cancro, diabetes, síndrome de Down, pa-

ralisia cerebral, paraplegia, falta de membros, entre outros.

Com a divulgação do projeto, começou também a receber en-comendas, mas o objetivo não é fazer disto negócio ou profi ssão. Maria deixou o lugar de enge-nheira civil municipal quando nasceu o primeiro filho. Optou por ser mãe a tempo inteiro e agora com quatro fi lhos nada se

Às mãos de Maria Kentley, as velhas bonecas barbie e bratz ganham segunda vida para dar esperança a crianças doentes ou com defi ciência. O projeto Hope Toys nasceu em Melbourne, na Austrália, mas é ideia de uma leiriense

vai alterar neste domínio. Maria Kentley só vende bone-

cas para crianças que não têm doenças graves, cobra cerca de 30 dólares por cada uma, o que signifi ca que não se faz pagar pelo tempo que investe na transforma-ção dos brinquedos. Há deles sim-ples, mas outros nem por isso. É o caso dos que representam cancro. São trabalhosos e demorados, pois é necessário arrancar o cabelo e alisar a cabeça.

Às crianças com doenças gra-ves e em estado terminal, esta leiriense oferece as suas peças. Publica a imagem no Facebook, explica a quem se destina a boneca e coloca o link da associação onde é possível colher mais informação sobre a doença em causa. Por ve-zes, faz ainda mais: “Se for uma criança com uma doença muito grave e a família tiver uma página de Facebook a pedir dinheiro para ajudar nos tratamentos, ponho o link em baixo”. É isso que a move. “Conheço famílias com crianças que estão à morte”, diz Maria. Tocam-na em particular histórias como a da menina para quem está fazer uma boneca e que há poucos dias soube que não terá mais de um mês de vida. Maria diz que é na alegria que pode dar a essas famílias que quer pôr a sua aten-ção, não em fazer do Hope Toys um negócio. [email protected]

Faço este trabalho para agradar às famílias e às crianças que não têm nada para se sentirem contentes. Quero dar um bocadinho de alegria a essas famílias nos últimos meses que têm com as crianças”

Maria Kentley

01 Maria Kentley com Christian, um dos dois filhos a quem foi diagnosticado autismo. Por não aparentarem qualquer doença, Maria criou-lhes um boneco com uma tshirt onde se lê “sou autista e maravilhoso”. É esse boneco que Christian segura na mão

02 Para esta leiriense, todas as crianças têm de saber que são especiais mesmo não sendo perfeitas. Tuscany, na imagem, é uma menina de 13 anos com síndrome de Down

03 Rose era uma boneca bratz carregada de maquilhagem. Maria transformou-a numa menina de 13 anos com uma pala no olho direito. No Facebook, a imagem de Rose é acompanhada de informação sobre o programa de saúde pública australiano que permite a deteção precoce de problemas de visão

Fotos: Maria Kentley

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Opinião

Refl exões avulsas sobre a região de Leiria

Uma forma de perspectivar o futuro é olhar o passado e ver de que modo e em que grau nele se alicerçou o presente. Essa atitude vale para povos, para continentes e também para

regiões.No caso de Leiria (considerada aqui a região,

em sentido lato e sem preocupações ou pruridos “regionalistas”), o passado é marcado, curiosa-mente, por projectos estratégicos que demons-traram visão, ambição e capacidade de risco; de alguma forma, digamos, projectos que revelam essa raríssima qualidade de olhar antes do tempo, de antever o futuro. Alguns se destacam, sem cuidados de hierarquização: o pinhal de Leiria, a criação da indústria vidreira, o aparecimento da indústria do plástico, primeiro, e depois, dos mol-des. Poderíamos acrescentar a aposta estratégica na fruticultura, no Oeste, as bases em que assen-

tou a indústria cerâmica, em especial no mesmo Oeste, o investimento na fl oresta e nas madeiras, a norte.

Deste olhar simples e rápido sobre a História, duas notas se destacam:

a) A variedade; a região de Leiria, por opção consciente ou por força dos acasos da história, ja-mais foi monodependente; sempre alicerçou o seu desenvolvimento em vários sectores, por via de regra identifi cados com pedaços da região. O vidro na Marinha Grande, o plástico em Leiria (depois na Marinha Grande), a cerâmica em vários pólos, com destaque para o Oeste (Alcobaça, Caldas da Rainha), os moldes na Marinha Grande, as pescas no litoral, em especial em Peniche e na Nazaré, as madeiras a Norte, a fruticultura no Oeste. Mais poderíamos citar, mas estes são bastantes para demonstrar a diversidade da economia em que assenta o desenvolvimento da região.

b) A natureza dos empreendimentos, por via de regra de pequena escala: raro pontifi caram na região empresas de grande porte. Os cimentos, em Maceira, foram uma excepção.

Mas um olhar mais atento descobrirá outras ca-racterísticas que ainda hoje se fazem sentir: a ca-pacidade de risco dos empreendedores; o espírito de inovação; a procura de projectos com futuro; a qualidade; o espírito aberto a novos mercados, o mesmo é dizer, à exportação, seja ela para fora das “fronteiras” da região, seja para outros países; a busca da diferença.

Desta forma, a região de Leiria fi rmou bem os traços do seu desenvolvimento. Repare-se: a diver-sidade, isto é, a não dependência de um só sector, teve como resultado que o colapso de um sector nunca foi verdadeiramente trágico, já que per-mitiu a sobrevivência ou, mesmo, o crescimento à custa de outros (veja-se o exemplo da crise do vidro ou da crise da cerâmica); o predomínio das pequenas e médias empresas levou a que a queda de uma ou várias empresas nunca fosse propria-mente catastrófi ca.

Estas são as lições do passado, mais distante ou mais recente, nas quais pode e deve alicerçar-se o futuro. No fundo, trata-se de aprender com tudo quanto foi feito e que nos permitiu chegar aqui: capacidade de risco; vontade empreendedora; inovação; qualidade. E, sobretudo, não procurar “inventar”. O crescimento da região fez-se da transformação do que já existia. Digamos que a re-gião de Leiria tem uma história feita de sucessivos “upgrades”, jamais uma história feita de revolu-ções ou rupturas.

É costume dizer-se que, em Leiria, os poderes quase nunca ajudaram, antes desajudaram. Não creio que seja assim. Basta lembrar o Pinhal de Leiria ou o papel do Marquês de Pombal na cria-ção da indústria vidreira, para perceber que assim não é. O que é verdade, isso sim, é que, quando os poderes facilitaram e não complicaram, Leiria cresceu. E cresceu muito. Cresceu quase sempre mais que o país, como Henrique Neto lembrou neste mesmo espaço há dias.

Portanto, o que se pede a Leiria é que seja igual a si mesma e fi el à História: que não procure gigantismos que nunca lhe foram úteis; que saiba inovar; que perceba que, hoje, mais do que nunca, a inovação e a qualidade são o passaporte para o desenvolvimento; que continue a apostar na diver-sidade da sua economia. E, se me é permitida uma nota com algum vinagre, que não pense em viver de mão estendida à caridade e aos favores dos poderes públicos, que não lhe passe pela cabeça pensar que a “esperteza saloia” pode ser alicerce de desenvolvimento e que aprenda que, muitas vezes, o facilitismo e o menosprezo da qualidade foram o caminho para muitas ruínas.Escrito de acordo com a antiga ortografia

Professor da Universidade de Coimbra (UC) e, actualmente, Professor Convidado do Instituto Politécnico de Macau (IPM), onde dirige o Centro Pedagógico e Científi co da Língua Portuguesa. Foi Director da Faculdade de Letras da UC (2006-2013), Governador Civil do Distrito de Leiria (1996-2002), Presidente da Assembleia Municipal de Leiria (2009-2013) e Presidente da Vitrocristal (2003-2005). Recebeu o Prémio Jacinto do Prado Coelho, em 2006, é membro da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Brasileira de Filologia e Professor Coordenador Honorário do IPM. Tem 20 livros publicados, entre ensaio, romance, poesia e crónica.

Carlos M. B. Ascenso André

Juntar o saber ao empreendedorismo. Numa região onde predomina a pequena e média empresa, há a tendência para o predomínio, nem sempre racional, do “self made man”. Um bom empreendedor ou a herança do saber familiar não são o todo de que se faz o sucesso; são um pequeno tesouro, sim, mas tem de se lhe juntar o saber que só a formação de qualidade propicia.

Acessibilidades racionais. Nas duas últimas déca-das, a região de Leiria viu crescer um feixe de acessibilida-des notáveis. Mas nem sempre racionais. Não se percebe que a A1 e o IC9 passem um pelo outro sem se comunica-rem. É absurdo e a negação de sentido estratégico. Como é absurdo que se continue a falar da Linha do Oeste e não se fale da ligação dos pólos de desenvolvimento da região à Linha do Norte. Com poucas dezenas de quilómetros de via férrea ligar-se-ia Leira e Marinha Grande, por exemplo, a esse eixo ferroviário nuclear.

Liderança. As lideranças não se fabricam, acontecem. Mas, numa região onde a diversidade abunda e a pe-quena dimensão é a regra, o corrente é o espírito aldeão, que leva a destruir as potenciais lideranças quando elas despontam no horizonte. A história recente está cheia de casos. Na sua maior parte levaram a desistências. Fica a sensação de que a região de Leiria não sabe estimular os seus e acaba por perdê-los, seja para outros projectos me-nos triturantes, seja para outras paragens menos provin-cianas e menos mesquinhas.

Coesão.A falta de coesão é uma das consequências naturais da diversidade e do predomínio dos pequenos tecidos empresariais. Por serem muitos e por serem pe-quenos têm uma acentuada propensão para o individua-lismo. É uma consequência, mas não uma fatalidade. Não tem de ser necessariamente assim. Não basta a soma de todas as partes para fazer o desenvolvimento. É preciso um cimento especial, além dessa soma, para que o total seja mais do que a soma das partes.

Afi rmação da identidade regional Está intima-mente ligada ao ponto anterior. A coesão trará associada, inquestionavelmente, a afi rmação da região. Com ela virá a força política, a estatura social, a notoriedade. E, por con-seguinte, o desenvolvimento.

O turismo. Desde logo, impõe-se a unidade daquilo que fez a identidade regional: Batalha, Alcobaça, Fátima, com Leiria e os castelos; e com Óbidos, claro; e com a natureza e as praias. O potencial turístico da região foi semidestru-ído com este ensaio laboratorial inconsciente e infantil que ignorou a História e que nos reduziu a esta quase in-signifi cância de satélites de outrem.

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O crescimento da região fez-se da transformação do que já existia. Digamos que a região de Leiria tem uma história feita de sucessivos “upgrades”, jamais uma história feita de revoluções ou rupturas.

prioridades


Aqui pertoLeiria

E se a Pousada da Juventude fosse convertida em centro de estágio? Ou reabrisse como mu-seu? Mas há mais ideias. Rea-proveitar o espaço como hostel ou fazer dele uma residência artística são outras sugestões para dinamizar o imóvel encer-rado há três anos e meio.

Na passada semana, a Mo-vijovem, entidade responsável pela Rede Nacional de Pousadas da Juventude, lançou um con-curso para a concessão de 12

pousadas, entre as quais a de Al-feizerão - São Martinho do Porto e de Alvados, Porto de Mós.

A de Leiria ficou de fora, não estando previsto qualquer projeto de reabilitação. Ainda assim, não faltam ideias para um espaço emblemático que marcou a vida da cidade.

Interpelado sobre o futuro do edifício pelos vereadores do PSD, Raul Castro, presidente da Câmara de Leiria, admitiu na passada semana ter reunido

em março com representantes do Instituto Português do Des-porto e da Juventude, a quem deu conta do interesse em criar ali um centro de estágio para atletas. Um projeto que poderia ser desenvolvido em parceria com a Juventude Vidigalense (JV) e o Centro Internacional de Ténis de Leiria (CITL).

Os contactos entre a Câmara e os clubes sobre o assunto foram apenas informais, mas André Lopes, do CITL, diz-se

E se a Pousada da Juventude passasse a centro de estágio?

Edifí cio está fechado desde fevereiro de 2012. Foram anunciadas obras mas nunca avançaram

João Caldeira, de 66 anos e re-sidente em Peniche, é o cabeça de lista do PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas por Leiria às próximas legisla-tivas.

Aposentado, o candidato exerceu funções na ex-DGV e cargos autárquicos na Amadora. Acompanham-no Luís Alberto dos Santos, 62 anos, engenheiro de máquinas (Caldas da Rai-nha), Maria Paula Gameiro, 67, professora (Leiria), Manuel Marques, 63, guarda prisional (Alcobaça), e Jorge Santos, 53,

autarca em Santa Eufémia e Boa Vista (Leiria).

Maria da Conceição Gomes, de 81 anos (Pombal), Modesto dos Santos, 74, psicólogo (Na-zaré), Luís Marques, 64, pesca-dor (Peniche), Maria Cristina Araújo, 64, professora (Peni-che), José Vicente, 54, pintor (Alcobaça), Fernando Castro, 65, metalúrgico (Lourinhã), e Júlia Marques, 59, doméstica (Peniche), completam a lista, a apresentar esta sexta-feira, às 16 horas, na praça Rodrigues Lobo.

Heitor de Sousa, membro da direção nacional do BE, volta a liderar a candidatura por Leiria às legislativas.

Além dos já anunciados Ma-nuel Azenha, advogado, e Telma Ferreira, artista plástica, inte-gram a lista Leopoldina Man-teigas, 54 anos, professora (Pe-niche), Alexandre Cunha, 27, designer (Caldas da Rainha), Manuela Pereira, 58, gestora (Leiria), António Sousa, 55, pro-fissional dos CTT (Alcobaça), Susana Henriques, 42, empre-gada de mesa (Leiria), Marco

Silva, 32, engenheiro do Ambi-ente (Leiria), Gonçalo Pessa, 22, economista (Pombal), Ana Hen-riques, 21, estudante (Leiria), Jorge Ribeiro, 49, professora (Nazaré), Ana Patrícia Tojeira, 27, bolseira de investigação (Lei-ria), Lino Romão, 44, programa-dor cultural, e José Penedos, 60 anos, comerciante (ambos de Caldas da Rainha).

Os candidatos foram apre-sentados na segunda-feira e têm como mandatário distrital João dos Santos.

João Caldeira lidera lista do PURP por Leiria

Leiria e concelhos do sul com igual peso na lista do BE Uma delegação de Leiria

integrada pelo presidente da Câmara Raul Castro, pelos ve-readores Ana Valentim e Álvaro Madureira, pelo representante da Assembleia Municipal, José Alves, e pelo presidente de Junta da União de Freguesias de Colmeias e Memória, Artur Santos, estará em Moçambique até terça-feira. A viagem tem por objetivo a assinatura de um protocolo de cooperação entre a Câmara de Leiria, NERLEI, Associação de Pequenas e Mé-dias Empresas de Moçambique e pela Starting in Mozambique. A comitiva participará ainda nas comemorações dos 59 anos de elevação de Nampula a cidade.

Protocolo de cooperação com Moçambique

disponível e interessado em ex-plorar a solução que considera “excelente” e “apelativa” para os atletas. A ideia também agrada a Daniel Pereira, presidente da JV, tanto mais que o clube tem promovido a vinda de atletas es-trangeiros para estágios de duas a três semanas. A existência de um espaço de acolhimento a pre-ços económicos e numa zona de atração turística constituiria, no seu entender, uma mais-valia.

Hostel ou residência de artistasManuel Oliveira, gerente do bar “Os Filipes”, perdeu o conto aos jovens que tem encaminhado para os hostels mais próximos. Nos primeiros dois anos em que a pousada esteve fechada, “vi-nham constantemente à pro-cura” dela. Agora já não, mas “faz falta à zona histórica e a Leiria”. “O que é que Leiria tem na zona para dormir que seja económico?”, questiona, ele que veria com bons olhos a adapta-ção do edifício em hostel.

Gonçalo Cardoso, presidente do CEPAE – Centro de Patrimó-nio da Estremadura, subscreve a ideia. “O edifício está já associ-ado e adaptado ao acolhimento de jovens, pelo que o espírito do lugar não deverá ser alterado”, defende, admitindo a concessão

do edifício para esse fi m.E se da pousada nascesse um

museu centrado nos “amores” do padre Amaro? É esta a pro-posta de António Pinto, respon-sável da Monterg, empresa com experiência na recuperação de edifícios antigos, que sugere apostar na vertente turística e fazer do edifício “um marco ar-quitetónico contemporâneo da cidade”.

Já Bruno Gaspar, mentor do projeto “Pela Estrada Fora”, propõe a criação de uma resi-dência para acolher artistas e associações locais “com projetos coesos”. “Leiria precisa de re-ceber gente de fora e de unir as associações culturais da cidade”, refere comungando ainda da ideia de um centro de estágio.

Mas não só. Aponta, em alter-nativa, a instalação de uma “casa da Alta Estremadura”, onde se-riam desenvolvidos projetos co-muns a vários concelhos em prol da identidade da região.

O edifício mantém-se contudo fechado desde 1 de fevereiro de 2012, tendo apenas “reaberto” para acolher, durante alguns meses, os utentes do Colégio D. Dinis - Internato Masculino.

Quanto ao invest imento anunciado para 2013, no valor de 250 mil euros, nunca avan-çou. MR


Região // Aqui perto

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Cláudia Gameiro

Atropelados ao fim da tarde de domingo, em Atouguia, quando andavam de bicicleta, três ado-lescentes continuam internados nos Hospitais de Coimbra e Santa Maria, em Lisboa, com prognós-ticos reservados. Após a fuga, o condutor entregou-se à GNR na segunda-feira de manhã. Foi interrogado durante a tarde no Tribunal de Ourém, sendo-lhe aplicada a medida de coação mais simples, a de termo de identidade e residência. A população está em choque, vozes indignadas mani-festam-se nas redes sociais e nin-guém percebe ao certo o que terá acontecido.

O acidente ocorreu numa rua estreita que serve de acesso entre a estrada de Alvega e Atouguia, íngreme, rodeada de casas, per-feita para descidas de bicicleta. Um Seat Ibiza preto - única in-formação durante a noite para quem procurava descobrir o autor dos atropelamentos - terá des-cido a rua a grande velocidade, tendo embatido nos três adoles-centes, dois de 13 anos e um de 12. Uma “colisão seguida de atro-pelamento”, referiu o Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém.

Rúben Sousa, Tomás Batista e Nuno Serôdio ficaram os três em estado grave, tendo o último

sido transportado para Lisboa por helicóptero, enquanto os amigos seguiram para o Hospital Pediá-trico de Coimbra. No momento de fecho desta edição, os hospitais fi zeram um ponto de situação ao REGIÃO DE LEIRIA.

Tomás e Rúben continuavam em observação. O primeiro inter-nado na Ortopedia e a “evoluir favoravelmente e com bom pro-gnóstico”, depois de uma fratura exposta do fémur. O segundo per-manecia na Unidade de Cuidados Intensivos “sob ventilação, sedado e com prognóstico reservado”, devido a um traumatismo crani-ano. Já o Hospital Santa Maria fez saber que Nuno continuava “está-vel”, depois de ter chegado àquela unidade com hemorragias.

O arguido vive em Pinhel, perto do local do acidente, e é conhecido na terra como “Esquim” Rocha. Condutor de pesados, cerca de 50 anos, apresentava-se “bastante nervoso” quando se entregou à GNR pelas 8 horas. As últimas notícias davam conta que terá entrado em pânico ao embater nos jovens, razão pela qual fugiu sem prestar apoio.

Durante a tarde de segunda-feira, um grupo de curiosos reu-niu-se em torno do Tribunal de Ourém para tentar saber quais as medidas de coação a aplicar ao fugitivo. Vários polícias patru-lhavam a zona, mas apesar da

curiosidade manifestada pelos populares não houve qualquer incidente quando “Esquim” Ro-cha chegou ao edifício e entrou rapidamente.

O REGIÃO DE LEIRIA apurou junto da Procuradoria-Geral da República que “o arguido encon-tra-se indiciado pela prática, em autoria-material, na forma consu-mada e em concurso real, de três crimes de omissão de auxílio” e “três crimes de ofensa à integri-dade física por negligência”. “Na sequência da sua audição foi de-terminado que, por ora, o arguido aguardasse os ulteriores termos do processo sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência”. “Esquim” Rocha deverá assim regressar a casa e aguardar julgamento em liber-dade, não podendo no entanto ausentar-se por mais de cinco dias sem comunicar às autori-dades.

A população recebeu a notícia com estupefação. Por um lado há quem entenda os motivos que levaram “Esquim” Rocha a fugir, por outro há quem defenda que este deveria ter fi cado em prisão preventiva. Nas redes sociais, uma página de facebook intitu-lada “Todos Apoiamos os Três rapazes” pretende manter atuali-zadas as centenas de seguidores que já reú[email protected]

Atropelamento de adolescentes deixa população de Atouguia em choque

A operação de socorro envolveu a GNR, viaturas dos bombeiros e o helicóptero do INEM

bem-estar equilíbrio energia saúde alívio

INSCREVA-SE JÁ! Tel. 244 817 580

A QUIROPRÁTICA PARA UMA GRAVIDEZ MAIS FÁCIL E UM NASCIMENTO MAIS SEGURO

Onde? Nerlei (junto ao Estádio Municipal)Quando? 18h50 (duração 60-90min)Custos? gratuito para inscritos 352 não inscritos

Workshop

A QUIROPRÁTICA PARA UMA GRAVIDEZ MAIS FÁCIL E UM NASCIMENTO MAIS SEGURO

Cada vez mais os cuidados quiropráticos estão a tornar-se uma parte importante da preparação para o parto para muitas mulheres grávidas. As mamãs estão a perceber os benefícios dos ajustamentos quiropráti-cos regulares, enquanto se preparam para um parto mais seguro e mais fácil para si e para os seus bebés. Os quiropráticos têm cuidado de mulheres grávidas há já muitos anos, no entanto, recentemente, com o aumento do interesse no parto natural e com um esforço para se evitarem cesarianas, um número crescente de mães integra a quiroprá-tica na sua preparação pré-natal. Para entender como o tratamento quiroprático pode contribuir para um nascimento melhor, é importante olhar para a biomecânica da mãe e do bebé durante a gravidez.Com o aumento de peso, o centro de gravidade da mãe desloca-se do seu ponto habitual, o que obriga a certas compensações posturais para responder em conformidade. Além disso, a hiperelasticidade dos ligamentos necessária para o parto contribui para a instabilidade em todas as suas articulações, incluindo a coluna vertebral e a pélvis.O desalinhamento da pélvis provoca um aumento na tensão dos ligamentos do útero, o que explica o porquê de algumas mulheres sentirem sensibilidade mais de um lado do que do outro. A restrição intra-uterina pode criar uma torção no útero, limitando o espaço dispo-nível para o bebé em desenvolvimento, o que pode inibir o desenvolvi-mento da coluna vertebral do bebé.Se gostaria de aprender mais sobre os benefícios dos ajustamentos quiropráticos para a gestante e recém-nascidos, junte-se a nós no nosso próximo workshop.

27 de agosto de 2015

Ourém



Carlos S. Almeida

Durou 21 meses. O acordo entre PS e CDU que assegurou uma mai-oria governativa na Câmara da Marinha Grande desde novembro de 2013, na sequência das eleições de fi nais de setembro desse ano, caiu na última terça-feira. Agora, e até à próxima reunião do exe-cutivo municipal, agendada para dia 3 de setembro, será de esperar que se reeditem as movimenta-ções de há dois anos, quando foi preciso assegurar uma maioria para governar a autarquia.

Com a CDU de fora da equa-ção, os três vereadores restantes - Carlos Logrado do +C, Auré-lio Ferreira do MpM e António Santos, independente eleito pelo PSD-, não fecham as portas a ne-gociações com o PS. “Às 16h01m o Senhor Presidente recebeu em si-multâneo duas correspondências eletrónicas dos Senhores Verea-dores Vítor Pereira e Alexandra Dengucho, eleitos pelo PCP/CDU, dando conta da sua ‘indisponibi-lidade para continuar a desem-penhar funções (…) declinando naturalmente os pelouros’ que lhes estavam atribuídos”, confi r-mava o comunicado do gabinete do presidente do município, Ál-varo Pereira, emitido na tarde da última terça-feira, dia 18. Antes já os vereadores da CDU tinham emitido um comunicado a anun-

ciar o fi m do acordo fi rmado em 2013.

A reunião do executivo, dia 13, já denunciava que o mal estar entre as duas forças atingira novo pico. “A candidatura vai avançar, depois logo se vê”. A frase foi do socialista Paulo Vicente, vice-presi dente da Câmara da Marinha Grande, no final de uma longa discussão sobre centro escola-res. Respondia à questão deixada pelo vereador do MpM, Aurélio Ferreira, que insistia na neces-sidade de se perceber se afi nal o centro escolar sempre ia avançar. Era a reta fi nal de mais uma dis-cussão sobre o tema que vinha a provocar uma fratura evidente na maioria PS/CDU que governava a Câmara. Momento antes, já o presidente Álvaro Pereira deixara a certeza de que a sua opinião não

mudara, que a opção de construir o centro escolar se mantinha. Já os vereadores da CDU tinham avisado que se bateriam contra o encerramento de escolas. A tarde da última terça-feira carimbou a rutura. Com o presidente fora da Câmara, de férias, os vereadores da CDU assumiam em comuni-cado que “não darão suporte à gestão do PS”, confi rmando que deixam de estar como “vereadores a tempo inteiro e a meio tempo”. Referem que a pretensão do pre-sidente do município “quanto ao encerramento administrativo de escolas no Pilado, Garcia, Alberga-ria, Pedrulheira, Amieira e Picas-sinos, sob pretexto de construção de um centro educativo, trouxe à tona a forma pouco honesta como o PS encarou o compromisso com a CDU”. Já o gabinete do presi-dente, lamentou que o anúncio tenha ocorrido nas férias de Ál-varo Pereira e garante que os elei-tos do PS vão levar o mandato até ao fi m, apontando responsabilida-des à CDU pela situação criada, acusando-os de não respeitar o “dever de lealdade”.

Nova maioria à vista?Com a maioria desfeita, os dois elementos do PS no executivo, apelam aos restantes vereado-res uma ”atitude de colabora-ção e de diálogo de modo a que se possa garantir a estabilidade

governativa até ao fi nal do pre-sente mandato”. Como será isso assegurado? Contactado pelo RE-GIÃO DE LEIRIA, Álvaro Pereira escuda-se precisamente na frase “estou de férias” para evitar qual-quer detalhe sobre este tema.

Já da oposição, chegam sinais de que tudo é ainda possível. Car-los Logrado, (+Concelho), admite abertura para conversar com o PS para assegurar “um mandato sem sobressaltos”, mas levando sem-pre em conta os compromissos eleitorais do movimento. Quanto à rutura PS/CDU, era expectável. “Só é pena ter demorado tanto tempo, pois a ação conjunta fi cava aquém das expectativas”. Tam-bém Aurélio Ferreira do MpM considera que a união PS/CDU era “contranatura”. Tem de exis-tir “uma solução para governar a Marinha Grande que não esteja sujeita a lutas partidárias”, diz. O MpM, garante, “desde a primeira hora que está disponível para encontrar soluções de estabili-dade a bem dos marinhenses”. Já António Santos (PSD), refere ter sido apanhado de surpresa com a rutura: “pensei que acontecesse mais tarde”. Adianta que só depois de consultar o partido se pronun-ciará sobre a matéria. Mas admite que é conhecida a sua posição de “estar sempre pela governabili-dade, com ou sem pelouros”[email protected]

Marinha Grande Porto de Mós

Em novembro de 2013, PS e CDU, cada uma das forças com dois vereadores eleitos, anunciaram ter fi rmado um acordo para assegurar a maioria governativa no executivo municipal. A CDU fi cou com as pastas da Ação Social, Educação, Desporto, Saúde, Cultura, Património histórico e cultural, Juventude e tempos livres, Terceira idade e Turismo e geminações. Devolveu-os na última terça-feira, 21 meses depois

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O arranque das atividades le-tivas no concelho de Porto de Mós já tem data defi nida. De acordo com a informação di-vulgada pelo município local, a 18 de setembro terá lugar a receção de encarregados de educação e alunos do pri-meiro, quinto, sétimo e décimo anos de escolaridade. Para os restantes alunos, as aulas arrancam dia 21 de setembro. Ainda de acordo com a infor-mação divulgada pela autar-quia, as turmas terão já sido divulgadas. É que a afi xação das turmas para o ano letivo 2015/2016 estava prevista para ontem, quarta-feira, dia 19 de agosto.

Ano letivo com data de arranque fi xada

CDU renúncia aos pelouros e termina acordo com o PS na Câmara

Os bombeiros de Mira de Aire foram chamados às grutas de Mira de Aire, no domingo dia 16, para socorrer visitantes que estavam no interior das grutas sem possibilidade de subir, em virtude dos ascensores estarem avariados.

Fonte do comando da corpo-ração adianta que tudo se terá fi cado a dever a alguma falha de comunicação e precipitação por parte de quem estava na gruta. “Os elevadores não estavam a funcionar e quem decidiu des-cer às grutas sabia que teria de voltar a subir pelos degraus”, explica a fonte da corporação. Terá sido alguém que desconhe-cia esse facto que terá alertado a corporação “porque essa pessoa estava afl ita”. A intervenção dos elementos da corporação passou por descer à gruta e acompanhar um grupo de 50 pessoas até à saída, explicou a mesma fonte dos Bombeiros de Mira de Aire. Apesar do susto, ninguém teve de receber assistência médica.

O certo é que a subida à su-perfície implica ultrapassar 700 degraus, razão pela qual a visita é feita a pé no sentido descen-dente mas a saída é sempre efe-tuada com recurso a ascensores. Uma avaria terá, contudo, impe-dido a sua utilização no domingo dia 16.

Avaria no elevador das grutas obriga a intervenção do bombeiros

Cartaz que contesta encerramento de escolas à porta da Câmara fazia adivinhar o fi m da união PS/CDU

A discordância quanto à estratégia a seguir no que se refere à construção de um centro escolar foi a face mais visível dos sinais de rutura que a maioria PS/CDU vinha denunciando nos últimos meses



Foi uma madrugada de violên-cia. Já depois de deitados, na madrugada de dia 12, quarta-feira, um casal de idosos do Ce-leiro, Batalha, foi assaltado por quatro indivíduos.

O caso é semelhante a ou-tros já ocorridos na região. O casal de septuagenários estava já a dormir quando os assaltan-tes entraram em casa, arrom-bando a porta. Os idosos foram agredidos pelos assaltantes que exigiam dinheiro e objetos de valor. Os quatro homens, enca-puzados, acabaram por roubar algumas peças em ouro e 300 euros em dinheiro.

Durante o assalto, as vítimas foram alvo de agressões e ame-aças, tendo sido manietadas. Quando um dos elementos do casal se conseguiu libertar, pe-

diu ajuda a vizinhos. O casal recebeu assistência médica no Hospital de Santo André, em Leiria, na sequência dos feri-mentos que resultaram deste assalto violento.

300“Gosto muito de si”, declarou Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha, diri-gindo-se, emocionado, a Isabel Damasceno, ex-presidente da Câmara de Leiria Vogal Exe-cutiva do Programa Operacio-nal Regional do Centro – “Mais Centro”.

Isabel Damasceno foi uma das personalidades distinguidas pelo município na cerimónia que decorreu na tarde de dia 14. O presidente da Câmara da Batalha bem que reconheceu que o apoio prestado pela an-tiga autarca à Batalha também o era a outros concelhos. Mas não deixou de frisar o reconhe-cimento. Momentos mais tarde, foi altura de o próprio autarca ser condecorado com a Meda-lha de Defesa Nacional. Afi nal,

foi José Pedro Aguiar-Branco, Ministro da Defesa Nacional, quem presidiu à sessão solene. No seu discurso, lembrou que a confiança se constrói com “muito trabalho”, considerando que o país foi no passado gover-nado com ‘superavit’ de táticas e com défi ce de estratégia. “Há uma palavra que se repete com muita facilidade, mas que ela não se decreta, mas sim const-rói-se com factos e com muito trabalho que é a confiança”, afi rmou.

Antes da cerimónia, o minis-tro estivera na inauguração do centro de interpretação da 1.ª posição do exército português na Batalha de Aljubarrota, loca-lizado junto à Ponte da Boutaca, ainda no concelho da Batalha. Aí, Alexandre Patrício Gouveia,

presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota, entidade que implementou no local o centro de interpretação, foi também condecorado com a Medalha da Defesa Nacional.

No Dia do Município, Paulo Batista dos Santos elencou al-gumas promessas feitas um ano antes e entretanto cumpridas. Lembrou a conclusão do pro-cesso de revisão do PDM, a cri-ação do Espaço do Cidadão e de um espaço de apoio a vítimas de violência doméstica. O autarca voltou a afi rmar a solidariedade da Batalha para com os refugia-dos que tentam chegar à Europa por via do Mar Mediterrâneo, reforçando a disponibilidade para acolher alguns dos migran-tes que venham para Portugal.

Batalha

“Está a porta fechada e não acho justo. É o dia em que se celebra a Batalha de Aljubarrota”, lamenta, desiludida, Maria Rosa Aniceto que, com a família, veio de Ovar visitar a região. Parou na Batalha para conhecer melhor o Mosteiro que foi construído para celebrar a vitória portuguesa no embate com os castelhanos, há 630 anos, cumpridos nesse 14 agosto. Mas não pôde.

Nem ela, nem todos os turis-tas que nesse dia de aniversário da Batalha de Aljubarrota, tive-ram a ideia de visitar o monu-mento. “Está mal mas mal, com tanto turista que gostava de ir lá dentro”, acrescenta Maria Rosa Aniceto. Embora em menor nú-mero e com as probabilidades em seu desfavor, em 1385 o

exército português fez o (quase) impossível e venceu Castela. Em 2015, acontece o (quase) impossível e o monumento que celebra esse feito militar, está fechado na data da batalha. E porquê? Um despacho de Nuno Vassallo e Silva, responsável máximo da Direção Geral do Património Cultural (DGCP), publicado em abril, em Diário da República, regulamenta o horário daquela entidade que tem alçada sobre vários monu-mentos, Mosteiro da Batalha incluído. Ora, o regulamento determina que os monumentos afetos à DGPC “encerram nos feriados municipais”, bem como a um de janeiro, no domingo de Páscoa, a um de maio e a 25 de dezembro. No caso da Batalha,

contudo, o feriado municipal é, precisamente, a 14 de agosto e assinala a vitória na Batalha de Aljubarrota. Joaquim Ruivo, diretor do Mosteiro, confi rma que o encerramento decorre do despacho da DGPC. E a so-lução para a insólita situação pode mesmo passar pela ação de Nuno Vassallo e Silva. É que a “resolução de dúvidas ou omis-sões” na aplicação do regula-mento, está a cargo do dirigente máximo da DGPC, estipula o

mesmo regulamento. E o RE-GIÃO DE LEIRIA questionou a DGPC para tentar saber da possibilidade de se ultrapassar o encerramento nesta data, sem ter recebido resposta até à hora de fecho desta edição.

Já Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Bata-lha, adianta que já formalizou o pedido ao diretor da DGPC para que use a 14 de agosto “o mesmo critério utilizado a 15 de agosto, feriado nacional” para o

funcionamento do monumento. Afi nal, para além da carga sim-bólica da data, é também nesta altura em que mais acorrem turistas à Batalha. Coincide com a véspera do feriado nacional e com a presença de milhares de pessoas provenientes do 13 de agosto em Fátima. “Apelamos à possibilidade de exceção porque é o período em que a Batalha re-cebe mais turistas no ano e essa decisão prejudica o turismo lo-cal”, justifi ca. CSA

Mosteiro fecha no dia da Batalha e deixa turistas indignados à porta

Para além de algumas peças em ouro, a quadrilha que assaltou o casal de idosos na Batalha, roubou cerca de 300 euros em dinheiro, verba que seria da re-forma que o casal recebera dias antes

Emoção e homenagens marcam cerimónia do dia do Município

Casal de idosos assaltado com violência no Celeiro

Em dia de aniversário da Batalha de Aljubarrota o Mosteiro fechou portas Foto: Joaquim Dâmaso



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Alcobaça Nazaré

Uma mulher suspeita da tenta-tiva de homicídio do marido, em Covões, concelho de Alcobaça, vai fi car a aguardar julgamento em pisão preventiva, divulgou a Polícia Judiciária de Leiria.

A mulher, de 38 anos, empre-gada fabril, foi no dia 14 detida por elementos do Departamento de Investigação Criminal de Lei-ria, fortemente indiciada pela prática do crime de homicídio, na forma tentada, depois de alegada-mente ter drogado o marido com fármacos e ter incendiado o carro onde o deixou adormecido.

Segundo a PJ os factos tiveram lugar na noite de 12 para 13 de agosto, em Covões, Aljubarrota, “tendo a suspeita ministrado, na sua residência, fármacos ao ma-rido, que disfarçou na comida,

aproveitando-se, depois, da apatia e sonolência deste para o colocar num automóvel que estacionou numa zona fl orestal erma”.

A mulher de seguida, “incen-diou o veículo, que ficou com-pletamente carbonizado, tendo o incêndio alastrado à mata de pinheiros envolvente, colocando em grave perigo a vida do seu marido, que, contudo, conseguiu fugir”, refere o comunicado divul-gado na segunda-feira pela PJ.

O alerta para o incêndio terá sido dado pelos fi lhos do casal (um de 6 anos, um de 14 e outro de 16) que terão estranhado a ausência do pai e terão ido à sua procura, depois de a mãe lhes ter indicado o local onde o mesmo teria ficado a dormir no carro.

Na base da tentativa de homi-cídio poderão estar desentendi-mentos entre o casal, uma vez que a vítima [também de 38 anos e trabalhador numa pedreira] disse às autoridades ter saído de casa com a mulher, nessa noite, para conversarem sobre a relação conjugal que admitiu atravessar uma fase desfavorável.

O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária que na sexta-feira deteve a presumível homicida para ser interrogada por um juiz de instrução crimi-nal, no Tribunal de Leiria.

A detida foi no dia seguinte, sábado, presente ao Tribunal das Caldas da Rainha (tribu-nal de turno) que lhe aplicou a medida de coação de prisão preventiva. A

Animação, desporto e mostra de atividades económicas são as apostas da Câmara de Alcobaça para atrair cerca de 70 mil visi-tantes à Feira de S. Bernardo até à próxima segunda-feira.

Diogo Piçarra sobe ao placo no dia 20, seguindo-se os concertos de Mónica Ferraz (no dia 22) e Pedro Abrunhosa, no dia 23. To-dos os concertos terão início às 22 horas.

Em termos desportivos a orga-nização volta a apostar no clássico Circuito de Ciclismo de São Ber-nardo e na realização de provas de equitação integradas no XVI Alcobaça Equestre.

O certame, em que a autarquia investiu cerca de 150 mil euros, conta pela primeira vez com uma mostra do sector agroindustrial.

Pedro Abrunhosa na Feira de S. Bernardo

Prisão preventiva para mulher acusada de tentar matar o marido

A Praia do Norte, na Nazaré, onde Garret McNamara surfou, em 2011, a maior onda do mundo, Foi considerada a melhor praia deserta do país pela empresa “Lu-gar ao Sol”.No blog “Lugar ao Sol”, onde divulga locais e eventos a visi-tar, a empresa atribui à Praia do Norte o primeiro lugar na lista das “Melhores Praias Desertas em Portugal”, salientando as suas qualidades para “a prática de surf e bodyBoard” e o extenso areal, que “permite longas caminhadas ao fi nal da tarde”.A lista incluiu ainda, no 4º e no 10º lugar, respetivamente, a Praia da Almagreira, no concelho de Peniche, e a Praia da Gralha, em S. Martinho do Porto, no conce-lho de Alcobaça.

Praia do Norte é a melhor praia deserta do país



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Pombal Alvaiázere

João Gaspar

A nova direção do Sporting Clube de Pombal, que tomou posse em junho, encontrou um clube com um passivo de 250 mil euros. A dívida que mais preocupa, e por sinal a maior, é a das Finanças, a quem o clube deve 127 mil euros. A esperança centra-se na aprova-ção de um plano de pagamentos, que foi enviado na segunda-feira à Autoridade Tributária, em que o clube se propõe a pagar essa mesma dívida em 120 prestações (dez anos), num valor mensal de 1100 euros, informou ao REGIÃO DE LEIRIA o presidente do SC Pombal, Manuel Matias.

“Esperamos receber uma res-posta positiva”, sublinhou, ex-planando que o clube “só pode regressar à normalidade” quando fi carem acordados os planos de pagamento das dívidas às Finan-ças e à Segurança Social (34 mil euros), entidade com a qual o clube já chegou a acordo para um pagamento de 510 euros por mês nos próximos cinco anos.

Num momento em que o clube tem “tudo penhorado” e sem qual-quer acesso a subsídios, a aprova-ção do plano de pagamento por parte das Finanças torna-se es-sencial. No entanto, o clube vai es-tar a pagar “dívida nos próximos dez anos”, como consequência, segundo Manuel Matias, “da má gestão das direções anteriores”.

“Temos de arrumar a casa”, referiu, contando que, para além da dívida de 250 mil euros en-contrada, surgiu entretanto mais 1.800 euros “de dívida de IVA que também teremos de pagar”.

O presidente do SC Pombal acredita que com o desbloqueio dos subsídios (3.700 euros men-sais da Câmara de Pombal e 1.500 euros mensais da Petroibérica), será possível honrar os compro-missos. Para isso, no sector des-portivo, o clube vai “apostar na prata da casa”, com uma equipa sénior que tem 16 jogadores ju-niores e apenas dois jogadores que não são da formação do SC Pombal. Apesar da redução nas despesas em ordenados, Manuel

Matias mostra-se confiante de que a equipa possa ser campeã e voltar ao Campeonato Nacional de Seniores. “É esse o objetivo e temos consciência que somos das melhores equipas”, [email protected]

SC Pombal pode demorar dez anos a pagar dívidas

Um skate park ou a realização do encontro do emigrante são duas das 11 propostas que fo-ram apresentadas no âmbito do Orçamento Participativo (OP) de Alvaiázere, com o processo de votação a arrancar a 27 de agosto.

A iniciativa contou com três propostas do OP Jovem, para menores de 18 anos. Um rapaz do 8.º ano propôs a criação de um skate park, outro a realiza-ção do festival Alvaiázere Jovem, que contaria com canoagem, mostra de bandas e paintball, e uma terceira proposta incide sobre a remodelação do largo Fabrício dos Santos, transfor-mando-o em zona de lazer, com mesas, bancos e acesso gratuito à internet.

Na categoria de maiores de 18 anos, há propostas para to-dos os gostos. Um espaço para a realização de workshops e concursos de culinária, a con-servação das ruínas da Igreja Velha de Almoster, um encontro do emigrante, com concertos,

passeio de motorizadas e um concurso de miss emigrante, e a requalifi cação do parque infan-til e criação de um circuito de manutenção física são algumas das propostas que se candida-taram.

Segundo a Câmara de Alvai-ázere, está agora a decorrer o período de apresentação de re-cursos ou reclamações, sendo que, a partir de 27 de agosto inicia-se o período de votação, que deverá terminar em outu-bro.

Nesse período, podem votar “todos os cidadãos estudantes, trabalhadores, residentes, na-turais ou que detenham pro-priedades no território do con-celho”, nas sedes de freguesia, no edifício da autarquia ou no site do OP.

Para o município, esta é uma iniciativa que “pretende envol-ver os cidadãos, de forma ativa e democrática, na governação da autarquia”.

A Câmara de Pombal inaugurou a 13 de agosto a Zona Industrial do Louriçal, uma infraestrutura com quatro hectares e que oferece dez lotes com áreas entre os 1.500 m2 e os 5.500 m2. No entanto, a zona industrial poderá vir a ser aumentada no futuro, visto esta-rem salvaguardados 28 hectares de área destinada a atividades económicas na vila do Louriçal.

O empreendimento, que cus-tou cerca de 440 mil euros, está próximo de acessibilidades como o IC8 ou a A17, destacou o mu-nicípio, em nota de imprensa, frisando que o empreendimento se destina a acolher “predomi-nantemente unidades industriais de pequena e média dimensão”.

Um dos lotes está já atribuído à multinacional DSP, com pre-sença em Portugal e Angola, que

tem um volume “de negócios su-perior a 20 milhões de euros”, su-blinhou o presidente da Câmara Diogo Mateus, no discurso de inauguração.

O autarca salientou a existên-cia de 4592 empresas no conce-lho, que em 2014 representaram mais de 150 milhões de euros em exportações, prevendo-se um crescimento em 2015, sendo que “os dados disponíveis até junho” apontam para um aumento de 7%.

Entre janeiro e junho, foram constituídas em Pombal 86 novas empresas, “mais 15 do que o pe-ríodo homólogo de 2014”, infor-mou, realçando a importância da revitalização das infraestruturas presentes no Louriçal para dar um impulso a uma vila que conta com 310 empresas.

Skate park e encontro do emigrante no orçamento participativo

Inaugurada zona industrial com 10 lotes disponíveis

A Culnatur vai organizar, a 29 de agosto, a 2.ª edição do torneio de Petanca na Praça de Touros de Abiúl, considerada a mais antiga praça de Portugal. Depois de uma primeira edição de “sucesso”, a Culnatur resolveu aproveitar no-vamente a infraestrutura para algo externo à tauromaquia, dando assim “o exemplo de que uma praça de touros pode ser utilizada para outros fi ns”, refere, em nota de imprensa.

O torneio está limitado a um máximo de 16 equipas, com um custo de inscrição de 20 euros, que inclui refeições e seguro, ha-vendo prémios para o primeiro e segundo lugar.

A petanca, jogo de origem francesa, foi importado para Portugal pela comunidade de emigrantes.

Petanca na praça de touros mais antiga do país

O clube vai estar de mãos atadas, a não ser que aconteça um milagre. Mas não há mecenas e portanto teremos de con-trolar os custos ao cên-timo, evitar despesas e apostar na prata da casa.”

Manuel Matiaspresidente da direção


Desporto

Corre trails há dois anos e agora lançar-se no desafi o de completar o TDS. Aos 47 anos, o atleta leiriense vê o desafi o como a evolução natural, “tanto em termos de distância como de difi -culdade”, depois de já ter feito 100 quilómetros nou-tras provas. Para o Mon-te Branco defi niu metas: “Concluir a prova e usu-fruir da paisagem e da en-volvente com os amigos”. Receia a chuva, o vento e frio da alta montanha, mas confi a na preparação fí sica e psicológica que desen-volveu para superar todas as difi culdades.

Nuno Neves

Gosta das longas distân-cias, da montanha e da componente aventura des-tas ultra-corridas, às quais se dedica há quatro anos. João Barbosa, 44 anos, é mais um dos atletas do NEL na TDS e quer comple-tar todos os 119 quilóme-tros que ligam as regiões do Monte Branco. Como trunfos para chegar ao fi m, aponta o facto de gostar de desafi os, de superar limi-tes e a grande admiração admiração pela alta mon-tanha. Mas teme as barrei-ras horárias ao longo do percurso e as condições at-mosféricas.

João Barbosa

Um “trailista” tem sempre a meta como objetivo: “Tudo o resto serão extras, nome-adamente as experiências e aprendizagens que um desafi o destes nos brin-da!”. Está no trail há três anos, tem 38 e compete na CCC por ser mais de acor-do com a sua experiência. “Como diz o ditado ‘Não dar o salto mais comprido que a perna’. Teme mudan-ças drásticas de tempera-tura e outras condições climatéricas da montanha e aposta na capacidade de luta, persistência e sacri-fí cio. “Nas provas longas, ‘morre-se e ressuscita-se’ muitas vezes”.

Joel Valente

Chegar ao fi m e divertir-se é o grande objetivo de Rui Pedro Amaral, 35 anos. Ele vai correr pelo NEL os 101 quilómetros da CCC. Há dois anos empenhado no trail, o leiriense escolheu esta prova por já ter corri-do 100 quilómetros antes. O seu maior receio são as condições meteorológi-cas, mas aposta numa das suas mais fortes qualida-des, a superação, para ul-trapassar tudo e chegar ao fi m deste ultra-trail.

Rui Pedro Amaral

Em 2012 correu o UTMB mas a prova foi encurta-da devido ao mau tempo. Agora espera cumprir o sonho de completar o per-curso na totalidade. Com 49 anos, corre trails desde 2008, quando deixou as meias-maratonas. Neste UTMB tem dois objetivos: “Terminar a prova em boas condições e, claro, dentro do tempo limite das 46 ho-ras e 30”. João, que corre pelo NEL e vive em Lisboa, não sabe como o corpo se comportará numa distân-cia que nunca correu. Mas acredita na “vontade e teimosia” para alcançar a meta.

João Paulo Queirós

Nasceu no Reguengo do Fetal e vive em Leiria. Par-te para o Monte Branco com o objetivo de termi-nar os 119 quilómetros da TDS, o desafi o que esco-lheu para este Ultra-Trail do Monte Branco. Tem 41 anos e nos últimos três dedicou-se ao trail, mas só em provas acima dos 100 quilómetros. Após o sinal de partida, só teme que os seus pés não aguentem. De resto, garante: “A não ser que tenha um proble-ma fí sico, nunca desisto”.

Miguel Soares

Entre milhares de atletas, há meia centena de portugueses à conquis-ta do Monte Branco neste fi nal de agosto. Entre eles, 12 vão correr com a camisola do NEL, levando o fenómeno das corridas em Leiria mais longe e mais alto. A partir de segunda-feira, dia 24, entra em ação o maior contingente da re-gião de sempre numa das provas de corrida mais incríveis e difíceis do mundo: o Ultra-Trail Monte Branco. “Para muitos é a ‘Meca’ do trailrunning. É uma montanha

única e mágica”, frisa um dos par-ticipantes, Joel Valente.

A mais alta montanha dos Al-pes inspira cinco provas e o NEL está nas quatro mais exigentes. A novidade é a presença no PTL, exclusiva competição limitada a 250 atletas, que se prolonga quase por seis dias e não tem classifi ca-ção. Das cem equipas inscritas, duas são do NEL, com três ele-mentos cada, e vão “atacar” os 300 quilómetros de percurso e 26 mil metros de desnível. “Há provas Milhares de atletas preparam-se para

Ultra-Trail Monte BrancoLeiria em peso na “Meca” das corridas de alta montanha

Aventura Doze atletas do Núcleo de Espeleologia de Leiria - Pédatleta (NEL) participam numa das mais co-biçadas provas de ultra-maratona do mundo. É o maior contigente de sempre da região na alta montanha

de corrida mais curtas do que o desnível que vamos encontrar”, lembra Luís Subtil Barreira. “Ali temos distância, desnível, tecni-cidade e clima. Pode haver outros desafios tão ou mais arrojados, mas este está muito alinhado com o que é o espírito do NEL”, su-blinha o atleta, minimizando a importância da competição: “Só vamos a provas de trail porque temos de ir para ter aquele tipo de experiência. Se houvesse sem classifi cação, íamos na mesma”.

A experiência dos elementos que integram as equipas NEL no PTL é uma garantia. “Temos um passado de montanha e neste tipo de aventuras. Estamos confi antes, mesmo sabendo que é um grande desafi o”.

Outro aspecto é destacado por

Luís Barreiro: de ano para ano há mais leirienses no Monte Branco. “É um feito brutal. É resultado do que temos feito nos últimos anos”, diz, referindo-se ao sucesso das Brisas do Lis Night Run, que põem multidões a correr. “Podíamos ter um clube especializado em elite e treinávamos um grupo restrito. Mas as coisas valem a pena quan-do conseguimos envolver as pes-soas. É muito gratifi cando levar pessoas ao Monte Branco que eu pus a correr. E estas pessoas vão dinamizar outras”.

Joel Valente é uma dessas pes-soas. Para ele, montanha é pai-xão. “Estar no Monte Branco será inesquecível... Vai ser especial!”. Luís Subtil Barreiro não duvida: “Será decerto uma aventura para a vida!”. ML


Região // Desporto

Parte para encher a alma de Alpes. Aos 50 anos, deseja ver a sua e a outra equipa do NEL chegar ao fi m do percurso PTL, “uma aventura que ‘coloca à pro-va’ a ti e aos teus compa-nheiros”. Já corre trails desde 2007 e já partici-pou em edições anterio-res na CCC e no UTMB. A dias da partida lamenta a lesão crónica no tendão de Aquiloes, que impediu de treinar e foi agravada por uma entorse no fi m de se-mana. Mas o entusiasmo de entrar nesta aventura com amigos e desfrutar da montanha dá-lhe força para seguir em frente.

Luís Serafi m Coelho

Ferraria de São João tem o seu encanto, mas o do Monte Branco fala mais alto. Aos 44 anos deixa a aldeia de Penela por uns dias para atacar o Mon-te Branco, divertir-se e ir onde nunca foi. Corre trails há vários anos - “há demasiado tempo” - e par-ticipa no PTL, “porque nunca a fi z”. Preparar-se para estes 300 quilóme-tros foi uma grande moti-vação e apenas receia que o clima do Monte Branco não o deixe disfrutar na íntegra desta aventura.

Pedro Pedrosa

Quando lhe é perguntado porque decidiu correr os 300 quilómetros do PTL, Pedro Vieira confessa: “Não estava em mim!”. Aos 47 anos, abraça o maior desafi o do percurso de seis anos de trail. Integra uma das duas equipas do NEL nesta corrida onde são esperadas condições atmosféricas adversas - a sua maior preocupa-ção. Para cortar a meta e cumprir o objetivo desta aventura, promete usar de uma característica pesso-al muito especial: resili-ência.

Pedro Nuno Vieira

Desde os escuteiros que percorre as serras. A par-tir de 2009 dedicou-se a sério ao trail e agora, com 47 anos, lança-se no PTL. O objetivo é “chegar a Cha-monix, após percorrer os 300 km, com os cinco com-panheiros de ‘aventura’!”. A prova tem característi-cas especiais, por ser feita em equipa, na montanha, em autonomia, com clima “agreste” e desnível “bru-tal”. “É um fantástico jogo de gestão pessoal e de equipa”. Receia que algo fí -sico comprometa a equipa NEL, mas garante: “Será de-certo uma aventura para a vida!”

Luís Subtil Barreiro

É o mais novo dos ele-mentos da comitiva de Leiria nesta aventura. Integra com José Ar-tur e Luís Coelho uma das equipas do NEL que vai correr a PTL. Aos 34 anos vai fazer a estreia no Monte Branco, ele que vem do BTT e que come-çou a correr trails há qua-tro anos. Militar de pro-fissão, destaca-se pela particular boa disposi-ção.

Eduardo Ribeiro

Sempre ligado aos despor-tos de montanha - sobretu-do pela espeleologia - faz trails com regularidade há seis anos. Tem 45 anos e já correu o CCC em 2012, o UTMB em 2013 e agora in-tegra uma equipa NEL nos 300 quilómetros do PTL, um conceito com “verda-deiro espírito do trail”. Em 2015 pretende “usufruir das surpresas que a mon-tanha me proporcionar”. A sua maior vantagem é estar habituado a sair da área de conforto, adaptan-do-se a novas situações. E o maior receio? “A meteo-rologia e o Benfi ca perder o jogo no domingo”.

José Artur

correr no Monte Banco. Entre eles, há 12 destemidos do NEL - Pédatleta

Classifi cada como “Bastante di-fí cil”, a Ultra Trail du Mont Blanc (UTMB) dá nome à prova. São 168 km com 9.600 metros de desní-vel, incluindo numerosas passa-gens acima dos 2.500 metros de altitude e condições adversas: é preciso correr à noite e com vento, frio, chuva e neve. A João Paulo Queirós e restantes partici-pantes exige-se grande prepara-ção, capacidade de adaptação e muita autonomia. Partida: 28 de agosto. Tempo limite: 46 horas

168A Courmayeur Champex Cha-monix (CCC) já foi a “irmã mais nova” da UTMB mas o seu prestí-gio tem crescido, a ponto de ser uma das corridas mais famosas do mundo. São 101 km de exten-são com 6.100 metros de desní-vel, mas com diversas passagens a alta altitude, onde as condições atmoféricas habitualmente são bastante duras. Em prova na CCC estarão dois atletras do NEL. Par-tida: 28 de agosto. Tempo limite: 26 horas e 30 minutos

101

Três atletas do NEL lançam-se no desafi o de vencer a TDS - Sur les Traces des Ducs de Savoie. A eles também se pede grande capaci-dade de autonomia e excelen-te forma fí sica para suportar a exigência de uma prova consi-derada um pouco menos difí cil que as restantes três aqui descri-tas. Miguel Soares, João Barbo-sa e Nuno Neves vão correr os caminhos da “Grande Randon-née” (Grande Rota) que contorna o Monte Branco. Partida: 26 de agosto. Tempo limite: 33 horas

119La Petite Trotte à Léon (PTL) é uma prova exclusiva e diferen-te: limitada a 250 participantes, destina-se a equipas, não tem classifi cação e corre-se durante quase seis dias. O NEL participa com duas equipas de três ele-mentos neste desafi o de difi cul-dade máxima, com 26 mil metros de desnível e caminhos de gran-de difi culdade técnica (por vezes nem há caminho de todo, adver-te a organização) em média e alta montanha. Partida: 24 de agosto. Tempo limite: 142 horas

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Região // Desporto

Há muitas atenções viradas para a União de Leiria 2015/2016. A nova SAD surge com vontade de recolocar a equipa nos campeo-natos profissionais e contratou um plantel totalmente novo: são 17 os reforços que Jorge Casqui-lha tem à disposição. A horas do arranque é natural que nem tudo esteja ainda no ponto. “A equipa está a afinar-se, as coisas ainda não estão como gostávamos. Mas vamos dar uma resposta já neste primeiro jogo”, garante o diretor desportivo Nuno Kata, que esta época transitou do relvado para outras funções.

Apesar dos responsáveis da União de Leiria assumirem aber-tamente a candidatura à subida, Kata lembra que, “apesar dos nomes sonantes do plantel, há que mostrar essa força dentro do campo”. Águias do Moradal é o primeiro teste oficial da nova União de Leiria.

Em Caldas da Rainha também há ambição, após o bom desempe-nho na época passada. A equipa é praticamente a mesma e o treina-dor Ricardo Moura acredita que o Caldas está preparado para o ata-que aos dois primeiros lugares da série. “Fizemos jogos com equipas de qualidade e estamos satisfeitos com o nosso desempenho”.

O técnico sabe que União de Leiria e Benfi ca de Castelo Branco são os favoritos, mas promete que

o Caldas se vai tentar intrometer. “Vamos tentar que esse favoritis-mo não se concretize e lutar pelos primeiros lugares”.

Novidade no campeonato é o Grupo Desportivo de Peniche, li-derado por Pedro Solá. A equipa campeã da Honra foi considera-velmente reforçada para o novo desafi o nos campeonatos nacio-nais e começa em casa, frente ao Crato. “Estamos prontos. Vamos seguir a mesma linha e orienta-ções do ano passado”, promete o técnico, que fixa as metas: “O primeiro objetivo passa sempre por garantir a manutenção. Que-remos fazer uma época com tran-quilidade”.

Dentro de campo, Solá deseja “um Peniche organizado, concen-trado e sempre com ambição, à imagem do treinador”.

FutebolAmbição é palavra de ordem no arranque do Campeonato Nacional de Seniores

GD PenicheObjetivo Atingir a manutenção

TreinadorPedro Solá

Guarda-redes Sérgio Nobre, Mendonça, Marcelo (ex-Malveira)

Defesas Marco Ramos, João Miguel, Marco Duarte, Adam Ender (ex-SC Brunn), Rui Burguette (ex-Malveira), Ricardo Cardoso (ex-Fátima), Diogo Bento (ex-Malveira, Ruben Oliveira (ex-júnior)

Médios Marco Pidocha, Luís Pinto, Sancheira, Marinho, Gustavo Martins (ex-júnior), Amar Boissy (ex-Tourizense)

Avançados Paulinho, Motinha, Ricardinho, Carlos Frederico (ex-júnior)

Caldas SCObjetivo Terminar num dos dois primeiros lugares

Treinador Ricardo Moura

Guarda-redes Luís Paulo e João Guerra (ex-U. Leiria), Rodolfo (ex-júnior)

Defesas Rui Almeida, Danny Rafael, Thomas Militão, André Santos, André Cruz, Rony, Juvenal Oliveira, Marcelo Sousa

Médios Tiago Esgaio, Paulo Inácio, Duarte Cardeira, Luís Farinha, Diogo Clemente, Nuno Januário (ex-Belenenses), Telmo Patrício e Marcelo Santos (ex-júnior), Vítor Hugo (ex-júnior)

Avançados João Rodrigues, Fábio Sabino, André Simões, Diogo Zaporo (ex-U. Leiria/Mirandense), Tucho (ex-júnior)

União de LeiriaObjetivo Subir aos campeonatos profissionais

Treinador Jorge Casquilha

Guarda-redes Nikolai Cebotari (ex-Academia UTM), Márcio Paiva (ex-Feirense)

Defesas Benny, Denis Marandici (ex-júnior), Filipe Brigues (ex-Mafra), Nailson (ex-Mogi Mirim), Anílton Júnior (ex-Moreirense), Bruno Simão (ex-Oliveirense), Kostin (ex-Zenit)

MédiosAndré Perre, Yurii Bavin, Tony Correia (ex-Mirandela), Hugo Pina (ex-Mafra), Bruno González (ex-Farense), Lomakin (ex-Yenisey), Jordão (júnior), Afonso (júnior)

Avançados Tyukalov (ex-Amkar), Alex Dias (ex-Nogueirense), Yontcha (ex-Elbasani), Rafael Silveira (ex-Trofense), Pedro Moreira (ex-Oliveirense), Gabriel Aquini (ex-Vila Real)

Depois da apresentação em festa no Castelo, U. Leiria persegue a glória Foto: Luís Filipe Coito

União de Leiria, Caldas e Peniche dão o pontapé de saída da série F do Campeonato Nacional de Seniores no domingo. Cada uma das equipas do distrito parte com objetivos bem defi nidos

A série F do CNS arranca com os jogos GD Peniche - Crato, Alcanenense - Naval, Sertanense - Caldas SC, Águias do Moradal - União de Leiria e V. Sernache - Benfi ca Castelo Branco


Região // Desporto

Oxigénio

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A primeira edição da Légua da Praia do Pedrógão corre-se este domingo, 23 de agosto. A partir das 10 horas é dada a partida para a prova cuja inscrição reverte a favor da Cáritas de Leiria-Fátima: até sexta-feira, a participação é feita contra a entrega de 1 ou 2 kg de alimento, conforme sejam atletas federados e não-fe-derados. Sábado e domingo, o custo de participação sobe para 2 e 3 kg. Inscrições na sede da Associação Distrital de Atletismo de Leirai ou pelo e-mail [email protected].

A orientação da região e do país ficou mais pobre com o foto de Pataias, que inviabilizou um mapa histórico. Ali, junto à lagoa, há anos que se aprendia e competia orientação, tendo a mata rece-bido diversas provas internacionais. “Era uma joia do Clube de Orientação do Centro (COC), da orientação. Resta-nos aguardar cerca de 50 a 70 anos para lá podermos voltar a correr, se for re-povoado”, lamenta Carlos Monteiro, do COC.

O Vale do Poio Novo, em Redi-nha, Recebe dia 29 de agos-to a 9ª Noite dos Morcegos de Pombal - 19ª Noite Internacio-nal dos Morcegos. No passeio pedestre estarão presentes especialistas na identifica-ção acústica de morcegos, munidos de equipamentos que permitem a sua audição e identificação enquanto voam. Inscrições até dia 24 para o e-mail [email protected].

Légua da Praia do Pedrógão... na areia

Fogo de Pataias arrasa mapa histórico

9ª Noite dos Morcegos de Pombal

Pénoburaco no Algar da ArroteiaO Algar da Arroteia, em Chão de Pias, no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, recebe a campanha de espeleolo-gia de verão do NEL. Apesar de ser uma cavidade bastante co-nhecida, há alguns mistérios ainda a explorar. Sábado tiveram início os trabalhos, com o levantamento dos níveis de água e uma pequena desobstrução. Participaram nas atividades Marco Dias, Flávio Lucas e Orlando Elias (NEL), Gonçalo Santos e Sílvia Esteves (ECTV) e Iza Pałygiewicz (Speleoklub Warszawski).

O judoca Eric Domingues, que representa o Judo Clube da Ma-rinha Grande e treina a secção de Judo do Grupo Santo Amaro (Ortigosa e Marrazes) esteve na Anadia em estágio com a seleção nacional de seniores, a preparar o Campeonato do Mundo de Ve-teranos, agendado para 22 e 25 de setembro, na Holanda.

Eric Domingues prepara Mundial de judo de veteranos

A Nazaré vai acolher a 8 e 10 de julho do próximo ano o Europeu de sub-16 de andebol de praia. A competição vai apurar as sele-ções para o próximo Mundial de 2017 e é o primeiro passo para o salto olímpico da modalidade, nos Jogos da Juventude de 2018, em Buenos Aires. Pelo menos 350 atletas são esperados na Nazaré.

Nazaré recebe em 2016 europeu de andebol de praia de sub-16

Sortes diferentes para as duas equipas da região que procura-vam a manutenção na Divisão de Elite de futebol de praia: o GRAP venceu o Nacional por 5-4 e se-gurou o lugar entre os melhores, com uma emocionante reviravol-ta no resultado. Já “O Sótão” per-deu após prolongamento com o V. Setúbal, por 5-4, e foi relegado.

GRAP/Pousos garante manutenção na elite do futebol de praia

Os golos de Tiago Cabral (gran-de penalidade) e Egor Nikulin foram insuficientes para a União de Leiria evitar a derrota na jor-nada inaugural do campeonato nacional de juniores de futebol. No Municipal de Leiria, os encar-nados marcaram a sete minutos do fim e venceram por 2-3.

Juniores da União de Leiria perdem com Benfi ca na estreia

É uma espécie de qualifi cação para a Liga dos Campeões: a equipa Leiria Flying Objects (LFO) parte este fi m de semana para Madrid a fi m de disputar a fase regional sul do Campe-onato Europeu de Ultimate de Relva de Clubes, denominado EUCR-S.

Apurado por desistência dos campeões nacionais Lisbon Ultimate Club, o vice-campeão nacional LFO vai encontrar em Espanha equipas bastante mais experientes.

“Esta participação visa prin-cipalmente angariar experiência para os nossos jogadores e serve para percebermos a realidade de outras equipas europeias”, sublinha o treinador da equipa, João Sousa Lopes.

Já José Amoroso, presiden-te do clube que surgiu há três anos, admite que esta participa-ção trará “mais vontade e mais trabalho”, mas o mais impor-tante para equipa de ultimate disc é “acolher e receber novos jogadores, treinar e divertirmo-nos enquanto jogamos juntos ou contra outras equipas”.

Para a próxima fase da EU-CR-S apuram-se duas equipas. Mas a formação de Leiria não tem ambições desportivas fren-te aos campões de França, Suí-ça, Itália, Espanha ou Irlanda. Para os jogadores dos LFO esta será, sobretudo, uma forma de aprender, sublinha João Sousa Lopes. Contudo, “se possível, seria muito interessante ganhar um jogo!”.

Ultimate disc LFO disputam Europeu de clubes em Madrid

Ambição é a tónica da presença de Irina Rodrigues em Pequim, onde representa Portugal nos Mundiais de atletismo.

A competição arranca este sábado, dia 22, e a lançadora do disco, natural de Leiria e atual-mente a representar o Sporting, parte com objetivos bem defi-nidos. “Quero fazer melhor que nos mundiais de 2013, nos quais fui 17ª na qualifi cação. Gostava de bater o meu recorde pessoal, de 63,25 metros, e de conseguir mínimos para os Jogos Olímpicos do Rio, que persigo há uns tem-pos. Vamos ver o que acontece”, disse Irina Rodrigues à partida para Pequim, citada pelo jornal “A Bola”.

Irina é um dos 16 atletas que representa Portugal nos Mun-diais, que têm lugar na China, entre 22 e 30 de agosto. A qua-lifi cação no disco feminino está agendada para segunda-feira e, até lá, a atleta leiriense espera recuperar totalmente de um pro-blema na coxa esquerda. “Estou a recuperar, já quase não sinto do-res. Até ao começo dos mundiais terei tempo de a debelar”.

Recordista de todos os es-calões nacionais no disco, Iri-na Rodrigues persegue o único máximo que lhe falta superar: o recorde nacional absoluto, que desde 1998 pertence a Teresa Ma-chado, com 65,40 metros.

AtletismoIrina lança em Pequim para recorde e Jogos Olímpicos

Equipa de disco de Leiria quer ganhar experiência em Espanha

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Festa doDesporto

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Organização

19 | 20 SETEMBRO | 2015Parque da Cidade LeiriaSábado 9h30 | 20 horasDomingo 9h30 | 18 horas


Mercado

Confrontados com aumento da oferta, hotéis e restaurantes têm um verão “normal”

João Gaspar

“Crescemos em número de turis-tas, aumentámos a capacidade e temos hoje uma atividade turís-tica que está a ser mais valori-zada”, sublinha o presidente da Turismo do Centro, Pedro Ma-chado, considerando que o dis-trito de Leiria “tem uma diversi-dade de produtos turísticos que reforçam o posicionamento da região”, garantindo ao mesmo tempo uma oferta de mar e de património cultural.

“Está igual”, diz Alice Domin-gues, proprietária do hotel Pe-nedo Furado, na Foz do Arelho, considerando que “não há me-nos turistas”. O problema reside no aumento da oferta “de casas para arrendar”.

Em Fátima, Luciano Pereira, do Hotel Fatima, regista uma quebra signifi cativa - passou de uma taxa de ocupação de 56% para abaixo dos 40% - e aponta para o mesmo diagnóstico: “au-mentou muito mais a oferta do que a procura”.

No Hotel Mare, na Nazaré, a

taxa de ocupação já sobe para níveis entre os 90% e 98% nesta altura do ano. Há uma “evolu-ção positiva pelo valor/quarto e também na procura”, aponta Miguel Sousinha, administrador da unidade. Todavia, este é só “um ano bom”. Para anos ex-cecionais tem que voltar atrás no tempo e falar de 2010 ou de 2011. Há hoje um “aumento de qualidade e de oferta”, num mercado “cada vez mais dispu-tado”, sentencia.

“Tem existido um aumento, mas não muito significativo”, afirma José Moura e Sá, dire-tor do Parque de Campismo da Praia do Pedrógão, apontando para o incremento dos turistas que procuram ofertas de baixo custo, encontrando no seu par-que “pessoas que não são habi-tuais clientes de campismo”.

Em Óbidos, no restaurante Alcaire, nota-se muito a afl uên-cia de turistas sem grande poder de compra: “mais turistas há, mas consomem pouco”, aponta Álvaro Silva, proprietário, re-gistando também o aumento

nos últimos anos de cinco res-taurantes para 17 “intra e fora muralhas”.

No Baleal e em Vieira de Lei-ria, proprietários de restauran-tes contactados pelo REGIÃO DE LEIRIA falam também num verão sem grandes variações. Mas há quem fale de aumentos expressivos.

Em São Pedro de Moel, Ál-varo Simões, do restaurante Bri-samar, fala de um aumento de faturação na ordem dos 15%. “A nível de estrangeiros, tem sido uma afl uência impressionante”, conta o proprietário de 65 anos. A idade muda, mas a constata-ção mantém-se. O jovem Wilson Ribeiro, um dos proprietários de HomeMoel Hostel, que abriu

em março, não esperava que o primeiro ano corresse tão bem. “Estamos com uma taxa de ocu-pação de 90 a 100%”, muitas ve-zes sem se ver um único turista português dentro do espaço. “Há quem diga que nunca se viu tantos estrangeiros em São Pedro”, sublinha.

No norte do distrito, em Cas-tanheira de Pera, o administra-dor da Praia das Rocas, José Pais, fala em recordes. “O verão está a correr muito bem. E te-mos o objetivo de chegar aos 90 mil, que seria o melhor registo de sempre”, sublinha.

Já no património do distrito, o Mosteiro de Alcobaça registou um aumento de 39,5 mil visitan-tes, nos meses de junho e julho de 2014, para 43 mil no mesmo período este ano. Também no Mosteiro da Batalha, registou-se um aumento ligeiro de 2014 para 2015, com 103 mil visitan-tes no ano passado entre maio e julho e 112 mil registados no período homólogo de 2015.

No que toca a espaços cul-turais, o Museu da Imagem em Movimento, em Leiria, e o Centro de Artes das Caldas da Rainha registaram quebras entre 2014 e 2015 e o Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos observou um ligeiro [email protected]

Verão O Centro registou no 1.º semestre de 2015 um aumento de turistas acima dos 10%. Apesar de mais turistas nas ruas e nas praias, nem todos os hotéis e res-taurantes verifi cam esse aumento na altura de faturar

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Tu-rismo, Restaurantes e Similares do Centro fizeram uma ação de sensibilização em Fátima, a 14 de agosto, em 30 unidades hotelei-ras e em cerca de 100 restauran-tes, para identificar e alertar para os problemas do sector.O coordenador do sindicato, An-tónio Baião, disse ao REGIÃO DE LEIRIA que se observam diver-sas “situações graves” em Fátima. “Simbolicamente, os trabalhado-res do sector que trabalham em Fátima são deveras explorados. Fazem muitas horas extraordi-nárias sem que lhes sejam pagas, há muitos empregados a rece-ber abaixo do salário estipulado para o sector, que são 530 euros para início de carreira para um empregado de mesa de segunda e para empregadas de andares, e há situações em que não são pagos de acordo com aquilo que está contratualizado”, apontou. De acordo com António Baião, há diversas situações “de clan-destinidade e precariedade” em Fátima, possivelmente a um ní-vel superior a outros pontos da região. “Já falámos com muitos trabalhadores que conseguiram sair de Fátima e diziam que era um antro de precariedade”, re-feriu. O delegado sindical exemplifi-cou com casos, na área da restau-ração, como o de “jovens que re-cebem um euro por cada cliente que levam para dentro do restau-rante, sem receberem qualquer salário”. António Baião afirmou ainda que há situações de “trabalhado-res estrangeiros” em situação de clandestinidade. Por causa daquilo que foi obser-vado, o sindicalista fez um pe-dido de audiência ao bispo de Leiria-Fátima, “para alertar para estas questões”. Segundo Antó-nio Baião, a precariedade tam-bém se observa em “unidades que são geridas por pessoas liga-das à Igreja”. “Há situações semelhantes na re-gião de Leiria, principalmente na zona litoral, mas Fátima é uma si-tuação grave”. Para o presidente do Sindicato da Hotelaria e Restaurantes do Centro, o aumento do fluxo de turistas que se regista no país e na região não tem sido “acompa-nhado por um aumento e uma melhoria, quer das condições da-das aos trabalhadores, quer do serviço prestado aos clientes”.

Sindicato alerta para trabalho clandestino e precário em Fátima

Entre janeiro e junho de 2015, a região Centro registou um aumento de 11,6% de turistas estrangeiros, face ao mesmo período de 2014. Só em junho registaram-se mais 230 mil portugueses e mais 200 mil estrangeiros do que no ano passado a escolher esta região do país

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Região // Mercado

Parceiros sem multibanco desde julho

Com o fecho do balcão do BPI no fi nal de julho, Parceiros está sem multibanco e a Junta de Fre-guesia ainda não encontrou uma solução. “O BPI fechou, não ex-plicou nada e nem informou a Junta de Freguesia. Isto revela a forma como estas instituições tratam as coisas”, disse ao RE-GIÃO DE LEIRIA o presidente da junta, Carlos Matias, most-rando-se “estupefacto” pelo facto de o BPI “não ter feito qualquer abordagem” junto do órgão que lidera, recordando que também o BES, aquando do fecho do seu balcão, “há três anos atrás”, não avisou.

Segundo Carlos Matias, “a fre-guesia de Parceiros e Azoia está servida com terminais de multi-banco e balcões”, sendo que o que é afetado “é o núcleo de Parceiros, que fi ca desprovido de balcão e de terminal”.

A instalação de um terminal não depende da junta, mas esta tem encetado esforços para re-solver a situação. “Temos uma instituição que já mostrou aber-tura em colocar um terminal mul-tibanco”, avançou. Carlos Matias refere que a junta está disponível para assumir os custos das obras, mas que, para tal acontecer, o ter-minal tem de ser colocado “num equipamento público”. O pro-blema reside na falta de condições da sede da junta para a instalação do multibanco, para além de fi car “deslocalizada do núcleo”. “Neste momento, ainda não temos uma solução”.

Na perspetiva de Carlos Ma-tias, o BPI deveria ter informado “atempadamente” do fecho do seu balcão, o que poderia ter levado a uma solução, sem prejuízo para os habitantes de Parceiros.

Por agora, os terminais mais próximos situam-se no AKI e no LeiriaShopping, em que as pes-soas têm de estar “condicionadas aos horários dos estabelecimen-tos”, observou.

David começou com jogos da glória, hoje quer levar o Soldado Milhões até Espanha

João Gaspar

Quando era criança, desenhava jogos da glória com uma folha de papel e um lápis para passar o tempo. Aos 31 anos, prepara-se para lançar o jogo de cartas Sol-dado Milhões, juntamente com um puzzle sobre a primeira di-nastia portuguesa.

Chama-se Aníbal Milhais, é de Valongo, mas fi cou conhecido como Soldado Milhões. E David Mendes, da Pythagoras, empresa sediada em Vermoil, decidiu trans-

formar esta personagem real da 1.ª Guerra Mundial num jogo para miúdos e graúdos, que deve ser lançado em outubro. Na Batalha de La Lys, em que a 2ª divisão do corpo expedicionário português foi aniquilada pelas forças germâ-nicas, o Soldado Milhões ganhou fama por ter enfrentado sozinho colunas alemãs, permitindo “a retirada de vários soldados por-tugueses e ingleses”.

Foi esta a história que levou o ex-professor de História de 31 anos a criar o jogo, com 72 cartas,

para um mínimo de cinco pessoas. Cada participante tem 12 cartas e, durante 12 rondas, procura conquistar o máximo de pontos possíveis, evitando o Barão Ver-melho - piloto de caças alemão da mesma altura. As cartas, têm apontamentos relacionados com “pormenores da história” da 1.ª Guerra Mundial, havendo alu-sões à utilização de pombos-corr-eio ou à fama de ladrões que os soldados portugueses ganharam nas aldeias do norte de França.

Até agora os testes correram bem. “As crianças e adolescen-tes envolveram-se muito com a temática”, num jogo que “não é nada fácil de ganhar”, subli-nhou.

Para além deste jogo, a Pytha-goras prevê lançar também em outubro um puzzle, intitulado

“World Dinasty”, focado na 1.ª di-nastia portuguesa, em que se vê D. Dinis a declamar um poema ou D. Pedro a chorar por Inês de Castro. O puzzle apresenta também mini jogos, de forma a que possa ser utilizado como “um recurso edu-cativo”, aponta o ex-professor.

Para além destes dois jogos, a empresa, criada em 2013, conta ainda com o jogo de tabuleiro Quinto Império, que até ao fi nal do ano deve contar com uma 3.ª edição, um puzzle do Convento de Cristo e o jogo de cartas Gente Com Memória, que juntamente com o Soldado Milhões, pode vir a ser distribuído no mercado espanhol, refere David Mendes, que encontra neste seu projeto o prazer de “trazer as pessoas para dentro da História”[email protected]

Estão em curso as obras de re-qualificação do Mercado Mu-nicipal, informou a Câmara da Nazaré, integradas num plano de reabilitação que começou em novembro de 2014. Até ao mo-mento, já foi realizada pintura e arranjos exteriores, bem como obras de reconversão de antigas lojas num novo posto de turismo.

A Câmara de Ansião assinou um protocolo de cooperação com o município de Mosteiros, em Cabo Verde, que deverá incidir na pro-moção empresarial e no turismo, bem como na formação profi ssio-nal, entre outras áreas. A assinatura do protocolo contou com a pre-sença do primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.

A NATALisboa, uma cadeia de franchising, chega agora à Nazaré. A partir deste mês, já é possível provar o pastel de nata desta ca-deia na Praça Sousa Oliveira, a ca-minho do ascensor. A marca abriu a sua primeira unidade em Lisboa, tendo já lojas nos Emirados Ára-bes Unidos, França ou Espanha e também em Leiria.

O prazo de entrega de can-didaturas para participação na próxima edição da Mos-tra Internacional de Doces e Licores Conventuais está a decorrer até 31 de agosto. A tabela de preços para os inte-ressados em participar varia entre 90 e 175 euros. O cer-tame realiza-se entre 19 e 22 de novembro, em Alcobaça.

Abertas candidaturas para Mostra de Doces de Alcobaça Melhoramentos no

Mercado da NazaréAnsião assina protocolo com município de Cabo Verde

Marca NATA Lisboa chega à Nazaré

David Mendes, ex-professor de História, rabiscava jogos da glória em criança. Hoje tem uma empresa de jogos de mesa, a Pythagoras, que lança em outubro o seu quarto projeto, o Soldado Milhões


Nós

FilipeT i r o u a c a r t a d e p e s a d o s

enquanto fazia a tropa e descobriu um bichinho que suspeita ser “idêntico

ao da rádio”. Já lá vão dez anos ao volante de camiões. Para Filipe, de 32 anos, a trabalhar na Transportes Sousa Gomes, há qualquer coisa de inexplicável em

conduzir um camião. Agrada-lhe a sensação de controlo total que tem

na estrada, em que há tempo para refletir, pensar e apreciar a

paisagem

GustavoTem 65 anos, vive em Ourém e

reformou-se há um mês de uma profi ssão que ocupou mais de 30 anos

da sua vida. Veio da Chamusca para a região de Leiria à procura de melhor vida. Depois de uma aventura nos plásticos,

nas Colmeias, foi conduzir camiões para “pagar a sopa”. Em 32 anos na

Pombalense, acabou a ganhar o gosto pela estrada, pelos

c a m a ra d a s e p e l o rádio CB

O que os une

O que os separaGPSGustavo recusa de forma vin-cada o uso do GPS. Basta-lhe apontar os números e recorrer aos mapas. Já Filipe não vê pro-blemas no GPS, sobretudo na chegada ao destino.

BoleiasFilipe já deu várias boleias, prin-cipalmente quando começou, mas está cada vez menos dispo-nível para tal. Gustavo, por outro lado, apenas dava a conhecidos.

Rádio CBGustavo encontrou no rádio CB uma companhia para as viagens, permitindo-lhe comunicar via rádio com camionistas próximos. Já Filipe não usa rádio CB, que está mais conotado com a “velha guarda”.

MúsicaNão há viagem que Gustavo e Fi-lipe façam sem a rádio ligada. A música é para os dois essencial durante o trabalho. Já os estilos e rádios que sintonizam são muito diferentes

CabineNenhum dos dois personaliza a sua cabine. Lá dentro, apenas levam comida, bebida, caderno, caneta e documentação. “O mí-nimo”, afirma Gustavo. Filipe concorda e diz que leds e corti-nas dentro da cabine não lhe di-zem nada.

Boa disposiçãoDurante mais de uma hora de entrevista, não houve espaço para sisudez ou falta de à von-tade. A boa disposição reinou.

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Encontro de gerações: Camionistas

Há 30 anos, as estradas eram outras e os camiões também. Não havia

GPS, mas havia camaradagem. Contudo, o fascínio pela estrada

permanece inalterado. Dizem até que há um vício nas horas passadas

num camião, de dia ou de noite. Fomos falar com Gustavo, de 65

anos, e Filipe, de 32, para perceber a magia de uma vida de mãos ao

volante e de tudo aquilo que surge pelo caminho

João Gaspar (textos)Joaquim Dâmaso (fotos)


Nós // Encontro de Gerações

O que é vos fascina nesta profissão?Filipe Gameiro (FG) • Eu gosto um bocado da introspeção. De estar sozinho, de ouvir música e ter os meus momentos. E gosto de estar na estrada, ali, a condu-zir, a pensar, a ver a paisagem. Mas o próprio fascínio de condu-zir os camiões é uma coisa um pouco inexplicável. Há um fascí-nio interior por conduzir. Há ali qualquer coisa invisível.Gustavo Bento (GB) • O que me fascinava era a estrada. Adorava a condução.

A profissão é menos dura hoje?GB • A profissão era muito dife-rente. As estradas, o termos de ir aos clientes, às vezes sem saber-mos onde estavam… a camara-dagem era outra também. Mas a vida de camionista não é fácil hoje. Se for para o estrangeiro, ou mesmo aqui, pode-se pas-sar uma semana sem ir a casa. Se passa duas semanas sem ir a casa, a mulher… a mulher diz: “não, não. Eu mudei a fralda esta semana, para a próxima tens de ser tu. Tens de cá estar”. E é as-sim.FG • Para quem está de fora pa-rece fácil: “ah e tal é tudo muito bonito. Ali, a andar sentadinho”. Não. É muito dura. Antigamente era dura de outra forma. Cami-ões sem condições, desconfor-táveis, sem suspensões, sem ar condicionado, sem sofagem, sem nada. E era uma dor de costas ao fim do dia. Hoje é duro de ou-tra forma. Hoje em dia temos o conforto do camião, mas temos muita pressão dos horários. Te-mos de cumprir os tempos de condução e depois não há flexi-bilidade por parte da polícia.

O GPS vem tirar alguma mística à profissão?GB • Eu não quero nada disso do GPS. Nunca usei. Escreve-se num papel, põem-se os números na estrada e nunca falhou.

FG • Eu acho que o GPS não tira a mística, mas sou da opinião de que os mapas servem para traje-tos grandes e o GPS ajuda a che-gar ao destino.

Ambos já fizeram viagens internacionais. O que é que custa mais nessas viagens? As saudades?GB • Um gajo pode ter saudades. Saudades tem sempre. Mas para se ganhar para a sopa tem de an-dar.FG • A parte mais dura é essa: as saudades da família e dos ami-gos. É necessário um espírito nó-mada.

Há algum truque para fintar o sono nessas viagens longas?GB • Se chegasse o sono, para mim cinco minutos chegavam com a cabeça em cima do vo-lante e depois lá estava eu a ar-rancar. Mas teimar é que não.FG • Depende da pressa que te-mos. Às vezes, abre-se o vidro, põe-se o braço de fora, fuma-se um cigarro quem fuma, bebe-se água, manda-se água para a ca-beça, pastilhas… Às vezes somos um pouco teimosos e insistimos.

Nas viagens, já levaram emigrantes portugueses?GB • Não.FG • Já dei boleia a alguns. E, por causa das boleias, tenho uma história engraçada. Foi quase no início, quando comecei. Ia para o estrangeiro, na IP3, de Coimbra para Vilar Formoso, e um fulano que até tinha bom aspeto pediu boleia e dei. Fomos falando e co-mecei a perceber que ele não jo-gava com o baralho todo. Come-cei a ficar desconfiado. Ao fim de um bocado, parei num hipermer-cado, em Nelas, e, quando saímos do camião, afastei-me e liguei à GNR. Ao que parece tinha deser-tado de uma espécie de manicó-mio, em Montemor-o-Velho.Dão-se muitas boleias? Qual a vossa política?

“Há uma magia qualquer invisível que se ganha pela estrada”

Quando se parava, à noite, era arranjar um tacho, punha-se a mesa, confraternizava-se e às vezes até se jogava uma sueca. Agora já não é tanto assim. Mas se apare-cia um colega, arranjava-se logo uma patuscada.”Gustavo Bento

É uma coisa que não me aborrece. Criticamos esta vida, mas depois gosta-mos. Há camionistas que dizem que vão trabalhar só uns anos para juntar dinheiro, mas depois não conseguem deixar os camiões.”Filipe Gameiro

GB • Não se pode confiar em qualquer pessoa. Só a pessoal co-nhecido. De resto, nunca.FG • Há empresas que até proí-bem mesmo os motoristas de da-rem boleia porque nunca se sabe quem está do outro lado.GB • Nem mulheres. Um gajo às vezes queria levar a mulher e ti-nha de pedir autorização à em-presa, porque podia haver pro-blemas.

Durante a viagem, rádio ligada ou desligada?GB • Sempre ligada. Assim que rodo a chave já está a dar a rádio. Para mim, que gosto de música antiga, é rancho e acordeon e siga. E agora muito melhor com estes camiões que têm ali colu-nas que é uma categoria. E sei as rádios que tenho sintonizar. Aqui ou no Minho. Para mim é rancho, agora para este já não.FG • Para mim é mais Antena 3 ou Vodafone FM. Eu gosto da onda do pop rock, rock e eletró-nica.

Cantam-se as músicas?GB • Ai então não se cantam!FG • É como se fosse no chuveiro. Sempre a cantar, sempre a curtir.

Nas viagens, há patuscadas?GB • Quando se parava, à noite, era arranjar um tacho, punha-se a mesa, confraternizava-se e às

vezes até se jogava uma sueca. Agora já não é tanto assim. Mas se aparecia um colega, arranjava-se logo uma patuscada.

Fazem-se muitos amigos?FG • Eu diria que dentro da nossa empresa, nos colegas de trabalho faz-se um amigo ou outro. Fora, fazem-se conhecidos. Mais co-nhecidos do que amigos.GB • Sim, fazem-se. Ainda hoje a gente encontra-se. Mais por causa do rádio CB. Durante uma viagem íamos a falar por ali a fora. “Já foste a tal lado? Ai então conta”. Ainda há pouco tempo estive num encontro que juntou 400 e tal camionistas que usam CB. Era uma companhia. Agora, é cada vez menos frequente usar-se.

O que é um rádio CB?FG • É um rádio portátil que tem frequências AM ou FM e o pes-soal com o rádio, se estiverem a curta distância, conseguem con-versar. É uma maneira de não se adormecer. Vai-se a conversar uns com os outros, de noite…GB • Sim e falar de clientes a que nunca fomos e contam como se vai, percebemos onde fica deter-minado sítio e também se lava muita roupa suja. diz-se mal… [risos]FG • Diz-se mal do patrão, não é?GB • Ora bem.


Nós // Encontro de Gerações

Colegas.

Ninguém

Acordeon

Qualquer

Mapa

Sim

Um furo

Sim

Nem sempre

Nem um nem outro

Em Lavre. Só que não tem estacionamento

para camiões

Sim

Estradas internacionais. As

estradas não são melhores que as

portuguesas mas não se paga

Com a minha mulher

À minha mulher

Ornatos Violeta - Capitão Romance

De dia

Mapa e Google Maps

Não. Eu, por exemplo, moro numa rua sem saída

Fugas de ar

Certo

Sempre

Depende

Ti Cristina, em Rio Maior, sem dúvida

Nada que chegue à nossa casa, mas é aceitável

Em Portugal há muito boas estradas… mas existe péssima sinalização.

Filipe GameiroGustavo Bento?

Há uma grande camaradagem.GB • Há, há.FG • Existe um bocado, mas acho que já houve mais do que há hoje em dia. Antigamente havia menos meios, menos te-lemóveis, menos maneiras das pessoas se desenrascarem so-zinhas. Quando havia um pro-blema, normalmente um parava para perguntar para saber se era preciso ajuda. Hoje as empresas têm as suas assistências. Mesmo quando alguém tem um furo, di-ficilmente se pára para mudar um pneu. Está um gajo a mudar uma roda mas eu não posso pa-rar porque tenho de estar a x ho-ras em tal sítio.

Dantes não se andava tanto com o tempo contado?FG • Era mais tranquilo. Se a malta estivesse duas horas pa-rados não havia problema. Não havia tanta pressão a nível de ti-mings.GB • Hoje, mal o camião está car-regado já devia estar vazio.

Há algum estereótipo relacionado com os camionistas?FG • Não diria estereótipo, mas hoje em dia acontece os camio-nistas chegarem a qualquer sí-tio num armazém e são tratados quase abaixo de cão. Parece que

Com quem iam à boleia?

A quem não davam boleia?

Uma música para ouvir na viagem

Conduzir de noite ou de dia?

Mapa ou GPS?

Todas as estradas vão dar a Roma?

Qual a avaria mais frequente?

O caminho mais curto nem sempre é o mais

direito?

Para a frente é que é o caminho?

Atalhos novos ou caminhos velhos

Onde mora a melhor bifana?

Dorme-se bem na cabine?

Estradas nacionais ou

internacionais?

se perdeu um pouco o respeito pelo camionista, é quase como um cão. Espera, fica para aí, faz o que digo e é quando eu quiser…GB • Chegamos a qualquer lado e temos de ouvir.

Passando tanto tempo a conduzir, cria-se uma relação especial com a estrada?GB • Ser motorista é pesado e por isso é fundamental gostar da es-trada. Eu, ao início, foi por neces-sidade, mas depois tomei-lhe o gosto. Foi uma vida. 30 anos.FG • É preciso gostar.

Há qualquer coisa de mágico nesse gosto?FG • Há uma magia qualquer invisível que se ganha pela es-trada, deve ser como o bichinho da rádio. É um vício. Há o prazer de condução em si e há o prazer de conduzir um camião. No meu caso, gosto de andar de bicicleta, carro, mota. Mas adoro andar de camião. É uma coisa que não me aborrece. Criticamos esta vida, mas depois gostamos. Há cami-onistas que dizem que vão tra-balhar só uns anos para juntar dinheiro, mas depois não conse-guem deixar os camiões.GB • É uma coisa que vicia. É a sensação de ir ali na estrada. Vai-se ali e esquece-se tudo. Às vezes queria-se mais a camioneta do que a mulher.

Reformou-se há um mês. Tem saudades?GB • Da maneira que andava, já stressado, foi bom. Já esqueci. Dizem-me: vais-te lembrar. Mas não. Posso-me lembrar dos ami-gos, mas da roda é esquecer. A minha cabeça parecia um be-souro. E agora já está limpa. Não tenho saudades da estrada. Pelo contrário.

E pega no carro?GB • Não gosto nada de pegar no carro. A minha mulher, se me pe-dir para ir a algum lado, eu res-pondo: “vais a conduzir e eu vou atrás”.

Qual a diferença na sensação entre conduzir-se um camião e um carro?FG • Estamos mais altos e há um controlo das coisas. Há um respi-rar de maneira diferente e é um desafio diferente. Conduzir um carro é mais aborrecido. Ando quase sempre ao lado da mulherGB • Não tem nada a ver. No camião, vamos mais seguros. Mesmo dentro de uma cidade, prefiro estar num camião que num ligeiro. Tem-se mais visão. Se tivesse de comprar qualquer coisa para conduzir, se calhar op-tava pela camionete em vez do carro.

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Saúde

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Quem tem acesso à internet não pode alegar falta de informação. A sua difusão multiplica-se a cada clique e tornou-se incontrolável a nível global. O leitor pode no en-tanto estar mal informado, o que constitui um problema, sobretudo quando o assunto é Saúde.

Aceder a fontes credíveis para obter e partilhar informação fi -dedigna nem sempre é fácil, pelo que a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudá-vel (PNPAS) decidiram alertar os

portugueses para alguns cuidados a ter nas suas pesquisas sobre ali-mentação saudável e nutrição, um tema que suscita grande interesse por parte dos internautas.

“Através do Facebook, blo-gues, Pinterest, Twitter, sites… são múltiplos os formatos para comunicar e aprender sobre alimentação saudável. E feliz-mente existem muitos espaços de qualidade, bem escritos, com informação útil e atualizados fre-quentemente… em português”, referem os responsáveis do blog

Nutrimento. No entanto, alertam, “o aspeto gráfico e o prazer na leitura nem sempre rimam com qualidade científica, tornando ainda mais difícil uma recomen-dação”.

Tendo em conta a dissemina-ção de informações pouco cor-retas e/ou de origem duvidosa, DGS e PNPAS enumeram dez recomendações para quem pro-cura informação sobre nutrição na internet, As recomendações apresentadas são também válidas para outros temas,

Dez passos para aprender mais sobre nutrição na internet

Saiba como e onde procurar informação credívelIdentifi que o responsávelVerifique se é fácil identificar quem é o responsável pela infor-mação colocada no sítio.

Fonte ofi cialConfirme se existe uma ligação institucional (a uma universi-dade, a um organismo oficial, a uma organização não governa-mental, a um instituto) de prefe-rência ligada à saúde.

Interesses comerciaisEvite blogues ou sítios ligados a interesses comerciais, a empre-sas que vendem produtos ali-mentares, etc.

Conheça o autorVerifique se os sítios identificam o nome do autor ou autora e se é alguém que trabalha na área, por exemplo, um profissional de saúde inscrito na respectiva Or-dem profissional (médicos, nu-tricionistas, farmacêuticos…). Por vezes, em alguns sítios descreve-se a biografia do autor, o que ajuda muito.

Termo de utilizaçãoProcure no sítio, blogue ou Face-book se existe um “disclaimer” ou “termo de utilização”. Para ler um exemplo, procure o do Nutri-mento http://nutrimento.pt/termos-de-utilizacao/

Validação da informaçãoA informação alimentar ou nu-tricional recebida proveniente de um espaço digital deve sem-pre ser validada por um profis-sional de saúde, em particular se sofre de alguma doença ou toma alguma medicação. Lem-bre-se que certos alimentos con-sumidos em quantidade ele-vada e regularmente podem, por exemplo, impedir ou potenciar a absorção de medicamentos.

Consulte um profi ssionalSe quiser mudar bastante a sua alimentação, por exemplo iniciar um plano de restrição energética para perder peso, nunca o faça exclusivamente a partir de infor-mações via internet. Consulte sempre um profissional de saúde

antes de iniciar uma modifica-ção drástica na sua alimentação.

Compare informaçõesPrefira espaços interativos, onde pode fazer perguntas e verificar o teor das respostas. Compare a mesma informação em diferen-tes sítios e veja se existe alguma uniformidade.

Artigos científi cosSe existirem referências a arti-gos científicos ou outras fontes de informação, veja se é menci-onada a informação original e se é fácil lá chegar e ainda se está atualizada.

Cuidado na prestação de dados pessoaisEvite sítios que lhe pedem in-formações pessoais ou de outro teor sem justificarem muito bem por que razões o fazem e como a irão utilizar.Fonte: nutrimento.pt (Blogue do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável)


Nós // Saúde

O vitiligo é uma doença caracteri-zada pelo aparecimento de man-chas brancas. Afecta de igual modo homens e mulheres e pode apa-recer em qualquer altura da vida, mas metade dos doentes tem apa-recimento de manchas brancas an-tes dos 20 anos de idade. A causa do vitiligo não é conhecida mas factores genéticos e outros le-vam à perda de melanócitos, que são as células responsáveis pela formação de pigmento e aparecem por isso as manchas brancas. Es-tas manchas podem aparecer em qualquer local, mas a face, mãos, pés, genitais são localizações muito frequentes.Não há comichão, nem qualquer outro sintoma, mas estas manchas causam muitas vezes perturbação emocional, devido ao problema cosmético.

Não há cura para o vitiligo, mas existem alguns tratamentos que podem ajudar na repigmentação, como alguns medicamentos de aplicação local, para pequenas zo-nas, ou radiação ultravioleta .A maquilhagem pode ser muito im-portante nestes doentes, pois pode ajudar a ocultar as manchas, sobre-tudo na face. Há casos de doentes que referem ter melhorado com vitaminas, minerais, aminoácidos, mas não há estudos conclusivos. Não é possível prever que doentes respondem aos tratamentos. Um tratamento pode funcionar num doente e noutro não, tal como pode ocorrer repigmentação nuns locais e noutros não. Mas existem outras doenças que dão manchas claras e nem todas as manchas “esbranqui-çadas” são vitiligo.Pode ser difí cil nalgumas situações fazer o diagnóstico, mas o vitiligo dá manchas brancas e muitas ou-tras doenças dão manchas mais claras, mas não completamente brancas. Doentes com vitiligo têm muitas vezes história familiar de vi-tiligo ou outras doenças chamadas auto-imunes .É uma doença que não sendo grave tem um impacto muito importante na qualidade de vida de muitos do-entes, sendo por isso muito impor-tante avaliar o seu impacto emoci-onal em cada um, individualmente, de modo a minorar o impacto da doença.

Farmácias de serviço5ª 20

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5ª-Dom. 20-23

2ª-5ª 24-27

Leiria

Marinha Grande Ourém

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Albergaria dos Doze

Godinho Tomaz Urb. Qt. Cascalheira Lt. 2, Marinheiros 244 832 432

Maio LeiriaShopping 244 891 611

Vida Rua Vale Grande, Lt 1 Lj A, Telheiro 244 827 635

Dulce Caçador Rua Agost. Oliveira Bernardes, 2 Marrazes 244 721 222

Holon Leiria Avenida Heróis de Angola, 63, Leiria 244 802 267

Batista Lg. 5 Outubro, 33/4, Leiria 244 832 320

Central Largo de Santana, 11, Leiria 244 817 980

Godinho Tomaz Urb. Qt. Cascalheira Lt. 2, Marinheiros 244 832 432

Central Largo 5 de Outubro, 5 244 502 208

Roldão Avenida Victor Gallo, 15 244 502 641

Moderna Avenida Victor Gallo, 19 244 502 834

Duarte Rua das Portas Verdes, 76 244 503 024

Santa Isabel Travessa do Salgueiro 244 575 349

Guardiano Praceta Luís de Camões, 1 244 502 678

Central Largo 5 de Outubro, 5 244 502 208

Roldão Avenida Victor Gallo, 15 244 502 641

Verdasca Praça da República, 26 249 542 228

Avenida Avenida D. Nuno Álvares Pereira, 255 249 542 212

Leitão Praça Dr. Agostinho Alb. Almeida, 4 249 542 120



Verdasca Praça da República, 26 249 542 228

Avenida Avenida D. Nuno Álvares Pereira, 255 249 542 212


Fátima Rua Santo Agostinho, 6 249 531 114

Iriense Rua Santa Isabel, Cova da Iria 249 539 070

Beato Nuno Avenida Beato Nuno, 360 Cova da Iria 249 566 119

Dos Pastorinhos Avenida Beato Nuno, nº 78 Bloco C 249 534 611

Fonseca Rua Principal de Fátima, nº 29 249 591 020

Fátima Rua Santo Agostinho, 6 249 531 114

Iriense Rua Santa Isabel, Cova da Iria 249 539 070

Beato Nuno Avenida Beato Nuno, 360 Cova da Iria 249 566 119

Albergariense P. Igreja Velha 236 931 186

Santa Maria Rua Nova 236 931 280

5ª-Dom. 20-23

2ª-5ª 24-27

PombalVilhena R. do Louriçal, 1 236 212 067

Paiva Largo do Cardal, 44 236 212 013

5ª 20 e 5ª 27

Porto de MósLopes Avenida Santo António 10-A 244 482 663

5ª-6ª 20-21

Sáb.-5ª 22-27

Mira de AireCentral Rua Gen. Humberto Delgado, 268 244 440 237

Mirense Rua G. Trindade, Inf. Henriq., Gaveto 244 440 213

5ª-Dom. 20-23

2ª-5ª 24-27

BatalhaFerraz Largo Papa Paulo VI, 1 244 765 124

Moreira Padrão Rua D. Filipa de Lencastre 244 765 449

5ª 20

6ª-Dom. 21-23

2ª-5ª 24-27

NazaréSousa Rua Mouz. Albuquerque, 22/30 262 561 221

Silvério Rua Adrião Batalha, 43 262 552 394

Ascenso Rua Sub-Vila, 48 262 551 106

FarmáciaDulce Caçador

Marrazes(ao lado do Centro de Saúde) Segunda a sexta 08h30 às 20h30

Sábados 09h00 às 19h00Domingos 09h00 às 13h00

244 721 222

CONSULTAS

NUTRIÇÃO . PODOLOGIA

Consultório“Apareceram-me pequenas manchas brancas na pele. Pode ser vitiligo?”

Martinha Henrique, dermatolo-gista, explica o que é o vitiligo e alerta para a necessidade de ava-liar o impacto emocional que a doença tem nos doentes

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Se vai de férias alguns dias, saiba que medicamentos e artigos es-senciais deve levar no seu estojo de viagens. Pode utilizar uma caixa pequena, saco ou estojo para guardar os artigos na bagagem de porão, com exceção da medicação habitual para doenças crónicas, que deverá levar na bagagem de mão, aconselha a Direção-Geral da Saúde.

No que toca aos produtos de higiene, a DGS sugere, depen-dendo do seu destino, a inclusão de frasco ou toalhetes de solução de base alcoólica (álcool a 60%) ou antisséptica (para lavar as mãos e feridas); soro fi siológico; protetor solar; óculos de sol e chapéu; repelente de insetos con-tendo DEET (30-50%), em spray ou roll-on; preservativos; desin-fetante para água; par de óculos/

lentes de contacto extra; lanterna pequena; pequeno canivete mul-tiusos; fósforos ou isqueiro.

Quanto ao material para pri-meiros socorros, pode ser útil levar termómetro digital; te-soura; adesivo; pensos rápidos de diferentes tamanhos; luvas descartáveis; ligaduras e com-pressas esterilizadas; creme para queimaduras solares, gel para pi-cadas de insetos e alergias; creme antifúngico e antibacteriano; e hidrocortisona creme a 1%.

Se toma alguma medicação, leve quantidades superiores às necessárias para a estadia pre-vista. Pode ainda incluir medi-cação para dores, febre, alergias, diarreia, enjoo do movimento, descongestionante nasal, pasti-lhas para a irritação da orofaringe e sais de rehidratação oral.

A taxa moderadora para a inter-rupção voluntária da gravidez (IVG) foi fi xada em 7,75 euros, va-lor igual ao aplicado numa con-sulta de especialidade. Ficam, em contrapartida, isentos de paga-mento os restantes procedimen-tos associados à interrupção.

“Tendo em conta o objetivo de promover o planeamento fami-liar e proteger a saúde da mulher grávida, a taxa moderadora para a IVG é apenas referente ao ato de interrupção da gravidez”, adianta o Ministério da Saúde, citado pela agência Lusa. A proposta do Go-verno, que será operacionalizada depois de a lei entrar em vigor, garante que todo o acompanha-mento médico até ao ato da IG é gratuito, bem como a consulta posterior ou consulta de segui-mento, refere a mesma notícia.

“Desta forma, pretende-se assegu-rar e promover um planeamento familiar informado, efetivo e se-guro, sem comprometer o acesso à saúde, evitando futuras IVG e IVG clandestinas e evitando tam-bém um retrocesso nesta maté-ria”, acrescenta o Ministério.

No dia 22 de julho, a maioria PSD/CDS-PP aprovou a introdução de taxas moderadoras para a IVG, assim como a obrigatoriedade de aconselhamento psicológico e social e de consultas de plane-amento familiar às mulheres que recorrem a este ato e o fim do registo dos médicos objetores de consciência. A Lei da IVG (16/2007) permite a IG até às 10 semanas a todas as mulheres grávidas que o solicitem, desde que realizado em estabelecimento de saúde ofi cial ou ofi cialmente reconhecido.

Vai de férias? Saiba o que levar para situações de emergência

Interromper voluntariamente uma gravidez vai custar 7,75 euros

Em julho, foram administradas gratuitamente 21.236 doses da va-cina Pn13 (Prevenar 13®) contra doença pneumocócica, nomea-damente a doença invasiva pneu-mocócica (DIP), que se manifesta por meningite, septicemia, pneu-monia e outras doenças.

Segundo dados da Direção-Ger-al da Saúde (DGS), foram vacina-das 18.500 crianças nascidas em 2015 no âmbito do Plano Nacional de Vacinação e outras pessoas de grupos de risco clínico, mediante indicação médica.

O programa decorreu “de acordo com o ritmo esperado, sem problemas, quer no forne-cimento e distribuição, quer na administração das vacinas, e com uma boa participação e adesão dos cidadãos à vacinação”, revela ainda a DGS no seu portal.

Mais crianças vacinadas com Prevenar 13

“Tu és mais forte” é o mote para o trail (15 km) e caminhada (5 km) solidários a realizar dia 29, a partir das 17 horas, em Pocariça, freguesia de Maceira, Leiria. Parte da verba angariada com as inscrições re-verte a favor do Instituto Português de Oncologia, de Coimbra. Mais informações pelo email cprpoca-riç[email protected]. Inscrições entre 5€ (caminhada) e 7€ (trail).

Trail e caminhada solidários na Pocariça a favor do IPO de Coimbra

Há brigadas móveis para colheita de sangue em vários pontos do distrito. Hoje, dia 20, há recolha na sede social de Alcobaça, du-rante a manhã. Mas pode tam-bém dar sangue em Leiria, no posto avançado da Cruz Verme-lha, ao sábado e à terça-feira, e na Associação de Dadores da Mari-nha Grande, na primeira e última terça-feira de cada mês.

Aproveite as férias, dê sangue e ajude a salvar vidas


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Contactos REGIÃO DE LEIRIA

Morada:Rua Comissão de Iniciativa, 2-ATorre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar2410-098 Leiria

Tel.: 244 819 950 / Fax: 244 812 895E-mail: [email protected]

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Ao nº LA/0000

Semanário “Região de Leiria”

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A

Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar

2410-098 Leiria

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Enviar carta e CV por correio, colocando no destinatário resposta ao nº LA/0000*, seguido do endereço do jornal.

Enviar por Fax para o nº 244 812 895, indicando na folha de rosto o assunto - Anúncio de Emprego - resposta ao nº LA/0000*

Enviar por correio electrónico p/ o endereço [email protected], indicando no assunto - Anúncio de Emprego - resposta ao nº LA/0000* (A melhor opção)

Escrever carta de apresentação

Anexar Curriculum Vitae (CV) com dados pessoais, habilitações

literárias, experiência profissional, etc.

Enviar carta e CV para a morada indicada no anúncio


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1 Escrever o anúncio no cupão quadriculado. Cada letra deve ocupar um só quadrado. Deixar um espaço livre entre cada palavra.

2 O cupão quadriculado deverá ser recortado e enviado em carta, ou entregue pessoalmente, com os respectivos valores, iniciando-se a publicação na edição imediatamente a seguir à sua receção.

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Santo António. Ó Jesus que disseste: Pede e receberás, procura e

acharás, bate e a porta se abrirá. Por intermédio de Maria Vossa Mãe

Santíssima eu bato, procuro e vos rogo que minha prece seja

atendida. (Menciona-se o pedido); Oh! Jesus que dissestes : Tudo o

que pedires ao Pai em Meu nome Ele atenderá. Com Maria, Vossa

Santa Mãe, humildemente rogo ao Pai, em Vosso nome, que a minha

prece seja ouvida. Menciona-se o pedido. Oh! Jesus que disseste: O

céu e a terra passarão mas a minha palavra não passará. Com Maria,

Vossa Mãe bendita, eu confio que a minha oração seja ouvida.

Menciona-se o pedido. Rezar 3 Avé-Marias e uma Salvé-Rainha. Em

casos urgentes esta novena deverá ser feita 9 horas seguidas.

Publicar a Oração assim que receber a graça.

Agradeço a graça recebida. B.S. e F.F.


Nós // Classifi cados

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Concedei-nos, senhor, imitar o que veneramos para que aprenda-

mos a amar os próprios inimigos, celebrando as glórias daquele

que soube rogar também pelos seus perseguidores, Jesus Cristo

Nosso Senhor que convosco vive e reina, por todos os séculos dos

séculos. C.C.

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Falecimentos & agradecimentos

Francisco Rodrigues Ribeiro82 anos

26.04.1933 - 16.08.2015

Leiria

AGRADECIMENTO

Seu filho, nora, netos, irmãos, sobrinhos e restante família vêm por

este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no seu

funeral ou que de algum modo manifestaram o seu pesar.

Tratou: Agência Funerária Nogueira & Pina, Lda

Maria Elisa Ferreira Epifânio Jordão 05/03/1928 - 13/08/2015

Coimbrão

AGRADECIMENTO

Seu marido, filhos e restante família na impossibilidade de o fazerem

pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer

a todos os que se incorporaram no funeral do seu ente querido e

que de alguma forma manifestaram o seu apoio e carinho neste

momento difícil.

Tratou: Funerária Domingues, Stº da Carpalhosa e Leiria

José Amado Marques29/09/1929 – 12/08/2015

Carvide

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filha e restante família, na impossibilidade de o fazerem




momento difícil.


José Aires de Sousa11/02/1932 – 09/08/2015

Cortes

AGRADECIMENTO

Sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como

era o seu desejo, vêm por este meio agradecer a todos os que

incorporaram no funeral deste seu ente querido e que de alguma

forma manifestaram o seu apoio e carinho neste momento difícil.


Maria Helena da Costa Onofre Dias Ferreira17/10/1928 – 15/08/2015

Monte Real

AGRADECIMENTO

Seus filhos e restante família na impossibilidade de o fazerem




momento difícil.


Augusto de Oliveira Lopes 14/05/1925 - 14/08/2015

Cardosos - Arrabal - Leiria

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos, netos e restante família na impossibilidade

de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este

meio agradecer a todas as pessoas amigas que se incorporaram

no seu funeral bem como a todos aqueles que de qualquer forma

manifestaram o seu pesar.

Tratou: Agência Funerária São Romão e Parreira

Maria Clementina Roda 18/12/1931 - 14/08/2015

Pousos - Leiria

AGRADECIMENTO

Seus filhos, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem

pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a

todas as pessoas amigas que se incorporaram no seu funeral bem

como a todos aqueles que de qualquer forma manifestaram o seu

pesar.


Manuel Ramalho Fernandes15/11/1940 – 16/08/2015

Grou – Monte Redondo

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos e restante família na impossibilidade de o fazerem

pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer



momento difícil.


José Aires de Sousa11/02/1932 – 09/08/2015

Cortes

AGRADECIMENTO

A empresa JOSÉ AIRES SOUSA LDA, vem por este meio agradecer

em nome de todos os sócios e colaboradores, o apoio e a dedicação

demonstrada por amigos, clientes e conhecidos durante as

cerimónias fúnebres do fundador desta empresa.


José António Moreira Pedreiras17.10.1972 - 21.08.1994

Parceiros - Leiria

21º ANO DE FALECIMENTO

ZézitoEras tão querido.

Que no meu coração

Nunca serás esquecido.

Tua tia Isabel recorda com saudade e dor a passagem dos 21 anos do

teu falecimento.

Que Deus te ilumine no céu.

Descansa em paz. Amem.

José Gonçalves92 anos

13.04.1923 - 11.08.2015

Barreiros - Amor

AGRADECIMENTO

Seu filho, filhas e restantes familiares na impossibilidade de o

fazerem pessoalmente vêm por este meio agradecer a quantos o

acompanharam à sua última morada bem como a todos aqueles que

de alguma forma manifestaram o seu pesar.

Tratou: Agência Jaime

Sebastião D´Oliveira90 anos

18.12.1924 - 11.08.2015

Arrabal

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos, genros, noras, netos, bisnetos e restante família

na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo

vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas

de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza


A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Cardoso Unipessoal Lda


Nós // Memória

Maurílio Ilano Nunes Ferreira 07/10/1933 - 16/08/2015

Guimarota - Leiria

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filha, netos e restante família na impossibilidade de o

fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio

agradecer a todas as pessoas amigas que se incorporaram no

seu funeral bem como a todos aqueles que de qualquer forma



Joaquim da Silva Júnior93 anos

11.09.1921 - 15.08.2015

Marrazes - Leiria

AGRADECIMENTO

Seus filhos e restante família vêm por este meio agradecer a todas as

pessoas que se incorporaram no seu funeral ou que de algum modo


Tratou: Agência Funerária Seco

Joaquim da Silva Júnior93 anos

11.09.1921 - 15.08.2015

Marrazes - Leiria

AGRADECIMENTO

Seus filhos, netos e restante família vêm por este meio agradecer

ao Lar AMITEI e ao Centro Hospitalar de Leiria, cirurgia 1, todo o

profissionalismo, dedicação, empenho e carinho, demonstrado a este

seu ente querido.

Um bem – haja.


Guilhermina da Conceição Francisco 93 anos

20.08.1921 - 12.08.2015

Sismaria - Marrazes - Leiria

AGRADECIMENTO

Seu marido, filha e restante família vêm por este meio agradecer

a todas as pessoas que se incorporaram no seu funeral ou que de

algum modo manifestaram o seu pesar.


Manuel Pereira84 anos

01.02.1930 - 13.08.2015

Cruz D’ Areia - Leiria

AGRADECIMENTO

Sua esposa e restante família vêm por este meio agradecer a todas as

pessoas que se incorporaram no seu funeral ou que de algum modo



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Novena a Santa ClaraOh Santa Clara que seguiste a Cristo com a sua vida de pobreza e oração,

faz que entregando-nos confiantes à Providência do Pai Celeste no inteiro

abandono, aceitemos serenamente Sua Divina Vontade. Ámen. Rezar esta

oração e nove Avé-Marias durante nove dias com uma vela acesa e no

nono dia deixar a vela queimar até ao fim. Fazer três pedidos, dois impossí-

veis e um de negócios. C.S.


Cultura

Leiria gosta do Bons Sons e este Leiria também. Embo-ra de relance, pela quarta vez (em seis edições) pas-sei pelo festival que coloca Cem Soldos no mapa e que coloca a maior parte dos visitantes num assinalável estado de felicidade. Tudo aquilo é gostoso: da chega-da ao lusco-fusco, subindo a rampa acede à aldeia-re-cinto, até ao pastel de nata XL que se come no adeus da noite. Pelo meio, há a muito interessante música portuguesa, petiscos ser-vidos em pátios convida-tivos e bebidas frescas na caneca. Este é um festival diferente das “mega-coisas” de verão, quanto mais não seja porque frequentemen-te parece que estamos em casa, tal o índice de almas de Leiria por metro quadra-do. Bom sinal: abundam al-gumas das mais felizes des-ta cidade... Em 2015, a organização avançou, relutante, com uma nova edição, quebran-do o ritmo tradicional, de um Bons Sons a cada dois anos. Por mim, acertou. Apesar de por lá ter pas-sado uma intensa multi-dão de 35 mil visitantes ao longo dos quatro dias, foi a edição mas calma e que melhor permitiu exercitar o lema do festival: viver aque-le momento singular de uma aldeia de Tomar.

Manuel Leiria

PerspetivaÓtimos Sons

Nova IndependênciaReviver a música alternativa de 90 numa prateleira da Fnac Leiria

Editora A música in-dependente da região centro agitou-se nos últi-mos dez anos do século XX pela mão da Nova Independência, nascida em Pombal e criada em Leiria. Com certa nostal-gia, os seus discos voltam agora aos escaparates

Manuel Leiria

É uma só prateleira da Fnac Lei-ria, pequena, com umas dezenas de discos. Mas relembra a história de uma editora que, na última dé-cada do século XX deu que falar na música alternativa da região cen-tro. “Reviva os seus momentos da década de 90”, diz a frase promo-cional. Em novembro faz 20 anos que nasceu a Nova Independência (NI). Depois de anos de silêncio, os seus discos ressurgem nos escapa-rates. O que aconteceu?

António Lima tem gosto em contar uma história repleta de peripécias, dívidas por cobrar, um toque de drama e muita música, da pop à mais pesada. A história da NI começa no início da década de 90: a ligação à rádio permitiu a António Lima conhecer artistas e organizar eventos. Assim nas-ceu, no D. Sebastião, em Pombal, um festival por onde passaram Rádio Macau, Entre Aspas, Luís Portugal, Peste e Siga, Tina And The Top Ten, Tédio Boys e outros, entre consagrados e novos nomes. A segunda edição, em 95, foi para novos valores. “Foi no River Bar, em Pombal, hoje o Buda. Ganha-ram os Primitive Reason”, que davam os primeiros passos.

“Correu tão bem que achámos que devíamos fazer um CD co-memorativo”. As bandas deram um tema para o primeiro volume das coletâneas Nova Independên-cia, que estão na tal prateleira da Fnac. Também lá mora um disco dos Hand Puppets, “gravado ao vivo no [bar] Purgatório, no Louriçal, num domingo à tarde. É um disco sanguíneo”, descreve António Lima.

Nesse ano, 95, é constituída a NI, com sede em Abiúl, Pombal. Chega a trazer bandas interna-cionais, lança mais coletâneas, promove festivais e concertos. “Pus Pombal no mapa, não tenho dúvidas. Havia pessoas no Blitz que perguntavam: ‘Onde é que fi ca Pombal?’”.

Nesse tempo lançava-se uma certa banda de Leiria, os Silence 4, e outra de Alcobaça: “Os Gift vieram propor editá-los. Porque não editei os Gift? Porque ainda hoje não acho piada nenhuma

àquilo! É preciso acreditar no que se está a fazer”.

“Fomos uma editora que in-fluenciou a década de 90, uma editora fi rst step. Nunca dissemos às pessoas que iam fi car ricas a trabalhar para nós! Isto era uma porta com uma escada enorme que eles tinham para subir”. Entre os mais de 80 nomes do catálogo, talvez os Tédio Boys seja quem chegou mais longe.

No final da década de 90, já instalada em Leiria, a NI começa a trabalhar com televisão. António

Lima opta pelo que lhe dá mais rendimento. E por causa de um episódio sangrento: “Estava a pre-parar mais um volume da colectâ-nea e uma das cassetes que estava a pensar incluir era dos Agonizing Terror, banda de death metal. Até que soube que o vocalista matou o pai e a mãe”. Lima pensou: “Isto pode acontecer a qualquer um, até comigo. Saí da estrada”.

Aposta totalmente na televisão e na moda e trabalha com a SIC. “A brincar dizia que a NI tinha deixado de trabalhar com gente

António Lima orgulha-se da obra feita pela música da região centro Foto: Joaquim Dâmaso


Nós // Cultura

Agenda Espetáculos

O Rancho da Região de Leiria agradece este sábado o acolhi-mento da população de Marra-zes com uma noite de serena-tas, fados e baladas. O serão é alusivo a uma “Serenata Coim-brã” e acontece junto à Igreja de Marrazes. O rancho tem sede em Marrazes desde 2012. Música, Marrazes (Leiria), 22 de agosto, 21h30, entrada livre

Sons de Coimbra“O Nariz” recebe no seu Recreio dos Artistas, em Leiria, ambien-tes pastoris e apocalípticos este sábado. Hugo Trindade nas gui-tarras & loops, Joel Silva na bate-ria e Francesco Valente no baixo propoêm-se a tocar canções ori-ginais e arranjos de diferentes géneros musicais. Música, Lei-ria, 22 de agosto, 22 horas, 5€

Hugo Trindade Trio

Amanhã, sexta-feira, o Castelo de Pombal recebe a música portuguesa dos Catraia pela voz de Inês Bernardo, o contrabaixo de Adelino Oliveira, a guitarra portuguesa de Ricardo Silva, a guitarra clássica de Rui Amado e a percussão de João Maneta. A banda formou-se em 2013 e gravou o primeiro CD no ano passado. Música, Pombal, 21 de agosto, 21h30, 5€

Catraia no Castelo de Pombal

O concerto final do I Festival Mú-sica de Cá tem lugar este sábado, às 22 horas, com a reunião em palco de todos os projetos até agora apresentados nesta inicia-tiva. O Fórum da Parreirinha, em Peniche, vai vibrar com sons vin-dos do rock, do jazz, do reggae e da música do mundo. O festival arrancou em julho e, ao longo de seis semanas, apresentou cerca de 30 músicos do concelho em sete concertos. A embaixadora do evento é Sónia Balacó, atriz e modelo natural de Peniche. Mú-sica, Peniche (Fórum da Parrei-rinha), 22 de agosto, 22 horas, entrada livre

Concerto fi nal “Músicas de Cá”em Peniche

Em setembro Chiqueda, em Al-cobaça, vai poder assistir ao fi lme francês “Un village presque par-fait” (“Uma aldeia quase perfeita”), de Stéphane Meunier. Incluída no programa Festa na Aldeia, é uma longa-metragem de fi cção sobre o tema da desertifi cação e, em particular, o desaparecimento dos médicos de aldeia. A projeção é dia 5, com entrada livre.

Festa Na Aldeia leva cinema francês à Chiqueda

que cheirava mal e começara a trabalhar com gente que cheira-va bem”. A agência de modelos durou até 2012.

António Lima continua na mú-sica como dj. Agora, impulsionado pela festa de despedida dos Naked Soul, resolveu relembrar a NI, ven-dendo os cerca de cinco mil discos que restam. “Alguns já esgotaram mas não vai haver reedições, por uma questão romântica”. A NI, garante, “nunca deixou de estar no imaginário das pessoas”. [email protected]

Diogo Piçarra (na foto), vence-dor do Ídolos em 2012, inaugura hoje, quinta-feira, às 22 horas o palco das Festas de S. Bernardo, em Alcobaça. Amanhã, sexta-feira, é esperada uma noite de jazz eletrónico com o grupo de cavaquinhos “Os Farra”, Hugo Trindade Trio e João Tiago. No sábado é a vez de atuar Mónica Ferraz, ex-vocalista dos Mesa. Pedro Abrunhosa, acompanha-do pelos Comité Caviar, apre-senta-se no domingo. Os djs Mi-cael Bento, GI The DJ, Keytas e King encerram as festas no dia 24. Música, Alcobaça, 20 a 24 de agosto, 22 horas, entrada li-vre

Música nas festas de S. Bernardo

A mexer01 Paulo Ribeiro traz ao Teatro José Lú-

cio da Silva, dia 11 de setembro, o es-petáculo de dança “Sem tu não pode haver eu”.

02 Robert Hubele, o poeta dos blues, está este domingo em Leiria no Al-deia Café, na Touria.

03 Regula e os D.A.M.A. atuam dia 28 e dia 30, respetivamente, no Nazaré Sunset Party.

04 António Melo, Almeno Gonçalves, Jo-aquim Nicolau e Fernando Ferrão vão sexta-feira ao Cine-Teatro da Nazaré com “As mentiras que os homens con-tam”.

05 Nuno Rancho e André Pereira lan-çam dia 28 de setembro o primeiro álbum dos Few Fingers.

06 Daniel Bernardes, de Alcobaça, vai ensinar piano na Escola de Jazz em Braga.

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Começaram ontem, quarta-feira, as Festas da Bidoeira de Cima, Leiria. Quem é o Bob? atua esta sexta-feira, às 23 horas, e a banda Diabo na Cruz (na foto) sobe ao palco no sábado, à mesma hora. Domingo é a vez de atuar a banda de kizomba, Némanus, às 22 horas. Paulo Gonzo encerra as festas com concerto às 23 horas no dia 24, segunda-feira.

Diabo na Cruz, Némanus e Paulo Gonzo nas festas da Bidoeira de Cima

O Teatro Miguel Franco recebe “iEvita, y yo!”, no âmbito da se-gunda Mostra Latino-Americana de Teatro, que passa por Leiria no dia 10 de setembro. A peça é escrita, dirigida e interpretada por Sónia Belforte e conta a história da fuga de Evita Duarte, aspirante a atriz que se torna lí-der de um país. A Mostra decorre ainda em Lisboa e em Algés.

Leiria recebe Mostra Latino-Americana de Teatro em setembro

Algumas bandas Nova Independência4Amazing Minds Alcobaça605 Forte Marinha GrandeAcesso de Raiva PombalAttitude Santa CruzBalbúrdia SoureBatwingz CoimbraBelly Buttons LeiriaBone Figueira da FozButthole LeiriaDLS BeneditaEthnos CoimbraExpoente LeiriaHand Puppets Figueira da FozHematose Torres NovasHypocaust Leiria Imune Leiria Katacumba CoimbraKelhorras CondeixaKillanders LeiriaMasters of Rhythm LeiriaMortuary CoimbraNo more rock’n roll business Marinha GrandePreachers of Poetry LeiriaSacrum Figueira da FozSantoficio PombalScarecrow Leiria Silk Gallery Figueira da FozSindicaos PombalSoulless LeiriaSpine Profile BatalhaStatement CoimbraStraight Head LeiriaSunstatic LeiriaTédio Boys CoimbraThe Stains TomarTokio SoureTomb of Gods LeiriaWhat Caldas da RainhaWicked Lounge LeiriaZenite Bombarral

Astronautas...

Este domingo regressa ao Au-ditório António Campos o Festiv’Alvaro, com a peça “Astro-nautas, princesas e outras coi-sas...”, do grupo de teatro infantil de improviso Improvio Arman-di. A animação de rua começa às 18h30 e, a partir das 22h30, há música ao vivo com José Ar-romba. Teatro, Praia da Vieira (Marinha Grande), 23 de agosto, 21h30, 3€


Nós // Cultura

PU

BL

ICID

AD

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Top Americana

Levante-se o RéuRui Cardoso MartinsTinta da ChinaPVP: 16.90€“‘Levante-se o Réu’

contava histórias dos tribunais portugueses, com pessoas reais e crimes verdadeiros, mas havia quem julgasse que eram inven-tados...”

Gritos de SilêncioCasey WatsonPresençaPVP: 15.90€Imogen é uma adoles-

cente problemática. Tem 13 anos e sofre de mutismo seletivo. Na escola não fala, e em casa o seu comportamento é agressivo, ins-tável e hostil...

Casado até SegundaCatherine BybeeBertrandPVP: 15.50€ Carter Billings: Com o

seu cabelo louro e a aparência de estrela de Hollywood, Carter pode ter todas as mulheres que quiser. Mas quando se candidata a governador da Califórnia...

Agenda do Estudante – Ensino BásicoVáriosSebenta - PVP: 9.90€Ajuda-te a preparar

as aulas e os teus tempos livros, acompanhando-te ao longo de todo o ano letivo e das tuas fé-rias.

Nunca Voltes AtrásLee ChildBertrandPVP: 17.70€Na sequência de uma

viagem épica e com interrupções pelo caminho desde as neves do Dakota do Sul, Jack Reacher che-ga finalmente à Virginia...

Um Azar Nunca Vem Só – Escola 6James PattersonBooksmilePVP: 15.49€

O Rafe está de regresso à escola de Hills Village, o local onde tudo começou. Será que ele vai conse-guir sobreviver?

Guia Livros

1º Rapariga do Comboio Paula Hawkins Top Seller

2 º Queres Casar Comigo Todos os Dias?

Pedro Chagas Freitas Marcador

3º Almirante Português Jorge Moreira Silva Marcador

4º Céu é Aqui na Terra Amy Purdy Lua de Papel

5º Confi ssões de uma Mulher Madura Maria Elisa Domingues Esfera 6º Na Pele de Uma Jihadista Anna Erelle Objectiva

Ana Martins fotografou edifí-cios, Lisa Teles deu-lhes outra vida com animais, procurando interpretar a cidade através das feras que habitam em Leiria. “Há feras na cidade!” é a mais recente exposição do projeto Walls e tem inauguração mar-cada para este sábado, às 17 horas.

No Espaço Cowork.Leiria, na Torre Maringá, cruzam-se as fotografias de Ana Martins

com diferentes técnicas de Lisa Teles, que recorre, por exem-plo, ao stencil e à gravura para transformar em feras os gatos, pombos e até as baratas que “moram” naqueles espaços de Leiria, captados numa aborda-gem poética pela fotógrafa.

“A exposição pretende mos-trar uma visão sobre a cidade através de dois olhares diferen-tes, utilizando várias técnicas e, assim, conseguindo uma lin-

guagem e expressão diferentes”, explica Lisa Teles. Para além das “feras”, haverá também nes-ta exposição uma parede com “um registo fotográfi co bastante intenso da cidade”.

“Há feras na cidade!” esta-rá patente até 3 de outubro no Cowor.Leiria e é mais uma ex-posição do projeto de curadoria Walls, com assinatura de Ricar-do Romero.

ExposiçãoFeras que habitamLeiria

Guia Exposições

Novas

How to do things with bo-dies. João Garcia Miguel está em Óbidos, este sába-do, para dar a conhecer a sua obra entre as 10 e as 17 horas, na galeria novaOgi-va e no Museu Abílio.Bora puxar atrás para ver melhor. A exposição de Joana da Conceição está patente no Museu Bernar-do, em Caldas da Rainha e pode ser visitada median-te marcação, pelo número 966 319 599.

Patentes

40 anos - 4 fotógrafos: Mo-çambique em foco. Moira Forjaz, José Cabral, Luís Basto e Filipe Branquinho expõem no m|i|mo, em Lei-ria, um conjunto alargado de obras neste projeto que assinala os 40 anos da in-dependência de Moçambi-que. Até 22 de agosto.Reflexos1. José Saibreira mostra pintura na Bibliote-ca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria. Até 23 de agosto.Emoções à volta da ma-deira. Domingos Nunes es-culpe objetos em madeira. Em Castanheira de Pera, mostra uma coleção deles na Casa do Tempo, até 25 de agosto.Primeiro eu. Exposição pluridisciplinar de Andreia Portugal no Teatro José Lú-cio da Silva, em Leiria. Até 26 de agosto.Brinquedos de plástico da região de Leiria. No Edifí-cio Banco de Portugal, Lei-ria, estão em destaque os brinquedos fabricados por cá entre 1930 e 1980. Até 29 de agosto.

Balanço de Ocupação #1?Com os poucos apoios que tí-nhamos e, sobretudo, com a ajuda indispensável das pes-soas que entretanto se iam interessando pelo projeto, conseguimos criar um encon-tro onde mais de 700 pessoas puderam contactar com cerca de 70 artistas, a maioria deles presentes na Casa. Consegui-mos, mais do que gerar a re-fl exão ou o pensamento que tanto aclamámos desde início, criar sinergias muito saudá-veis entre todos os artistas e todas as pessoas que partici-param na Ocupação.

O que surpreendeu mais? Passámos em algumas de-zenas as 700 pessoas e, por estranho que pareça, nada correu mal. Desde o primei-ro momento da O#1 até à des-montagem tudo fl uiu numa estranha harmonia que nos deixou, e ainda estamos, aba-nanados.

Há planos para novas ocupações?Neste momento, além do me-recido descanso, estamos a es-tudar outras experiências em outras partes do mundo. Que-remos absorver e contactar com outras experiências cul-turais autogestionadas para termos exemplos de quais os caminhos a seguir. Temos vá-rias ideias e várias ideias sur-gem diariamente. Mas para as concretizar precisamos de gente, mais gente do que a que começou esta viagem.

Rodrigo Pereira“Ainda estamos abananados”

Ocupação #1 agitou Fátima no início de agosto, a partir de uma vivenda vazia. Um dos elementos do núcleo organizador faz o balanço e olha para a frente

P&R


Noite e dia

Bicicletas de aluguer Pedale em Ansião, Leiria, Nazaré e Óbidos

Palavras cruzadas

Sopa de Letras

Sudoku

Passatempos1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

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© PUZ 2015

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I H D D E R N N E E C M S A U L S I B R N

U T O O A R E T E D I R B V A S A O T E E

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F S U S T E N T O D U O S B T C D A I A A

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A L A V A D E I R A L A T Z D S S R A C R

N Z R M E R D A T T M I Z L C T R U S D O

A O R E S E R N A A T N A T A A A T A G O© PUZ 2015

© PUZ 2015

HORIZONTAIS1-Sistema de unidades físicas (abrev.). Que estão na idade compreendida entre a adolescência e a velhice. 2-Or-denar novamente. 3-Forrar com cobrir com loisas. Fugir. 4-Repetem. Nome de mulher. 5-Mordisquem. Compor trabalhos poéticos. 6-Girasse. 7-Não obstante. Animal que ainda mama. 8-Norma social. Recusara. 9-Cobre (s.q.). Processo de pavimentação de ruas e estradas, por meio de uma ca-mada de pedra britada, aglutinada e comprimida. 10-Que ou aquele que pa-deja. 11-O m. q. santório. Proteção (Fig.).

VERTICAIS1-Acredita. Eleves, coloques em lugar mais elevado. 2-Irascibilidade (Pop.). Interjeição usada para obrigar a tirar o chapéu quem o conserva na cabeça, nos teatros, etc.. 3-Desatarei. Posto Naval (abrev.). 4-Devoramos aos boca-dinhos. Matemática (abrev.). 5-Somar. Raivoso, irritado. 6-Ocultar-se. 7-Agre-guemos. Indivíduo ordinário (Pop.). 8-Residência. Série de degraus pelos quais se sobe ou se desce. 9-Trans-portes Rodoviários (abrev.). Atemori-zada. 10-Viagem de casa para outra parte. Andavamos. 11-Curaria. Fase histórica. ©

ACEDIAS

ATURARAS

CISTER

DETER

FICHEIRO

FINCAR

GORILAS

LAVADEIRA

MUSCULADO

OBTENS

POTENTADO

REDUZ

RETRAIR

SESAMO

SUSTENTO

HORIZONTAIS: 1 - Cgs. Adultos. 2 - Reor-denar. 3 - Enloisar. Ir. 4 - Iteram. Ada. 5 - Roam. Poetar. 6 - Rodasse. 7 - Apesar. Cria. 8 - Lei. Negara. 9 - Cu. Macadame. 10 - Padejador. 11 - Santoro. Asa.

VERTICAIS: 1 - Cre. Realces. 2 - Genio. Peu. 3 - Soltarei. Pn. 4 - Roemos. Mat. 5 - Adir. Danado. 6 - Desaparecer. 7 - Unamos. Gajo. 8 - Lar. Escada. 9 - Tr. Aterrada. 10 - Ida. Iamos. 11 - Sararia. Era.

SOLUÇÕES:Parceria:

GRAU DE DIFICULDADE

HHH

Palavras cruzadas Sudoku

Pretende manter a forma física, poupar em combustível, evitar o stress do estacionamento e poluir menos? Então deixe o automóvel em casa e pondere pedalar por aí fora.

O aluguer de uma bicicleta, quer para o dia-a-dia quer para conhecer a região, é uma alter-nativa fácil e rápida ao automó-vel e aos transportes públicos. A Ciclovia do Rio Lis, com nove percursos ao longo das margens do rio e uma extensão superior a 8 km, pode ser um bom começo.

Se o objetivo for dar uma vol-ta pelas praias, então escolha a Ciclovia da Estrada Atlântica. A maior pista para bicicletas do país tem cerca de 62 km, desde a Praia do Osso da Baleia até à Praia Norte, na Nazaré, cruzan-do, pelo caminho, praias de Lei-ria, Marinha Grande, Alcobaça.

Os serviços de aluguer de bicicletas estão disponíveis em Ansião, Leiria, Nazaré e Óbidos. As “Rainhas”, disponibilizadas nas Caldas da Rainha, estão em manutenção mas prometem re-gressar em breve.

Onde, quanto e comoAnsião E-ginga funciona no Posto de Turismo, na Praça do Municí-pio, com 12 bicicletas disponíveis para um aluguer máximo de seis horas após registo, apresentação de um documento de identifica-ção e de uma caução de 25 euros

Preço GratuitoHorário Das 7 à meia noite. As bi-cicletas podem ser levantadas e entregues a qualquer momento

Leiria A Verso está situada em frente ao Mercado Santana e, tempora-riamente, na loja Improviso, em S. Pedro de Moel, com seis bici-cletas para aluguer sendo que com cada uma é cedido um ca-deado e um capacete

Preço 1 hora: 4 euros; 7 dias: 80 euros. Preços especiais para gru-pos superiores a trêsHorário Das 13 às 21 horas (ter-ça a sexta) e das 10 às 13 horas e 14h30 às 20 horas (sábado)

Nazaré A MotoPraia disponibiliza 10 bi-cicletas ditas convencionais e uma tandem (bicicleta com dois lugares) no número 23 da Rua António Carvalho Laranjo, pró-ximo da marginal. É necessária caução de 50 euros e documento de identificação

Preço 1 hora: 6 euros; 1/2 dia: 12 euros; 1 dia: 17 eurosHorário: 9h30 às 20 horas

Óbidos ZE.RO CO2 Tours opera no Pos-to de Turismo, no Edifício Paços do Concelho, com cinco bicicle-tas de senhora, cinco de homem e três de criança, podendo o uti-lizador optar entre deixar um documento de identificação ou uma caução de 100 euros

Preço 1/2 dia: 10 euros; 1 dia: 15 eurosHorário 9 às 19 horas

Até setembro é possível andar nestas bicicletas em S.Pedro de Moel Foto: Verso


Batalha

Americano Snack Bar PizzariaEspecialidades Cozinha Americana.

Take Away com explanada e entrega

ao domicílio. Horário 10:00 às

22:00, todos os dias. Atrás da GNR.

Batalha. Tel. 244 765 333.

Etnográfico da Golpilheira Especialidades Bacalhau à Casa;

Bacalhau à Tiborna; Borrego assado

no forno. Folga domingo à noite e

2ª feira à noite. Tel. 244 766 709.

Restaurante A NegraEspecialidades Buffet c/ cozinha

tradicional de 3ª a domingo, com

5 pratos diários. Todas as 4ª feiras

cozido à portuguesa. Rua do Adrião

167 Cividade, Golpilheira, Batalha

Tel. 244 767 830, 961 809 814. res-

[email protected]

Pátio do Avô Restaurante Típico Especialidades: Sopa Panela Peixes

Bacalhau Pátio do Avô, Polvo à

Lagareiro. Carnes Lombinho vaca

ladrilhado, Presa e secreto porco

preto. Sobremesas: Doce Avô, Doce

Transmontano Folga 3ª feira. Tel/Fax: 244 704 909. Tel. 917 519 099.

Obs. Situado a 2Km Fátima em

pleno ambiente serrano.

Fátima

Dom Gonçalo Hotel & SpaEspecialidades Crepe recheado

de cogumelos, Polvo grelhado com

camarão tigre gigante, Secretos de

Porco Ibérico, Abade de Priscos.

Dispõe de menu infantil. Tel. 249

539 330. www.hoteldg.com; Rua

Jacinta Marto, nº 100, Fátima. GPS:

Longitude: -8,68 (-8º40´) Latitude:

39,63 (39º38´).

Leiria

Swift Café Snack BarNova gerência.

Aberto todos os dias.

Especialidades Francesinhas, Peito

de Vitela Grelhado, Hambúrguer

Caseiro no Pão, Sopa da Pedra e

Serviço Take Away. Reservas para

grupos

Tel. 918 877 546. Rua das Olhalvas,

edifício Europa, Lote 6, Leiria

TamariSabor da Alma é um espaço de

comida saudável com cozinha

vegetariana & macrobiótica e loja

de produtos biológicos. Servimos

almoços em buffet, take-away, peq-

ueno-almoço, lanche e workshops.

Aberto de 2ª a 6ª das 9h30 às

17h30. Av. Marquês de Pombal, Nº12,

Leiria. Tel. 916726757

www.facebook.com/tamari.leiria

O Favorito - Churrasqueira

Take Away Especialidades Frango

assado na brasa, entrecosto, pato,

coelho, espetadas, bacalhau,

codornizes, batatas fritas, batas a

murro, arroz, migas, salsichas cri-

oulas. Folga 2ª feira. R. Álvaro Pires

Miranda, Lote 48, Qt. Santo António,

Leiria. Tel. 244 815 916.

Escondidinho Especialidades Feijoada de Coelho;

Frango do Campo c/puré; Cozido

à Portuguesa; Leitão assado;

Chicharro frito c/arroz de tomate;

Mãozinhas de vaca c/grão; Feijoada

de marisco. Sopa à Lavrador. Obs. sábado diária ao almoço. Folga do-

mingo. Tel. 244 614 321/917 888 065.

Riba D’Aves.

Restaurante LizEspecialidades Arroz de Peixe,

Bacalhau com Migas, Chanfana,

Cozido à Portuguesa. Folga 2ª feira.

Moinho Novo, Estrada Principal das

Cortes.

Tel. 244 832 172 / 914 449 606.

Restaurante Buraco da Velha Casa de Pasto, Taberna e Restau-

rante Especialidades Grelhados

de Picanha, Porco Preto e Espeta-

das. Peixe Fresco grelhado. Folga

domingo à noite. Tel. 244 825 717.

Vale Sepal.

Restaurante O Maneta Especialidades Cozido à Portu-

guesa; Bacalhau na Canoa; Bifinho

de Vitela; Porco Preto Sobremesas

Leite Creme Caseiro. Folga Do-

mingo. Tel. 244 891 238.

Restaurante O GalochasPratos do dia a partir de 3,90€.

Espetadinhas de porco com bacon,

Salsichas frescas, Bacalhau à

Lagareiro, Bacalhau à casa. Folga

Sábado. Tel. 244 828 122. Em frente

ao Hospital de Leiria.

Fonte do Corvo Especialidades Leitão Assado,

Arroz de Tamboril, Bacalhau à Casa,

Bacalhau na Caçarola e Bife à Casa.

Sobremesa Doce de Amêndoa e

Toucinho do Céu. Folga 5ª feira. Tel. 244 723 044 Fax 244 723 465.

Boavista

www.fontedocorvo.com

Restaurante LunaEspecialidades francesas. Salteado

de Vieiras à Provençal, Fetuccini de

Gambas, Magret de Pato. Sobremes-

sas: Crumble de frutos vermelhos,

Profiterolles. Folga Sábado ao

almoço e ao domingo todo o dia.

Ambiente acolhedor e aconche-

gante. Qt. de St. António, Leiria Tel. 244 815 977.

O Menino Especialidades Lombo de Porco c/

Ananás; Arroz de Peixe; Bacalhau

c/ Natas; Cabrito no Forno Folga

domingo ao jantar e 3ª feira. Tel. 244 855 903. menino@casinhave-

lha.com

www.omenino.com

Restaurante Os Novos Nova gerência. Todos as dias das

10 às 2 horas da manhã. Diárias

6,50€ com tudo incluído. Todos os

dias 2 pratos diferentes. Grupos

desde 10€ por pessoa. Sábado Lei-

tão. Domingo Cozido à Portuguesa.

Junto ao Centro Comercial D. Dinis.

Av. Combatentes da Grande Guerra.

Leiria. Reservas para grupos

912 419 234

Restaurante Novo Rumo Especialidades Arroz de Cabidela,

Leitão Assado, Carne de Porco

à Alentejana, arroz de Tamboril,

Bacalhau à casa, Bitoque. Folga

domingo. Tel. 244 881 594.

A&B Restaurante e CateringTel. 244 854 422, 918 640 245

[email protected]

Rua Comissão Iniciativa, 37 e 39

Leiria. Facebook

Restaurante PuttanescaTapas | Assador em forno a lenha

Rua da Escola nº 463 R/C Dº

2415-449 Marrazes, Leiria

GPS N 39º 75’ 76’’, W 8º 78’ 97’’

[email protected].

Tel. 244 856 180.

Restaurante “O Pinheiro”Especialidades Massinha de Peixe,

Bife à Pinheiro, Bacalhau à Casa,

cozinha tradicional portuguesa. Re-

feições económicas a partir de 7,50

euros. Preços especiais para grupos.

Folga domingo. Rua Cap. Mouzinho

de Albuquerque. Tel. 244 823 841.

Restaurante Solar da Barreira Especialidades Naco Mirandês,

Chanfana, Bacalhau assado c/ migas

e batata a murro, Bacalhau c/ Natas,

Peixe Fresco, Cozido à Portuguesa,

Secretos de Porco Preto. Folga 5ª

feira. Tel. 244 105 343, 917 632 461.

Restaurante Pontuel Imagine o cheiro a tomilho, salva e

hortelã mas em plena cidade, e c/

vista soberba sobre um castelo me-

dieval. Imagine tudo isto, envolvido

num único ponto de encontro, onde

se juntam todos aqueles que amam

os prazeres da mesa. De 2ª a sábado

das 12h30 às 14h30 e das 19h30 às

22h30. Abertura ao domingo possí-

vel por marcação. Tel. 244 821 517.

[email protected] www.pontuel.pt.

Cervejaria João Gordo Especialidades Petiscos, Maris-

cos (Almoços e Jantares) Folga

domingo Obs. Aberto de 2ª feira a

sábado até às duas da manhã. Tel. 244 881 483. [email protected].

www.joaogordo.com. Leiria-Gare.

Restaurante A Cave Especialidades: Bifes diversos,

Francesinhas e Arroz de Polvo. Ca-

racol todos os dias. Obs. Um prato

diferente ao almoço. Preços especi-

ais para grupos Folga domingos e

feriados Morada Rua Lino António,

Lote 5, Cave, Cruz d’Areia, Leiria.

Tel. 244 831 756.

Restaurante Típico Português CostumesEmenta do mês “Beira Litoral” Rua

da Palmeira, 10, Nova Leiria (nas

traseiras do prédio Carlos Portugal).

Tel. 244 834 593

ChurrasqueiraMarquês dos Frangos Especialidades: Frango assado

na brasa e outros grelhados. Obs. Serviço de Take Away Folga 2ª feira

Morada Avenida Nossa Senhora de

Fátima, 15, r/c, Dtº, Leiria.

Tel. 244 826 901.

Restaurante Lusitano Especialidades 2ª feira Baca-

lhau à Lagareiro; 3ª feira Cozido

à Portuguesa; 4ª feira Carne de

Porco à Alentejana; 5ª feira Arroz

à Valenciana; 6ª feira Galo Caseiro

cabidela; sábado: diversos (Picanha

à Lusitano; Grelhados mistos; Cos-

tela de novilho; Peixe fresco Folga

domingo.

Tel. 244 881 003 / 968 065 026.

Pombal

Restaurante Churrasqueira O TapaEspecialidades Frango assado,

Entrecosto grelhado (para fora),

Refeições diárias, Petiscos. Junto ao

Mercado Municipal. Tel. 236 213 581.

Restaurante Xurrax - Residencial Especialidades Espetada Especial

e Bacalhau à Zé Pipo. Fazemos

almoços e jantares para grupos.

Folga: domingo, caso não tenhamos

marcações para grupos. Tel. 236

212 260.

[email protected]

O Manjar do Marquês Especialidades Pastéis Bacalhau c/

Arroz Tomate; Pataniscas Bacalhau;

Rojões c/Migas e Morcela de Arroz;

Cabrito Assado no Forno Folga

domingo/jantar. Tel. 236 200 960.

[email protected].

www.manjardomarques.com Obs. Preço médio refeição até 16 euros.

Porto de Mós

Adega do Luís Especialidades Pão caseiro em

forno a lenha, morcela/chouriça

caseiras, cabrito à Serrana (por

encomenda), grelhados: porco

preto, picanha... bacalhau c/ batata

a murro e migas. Sobremesas (Ca-

seiras) tarte de requeijão, tarte de

pera, etc. Folga 3ª feira

Horário das 12 às 15 e das 19 às 22h. Tel. 964 103 287.

Vieira de Leiria

Restaurante Solemar (Coelho) Especialidades Arroz de Marisco;

Açorda de Marisco; Mariscos Diver-

sos Folga 4ª feira (Exceto verão)

Obs. Abertos há 37 anos, hotel Ouro

Verde e Hotel Estrela do Mar na

Vieira de Leiria. Tel. 244 695 404.

Pizzaria Café EstádioCom esplanada Especialidade Piz-

zas. Take Away . Bifanas e hambúr-

gueres na chapa. Nova gerência.

Das 07h00 às 21h00, todos os dias.

Tel. 244043435 / 910 814 426.

Guia Restaurantes

Receita

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Este guia está também disponível em www.regiaodeleiria.pt.

Para a inclusão de novos restaurantes neste guia, consulte-nos através do telefone

244 819 950.

restaurante

ABERTO DE TERÇA A DOMINGO

PU

BL

ICID

AD

E

Polpa de tomate

Ingredientes

. 3 kgs. de tomate lavado. Azeite. 1 cebola grande. Salsa. Pimenta. Sal grosso. 4 dentes de alho. Oregãos

Preparação

Deitar um fio de azeite numa panela, colocar os tomates cortados aos pedaços, a cebola e tudo o resto.Deixar cozinhar em lume brando até reduzir para metade. Ir mexendo com a colher de pau.Passar tudo pela varinha mágica e depois guardar em frascos esterilizados. Virar ao contrário até arrefecer e para criar vácuo.

Esterilizar frascosDepois de lavados, colocar os frascos numa panela cheia de água, juntamente com as tampas e deixar ferver uns minutos. Deixar depois secar bem antes de os utilizar. Outro método que se pode usar é colocá-los na máquina de lavar.

Fonte: Blogue http://encontradanacozinha.blogspot.pt/


Cantinho dos bichosPerdidos & Achados

01 Patudo. O meu dono não apareceu para me vir buscar. Pro-curo uma casa e, principalmente, alguém que não volte a abandonar-me. Gostava de me levar consigo? Então venha o quanto antes ter comigo à Associação Protetora dos Ani-mais da Marinha Grande.

02 Óscar. Estou de volta ao refúgio que me viu nascer porque os meus donos novos me devolveram. Não consigo perce-ber porquê. Tenho 7 meses, porte grande, sou muito meigo e adoro conviver. Fui castrado há pouco tempo para poder juntar-me à minha mãe. Aqui no Amigo Fiel estão a tratar bem de mim mas o que eu queria era uma casa e uma fa-mília só para mim. Se puderem ajudar-me liguem para o 963636464.

03 Amores. Os nossos donos não queriam mas vão ter que voltar para a Alemanha por motivos de saúde. Somos duas, nunca nos separámos, e queremos ficar com alguém que nos continue a tratar muito bem. Está disponível para fazer uma adoção conjunta? Então ligue para o 916135660.

04 Charlie. Sou um bebé macho muito meiguinho, devo ter uns 4 meses. Fui abandonado na Charneca, Pombal, agora estou na Ajudanimal à espera que alguém me leve para casa.

05 Cadelinha. Tenho 6 meses, sou preta de patas castanhas e tenho uma coleira prateada com um sininho. Perdi-me na Jardoeira, na Batalha. Dono, tenho muitas saudades tuas, se estiveres a ler isto liga-me para o 916003321.

06 Gatinha. Tenho 1 mês e meio e fui abandonada, com os meus manos, à entrada de uma casa. Estou na APAMG, na Marinha Grande.

07 Cadela OVH240. Tenho a face interna da orelha esquerda com a inscrição OVH240 mas não me lembro quem é que me tatuou . Já viram estas iniciais tatuadas noutros ani-mais? Aqui na APAMG acham que fui esterilizada. Conhe-cem alguma Clínica/Associação que marque os animais as-sim? Se sim liguem para o 919737733.

08 Gonçalinho. Tenho 7 meses, sou muito meigo e estive quase a ser atropelado numa rotunda. Quero crescer numa família com muito amor. Venha conhecer-me à Marinha Grande, na Associação Protetora dos Animais.

03

07

02

06

01

05

04

08

Já espreitou as Apps disponíveis para cuidar do seu fi el amigo?Esqueceu-se da data da pró-xima consulta no veterinário ou do dia em que desparasi-tou o seu gato? Gostava de treinar o seu cão mas não sabe como? É fã das cãomi-nhadas e dava-lhe jeito ter um histórico dos passeios que dá com o seu patudo? Se tem um smartphone à mão, procure a aplicação que há muito lhe faz falta.

Para Android ou IOS, não faltam Apps gratuitas que o ajudarão a gerir o seu tempo e a sua relação com o seu fi el amigo. Algumas exigem re-gisto, outras não. Aproveite as férias e experimente, ins-tale as que lhe derem mais jeito, e desinstale as outras.

Já calculou a idade do seu gato? Pode fazê-lo com esta App, que possibilita ainda o registo de des-pesas com alimentação, cuida-dos de saúde e higiene do seu gato, visitas ao veterinário, ou datas marcantes da sua vida. Além de um gráfi co que permite avaliar o crescimento do felino, com relação peso e idade, ofe-rece ainda um jogo de entreteni-mento que visa reconstituir a fo-tografi a/puzzle do gato

Traduz supostamente a sua voz em miados e promete fazê-lo em todas as línguas, exceto suaíli, traduzindo qualquer frase na linguagem dos bichanos. A apli-cação inclui ainda 16 miados de acesso instantâneo e deixa um aviso. Todos os animais reagirão aos sons produtivos mas se o seu apresentar angústia ou agressivi-dade, é aconselhável suspender de imediato o uso da aplicação

Com este diário, pode registar os dados do seu patudo, criar uma galeria de fotografias e vídeos, inserir dados clínicos, registar o seu crescimento e apontar o seu estado emocio-nal. A aplicação disponibiliza ainda um calendário onde pode anotar as idas ao veterinários, compromissos, atividades pro-gramadas e criar lembretes

Precisa de perceber inglês para tirar partido desta aplicação, útil para garantir os primeiros socorros ao seu animal de esti-mação se adoecer ou sofrer um acidente. São várias as dicas que o podem ajudar a intervir em caso de paragem respiratória, vó-mitos, atropelamento, trauma-tismo craniano, pré-afogamento, febre ou envenenamento. E in-dica como deve proceder ao seu transporte numa situação destas

Existe uma longa lista de raças felinas, que esta aplicação de lhe desvenda. Além da fotografi a de vários gatos da mesma raça, proporciona-lhe a sua história e origem, características fí sicas, comportamento e cuidados e hi-giene que cada uma requer. Sa-bia que os gatos Burmês são ori-ginários da Tailândia, ou que os Chartreux precisam de muito es-paço para se exercitarem?

A aplicação emite sons com fre-quências inaudíveis aos ho-mens, que podem variar entre 10 e 40 mil Hz e podem ser ouvi-das pelos cães, mesmo a longa distância. Pode usar o apito para chamá-lo ou treiná-lo, re-correndo a uma determinada sequência para cada uma das ações que lhe queira ensinar. Três apitadelas rápidas podem signifi car “parar”, por exemplo

Vídeos que ajudam a treinar e educar o seu cão, independen-temente da sua raça, podem ser facilmente consultados através deste soft ware. Ensinar o seu cão a dar a pata, a saltar para o seu colo, a não saltar para cima das pessoas, a saltar obstáculos, a deitar-se ou sentar-se, a trazer-lhe algum objeto ou mesmo a andar de skate são algumas das propos-tas desta aplicação, que reúne um conjunto de vídeos em português

Esta App móvel pode ser útil aos veterinários, permitindo um maior controlo da fi cha de clien-tes, animais e consultas, e acesso a rápido às mais diversas infor-mações. Possibilita a criação de registos completos de cada ani-mal com foto, nome do dono, es-pécie e descrição fí sica

Diaries Cat Lite

Humano Gato

My Pet Diary

Pet First Aid

Guia de raças felinas

Apito Cachorro

Ensinar Dog

Ficha Animal Vet


Guia Cinemas

O resultado do Totoloto da última quarta-feira

não é publicado, uma vez que o sorteio acontece

depois da hora de fecho desta edição. Estes

resultados não dispensam a consulta da lista

oficial do Departamento de Jogos da Santa Casa

da Misericórdia de Lisboa.

TotobolaSorteio nº 33/2015 - Domingo

Totobola Concurso dos órgãos de informação nº 35 de 30 de agosto de 2015Prognóstico do REGIÃO DE LEIRIA

Totobola ExtraConcurso dos órgãos de informação nº 35 de 3 e 4 de setembro de 2015Prognóstico do REGIÃO DE LEIRIA

Jogos de sorteEuromilhões Sorteio nº 65/2015 - Sexta-Feira

4 -7- 3 9 - 4 4 - 4 5 + 3 - 5 7-1 0 -1 1-1 2 -1 9 + 2 - 9

Euromilhões Sorteio nº 66/2015 - Terça-Feira

Joker Sorteio nº 33/2015 - Domingo

7 6 0 8 4 4 2

Totoloto Sorteio nº 65/2015 - Sábado

1-1 5 -2 2 -2 9 - 4 0 + 2

1. Benfi ca - Estoril 12. Belenenses - Rio Ave X3. Braga - Nacional 14. Moreirense - Arouca 25. V. Setúbal - Boavista X6. U. Madeira - Marítimo 17. Mafra - Sporting B 18. Freamunde - Varzim X9. Santa Clara - Porto B 210. Benfi ca B - Penafi el 111. Braga B - Gil Vicente 112. Famalicão - Olhanense 113. Manchester C. - Chelsea 1

1. Benfi ca - Moreirense 12. Porto - Estoril 13. P. Ferreira - Arouca 14. Braga - Boavista 25. Tondela - Nacional X6. V. Setúbal - Rio Ave X7. Atlético - Penafi el 18. Varzim - Benfi ca B X9. Feirense - Sp. Covilhã 210. Ac. Viseu - Oriental X11. Roma - Juventus 212. Sevilha - At. Madrid 213. Swansea - Manchester Utd. 2

1. Azerbaijão - Croácia 12. Bulgária - Noruega X3. Hungria - Roménia X4. Grécia - Finlândia 25. Bélgica - Bósnia Herzg. 16. Sérvia - Arménia 17. Dinamarca - Albânia 18. Turquia - Letónia X9. Chipre - P. Gales 210. Alemanha - Polónia 111. Ilhas Faroé - Irlanda N. 212. Israel - Andorra 113. Geórgia - Escócia X

Super 14. Porto - V. Guimarães M : 0

Semana promissora mas nada de comportamentos impulsivos.

Use de toda a prudência nas questões que envolvem em simultâneo a parte afetiva e parte pa-

trimonial. Embora esteja muito protegido não coloque as suas metas demasiado altas.

Muita força e compreensão lhe serão dadas esta semana. Aproveite

as relações familiares e saia com amigos. Podem, todavia, ocorrer algumas divergências insaná-

veis. Seja objetivo e rigoroso e ponha de lado favoritismos e ligações sentimentais.

Pode viver uma semana muito importante mas ainda assim não se

sentirá totalmente compensado. Frieza nas relações em que a mentira vem imperando. Tente

chegar a acordos em casos de separação. Aproveite as oportunidades profissionais que surjam.

Tente manter a estabilidade sobretudo se lhe cabem respon-

sabilidades nas quebras de harmonia. Prefira as relações calmas. Dê maior importância aos que

trabalham consigo podendo mesmo delegar algumas tarefas ou competências.

Podem surgir obstáculos impeditivos à regularização de situações. Não

aceite que brinquem com os seus sentimentos e não organize a sua vida em função de uma pes-

soa que lhe dê poucas compensações. Nem todas as propostas de trabalho são credíveis.

Algumas dificuldades em combater dúvidas e lutas íntimas; não

conseguirá impor sentimentos ao seu coração. Tendência a interferência de familiares na pro-

gramação dos seus tempos livres. Possibilidade de chegar a alguns acordos conciliatórios.

Tendência a que atuem com maior moderação para consigo mi-

nimizando conflitos e levando-o até a reformular juízos ou opções. Evite lutas e tudo o que per-

turbe o seu sistema nervoso. Avance nos seus projetos profissionais com mais convicção.

Agitação interior e tendência para ser desconfiado e fanta-

sista. Não ceda em questões fundamentais ainda que isso lhe possa custar alguma desarmonia.

Semana preenchida com múltiplos contactos e solicitações. Poderá vir a substituir colaborado-

res.

Semana em que as coisas tendem a correr-lhe muito bem; lim-

ite-se a ser igual a si próprio. Novas amizades podem encerrar boas perspetivas sentimentais.

No sector profissional, se reagir emotivamente, poderá mesmo contar com alguns dissabores.

Modificações notáveis no campo sentimental porque tudo de-

correrá de uma forma franca e direta. Não faça manifestações de ciúmes desnecessárias. São de

evitar reações imediatas após conflitos laborais ou ruturas. Siga o seu bom senso esta semana.

Não espere demasiado de ligações duplas ou não assumíveis. Solte-

se um pouco mais e tente arranjar novas companhias. Pode ser confrontado com notícias ou

manifestações sentimentais. Na profissão, poderá sentir-se insatisfeito ou alvo de alguns atritos.

Será confrontado com comportamentos impulsivos em contraste

com as suas expectativas. No plano sentimental, a tendência é de instabilidade. O desgaste em

algumas ligações podem acentuar-se. Tendência para negligenciar a gestão das relações no tra-

balho.

Touro (21/4 a 21/5) //

Gémeos (22/5 a 21/6) //

Caranguejo (22/6 a 22/7) //

Leão (23/7 a 23/8) //

Virgem (24/8 a 23/9) //

Balança (24/9 a 23/10) //

Escorpião (24/10 a 22/11) //

Sagitário (23/10 a 20/12) //

Capricórnio (21/12 a 20/1) //

Aquário (21/1 a 19/2) //

Peixes (20/2 a 20/3) //

GuiaAstrológico

Carneiro (21/3 a 20/4) //

Outro/EuRealizado por Tarsem SinghCom Ben Kingsley, Ryan Reynolds

Se eu tivesse mais tempo para viver a minha vida… todos pensamos nisso e todos o sentimos. Damian Hale, é um bilionário industrial que, quando lhe é diagnosticado cancro, procura um procedimento médico radical e transfere a sua consciência para o corpo de um homem jovem e saudável. Contudo, a imortalidade tem alguns efeitos colaterais. Cinema City e Cineplace

FériasRealizado por John F. Daley, Jonathan M. GoldsteinCom Christina Applegate, Ed Helms

A nova geração dos Griswolds está de volta. Seguindo as pisadas do seu pai e na esperança de poder des-frutar de um tempo de qualidade com a sua família, o já adulto Rusty Griswold surpreende a sua mulher Debbie, e os seus dois fi lhos, com uma viagem pelo país de volta ao “parque de diversões favorito das famílias Americanas”: Walley World. Uma viagem repleta de aventuras inesquecíveis. Cinema City e Vivacine

Missão: Impossível - Nação SecretaRealizado por Christopher MCQuarrieCom Tom Cruise, Rebecca Ferguson

Com a IMF desmantelada e Ethan Hunt excluído, a equipa enfrenta uma rede de agentes especiais qua-lifi cados, o Sindicato. Estes operacionais altamente treinados estão determinados em criar uma nova ordem mundial através de uma série de ataques terroristas. Ethan reúne a sua equipa e junta forças com Faust, para com o grupo fazer face à missão mais impossível de sempre. Cinema City, Cineplace e Vivacine

“Outro/Eu”

“Férias”

A família BélierRealizado por Eric LartigauCom Eric Elmosnino, Louane Emera

A família Bélier é uma simpática família francesa que se dedica à produção de laticínios. Todos são surdos com exceção de Paula. Um dia, incitada pelo seu professor de música, Paula descobre um talento para cantar e decide preparar-se para a audição do Coro da Rádio France. Trata-se da escolha de uma vida que irá distanciá-la da sua família e forçá-la a crescer. Cinema City e Cineplace

Leiria

Teatro José Lúcio da Silva 244 823 600

Teatro Miguel Franco 244 860 480

Cinema City 244 845 071

Minimos M/6 anos. Sala 1.Quinta 20 a Quarta 26:

11h40(1), 13h40(1), 15h40, 17h40, 19h40, 21h40 e

23h50(2). Versão Portuguesa.

Minimos 3D. M/6 anos. Sala 2-K.Quinta 20 a Quarta

26: 15h30. Versão Portuguesa.

Curta Lava + Divertida-Mente M/6 anos. Sala 2-K.

Quinta 20 a Quarta 26: 11h30(1), 13h30(1) e 19h35.

Versão Portuguesa.

Pixels M/12 anos. Sala 2-K.Quinta 20 a Quarta 26:

17h30.

A Familia Belier M/12 anos. Sala 2-K.Quinta 20 a

Quarta 26: 21h45.

Quarteto Fantástico M/12 anos. Sala 2-K.Sexta 21 e

Sábado 22: 00h00(2).

Quarteto Fantástico M/12 anos. Sala 6-S.Quinta 20

a Quarta 26: 19h50.

O Pátio das Cantigas M/12 anos. Sala 3.Quinta 20 a

Quarta 26: 13h10(1), 15h20, 17h30, 19h40 e 21h50.

Descarrilada M/14 anos. Sala 3.Sexta 21 e Sábado

22: 00h15(2).

Missão: Impossivel - Nação Secreta M/12 anos.

Sala VIP 4.Quinta 20 a Quarta 26: 13h20(1), 16h00,

18h50, 21h30 e 00h10(2).

Missão: Impossivel - Nação Secreta M/12 anos.

Sala 5-L.Quinta 20 a Quarta 26: 17h20.

Um Encontro com o Destino M/12 anos. Sala 5-L.

Quinta 20 a Quarta 26: 13h20(1), 15h25, 22h05 e

00h20(2).

A Familia Bélier M/12 anos. Sala 5-L.Quinta 20 a

Quarta 26: 20h00.

Outro/Eu M/12 anos. Sala 6-S.Quinta 20 a Quarta 26:

13h00(1), 15h20, 17h35, 22h00 e 00h30(2).

Férias Realizado por John Francis Daley, Jonathan

M. Goldstein, com Christina Applegate, Ed Helms.

M/14 anos. Sala 7.Quinta 20 a Quarta 26: 11h55(1),

13h55(1), 15h55, 17h55, 19h55, 21h55 e 00h05(2).

Cineplace LeiriaShopping 244 826 516

Mínimos 2D. M/6 anos. Sala 1. Quinta 20 a Quarta

26: 15h40 e 17h40. Versão Portuguesa.

Mínimos 3D. M/6 anos. Sala 1. Quinta 20 a Quarta

26: 13h40 e 19h40. Versão Portuguesa.

A Descarrilada 2D M/14 anos. Sala 1. Quinta 20 a

Quarta 26: 21h40 e 00h20.

Missão: Impossível - Nação Secreta 2D. M/14 anos.

Sala 2. Quinta 20 a Quarta 26: 13h30, 16h10, 18h50,

21h30 e 00h10.

Inside Out: Divertida-mente 2D. M/6 anos. Sala 3.

Quinta 20 a Quarta 26: 15h20. Versão Portuguesa.

Quarteto Fantástico 2D. M/12 anos. Sala 3. Quinta

20 a Quarta 26: 13h10, 17h40, 19h50, 22h00 e 00h15.

Outro/Eu 2D. Realizado por Tarsem Singh, com Ben

Kingsley, Ryan Reynolds, Natalie Martinez, Matthew

Goode. M/12 anos. Sala 4. Quinta 20 a Quarta 26:

14h10, 16h40, 19h10, 21h40 e 00h05.

A Família Bélier 2D. M/12 anos. Sala 5. Quinta 20 a

Quarta 26: 15h10, 19h30 e 00h00.

Um Encontro Com o Destino 2D. M/12 anos. Sala 5.

Quinta 20 a Quarta 26: 13h00, 17h20 e 21h50.

Sininho e a Lenda do Monstro do Nunca 2D.

Realizado por Steve Loter. M/4 anos. Sala 6. Quinta

20 a Quarta 26: 12h50, 14h40, 16h30, 18h20 e 20h10.

Versão Portuguesa.

Pixels 2D. M/12 anos. Sala 6. Quinta 20 a Quarta 26:

22h00 e 00h20.

O Pátio das Cantigas 2D. M/12 anos. Sala 7. Quinta

20 a Quarta 26: 14h20, 16h40, 19h00, 21h20 e 23h40.

Marinha Grande

Biblioteca Municipal 244 573 322

Tarzan 2 M/4 anos. Quarta 26: 15h00.

Caldas da Rainha

Centro Cultural e de Congressos 262 889 650

Pixadores Realizado por Amir Escandari. M/12

anos. Domingo 23: 22h00. Documentário. (Cinema

ao ar livre).

Vivacine Cinemas 262 840 197

Missão: Impossível - Nação Secreta M/12 anos.

Sala 1. Quinta 20 a Quarta 26: 15h25, 18h20, 21h15 e

00h05(2).

Férias M/14 anos. Sala 2. Quinta 20 a Quarta 26:

13h00(1), 15h30, 18h00, 21h25 e 00h00(2).

Mínimos 2D. Versão Portuguesa M/6 anos. Sala 3.

Quinta 20 a Quarta 26: 13h30(1), 15h30 e 18h10.

Descarrilada M/12 anos. Sala 3. Quinta 20 a Quarta

26: 21h20 e 00h05(2).

O Pátio das Cantigas M/12 anos. Sala 4. Quinta 20 a

Quarta 26: 13h10(1), 15h50, 18h20, 21h30 e 00h10(2).

Quarteto Fantástico M/12 anos. Sala 5. Quinta 20 a

Quarta 26: 15h40, 18h20, 21h20 e 00h00(2).

Pedrógão Grande

Casa Municipal da Cultura 236 480 150

Mínimos 3D. Realizado por Kyle Balda e Pierre

Coff in. M/6 anos. Sexta 21 e Sábado 22: 21h30.

Ansião

Centro Cultural de Ansião 236 670 200 / 236 670

209

Parker Realizado por Taylor Hackford, com Jason

Statham, Jennifer Lopez, Michael Chiklis, Nick Nolte,

Owen Wilson. M/16 anos. Sábado 22: 21h30.

(1) Exibe Sábado 22 e Domingo 23. (2) Exibe Sexta 21

e Sábado 22.


GuiaTelevisão

07:00 Zig Zag

11:00 Euronews

(Direto)

13:00 Mares E Oceanos

14:00 Sociedade Civil

Horticultura Social E

Terapêutica

15:34 A Fé Dos Homens

Igreja Católica Romana

Conselho Português Das

Igrejas Cristãs

16:00 E2 - Escola Superior De

Comunicação Social

16:30 Histórias De Mar

Pedra

17:00 Zig Zag

20:30 Vida De Mãe

21:00 Jornal 2 (Direto)

21:45 Os Simpsons


22:45 No Limite

23:35 Estudar Em Julliard

00:05 A Via Sacra

De Bento XVI

01:00 Janela Indiscreta VII


(R/)

Horticultura Social E

Terapêutica

03:00 Euronews

06:32 Repórter África - 2ª Edição

07:00 Zig Zag

11:00 Euronews

(Direto)



Saúde Mental


Igreja Católica Romano

Aliança Evangélica

Portuguesa

16:00 Hotéis Lendários

Hotel Kamp

16:30 Ideias Que Brilham 2015

17:00 Zig Zag

20:30 Vida De Mãe

21:00 Jornal 2

(Direto)

Todo O Público

21:45 Os Simpsons


22:45 No Limite

23:40 Vinhos De Portugal

Vinho Do Porto - Tradição E

Modernidade

00:30 Atletismo: Campeonato Do

Mundo Pequim 2015

(Direto)

(Estreia)

06:10 Euronews

06:32 Repórter África

- 2ª Edição

07:00 Euronews

08:00 Zig Zag

10:45 Consigo


Mundo Pequim 2015

(Direto)

14:20 Cuidado Com A Língua!

Todo O Público

14:35 Whats Up

- Olhar A Moda

15:15 A Música Em Festa

18:30 Art21

19:30 Mundo Dos Sentidos

Ouvir

20:00 Visita Guiada

Museu Abade De Baçal -

Bragança

20:30 Estudar Em Julliard

21:00 Jornal 2

(Direto)

21:45 Dinheiro Sagrado

22:50 Tamara Drewe

(Estreia)

00:40 João Afonso

No B.Leza


Mundo Pequim 2015

(Direto)

05:00 Euronews

07:00 Caminhos

União Portuguesa Dos

Adventista Do Sétimo Dia

07:30 70x7

08:00 Zig Zag: Os Bochechas

/ Mike, O Cavaleiro / A

Ovelha Choné / Rato

Renato / Peg E O Gato /

Ioga Para Crianças / Fadas

Polacas / Martim Ratola /

Chaplin / Sandra, A Detetive

De Contos / Lola & Virgínia

/ Elementos - Aventuras No

Micromundo


Mundo Pequim 2015

(Direto)

14:20 Grande Valsa

15:15 Dinheiro Sagrado

16:20 A Flauta Mágica

20:35 Palácios De Portugal

Palácio Valle Flor


21:30 Quebra-Cabeças

22:00 Borgen

23:00 Babe´S And Ricky´S Inn

00:25 Art21

01:25 Sabia Que?

01:50 Euronews


Mundo Pequim 2015

07:00 Zig Zag

11:00 Euronews (Direto)


Mundo Pequim 2015

(Direto)

14:40 Cuidado Com A Língua!




Comunidade Bahai De

Portugal

16:00 Esec-Tv

16:30 Sabia Que?

17:00 Zig Zag

20:30 Vida De Mãe


21:40 Hora Da Sorte - Lotaria 2015

21:45 Os Simpsons


22:45 No Limite

23:35 Visita Guiada

O Palácio E O Parque De

Monserrate

00:20 Ucrânia: Sobreviver No

Fogo

01:20 Portugal 3.0


Saúde Mental

03:50 Euronews

(Direto)


7:00 Zig Zag



Mundo Pequim 2015

14:00 Sociedade Civil: Ciúmes



Aliança Evangélica

Portuguesa

16:00 Txopela Moçambique

Regresso A Maputo

16:30 Surf Total

17:00 Zig Zag

20:30 Vida De Mãe


21:45 Os Simpsons

22:15 Os Fósseis De Santa Maria -

Açores

22:45 No Limite

23:35 Contentor 13

00:05 As Mil E Uma Noites -

Substância, Estrutura E

Estilo (Estreia)

01:00 Elogio Da Paixão

Paixão Pela Liberdade


Acidentes Aéreos


Mundo Pequim 2015



07:00 Zig Zag

11:00 Euronews

(Direto)

11:30 Atletismo: Campeonato

Do Mundo Pequim 2015

(Direto)


Acidentes Aéreos


16:00 Consigo

16:30 Qualificar Mais

17:00 Zig Zag

20:30 Vida De Mãe

21:00 Jornal 2

(Direto)

Todo O Público

21:45 Os Simpsons

22:15 Documentário

Açores

A Pedra Que Pica

22:40 No Limite

23:35 Quebra-Cabeças

00:05 Resgatar

Chernobyl

01:00 Cinemax Curtas

02:10 Cuidado

Com A Língua!


Mundo Pequim 2015

04:50 Euronews


06:30 Bom Dia Portugal (Direto)

10:00 Verão Total (Direto)

Baião

Joana Teles, Hélder Reis E

Catarina Camacho

13:00 Jornal Da Tarde (Direto)

14:15 Os Nossos Dias


Baião

18:00 Portugal Em Direto (Direto)

19:00 O Preço Certo

19:45 Direito De Antena

20:00 Telejornal (Direto)

21:15 Bem-Vindos A Beirais

22:00 Fatura Da Sorte

22:15 Quem Quer Ser Milionário -

Alta Pressão

23:00 Agora Escolha

Bloco A: Docas 2

Bloco B: Hotel 5 Estrelas

00:15 Anatomia De Grey

01:00 O Mentalista

01:45 JIkulumessu

Ep.ºs (61) E (62)

03:15 Agora A Sério

03:45 Televendas

06:00 Palcos Agora

06:30 Bom Dia Portugal

(Direto)


Lagoa

José Pedro Vasconcelos,

Vanessa Oliveira E Tiago

Goes Ferreira



14:45 Verão Total

(Direto)

Lagoa

18:00 Portugal Em Direto

(Direto)


20:00 Telejornal

(Direto)


22:00 Grande Corrida Do Algarve

(Direto)

01:00 Impulso Para Matar

(Filme)

03:00 Jikulumessu

Ep.ºs (63) E (64)

04:30 Televendas

05:45 Bbc Terra (R/)

Macacos A Nu

07:00 Zig Zag

08:00 Bom Dia Portugal Fim De

Semana

(Direto)

11:00 Uma Mesa Portuguesa

Com Certeza... Em Portugal

11:30 Documentário A Designar

12:45 Voz Do Cidadão (R/)

13:00 Jornal Da Tarde

(Direto)

14:15 Verão Total

(Direto)

Campo Maior


Catarina Camacho

20:00 Telejornal

(Direto)

21:15 Tem Um Minuto?

Fafe

22:00 Sábado Para A Meia-Noite

00:00 Desejos Finais

(Filme)

02:15 Californication

02:45 Janela Indiscreta VII

03:15 Músicas De África

04:15 Televendas

06:00 Sabia Que?

06:30 Zig Zag

08:00 Bom Dia Portugal Fim De

Semana (Direto)

10:00 Eucaristia Dominical

(Direto)

11:00 Velhos Amigos

12:00 Bbc Terra

Macacos A Nu

13:00 Jornal Da Tarde

(Direto)

14:15 Só Visto!

15:15 Arrow

16:00 Os Goonies (Filme)

18:15 Hora De Ponta 2 (Filme)

20:00 Telejornal

(Direto)

21:15 Grande Revista À

Portuguesa

(Teatro)

00:15 Hora Da Sorte: Sorteio Do

Joker

00:45 Manobras Na Casa Branca

(Filme)

02:30 Californication

03:00 Só Visto! (R/)

04:00 Televendas

06:00 Consigo



Sagres



Goes Ferreira



15:00 Verão Total (Direto) Sagres





22:00 Quem Quer Ser Milionário -

Alta Pressão

23:00 Agora Escolha

Bloco A: Docas 2

Bloco B: Hotel 5 Estrelas


00:45 O Mentalista

01:30 Jikulumessu

Ep.ºs (65) E (66)


03:30 Portugal Low Cost

Aveiro E Lousã

04:00 Televendas

06:15 RTP Running



Arcos De Valdevez


Catarina Camacho



15:00 Verão Total

(Direto)

18:00 Portugal Em Direto

(Direto)


20:00 Telejornal

(Direto)


22:00 Futebol: Liga Dos

Campeões 2 (Resumos)

(Direto)


00:45 O Mentalista

01:30 Jikulumessu

Ep.ºs (67) E (68)


03:30 Portugal Low Cost

Marvão E Tomar

04:00 Televendas

06:00 Sabia Que?



Tomar



Goes Ferreira




Tomar




Campeões (Direto)

CSKA Moscovo X Sporting

Cp, Estádio Arena Khimki

(Khimki, Rússia)


Campeões 2 (Resumos)

(Direto)

23:00 Amigos Do Alheio (Filme)

01:15 O Mentalista

02:00 Jikulumessu

Ep.ºs (69) E (70)


04:00 Televendas

06:00 Sabia Que?

Quinta Sexta Sábado Domingo Segunda Terça Quarta

06:00 Violetta

07:00 Edição

Da Manhã

08:45 A Vida Nas Cartas

- O Dilema

10:00 Queridas

Manhãs

13:00 Primeiro

Jornal

14:30 Duas Caras

15:30 Grande Tarde

18:30 Babilónia

19:15 Alto Astral

20:00 Jornal

Da Noite

21:45 Mar Salgado

22:45 Poderosas

23:45 Império

00:30 C.S.I. Nova Iorque

01:30 C.S.I. Las Vegas

02:15 Podia Acabar

O Mundo

06:00 Violetta

07:00 Edição

Da Manhã


- O Dilema

10:00 Queridas

Manhãs

13:00 Primeiro

Jornal

14:30 Duas Caras

15:30 Grande

Tarde

19:00 Alto Astral

20:00 Jornal

Da Noite

21:45 Mar Salgado

22:45 Poderosas

23:45 Império


01:30 C.S.I. Las Vegas

02:15 Volante

06:00 Etnias

06:45 LOL@SIC

08:15 Disney Kids

10:15 Violetta

12:00 Nosso Mundo

Mega Hunters:

Ultimate Predator

13:00 Primeiro

Jornal

14:00 Alta Definição

14:45 Filme

A Definir

17:00 Filme

A Definir

20:00 Jornal Da Noite

Perdidos E Achados

21:45 Mar Salgado

22:45 Não Há Crise!

23:45 Cante, Se Puder

01:00 Investigação Criminal

Los Angeles

02:15 Filme A Definir

06:45 LOL@SIC

Litlest Pet Shop

Lassie

Peter Pan

08:00 Disney Kids

10:00 Violetta

11:30 E-Especial

12:00 Vida

Selvagem:

Great Barrier Reef

13:00 Primeiro

Jornal

14:00 Portugal

Em Festa

20:00 Jornal

Da Noite

21:45 Não Há Crise

22:30 Ídolos

01:00 Filme

A Definir

06:00 Violetta

07:00 Edição

Da Manhã


- O Dilema

10:00 Queridas

Manhãs

13:00 Primeiro

Jornal

14:30 Duas Caras

15:30 Grande Tarde

18:30 Babilónia

19:15 Alto Astral


21:45 Mar Salgado

22:45 Poderosas

23:45 Império



Los Angeles

02:30 Podia Acabar

O Mundo

06:00 Violetta

07:00 Edição

Da Manhã


- O Dilema

10:00 Queridas

Manhãs

13:00 Primeiro

Jornal

14:30 Duas Caras

15:30 Grande Tarde

18:30 Babilónia

19:15 Alto Astral


21:45 Mar Salgado

22:45 Poderosas

23:45 Império



Los Angeles

02:30 Podia Acabar

O Mundo

06:00 Violetta

07:00 Edição

Da Manhã


- O Dilema

10:00 Queridas

Manhãs

13:00 Primeiro Jornal

14:30 Duas Caras

15:30 Grande Tarde

18:30 Babilónia

19:15 Alto Astral

20:00 Jornal

Da Noite

21:45 Mar Salgado

22:45 Poderosas

23:45 Império



Los Angeles

02:30 Podia Acabar

O Mundo

06:30 Diário

Da Manhã

10:10 Você Na TV!

13:00 Jornal

Da Uma

14:40 Feitiço

De Amor

16:00 A Tarde É Sua

19:00 The Money

Drop

20:00 Jornal Das 8

21:45 A Única

Mulher

22:45 Jardins

Proibidos

23:45 Fascínios

00:45 Ora Acerta

02:00 Autores

03:00 Castle

04:00 Filha Do Mar

05:00 TV Shop

06:30 Diário

Da Manhã

10:10 Você Na TV!

13:00 Jornal

Da Uma

14:40 Feitiço

De Amor


20:00 Jornal Das 8

21:45 A Única

Mulher

22:45 Jardins

Proibidos

23:45 Fascínios

00:45 Ora Acerta

02:00 Children

Of Men

04:00 Filha Do Mar

06:30 Os Mundos De Mia



08:00 O Bando Dos Quatro

09:00 I Love It

10:00 Inspector Max

13:00 Jornal Da Uma

14:00 Hawaii Five-O

16:00 Destruction: Las Vegas

17:45 Mamma Mia!

20:00 Jornal Das 8

21:45 A Única Mulher

23:00 Mulheres

23:45 Gang Dos Cotas

00:30 Rising Star - A Próxima

Estrela

02:15 Ora Acerta

03:15 The Guru

04:30 Os Batanetes

04:45 TV Shop

06:15 Os Batanetes

06:30 Os Mundos

De Mia

07:00 Os Mundos

De Mia

07:30 Os Mundos

De Mia

08:00 O Bando Dos Quatro

09:00 Detective Maravilhas

09:45 Querido, Mudei A Casa!

10:30 Oitavo Dia

11:00 Missa

12:30 Câmara Exclusiva

13:00 Jornal

Da Uma

14:00 Somos Portugal

20:00 Jornal Das 8

21:45 Pequenos Gigantes

00:30 Querido, Mudei A Casa!

01:15 Ora Acerta

02:45 Filha Do Mar

04:30 TV Shop

06:30 Diário

Da Manhã

10:10 Você Na TV!

13:00 Jornal

Da Uma

14:45 Feitiço

De Amor


20:00 Jornal Das 8

21:30 A Única

Mulher

22:32 Jardins

Proibidos

23:38 Fascínios

01:00 Ora Acerta

02:00 Honeymoon

For One

04:00 Filha Do Mar

05:00 TV Shop

06:00 Todos Iguais

06:30 Diário

Da Manhã

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19:00 The Money

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20:00 Jornal Das 8

21:30 A Única

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22:32 Jardins

Proibidos

23:37 Fascínios

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00:45 Ora Acerta

02:00 Castle

03:00 Taken From Me: The Tiff any

Rubin Story

04:45 Os Batanetes

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R T P1

R T P2

S I C

T V I

O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, fez um apelo para que a classe política “manifeste verdadeiramente classe” e seja respeitado o povo portu-guês. A Igreja em diversos momentos

da vida pública tem sido uma voz importante e sensata de intervenção, denunciando atropelos e apoiando, em muitas áreas do social, os mais frágeis.

As palavras de D. António Marto vão muito para além do espaço da eclésia e correspondem a um sentimento amplamente enraizado na popu-lação em geral, de forma crescente divorciada das instituições democráticas e da prática política partidária.

O seu apelo para uma política “de excelência, isto é uma política que não se deixa cair no popu-lismo demagógico, na distracção do fait-divers”, devia levar os políticos a uma refl exão profunda, nalguns casos ao arrependimento e a uma sincera penitência, sobre o que vêm fazendo relativamente ao serviço público, além das misérias que trans-parecem na ambição do mando sem visão nem sentido de Estado. Existe demasiada mentira no discurso político e pouca virtude!

Os cidadãos têm vindo a ser, muitas vezes, ofen-didos na sua dignidade, quando não nos seus direi-tos fundamentais, por aqueles que andam sempre com a boca cheia de sentido da responsabilidade, transparência, ética e mais isto e mais aquilo e que, perante os problemas, revelam incompetên-cia e falta de verticalidade.

Por outro lado, um sistema eleitoral anquilo-sado e protector da irresponsabilidade dos eleitos promove a mediocridade de muito pessoal político segregado pelos grupos de pressão e as clientelas partidárias.

A defesa intransigente do bem comum é um valor em queda livre perante a rede partidocrá-tica de fi delidades, que dá mostras de ser incapaz de se corrigir. Portugal vive, hoje, uma profunda crise económica, institucional, de identidade e de confi ança, que corrói os alicerces do regime e tornam profundamente oportunas as palavras de D. António Marto.

Nota: Na sequência do meu artigo “União de facto”, o Dr. António Sales esboçou uma tentativa de justifi cação, mais adequada ao consumo interno do PS do que ao esclarecimento da opinião pública. O texto do Dr. Sales vale sobretudo pelo que não diz, não acrescenta nada de novo face ao divulgado pela imprensa.Escrito de acordo com a antiga ortografia

Tempo

Estrelas da semana

HHHHHÁlvaro Pereira, presidente da Câmara da Marinha Grande. Apanhado de sur-presa com a renúncia aos pelouros pelos vereadores da CDU, escudou-se num la-cónico “estou de férias” para evitar comentar o caso.(P.16)

Nuno Vassalo e Silva, di-retor geral do Património Cultural. Não acautelar a especifi cidade do Mosteiro da Batalha, permitindo o seu encerramento no dia 14 de agosto penaliza a valori-zação do património.(P.17)

HHHHH

Nasceu em França e foi lá que completou os primeiros sete anos de vida. Depois, veio para a Caranguejeira, concelho de Leiria, e aí permaneceu até aos 43 anos.

Há três anos, a vida trocou as voltas a Isabel Lima e fez com que, juntamente com a família, emigrasse para Fribourg, na Suíça.

Não faltava emprego a Isabel Lima, que em Leiria trabalhava enquanto aju-dante técnica de farmácia. Foi por faltar trabalho ao seu marido Carlos, de 52 anos, que a família rumou ao país do chocolate.

Tal como os pais, Diogo, 22 anos, e Rita, 19 anos, fi lhos do casal, dizem ter-se adaptado bem ao país estrangeiro, mas deixar para trás a família, os amigos e uma vida já construída não é nada que se faça de ânimo leve.

No país que a acolheu, Isabel trabalha agora em logística e elogia a rede de transportes disponibilizados ao cidadão: “a Suíça está muito bem servida a nível

de transportes públicos, mais do que Portugal”, conta.

Todavia, nem tudo é animador no país onde o nível de vida é demasiado dispen-dioso: “Para além das difi culdades em arranjar apartamentos, a alimentação, os seguros de saúde e os impostos são caros”. É um país onde “se paga para tudo e todos”, diz Isabel, que deixa a Su-íça uma a duas vezes por ano. Regressar a Portugal é fundamental, nem que seja para matar saudades da gastronomia que tanto aprecia. “Tenho sempre saudades da nossa comida, da morcela, da chou-riça, da hortaliça da mãe..”

Um dos lemas de Isabel é reivindicar sempre as raízes portuguesas, ou não fosse o povo português “simpático, calo-roso e trabalhador”.

Regressar a Portugal defi nitivamente é opção? Isabel não põe de lado essa hipótese, mas, para já, vê a emigração como a melhor decisão que tomou para sua vida e para a vida dos seus.

Isabel Lima, na Suíça “Faço questão de dizer que sou portuguesa”

Há uma região que nos une

20.0

8.20

15

quarta-feiraMáxima 23ºMínima 16º

terça-feiraMáxima 25ºMínima 15º

segunda-feiraMáxima 25ºMínima 17º

domingoMáxima 23ºMínima 15º

sábadoMáxima 24ºMínima 17º

quinta-feiraMáxima 30ºMínima 16º

sexta-feiraMáxima 25ºMínima 16º

Tempo incertoPalavras oportunas de D. António Marto

Sábado, dia 22, é inaugurada no Museu do Ciclismo, em Caldas da Rainha, a maior exposição de bicicletas alguma vez aí reali-zada. A abertura será às 15h30

Tome nota

José Vitorino Guerra

Maria Kentley, mentora do projeto Hope Toys. Promo-ver a inclusão de crianças doentes ou com defi ciên-cia, através da transforma-ção de bonecos, foi uma ideia genial e exemplar(P.12)

HHHHH

20 de agosto de 2015 // Quinta-feira // Semanário · descoberta do mundo Pág.8 Opinião Carlos...

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